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Multimídia Referência: Slides extraídos do material dos professores Jim Kurose e Keith Ross relativos ao livro “Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down”, segunda e terceira edições Alterações nos slides, incluindo sequenciamento, textos, figuras e novos slides, foram realizadas conforme necessidade

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Multimídia

Referência:

Slides extraídos do material dos professores Jim Kurose e Keith Ross relativos ao livro “Redes de Computadores e a Internet – Uma abordagem top-down”, segunda e terceira edições

Alterações nos slides, incluindo sequenciamento, textos, figuras e novos slides, foram realizadas conforme necessidade

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Multimídia em Redes Características Fundamentais: Tipicamente sensíveis ao

atraso. Mais tolerante a perdas:

perdas esparsas causam pequenas falhas que podem passar desapercebidas.

Antítese de dados (programas , informações bancárias, etc.), que não toleram falhas mas aceitam atrasos sem problemas.

Multimídia também é chamada de “mídia de tempo contínuo”

Classes de aplicações MM: Audio e vídeo de tempo

contínuo armazenados Audio e vídeo de tempo

contínuo ao vivo Audio e vídeo interativo

em tempo-real

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Multimídia em redes (2)

Aplicações MM com audio e vídeo armazenadosClientes solicitam arquivos com audio e vídeo de servidores, recebem a informação pela rede e a apresentam Interativo: o usuário pode controlar a operação (similar a um VCR: pause, resume, fast forward, rewind, etc.) Atraso: a partir do pedido do cliente até o início da apresentação pode ser de 1 a 10 segundos

Tempo-real unidirecional: similar à TV convencional, mas

a transferência de informação é feita pela Internet

Não interativo, apenas escutar e ver

Tempo-Real Interativo: Conferência de aúdio ou de

vídeo Mais exigente nos requisitos

de atraso que o tempo real unidirecional por causa da necessidade de interatividade em tempo real

Vídeo: < 150 ms aceitável Aúdio: < 150 ms bom, < 400

ms aceitável

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Multimídia em redes (3): desafios

Arquitetura TCP/UDP/IP fornece melhor esforço, não garantias sobre o atraso ou sobre a variação de atraso.

Aplicações de tempo contínuo com atrasos iniciais de 5-10 segundos são comuns hoje em dia, mas o desempenho deteriora se os enlaces estão congestionados

Aplicações Interativas em tempo real têm requisitos rígidos para atraso de pacotes e variação de atraso (jitter).

Jitter é a variabilidade do atraso de pacotes dentro do mesmo feixe de pacotes.

Projeto de aplicações multimídia seria fácil se houvesse várias classes de serviço.

Mas na Internet pública todos os pacotes recebem igual tratamento.

Pacotes contendo audio e vídeo interativo de tempo real permanecem nas filas, como todos os outros.

Esforços vêm sendo desenvolvidos para prover serviços diferenciados.

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Multimídia em redes (4): aproveitando ao máximo o “melhor

esforço”Para reduzir o impacto do

serviço de melhor esforço da Internet, nós podemos:

Usar UDP para evitar o TCP e sua fase de partida lenta…

Armazenar o conteúdo no cliente e controlar a apresentação para remediar o jiter

Acrescentar marcas de tempo nos pacotes para que o receptor saiba quando reproduzí-los.

Adaptar o nível de compressão à taxa de transmissão disponível

Transmitir pacotes redundantes para atenuar os efeitos das perdas de pacotes.

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Aúdio e Vídeo Armazenados

Mídia de tempo contínuo armazenada:Arquivos de audio e de vídeo são armazenados em servidores Usuários solicitam os arquivos de audio e de vídeo por demanda.Audio/vídeo são apresentandos, digamos, 10 s após o pedido.Interatividade (pausa, deslocamento da apresentação) é permitido.

Transdutor de Mídia (player):

remove jitter descomprime faz correção de erros interface gráfica de

usuário com controles para interatividade

Plug-ins podem ser usados para embutir o transdutor de mídia na janela de um browser.

