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^BSí p__W ___>^__»l-H Thsb__H ^*^^*^ ' MAS. €0 RS- > TYPOfiBàPHI* 118 RUA DO OUVIDOS, 118 ¦ ~ i' . .•; ,. ¦ ©__.__ Anno «^00 SBMKSTnB•••••SÍ__. Trimkstbb 3.000 ___ ana.gania, aa podon» terminar ¦• Ba» *• quo .nor ooe_ __g_m__it._ «uli .aí»»'-. PRO-RIETilRIOS CARNEIRO, SENHA * COM.. MÚMERO AVULSO GO-V 6PAOI - J? a®. inicia* Anuo 164000 SR-.STBK8.000 ' Nu__RO Avulso 40 rói». _ -s_n___» ¦•• abriga _ raatlt-t. •» __t-jt._[>__» qae lh. _•:•.¦» f_»!__o» Tiragem 2&,00Q 1 Rio de Janeiro.— Domingo 25 de Abril de 1886 Anno II—Num. 322 u^yyujtp Estando ii nossas ollkinas, blicado amanhã de Noticias. fechadas as ío será pu- Diário CORTE Entraram de semana no Paço da Boa- Vista os Srs: caraarista, Visconde de Carapebús; veador, Visconde de Gar- cez; e medico, Dr. Visconde de. Souza Fontes. * Suas Magestades o imperador e Im- peratriz regressara hoje, á tardo, para Petropolis. ¦na-»»»" Fazem annos hoje as Exmas..Sras.: D. Maria da Conceição Martins. D. Gaudencia Pimentel Ramos de Aze- vedo.. _ _ . Joaquina, filha do capitão Dr. Joaquim Fernandes de Andrade o Silva. Elizia, filha do Sr. Manoel Joaquim de Athouguiá Brandão. E os Illms Srs.: I. II Jensen._ . Frmcisco Epaminondas de,Azevedo Braga. Felippe Nery Pinheiro. Saint Glair._ . Juão Joaquim da Silva Lobo. Commendador Antônio Nunes Pires. Flavio, filho do Sr. João Pinto Pimontel. Fez annos hontem Eufrosina, filha do Sr. Araancio Moncorvo de Lima. SUMMARIO Avisos^&& Avisos marítimos» Açores.* As duas saphiras» O bando negto» Commercio........... " O Conde do Monte Christo, /o- lhetim» Cartas de Petropolis. De Palanque. Declarações" O enterro do passarinho.....» Foyer." Flores aceusadoras» Festividades e diversões....» Marinha .. * MinasGnraes" Portugal* Província do Rio» Pernambuco» A pedidos•••••." Becordações do Mozart» Sport.... Sezione italiana» Serpa Pinto* Telegrammas•'.»"' Tempo¦¦•'•"•'•" Uma hora fuaesta, folhetim...« Uma cadella ama de crianças.» Ultimo adeus» Acha se n'esta Cô'te o Sr. John Au- gusius Payne, eommissario geral da< Colônias Africanas Oecidentai-s, junto á exposição colonial de Londres, para onde pretende seguir no dia 9 do mez próximo. Consta que será exonerado o Sr. Dr. Sampaio Ferraz, 2" promotor pu- blico da Corte. Sabemos que á chegada do paquete Rio Jaguarão o governo mandará a bordo um offlcial superior do nosso exercito, communicar ao general Arrè dondo que S. Ex. se acha em completa liberdade. As duas saphiras, que hoje publica- mos no nosso __pp.leiri._lo merece a attençao especial das Exmas. leitoras E* uma historieta graciosa, um delicado quadro da vida commum, que agra- dar?, forçosamente. O Club Bê-thoven effeclua o seu 89" concerto na quarta-feira próxima. O 3o éscripturário da Alfândega da Corto, Manoel Lobo Botelho, rompeu hontem a alleluia tirando a sorte de 100:000.5 da loteria da Corte, no n. 1921. Alleluia l ,..__.____«_ «_»¦-¦ '- Consta quo na próxima eleição para directores da companhia tslephomea, serão eleitos os Sr*. Darão de Capa- nema, Dr. Julio Pinkas c Dr; Evaristo Xavier da Veiga. DE PALANQUE De volta da roca,,onde fui passar tres dias, encontro sobro a mesa tres livros e duas cartas à minha espera. O primeiro livro contêm a exposição proferida na sessão solemne celebrada, em honra dos exploradures Capello e Ivens, pela So^ção da Sociedade de Geographia de Lisboa, no Rraíll, sob a presidência de Sua Magestade o Impe- rador, pelo Sr. Joaquim Abílio Borges, membro (Tome fôlego, leitor I) mem- bro relator da coraml-Sao de geographia de Portugal e suas colônias, da mesma sociedade, bacharel em sciencias júri- dicas e soei;<es. director do collegio Abilio, do Rio de Janoiro, membro do Conselho Superior de Instrucção Pu- blica da Corte, cavalleiro da imperial Ordem da Rosa, sócio benemérito da Associação Protectora da Infância Des- amparada, membro do Conselho da As- snciação Mantenedora do Museu Escolar Nacional, ..cio- correspondente da So ciedade de Amigos da Educação Popu- lar de Montevidéo, das Sociedades Geo- graphicasde Pariz, Lisboa, Rio de Ja- neiro, etc, etc. Uff 1 N'este folheto, o Sr. Dr. Borges, que não sei como pode ter tanta cousa ao mesmo tempo, faz com muita habilidade e muita lucidez o histórico da exploração do continente africano, de Mossamedes a Quilimane, realizada pelos dous bene- méritos portuguezes. São quarenta pagi- nas interessantes, que proporcionam meia hora de agradabilissima leitura. * O segundo livro é um exemplar do Estudo raciocinado de orthogranhia se- gundo os' princípios modernos da scien cia, pelo Sr. José Ventura Boscoli. E' um trabalho criterioso e sem grandes prelenções. Ao facto de ser agora edi- tado pela segunda vez, tem este com- pendio a sua melhor recommendação. * O terceiro livro são as Canções da Aurora, poesias de um vate de Ouro Preto, chamado Francisco Lins. A obra tem nada menos que tres prefácios: o primeiro, do Sr. Randolpho Fabrino, que diz haver nestes versos «os tons scra- tillantes que revelam talento e decidida quóda (Esta palavra não está em grypho) para as accidentadas regiões do Bello»; o segundo, do meu homonymo Eloy de Araujo, que encontrou nestas Canções «inspiração agradável, alguma arte e a revelação de incontestáveis progressos»; o terceiro, do próprio auetor;—transcre- vo-o integralmente: « Entrego-vos os meus primeiros vôrsos « R.sentem-sQ de defeitos, por isso que começo agora, e, além de tudo, f _ta-rao a "habilitação necessária para quo publique um trabalho' isento de incorrecções.... « Espero, mo indicarois os mais fáceis meiis de corrigil os, atlm de quo, no meu segundo volume, possa eu apresen- tar-me, quando não completamente, ao menos livro de uma parto ü'.ll.s. « Ahi tendes longa margem para áunotal-os.¦ . , ii E eu espero que o façais des- apaixonadamente.» E que tal ? D'omle me sahio este poeta que quer aprender á custa do leitor? Ató hije pensei que o publico c que dovia instruir-se com a leitura dos auetores; o Sr. Lins julga o cuntrano, e pretende ter, pago ainda em cima, um mestre rm cada indivíduo que lhe com- pre as Canções da Aurora. Boa noite! Entretanto, folheemos o livro. . _ Jesus 1 Misericórdia! que trabalho vao ler os leitores do Sr. Lins, so acquies- corem ao pedido do prefacio. * Entretanto, como a gente não deve pedir a um livro qualquer mais do que estas duas coisas: quo nos instrua ou nos divirta, ninguém ficará roubado em fizer acquisiçâò- de um exemplar das Canções da Aurora. Ha alli muita coisa divertida; este soneto (?) por exemplo : DEFRONTE DA ESTANTE Olhai, olhai, sonhor : alli tonho Obsími, O bardo quo contou ua lyra sonoroaa Do Morron os hcrúos ; o . t tonho Si>lnosa, O pensador profundo ; nlli ú Goorgo Sand, A grando romancista, a uolln. baronoza, Quo palmas i om. liatou na pátria do Voltolro, Auetor do drama Alzira, o autor tamuom do Zaire; Aqui i o escriptor do Mouro do Veneza. O dramaturgo inglez, quo dou-nos o Hamloto; Alli ú u b__.ni. amável, um dllocto Toola sonoroso u doco - um sabiá, tenso alguns- trechos da primeira carta que recebi, assignada por um anonymo que se diz«meu admirador». (Gabo-lhe a pachorra 1)1 .._ & „„.. « Leitor assíduo da secção que esta a seu cargo no Diário de Noticias, oe- parei hontem com uma pergunta que v. faíao director dos exercícios práticos de estradas. « Em geral, no curso de engenharia civil, não se presta exame de exercícios práticos, porque o lente, jamais ou me- nos a par da applicação e do proveito do alumno, se reduz a dar a nota do exercicio, llrmando-se nessas P/ovas anteriores e no que elle pode obterão alumno nas conversas e dissertações durante os ditos exercícios. « A maior parte,-pois, dos alumnos, pouco se importa com a nota que ine e dada nessa formalidade do ensino. « Além d 'isso, o leste qúe dirigio>mAt exercícios está acirafcde qual _tter sus- peita, e eu, que não sei èm que elle se firmou para a distineção das ultimas notas, nem d'isso me preoecupo. Ape- zar de ser um dos approvados plena- Matriz mente, sou o primeiro a julga Lo incapaz ctheroy. de qualquer injustiça o muito menos de uma vingança.» ' * ,', A segunda carta, também anonyma, que recebi, foi escripta por um desgra- cado que teve a infelicidade de insultar uma pessoa, que não conhece, e é digna de todo o respeito. Errou o alvo o mi- seravel, tão miserável que desejou que eu l_.se as suas infâmias no dia da Paixão de Jesus Christo. Eloy, o n_nó_. FESTIVIDADES E DIVERSÕES HOJE. Capella Impetía. ás 11 horas,; missa pontificai. * Na matriz de Santo Antônio. áJfji/S? coroação de Nossa Senhora e benção da pia baptismal. . , . . .. Na missa conventual haverá cânticos sagrados pelos alumnos da escola de S. Vicente de Paula. * Matriz do Engenho-Yelho, às 10,1/2, coroação de Nossa Senhora e Te-Deum. * ¦ y^iji Nos Capuchinhos do Castello, ás 6 da tarde, haverá terço, ladainha, sermão e benção do Santíssimo Sacramento. Foi declarado som effeito o decreto de 2 de Maio do anno passado, que no- meou o bacharel Basilio da Silva San- tiago, para o logar de juiz municipal e de orphãos do termo de Arassuahy, em Minas, visto não ter entrado em exercicio no prazo legal. SPORT Matriz de Santa Rita, ás havendo procissão. # W$iÊ$ de S. João Baptista de Ni- TELEGRAMMAS {Via Buenos-Ayres) Lisboa, 17 Abril. As relações diplomáticas entre o go- verno portuguez e o sultão de Zmzibar foram interrompidas por não ter querido este ultimo attender ás reclamações do eoverno portuguez. O cônsul de Portu- ga! deixou a capital e recolhe-se a seu paiz. A QUESTÃO IRLANDEZA (Vii Buenos-Agres) L0NDB.-S, 14. A câmara doscommuns decidio adiar a discussão do projecto Gladstone em segunda leitura para 8 de Maio, depois das festas de Paschoa. Gsnova, 21 Abril. O paquete italiano Europa, da com- panhia La Veloce, sahio d'este porto, no com destino para o * Convento do Carmo, procissão á ma- drugada. . * S. Pedro, ás 7 horas. ',. * ' . S. Francisco de Paula, ás 7'horas, e procissão.; ; .í. SanfAnna, e á noite benção do. S?n- tissimo. _ ; * . Jacarópaguà, às 4 da manhã, procis- são da Resurreição, sermão e coroação de Nossa Senhora.-. Foi removido a pedido o desembar- gador Joaquim Francisco do Faria, da relação de á.'Paulo para a da Corto. _—t» < i win' Foram nomeados:. Offlcial servindo de secretario da po- lieia da provincia de Alagoas Manoel Graciádo Rebello. Juizes municipaes e de orphãos: ! Do termo de Piracicaba, S. Paulo, o bacharel A__lpho Curróa Dias. . Do termo de Arassuahy, Minas, o ba- charel Basilio daSJlva Santiago. Do termtf te f.r»g_vV*«Goyaz, oM- charel J»ão Bonif_ci. G.mes de Si- queira Filho. Foram exonerados, a pedido, o bacha- rei José Joaquim Baeta Neves Filho, do< logar de juiz municipal e de orphãos do termo de Abàeié, em Minas; de igual logar do termo de S. José de Tocantins, Goyaz, o bacharel Jusé Aniceto Paula Cândido. 1811 _S_r_A_R.I3_T_____. Na próxima semana effectuar-se-ha á noite o exercicio geral das lanchas lor- pedeiras. * Consta que Sua Magestade o Impera- dor visitara por estes dias o encoura- çado Âquidaban. Sahio hontem ás 7 1/4 do dique impe- rial a corveta Affonso de Albuquerque. dia 18 do corrente, com uesuno para o fla manhã. Rio de Janeiro, Viknna, 16 Abril. " 03 teleR.ammas de Aihenas aceusam uma grande animosidade da parte da população contra o ministério Delyannis, por ter-se submeítido ás ordens do des- armamento. (Via Buenos Ayres) S. Petebsdbrgo, 12 Abril. A viagem a Nova Is.herkast, proje- ctada pelo czar para apresentar seu fllho como chefe dos cossacos, nao se realizou, por ter sido descoberta uma conspiração com o fim de assassinar o cortejo imperial. Foi preso um cfflcial cossaco e um seu irmão, por estarem compromettidos na conspiração promovida por agentes nihilistas. Mosteiro S. Bento, procissão ás 3 i/2 da manhã, missa pontificai. " Immaculada Conceição, procissão do Santíssimo Sacramerito, às 9 dama- nhã, percorrendo as ruas do General Câmara, largo de S. Domingos, S.Pe- dro, praça do General Osório e General Câmara; ao recòlhèí-se, será cantada a missa da Resurreição... * i Lampadosa, ás 10 da manhã, missa da Resurreição.! * .Matriz da Gloria, ás 10 horas da manhã. * Convento de Santo Antônio, ás 8 Quo toda a vida a sus passara soletrando, Caiióros niadrigacs, o no espaço contemplando; Aqui, um oulr» grando - o grando Ganibotta. * E' dever do lealdado publicar por ex- ¦som. O Sr. commandante e offlciaes da corveta portugueza Affonso de Albu- mierque furam honfem ao Paço da Boa Vista despedir-se de Sua Magestade olmperador, visto tencionarem partir amanhã á tarde para Lisboa. ULTIMO ADEUS... Passei ao de ti saudoso e triste, Como chorando as magnas que me deste; Nem um adeus sequer tu me disseste, Neni de meu peito os ais sequer ouviste! Emquanto eu solucei, àlogre ristel... Se n'esse peito amor nunca tivoste, Eu quero triste ao menos que me reste A saudade da jura que partiae. Irei pôr-me a chorar de ti distante E viver entre os braços da outra amante Com quem hei-de morrer—a eterna Dor. Assim veroi fugir a pobre vida, Vida que te sagrei, gasta o perdida Nas ardentes paixões do meu amor. S. Jorge, ás 10 da manhã, missa, co roação e beija-mão. * Matriz de S, João. Bapjista da _âgôa,.; às iO horas, missa solemne.^ * Corridas no prado Villa fsabel, bonds extraordinários para o prado. * Durante a tardo tocará no parque da Aeclamação a musica do 7o bat.lháo de infanteria. * Corridas no Hippodromo Guanabara. * Musica no Passeio Publico. Club Athletico Fluminense, grande concerto ás S i/2 da tarde o á noite musica. O ENTERRO DO PASSARINHO (A JOSÉ PEREIRA PE SAMPAIO) Era na aldeia, ao pôr do sol, Dos ninhos Subia, para o Azul, a zurzinada Das avesinhas, ao fechar do dia. Vinha de longe, em ondaá sonorosas, O tom profundo o cavo De longínqua e tristonha badalada.»» Finava-se a alegria: Era a hora solemne.. .—Ave Maria I E vi passar por mim un rancho amável Dn louras criancinhas. Scena tão adoravelI... Um, adiante, com a cruz alçada, Feita de ramos verdes de pinheiro, A calça arregaçada. Ensinava o caminho ao companheiro Oue ia puxando um pequenino carro Mal cavacado e torto, Onde ia inteiriçado, olhos sem brilho, Um passarinho morto. CLUÜ DE REGATAS C.UUENSE Para a próxima regata do Club Ca- juense vai inscrever-so a baleeira Rai- nha de Portugal, tendo a seguinte tripo- lação : Patrão—Marinho de Freitas. Voga—J. J. Martins. Sota-vogà—G: P. Barboza. Meia-nào -M, M. Torres. Sota-ineia nào—s. c. do Barros. Sota-prôa—B. L Bastos. Proa—J. Mi Brandão. E' a mesma tripulação que om 20 de Setembro do anno passado cubrio-se de glorias no pareô dos Clubs, pelo Club Athletico Fluminense, vencendo o Club de Regatas e a Sociedado de Gymnastica Franceza. * Vai também fazor pareô á baleeira Precieux, tripulada por sócios da Socie- dade de Gymnastica Franceza. * Hontem ás 7 da manhã, no Derby- Club, a égua Sorneíte, depois de cotejar 2.0U0 metros cora a égua Phrynèa, mor- reu repentinamente. * PRADO VILLA ISABEL A 6> corrida, que se realiza hoje, pro- metie ser uma das mais interessantes pela boa escolha dos parelheiros in- scriptos. Os nossos palpites No Io pareô, Diva ou Scalchi-Lolli. No 2o, Sultão ou Savana. No 3o, Phrynéa ou Madama. No 4o, Baiocco ou Aymoré. No 5o, Creusa ou Bolívar. No 6o, Talisman ou Jlfacarifo. No 7o, Buiocco ou Bitter. * IIIPFODROMO GUANABARA Realiza-se hoje a 7* corrida do cor- rente anno; em nada será inferior ás antecedentes, como menor não será também o enthusiasmo. Os nossos palpites No Io parco, Buchinha ou Guacho. No 2o, Catita ou Vampa. No 3o, Dr. Jenner ou Guanaco. No 4o, Dr Jenner ou Douro, No 5°, The Witch ou Douro. No 6o, África ou Guanaco. :fo"_z-_e_:eò Phenix.—Dois espectaeulos, qual d'el- les o melhor. A's 4 1/2 Os dois proscri- ptos; ás 8 1/2 Os milagres de Santo An- tonio. Lucinda.—Duas revistas hoje darim, á tardo, BPontra, à noite. Man- Sant'Anna.—A Donzella Theodora. Pedro ii. e Brahma. -Amanhã: Le donne curiose Falleceu em Lisboa o celebre vio- loncelista Cosar Augusto Casella, musi- co da câmara real de D. Luiz I e vio- loncelista do real theatro de S. Carlos. Compositor distineto, além da opera lyrica Haydéa, ^na celebrada com- posição intitulada II Rieordo de Parma, tinha acabado de compor or estados de violoncello, que foram adoptados pelo conservatório de Berlim. Falleceu Henriqueta Dor, dansarina do notável mérito. A festejada bailarina . deixou em Milão, onde dansou no Scala ura bailado de Taglioni, uma reputação de honestidade p.uco vulgar. A proprietária da' casa onde residia Henriqueta Dor, falia da sna hospeda com um enthusiasmo que toca as raias da hyperbole. Para mostrar até que ponto a linda bailarina era discreta e reservada, a velha milaneza afflrma .repetidas vezes: —• Sempre que um cavalheiro lbe estendia a mão, olla dava-lhe a apertar a mão de sua mãi. O magnífico drama de Dumas Filho, Denise, reappareceu na Comedia Fran- ceza. Atraz do efquifs, o de focinho baixo, '* Seguiiiuo os rapazinhos,-- "-1- Caminha, andar pausado., Uni rafeiro sincero, o bom Malhado, Como sentindo a dor dos pohresinhos... E circumdando o funerário leito, Empuphando seus ramos d'azevinho, Vão cheias de respeito, Capazes de chorar, Umas tantas crianças do logar. E foi proseguindo o seu caminho O séquito innocente, Tâo innocente como o passarinho 1 João Diniz. Porto —1886. Lisboa—1886. M. Luiz dos Santos. Conipanliia Coantructora. Carros, rodas e wagons para ferro- vias. R. Conde d'Eu 1.0.(• 0 Foi elevado a Visconde, o Barão do Salto. Foram concedidas as honras de conego da de Olinla, aos padres Joaquim Antônio de Siqueira Torres, Bernardo de Carvalho Andrade e Pedro Soares de Freitas. _«««¦ ' Foi concedida a exoneração que pedio Balduino José Coelho do cargo de se- cretario da provincia de S. Paulo. Foi elevada a 400 réis diários a pernão concedida a, Olegario José de .ani' Anua, cabo de esquadra reformado do 29° corpo de voluntárias. Foi nomeado Antônio Francisco Ban- deira Junior para exercer os ofllúiós de Io tabellião do publico judicial o notas e escrivão do orphãos o ausentes e da provedoria de capellas o resíduos do termo da Parahyba do Sul, na provincia do Rio do Janeiro, durante a impossi- bilidade do respectivo serventuário vi- talicii Antônio Alves Filho, ao qual pagará a terça parte dos rendimentos seguidos á lotação. Inaugurou-se hontem o Wg^-Life's, Billard, estabelecido no magnífico salão do antigo theatro S. Luiz, completa- mente reformado.. O estabelecimento esta montado com grande luxo e dispõe de doze bilhares, circumdando os uma extensa galeria para famílias e assistentes. A»s convidados foi oITorecido um de- licado lanche. Inaugurou-se no di. 1 . em Belém, no Pará, um Club Republicano. ________ SERPA PINTO AS EXPLORAÇÕES NA ÁFRICA PORTUGUEZA São boas as ultimas novas do ousado viajante africano, que tomou a si fazer nas possessões poriuguezas da África Oriental o mesmo que nas da bacia do Congo realisaram os beneméritos Ca- pello e Ivens. De Zanzibar, que lhe tem servido como que quartel general, dirigio elle a 10 de Dezembro a seguinte commu- nicação á Sociedade de Geographia de Pariz: « Como deveis saber, estou enenrre- t»ado de uma missão, tendo por fim abrir nm caminho commercial seguro e curto para o lago Nyassa. Eu deveria escolher como íjooio de partida um d'esses portos magníficos situados entre Moçambique o Ibo. Tendo partido de Moçamióque, segui a custa, informan- do me de cada ponto onde parava, das condições do interior do paiz Cheguei a !b'> sem ter achado meio fácil de ligar ai. Urá d'esses logaros com ns paizes do o^si"1. Foi no Ibo que encontrei o que h. tanfo (empo procurava. Alli organisei uma expedição considerável: compunha- se. de duzentos zulús guerreiros, que faziam o serviço (ie policia de setecentos carregadores para levaram as merca- dorias o as provisões para o nosso ali- mento e para conciliarmos as povoa- cões indigeuss: qu.renta d'es.es car- fegadnres levavam os instrumentos. De Ibo até ao lago, o trabalho que fize.mos . ii totalmente diferente d'aquelle re_-- lisa.o até entãon'aquellas parapens. Emprehendemos n'esse intervallo a triangulação geodesica do terrenocom nivelamento. Foi medida uma baso de trezentos Ki. lometros da costa. Os ápices dos trian- nulos foram verificados por observa- ções exactas.. «O máo estado da minha saude obri- gou-me a voltar á costa. A expedição proseguio nos seus trabalhos. As ul- limas noticias são de 14 do Outubro Até essa data as medidas e as obser- vações continuavam regularmente, e o meu substituto provisório o Sr. Car- dòz'p. deve estar entre o Nyassa e o Ban- gnéolo o entregar-se ao estudo de uma região d.sconbecida. O tenor Lhérie obteve um êxito no Duque d'Alba,áe Donizetti,can- tado no theatro real de Turim. Georges Ohnet, que acaba de publicar um novo romance intitulado Les Dames de Ia Croix morte, vae extrahir um drama do seu bello livro La grande Marnière. A comedia de Gondinet, Clara Soleil, subio á scena no Royal Theatrt. de Lon- dres, tendo uma estrondosa ovação. Accenlúa-so cada vez mais o êxito do novo drama de D'Ennery Martyrc, que acaba de ser vendido para a Alie- manha, Inglaterra, America, etc. Ditosos mil vezes os .autores dra- maticos nascidos em França. O barytono Devoyod, foi designado por Verdi para crear o Othetlo Scala de Milão. O artista cantará antes d'isso no theatro Imperial de Moscow. A famosa questão Dudlay ameaça eternisar se na Comedia Franceza. O Sr. Llarelie, actual director da Co- media Franceza, no sou propósito de reformar o pessoal do theatro a seu cargo, e pensando em escri pturar Mlle. Weber.a nova estrella do theatro fran- cez, dispensou os serviços de Mlle. Du- dlay, não obstante a sua qualidade de societária. Parto do jornalismo pari- siense protestou contra este excesso de zelo innovador, que annullava uma das mais intelli. entes trágicas modernas da scena de Corneille e Raciue. O Sr.Goblet notific 'U ao theatro ordem expressa de conservar a actriz. Os directores societários pediram acto continuo a sua demissão, e, não con- tentes com esta altitude subversiva, resolveram afastir-se definitivamente da Comedia Franceza, que perda por este facto os seus melhores actores: Got, Delannay e Coquelin. Evidente- mente uâo vivemos no secuin da galan- teria; e as bellas, em vez dos antigos paladinos, dispostos a morrer pelos seus bonitos olhos, encontram, como Mlle. Dudlay, um batalhão do hnlans dispostos, em caso de necessidade, a arrancar-lhes os olhos. Segue ua quarta-feira para Minas Ge- raes o presidente nomeado para esi-a provincia, Sr. desembargador Faria Lemos, ¦ i_BIII»llM" CRIMK íiuimouoso f Do nosso correspondente ) Sumidouro, 23 Abril. Ainda sob a pressão do terrível acon- tecimento quo enlutou hontem esta lo- «alidado, escrevo-lhes para communi- «-.ar-lhes que hontem, das 7 i/2 para as 8 da noite, o vigário d'éste logar, Ale- xandre Pires do Carvalho, conversava pacificamente em sua casa com Fran- cisco de Oliveira Braga, quando ahi appareceu o indivíduo José do Pico, que insultou-òs acerbamente e do meio da rua lançava contra elles os maiores impropérios Para applacal-o sahiram a rua o vigário e seu companheiro, sendo reco- bidos a facadas por Jo.<é do Pico, que assassin' u os, vibrando sobre o vigário duas facadas, uma sobro o coração e outra na virilha, e no segundo uma outra faca;la s^bre o pulmão direito. Depois dos forimentos o primeiro sobreviveu meia hora o o segundo io minutos. O assaseino foi preso, tendo opposto n sistencia tenaz á prisão. A consternação ó grande, por serem ns assassinados muito queridos nesta localidade e por ser o crime praticado em uma quinta-f-irü sauta.'; JENNY ZINK ÜMAHOM FUNESTA A's vezes, entretanto, irritava-a, tra- taudo a muito como criança, sobrancei- ramente. Ella convencia-se mais de qne o!le não a amava. Deixara enlão ella do s?r a bella Elisa, com seus olhos admi- raveis, sua breca seduetora, seu talhe maravilhoso! Ella resolveu na primeira oceasião lentar a força dos seus encantos: a oceasião apresentou-se. Uma noite, num conceito ao qual seu marido fora obri- gado a ir pela insistência de uma das suas bellas clientes, Elisa achou-se coi- locada ao lado de nm moço que estivera out. ora loucamente apaixonado por ella e que pedira a sua mão. Vendo-a, em- pallideceu e seus olhos tendo-se fixado nos d'ella com doçura, quasi perdeu os sentidos. Ella sahio do concerto antes de ter- minar, levada por seu marido, sempre impaciente de voltar para eas3, porém ella voltou contente com a impressão que produzira. Quando mais tarde encontrou o moço, olla mesma sentio uma ligeira emoção. O moço fez-se apresentar a Henrique e foi a sua casa. A sua familia dava-se bastante com a de Elisa e elle convidou-a para pagar a visita a sua mulher. Elisa sentio-se ofíendida com aquella confiança. O moço fallava-lhe e encara- va-a com menos respeito do que quando ella era solteira. Quando beijava-ihe a mão sentia escaldarem-lhe os lábios. A desgraça quiz que Henrique nunca estivesse em casa quando o amante laia. Este, que não se esquecia do primeiro olhar do Elisa no concerto, não so deixou perturbar pela sua frieza. Julgava-a fa- eeira, disse-lhe o aceresceutou uma de- claração de amor inflammada ás suas censuras. A impressão que dominou no espirito de Elisa foi o descontentamento de si mesma. Sabia que tiuha merecido aquellas censuras e provocado aquella declaração pela sua imprudenciai .Sua indignação de mulher honesta pouco durou Sonhou cora os olhos laoguidos do moço e pensou que ella ainda podia inspirar uma paixão. Henrique era insensível. O amante, por rnil cuidados, lisonjeava a sua vaidade, que Henrique oitendia Como que por prazer cãdã dia. Tara distrahir-so, freqüentou as socie- dades, só. as mais das vezes. Recebeu também muito e alírou-se ein íal íür- bilhão de distrações que não lho sobrou tempo para pensar na sua desgraça. Henrique estava encantado. Acompa- nhava a mulher quando podia; ás ve- zes, voltava para ir buscal-a depois, por.m, seus livros reiinham-o e todos os amigos do doutor conVciam qu. sua mulher não podia deixar ds aborrecer-se em casa . comprehendiam o seu arreba tamento o as suas recepçõos, que se tornavam mais alegres o numerosas. Henriquo felicitava a mulher por tudo é não cessava ds repetir : « Gostas da sociedade, en gosto da solidão, nada melhor,;visto como nos entendemos e comprehendemos; estou satisfeito por- que. passas a viija.alegromente, qusnd > eu sinto-me feliz cm viver trabalhando.» Porém, Elisa começava de sofirer de todo aquelle prazer. Pensara que a sua Ihe-ia seu marido apaixonado como ou-1 tf'ora e assim não acontecera. Nao tinha amigas intimas .3 nuaes confiasse o seu solíiimenlo e que, tal- vez, a.tivessem aconselhado melhor Sua mãe, natureza honesta, não saberia senão censural-a. Aquelle que ella achava mais digno de sua confiança era Üm joven parente, primo aflastado, que vivia ha mflílò tempo em casa do pae o da mãe de Elisa o que era tratado pof eües como filho. Ricardo Lilieufeld era instruída, f_t.llige.nte. Seu pae, rico proprietário na Galicia, tinha para elle as mais altas ambições e mandára-o a Vienna estudar direito. Porém Ri- card.j dotado de uma imaginação muito viva, era poeta e queria sei escriptor. . ize.a a sua bella prima confidencia . lia-lhe poesias que a decantavam discre- tamente. Ella criticava, louvava os seus trabalhos e elle aceitava cegamente todos os seus julgamentos acerca d'clles. Viviam assim ern uma intimidado pe- rigosa para imágiiiaçõ-S tão vivas. Se o amor que Ricardo experimentava por cila protegia-o contra as aventuras com as f.rmosas viennenses, Elisa uão via perigo algum, sendo o rapaz alguns «mios mais moço do qao olla. Seu pae morava pert o d'ella ; Riear- do., portanto, via-a muita.<; vezes durante Sitiem? como a irmã mais velha do mo- co. Ninguém se admirava de vel-os âempre juntos. El)?, acompanhava-a ao theatro, a toda a parte, quando seu ma- rido e seus parentes preferiam ficar em casa. A bella prima de Ricardo tornára-se o ideal dos seus sonhos poéticos. Seu coração eslava cheio da sua imagem, seu espirito sem cessar cecupava-se d'ella. Em -umma, ello adorava Elisa, convencido de que ninguém poderia jamais desconfiar. Quando o doutor lhe pedia para acompanhar a mulher, sen- tia-se capaz de abraçal-o fortemente. O joven cavalheiro sentia-se então mais altivo do que um heròe. Estar sentado no carrinho, ao lado de sua prima bem Vestida, ver á luz das lanternas aquelle be}lo .emblante subitamente illuminado; roçar' J*?»as rendas, respirar o aroma do seu ramo", . mbriagar-so com o perfume da sua pre.dilecção e do qual a sua BISAimiA DO SULTÃO Está actualmente em Constantinopla uma estudantina hespanhola dirigida por nm moço estudante, chamado Alva- rez. Embora pouco numerosa, porque apenas é formada de seis músicos que tocam violino, guitarra, bandurria e bandolim, constituo uma verdadeira orchestra «_colh'díssima. Depois de terem tocado na presença dos principaes sobsranos da Europa e muito recentemente na presença dos imperadores da Au6f.ria e dos reis da Roumania, apresentaram-se ao sultão, que é também musico e que ficou en- cantado com o grande merecimento da i .udantina. Além de a presentear com 800-J, entregou a cada um dos indivi- duos de que ó composta a medalha das sciencias e artes, distineção que <até agora tem concedido a muito pouca gente. Como se sabe, fallio a empreza da companhia lyrica do Porto. Os pobres cantores que ainda alli es- tão, bem como o grupo dos coristas, propõem se dar uma ou duas recitas no theatro de S. João, com a Carmen, afim de angariarem os meios necessários para poderem regressar ás suas terras. Constituir-se-hão em sociedade, sendo dividido proporcionalmente o produeto das entradas. Calino assistia a uma reunião em que se fallava das sogras.; Depois de ter ouvido muito alterna- mente e quando a conversação estava quasi terminada, Calino exclamou: A melhor peça que um genro pode roupa estava in.. regna. a mesmo depois preçrar a uma sogra é não casar-se com de havel-á deixado, era para Ricardo a filha t a felicidade. A's vezes fixava os seus nos olhos de Elisa, que .orna. porque tratava-o como uma criat _a. Os vinte annos escaldavam por vezes pouco o sangue das sua: um bellczá, celebrada por todos, restituir-' o dia e a sociedade 1.0.61 'derava Mme. porem ello encontrava no.seu mento mais um encanto. (Continua). veias, soffri- / n O movimento de immigraçao para a Rppuhlica Oricutal apresentou uma dif- ferença muito sensível para menos no primeiro trimestre d'este anno. A diminuição.cenf ume diz El Censor, foi de 15,2.5 pessoas e se esta propor- ção se mantiver haverá até ao fim do anno uma diminuição Ae 60,000 compa- rada com o anuo de 1885, ". *_feK__ffip_M___Èw?lSÈ_S .__.___.. illl^^ üü Illltfl * . . * .r / V ____H__n_s

