MUNICÍPIO DE IVOTI ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL … · Os gabaritos preliminares da prova objetiva...

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MUNICÍPIO DE IVOTI

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2017

Instruções

Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das

provas e das normas que regem esse Concurso Público.

1. Atente-se aos avisos contidos no quadro da sala.

2. Seus pertences deverão ser armazenados dentro do saco plástico fornecido pelo fiscal. Somente

devem permanecer em posse do candidato caneta esferográfica de material transparente com tinta azul

ou preta de ponta grossa, documento de identidade, lanche e água, se houver. A utilização de qualquer

material não permitido em edital é expressamente proibida, acarretando a imediata exclusão do

candidato.

3. Verifique se o cargo constante na capa deste caderno é aquele para o qual realizou a inscrição.

4. Cada questão oferece 5 (cinco) alternativas de respostas, representadas pelas letras A, B, C, D e E,

sendo apenas 1 (uma) a resposta correta.

5. Será respeitado o tempo para realização da prova conforme previsto em edital, incluindo o

preenchimento da grade de respostas.

6. Os dois últimos candidatos deverão retirar-se da sala de prova ao mesmo tempo, devendo assinar a

Ata de Prova.

7. Nenhuma informação sobre o conteúdo das questões será dada pelo fiscal.

8. No caderno de prova, o candidato poderá rabiscar, riscar e calcular.

9. Os gabaritos preliminares da prova objetiva serão divulgados na data descrita no Cronograma de

Execução desse Concurso ou Processo Seletivo.

10. Certifique-se de que este caderno contém 50 (cinquenta) questões. Caso contrário, solicite ao fiscal

da sala a sua substituição.

Boa prova!

PROFESSOR - PORTUGUÊS

www.pciconcursos.com.br

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Execução: Fundatec NÍVEL SUPERIOR

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LÍNGUA PORTUGUESA

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.

Faça perguntas às pessoas e elas vão gostar mais de você

01

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No best-seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, publicado pela primeira vez em

1936 e até hoje muito lido em todo o mundo, o autor Dale Carnegie diz que é fundamental mostrar interesse e fazer perguntas para conquistar o outro. Hoje, a ciência vem provando que isso

funciona mesmo. Imagine este cenário: você conhece um novo colega de trabalho em uma festa

da firma. Você puxa papo e ele logo começa a contar algo bem-humorado. Você fica realmente entretido e faz várias perguntas que o encorajam a explicar melhor os detalhes da história.

Quando ele acaba, vocês trocam cumprimentos e cada um vai para um lado a fim de conversar com outras pessoas. Agora pense: quem conseguiu causar a melhor impressão, a pessoa que

contou a história ou você, que ficou ouvindo e fazendo perguntas? Muita gente gosta de ser o centro das atenções e talvez prefira estar no papel do colega

que liderou a conversa. Mas um estudo conduzido por Karen Huang, estudante de doutorado da Harvard Business School, revela que a pessoa que faz as perguntas geralmente é mais querida

pelos outros. “As pessoas passam a maior parte das conversas falando sobre seus próprios pontos

de vista e tendem a se autopromover ao falar com outros pela primeira vez. Em contra-partida, os que fazem perguntas são percebidos como mais receptivos e são mais apreciados”, diz o artigo

publicado por Huang e seus colegas no fim de abril deste ano no Journal of Personality and Social Psychology. Ótima notícia para quem se sente constrangido com o silêncio ao lado de outras

pessoas – e também para quem costuma ficar muito preocupado pensando na próxima coisa que irá dizer nas conversas.

Em uma série de quatro testes, os pesquisadores investigaram os efeitos de se fazer perguntas em conversas entre duas pessoas que não se conheciam. “No primeiro, instruímos um

parceiro de conversação a perguntar um número alto ou baixo de perguntas”, escreveram. No

segundo, foi feita a mesma coisa, mas desta vez ambos os parceiros de conversação foram instruídos a fazer mais ou menos perguntas. As duplas conversaram por meio de uma plataforma

de mensagens instantâneas, e depois, deveriam avaliar o quanto gostaram do seu parceiro de conversa. Em um terceiro estudo, os pesquisadores pediram a terceiros que observassem as

duplas conversando e avaliassem a “gostabilidade” de cada um. E o último estudo avaliou o efeito das perguntas em outro contexto: aqui, as duplas eram casais que haviam acabado de se

conhecer e estavam em um primeiro encontro romântico. Além disso, os tipos de questões feitas durante esses estudos e sua influência na percepção de quem as perguntava também foram

analisados.

Quem fez mais perguntas foi avaliado de forma mais positiva do que quem fez menos perguntas – gerando, inclusive, maior probabilidade de segundos encontros, no caso do estudo

com os casais. E as melhores perguntas para fazer são as chamadas questões de acompanhamento – aquelas que pedem mais informações sobre algo que está sendo dito. Dá

para entender o _______: perguntas assim mostram _____ você está prestando atenção no que o outro fala.

E esse é o ponto central do estudo: as pessoas querem ser ouvidas, mas a maioria não está muito disposta a ouvir. “Na maioria das conversas, as pessoas compartilham, sobretudo,

informações sobre si mesmos em vez de discutir outros possíveis tópicos. Um estudo de conversas

em ambientes públicos, como trens, sugere que as pessoas passam dois terços do tempo de conversação falando sobre suas experiências pessoais”, dizem os autores. “Especialmente quando

conhecemos alguém novo, tendemos a usar estratégias de apresentação auto-focadas, como auto promoção, e disseminamos essa prática”.