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Informações de tempo contínuo em servidores Web (1)

Os arquivos de aúdio e de vídeo são armazenados em servidores Web

abordagem ingênua browser pede o arquivo com

uma mensagem HTTP do tipo pedido

Servidor Web envia o arquivo na mensagem HTTP do tipo resposta

O cabeçalho “content-type” indica uma codificação apropriada para aúdio e vídeo

browser dispara o transdutor de mídia e passa o arquivo para ele

transdutor de mídia apresenta o arquivo

• Problema básico: o transdutorde mídia interage com o servidorWEB através do Web browser que atua como intermediário.

cliente servidor

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Alternativa: estabelecer conexão entre o servidor e o transdutor

browser Web solicita e recebe um meta arquivo (um arquivo descrevendo o objeto) ao invés de receber o próprio arquivo;

O cabeçalho “Content-type” indica uma específica aplicação de audio e vídeo

Browser dispara o transdutor de mídia e passa o meta arquivo para ele

Transdutor estabelece uma conexão TCP com o servidor e envia a ele a mensagem HTTP do tipo pedido.

Algumas preocupações: O transdutor de mídia se

comunica usando HTTP, que não foi projetado para suportar comandos de controle de apresentação

Pode desejar enviar o aúdio e o vídeo sobre UDP

Informações de tempo contínuo em servidores Web (2)

(1) pedido/resposta HTTPpor um meta arquivo

(3) arquivo solicitado é enviadousando o HTTP

(2) meta arquivo

transdutor de mídia

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Obtendo o vídeo de um servidor dedicado

Esta arquitetura permite o uso de outros protocolos (além do HTTP) entre o servidor e o transdutor de mídia

Pode também usar UDP ao invés do TCP

(1) HTTP pedido/respostapara o arquivo descritor

da apresentação

(2) arquivo descritor

(3) arquivo de aúdioe vídeo pedido e

enviado

cliente servidores

transdutor de mídia

servidorde vídeo

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Opções ao utilizar um servidor de vídeo

Enviar a uma taxa constante sobre UDP. Para reduzir os efeitos do jitter, armazenar e exibir com uma atraso entre 1 e 10s. Taxa de transmissão é fixa = d, igual à taxa de codificação. Taxa de enchimento x(t) é igual a d, exceto quando há perdas ou jitter na rede.

Use TCP, e envie na máxima taxa possível sobre TCP; TCP retransmite quando um erro é encontrado; x(t) agora flutua, e pode tornar-se muito maior ou menor que d. Decodificador deve usar um buffer muito maior para compensar a taxa de entrega do TCP.

buffercliente

área comvídeo

taxa de chegada= x(t)

da rede

taxa de leitura = d

decodificaçãoe apresentação

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Telefonia Internet sobre melhor-esforço (1)

Melhor esforço Conviver com atraso de

pacotes, perdas e variação de atraso (jitter)

Exemplo de telefone Internet As aplicações de telefonia

na Internet geram pacotes durante momentos de atividade da voz

Taxa de bits é 64 kbps nos intervalos de atividade

Durante os intervalos de atividade a aplicação produz um bloco de 160 bytes a cada 20 ms (8 kbytes/s * 20 ms)

Cabeçalho é acrescentado ao bloco; então bloco mais cabeçalho são encapsulados num pacote UDP e enviados

Condições da rede: alguns pacotes podem ser perdidos e o atraso de pacote irá flutuar

Receptor deve determinar quando reproduzir um bloco e determinar o que fazer com um bloco faltante

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Telefonia Internet (2)

perda de pacotes o segmento UDP é

encapsulado num datagrama IP

datagrama pode ser descartado por falta de espaço num roteador

TCP pode eliminar perdas, mas

retransmissões aumentam o atraso

o controle de congestio-namento do TCP limita a taxa de transmissão

pacotes redundantes podem ajudar

atraso fim-a-fim acúmulo dos atrasos de trans-

missão, propagação, proces-samento e atrasos de filas

mais que 400 ms de atraso fim-a-fim compromete a interatividade; quanto menor o atraso melhor

variação de atraso considere dois pacotes consecutivos

num intervalo de atividade espaçamento inicial é de 20 ms,

mas o espaçamento no receptor pode ser maior ou menor que 20 ms

removendo o jitter número de seqüência marcas de tempo atrasando a reprodução

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Telefonia Internet (3): atraso de reprodução fixo

Receptor tenta reproduzir cada bloco exatamente q ms depois que o bloco é gerado. Se o bloco tem marca

de tempo t, receptor usa o bloco no instante t+q .

