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Software WinWedge Manual do Usuário 3474199 Rev. 05-01-17 Edição Standard 32 bits para Windows

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Software WinWedge

Manual do Usuário

3474199 Rev. 05-01-17

Edição Standard 32 bits para Windows

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Intr

oduç

ão

02 WinWedge

1. INTRODUÇÃOPrezado cliente,

Você está recebendo seu software WinWedge, destinado a proporcionar uma maneira simples para conectar quaisquer instrumen-tos RS-232, RS-422 ou RS-485 a um PC e ser capaz de ler ou gravar dados para ou a partir do dispositivo diretamente de qualquer aplicativo do Windows.

Esperamos que o seu funcionamento supere suas expectativas.

Para usufruir ao máximo de todos os recursos disponíveis e para um melhor desempenho dele durante as operações, sugerimos a leitura deste manual. Para esclarecimentos de dúvidas ou informações adicionais, queira contatar nossa Assistência Técnica na Filial Toledo do Brasil mais próxima de seu estabelecimento, cujos os endereços estão no final desse manual.

Para esclarecimentos sobre Treinamento Técnico, consulte a Toledo do Brasil no seguinte endereço:

TOLEDO DO BRASIL INDÚSTRIA DE BALANÇAS LTDA.CENTRO DE TREINAMENTO TÉCNICORua Manoel Cremonesi, 1 - Alves DiasCEP 09851-330 - São Bernardo do Campo - SPTelefone: 55 (11) 4356-9000DDG: 0800-554211Fax: 55 (11) 4356-9465E-mail: [email protected]: www.toledobrasil.com.br

Sua satisfação é da maior importância para todos da Toledo do Brasil que trabalham para lhe proporcionar os melhores produtos e serviços de pesagem. Quaisquer sugestões para melhorias serão bem-vindas.

Desejamos a você muitos anos de uso de seu software WinWedge.

Atenciosamente,

Edgard Grigoletti JúniorAnalista de Produtos

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Contrato de Licença ...................................................................................................................................................... 71. Cessão de Licença .............................................................................................................................................. 72. Direitos Autorais .................................................................................................................................................. 73. Outras Restrições ............................................................................................................................................... 74. Isenção de Responsabilidades ............................................................................................................................ 7

O Que é o WinWedge? .................................................................................................................................................. 8O Que Você Pode Fazer com o WinWedge .................................................................................................................... 8Antes de Iniciar .............................................................................................................................................................. 8

Requisitos do Sistema .............................................................................................................................................. 9Dispositivos Compatíveis com o WinWedge ............................................................................................................. 9O que há de Novo na Versão 3.0 ............................................................................................................................. 9Por quê este Software é Chamado de WinWedge? ............................................................................................... 10

Quem Está Utilizando o WinWedge? ............................................................................................................................. 10Iniciando ...................................................................................................................................................................... 11

Instalando e Executando o WinWedge ................................................................................................................... 11Como Obter Suporte Técnico ................................................................................................................................. 11

Guia de Início Rápido para Utilização do WinWedge ..................................................................................................... 12Um Exemplo de Configuração Típica do Software WinWedge ...................................................................................... 13O Menu Principal .......................................................................................................................................................... 16O Menu Arquivo ("File") ................................................................................................................................................ 17

Arquivos de Configuração do Software WinWedge .............................................................................................. 17Ativando o WinWedge Automaticamente Com um Arquivo de Configuração Específico ......................................... 18Ativando o WinWedge Automaticamente quando Iniciar o Windows ...................................................................... 18

O Menu Modo ("Mode") ................................................................................................................................................ 18Modo Envio de Batidas de Teclas ("Send Keystrokes Mode") ................................................................................ 19Modo Servidor DDE ("DDE Server Mode") .............................................................................................................. 20Envio de Batidas de Teclas vs.Troca Dinâmica de Dados ...................................................................................... 21

O Menu Porta ("Port") ................................................................................................................................................... 22A Caixa de Diálogo Configurações de Porta ("Port Settings") ....................................................................................... 23A Opção Menu de Análise de Porta ("Port Analyze Menu") .......................................................................................... 24O Menu Definir ("Define") ............................................................................................................................................. 25

Estrutura de Registro de Entrada de Dados ........................................................................................................... 26Conversão de Caracteres Pré Entrada .................................................................................................................. 26Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência ("Pre Transfer Character TranslationTable") ................................................................................................................................................................... 26Cadeias da Saída Serial ("Serial Output Strings") ................................................................................................... 26Teclas Chave e Ações de Teclas Chave ("Hot Keys and Hot Key Actions") .......................................................... 27Preferências ("Preferences") ................................................................................................................................ 27

Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados ............................................................................................... 27O Evento Início de Registro .................................................................................................................................... 27O Evento Final de Registro ("End Of Record Event") .............................................................................................. 28Registros de Dados de Campo Único ..................................................................................................................... 29Campos Múltiplos de Dados Delimitados ................................................................................................................ 30Considerações Especiais Acerca de Caracteres Delimitadores ............................................................................. 31Campos Múltiplos de Dados de Extensão Fixa ....................................................................................................... 31

Especificando Filtros e Extensões de Campo .............................................................................................................. 32Selecionando Filtros .............................................................................................................................................. 32Especificando Extensões de Campos .................................................................................................................... 33Especificando Batidas de Teclas de Pré e Pós Envio (Modo de Envio de Batidas de Teclas) ................................. 33

Tabelas de Conversão ................................................................................................................................................. 34Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada .................................................................................................. 34Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência ........................................................................................ 36

Definindo Cadeias de Saída Serial ............................................................................................................................... 37Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave ....................................................................................................... 38

Selecionando Ações de Teclas Chave ................................................................................................................... 39Selecionando Batidas de Teclas de Teclas Chave ................................................................................................. 40

A Caixa de Diálogo Preferências .................................................................................................................................. 40O Menu Ativar ("Activate") ........................................................................................................................................... 41Ativando o WinWedge nos Modos Teste ou Normal ..................................................................................................... 41Ativando o WinWedge nos Modos Teste ou Normal ..................................................................................................... 41A Janela do WinWedge ................................................................................................................................................ 42O Menu Editar ("Edit") ................................................................................................................................................... 43

ÍNDICE

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O Menu Sair ("Quit") 43Ativando o WinWedge no Modo Instrumento Virtual ("Virtual Mode Instrument") ............................................................ 44Acessando o Arquivo de Ajuda On-Line ........................................................................................................................ 45Regras da Macro Batidas de Teclas ("Keystroke") ........................................................................................................ 45Indicações de Data e Hora em Macros ........................................................................................................................... 46Expressões de Formatação de Data e Hora .................................................................................................................. 47Entendendo a Troca Dinâmica de Dados ........................................................................................................................ 49

Estabelecendo Links DDE Utilizando a Área de Transferência do Windows ............................................................ 50DDE e o WinWedge 51Comandos DDE do WinWedge ....................................................................................................................................... 51

Utilizando o Utilitário LINKTEST para Testar Comandos DDE ..................................................................................... 53Entendendo como o DDE Trabalha para Ajudar a Evitar Erros de Programação ............................................................. 53

Exemplos DDE 54Exemplos DDE para Microsoft Excel (Visual Basic para Aplicativos) ....................................................................... 55

Exemplo n°1 - Enviando comandos DDE para WinWedge a partir de uma rotina secundária VBA ................. 55Exemplo n°2 - Abrindo o WinWedge a partir do Excel .................................................................................... 56Exemplo n°3 - Solicitando Dados do WinWedge Utilizando uma Rotina Secundária VBA ............................... 57Exemplo n°4 - Solicitando Dados do WinWedge Utilizando o Método SetLinkOnData ( E outro

recurso maravilhoso do Excel ................................................................................................. 58Exemplo n°5 - Ultrapassando o Limite de 40 Campos no WinWedge .............................................................. 61Exemplo n°6 - Recursos Avançados do Excel - Lendo Sequências Extensas de Dados no Excel ................. 63Exemplo n°7 - Pesquisando Continuamente Dispositivos Múltiplos em Sequência (ou Enviando

Multiplas Pesquisas para um Único Dispositivo ........................................................................ 65Exemplos DDE para Microsoft Access ..................................................................................................................... 68

Exemplo n°1 - Coletando Dados Diretamente para uma Tabela em Banco de Dados do Access .................... 68Exemplo n°2 - Abrindo e Fechando o WinWedge a partir do Access ............................................................. 69Exemplo n°3 - Transmitindo Variáveis através da Porta Serial a Partir do Access ......................................... 69

Exemplos DDE para Microsoft Word ......................................................................................................................... 69Exemplos DDE para Visual FoxPro para Windows ................................................................................................... 70

Exemplo n°1 - Coletando Dados para o MS FoxPro Utilizando o WinWedge ....................................................... 70Exemplo n°2 - Transmitindo Dados Através da Porta Serial a Partir do FoxPro ................................................... 72

Exemplos DDE para Microsoft Visual Basic para Windows ..................................................................................... 72Transmitindo Dados Através de uma Rede Utilizando DDE de Rede ("Network DDE") .............................................. 72

Diagnosticando Problemas de Comunicações Seriais .................................................................................................... 73Guia de Solução de Problemas ...................................................................................................................................... 74Executando o WinWedge em Múltiplas Portas Seriais Simultaneamente ......................................................................... 76

Entendendo os Dados do seu Dispositivo Serial .......................................................................... ............................ 77Mais Exemplos de Configuração do WinWedge ............................................................................................................. 78

Um Exemplo Mais Complexo ..................................................................................................................................... 81Dicas do WinWedge ............................................................................................................................................... 82Definindo Menos Camppos de Dados que os Efetivamente Recebidos .......................................................................... 82Trabalhando com Dados Contínuos ............................................................................................................................... 83Enviando Dados com Batidas de teclas para um Aplicativo Enquanto Transfere Dados para Outro

Programa via DDEFazendo Bom Uso da Tabela de Convençao de Caracteres Pré Entrada ....................................................................... 84Enviando Dados Como Batidas de Tecla para mais que um Aplicativo de uma vez ......................................................... 85Chamando Teclas Chave em outros Aplicativos ............................................................................................................. 86Introdução às Comunicações Seriais ............................................................................................................................. 86Comunicação Bi-direcionais ........................................................................................................................................... 86Comunicação Síncronas e Assíncronas ........................................................................................................................ 86Comunicação Por Bits 87O Bit de Paridade............ ............................................................................................................................................... 87Bauds Versus Bit por Segundo ...................................................................................................................................... 87RS-232........................................................................................................................................................................... . 88

Dispositivos DTE e DCE.... ..................................................................................................................................... 88Comprimento dos Cabos .......................................................................................................................................... 89Cabos, Modens Nulos e Adapatadores Macho/FêmeaCabos de Modem Nulo e Adaptadores de Modem Nulo ............................................................................................ 90Adaptadores de 9 Pinos para 25 PinosAdaptadores Macho/Fêmea ..................................................................................................................................... 90

Para suas Anotações ............................................................................................................................................... 91Serviço de Apoio ao Cliente ........................................................................................................................................... 92

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Contrato de Licença

1. CESSÃO DE LICENÇA

A TAL Technologies, Inc. lhe cede o direito de utilizar uma cópia do programa de software incluído (o SOFTWARE)em um único terminal conectado a um único computador (isto é, com uma única CPU). Você não pode compartilharo SOFTWARE em rede ou de outra forma utilizá-lo em mais de um computador ou terminal ao mesmo tempo.

2. DIREITOS AUTORAIS

O SOFTWARE é propriedade da TAL Technologies, Inc. e é protegido pelas leis e tratados de direitos autorais dosEstados Unidos. Portanto, você deve se assegurar de que o SOFTWARE, assim como qualquer outro materialprotegido por direitos autorais (por exemplo, um livro ou gravação musical) exceto que você possa (a) fazer umacópia do SOFTWARE somente para propósitos de arquivamento ou cópia de segurança, ou (b) transferir o SOFTWAREpara um único disco rígido, contanto que você mantenha o original somente para propósitos de arquivamento oucópia de segurança. Você não pode copiar o manual do usuário que acompanha o SOFTWARE.

3. OUTRAS RESTRIÇÕES

Você não pode alugar ou arrendar o SOFTWARE, porém poderá transferir o SOFTWARE e os materiais escritosacompanhantes em uma base permanente contanto que você não retenha cópias e que o recebedor concorde comos termos deste Contrato. Você não pode fazer uma engenharia reversa, descompilar, ou desmontar o SOFTWARE.Se o SOFTWARE for uma atualização, qualquer transferência deverá incluir a atualização e todas as versõesanteriores.

4. ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADESNenhuma Garantia de qualquer tipo sobre o SOFTWARE está expressa ou implícita.

Em nenhum caso poderá a TAL Technologies, Inc. ou seus fornecedores serem responsabilizados por quaisdanos (incluindo sem limitação, danos por perda de lucros, interrupção nos negócios, perda de informações denegócios ou outras perdas pecuniárias) resultantes do uso ou da impossibilidade de uso deste produto. Se vocêtiver quaisquer dúvidas referentes a este contrato, ou desejar entrar em contato com a TAL Technologies, Inc., porfavor escreva para:

TAL Technologies, Inc.2101 Brandywine Street, Ste. 102Philadelphia, PA 19130 USATel: (215)-496-0222Fax: (215)-496-0322e-mail: [email protected] Site: http://www.taltech.com

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O que é o WinWedge?

O WinWedge é um utilitário extremamente poderoso, que foi projetado para acrescentar capacidades de comuni-cações a quaisquer aplicativos do Windows de 32 bits. A finalidade principal do “WinWedge” é proporcionar umamaneira simples para conectar quaisquer instrumentos RS-232, RS-422 ou RS-485 a um PC e ser capaz de ler ougravar dados para ou a partir do dispositivo diretamente de qualquer aplicativo do Windows sem a necessidade deum driver serial. Os tipos gerais de instrumentos sendo utilizados com o WinWedge incluem leitoras de tarjasmagnéticas e de código de barras, balanças eletrônicas, ferramentas de medição incluindo calibres e calibradores,sensores de pressão e temperatura, caixas Identificadores de interlocutores, sistemas de registro de chamadastelefônicas, receptores GPS, medidores de cor e PH, máquinas de medição por coordenadas, comparadoresópticos, medidores digitais de tensão, dinamômetros e um ampla variedade de outros instrumentos industriais oude laboratório que se comunicam através de uma interface serial padrão.

O WinWedge pode transferir dados seriais a qualquer aplicativo Windows tanto pelo envio de dados como batidasde teclas como disponibilizando dados como um servidor DDE (Dynamic Data Exchange). Você também podeconfigurar o “Wedge” para gerar comandos a outros aplicativos depois que cada registro de dados seriais entrantestenha sido recebido. Assim, você também pode fazer com que o aplicativo execute ações baseado em dadossendo recebidos: por exemplo você pode forçar um aplicativo a executar uma macro ou atualizar um gráfico ou umacarta em tempo real usando os dados recebidos de um dispositivo. Para enviar os dados pela porta serial, vocêpode usar um conjunto especial de comandos DDE para transmitir seqüências de caracteres diretamente paraoutro programa.

O WinWedge oferece uma série de recursos incluindo a habilidade de analisar e filtrar dados recebidos através daporta serial, assim como dados adicionais incluindo indicações de data/hora ou teclas de navegação do cursorpara inserir dados. Duas tabelas de conversão lhe permitem traduzir os caracteres entrantes para outros caracte-res ou para batidas de teclas específicas. Você pode também pré definir “Cadeias de Saída Serial” que podem sertransmitidas para o seu dispositivo serial, quer seja automaticamente em intervalos de tempo regulares ouclicando o seu mouse em um botão na janela do WinWedge ou pressionando uma tecla chave no teclado de seuPC. Todos estes recursos tornam-se possíveis para criar interfaces sofisticadas de dispositivos para virtualmentequalquer instrumento serial diretamente a partir de qualquer programa aplicativo do Windows.

O que você pode fazer com o WinWedge?

O software WinWedge pode ser utilizado em aplicativos variando de uma simples entrada de dados (isto é, lendodados a partir de um scanner de código de barras ou de uma balança eletrônica) até interfaces de controle dedispositivos complexos (por exemplo, utilizando o WinWedge com o Excel, Access, InTouch ou outros HMIS ou LIMSpara criar um aplicativo de controle de processos em tempo real que se comunica com múltiplos dispositivos decoleta de dados). A melhor maneira de entender todas as capacidades do WinWedge é ler este manual completa-mente.

O WinWedge possui muitos recursos incluindo poderosas capacidades DDE que não se tornam imediatamenteaparentes a partir dos menus e das caixas de diálogo apresentadas ao rodar o WinWedge em seu PC. Novamen-te, a única maneira de aprender sobre suas capacidades completas é ler este manual completamente.

Veja também:- Dicas do WinWedge (pg. 82)

Antes de Iniciar

Todos nós na TAL Technologies gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para agradecê-lo pela compra doSoftware Wedge. Nós esperamos sinceramente que ele comprove ser a solução perfeita para todos os seusaplicativos I/O seriais. Nós também desejamos que você considere o “Wedge” tanto fácil como agradável deutilizar. Se houver um recurso em particular que você gostaria de ver numa versão futura ou talvez uma alteração nosoftware ou na documentação para melhorar este produto, por favor entre em contato conosco. O seu retorno éextremamente importante para nós e estaremos extremamente gratos.

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Você adquiriu uma licença para utilizar este software em um único PC e assim você não pode utilizá-lo em mais deum PC ao mesmo tempo, sem comprar licenças adicionais. Por favor, ajude-nos a proteger o seu investimentoconcordando com os termos deste contrato e reportando as eventuais violações de direitos autorais para: TALTechnologies, Inc., Tel: 800-722-6004 ou 215-763-5096, Fax 215-763-9711, e-mail: [email protected].

Requisitos do Sistema

O WinWedge versão 32 bits poderá ser executado em qualquer PC compatível ou IBM rodando o MS Windows 95,98, ME, NT, 2000 ou XP, ou seja, qualquer versão do Windows 32 bits. O WinWedge usa aproximadamente 2MB deespaço do disco rígido e 16 ou mais Mb de espaço da memória RAM e recomendado.

Dispositivos Compatíveis com o WinWedge

O WinWedge foi projetado principalmente para ser usado como interface de instrumentos com saída RS-232incluindo balanças eletrônicas, leitores de códigos de barra e tarjas magnéticas, ferramentas eletrônicas demedição, instrumentos médicos, industriais e de laboratório, sensores de pressão e temperatura, sistemas deidentificação de interlocutores de registro de chamadas telefônicas, receptores GPS, medidores de cor e PH,máquinas de medição por coordenadas, comparadores ópticos, medidores digitais de tensão, dinamômetros eum ampla variedade de outros instrumentos industriais ou de laboratório que comunicam-se através de umainterface serial padrão. Qualquer tipo de dispositivo com uma interface serial com transmissão estruturada noformato texto ASCII é um bom candidato para uso com o WinWedge.

Nota: Muitos dispositivos seriais RS-422 ou RS-485 podem também ser usados com o WinWedge desde que vocêtenha o tipo correto de adaptador serial I/O ou conversor instalado em seu PC.

O que há de Novo na Versão 3.0

A versão 3.0 do WinWedge adiciona muitas novas possibilidades às versões anteriores, incluindo: definição pelousuário de botões que permitem que você controle muitas funções seriais I/O com o simples toque de uma tecla,trabalhar com até 16 portas seriais, uma Tabela de Conversão de Caracteres, Filtragem adicional de dados bemcom a Função de saída temporizada e um conjunto de comandos DDE expandido. Foi também incluído um texto deajuda instantânea (disponível ao se pressionar a teca F1) e, todas as janelas e caixas de diálogo tornado oWinWedge muito mais fácil de se programar e usar. Um novo modo chamado “Instrumento Virtual” permite inclu-sive que você teste a funcionalidade do WinWedge sem a necessidade de um instrumento serial real conectado aoseu PC. O manual do usuário também foi reescrito para incluir muitos exemplos de programação e uso comdiferentes dispositivos seriais e outros softwares. Todas as novas características foram projetadas para atender auma ampla gama de instrumentos RS-232 e formatos I/O de dados bem como fazer o WinWedge mais fácil de seprogramar e usar.

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Por quê este Software é Chamado de WinWedge?

Um WinWedge (ou “Inserto de Teclado”) é um dispositivo de hardware que se conecta entre um computador e oseu teclado. Tipicamente, um “inserto” proporciona uma porta serial que permite que dados sejam inseridos apartir de um dispositivo como se estivesse digitando no teclado.Antes do desenvolvimento do WinWedge, os “insertos” de teclado eram a única solução disponível se você precisasseinserir dados seriais diretamente em um programa como o Excel, Lotus, dBase, etc. Infelizmente, os “insertos” deteclado são severamente limitadas em sua capacidade, são extremamente lentas, e não podem suportar umaEntrada/Saída Serial de duas vias. Elas também são caras, são sujeitas à falhas e podem ser difíceis ou impossíveisde instalar, especialmente em um Laptop que não possui uma porta para teclado.O WinWedge é a única alternativa para um “inserto” de teclado que lhe permite conectar um dispositivo serialdiretamente à porta serial do seu PC sem a necessidade de qualquer hardware adicional; daí o nome WinWedge.Devido ao WinWedge ter sido implementado como um produto de software, ele trabalha diretamente com o sistemaoperacional do seu PC e pode portanto operar muito mais rapidamente do que uma “inserto” de hardware. Eletambém pode proporcionar recursos que são de difícil implantação ou utilização em um produto de hardware como,por exemplo , a análise de dados, funções de tradução e filtragem, capacidade de Entrada/Saída serial completamentebidirecional, funções de indicação de data/hora e suporte para recursos específicos do sistema operacional comoTroca Dinâmica de Dados e uma verdadeira operação em segundo plano. Se você comparar os recursos, oWinWedge está a alguns anos luz à frente da maioria das “insertos” mais sofisticadas disponíveis. Se você compararos preços irá também verificar que o WinWedge é muito mais econômico também.

Quem está Utilizando o WinWedge

O que segue é uma pequena lista de algumas das diversas empresas que confiam ao WinWedge centenas dediferentes aplicativos de coleta de dados seriais.

3M, Abbott Labs, Allen-Bradley, Allied Signal, American Cyanamid, American Express, Ametek, Amgen, Amtrack,Amway, Anderson Consulting, ARCO Chemical, Ashland Chemical, AST Research, AT&T, Atlantic Electric, Avery,BASF Corp., Battelle, Bauer Industries, Baxter Healthcare, Becton Dickinson, Bell Atlantic, Bell Industries, Black &Decker, Boeing, Borden Chemical, Bose, Bristol-Myers-Squibb, Bridgestone Firestone, Bush Industries, ButteballTurkey, Cable & Wireless, Cambridge Aeroflo, Camcar Textron, Canon USA, Catepillar, Centers for Disease Control,CERN, Chevron Research, Ciba Corp., Ciba Corning Diagnostics, Corning Glass, Cray Research, Cryovac, DanaCorp, Danfloss Electronics, Data Electronics, DataVision, Delco Chassis, Delco Remy, DHHS, DHL International,Domino Sugar, Donnelly, Dow Chemical, Dow Deutschland, Dow Jones, Dow Pipeline, Dupont, Duracell, EatonCorp., EDS, Elan Engineering, Eli Lilly, Epson, Esselte Meto, Eurotherm Chessell, Eveready, FDA, Federal Express,Federal Reserve, Firestone, First Brands, Fischer Technologies, Fisher Controls, Fisher Rosemount Systems,Florida Power, Florida Steel, Ford Motor Co., Friskies, Frito-Lay, Fuji-Xerox, Fujitsu Microelectronics, GSA, GatesRubber, GE Famuc, GE Medical, General Electric, General Dynamics, General Mills, General Motors, GeorgiaPacific, Gillette, Goodyear, Great Lakes Controls, Grumman, Gulf States Steel, Harley Davidson, Harp Ireland,Helene Curtis, Henry Ford Hospital, Hewlett Packard, Hoechst Celanese, Hoffer Scientific, Honeywell, Hoover,Hughes Aircraft, Hunter Industries, ITI Electronics, IBM Corp., Imperial Oil, Intel, Intellution, Intermec, J.C. Penney,Jack & Jill Ice Cream, James River Corp., Jandel Scientific, Jenco Instruments, Jensen Chevron, Johnson & Johnson,Johnson Controls, kaiser Aluminum, Kal Can Foods, Kimberly-Clark, Koch Industries, Kodak, Konica, Kraft Foods,Lake Pharmaceutical, Land O’Lakes, Leeds & Northrup, Lennox Industries, Levi Strauss, Liquid Container, LockheedMartin, Lubrizol, Lucas Aerospace, M.I.T., M & M Mars, Malaysian Carbon, Marion Merrell Dow, Mars Electronics,Marsam Pharmaceuticals, Martel Electronics, Maytag, Merck & Co., Metrologic, Moore Research, Motorola, NASA,National Gypsum, National Institute of Health, National Weather Service, Navel Medical Research, New York Ties,Nestle, Nike, Nikon, Nippon Denso, Nordic Track, Northeast Utilities, Northern States Power, Northern Telecom,Norton Chemical, Nova Scotia Power, Nynex, Ocean Spray, Olympic Controls, Osram Sylvania, Ortho-McNeilPharmaceuticals, Otter Tail Power Co., Owens Corning, PCC Airfoils, Pacific Gas and Electric, Packard Electric,Penzoil, Pfizer, Philips Consumer Electronics, Picker International, Pioneer Hi-Bred International, Pioneer MicroSystems, Pitney-Bowes, Plant Genetic Systems, Polaroid, Porter Instruments, PPG Industries, Prince Sports Group,Pratt & Whitney, Proctor & Gamble Pharmaceutical, Ragu Foods, Rand Mining, Ravenswood Aluminum, Raychem,

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Reynolds Metals, Richmond Memorial Hospital, Robert Bosch Ind., Rosemount Analytical, Rockwell International,Rohr, RR Donnelley, RW Johnson Pharmaceutical Research, Sandoz, Sanyo Electric Co, Sartorius Corp., SeagateTech., Scott Paper, Sears & Roebuck, Siemens, Smith Corona, SmithKlein Beecham, Spaulding, Spectra Physics,SSI Services, Stanley Tools, Sony, Southern Research Institute, Starcaft Aerospace, Strathmore Paper, SummittControls, Sunkist, Symbol Technologies, TCBY Ent., TEC, Telecyne, Telxon Corp., Texas Beef, Texas Instruments,Texas Medical Center, The American Tobacco Co., The Coca Cola Co., The Gap, The Glidden Co., The Mennen Co.,The Pister Group, The Trane Co., Timberline Instruments, Toshiba, Toyota America, Trimos Sylvac, TVA, Unisys,Upjohn, United Parcel Service, U.K. Ministry of Defense, U.S. Telecom, U.S. Army, Navy, Coast Guard, U.S. Fish &Wildlife, U.S. Geological Survey, U.S. Gypsum, U.S. Postal Service, Underwriter’s Labs, Unilever, VA Medical Center,Verifone, Verbatim, Volvo, W.L. Gore, Washington Post, Wausau, Westinghouse, Wyeth Ayerst, Xerox, ZenecaPharmaceutical, Zymark, e muitos, muitos mais ...Os laboratórios americanos que utilizam o WinWedge incluem Oak Ridge, Sandia, Los Alamos, Argonne, Fermilaband Lawrence Berkeley Laboratories e milhares de laboratórios de pesquisa universitária e industrial no mundo todo,desde Harvard e MIT até a Universidade de Stuttgart.

IniciandoInstalando e Executando o WinWedge

O WinWedge é fornecido com um programa de instalação denominado “SETUP.EXE” que irá copiar todos osarquivos do programa WinWedge para o seu disco rígido e também irá instalar os ícones do WinWedge no menuIniciar (“Start”).

Para instalar o WinWedge, insira o CR ROM no drive correspondente e em seguida selecione Executar (“Run”) apartir do Menu Iniciar (“Start”). Quando a caixa de diálogo Executar (“Run”) aparecer, digite o comando “d:SETUP”(onde d é a letra do drive de seu leitor de CD) e clique “OK”. O programa SETUP (CONFIGURAÇÃO) levaráaproximadamente um minuto para copiar todos os arquivos e instalar o WinWedge no Gerenciador de Programasou no Menu Iniciar do Windows.

O WinWedge pode ser executado clicando duas vezes no mouse sobre o ícone WinWedge localizado no menuIniciar do Windows.

Veja Também:- Ativando o WinWedge Automaticamente com um Arquivo de Configuração Específico (pg. 18)

Como Obter Suporte Técnico

Se você tiver dificuldades ao configurar o WinWedge depois de ler este manual completamente, por favor, entre emcontato com a TAL Technologies no Telefone: (215)-496-0222 ou Fax: (215)-496-0322 para suporte técnico. Asdúvidas também podem ser enviadas por e-mail para: [email protected].

O suporte técnico para questões relacionadas ao WinWedge é fornecido gratuitamente, porém, somente usuáriosregistrados podem utilizar o suporte técnico. Se você não tiver enviado o seu cartão de registro, por favor, faça-oimediatamente para não ter problemas quando entrar em contato com o suporte técnico.

Por favor, tenha o seu disquete original do WinWedge e este manual à mão quando entrar em contato com osuporte técnico e, se possível, esteja perto do PC com o WinWedge sendo executado quando você entrar emcontato.Você também pode encontrar informações sobre o suporte técnico e repostas relativas às perguntas mais freqüentesna seção de suporte técnico no endereço: http://www.taltech.com.

Veja também:- Diagnosticando Problemas de Comunicações Seriais (pg. 73)- Guia de Solução de Problemas (pg. 74)

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Guia de Início Rápido para Utilização do WinWedge

As diretrizes abaixo são os passos mínimos mais comuns necessários para utilizar o WinWedge com sucesso.Por favor, lembre-se: Esta seção é apresentada apenas como uma visão geral dos passos envolvidos na configu-ração do WinWedge porém não representa uma substituição para o restante deste manual.

Passo 1. Selecione como o WinWedge irá transferir dados seriais entrantes para os seus outros programas doWindows escolhendo uma das opções no menu Modo (“Mode”). O WinWedge pode transferir dados seriaisentrantes convertendo os dados para batidas de teclas e digitando os dados na janela de um outro aplicativo ou elepode transferir os dados usando a Troca Dinâmica de Dados (Dynamic Data Exchange – DDE). Enviar os dadoscomo batida de teclas é geralmente muito mais simples que usar a DDE, ainda que a DDE dê grande flexibilidadeno modo de operar os dados em outro programa. Para uma descrição completa de cada um dos dois modosdisponíveis, leia a seção deste manual intitulada: O Menu Modo (pg.18).

Passo 2. Selecione a opção Ajustes (“Settings”) no menu Porta (“Port”) e em seguida escolha os ajustes decomunicação serial para combinar com os parâmetros do dispositivo serial que você estará utilizando. Depois quevocê selecionar seus parâmetros de comunicações seriais, você deve selecionar a opção Analisar (“Analyze”) apartir do menu Porta (“Port”) e transmitir alguns dados de amostra do seu dispositivo serial para testar se você estáutilizando os parâmetros de comunicações seriais corretos e também para adquirir um entendimento de como osdados do seu dispositivo serial estão estruturados.Consulte as seções: O Menu Porta (pg. 23) e Diagnosticando Problemas com Comunicações Seriais (pg.73)para maiores informações.

Passo 3. Selecione Insira a Estrutura de Gravação de Dados (“Input Data Record Structure ...”) a partir do menuDefinir (“Define”). Isto irá apresentar uma série de caixas de diálogo que lhe permitirão descrever primeiramente aestrutura dos seus dados seriais entrantes para o WinWedge e finalmente descreve como você deseja analisar,filtrar e formatar os dados entrantes assim como acrescentar dados adicionais, batidas de teclas ou data/hora aosdados antes de transmiti-los para o programa aplicativo alvo. Este passo pode ser bastante complexo, portanto éaltamente recomendado que você leia as seções: Definindo a Estrutura de Registro de Dados de entrada (pg. 27)e Entendendo os Dados a Partir de seu Dispositivo Serial (pg. 76)

Passo 4. Se o dispositivo que você estiver utilizando requer que dados ou comandos sejam enviados dos mesmosde volta para o seu PC, por favor, leia as seções: Definindo Cadeias de Saída Serial (pg. 38) e Definindo TeclasChave e Ações de Teclas Chave (pg. 38) .

Passo 5. O passo final é Ativar o WinWedge para que ele comece a operar. Você pode querer salvar a suaconfiguração neste ponto selecionando Salvar (“Save”) a partir do menu Arquivos (“File”). Para ativar o WinWedge,simplesmente selecione Modo de Teste (“Test Mode”) a partir do menu Ativar (“Activate”). Consulte a seção: Omenu Ativar (pg. 41) para maiores informações.

Nota: O WinWedge não irá operar até que você o ative selecionando uma das opções no menu Ativar. Nósrecomendamos selecionar o Modo Teste (“Test Mode”) até que tudo esteja conforme você deseja.

Veja também:- Um Exemplo de Configuração Típica do Software WinWedge (pg. 13)- Mais Exemplos de Configuração do WinWedge (pg. 80)- Diagnosticando Problemas de Comunicações Seriais (pg. 73)- Guia de Solução de Problemas (pg. 74)

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Um Exemplo de Configuração Típica do Software WinWedge

Esta seção apresenta os passos típicos para configurar o WinWedge para utilização com uma leitora de código debarras ou um instrumento de medição simples como, por exemplo, um calibrador digital ou uma balança eletrônica.

Os passos apresentados abaixo mostram como configurar o WinWedge para ler dados a partir do seu dispositivodiretamente para outro aplicativo do Windows onde o cursor estiver; da mesma forma como se os dados estivessemsendo digitados no seu teclado. Este exemplo presume que o aplicativo para o qual você deseja capturar os dadosseja uma planilha. Ele também presume que você deseja obter leituras sucessivas de seu instrumento, coletadasem uma coluna na planilha.

Inicie pela leitura do manual do proprietário do seu dispositivo para localizar os parâmetros de comunicações seriaisque ele utiliza. Para este exemplo, nós iremos assumir que o dispositivo transmita dados a uma taxa de 9600 baudse utilize uma paridade par, sete bits de dados e um bit de parada.

Passo2: Selecione a opção “SETTINGS” ( CONFIGURAÇÕES)a partir do menu “PORT” (PORTA) no Software Wedge e escolhaos parâmetros de comunicações COM1 (ou COM2), 9600 baud(9600 bauds), Even Parity (Paridade Par), 7 Data Bits (7 Bits deDados), 1 Stop Bit (1 Bit de Parada) e nenhum controle de fluxoa partir da caixa de diálogo exibida; em seguida clique no botãoOK para retornar ao menu principal.

Passo 3: Selecione ANALISAR (“ANALYZE”) a partir do menuPORTA (“PORT”) e transmita uma leitura de amostra do seudispositivo para a Memória Intermediária de Entrada (“InputData”) na janela Analisar (“Analyze”). Este passo serve a doispropósitos: primeiro, para simplesmente testar se os seusparâmetros de comunicações estão corretos e se o dispositivoestá conectado adequadamente, e se ele está transmitindo osdados e segundo, para adquirir um entendimento de como osdados a partir do dispositivo estão estruturados. Se os dadosnão aparecerem na caixa de texto identificada “Input Data”, leiaa seção “Guia de Solução de Problemas” neste manual (pg. 74)

Se os dados não forem exibidos no campo “Input Data”, verifique todos os caracteres que foram recebidos obser-vando os recursos normais como delimitadores, a existência de caracteres especiais como, por exemplo, retornosdo cursor ou avanço de linhas, etc.

(Um retorno de cursor (ASCII 13) aparecerá como uma nota musical e um avanço de linha (ASCII 10) aparecerá comoum pequeno retângulo com um círculo dentro dele.) Você pode querer obter diversas leituras do dispositivoexatamente para certificar-se de que cada leitura está estruturada de uma forma semelhante.