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PRO-RIETilRIOS

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MÚMERO AVULSO GO-V 6PAOI

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Tiragem 2&,00Q 1 Rio de Janeiro.— Domingo 25 de Abril de 1886 Anno II—Num. 322u^yyujtp

Estando iinossas ollkinas,blicado amanhãde Noticias.

fechadas asío será pu-Diário

CORTEEntraram de semana no Paço da Boa-

Vista os Srs: caraarista, Visconde deCarapebús; veador, Visconde de Gar-cez; e medico, Dr. Visconde de. SouzaFontes.

*Suas Magestades o imperador e Im-

peratriz regressara hoje, á tardo, paraPetropolis.

¦na-»»»"

Fazem annos hoje as Exmas..Sras.:D. Maria da Conceição Martins.D. Gaudencia Pimentel Ramos de Aze-vedo. . _ _ .

Joaquina, filha do capitão Dr. JoaquimFernandes de Andrade o Silva.

Elizia, filha do Sr. Manoel Joaquim deAthouguiá Brandão.E os Illms Srs.:

I. II Jensen. _ • .Frmcisco Epaminondas de,Azevedo

Braga.Felippe Nery Pinheiro.Saint Glair. _ .Juão Joaquim da Silva Lobo.Commendador Antônio Nunes Pires.Flavio, filho do Sr. João Pinto Pimontel.

'¦;.¦-

':

Fez annos hontem Eufrosina, filha doSr. Araancio Moncorvo de Lima.

SUMMARIOAvisos ^&&Avisos marítimos »Açores. *As duas saphiras »O bando negto »Commercio........... • • • • • "O Conde do Monte Christo, /o-lhetim »

Cartas de Petropolis .De Palanque .Declarações "O enterro do passarinho..... »Foyer ."Flores aceusadoras »Festividades e diversões.... »Marinha .. *MinasGnraes "Portugal *Província do Rio »Pernambuco »A pedidos ••••• ."Becordações do Mozart »Sport....Sezione italiana »Serpa Pinto *Telegrammas •'.»"'Tempo ¦¦•'•"•'• "Uma hora fuaesta, folhetim... «Uma cadella ama de crianças. »Ultimo adeus »

Acha se n'esta Cô'te o Sr. John Au-gusius Payne, eommissario geral da<Colônias Africanas Oecidentai-s, juntoá exposição colonial de Londres, paraonde pretende seguir no dia 9 do mezpróximo.

Consta que será exonerado o Sr.Dr. Sampaio Ferraz, 2" promotor pu-blico da Corte.

Sabemos que á chegada do paqueteRio Jaguarão o governo mandará abordo um offlcial superior do nossoexercito, communicar ao general Arrèdondo que S. Ex. se acha em completaliberdade.

As duas saphiras, que hoje publica-mos no nosso __pp.leiri._lo merece aattençao especial das Exmas. leitorasE* uma historieta graciosa, um delicadoquadro da vida commum, que agra-dar?, forçosamente.

O Club Bê-thoven effeclua o seu 89"concerto na quarta-feira próxima.

O 3o éscripturário da Alfândega daCorto, Manoel Lobo Botelho, rompeuhontem a alleluia tirando a sorte de100:000.5 da loteria da Corte, no n. 1921.

Alleluia l,..__.____«_ «_»¦-¦ '-

Consta quo na próxima eleição paradirectores da companhia tslephomea,serão eleitos os Sr*. Darão de Capa-nema, Dr. Julio Pinkas c Dr; EvaristoXavier da Veiga.

DE PALANQUEDe volta da roca,,onde fui passar tres

dias, encontro sobro a mesa tres livrose duas cartas à minha espera.

O primeiro livro contêm a exposiçãoproferida na sessão solemne celebrada,em honra dos exploradures Capello eIvens, pela So^ção da Sociedade deGeographia de Lisboa, no Rraíll, sob apresidência de Sua Magestade o Impe-rador, pelo Sr. Joaquim Abílio Borges,membro (Tome fôlego, leitor I) mem-bro relator da coraml-Sao de geographiade Portugal e suas colônias, da mesmasociedade, bacharel em sciencias júri-dicas e soei;<es. director do collegioAbilio, do Rio de Janoiro, membro doConselho Superior de Instrucção Pu-blica da Corte, cavalleiro da imperialOrdem da Rosa, sócio benemérito daAssociação Protectora da Infância Des-amparada, membro do Conselho da As-snciação Mantenedora do Museu EscolarNacional, ..cio- correspondente da Sociedade de Amigos da Educação Popu-lar de Montevidéo, das Sociedades Geo-graphicasde Pariz, Lisboa, Rio de Ja-neiro, etc, etc. Uff 1

N'este folheto, o Sr. Dr. Borges, quenão sei como pode ter tanta cousa aomesmo tempo, faz com muita habilidadee muita lucidez o histórico da exploraçãodo continente africano, de Mossamedes aQuilimane, realizada pelos dous bene-méritos portuguezes. São quarenta pagi-nas interessantes, que proporcionammeia hora de agradabilissima leitura.

*O segundo livro é um exemplar do

Estudo raciocinado de orthogranhia se-gundo os' princípios modernos da sciencia, pelo Sr. José Ventura Boscoli. E'um trabalho criterioso e sem grandesprelenções. Ao facto de ser agora edi-tado pela segunda vez, tem este com-pendio a sua melhor recommendação.

*O terceiro livro são as Canções da

Aurora, poesias de um vate de OuroPreto, chamado Francisco Lins. A obratem nada menos que tres prefácios: oprimeiro, do Sr. Randolpho Fabrino, quediz haver nestes versos «os tons scra-tillantes que revelam talento e decididaquóda (Esta palavra não está em grypho)para as accidentadas regiões do Bello»;o segundo, do meu homonymo Eloy deAraujo, que encontrou nestas Canções«inspiração agradável, alguma arte e arevelação de incontestáveis progressos»;o terceiro, do próprio auetor;—transcre-vo-o integralmente:

« Entrego-vos os meus primeirosvôrsos

« R.sentem-sQ de defeitos, por issoque começo agora, e, além de tudo,f _ta-rao a

"habilitação necessária paraquo publique um trabalho' isento deincorrecções. ...

« Espero, mo indicarois os mais fáceismeiis de corrigil os, atlm de quo, nomeu segundo volume, possa eu apresen-tar-me, quando não completamente, aomenos livro de uma parto ü'.ll.s.

« Ahi tendes longa margem paraáunotal-os. ¦ . ,

ii E eu espero que o façais des-apaixonadamente.»

E que tal ? D'omle me sahio estepoeta que quer aprender á custa doleitor? Ató hije pensei que o publico cque dovia instruir-se com a leitura dosauetores; o Sr. Lins julga o cuntrano, epretende ter, pago ainda em cima, ummestre rm cada indivíduo que lhe com-pre as Canções da Aurora. Boa noite!

Entretanto, folheemos o livro. . _Jesus 1 Misericórdia! que trabalho vao

ler os leitores do Sr. Lins, so acquies-corem ao pedido do prefacio.

*Entretanto, como a gente não deve

pedir a um livro qualquer mais do queestas duas coisas: quo nos instrua ounos divirta, ninguém ficará roubado emfizer acquisiçâò- de um exemplar dasCanções da Aurora. Ha alli muita coisadivertida; este soneto (?) por exemplo :

DEFRONTE DA ESTANTE

Olhai, olhai, sonhor : alli tonho Obsími,O bardo quo contou ua lyra sonoroaaDo Morron os hcrúos ; o . t tonho Si>lnosa,O pensador profundo ; nlli ú Goorgo Sand,

A grando romancista, a uolln. baronoza,

Quo palmas i om. liatou na pátria do Voltolro,Auetor do drama Alzira, o autor tamuom do Zaire;

Aqui i o escriptor do Mouro do Veneza.

O dramaturgo inglez, quo dou-nos o Hamloto;Alli ú u b__.ni. amável, um dlloctoToola sonoroso u doco - um sabiá,

tenso alguns- trechos da primeira cartaque recebi, assignada por um anonymoque se diz«meu admirador». (Gabo-lhea pachorra 1)1 .._ & „„..« Leitor assíduo da secção que estaa seu cargo no Diário de Noticias, oe-parei hontem com uma pergunta que v.faíao director dos exercícios práticosde estradas.

« Em geral, no curso de engenhariacivil, não se presta exame de exercíciospráticos, porque o lente, jamais ou me-nos a par da applicação e do proveitodo alumno, se reduz a dar a nota doexercicio, llrmando-se nessas P/ovasanteriores e no que elle pode obterãoalumno nas conversas e dissertaçõesdurante os ditos exercícios.

« A maior parte,-pois, dos alumnos,pouco se importa com a nota que ine edada nessa formalidade do ensino.

« Além d 'isso, o leste qúe dirigio>mAtexercícios está acirafcde qual _tter sus-peita, e eu, que não sei èm que elle sefirmou para a distineção das ultimasnotas, nem d'isso me preoecupo. Ape-zar de ser um dos approvados plena- Matrizmente, sou o primeiro a julga Lo incapaz ctheroy.de qualquer injustiça o muito menos deuma vingança.»' * ,',

A segunda carta, também anonyma,que recebi, foi escripta por um desgra-cado que teve a infelicidade de insultaruma pessoa, que não conhece, e é dignade todo o respeito. Errou o alvo o mi-seravel, tão miserável que desejou queeu l_.se as suas infâmias no dia daPaixão de Jesus Christo.

Eloy, o n_nó_.

FESTIVIDADES E DIVERSÕESHOJE . „

Capella Impetía. ás 11 horas,; missapontificai.

*Na matriz de Santo Antônio. áJfji/S?

coroação de Nossa Senhora e benção dapia baptismal. . , . . ..

Na missa conventual haverá cânticossagrados pelos alumnos da escola deS. Vicente de Paula.

*Matriz do Engenho-Yelho, às 10,1/2,

coroação de Nossa Senhora e Te-Deum.* ¦

y^ijiNos Capuchinhos do Castello, ás 6 da

tarde, haverá terço, ladainha, sermão ebenção do Santíssimo Sacramento.

Foi declarado som effeito o decretode 2 de Maio do anno passado, que no-meou o bacharel Basilio da Silva San-tiago, para o logar de juiz municipale de orphãos do termo de Arassuahy,em Minas, visto não ter entrado emexercicio no prazo legal.

SPORT

Matriz de Santa Rita, áshavendo procissão.

#

W$iÊ$

de S. João Baptista de Ni-

TELEGRAMMAS{Via Buenos-Ayres)

Lisboa, 17 Abril.

As relações diplomáticas entre o go-verno portuguez e o sultão de Zmzibarforam interrompidas por não ter queridoeste ultimo attender ás reclamações doeoverno portuguez. O cônsul de Portu-ga! deixou a capital e recolhe-se a seupaiz.

A QUESTÃO IRLANDEZA

(Vii Buenos-Agres)L0NDB.-S, 14.

A câmara doscommuns decidio adiara discussão do projecto Gladstone emsegunda leitura para 8 de Maio, depoisdas festas de Paschoa.

Gsnova, 21 Abril.

O paquete italiano Europa, da com-panhia La Veloce, sahio d'este porto, no

com destino para o *

Convento do Carmo, procissão á ma-drugada.

. *S. Pedro, ás 7 horas.', .

* '

.S. Francisco de Paula, ás 7'horas, e

procissão. ; ; .í.

SanfAnna, e á noite benção do. S?n-tissimo. _

; * .Jacarópaguà, às 4 da manhã, procis-

são da Resurreição, sermão e coroaçãode Nossa Senhora. -.

Foi removido a pedido o desembar-gador Joaquim Francisco do Faria, darelação de á.'Paulo para a da Corto.

_—t» < i win '

Foram nomeados: .Offlcial servindo de secretario da po-

lieia da provincia de Alagoas ManoelGraciádo Rebello.

Juizes municipaes e de orphãos:! Do termo de Piracicaba, S. Paulo, o

bacharel A__lpho Curróa Dias.. Do termo de Arassuahy, Minas, o ba-

charel Basilio daSJlva Santiago.Do termtf te f.r»g_vV*«Goyaz, oM-

charel Jȋo Bonif_ci. G.mes de Si-queira Filho.

Foram exonerados, a pedido, o bacha-rei José Joaquim Baeta Neves Filho, do<logar de juiz municipal e de orphãos dotermo de Abàeié, em Minas; de iguallogar do termo de S. José de Tocantins,Goyaz, o bacharel Jusé Aniceto PaulaCândido.