Se o bloco chega após o instante t+q, receptor o descarta.

Números de seqüência não são necessários.

Estratégia permite pacotes perdidos.

Escolha do valor de q: q grande: menos

perda de pacotes q pequeno: melhor

controle da interatividade

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Telefonia Internet (4): atraso de reprodução fixo

Transmissor gera pacotes a cada 20 ms durante os intervalos de atividade.

Primeiro pacote é recebido no instante r Primeira programação de reprodução: começa em p Segunda programação de reprodução: começa em p’

packets

tim e

packetsgenerated

packetsreceived

loss

r

p p '

playout schedulep - r

playout schedulep' - r

pacotesgerados

pacotesrecebidos

perda

progr. reproduçãop - r

progr. reproduçãop’ - r

tempo

pacotes

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Atraso de reprodução adaptativo (1)

pacote ésimo- oreceber após rede na atraso do estimativa

pacote ésimo- o para rede da atraso

receptor no oreproduzid é pacote o qual no instante

receptor pelo recebido é pacote o qual no instante

pacote ésimo do tempode marca

id

itr

ip

ir

it

i

ii

i

i

i

• Estima o atraso da rede e ajusta o atraso de reprodução no início de cada intervalo de atividade.

• Intervalos de silêncio são aumentados e diminuídos.

• Blocos ainda são gerados a cada 20 ms nos intervalos de atividade.

Estimativa dinâmica do atraso médio no receptor:

)()1( 1 iiii trudud

onde u é uma constante fixa entre 0 e 1 (ex., u = 0,01).

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É também usual estimar a variabilidade média do atraso, vi :

||)1( 1 iiiii dtruvuv

As estimativas de di e vi são calculadas para cada pacote recebido, embora elas sejam usadas apenas no início de um intervalo de atividade.

Para o primeiro pacote de um intervalo de atividade, o instante de reprodução é:

iiii Kvdtp

onde K é uma constante positiva. Para este mesmo pacote, o atraso dereprodução é:

iii tpq

Para o pacote j no mesmo intervalo de atividade, o pacote deve serreproduzido em:

ijj qtp

Atraso de reprodução adaptativo (2)

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Como saber se um pacote é o primeiro de um intervalo de atividade:

Se nunca houvesse perdas, o receptor poderia simplesmente olhar nas marcas de tempo sucessivas. Se a diferença de marcas de tempo sucessivas for maior que

20 ms, então temos o início de um intervalo de atividade.

Mas porque as perdas são possíveis, o receptor deve olhar tanto as marcas de tempo como os números de seqüência dos pacotes. Se a diferença de marcas de tempo sucessivas for maior que

20 ms e não há pulos nos números de seqüência então tem-se o início de um intervalo de atividade.

Atraso de reprodução adaptativo (3)

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Codecs de Aúdio

Codec Bandwidth[kbit/s]

MOS Complexidade[MIPS]

Packetização(tamanho)

[ms]

G.711 64 4.5 - -

G.721 (ADPCM) 32 4.4 6.5 -

GSM 13 3.8 4 20

G.729 8 4.1 15 10

G.723 6.4/5.3 4.0 20 30

Qualidade comercial

interlocutor reconhecível

inteligível

problemas de inteleg.

5

4

3

2

1

MOS (Mean Opinion Score)

MOS (Mean Opinion Score)

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Codecs de Vídeo

• H.261 (p x 64 kbit/s)– Vídeo sobre ISDN– Resoluções : QCIF, CIF

• H.263 (< 64 kbit/s)– Comunicação de baixa taxa de

bits– Resoluções: SQCIF, QCIF,

CIF,4CIF, 16CIF (128 x 96)(176 x 144)(352 x 288)(704 x 576)(1408 x 1152)

SQCIFQCIF CIF 4CIF16CIF

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Padrão MPEG

Moving Picture Expert Group Padrão criado para codificação de vídeo e audio MPEG1 – Baseado no H.261

Codificação intra-frame explorando redundâncias espaciais, usando DCT e entropy encoding (quadro I, como um JPEG)

Codificação inter-frame explorando redundância temporal, usa vetores de movimento para estimar próximo quadro (quadro P) ou interpolar quadro intermediário (quadro B, de “bidirecional”)

Codificação diferencial para quadros previstos ou interpolados

GOP (Groups of Pictures) – consiste de um quadro I mais uma sequência de quadros P's e B's.

