Música & Mercado #51 PT

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DO ESTOQUE À EQUIPE 10 Dicas estratégicas para pequenas e médias empresas PÁG. 78 PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 GESTÕES VENCEDORAS O segredo não está em criar estratégias, mas em implementá-las PÁG. 82 110 ANOS DE GIANNINI MUITO MAIS QUE UM WORKSHOP Parceria Tagima/NIG leva educação e marketing para as lojas PÁG. 52 VENDA MAIS NA WEB OU FORA DELA Aprenda a usar as redes sociais e influencie o seu consumidor PÁG. 44 VOCÊ SABE NEGOCIAR? Faça o teste e confirme se o seu estilo garante o sucesso de uma transação comercial PÁG. 56 Nenhuma empresa no setor musical brasileiro tem mais história que a Giannini. A pergunta é: como serão os próximos anos da empresa? PÁG. 60 HOHNER Por dentro da fábrica da gigante alemã PÁG. 48

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Música & Mercado #51 Brazilian Edition

Transcript of Música & Mercado #51 PT

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOSINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOSINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOSINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | NOVEMBRO | DEZEMBRO DE 2010 | Nº 51 | ANO 9WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | NOVEMBRO | DEZEMBRO DE 2010 | Nº 51 | ANO 9

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DO ESTOQUE À EQUIPE 10 Dicas estratégicas para pequenas e médias empresas PÁG. 78

PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOSPASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

GESTÕES VENCEDORAS O segredo não está em criar estratégias, mas em implementá-las PÁG. 82

110 ANOS DEGIANNINI

MUITO MAISQUE UM WORKSHOP

Parceria Tagima/NIG

leva educação e marketing

para as lojas PÁG. 52

VENDA MAIS NA WEB OU FORA DELA

Aprenda a usar as redes sociais

e influencie o seu

consumidor PÁG. 44

VOCÊ SABE NEGOCIAR?Faça o teste e confirme

se o seu estilo garante

o sucesso de uma transação

comercial PÁG. 56

O segredo não está em criar estratégias, mas em implementá-las O segredo não está em criar estratégias, mas em implementá-las O segredo não está em criar estratégias, mas em implementá-las PÁG. 82

VOCÊ SABE NEGOCIAR?Faça o teste e confirme

se o seu estilo garante

o sucesso de uma transação

comercial PÁG. 56

Nenhuma empresa no setor musical brasileiro tem mais história quea Giannini. A pergunta é: como serão os próximos anos da empresa? PÁG. 60

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Desde 1966, Eminence é um líder fornecedor OEM de transdutores personalizados e artefatos HF para Audio Profissional, Instrumentos Musicais, dispositivos Hi-Fi, Car Audio, e aplicações especiais. Cada produto é feito artesanalmente e com qualidade, valor e serviço em mente. Sabemos que as atuações reais e o tom vêm do orgulho, paixão e atenção nos detalhes. Entre os usuários atuais e anteriores dos produtos Eminence, se encontram Fender®, Marshall®, Gibson®, Mesa Boogie®, Ampeg®, Crate®, Soldano®, Krank Amplification®, LD Systems®, Yorkville Sound, Peavey®, Yamaha®, B-52®, e Earthquake®.

No ano 2000, Eminence introduziu a linha Genuine Eminence de alto-falantes de corpo cru, incluindo as series Patriot®, Red Coat® e Legend para guitarra. A linha de produtos Genuine Eminence incluí mais de 100 alto-falantes profissionais para instrumentos musicais, assim como crossovers, aparatos de alta-frequencia, alto-falantes baliza, e software desenhado para recinto. Estes produtos se tornaram o padrão da indústria para os distribuidores, comerciantes, e consumidores em quase 80 países.

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30 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

SUMÁRIO

MATÉRIAS 44 MUNDO DIGITAL 44 MUNDO DIGITAL Aprenda e aumente suas vendas com a nanopublicidadeAprenda e aumente suas vendas com a nanopublicidade

48 INTERNACIONAL Diretor da Hohner fala dos próximos passos da centenária empresa alemã

52 MARKETING / PDV Exemplo de marketing e educação: conheça a ação da parceria

entre NIG e Tagima em lojas de todo o Brasil

56 PDV Ganhar ou perder? Os segredos para negociar bem; por Luiz Sacoman

72 MARKETING E NEGÓCIOS SWU: o evento que sintetizou 2010; por Alessandro Saade

74 EMPRESA As novidades da AMI Áudio

78 PEQUENAS E MÉDIAS 10 cuidados essenciais para o seu ponto de venda

80 NEGÓCIO DE VAREJO O bom atendimento e a � delização dos clientes; por Neno Andrade

82 ESTRATÉGIA Os segredos para uma gestão bem-sucedida

86 ESPECIAL Como preparar a sua loja para receber portadores de de� ciência

90 TECNOLOGIA MUSICAL Mudanças no mercado e os re� exos para o lojista; por Joey Gross Brown

100 EXPOMUSIC Presença de estrangeiros con� rma crescimento do mercado nacionalPresença de estrangeiros con� rma crescimento do mercado nacional

110 PRÉ-NAMM O show está chegando

112 PESQUISA DE MERCADO Os números do setor pelo relatório anual da Namm

126 SERVIÇOS Dicas, sugestões e notícias rápidas de seu interesse

SEÇÕES 32 EDITORIAL Do que consiste um mercado?

34 ÚLTIMAS As novidades do mercado musical pós-Expomusic

42 ENQUETE Empresas dão dicas para a longevidade nos negócios

92 LOJISTA Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point/AL

96 VIDA DE LOJISTA Classic Music/RS

116 INOVAÇÃO Linha Hummer: o som aparece, a caixa não

118 PRODUTOS Tradição e tecnologia fazem o mercado

122 TESTE Cordas Dean Markley PhosBronze XL-2062A

128 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

130 CINCO PERGUNTAS Como contratar trabalhadores temporários

ErrataNa ed. 50 da M&M, seção Últimas, pág. 37, nota Phonic, a Equipo é a distribuidora o� cial no Brasil. Na pág. 76, matéria de capa, produto Ibanez, a Linha Prestige oferece três modelos de braços diferentes e não de guitarras como publicado. Na mesma matéria, pág. 71, nota Phonic, o produto não está disponível na distribuidora. Na pág. 80, nota Casio, a foto é a do teclado WK-7500 e não do Piano Privia PX-130.

SUMÁRIO

60 CAPADepois de fazer 110 anos, Giannini revela novas estratégias e conta o que espera do futuro de nosso mercado

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MATÉRIAS 44 MUNDO DIGITAL 44 MUNDO DIGITAL Aprenda e aumente suas vendas com a nanopublicidadeAprenda e aumente suas vendas com a nanopublicidade

48 INTERNACIONAL Diretor da Hohner fala dos próximos passos da centenária empresa alemã

52 MARKETING / PDV Exemplo de marketing e educação: conheça a ação da parceria

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56 PDV Ganhar ou perder? Os segredos para negociar bem; por Luiz Sacoman

72 MARKETING E NEGÓCIOS SWU: o evento que sintetizou 2010; por Alessandro Saade

74 EMPRESA As novidades da AMI Áudio

78 PEQUENAS E MÉDIAS 10 cuidados essenciais para o seu ponto de venda

80 NEGÓCIO DE VAREJO O bom atendimento e a � delização dos clientes; por Neno Andrade

82 ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA Os segredos para uma gestão bem-sucedidaOs segredos para uma gestão bem-sucedida

8686 ESPECIAL ESPECIAL Como preparar a sua loja para receber portadores de de� ciênciaComo preparar a sua loja para receber portadores de de� ciência

90 TECNOLOGIA MUSICAL Mudanças no mercado e os re� exos para o lojista; por Joey Gross Brown

100 EXPOMUSIC Presença de estrangeiros con� rma crescimento do mercado nacional

110 PRÉ-NAMM O show está chegando

112 PESQUISA DE MERCADO Os números do setor pelo relatório anual da Namm

126 SERVIÇOS Dicas, sugestões e notícias rápidas de seu interesse

SEÇÕES 32 EDITORIAL Do que consiste um mercado?

34 ÚLTIMAS As novidades do mercado musical pós-Expomusic

42 ENQUETE Empresas dão dicas para a longevidade nos negócios

92 LOJISTA Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point/AL

96 VIDA DE LOJISTA Classic Music/RS

116 INOVAÇÃO Linha Hummer: o som aparece, a caixa não

118 PRODUTOS Tradição e tecnologia fazem o mercado

122 TESTE Cordas Dean Markley PhosBronze XL-2062A

128 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

130 CINCO PERGUNTAS Como contratar trabalhadores temporários

ErrataNa ed. 50 da M&M, seção Últimas, pág. 37, nota Phonic, a Equipo é a distribuidora o� cial no Brasil. Na pág. 76, mesma matéria, a Linha Prestige oferece três modelos de braços diferentes e não de guitarras como publicado. Na pág. 80, nota Casio, a foto é a do teclado WK-7500 e não do Piano Privia PX-130.

SUMÁRIO

60 CAPADepois de fazer 110 anos, Giannini revela novas estratégias e conta o que espera do futuro de nosso mercado

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DO QUE SE CONSTITUI UM MERCADO? Estou recém-chegado do Japão, onde fui ter uma reunião com a diretoria da Casio. Levei essa questão a todos com quem conversei. Ouvi muitas respostas boas, mas a mais simples me inspirou: “O mercado é composto de seu sonho, or-ganização, capacidade de trabalho e do ambiente em que você vive”.

VOCÊ SONHA COM O QUÊ? Com uma loja maior, mais clientes, vender aquela determinada marca? Música & Mercado sonha com o lado poético de tudo isso. Sabemos que se estimularmos vocês, lojis-tas, a venderem mais e melhor, haverá mais pessoas tocando instru-mentos e mais música no Brasil. É a nossa contribuição para a arte.

DEVAGARZINHO FOMOS CRESCENDO TAMBÉM NA AMÉRICA LA-TINA E ESPANHA, com igual raciocínio. Para mim, sem poesia não há salvação, o dia a dia é duro. Sabendo disso, preparamos a edição de � m de ano repleta de informações relevantes.

A GIANNINI É O DESTAQUE. A empresa promete lançar uma gama de produtos em 2011 e reforçou seu marketing para atingir novos consumidores. São 110 anos de história e, por que não dizer?, de so-brevivência, atravessando um século e suas complexidades, como duas guerras mundiais. Não foi fácil, mas é a única empresa nacio-nal com esse tempo de mercado. Agora ela se prepara para o futuro e conta todas as novidades para você.

BOA LEITURA, E VAMOS PARA 2011 COM SONHO, organização e trabalho para fazer do nosso segmento um mercado cada vez melhor.trabalho para fazer do nosso segmento um mercado cada vez melhor.

DANIEL NEVESDANIEL NEVES

*Fernando Pessoa (1888-1935), um dos mais importantes poetas e escritores portugueses.*Fernando Pessoa (1888-1935), um dos mais importantes poetas e escritores portugueses.

32 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Do que se constitui um mercado?

“Somos do tamanhode nossos sonhos.”— Fernando Pessoa*DANIEL NEVES

Editor / DiretorDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Coordenadores de ComunicaçãoItamar DantasJuliana CruzGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialRenata GaldinoRelações InternacionaisNancy BentoRoberta Begliomini PadovanAdministrativoCarla AnneFinanceiroLeila SousaDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasFeiras e EventosRodrigo GagliardiAssinaturasBarbara [email protected] Saade, Ivan Postigo,Joey Gross Brown, Luiz Sacoman,Miguel De Laet e Neno AndradeMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]&M no Orkut: http://tr.im/ydf6Twitter: twitter.com/musicaemercadoParcerias

Associados

EXPEDIENTE

Frankfurt • China

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DO QUE SE CONSTITUI UM MERCADO? Estou recém-chegado do Japão, onde fui ter uma reunião com a diretoria da Casio. Levei essa questão a todos com quem conversei. Ouvi muitas respostas boas, mas a mais simples me inspirou: “O mercado é composto de seu sonho, or-ganização, capacidade de trabalho e do ambiente em que você vive”.