Resumindo: manter o foco em nós mesmos durante um bate papo não é uma boa tática se queremos que gostem de nós. “Os comportamentos verbais que se concentram no eu, como

redirecionar o tópico da conversa para si mesmo, se gabando, se vangloriando ou dominando a conversa, tendem a diminuir [a simpatia dos outros por nós]”, diz o artigo. Em contraste,

comportamentos que se concentram nos outros aumentam a simpatia, gerando uma

reciprocidade – o seu interlocutor também irá demonstrar esses sentimentos e opiniões em relação a você.

Fonte: texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/blog/como-pessoas-

funcionam/faca-perguntas-as-pessoas-e-elas-vao-gostar-mais-de-voce/. Acesso em 14 set. 2017.


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QUESTÃO 01 – Sobre a ideia central abordada

no texto, é correto afirmar que:

A) As pessoas gostam de conversar por meio de plataformas instantâneas.

B) Ser o centro das atenções é para poucos. C) O foco em nós mesmos não é bom para nossa

própria autoestima. D) É mais benquisto quem faz perguntas aos

interlocutores.

E) As pessoas sentem vergonha na hora de perguntar sobre a vida dos outros.

QUESTÃO 02 – Em qual das seguintes sugestões está correta a aplicação do acento

indicativo de crase?

A) Nas linhas 5 e 6, se o período “Você fica

realmente entretido e faz perguntas que o encorajam a explicar melhor os detalhes da

história” fosse finalizado com “a amigas”. B) Nas linhas 10 e 11, se o trecho “prefira estar

no papel do colega que liderou a conversa” fosse complementado por “a fazer o papel de

coadjuvante”. C) Nas linhas 17 e 18, se “para” fosse

substituído por “a”.

D) Nas linhas 18 e 19, se o trecho “e também para quem costuma ficar muito preocupado

pensando na próxima coisa que irá dizer nas conversas” fosse concluído com “às

ouvintes“. E) Na linha 20, se “investigaram” fosse

substituído por “avaliaram”.

QUESTÃO 03 – As lacunas situadas na linha 36 podem ser, correta e respectivamente,

preenchidas com:

A) porque – que B) porquê – que

C) porque – quê D) por que – que

E) porquê – quê

QUESTÃO 04 – Assinale V, se verdadeiro, ou F,

se falso, para as seguintes afirmações sobre o uso geral das aspas.

( ) Apesar de aparecer grifado o nome da obra

de Dale Carnegie na primeira linha do texto, títulos de livros são de preferência

destacados entre aspas. ( ) Grifam-se denominações estrangeiras,

como Journal of Personality and Social

Psychology, item mencionado nas linhas 16 e 17, não sendo admitido o uso de aspas

nesse caso. ( ) Na linha 27, “gostabilidade” recebe aspas

por ser uma palavra que o autor do texto decidiu pôr em evidência.

A ordem correta de preenchimento dos

parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – V.

B) V – V – F. C) V – F – F.

D) F – V – V. E) F – F – V.

QUESTÃO 05 – Qual dos seguintes verbos NÃO

é conjugado da mesma forma no presente e no pretérito perfeito do modo indicativo?

A) instruímos (l. 21).

B) conhecemos (l. 43). C) tendemos (l. 43).

D) disseminamos (l. 44). E) queremos (l. 46).

QUESTÃO 06 – Qual alternativa mostra-se

adequada ao Novo Acordo Ortográfico e às demais regras relacionadas à ortografia?

A) bem-humorado (l. 05).

B) contra-partida (l. 14). C) auto-focadas (l. 43).

D) auto promoção (l. 43-44).

E) bate papo (l. 45).


https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28447835

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28447835

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QUESTÃO 07 – Quanto aos recursos coesivos

empregados no texto, assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, para as seguintes

afirmações.

( ) O pronome demonstrativo “isso” (l. 03) deveria ser substituído por “isto” para

retomar a ideia anteriormente descrita. ( ) O pronome pessoal “ele” (l. 07) retoma “um

novo colega de trabalho” (l. 04).

( ) Conjugado no presente do indicativo, “revela” (l. 12) faz referência a “estudante”

(l. 11).

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – F.

B) V – F – V.

C) F – V – F. D) F – V – V.

E) V – F – F.

QUESTÃO 08 – Em qual das alternativas a

seguir as três palavras pertencem à mesma classe gramatical?

A) outro (l. 03)/este (l. 04)/ele (l. 07). B) Quando (l. 07)/cada (l. 07)/quem (l. 08).

C) talvez (l. 10)/geralmente (l. 12)/seus (l. 16). D) Ótima (l. 17)/constrangido (l. 17)/silêncio

(l. 17). E) também (l. 18)/segundo (l. 23)/ambos

(l. 23).

QUESTÃO 09 – A frase “As duplas conversaram por meio de uma plataforma de mensagens

instantâneas, e depois, deveriam avaliar o quanto gostaram do seu parceiro de conversa”

(l. 24 a 26), caso fosse iniciada por “O casal”, substituindo os termos grifados, quantas outras

alterações deveriam ser efetivadas para manter a concordância verbal?

A) Duas. B) Três.

C) Quarto. D) Cinco.

E) Seis.

QUESTÃO 10 – O substantivo “coisa” (l. 18 e

23) admite a forma variante “cousa”. Exemplo semelhante a esse NÃO é encontrado em:

A) Caducar/catucar.

B) Eriçar/erriçar. C) Ridiculizar/ridicularizar.

D) Quociente/cociente. E) Infarto/enfarte.

QUESTÃO 11 – Quanto à frase “os

pesquisadores investigaram os efeitos de se fazer perguntas em conversas entre duas

pessoas que não se conheciam” (l. 20-21), analise as seguintes afirmações:

I. “Investigou-se os efeitos de se fazer

perguntas em conversas entre duas

pessoas que não se conheciam” representa a conversão correta da frase em destaque

para a voz passiva sintética ou pronominal. II. “Os efeitos de se fazer perguntas em

conversas entre duas pessoas que não se conheciam foram investigados pelos

pesquisadores” constitui a passagem da frase em destaque para a voz passiva

analítica.