Passo 1: Conecte o dispositivo à porta COM1 ou COM2, ative-o, e execute o WinWedge clicando em seu ícone nomenu Início ("Start").

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A maioria dos dispositivos mais simples, como, por exemplo, leitoras de códigos de barras, calibradores e balan-ças eletrônicas transmitem um número único ou cadeia curta de dados seguidos por um retorno do cursor ou oacréscimo de duas linhas quando deste retorno. Para o restante deste exemplo, iremos assumir que esta será aforma de como o seu dispositivo está estruturado.

Depois que você tiver examinado os dados do seu dispositivo e se certificado de que eles estão sendo recebidoscorretamente, clique no botão Sair (“Quit”) para retornar ao menu principal.

Passo 4: Para que possamos ler dados diretamente emqualquer programa Windows, a maneira mais fácil de fazeristo é fazer com que o WinWedge converta os dados seriaispara as batidas de teclas, de modo que pareçam como seestivessem sendo digitados no teclado. Selecione “SendKeystrokes To...” (Enviar Batidas de Teclas Para ...”) a partir domenu MODE (MODO) (mesmo se ele já estiver marcado). Istoirá apresentar uma caixa de diálogo alertando-o que a linha decomando e/ou o texto da barra do título do aplicativo iráidentificar o aplicativo para o qual o Software Wedge irá enviaras batidas de teclas.

Neste exemplo, nós desejamos que o WinWedge envie os dados para qualquer aplicativo que possua o foco deentrada quando os dados forem inseridos; portanto os dois itens Texto da Barra de Título do Aplicativo (“ApplicationTitle Bar Text”) e Linha de Comando (“Command Line”) deverão estar completamente vazios. Deixar estes itens embranco (como indicado) fará com que o WinWedge envie os dados de seu instrumento como batidas de teclas paraqualquer aplicativo que possua o foco de entrada quando os dados forem conduzidos através da porta serial. Apósapagar estes dois itens, clique no botão OK para retornar ao menu principal.

Passo 5: O próximo passo é definir a estrutura dos dados que estão sendo recebidos a partir do seu dispositivoserial. Neste exemplo queremos enviar os dados para uma planilha e fazer com que o cursor se mova para baixoem uma célula após cada leitura, desde que tenhamos instruído ao WinWedge que adicione um pressionamentoda tecla “Para Baixo” após cada leitura do seu dispositivo.

Para fazer isto, selecione Estrutura de Gravação de Dados deEntrada (“Input Data Record Structure ...”) no menu DEFINIR(“DEFINE”). A primeira caixa de diálogo que aparece (à esquer-da) lhe permitirá descrever o evento que determina o final decada registro de dados individuais pelo seu dispositivo. Nestecaso cada registro de dados consiste de uma pequena cadeiade texto terminada por um retorno do cursor (ASCII 13). Assim,você deverá especificar Qualquer Caracter Recebido (“AnyCharacter Received”) como o Início do Evento de Registro(“Start of Record Event”) e Retorno do Cursor ou CrLf Recebido(“Carriage Return or CrLf Received”) como Final do Evento deRegistro (“End of Record Event”).

Depois que estas opções forem selecionadas, clique no botão Continuar (“Continue ...”) para prosseguir.

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A próxima caixa de diálogo a ser exibida proporciona opçõespara descrever uma “Structure” (Estrutura) geral para cadaregistro de dados. Neste exemplo, os dados consistem so-mente de um único “Field” (Campo) portanto você deveráselecionar “Single Field Data Records” (Registro de Dados emum Único Campo) e clicar o botão “Continue ...” (Continuar).

Na próxima caixa de diálogo, posicione o cursor na caixa detexto identificada Batidas de Teclas de Final de Campo (“FieldPostamble Keystrokes”) e clique no botão identificado Lista deBatidas de Teclas (“Keystroke List”). Quando a lista de batidasde teclas aparecer, role para baixo na lista até que a palavra“Down” seja iluminada e clique o botão OK na caixa da lista debatidas de teclas. Isto fará com que a palavra “{DOWN}” sejaexibida para a caixa de texto “Field Postamble Keystrokes”(conforme exibido). Finalmente, clique no botão “OK” pararetornar ao menu principal.

O WinWedge estará agora completamente configurado para operar da maneira desejada. Você deve salvar suaconfiguração neste momento selecionando “Save” (Salvar) no menu FILE (ARQUIVO). É uma boa idéia escolhernomes para os arquivos da sua configuração para que sejam facilmente associados com o dispositivo que vocêestá usando. Por exemplo, você talvez queira utilizar o nome BALANCE.SW3 para uma balança eletrônica.

Passo 7: Deixe o WinWedge operar, abra a sua planilha e coloque o cursor em uma célula da planilha onde vocêdeseja que os dados apareçam; em seguida transmita uma leitura do seu dispositivo serial. Se tudo estiverfuncionando corretamente os dados irão aparecer como se estivessem sendo digitados no seu teclado com umpressionamento de “Para Baixo” sendo realizado automaticamente depois que os dados aparecerem.

Veja Também:- Mais Exemplos de Configuração do WinWedge (pg. 79).- Dicas do WinWedge (pg. 82)

Passo 6: Depois de configurar o WinWedge você deveráativá-lo selecionando Modo de Teste (“Test Mode”) no menuATIVAR (“ACTIVATE”) para começar a trabalhar. Quandovocê ativar o WinWedge, uma janela contendo uma caixa detexto denominada Inserir Campo(s) de Dados (“Input DataField(s)”) será exibida para indicar que o WinWedge foiativado com sucesso.

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O Menu Principal

Quando você operar o Software Wedge o seguinte “Main Menu” (Menu Principal) será exibido:

A barra de título do menu principal indica que você está no modo setup (configuração) e também exibe o nome doarquivo de qualquer arquivo de configuração selecionado atualmente. Antes que você possa utilizar o WinWedge,é preciso configurá-lo para seu dispositivo serial em particular. Você configura o Wedge selecionando váriasopções no menu principal e, depois de configurado, você poderá ativá-lo selecionando uma das opções no menuActivate (Ativar).

As seis opções do menu principal e suas funções são:

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O Menu Arquivo ("File")

Selecionando Arquivo ("File") do menu principal do WinWedge, o menu secundário será exibido como abaixo:

As opções do menu secundário Arquivo ("File") e suas funções são as seguintes:

Arquivos de Configuração do Software WinWedge

Quando você configurar o WinWedge para que seja utilizado com um dispositivo serial em particular e com umprograma de um aplicativo específico, você pode salvar a sua configuração em um disquete (no modo de arquivo)que poderá ser carregada posteriormente. Ao salvar suas configurações em um arquivo em um disquete, você teráque criar a configuração apenas uma vez. Na próxima vez que você precisar utilizar o WinWedge com um dispositivoem particular, você poderá simplesmente operar o WinWedge, abrir o seu arquivo de configuração salvo e ativar oWinWedge. Isto evita que você tenha que configurar o WinWedge cada vez que desejar utilizá-lo.

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Ativando o WinWedge Automaticamente com um Arquivo de Configuração Específico

O WinWedge suporta uma linha de comando opcional utilizando a seguinte sintaxe:WinWedge.exe nome do arquivo onde nome do arquivo é o nome de um arquivo de configuração do WinWedgesalvo anteriormente.

Se um nome de arquivo for fornecido na linha de comando utilizada para executar o WinWedge, o arquivo deconfiguração especificado será carregado e o WinWedge será ativado automaticamente utilizando a configuraçãoespecificada no arquivo. O nome de arquivo deve ser o nome de um arquivo de configuração válido do WinWedgecompleto com a extensão do nome do arquivo e deve conter também o caminho do drive e do diretório onde oarquivo se encontra.

O nome de arquivo com a extensão “.SW3” é a extensão padrão de nome de arquivo para todos os arquivos deconfiguração do WinWedge 3.0. O programa de instalação para WinWedge (SETUP.EXE) estabeleceautomaticamente uma “Associação” entre o arquivo com a extensão “.SW3” e o programa executável “WinWedge.exe”.Isto lhe permite executar os arquivos de configuração do WinWedge que têm a extensão “.SW3” diretamente semprecisar passar pelo processo de execução do WinWedge, abrindo o arquivo de configuração e ativando o WinWedge.

Por exemplo, após criar e salvar um arquivo de configuração para o WinWedge, você pode simplesmente clicar duasvezes no nome do arquivo de configuração no Gerenciador de Arquivos ou no Windows Explorer e o Windows iráautomaticamente executar o WinWedge e irá ativá-lo utilizando a configuração selecionada. Você também pode criaratalhos para seus arquivos em configuração WinWedge e então arrastar e salvar estes atalhos para a sua pastade trabalho. Isso cria um ícone na sua pasta de trabalho que pode ser usado para usar o WinWedge para qualquerarquivo de configuração em especial.

Ativando o WinWedge Automaticamente quando Iniciar o Windows

Para carregar e ativar o WinWedge automaticamente com um arquivo de configuração específico quando iniciar oWindows, abra o Windows Explorer, selecione o arquivo de configuração do WinWedge desejado e arraste oarquivo para o grupo de programas Iniciar (“StartUp”). A pasta Iniciar está geralmente localizada na pasta Progra-mas (“Programs”), localizada na pasta Menu Iniciar (“Start Menu”), na pasta “Windows”. A partir deste ponto, sempreque você iniciar o Windows, o WinWedge será automaticamente carregado e ativado com o arquivo de configura-ção selecionado.

O Menu Modo ("Mode")

O WinWedge pode operar em um dos dois modos que especificam como transferir dados entrantes de seudispositivo serial para outro programa aplicativo. O WinWedge pode transferir dados convertendo-os em batidasde teclas e então enviando as batidas de teclas diretamente para outro aplicativo, ou pode transmitir os dadosutilizando a DDE - Troca Dinâmica de Dados (“Dynamic Data Exchange”) para qualquer aplicativo que suporta DDE.

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As duas opções no menu Modo: Enviar Batidas de teclas Para ... (“Send Keystrokes To ...”) e Servidor DDE (“DDEServer”), permitem a transferência de dados seriais entrantes diretamente para outro programa aplicativo doWindows em execução. Cada um destes dois modos possui suas próprias vantagens e a escolha do modo a serutilizado depende em grande parte do que você quer executar bem como da capacidade do programa aplicativo parao qual você irá enviar os dados. É extremamente importante que você entenda muito bem as diferenças entre essesdois modos

Veja também:- Envio de Batidas de Teclas vs. Troca Dinâmica de Dados (pg. 21).

Modo Envio de Batidas de Teclas ("Send Keystrokes Mode")

Na opção Modo de Envio de Batidas de Teclas, o WinWedge irá converter os dados seriais entrantes para batidasde teclas e então irá enviar estas batidas de teclas diretamente para qualquer aplicativo que você especificar. OModo de Envio de Batidas de Teclas é a maneira mais fácil de utilizar o WinWedge com a maioria dos dispositivossimples como, por exemplo, leitoras de códigos de barras, balanças eletrônicas e ferramentas de medição comocalibradores e medidores.Quando você selecionar Enviar Batidas de Teclas Para ... a partir do Menu Modo (“Mode”), uma caixa de diálogoserá exibida, que lhe permitirá especificar o programa aplicativo que irá receber os dados de batidas de teclas. OWinWedge é pré-configurado para enviar batidas de teclas para o acessório Bloco de Notas (“NotePad”) que éfornecido com o Windows; porém você pode mudar este destino para qualquer aplicativo desejado. Você podeinserir o título do aplicativo na barra de texto (o texto que aparece na barra de título do menu principal do programa)ou pode também especificar a linha de comando utilizada para abrir o programa no Windows (o caminho completodo aplicativo e o nome de arquivo executável juntamente com quaisquer argumentos da linha de comando). Sevocê especificar somente o texto na barra de título, o aplicativo deverá estar rodando, tanto minimizado como numajanela antes que o WinWedge possa enviar quaisquer dados. Se você especificar somente a linha de comando doaplicativo, o WinWedge irá automaticamente habilitar o aplicativo antes de enviar quaisquer dados.

Depois que você ativar o WinWedge no modo Enviar Batidas de Teclas (“Send Keystrokes”), sempre que dadosforem recebidos do seu dispositivo serial, o WinWedge irá tentar enviar os dados ao aplicativo que você especificou.A lógica utilizada pelo WinWedge é primeiramente procurar por um aplicativo com o texto na barra de título especificadoe se o aplicativo já estiver sendo executado, o WinWedge irá ativá-lo, de modo que tenha o foco de entrada antesde enviar as batidas de teclas. Se uma janela com o texto na barra de título especificado não for localizada ou sevocê não tiver especificado o texto na barra de título, o WinWedge tentará executar o programa utilizando a linha decomando especificada. Se isto for realizado com sucesso, o WinWedge irá recuperar o texto na barra de título apartir do aplicativo, depois que ele for executado, de modo que possa localizar a janela do aplicativo posteriormente.

Quando especificar o texto na barra de título, você não precisa inserir o título completo, você poderá utilizar umacadeia secundária do texto. Por exemplo, para enviar dados para o software Microsoft Excel, você pode simplesmenteespecificar “Excel” no texto da barra de título. Desde que não haja nenhum outro programa sendo executado quecontenha a abreviatura “Excel” na barra de título, o WinWedge será capaz de localizar a janela do Excel corretamente.Você pode especificar tanto o texto da barra de títulos como a linha de comando tanto em letras maiúsculas comoem minúsculas.

Nota: Se você não especificar uma linha de comando ou um texto na barra de títulos da janela, o WinWedge iráenviar batidas de teclas para qualquer aplicativo que tenha o foco de entrada quando os dados forem inseridosdesde o seu dispositivo serial. Em outras palavras, o WinWedge irá operar como um segundo teclado. Você podepreferir usar o WinWedge desta forma porque isto lhe permite inserir os dados sempre que o cursor aparecer emqualquer aplicativo que possui o foco de entrada. Se o WinWedge possuir o foco quando os dados forem inseridos,ele irá simplesmente exibir os dados, sem tentar enviá-los para qualquer outro programa.

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Dica Técnica:

Alguns aplicativos do Windows possuem mais que uma janela com o mesmo Texto de Barra de Título como janelaprincipal, portanto o WinWedge nem sempre poderá localizar a janela correta para enviar as batidas de teclas. Sevocê tiver dificuldades em fazer com que o WinWedge envie as batidas de teclas para um aplicativo em particularmesmo se tiver certeza de ter especificado o Texto da Barra de Título do Aplicativo ou a Linha de Comando correta,tente apagar ambos ositens. Depois que você ativar o WinWedge, simplesmente execute e/ou troque o foco de entrada para o aplicativo quedeverá receber os dados do WinWedge e coloque o cursor no local onde você deseja que os dados sejam inseridos.

Modo Servidor DDE (“DDE Server”)

Quando o WinWedge estiver no modo Servidor DDE, ao invés de enviar os dados seriais entrantes para outroaplicativo como batidas de teclas, o WinWedge permitirá que outros aplicativos do Windows que suportam o modoDDE recuperem os dados seriais entrantes através dos links DDE.

Quando você selecionar Servidor DDE no menu Modo (“Mode”), uma caixa de diálogo será exibida solicitando umNome de Aplicativo DDE (“DDE Application Name”), um Tópico DDE (“DDE Topic”) e um Comando DDE (DDECommand). Além de transmitir os dados seriais para outro aplicativo, o WinWedge também poderá ser configura-do para emitir comandos DDE para outro programa depois que cada entrada for recebida a partir de um disposi-tivo. Os comandos DDE podem ser utilizados para fazer com que o programa que está recebendo os dados doWinWedge execute algum comando como, por exemplo, executar uma macro ou sub-rotina. Por exemplo: se vocêfor especificar Excel para um nome de aplicativo DDE, System para um Tópico DDE e [RUN(“MyMacro”)] para oComando DDE, o WinWedge forçará o Excel a executar uma sub-rotina VBA chamada “MyMacro”, após cada dadoser recebido através da porta serial no WinWedge. A informação que você inserir nesta caixa de diálogo seráutilizada para identificar o Processador de Comando DDE para o aplicativo onde os comandos DDE deveriam serenviados, a partir do WinWedge.

Nota: Esta informação será necessária somente se você desejar configurar o WinWedge para enviar um comandoDDE ao aplicativo, caso contrário ela será apagada ou simplesmente deixada como está.

Veja também:- Entendendo a Troca Dinâmica de Dados (pg. 49).- DDE e o WinWedge (pg. 51).- Exemplos DDE (pg. 54).

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O Nome do Aplicativo DDE (“DDE Application Name”) padrão é “Excel” e o Tópico DDE (“DDE Topic”) padrão é“System” (Sistema). Estes são os parâmetros corretos para o processador de comando DDE Microsoft Excel. ONome do Aplicativo DDE para o software Microsoft Word é “WinWord” e seu Tópico DDE é também “System”(Sistema). Para o MS Access, o Nome do Aplicativo é “MSAccess” e o Tópico DDE é o nome do seu banco de dadosdo Access aberto (sem o caminho do arquivo ou a extensão do nome de arquivo .MDB). Para localizar o Nome doAplicativo e do Tópico para quaisquer outros processadores de comando DDE do aplicativo, consulte o manual dousuário. É comum para aplicativos que suportam comandos DDE usar o nome do arquivo executável do aplicativo(sem a extensão EXE) como seu nome do aplicativo DDE. É também comum usar o Sistema Tópico DDE.

Envio de Batidas de Teclas vs. Troca Dinâmica de Dados

A vantagem mais importante da configuração do WinWedge para que envie batidas de teclas para outro aplicativoao invés de transmitir os dados utilizando DDE é a simplicidade. Enviando batidas de teclas, nenhuma programa-ção especial é exigida no aplicativo que irá receber os dados. Por exemplo, ao ler dados em uma planilha, umrequisito comum é ocasionar leituras sucessivas de um dispositivo que aparecem em uma coluna da planilha. Aoenviar batidas de teclas você pode simplesmente configurar o WinWedge para enviar uma batida de tecla ParaBaixo (“Down Arrow”) depois de cada entrada a partir de seu dispositivo para mover o cursor para baixo uma célulae assim estar pronto para a leitura da próxima entrada.

Veja também:- Especificando Batidas de Teclas de Pré e Pós Envio (Modo de Envio de Batidas de Teclas) (pg. 33).

Uma pequena desvantagem do envio de batidas de teclas é que o aplicativo que estiver recebendo os dados deveestar em primeiro plano e deve possuir o foco de entrada antes que o WinWedge possa enviar quaisquer batidasde teclas a ele, assim o processamento em segundo plano não é possível quando as batidas de teclas estiveremsendo enviadas. O envio de batidas de teclas de um aplicativo para outro é também levemente mais lento emrelação ao uso do modo DDE.

O modo DDE, por outro lado não requer que o aplicativo que recebe os dados tenha o foco de entrada, portantotodas as transferências de dados podem ocorrer em segundo plano enquanto você trabalha com outros programasem primeiro plano. Uma dificuldade com o modo DDE é que os dados “ligados” (link) do WinWedge (ou qualqueroutro Servidor DDE) são sempre transferidos para o mesmo local no aplicativo do cliente (isto é, uma célula“vinculada” em uma planilha). Para obter leituras de dados sucessivos em uma coluna numa planilha você devegravar uma macro na planilha que será executada automaticamente após o recebimento de cada entrada. Opropósito da macro deverá ser a solicitação de dados do WinWedge ou copiar cada item de dados novos a partirde uma célula vinculada e colar este item na parte inferior da coluna na planilha. Uma maneira de concluir isto éfazer com que o WinWedge emita um comando DDE após cada entrada, o que fará com que a planilha execute umamacro que solicita os dados ou copia quaisquer dados DDE vinculados dentro de uma coluna.

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Um poderoso recurso do modo DDE é que os aplicativos que o suportam podem enviar comandos diretamente umpara o outro e assim você pode automatizar completamente o processo de coleta de dados entre o seu programaaplicativo e o WinWedge. Isto requer uma pequena programação no seu aplicativo, embora esse esforço adicionalirá permitir que você crie interfaces de dispositivos extremamente sofisticadas. Também, devido ao fato de quetodas as operações com o modo DDE ocorrem em segundo plano, mesmo com um aplicativo minimizado, asoperações DDE tipicamente são executadas muito mais rapidamente do que pelo modo de envio de batidas deteclas de um aplicativo para outro.

Nota: O WinWedge não deve estar ajustado para Modo Servidor DDE para aceitar e processar quaisquer deseus próprios comandos DDE. O WinWedge irá executar comandos DDE enviados a ele mesmo se estiver nomodo Modo de Envio de Batidas de Teclas (“Send Keystrokes Mode”).

Veja também:- Entendendo a Troca Dinâmica de Dados (pg. 49).- Exemplos DDE (pg. 54).- Comandos DDE do WinWedge (pg. 51).

O Menu Porta ('Port")

As opções do menu PORTA ("PORT") e suas funções são as seguintes:

Veja também:- Diagnosticando Problemas de Comunicações Seriais: (pg. 73).

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A Caixa de Diálogo Configurações de Porta ("Port Settings")

A caixa de diálogo Configurações de Porta lhe permite selecionar os parâmetros de comunicações seriais exigidospelo dispositivo que você está utilizando. Todos os parâmetros devem combinar exatamente com as configuraçõesdo dispositivo serial que você está utilizando. Se você não souber os ajustes corretos para seu dispositivo serial,entre em contato com o fabricante para obter esta informação. Para instruções gerais sobre como determinar osparâmetros corretos utilizando o recurso Análise de Porta (“Port Analyze”) do WinWedge, por favor consulte a seçãoGuia de Solução de Problemas (pg. 74).

A opção Tamanho da Memória Intermediária (“Buffer Size”) na caixa de diálogo Configurações de Porta lhe permiteespecificar o tamanho da memória intermediária de entrada e saída. Este valor pode variar de 128 até 32.000 bytes.O tamanho padrão da memória intermediária de 1.024 bytes deve ser suficiente para a maioria dos dispositivossimples. Se você precisar inserir grandes quantidades de dados sem controle de fluxo, você deverá aumentar otamanho da memória intermediária para evitar perda de dados. O tamanho da memória intermediária de saída nãotem muita importância e pode ser ignorado para a maioria das aplicações. Você pode perceber uma pequenamelhora no desempenho em aplicações que transmitem grandes quantidades de dados, se você aumentar otamanho da memória intermediária de saída.

Nota: Se você precisar de portas seriais adicionais para o seu PC, a TAL Technologies possui uma linha de conjuntosde dois, quatro e oito portas de baixo custo. Por favor visite o nosso site http://www.taltech.com ou ligue para 800-722-6004 (EUA) para obter maiores informações e preço.

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A barra de título da caixa de diálogo Análise de Porta irá exibir os parâmetros de comunicações atualmente ativos(isto é, porta serial, velocidade de transmissão, paridade, bits de dados e bits de parada). A caixa de texto Dados deEntrada (“Input Data”) exibirá todos os caracteres recebidos do seu dispositivo serial. Os caracteres serão exibidosutilizando seus caracteres ASCII que podem ser exibidos; os códigos de controle embutidos também serãoexibidos (por exemplo, um retorno de cursor poderá aparecer como uma nota musical, um caráter ASCII 1 poderáser representado por uma “cara feliz”, etc.). Uma tabela ASCII estará disponível para ajudar a decifrar os significa-dos dos caracteres na memória intermediária de entrada e também para selecionar os caracteres a sereminseridos na caixa de texto de Saída (“Output”). Para mostrar a Tabela ASCII, clique no botão marcado Tabela ASCII(“ASCII Chart”).

Imediatamente acima e à direita da caixa de texto Memória Intermediária de Entrada (“Input Buffer”) será exibidauma contagem de todos os caracteres na memória intermediária de entrada, identificada como Contagem Total deBytes (“Total Byte Count”).

O botão Apagar Entrada (“Clear Input”) será utilizado para apagar a caixa de texto de dados de entrada e tambémreiniciar a contagem total de bytes para zero.

Nota: A caixa de texto “Input Data” pode exibir até um máximo de 32.767 caracteres de uma vez

Um recurso de análise automática lhe permite fazer com que o WinWedge crie uma estimativa plausível naestrutura de seus registros de dados de entrada. O WinWedge pode ser configurado para analisar e filtrar os seusdados seriais; contudo, você irá precisar primeiramente saber o que significa a estrutura de registro para os seusdados. Se você pressionar o botão Analisar (“Analyze”) enquanto houver dados na caixa de texto de dados deentrada, o WinWedge irá oferecer uma hipótese da estrutura de registro e irá lhe perguntar se você gostaria de préconfigurar automaticamente o WinWedge utilizando a sugestão na estrutura de registro.

Nota: O recurso de análise automática é limitado ao reconhecimento somente das estruturas de registro maiscomuns e, portanto, você pode não querer utilizá-lo para pré configurar o WinWedge. Você estará inteiramentelivre para definir a sua estrutura de registro de entrada da melhor forma que desejar

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)- Entendendo os Dados do Seu Dispositivo Serial (pg. 76).

A Opção Menu de Análise de Porta ("Port Analyze Menu")

Esta opção apresenta uma caixa de diálogo que lhe permite testar as configurações da porta serial escolhida nacaixa de diálogo Configuração de Porta (“Port Settings”). A caixa de diálogo Análise de Porta também lhe permitevisualizar ou analisar os dados recebidos de seu dispositivo serial. Este recurso pode ser extremamente útilquando você estiver configurando o WinWedge para seu aplicativo em particular.Se você selecionar esta opção e a porta serial escolhida na caixa de diálogo Configuração de Porta existir e estiverdisponível para uso, a caixa de diálogo a seguir será exibida:

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Quando visualizar dados na caixa de texto de dados de entrada, você pode selecionar parte dos dados utilizando omouse ou as teclas de controle de cursor. Quando fizer isto, a posição inicial do byte dos dados selecionados nacaixa de texto de dados de entrada será exibida próxima à identificação Posição de Início (“Start Position”) e acontagem total de bytes para os dados selecionados será exibida próxima à identificação Contagem de Bytes(“Byte Count”), localizada dentro do quadro Texto Selecionado (“Selected Text”). Este recurso lhe permite medir asextensões dos campos de dados específicos em seus registros de dados de entrada.

Para copiar dados da caixa de texto de dados de entrada para a área de transferência do Windows, selecione osdados que você deseja copiar; em seguida mantenha a tecla Ctrl pressionada e pressione a tecla Inserir (“Insert”).No centro da janela Analisar (“Analyze”) há uma caixa de controle com a legenda Ativar a Tabela de Conversãode Caracteres de Entrada (“Activate Pre-Input Character Translation Table”). Quando esta opção é selecionada,todos os dados recebidos serão convertidos usando a Tabela de Conversão de Caracteres de Entrada (“Pre-Input Character Translation Table”) antes que os dados sejam mostrados na caixa de texto de dados de entra-da. Se isso não acontecer, os dados de entrada vindos do seu dispositivo aparecerão sem a devida conversão

Veja também:- Tabelas de Conversão ("Translation Tables") (pg. 34)

Dentro do quadro com a legenda Saída (“Output”) há uma caixa de texto e quatro botões identificados como TabelaASCII (“ASCII Chart”), Enviar (“Send”), “DTR~” e “Break” . A caixa de texto é uma memória intermediária de saída naqual você pode inserir um texto ou códigos de controle a serem enviados para o seu dispositivo serial. Muitosdispositivos lhe permitem (ou requerem) que você lhes enviem suas cadeias de comandos ou códigos de controlepara executarem ações, como por exemplo solicitar uma leitura de dados. Você pode digitar e editar os dadosdiretamente na caixa de texto Saída (“Output”). Você pode também selecionar caracteres específicos ou códigos decontrole a serem inseridos na caixa de texto de saída a partir de uma tabela ASCII que estará disponível pressio-nando o botão Tabela ASC II (“ASCII Chart”). Para enviar os dados na caixa de texto da memória intermediária desaída, clique com o mouse no botão Enviar (“Send”). Para apagar a memória intermediária de saída, selecionetodo o texto na caixa de texto Saída (“Output”) com o mouse ou com as teclas de controle do cursor e pressione atecla Apagar (“Delete”).

O botão identificado “DTR~” é denominado como um botão de Alternância Linha de Prontidão do Terminal de Dados(“Data Terminal Ready Line”). Quando este botão for pressionado, ele desativa a linha DTR da porta serial duranteaproximadamente 100 milissegundos. O botão “Break” pode ser usado para gerar um sinal de parada. Estes botõesexistem porque alguns tipos de dispositivos seriais interpretam a oscilação da linha DTR ou a geração de um sinalde parada como uma solicitação de dados

O Menu Definir ("Define")

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As opções no menu DEFINIR e suas funções são as seguintes:

Estrutura de Registro de Entrada de Dados

Esta opção apresenta uma série de caixas de diálogo que lhe permitem definir a estrutura básica dos dados quevocê estará recebendo do seu dispositivo serial. As caixas de diálogo apresentadas também lhe permitirãoespecificar como o WinWedge irá analisar e filtrar dados entrantes antes de transferi-los para outro aplicativo.Quando você definir a estrutura de registro de entrada de dados poderá também adicionar dados ou batidas detecla adicionais para cada campo de entrada ou especificar comandos DDE a serem emitidos após a entrada decada campo.

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27).

Conversão de Caracteres Pré Entrada

Mostra uma tabela de conversão que permite converter caracteres ASCII para outros caracteres antes que elesestejam dentro do WinWedge. Este é um conceito bastante poderoso que gera grande flexibilidade no modo comoos dados entrantes são analisados e filtrados pelo WinWedge.

Veja também:- Tabelas de Conversão (pg. 34)

Tabela de Conversão de Caracteres Pré-Transferência ("Pre-Transfer Character Translation Table")

Mostra uma tabela de conversão para converter os caracteres para batidas de teclas quando o WinWedge estiverno modo Enviar Batidas de Teclas (“Send Keystrokes”) ou para converter os caracteres para outros caracteresquando o WinWedge estiver no modo Servidor DDE (“DDE Server”). As conversões serão executadas depois queo WinWedge tiver analisado e filtrado um registro de dados entrantes, imediatamente antes que os dados sejamtransferidos para outro aplicativo.

Veja também:- Tabela de Conversão (pg. 34)

Cadeias da Saída Serial (“Serial Output Strings”)

A opção Cadeias de Saída Serial abre uma janela onde você pode pré-definir as cadeias de caracteres a seremtransmitidos de volta para o seu dispositivo serial pelo WinWedge. Várias cadeias de saída podem ser definidasincluindo uma cadeia de confirmação (“acknowledgment”), bem como até 20 cadeias de saída “controladas porbotões” e uma cadeia de saída “controlada por timer”.As cadeias de saída são tipicamente usadas para alertar um dispositivo ou controlar um instrumento que suportacomunicações em duas vias.

Veja também:- Definindo Cadeias da Saída Serial (pg. 37)

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Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (“Hot Keys and Hot Key Actions”)

Esta opção apresenta uma caixa de diálogo onde você pode definir até 50 teclas chave diferentes que podem serusadas para executar quaisquer de 13 ações diferentes incluindo transmissão através da porta serial, comutaçãode estado de RTS, ou linhas seriais DTR I/O e habilitando, desabilitando ou restaurando o WinWedge à suaconfiguração inicial.

Veja também:- Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (pág. 38)

Preferências (“Preferences”)

Permite escolher várias preferências incluindo opções como a janela WinWedge aparecerá depois de ativada.

Veja também:- A Caixa de Diálogo Preferências (pág. 40).

Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados

Muitos instrumentos transmitem dados em algumas estruturas de registros pré-definidas com cada registro con-tendo uma ou mais partes ou campos de dados. Devido ao fato do WinWedge não possuir nenhuma forma de“saber” como os dados do seu dispositivo em particular estão estruturados ou como determinar que partes dosdados são importantes para o seu aplicativo e quais partes podem ser ignoradas, você deve primeiro definir estesparâmetros, antes de ativar o WinWedge. A opção Estrutura de Registro de entrada de dados (“Input Data RecordStructure”) no menu Definir (“DEFINE”) lhe permite primeiro definir a estrutura de registro de seus dados e emseguida definir como o WinWedge irá analisar e filtrar os campos individuais de dados dentro de cada registroantes de enviar os dados para outro aplicativo. Esta opção também proporciona um mecanismo para adicionaroutros dados ou batidas de teclas aos dados seriais antes ou depois que cada campo de dados seja enviado doWinWedge para o seu programa aplicativo alvo.

Quando definir a estrutura de registro de entrada de dados, várias descrições básicas deverão ser especificadas,iniciando pelo evento que irá determinar o início e o fim de cada registro de dados. Quando você selecionarEstrutura de Registro de entrada de dados no menu Definir, a caixa de diálogo abaixo será exibida:

O Evento Início de Registro

As opções do Evento Início de Registro especificam o evento que aciona o WinWedge para iniciar o aceite decaracteres como parte de cada novo registro de dados. Se você selecionar Qualquer Caráter Recebido (“AnyCharacter Received”), como o evento início de registro, o primeiro caráter recebido será considerado como o iníciode cada registro. Todos os caracteres subseqüentes recebidos serão tratados como parte do registro até que ainformação Evento Final de Registro (“End of Record Event”) ocorra. A opção Caráter Alfanumérico Recebido(“Alpha/Numeric Char Received”) instrui o WinWedge a ignorar todos os dados entrantes até que um caráteralfanumérico válido seja recebido (isto é, caracteres sem controle ou caracteres com códigos ASCII maiores que31 e menores que 127). A opção Caráter Numérico Recebido (“Numeric Char Received”) faz com que o WinWedgeespere até que um caráter numérico seja recebido (isto é, 0123456789. -).

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A opção Caráter Especial Recebido (“Special Char Received”) permite que você especifique quais caracteresdevem indicar o novo registro de dados. Se você usar esta opção, você pode introduzir um ou mais caracteres nacaixa de texto próxima a esta opção. Para introduzir códigos de controle na caixa de texto, pressione o botão TabelaASCII (“ASCII Chart”) e escolha os caracteres específicos da tabela ASCII indicada. Se você introduzir mais que umcaráter, a recepção de qualquer dos caracteres acionará o início de um registro. Por exemplo, se você especificar“AB”, tanto um “A” ou um “B”, indicarão o início de um registro e não a cadeia completa “AB”.

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pág. 34)

O Evento Final de Registro (“End of Record Event”)

As opções do Evento Final de Registro lhe permitem especificar o evento que irá sinalizar o final de cada registrode entrada de dados. O WinWedge não irá transferir quaisquer dados para um aplicativo alvo até que o Evento Finalde Registro ocorra. Portanto, você deve selecionar o Evento Final de Registro que irá sempre determinar quandocada registro de dados seriais deverá terminar.

Se cada registro de dados for terminado por um retorno do cursor ou com um avanço de linha com retorno do cursor,a opção Retorno do cursor ou CrLf Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”) deverá ser escolhida. Retornosde cursor ou avanços de linha não são removidos automaticamente se esta opção for escolhida. Se você não desejaesses caracteres como parte de seus dados, use a Tabela de Conversão de Caracteres Pré-transferência (“Pre-Transfer Character Translation Table”) para removê-los pela conversão deles em Nulo (“Null”).

Veja também:- Tabelas de Conversão (pg. 34)

Se os registros de dados transmitidos pelo seu dispositivo consistem de um número fixo de bites com um ou maiscampos de dados de comprimento fixo, então a opção Número Fixos de Bites Recebidos (“Fixed Number of BitesReceived”) deve ser escolhida. Se você escolher esta opção, você terá a seguinte caixa de diálogo para introduziro comprimento de registro completo para seu registro de dados.