VOCÊ SONHA COM O QUÊ? Com uma loja maior, mais clientes, vender aquela determinada marca? Música & Mercado sonha com o lado poético de tudo isso. Sabemos que se estimularmos vocês, lojis-tas, a venderem mais e melhor, haverá mais pessoas tocando instru-mentos e mais música no Brasil. É a nossa contribuição para a arte.

DEVAGARZINHO FOMOS CRESCENDO TAMBÉM NA AMÉRICA LA-TINA E ESPANHA, com igual raciocínio. Para mim, sem poesia não há salvação, o dia a dia é duro. Sabendo disso, preparamos a edição de � m de ano repleta de informações relevantes.

A GIANNINI É O DESTAQUE. A empresa promete lançar uma gama de produtos em 2011 e reforçou seu marketing para atingir novos consumidores. São 110 anos de história e, por que não dizer?, de so-brevivência, atravessando um século e suas complexidades, como duas guerras mundiais. Não foi fácil, mas é a única empresa nacio-nal com esse tempo de mercado. Agora ela se prepara para o futuro e conta todas as novidades para você.

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DANIEL NEVESDANIEL NEVES

*Fernando Pessoa (1888-1935), um dos mais importantes poetas e escritores portugueses.*Fernando Pessoa (1888-1935), um dos mais importantes poetas e escritores portugueses.

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Do que se constitui um mercado?

“Somos do tamanhode nossos sonhos.”— Fernando Pessoa*DANIEL NEVES

Editor / DiretorDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Coordenadores de ComunicaçãoItamar DantasJuliana CruzGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialRenata GaldinoRelações InternacionaisNancy BentoRoberta Begliomini PadovanAdministrativoCarla AnneFinanceiroLeila SousaDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasFeiras e EventosRodrigo GagliardiAssinaturasBarbara [email protected] Saade, Ivan Postigo,Joey Gross Brown, Luiz Sacoman,Miguel De Laet e Neno AndradeMúsica & Mercado®

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Endorsers NewsMaria Gadu é YamahaA cantora e compositora paulistana Maria Gadu ago-ra é usuária de quatro violões da fabricante japonesa: CPX900, NCX900R, NTX900FM e SLG120NW.

Embora o acordo tenha sido o� cializado somen-te agora, a artista já utilizava um violão da Yamaha que ganhou de presente em uma apresentação em março de 2009. Segundo Gadu, o violão é como uma extensão de seu corpo: “Ele � ca colado comigo qua-se que todos os dias”, declarou.

Gibson &John LennonA fábrica da Gibson em Montana, EUA, está � nalizando a produção de 70 violões Imagine, em homenagem aos 70 anos do ex-beatle John Lennon. Sete desses violões, praticamente exclusivos, foram des-tinados ao mercado brasileiro.

Etelj Áudio promoveNo � nal de setembro, a Etelj Áudio e a loja Isound Som Pro� ssional promoveram um evento para pro� ssionais do setor. Em um co� ee break realizado na própria Isound, no bairro de Santa I� gênia, em São Paulo, foram apresentados os equipa-mentos Etelj para DJs e locadores de som. Entre os produtos, estavam o Slim 8000, Slim 6000 e Slim 4000; além da linha Array, da DB Tecnologia Acústica.

Embora o acordo tenha sido o� cializado somen-

Os grandes nomes da D’AddarioA D’Addario está apostando em no-mes conhecidos da música interna-cional para divulgar a marca. Entre os novos endorsees estão o baixista Tom Hamilton (foto), do Aerosmi-th, e Mike Chlasciak, ex-guitarrista da banda de metal Testament. No segmento de música clássica, a marca agregou os músicos Philippe Bertaud, Ricardo Cobo e Eduardo Minozzi Costa. No Brasil, a marca é distribuída pela Musical Express.

C. Ibañez investe em professoresA fabricante de baquetas C.Ibañez convidou novos bateristas para o seu time. Os novos endorsees têm uma qualidade em comum: são todos professores da região Sul do País. Beto Lima, Cristiano Bertolucci, Marquinhos Fê e Vaney Bertotto são os novos repre-sentantes da marca. Investir em professores é uma boa estratégia, se for levado em consideração que os músicos podem indicar a C.Ibañez para seus alunos, ajudando na divulgação direta de seus produtos.

Prime Music traz Thomas Lang ao BrasilO baterista austríaco � omas Lang esteve noBrasil para realizar uma série de workshops da MeinlCymbals, da qual é endorsee.

produção de 70 violões Imagine, em No � nal de setembro, a Etelj Áudio e a loja Isound Som Pro� ssional promoveram Etelj Áudio promove

No � nal de setembro, a Etelj Áudio e a loja Isound Som Pro� ssional promoveram

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Click: o que acontecenos sites do mercadoHayonik renova: fabricante de ca-bos, caixas e transformadores, a Hayonik está investindo forte na web. O novo site da empresa conta com quatro novas seções para agili-zar e facilitar a interação com mer-cado. http://www.hayonik.com.

Tuitando: as marcas da Golden Guitar aderiram ao Twitter, rede so-cial onde postam informações sobre produtos, endorsees e promoções. Para segui-las acesse: @eagle_music / @hofma_music / @golden_guitar.

Hiperativa: a Santo Angelo está hi-perativa no Facebook e no YouTu-be. Tudo em prol de ganhar maior espaço na lembrança da marca pe-los consumidores.

Djay: de blog novo, a Numark quer informar os DJs sobre suas ativi-dades. Acesse: http://www.numa-rkinbrazil.blogspot.com.

Completinha: mineira, a Michael lançou recentemente seu novo site.

Desde a feira Lighting Week Brasil 2010, ocorrida em setembro, a Gobos do Brasil passou a distribuir as mar-cas americanas Audix, fabricante de microfones para shows; a MyMix,

desenvolvedora de gravadores mul-tipista com cartão de memória; e a italiana K-Array, fabricante de cai-xas para áudio pro� ssional. Sobre a escolha das marcas, Esteban Risso, diretor comercial da Gobos, explica: “Somos apaixonados por áudio, por isso buscamos equipamentos que nós mesmos gostaríamos de ter”.

Gobos do Brasil entra no áudio

Completo e bem desenhado, com ele a empresa pretende suprir qual-quer demanda de comunicação que possa existir.

Bem social: a SKP Pro Audio ade-riu às redes sociais. Em novembro, a SKP lançará seu novo portal.

Wolf Music está de site novo: o novo portal da web da Wolf Music está mais limpo e fácil de usar, pos-sibilitando o acesso rápido a infor-mações buscadas por lojistas, como contatos de representantes e mar-cas comercializadas. Visite: www.wolfmusic.com.br.

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SamuraiApós cerca de um ano entre nego-ciações e protótipos, as guitarras Seizi, do luthier Seizi (foto), foram apresentadas ao público durante a Expomusic 2010 no estande da Royal Music. Com previsão de lançamento dos produtos para o � nal do ano, a marca também será responsável pelo modelo Signature de Andreas Kisser, ainda em fase de concepção. A intenção do luthier é reunir carac-terísticas que atendam a todas as ne-cessidades de Kisser, conhecido por tocar de metal a blues, passando pela MPB, com um único instrumento.

Muitas são chamadas,poucas as escolhidasAlgumas companhias internacionais estão atrás de empresas passíveis de aquisição no Brasil. Nunca Ma-naus e o interior paulista foram tão visitados.

Music Group com novas instalações

O Music Group, empresa que conglomera as marcas Behringer, Midas, Klark Teknik e Bugera, está inau-gurando novas instalações na China e se prepara para a expansão da Music Group City. A holding interligou quatro armazéns em um único local com um sistema de gerenciamento de todos os pedidos a � m de maxi-mizar a e� ciência do grupo em entrega de mercadorias quando a nova operação começar, em 2012. As marcas do grupo são distribuídas no Brasil pela ProShows.

Em nota enviada à impren-sa, a Golden Instrumentos Musicais Ltda. anunciou que todos os produtos da marca Golden, antes produzidos no Brasil, passarão a ser constru-ídos na Ásia, onde já fabrica-vam os instrumentos Eagle. Apesar da desativação da fábrica brasileira, a com-panhia a� rma não ter realizado corte de fun-cionários, mas sim o remanejamento deles para outros departa-mentos da empresa.

Aposte na laranjaAumentando sua presença no mercado global, a Orange tem mirado na América Latina. “Estamos in-vestindo na marca”, explicou Carlos Cesar Medeiros, presidente da Condor Music, distribuidora no Brasil.

Equipada

A importadora Waldmann/Equipo se articulou bas-tante no último trimestre de 2010. Recentemente adquiriu a marca Phonic para mixers e equipamentos de áudio e rea� rmou parcerias antigas. De acordo com o publicado no blog da distribuidora, a parceria prevê o lançamento de produtos desenvolvidos especialmente para o País.

Music Group com novas instalações

O Music Group, empresa que conglomera as marcas

Em nota enviada à impren-sa, a Golden Instrumentos Musicais Ltda. anunciou que todos os produtos da marca Golden, antes produzidos no Brasil, passarão a ser constru-ídos na Ásia, onde já fabrica-vam os instrumentos Eagle. Apesar da desativação da fábrica brasileira, a com-panhia a� rma não ter realizado corte de fun-

Em nota enviada à impren-sa, a Golden Instrumentos Musicais Ltda. anunciou que todos os produtos da marca Golden, antes produzidos no Brasil, passarão a ser constru-ídos na Ásia, onde já fabrica-vam os instrumentos Eagle. Apesar da desativação da

Guitarras Golden passama ser produzidas na China

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Harman do Brasil:meta de US$ 250 milhõesApós a aquisição da brasileira Sele-nium, a Harman começa a operar no País sob o nome Harman do Brasil. A fabricante internacional de áudio e soluções integradas anuncia que os equipamentos da Selenium já fazem parte da sua família de produtos ao lado de marcas conhecidas, como a AKG, In� nity, JBL, Lexicon e Mark Levinson.

A princípio, a multinacional pretende investir US$ 100 milhões no mercado brasileiro para aumentar a capacidade de produção das fábricas em Nova Santa Rita (RS) e Manaus (AM), além de implantar um centro de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos de alta tecnologia.

A estratégia adotada pela Harman prevê ainda a entrada de novos seg-mentos e lançamentos de produtos no País. Além dos artigos Selenium, a marca comercializará linhas de home theater, alto-falantes, acessórios para iPod e iPhone, entre outros.

Rodrigo Kniest (foto), diretor-geral da Harman do Brasil, falou sobre a proposta da empresa: “Nossos produtos serão desenvolvidos em parceria com os centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em todo o mundo e vendidos tanto no mercado doméstico como no mercado internacional”. Atualmente, a empresa tem receita anual em torno de US$ 55 milhões e projeta faturar cerca de US$ 250 milhões até 2015.

equipamentos da Selenium já fazem parte da sua família de produtos ao lado

CasioMúsica & Mercado recentemente esteve em Tóquio, em visita à sede da Casio, no Japão.

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recentemente esteve em Tóquio, em visita à sede da Casio, no Japão.