III. Em “que não se conheciam” ocorre ênclise devido à presença do pronome relativo

“que”.

Quais estão corretas?

A) Apenas I. B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e III. E) Apenas II e III.

QUESTÃO 12 – A conjunção “mas” (l. 11, 23 e 38) comprometerá o sentido das frases em que

é empregada se for preterida no lugar de:

A) Contudo.

B) Todavia. C) No entanto.

D) Não obstante. E) Ainda que.


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QUESTÃO 13 – Em qual alternativa é formada

uma palavra INEXISTENTE na Língua Portuguesa se for suprimido o acento?

A) História.

B) Notícia. C) Último.

D) Tópicos. E) Experiências.

QUESTÃO 14 – Em se tratando de regência

verbal e nominal de trechos localizados no texto, analise as seguintes afirmações:

I. A frase “a ciência vem provando que isso

funciona mesmo” requisita a inserção da preposição “de” entre “provando” e “que”.

II. No fragmento “os pesquisadores pediram a

terceiros que observassem as duplas” requer acento indicativo de crase em “as”

por ser transitivo indireto o verbo “observar”.

III. Para substituir “a maioria não está muito disposta a ouvir”, é adequada a paráfrase “a

maioria não está muito disposta à escuta daquilo que os outros têm a contar”.



C) Apenas III. D) Apenas I e III.

E) Apenas II e III.

QUESTÃO 15 – Analise as seguintes afirmações baseadas em excertos do texto:

I. O fragmento iniciado pelo verbo imaginar

conjugado no imperativo afirmativo (l. 04) introduz uma oração apositiva.

II. No trecho “o último estudo avaliou o efeito das perguntas em outro contexto”

(l. 27-28), tem-se um período composto.

III. Há duas orações no trecho “comportamentos que se concentram nos

outros aumentam a simpatia” (l. 49).



C) Apenas III.

D) Apenas I e III. E) Apenas II e III.


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LEGISLAÇÃO/ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

QUESTÃO 16 – De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o

adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo

para o exercício da cidadania e qualificação para

o trabalho. Em relação ao direito assegurado, analise as afirmações abaixo e assinale V, se

verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

( ) Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

( ) Acesso à escola pública e gratuita próxima

de sua residência. ( ) Zelar pela aprendizagem de seus colegas.

( ) Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores.


A) V – F – V – F – V. B) F – V – F – V – F.

C) V – V – V – F – F. D) F – F – F – V – V.

E) V – V – V – V – V.

QUESTÃO 17 – Formação para o trabalho e

para a cidadania, com ênfase nos valores morais

e éticos em que se fundamenta a sociedade, são diretrizes do:

A) Conselho Regional do Estado.

B) Fundo Nacional de Educação. C) Plano Nacional de Educação.

D) Conselho Nacional de Políticas Públicas. E) Conselho Nacional de Políticas Educacionais.

QUESTÃO 18 – Analise as assertivas abaixo de acordo com a LDBEN, verificando a quais áreas

do conhecimento que a Base Nacional Comum

Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme

diretrizes do Conselho Nacional de Educação:

I. Linguagens e suas tecnologias. II. Matemática e suas tecnologias.

III. Ciências da natureza e suas tecnologias. IV. Ciências humanas e sociais aplicadas.


A) Apenas I.

B) Apenas III.

C) Apenas II e IV. D) Apenas I, II e III.

E) I, II, III e IV.


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QUESTÃO 19 – De acordo com a Resolução nº 7/2010, a educação, ao proporcionar o

desenvolvimento do potencial humano, permite

o exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma

também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos bens sociais e

culturais. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa INCORRETA em relação a esses

direitos.

A) O Ensino Fundamental deve comprometer-se

com uma educação com qualidade social, igualmente entendida como direito humano.

B) A educação de qualidade, como um direito fundamental, é, antes de tudo, relevante,

pertinente e equitativa. C) Na perspectiva de contribuir para a

erradicação da pobreza e das desigualdades, a equidade requer que sejam oferecidos mais

recursos e melhores condições às escolas

com melhor infraestrutura e para os alunos que possuem o melhor rendimento escolar.

D) A educação escolar, comprometida com a igualdade do acesso de todos ao

conhecimento e especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos da

população em desvantagem na sociedade, será uma educação com qualidade social e

contribuirá para dirimir as desigualdades

historicamente produzidas, assegurando, assim, o ingresso, a permanência e o sucesso

na escola, com a consequente redução da evasão, da retenção e das distorções de

idade/ano/série. E) Ao lado das políticas universais, dirigidas a

todos sem requisito de seleção, é preciso também sustentar políticas reparadoras que

assegurem maior apoio aos diferentes grupos

sociais em desvantagem.

QUESTÃO 20 – Segundo a Resolução nº 5/2009, a proposta pedagógica das

instituições de Educação Infantil deve garantir

que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica, sendo assim, analise

as assertivas abaixo:

I. Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,

humanos e sociais. II. Assumindo a responsabilidade de

compartilhar e complementar a educação e

cuidado das crianças com as famílias. III. Possibilitando tanto a convivência entre

crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de

diferentes naturezas. IV. Promovendo a igualdade de oportunidades

educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a

bens culturais e às possibilidades de

vivência da infância.


A) Apenas I e III. B) Apenas II e IV.

C) Apenas I, II e III. D) Apenas II, III e IV.

E) I, II, III e IV.


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QUESTÃO 21 – Em relação à Resolução CNE/CEB nº 4/2010, analise as afirmações

abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se

falsas.