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pg. 34)- A Opção Menu de Análise de Porta (pg. 24)

Se os seus dados seriais entrantes não forem sempre transmitidos como cadeias de extensão fixa e também nãohá um caráter específico dentro dos dados que pode ser usado para sinalizar o final de cada registro de dados,porém os dados são transmitidos em conjuntos de forma que haverá sempre um intervalo entre as entradas dedados; então O Retardo de Tempo Entre os Dados (“Time Delay Between Records”) deve ser escolhido.

Nota: Muitos tipos de scanners de códigos de barra transmitem dados desta maneira.

Se você selecionar esta opção, o sistema irá solicitar a inserção de um período mínimo de tempo (em incrementosde 1/18 segundo) entre a chegada de cada novo registro de dados. Você deverá especificar o menor valor deretardo de tempo possível que irá determinar com precisão o final de um registro de entrada de dados. Se vocêespecificar um valor muito alto, haverá o risco de duas ou mais entradas consecutivas serem interpretadas comouma entrada extensa. O valor padrão de 3/18 segundo é quase sempre o melhor valor a ser usado para os tipos dedispositivo com os quais o WinWedge trabalha.

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A opção Caracteres Especiais Recebidos (“Special Char Received) do Evento Final de Registro (“End of RecordEvent”) permite especificar caracteres que indicarão o fim de um registro de entrada. Se você escolher esta opção,você pode introduzir um ou mais caracteres na caixa de texto próxima a esta opção. Para introduzir códigos decontrole na caixa de texto, pressione o botão Tabela ASCII (“ASCII Chart”) e escolha os caracteres a partir da tabelaASCII indicada. A recepção de quaisquer desses caracteres introduzidos indicará o fim de um registro de dados deentrada.Nota: Caracteres especiais não são automaticamente removidos se essa opção for escolhida. Se você não querque esses caracteres apareçam como parte de seus dados, então você pode usar a tabela de conversão decaracteres para removê-los, convertendo-os para “Nulo”.

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência (pg. 36)

Se você escolher Retorno do Cursor ou CrLf Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”), Retardo de TempoEntre Registros (“Time Delay Between Records”), ou Caracteres Especiais Recebidos “Special Char Received”como o Evento de Final de Registro, você também será solicitado a selecionar uma “estrutura de registro” paraseus dados a partir da seguinte caixa de diálogo:

As três possíveis estruturas de registro e seus significados são indicados abaixo:

Registros de Dados de Campo Único

A opção Cada registro de Dados contém um campo de Dado Único (“Each data Record contains a single data field”)significa que cada registro completo de dados deve ser tratado como uma única entidade, assim nenhuma análisedeve ser realizada nos dados.Nota: A extensão máxima para um campo único de dados é de 32.766 bytes.

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NOTA: Alguns tipos de dispositivos seriais produzem uma saída que pode ser muito complexa ou muito inconsis-tente para ser analisada em um número de “campos” pelo WinWedge. Para estes tipos de dispositivos, será maisfácil definir a saída inteira do dispositivo como um único campo de dados e então usar as capacidades doaplicativo alvo (a linguagem macro em Excel por exemplo) para analisar os dados recebidos do WinWedge.

Veja também:- Entendendo os Dados do Seu Dispositivo Serial (pg. 76)- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pg. 34)- Envio de Batidas de Teclas vs. Troca Dinâmica de Dados (pg. 21)

Campos Múltiplos de Dados Delimitados

A estrutura de registro Campos Múltiplos da Dados Delimitados (“Multiple Delimited Data Fields”) especifica queseus registros de dados consistem de dois ou mais campos que podem ser analisados baseados na(s)posição(ões) dos caracteres delimitadores dentro de cada registro. Por exemplo, o registro de dados a seguirpossui quatro campos delimitados por vírgulas e um retorno de cursor e o avanço de linha no final do registro:

12345, 9090, Valor = 123, 98765 <CrLf>

Se você selecionar esta opção, o sistema solicitará, com a caixa de diálogo exibida abaixo, que você especifiqueo caráter delimitador utilizado para separar campos de dados e inserir o número máximo de campos de dados quepodem estar contidos em um único registro de dados.

O WinWedge suporta registros de dados com até 40 campos de dados. Se um número maior de campos que oespecificado for recebido para um registro em particular, os dados adicionais serão descartados. Se um númerode campos menor que o especificado for recebido, os campos remanescentes ficarão vazios.

Nota: Se você está tentando interfacear um dispositivo que forneça registros de dados com mais de 40 campos dedados por registros, há muitos métodos que você pode usar para ultrapassar o limite de 40 campos do WinWedge.Quando o WinWedge está no modo Envio de Batida de Teclas (“Send Keystrokes”), um método é definir a estruturade registro como Registro de Dados de Campo Único (“Single Field”) e então usar a Tabela de Conversão de PréTransferência (“Pre-Transfer Translation Table”) para converter os caracteres delimitadores para as batidas detecla de navegação do cursor tais como as teclas: para baixo, para cima, TAB, ou Enter. Outro método envolvepassar cada registro de dados como um campo de dados único (nos modos: envio de batida de teclas (“SendKeystrokes”) ou servidor DDE) (“DDE Server”) e então usar uma macro no aplicativo alvo para analisar os dados ecolocá-los em campos de dados individuais onde quer que você queira.

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)- Ultrapassando o Limite de 40 Campos no WinWedge. (pg. 61)

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Considerações Especiais Acerca de Caracteres Delimitadores

Todos os caracteres delimitadores serão removidos dos dados de entrada e então não aparecerão como parte decada campo de dados. Se você escolher um caráter espaço como seu delimitador, o WinWedge tratará as cadeiasde espaço consecutivas como um delimitador único. Também, se um caráter delimitador escolhido combinar como caráter que indica o fim de um registro de entrada, (por exemplo: se você escolher um retorno de cursor como seucaráter delimitador e você também escolher retorno de cursor ou retorno de cursor e avanço de linhas recebidoscomo o fim do seu evento de registro), o WinWedge tratará o caráter como o delimitador até que o númeroespecificado de campos de dados tenha sido recebido após o que o próximo caráter de fim de registro indicará ofim do registro.

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)

Por exemplo, suponha que você tenha um dispositivo que transmita duas linhas de dados com retorno de cursorao final de cada linha. Se você especificar o fim do evento de registro (“End of Record Event”) como retorno de cursorou retorno de cursor e avanço de linha recebidos (“Carriage Returno or CrLf Received”) e também especificar umretorno de cursor como seu delimitador e então especificar “2” para o número máximo de campos de dados(“Maximum Number of Data Fields”), o WinWedge tratará os dados da primeira linha como o primeiro campo de dadose os dados da segunda linha como segundo campo de dados.

Veja também:- Entendendo os Dados do seu Dispositivo Serial (pg. 76)

Em casos onde seus registros de dados de entrada contêm dois ou mais caracteres delimitadores diferentes,você pode usar a Tabela de Conversão de Dados Pré Entrada para converter todos os delimitadores a um únicocaráter. Por exemplo, considere o registro seguinte:

Instrumento# 123, Leitura#3=23.45<CrLf>

Normalmente este registro de dados será interpretado para conter dois campos: “Instrumento# 123” e “Leitu-ra#3=23.45”, com uma única vírgula delimitadora entre os dois. Se você usa a tabela de conversão de caracterespré-entrada para converter ambos os sinais (#) e (=) em vírgulas, então após a conversão, o registro apareceria aoWinWedge como:

Instrumento, 123, Leitura,3,23.45<CrLf>

Os registros convertidos então contêm agora cinco campos de dados individuais delimitados por vírgula.

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pg. 34)- A Opção Menu de Análise de Porta (pg. 24)

Campos Múltiplos de Dados de Extensão Fixa

Campos Múltiplos de Dados de Extensão Fixa deve ser escolhido como a estrutura de registro se você precisaranalisar os seus registros de dados baseados na extensão de cada campo de dados. Se você utilizar esta opção,você mais tarde estará capacitado a especificar a extensão exata (número de caracteres) contida em cada campode dados. Esta opção deverá ser utilizada somente nos casos em que você pode contar que cada campo de dadoscontenha um número fixo de bytes. Esta opção é padrão se você selecionar Número Fixo de Bytes Recebidos(“Fixed Number of Bytes Received”) como Evento Final de Registro (“End of Record Event”).

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pg. 34)

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Especificando Filtros e Extensões de Campo

Depois que você especificar os Eventos Início e Final de Registro (“Star and End of Record Events”) e escolher aestrutura básica de seus registros de dados, uma caixa de diálogo Editor de Definição de Registro de Entrada(“Input Record Definition Editor”) será exibida. Esta caixa de diálogo será o local onde você irá especificar um filtroa ser aplicado a cada campo de dados e a extensão da entrada de cada campo.

Se o WinWedge estiver no modo “Envio de Batidas de Teclas” (“Send Keystrokes Mode”), esta caixa de diálogotambém permite especificar um Início (“Preamble”) de registro e Final (“Postambles”) de campo que consistem debatidas de teclas adicionais que são geradas antes ou depois que cada campo de dados seja enviado para outroprograma.

Veja também:- Especificando Batidas de Teclas de Pré e Pós Envio (Modo de Envio de Batidas de Teclas) (pg. 33)

Nota: Alguns dos controles no Editor de Definição de Registro de Entrada podem não ser exibidos ou podem terlegendas diferentes daquelas indicadas no exemplo abaixo, dependendo da estrutura de registro escolhida edependendo também do modo de transferência de dados selecionado.

A metade inferior da caixa de diálogo é o local onde você especifica um Filtro de Entrada (“Input Filter”) a seraplicado a cada campo de dados em seus registros de entrada bem como um Final de Campo (“Field Postamble”).Nos casos em que cada campo de dados consistir de um número fixo de bytes, você também deve especificar uma“Extensão” de campo.

Abaixo da identificação Campo (“Field”) encontra-se uma caixa de estado indicando o número do campo de dadosatual para o qual você está definindo um Filtro, uma Extensão e um Pós Envio de Campo. Se os seus registros dedados consistirem de mais de um campo de dados, haverá dois botões identificados Próximo Campo (“NextField”) e Campo Anterior (“Previous Field”) na caixa de diálogo. Estes botões são utilizados para rolar para frente epara trás através dos parâmetros para cada campo de dados, (o primeiro campo é Campo(1) (“Field(1)”); pressi-onando o botão Próximo Campo (“Next Field”) o sistema irá exibir os parâmetros para Campo(2) (“Field(2)”), etc.).

Selecionando Filtros

Existem três escolhas para o “Filtro” que podem ser aplicadas a cada campo de dados; Nenhum (“None”), Ignorareste Campo (“Ignore this Field”) e Numérico Somente (“Numeric Data Only”). Especificar Nenhum significa quenenhum filtro será aplicado aos dados para o campo atual, assim todos os caracteres serão aceitos como foremrecebidos. Se você selecionar o filtro Ignorar este Campo, nenhum dado será aceito e o campo inteiro serádescartado. O filtro Ignorar este Campo é utilizado para ignorar ou remover campos de dados que não sãosolicitados pelo seu aplicativo.

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Especificando Numérico Somente faz com que todos os caracteres alfabéticos e códigos de controle sejamfiltrados e apenas os caracteres: 0123456789- sejam aceitos como dados válidos.O filtro Numérico Somente é especialmente útil ao ler números em uma planilha. Os espaços em branco oucaracteres não numéricos podem fazer com que os dados sejam interpretados como identificadores ao invés denúmeros.O filtro numérico pode também ser usado para reduzir o número de campos de dados que precisam ser analisados,bem como remover a seqüência de retorno de cursor e avanço de linha. Por exemplo, suponha que você tenha umdispositivo que transmita os seguintes registros de dados delimitados por vírgula e retorno de cursor:

X=0123.45,Y=0321.22<cr>

Se você está somente interessado nos dois valores numéricos, você pode definir a estrutura de registro comocampos de dados múltiplos delimitados, escolhendo a vírgula como delimitador e especificando “dois” como onúmero máximo de campos e finalmente aplicando um filtro numérico para cada um dos dois campos de dados.Neste caso você concluiria somente com os dois valores numéricos e os caracteres adicionais (X=Y=) e o retornode cursor (<cr>) seriam removidos pelo filtro numérico.

Especificando Extensões de Campos

A caixa de texto identificada Extensão (“Length”) é onde você especifica o número exato de bytes de dados queserão recebidos para um campo em particular. A caixa de texto Extensão será exibida somente se você selecionarNúmero Fixo de Bytes Recebidos (“Fixed Number of Bytes Received”) como Evento Final de Registro (“End OfRecord Event”) ou Campos Múltiplos de Dados de Extensão Fixa (“Multiple Fixed Length Data Fields”) comoestrutura de registro. A extensão do campo especifica assim o número exato de bytes em cada campo individual dedados no registro de entrada. As extensões de campos podem variar de 1 a 32.766 bytes. Para registro de dadosde extensão fixa, a soma total de todas as extensões de campos inseridos deverá ser igual à extensão total doRegistro de Entrada de Dados (“Input Data Record Length”).

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré entrada (pg. 34)

Na parte mediana em direção ao lado direito do Editor de Definição de Entrada de Registro (“Input Record DefinitionEditor”) (identificado “Bytes Defined”) (Bytes Definidos) encontram-se duas caixas de estado que exibem o totaldas extensões de campo especificadas, assim como a extensão total dos registros dos seus registros de dados(especificada anteriormente para registros de extensão fixa). Esta informação será visível somente quando o finaldo evento de registro for Número Fixo de Bytes Recebidos (“Fixed Number of Bytes Received”).

Especificando Batidas de Teclas de Pré e Pós Envio (Modo de Envio de Batidas de Teclas)

Quando o WinWedge estiver no Modo de Envio de Batidas de Teclas, o Editor de Definição de Entrada de Registroterá uma caixa de texto identificada como Batidas de Teclas de Pré Envio de Registro (“Record Preamble Keystrokes”)na metade superior da janela de diálogo. Você poderá também inserir uma seqüência de Batidas de Teclas de PósEnvio de Campo (“Field Postamble Keystrokes”) para cada campo de entrada de dados que você tenha definido.Estas Batidas de teclas de pré e pós-envio são batidas de teclas adicionais que o WinWedge irá emitir antes edepois que cada campo de dados for enviado para outro aplicativo do Windows. Elas são geralmente utilizadaspara controlar o aplicativo receptor ou enviar batidas de teclas de navegação antes ou depois de cada campo dedados de modo que os dados seriais terminam onde supostamente devem terminar.

O comando Batidas de Teclas de Pré Envio de Registro são batidas de teclas emitidas imediatamente antes queo primeiro campo de dados do seu dispositivo serial seja transferido para o programa aplicativo alvo. Por exemplo,as batidas de teclas de pré envio podem ser utilizadas para mover o cursor para um local específico no aplicativoalvo imediatamente antes que o primeiro campo de dados seja transferido para este aplicativo.

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O comando Batidas de Teclas de Pós Envio de Campo são batidas de teclas emitidas imediatamente seguindo osdados para cada campo de dados individual. As batidas de teclas de pós envio são geralmente utilizadas paranavegar ao redor do aplicativo que está recebendo os dados de batida de tecla. Por exemplo, se você desejar lerdados a partir de um instrumento em uma planilha e você desejar fazer leituras sucessivas a serem inseridas emuma única coluna, você poderá definir um comando de Batida de Tecla de Pós Envio que consiste de umpressionamento da tecla de seta para baixo {DOWN}. Isto fará com que o cursor se mova para a próxima célula(abaixo) na planilha, após cada leitura do dispositivo. Você define as batidas de teclas de Pré e Pós envio deCampo para simular as teclas atuais que você iria digitar se estivesse inserindo dados manualmente no teclado.

Quando especificar as Batidas de Teclas de Pós Envio de Campo e de Pré Envio de Registro, você deve seguir asregras delineadas na seção: Regras da Macro de Batidas de Teclas (pg. 45)

O botão identificado Lista de Batidas de Teclas (“Keystroke List”) lhe permite selecionar batidas de teclas individuaisa partir de uma lista enquanto edita as macros de batidas de teclas. Todas as batidas de teclas na lista de batidasde teclas estão em conformidade com as Regras de Macro de Batidas de Teclas do WinWedge. As macros deBatidas de Teclas de Pré e Pós Envio podem também conter as funções especiais de indicações de data e/ou hora.

Veja também:- Indicações de Data e Hora em Macros (pg. 46)

Tabelas de Conversão

O WinWedge fornece duas tabelas de conversão: uma tabela de conversão de caracteres pré entrada e uma tabelade caracteres pré transferência. As duas tabelas de conversão permitem que você converta caracteres recebidosdo seu dispositivo serial em dois diferentes pontos: antes que os dados sejam acionados pelo WinWedge e antesque os dados sejam transferidos para outro aplicativo – depois que os dados tenham sido analisados e filtrados.

Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada

A tabela de conversão de caracteres pré-entrada permite que você converta caracteres de entrada ASCII para outroscaracteres ASCII antes que eles sejam acionados pelo WinWedge. Este é um conceito muito poderoso porque elepode alterar drasticamente a operação do WinWedge, bem como o modo pelo qual você vê seus dados seriaisquando você configura o WinWedge.

Por exemplo, suponha que seus registros de dados seriais transmitidos pelo seu dispositivo contenham camposde dados delimitados múltiplos, mas alguns dos campos foram delimitados por vírgulas e outros foram delimita-dos por ponto e vírgula. Neste caso, você poderia usar a tabela de conversão de caracteres pré-entrada paraconverter ponto e vírgula em vírgula e então definir a estrutura de registro no WinWedge como campos de dadosdelimitados múltiplos, escolhendo a vírgula como delimitador. Neste caso, o WinWedge atuaria em todos ospontos e vírgulas como se eles fossem delimitadores vírgula.

Veja também:- Considerações Especiais Acerca de Caracteres Delimitadores (pg. 31)

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Você pode também usar a tabela de conversão de pré entrada para ignorar alguns caracteres específicos dosdados seriais ou mesmo remover um registro inteiro de dados se ele contiver um caráter específico.

Se você selecionar a tabela de conversão de caracteres pré entrada a partir do menu Definir (“Define”), apareceráa seguinte caixa de diálogo:

A tabela de conversão mostra os valores ASCII para todos os caracteres possíveis, bem como seus correspondentescaracteres ANSI, código mnemônico ASCII e a conversão corrente para cada caracter. Para converter caracteres,selecione o caracter que você precisa converter com o mouse e clique no botão Converter (“Translate”). Isto fará comque a seguinte tabela ASCII seja mostrada e você poderá aí selecionar a conversão (tradução) específica. A teclaRepadronizar Tudo (“Reset All”) na tabela de conversão faz com que todas as conversões retornem ao padrão original.

As duas primeiras escolhas Ignorar (“Ignore”) & Evitar Registro (“Void Record”) na tabela ASCII não representamcaracteres reais, porém, ao invés disso, possuem significados especiais quando selecionadas.

Ignorar faz com que o caracter seja ignorado também pelo WinWedge. Quando um caracter traduzido para Ignorarfor recebido, ele será descartado e assim não será exibido de nenhuma forma na entrada de dados. Também,devido ao fato do caracter estar sendo ignorado, a sua presença não será considerada quando da leitura de dadosem um registro de dados de extensão fixa ou em um campo de dados de extensão fixa. Assim, Ignorar efetivamenteremove o caracter do fluxo dos dados de entrada antes que possa ser lido pelo WinWedge.

Evitar Registro fará com que o WinWedge invalide e remova o registro atual inteiro. Se um caráter traduzido para EvitarRegistro estiver presente em qualquer lugar em um registro dos dados de entrada, o registro inteiro serácompletamente ignorado e não será transferido para o seu programa aplicativo ou arquivo. Esta característica podeser útil em situações onde você deseja rejeitar certos registros de dados de um dispositivo. Por exemplo,suponhamos que você possua um dispositivo que sempre transmita um “registro de iniciação” especial cada vezque ele é ligado. Se o registro de iniciação contivesse qualquer caráter que não devesse aparecer em qualquerregistro seguinte, você poderia usar a conversão Evitar Registro para remover o registro de iniciação indesejado.

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Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência

A tabela de conversão de caracteres pré transferência é usada para converter caracteres depois de o WinWedge teranalisado, filtrado e formatado seus dados, isto é, imediatamente antes que seus dados sejam enviados paraoutro aplicativo ou arquivo.

A tabela de conversão pré transferência é quase idêntica à tabela de conversão de caracteres pré entrada, excetoque esta tabela de conversão trabalhará de maneira diferente dependendo do modo de saída corrente no qual oWinWedge foi configurado, isto é, modo envio de batidas de teclas ou modo servidor DDE.

Se o WinWedge estiver no modo Modo de Envio de Batidas de Teclas (“Send Keystrokes Mode”), a tabela de traduçãoserá utilizada para converter caracteres individuais para batidas de teclas específicas. Os dados transmitidos atravésde uma conexão serial RS232 são constituídos de caracteres ASCII. Devido ao fato de muitos caracteres ASCII nãocorresponderem a uma batida de tecla específica, a Tabela de Tradução proporciona uma forma de mapearcaracteres para batidas de teclas específicas. Para traduzir caracteres, simplesmente selecione o caracter que vocêprecisa traduzir com o mouse e clique no botão Converter (“Translate”). Isto irá exibir a caixa de diálogo Seleção deBatidas de Teclas (“Keystroke Selection”) que lhe permitirá selecionar uma batida de tecla específica ou umacombinação de teclas.

A caixa de seleção de batidas de teclas contém uma lista de todas as batidas de teclas, bem como três caixas deverificação que lhe permitem indicar os estados de tecla de alternância a serem utilizados em conjunto com abatida de tecla selecionada.

O primeiro item na lista de batidas de teclas Nulo (“Null”) não representa uma batida de tecla real, mas ao contrárioé utilizada para remover caracteres não desejados, tais como retornos de cursor e códigos de controle ou outroscaracteres antes que os dados sejam enviados para outros aplicativos.

Se o WinWedge estiver no modo servidor DDE, então a tabela de conversão de caracteres pré entrada aparecerácomo mostrada abaixo. Esta tabela de conversão permite que você converta caracteres para outros caracteres ASCII.

Quando você clicar no botão Converter para modificar um caracter, a seguinte tabela ASCII aparecerá permitindo quevocê converta o caracter selecionado para outro caracter ASCII. Esta tabela ASCII é similar àquela mostrada paratabela de conversão de pré entrada, exceto que ela não possui as entradas Ignorar (“Ignore”) ou Evitar Registro (“VoidRecord”).

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Nota: Quando usamos o WinWedge no modo servidor DDE, os caracteres convertidos para Nulo na tabela deconversão de caracteres pré transferência serão removidos dos dados enviados. Caracteres convertidos para Nulopodem então ser usados para remover caracteres não desejados.

Definindo Cadeias de Saída Serial

Ao selecionar Cadeias de Saída (“Output Strings”) no menu Definir, será aberta uma caixa de diálogo como estaexibida abaixo onde você poderá definir uma Cadeia de Confirmação (“Acknowledgment String”), uma Cadeia deSaída Controlada por Timer (“Timer Controlled Output String”) e até 20 Cadeias de Saída Controladas por Botão(“Button Controlled Output Strings”) que podem ser enviadas para o seu dispositivo serial enquanto o WinWedgeestá ativo.

A Cadeia de Confirmação é uma cadeia de caracteres que é enviada automaticamente através da porta serialdepois que cada registro completo de dados é recebido do seu dispositivo serial. A capacidade para enviar umacadeia de confirmação foi originalmente projetada para aqueles dispositivos que requerem uma confirmação (umcaráter ACK por exemplo), mas isto também pode ser utilizado como uma maneira para requisitar continuamentedados de um dispositivo que pode ser consultado enviando para o mesmo uma cadeia de caracteres.

Uma Cadeia de Saída Controlada por Timer (“Timer Controlled Output String”) pode também ser definida paraque seja automaticamente transmitida em intervalos regulares. O intervalo de tempo pode variar de 50 até99.999.999 milissegundos (1/20 segundo para cada 27 horas). Uma caixa de verificação lhe permitirá especifi-car se as saídas automáticas por timer serão inicialmente habilitadas quando o WinWedge for ativado. Se umaCadeia de Saída Controlada por Timer for definida, um item de menu na janela do WinWedge (exibida depoisque o WinWedge for ativado) irá lhe permitir habilitar ou desabilitar as Saídas Automáticas por Timer. Você tam-bém pode definir teclas chave que podem ser usadas para habilitar e desabilitar o envio de cadeias de saídascontroladas por tempo.

Veja também:- Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (pg. 38).

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Na base da caixa de diálogos editor da cadeia de saída, você pode também definir até 20 Cadeias de SaídaControladas por Botão (“Button Controlled Output Strings”) que podem ser enviadas para o seu dispositivo serialenquanto o WinWedge está ativo. Estas Cadeias de Saída (“Output Strings”) (referenciadas como “String1” (Ca-deia1) até “String20” (Cadeia20)) são associadas (cada uma delas) a um “botão” que será exibido na janela doWinWedge depois que o WinWedge for ativado. Ao clicar no mouse em um botão de cadeia de saída fará com quea cadeia seja enviada através da porta serial para o seu dispositivo. Quando definir as cadeias de saída controla-das por botão você poderá também especificar uma Legenda de Botão (“Button Caption”) para cada botão, para selembrar de seu conteúdo e finalidade. Por exemplo, muitas balanças eletrônicas podem ser acionadas paratransmitir uma leitura de peso através do envio de um determinado sinal. Uma balança Ohaus, por exemplo, podeser acionada para enviar a informação de peso através do comando “P”.

Para esta situação, você pode definir uma cadeia de saída controlada por botão contendo os caracteres necessá-rios de acionamento e também definir a sua legenda de botão como Envio de Dados (“Send Data”). Então sempreque você clicar com o mouse no botão com a legenda Envio de Dados na janela WinWedge, a cadeia de acionamentoserá enviada para a balança fazendo com que ela retorne com a leitura de peso.

Quando definir uma legenda para um botão, você pode atribuir uma tecla de acesso para o botão incluindo um “E”comercial (&) na legenda imediatamente antes do caractere que você deseja que seja utilizado como a tecla deacesso. Este caráter será exibido como sublinhado na legenda do botão quando o WinWedge for ativado. Pressi-onando o caráter sublinhado em combinação com a tecla ALT enquanto o WinWedge está ativo e possuir o foco deentrada, terá o mesmo efeito que clicar com o mouse sobre o botão. Por exemplo, especificando “&Send Data”para uma legenda de botão fará com que o botão seja exibido como abaixo com ALT + S sendo a tecla de acesso.

Quando editar quaisquer das cadeias de saída na janela Editor de Cadeias de Saída (“Output String Editor”), umatabela ASCII estará disponível de modo que você possa selecionar caracteres ASCII ou códigos de controle quenão podem ser inseridos no seu teclado. Por exemplo, para introduzir um caráter específico ASCII numa cadeia desaída, mova o cursor para o ponto da cadeia de saída aonde você gostaria que o caráter fosse e então clique o seumouse no botão com a legenda Tabela ASCII (“ASCII Chart”). Quando a tabela ASCII aparecer, role a lista para baixoaté que o caráter que você deseja fique iluminado. Então clique no botão “OK” na tabela ASCII. O caráter apareceráonde o cursor estiver com a cadeia de saída.

Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave

O WinWedge permite que você defina até 50 teclas chave que podem ser usadas para controlar várias funçõesseriais I/O e também controlar a operação do WinWedge. Quando você seleciona Teclas Chave e Ações de TeclasChave (“Hot Keys and Hot Key Actions”) a partir do menu Definir (“Define”), a seguinte caixa de diálogo aparece:

Cada tecla chave que você pode definir tem um número de um a 5 e você pode selecionar uma tecla chaveparticular escolhendo seu número de tecla chave a partir de uma caixa de lista com a legenda “Hot Key”.

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Selecionando Ações de Teclas Chave

Você define uma tecla chave selecionando primeiro uma ação de tecla chave a partir de uma lista de açõesdisponíveis e então você especifica a batida de tecla que será usada para invocar a ação. O WinWedge suporta asseguintes 13 ações de teclas chaves:

Ação de Teclas Chave Significado

1. Cadeia de Transmissão Transmite uma cadeia de caracteres através daporta serial.

Quando você selecionar “Transmit String”, uma caixa de entrada de texto aparecerá na base da caixa dediálogo com a legenda “Output String”. É aonde você entra com a cadeia de caracteres que você desejatransmitir através da porta serial quando a tecla chave é pressionada. Quando editar uma cadeia de saída,um botão com a legenda “ASCII Chart....” aparecerá também na caixa de diálogo de modo que você possaescolher os códigos de controle (ou caracteres ASCII que não podem ser digitados no seu teclado), quevocê deseja colocar na cadeia de saída.

2. Gerando um Sinal de Parada Gera um sinal serial de parada (BREAK).3. Comuta DDT para 100ms Comuta a linha da porta serial DDT para 100ms.4. Habilita o temporizador (Timer) Habilita as saídas controladas por tempo.5. Desabilita o temporizador (Timer) Desabilita as saídas controladas por tempo. Veja

também: Definindo as Cadeias de Saída Serial(pg. 37).

6. Levanta o DTR Levanta a linha de porta serial DTR.7. Abaixa o DTR Abaixa a linha de porta serial DTR.8. Levanta o RTS Levanta a linha de porta serial RTS.9. Abaixa o RTS Abaixa a linha de porta serial RTS.10. Retornar o WinWedge aos parâmetros originais Retorna o WinWedge aos parâmetros originais.Quando você executa um retorno aos parâmetros originais de fábrica, a memória intermediária serial deentrada é apagada e o WinWedge retorna ao seu estado de quando foi acionado pela primeira vez.Veja também:- Ativando o WinWedge (pg. 41)11. Suspendendo o WinWedge Suspende o WinWedge.Quando suspenso, o WinWedge continua a coletar dados seriais e armazená-los numa memória intermediáriaserial de entrada, porém estes dados não serão transferidos a outro aplicativo até que você recomece oWinWedge.12. Recomeçar o WinWedge Recomeça o WinWedge se ele estiver atualmente

suspenso.13. Recomeçar para o registro de dados 1 Recomeça o WinWedge para um registro de dados

único.

Se o WinWedge for suspenso e você recomeçá-lo para um registro de dados, o próximo registro de dados disponívelna memória intermediária serial de entrada será processado e então o WinWedge será automaticamente suspensonovamente. O recomeço para a ação de registro de dados 1 então permite um maior grau de controle sobre ondee quando os dados são introduzidos em um aplicativo porque ele permite que você aceite dados somente quandovocê está pronto para recebê-los.

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Selecionando Batidas de Teclas de Teclas Chave

Para selecionar uma batida de teclas de teclas chave que invocarão uma ação chave particular, coloque o cursor nacaixa de texto legendada Batidas de Teclas de Teclas Chave (“Hot Key Keystroke”) e então pressione a tecla ou acombinação de teclas que você deseja usar. Uma descrição da batida de teclas aparecerá na caixa de texto depoisque você a pressionar. Quando o cursor estiver na caixa de texto Batidas de Teclas de Teclas Chave, um botão irátambém aparecer com a legenda “Keystroke List...”. Clicando neste botão aparecerá uma caixa de lista de maneiraque você possa escolher sua batida de teclas chave a partir dessa lista.

Notas: Teclas chave definidas no WinWedge são sistemas amplos de teclas chaves e são sempre detectadaspelo WinWedge, não importando em qual aplicativo esteja o foco de entrada. Todas as batidas de teclas chave sãotambém descartadas depois de serem detectadas pelo WinWedge e assim elas não são consideradas no aplicativono qual você está trabalhando, quando você pressiona esta tecla chave. É também possível definir ações múltiplasde teclas chaves para a mesma batida de teclas chaves, porém se você o fizer, somente a tecla chave de númeromais baixo será invocada.

Dica Técnica: Quando o modo Envio de Batida de Teclas (“Send Keystrokes”) estiver em uso no WinWedge épossível que ele mesmo envie batidas de teclas chave. Este interessante efeito colateral pode ser usado para queo WinWedge suspenda ou retorne à configuração original sozinho se um certo caráter for recebido. (Use a tabelade conversão de caracteres de pré-transferência para converter o caráter em uma batida de tecla chave cuja açãoé suspender ou retornar o WinWedge à configuração original.) Você também pode continuamente receber dadosde um instrumento se fizer com que o WinWedge gere uma Macro de Batida de Tecla (“Field Postamble KeystrokeMacro”) que contenha uma tecla chave que invoque uma ação de transmissão.

A Caixa de Diálogo Preferências

Quando você seleciona a opção Preferências (“Preferences”) a partir do menu Definir (“Define”), a seguinte caixade diálogo aparecerá.

A opção Bip na entrada (“Beep on Input”) instrui o WinWedge para bipar seu PC quando dados foram recebidos eestão para serem transferidos para o aplicativo.

A opção Minimizar na Ativação (“Minimize on Activation”) faz com que o WinWedge trabalhe minimizado ou comoum ícone quando ativado. Quando o WinWedge é minimizado, seu ícone aparecerá na seqüência do sistema dasua barra de ferramentas do Windows. Para abrir a janela WinWedge depois de minimizado, clique com o botãodireito no ícone WinWedge na cadeia do sistema e selecione a opção Abrir o WinWedge (“Open WinWedge”) apartir do menu que aparecer.

A opção Ativação Inicialmente Suspensa (“Activate Initially Suspended”) faz com que o WinWedge fique suspensoquando ele é inicialmente ativado. Quando suspenso ele ainda receberá dados seriais e os armazenará namemória intermediária até que você reinicie o WinWedge tanto pela seleção da opção reiniciar a partir do menuativado do “WinWedge”, ou pressionando uma tecla chave, ou gerando um comando DDE ao WinWedge que fazreiniciar esta operação.

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A opção Janela WinWedge Sempre Sobre as Outras (“Display WinWedge Window Always On Top”) faz com quea janela do WinWedge seja sempre mostrada acima das outras janelas depois de ativada. Estando a janelaWinWedge sempre acima das demais, faz com que fique mais fácil clicar em qualquer botão da janela WinWedgee também visualizar os dados recebidos pelo WinWedge.

A opção Mostrar a Tecla de Comutação DTR (“Display DTR Toggle Button”) faz com que um botão apareça najanela WinWedge com a legenda “DTR~”. Este botão é usado para comutar a linha de porta serial Terminal deDados Pronto (“Data Terminal Ready”) por 100 milissegundos. Esta ação é interpretada por certos tipos de dispo-sitivos seriais como um pedido para transmissão de registro de dados.

A opção Mostrar o Botão de Parada (“Display Break Button”) faz com que um botão apareça na janela doWinWedge com a legenda Parada (“Break”). Este botão é usado para gerar um sinal de parada. Alguns tipos deinstrumentos seriais usam o sinal de parada como um pedido tanto para transmitir um registro de dados, comopara executar uma função de retorno aos parâmetros originais. Por exemplo, a maioria dos modems interrompe acomunicação e retorna automaticamente aos parâmetros originais se um sinal de parada for enviado a eles.

A opção Mostrar Data/Hora (“Display Date/Time”) liga e desliga um mostrador de data e hora na janela WinWedge.Se você habilitar esta função, você também estará acionando para introduzir uma expressão para a Data ou Horaindicada usando caracteres formatados para tal descritos na seção “Expressões de Formatação de Data e Hora”(pg. 47).

Quando o WinWedge é ativado com a função Data e Hora habilitada, uma caixa de texto aparecerá na janelaWinWedge que contém a data ou hora formatadas usando a expressão que você especificar. Se nenhuma expressãode formatação for especificada, um padrão de “MM/DD/YY HH:NN:SS AM/PM” é usado. O propósito do display Data/Hora é fornecer uma informação de hora real que pode ser conectada via DDE para outros aplicativos do Windows.O nome Aplicação DDE para Data/Hora é WinWedge. O tópico DDE é COMn, onde “n” é a porta serial (1-16) na qualo WinWedge está ativado e o nome do item DDE é “DATETIME” .