Feiras Music Show 2011As feiras regionais Music Show já têm seu calendário de 2011 disponi-bilizado na internet. Acesse: www.musicaemercado.com.br.

Piano Suzukino programaÍdolos

O piano acústico AG-600 da Suzuki teve destaque durante o programa Ído-los, da TV Record, no episódio do dia 24 de agosto. O instrumento foi utilizado na apresentação da cantora Nise, con-siderada uma das mais fortes concor-rentes do reality show musical. Assista em http://tinyurl.com/2bbowvm.

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Marcelo Rossi, gerente de marke-ting da Tagima, anunciou que no próximo ano o Tagima Dream Team vai ocorrer em outro local — há dois anos o evento se reali-za no espaço Moinho Eventos, em São Paulo, SP. “Escolhemos o local

Roland realiza campeonato Loop Station BossRealizada em 20 de outubro, no Tom Jazz, em São Paulo, SP, a � nal do Campeonato Loop Stations Boss ele-geu o multi-instrumentista Gabriel Torres, conhecido como Seu Zeba, como o vencedor. Ele utilizou pedais de efeito escaleta e a própria voz para sua composição, produzida através de um RC-50 Loop Station, da Boss.

Além de levar para casa 3 mil reais em produtos Boss, Seu Zeba representará o Brasil na � nal mun-dial do concurso, em Los Angeles, EUA, em janeiro de 2011. No júri marcaram presença o baixista Cel-so Pixinga, Fernandinho Beatbox, a DJ Lisa Bueno, o especialista de produtos da Boss Pedro Lobão e o produtor musical Silveira.

Cada um é diferenteEmpresas internacionais têm bus-cado representantes que consigam tratar suas marcas com ações exclu-sivas e que desenvolvam a lembrança da marca, não somente o ‘compra e venda’. Não querem mais ‘babás’, mas ‘mães de verdade’ em cada país.

Oportunidade na Di GiorgioA fábrica � nalmente aderiu aos vio-lões com cordas de aço. Tradicional e respeitada, mas afastada dessa linha de instrumentos, a empresa utilizou sua expertise para a encomenda dos novos modelos na China. A empresa também tem trabalhado um reposi-cionamento de preço.

In loveJun Hosokawa, gerente de vendas da Hoshino Gakki, empresa proprietá-ria das marcas Tama e Ibanez, veio ao Brasil no início de outubro. A vi-sita celebra 20 anos da distribuidora Waldmann e 12 anos de parceria com as marcas. “Quis parabenizar pesso-almente todo o time da Equipo que, há mais de 12 anos, cuida tão bem de nossas marcas”, explicou Hosokawa.

Fritz Dobbert é pauta do DCINo dia 1º de setembro, o jornal DCI (Diário do Comércio, Indústria e Ser-viços) publicou texto sobre a sexage-nária Fritz Dobbert. A matéria mostra como a empresa continua faturando cerca de R$ 15 milhões anuais e tem previsão de crescimento de 5% para 2011, apesar da onda tecnológica. Para ler a matéria do jornal na íntegra, acesse: http://tiny.cc/Fritzdci.

[Moinho] pela possibilidade de am-pliar a feira e por sua peculiarida-de, em estilo bem rústico, mas com estrutura funcional e bem apare-lhada. Mas ano que vem vamos para uma nova etapa em outra lo-cação”, explica Rossi.

Tagima Dream Team 2011: novidades

Só legalA Pride Music tem trabalhado para alertar os consumidores de suas marcas sobre a importância de ad-quirir produtos comprados em re-vendedores autorizados.

produtor musical Silveira.produtor musical Silveira.

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Suportes diferentesBuscando atingir um público apreciador de designs diferentes, a Grip Studios tem investido na customi-zação de suportes para guitarras, violões e contrabai-xos. Ainda sem distribuição no Brasil, os suportes imi-tam mãos de caveiras e monstros e prometem manter o instrumento em segurança. Para mais informações, acesse o site www.guitargrip.com.

Quanta traz nova linha da AvidA Avid lança sua nova linha de interfaces Mbox, formada pela Mbox Mini, Mbox e Mbox Pro, todas com design diferenciado em relação aos seus demais produtos. A Mbox Mini possui taxa de amostragem 48 kHz/24 bits, conexão USB, circuito interno com pré de microfone, entrada de linha e uma saída estéreo para monitor.

Já a Mbox tem entrada USB 2.0, duas entradas analógicas e conecto-res XLR e TRS. A taxa de amostra-gem atinge 96 kHz/24 bits. E a Mbox Pro possui conexão � rewire, quatro prés de microfone, oito entradas e saídas e meter para ser utilizado no modo stand alone. A taxa de amos-tragem vai até 192 kHz/24 bits.

Astor Silva, gerente de vendas da Avid na América do Sul, explica

as novas características: “Elas resultam em melhor qualidade na cap-tura do áudio. Além de possuir um DSP on-board, que permite maior � exibilidade na mixagem de pré-escuta e efeitos de reverb”. A Mbox Mini e a Mbox estão disponíveis no País desde outubro e a Mbox Pro estará a partir de novembro, todas com distribuição da Quanta Music.

as novas características: “Elas resultam em melhor qualidade na cap-

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Italo Trading representa Midas e Klark Teknik na ALA Italo Trading LLC é a nova repre-sentante comercial da Midas e Klark Teknik, marcas do Music Group, na América Latina. No Brasil, ambas marcas são distribuídas pela Tele-ponto. “Temos como objetivo solidi-� car-nos como a melhor opção em consoles pro� ssionais para grandes eventos. A Midas pretende lançar na NAMM mesas dedicadas ao merca-do Latino Americano. Pretendemos triplicar o faturamento em 2011 com os investimentos de marketing e um

pro� ssional dedicado para a região”, informou Daniel Salomão, presiden-te da Italo Trading.

John Oakley, diretor da Midas e da Klark Teknik, também falou sobre a representação: “A América Latina é um mercado muito importante para a Midas e a Klark Teknik. Estou feliz por Daniel ser o responsável por de-senvolver nossas marcas na região”.

A Italo Trading é uma empresa nova baseada em Miami, EUA, que representa e distribui marcas na America Latina. Informações: www.italotrading.com

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Music GroupO Music Group, proprietário das mar-cas Behringer, Bugera, Klark Tekniks e Midas, nomeou David Foote como novo diretor de tecnologia. Com 18 anos de experiência em TI, ele possui inúmeras patentes como inventor. So-bre o novo cargo, Foote disse: “Estou ansioso para trabalhar com o CEO Uli Behringer e o Music Group, aderindo à visão da empresa de transpor as fronteiras da automação e da e� -ciência a � m de entregar, com alta qualidade e custo compe-titivo, produtos de áudio pro� ssional”. O executivo terá como responsabilidade unir seu conhecimento da área comercial à experiência em tecnologia para propor e realizar mudanças no departamento tecnológico do Music Group.

Guitarras Manuel Rodriguezchegam ao BrasilProprietário da fabricante espanhola veio ao Brasil em busca de distribuidor e aproveitou para apresentar a empresa ao nosso mercado

Manuel Rodriguez Jr. III, dono da empresa es-panhola Guitarras Manuel Rodriguez and Sons, esteve no Brasil este ano para apresen-

tar o violão clássico de uma tradicional fabricante da Europa e procurar revendedoras para seus produtos no País – alguns de seus violões já podem ser encontrados em grandes lojas do setor. Rodriguez representa a ter-ceira geração da companhia fundada por seu avô, em 1905, e a M&M aproveitou a visita para entrevistá-lo e contar para os lojistas um pouco mais sobre a Guitar-ras Manuel Rodriguez and Sons. Leia a seguir.

Embora utilize madeira brasileira para fabricar seus violões, nunca os trouxe para o Brasil. Por que trazer agora?Já faz algum tempo que a economia do Brasil, e da América Latina em geral, vai muito melhor que a da Espanha e a da Europa. Estamos entrando nesse mer-cado aos poucos e já nos encontramos na Venezuela, no Uruguai, no Chile, no Equador e no México. Apre-sento minha paixão pelo violão a todos esses lugares e tenho a vantagem de oferecer um bom preço por ter-mos uma fábrica na Espanha e outra na China, conse-guindo competir no mercado atual.

Contratação & RecolocaçãoContemporâneaA jornalista Kely Correia acaba de reassumir o departamento de Imprensa & Marketing da Contemporânea. Com experiência em redações e assessoria de imprensa, Kely cuidará do aten-dimento à imprensa em geral e das ações demarketing institucional da empresa.

Quais são os modelos de violão que quer vender no Brasil?Temos duas opções: trazer violões feitos na China para que sejam mais baratos do ponto de vista logísti-co; a outra é vender os violões mais caros, que vêm da Espanha, talvez para tocar e representar toda a beleza da bossa nova. Acredito que, com o mercado atual, o violão mais barato vai vender mais, mas é importante ter as duas vias de introdução do produto.

Existe alguma data para começar a trazer os vio-lões para o Brasil?Estamos fechando negócios com algumas das maio-res lojas do País e algumas delas já dispõem de nossos produtos para comercialização.

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Music GroupO Music Group, proprietário das mar-cas Behringer, Bugera, Klark Tekniks e Midas, nomeou David Foote como novo diretor de tecnologia. Com 18 anos de experiência em TI, ele possui inúmeras patentes como inventor. So-bre o novo cargo, Foote disse: “Estou ansioso para trabalhar com o CEO Uli Behringer e o Music Group, aderindo à visão da empresa de transpor as fronteiras da automação e da e� -ciência a � m de entregar, com alta qualidade e custo compe-titivo, produtos de áudio pro� ssional”. O executivo terá como responsabilidade unir seu conhecimento da área comercial à experiência em tecnologia para propor e realizar mudanças no departamento tecnológico do Music Group.

Guitarras Manuel Rodriguezchegam ao BrasilProprietário da fabricante espanhola veio ao Brasil em busca de distribuidor e aproveitou para apresentar a empresa ao nosso mercado

Manuel Rodriguez Jr. III, dono da empresa es-panhola Guitarras Manuel Rodriguez and Sons, esteve no Brasil este ano para apresen-

tar o violão clássico de uma tradicional fabricante da Europa e procurar revendedoras para seus produtos no País – alguns de seus violões já podem ser encontrados em grandes lojas do setor. Rodriguez representa a ter-ceira geração da companhia fundada por seu avô, em 1905, e a M&M aproveitou a visita para entrevistá-lo e contar para os lojistas um pouco mais sobre a Guitar-ras Manuel Rodriguez and Sons. Leia a seguir.

Embora utilize madeira brasileira para fabricar seus violões, nunca os trouxe para o Brasil. Por que trazer agora?Já faz algum tempo que a economia do Brasil, e da América Latina em geral, vai muito melhor que a da Espanha e a da Europa. Estamos entrando nesse mer-cado aos poucos e já nos encontramos na Venezuela, no Uruguai, no Chile, no Equador e no México. Apre-sento minha paixão pelo violão a todos esses lugares e tenho a vantagem de oferecer um bom preço por ter-mos uma fábrica na Espanha e outra na China, conse-guindo competir no mercado atual.

Contratação & RecolocaçãoContemporâneaA jornalista Kely Correia acaba de reassumir o departamento de Imprensa & Marketing da Contemporânea. Com experiência em redações e assessoria de imprensa, Kely cuidará do aten-dimento à imprensa em geral e das ações demarketing institucional da empresa.

Quais são os modelos de violão que quer vender no Brasil?Temos duas opções: trazer violões feitos na China para que sejam mais baratos do ponto de vista logísti-co; a outra é vender os violões mais caros, que vêm da Espanha, talvez para tocar e representar toda a beleza da bossa nova. Acredito que, com o mercado atual, o violão mais barato vai vender mais, mas é importante ter as duas vias de introdução do produto.