1811

_S_r_A_R.I3_T_____.Na próxima semana effectuar-se-ha á

noite o exercicio geral das lanchas lor-pedeiras.

*Consta que Sua Magestade o Impera-

dor visitara por estes dias o encoura-çado Âquidaban.

Sahio hontem ás 7 1/4 do dique impe-rial a corveta Affonso de Albuquerque.

dia 18 do corrente, com uesuno para o fla manhã.Rio de Janeiro,

Viknna, 16 Abril."

03 teleR.ammas de Aihenas aceusamuma grande animosidade da parte dapopulação contra o ministério Delyannis,por ter-se submeítido ás ordens do des-armamento.

(Via Buenos Ayres)S. Petebsdbrgo, 12 Abril.

A viagem a Nova Is.herkast, proje-ctada pelo czar para apresentar seufllho como chefe dos cossacos, nao serealizou, por ter sido descoberta umaconspiração com o fim de assassinar ocortejo imperial.

Foi preso um cfflcial cossaco e umseu irmão, por estarem compromettidosna conspiração promovida por agentesnihilistas.

Mosteiro dò S. Bento, procissão ás3 i/2 da manhã, missa pontificai.

"

Immaculada Conceição, procissão doSantíssimo Sacramerito, às 9 dama-nhã, percorrendo as ruas do GeneralCâmara, largo de S. Domingos, S.Pe-dro, praça do General Osório e GeneralCâmara; ao recòlhèí-se, será cantada amissa da Resurreição. ..

*i Lampadosa, ás 10 da manhã, missada Resurreição.!

*.Matriz da Gloria, ás 10 horas da

manhã.*

Convento de Santo Antônio, ás 8

Quo toda a vida a sus passara soletrando,Caiióros niadrigacs, o no espaço contemplando;Aqui, um oulr» grando - o grando Ganibotta.

*E' dever do lealdado publicar por ex-

¦som.

O Sr. commandante e offlciaes dacorveta portugueza Affonso de Albu-mierque furam honfem ao Paço da BoaVista despedir-se de Sua Magestadeolmperador, visto tencionarem partir

amanhã á tarde para Lisboa.

ULTIMO ADEUS...Passei ao pé de ti saudoso e triste,Como chorando as magnas que me deste;Nem um adeus sequer tu me disseste,Neni de meu peito os ais sequer ouviste!

Emquanto eu solucei, àlogre ristel...Se n'esse peito amor nunca tivoste,Eu quero triste ao menos que me resteA saudade da jura que partiae.

Irei pôr-me a chorar de ti distanteE viver entre os braços da outra amanteCom quem hei-de morrer—a eterna Dor.

Assim veroi fugir a pobre vida,Vida que te sagrei, gasta o perdidaNas ardentes paixões do meu amor.

S. Jorge, ás 10 da manhã, missa, coroação e beija-mão.

*Matriz de S, João. Bapjista da _âgôa,.;

às iO horas, missa solemne. ^*

Corridas no prado Villa fsabel, bondsextraordinários para o prado.

*Durante a tardo tocará no parque da

Aeclamação a musica do 7o bat.lháo deinfanteria.

*Corridas no Hippodromo Guanabara.

*Musica no Passeio Publico.

Club Athletico Fluminense, grandeconcerto ás S i/2 da tarde o á noitemusica.

O ENTERRO DO PASSARINHO

(A JOSÉ PEREIRA PE SAMPAIO)

Era na aldeia, ao pôr do sol, Dos ninhosSubia, para o Azul, a zurzinadaDas avesinhas, ao fechar do dia.

Vinha de longe, em ondaá sonorosas,O tom profundo o cavo

De longínqua e tristonha badalada.»»

Finava-se a alegria:Era a hora solemne.. .—Ave Maria I

E vi passar por mim un rancho amávelDn louras criancinhas.Scena tão adoravelI...

Um, adiante, com a cruz alçada,Feita de ramos verdes de pinheiro,

A calça arregaçada.Ensinava o caminho ao companheiroOue ia puxando um pequenino carro

Mal cavacado e torto,Onde ia inteiriçado, olhos sem brilho,

Um passarinho morto.

CLUÜ DE REGATAS C.UUENSE

Para a próxima regata do Club Ca-juense vai inscrever-so a baleeira Rai-nha de Portugal, tendo a seguinte tripo-lação :

Patrão—Marinho de Freitas.Voga—J. J. Martins.Sota-vogà—G: P. Barboza.Meia-nào -M, M. Torres.Sota-ineia nào—s. c. do Barros.Sota-prôa—B. L Bastos.Proa—J. Mi Brandão.E' a mesma tripulação que om 20 de

Setembro do anno passado cubrio-se deglorias no pareô dos Clubs, pelo ClubAthletico Fluminense, vencendo o Clubde Regatas e a Sociedado de GymnasticaFranceza.

*Vai também fazor pareô á baleeira

Precieux, tripulada por sócios da Socie-dade de Gymnastica Franceza.

*Hontem ás 7 da manhã, no Derby-

Club, a égua Sorneíte, depois de cotejar2.0U0 metros cora a égua Phrynèa, mor-reu repentinamente.

*PRADO VILLA ISABEL

A 6> corrida, que se realiza hoje, pro-metie ser uma das mais interessantespela boa escolha dos parelheiros in-scriptos.

Os nossos palpitesNo Io pareô, Diva ou Scalchi-Lolli.No 2o, Sultão ou Savana.No 3o, Phrynéa ou Madama.No 4o, Baiocco ou Aymoré.No 5o, Creusa ou Bolívar.No 6o, Talisman ou Jlfacarifo.No 7o, Buiocco ou Bitter.

*IIIPFODROMO GUANABARA

Realiza-se hoje a 7* corrida do cor-rente anno; em nada será inferior ásantecedentes, como menor não serátambém o enthusiasmo.

Os nossos palpitesNo Io parco, Buchinha ou Guacho.No 2o, Catita ou Vampa.No 3o, Dr. Jenner ou Guanaco.No 4o, Dr Jenner ou Douro,No 5°, The Witch ou Douro.No 6o, África ou Guanaco.

:fo"_z-_e_:eòPhenix.—Dois espectaeulos, qual d'el-

les o melhor. A's 4 1/2 Os dois proscri-ptos; ás 8 1/2 Os milagres de Santo An-tonio.

Lucinda.—Duas revistas hojedarim, á tardo, BPontra, à noite.

Man-

Sant'Anna.—A Donzella Theodora.

Pedro ii.e Brahma.

-Amanhã: Le donne curiose

Falleceu em Lisboa o celebre vio-loncelista Cosar Augusto Casella, musi-co da câmara real de D. Luiz I e vio-loncelista do real theatro de S. Carlos.

Compositor distineto, além da operalyrica Haydéa, dà ^na celebrada com-posição intitulada II Rieordo de Parma,tinha acabado de compor or estados devioloncello, que foram adoptados peloconservatório de Berlim.

Falleceu Henriqueta Dor, dansarinado notável mérito. A festejada bailarina .deixou em Milão, onde dansou no Scalaura bailado de Taglioni, uma reputaçãode honestidade p.uco vulgar.

A proprietária da' casa onde residiaHenriqueta Dor, falia da sna hospedacom um enthusiasmo que toca as raiasda hyperbole. Para mostrar até queponto a linda bailarina era discreta ereservada, a velha milaneza afflrma.repetidas vezes: —• Sempre que umcavalheiro lbe estendia a mão, olladava-lhe a apertar a mão de sua mãi.

O magnífico drama de Dumas Filho,Denise, reappareceu na Comedia Fran-ceza.

Atraz do efquifs, o de focinho baixo,'* Seguiiiuo os rapazinhos,-- "-1-Caminha, andar pausado.,

Uni rafeiro sincero, o bom Malhado,Como sentindo a dor dos pohresinhos...

E circumdando o funerário leito,Empuphando seus ramos d'azevinho,

Vão cheias de respeito,Capazes de chorar,

Umas tantas crianças do logar.

E lá foi proseguindo o seu caminhoO séquito innocente,

— Tâo innocente como o passarinho 1

João Diniz.Porto —1886.

Lisboa—1886.M. Luiz dos Santos.

Conipanliia Coantructora.— Carros, rodas e wagons para ferro-vias. R. Conde d'Eu 1.0. (•

Foi elevado a Visconde, o Barão doSalto.

Foram concedidas as honras de conegoda Sé de Olinla, aos padres JoaquimAntônio de Siqueira Torres, Bernardode Carvalho Andrade e Pedro Soaresde Freitas.

_«««¦ '

Foi concedida a exoneração que pedioBalduino José Coelho do cargo de se-cretario da provincia de S. Paulo.

Foi elevada a 400 réis diários apernão concedida a, Olegario José de.ani' Anua, cabo de esquadra reformadodo 29° corpo de voluntárias.

Foi nomeado Antônio Francisco Ban-deira Junior para exercer os ofllúiós deIo tabellião do publico judicial o notase escrivão do orphãos o ausentes e daprovedoria de capellas o resíduos dotermo da Parahyba do Sul, na provinciado Rio do Janeiro, durante a impossi-bilidade do respectivo serventuário vi-talicii Antônio Alves Filho, ao qualpagará a terça parte dos rendimentosseguidos á lotação.

Inaugurou-se hontem o Wg^-Life's,Billard, estabelecido no magnífico salãodo antigo theatro S. Luiz, completa-mente reformado. .

O estabelecimento esta montado comgrande luxo e dispõe de doze bilhares,circumdando os uma extensa galeriapara famílias e assistentes.

A»s convidados foi oITorecido um de-licado lanche.

Inaugurou-se no di. 1 . em Belém, noPará, um Club Republicano.

________

SERPA PINTOAS EXPLORAÇÕES NA ÁFRICA PORTUGUEZA

São boas as ultimas novas do ousadoviajante africano, que tomou a si fazernas possessões poriuguezas da ÁfricaOriental o mesmo que nas da bacia doCongo realisaram os beneméritos Ca-pello e Ivens.

De Zanzibar, que lhe tem servidocomo que quartel general, dirigio ellea 10 de Dezembro a seguinte commu-nicação á Sociedade de Geographia dePariz:

« Como deveis saber, estou enenrre-t»ado de uma missão, tendo por fimabrir nm caminho commercial seguro ecurto para o lago Nyassa. Eu deveriaescolher como íjooio de partida umd'esses portos magníficos situados entreMoçambique o Ibo. Tendo partido deMoçamióque, segui a custa, informan-do me de cada ponto onde parava, dascondições do interior do paiz Cheguei a!b'> sem ter achado meio fácil de ligarai. Urá d'esses logaros com ns paizes doo^si"1. Foi no Ibo que encontrei o queh. tanfo (empo procurava. Alli organiseiuma expedição considerável: compunha-se. de duzentos zulús guerreiros, quefaziam o serviço (ie policia de setecentoscarregadores para levaram as merca-dorias o as provisões para o nosso ali-mento e para conciliarmos as povoa-cões indigeuss: qu.renta d'es.es car-fegadnres levavam os instrumentos. DeIbo até ao lago, o trabalho que fize.mos. ii totalmente diferente d'aquelle re_--lisa.o até entãon'aquellas parapens.Emprehendemos n'esse intervallo atriangulação geodesica do terrenocomnivelamento.

Foi medida uma baso de trezentos Ki.lometros da costa. Os ápices dos trian-nulos foram verificados por observa-ções exactas. .

«O máo estado da minha saude obri-gou-me a voltar á costa. A expediçãoproseguio nos seus trabalhos. As ul-limas noticias são de 14 do OutubroAté essa data as medidas e as obser-vações continuavam regularmente, e omeu substituto provisório o Sr. Car-dòz'p. deve estar entre o Nyassa e o Ban-gnéolo o entregar-se ao estudo de umaregião d.sconbecida.

O tenor Lhérie obteve umêxito no Duque d'Alba,áe Donizetti,can-tado no theatro real de Turim.

Georges Ohnet, que acaba de publicarum novo romance intitulado Les Damesde Ia Croix morte, vae extrahir umdrama do seu bello livro La grandeMarnière.

A comedia de Gondinet, Clara Soleil,subio á scena no Royal Theatrt. de Lon-dres, tendo uma estrondosa ovação.

Accenlúa-so cada vez mais o êxitodo novo drama de D'Ennery Martyrc,que acaba de ser vendido para a Alie-manha, Inglaterra, America, etc.

Ditosos mil vezes os .autores dra-maticos nascidos em França.

O barytono Devoyod, foi designadopor Verdi para crear o Othetlo nò Scalade Milão. O artista cantará antes d'issono theatro Imperial de Moscow.

A famosa questão Dudlay ameaçaeternisar se na Comedia Franceza.

O Sr. Llarelie, actual director da Co-media Franceza, no sou propósito dereformar o pessoal do theatro a seucargo, e pensando em escri pturar Mlle.Weber.a nova estrella do theatro fran-cez, dispensou os serviços de Mlle. Du-dlay, não obstante a sua qualidade desocietária. Parto do jornalismo pari-siense protestou contra este excesso dezelo innovador, que annullava uma dasmais intelli. entes trágicas modernas dascena de Corneille e Raciue. O Sr.Gobletnotific 'U ao theatro ordem expressa deconservar a actriz.

Os directores societários pediram actocontinuo a sua demissão, e, não con-tentes com esta altitude subversiva,resolveram afastir-se definitivamenteda Comedia Franceza, que perda poreste facto os seus melhores actores:Got, Delannay e Coquelin. Evidente-mente uâo vivemos no secuin da galan-teria; e as bellas, em vez dos antigospaladinos, dispostos a morrer pelosseus bonitos olhos, encontram, comoMlle. Dudlay, um batalhão do hnlansdispostos, em caso de necessidade, aarrancar-lhes os olhos.

Segue ua quarta-feira para Minas Ge-raes o presidente nomeado para esi-aprovincia, Sr. desembargador FariaLemos,

¦ i_BIII»llM"

CRIMK íiuimouosof Do nosso correspondente )

Sumidouro, 23 Abril.

Ainda sob a pressão do terrível acon-tecimento quo enlutou hontem esta lo-«alidado, escrevo-lhes para communi-«-.ar-lhes que hontem, das 7 i/2 para as8 da noite, o vigário d'éste logar, Ale-xandre Pires do Carvalho, conversavapacificamente em sua casa com Fran-cisco de Oliveira Braga, quando ahiappareceu o indivíduo José do Pico,que insultou-òs acerbamente e do meioda rua lançava contra elles os maioresimpropérios

Para applacal-o sahiram a rua ovigário e seu companheiro, sendo reco-bidos a facadas por Jo.<é do Pico, queassassin' u os, vibrando sobre o vigárioduas facadas, uma sobro o coração eoutra na virilha, e no segundo umaoutra faca;la s^bre o pulmão direito.

Depois dos forimentos o primeirosobreviveu meia hora o o segundo iominutos.

O assaseino foi preso, tendo opposton sistencia tenaz á prisão.

A consternação ó grande, por seremns assassinados muito queridos nestalocalidade e por ser o crime praticadoem uma quinta-f-irü sauta.';

JENNY ZINK

ÜMAHOM FUNESTA

A's vezes, entretanto, irritava-a, tra-taudo a muito como criança, sobrancei-ramente. Ella convencia-se mais de qneo!le não a amava. Deixara enlão ella dos?r a bella Elisa, com seus olhos admi-raveis, sua breca seduetora, seu talhemaravilhoso!

Ella resolveu na primeira oceasiãolentar a força dos seus encantos: aoceasião apresentou-se. Uma noite, numconceito ao qual seu marido fora obri-

gado a ir pela insistência de uma dassuas bellas clientes, Elisa achou-se coi-locada ao lado de nm moço que estivera

out. ora loucamente apaixonado por ellae que pedira a sua mão. Vendo-a, em-

pallideceu e seus olhos tendo-se fixadonos d'ella com doçura, quasi perdeu ossentidos.

Ella sahio do concerto antes de ter-minar, levada por seu marido, sempreimpaciente de voltar para eas3, porémella voltou contente com a impressãoque produzira.

Quando mais tarde encontrou o moço,olla mesma sentio uma ligeira emoção.O moço fez-se apresentar a Henrique efoi a sua casa. A sua familia dava-sebastante com a de Elisa e elle convidou-apara pagar a visita a sua mulher.

Elisa sentio-se ofíendida com aquellaconfiança. O moço fallava-lhe e encara-va-a com menos respeito do que quandoella era solteira. Quando beijava-ihe amão sentia escaldarem-lhe os lábios.

A desgraça quiz que Henrique nuncaestivesse em casa quando o amantelaia.

Este, que não se esquecia do primeiroolhar do Elisa no concerto, não so deixouperturbar pela sua frieza. Julgava-a fa-eeira, disse-lhe o aceresceutou uma de-claração de amor inflammada ás suascensuras.

A impressão que dominou no espiritode Elisa foi o descontentamento de simesma. Sabia que tiuha merecido

aquellas censuras e provocado aquelladeclaração pela sua imprudenciai .Suaindignação de mulher honesta poucodurou Sonhou cora os olhos laoguidosdo moço e pensou que ella ainda podiainspirar uma paixão. Só Henrique erainsensível. O amante, por rnil cuidados,lisonjeava a sua vaidade, que Henriqueoitendia Como que por prazer cãdã dia.

Tara distrahir-so, freqüentou as socie-dades, só. as mais das vezes. Recebeutambém muito e alírou-se ein íal íür-bilhão de distrações que não lho sobroutempo para pensar na sua desgraça.

Henrique estava encantado. Acompa-nhava a mulher quando podia; ás ve-zes, voltava para ir buscal-a depois,por.m, seus livros reiinham-o e todosos amigos do doutor conVciam qu. suamulher não podia deixar ds aborrecer-seem casa . comprehendiam o seu arrebatamento o as suas recepçõos, que setornavam mais alegres o numerosas.

Henriquo felicitava a mulher por tudoé não cessava ds repetir : « Gostas dasociedade, en gosto da solidão, nadamelhor,;visto como nos entendemos ecomprehendemos; estou satisfeito por-que. passas a viija.alegromente, qusnd >eu sinto-me feliz cm viver trabalhando.»

Porém, Elisa começava de sofirer detodo aquelle prazer. Pensara que a sua

Ihe-ia seu marido apaixonado como ou-1tf'ora e assim não acontecera.

Nao tinha amigas intimas .3 nuaesconfiasse o seu solíiimenlo e que, tal-vez, a.tivessem aconselhado melhor Suamãe, natureza honesta, não saberiasenão censural-a. Aquelle que ellaachava mais digno de sua confiança eraÜm joven parente, primo aflastado,

que vivia ha mflílò tempo em casa do

pae o da mãe de Elisa o que era tratado

pof eües como filho. Ricardo Lilieufeldera instruída, f_t.llige.nte. Seu pae,rico proprietário na Galicia, tinha paraelle as mais altas ambições e mandára-oa Vienna estudar direito. Porém Ri-card.j dotado de uma imaginação muitoviva, era poeta e queria sei escriptor.. ize.a a sua bella prima confidencia .lia-lhe poesias que a decantavam discre-tamente. Ella criticava, louvava os seustrabalhos e elle aceitava cegamente todosos seus julgamentos acerca d'clles.

Viviam assim ern uma intimidado pe-rigosa para imágiiiaçõ-S tão vivas. Seo amor que Ricardo experimentava porcila protegia-o contra as aventuras comas f.rmosas viennenses, Elisa uão via

perigo algum, sendo o rapaz alguns«mios mais moço do qao olla.

Seu pae morava pert o d'ella ; Riear-do., portanto, via-a muita.<; vezes durante

Sitiem? como a irmã mais velha do mo-co. Ninguém se admirava de vel-osâempre juntos. El)?, acompanhava-a aotheatro, a toda a parte, quando seu ma-rido e seus parentes preferiam ficar emcasa.

A bella prima de Ricardo tornára-seo ideal dos seus sonhos poéticos. Seucoração eslava cheio da sua imagem,seu espirito sem cessar cecupava-sed'ella. Em -umma, ello adorava Elisa,convencido de que ninguém poderiajamais desconfiar. Quando o doutor lhepedia para acompanhar a mulher, sen-tia-se capaz de abraçal-o fortemente. O

joven cavalheiro sentia-se então maisaltivo do que um heròe. Estar sentadono carrinho, ao lado de sua prima bemVestida, ver á luz das lanternas aquellebe}lo .emblante subitamente illuminado;roçar' J*?»as rendas, respirar o aroma doseu ramo", . mbriagar-so com o perfumeda sua pre.dilecção e do qual a sua

BISAimiA DO SULTÃO

Está actualmente em Constantinoplauma estudantina hespanhola dirigidapor nm moço estudante, chamado Alva-rez. Embora pouco numerosa, porqueapenas é formada de seis músicos quetocam violino, guitarra, bandurria ebandolim, constituo uma verdadeiraorchestra «_colh'díssima.

Depois de terem tocado na presençados principaes sobsranos da Europa emuito recentemente na presença dosimperadores da Au6f.ria e dos reis daRoumania, apresentaram-se ao sultão,que é também musico e que ficou en-cantado com o grande merecimento dai .udantina. Além de a presentear com800-J, entregou a cada um dos indivi-duos de que ó composta a medalha dassciencias e artes, distineção que <atéagora tem concedido a muito poucagente.

Como se sabe, fallio a empreza dacompanhia lyrica do Porto.

Os pobres cantores que ainda alli es-tão, bem como o grupo dos coristas,propõem se dar uma ou duas recitas notheatro de S. João, com a Carmen, afimde angariarem os meios necessáriospara poderem regressar ás suas terras.

Constituir-se-hão em sociedade, sendodividido proporcionalmente o produetodas entradas.

Calino assistia a uma reunião em quese fallava das sogras. ;

Depois de ter ouvido muito alterna-mente e quando a conversação estavaquasi terminada, Calino exclamou:

— A melhor peça que um genro poderoupa estava in.. regna. a mesmo depois preçrar a uma sogra é não casar-se com

de havel-á deixado, era para Ricardo a filha t

a felicidade. A's vezes fixava os seusnos olhos de Elisa, que .orna. porquetratava-o como uma criat _a.

Os vinte annos escaldavam por vezes

pouco o sangue das sua:um

bellczá, celebrada por todos, restituir-' o dia e a sociedade 1.0.61 'derava Mme.

porem ello encontrava no.seumento mais um encanto.

(Continua).

veias,soffri-

/n

O movimento de immigraçao para aRppuhlica Oricutal apresentou uma dif-ferença muito sensível para menos noprimeiro trimestre d'este anno.

A diminuição.cenf ume diz El Censor,foi de 15,2.5 pessoas e se esta propor-ção se mantiver haverá até ao fim doanno uma diminuição Ae 60,000 compa-rada com o anuo de 1885,

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\

&

A PEDIDOSO Judas

Pelas mas, endiabrados,Ou moleoues desesperadosAndavam atraz do Ferraz;..Pega no judas», gritavam,E a lingua ameaçavamDe pintal-a d'agua mz.

Venha o judas que ó doutor,Um grotesco empalhador,Que foi algoz da esposa,E por causa da mulata,Esse infame, esse charlata,Cuspio-lhe na própria lousa 1

,'í - Que d'elle o judas do Campo 1..Queremos tirar-lhe o tampoQue lhe tapa a mioleira:Do fllho negro a questãoAtirou pur ambição •No crime a pobre parteira i

Lá do jVickey repellidoFoi 6 judas atrevido,Contra o voto do Gúsmao,.

' Que tornou-se protectorDo maior calumniadorSem alma, sem coração!