O Menu Ativar (“Activate”)

O menu Ativar contém as entradas Modo de Teste (“Test Mode”), Modo Normal (“Normal Mode”) e Modo InstrumentoVirtual (“Virtual Instrument Mode”) que são utilizadas para ativar o WinWedge e fazê-lo funcionar. O WinWedge deveser ativado utilizando uma destas opções antes que ele execute quaisquer funções I/O (Entrada/Saída) seriais, outransmita dados para um aplicativo. Estas três opções e as diferenças entre elas estão descritas abaixo.

Ativando o WinWedge nos Modos Teste ou Normal

O WinWedge não irá aceitar quaisquer dados seriais até que ele seja ativado selecionando o Modo Teste (“TestMode”) ou Modo Normal (“Normal Mode”) a partir do menu Ativar (“Activate”). A diferença entre os dois modos é que,quando você ativar o WinWedge em Modo Teste, você poderá retornar para o menu principal do WinWedge e editaros seus parâmetros de configuração. O modo teste deverá ser sempre selecionado quando você estiver configurandopela primeira vez o WinWedge para utilizar com um aplicativo em particular e um dispositivo serial em particular. Atéque tudo esteja funcionando adequadamente, você perceberá que é muito fácil ativar o WinWedge no Modo Teste.

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No Modo Normal você não poderá voltar e editar quaisquer parâmetros de configuração sem sair do WinWedgetambém e então reinicia-lo e recarregar o seu arquivo de configuração. Quando você ativar o WinWedge no ModoNormal, o seu menu principal e todos os menus secundários, as caixas de diálogo, e o código de configuração serãodescarregados da memória para conservar os recursos do sistema Windows. Isto ajudará a liberar memória dosistema e outros recursos que poderão ser necessários por outros programas aplicativos; também irá melhorar odesempenho do sistema.

A Janela do WinWedge

Quando você ativar o WinWedge no Modo Normal ou no Modo Teste, o menu de configuração principal irá desaparecere uma janela semelhante à exibida abaixo será exibida. Esta janela é chamada de Janela do WinWedge (“WinWedgeWindow”).

A barra de título da Janela do WinWedge irá indicar a porta serial para a qual ele está atualmente configurado eativado.

A barra de menu na janela WinWedge contém três entradas: Editar (“Edit”), Sair (“Quit”) e Sobre (“About”).

O número de Campos de Entrada de Dados (“Input Data Fields”) (as caixas de texto debaixo do identificadorCampos de Entrada de Dados (“Input Field(s)”)) e Botões de Saída Serial (“Serial Output Buttons”) (a coluna debotões no lado esquerdo da janela) que serão visíveis na janela do WinWedge dependem do número de camposde dados definidos previamente quando você configurou o WinWedge.

Veja também:- Definindo Cadeias de Saída Serial (pg.37)

O botão com a legenda “DTR~” é chamado Botão de Alternância de Linha Pronta do Terminal de Dados (“DataTerminal Ready Line Toggle Button”). Este botão será exibido somente se a opção Exibir Botão de Alternância DTR(“Display DTR Toggle Button”) for selecionada na caixa de diálogo Preferências (“Preferences”). Pressionandoeste botão fará com que a Linha Pronta do Terminal de Dados (“Data Terminal Ready Line”) alterne de “on” para“off” durante aproximadamente 100 milissegundos. Esta ação é interpretada por certos tipos de dispositivosseriais como uma solicitação de dados. Da mesma maneira que o botão de alternância DTR, o botão Parada(“Break”) pode ser usado para gerar um sinal de parada a um dispositivo.

A caixa de texto “Record#” mostrará o número total de registro de dados de entrada que já tiver sido processadodesde que o WinWedge foi ativado. O valor “Record#” é armazenado como um número de precisão dupla, o quesignifica que esse número pode ir tão alto quanto 10 elevado à potência 300. Se você precisar inserir dados a umataxa de dez registros por segundo, levaria centenas de anos até que “Record#” atingisse o seu valor máximo.

Nota: A janela do WinWedge poderá ser minimizada para um ícone sem afetar a sua operação. A única desvantagemda “minimização” da janela do WinWedge é que você deve reabri-la para pressionar quaisquer botões de cadeia desaída (“output string buttons”) que você tiver definido. Se você deseja trabalhar com o WinWedge minimizado e aindaser capaz de enviar dados através da porta serial, você precisará usar outras características do WinWedge, tais comoteclas chave (pg. 38) ou comandos DDE (pg. 51) para transmitir dados pela porta serial.

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O Menu Editar (“Edit”)

O menu Editar contém uma única entrada Copiar (“Copy”).

O comando Copiar lhe permite copiar o conteúdo de um de seus campos de entrada de dados, o número deregistro ou a indicação de data/hora para a área de transferência do Windows. Para usar este recurso, clique como mouse na caixa de texto do campo de dados que deseja copiar e selecione Copiar no menu Editar. Quaisquerdados copiados do WinWedge podem ser Colados (“Pasted”) ou Colar com Vínculo (“Paste Linked”) para outrosaplicativos do Windows.

Veja também:- Estabelecendo os Links DDE Utilizando a Área de Transferência do Windows (pg. 50).

O Menu Sair (“Quit”)

O menu Sair proporciona três escolhas principais, Suspender (“Suspend”), Retorno aos Parâmetros Originais(“Reset”) e Sair (“Quit”). Se uma cadeia de saída controlada por timer for definida, uma quarta opção Habilitar/Desabilitar Saída por Timer (“Enable/Disable Timed Output”) também será exibida.

Veja também:- Definindo Cadeia de Saída Serial (pg. 37).

Selecionando Suspender o sistema irá suspender a operação do WinWedge e alterar o item do menu Suspenderpara Reiniciar (“Resume”), que lhe permitirá reiniciar o WinWedge. Enquanto o WinWedge estiver suspenso, abarra de título conterá um S entre parênteses (S) para lembrá-lo de que o WinWedge está atualmente suspenso.Quando o WinWedge está suspenso, há também uma opção de menu adicional Sair (“Quit”) com a legendaReiniciar para um Registro (“Resume for One Record”), que permite que você reinicie o WinWedge para um únicoregistro de dados, após o que o WinWedge será automaticamente suspenso novamente. Esta característicapermite a você transferir um registro de dados por vez.

Veja também:- Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (pg. 38).- Comandos DDE do WinWedge (pg. 51).

Se você selecionar Retorno aos Parâmetros Originais (“Reset”) no menu Sair (“Quit”), o WinWedge irá apagar seusregistros seriais recebidos e retornará todas as variáveis internas aos seus valores originais. Isto é tem o mesmoefeito que fechar e reabrir o WinWedge.

Se você sair do WinWedge após ativá-lo em Modo de Teste (“Test Mode”), o sistema lhe retornará ao menuprincipal. Se o WinWedge foi originalmente ativado no Modo Normal (“Normal Mode”), o WinWedge irá parar a suaoperação por completo.

Veja também:- Ativando o WinWedge Automaticamente Com um Arquivo de Configuração Específico (pg. 18).

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A opção Saída Habilitada/Desabilitada por Timer (“Enable/(Disable) Timed Output”) é utilizada para ativar e desativarqualquer cadeia de saída controlada por timer (“timer controlled output string”) que tenha sido definida. Se uma saídacontrolada por timer tiver sido definida e estiver atualmente habilitada, este item terá a legenda Saída Desabilitadapor Timer (“Disable Timed Output”). Da mesma forma, se a cadeia de saída controlada por timer estiver atualmentedesabilitada, este item terá a legenda Saída Habilitada por Timer (“Enable Timed Output”) lhe permitindo habilitá-la novamente.

Veja também:- Definindo Cadeias de Saída Serial (pg. 37).

Ativando o WinWedge no Modo Instrumento Virtual (“Virtual Mode Instrument”)

Quando você ativa o WinWedge no Modo Instrumento Virtual, ele se comportará exatamente como quando vocêo ativa no Modo Teste, exceto que ao invés de se comunicar com um instrumento real (físico) conectado a umadas portas seriais do seu PC, uma caixa de diálogo adicional chamada Dispositivo Serial Virtual (“Virtual SerialDevice”) aparecerá na tela do PC.

A caixa de diálogo dispositivo serial virtual permite que você teste a funcionalidade do WinWedge sem possuir umdispositivo real conectado à porta serial do seu PC. A caixa de diálogo tem uma memória intermediária de entradaque mostrará qualquer dado que seria normalmente transmitido do WinWedge para a porta serial e tambémpossui uma memória intermediária de saída onde você pode introduzir e enviar dados ao WinWedge para simulardados que seriam normalmente recebidos de um dispositivo conectado à porta serial real.

A caixa de diálogo dispositivo serial virtual permite assim que você teste a funcionalidade do WinWedge sem apresença real de um instrumento ou dispositivo conectado ao seu PC. Para simular um dispositivo, simplesmenteintroduza alguns dados típicos na memória intermediária de saída e clique no botão marcado Enviar (“Send”). Istotransmitirá os dados a partir da memória de saída do WinWedge da mesma maneira como se tivessem sidotransmitidos através de uma porta serial. Para introduzir códigos de controle ou outros caracteres que não podemser digitados no seu teclado na memória intermediária de saída, uma tabela ASCII está disponível bastando clicarno botão marcado Tabela ASCII (“ASCII Chart”). Qualquer dado que tenha sido transmitido do WinWedge aparecerána memória intermediária de entrada.

O botão marcado Apagar Entrada (“Clear Input”) é usado para apagar o conteúdo da caixa de texto da memóriaintermediária de entrada e o botão Sair (“Quit”) lhe retornará ao menu principal do WinWedge.

Nota: Quando você envia dados para o WinWedge a partir da caixa de diálogo dispositivo virtual serial (e a partir deum instrumento real), o WinWedge não fará nada com os dados até que o evento de fim de registro especificado(“End of Record Event”) ocorra. Por exemplo, se você especificou o evento de fim de registro como um retorno decursor ou um caráter especial recebido, você deve incluir esses caracteres em quaisquer dados que você transmi-ta ao WinWedge a partir da janela Dispositivo Serial Virtual (“Virtual Serial Device”). Você pode introduzir um retornode cursor – par de avanços de linhas (ASCII 13 & ASCII 10) na caixa de texto de saída pressionando a tecla “Enter”ou você pode selecionar esses caracteres a partir da tabela ASCII.

Veja também:Definindo a estrutura de registros de entrada (pg. 27).

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Acessando o Arquivo de Ajuda On-Line

A ajuda on-line está disponível a partir do menu principal do WinWedge selecionando o item Índice (“Index”) doMenu Ajuda (“Help”). Esta opção irá acessar o sistema de ajuda do Windows e exibir um índice de tópicos dispo-níveis do WinWedge. A ajuda on-line estará disponível somente a partir do menu principal (configuração) e nãopode ser acessada depois que o WinWedge tiver sido ativado.

Você encontrará ajuda relativa ao que você está trabalhando pressionando a tecla “F1”.

Se você selecionar a opção “TAL on the Web” e o seu PC estiver conectado à Internet e você tiver um aplicativoinstalado, ele abrirá o website da TAL Technologies (http://www.taltech.com). Este website é de grande ajuda parainformações adicionais sobre a linha de produtos WinWedge, bem como um excelente canal de suporte técnicoonde você pode receber ajudas adicionais e respostas às dúvidas técnicas mais comuns relacionadas aoWinWedge.

Selecionando o item do menu secundário Sobre (“About”) será exibir um aviso sobre os direitos autorais.

Regras da Macro Batidas de Teclas (“Keystroke”)

Quando você editar macros de batidas de teclas de Pré Envio de Registro (“Record Preamble”) ou Pós Envio deCampo (“Field Postamble”) com o WinWedge no Modo de Envio de Batidas de Teclas (“Send Keystrokes Mode”),para especificar um único caráter do teclado, utilize o próprio caráter. Por exemplo, para representar a letra A, digiteum “A”. Se você desejar representar mais de um caráter, acrescente cada caráter ao anterior. Para representar asletras a, b e c, simplesmente digite: abc. Os sinais (+), acento circunflexo (^), símbolo de porcentagem (%), til (~),parênteses () e colchetes [] têm significado especiais no WinWedge. Para especificar um destes caracteresespeciais, coloque o caráter entre chaves. Por exemplo, para especificar o sinal de mais, utilize {+}. Para enviarcaracteres de chaves utilize “{{}” e “{}}”, respectivamente. Para especificar caracteres que não são exibidos quandovocê pressiona uma tecla (como por exemplo Enter ou Tab) e outras teclas que representam ações ao invés decaracteres, utilize os códigos da tabela abaixo:

Tecla Código Tecla Código

Backspace {BACKSPACE}, {BS} ou {BKSP} Tab {TAB}

Break {BREAK} Up {UP}

CapsLock {CAPSLOCK} F1 {F1}

Clear {CLEAR} F2 {F2}

Delete {DELETE} ou {DEL} F3 {F3}

Down {DOWN} F4 {F4}

End {END} F5 {F5}

Enter {ENTER} ou ~ F6 {F6}

Escape {ESCAPE} ou {ESC} F7 {F7}

Help {HELP} F8 {F8}

Home {HOME} F9 {F9}

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Tecla Código Tecla Código

Insert {INSERT} F10 {F10}

Left {LEFT} F11 {F11}

NumLock {NUMLOCK} F12 {F12}

Page Down {PGDN} F13 {F13}

Page Up {PGUP} F14 {F14}

PrtScrn {PRTSC} F15 {F15}

Right {RIGHT} F16 {F16}

Scroll Lock {SCROLLLOCK}

Para especificar teclas combinadas com qualquer combinação das teclas Shift, Control e Alt, preceda o códigousual da tecla com um ou mais destes códigos:

Tecla Código

Shift +Control ^Alt %

Para especificar que Shift, Control, e/ou Alt sejam mantidas pressionadas enquanto várias teclas estiverem sendopressionadas, insira as teclas entre parênteses. Por exemplo, para manter pressionada a tecla Shift enquantopressiona E e C, utilize “+(EC)”. Para manter a tecla Shift pressionada enquanto pressiona E, seguido por C sema tecla Shift, utilize “+EC”. Para especificar teclas repetidas, utilize a forma {número de tecla} onde haverá sempreum espaço entre a tecla e o número. Por exemplo, {LEFT 42} significa o pressionamento da tecla “Left Arrow” (SetaPara a Esquerda) 42 vezes; {x 10} significa pressionar a letra “x” 10 vezes.

Indicações de Data e Hora em Macros

O WinWedge suporta seis funções de indicação de data e hora que são especificadas inserindo as palavras chaveseguintes em quaisquer macros de pré e pós envio definidas quando o WinWedge estiver no modo Modo de Enviode Batidas de Teclas (“Send Keystrokes Mode”).

Tecla chave Função Faixa

{Century} (Século) Insere o século atual 19 - 99{Year} (Ano) Insere o ano atual 00 - 99{Month} (Mês) Insere o mês atual 01 - 12{Day} (Dia) Insere o dia atual 01 - 31{Hour} (Hora) Insere a hora atual 00 - 24{Minute} (Minuto) Insere os minutos atuais 00 - 59{Second} (Segundo) Insere os segundos atuais 00 - 59

Todos os valores de data e hora são enviados como uma cadeia de dois bits preenchida com um zero à esquerdase o valor for menor que dez. Somente uma ocorrência de cada função de indicação pode ser especificada emqualquer macro (única). Por exemplo, a seguinte macro: “{Year}/{Month}/{Day}: {Hour}: {Minute}:{Second}” é válida,porém “{Year}{Year}” não é válida.

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Expressões de Formatação de Data e Hora

As expressões de formato data e hora podem ser utilizadas para formatar a indicação de data e hora na janelaWinWedge e podem também ser usadas com o comando DDE SENDDATE (formato).

Veja também:- A Caixa de Diálogo Preferências (pg. 40).- Comandos DDE do WinWedge (pg. 51).

Para formatar datas e horas você pode especificar tanto o nome de um formato comumente usado que já tenha sidopré definido no WinWedge ou você pode criar formatos de data e hora definidos pelo usuário usando caracteres deformatação especial que tenham significado especial quando usados numa expressão de formato. A tabela a seguirmostra nomes de formatos de datas pré definidos que você pode usar e o significado de cada um deles.

Nome do Formato Descrição

Data Geral Mostra uma data e/ou hora.Para números reais, mostra uma data e hora. (por exemplo, 4/3/93 05:34PM);Se não houver parte fracionária, mostra somente a data (por exemplo, 4/3/93);Se não houver parte inteira, o display mostra somente a hora. (por exemplo,05:34PM).

Data por extenso O display mostra uma data longa, como definido na seção internacional do painelde controle.

Data média Mostra a data no mesmo formato que no short date, como definido na seção dopainel de controle, exceto pela abreviação do mês.

Data abreviada Mostra uma data abreviada como definida na seção internacional do painel de controle.

Hora por extenso Mostra uma hora por extenso como definida na seção internacional do painel de con-trole. Hora longa inclui horas, minutos e segundos.

Hora média Mostra a hora em formato de 12 horas, utilizando horas e minutos e a indicaçãoAM/PM.

Hora abreviada Mostra uma hora usando formato de 24 horas (por exemplo, 17:45).

A tabela a seguir mostra os caracteres que você pode usar para criar formatos de data e hora definidos pelo usuárioe o significado de cada um deles.

Caráter Significado

: Separador de hora.O separador de hora separa horas, minutos e segundos quando os valores de tempo são formatados.(O caracter corrente usado como separador de tempo depende do formato de tempo especificado naseção internacional do painel de controle.).

/ Separador de data.O separador de data separa o dia, mês e ano quando os valores de data são formatados. O caráteratual usado como separador de data na saída formatada depende do formado de data especificadona seção internacional do painel de controle.

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c Mostra a data como ddddd e mostra a hora como ttttt, nesta ordem. Somente informações de datasão mostradas se não houver parte fracionária para o número serial da data. Somente informaçõesde hora são mostradas se não houver parte inteira.

d Mostra o dia como um número sem o zero à esquerda (1-31).

dd Mostra o dia como um número com um zero à esquerda (01-31).

ddd Mostra o dia como uma abreviação (Sun-Sat).

dddd Mostra o dia por extenso (Sunday-Saturday).

ddddd Mostra o número serial da data como uma data completa, incluindo dia, mês e anoformatados de acordo com a configuração short date da seção internacional do painel decontrole. O formato padrão do short date é “m/d/yy”.

dddddd Mostra um número de data serial como uma data completa, incluindo dia, mês e anoformatados de acordo com a configuração long date da seção internacional do painel decontrole. O padrão do formato long date é “mmmm dd, yyyy”.

w Mostra o dia da semana como um número (1 para domingo até 7 para sábado).

ww Mostra a semana do ano como um número (de 1 a 53).

m Mostra o mês como um número sem o zero à esquerda. Se “m” for seguido imediatamente por “h” ou“hh”, o minuto ao invés do mês é mostrado.

mm Mostra o mês como número com zero à esquerda (01-12). Se “m” for seguido por “h” ou “hh”, o minutoao invés do mês é mostrado.

mmm Mostra o mês como uma abreviação (Jan-Dec).

mmmm Mostra o mês por extenso (January-December).

q Mostra o trimestre do ano como número (1-4).

y Mostra o dia do ano como número (1-366).

yy Mostra o ano como um número de dois dígitos (00-99).

yyyy Mostra o ano como um número de quatro dígitos (1000-9999).

h Mostra a hora como um número sem zero à esquerda (0-23).

hh Mostra a hora como um número com zero à esquerda (00-23).

n Mostra o minuto como um número sem zero à esquerda (0-59).

nn Mostra o minuto como um número com zero à esquerda (00-59).

s Mostra o segundo como um número sem zero à esquerda (0-59).

ss Mostra o segundo como um número com zero à esquerda (00-59).

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ttttt Mostra um número serial de tempo como um tempo completo (incluindo hora, minuto e segundo)formatado, usando o separador de tempo definido pelo formato de tempo na seção internacional dopainel de controle. Um zero à esquerda é indicado se a opção de zero à esquerda foi selecionada eo tempo é indicado em dois períodos: 10:00 AM ou PM. O formato padrão de tempo é HMM:SS.

AM/PM Utiliza o relógio de 12 horas e mostra o símbolo AM para qualquer hora antes do meio-dia. Mostra osímbolo PM para qualquer hora após as 11/59.

am/pm Utiliza o relógio de 12 horas e mostra o símbolo AM para qualquer hora antes do meio-dia. Mostra osímbolo PM para qualquer hora após as 11/59.

A/P Utiliza o relógio de 12 horas e mostra o símbolo A para qualquer hora antes do meio-dia. Mostra osímbolo P para qualquer hora após as 11/59.

a/p Utiliza o relógio de 12 horas e mostra o símbolo A para qualquer hora antes do meio-dia. Mostra osímbolo P para qualquer hora após as 11/59.

AMPM Utiliza o relógio de 12 horas e mostra o conteúdo da cadeia 1159 (s1159) no arquivo WIN.INI paraqualquer hora antes do meio-dia; mostra o conteúdo da cadeia 2359 (s2359) para qualquer horaentre meio-dia e 11:59PM. O formato padrão é AM/PM.

Veja os seguintes exemplos de formatos de data e hora definidos pelo usuário:

Formato Indicação

m/d/yy 12/7/58d-mmmm-yy 7-December-58d-mmmm 7 Decembermmmm-yy December 58hh:mm AM/PM 08:50 PMh:mm:ss a/p 8:50:35 ph:mm 20:50h:mm:ss 20:50:35m/d/yy h:mm 12/7/58 20:50

Entendendo a Troca Dinâmica de Dados

A Troca Dinâmica de Dados é um recurso do Windows que permite que dois programas transmitam dados ouenviem comandos diretamente um para o outro. Este recurso pode ser pensado como um link direto entre doisprogramas aplicativos. Na maioria dos casos, um aplicativo está gerando os dados (texto ou gráficos) para o outroaplicativo. O aplicativo que é a fonte dos dados é chamado Servidor (“Server”) e o aplicativo que está recebendo osdados é chamado de cliente (“client”). Assim, o WinWedge é primariamente um Servidor DDE que “serve” dadosseriais entrantes para outros programas (clientes), contudo, ele também pode agir como um “cliente” em algunscasos especiais.

Cada item de dados que um aplicativo servidor pode prover possui um único identificador consistindo de trêspartes: um Nome do Aplicativo DDE (“DDE Application Name”), um Nome do Tópico DDE (“DDE Topic Name”), eum Nome do Item DDE (“DDE Item Name”).O Nome do Aplicativo DDE é quase sempre o nome do arquivo executável do aplicativo servidor (sem a extensão“.EXE”); o Tópico DDE identifica um grupo ou categoria de dados no aplicativo servidor e cada item de dados queum aplicativo servidor pode prover possui um único nome de Item DDE. Assim, o Nome do Aplicativo, Tópico e oNome do Item servem para identificar a fonte exata dos dados em um aplicativo servidor. (Tal qual um número detelefone com três partes: código de área, prefixo e número).

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Os links DDE são sempre iniciados no aplicativo cliente. O cliente inicia um link DDE transmitindo uma mensagemcontendo um Nome do Aplicativo DDE (“DDE Application Name”), um Nome do Tópico DDE (“DDE Topic”) eopcionalmente um Item DDE (“DDE Item”) para todos os outros aplicativos sendo executados no momento. Se umaplicativo servidor que está sendo executado provê os dados, ele responde ao DDE inicial e o sistema operacionalWindows abre um “link” entre os dois aplicativos. Este processo é chamado de “Estabelecimento de um Link”.Geralmente, a maioria dos programas do Windows que suporta DDE evita que você se preocupe com pequenosdetalhes ao estabelecer os links DDE e simplesmente lhe permitem especificar Nome do Aplicativo, Tópico eNome do Item para uma parte específica dos dados que você deseja e então o link é automaticamente estabele-cido pelo seu programa aplicativo.

Por exemplo, se você inserir a fórmula: =WinWedge|Com1!’Field(1)’ em uma célula numa planilha do Excel epressionar a tecla Enter, o Excel irá automaticamente estabelecer um link DDE entre o WinWedge e a célula naplanilha. (Nota: o WinWedge deve estar rodando e ativado para COM1 para que a fórmula do link acima sejaexecutada com sucesso). Depois que o link for estabelecido, quaisquer dados na caixa de texto Campo (1)(“Field(1)”) na janela do WinWedge serão automaticamente exibidos na célula “vinculada” na planilha. Também,sempre que os dados para Campo (1) (“Field(1)”) no WinWedge mudarem, o conteúdo da célula da planilhatambém será automaticamente atualizado com os novos dados. O mesmo acontece ao fazer com que o sistemaoperacional execute uma operação de “cortar e colar” automática do servidor para o cliente, sempre que os dadosdo servidor forem alterados. A fórmula: =WinWedge|Com1!’Field(1)’ contém as três partes necessárias para queocorra um link de sucesso ao WinWedge, ou seja, o Nome de Aplicativo DDE (WinWedge), o Tópico DDE (Com1)e o Nome de Item DDE específico ‘Field(1)’.

Qualquer aplicativo envolvido em um diálogo DDE pode finalizar o link. Alguns aplicativos possuem opções demenu que lhe permitem finalizar seletivamente quaisquer links DDE abertos. A finalização de qualquer um dosaplicativos vinculados também faz com que todos os links entre os dois aplicativos sejam encerrados.

A Troca Dinâmica de Dados permite também que um aplicativo cliente envie comandos para um servidor se oprograma servidor for designado para aceitá-los. Os tipos de comandos, se houver, que um programa servidor podeaceitar irão variar dependendo do aplicativo. Geralmente, os comandos DDE que podem ser aceitos por um aplicativoservidor estarão bem documentados nos manuais do usuário dos aplicativos incluindo o Nome do Aplicativo DDEe o Tópico exigidos por um programa cliente para estabelecer o link DDE com o processador de comandos doservidor. O WinWedge, por exemplo, suporta mais de 3 dúzias de comandos DDE que permitem a outros aplicativoscontrolar o WinWedge ou transmitir dados a uma saída serial. Todos estes comandos estão descritos na seçãocomandos DDE do WinWedge (pg. 51).

Estabelecendo links DDE Utilizando a Área de Transferência do Windows

Os aplicativos que suportam vínculo DDE geralmente proporcionam uma maneira fácil de iniciar os diálogos DDEutilizando a área de transferência do Windows. Se um aplicativo pode funcionar como um cliente DDE, ele iráquase sempre ter um comando Colar Link (“Paste Link”) ou Colar Especial (“Paste Special”) em seu menuprincipal (geralmente no menu Editar (“Edit”)). Os aplicativos servidores DDE terão igualmente um comandoCopiar (“Copy”) em seu menu principal (também em um menu Editar (“Edit”)).Nota: A presença de um comando Copiar em um programa não significa necessariamente que o programa podeatuar como um servidor DDE.

Para iniciar um diálogo DDE, você pode abrir o aplicativo servidor (“server”) e selecionar os dados a seremvinculados utilizando o mouse (o conteúdo de uma caixa de texto Campo de Entrada de Dados (“Input Data Field”)na janela WinWedge por exemplo) e em seguida copiar os dados para a área de transferência selecionandoCopiar em seu menu Editar. Em seguida, você deve abrir o aplicativo cliente (“client”) e clicar com o mouse naposição onde você deseja que os dados “Vinculados” apareçam (uma célula em uma planilha, por exemplo) e emseguida escolha Colar Vínculo (“Paste Link”) ou Colar Especial (“Paste Special”) a partir do menu Editar doaplicativo cliente.

Se o processo de Vínculo de Cortar e Colar for executado com sucesso, os dados do servidor serão exibidos noaplicativo cliente a partir daquele ponto até que o link seja finalizado como resultado da finalização do aplicativo clienteou do aplicativo servidor. Isto é tudo a fazer! Nenhuma confusão sobre Nomes de Aplicativos, Tópicos ou Itens ocorreporque todas as informações estarão ocultas e serão transmitidas através da área de transferência do Windows.

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DDE e o WinWedge

O WinWedge pode funcionar tanto como um servidor como um cliente DDE em diálogos com outros aplicativos. Comoum servidor, o WinWedge pode fornecer dados a partir dos Campos de Entrada de Dados (“Input Data Fields”), onúmero de registro e o campo de indicação data/hora da janela do WinWedge. Ele também pode processarcomandos DDE que serão enviados de volta de outros aplicativos.

Como um “cliente”, o WinWedge pode emitir comandos DDE para qualquer aplicativo depois que cada registro dedados tenha sido recebido através da porta serial. Quando você seleciona Servidor DDE (“DDE Server”) a partir domenu Modo (“Mode”), o WinWedge mostra uma caixa de diálogo onde você pode especificar um Nome de aplicativoDDE e um Tópico DDE para o aplicativo, bem como um Comando DDE para atuar em cada registro de dados depoisde recebido pelo WinWedge. O Comando DDE é geralmente usado para forçar outro programa aplicativo a executaruma macro ou sub-rotina depois que o WinWedge recebeu cada registro de dados de um dispositivo serial. O objetivoda macro ou sub-rotina é em geral o de recuperar os dados seriais do WinWedge. O comando DDE é portanto usadocomo um meio para acionar um evento em outro programa aplicativo, sinalizando que o WinWedge acabou de receberum novo registro de dados através da porta serial e que os dados estão disponíveis para uso em outro programa.

Veja também:- Modo Servidor DDE (pg. 20)

Outros aplicativos podem iniciar links DDE com o WinWedge utilizando o Nome de Aplicativo DDE “WinWedge” eo Tópico DDE “COMn”, onde “n” é o número do adaptador serial ao qual o WinWedge está ajustado. Os itens DDEdisponíveis serão os conteúdos de cada campo de entrada de dados e os conteúdos da indicação de data/hora eregistro definidos na janela WinWedge. Os nomes dos itens DDE para os campos de dados são referidos comoCampo (1) (“Field(1)”) até Campo (n) (“Field(n)”) onde “n” é o maior número de campo definido. O nome do itemDDE para a indicação de data/hora é “DATETIME” e o nome do item DDE para o campo de indicação de registro é“Record Number”. Se você utilizar o método Copiar (“Copy”) e Colar vínculo (“Past Link”) para iniciar os diálogosDDE com o WinWedge, esta informação será automaticamente transmitida através da área de transferência parao aplicativo cliente e não será necessário especificá-la explicitamente.

Para iniciar os diálogos DDE com o WinWedge a partir de uma macro em uma planilha ou outro aplicativo, vocêdeverá consultar os manuais de usuário do aplicativo específico para conhecer a sintaxe dos comandos ouinstruções de macro que podem ser utilizadas para iniciar os links DDE, comandos de envio DDE ou executarsolicitações DDE. Muitos exemplos são fornecidos na seção “Exemplos DDE” deste manual e podem proporcionaruma boa visão de como se comunicar com o WinWedge usando o DDE.

Veja também:- Exemplos DDE (pg. 54).

Comandos DDE do WinWedge

O WinWedge suporta todos os comandos DDE indicados abaixo.Nota: Os comandos DDE serão executados somente se o Software já estiver ativado.

Veja também:- Ativando o WinWedge nos Modos Teste ou Normal (pg. 41).- Entendendo a Troca Dinâmica de Dados (pg. 49).- Exemplos DDE (pg. 54).

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Comando Função

[APPEXIT] Sai do WinWedge.[APPMINIMIZE] Minimiza a janela WinWedge.[APPNORMAL] Abre a janela WinWedge.[BEEP] Faz com que o WinWedge emita um Bip.[BREAK] Gera um sinal de parada.[CLEAR] Apaga todos os campos de entrada de dados na janela WinWedge.[COPYFIELD(n)] Copia o campo de dados ”n” para a área de transferência do Windows.[COPYDATE] Copia o campo de indicação de data e hora para a área de transferência do Windows.

. [COPYRECNUM] Copia o campo de indicação do número de registro para área de transferência doWindows.

[SUSPEND] Suspende o WinWedge.RESUME1] Reinicia o WinWedge para um registro de dado.[RESUME] Reinicia o WinWedge.[RESET] Reajusta o WinWedge e descarrega as memórias intermediárias seriais.[RTS=ON] Configura a linha RTS da porta serial para ON (ATIVADA).[RTS=OFF] Configura a linha RTS da porta serial para OFF (DESATIVADA).[DTR=ON] Configura a linha DTR da porta serial para ON (ATIVADA).[DTR=OFF] Configura a linha DTR da porta serial para OFF (DESATIVADA).[TOGGLEDTR] Alterna a linha DTR da porta serial durante 100 milissegundos.[SEND(text)] Envia o texto entre parênteses através da porta serial.[SENDCODE(n)] Envia o caráter com código ASCII “n” através da porta serial.[SENDFILE(filename)] Envia os conteúdos do arquivo específico através da porta serial.[SENDDATE(format)] Envia a data ou hora para fora da porta serial, usando uma cadeia de

formato de data e hora específicos.[SENDOUT(‘text’, n...)] Envia o texto e os códigos de controle através da porta serial. O texto deve ser fornecido

como cadeias entre aspas utilizando aspas únicas e os códigos de controle devemser fornecidos como valores ASCII. O texto e os códigos de controle podem ser combi-nados em qualquer combinação que você desejar com os elementos individuais separados por vírgulas. Por exemplo, [SENDOUT(‘Test’,13,10)] envia a palavra Test (Teste) seguida por um retorno de cursor (ASCII 13) e um avanço de linha (ASCII 10).

[PUSH(button caption)] “Pressiona” um botão na janela WinWedge.(Legenda de Botão) O botão é especificado utilizando a sua legenda. A legenda especificada deve ser a

mesma que a inserida quando foi originalmente definida, incluindo os símbolos &.Veja também: Definindo Cadeias de Saída Serial (pg. 37).

[CONFIG(filename)] Reconfigura o WinWedge.(Nome de arquivo) Filename especifica o arquivo de configuração a ser utilizado e deve incluir a extensão

do nome de arquivo, bem como o caminho do diretório e drive completos se tal arquivonão estiver no diretório atual. Você não pode especificar uma configuração que utilizauma porta serial diferente daquela utilizada atualmente.

[TIMER-ON] Habilita / Desabilita o envio de cadeias de saída automática por timer.[TIMER-OFF]

[TIMERINTERVAL=n] Altera o intervalo de tempo (milissegundos) para cadeias de saída automática por ti-mer para o valor “n”. (entre 50 e 99.999.999).

Nota: Todos os comandos DDE enviados ao WinWedge devem estar entre colchetes.

Quando enviar comandos DDE para o WinWedge de outro aplicativo, utilize o Nome do Aplicativo DDE “WinWedge”e o Tópico DDE “COMn” onde “n” é o número da porta serial para a qual o WinWedge será instalado.

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Utilizando o Utilitário LINKTEST para Testar Comandos DDE

O WinWedge é fornecido com um utilitário chamado LINKTEST que lhe permite testar todos os comandos DDE doWinWedge ou testar os comandos DDE que podem ser enviados para outros programas. Para testar quaisquercomandos DDE do WinWedge, o WinWedge deve estar rodando e deve estar ativado no Modo de Teste (“TestMode”), Modo Normal (“Normal Mode”) ou Modo Instrumento Virtual (“Virtual Instrument Mode”).

O utilitário LINKTEST oferece duas caixas de texto onde você pode especificar o Nome do Aplicativo DDE e o TópicoDDE para o aplicativo que você deseja enviar um comando DDE. Os padrões para estes parâmetros são aquelesrequeridos pelo WinWedge quando está ativado para COM2. Se você estiver utilizando uma porta serial diferente,é preciso trocar o nome do Tópico DDE para o valor correto.

Uma terceira caixa de texto denominada Comando DDE (“DDE Command”) é o local onde você insere o comandoDDE que deseja enviar. Depois de inserir um Comando DDE, você pode fazer com que o LINKTEST envie o comandoao aplicativo especificado clicando no botão Executar (“Execute”).