Existe alguma data para começar a trazer os vio-lões para o Brasil?Estamos fechando negócios com algumas das maio-res lojas do País e algumas delas já dispõem de nossos produtos para comercialização.

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Enquete

O valor da experiênciaEmpresas do setor com mais de 10 anos de vida contam como sobreviveram no mercado e revelam o que pretendem alcançar

Para uma empresa de um setor tão competitivo quanto o nosso, com-

pletar 10 anos de existência já é um grande feito, imagine en-tão superá-lo. Por conta disso, conversamos com algumas das grandes aniversariantes do ano para contar um pouco sobre as di� culdades e soluções que en-contraram a caminho do suces-so. São elas: Rozini, com 15 anos; Made In Brazil e Equipo, com 20 anos; e Izzo, com 92 anos. Veja as entrevistas a seguir.

Perguntas

1. Quais eram os principais desa� os do mercado

quando vocês começaram e como estão hoje?

2. Em termos de potenciais, quais eram eles no início da

empresa e quais são hoje?

3. Em sua opinião, qual estratégia adotada foi decisiva para a

longevidade da empresa?

4. Qual foi o maior aprendizado da empresa e como vocês

imaginam o mercadodaqui a dez anos?

Everton WaldmanCEOEquipowww.equipo.com.br

EQUIPO ROZINI

Era justamente o “tamanho” da Equipo – uma pequena sala de 9 m², com uma mesa, quatro cadeiras, um PC 386 e uma linha telefônica. O patrimônio era nossa vontade de vencer, expertise de mercado como músicos, e nossas ideias. Já hoje é poder apresentar o melhor investimento para os lojistas e parceiros para eles terem lucro. Assim, buscamos produtos de performance superior, design arrojado e qualidade por um preço competitivo.

Nosso conhecimento técnico. Eu e o Juliano [sócio da Equipo] sempre fomos músicos apaixonados e costumávamos ser procurados por amigos para lhes indicar equipamentos e instrumentos musicais. Hoje nossa estrutura permite criar diferenciais para os lojistas. Prazos mais amplos, frete 100% grátis, um portfólio completo de produtos e marcas, consultorias, suporte, marketing in house, feiras etc...

Transparência com nossos revendedores. No início não tínhamos condições de oferecer grandes diferenciais para os clientes. À medida que fomos nos estruturando, pudemos repassar melhores oportunidades, em forma de prazos e condições. Pudemos também estender as mãos a lojistas durante as crises econômicas para que pudessem superar desa� os e crescer junto conosco.

A vida é uma gangorra e nunca devemos subestimar o próximo. Não existe nenhum mercado onde as condições sejam permanentes. Muitas coisas já estão mudando, indicando novas tendências de consumo e de negócios. Não haverá espaço para empresas e marcas que se ‘acomodarem’. É preciso estar preparado para mudar, não só se adaptando às novas situações como, também, criando tendências para sair na frente. E que venham mais 20 anos!

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Simone StorinoDiretora de Marketing

Izzo Musicalwww.izzomusical.com.br

IZZO MUSICAL

José Roberto RoziniDiretor-presidente

Rozini Instrumentos Musicaiswww.rozini.com.br

ROZINI

Marcelo Tadeu AzizDiretor-presidente

Made in Brazilwww.madeinbrazil.com.br

MADE IN BRAZIL

Quando a Izzo começou a fabricar cordas, em 1918, o mercado musical praticamente não existia no Brasil. O grande desa� o foi criar toda uma estrutura para fabricação e distribuição dos produtos. Hoje os desa� os são o aumento da concorrência e a desvalorização dos produtos de fabricação nacional após a abertura de mercado.

Praticamente não existia concorrência no mercado musical e a Izzo desbravou um mercado praticamente sozinha. Com a abertura do mercado, iniciamos a distribuição de produtos importados, e hoje nós temos 70% de nosso faturamento proveniente da importação. Acreditamos que a importação é um nicho de mercado que vai se expandir cada vez mais.

Nossa história foi escrita com paixão e trabalho árduo, sempre com empenho na busca pela excelência e pela internacionalização da produção de cordas e instrumentos musicais, assim como a intenção de atuar de maneira responsável frente a colaboradores, consumidores e meio ambiente.

Aprendemos a diversi� car e a expandir os negócios. Acredito que teremos um mercado muito mais pro� ssionalizado e com vasta capilaridade de produtos e distribuição. A Izzo participará ativamente para que o mercado alcance esse pro� ssionalismo, sempre com respeito e comprometimento, de forma a permitir que todos conquistemos nossos ideais por meio da música e do seu mercado.

No começo nosso problema era ser um nome desconhecido contra concorrentes já muito tradicionais no mercado. Hoje temos credibilidade em nossa marca. Temos um nome forte e respeitado.

No início, era o bom relacionamento com pro� ssionais do ramo e conhecimento comercial. Hoje são o conhecimento técnico e a con� ança de fornecedores, clientes e consumidores, conquistada pelos compromissos honrados e pela excelência de nosso produto.

Estar sempre disposto a ouvir nossos consumidores. É assim que nosso produto se mantém em constante evolução.

Aprendemos a trabalhar sempre com base em qualidade e não em preços. Por isso, imagino um mercado muito mais competitivo no sentido qualitativo, buscando diferenciais para conquistar clientes, pois estes felizmente já aprenderam a descon� ar de instrumentos baratos.

O principal problema enfrentado no começo foi a falta de produtos de qualidade e poucos fornecedores. Hoje acontece o oposto, com maior oferta de produtos e diversidade de fornecedores.

No início trabalhávamos muito com áudio doméstico. Depois, a loja começou a trabalhar cada vez mais com importados, e foi passando do áudio doméstico para instrumentos musicais e áudio pro� ssional. Acreditamos que a tendência é a invasão dos asiáticos, devido aos baixos custos e a evolução crescente na qualidade.

Nossa principal estratégia foi manter as margens lucrativas sem ceder à guerra de preços.

Aprendemos a ter paciência em vez de adotar uma postura imediatista. Para os próximos anos, esperamos um amadurecimento do mercado, que passará a ser mais pro� ssional, com mais produtos asiáticos que tem conseguido melhores resultados na relação custo-benefício.

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Mundo Digital Nanopublicidade

Segmentar a divulgação de produtos nas redes sociais é a melhor maneira Segmentar a divulgação de produtos

Nanopublicidade:uma tendência para o varejo

do a pequenos grupos de interesses similares, tam-bém de forma direta, caracteriza a nanopublicidade.

Segundo o professor de Comunicação Interativa de Pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Ma-rketing (ESPM), Pedro Waengertner, a nanopublicidade não é um co nceito novo, mas a evolução de conceitos clássicos de marketing extremamente direcionado. “A diferença principal entre o antes e o agora é a tecnologia disponível para colocar o conceito em prática. Hoje, cada usuário deixa um rastro mensurável de seu comporta-mento na web. Essa tática trabalha justamente com as tecnologias disponíveis para automatizar a entrega per-sonalizada de publicidade a estes nanonichos”, explica.

de atingir os consumidoresPor Juliana Cruz

O marketing vem ganhando cada vez mais es-paço e interatividade por conta da internet, mas ele ainda precisa se adaptar para conse-

guir atingir um público especí� co e obter o retorno esperado pelas marcas. Embora a enorme quantida-de de publicidade existente em sites e blogs esteja à disposição de todos, ela não necessariamente con-segue atrair a atenção de quem de fato interessa ao anunciante: o consumidor � nal.

O diferencial desse formato de marketing, conhe-cido atualmente como O2O (One to One), é lidar dire-tamente com consumidores efetivos de determinados produtos. Esse modelo de abordagem, quando aplica-

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Mundo Digital Nanopublicidade

Melhor do que Facebook e TwitterMuitas empresas de outros setores têm investido nesse tipo de divulgação anunc iando em redes so-ciais que atendam especi� camente seu público-alvo. É o caso da Migux do iG, voltada para crianças até 11 anos; da Bolsa de Mulher, sobre o universo femi-nino em geral; e da ByMK, sobre moda.

Em nosso segmento, as lojas têm investido nas redes sociais mais famosas da atualidade, como MySpace, Facebook e Twitter, o que, de certa forma, funciona, segundo Waengertner. “Algumas lojas têm conseguido resultados interessantes assim. O ideal é começar experimentando com apenas uma conta, aprender como o cliente pensa e interage para depois partir para uma evolução do conceito e segmentar a divulgação. Lembrando sempre que estamos falando de um diálogo com o consumidor, em que a lógica das mídias tradicionais não funciona mais”, exempli� ca.

A loja rede de lojas Hendrix World Music, de São Paulo, SP, começ ou a investir em redes sociais re-centemente. “Estamos trabalhando com o Twitter há mais ou menos três meses. Procuro fazer amigos com o per� l da Hendrix (ninguém sabe quem sou eu) criando intimidade com nossos clientes. Muitas vezes falamos sobre música e fotogra� a, não necessa-riamente � camos só postando preços e catálogos de produtos. Tenho em mente que a Hendrix é uma em-presa de espírito jovem e esta é uma ferramenta que está aumentando bastante nossa cartela de clientes. Hoje temos 255 seguidores, sem fazer muita divulga-ção”, conta animado Rafael Mendes, responsável pelo marketing da loja e por manter o Twitter atualizado.

No entanto, essas redes sociais não podem ser consideradas direcionadas por não se tratarem de sites de compra e tampouco segmentadas, de uso

exclusivo de determinado público. A partir desse princípio, ter centenas de seguidores no Twitter não é, necessariamente, um potencializador de vendas, a� nal, pois o internauta pode simplesmente gostar de se informar sobre instrumentos musicais sem de fato ter a intenção de comprá-los.

A NANOPUBLICIDADE É A EVOLUÇÃO DE CONCEITOS CLÁSSICOS DE MARKETING EXTREMAMENTE DIRECIONADO

Comunicação One to OneDe acordo com o livro E-Marketing – Guia para a Nova Econo-mia (Ed. Silabo), de Joaquim Hortinha, o marketing One to One (O2O) é uma das mais emergentes ferramentas de marketing surgidas com a economia digital, consistindo em contatos di-retos entre a empresa e um cliente (ou grupo de clientes com necessidades idênticas). O conceito criado pelos norte-ame-ricanos Don Peppers e Martha Rogers em 1994 busca relação personalizada com os consumidores, de forma a conhecê--los o su� ciente para poder oferecer a eles os bens e serviços mais adequados, foi dele que surgiu a nanopublicidade, que apesar de ser segmentada trabalha com grupos maiores.

Waengertner: “A lógicadas mídias tradicionaisnão funciona na web”

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Mundo Digital Nanopublicidade

um caminho a seguir, colocaria minhas � chas na melho-ra da capacidade analítica das companhias”, completa.

Enquanto não é disponibilizada aos brasileiros uma rede social direcionada também para compra e venda de instrumentos musicais, uma forma interes-sante de aderir à nanopublicidade é criar diferentes per� s no Twitter, cada um focando um tipo de instru-mento ou equipamento de áudio que tenha destaque na loja. Dessa forma, os violonistas, por exemplo, rece-berão atualizações apenas sobre o assunto que lhes interessa de fato, evitando que informações úteis se percam entre a enorme quantidade de atualizações gerais da loja.

Por enquanto, o que dá para fazerOs portais da internet focados em comercialização de instrumentos musicais e áudio pro� ssional são interna-cionais, como Music Radar, Guitar Trader, Music123 e Music Friend. No Brasil, está sendo desenvolvido o Mu-sictube.me, que funcionará como uma rede social para músicos pro� ssionais, estudantes e professores, na qual lojistas e fabricantes poderão anunciar seus produtos e interagir diretamente com seu público � nal.

