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Mudanças no desemprego de longa duração MARÇO DE 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO A despeito das importantes mudanças no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo ao longo dos 30 anos de realização da PED/RMSP, com períodos de elevações e reduções das taxas de desemprego, ainda são observadas desigualdades de inserção no mercado de trabalho em diversas medidas e naturezas. Entre as ques- tões enfrentadas, o desemprego de longa duração é um dos aspectos que se destacam, principalmente pela situação de vulnerabilidade social a ele relacionada, o que sugere que esse segmento da população desempregada merece atenção na elaboração de políticas públicas, em especial as relaciona- das ao seguro desemprego e à qualificação profissional. Sabendo-se que o período após a saída do último tra- balho muitas vezes é alternado por tempos de não trabalho e não procura por trabalho (inatividade), tomou-se como me- lhor medida do tempo de desemprego o tempo de procura por trabalho, indicador que utiliza informações sobre o inte- resse efetivo e a disponibilidade do indivíduo de se ocupar – condições determinantes na classificação do desemprego. O tempo aqui utilizado na definição de desemprego de longa duração é o de mais de 12 meses de procura por trabalho, período usualmente aceito nos estudos sobre o tema nas regiões metropolitanas do país. Antes de se iniciar, propriamente, a análise das informações do desemprego de longa duração, é preciso chamar atenção sobre a relação entre as taxas de desempre- go e o tempo de procura por trabalho, mais bem compreen- dida pelo Gráfico 1, que mostra que, em períodos de taxas

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Mudanças no desemprego de longa duração

MARÇO DE 2015

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGOREGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

A despeito das importantes mudanças no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo ao longo dos 30 anos de realização da PED/RMSP, com

períodos de elevações e reduções das taxas de desemprego, ainda são observadas desigualdades de inserção no mercado de trabalho em diversas medidas e naturezas. Entre as ques-tões enfrentadas, o desemprego de longa duração é um dos aspectos que se destacam, principalmente pela situação de vulnerabilidade social a ele relacionada, o que sugere que esse segmento da população desempregada merece atenção na elaboração de políticas públicas, em especial as relaciona-das ao seguro desemprego e à qualificação profissional.

Sabendo-se que o período após a saída do último tra-balho muitas vezes é alternado por tempos de não trabalho e não procura por trabalho (inatividade), tomou-se como me-lhor medida do tempo de desemprego o tempo de procura por trabalho, indicador que utiliza informações sobre o inte-resse efetivo e a disponibilidade do indivíduo de se ocupar – condições determinantes na classificação do desemprego.

O tempo aqui utilizado na definição de desemprego de longa duração é o de mais de 12 meses de procura por trabalho, período usualmente aceito nos estudos sobre o tema nas regiões metropolitanas do país.

Antes de se iniciar, propriamente, a análise das informações do desemprego de longa duração, é preciso chamar atenção sobre a relação entre as taxas de desempre-go e o tempo de procura por trabalho, mais bem compreen-dida pelo Gráfico 1, que mostra que, em períodos de taxas

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mais baixas, o tempo de procura é menor e, de taxas mais altas, o tempo de procura é maior. Entretanto, não se verifica em 2012-13 a recuperação do tempo de procura a níveis tão baixos quanto os de 1985-86.

Com o objetivo de analisar situações típicas do desemprego de longa duração, será considerada apenas a parcela de desempregados que possuem experiência anterior de trabalho – representados por 85,7% do total de desempregados em 2012-13 –, excluindo-se, portanto, indivíduos a procura do primeiro trabalho, cujas difi-culdades de inserção estão associadas, principalmente, à falta de experiência anterior.