Se uma mensagem de erro for exibida informando Nenhum Aplicativo Estranho Respondeu ao DDE Inicial (“NoForeign Application Responded to DDE Initiate”) significa que você não especificou os parâmetros corretos para onome do Aplicativo DDE ou Tópico DDE, ou o aplicativo não está sendo executado. Se for exibida uma mensagemde erro que informa O Aplicativo Estranho não Executou o Método ou Operação DDE (“Foreign Application Won’tPerform DDE Method or Operation”), significa que o aplicativo não reconhece o comando ou a sintaxe do comandoque você digitou para que fosse executado.

Para informações adicionais sobre a utilização do LINKTEST incluindo uma lista de todos os Comandos DDE queo WinWedge pode reconhecer, clique no botão marcado Ajuda (“Help”) na janela LINKTEST.

Se você utilizar o LINKTEST com um outro aplicativo que não seja o WinWedge, será preciso consultar seus manuaisde usuário para localizar os parâmetros DDE adequados (Nome do Aplicativo e Tópico) e também a sintaxe adequadapara quaisquer comandos DDE que ele possa reconhecer.

Entendendo como o DDE Trabalha para Ajudar a Evitar Erros de Programação

O Windows é um sistema operacional multi tarefas “baseado em mensagens”. Multitarefas significa que vocêpode ter mais que um aplicativo aberto ao mesmo tempo e “baseado em mensagem” (também referido comoAcionado por Evento (“event driven”)) significa que enquanto um aplicativo está sendo executado, ele está simples-mente em uma memória intermediária, esperando por mensagens de evento a serem enviadas a ele pelo sistemaoperacional ou de qualquer outro aplicativo sendo executado. Quando você pressionar uma tecla em seu tecladoou clicar no mouse, você está gerando eventos. No momento em que um evento ocorre, o sistema operacionalenvia uma mensagem descrevendo o evento ao aplicativo alvo do evento (por exemplo, a janela de nível superiorpara os eventos de teclado e mouse). As mensagens são enviadas digitando-as para uma “lista” de mensagenspara o aplicativo. Quando o sistema está ocioso (isto é, nenhum programa está ocupado executando qualquertarefa), o Windows transmite o controle para cada aplicativo sendo executado em turnos para dar uma oportunida-de de processar qualquer mensagem de evento que o aplicativo localizar em sua lista de mensagens.

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Quando o aplicativo está finalizando o processamento de todas as mensagens, ele passa o controle de volta parao sistema operacional de modo que o próximo aplicativo a ser executado possa processar suas mensagens deeventos. O ponto importante aqui é que, enquanto um aplicativo está ocupado executando alguma operação, todosos outros aplicativos estão incapacitados de processar quaisquer de suas mensagens de evento até que oprimeiro aplicativo seja finalizado ou até que o Windows passe o controle ao aplicativo para deixá-lo processarseus eventos.DDE é simplesmente uma forma para que um aplicativo envie mensagens diretamente para outro aplicativo.Quando um programa transmite dados ou envia um comando DDE para o outro, ele está simplesmente enviandouma mensagem que será posicionada na lista de mensagens do outro aplicativo. O aplicativo receptor não poderáagir sobre tal mensagem até que o programa que envia esteja ocioso, permitindo assim que ele processe suasmensagens.Se você entendeu o que está ocorrendo atrás das cenas, você pode evitar alguns erros comuns. Por exemplo,suponhamos que você tenha um dispositivo que responda a um “prompt” enviado através da porta serial. Quandoo dispositivo recebe o “prompt” ele envia de volta uma cadeia de dados. Você pode querer gravar uma macro no Excelque irá enviar um comando para o WinWedge fazendo com que ele envie um “prompt” através da porta serial e entãovocê fará com que o Excel leia a resposta de volta para o dispositivo executando um DDERequest para o WinWedge.Você pode entrar com a seguinte sub-rotina do Excel VBA que, apesar de parecer lógica, nunca irá funcionar

Sub PromptMyGizmo()Chan =DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”) ‘abrir um link DDE com o WinWedgeDDEExecute Chan, “[SENDOUT(‘?’,13,10)]” ‘enviar um prompt através da porta serialMyData + DDERequest(Chan, “Field(1)”) ‘ler a resposta do Campo(1)Sheets(“Sheet1”).Cells(1, 1).Formula + MyData ‘inserir os dados na célula A1 na Planilha1DDETerminate Chan ‘finalizar o link DDEEnd Sub

A razão da rotina secundária acima não funcionar deve-se ao fato de que o relatório DDEExecute envia somenteuma mensagem ao WinWedge. A rotina secundária não abandona o controle e permite que o WinWedge processea mensagem até que ele atinja o relatório “End Sub”. O DDERequest que segue o relatório DDEExecute é solicitadoquanto aos dados que não estarão disponíveis até que o WinWedge tenha uma oportunidade de executar, isto é,depois que esta rotina secundária tenha finalizado a sua execução.Não se preocupe: há muitas maneiras de trabalhar dentro de um sistema “baseado em mensagens” como vocêpoderá constatar nas páginas seguintes através de exemplos de macros e rotinas secundárias.

Exemplos DDE

As páginas seguintes contêm exemplos de macros e rotinas secundárias para alguns dos programas aplicativosmais comuns de PC (por exemplo, Microsoft Excel, Access, Word, Visual Basic e FoxPro). Os exemplos demonstramcomo executar operações como: transmitir e receber dados seriais utilizando a Troca Dinâmica de Dados (“DynamicData Exchange”) com o WinWedge, ou habilitar e descarregar o WinWedge a partir da memória, assim comoexecutar várias outras funções relacionadas.

Os exemplos são inicialmente projetados para demonstrar como executar os tipos mais comuns de operaçõesI/O (Entrada/Saída) seriais com o WinWedge utilizando DDE. Todos os exemplos indicados nas páginas seguintespoderão ser encontrados em um arquivo denominado EXAMPLES.WRI localizado no diretório do seu programaWinWedge juntamente com todos os outros arquivos de programa do WinWedge. Na maioria dos casos você deverásimplesmente cortar e colar os exemplos de códigos a partir do arquivo EXAMPLES.WRI diretamente no programaaplicativo que você deseja utilizar. Os comentários nos exemplos irão explicar os detalhes sobre como cada rotinairá trabalhar e irão também apontar quaisquer linhas que precisem ser alteradas para funcionar com a configuraçãodo seu sistema em particular.

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Nota Importante:DDE é uma maneira extremamente flexível e poderosa de transmitir dados ou comandos diretamente de umaplicativo para outro, porém, esta capacidade e flexibilidade não são ativadas sem um pequeno esforço ecomplexidade adicional. Os seguintes exemplos podem lhe ajudar muito a facilitar o processo. Um ponto aconsiderar é que existem muitas situações em que o DDE poderá não ser necessário e utilizar o WinWedge nomodo Envio de Batidas de Teclas (“Send Keystrokes”) talvez seja mais adequado. O modo Envio de Batidas deTeclas é muito mais fácil e muito mais rápido de configurar do que utilizar o WinWedge no modo Servidor DDE(“DDE Server”). Por exemplo, se você estiver lendo dados de um instrumento simples (por exemplo, uma leitora decódigo de barras, balança eletrônica ou um calibrador eletrônico), e você desejar inserir simplesmente umapequena quantidade de dados em uma planilha ou banco de dados, utilizar o modo Envio de Batidas de Teclaspode ser a forma mais simples e fácil se comparado ao uso do DDE.

Pode haver também situações em que pode ser conveniente inserir os dados a partir do WinWedge utilizando omodo Envio de Batidas de Teclas e também enviar dados através da porta serial enviando comandos DDE aoWinWedge. O WinWedge não precisa estar no modo Servidor DDE para aceitar e processar comandos DDE.Você pode continuar enviando comandos DDE para que o WinWedge transmita os dados ou prompts para umaporta serial mesmo quando estiver no modo Envio de Batidas de Teclas.

Veja também:- Um Exemplo de Configuração Típica do Software WinWedge (pg. 13).- O Menu Modo (pg. 18).- Envio de Batidas de Teclas vs. Troca Dinâmica de Dados (pg. 21).- Entendendo a Troca Dinâmica de Dados (pg. 49).- Comandos DDE do WinWedge (pg. 51).

Nota: A TAL Technologies também mantém um site na Internet em que você pode localizar exemplos DDE adicionaisjuntamente com outras informações técnicas e respostas às dúvidas mais freqüentes. Endereço do site: http://www.taltech.com

Exemplos DDE para Microsoft Excel (Visual Basic para Aplicativos)

Exemplo no. 1 - Enviando Comandos DDE para WinWedge a partir de uma Rotina Secundária VBA

A sub-rotina VBA, a seguir, envia uma cadeia de caracteres e códigos de controle pela porta serial emitindo ocomando DDE “[SendOut()]” para o WinWedge. Este exemplo envia um caracter “Esc” (ASCII 27), um “P” maiúsculoe um retorno de cursor (ASCII 13).

Sub SendEscapeP()Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”)DDEExecute Chan, “[SENDOUT(27, ‘P’,13)]”DDETerminate ChanEnd Sub

O exemplo a seguir mostra como enviar uma cadeia de texto transmitida como um argumento para a rotina.

Sub SendText(StringToSend$)Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”)‘A linha a seguir concatena o comando SEND com os dados a serem enviadosDDEExecute Chan, “[SEND(“ & StringtoSend$ &”)]”‘Os comandos DDE são enviados como cadeias de texto, portanto nós precisamos construir nosso comando.‘O marcador & é o marcador de concatenação de cadeia do Excel; assim estamos concatenando‘As três cadeias “[SEND(“, os dados na cadeia variável StringToSend$ and “)]”‘Assim se StringToSend$ =”ABC”, então o comando enviado para o WinWedge será: “[SEND(ABC)]”DDETerminate chanEnd Sub

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A seguinte sub-rotina envia uma coluna de dados da porta serial iniciando na célula atualmente ativa. Depois quecada dado da célula é enviado, ela lê a célula diretamente abaixo da célula atual. Se a célula não possuir nenhumdado então ela irá parar. Caso contrário continuará enviando até que alcance uma célula vazia.

Sub SendCells()chan =DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”) ‘abre um link para WinWedge na porta Com1MyPointer = 0 ‘inicia com desvio da célula atual = 0xS = ActiveCell.Offset(rowOffset:= MyPointer, columnOffset:=0).Formula

‘insere a cadeia da célula atual em x$While Len(x$) ‘enquanto a extensão da cadeia não é 0 DDEExecute chan, “[SENDOUT(‘ “& x$ & “’, 13)]” 'envia a cadeia da porta serial

‘a linha acima envia os dados seguidos por um retorno de cur-sor (ASCII 13)

MyPointer = MyPointer + 1 ‘aponta para a próxima célula abaixox$ = ActiveCell.Offset(rowOffset:= MyPointer, columnOffset:=0). Formula ‘vai para a próxima célula

Wend ‘circula até atingir uma célula vaziaDDETerminate chanEnd Sub

A rotina secundária a seguir demonstra como enviar os conteúdos de qualquer cadeia variável da porta serial -mesmo cadeias que contêm caracteres de controle ou caracteres ASCII que não possam ser impressos. A cadeiaa ser enviada através porta serial é transmitida como um argumento para a rotina secundária SendString.

Sub SendString (StringToSend$)‘O circuito a seguir lê a variável StringToSend$ e gera uma cadeia contendo‘os valores de caracteres ASCII para cada byte na cadeia separada por vírgulas.‘Esta cadeia resultante é então utilizada como o argumento para o comando abaixo SENDOUT.‘Ex: Se a variável StringToSend$ = “ABC”, então a variável Arg$ será “65,66,67”‘Veja a sintaxe do comando SENDOUT no manual do usuário do WinWedge para detalhes.For x = 1 To Len(StringToSend$)Arg$ = Arg$ + Ltrim$(Str$(Asc(Mid$(StringToSend$, x, 1))))If x <> Len(StringToSend$) Then Arg$ = Arg$ + “,”NextChan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”)‘A linha a seguir concatena o comando SENDOUT com os dados a serem enviadosDDEExecute chan, “[SENDOUT(“ & Arg$ &”)]”‘O marcador & é o marcador de concatenação de cadeia do Excel; assim estamos concatenando‘As três cadeias “[SENDOUT(“, os dados na cadeia variável Arg$ e “)]”‘Assim se StringToSend$ =”ABC”, então o comando enviado para o WinWedge será:‘[SENDOUT(65,66,67)]” - (os valores ASCII para caracteres A, B e C são 65, 66 e 67)DDETerminate chanEnd Sub

A rotina secundária a seguir demonstra como você pode denominar a rotina acima transmitindo os conteúdos deuma célula de planilhas enviando assim o conteúdo da célula através da porta serial.

Sub TestSendString()X$ = Sheets(“Sheet1”).Cells(1, 1).ValueSendString(X$)

End Sub

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Exemplo no. 2 - Abrindo o WinWedge a partir do Excel

A rotina secundária VBA a seguir executa o WinWedge e transmite-a para o nome de um arquivo de configuração doWinWedge (MyConfig.SW3) na linha de comando. Isto fará com que o WinWedge carregue automaticamente oarquivo de configuração especificado e então será ativado no modo NORMAL.

Public Const MyPort$ = “COM1” ‘Muda a porta se necessárioSub RunWedge()On Error Goto ErrorHandler ‘Configura uma captura de erroAppActivate “WinWedge - “& MyPort Tenta ativar a Janela WinWedge‘A linha acima irá gerar um erro se o WinWedge não estiver sendo executado ou ativadoOn Error Goto 0 ‘Remove uma captura de erroAppActivate Application.Caption ‘Configura o foco de volta para o ExcelExit Sub

ErrorHandler: ‘Wedge não está operando – tente abri-loRetVal = Shell(“C: \WINWEDGE\WINWEDGE.EXE C:\WINWEDGE\MyConfig.SW3”)If RetVal = 0 Then ‘Falha ao abrir

MsgBox (“Cannot Find WinWedge.Exe”) ‘Avisa o usuário e saiExit Sub

Else ‘Abre posteriormenteApplication.Wait (Now + TimeValue(“00:00:03”) ‘Dá ao WinWedge tempo para carregar

End IfResume NextEnd Sub

Nota: Se você nomear uma rotina secundária do Excel “Auto_Open()”, o Excel irá executar automaticamente a rotinasempre que a planilha que contém a rotina for aberta inicialmente. A rotina secundária Auto_Open é um localexcelente para abrir o WinWedge (assim como executar quaisquer funções de inicialização que você possaprecisar). Se você renomear a rotina secundária acima para “Auto_Open()” então você pode economizar o passode executar manualmente a rotina secundária acima.Semelhante à rotina secundária Auto_Open, o Excel também suporta uma rotina secundária Auto_Close que seráexecutada automaticamente quando você fechar sua planilha. Este pode ser um bom local para instruir ao WinWedgepara sair e descarregar-se a si mesmo da memória como no seguinte exemplo:

Sub Auto_Close() ‘Esta rotina secundária é executada quando você fecha a planilha

On Error Resume Next ‘Ignorar errosChan = DDEInitiate(“WinWedge”, MyPort$) ‘Abre um link DDE com o WinWedgeDDEExecute Chan, “[Appexit]” ‘Instrui o WinWedge para sairDDETerminate Chan

End Sub

Exemplo no. 3 - Solicitando Dados do WinWedge Utilizando uma Rotina Secundária VBA

Passos para enviar para o WinWedge:

1. Selecione “DDE Server” a partir do menu “Mode” do WinWedge. Quando a caixa de diálogo for exibida solicitandoTarget Application DDE Command (Comando do Aplicativo DDE Alvo), digite: “EXCEL” como o Nome do AplicativoDDE e em seguida: “SYSTEM” como o tópico DDE e finalmente insira a cadeia: [RUN(“GetSWData”)] comocomando DDE. Este é um comando DDE que será enviado para o EXCEL depois que cada registro de dados forrecebido pelo WinWedge. Este comando forçará o EXCEL a executar uma sub-rotina VBA chamada “GetSWData”que lerá os dados a partir do WinWedge e os colocará numa coluna da planilha.

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2. Configure o restante dos parâmetros do WinWedge quando necessário, para o dispositivo que você está usandoe então ative-o.

Passos para configurar o EXCEL:

1. Crie uma sub-rotina VBA e digite o código a seguir: para criar uma macro selecione “Tools”, “Macro” e “Macros...”e digite o nome da sub-rotina “GetSWData” e clique no botão “Create”.

Sub GetSWData()Dim RowPointer As Long, Chan As Long, F1 As Variant, WedgeData As StringEncontre a próxima célula vazia na coluna A olhando da base para cimaRowPointer = Thisworkbook.Sheet1(“Sheet1”).Cells(65000,1).end(xlup).row + 1Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com1”) ‘abre o link DDE para WinWedge em Com1F1 = DDERequest(Chan, “Field(1)”) ‘toma os dados Field(1) em uma seqüência varianteWedgeData$ = F1(1) ‘converte a seqüência variante para uma cadeiaThisworkbook.Sheets(“Sheet1”).Cells(RowPointer,1).Formula = WedgeData‘Grava os dados nos endereços da célula: (RowPointer, 1) na Planilha1, isto é, preenche a coluna 1 (coluna A)‘Se você está inserindo múltiplos campos de dados a partir do WinWedge você deve multiplicar o código acimapara‘cada campo de dado adicional. Por exemplo, as três linhas a seguir chamam os dados do campo (2)‘F1=DDERequest (ChannelNum, “Field(2)”) ‘coloca os dados do campo 2 numa cadeia variável‘WedgeData$=F1(1) ‘converte a seqüência variável em uma cadeia‘Thisworkbook.Sheets(“Sheet1”).Cells(RowPointer, 2).Formula = WedgeData ‘escreva os dados na coluna 2DDETerminate Chan ‘elimina o link DDE‘Insira a indicação de data/hora na planilha na coluna 3 da mesma linha que os dadosThisworkbook.Sheets(“Sheet1”).Cells(RowPointer, 3).Value = Now‘SEU CÓDIGO FICA AQUI PARA PROCESSOS ADICIONAIS DE DADOS SE NECESSÁRIOEnd Sub

O exemplo acima configura o WinWedge para emitir um comando DDE consistindo do comando “RUN” do Excelpara fazer com que o Excel execute a rotina secundária “GetSWData()” depois que cada registro de dado forrecebido a partir de sua porta serial. A rotina secundária “GetSWData” executa um DDERequest ao WinWedge queretorna os conteúdos de FIELD(1) para uma variável denominada “WedgeData$”. Os dados serão atribuídos auma célula em “Sheet1” (Planilha1) e um ponteiro variável é atualizado de modo que a próxima entrada seráinserida na célula diretamente abaixo da última entrada. O exemplo acima assume que a planilha aberta contenhauma planilha nomeada Sheet1.

Exemplo no. 4 - Solicitando Dados do WinWedge Utilizando o Método SetLinkOnData (E outro recur-so maravilhoso do Excel)

A linguagem de macro VBA do Excel possui uma função denominada “SetLinkOnData” que pode ser utilizada paraconfigurar o Excel para que execute automaticamente uma rotina secundária sempre que dados de um ServidorDDE forem atualizados No exemplo anterior foi mostrado como configurar o WinWedge para enviar um comandopara que o Excel execute uma macro depois de cada registro de dados ter sido recebido de um dispositivo em umaporta serial. Este exemplo mostra como utilizar o método SetLinkOnData do Excel ao invés de fazer com que oWinWedge envie um comando para que o Excel dispare a execução de uma macro.

As duas técnicas são semelhantes porque o resultado final é que depois que cada registro de dados é recebidopelo WinWedge, o Excel executa automaticamente uma macro que “toma” os dados do WinWedge e executaalguma operação com eles. A diferença entre eles é simplesmente que no exemplo anterior o WinWedge disparaa execução da macro, ao passo que neste exemplo o Excel executa automaticamente a macro sem qualquerconexão com o WinWedge.

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Uma vantagem do método a seguir é que o WinWedge não tem que estar no modo servidor DDE para que o Excelexecute a macro depois que cada registro de dados seja recebido pelo WinWedge.Embora o WinWedge tenha um modo servidor DDE explícito, ele é realmente um servidor DDE, não importa emque modo esteja. (modos: “Send Keystroke” ou Servidor DDE). A razão para que o WinWedge tenha um modoservidor DDE genérico é que você pode configurá-lo para enviar um comando DDE para outro aplicativo depois decada entrada. Suponha que você deseja enviar dados seriais como batida de tecla e transferir os dados ao Excelvia DDE em tempo real. Você pode configurar o WinWedge no modo “Send Keystrokes” e usar o método“SentLinkOnData” no Excel para acionar uma macro que traria os dados do WinWedge até a planilha.Outro benefício deste método é que os dados do WinWedge serão transferidos ao Excel ligeiramente mais rápidoque se o WinWedge estivesse enviando um comando ao Excel após cada entrada.

Além de demonstrar o método SetLinkOnData no Excel, as macros a seguir também mostram como abrir e ativaro WinWedge automaticamente quando você abrir a sua planilha, bem como sair do WinWedge automaticamentequando você fechar a sua planilha.

Para utilizar as macros a seguir, configure o WinWedge para trabalhar com o instrumento sendo utilizado, escolhendoos parâmetros de comunicação serial corretos e definindo a estrutura de registro de entrada de dados para combinarcom os dados que serão retornados dos seus dispositivos seriais. Se você configurar o WinWedge no modo DDEServer, certifique-se de que você não possui um comando DDE definido. Em seguida, ative o WinWedge no ModoTest, alterne para Excel e insira as seguintes macros em um módulo na sua planilha do Excel. (Você pode precisarmodificar os valores para algumas das constantes Globais como descrito nos comentários nas rotinas secundá-rias). Depois que você inserir as rotinas secundárias seguintes, salve a sua planilha e feche-a. Finalmente abranovamente a sua planilha e inicie a coleta de dados. O WinWedge será carregado e ativado automaticamente quandovocê abrir a folha.

Global RowPtr As Long, ColPtr As Long ‘Define variáveis globaisGlobal MyPort As StringGlobal Const CmdLine = “C:\WinWedge\WinWedge.Exe C:=WinWedge\Config.SW3”“Troque a linha de comando acima para apontar para sua cópia do WinWedge e seu arquivo Config.

Sub Auto_Open() ‘Esta rotina secundária é executada quando você abrira planilha

FindWedge ‘Verifica se o WinWedge já está em execuçãoIf MyPort=””then “O WinWedge não está executando – tente iniciá-loOn Error Resume Next ‘Ignora erros e tenta abrir o WinWedgeRetVal = Shell(CmdLine) ‘Abre o WinWedge utilizando a linha de comando defi-

nida aci ma‘A linha acima abre e ativa o WinWedge com um arquivo de configuração: Config.SW3If RetVal = 0 Then ‘Erro - WinWedge não encontrado

MsgBox (“Cannot Find WinWedge.Exe”) ‘Exibe advertênciaExit Sub ‘e sai

End If ‘Caso contrário -Application.Wait (Now + TimeValue(“00:00:04”)) ‘Dá ao WinWedge um tempo para carregarAppActivate Application.Caption ‘Configura o foco de volta para o ExcelFindWedge ‘Localiza em qual porta o WinWedge está ativado

End IfStartCollecting ‘Configura o Excel para coletar dadosEnd Sub

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Sub StartCollecting()RowPtr = 1: ColPtr = 1 ‘Inicia variáveis globaisSheets(“Sheet1”).Activate ‘Ativa a folha 1 e configura um link DDE para WinWedgeSheets(“Sheet1”).Cells(1, 50).Formula = “=WinWedge|”& MyPort & “!RecordNumber”ActiveWorkbook.SetLinkOnData “WinWedge|” & MyPort & “!RecordNumber“, _

“GetSWData”'O método SetLinkOnData faz com que o Excel execute a macro GetSWData automaticamente quando novos dadosestiverem disponíveis no WinWedge (quando Field(1) for atualizado).O método SetLinkOnData no Excel elimina a necessidade de fazer com que o WinWedge envie um Comando DDEpara o Excel para fazê-lo executar a rotina secundária GetSWData. O item Número de Registro DDE (“DDE RecordNumber”) é atualizado depois que todos os outros itens de dados DDE (as entradas de campos de dados) tenhamsido atualizados.End Sub

Sub Auto_Close() ‘Esta macro é executada automaticamente quando vo-cê fecha a planilha.

Sheets(“Sheet1”).Activate ‘Ativa a folha1ActiveWorkbook.SetLinkOnData “WinWedge|”& MyPort &”!RecordNumber”,””‘Elimina a função SetLinkOnData designando-a como uma cadeia vazia para o nome da macroSheets(“Sheet1”).Cells(1, 50).Formula = ’’’’ ‘Remove o link DDE de R1C50On Error Resume Next ‘Ignora errosChan = DDEInitiate(“WinWedge”, MyPort) ‘Abre um link DDE com WinWedgeDDEExecute Chan, “[Appexit]” ‘Avisa o WinWedge para fecharDDETerminate Chan ‘Termina o link DDE

End Sub

Sub GetSWData()Dim VArray As Variant, MyStiring As String, Chan As LongColPtr = 1RowPtr = RowPtr + 1 ‘Aponta para a próxima fileira abaixo‘Se esta for a primeira vez de inicialização do RowPointer para apontar para a linha 1 e‘ColPointer para apontar para Coluna 1 - isto é, coletar dados na coluna 1 iniciando na linha 1Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, MyPort) ‘Inicia o link DDE com o WinWedgeVArray = DDERequest(Chan, “Field(1)”) ‘Obtém Field (1) do WinWedgeMyString= VArray(1) ‘Converte para uma cadeia‘‘A função DDERequest no Excel retorna um tipo de dados de seqüência variante.‘Esta é uma peculiaridade do Excel - o tipo de retorno deve ser um tipo de dados de cadeia.‘A linha acima fixa a “inconsistência” do Excel e converte a seqüência variante‘para uma cadeia atribuindo o elemento 1 da seqüência variante a uma cadeia.

‘Acrescente o seu código aqui para executar uma operação com os dados, talvez?‘Ou possivelmente envia um comando de volta ao WinWedge como na linha a seguir‘DDEExecute chan, “[Beep]” ‘Envia um comando de bip ao WinWedge

ThisWorkBookSheets(“Sheet1”).Cells(RowPtr, ColPtr).Formula = MyString‘A linha acima grava os dados no endereço da célula: (RowPtr, ColPtr) na Planilha 1DDETerminate chan ‘Finaliza o link DDEEnd Sub

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SubFindWedge() ‘Esta sub-rotina tenta encontrar o WinWedge e identi-ficar a porta serial na qual ele está ativado

MyPort = “COM1”: CurrentPort = 1 ‘Inicia com COM1On Error Go To errhandler ‘AppActivate causa um erro se o WinWedge não esti-

ver ativoAppActivate “WinWedge – “ & MyPort ‘Tenta ajustar o foco para o WinWedge

On Error Go To 0 ‘‘AppActivate causa um erro se o WinWedge não esti-ver ativo

AppActivate Application.Caption ‘Ajusta o foco de volta ao ExcelOn Error Go To 0 ‘Desabilita a captura de erroExit Sub ‘Fecha e retorna o caller

errhandler:CurrentPort = CurrentPort + 1 ‘AppActivate gera um erro – tente a próxima porta de

comunicaçãoMyPort = “COM” + CStr(CurrentPort) ‘Ajuste MyPort para a nova porta, (COM2, COM3, etc)IfCurrentPort>8 Then ‘Se as portas de 1-8 foram testadas e o WinWedge

não encontradoMyPort=’’’’ ‘Ajuste MyPort=’’’’ se o WinWedge não foi encontradoResume Next ‘Reinicia na próxima linha após descrição do AppActi-

vateEnd IfResume ‘Tente a próxima porta – reinicie na descrição do

AppActivateEnd Sub

Exemplo no. 5 - Ultrapassando o Limite de 40 Campos no WinWedge

O Excel possui duas “idiossincrasias” com esta função DDERequest(). A primeira é que a função DDERequest()sempre retorna uma variável com o tipo de dados Seqüência Variante (“Variant Array”).Por alguma razão desconhecida, a função DDERequest no Excel espera receber um Tab delimitado da seqüênciade dados. De fato, se os dados do WinWedge fossem delimitados por tab, o Excel iria automaticamente analisá-la e preencher uma Seqüência Variante de modo que cada item de dados delimitados deveria ser armazenado emelementos de uma seqüência sucessiva. Tipicamente, os dados da maioria dos instrumentos não são delimita-dos por tab, portanto quando você executar um comando DDERequest para o WinWedge a partir do Excel, vocêfinaliza com uma variável Seqüência Variante com somente um único elemento (elemento 1) contendo todos osdados do campo no WinWedge do qual você está solicitando os dados.

O Excel lhe permitirá atribuir uma Seqüência Variante a uma célula em uma planilha, porém, se você tentar executarfunções de cadeia em uma Seqüência Variante, o Excel gera um erro Tipo de Dados Inválidos (“Invalid Data Type”).A Seqüência Variante deve ser convertida para um tipo de cadeia de dados antes que possa ser utilizada em umafunção de cadeia. Este problema é facilmente resolvido simplesmente atribuindo o elemento 1 da SeqüênciaVariante a uma cadeia. O fragmento de código seguinte utiliza a função DDERequest para retornar uma SeqüênciaVariante e então utiliza uma atribuição de sentença para converter o elemento 1 da Seqüência para uma cadeia.

DDEChannel = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com2”)DDEVariantArray = DDERequest(DDEChannel, “Field(1)”)DDETerminate DDEChannelStringVariable$ = DDEVariantArray(1) ‘atribui o elemento 1 da Seqüência a uma Cadeia variável

O segundo problema é que a função DDERequest() só pode retornar os dados de cadeia que forem inferiores a255 bytes de extensão a menos que a cadeia seja delimitada com tabs (veja a seção a seguir “Recursos Avança-dos do Excel” (pg. 67). Se você tentar a execução para DDERequest() uma cadeia de dados maior que 255 bytes,o Excel irá truncar os dados e você perderá quaisquer dados depois do byte número 255.

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A rotina secundária a seguir mostra como resolver ambos os problemas descritos acima, e também informa comoobter o limite de 40 campos no WinWedge. Para ultrapassar o limite dos 40 campos no WinWedge, ao invés deutilizar as capacidades de análise do WinWedge, nós iremos utilizar nossa rotina de análise construída em ExcelVBA. Para fazer isto, primeiramente iremos obter todos os dados do dispositivo em uma única variável de cadeia noExcel. Aqui é onde os problemas no Excel podem aparecer para nós, especialmente quando a extensão total dacadeia de dados poderá ser maior que 255 bytes.

O exemplo a seguir mostra como configurar o WinWedge e o Excel para tratar uma situação onde um dispositivotransmite um registro de dados contendo mais que 40 campos de dados que são delimitados com vírgulas eterminados com um retorno de cursor. A extensão total dos dados pode também estar acima de 255 bytes. Se oExcel fosse capaz de processar acima de 255 bytes com a função DDERequest, então tudo o que teríamos a fazerseria definir o Evento Final de Registro (“End of Record Event”) no WinWedge como Retorno de Cursor ou CrLfRecebido (“Carriage Return or CrLf Received”) e então definir a estrutura dos registros de dados como CampoÚnico (“Single Field”). Finalmente, utilizaríamos uma macro VBA para analisar a cadeia depois de passá-la para oExcel. Devido ao fato de a cadeia de dados talvez ter mais que 255 bytes de extensão, teremos que quebrá-la empartes antes de transmiti-la para o Excel e em seguida trazê-la novamente para nossa macro VBA.

O primeiro passo é selecionar o servidor DDE do menu Modo do WinWedge. Quando a caixa de diálogo aparecerpedindo pelo comando de aplicação DDE alvo, digite “EXCEL” como o nome do aplicativo DDE e então digite“SYSTEM” como o tópico DDE e finalmente, digite a seqüência [RUN(“NewGetSWData”)] como comando DDE.Este comando forçará o Excel a executar a sub-rotina chamada “NewGetSWData”, depois que cada registro dedados completos tenha sido recebido pelo WinWedge.

Para configurar o WinWedge para colocar os dados de maneira que eles possam ser usados pela sub-rotina doExcel, selecione Estrutura de Registro de Dados de Entrada (“Input Data Record Structure”) a partir do menu Definir(“Define”) então selecione Retorno de Cursor ou CrLf Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”) como EventoFinal de Registro (“End of Record Event”). Clique no botão Continuar (“Continue”) e selecione Campos de DadosMúltiplos de Extensão Fixa (“Multiple Fixed Length Data Fields”) como a Estrutura de Registro (“Record Structure”).Finalmente, defina vários campos de dados com todas as suas extensões de campo ajustadas para 250 bytes.Você precisa definir campos de dados de 250 bytes de modo que o maior registro de dados do dispositivocombine com todos os campos definidos no WinWedge. Por exemplo, se o registro mais extenso transmitido pelodispositivo tiver 1.125 bytes, então você deverá definir cinco campos de dados de 250 bytes.Nota: Certifique-se de não aplicar quaisquer filtros a quaisquer dos campos de dados que você definir.A rotina secundária a seguir executa a tarefa de juntar os dados do WinWedge e inseri-los de volta em uma únicacadeia longa. Finalmente a rotina secundária analisa os dados nos campos de dados individuais e conecta cadacampo em células separadas em uma coluna da planilha.

Sub NewGetSWData() ‘Esta rotina secundária é executada pelo WinWedgedepois que cada registro de dados for recebido

Static R As Long, C As Long ‘R & C apontam para a Linha e Coluna onde os dadosserão inseridos

If R = 0 Or (C = 0) Then R = 1: C = 1 ‘Certifique-se de que nem R nem C seja zeroChan = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com1”) ‘Muda a porta serial se necessário‘Assume que existem 5 campos de dados definidos - muda para mais ou menos se necessárioField1 = Application.DDERequest(Chan, “Field(1)”) ‘Obtém o campo 1Field2 = Application.DDERequest(Chan, “Field(2)”) ‘Obtém o campo 2Field3 = Application.DDERequest(Chan, “Field(3)”) ‘Obtém o campo 3Field4 = Application.DDERequest(Chan, “Field(4)”) ‘Obtém o campo 4Field5 = Application.DDERequest(Chan, “Field(5)”) ‘Obtém o campo 5DDETerminate Chan ‘Finaliza o linkMyVar$ = Field1(1) & Field2(1) & Field3(1) & Field4(1) & Field5(1) &“, “‘Converte cada seqüência variante para uma cadeia, concatena-as todas juntas e adiciona um‘vírgula delimitadora para a seguinte rotina de análise. O código seguinte analisa a cadeia‘MyVar$ buscando por vírgulas e colocando cada campo delimitado em uma linha separadaStartPos = 1 ‘Inicia a posição na cadeia - inicia no 1º. ByteWhile StartPos < Len(MyVar$) ‘Varredura até atingir o final da cadeia

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DelimPos = InStr(StartPos, MyVar$, “,”) ‘Localiza a próxima vírgula delimitadoraDataPoint$ = Mid$(MyVar$, StartPos, DelimPos - StartPos)‘Coloca um ponto de dados entre a posição de início e na posição do delimitadorStartPos = DelimPos + 1 ‘Atualiza a posição de início (pula o delimitador)Sheets(“Sheet1”).Cells(R, C).Formula = DataPoint$ ‘salva o ponto dos dados atuaisR = R + 1 ‘Aponta R para a próxima fileira abaixo para o próximo

ponto de dadosWend ‘Vai para o próximo pontoR = 1 ‘Aponta R de volta para a fileira 1C = C + 1 ‘Aumento de C - move para a direita uma coluna para

o próximo conjunto de dadosEndSub

Exemplo no. 6 - Recursos Avançados do Excel - Lendo Seqüências Extensas de Dados no Excel

O formato original para dados do Excel é um texto delimitado por tab com um retorno de cursor no final de cadafileira de dados. Quando você executa uma função DDERequest no Excel, ele devolve uma variável com o tipo dedados Seqüência Variante (“Variant Array”). Se os dados que estão sendo solicitados com a função DDERequestforem delimitados por tab com retornos de cursor no final de cada fileira de dados e atribuirmos este tipo de dadosa uma seqüência variante, o Excel irá analisar automaticamente os dados e preencher a seqüência com os dados.Se você utilizar a função FormulaArray para atribuir uma variável seqüência variante a uma faixa de células, o Excelirá gravar os dados na faixa especificada.