Até que isso aconteça, os comerciantes devem continuar investindo em marketing interativo a � m de compreender e capturar o comportamento do con-sumidor. “Comecem analisando os dados que têm hoje. ‘Existem oportunidades não aproveitadas? O que as interações dos consumidores com os per� s on--line conseguem nos dizer?’ Creio que este deveria ser um ponto de partida. Focado, sempre, em resultados mensuráveis”, aconselha Waengertner.

Para o professor, a segmentação continuará evoluin-do. “A chave está no comportamento, que antes da web não tinha como ser observado detalhadamente em cada uma das interações com a empresa. Se fosse apostar em

A CHAVE ESTÁ NO COMPORTAMENTO, QUE ANTES DA WEB NÃO TINHA COMO SER OBSERVADO DETALHADAMENTE

O que é nanopublicidade?Segundo Roberto Guarnieri, CEO da agência de comunica-ção A1 Brasil, especializada em nanopublicidade, o termo consiste em um modelo de divulgação de produtos feito especi� camente para pequenos grupos de consumido-res separados de acordo com seus interesses e neces-sidades. “É dessa forma que marcas mundo afora estão fazendo nanopublicidade e superando concorrentes que insistem em investir sua verba em mídias de massa”, ex-plicou o empresário em artigo publicado no site Webinsi-der (webinsider.uol.com.br).

A QUANTIDADE DE SEGUIDORES NO TWITTER NÃO É, NECESSARIAMENTE, UM POTENCIALIZADORDE VENDAS

Mendes, do marketing da rede de lojas Hendrix (acima): “Procuro fazer amigos [na web]com o per� l da Hendrix criando intimidade com nossos clientes”

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Mundo Digital Nanopublicidade

um caminho a seguir, colocaria minhas � chas na melho-ra da capacidade analítica das companhias”, completa.

Enquanto não é disponibilizada aos brasileiros uma rede social direcionada também para compra e venda de instrumentos musicais, uma forma interes-sante de aderir à nanopublicidade é criar diferentes per� s no Twitter, cada um focando um tipo de instru-mento ou equipamento de áudio que tenha destaque na loja. Dessa forma, os violonistas, por exemplo, rece-berão atualizações apenas sobre o assunto que lhes interessa de fato, evitando que informações úteis se percam entre a enorme quantidade de atualizações gerais da loja.

Por enquanto, o que dá para fazerOs portais da internet focados em comercialização de instrumentos musicais e áudio pro� ssional são interna-cionais, como Music Radar, Guitar Trader, Music123 e Music Friend. No Brasil, está sendo desenvolvido o Mu-sictube.me, que funcionará como uma rede social para músicos pro� ssionais, estudantes e professores, na qual lojistas e fabricantes poderão anunciar seus produtos e interagir diretamente com seu público � nal.

Até que isso aconteça, os comerciantes devem continuar investindo em marketing interativo a � m de compreender e capturar o comportamento do con-sumidor. “Comecem analisando os dados que têm hoje. ‘Existem oportunidades não aproveitadas? O que as interações dos consumidores com os per� s on--line conseguem nos dizer?’ Creio que este deveria ser um ponto de partida. Focado, sempre, em resultados mensuráveis”, aconselha Waengertner.

Para o professor, a segmentação continuará evoluin-do. “A chave está no comportamento, que antes da web não tinha como ser observado detalhadamente em cada uma das interações com a empresa. Se fosse apostar em

A CHAVE ESTÁ NO COMPORTAMENTO, QUE ANTES DA WEB NÃO TINHA COMO SER OBSERVADO DETALHADAMENTE

O que é nanopublicidade?Segundo Roberto Guarnieri, CEO da agência de comunica-ção A1 Brasil, especializada em nanopublicidade, o termo consiste em um modelo de divulgação de produtos feito especi� camente para pequenos grupos de consumido-res separados de acordo com seus interesses e neces-sidades. “É dessa forma que marcas mundo afora estão fazendo nanopublicidade e superando concorrentes que insistem em investir sua verba em mídias de massa”, ex-plicou o empresário em artigo publicado no site Webinsi-der (webinsider.uol.com.br).

A QUANTIDADE DE SEGUIDORES NO TWITTER NÃO É, NECESSARIAMENTE, UM POTENCIALIZADORDE VENDAS

Mendes, do marketing da rede de lojas Hendrix (acima): “Procuro fazer amigos [na web]com o per� l da Hendrix criando intimidade com nossos clientes”

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Sem dúvida, as gaitas e os acordeões identi� cam a Hohner e dão-lhe o prestígio adquirido em 153 anos de trajetória. Mesmo assim, um século e meio é mui-to tempo e as coisas têm mudado, desde as tecnolo-gias até as técnicas de estudo, gostos e modas. Nesse período, a empresa adotou novos processos e novos produtos, inclusive alguns que à primeira vista não pareciam ter muitos pontos de contato com o negó-cio central, como a linha de ukeleles Lanikai, ou de guitarras e baixos, e até a linha Sonor de bateria e per-cussão. O diretor de marketing da Hohner, Klaus Stet-ter, conversou com exclusividade com a M&M para contar os desa� os e oportunidades nesse um século e meio de transformações do mercado.

Internacional Hohner

A empresa alemã Hohner tem 153 anos de vida e 100 de capital aberto. Seus instrumentos são tão clássicos como modernos. Klaus Stetter, diretor de marketing, falou da atualidade e do futuro da empresa

Como o sr. vê o futuro da Hohner?A Hohner sempre tem sido líder nas áreas de educação musical, desenvolvimento de produtos e inovação. Isso tem sido nossa prioridade e é assim que encara-mos o futuro. Investimos muito em conservatórios de música, pois acreditamos que a educação é a base de todos os negócios, além de que tocar um instrumento também pode ser muito divertido.

Que papel você acha que tem a Internet na edu-cação musical?É uma ferramenta que continua em crescimento e sei que muitos músicos passam bastante tempo procuran-do ideias e música na internet. Nós também somos parte

Umséculo e meio fazendo o vento cantar

O mercado de acordeões é um grande desa� opara a Hohner, pois sua produção demanda

diversidade para atender às diferentes regiões

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Internacional Hohner

desse crescimento e estamos trabalhan-do com esse recurso para o aprendizado.

Como a globalização tem in� uenciado a empresa na hora de fazer negócios?Reconhecemos que nossos clientes que-rem fazer parte de nossa marca e quere-mos estimular esse sentimento; e é justa-mente o que fazemos por meio do nosso

COM OS ANOS TEMOS MELHORADO A QUALIDADE E A FACILIDADE DE USO DO ACORDEÃO, SEMPRE COM ATUALIZAÇÕES CONSTANTES

Acordeão: estrela nas AméricasConte-nos um pouco sobre o mercado de acordeões, outro produto bastante tradicio-nal da empresa.KS: É um mercado muito interessante. É pequeno em cada país, mas existem muitos tipos de acorde-ões e músicos que os utilizam. É um mercado distinto em cada país, bem regional. Por exemplo, na Europa te-mos os músicos que tocam acordeões clássicos e outros que tocam música folclórica irlandesa. Já na América Latina temos o vallenato na Colômbia, o nortenho no México. Nos Estados Uni-dos temos uma variedade de estilos e grandes festivais onde o instrumento é muito utilizado. Essa variedade cultural complica um pouco a produção, já que precisamos produzir muitos tipos de acordeão para satisfazer a demanda de tantas regiões, diferentes estilos e músicos de todo o mundo.

Durantes todos esses anos quais as principais mudanças feitas nos acordeões da Hohner?KS: Temos mudado materiais, ajustado diversas partes mecânicas e com os anos temos melhorado a qualidade e a facilidade de uso do acordeão, sempre com atualizações constantes.

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Acordeão: estrela nas AméricasConte-nos um pouco sobre o mercado de acordeões, outro produto bastante tradicio-

É um mercado muito interessante. É pequeno em cada país, mas existem muitos tipos de acorde-ões e músicos que os utilizam. É um mercado distinto ões e músicos que os utilizam. É um mercado distinto

acordeões, outro produto bastante tradicio-

É um mercado muito interessante. É pequeno em cada país, mas existem muitos tipos de acorde-ões e músicos que os utilizam. É um mercado distinto

Temos mudado materiais, ajustado diversas partes mecânicas e com os anos temos melhorado a qualidade e a facilidade de uso do com os anos temos melhorado a qualidade e a facilidade de uso do

marketing. Sentimos que existe grande necessidade de que a educação receba apoio dos estados em diferentes merca-dos, mas isso não é fácil de conseguir.

Quais são as ações da Hohner para conseguir in� uenciar a educação musical nos mercados mais caren-tes desse apoio?

Reparamos que a gaita é um instrumen-to muito querido, mas que não tem pre-sença forte. Assim, decidimos criar um recorde no Guinness e juntamos 4 mil pessoas para que tocassem gaita em um evento. Foi muito divertido e chamou bastante a atenção, dando mais visibi-lidade ao instrumento. Outra iniciativa que tivemos foi a de fazer uma gaita para o Bob Dylan, e isso foi uma conquista muito interessante, pois ele não aceita patrocínios de empresas.

Já que Bob Dylan não costuma acei-tar patrocínio, qual foi a estratégia da Hohner para consegui-lo?Esta é uma boa pergunta, mas é se-gredo. A única coisa que posso dizer é

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Internacional Hohner

QUEREMOS QUE O CLIENTE ESTEJA

ENVOLVIDO DE FORMA

EMOCIONAL CONOSCO

Per� lKlaus Stetter trabalha há cinco anos na Hohner e é o di-retor e responsável pelas áreas de Marketing, Vendas, Investigação e Desenvolvimento. Em suas palavras, “Para mim é muito especial trabalhar aqui. Pouquíssimas empresas possuem uma história tão completa como a da Hohner. Já em 1900 ela tinha inventado um shop dis-play de gaitas, para, assim, destacar o produto em dife-rentes lojas. Naquele tempo esse tipo de coisa era sim-plesmente feita e ninguém pensava nisso como grandes exemplos de marketing”, explica. E conclui: “Esse tipo de inovação é muito interessante para mim”.

que estudamos o mercado e vimos que o Dylan poderia ser um sócio interes-sante e com benefícios para ambas as partes. O artista que apoia nossos ins-trumentos não é apenas alguém que assina um contrato, mas também que aprecia nossos instrumentos e os pre-fere. Essa associação como o Bob Dylan tem dado muita visibilidade à gaita.

Qual a sua dica para os lojistas ven-derem mais gaitas?Há várias maneiras. Primeira: o instru-mento tem de estar na vista do público e até em lugares que não são conhecidos pela venda de gaitas, como uma loja es-pecializada em violões e guitarras, por exemplo. Dessa maneira, os guitarristas podem sentir curiosidade pelo instru-mento. Também é importante que o lo-jista saiba como tocar a gaita e conheça os instrumentos que vende.

As gaitas simbolizam a história daHohner como fabricante de instrumentos

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Internacional Hohner

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Mais informaçõesMais informaçõeswww.hohner.eu

A distribuidora da Hohner

no Brasil é a Izzo Musical:

www.izzomusical.com.br/hohner

Diversi� car para crescerOs pontos fortes da Hohner sem-pre foram o acordeão e a gaita, mas em 1961 começaram a pro-duzir � autas doces, muito utiliza-das na América Latina e com lugar especial na educação musical em muitas escolas, um dos principais focos da empresa. Hoje também fabricam guitarras que têm tido um papel importante na educa-ção e ainda produzem ukeleles — de acordo com Stetter, um mer-cado que vem crescendo muito nos últimos cinco anos. A Hohner também tem uma linha de bateria e percussão, a Sonor. Tudo com o objetivo de ganhar novos mercados.objetivo de ganhar novos mercados.