Codificação de audio usando MP3 (MPEG layer 3)

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Padrão MPEG (2)

MPEG1 possui compressão adaptada para mídias como CD-Rom, com taxa de playback típica de 1,2 Mbps

MPEG2: desenvolvido para fornecer maior qualidade para aplicações de transmissão, como TV Digital (padrão para DVDs)

MPEG4: define o conteúdo a ser transmitido a partir de um framework contendo objetos de mídia e descrição de cenas Além de audio e vídeo, permite a inclusão de outros tipos

de mídia, como animação e objetos de computação gráfica Cada componente numa cena “multimídia” é um objeto

com atributos espaciais e temporais indicando seu comportamento

Não impõe um mecanismo de transporte padrão, flexibilidade para a aplicação ou provedor

Define streaming, sincronização e renderização de forma a permitir escalabilidade, interatividade e boa qualidade para taxas baixas de transmissão (p/ex: 24 kbps)

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TV Digital

Sistema de TV aberta onde a transmissão de vídeo e audio usa codificação digital, permitindo melhor aproveitamento da banda disponível para a TV analógica

Permite alta definição (HDTV): de 400x400 para até 1920x1080 pixels

Permite interatividade entre espectador e emissora Acesso a menu de programação Canal de retorno para compras, votação , etc (p/ex, via

linha telefônica) A recepção do sinal se dá através de Set-Top Boxes, que

recebem o sinal de TV digital e o convertem para aparelhos de TV analógica Recepção também pode se dar usando aparelhos de

HDTV Set-Top Boxes também podem ser usadas num cenário

onde o sinal de TV chega via rede (IPTV)

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TV Digital

Comparação entre sistemas de TV

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TV Digital (2)

Padrão Tecnológico Genérico:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Arquitetura da TV Digital:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Arquitetura da TV Digital:

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TV Digital (3)

Padrões Tecnológicos:

Americano

Europeu

Japonês

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Adotado em Junho de 2006:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Padrão brasileiro (ISDB-TB):

Baseado no padrão japonês (ISDB)

Compressão de Vídeo: MPEG4-AVC = H.264 Compressão de Áudio: MPEG4-AAC

Transporte:• MPEG2 p/ transmissão via satélite• RTP p/ transmissão por IPTV

Modulação COFDM Middleware: Ginga (Ginga-J e Ginga-NCL)

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Compressão de vídeo:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Compressão de áudio:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Receptor:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Middleware Ginga:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Arquitetura Ginga-J:

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Decreto 5.820 define o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) possibilitará HDTV e transmissão em definição padrão (SDTV) transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e

portátil, além de interatividade transmissão analógica continuará ocorrendo, simultâneamente

à digital, por um período de 10 anos até 29/06/2016 a partir de Jul/2013 somente serão outorgados canais para a

transmissão em tecnologia digital pelo menos quatro canais digitais para a exploração direta pela

União Federal como canal do Poder Executivo, Canal de Educação, Canal de Cultura e Canal de Cidadania

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Sistema Brasileiro de TV Digital

O Ministério das Comunicações divulgou cronograma que prevê para Dez/07 o início das transmissões de TV Digital na cidade de São Paulo e em Dez/09 em todas as capitais do país.

Cada canal analógico corresponderá a um novo canal com largura de banda de 6 MHz.

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Sistema Brasileiro de TV Digital

Implantação no mundo:

Até País

Agosto 2007 Finlândia

Outubro 2007 Suécia

Novembro 2007 Suíça

Final 2008 Alemanha

Fevereiro 2009 Estados Unidos

Outubro 2009 Dinamarca

2011 Canadá

2011 França

2011 Japão

2011 Coréia do Sul

2012 Hong Kong

2012 Irlanda

2012 Reino Unido

2015 China

2016 Brasil

2017 Rússia

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IPTVInternet Protocol Television