Por exemplo, se você possuir um dispositivo que gera dados no seguinte formato:

123,456,789,123<cr>456,789,123,456<cr>etc...

Você poderá utilizar a Tabela de Conversão de Pre Transferência (“Pre-Transfer Translation Table”) no WinWedgepara converter todas as vírgulas para tabs de modo que os dados irão aparecer no WinWedge como segue:

123<tab>456<tab>789<tab>123<cr>456<tab>789<tab>123<tab>456<cr>etc...

Nota: Quando o WinWedge está no modo Servidor DDE (“DDE Server”), seu comportamento padrão é ignorar osretornos de cursor convertendo-os para nulos. Portanto, nós pediremos para converter os retornos de cursornovamente para retorno de cursor e não para nulos. Para fazer isto, selecione Tabela de Conversão de PreTransferência (“Pre-Transfer Translation Table”) a partir do menu Definir (“Define”) e selecione o caracter vírgula natabela e clique no botão nomeado Converter (“Translate”). Quando a tabela ASCII aparecer, role a tabela para baixoaté encontrar o caracter TAB (ASCII 9) e clique no botão OK para executar a tradução. A seguir selecione o caracterretorno de cursor (ASC 13) na tabela de conversão e clique no botão Translate novamente. Quando a tabela ASCIIaparecer desta vez, selecione ASCII 13 e clique no botão OK. Clique no botão OK na tabela de conversão pararetornar ao menu principal.

Se você definir a estrutura de registro no WinWedge como Registros de Dados de Campo Único (“Single Field DataRecords”) e assim inserir a seqüência inteira dentro de um único campo no WinWedge e também inserir a seqüênciaem uma seqüência variante variável utilizando a função DDERequest do Excel e finalmente utilizar a funçãoFormulaArray para atribuir a seqüência variante a uma faixa de células, o Excel irá analisar automaticamente os dadose irá gravá-los em uma faixa de células de modo que cada célula irá conter um valor único da seqüência. Os elementosde dados separados por tabs serão gravados nas células ao longo de uma linha e cada retorno de cursor nos dadosfará com que o Excel coloque os dados após cada retorno de cursor na próxima linha abaixo

O exemplo a seguir demonstra como configurar o WinWedge e o Excel para que insiram uma seqüência delimitadapor vírgula (onde cada linha de dados na seqüência seja concluída por um retorno de cursor). Inserindo naseqüência inteira com um único DDERequest e permitindo ao Excel analisar os dados para nós, você podetransmitir grandes quantidades de dados com muita rapidez para uma grande quantidade de células.

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Suponhamos que você possua um dispositivo que transmita uma seqüência delimitada por vírgula de dadossemelhantes aos mostrados a seguir onde a seqüência inteira é transmitida uma vez a cada dez segundos ou emresposta a um prompt e você queira inserir os dados em uma faixa de células no Excel rapidamente (<cr> representaretorno de cursor <lf> representa caracteres de avanço de linha)

123, 456, 789, 123<cr><lf>456, 789, 123, 456<cr><lf>789, 123, 456, 789<cr><lf>123, 456, 789, 123<cr><lf>456, 789, 123, 456<cr><lf>789, 123, 456, 789<cr><lf>

Passos para configurar o WinWedge:

1. Selecione Servidor DDE (“DDE Server”) a partir do menu Modo (“Mode”) do WinWedge. Quando a caixa de diálogoaparecer solicitando um Comando DDE para o Aplicativo Alvo (“Target Application DDE Command”), digite: “EXCEL”como o Nome de Aplicativo e insira: “SYSTEM” como tópico DDE. Finalmente digite a cadeia [RUN(“GetDataArray”)]como comando DDE e clique no botão OK para retornar ao menu principal.

2. Selecione Estrutura de Entrada de Registro (“Input Record Structure”) no menu Definir (“Define”) e defina aestrutura de entrada de registros para o WinWedge. Selecione o Evento Início de Registro (“Start of Record Event”)como Qualquer Caráter Recebido (“Any Character Received”) e Evento Final de Registro (“End of Record Event”)como Retardo de Tempo Entre Registros (“Time Delay Between Records”) e em seguida clique no botão Continuar(“Continue”). Na próxima caixa de diálogo solicitando o tempo entre os registros, deixe o valor padrão de 3 tiquesde relógio e clique no botão Continuar novamente. Em seguida, selecione Registros de Dados de Campo Único(“Single Field Data Records”) a partir da caixa de diálogo Estrutura do Registro (“Record Structure”) e clique nobotão Continuar novamente. Quando você chegar ao final da janela com a legenda Editor de Definição de Entradade Registro (“Input Record Definition Editor”), clique no botão OK para retornar ao menu principal.

3. Devido ao fato de o Excel estar esperando dados delimitados por tab com retornos de cursor no final de cadalinha, nós precisaremos utilizar a Tabela de Conversão de Pre Transferência (“Pre-Transfer Translation Table”)para transformar as vírgulas em tabs. Também quando o WinWedge estiver no modo servidor DDE, seu compor-tamento padrão é ignorar os retornos de cursor, convertendo-os em nulos. Portanto, nós precisaremos converteros retornos de cursor novamente em retornos de cursor e não para nulos. Selecione Tabela de Conversão de PreTransferência a partir do menu Definir e selecione o caracter de vírgula na tabela e clique no botão identificadoConverter (“Translate”). Quando a tabela ASCII aparecer, role a tabela para baixo até encontrar o caracter TAB (ASCII9) e clique no botão OK para executar a conversão. A seguir, selecione o caracter “Retorno de Cursor” (ASCII 13) natabela de conversão e clique no botão Converter novamente. Quando a tabela ASCII aparecer desta vez, selecioneASCII 13 e clique no botão OK. Finalmente clique no botão OK na tabela de conversão para retornar ao menuprincipal.

4. Configure o restante dos parâmetros do WinWedge como necessário para o seu dispositivo serial e então ative-o selecionando modo Teste a partir do menu Ativar (“Activate”).

Passos para configurar o EXCEL:

1. Crie ou edite um módulo VBA e insira o código a seguir no módulo:(Para criar uma nova sub-rotina selecione “Tools”, “Macro” e “Macros...” e então introduza o nome da sub-rotina“GetDataArray” e clique no botão Criar (“Create”).)

Sub GetDataArray()Static StartCol as Integer, StartRow as Integer ‘Retém os valores entre chamadas‘Esta rotina secundária executa um DDERequest para Field(1) no WinWedge e lê em uma seqüência delimitadapor tab‘com retornos de cursor no final de cada linha. Ele então preenche uma faixa de células com os dados.‘O formato original para os dados Excel é o texto delimitado por tab com um retorno de cursor no final de‘cada fileira de dados. Se nós atribuirmos este tipo de dado a uma faixa de células utilizando a‘função FormulaArray, o Excel irá analisar automaticamente os dados e preenchê-los dentro da faixa especificada.

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Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”) ‘Iniciar canal DDEMyArray = DDERequest(Chan, “Field(1)”) ‘Solicita campo(1) a partir do WinWedgeDDETerminate chan ‘Finaliza o canal DDE

‘Na primeira vez, StartCol e StartRow serão 0 - iniciar StartCol e StartRowIf StartCol = 0 Then StartCol = 1 ‘Ajuste a coluna de início onde os dados serão inseri

dos em sua planilhaIf StartRow = 0 Then StartRow = 1 ‘Ajusta a linha de iníciox = 0 ‘Configura dimensão padrão x para 0On Error Resume Next ‘Ignora erros (o erro ocorre se a seqüência possuiruma dimensão)x = Ubound(MyArray, 2) ‘Obtém o limite superior da dimensão XOn Error GoTo 0 ‘Permite errosy = Ubound(MyArray, 1) ‘Obtém o limite superior da dimensão YIf x = 0 And y >=1 Then x = y : y = 1 ‘Se a seqüência possuir uma dimensão então alternar

x e yEndRow = StarRow + y – 1EndCol = StarCol + x - 1Sheets(“Sheet1”).Range(Cells(StartRow, StartCol), Cells(EndRow, EndCol)).FormulaArray = _MyArray‘Preenche células na faixa iniciando em “StartCol:StartRow” com a seqüência de dados a partir de WinWedge‘StartCol = EndCol + 1’ comanda esta linha para mover para a direita a largura da seqüência depois de cadaentrada‘StartRow = EndRow + 1’ ou comanda esta linha para mover para baixo os dados anteriores após cada entrada‘Mantenha as 2 linhas acima comandadas para ter cada nova seqüência sobrescrevendo a anteriorEnd Sub

O exemplo acima configura o WinWedge para emitir um comando DDE para o Excel forçando-o a executar a rotinasecundária “GetDataArray ()” depois que cada seqüência completa for recebida a partir do dispositivo serial. Arotina secundária “GetDataArray” executa um DDERequest para o WinWedge que retorna o conteúdo de FIELD(1)para uma variável variante nomeada “My Array”. As dimensões da seqüência são obtidas usando a função UBOUNDe a seqüência inteira é então designada para a faixa de células do mesmo tamanho como a seqüência deplanilhas “Sheet1”, usando a função FormulaArray. O exemplo acima assume que o workbook aberto contenhauma planilha de trabalho nomeada Sheet1.

Nota: Esta rotina secundária também irá operar sem nenhum dado do tipo seqüência (isto é, valores de dadosúnicos).Os valores de dados únicos são realmente equivalentes a uma seqüência de dimensão única contendo um elementode dados únicos. Assim você poderá utilizar este exemplo ao invés do Exemplo no. 3 na página 57.

Exemplo no. 7 - Pesquisando Continuamente Dispositivos Múltiplos em Seqüência ( ou EnviandoMúltiplas Pesquisas para um Único Dispositivo)

Suponhamos que você tenha um grupo de dispositivos conectados através de uma linha múltipla RS-422 ou RS-485 de modo que cada dispositivo responda a um prompt enviando um registro de dados. Suponhamos tambémque você deseja configurar o WinWedge e o Excel para colocar cada dispositivo em seqüência e recuperar osdados classificando as leituras a partir de cada dispositivo em colunas separadas em sua planilha. Numa situa-ção assim você terá tipicamente que esperar que cada dispositivo responda a este prompt antes que você possaenviar o próximo prompt para o próximo dispositivo. As instruções a seguir e os exemplos de macro mostram comomanipular uma situação como esta.Nota: O exemplo a seguir também pode ser utilizado para enviar múltiplos prompts para um único dispositivoatravés de uma conexão RS-232 e assim recuperar elementos de dados múltiplos a partir do dispositivo.

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Passos para configurar o WinWedge:

1. Selecione Servidor DDE (“DDE Server”) a partir do menu Modo (“Mode”) do WinWedge. Quando a caixa de diálogoaparecer solicitando um Comando DDE do Aplicativo Alvo (“Target Application DDE Command”) apague ambas ascaixas de texto solicitando um Nome de Aplicativo, um Tópico DDE e um comando DDE.Nota: Neste exemplo nós não estaremos configurando o WinWedge para enviar um comando DDE para o Excel,portanto estes dois itens não são necessários e podem ser deixados em branco.

2. Selecione Estrutura de Registro de Entrada de Dados (“Input Data Record Structure”) no menu Definir (“Define”)e defina a estrutura do(s) registro(s) de entrada de dados para o WinWedge como requerido para seu aplicativo.

3. Configure o WinWedge para transmitir o primeiro prompt para o primeiro dispositivo que você deseja pesquisarutilizando uma cadeia de saída controlada por timer ou uma cadeia de saída controlada por botão - SelecioneCadeias de Saída (“Output Strings”) a partir do menu Definir. Se você utilizar uma cadeia de saída controlada portimer, ajuste o intervalo do timer para um valor que seja alto o suficiente para garantir que todos os dispositivossejam pesquisados antes que o primeiro prompt seja enviado novamente. Também, não marque a opção Habilitaro Timer na Ativação (“Enable Timer on Activation”) - nós iremos ativar o timer mais tarde, depois que finalizarmos aconfiguração do Excel.

4. Configure o restante dos parâmetros do WinWedge conforme requerido para o seu dispositivo e ative-o.

Passos para configuração do EXCEL:

1. Crie ou edite um módulo VBA e insira o seguinte código no módulo:Public Const MyPort As String=”COM1” ‘Troca a porta para combinar com a configuração do

WinWedgePublic Const MaxPromptsAs Long = 3 ‘Número de prompts ou dispositivosDim RowPointer As Long ‘Número da linha para onde os dados são armazena-

dosDim Prompt(MaxPrompts) As String ‘Cria uma seqüência de prompts

Sub GetSWData()Dim MyData As Variant, MyDataString As String, Chan As Long‘O PNum variável mantém o rastreamento de qual prompt foi enviado por último - inicia com o dispositivo 1Static PNum As Long ‘Preserva o valor de PNum entre as chamadasIf PNum = 0 Then PNum = 1 ‘Ajusta o valor inicial de PNum para 1‘O primeiro período ocorrido, RowPointer será 0 – encontre a primeira linha vazia na páginaIf RowPointer = 0 Then RowPointer = Sheets(1).Cell(65000,1).end(xlup).row + 1‘Defina os prompts para cada dispositivo – adicione uma linha abaixo para cada prompt‘Veja o manual do WinWedge para detalhes sobre o comando SENDOUT‘O WinWedge irá enviar o primeiro prompt de modo que nós não precisamos defini-lo aquiPrompt(2) = “[SENDOUT(‘PString2’,13,10)]” ‘Prompt para o dispositivo 2Prompt(3) = “[SENDOUT(‘PString3’,13,10)]” ‘Prompt para o dispositivo 3

On Error Resume Next ‘Ignora errosChan = DDEInitiate(“WinWedge”, MyPort) ‘Abre um link para o WinWedgeMyData = DDERequest(Chan, “FIELD(1)”) ‘Obtém dados do campo(1) ‘A linha acima recuperaa resposta do último prompt enviadoMyDataString = MyData(1) ‘Converte o tipo de seqüência variante para uma variá

vel de cadeia‘Os dados de Field(1) do WinWedge estão agora na variável “MyDataString”Sheets(1).Cells(RowPointer, PNum).Formula = MyDataString‘A linha acima grava os dados na coluna “PNum” na linha “RowPointer”‘PNum indica qual prompt solicitou os dados que acabamos de obter‘Adiciona um código aqui para executar outro processamento dos dados se necessário.

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PNum = PNum + 1 ‘Aumento do Número de Prompts - contagem a partirde 1 a MaxPrompts

If PNum > MaxPrompts Then ‘Se PNum>MaxPrompts então circula de volta para 1PNum = 1 ‘E sai - o WinWedge irá enviar um prompt para o pri

meiro dispositivoRowPointer = RowPointer + 1 ‘Aumenta RowPointer–próximo conjunto de dados vai

para a próxima linhaElse ‘Caso contrário envia o prompt para o próximo dispo-

sitivoDDEExecute Chan, Prompt(Pnum) ‘Envia o próximo prompt

End IfDDETerminate Chan ‘Finaliza o linkEnd SubSub SetUpDDE()Sheets(“Sheet1”).Activate ‘Ativa a folha 1 e configura um link DDE para o

WinWedgeSheets(“Sheet1”).Cells(1,50).Formula =”=WinWedge|”& MyPort & “!RecordNumber”ActiveWorkbook.SetLinkOnData “WinWedge|” & MyPort & “!RecordNumber”, _

“GetSWData”

‘O método SetLinkOnData faz com que o Excel execute a macro GetSWData automaticamente‘quando novos dados estão disponíveis no WinWedge (quando o RecordNumber é atualizado).‘O método SetLinkOnData em Excel elimina a necessidade de fazer com que o WinWedge envie um‘Comando DDE para o Excel para fazê-lo executar a rotina secundária GetSWData.‘O Excel irá automaticamente executar a rotina secundária GetSWData quando o WinWedge atualizar o‘item DDE RecordNumber. O item DDE RecordNumber é atualizado depois que cada registro de dados é recebido.

End Sub

Depois de inserir as duas rotinas secundárias acima, execute a rotina secundária “SetUpDDE” para estabelecerum link DDE entre o Excel e o item “DDE RecordNumber” no WinWedge.

Depois que o Excel for configurado e você estiver pronto para iniciar o envio de prompts para os dados, você podehabilitar o timer no WinWedge. O que estará ocorrendo aqui é que o WinWedge irá enviar o primeiro prompt para oprimeiro dispositivo fazendo-o enviar uma resposta de retorno. Quando cada resposta retornar, o WinWedgeatualiza o item “DDE RecordNumber” no Excel fazendo-o executar a macro acima (nós utilizamos o métodoSetLinkOnData na rotina secundária SetUpDDE para fazer com que isto ocorra). A primeira ação que a macro faz écoletar os dados a partir do WinWedge e colocá-los em uma coluna utilizando a variável “PNum” como o seletor decoluna. Por exemplo, se PNum for igual a um, os dados serão inseridos na coluna A. Se PNum for igual a doisentão os dados serão gravados na coluna B, etc. Em seguida, a macro aumenta uma variável “PNum” e verifica seuvalor. Se PNum for maior que o número máximo de prompts, (isto é, dispositivos) então ela simplesmente reajustapara 1 e sai; caso contrário ela transmite o próximo prompt na seqüência. Quando a resposta a este prompt érecebida, o processo se repete até que sejam recebidos dados do último dispositivo e PNum será incrementadoconforme o número de dispositivos. A cadeia de saída controlada por timer no WinWedge inicia todo o processonovamente enviando prompts para os dados a partir do primeiro dispositivo.

Nota: Você não precisa utilizar uma cadeia de saída controlada por timer. Para anular uma seqüência, simples-mente transmita o prompt para o primeiro dispositivo. Você pode fazer isto a partir do Excel gravando uma macroque envia um comando DDE para o WinWedge instruindo-o a enviar o primeiro prompt ou você pode definir umatecla chave ou uma cadeia de saída controlada por botão no WinWedge que deverá transmitir o primeiro prompt.

Veja também:- Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (pg. 38)- Definindo Cadeias de Saída Serial (pg. 37)

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Exemplos DDE para Microsoft Access

Exemplo no. 1 - Coletando Dados Diretamente para uma Tabela em um Banco de Dados do Access

Passos para configurar o WinWedge:

1. Selecione Servidor DDE (“DDE Server”) a partir do menu Modo (“Mode”) no WinWedge. Quando a caixa dediálogo aparecer solicitando um Aplicativo-Alvo para o Comando DDE, digite: “MSACCESS” como Nome do AplicativoDDE (“Application Name”) e o nome do seu banco de dados aberto (sem a extensão MDB) como Tópico DDE(“DDE Topic”). Para o comando DDE, digite: [GrabData]. Este é um comando DDE que será enviado ao MSACCESSdepois que cada registro de dados for recebido pelo WinWedge.

2. Configure o restante do WinWedge como necessário para seu dispositivo serial e em seguida ative-o.

Passos para configuração do MS ACCESS:

MSAccess não possui um comando DDE “GrabData” de modo que o primeiro passo é criar um. Quando vocêdefine uma macro no banco de dados Access, o nome da macro torna-se automaticamente um comando DDEMSAccess válido durante o tempo em que o banco de dados estiver aberto.

1. Crie uma nova macro que execute a Ação “RunCode”. Para o nome da função solicitada pela ação RunCode,digite o nome “GetWedgeData()”. Salve a macro com o nome de macro “GrabData” e, finalmente, crie um módulonovo VBA com uma função denominada “GetWedgeData()” e insira os seguintes comandos no corpo da função:

Function GetWedgeData ()Dim Chan MyData As String, Chan As Long ‘Cria uma variávelChan = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com1”) ‘Abre um link para o WinWedgeMyData = DDERequest(Chan, “FIELD(1)”) ‘Obtém dados de field(1)DDETerminate Chan ‘Finaliza o linkIf Len(MyData) = 0 Then Exit Function ‘Se não houver dados, sairOs dados de Field(1) em WinWedge estarão agora na variável “MyData”. O código a seguir adiciona‘um novo registro à TABLE1 e armazena os dados em um campo denominado “SerialData” (Dados Seriais)Dim MyDB, MyTable Variáveis dim para o banco da dados e objetosrecordsetSet MyDB = DBEngine.Workspaces(0).Databases(0)Set MyTable = MyDB.OpenRecordest(“TABLE1”, DB_OPEN_TABLE)MyTable.AddNew ‘Adiciona um novo registro - o novo registro torna-seo registro atualMyTable(“SerialData”) = MyData ‘Grava os dados em um campo denominado

"SerialDataMyTable.Update ‘Atualiza a tabelaMyTable.Close ‘Fecha a tabelaEnd Function

O exemplo acima configura o WinWedge para emitir um comando DDE consistindo do nome de uma macroAccess para o banco de dados depois que cada registro de dados é recebido do seu dispositivo serial. A macrochama uma função VBA que executa uma Solicitação DDE (“DDERequest”) de volta para o WinWedge e devolve osconteúdos de FIELD(1) para uma variável denominada “MyData”. Ela então cria um novo registro em uma tabelachamada “TABLE1” e insere os dados em uem campo texto chamado “SerialData” o novo registro. Este exemploassume que uma tabela chamada “TABLE1” existe no banco de dados e que a tabela contém um campo textochamado “SerialData”.

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Exemplo no. 2 - Abrindo e Fechando o WinWedge a partir do Access

Function LaunchWedge ()‘Esta função irá abrir o WinWedge preenchendo com o nome de um arquivo de configuração na‘linha de comando fazendo com que o WinWedge carregue automaticamente o arquivo de configuração e ative a simesmoCmdLine = “C:\winwedge\winwedge.exe C:\winwedge\test.SW3”‘Troca “CmdLine” para especificar o caminho correto para você copiar do WinWedge.Exe‘Certifique-se de que o caminho completo seja também especificado para seu arquivo de configuraçãoRetVal = Shell(CmdLine)x = Now + TimeValue(“00:00:03”) ‘Espera durante 3 segundosDo While Now < x ‘Dá um intervalo de tempo ao WinWedge para carre

gar e ativar a si mesmoDoEvents ‘Permite que outros processos do Windows continuem

LoopIf RetVal = 0 then ‘Falha ao abrir

Beep: MsgBox (“Cannot Find WinWedge.Exe”) ‘Avisa ao usuário e saiExit Function

Else ‘Ativação com sucessoAppActivate “Microsoft Access” ‘Configura o foco de volta para Access

End ifEnd Function

Function KillWedge () ‘Esta função descarrega o WinWedge a partir damemóriaChan = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com1”) 'Inicia o canal DDE com o WinWedge em COM1DDEExecute Chan, “[AppExit]” ‘Envia o comando AppExit para o WinWedgeDDETerminate Chan 'Finaliza o link DDEEnd Function

Exemplo no. 3 - Transmitindo Variáveis através da Porta Serial a Partir do Access

Function SendString (StringVar$)‘O WinWedge deve estar rodando e ativado para COM1 para que este código opereChan = DDEInitiate(“WinWedge”, “Com1”) ‘Inicia o canal DDE com o WinWedgeDDEExecute chan, “[SEND(“ + StringVar$ + “)]” ‘Envia uma cadeia através da porta serialDDETerminate Chan ‘Finaliza o linkEnd Function

Para mais exemplos sobre como transmitir dados, consulte os exemplos para Microsoft Excel VBA na página 55.Excel VBA e Access VBC são linguagens de macro quase idênticas.

Exemplos DDE para Microsoft Word

Passos para Configuração do WinWedge:

1. Selecione Servidor DDE (“DDE Server”) a partir do menu Modo (Mode”). Quando a caixa de diálogo aparecerpedindo por um comando Aplicativo DDE alvo, digite: WinWord como Nome do Aplicativo DDE (“DDE ApplicationName”) e System (Sistema) como Tópico DDE (“DDE Topic”). Para o comando DDE, digite [GrabData()]. Este é umcomando DDE que será enviado ao Word após cada registro de dados ser recebido pelo Winwedge.2. Configure o restante dos parâmetros do WinWedge conforme necessário para o seu dispositivo serial e ative-o.

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Passos para Configurar o Word:

Quando você criar uma macro WordBasic ou uma rotina secundária no Word e salvá-la na folha de macros Global,o nome da rotina secundária se tornará automaticamente um comando DDE válido para o Word. Crie uma nova macroselecionando “Macro” a partir do menu TOOLS (FERRAMENTAS). Quando a caixa de diálogo aparecer solicitandoum nome de macro, insira o nome: GRABDATA e em seguida clique o botão denominado Criar (“Create”). Insira ocódigo a seguir na janela do editor de macros:

Sub GrabData()Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM1”) ‘Abre um link para o WinWedgeMyData$ = DDERequest$(chan, “Field(1)”) ‘Obtém os dados do WinWedgeDDETerminate chan ‘Fecha o linkSelection.TypeText Text:= MyData$ ‘insira os dados no documento abertoSelection.TypeParagraph ‘insira um marcador de parágrafo (retorno rápido)End Sub

Depois que você finalizar a entrada do código, selecione Fechar (“Close”) a partir do menu ARQUIVO (“FILE”) parasalvar a macro. Este exemplo configura o WinWedge para emitir um comando DDE ([GRABDATA()]) para o Worddepois que cada registro de dados for recebido a partir do seu dispositivo serial. Isto faz com que a rotina secundáriaGRABDATA seja executada e em seguida executa um comando DDERequest de volta para o WinWedge solicitandoos dados em Campo (1) (“Field(1)”) na Janela WinWedge. Estes dados serão retornados para o Word na variável:MyData$. Uma vez que os dados do WinWedge estejam em uma variável, você poderá executar qualquer operaçãocom eles incluindo o código adicional de sua própria construção. Este exemplo simplesmente insere o texto navariável de cadeia MyData$ no documento aberto e em seguida insere uma marca de parágrafo para mover o cursorpara a próxima linha.

O fragmento do código a seguir mostra como transmitir uma cadeia através da porta serial a partir do Word:

Chan = DDEInitiate(“WinWedge”, “COM2”) ‘Abre um link com o WinWedgeDDEExecute Chan, “[Sendout(‘Test’, 13)]” ‘Transmite “Test” (Teste) e um retorno de cursorDDETerminate Chan ‘Fecha o link

Exemplos DDE para Visual FoxPro para Windows

Exemplo no. 1 - Coletando Dados para o MS FoxPro Utilizando o WinWedge

Passos Para Configurar o WinWedge:

1. Selecione Servidor DDE (“DDE Server”) a partir do menu Modo (“Mode”) do WinWedge. Quando a caixa de diálogofor exibida solicitando um Aplicativo de Destino para o Comando DDE (“DDE Command Destination Application”),digite: MyServer como Nome do Aplicativo (“Application Name”) e digite MyTopic como Tópico DDE (“DDE Topic”).Para o comando DDE, digite: [GRABDATA]. Este é um comando DDE que será enviado para o seu aplicativo FoxProdepois que cada registro de dados seja recebido pelo Winwedge.

2. Configure o restante dos parâmetros do WinWedge conforme necessário para o seu dispositivo serial e ative-o.

Passos para Configurar o FoxPro:

O aplicativo FoxPro não possui um comando “GrabData”; portanto nós devemos criar um. O exemplo de códigoFoxPro na página seguinte faz exatamente isto. Crie um novo módulo de programa na seção CÓDIGO (“CODE”) doFoxPro e insera o código na página seguinte. Depois que você finalizar a entrada do código, salve seu trabalho eexecute o programa.

O que este exemplo faz é configurar o WinWedge para que emita um comando DDE [GRABDATA] para o seuaplicativo FoxPro depois que cada registro for recebido do seu dispositivo serial. Isto faz com que o procedimentoDoCommand seja executado, o que realiza um comando DDERequest de volta para o WinWedge que retorna os

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dados no Campo (1) (“Field(1)”) na Janela WinWedge. Estes dados serão então retornados para o FoxPro navariável MyData. Uma vez que os dados do WinWedge estejam em uma variável, você pode executar qualqueroperação com eles incluindo um código adicional de sua própria construção.

***Configure este aplicativo como um servidor DDE. O código a seguir deve ser executado na ativação do seuaplicativo para habilitá-lo a responder aos comandos DDE. ****** Ajuste o nome do aplicativo DDE para: “MyServer” e Habilite a execução do comando DDE***

= DDESetService(‘MyServer’, ‘DEFINE’)= DDESetService(‘MyServer’, ‘EXECUTE’, .T.)*** Ajuste o tópico DDE para “MyTopic” ****** Ajuste o procedimento “DoCommand” para ser executado em todos DDEExecutes para o tópico “MyTopic”***= DDESetTopic(‘MyServer’, ‘MyTopic’, ‘DoCommand’)

*** O seguinte procedimento será executado em qualquer outro aplicativo ****** Emite um comando DDE para o nome de aplicativo ‘MyServer’ e tópico ‘MyTopic”****** O comando DDE é transmitido na variável “gData”***

PROCEDURE DoCommandPARAMETERS gnChannel, gcAction, gcitem, gData, gcFormat, gnAdvise

glResult = .F.*** É necessário retornar .T. de uma ação INITIATE ou nenhuma conexão será realizada ***IF gcAction = ‘INITIATE’

glResult = .T.ENDIFIF gcAction = ‘EXECUTE’

‘*** Suporta um comando GRABDATA que irá executar um comando DDERequest para WinWedge na COM1’ **** E solicita os dados do FIELD(1) e armazena-os em uma variável: “MyData”***

If gData=”[GRABDATA]”gnChanNum = DDEInitiate(‘WinWedge’, ‘COM1’)IF gnChanNum != -1

MyData=DDERequest(gnChanNum,’Field(1)’)= DDETerminate(gnChanNum) && Fecha o canal

*** A variável “MyData’ agora contém os dados de Field(1) no WinWedge****** Seu código está aqui para executar uma operação com ele ***

WAIT WINDOW MyData NOWAIT && Por Exemplo - Exibir os dadosENDIF

ENDIFENDIF

IF gcAction = ‘TERMINATE’glResult = .T.

ENDIFRETURN glResult

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Exemplo no. 2 - Transmitindo Dados Através da Porta Serial a partir do FoxPro

*** O seguinte procedimento demonstra como transmitir uma cadeia através da porta serial*** enviando um comando DDE a partir do FoxPro para WinWedge

PROCEDURE TransmitTesting

CmdString=”[SENDOUT(‘Testing 123’, 13)]”*** Transmite a cadeia “testing 123” seguida por um retorno de cursor (ASCII 13)gnChanNum = DDEInitiate(“WinWedge’, ‘COM1’)IF gnChanNum != -1 glExecute = DDEExecute(gnChanNum, CmdString) = DDETerminate(gnChanNum) && Fecha o canalENDIFRETURN

*** O seguinte procedimento é uma variação do procedimento acima que transmite uma*** cadeia transmitida como um parâmetro para o procedimento (gData)

PROCEDURE TransmitDataPARAMETERS gDataCmdstring=”[SENDOUT(‘”& gData & “’)]”*** transmite uma cadeia transmitida na variável gData*** nota o uso das aspas e apóstrofes ao redor da variável gData*** consulte a sintaxe para o comando SENDOUT no manual WinWedge para detalhesgnChanNum = DDEInitiate(‘WinWedge’, ‘COM1’)IF gnChanNum != -1

glExecute = DDEExecute(gnChanNum, CmdString)= DDETerminate(gnChanNum) &&Fecha o canal

ENDIFRETURN

Exemplos DDE para Microsoft Visual Basic para Windows

Vinculando uma Caixa de Texto VB a um Campo de Dados do WinWedge

Para vincular um campo de dados no WinWedge a uma caixa de texto em um aplicativo VB, configure as proprieda-des para a caixa de texto para especificar um link DDE. Por exemplo, o seguinte código irá estabelecer um link DDEautomático entre Campo(1) (“Field(1)”) no WinWedge (ativo em COM2) de modo que quando os dados foremtrocados em Field(1) no WinWedge, eles deverão ser também automaticamente trocados na caixa de texto Text1.Quando um campo de dados no WinWedge for vinculado a uma caixa de texto em um formulário VB utilizando umlink automático, a caixa de texto irá receber um evento Alterar (“Change”) sempre que os dados no WinWedge foremalterados. Se você ajustar a propriedade Modo de Link (“LinkMode”) para Notificar VB Link (“VBLinkNotify”), a caixade texto receberá um evento Notificar (“LinkNotify”) quando o WinWedge atualizar os dados de Campo (1) (“Field(1)”)- mesmo se os dados não forem alterados.Nota: Se você ajustar Modo de Link para Notificar seu processador de eventos Text1_LinkNotify terá que executarum método Solicitação de Link (“LinkRequest”) para atualizar a caixa de texto (por exemplo, Text1.LinkRequest).

Text1.LinkTopic = “winwedge|com2” ‘Ajusta o tópico do linkText1.LinkItem = “field(1)” ‘Ajusta o item do linkText1.LinkMode = vbLinkAutomatic ‘Ajusta o modo do link para “Automático”

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Enviando Comandos DDE para o WinWedge a partir de um Aplicativo VB

Depois que um link for estabelecido entre uma caixa de texto e um campo de dados no WinWedge, você poderáemitir comandos para o WinWedge utilizando a caixa de texto Método de Execução de Link (“LinkExecute Method”).Por exemplo, o código seguinte envia a cadeia Teste (“Testing”) seguida por um retorno de cursor através da portaserial.Nota: O WinWedge deve estar ativo na porta serial especificada para que o código seguinte possa funcionar.

Text2.Linkmode = None ‘Desabilita links antes de ajustar o tópicoText2.LinkTopic = “winwedge|com2” ‘Ajusta o tópico do link‘Não há necessidade de ajustar a propriedade LinkItem quando apenas enviar comandos DDEText2.LinkMode = vbLinkManual ‘Ajusta o modo do link para “Manual”Text2.LinkExecute “[Sendout(‘Testing’,13)]” ‘Envia a cadeia através da porta serial

Abrindo o WinWedge a partir de um Aplicativo Visual Basic

Sub RunWedge()‘A frase fechada transmite um arquivo de configuração do WinWedge como um argumento de linha de comando‘Isto faz com que o WinWedge carregue automaticamente o arquivo de configuração e ative a si próprio.x = Shell(“c:\WinWedge\WinWedge.exe c:\WinWedge\DDETest.SW3”)ThreeSecsFromNow = TimeValue(Now) + TimeValue(“00:00:03”)Do While TimeValue(Now) < ThreeSecsFromNow DoEvents ‘Dá ao WinWedge um intervalo de tempo para carre-garLoopEnd Sub ‘O WinWedge deve ser carregado neste ponto

Diagnosticando Problemas de Comunicações Seriais

Para diagnosticar problemas de comunicação, siga os seguintes passos:

Passo 1: Selecione Configurações (“Settings”) a partir do menu Porta (“Port”) no WinWedge e escolha osparâmetros de comunicações necessários para seu dispositivo serial. Nota: Todos os parâmetros de comunica-ções seriais devem combinar exatamente com as configurações do seu dispositivo serial. Se você não souber osparâmetros corretos, será preciso consultar o fabricante do dispositivo para obter estas informações.