( ) A presente Resolução tem por fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro,

a família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a

permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição

educacional, a aprendizagem para

continuidade dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da

Educação Básica. ( ) A presente Resolução baseia-se no direito

de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o

exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em

ambiente educativo.

( ) A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da

cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais

direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA), na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas

do cidadão.

( ) Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do

cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível

da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua

essência humana.


A) V – V – F – V.

B) F – V – V – F.

C) V – F – F – F. D) F – F – V – V.

E) V – V – V – V.

QUESTÃO 22 – De acordo com a Resolução nº 7/2010, o Ensino Fundamental, com duração

de _______________, abrange a população na

faixa etária dos _______________ aos ______________________ anos de idade e se

estende, também, a todos os que, na idade própria, não tiveram condições de frequentá-lo.

Assinale a alternativa que preenche, correta e

respectivamente, as lacunas do trecho acima.

A) 7 (sete) – 5 (cinco) – 12 (doze)

B) 8 (oito) – 6 (seis) – 13 (treze) C) 9 (nove) – 7 (sete) – 15 (quinze)

D) 9 (nove) – 6 (seis) – 14 (quatorze) E) 10 (dez) – 7 (sete) – 15 (quinze)

QUESTÃO 23 – De acordo com a Lei Municipal nº 2.497/2009, a Carreira do Magistério Público

Municipal tem como princípios básicos:

I. Acesso à carreira por concurso público de

provas e títulos e orientado para assegurar a qualidade da ação educativa.

II. Jornada de trabalho preferencialmente em tempo integral de, no máximo, 44

(quarenta e quatro) horas semanais. III. Aperfeiçoamento profissional continuado,

inclusive com licenciamento periódico para

esse fim. IV. Período reservado a estudos, planejamento

e avaliação, não incluso na carga de trabalho.


A) Apenas I e III.

B) Apenas II e IV. C) Apenas I, II e III.

D) Apenas II, III e IV. E) I, II, III e IV.


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QUESTÃO 24 – Zuleica tem 13 anos e estuda na Escola Setembrina. Porém, há uma semana,

não comparece à Escola e a orientadora

pedagógica tenta contato com seus pais sem sucesso. Nesse caso, o que o estabelecimento

de ensino deve fazer?

A) Continuar aguardando o retorno dos pais. B) Uma vez esgotadas todas as formas de

contato, considera-se a aluna evadida e, portanto, reprovada.

C) Comunicar o Conselho Nacional de Educação.

D) Comunicar o Conselho Tutelar no que se refere a reiteração de faltas injustificadas e

de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.

E) Registrar ocorrência na delegacia do município.

QUESTÃO 25 – A execução do PME e o

cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações

periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

A) Conselho Regional de Educação, Fórum

Estadual de Educação e Conselho Municipal de Educação.

B) Secretaria Regional de Educação e Cultura,

Conselho Regional de Educação e Fórum Regional de Educação.

C) Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Conselho Municipal de Educação e Fórum

Municipal de Educação. D) Conselho de Educação e Cultura, Fórum

Municipal de Educação e Secretaria da Educação.

E) Fórum Nacional de Educação, Conselho

Nacional de Educação e Secretaria da Educação.


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Execução: Fundatec PROFESSOR – PORTUGUÊS

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Instrução: Responda às questões 26 a 40 utilizando o texto a seguir, quando for necessário.

Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Como temos falado de variação?

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06 07

08 09

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19 20

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24 25

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33 34

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É possível olharmos para as línguas de diversas formas, a depender de como as entendemos: podemos nos voltar apenas para estruturas mais abstratas e generalizantes;

podemos nos preocupar em ditar regras, posicionando-nos de forma mais segregacionista;

podemos ter como objetivo a descrição de usos linguísticos reais, relacionando as funções dos elementos no discurso e as formas pelas quais são expressos. Em um contexto no qual se tem

privilegiado a descrição de usos, a variação linguística, já bastante contemplada dentro da academia, vem constantemente recebendo mais destaque.

Mas de que maneira e sobre qual tipo de variação se tem falado? Já sabemos que, em alguns lugares do Brasil, se diz “tangerina” e que, em outros, se prefere “mexerica”, ou, ainda,

“bergamota”. Também sabemos que tanto “mosquito”, quanto “muriçoca” e “carapanã” tendem a ser usados em referência .......... inseto que muito nos perturba. A essa variação – já tão

discutida – chamamos de variação lexical: refere-se a uma mesma entidade do mundo por meio

de itens linguísticos distintos. Outra variação bastante conhecida chama-se fonética: Compreende as diferentes

concretizações sonoras de unidades sonoras abstratas. Em termos menos técnicos, o –s em “cadeiras” pode ser produzido como o primeiro elemento sonoro em “sapo” ou como o primeiro

em “xícara”, dentre algumas outras possibilidades de produção, contextualmente condicionadas. De toda forma, sabemos que se refere a um –s e que se trata de mais de uma cadeira.

Há, também, variações morfossintáticas e sintáticas: estas se referem a como articulamos os grupos de palavras presentes nos nossos textos (sejam orais ou escritos), e aquelas agrupam

formas distintas que surgem nos diferentes arranjos de palavras que compõem nossas frases. No

entanto, será que temos falado destas variações propriamente? No nível morfossintático, não nos surpreenderíamos se ouvíssemos alguém dizer:

“Brasileiro adora falar ‘ver ela’, ‘jogar ele’, ‘amar ela’, ‘abraçar ele’”, atentando-se aos pronomes ‘ela’ e ‘ele’ em posição de complemento verbal e não de sujeito. De fato, dizemos isso; mas essa

não é a única alternativa do falante. Pesquisas linguísticas sobre complementos verbais na função de objeto direto de 3ª pessoa têm demonstrado que, em referência anafórica (ou seja, quando

nos referimos a entidades que podem ser recuperadas nos nossos textos), nós preferimos a estratégia que se tem chamado de anáfora zero. Trata-se do não preenchimento da categoria

sintática, como se vê em (1): Minha mãe me pediu que comprasse pão, mas esqueci de trazer ø

do mercado. Podemos entender perfeitamente que não se trouxe “pão” do mercado, ainda que “pão” não esteja materializado depois de “trazer”. Na verdade, dizer “esqueci de trazer ele(s) do

mercado” não seria esperado, devido à preferência por esse pronome em referência a seres animados.