Quais os aspectos que mais se des-tacam na Hohner?Acho que um dos mais importantes é a qualidade dos empregados que traba-lham aqui. Somos uma empresa com uma tradição familiar muito forte e sempre contratamos funcionários jo-vens, que, em sua maioria, têm fami-liares que trabalharam para a empresa. Muitas vezes, quando contratamos um técnico, por exemplo, essa pessoa traz toda a parte emocional e se identi� ca muito com o cliente, pois sente forte laço com a empresa e com a música, muito antes de trabalhar para a Hohner.

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Marketing PDV

Muito alémde um workshopO exemplo de ação, educação e marketing no PDV promovido pela parceria entre Tagima e NIG. A união faz a forçaPor Juliana Cruz

Para fabricantes e distribuidoras, é de extrema im-portância manter um bom relacionamento com as lojas que revendem seus produtos, tal como

com seu consumidor � nal. Sabendo disso, a NIG Music e a Tagima � zeram uma parceria e criaram o Masterclass.

O evento vai muito além do que um simples workshop. Consiste em uma clínica ministrada pelos guitarristas Juninho Afram e Sydnei Carvalho, promo-vida por lojas e escolas parceiras, para vendedores, re-presentantes e estudantes de música. De acordo com Marco Vignoli, diretor comercial da Tagima, a ideia surgiu há cerca de um ano, durante uma conversa informal. Marcada a reunião entre os representantes

O Masterclass já passou por trêsregiões brasileiras – aqui a etapa de Niterói,

RJ – mais de 4 mil pessoas já participaram

da NIG e da Tagima, foram escolhidos os nomes para fazer a clínica por todo o Brasil. “Considero o Sydnei Carvalho o melhor educador musical do Brasil, sua didática é impressionante. E o Juninho é um grande músico. Dois dos melhores nomes represen tam com perfeição o modelo educacional que queremos atingir com o Masterclass”, conta Vignoli.

Em oito edições, o curso itinerante já passou por três regiões brasileiras: Centro-Oeste, Rio de Janeiro e Mato Grosso, e as marcas pretendem visitar Ro ndônia e Espírito Santo ainda em 2010. A meta para o ano que vem é atender mais de nove regiões, sendo uma por mês entre março e dezembro.

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Marketing PDV

Muito alémde um workshopO exemplo de ação, educação e marketing no PDV promovido pela parceria entre Tagima e NIG. A união faz a forçaPor Juliana Cruz

Para fabricantes e distribuidoras, é de extrema im-portância manter um bom relacionamento com as lojas que revendem seus produtos, tal como

com seu consumidor � nal. Sabendo disso, a NIG Music e a Tagima � zeram uma parceria e criaram o Masterclass.

O evento vai muito além do que um simples workshop. Consiste em uma clínica ministrada pelos guitarristas Juninho Afram e Sydnei Carvalho, promo-vida por lojas e escolas parceiras, para vendedores, re-presentantes e estudantes de música. De acordo com Marco Vignoli, diretor comercial da Tagima, a ideia surgiu há cerca de um ano, durante uma conversa informal. Marcada a reunião entre os representantes

O Masterclass já passou por trêsregiões brasileiras – aqui a etapa de Niterói,

RJ – mais de 4 mil pessoas já participaram

da NIG e da Tagima, foram escolhidos os nomes para fazer a clínica por todo o Brasil. “Considero o Sydnei Carvalho o melhor educador musical do Brasil, sua didática é impressionante. E o Juninho é um grande músico. Dois dos melhores nomes represen tam com perfeição o modelo educacional que queremos atingir com o Masterclass”, conta Vignoli.

Em oito edições, o curso itinerante já passou por três regiões brasileiras: Centro-Oeste, Rio de Janeiro e Mato Grosso, e as marcas pretendem visitar Ro ndônia e Espírito Santo ainda em 2010. A meta para o ano que vem é atender mais de nove regiões, sendo uma por mês entre março e dezembro.

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Marketing PDV

Por que promoverações nas lojas?Segundo Carlos Bernardo Martin Ramos, diretor comercial da NIG, o evento surgiu da necessidade de as empresas estarem em contato direto com todos os elementos que integram o mercado: lojista, balco-nista, representante e público � nal. “Nosso mercado só vai crescer se investirmos na educação musical de base. O governo não faz seu papel e as empresas não podem � car paradas es-perando. Temos de agir também nes-ta direção. É um evento educacional, cultural, de marketing e comercial ao mesmo tempo. Outro fator fundamen-tal é saber como a marca está sendo vista pelo consumidor, pelos donos das lojas e atendentes”, explica.

A edição mais recente do Mas-terclass ocorreu antes da Expomu-sic, em 1º de setembro, na loja Mega Som, em Cuiabá, MT. Mais de 400 pessoas compareceram, a maioria estudantes de música. Segundo o gerente administrativ o da loja, Jar-bas Soares, Juninho Afram e Sydnei Carvalho visitaram novamente o estabelecimento no dia seguinte

ao evento para um bate-papo com os vendedores, que puderam tirar dúvidas e pegar dicas sobre os arti-gos Tagima e NIG. “É uma iniciativa muito boa, pois há certa carência de visitas de artistas a Mato Grosso. O Estado ainda é tido, equivocada-mente, como um local muito dis-tante dos grandes centros urbanos”, comentou o gerente.

O coordenador do Núcleo de Es-tudos do Varejo da ESPM, Ricardo Pastore, acredita que qualquer tipo de interação entre marca e comuni-dade é bené� co para todas as partes envolvidas. “Esse tipo de projeto, que não deixa de ter cunho social, ajuda a loja a se integrar com a comunida-

de na qual está inserida e a enten-der melhor as oportunidades que ela oferece, podendo traçar novas estratégias ao mesmo tempo em que a auxilia”, explica.

ParticipantesAté o momento, o Masterclass já atingiu cerca de 4 mil pessoas, sendo a média por evento de 500 visitantes. Lojas e escolas que par-

ticipam têm uma relação comercial forte com as empresas idealizadoras do projeto e capacidade para produ-zir o evento em sua região. A NIG e a Tagima arca m com o cachê e o trans-porte aéreo para os músicos e cabe à loja providenciar divulgação, som, teatro e hospedagem dos artistas. O evento não é cobrado e, geralmente, recolhe como entrada alimentos não perecíveis e agasalhos para campa-nhas sociais locais.

Os participantes do Masterclass recebem gratuitamente uma aposti-la contendo o material utilizado na aula, entre outros brindes oferecidos pelas empresas e lojas participantes. É importante ressaltar que o evento dura cerca de duas horas, mas con-

siderando o tempo usado para passagem de som e contato com os fãs, é importante que o organizador reserve o local por aproximadamente cinco horas.

Sobre a iniciativa, o diretor da NIG conclui: “A NIG e a Tagima conhecem suas responsabilida-des sociais e reinvestem parte de seus ganhos em educação. Sem essa consciência não construi-remos um mercado sólido e de qualidade. Precisamos de pesso-as cada vez mais educadas e crí-ticas, capazes de consumir sem preconceitos de marca, mas sim pela qualidade e experimentação de produtos. Empresas que pre-zam pela qualidade necessitam cada dia mais de um mercado in-teligente e especializado”.

Juninho Afram (esq.) nasceu em São Paulo e se consagrou como músico quando ajudou a criar a banda cristã de metal progressivo O� cina G3, no � nal dos anos 1980. Juninho é con-siderado um dos melhores guitarris-tas do País e é o único integrante da formação original do O� cina G3.

Sydnei Carvalho (dir.) começou a tocar aos 19 anos e, ao longo de seus20 anos de carreira, se formou pelo MI de Los Angeles e ganhou um con-curso de composição em Hollywood. Atualmente ajuda no desenvolvi-mento de guitarras nacionais. É um dos mais reconhecidos músicos ins-trumentais do País.

É UM EVENTO EDUCACIONAL, CULTURAL, DE MARKETING E

COMERCIAL AO MESMO TEMPO

Juninho Afram e Sydnei Carvalho

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Por que promoverações nas lojas?Segundo Carlos Bernardo Martin Ramos, diretor comercial da NIG, o evento surgiu da necessidade de as empresas estarem em contato direto com todos os elementos que integram o mercado: lojista, balco-nista, representante e público � nal. “Nosso mercado só vai crescer se investirmos na educação musical de base. O governo não faz seu papel e as empresas não podem � car paradas es-perando. Temos de agir também nes-ta direção. É um evento educacional, cultural, de marketing e comercial ao mesmo tempo. Outro fator fundamen-tal é saber como a marca está sendo vista pelo consumidor, pelos donos das lojas e atendentes”, explica.

A edição mais recente do Mas-terclass ocorreu antes da Expomu-sic, em 1º de setembro, na loja Mega Som, em Cuiabá, MT. Mais de 400 pessoas compareceram, a maioria estudantes de música. Segundo o gerente administrativ o da loja, Jar-bas Soares, Juninho Afram e Sydnei Carvalho visitaram novamente o estabelecimento no dia seguinte

ao evento para um bate-papo com os vendedores, que puderam tirar dúvidas e pegar dicas sobre os arti-gos Tagima e NIG. “É uma iniciativa muito boa, pois há certa carência de visitas de artistas a Mato Grosso. O Estado ainda é tido, equivocada-mente, como um local muito dis-tante dos grandes centros urbanos”, comentou o gerente.

O coordenador do Núcleo de Es-tudos do Varejo da ESPM, Ricardo Pastore, acredita que qualquer tipo de interação entre marca e comuni-dade é bené� co para todas as partes envolvidas. “Esse tipo de projeto, que não deixa de ter cunho social, ajuda a loja a se integrar com a comunida-

de na qual está inserida e a enten-der melhor as oportunidades que ela oferece, podendo traçar novas estratégias ao mesmo tempo em que a auxilia”, explica.

ParticipantesAté o momento, o Masterclass já atingiu cerca de 4 mil pessoas, sendo a média por evento de 500 visitantes. Lojas e escolas que par-

ticipam têm uma relação comercial forte com as empresas idealizadoras do projeto e capacidade para produ-zir o evento em sua região. A NIG e a Tagima arca m com o cachê e o trans-porte aéreo para os músicos e cabe à loja providenciar divulgação, som, teatro e hospedagem dos artistas. O evento não é cobrado e, geralmente, recolhe como entrada alimentos não perecíveis e agasalhos para campa-nhas sociais locais.

Os participantes do Masterclass recebem gratuitamente uma aposti-la contendo o material utilizado na aula, entre outros brindes oferecidos pelas empresas e lojas participantes. É importante ressaltar que o evento dura cerca de duas horas, mas con-

siderando o tempo usado para passagem de som e contato com os fãs, é importante que o organizador reserve o local por aproximadamente cinco horas.

Sobre a iniciativa, o diretor da NIG conclui: “A NIG e a Tagima conhecem suas responsabilida-des sociais e reinvestem parte de seus ganhos em educação. Sem essa consciência não construi-remos um mercado sólido e de qualidade. Precisamos de pesso-as cada vez mais educadas e crí-ticas, capazes de consumir sem preconceitos de marca, mas sim pela qualidade e experimentação de produtos. Empresas que pre-zam pela qualidade necessitam cada dia mais de um mercado in-teligente e especializado”.