Passo 2: Abra a janela Analise de Porta (“Port Analyze”) no WinWedge selecionando Analisar (“Analyze”) a partir domenu Porta. Se você obtiver uma mensagem de erro informando Dispositivo na porta COM no. ... Não Disponível(“Device COMn Not Available”), significa que a porta serial especificada está sendo atualmente utilizada por outroprograma (possivelmente outro ao invés do WinWedge), a porta não existe, ou que o adaptador serial ou o DriverCOM do Windows para o adaptador serial não foram instalados ou configurados corretamente na seção “PORTS”no Painel de Controle do Windows. Se você suspeitar que a porta pode estar configurada incorretamente no Painelde Controle, então consulte o manual do usuário do Windows, fornecido com o seu PC (ou a documentaçãofornecida com o seu adaptador serial) para informações sobre o que fazer para corrigir ou contornar o problema.Poderá ser preciso contatar o fabricante do PC para resolver um problema de hardware.

Passo 3: Se a janela Análise de Porta aparecer, transmita alguns dados a partir do seu dispositivo serial para oWinWedge. Os dados a partir do dispositivo deverão ser exibidos na caixa de texto identificada Memória Intermedi-ária de Entrada (“Input Data”). Se nenhum dado aparecer na memória intermediária de entrada, ou o seu instru-mento não está conectado ao PC utilizando o cabo serial adequado para o dispositivo, você não fez a conexão aoadaptador serial especificado na caixa de diálogo de configurações da porta ou seu dispositivo não está transmi-tindo nenhum dado. Mesmo no caso de você ter selecionado a velocidade de transmissão, paridade, bits de dadosou de parada erroneamente, você deve ver alguma coisa (mesmo caracteres errados) aparecer na janela deAnálise.Tente conectar o cabo a partir do dispositivo em uma porta serial diferente e transmitir os dados novamente paraeliminar a possibilidade de que você esteja conectado à porta serial errada.

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Se você tiver certeza de que o dispositivo está transmitindo, ainda que você não receba nenhum dado na JanelaAnalisar, talvez seja necessário um adaptador Modem Nulo (“Null Modem Adapter”) ou um cabo serial diferente. Sevocê conecta normalmente o seu dispositivo a uma impressora serial e pode imprimir com sucesso, então vocêdefinitivamente precisa de um adaptador de Modem Nulo. Um adaptador de Modem Nulo é um plugue que seconecta entre um cabo serial e seu computador e atravessa as linhas de recepção e transmissão no cabo, demodo que a linha de transmissão a partir do seu dispositivo serial seja conectada à linha de recepção no seu PCe vice-versa. Os adaptadores de Modem Nulo são disponíveis na maioria das lojas de artigos para computadores.Se o seu computador emitir bips uma vez ou mais vezes sempre que você tentar ler dados da Memória Intermedi-ária de Entrada na janela Análise de Porta ou se os dados forem exibidos na Caixa de Texto da Memória Interme-diária de Entrada, porém parte ou todos eles estiverem distorcidos ou estiverem ilegíveis, a conexão da portaestará correta, porém os parâmetros de comunicações que você escolheu na caixa de diálogo Configurações daPorta (“Port Settings”) estão incorretos e devem ser corrigidos para coincidir com aqueles parâmetros do disposi-tivo em uso.

Nota: O WinWedge possui uma opção Bip Na Entrada (“Beep On Input”) (localizada na caixa de diálogo “Preferên-cias”), que configura-o para emitir bips através do alto-falante do seu PC sempre que receber um registro de dadosatravés da porta serial. Esta opção não se aplica aos dados recebidos na janela Análise de Porta. Se o seu PCemitir bips enquanto insere dados na janela Análise de Porta, é uma indicação de um erro de comunicação serial;geralmente um conflito nos parâmetros de comunicações seriais (taxa de bauds, paridade, bits de dados, etc.)entre o WinWedge e o seu dispositivo ou uma sobrecarga da memória intermediária serial.

Guia de Solução de Problemas

Se você não estiver recebendo quaisquer dados na Janela Análise de Porta (“Port Analyze”):

1. Certifique-se de que o PC utilizado está equipado com a porta serial selecionada na caixa de diálogo Configu-rações da Porta (“Port Settings”). Se você não tiver escolhido a porta serial ou se a sua porta serial estiver configu-rada inadequadamente, corrija o problema e tente novamente.

2. Verifique se você está conectado ao seu PC utilizando o cabo RS-232 adequado para conexão a um PC e quevocê está conectado ao adaptador serial especificado na caixa de diálogo Configurações da Porta (“Port Settings”).Certifique-se também que o seu dispositivo serial está recebendo alimentação e está ligado. Você pode tambémquerer contatar o fabricante do dispositivo para confirmar se está utilizando o cabo correto e que está operando deforma correta para se conectar a um PC e também para fazer com que o dispositivo transmita os dados. Muitosdispositivos seriais transmitem dados ao pressionar de um botão neles instalados ou após a execução de algumtipo de operação com ele. Outros tipos de dispositivo podem exigir que você envie um comando à sua porta serialpara acioná-lo e enviar os dados em retorno. Se o dispositivo que você estiver usando requerer que um comandoseja enviado à porta serial para que os dados sejam enviados em retorno, então você precisa saber exatamentequal o comando requerido. Você precisa então inserir o comando requerido na caixa de texto Saída (“Output”) najanela Analisar (“Analyze”) e então clicar no botão Enviar (“Send”) para enviar o comando pela porta serial. Comdispositivos que requerem comandos para serem enviados a ele, é extremamente importante ter os parâmetrosde comunicação serial configurados no WinWedge para que coincidam exatamente com aqueles em uso pelodispositivo. É possível receber dados de um dispositivo com os parâmetros de comunicação serial ajustadoserroneamente, mas se você enviar um comando a um dispositivo usando parâmetros de comunicação errados, odispositivo não os reconhecerá e, portanto, não responderá ao comando.

3. Utilize a janela Análise de Porta (“Port Analyze”) no WinWedge e tente, fazer com que pelo menos alguns dadosdo dispositivo apareçam na caixa de texto Memória Intermediária de Entrada (“Input Data”). Se você não conseguirfazer com que nenhum dado apareça (mesmo distorcidos) significa que o dispositivo não está transmitindo nada,ou que você precisa de um adaptador Modem Nulo (“Null Modem”). Um adaptador Modem Nulo é um pequenoplugue que se conecta entre o cabo serial do seu dispositivo e a porta serial do seu PC. Sua finalidade é essenci-almente cruzar as linhas de recepção e transmissão no cabo, de modo que a linha de transmissão do seudispositivo serial seja conectada à linha de recepção no seu PC e vice-versa. Se você normalmente conecta o seudispositivo serial a uma impressora e pode imprimir com sucesso, definitivamente um adaptador Modem Nulo énecessário. Você pode adquirir um em qualquer loja de produtos para computadores. Leve o dispositivo ou o caboconsigo para confirmar a combinação do adaptador com o cabo.

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4. A janela Analisar (“Analyze”) no WinWedge é semelhante ao programa HyperTerminal que acompanha o Windows,localizado em seu grupo de programa Acessórios (“Accessories”). O fabricante do seu dispositivo serial talvez nãoesteja familiarizado com o WinWedge, contudo ele deve conhecer o aplicativo HyperTerminal. Uma boa idéia nestecaso será contatar o fabricante do seu dispositivo serial e fazer com que um técnico encaminhe-o através doprocesso de conexão do dispositivo no programa HyperTerminal. Uma vez que você possa obter dados através doprograma HyperTerminal, não haverá nenhum problema ao fazer a mesma coisa com o WinWedge.

Se você estiver recebendo dados distorcidos ou ilegíveis na janela Análise de Porta (“Port Analyze”):

5. Verifique se o dispositivo serial está configurado utilizando exatamente os mesmos parâmetros de comunicaçõesque o WinWedge, isto é, taxa de transmissão, paridade, número de bits de dados e número de bits de parada. Sevocê não souber os parâmetros utilizados pelo seu dispositivo, será preciso consultar o manual do usuário para odispositivo ou entrar em contato com o fabricante para obter estas informações. Você pode também utilizar o recursoAnálise de Porta (“Port Analyze”) no WinWedge para tentar parâmetros diferentes até que os dados sejam exibidoscorretamente. Tente diferentes velocidades de transmissão primeiramente utilizando Paridade Par (“Even Parity”),Sete Bits de dados (“Seven Data Bits”), e Um Bit de Parada (“One Stop Bit”) até que os dados sejam exibidos parcialou completamente corretos. Finalmente, tente diferentes combinações de Paridade (“Parity”), Número de bits deDados (“Number of Data Bits”) e Número de Bits de Parada (“Number of Stop Bits”) até que todos os dados estejamcorretos ou você não ouça qualquer bip quando os dados são transmitidos através da janela Analisar no WinWedge.A maioria dos dispositivos utiliza sete bits de dados com paridade Par ou Ímpar ou oito bits de dados Sem Paridade(“No Parity”). Um bit de parada é também utilizado com mais freqüência do que dois.

Se os dados aparecerem utilizando o recurso Análise de Porta (“Port Analyze”) porém não após você ativar oWinWedge:

6. Certifique-se de que o WinWedge esteja ativado e habilitado e tente ler dados no aplicativo Bloco de Notas(“NotePad”) que é fornecido com o Windows. Se nenhum dado aparecer no Bloco de Notas, muito provavelmenteo WinWedge está configurado incorretamente. O item Evento Início de Registros (“Start of Record Events”) or EventoFinal de Registro (“End Of Record Events”) estão incorretos ou seus parâmetros de análise e filtro estão especifi-cados incorretamente. Se você estiver inserindo registros de dados muito longos, você poderá também precisaraumentar o tamanho da memória intermediária de entrada serial. Reconfigure o WinWedge e tente novamente.Se você não puder fazer com que o WinWedge opere adequadamente após executar os procedimentos acima,ligue ou envie um fax para a TAL Technologies para assistência técnica através dos telefones: (215)-496-0222 ouFax: (215)-763-9711. As perguntas também devem ser enviadas via e-mail para: [email protected]. Por favor,tenha este manual à mão e, se possível, esteja operando o PC com o WinWedge aberto e o seu dispositivo serialconectado quando ligar para o suporte técnico. Você também encontrará informações de suporte técnico na seçãode suporte técnico do nosso site na Internet no endereço: http://www.taltech.com.

Executando o WinWedge em Múltiplas Portas Seriais Simultaneamente

O WinWedge pode ser ativado para mais que uma porta serial simultaneamente, desde que você tenha o adaptadorserial adequado. Para inserir dados de mais de uma porta serial, simplesmente crie arquivos de configuraçãoseparados (um para cada porta) e inicie e coloque em execução o WinWedge várias vezes, usando cada arquivo deconfiguração. O WinWedge trabalha bem com todas as portas COM instaladas em seu PC, assim como comadaptadores seriais instaláveis em slots de cartões ou um slot PCMCIA no seu PC. Alguns adaptadores seriaisrequerem que drivers COM especiais sejam instalados antes que o Windows reconheça as novas portas seriais.Os adaptadores normalmente vêm com os drivers requeridos necessários a serem instalados. Uma vez que asportas estejam instaladas, você deverá vê-las listadas pelos números das portas COM (COM3, COM4, etc.) najanela de Gerenciamento de dispositivos do Windows na seção de portas (COM & LPT).O WinWedge também trabalha com portas seriais únicas ou múltiplas que fazem interface ao seu PC através deuma porta USB. Você pode adquirir portas USB em qualquer loja de material de informática.

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Entendendo os Dados do seu Dispositivo Serial

Antes que você possa configurar corretamente o WinWedge para analisar e filtrar os dados recebidos do seudispositivo serial, é preciso primeiramente entender os dados transmitidos pelo seu dispositivo. Você deverátambém ser capaz de reconhecer quais partes dos dados são importantes e também entender completamenteque recursos do WinWedge podem ser utilizados para manipular os seus dados. Para utilizar o WinWedge comeficiência, você deve pensar em cada entrada do seu dispositivo como um registro contendo um ou mais camposde dados. O próximo passo é decidir quais recursos do WinWedge podem ser utilizados para separar consisten-temente cada registro de dados do próximo e também quais recursos podem ser utilizados para separar ouanalisar campos de dados individuais dentro de um registro. Finalmente, você precisa identificar que campos dedados são importantes para o seu aplicativo e quais campos devem ser removidos ou ignorados.

O melhor ponto para iniciar é consultar o manual do usuário do dispositivo que você está utilizando. O manual dousuário deve ter uma seção que descreve a estrutura e conteúdos de todos os dados que podem ser transmitidosa partir do dispositivo. Se você não tiver um manual do seu dispositivo ou se a estrutura de dados emitidos nãoestiver descrita, você pode utilizar a caixa de diálogo Port Analyze no WinWedge ou o programa Hyper Terminal, queé fornecido com o Windows para analisar manualmente a saída do seu dispositivo visualizando os dados que sãotransmitidos dele.

Quando você configurar o WinWedge para um dispositivo em particular, é preciso definir a estrutura da entrada deregistros para os seus dados seriais para o WinWedge, selecionando Estrutura de Registro de Entrada de Dados(“Input Data Record Structure”) a partir do menu Definir (“Define”). Quando definir a estrutura de entrada de registro,você deve especificar um Evento Início de Registro (“Start of Record Event”), um Evento Final de Registro (“End OfRecord Event”) e uma estrutura geral de registros para cada registro de dados (por exemplo, registros de um únicocampo, campos múltiplos delimitados, ou campos múltiplos de extensão fixa).

Em alguns dispositivos, a estrutura de registros pode ser imediatamente óbvia. Por exemplo, o seguinte registrode dados contém três campos de dados numéricos delimitados por vírgulas e terminados por um retorno de cursore avanço de linha:

110,250,801 <CrLf>

Para este tipo de registro de dados, você deve selecionar Qualquer Caráter Recebido (“Any Character Received”)como o Evento Início de Registro (“Start of Record Event”) e Retorno de Cursor ou CrLf Recebido (“Carriage Returnor CrLf Received”) como Evento Fim de Registro (“End Of Record Event”) e para a Estrutura de Registro (“RecordStructure”) você deve escolher Campos de Dados Múltiplos Delimitados (“Multiple Delimited Data Fields”) e espe-cificar que existem três campos de dados por registro, com uma vírgula delimitadora separando cada campo.

Nota: O<CrLf> corresponde a um caracter de retorno de cursor e um avanço de linha. Um retorno de cursor (Cr)aparecerá na janela Análise (“Analyze”) no WinWedge como uma nota musical e um avanço de linha (Lf) aparecerácomo um pequeno retângulo, com um círculo em seu interior.

Outros dispositivos podem emitir dados com uma estrutura de registro que é menos óbvia que o exemplo acima.Considere as duas seguintes possibilidades diferentes de registro de dados transmitidas a partir de um instru-mento de laboratório:

Sample#1,*213**32****23**<CrLf>Sample#2,*215**437**141**797**89**56<CrLf>

Os dois registros parecem iguais, desde que ambos são terminados por um retorno de cursor e avanço de linhae ambos parecem conter os mesmos campos de dados delimitados. Um problema menor com os dois reistrosacima é que ambos contêm um número diferente de campos de dados. Outra complicação é que eles parecemambos conter uma vírgula e um ou mais asteriscos, como caracteres delimitadores. No primeiro registro parecehaver quatro campos de dados: “Sample#1”, “213”, “32” e “23”. No segundo registro parece haver sete campos dedados: “Sample#2”, “215”, “437”, “141”, “797”, “89” e 56”.Há realmente vários modos de configurar o WinWedge para analisar corretamente ambos os registros no exemplo

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acima. O modo mais elegante é usar a Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (“Pre Input CharacterTranslation Table”) para modificar os delimitadores, já que eles são os mesmos. Por exemplo, poderíamosconverter todos os asteriscos (**) em vírgulas (,,) para finalizar com os dois registros, como mostrados abaixo:

Sample#1,,213,,32,,,,23,,<CrLf>Sample#2,,215,,437,,141,,797,,89,,56<CrLf>

Ambos os registros obviamente possuem campos de dados múltiplos delimitados com um retorno de cursor eavanço de linha sinalizando cada registro. Nós agora determinamos o número máximo de campos em um registropela adição de um número de delimitadores em cada registro e adicionando um. Isto é, o primeiro registro temonze campos e o segundo registro tem treze campos e assim, o número máximo de campos de dados é treze.

Agora quando você define a estrutura de registro no WinWedge você deve selecionar Qualquer Caráter Recebido(“Any Character Received”) como o Evento Início de Registro (“Start of Record Event”) e Retorno de Cursor ouRetorno de Cursor e Avanço de Linha Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”) como o Evento Final deRegistro (“End of Record Event”) e para a Estrutura de Registro (“Record Structure”) você deve escolher Campos deDados Múltiplos Delimitados (“Multiple Delimited Data Fields”) e especificar que o número máximo de campos dedados por registro é treze, com uma vírgula delimitadora separando cada campo.

Quando da análise de registros com campos de dados múltiplos delimitados, você deve escolher um caráter espaçocomo seu delimitador, assim espaços consecutivos seriam tratados como um único delimitador. Portanto, noexemplo acima, se ao invés de converter asteriscos em vírgulas, você tivesse convertido ambas as vírgulas easteriscos em espaços e então escolhido o caracer espaço como seu delimitador, você teria efetivamente terminadocom os dois registros mostrados abaixo com cada campo agora separados por um único delimitador espaço:

Sample#1 213 32 23 <CrLf>Sample#2 215 437 141 797 89 56 <CrLf>

Suponha que você tenha um dispositivo que normalmente envie sua saída para uma impressora serial da seguin-te maneira, com mais que uma linha de dados:

Device# Altura Largura Comprimento <CrLf>1 23 12 24 <CrLf>2 27 13 8 <CrLf>3 27 13 9 <CrLf>4 27 13 8 <CrLf>

<FF>

(<CrLf> representa um retorno de cursor e avanço de linha e <FF> representa um caracter de avanço de página).

Você pode ainda considerar a saída inteira acima mostrada como registro único, ainda que ele contenha muitaslinhas de dados ou você pode conseiderar cada linha individual como um registro completo. De fato, você podeconsiderar cada palavra ou número emitido a partir do seu dispositivo como um registro completo de campo único.Novamente, há três modos diferentes de analisar a saída inteira a partir do seu dispositivo usando as caracterís-ticas diferentes disponíveis no WinWedge.

Se você desejar capturar somente as linhas com dados numéricos e analisar cada uma dessas linhas emregistros com quatro campos, um modo de fazer isto seria especificar o Evento Início de Registro (“Start of RecordEvent”) como Caráter Numérico Recebido (“Numeric Character Received”) e então especificar Evento Final deRegistro (“End of Record Event”) como Retorno de Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de Linha Recebidos(“Carriage Return or CrLf Received”). Finalmente você definiria a Estrutura de Registro como Campos de DadosDelimitados Múltiplos (“Multiple Delimited Data Fields”) com quatro campos por registro e um espaço como caráterdelimitador. Em função de você escolher Caráter Numérico Recebido como Evento Início de Registro e porque nãohá caracteres numéricos na primeira, segunda, sétima e oitava linhas de dados, estas linhas seriam ignoradas.Se você deseja capturar os dados numéricos como acima, mas com todos os dezesseis números em um registro,você pode novamente especificar Evento Início de Registro como Caráter Numérico Recebido e então especificar

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Evento Final de Registro como Caráter Especial Recebido (“Special Character Received”) e selecionar o “-“ comoo caráter especial. Em seguida, usando a Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (“Pre Input CharacterTranslation Table”) você converteria todos os retornos de cursor e avanços de linha em espaços e finalmente, vocêdefiniria a estrutura de registro como Campos de Dados Delimitados Múltiplos com dezesseis campos por registroe um caráter espaço como delimitador.definiria a estrutura de registro como Campos de Dados Delimitados Múltiplos com dezesseis campos por registroe um caracter espaço como delimitador.Uma vez que você tenha entendido todas as características fornecidas pelo WinWedge, você pode ser bastantecriativo na maneira de tratar os dados recebidos de seu instrumento.Os pontos importantes a lembrar são que o WinWedge sempre espera ate que o comando Evento Início deRegistro ocorra antes que ele inicie a leitura de quaisquer dados, após o que ele permanece lendo os caracteresaté que um comando Evento Final de Registro ocorra. Quando este comando ocorre, o WinWedge coleta os dadosrecebidos e analisa-os de acordo com a definição da Estrutura de Registro que você selecionou (por exemplo,Campo Único, Campos Múltiplos Delimitados ou Campos Múltiplos de Extensão Fixa). Para cada campo que vocêdefiniu, o WinWedge irá aplicar o Filtro do campo escolhido e então transmitir cada campo para o aplicativo-alvo naseqüência do envio de cada campo seguido pelos campos de Pós-Envio (“Postamble”) que você definiu.Em muitos casos você pode definir a estrutura da entrada dos seus dados recebidos de diversas maneiras. Porexemplo, se o seu dispositivo transmitiu os seguintes dados em conjuntos de dados com intervalos entre eles,você poderá definir o Evento Final de Registro como Retorno de Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de LinhaRecebidos (“Carriage Return or CrLf Received”) ou como Retardo de Tempo Entre Registros (“Time Delay BetweenRecords”).

1, 23, 12, 24 <CrLf>2, 27, 13, 8 <CrLf>

3, 27, 13, 9 <CrLf>

Se você especificou Retorno de Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de Linha Recebidos como Evento Final deRegistro o WinWedge deverá ver os dados como três registros com quatro campos por registro.

Se você especificou Retardo de Tempo Entre Registros e também usou o Tabela de Conversão de Caracteres PréEntrada para converter retornos de cursor em vírgulas e avanços de linha como Nulo ou Ignorar (“Ignore”), então osdados aparecerão ao WinWedge como segue:

1,23,12,24,2,27,13,83,27,13,9

Em outras palavras, você pode pensar nos dados originais acima como três registros contendo quatro camposcada um, ou como um registro com 12 campos.

Novamente, desde que você entenda os dados do seu dispositivo serial e tenha um entendimento claro dascapacidades completas do WinWedge, você poderá transformar o problema de coleta de dados seriais em umatarefa extremamente simples.

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)- Tabelas de Conversão (pg. 34)

Mais Exemplos de Configuração do WinWedge

Um GagePort é um dispositivo que converte o sinal de saída de qualquer instrumento comum de medição para umregistro de dados RS232. Uma tarefa comum para o WinWedge é interfacear um GagePort ou GagePort NT paraum PC e tomar leituras de uma ferramenta de medição como um dispositivo de medição ou calibrador diretamenteem uma planilha (geralmente Excel), e inserir cada leitura do dispositivo de medição na planilha de modo quesejam “empilhadas” em uma coluna. Esta seção descreve uma configuração típica para o GagePort e para oWinWedge.

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Nota: A configuração padrão de um GagePort transmite os registros de dados contendo quatro campos de dadosdelimitados por vírgulas com um retorno de cursor no final do registro. Muitos outros dispositivos transmitemdados de uma forma semelhante, portanto este exemplo pode ser aplicável a outros dispositivos. Por exemplo,Densitômetros X-Rite (utilizados para medir densidades das cores Cyan, Amarela, Magenta e Preta) tambémtransmitem registros com quatro campos de dados e um retorno de cursor no fim de cada registro. A únicadiferença entre os dados do densitômetro e os dados de um GagePort é que o densitômetro utiliza um únicoespaço como delimitador entre cada um dos quatro campos de dados. É bem provável que qualquer dispositivoque você utilize também possua uma saída semelhante a um GagePort, portanto mesmo se você não estiverutilizando um GagePort, você irá constatar que este exemplo é bem educativo.

Passos para Configuração do GagePort:

1. Configure o seu GagePort para Modo Impressora (“Printer Mode”) conforme as instruções fornecidas com oGagePort. Isto é feito utilizando as chaves DIP no GagePort, ou enviando comandos para o GagePort com a portaserial. Utilize também as chaves DIP para ajustar os parâmetros de comunicação para o GagePort em 9600 bauds,Sem Paridade, Oito Bits de Dados e Um Bit de Parada.Quando ajustar para o Modo Impressora, uma leitura será enviada do GagePort em um dos três casos a seguir:

a. Quando você pressionar o botão Transmitir (“Transmit”) em seu dispositivo de medição.b. Quando você pressionar o seletor de pedal conectado ao GagePort.c. Quando um prompt for transmitido através da porta serial para o GagePort solicitando dados.

2. Conecte o GagePort a uma porta COM em seu PC utilizando o cabo fornecido com o primeiro

Passos para a Configuração do WinWedge:

Para esta situação, a maneira mais fácil de utilizar o WinWedge é configurá-lo para o modo Envio de Batidas deTeclas (“Send Keystrokes”) de modo que ele converta os dados seriais entrantes para batidas de teclas e assimfazendo com que seus dados a partir do GagePort apareçam como se estivessem sendo digitados em seuteclado.

1. Execute o WinWedge clicando duas vezes no ícone respectivo no Menu Iniciar (“Start”) do Windows.

2. A partir do menu Modo (“Mode”) do WinWedge, selecione Enviar Batidas de Teclas Para ... (“Send Keystrokes To...”) mesmo se já estiver marcado. Isto fará com que uma caixa de diálogo apareça solicitando Texto da Barra deTítulo (“Title Bar Text”) e Linha de Comando (“Command Line”) do aplicativo para o qual você deseja que as batidasde teclas sejam enviadas. Apague ambos os itens de modo que os campos sejam esvaziados completamente.Apagando estes itens e não especificando um aplicativo para que o WinWedge receba o envio das batidas deteclas, o WinWedge irá simplesmente agir como um segundo teclado e irá enviar os dados seriais entrantes paraqualquer aplicativo que possua o foco de entrada atual, isto é, o programa de primeiro plano atual.

3. Selecione Configurações (“Settings”) a partir do menu PORTA (“PORT”) no WinWedge e quando a caixa dediálogo Configurações da Porta (“Port Settings”) for exibida, escolha os parâmetros de comunicação: 9600 bauds,Sem Paridade (“No Parity”), Oito Bits de Dados (“Eight DataBits”) e Um Bit de Parada (“One StopBit”) e em seguidaclique no botão OK para retornar ao menu principal.

4. Para testar se o GagePort está conectado adequadamente e que o seu cabo serial esteja funcionando, selecioneAnalisar (“Analyze”) a partir do menu Porta no WinWedge. Quando a caixa de diálogo Análise de Porta (“PortAnalyze”) for exibida, transmita uma leitura para o WinWedge pressionando o botão Transmitir em seu dispositivode medição ou pressionando o seletor de pedal conectado ao GagePort. Se o seu dispositivo de medição nãopossuir um botão de transmissão ou um seletor de pedal, coloque o cursor na caixa de texto Memória Intermedi-ária de Saída (“Output Buffer”) na caixa de diálogo Analisar e digite em letras maiúsculas: “A” seguido por uma letraminúscula “r” e em seguida clique no botão identificado Enviar (“Send”). Se uma leitura for transmitida comsucesso a partir do GagePort, você deverá ver alguns dados na caixa de texto marcada Memória Intermediária deEntrada (“Input Buffer”). Você deverá receber 25 caracteres e os dados deverão estar no seguinte formato:

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NNNN,##########,UUUUU,PP<cr>

Os significados dos quatro campos são os seguintes:

NNNN Número de leitura seqüencial de quatro dígitos########## Leitura de dez dígitos com casas decimais e sinal negativo (se for o caso)UUUUU Cinco espaços em branco.PP Número de porta de dois dígitos.<cr> Retorno de Cursor. (Deve ser exibido como uma nota musical na janela Analisar).

Se você não receber quaisquer dados na Memória Intermediária de Entrada na janela Analisar, ou o GagePort nãoestá conectado adequadamente, ou sua configuração não está correta. Se você obtiver dados na Memória Interme-diária de Entrada, porém os dados consistirem de caracteres ilegíveis, você provavelmente tem parâmetros decomunicação incorretos selecionados no WinWedge ou no GagePort. Os parâmetros COM ajustados no WinWedgee no GagePort devem combinar. Consulte a seção de solução de problemas do manual do usuário do WinWedgepara obter ajuda. Depois que você obtiver bons dados na janela Analisar no WinWedge, clique no botão Quit pararetornar ao menu principal.

5. O próximo passo é configurar o WinWedge para que analise e filtre os dados a partir do GagePort de modo quepossa se obter somente os dados que você deseja que apareçam em sua planilha. Neste caso nós iremosassumir que você está interessado somente na leitura atual no dispositivo de medição e que nenhuma das outrasinformações transmitidas pelo GagePort é desejada.

Selecione Estrutura de Registro de Dados de Entrada (“Input Data Record Structure”) a partir do menu Definir noWinWedge. A primeira caixa de diálogo a ser exibida irá solicitar que você insira um comando Evento Início deRegistro (“Start of Record Event”) e um Evento Final de Registro (“End of Record Event”). Para o Evento Início deRegistro, escolha Qualquer Caráter recebido (“Any Character Received”) e para o Evento Final de Registro, escolha“Carriage Return or CrLf Received” e clique no botão Continuar (“Continue”) para continuar. Na próxima caixa dediálogo a ser exibida solicitando por Estrutura de Registro (“Record Structure”), selecione Múltiplos Campos deDados Delimitados (“Multiple Delimited Data Fields”) e clique no botão Continuar. Isto irá exibir outra caixa dediálogo solicitando por um comando Caráter Delimitador (“Delimiter Character”) e Número Máximo de Campos deDados (“Maximum Number of Data Fields”). Escolha Vírgula (“Comma” [,]) para o caractere delimitador e insira 4para o número máximo de campos de dados e clique no botão “Continue” para continuar.

A última caixa de diálogo a ser exibida é Editor de Definição de Entrada de Registro (“Input Record DefinitionEditor”). Esta caixa de diálogo lhe permitirá selecionar filtros que podem ser aplicados a cada campo de dados nosdados seriais entrantes assim como definir quaisquer batidas de teclas adicionais que você deseja emitir antesou depois que cada campo de dados individuais seja enviado a partir do WinWedge para o aplicativo onde vocêdeseja que os dados sejam inseridos. Selecione Ignorar este Campo (“Ignore This Field”) para o filtro para Campo(1) (“Field (1)”) (deixe todas as outras caixas de texto em branco) e clique no botão identificado Próximo Campo(“Next Field”). Selecione Somente Dados Numéricos (“Numeric Data Only”) para o filtro para Campo (2) (“Field 2”)e coloque o cursor na caixa de texto identificada “Field Postamble Keystrokes” e clique no botão nomeado Lista deBatidas de Teclas (“Keystroke List”). Quando a lista de batidas de teclas aparecer, role pela lista até que a palavra“ENTER” seja iluminada e clique no botão OK. Isto fará com que a palavra “{ENTER}” apareça na caixa de texto FieldPostamble Keystrokes. Clique no botão identificado Próximo Campo (“Next Field”) e selecione Ignorar este Campo(“Ignore This Field”) para o filtro para o Campo 3 (“Field 3”) e clique no botão Próximo Campo (“Next Field”)novamente e selecione Ignore este Campo (“Ignore This Field”) para o filtro para Campo (4) (“Field 4”). Finalmente,clique no botão OK para retornar ao menu principal do WinWedge.6. Salve o seu trabalho selecionando Salvar (“Save”) ou Salvar Como ... (“Save As”[ ...”) no menu Arquivo (“File”).Salve o seu arquivo de configuração utilizando o nome de arquivo GAGEPORT.SW3.

7. O passo final é ativar o WinWedge selecionando Modo Teste (“Test Mode”) a partir do menu Ativar (“Activate”).Depois que o WinWedge for ativado, você pode abrir o Excel e colocar o cursor na célula e sempre que você coletaruma leitura no seu dispositivo de medição, a leitura será exibida na célula e o cursor se moverá automaticamentepara uma célula abaixo.

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Um Exemplo mais Complexo

Este exemplo explora alguns dos recursos menos óbvios do WinWedge e como aplicá-los a uma situação maiscomplexa. Neste exemplo nós assumiremos que você já tenha avançado nos quatro primeiros passos descritosno exemplo anterior para configurar o WinWedge e verificou que os dados transmitidos pelo seu instrumento estãoestruturados como segue, com quatro linhas de dados e cada linha terminada com um retorno de cursor:

Data Widget Coordinates<Cr>X = 100.7, x deviation = .50<Cr>Y = -170.25, y deviation = .38<Cr>Z = 110,z deviation = -.5<Cr>

Para nossa aplicação particular, nós estamos interessados em capturar somente os valores de “x”, “y” e “z” parauma planilha onde os três valores apareçam próximos uns dos outros na mesma linha, mas em colunas separa-das. Isto é, com uma coluna com os valores de “x”, uma coluna com os valores de “y” e outra com os valores de “z”.Nós também queremos ignorar a primeira linha de texto e também cada um dos três valores de desvio.

Se você pensar na saída inteira de um dispositivo como um único registro de dados contendo um grupo de camposde dados, a primeira coisa que devemos fazer é encontrar um modo de isolar os três campos “x”, “y” e “z” do restodos dados, usando as capacidades de análise e filtragem do WinWedge. Há realmente muitas maneiras de se obteresse resultado desejado, usando diferentes características do WinWedge. Uma maneira é usar primeiro a Tabelade Conversão Pré Entrada (“Pre Input Translation Table”” para converte todas as vírgulas em retornos de cursor, demodo que todos os nosso dados apareçam ao WinWedge como a seguir, com o mesmo caráter delimitadorseparando cada campo individual de dados:

Campo1 Data Widget Coordinates<Cr>Campo2 x = 100.7<Cr>Campo3 x deviation = .50<Cr>Campo4 y = -170.25<Cr>Campo5 y deviation = .38<Cr>Campo6 z = 110<Cr>Campo7 z deviation = -.5<Cr>

Para executar esta conversão, selecione Tabela de Conversão Pré Entrada a partir do menu Definir (“Define”) equando a tabela de conversão aparecer, role pela tabela até que o caráter vírgula (“,”) fique iluminado. Então cliqueno botão marcado Converter (“TRANSLATE...”) Na tabela ASCII que aparecer role até o caráter de retorno de cursor(ASCII 13) e clique no botão OK na caixa de diálogo da tabela ASCII. Depois que você fez essa conversão, você podesair da tabela de conversão clicando no botão OK na caixa de diálogo da tabela de conversão.

Olhando para os dados agora, você pode identificar sete campos de dados distintos. Cada um deles separado doseguinte por um retorno de cursor.

O próximo passo é descrever a estrutura dos dados ao Winwedge e também especificar como o Winwedgedeveanalisar e filtrar os dados de maneira que possamos receber os dados da maneira que desejamos. Se examina-mos os dados (com vírgulas convertidas em retornos de cursor), nós vemos que nós gostaríamos de ignorar oprimeiro, terceiro, quinto e sétimo campos e nós também gostaríamos de filtrar o segundo, quarto, e sexto camposde maneira que somente os campos numéricos sejam enviados à nossa planilha. Finalmente, para ter os dadosem nossa planilha em três colunas, nós precisamos adicionar um mover à direita após o segundo e quartocampos e um mover para baixo e dois mover à esquerda após o sexto campo.Para fazer isto, selecione Estrutura de Registro de Dados de Entrada (“Input Data Record Structure”) a partir domenu Definir (“Define”) e para o Evento Início de Registro (“Start of Record Event”) especifique Qualquer CaráterRecebido (“Any Character Received“). Para o Evento Final de Registro (“End of Record Event”), especifique Retornode Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de Linha (“Carriage Return or <CrLf> Received”) e clique no botãoContinuar (“Continue”) para seguir em frente. Na próxima caixa de diálogo, especifique “Multiple Delimited DataFields” como a estrutura de registro e clique no botão Continuar. A próxima caixa de diálogo a aparecer nos permiteespecificar o caráter delimitador e também especificar o número máximo de campos de dados em cada registro dedados. Neste caso nosso caracter delimitador é o retorno de cursor (ASCII 13) e o número máximo de campos de

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dados em cada registro é sete. Após introduzir estes parâmetros, clique no botão Continuar. A caixa de diálogo finala aparecer nos permite especificar um filtro para cada campo bem como qualquer “Field Postamble Keystrokes”que nós queiramos adicionar aos dados. Vá pelos passos seguintes para especificar os filtros e postamblesrequeridos:

Coloque o cursor na caixa de lista de filtros e selecione Ignore este Campo (“Ignore This Field”) como filtro para ocampo 1. Use os botões Próximo Campo (“Next Field”) e Campo Anterior (“Previous Field”) para navegar atravésdos parâmetros para cada um dos sete campos de dados e selecione Ignore este Campo como filtro para oscampos 1, 3, 5 e 7 e selecione Somente Dados Numéricos (“Numeric Data Only”) como o filtro para os campos 2,4 e 6.