Além disso, será feita uma distinção entre aqueles que estão na situação de desemprego aberto e os que estão no desemprego oculto, ou seja, aqueles que exerceram algum trabalho de forma descontínua e irre-gular enquanto procuravam uma ocupação diferente desta no período de referência (desemprego oculto pelo trabalho precário), ou, ainda, que não trabalharam ou procuraram trabalho no período recente, mas o fizeram anteriormente e ainda precisam trabalhar (desemprego oculto pelo desalento).1

Ao longo dos 30 anos de pesquisa, a taxa de desemprego total recuou a patamares próximos aos do início da série histórica. Isso deveu-se à importante redução da taxa de desemprego oculto (de 4,1%, em 1985-86, para 2,1%, em 2012-13), uma vez que a taxa de desemprego aberto cresceu (de 6,7% para 8,5%). Estes movimentos refletem um mercado de trabalho menos desestruturado, em que a característica principal do de-semprego passou a ser, mais fortemente, a do período em que as pessoas procuram ativamente trabalho entre uma ocupação e outra. Entretanto, embora a taxa de desemprego oculto tenha alcançado seu nível mais baixo de toda a série da pesquisa, com menos pessoas, em termos porcentuais, nesta condição, aquelas que ficaram (ou passaram a fazer parte) estão em piores condições sob vários aspectos, principalmente pelo maior tempo no desemprego.

A distinção entre os dois tipos de desemprego é importante na análise do desemprego de longa duração para a percepção dos resultados em situações mais temporárias no desemprego e aquelas que se caracterizam por períodos mais longos.

Desemprego aberto versus desemprego oculto

Embora a proporção de desempregados com experiência anterior de trabalho tenha aumentado nas duas situa-ções de desemprego classificadas pela PED, a parcela no desemprego oculto continua maior e cresceu com mais intensidade, como mostra a Tabela 1.

O aumento do tempo médio de procura por trabalho, entre 1985-86 e 2012-13, para o total de desem-pregados, como visto no Gráfico 1, refletiu principalmente o crescimento do tempo médio entre aqueles em situação de desemprego oculto (de 5,8 para 8,7 meses, no período) (ver Tabela 1 do Anexo Estatístico).

1. Para mais detalhes, ver Metodologias e Notas Técnicas/Principais conceitos: o que é a Pesquisa de Emprego e Desemprego. Disponível em: <www.seade.gov.br>.

Gráfico 1Taxas de desemprego e tempo de procura por trabalho

Região Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

4,9 meses

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1985-1986 1999-2000 2012-2013

Tempo médio de procura por trabalho Taxa de desemprego

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Gráfico 2Participação dos desempregados com experiência anterior de trabalho, por classes

de tempo de procura por trabalho, segundo tipo de desempregoRegião Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Este crescimento não apenas reforça a importância do desemprego de longa duração no entendimento do mercado de trabalho metropolitano, como também indica a continuidade e o aprofundamento do problema.

Por faixas de tempo de procura por trabalho (Gráfico 2), observa-se que, tradicionalmente, a proporção de desempregados distribui-se principalmente nos intervalos de tempo mais curtos, apresentando maior con-centração na faixa de 2 a 6 meses de procura tanto para as pessoas na situação de desemprego aberto como na de oculto. Entretanto, enquanto a parcela de menos de 2 meses de procura se reduz fortemente e a de 2 a 6 meses pouco varia, as de 6 a 12 e de mais de 12 meses de procura aumentam, principalmente, entre aqueles na situação de desemprego oculto.

Isto se explica, em parte, pelo fato de o sistema de seguridade, proteção e promoção social – especial-mente o seguro-desemprego – ainda apresentar restrições de uso e de abrangência, o que leva muitas pessoas que estão há mais tempo procurando uma ocupação a exercer algum tipo de trabalho simultaneamente à busca, para garantir sua sobrevivência (e da família), visto que o desemprego de longa duração é verificado, principalmente, na situação de desemprego oculto, cuja parcela de desempregados com tempo de procura por trabalho acima de 12 meses é o dobro da observada para aqueles no desemprego aberto (13,8% e 6,9%, respectivamente).

Tabela 1Distribuição dos desempregados, segundo tipo de desemprego e experiência anterior de trabalho

Região Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Em porcentagem

Tipo de desemprego e experiência anterior de trabalho

1985-1986 1999-2000 2012-2013

Total 100,0 100,0 100,0Com experiência anterior de trabalho 81,7 86,2 85,7Sem experiência anterior de trabalho 18,3 13,8 14,3

Aberto 100,0 100,0 100,0Com experiência anterior de trabalho 80,7 84,6 84,7Sem experiência anterior de trabalho 19,3 15,4 15,3

Oculto 100,0 100,0 100,0Com experiência anterior de trabalho 83,3 88,9 89,7Sem experiência anterior de trabalho 16,7 11,1 10,3Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

43,339,9

10,76,1

29,0

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Menos de 2 meses De 2 a 6 meses Mais de 6 a 12 meses Mais de 12 meses

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Menos de 2 meses De 2 a 6 meses Mais de 6 a 12 meses Mais de 12 meses

Em %

Desemprego aberto Desemprego oculto

2012-20131985-1986

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Além disso, o perfil das pessoas no desemprego oculto há mais de 12 meses também é bastante diferen-ciado, o que possibilita ampliar o entendimento da necessidade de realização de trabalhos ocasionais durante o período de procura por trabalho.