Menos esperado ainda seria dizer “esqueci de trazê-lo(s) do mercado”, visto que, na fala brasileira, essa forma vem sendo cada vez menos usada e até pareceria pedante. Se fora da

academia já não damos muita atenção ... variação em nível morfossintático, menos ainda se fala sobre variações sintáticas. Pensemos sobre a sentença abaixo: A ideia de que eu te falei mais

cedo ainda me parece boa. Trata-se de uma sentença possível? Certamente. Não é, contudo, a

que mais produzimos, principalmente considerando dados de fala, como demonstram pesquisas linguísticas. A sentença em (3), por outro lado, já seria mais facilmente observada: A ideia que

eu te falei mais cedo ainda me parece boa. E as possibilidades não se encerram nessas duas. Há, ainda, sentenças como (4): A ideia que eu te falei dela mais cedo ainda me parece boa. Brasileiros

distintos, com maior ou menor probabilidade (dado o perfil social de cada um), podem produzir todas essas sentenças, e todos, certamente, somos capazes de compreendê-las.

Entretanto, é verdade que, em contextos mais formais e, portanto, mais monitorados, estruturas como (2) têm melhor receptividade do que (3) e do que (4), respectivamente. Ainda

assim, continuamos sem falar propriamente da variação linguística. Isso porque pode parecer que

a língua é uma bagunça e que tudo é possível, o que não é verdade. Como exemplo, voltemos a (1), retomado aqui como (5): Minha mãe me pediu que comprasse pão, mas esqueci de trazer ø

do mercado. Por que a anáfora zero se demonstra produtiva nesse contexto? Dentre outros fatores que atuam nessa variação, podemos destacar a manutenção da função sintática e a

distância entre os referentes. Tanto em “comprasse pão” quanto em “esqueci de trazer ø”, “pão”


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– ou a retomada a “pão” por meio de um zero – é um complemento verbal na função de objeto

direto. O fato de esse elemento se manter na mesma função sintática permite que ele continue “vivo” na mente dos interlocutores e que seja mais facilmente recuperável.

Consideremos, ainda, que as duas menções a esse referente estão muito próximas entre si, o que o mantém presente na memória de quem ouve ou lê. Assim, é plenamente compreensível

que a retomada a “pão” se dê por uma anáfora zero. Como Givón (1983: 67) postulou: “Quanto mais previsível a informação, menos codificação linguística ela recebe”. Disso tudo, deve-se

entender, principalmente, que nas línguas há, de fato, variação e para cada fenômeno variável, há motivações. Encontrar essas motivações é trabalho da Sociolinguística Variacionista, que,

divulgando e discutindo resultados de pesquisas, visa .... compreensão de que não há formas

erradas de se falar: há formas diferentes.

Fonte: Andrei Ferreira de Carvalhaes Pinheiro | Adaptação Giovanna Henriques, publicado em 28/06/2017 em http://linguaportuguesa.uol.com.br/como-temos-falado-de-variacao/ – texto adaptado

QUESTÃO 26 – Relativamente ao uso do sinal

indicativo de crase, avalie as assertivas que

seguem:

I. Conforme Cegalla, crase designa, em gramática normativa, a contração da

preposição a com o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo. Na linha 11, se

observa esse tipo de ocorrência, em que o uso do pronome demonstrativo, ao

preencher a lacuna pontilhada, deve

receber a crase. II. De acordo com Cunha & Cintra, quando o

artigo definido feminino vem precedido da preposição a, funde-se com ela, e tal fusão

(=crase) é representada na escrita por um acento grave sobre a vogal. Essa ocorrência

evidencia-se na linha 37, ao completarmos a linha pontilhada.

III. Para Abaurre, crase é o resultado de um

processo fonológico por meio do qual dois fonemas vocálicos idênticos realizam-se, na

fala, como um fonema, apenas. Na escrita, esse fenômeno é marcado pelo uso do

acento grave, quando a crase é desencadeada pela ocorrência da

preposição a seguida do artigo definido a. Na linha 63, à completaria corretamente a

lacuna pontilhada, conforme preconiza

Abaurre.



C) Apenas I e II. D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

QUESTÃO 27 – No que concerne a

determinados vocábulos do texto, analise as afirmações que seguem, assinalando V, se

verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Nas linhas 04 e 06, o vocábulo descrição, do grego descriptio, faz referência ao exclusivo

uso normativo dos vocábulos, às funções que deve exercer apenas no contexto da

frase.

( ) Entre as linhas 09 e 10, os vocábulos tangerina, mexerica e bergamota, e as

palavras mosquito, muriçoca e carapanã são exemplos de variação vocabular – em

que vocábulos distintos representam um mesmo elemento.

( ) Ao utilizar a expressão morfossintáticas e sintáticas (l. 19), há a referência a aspectos

relacionado à forma e à função que os

vocábulos podem ser utilizados, seja na fala ou na escrita.



A) F – V – V. B) F – F – F.

C) V – V – F.

D) V – F – V. E) V – V – V.


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QUESTÃO 28 – Conforme Cegalla, os sinais de

pontuação assinalam as pausas e inflexão de voz, separam palavras, expressões e orações e

esclarecem o sentido da frase. À luz do que preconiza o autor, analise as afirmações que

seguem:

I. O emprego da vírgula para separar palavras ou orações justapostas assindéticas

evidencia-se na linha 09.