Mas o judas ordinário,Esse cabula mercenárioTão ruim, como indecente,Com refinada espertezaFez publicar a defeza yDo Ricardo — innocente I! r,

Oh t judas frnisiw--.a_.0-i,Diz a esse teu capangaTeu sócio, amigo e agente:Qae tire um certificadoCom o nome que no paiUsava quando valente 11

Ao povo tu não illadas lJà te conhece oh! judas 1Como grande patoteiro!

».. Tu bem procuras o meio• ; De teres o bolso cheio

Pois o teu rei ó o dinheiro!...

O judas agora insisteEm pegar no peru tristeE arrastai o na arena,Fazendo lhe umas festinhas,Guardando nas barraquinhasO rabecão de novena I

O judas fazendo troçaDo pobre peru da loca,Metteu-o agora un faüo 1Tem o velho rabecãoSustentar o canto chão!Quando não, ó aceusado 1

Oh! judas, canta victoria,Ato que registre a historiaNos annaes là do mercado,Que um dia o empalhadorSem brio, honra e pudor,Appareceu enforcado 11

yr- Pertence, Conde, Tinoco & C,

DECLÍMÇÕK

OTiOIAS^Domiiigo S5 de Abril d*ir.

'BaUnairtí&fniTlll m il, BWBW

Ao Paiz (papel)critério da redacçãodos vinhos e do ba-

oOnde estád'este órgão,calháo?... ¦

Mente impudentemente nos seus edi-ctoriaes, dando noticias falsas o quandoo individuo lezado nos seus créditos pelaleviandade dos rabiscadores, vai pedir arectiücação da falsidade na secção ine-dictorial, elles... cobram por ii linhasWOOO. ¦ . . ,-O Jornal, a Gazeta e o Duirw cobram2$000, no emtanto, o realejo real parademover o offendido do propósito de di-zer-lhes nas bochechas: « Vocà men-tiram, seus pulhas I » exigem aquellaexorbitância para affastal-o das suascolumnasl

Quem quizer saber do facto, indagueno palácio da rua do Ouvidor o que sepassou com a questão da loteria doCeará.

Mais cabeça e menos estômago.

ttexende

K" e*i»le»aditlo !...E deve ler-se com muitíssima atten-

ção o soberbo annuncio que hoje fiz naultima pagina d'esla folha a muito im-portanto e única casa especial a.rtuál-mente do rouiias sob medida e baratis.sima, a " lmpeiial alfaiataria Águia deOuro«, de Ferreira de Mello, á rua doOuvidor n. 20.

Venta de M. «JoséOs abaixo assignados, nomeados para

fazerem a festa do Qrago d'es.a cidade,e tendo deliberado celebral-a com anecessária pompa no dia 2 do próximofaturo mez de Maio, pretendem fazel-o,seguindo o seguinte

PROGRAMMA

No dia 24 do corrente começarão asnovenas, havendo leilões de prendastodos os dias apoz as mesmas, e execu-tando a banda musical Recreio de S. Joséalgumas peças de variado gosto e har-monia, durante elles.

No dia 2 de Maio, designado para afesta, haverá alvorada com musica efogos do ar; e ás 11 horas da manhãcelebrar-se-ha a missa solemne, offl-ciando-a o Revm. vigário Sr. FranciscoJúlio dos Santos, acolytado pelos Revms.Srs. vigário d'esta cidade e João Ba-ptista da Cunha; subindo ao púlpito,por oceasião do Evangelho, para expli-eal-o, o insigne orador Exm. e Revm.Sr. João Manuel de Carvalho, que paraesse fim é chamado da Corte; e diri-gindo a orchestra o sublime maestroprofessor José Cândido dos Passos.

A's 5 horas da tarde sahirá em pro-cissão, percorrendo as ruas da cidade, aimagem do Orago e de outros Santos,em andores caprichosamente preparados, e, recolhidos os mesmos a matriz,baverá um solemne Te-Deum.

Findo estes actos, o bem assim o res-pectivo leilão, queimar-se-ha um lindoe variado fogo de artificio.

Os abaixo assignados, pois, para me*lhor realce e brilhantismo d'esse fes-tejo, esperam que a elle concorrerãotodos os devotos do mesmo Orago; prestando as suas virgens e anjos paraacompanharem a procissão, concorrendotambem com as suas prendas e dona-tivos para os leilões, e desde jà se con-fessam extremamente agradecidos.

Dr. Maurício D. F. do Souza.Francisco Júlio dos Santos Sobrinho.Geraldo L. da Custa Xavier.José J. da Oliveira Santos.Basilio de L. e Oliveira.

O Exm. Sr. Barão do Salto devo fazerlavrar uma eseriptura equiparando nosdireitos a sua suecessão todos^os seussobrinhos, quer filhoâ de irmãos e ir-mãs germanos, quer uterinos, no casode nullidade do seu testamento.

Só assim S. Ex. terá certeza de be-neficiar a todos, como tem por vezesmanifestado aos seus íntimos.

S. Ex. está velho, cego, surdo e pa*ralyiico, e neste estado o valor d umtestamento aberto ó contestado juridi-camente com sérios fundamentos.

Um testamento cerrado feito pelo il*lustre Barão ó um papel sem valor, eque só terá serventia para embrulharsabão em alguma taverna.

Os herdeiros que se julgarem preju-dicados podem requerer a sua nullidade.

João das Regras.Rio, 20 de Abril de 1886. (•

Festa euplcndorosaA qae hontem realisou-se no restau-

rante da Cascata justifica as merecidassympathias de que gosa o seu proprie-•ario. „,. .

. Mais de dez mil pessoas foram felici-tal o, enchendo os vastos salões, que seacham orientalmente decorados.

. Aos doente», de estômagoDeclaro quo o Elixir Estomachico de

Camomilla, dòs Srs. Rabello & GraDjo,ó um excellente digestivo, pois que emuma dyspepsia atônica, que muito meapnquenlava, tirei optimo provoito, licando curado.

.Luiz Maria Nogueira.Rio, 23 de Setembro do 188o.Rua do Ouvidor n, 27, Io andar.

Café e restaurante CascataE' deslumbrante o effoito da illumi-

nação da cascata. A' primeira vistajulgar-seha que, em vez de água. sãotorrentes de luz que se despenhamsobre as pedras. ... •¦¦ '.

':¦''¦; \ 'Um ' admirador.

Imperial IrmandadeDA

SENTA CRUZ DOS MILITARESDe novo eonvãilo os üvn.

l»'etendentes sto iiredio darua do Ouvidos*, «.anto dobeeco da .Lapa, a apresenta-rein n'estc eoiisâstorio suaspropostas até o «tia ISO docorrente, ás «6 lioras dátarde. 41 aluguel orçado pelamesa administrativa é de5:lSOÍJ> anima cs; e terá pre-ferencia o proponente que,além de quantia superior&i|Uflla,ol!l'erccer inaiorjoiae obrigar-se aos pagamen.tos de impostos e seguro delogo.

Consistorio da igreja daImperial I r ni íiiki ade tiaSantaOuz dos Militares, S»de Abril de H88«. -MajorConte lio Carneiro de BarrosAzevedo, irmão procurador.

GAVEÃ"A recita terá logar no dia Io de Maio.

—C. Telles. • . . . '

Veneravel Ordem Terceira de j ftV|S0S MARÍTIMOSNossa Senhora do Monte j. ^|

do Carmo.O irmão mestiço de noviços, abaixo

assignadò, convida todaa aa pcasoaBque estiverem nos casoa o queiram per-tencer a esta pia instituição a daroinsima filiações na secretaria da Ordemou tia rua Sete de Setembro n. 23.

Rio do Janeiro, 1 de. Denembro de1885—-Antônio José Ramos d'Olivaira. (.

IMPERIAL

TYPOGRAPHICA FLUMINENSESessão do conselho administrativo

domingo, 25 do corrente, ás 10 horasda manhã.

Secretaria, em 24 de Abril de 1886.—O Io secretario, A. Carlos de Lima. (.

__l- JL „__»* W*fcE&M*Stf--nâ •'' I\\a

BICO DO BRAZILDe ordem do Exm. Sr. presidente do

Banco se faz publico qne, do 26 do cor*rente em diante, as taxas para o di*nheiro recebido a prêmio serão :

4 % per letras de 2 a 11 mezes4 1/2 por letras a 12 mezes.3 7<, em conta corrente.Rio de Janeiro, 21 de Abril de 1886.,

— Luiz Martins do Amaral, secretariodo Banco. (•

Associação ilc Soccorros MútuosAçoriaiiii Cmpolila

De ordem do Sr. presidenta convidoa todoa os Sra. assoeindot ôfibutivoa arcunirein-80 cm asseinblói geral extraoiminiiria seguuda-füir-. 20 do corrente,á O l/à horas da tarde, ua siiln da iiaao-tiiüç.iio, á <ua de S. Francis o do Assisn. «O, vara ti atar-se de ussuuuto dointeresse social.

fcSeer. tai ia, em Si de Abril dn 18SG —O lu secetnrio da assembléa, geral,Paulo R. de Sousa. (.

S. Josó (1'Além Parabyba, 22 deAbril de 1886.

Restaurante do CntNcataParabéns' ao Brito! A sua festa de

hontom esteve ua altuia dos créditos deseu conceituado restaurante.

lin tjaslronomo.

Iioterãa «ío CenráE' inexactn a noticia que dà Ü Paiz

de 24, na parte onde diz—uão pagaramo prêmio de bilhete, porque nào lhestinham do Ceará remottido a importau-cia dos prêmios.

Desafio a própria autoridade, paraque assevere que tivesse tido seme-lbante resposta.

João Cablos Nepomuceno dà Silva.Corte, 2?i de Abril de 1886.

-JOt-

CAlMÍISlRAftA' 1 hora da tarda de hontem os

capoeiras andaram fazendo biiíluitiirasoa rua da Conceição e largos da Sé eS. Francisco.

O cacete e a navalha esperavam ppacifico | transéunlt. que, em sua pas-sagem, via-se ággrcditio pelos desor-Ut.iros, como -aconteceu' a DomingosGomes Rodrigues, que foi «sbordoailo aponto de perder os sentidos.

O Sr. tenente Lopes, commandante daestação policial, mandou cercar ixcafila,e preodeu os seguintes: Ladislau Sil-veira áo Almeida, Antônio Josó Ribeiro,o Piolho, Luiz Pinto Ferreira, João An-tanio de Sá Cruz, o Salgado, FeliopeJanuário Martins Vianna, AlTonso Hen-riques, Jeronymo, escravo e DiogoFrancisco de Oliveira.

Boa colheita; máo será se ainda osencontrarmos a ameaçarem a vida docidadão,

Andais abaixo e acima,Nem atais nem desatais;Todos colhem passarinhosNos laços que lhe armais.

Os Srs. Gomes da Silva & Ribeiro,d'esta praça, despacharam no dia 11 deFevereiro um barril de vinho para osSrs. Carvalho Leilão & C, estação doMacuco.

Até boje, 25 de Abril, o barril nãochegou ao seu destino! 1

A' directoria da E. F. de Cantagalloapresentamos o facto... sem commen*tarios.

O Sr. Barão de lbituruna, inspectorgeral de hygiene publica, acompanhadodo Sr. Dr. Freitas Henriques, delegadoda mesma inspectoria, assistio hontemao desembarque da carne na estação deS. Diogo, examinando minuciosamenteo estadoda carne em diversos wagons.

N'um d'ellos estavam embarcados osquartos de 28 rezes, que por experien-cia deixaram-se em Santa Cruz estendidos nos tendaes até á hora do embar-que, experioncia que deu os melhoresresultados.

Funccionou «m wagon reformado nasofflcinas da estrada de ferro, todo ro-deado de venezianas, de modo a darlivre circulação do ar no interior, no-tando os dignos membros da issppcto*ria de hygiene que, con.qaanto tragagrandes vantagens a >.J_.',roâucção d'essereclamado melhoramento, precisamesses carros ííjgümas modiliíaçOes,como a cçlióíaçãp de respiradouros nostectos e o aiigmeuto de sua altura, ex-cessivamento diminuta para garantir asboas condições da carne.

Ni.s carros quo ale hoje tèrri servido\)o meio ds transporte da carne, e qnef'.'lir.rnp.nto vão ser subsliluidos poroutros em construcção, notaram os SrsBarão de Ibiiuiunao seu delegado, ab•oluta falta ilo nr, sendo do opinião quoo necessário sobretudo collocar menornumero da quartos em cada wagon,emquanto não ficam.çromptqsps novos.

Em resumo : a opinião du Sr. Barãode ll.iliuuna e da pcu dele!»do ò queurge reformai1 os wagons, deixar rês-friar a carne antes do embarque, e evitara demora do trem em Santa Cruz ou nasestações intermediárias; manifestando-se o Sr. inspector geral de hygieneeontra a chegada do irem á noite, emS. Diogo.

Oxalá traduzam-se em factos os do-sejos da autoridade sanitária.

mbl ORDEMSIS DO !M Dü CARMO

Coniri-tn-so o fornecimento do hospi-tiil d'etitii ordem vmrn o próximo mez deMaio dõarscguiútea (Xeiieros :

Pào ftancf-z du tres òiiçaa, carno vordeile vairca, vitella c òiirueird, gallinliasjfrangos e ori os,. oáriíé secca. toucinho,banhlí, baealháo, farinhn, foijão de va-rias iiuSliaadés, arroz, mimtçigai mas-Hão, sagú, cevadinha, avriruta. inarmcl-,lada, goiabada, chá hyseon, dito preto,inattò om folh>., café torrado, assucarrefinado, batatris, sal, vinho dc Lisboa,dito do Porro,- azeito doce e vinagre.

Os concurrentes devem apresentar ássuaa propostas cui carta fechada na so-cretaria da o, dem, entrad t pela rua doCarmo, ató o dia 27 do corrente mes,sujtiitnndo-se a receber os gêneros quouào forem de primeira qualidade, sendo.08 pedidos aviados com promptidão epostos no hoãnitul & sua esta.

Secretaria eu Veneravel Ordem Ter-ceira de Nossa Senhora do Monte doCarmo, em 22 de Abril d« I88tí.—Omordomo, Joaquim Luiz Soares de Mi-randa. (.

LOTERIA DO CEARÁTendo havido uin^ inesperado dCBar-

raujo nas trnnsacçõe8 com diversosagentes d'esta loteria, houvo neecssi-dade de tardar-se o pagamento do umprêmio./ .; ¦

Assim, ficará suspensa a extracção da4» sério da 2a loteria até quo,'satisfeitosob prêmios, possam continuar as estrac-Ç0C8." Esperamos dentro em pouco temposaldar todos ob compromissos.

Corte, 25 do Abril dc 1880. —¦ AlfredoAugusto de Almeida (ausento). — JoãoCarlos Nepomuceno da Silva.

Ciiinpanliia Ferro Canil Villa IsabelHÜ Í PRADO VILLA ISABEL

Esta companhia terá carros extraordi-ttai-ioa para o prado Villa Isabel, quepartirão da rua da Carioca (cstaçào deDiigagem), daB O 1/4 lioms da manhã emdiante, bem como da estaeào do Manguepara o prado e vice-versa, para mruorcommodidade doa Srs. passageiros.

Oufrosim. previuo que o* carros dalinha Villa Isabel, que partirem da ruado Ouvidor das 8 horas e 5í minutos damanhã em diante, chegarão todos aoportão do prado ate terminarem aa cor-ridaa. ...

Rio de Janeiro, 25 de Abril de 1880.—Z. C. da Silva, auperintendente.

(Sociedade Portugueza deBeneficência

Convoco om Sra. membrosdo comuelbo deliberativo areunirem-Me no edifício daaMMortaeão, em mcnm&o ex*traordtnnrla, no dia 3 deHalo próximo, ãn 5 bora*da jtarde, aflm de tratar-Mede aNMimpto urgonte.

Rio de Janeiro, 84 de Abrilde is»e.-coivi»i_ »__} m. n*Ií-VADOR DE MAÍTOSIIVIIOS,preMldente. (¦

Irmandade de Nossa Senhorada Penha

De ordem do nosso caríssimo irmtiojuiz convi'o aos irmãos deitou pnra aadministração de missa irmandade du-rante o corrente anno, e nmis devotos,a assistirem, no domingo 2 de Maio,pelas 10 horas da manha, em nnnsa ca-pella, á missa resada em louvor A Vir-gem Santa Philomcna, e em seguida aoacto solemne da posse.

Secretaria da Irmandade de NossaSenhora da Penha —O secretario, Âli-tonio Galdino doe PaSsoS Maceió. (."BANCO

DEL GREDEREConvido aos Srs. accionistas d'csto

Banco a realizarem á segunda ènttàílade 10 °/o ou 20# por acção, noa dias 20a 24 do Muio próximo, na thesourariado mesmo Bunco, á rua da Alfândegan. 3,' das 10 horas da manhã áarí daíarde, aprosèntandú por essa oceasião oreciho dn primeira entrada para «crlhes entregue a cautclln representativade acções. (_•

Rio dc Janeiro, 24 do Abril de 1381!.

V. O.. Terceira <8e S. Fran-ciíwo tie B-auIa

O abaixo-nsaignado convida ftquellaspessoaií que quizerem c estiverem nas{ondicòua de pertencer a osta V. O.Terceira a darem suas filinçSes nri se*brotaria da ordem oú A rtui da Quitanda

í_2. Pio de Janeiro, 22 de Setembro

fteai Companhia do Paquetes a vanoide tóiâi|ti

O PAQUETE A VAPOR

LA PLATAEsperado da Europa no dia 28 do cor-

rente subirá pur». Montevidéu e Bnc»on-,tyrc-_ depois da indiapen-avel de-mora.

No intuito do facilitar aa visitas á os-posição colonial, que abrir-ae-ha eateanno em Londres, resolveu esta com-iianhia dar bilhetes de ida o volta paraInglaterra, deade meiados de Março afins de Julho, válidos por seis meies,por lb. 36.16.0.

Hahíéao per» Bnr«pMiooabso soa ror.TOD oo noaia

Trent a 9 de Maio.La Plata a 24 dc »Tamar a 9 de Junho.

N. B.—Na agencia tomam-ae Beguvcinobre as mercadorias embarcadas poiestes vaporei.

Para fretei, passagens e mais informações, trata-ee no eacriptorio do ouperintendente.-K. W. JÉAT.

2 Roa do General Gamara i ,

LOTERIA.RESUMO DA PRIMEIRA PAUTE DA 19G" LO-

' TERIA CONCliDIDA A FAVOR DO HOSPÍCIOPEDRO II ; flXTBAIUDA EM 2-4 DE ADRILDE 1881).

&»re_mioM d<i lAOiOOO^ a

1921 IflO-.OOOflOfiOilSiSV;*. :.¦.•.; -.; 20:00040002950 S.OOOÜOOG13509 2:00050003143 2:0005000

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482 830 3495 4734 70Ü3 1I9G0

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1205712096126941313013429

11406120011204812223¦124291257813072•131021320713781

EO ESCAIUVKLUO

O que ó o escaravelho ? ú um bicho máoQue vive debleandò o mundo iutoiro,E nos collegas vae mettendo o pão.

t-roisiio» de 4iO$ÚOÜ

Uãmbnrg-SudamerikãDischeDampfschitíalirts - Gesellscbâít

¦¦»i»

Os vapores d'esta linha sahemnos dias 6, 13, 20 o 27 de cada mes

para a

BilIUISBOÂIIliMIlfiO

de 1885.—Francisco Pinto demestre de noviços.

Oliveira,

DA

CANDBLAEIA

Passagens de 3* classePara Lisboa 704000Para o Porto 804000Para os Açores....... lb. St. 7.100

VINHO DE MESA INCLUÍDO

Para carga, trata-so com o Sr. w.R. Mac-IVIvcn.

Para passagens o mais informações,com os conaignatarios

Edward Johustou & 0.

62 RUA DB S, PEDRO 62^l4sS_

S»_ÍSÍ_$Bi!:M^'

Companliia |eri'o fiarfij è Navegação^

Queira toniar notaiImperial Alfaiataria Águia de Oure,

de F. A. Ferreira de Mello & C, á ruado Ouvidor n. 30; único especialista embrins Silva Braga, roupas pretas unascasacas exposição, laureado em diversasexposições. O fornecedor geral dos dignos habitantes do interior, classe aca-demica e collegial, com um sortimentoespantoso, tudo alta novidade, tesouraesplendida e preços resumidissimos ou30 °/0 do abatimento, como so provará,aoalcance do todos. (•

O sol quando nasce ú rei;Ao meio-dia ó mòrgadó,A' tarde é fallecido,A' noite é enterrado.

A Companhia City lmprovemenlsemittio uitirnauiento mais £ ot) 000 dedebentures paia fazer face á extensãodas suas obras, que exigiram mais£ 59.053.

O dividendo do anno ds 1885 foi d>.5 3/4 %¦ tendo sido de C % em 1884,quando o cambio era mais favorável.

No empenho de inaugurar o ÀBylo daInfância Desvalida no maia breve tempo,a administração roga oncareoidamenteaos dlstinctos cavalheiros, a cuja gene-rOBidado e abnegaçüo confiou tiBtat..dasubscripção em mvor do taetim àsylo,o caridoso obséquio èè íemetterem asecretaria da irmandade o produeto deseus beneméritos eaforçoa.

Confiando noa beneficoa e avantajadosresultados que serão colhidos com ainauguração de um estabelecisnentl) detanta utilidade e merecimento, e bemconhecendo não Ser debalde o appelloqne fas aos coraçõea altamente buma-'uitarios doa habitantes desta capital, aadministração antecipa a sua gratidãoaos dedicados bemfeitores, que. com aeuobulo, prestam rcleviinlissimo serviço ácaiidosa causa da educação e manu-tenção da infância desvalida. (•

Imperial Companhia dc Seguro Mu-luo Conlra Fogo

A directoria previuo aos Sra. associa-dos d'csta companhia, quo o dividendodo anno findo, é de 45 % sobre os pre-mios respectivos a scua seguros, e quedurante o próximo mez de Abril, cmtodos os dias uteis. dus 10 horas da ma-nhã às 3 da tarde, receber-so-ha, noescriptorio dá mesma companhia, a con-tribiüçrãò relativa a 3i_ug seguros nocorrente aiino, e, pnra U-iiia facilitareasa còbrfiüçn, rògn-lhéa Injam do trazer o numero exarado cm siws apolieeadc seguro.

lim de Jáuéiro, 31 du Março dc ISSíi.—Antônio Carlos ãn Veiga Júnior.—Dr.Antônio Luiz áuyão. (•

Coiiijiaíiliia PelropoliíanaOs tira. aeeiouistas d'eata companhia'

sào rogados a rciilisrifcm iíté o dia 2'Jd'eate mez,',; r-i1 entrada de "20 % de Éúiísacçòus, em sou escripjtorio, á rua Pri-moiro dc Março n. 07. eòbriidó.

Itio de Janeiro, '¦) do Abril dc ISSO —Os directorcp,Joaquim de Muitos Vieira.—Joaquim Dias Custodio de. Oliveira.—João Luiz Coelho. (•

ILDNDDN ÉUit CORPORATIONESTABELECIDA. EM Wtf&O

autorisada parafunecionar no Bra.:il, por decreto

ii. O.íül de 11 de Julhode 1855

Aueila seguros contra risco3 de in-cendio, sobro prédios, mercadorias emoveis. (•

AGENTES

ED. PECHER k COMP.'il RUA DO GENERAL CÂMARA 37

ÍLOfíES ACCUSADORASUm dos tribnnaes allemãos - julgouha dias o pleito mais t.atiisi_o de queha memória e itue Os leitores não seriam

capaires de adivinhar, se nós nã>liemntossemos a curiosidade,

Ahi.vai, pois: Mulher, tão avarektocomo mysterioso, tinha semeado de trigoum dos campos que lhe pertenciam naaldeia alIemS de Ü_tiring< n, e um dosvisihhbs, chamado Richter, contra quemo avçro nutria grande animosidade, re-solveu fazer*ihe Uma partida.