Serviço de TV digital pela Internet

ISP's passam a ter capacidade de fornecer serviços no estilo

“TV por assinatura” a um custo mais baixo

“Triple Play”: Telefonia IP (VoIP), IPTV e acesso Internet banda

larga (tipicamente ADSL)

através de Set Top Boxes pode-se enviar o sinal para uma TV

analógica

Caminho historicamente inverso ao dos acessos via cable

modem

antes, Internet pegando carona na infra de TV por assinatura

agora, canais de TV pegando carona nos acessos DSL, que por

sua vez pegaram carona no acesso telefônico

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IPTV (2)

Transmitir TV pela Internet com a mesma qualidade da TV aberta é problemático

Arquitetura de melhor esforço da Internet não privilegia

tráfego de vídeo

Futuro serviço de HDTV necessitará de mais banda e

intensificará o problema

Uso de multicast para diminuir o consumo de banda e

QoS para reserva de recursos e tratamento privilegiado

Bom modelo de negócio para ISP's e Telcos

AS's têm a possibilidade de implantar multicast e QoS

em seus backbones; contra-partida ao best effort da

Internet

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IPTV (3)

IPTV engloba também serviços de Vídeo sob Demanda (VoD),

além da vídeo difusão de canais de TV (Live TV)

Recepção nos PC's ou usando Set Top Boxes

Protocolos mais usados são o MPEG2, MPEG4 e H.264

Potencializa a interatividade para escolha de programação,

busca de canais e uso conjunto de outras mídias (foto,

música, etc)

Sinalização para VoD usa o protocolo RTSP (Real Time

Streaming Protocol)

Interessante aplicação para explorar a tecnologia de

transmissão sem fio WiMax (802.16) e a FTTH (Fiber To The

Home)

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Redes de distribuição de conteúdo (CDNs)

Réplica de conteúdo Desafio para transmitir fluxo de arquivos grandes (ex., vídeo) de um único servidor de origem em tempo real Solução: replicar o conteúdo em centenas de servidores por toda a Internet

Conteúdo é descarregado nos servidores CDN antes do tempo de uso

Colocar o conteúdo "próximo" ao usuário evita prejuízos (perda, atraso) de se enviar o conteúdo por longos caminhos

Servidor CDN tipicamente na rede de borda/acesso

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Réplica de conteúdo Cliente CDN (ex., Akamai) é o

provedor de conteúdo (ex., CNN)

CDN replica o conteúdo dos clientes em servidores CDN. Quando o provedor atualiza o conteúdo, a CDN atualiza os servidores

CDNs (2)

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Servidor de origem (www.foo.com) Distribui HTML Substitui:

http://www.foo.com/sports.ruth.gifpor http://www.cdn.com/www.foo.com/sports/ruth.gif

Companhia CDN (cdn.com) Distribui arquivos gif Usa seu servidor DNS

autoritativo para rotear requisições redirecionadas

CDNs (3)

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Mais sobre CDNs

Requisições de roteador CDN cria um “mapa”, indicando as distâncias dos ISPs aos nós CDN Quando a consulta chega ao servidor DNS autoritativo:

Servidor determina ISP de onde se originou a consulta Utiliza o “mapa” para determinar o melhor servidor CDN

Nós CDN criam a rede de sobreposição da camada de aplicação

CDNs (4)

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VoIP

O serviço de VoIP (Voice over IP) usa a rede IP para estabelecer e

efetivar uma conversação de voz ponto a ponto

A sigla VoIP também é usada para o serviço de Telefonia sobre

uma rede IP

Chamadas telefônicas são encaminhadas pela rede IP

Necessidade de protocolos para estabelecimento da chamada

(sinalização) e de outras funcionalidades do serviço de telefonia

convencional (audio-conferência, redirecionamento, etc)

Equipamentos específicos para conduzir o sinal do aparelho

telefônico para a rede IP e interfaceamento com a Rede de

Telefonia Pública (PSTN, Public Siwitched Telephony Network)

Requer QoS, dada uma alta sensibilidade a jitter, retardo e perda

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VoIP (2)

Diagrama genérico dos componentes envolvidos:

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VoIP (3)