II. Põem-se entre aspas ou, então, grifam-se palavras estrangeiras, termos da gíria,

expressões que devem ser destacadas. Entre as linhas 09 e 10, o uso das aspas

vem de encontro a essa regra descrita por Cegalla.

III. O uso dos travessões na linha 54 explica-se pela seguinte regra descrita por Cegalla: Os

travessões são usados, no meio do período,

para indicar certa hesitação ou breve interrupção do pensamento.

IV. Na linha 64, os dois-pontos, de acordo com o autor, foram utilizados para indicar um

esclarecimento, um resultado ou um resumo do que se disse.

Quais estão INCORRETAS?

A) Apenas I e II. B) Apenas II e III.

C) Apenas I, II e III. D) Apenas II, III e IV.

E) I, II, III e IV.

QUESTÃO 29 – Relativamente aos gêneros

textuais, conforme Abaurre, são feitas as seguintes afirmações:

I. Um gênero discursivo é identificado quando

se percebem características distintas, reproduzidas e diferenciadas entre si, tais

como a linguagem usada e os diferentes meios e contextos de produção,

independentemente do tipo textual a que

pertencem. II. O conto, o bilhete, a receita, o anúncio, o

ensaio, o editorial são exemplos de gêneros discursivos.

III. Os gêneros literários também são gêneros discursivos. Tradicionalmente, alguns são

organizados em “famílias”, por isso nos referimos, de modo mais abrangente, a

textos épicos, líricos e dramáticos.

IV. Gêneros literários, como o poema e o romance, são também considerados

gêneros discursivos.


A) Apenas I e II. B) Apenas III e IV.

C) Apenas I, II e III.



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QUESTÃO 30 – Sobre processos de

coordenação e subordinação, avalie as afirmações, assinalando V, se verdadeiras, ou F,

se falsas.

( ) Segundo Abaurre, período composto por coordenação é aquele constituído por

orações sintaticamente independentes, que se apresentam organizadas em uma

sequência. Em termos de significação, cada

uma delas vale por si e o sentido do período é construído pela “soma” de todas elas.

( ) Conforme Cunha & Cintra, na subordinação, as orações subordinadas funcionam sempre

como termos essenciais, integrantes ou acessórios de outra oração, sendo

classificadas como substantivas, adjetivas e adverbiais, porque as funções que

desempenham são comparáveis às

exercidas por substantivos, adjetivos e advérbios.

( ) Para Cegalla, na formação do período composto pode-se usar dois processos

sintáticos: a coordenação e/ou a subordinação. No primeiro, as orações se

sucedem igualitariamente, sem haver dependência sintática; no segundo, há

orações que dependem sintaticamente de

outras, isto é, são termos de outras.


A) V – V – F.

B) V – V – V. C) F – V – V.

D) V – F – F.

E) F – F – V.

QUESTÃO 31 – Quanto à identificação de

períodos compostos e orações coordenadas e subordinadas, assinale a alternativa que faz

referência correta a orações e sua respectiva classificação.

A) Na linha 01, identifica-se a ocorrência de uma oração subordinada substantiva reduzida de

particípio. B) Nas linhas 10 e 11, ocorre uma oração

subordinada substantiva objetiva direta. C) Na linha 18, há duas orações subordinadas:

uma substantiva e uma adjetiva. D) Na linha 23, identifica-se a ocorrência de uma

oração absoluta.

E) Entre as linhas 30-31, ocorrem cinco orações coordenadas entre si.

QUESTÃO 32 – A coesão textual se estabelece

no texto por meio de mecanismos que vão tecendo o “tecido” (tessitura) do texto,

conforme preconiza Koch. Analise as ocorrências a seguir, retiradas do texto, e as afirmações que

as acompanham:

I. É possível olharmos para as línguas de diversas formas, a depender de como as

entendemos (l. 01-02). Nesse fragmento, o

pronome as retoma a expressão as línguas, configurando-se em um mecanismo de

referenciação. II. Há, também, variações morfossintáticas e

sintáticas: estas se referem a como articulamos os grupos de palavras

presentes nos nossos textos (l. 19-20). Nesse segmento do texto, o pronome estas

configura uma referência demonstrativa.

III. Em Tanto em “comprasse pão” quanto em “esqueci de trazer ø” (l. 53), a substituição

de um sintagma por ø implica a inserção do leitor e a consequente redefinição do

referente.


A) Apenas I.

B) Apenas II. C) Apenas I e II.

D) Apenas II e III. E) I, II e III.

QUESTÃO 33 – Assinale a alternativa em que se observa o uso da norma padrão no que se

refere à sintaxe de concordância, de regência e

de colocação, à acentuação gráfica, ao emprego da crase e à ortografia.

A) Ao verificarmos as diversas formas de

expressão, se evidencia as variações linguísticas.

B) O texto faz referência à todas as possibilidades de uso da língua.

C) A variação fonética prescinde da variação

sintática, aja vista que apenas a oralidade lhe serve de parâmetro.

D) O uso de “ver ela” denota equívoco quanto à adequação da classe gramatical ao fato

sintático. E) As pesquisas linguísticas consideram não

usarem-se as regras no detrimento da comunicação.


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QUESTÃO 34 – Sobre fonemas, afirma-se que:

I. Fonemas são as menores unidades da fala, são os sons elementares que, articulados e

combinados, formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação

escrita. II. Toda a distinção significativa entre duas

palavras de uma língua estabelecida pela

oposição ou contraste entre dois sons revela que cada um desses sons representa uma

unidade mental sonora diferente. Essa unidade de que o som é a representação (ou

realização) física recebe o nome de fonema. III. Não há correspondência absoluta entre o

número de fonemas e o número de letras usadas na escrita alfabética de algumas

palavras de nossa língua.