Perfil dos desempregados de longa duração2

Se as fases de crescimento econômico e as de crise vivenciadas ao longo de três décadas são elementos impor-tantes para explicar o nível de ocupação e de desemprego e, consequentemente, para dimensionar o desem-prego de longa duração, outros fatores, como os demográficos (envelhecimento da população, menor taxa de fecundidade, etc.), de escolarização (com o aumento do nível de escolaridade e de frequência à escola) e culturais/comportamentais (como a maior participação feminina e a menor participação de jovens no mercado de trabalho) cumprem papel determinante na alteração do perfil dos desempregados nestes 30 anos.

Entre os desempregados de longa duração, nota-se que houve uma importante mudança na composição por sexo (Gráfico 3) apenas no desemprego aberto, invertendo-se a proporção de homens e mulheres, já que estas passaram a representar a maioria. No desemprego oculto, a predominância de homens se manteve ao longo do tempo.

Em relação à raça/cor (Gráfico 4), também se identificam outros aspectos na composição do desempre-go. O grupo de negros, tradicionalmente, apresenta maiores taxas de desemprego e sobrerrepresentação no desemprego, pois sua participação no desemprego é maior do que na População Economicamente Ativa – PEA. Além disso, houve aumento da participação dos negros no desemprego de longa duração, em contraposição ao decréscimo do grupo de não negros, principalmente no desemprego oculto.

O perfil do desemprego de longa duração, em relação à posição no domicílio, é caracterizado pela forte presença de filhos no desemprego aberto e de chefes de domicílio no desemprego oculto. Enquanto a participação dos chefes no desemprego aberto era em torno de 17% em 1985-86 e 28,3% em 2012-2013, no desemprego oculto, estes representavam 31,3%, aumentando para 47,6%, no período analisado (ver Tabelas 5 e 6 do Anexo Estatístico).

Como reflexo das mudanças demográficas – pelo envelhecimento da população – e da ampliação do nível de escolaridade, o desemprego de longa duração tem se retraído entre os mais jovens e os menos escola-rizados. A maior concentração, em 2012-13, do desemprego de longa duração ocorria entre as pessoas de 25 a 39 anos e com o ensino médio completo ou superior incompleto, nos dois tipos de desemprego.

2. No texto, o termo desempregados de longa duração refere-se aos desempregados com experiência anterior de trabalho e com procura de trabalho superior a 12 meses.

Gráfico 3Distribuição dos desempregados de longa duração (procura de trabalho

por mais de 12 meses), segundo tipo de desemprego e sexoRegião Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Homens Mulheres

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1985-1986 2012-2013

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Desemprego ocultoEm %

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Os gráficos 5, 6 e 7 apresentam informações, segundo posição no domicílio, faixa etária e nível de ins-trução, para o total de desempregados de longa duração, sem distinguir as situações de desemprego aberto e oculto.

Gráfico 4Distribuição dos desempregados de longa duração (procura de trabalho

por mais de 12 meses), segundo tipo de desemprego e raça/corRegião Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Gráfico 5Distribuição dos desempregados de longa duração

(procura de trabalho por mais de 12 meses), segundo posição no domicílio

Região Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Gráfico 6Distribuição dos desempregados de longa duração

(procura de trabalho por mais de 12 meses), segundo faixa etária

Região Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Negros Não negros

Desemprego aberto Desemprego oculto

31,336,0

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1985-1986 2012-2013

Em %

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1985-1986 2012-2013

Em %

24,2

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1985-1986 2012-2013

Em %

Chefe Cônjuge Filho

38,6

19,0

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-(1)

22,1

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1985-1986 2012-2013

Em %

16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 49 anos 49 a 59 anos

Características do último trabalho

De forma complementar, apresenta-se uma breve caracterização do último trabalho do desempregado, bus-cando-se identificar algumas diferenças entre o desemprego oculto e o aberto, que possam ajudar a entender a presença de determinados segmentos no desemprego de longa duração.