Juninho Afram (esq.) nasceu em São Paulo e se consagrou como músico quando ajudou a criar a banda cristã de metal progressivo O� cina G3, no � nal dos anos 1980. Juninho é con-siderado um dos melhores guitarris-tas do País e é o único integrante da formação original do O� cina G3.

Sydnei Carvalho (dir.) começou a tocar aos 19 anos e, ao longo de seus20 anos de carreira, se formou pelo MI de Los Angeles e ganhou um con-curso de composição em Hollywood. Atualmente ajuda no desenvolvi-mento de guitarras nacionais. É um dos mais reconhecidos músicos ins-trumentais do País.

É UM EVENTO EDUCACIONAL, CULTURAL, DE MARKETING E

COMERCIAL AO MESMO TEMPO

Juninho Afram e Sydnei Carvalho

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GANHAROU PERDER?

nasceu músico, cresceu vendedor e, aos 41 anos, exerce o cargo de gerente comercial da Royal Music. Está lá há 15 anos e continua ‘vendedor’... E-mail: [email protected]

LUIZ SACOMAN

PONTOS DE VENDA

NEM UMA COISA NEM OUTRA. A NEGOCIAÇÃO DE SUCESSO É AQUELA EM QUE OS DOIS LADOS SAEM SATISFEITOS. CONHEÇA DICAS PRECIOSAS PARA UMA BOA NEGOCIAÇÃO E FAÇA O TESTE PARA CONFERIR QUAL É O SEU ESTILO DE NEGOCIAR

Muitas vezes nos depa-ramos com hábitos do passado que parecem

assombrar o bem-estar das re-lações comerciais. Negociadores old-style, ou à moda antiga, eram conhecidos como pessoas insen-síveis e implacáveis, que não se importavam se seus fornecedores pudessem até mesmo decretar fa-lência para honrar seus acordos. Negociações em que somente um lado ganha não podem ser consi-deradas bem-sucedidas.

As negociações — em es-pecial as do varejo — muitas vezes são agressivas, tanto do lado do comprador quanto do vendedor. Quem vende tenta tirar o maior proveito como se fosse a única venda para aquele cliente, não se importando com a construção de um relacionamento comercial duradouro. Por sua vez, o comprador tenta o máximo desconto, mesmo que com-prometa a comissão do vendedor ou a saúde do negócio para a empresa por ele representada.

CEDER EM ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS É UMA ATITUDE INTELIGENTE E ESTRATÉGICA

TUDO TEM LIMITEFazendo uma pequena analogia, imagine que você fará uma pe-quena reforma em sua casa. O pedreiro pede R$ 150,00 de mão de obra. Você, como negociador implacável, o convence (mesmo contrariado) a fazer o serviço por R$ 50,00. Qual você acha que será o grau de ‘capricho’ com que o serviço será executado?

Nas relações comerciais precisamos ter muito cuidado

para não ‘errar a mão’ e saber quando devemos aliviar a pressão, exigir menos, e até mesmo parar de barganhar. Negociar é uma parte gostosa de nossas atividades. Vi-vemos negociando o tempo todo, em casa, com a esposa, � lhos, no trânsito etc., mas os sinais são claros quando os limites começam a ser ultrapassados. Observe esses si-

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GANHAROU PERDER?

nasceu músico, cresceu vendedor e, aos 41 anos, exerce o cargo de gerente comercial da Royal Music. Está lá há 15 anos e continua ‘vendedor’... E-mail: [email protected]

LUIZ SACOMAN

PONTOS DE VENDA

NEM UMA COISA NEM OUTRA. A NEGOCIAÇÃO DE SUCESSO É AQUELA EM QUE OS DOIS LADOS SAEM SATISFEITOS. CONHEÇA DICAS PRECIOSAS PARA UMA BOA NEGOCIAÇÃO E FAÇA O TESTE PARA CONFERIR QUAL É O SEU ESTILO DE NEGOCIAR

Muitas vezes nos depa-ramos com hábitos do passado que parecem

assombrar o bem-estar das re-lações comerciais. Negociadores old-style, ou à moda antiga, eram conhecidos como pessoas insen-síveis e implacáveis, que não se importavam se seus fornecedores pudessem até mesmo decretar fa-lência para honrar seus acordos. Negociações em que somente um lado ganha não podem ser consi-deradas bem-sucedidas.

As negociações — em es-pecial as do varejo — muitas vezes são agressivas, tanto do lado do comprador quanto do vendedor. Quem vende tenta tirar o maior proveito como se fosse a única venda para aquele cliente, não se importando com a construção de um relacionamento comercial duradouro. Por sua vez, o comprador tenta o máximo desconto, mesmo que com-prometa a comissão do vendedor ou a saúde do negócio para a empresa por ele representada.

CEDER EM ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS É UMA ATITUDE INTELIGENTE E ESTRATÉGICA

TUDO TEM LIMITEFazendo uma pequena analogia, imagine que você fará uma pe-quena reforma em sua casa. O pedreiro pede R$ 150,00 de mão de obra. Você, como negociador implacável, o convence (mesmo contrariado) a fazer o serviço por R$ 50,00. Qual você acha que será o grau de ‘capricho’ com que o serviço será executado?

Nas relações comerciais precisamos ter muito cuidado

para não ‘errar a mão’ e saber quando devemos aliviar a pressão, exigir menos, e até mesmo parar de barganhar. Negociar é uma parte gostosa de nossas atividades. Vi-vemos negociando o tempo todo, em casa, com a esposa, � lhos, no trânsito etc., mas os sinais são claros quando os limites começam a ser ultrapassados. Observe esses si-

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nais e evite fazer com que o outro lado tenha uma experiência ruim, seja ele seu fornecedor, prestador de serviços, cliente ou funcionário.

Imagine se de uma hora para ou-tra você decidir que não dará mais a passagem para alguém no trânsito. Em muito pouco tempo, no míni-mo, seu carro estará todo amassado. Ceder em algumas circunstâncias é uma atitude inteligente e estratégica.

Lembre-se: estamos em um am-biente cada vez mais competitivo e o diferencial está nas relações dura-douras, baseadas em relacionamento. É muito importante que posturas ul-trapassadas sejam revistas.

COMO NEGOCIARÉ natural que ao entrarmos em uma negociação, nosso espírito competiti-vo seja aguçado. A� nal, a boa compra é o primeiro passo de uma boa venda, economizar dinheiro e administrar gastos são fundamentos básicos para a administração de sucesso.

Observe seu comportamento e ve-ri� que se seu objetivo é ‘sempre ganhar e nunca perder’ ao negociar com seu cliente ou fornecedor. Se você perce-beu que ‘sempre ganha’ ao � nal de suas negociações, reveja seus conceitos, porque ao mesmo tempo em que você desfruta da gostosa sensação de poder proporcionada pela ‘vitória’, quem ne-gocia com você provavelmente tem a sensação de que ‘sempre perde’.

É preciso estabelecer parcerias e cul-tivar relacionamentos comerciais. Bons relacionamentos geram lucros. Seu for-necedor, por exemplo, pode lhe anteci-par alguma futura alteração de tabela de preços ou iminente falta de produtos caso você estabeleça uma relação base-ada no respeito e na con� ança.

Veja as dicas ao lado para avaliar seu estilo de negociação. Acredito que este texto irá ajudá-lo a re� etir sobre sua postura e poderá lhe trazer muitos benefícios. E se você se lembrar da im-

portância de ser � exível ao dirigir seu carro, já terei meu objetivo alcançado.

Boas vendas, boas compras, boas contratações, em resumo, óti-mas negociações!

5 re� exões para avaliar seu estilo de negociar

1 Quem negocia com você nunca abre o jogo?Em geral, quem negocia com pessoas com fama de ‘duros na queda’ mantém muitas ‘cartas na manga’. Hoje é muito fácil um fornecedor ter tabelas diferenciadas por cliente, uma com des-

contos abertos para os mais � exíveis e outra com preços mais altos para os mais agressivos.

2 É comum que acordos � rmados por vocêe seus fornecedores sejam cancelados?Exigir descontos improváveis e propor condições somente a seu favor tem seus limites. Caso sua resposta tenha sido posi-

tiva, provavelmente seu fornecedor tenha levado sua(s) proposta(s) à che-� a, fazendo de tudo para fechar negócio, porém, numa segunda análise ele decide ou não é autorizado a fazê-lo.

3 Seus pedidos sofrem cortes em quantidades sem razão?Obviamente as empresas privilegiam quem paga com prazos mais curtos e descontos menores. Claro que isso não é regra, mas quando você perceber que pode ter ocorrido devido à sua

‘negociação implacável’, recue. Tente ouvir seu fornecedor para chegar a um ponto de equilíbrio no qual os dois ganhem. Faça com que ele dê preferência em atendê-lo, talvez sem pressioná-lo tanto com descontos e prazos de pagamento estendidos.

4 Turnover. Seus funcionários não trabalhampara você por muito tempo?Se você vive uma constante de saída e entrada de funcioná-rios — demonstração de desinteresse e falta de motivação para

crescer junto com a empresa —, isso pode ser o indicativo de que sua negociação com eles esteja falha. Observe os pontos de insatisfação, ofe-reça pequenas regalias, como premiações ou banco de horas para que tirem um dia de folga de tempos em tempos. Lembre-se: desde a contra-tação até possíveis discussões sobre reajustes de salário ou percentuais de comissão, tudo é negociação.

5 Exercite o gosto em fazer negócios satisfatóriospara ambos (ganha-ganha).Veja a alegria de seu cliente quando conseguir um desconto ao comprar um instrumento. Esteja certo de que ele voltará à sua loja,

trará amigos, comprará de você seu segundo instrumento, levará acessórios etc. Não deixe de cobrar resultados de seus funcionários, mas compartilhe a alegria de seu vendedor ao pagar-lhe um bônus por ter batido uma meta.

Luiz Sacoman Pontos de Venda

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nais e evite fazer com que o outro lado tenha uma experiência ruim, seja ele seu fornecedor, prestador de serviços, cliente ou funcionário.

Imagine se de uma hora para ou-tra você decidir que não dará mais a passagem para alguém no trânsito. Em muito pouco tempo, no míni-mo, seu carro estará todo amassado. Ceder em algumas circunstâncias é uma atitude inteligente e estratégica.

Lembre-se: estamos em um am-biente cada vez mais competitivo e o diferencial está nas relações dura-douras, baseadas em relacionamento. É muito importante que posturas ul-trapassadas sejam revistas.

COMO NEGOCIARÉ natural que ao entrarmos em uma negociação, nosso espírito competiti-vo seja aguçado. A� nal, a boa compra é o primeiro passo de uma boa venda, economizar dinheiro e administrar gastos são fundamentos básicos para a administração de sucesso.

Observe seu comportamento e ve-ri� que se seu objetivo é ‘sempre ganhar e nunca perder’ ao negociar com seu cliente ou fornecedor. Se você perce-beu que ‘sempre ganha’ ao � nal de suas negociações, reveja seus conceitos, porque ao mesmo tempo em que você desfruta da gostosa sensação de poder proporcionada pela ‘vitória’, quem ne-gocia com você provavelmente tem a sensação de que ‘sempre perde’.

É preciso estabelecer parcerias e cul-tivar relacionamentos comerciais. Bons relacionamentos geram lucros. Seu for-necedor, por exemplo, pode lhe anteci-par alguma futura alteração de tabela de preços ou iminente falta de produtos caso você estabeleça uma relação base-ada no respeito e na con� ança.

Veja as dicas ao lado para avaliar seu estilo de negociação. Acredito que este texto irá ajudá-lo a re� etir sobre sua postura e poderá lhe trazer muitos benefícios. E se você se lembrar da im-

portância de ser � exível ao dirigir seu carro, já terei meu objetivo alcançado.