IV. Fonema é a unidade de som que contribui para o estabelecimento de diferenças de

significado entre as palavras de uma língua.


A) Apenas I e II. B) Apenas II e III.

C) Apenas III e IV.

D) Apenas I, II e III. E) Apenas II, III e IV.

QUESTÃO 35 – Sobre o fragmento de texto a seguir, são feitas as afirmações subsequentes:

Brasileiro adora falar ‘ver ela’, ‘jogar ele’, ‘amar ela’, ‘abraçar ele’”, atentando-se aos

pronomes ‘ela’ e ‘ele’ em posição de

complemento verbal e não de sujeito. (l. 24-25).

I. Considerando a norma culta, a correta

grafia seria: Brasileiro adora falar ve-la, joga-lo, ama-la, abraça-la, atentando-se

aos pronomes ‘ela’ e ‘ele’ em posição de complemento verbal e não de sujeito.

II. Todos os verbos negritados, quanto à predicação, classificam-se como transitivos

diretos. Por conseguinte, os pronomes

pessoais exercem a função de objeto direto. III. Caso imediatamente antes dos pronomes

pessoais, sejam retos ou oblíquos, fosse inserido um advérbio de negação, provocar-

se-ia a ocorrência de mesóclise.


A) Apenas I.

B) Apenas II. C) Apenas III.

D) Apenas I e II. E) Apenas II e III.

QUESTÃO 36 – Analise os termos e expressões

que compõem a frase abaixo e as assertivas seguintes:

Pesquisas linguísticas sobre complementos

verbais na função de objeto direto de 3ª pessoa têm demonstrado que, em referência

anafórica (ou seja, quando nos referimos a entidades que podem ser recuperadas nos

nossos textos), nós preferimos a estratégia que

se tem chamado de anáfora zero. (l. 26-29).

I. A forma verbal têm está acentuada em virtude de o sujeito ser composto.

II. As três ocorrências da palavra que pertencem à mesma classe gramatical.

III. Os termos sublinhados exercem a mesma função sintática.



C) Apenas I e II. D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

QUESTÃO 37 – Considere as seguintes propostas de substituição, inserção e supressão

de vocábulos do texto:

I. A supressão do vocábulo apenas (l. 02) não implicaria alteração de sentido.

II. A substituição de Há (l. 19) por Existe manteria a correção do período.

III. A substituição de estas (l. 19) por as quais

não provocaria alteração de sentido, nem incorreção ao período.

IV. A inserção do pronome nós imediatamente antes de dizemos (l. 25) manteria a

correção gramatical do período.


A) Apenas I e II.

B) Apenas III e IV. C) Apenas I, II e III.



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QUESTÃO 38 – Sobre Literatura, avalie as

afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) A essência da arte literária está na palavra.

Usada por escritores e poetas em todo o seu potencial significativo e sonoro, a palavra

estabelece uma interessante relação entre o leitor e seus leitores/ouvintes.

( ) O sentido conotativo (ou figurado) é aquele

que as palavras e expressões adquirem em um dado contexto, quando o seu sentido

literal é modificado. Nos textos literários, predomina o sentido conotativo.

( ) O poder de sugestão e evocação do texto literário depende da capacidade de o

escritor escolher as palavras capazes de “desenhar”, para seus leitores, uma série de

imagens.

( ) O eu lírico é o “eu” que fala na poesia. Seu equivalente nos textos em prosa é o

narrador.


A) V – V – V – V.

B) V – F – V – F.

C) F – V – F – V. D) V – V – F – F.

E) F – F – V – V.

QUESTÃO 39 – Conforme Abaurre, a origem da

comédia é a mesma da tragédia: os festivais realizados em honra a Dionísio. Alguns dos

festejos aconteciam durante a primavera e

costumavam apresentar um cortejo de mascarados. Enquanto a tragédia desenvolve

temas sérios, em que as personagens são deuses e semideuses, a comédia se caracteriza

por sua leveza e alegria, as personagens são seres humanos e reais. A tragédia e a comédia

são modalidades do gênero:

A) Lírico.

B) Dramático. C) Épico.

D) Cômico. E) Carnavalesco.

QUESTÃO 40 – Segundo preconiza Abaurre

sobre movimentos literários e obras representativas, avalie as afirmações que

seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) As cantigas de amor do Trovadorismo

desenvolvem um mesmo tema: o sofrimento provocado pelo amor não

correspondido – a coita do amor. Como o

princípio do amor cortês é a idealização da dama por seu trovador, os textos não

manifestam a expectativa de que esse amor se concretize.

( ) O Humanismo foi um movimento artístico e intelectual que surgiu na França e na

Inglaterra no início da Idade Média e começou a estabelecer-se no

Renascimento. Seu foco era o homem

focado em sua religiosidade. ( ) Classicismo é a denominação da tendência

artística que revitalizou o teocentrismo, valorizando o desequilíbrio entre o formal e

o ideal. ( ) Como movimento cultural e artístico, o

Barroco se estendeu do final do século XVI até o início do século XVIII, tendo começado

na Itália e alcançado vários países europeus

e algumas colônias como o Brasil. A arte barroca é marcada pela angústia de um ser

humano atormentado por grandes dúvidas existenciais.



A) V – V – V – V.

B) V – V – F – F. C) F – F – V – V.

D) V – F – F – V. E) F – F – F – F.


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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Para responder às questões 41 a 43,

considere as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,

MEC/SEB/DICEI, 2013.

QUESTÃO 41 – Analise as assertivas abaixo no que se refere aos objetivos das Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica:

I. Sistematizar os princípios e diretrizes gerais da Educação Básica contidos na

Constituição, na LDB e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que

contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os

sujeitos que dão vida ao currículo e à escola.