De noite entrou Ua propriedade dovisinho o abHo na torra pequenos regos,firmando à palavra «avarento». Dentrodvesses regos semeou depois tanchagem,que, como é sabido, é uaia planta quedá umas florinUas de uma cêr azulmuito viVâ-,

Os óàlotres dô estio puzoram em plenaflorescência a sementeira, e o azul datanchagem destacou se com todo o seubrilhante colorido, na côr verde dotrigo.

Toda & gehte dos arredores acudiu,Cheia de curiosidade para vèr o extraor-dinario phenomeno.

O hypocrita Ricther foi contar o sue-cedido a Mullef. que era üm tanto su-perstieioBò» toas quo necessitava dasexcitaçôes alheias para tomar verda-deiro medo ao espirito maligno. Apro-veitando essas disposições de animo,Muller fez com que elle promettessedaraos pobres o produeto da sementeirado campo onde tinha tido logar o mi-iagre.

A mulher do avarento não era, porém,tão crédula, e suspeitando que Riclherpodia ser muito bem o autor do pesadogracejo, mandou chamar Um photogra-pho para que tirasse a vista do campoe, munida d'ossa prova, obrigou o marido a intentar um processo por injuriascontra Muller.

Submetlida a prova photographica aoexame dos calligraphos estes descobri-ram que, com effeito,-os traços da pa-lavra Avarento coincidiram perfeitamente cóm os da lettra usual de Riclher,cendemnando-o o juiz por esse motivo aquinze dias do cadeia.

Se por ostrollas pudesseMandar-te cartas, meu bem,En seria dos amantesMais feliz do que niuguera.

serviço ninfldinn _.iitri> nn portos dcPrt»(.__l»u l! <*--._•__ty, rinll eMcal»* |.or¦ t<ii'iir<ipKi'i, -_9nngiii'intl>_.'> e Angradon nel».O aeíviéo (Tcslà éottipanliia, ein trafego

üilitlltí crôin a lí, P. D. Pedro II, foiinaugurado com o novo vapor, no dia4 de Abril.

Haverá, como anteriormente, dez via-getta itteii-Me.), oahinào OB Vapores doporto do Sènéhbá lia 9 1/2 horris damn-nha» nos dias 1. 4, 7-, 10, 13, 16, 19, 22,25 e S8, c Je Paraty, áa 5 da manliã,uos dias 3, 0, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30ou 31. Oa bilhetea do pa-sagens ciosviajantes que seguirem da Corte paraqualquer daa estaçõea da companhia,Vendem-se na estação central ia E. P.D. Pedro II, onde aeião despachadasmercadorias e encommendas com osmesmos destinos; e nas ditFcrentes ea-taçòea da companhia» aào igualmenteVendidos os bilhetes depnssagem e des*pachadas todas aa mercadorias dirocta-mente para a Corte.

As novaa tarifaa, nwppas, instrucçõesregulamentares e itinerário de viagem,coTleccionadas numa pequena brochura,eetáo á disposição do publico no escri-ptorio central da Companhia, á rua daQuitanda n. 123.

J. VILLELA.

SI03

30232S31168661581.27«l874

10231054106911801282128813401347136314?31Í.I2182018391700170517471802188218032H2220723032.'i03240224S02ü!62(183283130533103

1920.4022.

11541.115'.:..29'i9.2951.

I3?.0f).13510.3142..3144,.

3186 6506 92873243 0313 98193260 602? 091?3288 0533 96613529 6784 101053663 6834 1026?3666 6857 103483798 6985 104913810 6008 106633918 7054 106923920 7260 108103924 733S 108683959 7361 108833976 7467 10888406? 7479' 109594090 7612 109604093 7922 109644285 7961 HI3Ü4318 8020 411614386 8081 H2024410 8110 112144486 8396 1150a4033 8108 116344718 8GIÍ9 11.0814877 8678 1168o4973 8719 116964983 S777 117135070 8785 U7l?3193 8820 417273237 81151 H742&283 8881 1I78ÍJf.299 89q| 117985640 8930 ílâíld5722 9028 118315829 9330 11939602!) 9337 119706059 9369 119976247 9540 1201.36353 9724 421016442 9801 12180

Á!-j>-'ox-ii*ti.fi!i&e»

1.

12211122181231712338123431235312393124511249712504126051262212818128511291812949130631308113104131534321343214133551337713400134081343913*7313553133331358443589136091.3638136341366413680137201372613958

i •.onn.snr.o1:000->000

600JJ000(iO'í.,51'004004(100400,500! i3OOSO0030'áOOí)8005000300.4000

em flagranteAnte-hontem foi presoIsidro Diniz dos Santos, pnr ler sub-trahido uma caixa de papelão contendouma peça de belbutina preta lavrada,de dentro ds loja de f-tzendas da rua detheophilo Ottoni n. 131.

¦PERNAMBUCOFall-iceu a 46, no. acto de desem-

barcar no Recife, o subdito portuguezJosó Antônio Dias Vieira, que tomarapassagem no vapor inglez Elbe, comdestino a Lisboa.

*Do armazém 6 da Alfândega desap-

pareceram diversas peças dejazenda

COHPAGMEDKS

fllESSAGERIESMARITIMES

1 Rua da Alfândega 11° andar

(esquina da «ua rniMErao de mabqo)

O PAQUETE

commandante BAULE, da Unha di-tecta, aahirft para i.i«!«o__, «riam e Bor*déoii, tocando aómente cm Dakar,, nodia 6 dc Maio, as S horaa da tarde.

Ber.ebP ?n*angf)l<ra*i em transitapara üfaríelh*, «en«»a o («apoies.

Ò PAQUETE"

de uma caixa consignada a Machado& Pereira.

A imprensa da capital tem so oc-cuoado d'esse facto e o inspector daalfândega mandou indemnizar ao nego-ciante e abrio rigoroso inquérito.

No dia 12, ás 7 1|2 horas da iloite, aopassar o trem da via férrea de Caxangáppla curva da Torre, ahi apresentou-seAntônio do Carmo Dam.asceno, armadode espada e faca e travou luta cnm ochefe do trem, de nome João Gualbertode Souza, quo em sua defeza disparouum revolver em seu aggressor, cujabala não o atlingio.

Entretanto, Damasceno foi ferido cnmum facada, não se sabendo porém quema dera.

*Na Casa de Correcçãò: da capital

têm-se manifestado freqüentes e repe-tidos casos de beri-beri, que tem victi-mado muitos presos.

O governo da provincia mandou paraa ilha de Fernando de Noronha 12 pre-sos atacados d'essa moléstia.

Da qualche tempo Escaravelho iácé;E il suo silenzio non sappiam se sia,Dl guerra fndiziu,oppur di trégua o paço,O Escaravelho I o doleo anima mia IChe eos'ó che l'ho fatto 7 il luo tacereII dolce fonno dai miei oechi svia.

(_om'io ti veglio bene, il dei sapore;KÔ dei mio caldo amor ptíòi õubitara.üunque parla di me, fammi il piacere !

1'HnSF.CUZIONE d'itai,iani a bubnos ayhes

A propósito delle persecu?.ioni, cho gliiialiahi haüno da suliiro a Buenos-Ayres,riassumiamo dalla Gazzettadllalia uualettera scriltale dal signor Luigi Verdirsidi Gastelnuovo di Ceva (f.unen) nno deisiiperslili dtlle guerre dell'indipendonzaitaliana e di Ila guerra di Grimeii',il qualesi reco colla sua f,uniglia allucnos-Ayres,per esercilarvi la sua industria.

II signor Vedesi dice fra altro :« Non so per quali rècònditi flni, fui

preso di mira dalla polizia locale, laquale mó, a me ed alia mia onestis*sima famiglia, lo piü crudeli ed ingiustepersecuzioni, obligandomi colla violenzaad una lunga prigiunia, e seqüestrandola mia famiglia sotto minaccia di tra*durla avvinta di catene ancor essa inprigiene senza che potessi spiegarmi laragioni di tale violazione di domicilio, edi liberta porsonalo, non avend» giammaiinolostato alcuno.

Tradotto in giuJizio, aceusai i perse-cutori e violatori delia liberta personalee delia mia famiglia, ma, il tribunalenon accettando 1'accusa, dovelti sborsareingenii somtno di denaro onde esserepusto in liberta. M» ne appellai alloraalia suprema Corte di Giustizia, dallaquale ottenni una senlénza che mi dl*scolpava da ogni qualsiasi reato, ma peraltro mi s'imponeva di pagare tutto lespesfl procussuali. »

Né il consolo italiano, né il ministrod'ltalia aiutarono il signor Verdasi controil governo delia Repubblica Argentina,e perció ogli, disperato por dauui mo*rali o materiali subiti ; ó andato inItália, o peroraro la sua causa a Roma.Termina cosi la sua lettera :

« II 13,corrente; mi presentai al mi-nir^tero degli esteri onde informarlo mi-nutamente dei latii, ed il signor comm.üiauchini, dopo di avern esaminati idocume.nti comprovanli la verità dellecose; con interessamento obb» a dirmidi aver súbito scritto al ministro ita-lianoa Buenos Ayres perlevulute dilu-cidaziôni, o non appena sar.inno gitint)le inforráazioni, mi sarauno cpmunicate.

Nutro portanto Qtluciá cho S. E. ilsignor conto di Rohilint, ministro degliesteri, saprà c^n quella energia, di cuiin ogni ciecasiquo diede prova, faro inmodo cho giustizia sia tosto res* ad unvtrechio soidatu dei risorgimento ita-Jiano.»

t/lTAMANO ALL'ARGEI.T1NA

Gringo è uu appellativo sprezzanteche dannõ aH'it.áliano nolle due repub-bucha dsl Plata, e sono inçrodibili iepiilinui ahilsi tine, tanto nulfano quantoíielfaltrò pàosè, -vengonn commessi ailaóno dei nostri cóhhazlõnali.

iihn' dam n»'iili.a esatla dtd como sipassano costl li coso e in quale concottoé tcnutci ntaliano e specialmoritè 1'ope-raio all'Argenlina, trascriviamo quantos-auo da un giornale italiano, II Com-inércia, che si puhblica in Rosário deSaiita 1'é (Argotitma):

d Li vediamd, povprotti quasi sempregirara per lo vio (itíí Rosário con unsolo eocentissimo, esposti talvolta aliapioggi;., al vento, e coa due pesantãcanestri ricolmi di fiutti so»'- il brac-cio per guadagnarc CiMònesfó ii.voroilsostentámento per sé e per ,tó lorofarniglie.

Vivono in sul travaglio, non desido^rando polirire aeiròziò come tanti altri'.-Dovrcbbero sol per questo essero ri-spi.tta!i,ma purlroppo non avviene cosi.

Quando stanchi o irafulati s'assidonoin qaalihe ang. Io delia via, vengonocircoiidâtl da una turba di monelli (aiquali il piú delío tolte s'agginngo qual-che adulto che dà lorü la baia, chiaman-doli nnpelitani (còmeiicliô questo epitetosuonasse dísprezzo) próyocaddoli a roa-gire col porrare via loro speísp unaparte delia piceola mercê.

Nessuno s'incarlca di far cessareiquesti scandali, anzi i vigilanti di poli-zia qualche volta ci ridono sopraanch'essi. Dalli, dal'i, la pazienza acappaal povero bersagliato e per difendersüadopra le mani. Male per lui I

I provocatori passauo aila parte deliaragione.

La puhblica íorza allora interviene,conduce il disgraziato alia polizia e giúmulte da orbi.

ler Pallro a mó d'esempio, uno diquesti veniva condannato a 50 naziona-li di multa per aver lanciato qualchegiorno addietro, una pesca contro chi lomolestava I! Non vogliamo discuteresuirápplicazione delia multa, ma quelioche non possiamo snpportare si é chequelli che pruvocano seguitano a mo-lestaro senza pagar nulla, mentre undisgraziàtò proVorato » schermito chot-sercüa onestamento oaa piccola iu*dustria vieno condannato'.

commandante MORTKMARD, da linhacircular, espora o de Bordéoa c escalas,ate o dia 11 de Maio, salilrA para rwon-tcrhico e iiucin>« Ajtcs depoia da In-dispensável demora.

Seguio hontem para o Paranágenhoiro Iorge Desmarajs.

o eu-

Acha-se exposta na casa Ketelle, aplanta do proj^cio do Grande Iíotel,annexo á estação centrrrl da E, F, dèPedro 11, concessão pedida pelos enge-nheiros Morris Kohn o Arthur Villela.

Alguns hespanhúBS conversavam so-bre a longevidade humana :

Meu pae morreu aos 103 annos.O que é isto. Bku tio n^erreu

cem 115.¦— Ora! estes morreram moços, por-

que meu avô só morreu com 145.—* E em minha familia, açode o ul-

limo, ainda não morreu ninguém.

Foi preso ante-hontem Manoel Tei-xeira cios Santos, por ter declarado;diante de testemunhas, qu?. ia fazeruma morte. .'.;'/<

Livra 1

Fallèceu em seu engenho, na üüngado Cima, o Sr. Alfredo Achilles Cys-neiro, que era tambem dono do engenhoBertioga, em Ipojuca.

O TJE-IVEIPOJiflM. il/i,-:

Parra tretèsò pauaafjana, trata-ae na•r.gn".ei!.,8 para carga»,com o br. IS. D»*vi», c>ri-i.f.-.r <1« no.n.ianbia. Rua doyisttoàdc-do Itaborahy n. 5, primeiroi-idar.

O a?;ento, íscrtolial.

O JAPÃOOs japònezes parece qae altiogom a

unia boa idade. Pelo ultimo reeensea-mentot havia no império do sol nascente37,868,987 habitantes, sendo 19,487,877homens e 18,711,110 mulheres.

Setenla o sete pessoas tôm a idade do100 annos e mais; 1,004, entre 95 a 100annos; e 7,453, enlre 90 a 93 annos.

O rouxinol quando cantaSempre dà um assobio;E' cimo o filho do padreQue chama ao pai—senhor tio.

_.._^«M_W*tt ¦»«¦¦*¦* "

O commendador Souza e Almeida,súhdelegãdò do Io districto de SantaRita; fez assignar tormo de bem viver,por serem ébribs babituaes,os indivíduosMarcos Austríaco, Antônio Gonçalves daSilva e José Pereira Peixoto Soares.

Nova Friburgo, Hotel Leu-enroili, 23 de Abril....

Pelropolis,estabelei.imentode. Duchas, do Sr. Court,23 de Abril

Coreovado, Paiqpiras —

21

S025

II

!!

Ola Hora

23 10 h. da ra.24 4 h. da m.24 10 h. da m.24 4 h. da t,

va XÍRú

7.08 39,4"3.1. 5J.,4 18.54 82.026.2 18.52 73.030,4 16 32 57.0

As observações dos dias 23 e 24 dtcorrente, feitas no Castello, foram as seguintes:

B: a 0" T: etnt: T,

75fi.65 26.4 1753 13756.83754,22

Maximum do dia, 30,4; minimum danoite, 23,8. _

Evaporação om 24 horas : sol u,3 ;sombra 3.0.

Ozone 0.Velocidade média do vento em 24

horas: 5m,2.Estado do eco

1) Limpo, vento WNW. 2m'/10.2) 0,i encoberto por cirro-cumulus,

vento NW. 2m,0.3) 0,1 encoberto por cirrus, vento

NW. 3-V4.4) 0,3 encoberto por cirrus c cirro-

cumulus, vento NE. 2m,4.

*

II nostro simpático concittadino Dr.Giaridomenico Galdi, si è riMabilito insalute dopo una malatlia gialla di ottogiorni.

Venne tratilo noi corso dei suo maledai duo distinti mediei Dr. MartinsCo.'ta, professora alia scuola di Medi-cioa, o Dr. Sardinha.

N n vi sonoelogi bastevoli, ci dicevail Dr. Gr-ldi, pei dui egregi siiínori chemi hanno asMsliío. Tutto quelio che sipolrebbe dire, sarebbo sempre ai disottodei vero.

In qualilà d'ita.inni,rendiamo nni puroi doviui ringraziaméríti ;>i sigg. MariinsGosta o Sardinha; per lo assidúe curoed attenzioui di eu' hanno cücondato ilnostro cbncittadino Dr. GiandomeuicoGaldi.

Sforza.

Júlio'Antônio da Silva queixoh-saanto ii:rnt?m às 11 da noite, ao oííiciaildo dia, no quartel dé Estacio do Sá, deque fôra apedrejado por Antônio Pintode Sslles e Antônio de tal, em frente áe.-tação da companhia de Villa Isabel,os quaes so elidiram, depois de lheabrirem duas grandes brechas ua ca-beca.

,->«ii»iH>Ma«-w-ii*

Queixou-se ante-hontem, ás 9 1/2 ho-ras da manhã, na Ia estação policial,Geraldino Jósó de Mello, que, ao passarpela rua da Carioca, fôra atacado porum cão pertencente a José Maria daCosta Braga; estabelecido com taverna,á mesma rua n. 14.

Mello, qua fôra mordido na perna di*reita, foi medicado em uma pharmaciapróxima.

_s.Z'â

K

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0IA1UO

..•;.;-•'.

DB NOI.IOIAÔ.—Domingo 25 de Abril do 1886 8

AS DUAS SAFIRAS(Makob. Mama Garcia)Mas, homem, enloqueceste! Tua

mulher é dotada de um talento posi-tivo. não é fri vela, tem sentimentos delicaaos e excellentes condições moraes:ainda mais, digo francamente que ajulgo muitissimo superior a ti: porquepretendes então sujeital-a a uma provatão ridícula?

Chama-me impertinente, insensato,o que quizeres, porém não intentesfazer-me desistir do meu propósito.Esta noite, mesmo, hei de averiguar atéque ponto Maria ó integra de conscien-cia e recta de pensamento. Conheces-me bem, João, e não deve causar-teextranheza a situação actual do meuanimo. A doce companheira da minhavida, a mãe de meus Olhos, será umamuiher de verdadeiro mérito, ou serácomo as outras uma ventoinha, que omais leve sopro de ar leva de um paraoutro lado '

Tal era o dialogo trocado entre João eLuiz, no momento em que este se vestiaem um dos quartos de sua casa.

Escuta, continuou o curioso ma-rido, acabo de ganhar 460. em um ne-gocie, que minha mulher ignora com-pletamente. Vaes emprestar-me a •"'

'ella guardí

representam

FABRICA DE TECIDOS DO MM«fc-w. *T__HT_m H_^R_fe m\\m\m-\\-\mW ___^__m . ^9 r HH L-\\\\\\\m»\ EH A \\m \\\\w _/nBn SS \\e\w Bili

tuauecartoira, e tfella guardarei as notas qut

tam essa quantia; depois dir-lhê-hei que a achei, comprenendes ?

. FAZEDAS.DE LA, ALGODÃO, JUTA E FELTROFABRICO DE FAZENDAS DE LÃ.

azues,

Lutarei, s~e preciso fôr, para convencerMaria de que nos devemos apropriardo achado. Se resistir aos meus conse-lhos e considerações, e se não admittiroutra solução que não seja a de pu-Lhcar o annúncio do perdido nos,jornaesserei feliz, e benidirei o céu por me terconcedido uma jóia de tão subido valor;se, pelo contrario, ella fôr victima domeu estrat. gema, então desprezo-a, nãopoderei mais anula.

Acabava de pronunciar estas pala-vras, quando se ouvio um pequeno rui-do por detraz do repusteiro da sala.Luiz correu pressuroso, julgando queestivesse al. uem escondido n'aquellesitio para surprehender o seu segredo;porém, não vendo ninguém, continuou:

Que te parece então o meu plano?Meu amigo, disse o outro, tendo,

como viste, reprovado tua idéia devonecessariamente condemnar o pi mo quepretendes pôr em pratica; visto porémque estás resolvido a não desistir d'essepropósito, abi tens a carteira e adeus :depuis me contarás o que se passar.

*Chegou a noite e com ella a oceasião

desejad» por Luiz, que, ao encontrar-secom Maria, começou numa série dementiras para explicar como achara acarteira, não omiitiudo habilmente ;intenção de ficar com ella e dispor dodinheiro à sua vontade.

A inquietação do marido era grande,até ver o rumo que tomavam as cousas.Qunndo acahuu, fixou os olhos em suamulher, que mostrou alegria; porém,Maria não disse nada; levantou-se pre-cipitadamente, sahio do quarto e voltoud'ahi a pouco, trazendo na mão es-querda um magDiflco annel de ouro, emque brilhava uma saflra preciosa.

Estranha coincidência ! disse ellaentão, sentando-se. Hontem á noite, aosahir da Ioja,onde estive a fazer algumascompras, achei esta jóia, e não me atrevia dizer-fo, para que não me obrigassesa praticar alguma loucura; vejo, porém,com prazer que não deveria tor receioalgum. Este annel poderá valer 9_0£000que, junto aos 460,. 000 da carteira, pre-fazem a linda somma de i:38OÍ00O quenos entrou em casa, numa oceasião emque temos tantas precisões.

E o caso é que não podia vir em me-lhor oceasião; mas o que tens? Pareceque te incommodou a minha boa sorte,ou que queres ser o único favorecidopela fortuna? . ...

Estas ultimas palavras foram ditaspor Maria, ao observar a expressão tristedo semblante do marido.

Luiz achava-se effectivamente muitocontrariado. . .

No seu coração debatiam-se paixõesáe indole diversa.

E' doloroso confessal-o : aquella vir-tude foi acommettida de um tremendogolpe, aquella probidade de que tantose ufanava, soffreu um horrível embate.Considerou sagrados os be«s do pro-ximo, quando elles estavam verdes comoas uvas da fábula; agora que se tra-tava simplesmente de se curvar paracolher um maduro cacho, já lhe nàoparecia tão mal.

Resolveu finalmente continuar a di-zer a sua esposa que tinha achado os460. e transigiria em que se vendesseo annel.

Maria, ao ouvil-o, soltou uma estre-pitosa gargalhada, exclamando:

Todos os homens são os mesmos;enfatuadoB com a sua sciencia, despre-zam a mulher a quem chamam igno-rante, e é tio grande a sua vaidade ecegueira, que negam á mulher o domdo sentimento. Entrega a carteira aoJoio, que eu devolverei este annel, emprestado para zombar de ti, e fazer teao mesmo tempo perder o direito deduvidar para o futuro de mim e de de-preciar as minhas pobres companheiras.Gastaremos os 460„t sem annuncios, esatisfeitos, porque são o frueto legitimodo teu trabalho. Agora percebes que,se esta manbã não fujo tão depressa,apanhavas me detraz do reposteiro ?

Luiz estava seriamente envergonhado;e não se atrevia a olhar para a mulher.Esta, não fazendo caso da sua embara-cosa si;u,jção, disse docemente:

Se eu discorresse com a mesmaestratégia que tu, viria a aborreer-te ;mas não, quero perdoar-te. Não mesurprehende o oceorrido, somente nãoposso explicar como cobiçaste a jóia,quando tens em casa duas forraosis-simas.

Nunca as vi.Então estás cego, Luiz, replicou

Maria, como despeito encantador.E pegaudo-lhe na mão, levou-o a

um quarto proximo.onde se via ao fundoum pequeno leito.