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Gráfico 7Distribuição dos desempregados de longa duração (procura de trabalho

por mais de 12 meses), segundo nível de instruçãoRegião Metropolitana de São Paulo – 1985-2013

64,4

19,819,7 20,6

- (1)

44,2

- (1)

15,3

1985-1986 2012-2013

Em %

Analfabeto e fundamental incompleto

Fundamental completo e médio incompleto

Médio completo e superior incompleto

Superior completo

Fonte: Secretaria de Planejamento e Gestão. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT. Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.(1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

As pessoas no desemprego oculto permaneceram, em média, mais tempo em seu último trabalho (26,1 meses) do que aquelas em desemprego aberto (22,5 meses) (ver Tabela 7 do Anexo Estatístico). Esta informa-ção indica maior experiência adquirida e desenvolvimento de habilidades que podem ser de natureza bastante específica e diferentes das atualmente requeridas pelos estabelecimentos empregadores ou negócio, ou podem ter sido substituídas por novas tecnologias, ou, simplesmente, desaparecido.

Embora grande parte dos desempregados tenha sido assalariada (87,8% no aberto e 82,9% no oculto), uma pequena parcela exercia anteriormente um trabalho como autônomo (6,1% e 10,6%, respectivamente) ou doméstico (5,6% e 6,3%, respectivamente) (ver Tabela 8 do Anexo Estatístico).

Nos dois tipos de desemprego, o motivo da saída do último trabalho foi, em 1985-86, principalmente, por iniciativa própria (cerca de 55%), passando a ser, em 2012-13, majoritariamente, por iniciativa da empresa ou negócio (acima de 65%).

Entre os meios mais utilizados para sobrevivência no período recente, para a maioria daqueles em de-semprego aberto era o rendimento do trabalho de outra pessoa da família e, para aqueles no desemprego oculto, o rendimento de trabalhos ocasionais.

Considerações finais

Para conhecer melhor o desemprego de longa duração, foram traçados os perfis das pessoas que o compõem, bem como analisadas algumas características de seu último trabalho. As pessoas em situação de desemprego oculto ficaram mais tempo no último trabalho do que aquelas em desemprego aberto e, entre os principais meios de sobrevivência, está a execução de trabalhos irregulares e ocasionais. A maioria tinha um trabalho as-salariado antes de ficar desempregada.

Nos dois tipos de desemprego, a maioria saiu do último trabalho por iniciativa da empresa ou negócio, com proporção ligeiramente maior entre os que estavam no desemprego oculto.

No desemprego oculto de longa duração, diferenciando-se, em grande medida, do desemprego aber-to, estavam principalmente homens, chefes de domicílio, adultos de 25 a 39 anos e com pelo menos o ensino médio completo. Tais características indicam que a precariedade da sua situação no mercado de trabalho afeta também a família. Como chefes e importantes provedores do domicílio, estes desempregados precisam realizar algum trabalho remunerado, mesmo que ocasional. Isso certamente dificulta sua dedicação na procura por outro trabalho, ou mesmo na aquisição ou atualização de capacidades que poderiam facilitar a sua (re)inserção no mercado.

O longo tempo de desemprego, por si só, pode ser um motivo importante para recusa de contratação, prolongando sua condição no desemprego. Por ocupar posição central na estrutura familiar e pela dificuldade peculiar de reinserção no mercado de trabalho, esse segmento da população desempregada merece atenção especial na elaboração de políticas públicas, em especial as relacionadas ao seguro-desemprego e à qualificação profissional.

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Page 15: Mudanças no desemprego de longa duração - seade.gov.br · tões enfrentadas, o desemprego de longa duração é um dos aspectos que se destacam, principalmente pela situação

DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO

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DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO

16

Apoio: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho – Sert.

SEADEFundação Sistema Estadual de Análise de Dados

Av. Cásper Líbero 464 CEP 01033-000 São Paulo SPFone (11) 3324.7200 Fax (11) 3324.7324

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