II. Estimular a reflexão crítica e propositiva que

deve subsidiar a formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico da

escola de Educação Básica. III. Orientar os cursos de formação inicial e

continuada de profissionais – docentes, técnicos, funcionários – da Educação

Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que

os integram, indistintamente da rede a que

pertençam.



C) Apenas III. D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

QUESTÃO 42 – Tendo em vista as referidas Diretrizes, os sistemas de ensino e as escolas

adotarão como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas os

seguintes princípios: A) Culturais, Filosóficos e Pedagógicos.

B) Estéticos, Pedagógicos e Inclusivos.

C) Morais, Éticos e Políticos. D) Econômicos, Políticos e Éticos.

E) Éticos, Políticos e Estéticos.

QUESTÃO 43 – Conforme as referidas Diretrizes, o projeto político-pedagógico das

unidades escolares que ofertam o Ensino Médio

deve considerar:

I. Atividades tecnológicas, visando somente ao trabalho, uma vez que o interesse do

aluno é pela formação técnica. II. Problematização como instrumento de

incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito

inventivo.

III. Articulação entre teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual às

atividades práticas ou experimentais. IV. Integração com o mundo do trabalho por

meio de estágios de estudantes do Ensino Médio, conforme legislação específica.


A) Apenas I. B) Apenas III.

C) Apenas I e IV. D) Apenas II, III e IV.

E) I, II, III e IV.

Para responder às questões 44 e 45,

considere o tema Avaliação Escolar,

segundo as teorias de Luckesi.

QUESTÃO 44 – Para o autor, a escola pratica mais exames do que avaliação, no qual vale

somente o que o aluno conseguiu assimilar e expressar até o presente momento. Segundo o

autor, o ato de avaliar está:

I. Centrado no presente e voltado para o

futuro. II. Interessado em investigar o desempenho

presente do educando, tendo em vista o seu futuro que se expressa como a busca do seu

melhor aprendizado. III. Focado na busca de soluções para os

impasses diagnosticados, a fim de chegar de modo satisfatório aos resultados

desejados.


A) Apenas I.

B) Apenas II. C) Apenas III.

D) Apenas I e III. E) I, II e III.


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QUESTÃO 45 – Conforme o autor, o ato de avaliar a aprendizagem na escola, ao contrário

do ato de examinar, tem presente a

A) complexidade da realidade.

B) classificação por resultados. C) filosofia da escola.

D) singularidade da realidade. E) a natureza da sociedade.


considere o tema Formação Docente, segundo as teorias de Perrenoud.

QUESTÃO 46 – Para o autor, conhecer os

conteúdos a serem ensinados é a menor das coisas quando se pretende ensinar alguém. Com

base nessa afirmação, analise as seguintes assertivas e assinale V, se verdadeiras, ou F, se

falsas.

( ) A competência pedagógica consiste, de um

lado, em relacionar os conteúdos a objetivos e, de outro, a situações de

aprendizagens. ( ) Traduzir o programa, em objetivos de

aprendizagem e esses em situações e atividades realizáveis, é uma atividade

linear, que permite honrar cada objetivo

separadamente. ( ) O ensino certamente persegue objetivos,

mas não de maneira mecânica e obsessiva.


A) V – F – F.

B) F – V – F.

C) V – F – V. D) F – F – F.

E) V – V – V.

QUESTÃO 47 – Como prevenir a violência na sociedade se ela é tolerada no recinto da escola?

Como transmitir o gosto pela justiça se ela não

é praticada em aula? O “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não tem chance alguma

de mudar as atitudes e as representações dos alunos. De acordo com o autor, analise as

assertivas abaixo em relação as competências específicas para uma educação coerente com

cidadania.

I. Prevenir a violência na escola e fora dela.

II. Comunicar-se à distância por meio de telemática.

III. Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.

IV. Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.



C) Apenas II e III. D) Apenas I, III e IV.

E) I, II, III e IV.


considere o tema Ensino: concepções e

tendências pedagógicas, segundo as teorias de Libâneo.

QUESTÃO 48 – O trabalho docente que

relaciona a prática vivida pelos alunos com os conteúdos propostos pelo professor, momento

em que se dá a ruptura em relação à experiência pouco elaborada, deve ser

classificado, segundo as tendências

pedagógicas, como tendência:

A) Progressista – Crítico-social dos conteúdos. B) Progressista – Libertária.

C) Liberal – Libertadora. D) Liberal – Renovada progressista.

E) Liberal – Tecnicista.


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QUESTÃO 49 – Segundo o autor, a tendência pedagógica em que o professor se posiciona ao

lado de seus alunos, para que juntos possam

organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas baseadas no debate de temáticas

sócio-políticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles, chama-se pedagogia:

A) Liberal: Tradicional.

B) Progressista: Libertária. C) Liberal: Renovada progressista.

D) Progressista: Libertadora.

E) Liberal: Renovada não diretiva.

QUESTÃO 50 – De acordo com Delors, no

momento em que os sistemas educacionais formais tendem a privilegiar o acesso ao

conhecimento, em detrimento das outras formas de aprendizagem, é mister conceber a

educação como um todo. A educação ao longo

da vida baseia-se em quatro pilares. Esses pilares podem ser tomados também como

bússola para nos orientar rumo ao futuro da educação. São eles:

A) Aprender a fazer, aprender a conhecer,

aprender a conviver e aprender a lutar. B) Aprender a fazer, aprender a avaliar,

aprender a superar e aprender a ser.

C) Aprender a conviver, aprender a ser, aprender a avaliar e aprender a superar.

D) Aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a avaliar e aprender a superar.

E) Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.


MUNICÍPIO DE IVOTI ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL … · Os gabaritos preliminares da prova objetiva...

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