Ahi tens as minhas jóias, disseella apontando para a cama; e depois,correndo as cortinas, mostrou-lhe umalinda menina que, estendendo os ro-sados bracinhos para Luiz, balbuciavapapá... papá...Olha, olha, repara nas sauras, con-tinuou Maria, indicando os olhos azuesda filha, com esse sorrir indeflnivel dasmães e dos anjos...

D'ahi por diante, Luiz não encontroumais nada na rua: tinha tudo em casa I

UM GORILHA BRANCO

Lemos no Saint James Gazette,Ae Lon-dres, que no real Aquarmm de West-minster se exhibe um grande gorilhabranco. Se ó um exemplar de gorilhapuro ou resultado dJum cruzamento e oque ainda os naturalistas não decidiram.

O animal tem dous pés e duas pnlle-gadas de altura e a sua idade é detres ou quatro annos; carece de pes-coco e quasi todo o corpo é inteira-mente desprovido de pello; . muito ca-rinhoso e beija e abraça amiudadasvezes o homem que o trata; mostra sermuito intelligente, bebe por uma vasilhae vive encerrado n'uma jaula com afrente de vidro.

Caaemiras finas e encorpadas de todos os padrões, com ou sem mescla de seda, paira oa finos pretos e

SMíEÍtó^èí^MÍÍ «5™ ESE. atalho., --—«** —- * «-*Á «la-feto delssoSoede embarcações, fabrico de chinellos, reposteiros, tapetes, mantas de montaria, cobertores e tudo quanto se pode fazer com

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ma.g barat0 do que os importadores e garante-se a boa qualidade das fazendas.DEPOSITO

36 RUA DO GENERAL CÂMARA 36G-erente, o Sr. FREDERICO G-LETTE.

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*I recompensas, das quaes 8 diplomas de honrae 8 medalhas de ouro

Certificados numerosos dos primeiras autoridadesmedieas

AUMENTO COMPLETO PAKA CHI .NC11AS ÜE PEITO{.uppre a inuumolencla do leite materno, foel-

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DIÁRIO DE NOTICIAS118 RUA DO OUVIDOR 118

j_. 1$ CJ-3DJ-. :e:x_e_i_v_c:fx-iA:r.EDIÇÃO REVISTA PEIOS PRÓPRIOS AUTORES

0 BAN00 NEGROA policia parisiense prendeu ultima-

monto uma cafiia de gatujos conhecidapelo bando negro, entre os quaes secornam alguns typos curiosos.

Um d'ell. s, chamado Doyen, fazia-setrat .r por Sr. conde, e outro, am talM.theus, servia-lhe de criado parti-cular.

Alugavam um aposento n'um bairrorico, davam o signal ao porteiro e ofalso conde sahia dizendo : «Voa man-dar para aq ii a minha mobília e à noitejà aqui devo dormir. No emtanto, dé aschaves ao criado e, se alguém perguntarpor mim, mande subir.»

Ora as visitas . flluiara. Eram nego-ciantes por atacado que traziam na-quelie mesmo dia importantes en com-mendas. Matheus recebia os com um ardigno e dizia-lhe invariavelmente: «Pôdedeixar as encommendas. O Sr. condesahio e deve estar fora todo o dia, masamanhã ou depois esteja certo de queirá satisfazer a conta.»

Cançíido de esperar pelo conde, osfornecedores voltavam e sabiam peloporteiro que o Sr. conde ainda nem ti-nha mudado. Tinha sahido n'essa mesmanoite levando as encommendas comsigoe sacrificando o signal. Não precisamosde dizer que as mercadorias filadas eramimmediatamente vendidas a adelos oareceptadores. .

Um cutro typo também curioso é o doporteiro Banhe. O commissario de po-iicia, que tà tinha lançado a mão a 19dos cavalleiros do bando negro, apre-sentou-se disfarçado em casa do por-teiro e travou o seguinte dialogo:

E' aqui que mora o Sr. Barthé ?Sim, senhor.E' bom pagador? Podem-lhe fiar

fazendas?Pois não pôde I E' o inquilino

mais honesto do prédio.Pelo que vejo, não sabe com quemestá tratando, disse o commissario,desabotoando o sobretudo e deixandover a . ua banda. Veja como respondee diga a verdade.

Ahi Sr. commissarioI eu deviatel-o conhecido logo que entrou. Eater-lhe-hi» dito jà toda a verdade. Averdade é que Bartbé é o maior patifedo mundo e que tal inquilino desnonrao prédio.O que não impede, retorquio ocommissario, que elle seja seu amigo;là diz o dictado «os pequenos presentesconservam sempre pura a amisade» eapmtava com a bengala para duas cai-xas de coDs«rvas, presente feito ao por-teiro, por Barthé.

Cinco dias depois era Barthé preson'oma grande loja que tinha alugado hacinco dias somente, e que estava jáliem fornecida de g*n .ros alímenticiose de garrafas de licor.

único annrovadüMMAIYII UDüM pei. è k

saúde de Londres (Bnardoí Health); vende-se na rua da Alfândegaii. 67. Drogaria Sanville. (.

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ESPECIALIDADE: — Construcção de material para estradas de ferro, fundição de ferro ebronze, pontes de ferro ou de madeira, carros e wagões para estradas de ferro, bonds, vias férreas,agrícolas e industriaes, wagonettes, trolys,. carrocinhas, carrinhos de mao e em geral toda* asconstrucções mechanicas, de ferro ou madeira.

J. DE CERGIEIRA LIMA FILHO, engenheiro-gereníe.150 Z&TTJi- DO OOISTIDEI _D'ETJ 15Q

FOLHETIM tei

ALEXANDRE DUMAS

O CONDEDE

¦0NTE-CHWST0SE .«PO TOLUHB

SEGUNDA P. RHvia

fazendo algum dezenbo,

charo senhor; são uns_ Estaes

Sr. Debray 1Não, meu

algarismos.Algarismos ?

Sim. estou calculando quanto a casaDanglars ganha na ultima s,UAbÍdAoSfundus de Hayti; subiram de 206 a 409em tres dias, e o prudente banqueirotinha-os comprado pelo primeiro valor.Deve ter lucrado trezentos mil francos.

Mas uão é esse o melhor jugo emdue elle se tem mettido, disse Morcerf;nos fundos hespanhoes ganhou este annoum milhão. . . . „ .

Meu charo, disse Luciano, aquiestá o Sr. conde de Munte-Christo, quevos dirá como os italianas:

« Dinheiro e santidade,« Metade da metade.»

_ E ainda é muito; pnr isso, quandoouço historias d'essas, euculho ns bom-

F—' Mas vós fallaveis de Hayti, disse

Monte-Christo.

Oh I o H. yti é outra cousa, é oecartê da agiotagem. Pédese gostar dowhist ou do boston e.comtudo, cançar-sede o jogar; mas o ecartê nunca cansa.Por isso, o Sr. Danglars lucrou, comodisse, trezentos mil franco., vendendoos fundos hontem; e se tivesse esperadopara hoje perderia vinte e cinco mil,porque baixaram novamente.

E porque motivo? perguntouMonte Christo.

Não sei; sou muito ignorante emtodas essas intrigas de agiotagem.

Porque as noticias, disse Albertorindo, suecedem se umas às outras, masnão se parecem.Ohl diabo I disse Monte-Chnsto;o Sr. Danglars joga para ganhar ou per-der trezentos mil francos em um dia?...então é muito rico.

Elle não joga, replicou Luciano;í-ua mulher é que é realmente intrépida

Puréravós,que tendes juizo, disseAlberto com um sorriso, e cnnheceis apouco estabilidade das noticias, poisestaes na fonte d'ellas., deverieis impe-dita de o fazer.

Como teria eu esse poder, se seumarido o não tem ? Cnnheceis bem ocaracter d'aquella senhora; ninguémtem influencia sobre ella, o faz tudo oque lhe vem à cabeça.

Se eu estivesse no vosso logar 1.,.disse Alberto.

Que farieis tHavia de cural-a,e prestaria assim

um serviço ao seu foturo genro.De que modo 1Dando-lhe uma lição. A vossa

qualidade, de secretario do ministro dàgrande valor ás vossas noticias, e nãoabris a bocea sem quo os agiotas nãotomem nota das vossas palavras ; fazei-lhe perder cem mil francos de quandoem quando, e vereis como «e tora. pru-dente.

Não comprehendo.Pois é bem claro, tornou Alberto;

contae-lhe um dia al. um acontecimentoinaudito, uma noticia teiegraphiea, quesó vós pnssaes s^ber, por exemplo,que Henrique IV fôra visto hontem emc.asa da Bella Üabriella; isto faz logosubir os fundo., de oj. subida logo a

Sra. Danglars ha de querer aproveitar-se:mas ha de ter um bom prejuízo quandoBeauchamp escrever no dia seguinte nasua gazeta: «A noticia de Henrique IVter sido visto em casa da Bella Gabriellafoi falsa: sua magestade não sahio daPonte Nova. <>

Luciano poz se a rir com um risoforçado ; e, M"nte Christo, ainda queparecendo indiiferente à conversa, nãoperdia uma palavra dVHa, e os seusolhos penetrantes conheeeram haveralgum segredo na perplexidade do secre-tario. . ,

O resultado foi que Luciano, sentindo-se fortemente incommodado, deu porfinda a visita, evidentemente centra-feito. O conde acompanhou o até áporta, e disse-lhe algumas palavras emvoz baixa, ao qu^ ello respondeu :

Aceito, cum muito gosto.M mte-Christo voltou para junto de

Alberto.Parece-me qne não lizestes b. m

em fallar d'»qu»lle modo da vossa futura sogra, di-se o conde

-— Peço-vos que lhe não deis essBnome.

Pois deveras é tamanho o d^ns-to de vossa mãi por esse casamento ?

A ponto da baroneza vir rarissi-mas vezes á nossa casa. e minha mãinão ter ido á sua mais d.j. duas vezesem torta a sua vida.

Então posso fallar eom franqueza;o Sr. Oançlars é mau banqueiro, o oSr. de Villefort tem-me obseqúiado cim.aaradecido ao serviço, quo por um Mi?,acaso lhe fiz ; em conseqüência d'i. to;projectei convidar a jantar, na minhacasa de campo de Aiueuü, as famíliasdestes dois senhores. Se eu vos convidartambém e aos Srs. conde e condessa deMorcerf, receio que o convite dê seusaros d'uma espécie de conferência matri-monial, pelo que vossa mãe me tomariaaversão, o que eu dosejo por todos osmodos evitar.

Por vida minh¦*, c^nde, que muitoagradeço a v.issa fra<H|U8za, e aceito aexclusão qne me propondes. Dizi-is quedes-jais estar em bom conceito paraminha mãe, assim acontece já.

Seriamente ? disse Monte-Chnslocora vivo interesse.

Certíssimo. Quando outro dia vosseparastes de nós, falíamos a vosso res-peito mais de uma hora... Poróm, v<d-t mos ao que dizíamos: minha mãi,quando souber d'es.a vossa delicadaattenção (de que eu não me descuidareide dar-lhe parte), de certo vos ha de ÍI-car muito e muito agradecido; mas mmpai fica de certo furioso.

O conde desatou a rir, e disse iEntão estaes prevenido... Mas o

Sr. e a Sra. Dan. lars hão de ter me porimpolitico. Sabem que vos trato com in-timidade, e que sois o conhecimentomais antigo que tenho em Pariz... quehão de elles julgar quando vos não vi-rem em minha casa 1 Arraajae, pois.algum convite anterior, e dai-me partefl'.llft por escripto; bem sabuis que paraos banqueiros só valem letras.

Farei melhor do que isso; minhamãi quer ir tomar ares á beira-mar...em qae dia é o jantar?Sabbado.

II ije ó terça-feira: partimrs ama-nbã, e no dia immediato estaremos emT épurt.. Sois muito nmavel.Sr. couiie,não contrafazeis os vossos amigos I

N. realidade, disse Monte-Christo,daes'me mais valor do que eu tenho ;desejo servir-vos, e nada mais.

Em que dia fazeis os convites ?Hrje.Bem ; vou já a casa do Sr. Dan-

alars sununciar-Ihe a minha partida ede minha mãi; e uão lhe dizendo quevos fallei. está claro que não nosso sab_rdo vosso jantar.E o Sr. Debray, que ac.bu de estarcomvo. co aqui ?

Ah I é verdade.Deveis dizer que fostes convidado,

mas que já estáveis determine do a ir aTréport.

Dizeis bem. Ir^is visitar minhamãi antes d.i partida ?

Antes da noite de amanhai...is?o é perigoso, iria su. premi, r v,¦_ tiomeio dos vossos preparativos de par-tida.

Então f.içamos outra cousa _ d«homem encantador pas.»reis a ser U'.uhomem adorável.

Que devo eu fa^ei- para cliej:. r aessa sublimidade?

O quo deveis fazer ?Sim.

H je estais livre,vinde jantar com-mi(|o; seremes só dós ires: vós, minhamãi e eu Aiuda não conheceis a Sra. deMorcerf, é uma senhora singular; esinto não haver outra que se pareçacom ella, p >rque vos juro que nào haveria da minha parte tanta repugnânciaao casamento. Meu pai janta hoje emcasado grão-referondario¦ vinde, meucharo conde; conversaremos a respeitode viagens; contar-nos heis as vossasaventuras, e a historia d'aquella formosagrega, a quem cnan_.es escrava e aquem trata, s como princeza. Paliaremositaliano . {hesp.nhol... vinde, aceitaç,que minha mãi vos ficará muito obri-gada.

Sinto não poder aceitar um convito tão franco o que muito agradeç:,disse o condo. Hoje não estou livre,corno pensaes; p.lo contrario, tenho umaconferência ajusta, a, das mais impor-tantes.

To.mao sentido: ha pou»o me dis-sesles que, em oiati-:i:i áe. j intares, di-snarta-s. a gente dó quem Itie não agradaQuero provas d'ossc imporlanlo ajuste ;apezar de ser banqueiro, cuino o Sr.Danglars, sou tão incrédulo como elle.

Eu já vol-as dou, disse o condetocando a campainha.

Notae que já são duas vezes querecusaes jantar com minha mãi; parecede propósito.Monte Criítú estreme.eii.

Ora, eis a prova que chega ! aquiestá Baptistino, o bem vt. les que tunão estava prevenido da vossa visita,não é verdade ?

Quem sabe ? Sois um homem tãoextraordinário, que o não posso afíirmar.

Mas não podia adivinhar que meconvidarieis a jantai I

Isso sim, ó provável.Pois enião, ouvi I... Raptistino,quo vos disse eu esta manhã, quando voschamei ao meu g. binete ?

Que das S horas etu diante nãodeixasse entrar pessoa . l^ura», respon-d.u o ijriado.

ti depois 1(Continua).

.A.ÇO-RT3SEra em geral satisfactorio o estado

•sanitário dos Açores, nem sequer appa-recendo alli os casos de typho, quehabitualmente n. passagem do invernopara a primavera costumam assolar aspopulações ruraes.

*Consta que ainda este anno come-

ç irão os trabalhos para o assentamentodo cabo submarino entre Portugal e osEstados-Unidos, tocando nos Açores, acargo da companhia encorporada emLondres a _. de Janeiro.

*O Carnaval esteve animadissimo,ape-

zar da continuada chuva, qne tornou defácil execução as prohibições policiaesrelativas a limões, ovo. e esguichosd'agua.

Na Horta houve cinco bailes, sendodois da Sociedade Amor da Pátria, doisdo Grêmio Artista e um do GrêmioLitterario.

*Foi substituída a barca Verônica, de

cujo naufrágio em tempo demos noticia,pelo lugar americano Moses B. Tower,de 690 toneladas.

Os viajantes, segundo a imprensalocal, ganharam na troca.

*O patacho Luso, apprehendido pela

Alfândega da Horta e arrematado empraça por uma sociedade de pescaria,estava sendo appar. Ihado para seguirpara a pesca de bacalhau.

*O archipelado tem sido visitado por

muitos navios de guerra estrangeiros.Além da fragata franceza Reine Bltnche,vinda do Brazil, esteve alli uma esqna-dra ailemã, composta das corvetasMnltke, de 280 toneladas, 16 peças e44. tripolantes; Sophít, de 2.169 tone-Mas, 12 peças e 265 homens; Stein,2 839 toneladas, 16 peças e 424 ho-mens; e Ariadne, couraçada, 1.708 to-neladas, 8 peças e 235 homens.

A caixa de credito districtal da Horta,mostra pelo seu relatório haver angmen-tado a cifra das suas operações, dinji-nuindo, porém, os lucros líquidos emr.izão das maiores facilidades prestadasaos mutuários.

*A câmara do Pico incluio no seu orça-

mento dVste anno uma verba para ailluminação do Cáes do Pico, e outrapara abertura d'um poço de baixa-marna villa de S. Roque.

*Os prejuízos na venda da laranja fo-

ram consideráveis este anno, e os pro-pri. tarios do laranjaes na ilha de S. Mi-guel estão resolvidos a arrancal-os, separa a próxima safra não tiverem com-pensaçào nos preços.

*A industria da pesca vai tomando

cada vez in^ior desenvolvimento. O ar-tnador de Ponta Delgada Simplicio G.da (.amara vai construir um vapurzi nhopara se empregar n'aquelie mister nacosta da ilha de S. Miguel.

No dia 28 de Fevereiro existiam doen-tes, ua Misericórdia da Horta, 7 ho-mens e 9 mulheres, alóm de 8 pagandoà casa. O asylo do mendicidade tinha 7homens e 22 mulheres.

*O arrolamento dos habitantes da fre-

guezia de Pedro Miguel aceusava 430fogos com 1,713 almas, sendo 7C8 dosexo masculino e 945 do feminino.

Os da freguezia da Santíssima Trin-dado, do Pico, com o flm de colligiremesmolas para a construcção da ermidade S. Itartnolomeu, andam com a ima-g«iu em chatola por toda a ilha—o quealiás lh';s tora dado o que desejavam.

*Proseguiam com actividade os eslu-

dos para o abastecimento d'agua á ci-dade de Pouta Delgada.

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AIA.

4 DIÁRIO DE NOTICIAS.---Domingo 25 de Abrü de 1886

AO MUSATODOS OS DIAS EXPOSIÇÃO

PARA

§rande liqui

ação de ba-lanço, saldamosroupas por pre-ços .que pareceincrivel, comosejam : ternosde casimiras ,pannos, diago-naes e cheviotspor 255, 28*3,30Í, 'òU e 353.Calças de cani-miras de côr,sob medida a8Í, 10Í, 12Í e14&K>O.Colletesde fUBtão, obraprima, a 7-S, 83e 10.1000, o quoha de melhor emfustão , emfimvejam a expcmi-cão diária com

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Í33

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VIEIRATO DE CAL E PEPTONADO

DR. FELICIO DOS SANTOSPREPARADO PBL0 PHARMACBUTICO

ANTÔNIO BORGES DE CASTRO-)(*)(-

Para uso das crianças débeis erachiticas e em trabalho de den-tição.

Recenstituinte poderoso, excel-lente tônico e de uma acção admi-ravel em todas as mileslias gastro-intestinaes e dos pulmões.

Attestado de um abalisado espe-cialstade moléstias da Infância:

Eu abaixo assignado, doutor emmedicina pela Faculdade do Rio deJaneiro.

Aitt-sto sob a fé de meu grão queo uso do Xarope devieiiato de cal,preparado segundo a formula doDr. Felicio dos Santos, é de Incon-teslavel utilidade nos casos dera-chitismo, de dyspepsias ácidas emsuas diversas manifestações gas-tricas ou intestinaes, bem comotambém contra as disposições mór-bidas dependentes de diatheses stre-mosas e tuberculosas.

Dr. José Gliuago d'OliveiraAguiar.

Rio, 22 de Dezembro de 188/..—(*)—

VENDE-SENa Pharmacia Borges, rua do

Cattete n. 238 A, e nos depósitos:Rua Direita n. 8 e Voluntários daPátria n. 68.

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manho de vidraças.Essa applicação é feita simplesmente molhando

o vidro e a estumpa, a qual adhère immediata-mente, e quando secca, nSo sahe mais, não racha,resistindo ao calor, frio ou humidade, podendo-selavar igualmente.

O effito produzido por estas estampas e suasvantagens em qualquer habitação, quer seja como fim deoccultar nlguma vista desagra-lavei, oude reduzir o excesso de luz de um apartamento,embellezando o, é manifesto, c diversos editiciesn'esta Corte, ja guarnecidos som casas decora-çôes, poderão attestar.

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As extracções silo fi¦ei-lisadas por autoridades nomeadas pelo governo provincial. <antnaOs bilhetes dVstí. importante loteria vondèm te em todus as casas e kio^qucs da Corte, era b. r/aulo, bantos,

Ouro Preto, Kio Grande do Sul, Pelotas, Bahia, Ceará, .Maranhão e em quasi todas as agencias do interior.' ettào á venda ou bilhete» da 15** serie, si extruhir-se ein 28 de Abril.

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Page 5: MÚMERO AVULSO GO-V 6PAOI MAS. €0 RS- qae •» t-jt. [> » 1 ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00322.pdf · Flores aceusadoras » ... Olhai, olhai, sonhor : alli tonho

>_ifeMB^^ li i ir

^M^y^^^^k^^í^ V • &_¦'•'*._.*/_ 7f___ ÍSOftÚiÂB^fòozühígó £S de Abril àê ÍS86 5

iMÉág iii IP*«"'«^¦'"'it^nmgBBww

D? OU TXJC3-__._-Foi oflleialmentH declarada livre de

direitos a exportação do moeda do ouroou prata.

A câmara da Covilhã anda empenha-da em obter do governo que a estradado ferro da Beira passo pela sua villa,um doa maia importantes centros fa-biís de Portugal.

*A câmara municipal da Liíboa está

tratando de organisar uma eaixa desoccorros para os empregados muni-cipaes.

*Seguiram para Pari . onde vão tratar-

so no instituto I. steür, as quatro pes-soas qne, em Sant. Thyrso, foram mor-didas por um cão damnádó.

São acompanhadas pelos Drs. Eduardod'Abren e Eiuardo llurnay, quo vãoestudar o systema Pasteur, correndo asdespezas pur coma da rainha D. MariaPia.

*

A pente sobre o Minho, inauguradano dia 25 dè Março, é úe dois tabuleirosdo comprimento de 300'.08 sob o leitodo rio: divido so cm cinco iramos, doisde 61 ..00 e tres do 69 _00 ; e assentaem quatro p . õês o dois viádúctòs lato-raes do 20 .00 caca um, sobro as avo-nidas do accesso ao tabóloiro inferiordestinado á estrada ordinária.

A allura do taboleiro superior ao leitodo rio ó de 22"' em águas cirdiaàriasi Amédia das fundações é 21 .00 o 1_",00

Os encontros principaes sâo formadosna parte inferior por duas pilastras eum arco; na parte superior por dousarcos elegantíssimos, quo dão acces-oaos passeios lateraes, rematando o encontro uma elegante guarda de canta-ria madurada; e sendo a via assentoem travessas de carvalho cravadas aparafusos.

Em todos os pilares foram construi-dos forniihos, como medida preventivaem caso de guerra ; mas, apezar d'es_precaução, a oiH.iali_._- da guarniçãoda Tuy offereceu um lanche á da praçade Valeiíça, iroòaiidò-sâ os mais cor-diaes brindes;

Acham-se quasi concluídas as obrasno Bom Jesus dò Monte.

A ilha que estava w> centro do grandelago, foi demolida para dar mais espaço;l passagem dos barcos do recreio.

O lago, segundo nos consta, ficou ele-ganlissimo.

*Tem ganho muito desenvolvimento a

Real Academia dus Amadores do Mu-sica, quo já trata de edilioar casa.

As uliiiiüis adlwsõ.s oram as do de-pulado Marcellino Arroio o dó Marquezde Fiont-ira, pianista eximio.