GW (Gateway): interoperabilidade entre a rede IP e o STFC

(Sistema de Telefonia Fixa Comutada), conversão de mídia em

tempo real (codificação) e conversão de sinalização para as

chamadas telefônicas

GC (Gateway Controller): controle das chamadas em andamento

realizadas pelo GW, gera as informações de sinalização e

comanda o GW para iniciar, acompanhar e terminar uma chamada

GK (Gatekeeper): tradução de endereçamento, controle de acesso

dos equipamentos à rede de sua Zona, autorização de chamadas,

localização de GW, gerenciamento de banda, serviços de agenda

telefônica (lista) e serviços de gerenciamento de chamadas

MCU (Multipoint Control Unit): serviços de conferência entre 3 ou

mais terminais

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VoIP (4)

Diagrama genérico para o cenário de um ambiente

corporativo:

CM (Call Manager): mesma função do Gatekeeper

AS (Aplication Server): fornece serviços adicionais, como

caixa postal, URA (Unidade de Resposta Audível) e agenda

telefônica

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VoIP (5)

Diagrama genérico da pilha de protocolos que podem estar

envolvidos:

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Grades Computacionais (Grids)

Grids: Modelo computacional que faz uso de recursos distribuídos

para resolver problemas e prover serviços que não poderiam ser

tratados no modelo tradicional centralizado (p/ex: física de altas

energias, previsão de clima, simulação de terremotos, etc)

Provê mecanismos escaláveis e confiáveis para descobrir,

integrar, reconfigurar e liberar múltiplos recursos de caráter

heterôgeneo, formando uma espécie de “cluster virtual”

Recursos podem ser: clusters, mass storages, computadores

comuns ou especializados, sensores, equipamentos, softwares,

etc

Permite o surgimento de organizações virtuais, ou seja, grupos

distribuídos de trabalho colaborativo que utilizam uma infra-

estrutura distribuída e especializada

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Grades (2)

Para se rodar um job numa determinada grade computacional faz-

se necessário o uso de um middleware específico para esta grade

É o middleware quem estrutura a informação e interage com a

grade para alocar recursos, distribuir a aplicação, gerenciar sua

execução e apresentar os resultados

Três tipos básicos de grades (extraído do Wikipedia): grade de

dados, grade computacional e grade de equipamento (p/ex: operar

remotamente, obter e analisar dados de um super-telecópio)

Alguns produtos/middleware existentes:

Globus (kit de ferramentas da Globus Aliance)

BOINC (middleware de Berkeley)

Our Grid (iniciativa da UFCG, Brasil)

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Grades (3)

Componentes do Globus Toolkit podem ser agrupados em

cinco categorias:

Serviços de alocação de recursos e gerência de execução

(escalonamento)

Serviços de autenticação, autorização e delegação

Transferência confiável de dados e serviços para acesso,

inserção e remoção de dados

Serviços de monitoração e descoberta

Serviços para controle on-line e instrumentação

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Grades (4)

Alguns foruns para padronização de arquiteturas de Grades:

Global Grid Forum

IETF: RFC 2768

Enterprise Grid Aliance

Requisitos de rede dependem do tipo de aplicação:

Garantias de QoS

Transferências confiáveis em altas taxas (TCP modificado ou UDP

“confiável”)

Infra-estrutura de nível 2 e 1 possibilitando altas taxas

MPLS e VPNs (Virtual Private Network)

Multicast e anycast

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Grades (5)

TCPs de alta velocidade: mecanismos de controle de congestionaento

adaptados para serem mais “agressivos” e rapidamente ocuparem a

banda disponível

Fast TCP, BIC TCP, High-speed TCP, Scalable TCP, TCP Westwood e

H-TCP

Além da rapidez na ocupação da banda disponível, é desejável

que o protocolo seja o mais justo possível (fairness)

Alguns mecanismos se baseam em (propõe) indicação explícita de

congestionamento proveniente dos roteadores (não é padrão)

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Grades (6)

UDPs naturalmente são capazes de ocupar toda a banda disponível

de acesso, porém não fornecem confiabilidade na transmissão

(perdas pode ocorrer

Interessante para casos onde não há contenção de banda e a

perda é muito rara

Pacotes perdidos devem ser informados e retrasmitidos de

alguma maneira

Alguns UDPs confiáveis existentes: Reliable Blast UDP, UDP-based

Data Transfer Protocol e Tsunami

Usa conexão TCP para controle do que foi enviado ou perdido