Clique no botão Campo Anterior (“Previous Field”) até que você esteja de volta aos parâmetros para o campo 2.

Coloque o cursor na caixa de edição “Field Postamble KeyStrokes” e então clique no botão indicado Lista de Batidade Teclas (“KeyStroke List”). Quando a caixa de diálogo Lista de Batida de Teclas aparecer, vá por ela para baixo atéque a palavra Direita (“Right”) esteja iluminada e clique no botão “OK” na caixa de diálogo Lista de Batida de Tecla.Isto fará com que a palavra “{RIGHT}” apareça na caixa de edição Field Postamble KeyStrokes.

Clique no botão Próximo Campo (“Next Field”) duas vezes para avançar aos parâmetros para o campo 4 e repita opasso anterior para adicionar um mover para baixo após o campo 4.

Clique no botão Próximo Campo duas vezes para avançar para os parâmetros para o campo 6 e insira o seguintetexto na caixa de texto “Field Postamble KeyStrokes: {DOWN}{LEFT 2}”.Clique no botão “OK” para retornar ao menu principal.

Finalmente, selecione Modo Teste (“Test Mode”) a partir do Menu Ativar (“Activate”), abra sua planilha e mova ocursor para a célula onde você quer que o primeiro valor de “x” apareça e inicie a coleta de dados.

Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)- Dicas do WinWedge (pg. 84)

Dicas do WinWedge

Definindo menos Campos de Dados que os Efetivamente Recebidos

Se você define sua Estrutura de Registro de Dados de Entrada com menos campos de dados do que realmenteaparecem em seus dados, o WinWedge irá simplesmente ignorar qualquer campo adicional recebido, depois doúltimo campo que você tiver definido no WinWedge. Você pode também se beneficiar deste comportamento emsituações onde um dispositivo transmite mais dados que os de seu interesse. Por exemplo, suponha que vocêtenha um dispositivo que transmitiu 50 campos de dados delimitados por vírgulas, seguido de um retorno decursor e que você só esteja interessado nos dados que aparecem nos primeiros três campos. Você pode definir aEstrutura de Registro de Dados de Entrada especificando o Evento Final de Registro ( “End of Record Event”) comoRetorno de Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de Linha Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”) e então,especificando a Estrutura de Registro como Campos de Dados Delimitados Múltiplos, com uma vírgula comodelimitador e especificando três para o número máximo de campo de dados. Os dados reais têm 50 campos dedados antes do retorno de cursor, então especificando três para o número máximo de campos, você finalizará comapenas três campos de dados no WinWedge e os 47 campos remanescentes serão ignorados.

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Trabalhando com Dados Contínuos

Há poucos tipos de instrumentos que transmitem dados tanto continuamente ou em conjunto, com muitos valoresde dados entrando sucessivamente num período curto de tempo. Por exemplo, muitas balanças eletrônicasantigas foram projetadas para transmitir dados contínuos a um display digital de maneira que você podia observara leitura de peso sendo modificada no display. Elas usualmente transmitem até 10 valores de peso por segundoe não possuem um modo de parar esse fluxo de dados. A maioria das balanças modernas é configurável paratransmitir dados somente em resposta a um comando enviado através da porta serial, ou se pressionando o botãoImprimir (“Print”) na balança. Esta é a melhor maneira de se usar uma balança com o WinWedge. Há tambémalguns dispositivos como testadores de resistência à tração ou testadores de coeficientes de fricção de filmes queexecutam um teste num curto período de tempo e durante a duração do teste, eles transmitem um grande númerode valores.

Embora você talvez não esteja habilitado a configurar o dispositivo para enviar menos dados, você pode ser capazde configurar o WinWedge para ignorar leituras em número suficiente para que você não possa ser confundidocom os dados. Uma maneira de fazer isso é configurar o WinWedge para tratar registros de dados múltiplos comoum longo registro, contendo múltiplos campos e então simplesmente ignorar a maioria dos campos. Por exemplo,a maioria das balanças eletrônicas simplesmente transmite um valor de peso seguido por um retorno de cursor eum caráter de avanço de linha. Normalmente você definiria a estrutura de registro de dados entrantes com Retornode Cursor ou Retorno de Cursor e Avanço de Linha Recebido (“Carriage Return or CrLf Received”) como o EventoFinal de Registro e então simplesmente Registro de Dados de Campo Único (“Single Field Data Records”) comoa estrutura de registro para esse tipo de dado. Por outro lado, se você escolher Campos de Dados DelimitadosMúltiplos (“Multiple Delimited Data Fields”) como a estrutura de registro e escolher o retorno de cursor (ASCII 13)como delimitador e também especificar 30 para o número máximo de campos de dados, e finalmente escolherIgnorar este Campo (“Ignore This Field”) para os filtros para os campos de 1-29, você efetivamente removeria 29 decada 30 leituras de dados transmitidos pela balança. Se a balança envia 10 leituras por segundo, o WinWedgetransferiria somente uma única leitura para outro aplicativo, uma vez a cada três segundos.

Outra maneira de controlar dados contínuos é configurar o WinWedge, de modo que ele fique inicialmente suspensoquando você o inicia. Selecione a opção “Activate Initially Suspended” no menu Ativar (“Activate”). Se o WinWedge éativado, mas suspenso, vai continuar a inserir dados seriais na sua memória intermediária de entrada. No entanto,não será possível transferir quaisquer dados para outro aplicativo até que você o reinicie. Posteriormente, vocêpode definir uma tecla chave que reconfigura como no início (“reset”) o WinWedge e então definir outra tecla chaveque reinicia o WinWedge para um registro de dados. O WinWedge, depois de ativado, não fará nada até vocêpressionar suas duas teclas chave. Quando você pressiona a tecla chave de reajuste (“reset”), o WinWedge sereajustará por si mesmo (apagando a sua caixa de memória intermediária) e então quando você pressionar a teclachave de reinício para um registro de dados (“Resume for 1 data Record”) ele se habilitará para um registro dedados. Após o próximo campo de registro ter sido recebido, o WinWedge se suspenderá novamente automatica-mente.

Se você usar a técnica descrita acima, certifique-se de selecionar um Evento Início de Registro (“Start of RecordEvent”) que irá seguramente determinar o início de cada registro de dados, isto é, não selecione Qualquer CaráterRecebido (“Any Character Received”) como Evento Início de Registro. A razão disso se deve ao fato de se odispositivo estiver no meio de uma transmissão de registro de dados quando você pressionar a tecla chave, a açãode tecla chave fará o WinWedge excluir sua caixa de memória intermediária e cortar a primeira metade dos dadosde registro que tiverem sido recebidos. Se você tiver selecionado Qualquer Caráter Recebido como o Evento Iníciode Registro, a segunda metade dos dados de registros será recebida como se fosse um registro completo.Escolher Caráter Especial Recebido (“Special Character Received”) como o Evento Início de Registro, e usar oavanço de linha (ASCII 10) como Caráter Especial (“Special Character”) será uma boa escolha para essa situação.Desde que o dispositivo está transmitindo uma cadeia contínua de registros de dados com um retorno de cursore um avanço de linha no final de cada campo de registro, você pode facilmente pensar no avanço de linha para ocomeço de cada registro e no retorno de cursor para o final de cada registro. Para remover o avanço de linha e oretorno de cursor de cada registro, você pode tanto usar a Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência(“Pre Transfer Translation Table”) para convertê-los para Nulo (“Null”), ou você pode aplicar o filtro Somente DadosNuméricos (“Numeric Data Only”) ao(s) campo(s) que o WinWedge contenha.

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Veja também:- Definindo a Estrutura de Registro de Entrada de Dados (pg. 27)- Considerações Especiais Acerca de Caracteres Delimitadores (pg. 31)- Definindo Teclas Chave e Ações de Teclas Chave (pg. 38)- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Transferência (pg. 36)

Enviando Dados como Batidas de Teclas para um Aplicativo enquanto transfere Dados para outroPrograma via DDE

Embora o WinWedge tenha um modo servidor DDE explícito, ele é efetivamente um servidor DDE, não importandoem qual modo esteja, por exemplo, Envio de Batida de Teclas (“Send KeyStrokes”). A razão de o WinWedge ter ummodo Servidor DDE é que você pode configurá-lo para enviar um comando DDE para outro aplicativo depois decada entrada e assim forçar o outro aplicativo a fazer algo com os dados que acabaram de ser enviados. Suponhaque você queira enviar dados como batida de tecla para um aplicativo e transferir os dados para outro programa viaDDE em tempo real. Você poderia configurar o WinWedge no modo Envio de Batida de Teclas e ainda transferir osdados através de links DDE para outro programa. O único problema que você poderia encontrar é que talvez vocênão fosse capaz de configurar o WinWedge para enviar um comando DDE para o outro programa e assim forçá-loa fazer algo como uma macro após cada entrada de registro de dados. Muitos aplicativos que suportam DDEtambém fornecem um modo de monitorar links DDE ativos de modo que o aplicativo executa automaticamenteuma macro quando ele detecta novos dados do servidor DDE. O Excel, por exemplo, tem uma função chamada“SetLinkOnData” que o força a executar uma macro sempre que um dado vindo de um Servidor DDE mudar.

Veja também:- Exemplos DDE para Microsoft Excel (pg. 55)

Fazendo bom uso da Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada

A Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada no WinWedge permite que você converta caracteres ASCII emoutros caracteres antes de inserí-los no WinWedge. Usualmente, essa característica é usada para convertercaracteres delimitadores de maneira que eles serão todos o mesmo caracter quando o WinWedge receber osdados. Por exemplo, suponha que você tenha um dispositivo que transmitiu o seguinte registro de dados:

123.53, 46.20, 03:45:21<CrLf>

No registro de dados acima há dois diferentes caracteres delimitadores sendo utilizados: a vírgula e os doispontos. Se você converteu os dois pontos em vírgulas na Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada, entãoo registro de dados apareceria no WinWedge como:

123.56, 46.20, 03,45,21<CrLf>

Agora que todos os delimitadores são o mesmo, você poderia definir a estrutura de registro no WinWedge comoCampos de Dados Múltiplos Delimitados (“Multiple Delimited Data Fields”) usando a vírgula como delimitador comcinco campos em cada registro.

A Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada no WinWedge permite que você converta caracteres ASCII emoutros caracteres antes de inseri-los no WinWedge. Usualmente, essa característica é usada para convertercaracteres delimitadores de maneira que eles serão todos o mesmo caráter quando o WinWedge receber osdados. Por exemplo, suponha que você tenha um dispositivo que transmitiu o seguinte registro de dados:

Device# Altura Largura Comprimento <CrLf>1 23 12 24 <CrLf>2 27 13 8 <CrLf>3 27 13 9 <CrLf>4 27 13 8 <CrLf>

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Já que você provavelmente não está interessado na primeira linha ou nas linhas que contêm os hífens, vocêpoderia usar a conversão Ignorar Registro para remover essas linhas pela conversão do caracter hifen e do “D”para Ignorar Registro. Após essas conversões, o WinWedge efetivamente receberia os dados como mostradoabaixo:

1 23 12 24 <CrLf>2 27 13 8 <CrLf>3 27 13 9 <CrLf>4 27 13 8 <CrLf>

Veja também:- Tabela de Conversão de Caracteres Pré Entrada (pg. 34)

Enviando Dados como Batidas de Tecla para mais que um Aplicativo de uma vez

Tudo o que você precisa fazer para transferir dados para dois programas do Windows é enviar os dados para oprimeiro aplicativo e então usar quaisquer batidas de tecla que sejam necessárias neste aplicativo para copiar osdados para a área de transferência do Windows, mudar o foco para o segundo aplicativo e finalmente colar osdados nele. Mesmo que nenhum dos aplicativos forneça uma função de copiar e colar explícita, você sempre podecopiar o texto para a área de transferência do Windows em qualquer programa do Windows, selecionando primeiroo texto e pressionando as teclas “Ctrl + Insert”. Na macro “Field Postamble KeyStroke”, no WinWedge, “Ctrl + Insert”é representado por {INSERT}. Da mesma maneira você pode colar um dado de texto a partir da área de transferên-cia do Windows em qualquer programa do Windows, usando as teclas “Shift + Insert”. No WinWedge “Shift + Insert”é representado por: +{INSERT}. Para selecionar texto em qualquer programa você pode usualmente pressionar esegurar a tecla “Shift” enquanto usando as teclas com flecha, HOME, END, PAGE UP e PAGE DOWN para iluminare selecionar caracteres. O Windows também muda o foco entre todos os aplicativos em execução quando vocêsegura a tecla ALT e pressiona a tecla TAB. O Windows mantém uma lista de todos os aplicativos correntementeem execução com o aplicativo que correntemente tem o foco de entrada selecionado no topo da lista. Se vocêmudar para outro aplicativo, o novo aplicativo vai para o topo da lista e o aplicativo previamente ativo move-se parabaixo, uma posição na lista. Quando pressionada a tecla ALT, cada vez que você pressiona a tecla TAB, o Windowsse move para baixo da lista um item e seleciona o aplicativo daquela posição da lista. Quando você libera a teclaALT, o aplicativo selecionado recebe o foco e é movido para o topo da lista empurrando todos os outros aplicativosque estavam acima dele na lista uma posição para baixo. Por exemplo, se você tinha o WinWedge configurado paraenviar batidas de teclas para o bloco de notas e você também queria enviar os dados para o WordPad, você poderiausar o seguinte procedimento:

Configure o WinWedge no modo Envio de Batida de Teclas (“Send KeyStrokes”) especificando o programa Bloco deNotas (“Note Pad”) como o alvo para todas as batidas de tecla do WinWedge. A seguir, configure o WinWedge paratrabalhar com o seu dispositivo serial e então adicione os seguintes caracteres ao final do “Field PostambleKeyStrokes” para que exatamente o último campo de dados que você tenha definido no WinWedge:(+{LEFT}{HOME})^{INSERT}{DOWN}%{TAB}+{INSERT}.Ative o WinWedge e então inicie o programa WordPad e então inicie o programa Bloco de Notas. Neste ponto oBloco de Notas está focalizado, portanto está no topo da lista do Windows com o programa WordPad diretamentesob ele. Quando você insere dados a partir do seu dispositivo, eles serão enviados tanto para o Bloco de Notascomo para o WordPad. As batidas de tecla: +({LEFT}{HOME}) significam pressione a tecla “Shift” enquanto pressi-ona a tecla “flecha à esquerda” e a tecla “Home”. Isto seleciona todo o texto na linha corrente. As batidas de tecla:^{INSERT} significam “Ctrl + Insert” e faz com que todo o texto selecionado seja copiado para a área de transferên-cia do Windows. A batida de tecla {DOWN} que segue está lá para simplesmente retirar a seleção do texto correnteselecionado. As batidas de tecla: %{TAB} significam “Alt-Tab” e faz com que o Windows mude o foco para o WordPad. Finalmente as batidas de tecla: +{INSERT} significam “Shift+Insert” e executam o trabalho de colar os dadosda área de transferência do Windows para o Word Pad.

Para enviar os dados para três programas do Windows ao mesmo tempo, você poderia usar o seguinte “FieldPostamble KeyStrokes”:+({LEFT}{HOME})^{INSERT}{DOWN}%{TAB}+{INSERT}%{TAB 2}+{INSERT}.

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Chamando Teclas Chave em outros Aplicativos

Quase todas as planilhas, banco de dados, processadores de texto e os aplicativos usados em larga escalapermitem que você tanto registre macros ou crie sub-rotinas que podem ser chamadas por uma tecla chaveenquanto você está trabalhando dentro de outro aplicativo. Por exemplo, quando você cria uma sub-rotina VBA emExcel você pode designar a sub-rotina por uma “tecla de atalho”. Assim, tudo o que você tem que fazer para executara sub-rotina é pressionar a tecla de atalho. Você pode chamar as sub-rotinas do Excel, a partir do WinWedgecolocando a tecla de atalho para uma sub-rotina tanto no “Record Preamble KeyStrokes”, como no “Field PostambleKeyStrokes”, quando você define sua estrutura de registro de dados entrantes no WinWedge. Você poderia tambémusar a tabela de conversão de caracteres pre-transferência para converter caracteres específicos que poderiamaparecer nos seus dados seriais para teclas que poderiam chamar diferentes sub-rotinas do Excel.

Introdução às Comunicações Seriais

Todos os computadores compatíveis e PCs IBM estão tipicamente equipados com duas portas seriais e uma portaparalela. (Alguns novos PCs simplesmente não vêem com portas seriais e, no entanto, é muito fácil adicionarportas seriais comprando adaptadores USB ou RS-232 em qualquer loja de informática).

Uma porta paralela envia e recebe oito bits de dados ao mesmo tempo através de 8 fios separados. Isto permiteque os dados sejam transferidos muito rapidamente, porém, o cabo necessário é mais espesso devido aonúmero de fios individuais que ele deve conter. As portas paralelas são tipicamente utilizadas para conectar um PCa uma impressora e são raramente utilizadas para outra função. Uma porta serial envia e recebe um bit de dadosde cada vez através de um fio. Enquanto ela coleta oito vezes para transferir cada byte de dados desta forma,somente alguns fios são necessários. De fato, as comunicações de duas vias (“full duplex”) são possíveis comapenas três fios separados - um para enviar, um para receber e um fio terra de sinal comum.

Comunicações Bi-direcionais

A porta serial no PC é um dispositivo full-duplex significando que ela pode enviar e receber dados ao mesmo tempo.Para fazer isto, ela utiliza linhas separadas para transmitir e receber dados. Alguns tipos de dispositivos seriaissuportam apenas comunicações de uma via e portanto utilizam somente dois fios no cabo - a linha de transmissãoe o terra de sinal.

Comunicações Síncronas e Assíncronas

Existem dois tipos básicos de comunicações seriais: síncronas e assíncronas. Com as comunicações síncronas,os dois dispositivos inicialmente sincronizam-se um com o outro, e então enviam continuamente caracteres parapermanecerem sincronizados. Mesmo quando os dados não estão sendo enviados, um fluxo constante de bitspermite que cada dispositivo saiba onde o outro está a qualquer momento. Isto é, cada caracter que é enviado é umdado atual ou um caráter ocioso. As comunicações sincronizadas permitem altas velocidades de transferência dedados diferentes dos métodos assíncronos, porque não é necessário marcar os bits adicionais de início e do finalde cada byte. As portas seriais nos PCs do tipo IBM são dispositivos assíncronos e portanto suportam somentecomunicações seriais assíncronas.

Assíncrona significa “sem sincronização”, e assim não requer envio e recepção de caráter ociosos. Contudo, oinício e o final de cada byte de dados deve ser identificado por bits de partida e de parada. O bit de partida indicaquando o byte de dados está prestes a ser enviado e o bit de parada sinaliza quando ele termina. A exigência paraenviar estes dois bits adicionais faz com que as comunicações assíncronas sejam um pouco mais lentas que assincronizadas. Porém, elas têm a vantagem do processador não precisar “lidar” com os caracteres ociososadicionais quando não está ocorrendo nenhum fluxo de dados.

Uma linha assíncrona que esteja ociosa é identificada com um valor de 1, (também chamada de estado da marca).Utilizando este valor para indicar que nenhum dado está sendo enviado atualmente, os dispositivos são capazesde distinguir entre um estado ocioso e uma linha desconectada. Quando um caractere está prestes a ser transmi-tido, um bit de partida é enviado. Um bit de partida tem o valor de 0, (também chamado estado de espaço). Assim,quando a linha é alternada de um valor de 1 para um valor de 0, o receptor é alertado que um caracter de dados estáprestes a ser transmitido pela linha.

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Comunicação por Bits

Uma vez que o bit de partida tenha sido enviado, o transmissor envia os bits de dados atuais. Eles podem ser 5, 6,7, ou 8 bits de dados, dependendo do número utilizado pelo dispositivo transmissor. Ambos, receptor e transmissordevem combinar no número de bits de dados, bem como com a taxa de bauds. Quase todos os dispositivostransmitem dados utilizando 7 ou 8 bits de dados.

Note que quando somente 7 bits de dado são utilizados, você não pode enviar valores ASCII maiores que 127. Damesma forma, utilizando 5 bits limita o valor mais alto possível para 31. Depois que os bits de dados são transmitidos,um bit de parada é enviado. Um bit de parada tem um valor de 1 e pode ser detectado corretamente sempre que obit de dados anterior também possuir um valor de 1. Isto é finalizado pela duração fixa de cada bit de dados e bit departida. Os bits de parada podem conter períodos de 1, 1.5 ou 2 bits de extensão.

O Bit de Paridade

Além da sincronização proporcionada pelo uso de bits de partida e parada, um bit adicional denominado bit deparidade pode ser opcionalmente transmitido juntamente com os dados. Um bit de paridade propicia umaquantidade pequena de verificação de erros, para ajudar na detecção de corrupção de dados que pode ocorrerdurante a transmissão. Você pode escolher paridade par, paridade ímpar, paridade de marcação, paridade deespaço ou nenhuma delas. Quando a paridade par ou ímpar estiver sendo utilizada, o número de marcações (1 bitlógico) em cada byte de dados será contado, e um bit simples é transmitido seguindo os bits de dados para indicarse o número de 1 bit enviado é par ou ímpar.

Por exemplo, quando a paridade par é escolhida, o bit de paridade será transmitido com um valor de 0, se onúmero de marcações anteriores for um número par. Para o valor binário de 0110 0011 o bit de paridade deve ser0. Se a paridade par estiver em efeito e o número binário 1101 0110 for enviado, então a paridade deverá ser 1. Aparidade ímpar é justamente o oposto e o bit de paridade é 0, quando o número de bits de marcação na palavraanterior for um número ímpar. A verificação de erro de paridade é muito rudimentar. Enquanto informa se há umsimples bit de erro no caracter, não irá mostrar qual bit foi recebido com erro. Também, se um número par de bitsestiver com erro, então o bit de paridade não irá refletir qualquer erro.

A paridade de marcação significa que o bit de paridade é sempre ajustado para a condição de sinal de marcaçãoe da mesma forma a paridade de espaço sempre envia o bit de paridade na condição de sinal de espaço. Sabendoque estas duas opções de paridade não servem a nenhum propósito útil de qualquer forma, elas quase semprenão são utilizadas.

Bauds Versus Bits Por Segundo

A unidade de bauds foi identificada depois de Jean Maurice Emile Baudot, que foi um oficial no Serviço TelegráficoFrancês. A ele credita-se a invenção do primeiro código de extensão-uniforme-de-5-bits para caracteres do alfabetono século 19. Bauds referem-se a uma taxa de modulação ou o número de vezes por segundo em que uma linhamuda de estado. Isto não é sempre o mesmo que bits por segundo (BPS). Se você conectar dois dispositivosseriais utilizando cabos diretos, então bauds e BPS serão de fato os mesmos. Assim, se você estiver rodando com19200 BPS, então a linha também muda de estado 19200 vezes por segundo. Porém, quando considerar osmodems, este não é o caso.

Devido ao fato de os modens transferirem sinais através de uma linha telefônica, a taxa de bauds está atualmentelimitada ao máximo de 2400 bauds. Esta é uma restrição física das linhas fornecidas pela companhia telefônica.A obtenção de dados aumentada por uma taxa de 9600 bauds ou modems com uma taxa de bauds superior éconfirmada utilizando uma modulação de fase sofisticada, e técnicas de compressão de dados.

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RS-232C

RS-232 significa Recommend Standard (Padrão Recomendado) número 232 e C é a última versão do padrão. Asportas seriais na maioria dos computadores utilizam um subconjunto do padrão RS-232C. O padrão RS-232Cespecifica um conector “D” de 25 pinos dos quais 22 pinos são utilizados. A maioria destes pinos não é necessáriapara comunicações normais do PC, e de fato, a maioria dos novos PCs são equipados com conectores tipo “D”macho, possuindo apenas 9 pinos.

Dispositivos DTE e DCE

Dois termos com os quais você deve se familiarizar. DTE significa Equipamento de Terminal de Dados (“DataTerminal Equipment”), e DCE significa Equipamento de Comunicações de Dados (“Data CommunicationsEquipment”). Estes termos são utilizados para indicar a pinagem para os conectores em um dispositivo e adireção dos sinais nos pinos. O seu computador é um dispositivo DTE, enquanto a maioria dos outros dispositivossão geralmente dispositivos DCE. Se você tiver problemas para entender estes conceitos, substitua o termoDispositivo DTE por “seu PC” e o termo Dispositivo DCE por “dispositivo remoto” na discussão a seguir.

O padrão RS-232 determina que os dispositivos DTE utilizem um conector macho de 25 pinos, e os dispositivosDCE utilizem um conector fêmea de 25 pinos. Você pode portanto conectar um dispositivo DTE a um dispositivoDCE utilizando uma conexão direta pino-para-pino. Contudo, para conectar dois dispositivos, você deve ao invésdisso, utilizar um cabo de modem nulo. Os cabos de modem nulo cruzam as linhas de recepção e transmissão nocabo, e serão explicados mais adiante neste capítulo. A lista abaixo mostra as conexões e as direções do sinal,tanto para conectores de 9 como de 25 pinos.

Conector de 25 Pinos em um Dispositivo DTE (conexão do PC)

Pino Nome Direção do sinal1 Protective Ground (Terra de Proteção)2 Transmitted Data (TD) (Dados Transmitidos) Envio de Dados (de um DTE para um DCE)3 Received Data (RD) (Dados Recebidos) Recepção de dados (de um DCE para um DTE)4 Request To Send (RTS) Solicitação Para Enviar Envio de sinal de controle de fluxo controlado por DTE5 Clear To Send (CTS) (Apagar Para Enviar) Recepção de sinal de controle de fluxo controlado por

DCE6 Data Set Ready (DSR) Conjunto de Dados Recepção de sinal de handshaking controlado por DCE

Pronto7 Signal Ground (Terra de Sinal) Tensão de referência comum8 Carrier Detect (CD) (Detecção de Portadora) Recepção de sinal de um modem20 Data Terminal Ready (DTR) Terminal de Dados Envio de sinal de handshaking controlado por DTE

Pronto22 Ring Indicador (RI) (Indicador de Campainha) Recepção de sinal de um modem

Conector de 9 pinos em um dispositivo DTE (conexão do PC)

Pino Nome Direção do sinal1 Carrier Detect (CD) (Detecção de Portadora) Recepção de sinal de um modem2 Received Data (RD) (Dados Recebidos) Recepção de Dados de um DCE3 Transmitted Data (TD) (Dados Transmitidos) Envio de Dados para um DCE4 Data Terminal Ready (DTR) Terminal de Dados

Pronto Envio de sinal de handshaking5 Signal Ground (Terra de Sinal) Tensão de referência comum6 Data Set Ready (DSR) Conjunto de Dados Recepção de sinal de handshaking

Pronto7 Request To Send (RTS) Solicitação Para Enviar Envio de sinal de controle de fluxo8 Clear To Send (CTS) (Apagar Para Enviar) Recepção de sinal de controle de fluxo9 Ring Indicador (RI) (Indicador de Campainha) Recepção de sinal de um modem

(a partir de DCE)

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O fio TD (transmissão de dados) é um fio através do qual os dados de um dispositivo DTE são transmitidos paraum dispositivo DCE. Este nome pode enganar, porque este fio é utilizado por um dispositivo DCE para receber osdados. A linha TD tem uma condição de marcação pelo dispositivo quando está ocioso. A linha RD (recepção dedados) é uma linha na qual os dados são recebidos por um dispositivo DTE, e o dispositivo mantém sua linha emuma condição de marcação quando está ocioso.

RTS significa Solicitação Para Enviar (“Request To Send”). Esta linha e a linha CTS são utilizadas quando ocontrole de fluxo de hardware (“hardware flow control”) é habilitado tanto nos dispositivos DTE como DCE. Odispositivo DTE coloca nesta linha uma condição de marcação para informar ao dispositivo remoto que está prontoe habilitado para receber dados. Se o dispositivo DTE não estiver apto para receber dados (geralmente porque suamemória intermediária está quase cheia), ele coloca esta linha na condição de espaço como um sinal para que oDCE pare de enviar os dados. Quando o dispositivo DTE está pronto para receber mais dados (isto é, após osdados serem removidos de sua memória intermediária), ele coloca esta linha novamente na condição de marcação.O complemento do fio RTS é CTS, que significa Apagar para Enviar (“Clear To Send”). O dispositivo DCE colocaesta linha em uma condição de marcação para informar ao dispositivo DTE que está pronto para receber os dados.Da mesma forma, se o dispositivo DCE não estiver pronto para receber dados, irá colocar esta linha na condiçãode espaço. Juntas, estas duas linhas fazem o que se chama RTS/CTS ou controle de fluxo de “hardware”. OWinWedge suporta este tipo de controle de fluxo, bem como o controle de fluxo Xon/Xoff ou “software”. O controle defluxo de software utiliza caracteres de controle especiais transmitidos de um dispositivo para outro para informarao outro dispositivo que pare ou inicie o envio de dados. Com o controle de fluxo as linhas RTS e CTS não sãoutilizadas.

DTR significa Terminal de Dados Pronto (“Data Terminal Ready”). Sua função projetada é muito semelhante à dalinha RTS. DSR (“Data Set Ready”) é o acompanhamento do DTR da mesma forma que CTS é relacionada a RTS.Alguns dispositivos seriais utilizam DTR e DSR como sinais para simplesmente confirmar que um dispositivo estáconectado e está ligado. O WinWedge ajusta DTR para o estado de marcação quando a porta serial está aberta edeixa-a neste estado até que a porta seja fechada. As linhas DTR e DSR são originalmente projetadas paraproporcionar um método alternativo de handshaking do hardware. Isto será ignorado para utilizar RTS/CTS e DTR/DSR para sinais de controle de fluxo ao mesmo tempo. Por isto, DTR e DSF são raramente utilizados para controlede fluxo.

CD significa Detector de Portadora (“Carrier Detect”). O Detector de Portadora é utilizado por um modem parasinalizar que está realizando uma conexão com outro modem, ou que detectou uma tonalidade de portadora.

A última linha remanescente é RI ou Indicador de Campainha (“Ring Indicator”). Um modem alterna o estado destalinha quando uma chamada recebida faz seu telefone tocar.

O Detector de Portador (CD - “Carrier Detect”) e o Indicador de Campainha (RI - “Ring Indicator”) estão disponíveissomente em conexões a um modem. Pelo fato de muitos modems transmitirem informações de estado para umPC quando nenhum sinal de portadora é detectado (isto é, quando uma conexão é feita para outro modem) ouquando a linha está tocando, estas duas linhas raramente são utilizadas.

Comprimento dos Cabos

O padrão RS-232C estabelece um limite de comprimento de cabo de 15 m. Você pode geralmente ignorar este“padrão”, já que um cabo pode ter 3000 metros à taxas de bauds de até 19200 se você utilizar um cabo blindado dealta qualidade. O ambiente externo exerce um grande efeito sobre comprimentos para cabos não blindados. Emambientes de ruídos elétricos, mesmo cabos mais curtos podem desviar os sinais. O quadro a seguir oferecealgumas diretrizes razoáveis para fios de bitola 24 sob condições típicas. Você pode estender enormemente ocomprimento do cabo utilizando dispositivos adicionais como isoladores ópticos e emissores de sinais. Osisoladores ópticos utilizam LEDs e Diodos de Foto para isolar cada linha em um cabo serial incluindo o terra de sinal.Qualquer ruído elétrico afeta todas as linhas no cabo isolado opticamente da mesma forma - incluindo a linha deterra de sinal. Isto faz com que as tensões nas linhas de sinal relativas à linha de terra de sinal reflitam a verdadeiratensão do sinal e assim cancelem o efeito de quaisquer sinais de ruído.

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Velocidade de Transmissão Comprimento de Cabo Blindado Comprimento de Cabo Não Blindado

110 1500 m 300 m300 1200 m 300 m1200 900 m 150 m2400 600 m 150 m4800 150 m 75 m9600 75 m 30 m

Cabos, Modens Nulos e Adaptadores Macho/Fêmea

De uma maneira geral, todas as portas seriais em qualquer computador deveriam ser dispositivos DTE comconectores “D” macho de 25 pinos. Todos os outros dispositivos deveriam ser dispositivos DCE com conectoresfêmeas de 25 pinos. Isto iria permitir que você utilizasse um cabo em que cada pino em uma extremidade do cabofosse conectado ao mesmo pino na outra extremidade. Infelizmente, nós não vivemos em um mundo perfeito. Asportas seriais utilizam tanto 9 como 25 pinos, muitos dispositivos podem ser configurados como DTE ou DCE, e -como no caso de qualquer dispositivo de coleta de dados - podem utilizar pinagens particulares ou não padronizadas.Devido a esta falta de padronização, cabos especiais chamados cabos de modem nulo, adaptadores macho/fêmea e cabos personalizados são freqüentemente necessários.

Cabos de Modem Nulo e Adaptadores de Modem Nulo

Se você conectar dois dispositivos DTE (ou dois dispositivos DCE) utilizando um cabo reto RS232, então a linha detransmissão em cada dispositivo será conectada à linha de transmissão no outro dispositivo e as linhas derecepção serão da mesma forma conectadas uma à outra. Um cabo de Modem Nulo ou Adaptador de Modem Nulosimplesmente cruza as linhas de recepção e transmissão de modo que a transmissão em uma extremidade éconectada à recepção na outra extremidade e vice-versa. Além de transmitir e receber, DTR e DSR, assim comoRTS e CTS são também cruzados numa conexão de Modem Nulo.O adaptador de Modem Nulo está disponível na maioria das lojas de produtos para computadores.

Adaptadores de 9 Pinos para 25 Pinos

A tabela a seguir indica as conexões dentro de um adaptador de 9 pinos padrão para 25 pinos.

Conector de 9 pinos Conector de 25 PinosPino 1 DCD ............................................ Pino 8 DCDPino 2 RD............................................... Pino 3 RDPino 3 TD ............................................... Pino 2 TDPino 4 DTR ............................................ Pino 20 DTRPino 5 GND ............................................ Pino 7 GNDPino 6 DSR ............................................ Pino 6 DSRPino 7 RTS ............................................. Pino 4 RTSPino 8 CTS ............................................. Pino 5 CTSPino 9 RI ................................................ Pino 22 RI

Adaptadores Macho/Fêmea

O último problema que você pode encontrar é ter dois conectores do mesmo gênero que devem ser conectados.Novamente, você pode comprar trocadores de mesmo gênero em qualquer loja de produtos para computadores.

Nota: A porta paralela em um PC utiliza um conector fêmea de 25 pinos que às vezes causa confusão porque ele separece com uma porta serial, exceto pelo fato de possuir sexo de um tipo diferente. Ambas as portas seriais de 9e 25 pinos em um PC terão sempre um conector macho.

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Goiânia – GOAv. Independência, 2363CEP 74645-010Tel. (62) 3612-8200

Manaus – AMAv. Ajuricaba, 999CEP 69065-110Tel. (92) 3212-8600

Maringá – PRAv. Colombo, 6580CEP 87020-000Tel. (44) 3306-8400

Porto Alegre (Canoas) – RSR. Augusto Severo, 36CEP 92110-390Tel. (51) 3406-7500

Recife – PER. Dona Arcelina de Oliveira, 48CEP 51200-200Tel. (81) 3878-8300

Ribeirão Preto – SPR. Iguape, 210CEP 14090-092Tel. (16) 3968-4800

Rio de Janeiro – RJAv. Teixeira de Castro, 440CEP 21040-114Tel. (21) 3544-7700

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