*Apezar do ad .iumento do Visconde

do¦Monto-São para quo fosse extensivaao major Serpa Pinto a rocòmp. us a na-cional proposta om favor de Capello uIvens, a câmara dns pares approyou oprojecto tal qual fora apresentado, ou-vido o miuis.ro da Fazenda.

A igreja da Santa Cruz, em Coimbra,.vai ser «Iluminada a g;i_.

*Continua a exportação do vinhos ver-

des para França. Oe Nóvelliis o Ça.hid.iam agora ser embarcadas (Í00 pipas; ona comarca de Cabeceiras tém sido ven-didas cerca de mil.

O conselheiro Ferreira tapa, lente diInstituto Geral do Agricultura, foi jubi-lado; é o professor Domingos Agostinhode Souza obteve provimento definitivona !)" cadeira do lustituto Industrial doPorto.

O reitor rio lyceu do Portalegrè, An-tonio Joi-ú Martinho da Cruz, foi sub-stiluido pelo professor Josó Ui.is daSilva; e Luiz Ferreira do Figueiredo,reitor do do Vizeii, substituído polo pro-fessor Antônio Correia de Suuza Mon-tenegro.

Atropellado por uma carruagem aopassar pela rua do Arsenal, em Lisboa,ficou o general Palmeirim gravementecontundido, achaudo-se, poiém,eui plenaconvalescença.

*Esteve no Porto, vindo da (1 .liza, do

pois da inauguração da ponte inter-nacional sobre o rio Minho, o ministro doFomento do Hespanha, Monte ro do losRios, que poueo se demorou, seguindologo para Madrid.

*

casamento do S. A. Real o principei). Carlos, a qual será regida pelo mães-tro Sr. Cyriaco Cardoso.

Diz o Jornal da Manhã, do Porto, quonaquella cidado o freguezias clreum-visinhas, tem-se verificado um pnenn-meno que ultimamente sn tem dado emdiversos poutos do paiz, relativo á deto-rioração da carne do porco, conservadaem sal gr. tido, qiie, segundo dizem, óprocedente de Setúbal.

Os prejuízos tôm sido importantis-simos.

*

O sábio Pasteur foi aceito sócio daAcadomia Real do Sciencias de Lisboa.

CURTAS D£ PETROPOLIS2. Abril.

E' esperado aqui amanhã o Sr. con-selho in i Belisario, quo aproveitou estesdias feriados para ir visitar a sua fa-z<~d»- . , _ „

A despeito da ausência de S. Ex., seunome está presente a todas as convier.sarõns, hos vários círculos de capita-lisia . as quilos versam em geral sobreãs-ümpto. financeiros. Ató o presenteainda não ouvi queixumes contra osseus actos, á excepçao dos prazos mar-cados, aos qne não quizorem sujei-tar-se á conversão, quo lònfí sido ropiitados muito curtos, e pnr isso é de crerque sejam ampliados. Quinto aos quenão aceitarem a conversão, e isso o do-clararem nos prazos estipulados, 6 certoquo elles preferem liquidar os lilulosquo posi-uem: se assim ó, como ___.roequiparados aos outros tituios do dividaque tem de desapparecer do mercado 1Eis os commentarios que por aqui fazemos próprios capitalistas.

A curteza dos prasos foi fixada, se-gundo também ouvi dizer, em razão dequerer o conselheiro Belisario aprovei-tar tempo para expedir novas medidasdo seu vasto plano do reorganisaçãofinanceira; unia dVIlas n. rente ao em-pr.estinio nacional do 1868 o outra, depois de .útorísuçãó legislativa, tendenteao resgatei d.

"papel-motda. (. >mo_a

eonvei.íio dò empréstimo de 18C8 nãodepende da nova lei, é Ae .üpp.r qüejà esteja em caminho adiantado derealização.

Qüaiito ao resgato do papi. .-moeda,necessitando òssé acto da existência debancos do circulação, fura temeridadetocar nisto antes _le deer .tada a crea-ção do instiüm.nto financeiro ..cessa-rio ao suppriniento de nióéd . para oque so aponta o Banco do Brazil: Oplano ila nova emissão tem baio emcuro, 40000.000. do uliimo empffist.irio externo, o parto base em j.polices,do liíodo a e .aulir a emissão e elevai-ade 200 a 2.0 mil contos. Para cõmpltfmento o bom êxito d'esse*'plan_ :rer.obrigatório ni alfândega o pagamentoera ouro (Ih uma parte dos impostos doimportação, confirme já o Diário dr.Noticias tez constar, ha tempo.

Todo o plano financeiro do Sr. conse-lheiro Belisario tem por fim equilibraro orçamento do Estado, sem lançarnovos impostos

As informações a este respeito inopareceram uni tanto engenhosas. 15' por-ti jiló preferível esperar o relatório deS; Ex. a dar curso a detalhes do quelhe ó attribuiiJo.

AYXSOSCoucurso.—¦No prazo do 30 th. sfia

contar de hojri 13 do corrente, d is 11horas da manha As 2 da tardo, n» Inspe- >ctorin Geral da Ihfltfqcçitò Publica, CBtáabertáVa inscripçito para o concurso noprovimento da 1» «jecola publica de me-ninos da freguezia do ». Jono Baptistadu Lagoa. __ .'...-, _Hn_

Kio do Janeiro, 12 de Abrw do 1886.

Sn.a__ de ferro do _-re«*r«x»o.—üurario doa trous do Cos me Vetha patao Alto do Coreovado: .

? _i) dòmiüíçoa e dias ountifícadoB. ue..unha: üã 5 Si!3, 7,8-85,10 114.11-45,De tardo : 1 !_. 2—45, 4 1.4 e 5-45.

Noh dias uteis. De manhil: ásbiM-e 10. üc tarde 2 e 5 Ii4. BilhoteB de id_i volta nao Vésperas dos domingos o diasauntiGcud. . na confeitaria Pasc_oal,ruado Ouvidor.

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Bicar todos os dias,ida o volta,cm qual-quer trem, por 205000: ... •;•; ¦

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_. s*. ». ___. • li. — íixpressoa áa 5•.,lida nianh/i. . _ „ . . ,

Mistos a. 8,30 da manha e 3 da tarde.Santa Crua, 5,40 e 8 da manha, 5 de

!a,'dC. ._ .,„ r ,_. .Suburbios —• meia noito e dU : j.IU ,

fi.10: 7.0: 8,50:10: 11. 0 da manha; l:-10; 3.30; 4.30C 6,at); 6,80; 7.80; 8,80;10 da tarde.

¦ ttic.i- a_er__-»si», a. falhado maioi;ircula.ao na provincia de tí._ Paulo,_nde-BO uo escriptorio do Diano atNoticias, onde também bo recebera an-amscioa.

KiiHino pui .Iculnr.— Do dia 10 a 25do oorreute, daB 1! horas da manha a 1da tarde, na inspectoria geral de «nstrnc-çilo publica, está liberta a. inscrii _aopara os exam _ de habilitação dos oiin-diflatoa a titulo du ciipncidad. pronsBio-nal pura o ensino particular.

lüo de Janeiro, 12 de Abril de 1886.

RECORDAÇÕES DE

E. .. PRÍNCIPE D0 G"AO-PAIU

Na tarçá-féira o Sr. ministro d'A.ri-coliüra, ijin companhia dò engenheiro(iscai, director engenheiro chefe Dr.Berrlõi, cpnselhòiro Ottoni, .arão T_u-tficis e outro*. foram do Petropolis aoAreai visitar esso trecho d>; linha, naextensão de'41.3.0 metros, qne tém deser inaiígiiriiilb logo quo Sua Magestadeo Imperador designe dia e hora.

As obras estão bem acabadas, e 6bastante importante o traço da linha,onde ha lutineis,ponií) ._ ando viadúcto,muralhas e movimento de terras posado;!¦_' uma estrada do futuro e muito bemadministrada.

Sua extensão da Curto ao Areai é :Metros

20 0001G.200

Luiz Davyl consagra a sua ultimacrônica do «Gauluis» ao auetur de« D Geovanni.»

Mozart,'diz olle, não tinha o aspectoque muita gente ei é, pois que nada nòsen exterior revelava uma alma tao do-licádaí nem um peusanvmto do lama-nho arrojo. Era um allernão muito affei-coado á cerveja, que passava a maiorparto do dia entro bebedores, jogandou bilhar, ou sonhando enlre o ruído dasg. r.afás eo fumo do tabaco. Que an-tyihese enlre as tbras o a vida d'aquellegênio . .', . .

Toila a vida de Mozart é cheia decousas sibunláfes o alé extravagantes.O seti próprio casamento com a joven

;Wiber ó digo" de, uma opera cômica.O sogroM Mozart tinha duas filhas.

Um dia, íi o passar por'unia. rua deVienna, o grande musico vio a maisvelha t< nVmÒroürsé periliilamente d'eila.Tnníou irif. rmaçõ->s, o valendo-se d'umamigo logrou introtluzir-se-lhe'em casa.

Durante nm mez etcrove.u serenatas,compOz danç.. Ae arnor e, cançido deei parar a licença do pai, decidiu-se aemprehcnrior a fuga com . amada.

Os dois fugiram da cidade o Mozart,ao fim de pou'c.q tempo, notou que. tinhacòinniettido um gravíssimo erro e queo seu corãçãg se tinha enganado.

DUrítnte um iriòz.não:.. oceripou maisque da mais velha das Wobor; fez-lhe acorto o acabou pelo rapto. Todavia pa-rçce quo a quem amava com delírio eraA i utra iririã.

Volveu Mozart à casa paterna, con-fessou o seu equivoco e contrahin casa-(lienti) com a que devia ser sua eu-filiada . .

A V. mer, que foi o seu primeiroamor; era uma cantora

'muito notável,

que mais tardo executou em toda Alie-manha as operas do cunhado.

lVIo que se v . à rapariga não erarancorosa.

Gom o andar do tempo e em memória.'aquella aventura, Mozart compoz o«Rapto no serralho», obra em quo suairmã politica so fez applaudir estrepito-saments em P.iriz.

__.Q_._CI_ 00 RIOEncerram-se amanhã as inscripçõos

para a admissâ/i dos exames da escolanormal de Nwiheroy, devendo os mes-mos principiar no dia 28 do corrente.

Brevemente serã inaugurado o altarda capella da Penitenciaria de Niclhe-roy, havendo benção soleniDo pelo ca-peilão vigário Rangel do Sampaio ecommunhão geral a todos os senten-ciaoios.

O acto será honrado com a presençatle todas as autoridades civis o mili-tares.

ESTBADA DE _ £RI_0 DE MARICÁ

Fic.n definitivamente resolvida pelosODgenhuíi os d_ «istà estrada, Drs. Aquinoe joaqui' _i Barrão, a questão relativa átraosposiç. o tiia Serra de Corduras.

. Das quatro depressões que offerece areferida sèrr _ a mais baixa o que sopresta melhor ao desenvolvimento daJinha, ó a denominada Cala-Bocca, por.nd. tem de passar a estrada.

Os estudos definitivo'- estão sendofe.Up* por duas lurmas de engenheiros,-iriki;das pelos Drs. Aquino . Barrão,tendrt já. primeira turma i'ikilometrosde liuVa corrida e'nivelada, a a segun-d. 11 liiloinelros.

A primeira turma partio de Maricá,on-lo jsiiíiou-so os trabalhos em direc-ção á ponta da .serra do ínhoan, atra-vessanda os rios Mamlxtca, Cambory oItapeba; a segunda partio do rio Al-cantara, e._' direcçâo á freguezia de Cor-deiros, ontle, depois dn atravossar o riodo mesmo n_.ot\ procurou a direcçâo dadepressão do* Cala-Bocca,

*

O mov/mento tvmitario do hospital doS. João B-iotistit do Nictheroy e enfor-marias annexas, ante-honlera, foi oseguinte:

_90221

189

Infelizmente estas autoridades da roçasão sempre assiiu : andam sempre tardec mal.

Chegou hontem da Corte o nosso,amigo Alfredo Pimenta, sócio da firmaFonseca St Pimenta, quo possuo nr<stologar um importante engenho centralde preparar cafó.

..ti nwmn^mBii—

O BAILE DÍCI-ÉNS E A SRA.WALDON }

Celebrou-so d'nma maneira muito ori-giual, em Londres, o 74° a. niversarionatalicio do Di_k.'__.

Deu se um bailo na sala dos Maçons,cm que todos os convidados deviamvestir forçosamente o traje do qualquerdos personagens do insigno novellisla.

Como era dn prever, apresentaram-sedisfarces notabilissimos.

O tviumplii) da noito foi para a Sra.Wahlon, que ia vestida do sargentoBuzfuz, na companhia da sua insepa-ravd amiga, a Sra. Memer.

E a propósito da famosa perseguidorao ex-amante de Giuiiod diremos oseguinte :

A W"aldon perdeu cm ultima inslan-cia um pleito coutra seu marido, aquem queria obrigar ao pagamento do1,000 libras por anno.

A vista do pleito durou tres dias con-spcüiiyos, durante cs quaes a

"Waldon

lou uma multidão do-canas o d,eu-mentos, quo foram porfeitamento iuu-teis.

O tribunal condemnou-a nas custas,dopois de lhe recusar o direito.

s_a_g-___aa._'_____.K^

0' ELIXIR TROPICAL

v M¦ -i-. '¦-*_B_i

¦ . .;,---.. _-:¦ x%.: :., ___

5Sjj,Em_OSJ

pbss_,_»/.roo n»«« m. SI. I»OI-TB

3__:__3DIOO - OIRXJEGIÂO6 decitinado a embelluzur c regenerar a saudo dns senhoras o re3tabeloeer a força

o vi .idade do homem, rcgularisando aa grandes funeções do organismo.IS' útil, empregado nas seguintoB moléstias, nas quaea mostra um resultado

certo, H-guro e rápido ¦¦>-,.¦_liloi'0_Í8—Lcncorrh.a—Disincnorrh-a—Efiterilidado — Congestão Utcrina —

Hystcrico i,m|ll doa nervos)—S.liva.ão—Debilidade—Impotência— ludigostão—Gastralgia—L_pepBÍu—Palpitnjjões—CouvuIsõcb—Falta

do appetito

Não c portanto uma experiência que iiconaelhamos, por .ue itnmenaa quanti-dado cie mólõstias eurndks com esto precioso medicamento, nos tem provado Buaverdadeira oíficáeia na« uiolestias que designam..; O autor nsBumiu a responsa-liiliitndc do emprego d .sto remédio nas euforinidadoa designadas, tul & a con-(iainja côm que o indica.

VI-IGO WEB»fi>!.B_'0

44 EUA VISCONDE "DE

INHAÚMA 44

Existiam... «» ¦•EntraramSahiram v-.......FalleceuFicam em tratai.'jento...

Corto a Mauá (navegação)....Mau. á Raiz da Serra [>>. f.)Raiz di Serra a Petropolis

(e. f. dentada)Petropolis ao Areai (e. f. con-ciuida) •••

8.830

41.330

Extensão total 86 380ou de estrada do forro 66.380

Das solemnidadestratarei depois.

da Semana Santa

TENTATIVA ÜE SUICÍDIO

Ante-hontem foi preso o apresentadoan subdelegado do 1" districto cio En-genhb Velho, Francisco Monteiro daSilva, por ter lòntãdò contra.a própriaexistência, senrlo a isso 1... _ d.6 nor des-gostos particulares que tem soffridp.

Ante-hontem foi presa Maria La PazDpininguez, inoradora á rua do GeneralCâmara n. 3'_7, por ter àrremeçádó umlanipeãn de kerosene contra Luiz DiasPereira da Silva, ficando este ferido emdiverías partes do rosto.

O restauram da Cascata dove seractualmente o ponto preferido pelo high-life, porquanto (iff_*$ce todos os commo-dos e regalias necessárias para os aris-tocratas... da mesa.

Reformado completamente, o aspectodo restauram é alegro e pittoresco o ostrabalhos executados pelo Sr. Domingosda Silva Santos,üm curioso habilissimo,são dignos de nota. A cascata nceultapor entre copados arvoredos e frondo-sas ramagens, é um logar de deliciasimitado da natureza no que cila tem demais caprichoso o bello.

O corpo principal dn ediücio c a co-sinlia passaram por grandes modifica-cões o o serviço foi todo renovado.*

E' um estabelecimento modelo no seugênero.

UMA GADELLÃ AMil DK CR1AÍÍÇASEm algumas al.tSa. do meioMia dá

França, as mulheres Qt\e trabalham nocampo, levam quando criam, qs filhosn'uma costa dt; pouco fn"mio e procuramum sitio á sombra, on'do os deixam

Uma dessas mulheres deixava o filhoguardado por uma formosa «delia, queainamentava uns cachorros.

A pobre criança chorava de quandoem quando, talvez mortifkad» pelafo-me. o esse facto parece quê. não esca-pòu ao instineto da cadella.

Obedecendo, pois, ao sou instineto, ointáligénte animal um dia ct>Uocó_sede maneira tal sobre a cestit, quo usuberes roçavam pela bòqüila da criança,que não despresõ. aquelle aú_:iJio nomeio da lcnga abstinência a quo a obri-gàvam. . „ •

Por fim a operação repetio-so dúziasdo vezes. A mãi observou quer desdeque trabalhava no eàn.p. o filrio nãomamava tanto como d. utés; mas, ven-do-o sátlio o nutrido, não so preocupoumuito com esse f.'.cto.

Um dia, ao fugir d'uma tempestadeimmirient-j dirigio-s» apressadamentepnra o sitio ondo tinha deixado o lilhe.

Então encoiitròü a cadella sobre, acesta, alimentando a criança o compre-ti-udeü a causa da abstiuenria que ti-nha notado. A c.d.Hi. quando vio adima, não se mexeu, o pôz, e a olharpara ella, como que a dizer lhe : <> Quequeres tu ? A criancinha tinha fome eeu evito-lhe esso toriuento.» ¦ - ?.

A mãi continuou a confiar ao nobreanimal a guarda de seu filho, sem seimportar com o qne dizia o povo, quan-do teve conhecimeuto de tão .inguíarama de. leito.

Alguns receiavam que, enra o andardo tempo, a criança começasse a ladrar!Afinal do contas a criança tem hoje í.annos e gò.a d'um_ excollente san.»,zombando assim dos prejuízos dn certasmais que, não poucas vezes, valem bemmenos do quo o generoso animal ;i quem.devia nâo ter soffrido o supplicio de lou- jgas horas do fumo !

_»_Jí_BJ3CAÇtfM.S

A lula dos vicias, poema por Plácidode Abreu.

A ligeira loilura que fizemos só unspermittin julgar quo o poeta ó um deli-cado artista no lavor da forma.

}/&_. ____ _te'm.Bii, «nedle* .*^».j;oradoi', mblestiá. venereaa, sypluíiticaa e das vísb urinarias. Operações de poqneriá e. alta cirurgia. ApplicacSÒB módicas o cirúrgicas do elcclriaidad.. Una '.ios Andradas n. 51, poicima da untiçra pharmaeia Fragoso, di»Vi As 3 horas.

WAtt? PHIEVOMT IPai.ni», Ctrui-Rittu¦*»dontÍHta. Cônsulí;ib, operações etudo que «.oncevue A cirurgia o wrte d<mtariii. da. 8 da miiuhã ás 5 da tarde,liua do Hospício 77. (•

•a»;.-; sn» .s._a _ b«rb«:s-eo.medico o operador. Roéicíi e cons.

ií r. Sete de Setembro n. 70, t» »cA. . nnpharui. n. 39, no Cfttéttè, daa 4 ás 8.

J__Dè

' fi! Si 11oi

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\Pil_? ___^^^_B«^_*t/r \f 'v__r. .V.',\vi^_x ^w$m

I || (=. x$\§íÉÍaw _s. 1111Il jl g X^^< ; S | |lIl_?lt1 Oc____»»___> . I____l

lllii Salsaparrilha e outros vegetasB Í!H I| llll MlllwÈ

»«>. Abdon is-íi««i.b.—-Medico. Rua?íia Alfândega 153.

1aoEiveio.ç_.pa^pfiãrmáopi-itico Janvrot. O uso d'c'st»pasta nãc» .'•ó rostab-le.ee a alvura o obrilho dos de'ntes, corno impede o appa-reeimeiilo de moléstias próprias dabocea, Pote l„, (luzia 10 ; u.i DROGA-MA JAiNViltlT, rua da Quitanda n. 3o.

1NDUL.INA- Tinta de côr de anil,lni.elB.veI para mar-

car roupa s.iri auxilio de forro quente,li' bas.ahtp marcar a p> ça que se quercom qualquer penna nova, s.inete demadeira ou borracha, expor a peça mar-cada ;:o sol por alxum lempo, qui. tantoserã para

'quo fique, fix . e resista aiodas as lavagens sãpohàcè.as, não de.s-apparec.ojiíio nunca I Cada um vidrotem 6> ... tèudò do 7 1/2 grammas, odobro do qualquer outro, pelo rrlodieõpreço (lo _.. o vidro e caixinha de folhaoni quo ó acòndiciónado. Vèqdò-so n.sseguinte, livrarias: iruá ria Qnit. nd.ns. 145, 120, II. lio, lll, 90, 84, 79 B

f'2; rua do Ouvidor ns. 23 R e 'AS,o /:S. Pôtíró n. 36. Tintas(_. Monteiro.

de escrever de

»_«——-GERAES

Refere ã l-olha da Tarde, do Porto,quo trata-se dé organisar _'aquella ci-dado uma estiidantina do quarenta fi-guras, para ir a Lisboa, por oceasião do

. _ãs__B____S8_ra__8SB__^com um cambio ainda muito melhor e 20f> áíbia idem, idem.por isso vão aproveitando sàcc:,_ aquilloque podem a 21 3/8 e 21 1/2, e u'estegostí Bzeram-S- alguns negócios, masus h.mcos nue nüo dormem, tambémsáccíramjibje. á ultima hora, a 21 1/8sobro Londres;

Asi taxas do cambio são, porém, asseguiules:

mm{Dos nossos correspondentes)

Pirapetikga, 22 Abril-

Muito se faz sentir neste logar a faltade policiamento.

As autoridades deixam correr as cou-sas ao acaso, e se não somos diária-mente espectadores de atrozes scenascriminosas.é porque realmente este povoó_e _encialmente pacato.

Entretanto, não obstante a boa inloloda população,app:irec,ein por aqui de vozem quando factos li .m desagradáveis.

Hontem á tarde um indivíduo embria-gado andava pelas ruas insultando quemencontrava. O suhdeíogado, só depoisque foram ao pello dp tal sugoito solembrou que tinha o dever do intervir.

ÂOS DOENTES: UT&&i aonu, 2„«00 ; Cambará, 2j_00 EXaropedo Angico, 1.9800 ; Loptolobium ieiraiié;5,. 00 ; Mácarino; 25 ; Lealina', «SOO •Pós Contra Vermes, 1,1: Pilulas f .ulis-tunas, de IS a í$ ; Salsa Garoba deHollanda, -Í.500; Pílulas do Ayer eBristol, 700 rs. ; assim como todos osmedicamentos annunciádos actualmentevendem se no Deposito Especial, por.menos do que em outras casas. Abatini .nto em mais de tres ou seis vidros,garrafas, etc. Rua dos Ourives n. 32 A.— F. Paulo de Freitas.

_A li. o cento, na travessa de S. Fran-

cisco <le Paula n. 2 . loja de fazendas— A' Brazileira.

Hlll fifoíl. nela Exra,a Junta- fi. Hygiene PaMícado Rio h Janeiro.

Empregado conj grando vantagem no¦| tratauieuto dns incitas _cy?j swihiliü-as, dores,i rbeumaticas, sciaticaa B cio é .•'¦imago, supprcssiloi acciileiital da mehstfíM (v, i itlòírné. cancro doI utero, iiniiiiigens, sarAT«_iu a ti as, tiunores gom-I mosos, ujceraçõès da o. k e i [q laringe, darthros,il es-roplmlas, ioridas ca:Avro_ Mê outras afí-üções1 da pelle, tütoradá pelo vrras i/pliiJülco.

l.° Este licor deve si'/ tomado diluídoom ig-unl quantidade Oagjia.

2." Nao ó c-_v-i$K)U;b doente cessar ttrattuneuto no nuisníçT wiu.lem que deaappa-re_er a moléstia, e 8niw>4linuid-9-_u»r maisquinze dias tomandix|iói|i-Ut_ metade dadosagem. '

3." A dóae para os VWVÍI tos é de tres ca-licesou seis colliere* l^i._jue sopa por dia,seudo pela tnauhà, ãòraifjb di_ e á noite.uma lio.ra antefei"\cLe ;horas depois e\pa.agundo as idadesL

ié feição ou duius.incisa varia se-

DEPOSIf Q PEÍíTRAL\ VImpwri—-1

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EIO DE JANEIRO

Proço 2S5D0 ^

Vende-O em todas as Pliarmaoiaa. fJroganas.

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Este Karop- Uopurativo o rooon. dtuinta do sabor ayrad vel et de com-pósic-D exclusivamenlo vegetal, foi approvado em 1778 pela a.iliga Sociedadoreal 'de Mediciua c por um decreto de '.uno xm. Cura todas as tr olostlas rosul-tautos dos vidos do saiigilb : ___-r_f_-_-, Eczema, Psor .so, __e___s,Lichen, Impetigo. dota. o Hheumatismo. Por suas propriedades aperi-tivas.digestivas.dlurctlcas o sudnrl.tcas.favoreco o déseuvolvímci ro das funeçõesda nutficào, fortillea a economia e provoca a expulsão dos o smentos mor-bidos, c_üer sojào virulentos, quer p-aasitarios.

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tie ;ODURETO DE POTÂSSItíerlicamoQto pnr oxcellcncia para curar os accideutes sy.pliilitlcos anti-rebeldes : Vlcovas, Tumores, Górnmas, B_r._to._, assim comoE' o me:

eos ou ro ...X,ymphatiBmo,S!acrofulaoe Tuberculose. Encontra-se em to

fã Em Paria, cm casa de J. FERRE, Ph . _0 ... _iü..._-u,oSucc-dcBO j \SASlMlAHMACIAS.

EAU-LAFFECTEÜR

Si. Si

Rio, 21 de Abril de J886.

Cartas na mesa o jnsio franco.Quem diria quo o lio cia meada da

subida do cambio so prendia á questãoda conversão das apólices para, com ovalor do padrão monetário, so argiiraen-tar a favor das medidas que o ooderexecutivo acaba do tomar para foliei-dado do contribuinte que, no (im docontas, ójamb.m quem paga o pato nosonerosos cambiãés quo o governo estánegociando ou está para negociar,-des-prosando assim o bom exemplo do em-prèstimo Paraná, tá

'i

Suja lá como fôr, o governo sabe aslinhas com que se cose, o como uo llmde contas tudo dá certo as casas im-portadoras andam do porta em portados seus freguezes a propor o descontodas suas coutas ti vencer para aprovei;tar esta aragom emquanto o Braz ctliesoureiro. . ,

Não : que a cousa nao o brmcafloira,Ha casinha abi que ganha um dinheirãocom esta subida de câmbio, pois vendoratn em leilão o anno passado, a 12mezes de praso, mercadorias a umcambio desgraçado e agora remettem«_sàs importâncias a um cambio taofavorável, que faz mesma vontade doa gente ser rica o passar-se eom armas«.'bagagem para a outra banda doocearie.

Agora não xingam elles o nosso papel-moeda, que- já bojo vale .1 peuees po-líí, e d'aqui a pouco irá a_7, para mos-trar ã lealdade da conversão das apoli-cas de 6 para o °/_.

A' vista, deste estado prospero oo uossomercado de cambio, todos áquelles quetêm eruditos estão a saecar na bemundada esperança de os poder cobrir

1,0(K> ditas idem, idem150 ditas idem, idem.

!!0 ditas idom, idem.100 ditns idem, idem.200 ditas id>'m, idem.100 ditaB idem, idem.

20 ditas id. m, idem.100 dilas i'.m, i:om.100 ditaa idem, idem

Sobro Londres. 21..obro Portugal 259 %.Sobre Pariz, 454.-iobre Itália, 4ti0.Sobre Hamburgo, 561.S.brti Nov» Yor) . 2.-20.

Emquanto isto se passa nn mercadode cambio, iíò -mercado de fundos vaitudo pelo mesmo liouscgi_l_té.

Ainda hontem, apezar de ser um diaem que todos andavam atraz das alie-luias, a Bolsa esl.'ve com sangue nai _ dra e venderam-se nada menos de_._0;i apõHcês de . °/„ N. E ü 102 % e!0. l/2'e as de G% venderam-so a1:020. o 1:021.. 000.

A' vista da firmeza em que se temp.dii. > sustentar, com venoas rea .s epositivas, as apólices do ii %> nuera nãoirá ao Thesouro trocar a de ü u/„ paravir logo para a Bolsa vendel-a comágio'?

isto ó claro o evidente o, so o queremmais mais claro, ponham-lhe água, por-rpm não estamos dispostos. ensinar o1'adro-Nosso aos vigários.

___tu _csiaunl

De 2. de Abril a 1 de Maio

Café bom -Ü6 rs. o kilo, baixou 7 ra.

SípVt . j-tWO -A EOKiSA

V.t-NJ>Blí_M-SB5 apólices de .. "'„. >,. E., l:O2O_i-00.8 ditar, idom, idem.2 ditus idem, idem.

200 ditns idem, idem.

__f_S__B_5__~_.E_«ií«SS™sk_?m___ !-Bt_S___3 S__S _a_!__S______So____£ _S!«k_; _»t»m_es_H___!___S_3S_M__S____

Igual período da 1885.. 2. .61:737. 373

.{__& DK ÉÉIÜDÂS

Di! s 1 a 21Dia 24

42:2í')8'v_253Í411.088

45:669.425

100 ditas idem, idem, idem.25 ditas idem, 1:0.5. 000.

5 ditas idem, idem.IO ditas idem. idem.50 ditas idem, idem.18 ditas de 6 . , 1:021.000.32 ditns idem, idem.30 ditas idem, .1

-.OüO.UÜO._ niias idem, idem.

ditas de _00_i 1:018S000.30 ap.çòés Baneo do Brazil, 2(83000;60 ditas Banco Commereial. 250. 000

200 dita- Banco C. ií. deS. Paulo, 70..200 ditas idem, idom. ¦ -'.„._._3S ditaa Jardim Botnmoo, i50. 00.10 ditas Leopoldina. '41_000

200 rtebèritures Lcòpoldm . K8.000.100 ditos idem, idem

Porá da Bolsa :31 apólices geraes dè 6%, 1:021. 000.12 ditlli idem, idem.

ditas idem, iliun..18 ditas idem, idem. ,. ,.„

3 aeçòos Hanco do Bvazil. 2784000.50 ditas Bauco Indiistriul, 203_OllO

200 debenturos Leopoldina; 17S55.OÜO.100 fUtos idem, idem.

5.0 ditns idem, idem.62 ditos idem. idem.20 ditos Soro .abanai. 665.00.22 ditos Sto. Isabei do Kio Preto, 178?.

Houve vondadores para as apoliresde >i °. a 1 :Ú25_ e compradores a 1:02) _,liara ns do 5 "/o vendedores a 1:025.3 ocomprador», n 1:020. . soberanos com-prn_ó.c_ a IU'510 e vendedores a11.100.

«üar.

T-logramnia expedido pela AsBoeiaç .oCommercial pnra Nova York cm 24 deAbril, do manhã:

J__iot_nci_ d. ___t.ii. 312,000.Entradas nos dias 22 e23, 6 000.Estado do mercado, frouxo.Cambio sobre Londres, particnl.r,

21 1/2 d. \ _Frete por «rapor, 2o c 5 V

Preços '

1» regular 43300 por 10 „ilon, despe-_as e. freto por vapor IO 3/8 c. por iihra.

2» boa 3S600 idora.ditas idem 815/lb c.por libra.

Preços nominaes.

Vapores á carga para os Estados Uni-dos, 1.

Estado do mercado frouxo.Preço do good average, 3J.550.Frete pnra os Estados Unidos por va-

por, 30 e., 5 "fo.

Depositosaceas.

hoje (24 do Abril) 311,000

Vendas de 21 do AbrilEstados Unidos...._:m-opa.....Diversos portos....

8302.3Ü0

330

3.52Õ

As vendas de hoje (24) até áa 5 horasda tardo toram : -

Estados Unidos.Europa.. .Diversos poi tos.

Desde o Io de Abril:

7.130714

1 343

3.196

t__s l a_»__.2_..

K. _d!__-_t-s _!-_--¦

Md_Ar_D£«_AL..7-,

Vendas para os Estados-Uuidoa du-rante a ssmana, 9.000-

Vendas para a Europa c outros paizesdurante a semana, 5.000.

Embarques durante a semana para osEstados ÜnidoB, em navios do vela,14 000.

Embarques durante a semana para osEstados-Unidos, em 1 vapor, 4 '000.

Embarques durante a semana para aEuropa e irais paizes, 8.000.

Frete para os Estados-Unidos por vapor, 25 c. 5 . .

Idem por navios á vela. 2/6 GclullingsVapores á carga para os Estados Uni-

dos, 3.

Existência do manhã, em Santos,240.000. .. ...

Entradas durante a semana,_ 19.U.0,Vendas pnra os Estados-Unidos du-

rante a semana, 8.000.•_ 248:7795554 Vendas para a Europa durante a se-

128:2291930 mana, 13.000Embarques durante a semana para a

2.377:009^184 Europa,26.000.

Vendas Embar.iistados Unidos.... 71 684 90.123Europa 9.612 14.763Diversos portos.... 10.320 12.007

91.616 11*6 893

ENTEADASEstrada do ferro D. Pedro li :

KilosDia 23 209.69SDesdool».... 5.364.412i.m 1S85 .... 7.639.272

C_boía_e_:Dia 23Desde oi'.., 2 VS9 060Em 1885 _._?_ 113

jBarra dentro :

Dia 23 "... 51.840Desde «!».... 1.484.S20Em 1885..«... 1.228.710

-.«.ori.. Rxportndos no ,lln ílSouthampton—Vapor inglez Neva: P

_. Niéolson _ C, ouro cm barra,162:02(7.160.

Ki_íj_rc: ..... «_c._>neh„d__no «IIh 3 1Eio da Prata, vapor francez Senegal.Santos, vapor allemão Paranaguá. ..ánt .Catharina, esci aliem. Débora h.S. Francisco do Sul, oae. ali. M-tric,Penedo, escuna nacional Vietoria,Soii.hamptou. vapor i__le_ /vera.

Despachos «Io exportação <3o <1l_ SiHamburgo — No vapor allcmão Santos :

Hnuiann & (J. 800 saecas de cafó uovalor de 19:344$, G. Trinks & C4,21)9 ditas dito em coco e casquinhauo du 56:715. 420.

Eot!_)-_to _o _ ori»

ENTEADASHámburfro e eocalas, paquete allemão

Paranaguá,Nova Zelândia, paquete inglez lontc.P!ir;ina:;u_, patacho nac. Improi.iso.Itabnpoana, patacho nac. Marianna.

SAHIDAS 7Porto3 do sul, pnq. nac. Rio Grande.Southampton, paquete inglez Neva.lmbtítiba, vapor nae. Parahyba,.

S-o4I-!ns _ifirlt!i_n_

V.ITOSES _..r-E_A008

Snntos, Santosliio da Prata, GalileoSouthampton e escnlas, La Plata..Portos do mi!, Rio Jagwirão Nova ZeliiiHÍi.a, AorangiLiverpool, GaliciaPortos 'io norte. Espirito SantoKio dn Praia. PerseoHnmburíro c escalas, Lissabon.. ...Rio da (-"rafa. Niger .MaioValparaiso, Britannia

VA-OIIES a 8__ia

Santo . Aymoré (12 hs.) , •.

Hamblirgb e esealasj Santos.. ...Nova York o esc.. Advance (10 hs.)Londres, AorangiLondres o Antuérpia, GalileoItapemirim e esc , Mayrink '8 hs.).Itapemirim e eae , Mathilde (8 ha.).Valpnr.iso e escalas, Galicia (12 hs.)Rio da Prata, La PlataPortos do norte, Manáos (10 hs.)...Marselha c escalas, Herseo ¦ .MaioS. João da Barra e Campos, Caran-

golia (5 hs.)Liverpool e escalas, BritanniaBordéos c csealas, Niger (3 hs.)....

.:_£i-_i___ «Se gencron «te pais__KI_ DB JL80G

ESTRADAS DB FEllItO

2728292929292929301

156

D. Fedi-o II Canta,

Dia 23 Desde Dia _

_gn. dento.,', 18 2(8 —Arroz.,._..-,. 5 ..51 —Assucar...,,., 5<0 fi:!.0'J" —Algodão 9.063 3G.876 —[lago do mam. —línti.taa.,.,,.. —Oalu 209 UW 5.3GM18 0.955Carvão 31820 651.SS4 —Couros eccco3. 210.26 —Farinha a.70 10.5(0Feijão 4.610 — I-__ —Fumo 11.571 263.9d5 —--i-nlií- —Madeira'! 72.701 Ji,_8Milho !)07 181.7811 C.23P.Polvllho 1.2TO 14.1SS SO'.'..Di.juü C 9H 118,621 —Tolhas, tijolo. —Tapioca...,,. * «4*0 —Toucinho «.0.11 2IG nonDiversíi.i.,,:.. 18.. 7S0.K1Í i;C(;

Desd 1

27.G60640

3.850

3. ICO9.993

1348940895

2.509203.702

5.79313.095

28.8S.1318 72a

3.377

— 34.000

14.PBH

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E. P.

Café.-

I), Pedro U. (hoje 21);

.. 174 285 kilos

.e_ot_ge_ «le li _efiafó 347,9.0 kilos.Assucar 1.00'J saccos.Jacarandá 79 couçoeiras.Aguàrdenta 300 pipaa c lí)_ bani./

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Page 6: MÚMERO AVULSO GO-V 6PAOI MAS. €0 RS- qae •» t-jt. [> » 1 ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00322.pdf · Flores aceusadoras » ... Olhai, olhai, sonhor : alli tonho

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6 DIÁRIO DE NOTICIAS.—Domingo 05 de Abril de 188Ô¦•.• - '.v.,"y;:-K'.;í4;'. m'i.;.'.-,

BiPPiilllAMMCORRIDAS HOJE III1

AO MEIO DIA ENI PONTOHaverá barcas directámente para

o Prado ás7, 11 è 113|4 da manhã

rVOTA.—O cavallo DOURO foi inseripto no «5° jiareo onào no 5o, como so nclia declarado no prograuniua.

0 3° Secretario, im. T. de «ouvÈâ.

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tantas vozes quanto fornecessário,

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HOJE ioiifiló 2S de Abri! HOJEiffminp

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Por deliberação da Directoria, será roalizado era primeiro togar o pareô —EniN-t.o —1,450 moiros — animaes nacionaes de 3 annos que ainda nãotenham ganho — no qual estão inscriptos os seguintes animaes :

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Com pequenos intervallos, terá a companhia Villa Isabel carros oxtraordi-narios, das 10 horas em diante.

0 2o secretario. Rttnl de Carvalho,

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Tintas de C. MonteiroParecer da ülnürada reducção do jornal

O PAIZ, de 29 de Janeiro de 188ti'

Os Srs. Cardoso Monteiro & C. envia-ramnos hontem um grande fraseo detinta de escrever, denominada íííiííiazul-preta, por elles preparada.

Ao escrever se, é a tinta do côr azul,ffue depois se torna preta, e parece in-alteravel.

São do ha muito conhecidas as tintasdo Sr. Monteiro, as quaes lera Gguradoem varias exposições e foram premia-das pela Academia Nacional de França,e nas exposições d'esta Corte e de Bue-nos-Ayres.

D'esta, com que estamos escrevendo,diz o autor quo não ataca as pennas,e nunca desmerece, nem ganha crosta,por demorar-se no trateiro.

Nào temos duvida em recommendal-a.

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BAS.S UMA DESLUIVIBRÂ^TE EXPOSIÇÃOqne terá Cofjar no ilia Io de Mafo próximo futuro e dla«MejsniaateN, «liiNt:-i">uindo-^e, por e-ta occaMião. o interes-nante Snüic» or AiiülA DE OUllt), para .-SS4S.

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eoüete, tmiló superâor e soí» medida; todos os fregnc-ííics que coniprara-a até hoje e conipran-eni até Junhopi-OTkiiiio, têm direito a este rico ps-eníiò, reeehendo,ile suas coiu-ti-as o faíiaoso,—Taiãa-iai-eibo—, «sue devemsempre exigirsempre exigirN03 jornaes do dia 1 de Maio GRANDE SORPREZA !

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ID. ^EIDI^O IIC01AIIAS ÍMIMS

LYRICA - COREOGRAPHIOADIRECÇ.VO DO C\V. A. FERÜARI

« - RECITA de ASStiC-VATIRV

TEM CAUSADO grando sensação a seguinte dcliiração do Dr. Saxer, oro-prietario da tonto da *m«a Muiici-brunncm i«__" £e?Jaran?5'* expressíimenteqiii! em Rio dc Janeiro temos connexões com ahrma O. Fetzold exclusiv mente e por isso nào gnranfimos a pureza do u»r».yrMauri-brituncn qne se vendo miqueih ciiladü, spiião quando fôr comprado du dita

t ° (*jUaU-° '''

1 '-S° n'M B° a niarca i-csistriida sobre a dita firma,

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m-ftnâVl1»deB9etemTÍ?í?ido 1M3-HARZEB SAÜERBRUNNEN G1UNHOFBH.L UUÍ3LA.U—baxer Volkei- Dr. Saxer, conselheiro de medicina,»*-*»-C5K>-«

« Certifico que ns assignaturas supra são as próprias dos Sra Saxor-Voll-ér—Ur. baxor, consi-lbciro dc medicina, possuidores da fonte iiurzcr «aiicr*bruuncn Gi-unhor, periodo KoMai-.« Goslar, 14 de cictombro de im~Guühcrmc Haarmann, tabellião.»

-*»*OSO-ti

ASV1ÂIMHÃSegunda-feira 26 de Abril

A opera buffa

II Jl OLVSDORE. A. FERREIRA RE

"»IEI(X«>.*!& C.

LE D0MECUR10SEPela companhia coroographiea o

magestoso bailado

BRÜS-HÃ-4«-

Os bilnetes em casa dc P. Castellôes,rua do Ouvidor 114.

Deposito geral do verdadeiro naricr Haucrliriiniion,

12 ROA DO GENERAL CÂMARACUIDADO COR! AS IIYIITfiÇÕ.S

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Dr. RadwayFáceis do tomar, elegantemente co-

bertas dojjomniaassucarada, para cnr.irtodfis as indisposições do estornado, dofigado, intestinos, rins, nervos, dores decabeça, constipaçõoB, prisão do ventre,ludigestao' dyspcpaia biliosa, febres bi-liosas, iufliiminiição dos intestinos atodos os doaarraujos das visceras in-ternas.

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U RUA DOS PESCADORES 44(actualmentè chamada Visconde do

Inhaúma)UTVtfCO B*)KB*-OSITO

A SALSAPARRILHA AYERPara combater a syphilis nas suas fôrmassecundarias e constititciomes

E' nqui onde so tomam salientes asvordüdeii-as pi-opriedades medicinaesd i-uta proparaçào. Segura o perfeita nasua acção pjiysiologica sobro os hurao-ser mais Íntimos do organismo humano,procurando logo desenraizar o terrívelvirus, obrigando-o a dissipar-se poucoa pouco pelas socreçòe» do sy-tunu»,ella^ requer unicamente ser tomuda compaciência e regularidade para dar umresultado feliz e positivo. (.

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BHsBElOJjRAlATIGOCOMPANHIA DRAMÁTICA

r>mi3cç2o do autista

ESTRONDOSA NOVIDADE¦vy

Domingo dc PasclioaDois extraordinários espectaculos de

um gênero inteiramente novo, em qui;toma parte por cspcci-il obáoquio a farmosa S. F. P- Iniciadora dos Ciicuu.bysCarnavalescos. Terminando i-om um dclirante

BAILE A' FANTASIADeslumbrante espectaculo cavnava-

lesco. _

THEATfiO" LOCIIIOA—•-©aio«

i ,r j-*-.*»*--^.;^!^*^^

TI1&ATB0 _ JAgT ASMA

EMPREZA E DIRECÇÃO DE L. BRAGA JUNIORUILTIS5JÍS ESPECTACULOS I6'EÍ5*TA COMii!'AT:Sni3A

RECITAS DE DESPEDIDA! RECITAS DE DESPEDIDA

1» parte.—.Representação da especta-culosa peça de costumes indígenas, or-nada de cantos, bailados, marchas, sei-vaeens, mimicas, etc.

Finalisando com uma soberba apo-theose. _

2* parte.—-Representação da estirmi*lante gargalhada, em 2 actos — O»moíioa icvantam-Mc.

3a i>arte.—esrantle "baile ã ían-tnmâia.

A'S 4 1*2 DA TARDEMssoiüoo espectaculo. honrado eom

a p-.-eáença dn oflii-ialidnde da corvetaíiortugueaa Adorno de Albuquerque.^'

A pedido representar-sè hi o leste-iado drama origii>al portuguez dp notavel escriptor portugu.-z PinheiroChagas —* MorgaUInhi» do Val-n-r

O theatro, achar-se ha ornamentadocomluxo e gosto. Uma banda marcialtoeará no jardim do theatro lindas peçasdo seu vasto repertório.

OyjL. iJü]||l\ll'Jás -a-a'-?

25 DE M'DOIS MmB í l|ÍG|â«||L0S

-PEÍJSlOT.*IifiBÍitt B03SIMGOcen *í5*c a còMtíyamltia: teabalbá íi^ora nesta

cajiâtaSPara satisfazer muitos pedidos terá logar a primeira e única representação

(reprise) ú tardo da famosa e popúlàrissima oóeretã em um prólogo, tres actos,12 quadros e brilhante apotheos- (quadro do Victor Meirelles-

TOMA PARTE TODA A COMPANHIANo espectaculo da noite, ás 81/2, subirá

DE 183f>á scena a grande REVISTA

O BILONTRA(116- representação): O papel da Princesa Jogatina é agora der-crape-

nbado pela actriz AURORA OÈ FREITAS.E"i eoneenu-neia '"" ferow este» os últimos espectaculos dVsta companhia,

e por conseguinte IIÍREVOGA.VELMENTE as ultimas do BatWMTa.s, terãologar a começar du hn.jo

GRAKBES KOVEBíASÍES E MttJIlAS SORIFRESASpor diversoa i;i-tibtas e o Peixoto."UIíí«Sfi*i íS«»in especíacaüos BIOcSE

A> 4 1/» tía tarde -*'» ® 1/2 «Ja Ko5íeBilhetes no theatro. Preços os do costume

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criptor Arthur Azevedo, musicatambém original brazileira

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Domingo 25 de Abril de 1886Dois magníficos espectaculos, termi-nando o espeetaeulo díi noite com um

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