Boas vendas, boas compras, boas contratações, em resumo, óti-mas negociações!

5 re� exões para avaliar seu estilo de negociar

1 Quem negocia com você nunca abre o jogo?Em geral, quem negocia com pessoas com fama de ‘duros na queda’ mantém muitas ‘cartas na manga’. Hoje é muito fácil um fornecedor ter tabelas diferenciadas por cliente, uma com des-

contos abertos para os mais � exíveis e outra com preços mais altos para os mais agressivos.

2 É comum que acordos � rmados por vocêe seus fornecedores sejam cancelados?Exigir descontos improváveis e propor condições somente a seu favor tem seus limites. Caso sua resposta tenha sido posi-

tiva, provavelmente seu fornecedor tenha levado sua(s) proposta(s) à che-� a, fazendo de tudo para fechar negócio, porém, numa segunda análise ele decide ou não é autorizado a fazê-lo.

3 Seus pedidos sofrem cortes em quantidades sem razão?Obviamente as empresas privilegiam quem paga com prazos mais curtos e descontos menores. Claro que isso não é regra, mas quando você perceber que pode ter ocorrido devido à sua

‘negociação implacável’, recue. Tente ouvir seu fornecedor para chegar a um ponto de equilíbrio no qual os dois ganhem. Faça com que ele dê preferência em atendê-lo, talvez sem pressioná-lo tanto com descontos e prazos de pagamento estendidos.

4 Turnover. Seus funcionários não trabalhampara você por muito tempo?Se você vive uma constante de saída e entrada de funcioná-rios — demonstração de desinteresse e falta de motivação para

crescer junto com a empresa —, isso pode ser o indicativo de que sua negociação com eles esteja falha. Observe os pontos de insatisfação, ofe-reça pequenas regalias, como premiações ou banco de horas para que tirem um dia de folga de tempos em tempos. Lembre-se: desde a contra-tação até possíveis discussões sobre reajustes de salário ou percentuais de comissão, tudo é negociação.

5 Exercite o gosto em fazer negócios satisfatóriospara ambos (ganha-ganha).Veja a alegria de seu cliente quando conseguir um desconto ao comprar um instrumento. Esteja certo de que ele voltará à sua loja,

trará amigos, comprará de você seu segundo instrumento, levará acessórios etc. Não deixe de cobrar resultados de seus funcionários, mas compartilhe a alegria de seu vendedor ao pagar-lhe um bônus por ter batido uma meta.

Luiz Sacoman Pontos de Venda

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Na tarde tranquila de uma quarta-feira, chega-mos ao escritório recém-inaugurado pela Gian-nini, em São Paulo, SP. Mais perto da fumaça,

longe do sossego de Salto, interior de São Paulo, onde a empresa possui a fábrica, a mais tradicional fabricante de instrumentos musicais do Brasil trouxe sua equipe de vendas e showroom de volta à metrópole.

Erguida sob a direção de uma família italiana tí-pica, com per� l de fabricante enraizado, a empresa mostrou maturidade ao crescer e conseguiu sobre-viver aos ambientes mais adversos: crises externas e no País, oscilações cambiais severas, invasão de produtos chineses, subfaturamento na origem, produtividade em jogo, antigos e novos concor-rentes, além do desenvolvimento interno da companhia. Para Giorgio Giannini, presidente da empresa, a receita foi nunca misturar laços familiares com responsabilidades pro� ssio-nais. Esses são apenas alguns pontos para lembrar que governar uma empresa centená-ria no Brasil não é algo simples.

Música & Mercado teve duas oportuni-dades de entrevistar a Giannini. Na primei-

ra, em 2003, ela estava voltando a se recuperar � nanceiramente e aplicou toda a sua expertise

na fabricação de cordas. Na época, um evento e� -caz: músicos de alto nível endossavam a Giannini e a

marca voltou a brilhar como sinônimo de qualidade. Os resultados estão até hoje no mercado.

Em 2004, a empresa foi capa de Música & Mercado e o destaque era a linha de guitarras e contrabaixos, que

a Giannini trouxe de volta. Modelos retrôs e guitarristas famosos constituíam a imagem da empresa. Naquele ano, ad-quiriram duas novas máquinas CNCs para agilizar o processo

Nenhuma empresa no setor musical em nosso país tem mais história que a Giannini. A pergunta é: como serão os próximos anos da empresa?Por Daniel Neves. Colaborou Ana Carolina Coutinho. Fotos: Alexandre Chiacchio

Giannini: 110 anosde verde-amarelo

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Nlonge do sossego de Salto, interior de São Paulo, onde a empresa possui a fábrica, a mais tradicional fabricante de instrumentos musicais do Brasil trouxe sua equipe de vendas e

na fabricação de cordas. Na época, um evento e� -caz: músicos de alto nível endossavam a Giannini e a

marca voltou a brilhar como sinônimo de qualidade. Os resultados estão até hoje no mercado.

Em 2004, a empresa foi capa de e o destaque era a linha de guitarras e contrabaixos, que

a Giannini trouxe de volta. Modelos retrôs e guitarristas famosos constituíam a imagem da empresa. Naquele ano, ad-quiriram duas novas máquinas CNCs para agilizar o processo

Nenhuma empresa no setor musical em nosso país tem mais história que a Giannini. A pergunta é: como serão os próximos anos da empresa?Por Daniel Neves. Colaborou Ana Carolina Coutinho. Fotos: Alexandre Chiacchio

Giannini: 110 anosde verde-amarelo

N

Os resultados estão até hoje no mercado.

e o destaque era a linha de guitarras e contrabaixos, que a Giannini trouxe de volta. Modelos retrôs e guitarristas

famosos constituíam a imagem da empresa. Naquele ano, ad-quiriram duas novas máquinas CNCs para agilizar o processo

Nenhuma empresa no setor musical em nosso país tem mais história que a Giannini. A pergunta é: como serão os próximos anos da empresa?Por Daniel Neves. Colaborou Ana Carolina Coutinho. Fotos: Alexandre Chiacchio

Giannini: 110 anosde verde-amarelo

produtivo e trazer qualidade aos produtos. Era o início do governo Lula, que, teoricamente, iria priorizar a indústria nacional, e os empregos por ela gerados, apostando em um câmbio mais con-veniente para a fabricação.

O mercado mudou, o dólar não manteve as al-tas onde ocasionalmente se encontrava e mais uma vez a empresa precisou buscar sua capacidade de se adaptar. Giorgio, Roberto e Flavio Giannini, presi-dente e diretores da empresa, são realistas. Produ-ção no Brasil só de produtos de alto valor agregado, além das cordas, cuja fabricação é automatizada e em grande quantidade. A empresa se rendeu aos custos baixos da mão de obra asiática e avisa: quer recuperar parte do mercado que já teve no passado.

Foi neste clima de conversa franca e fami-liar que entrevistamos Giorgio, Roberto e Flavio Giannini, além de José Carlos Turlão, diretor � -nanceiro da empresa.

Das mudanças de mercado ocorridas ao lon-go de mais de um século, quais foram as mais pontuais para a Giannini?Giorgio: Foram aquelas que envolveram toda a categoria, especialmente mudanças de ações que alteraram o per� l das empresas brasileiras de ins-trumentos. Há muito tempo o Brasil tinha DNA in-dustrial muito forte. Da década de 1940 até 1960, o per� l do Brasil no mundo era de um país autossu-� ciente em tudo. Isso se criou pela necessidade que o País teve de suprir todas as suas necessidades, já que trazê-las de fora sempre fora muito complica-do e caro. Por muito tempo a indústria brasileira se forti� cou e a Giannini também. Chegamos a

Esq. para dir.: Giorgio, Roberto e Flavio Giannini

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ser uma indústria que fez de tudo para abastecer o mercado de instrumentos com o que os músicos precisavam. Pas-samos por cordas, acessórios, eletrô-nicos, teclados e áudio. Foi uma parte importante. De repente, o governo per-deu essa identidade industrial e de uma hora para a outra decidiu abrir o mer-cado. Precisamos nos reorganizar para enfrentar a globalização, a qual, junto com tecnologia e produtos já desenvol-vidos há algum tempo lá fora, trouxe custos mais baixos que os praticados no Brasil. Isso prejudicou a vocação in-dustrial do Brasil, transformando-o em um país importador.

Com o mercado aberto as regras muda-ram. O que norteia a Giannini nesses ‘no-vos tempos’ e o que vai nortear o futuro?Giorgio: O futuro precisa ser enfrenta-do pelo que já é proposto. Não há saí-da a não ser lidar com o fato de que o mundo será mais globalizado a cada dia. Di� cilmente existirão tentativas de se proteger os países, como a guerra cambial — que atualmente é o assunto mais importante do mundo —, mas a globalização torna o mundo peque-no, então quem quer progredir tem de se globalizar em todos os sentidos. A Giannini, com seu DNA industrial enraizado, fabrica produtos de maior qualidade e valor agregado porque na linha econômica é impossível compe-tir, mas temos enorme esperança de voltar a ser um grande produtor no Brasil — se o governo tiver interesse que isso aconteça. E isso poderá acon-tecer, pois o mundo dá muitas voltas e estamos preparados para tudo, inclu-sive para continuar com nosso atual per� l de importadores e produtores,

como amanhã crescer mais na produ-ção interna e menos na externa. Hoje a Giannini produz no exterior, mas os projetos são totalmente desenvolvidos aqui, em nossos laboratórios. Eles são levados com toda a estrutura técnica, inclusive com nossos pro� ssionais, para serem produzidos na China sem perder as características Giannini.Turlão: A Giannini sobreviveu por esses 110 anos e superou diversas si-tuações por conseguir se adaptar aos momentos que a economia exige. Na década de 1940, por exemplo, a Gian-nini dependia de importação de com-ponentes. Com a guerra os portos se fe-charam, então, rapidamente a Giannini

se adaptou e começou a fazer cordas e inúmeros acessórios. Algumas pessoas perguntam como uma empresa supera duas guerras. É porque tem agilidade de perceber o caminho, como o fez na-quele momento, e segui-lo. E por ser co-mandada por uma família, que respeita as responsabilidades pro� ssionais, tem facilidade na tomada de decisões. Esta agilidade a trouxe a 110 anos.Flavio: Também é uma maneira de aprendermos com os mais velhos, que supostamente teriam di� culdade de se adaptar às novas gerações. Mas o Giorgio nos ensina a ser mais rápidos e agressivos em aceitar as mudanças. Ele as aceita muito mais do que nós, jovens.

LINHA DO TEMPOOs 110 anos da Giannini em umarégua cronológica, dividida em décadas.

1910: A fábrica começa a utilizar sistema parcial de maquinário.1920: A empresa se muda para uma nova fábrica, com 500 m2, ampliando a sua produção.

1900: Tranquilo Giannini, tio do atual presidente, Giorgio Giannini, constrói sua primeira fábrica na Av. São João, em São Paulo. Seus violões são totalmente produzidos à mão.

como amanhã crescer mais na produ- se adaptou e começou a fazer cordas e

Família Giannini: rapideznas decisões para se adaptar

às mudanças do mercado

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1930: A expansão da Giannini é visual. Com uma nova sede de 1.500 m2, passa a produzir 30 mil instrumentos por ano, marca notável para a época.

1940: Com o fechamento da importação, a empresapassa a fabricar encordoamentos.

1960: A empresa passa a produzir violões elétricos. E começa a exportar seus instrumentos.

Quais são as tendências de produtos dentro da Giannini?Giorgio: É o Flavio quem detecta o que o mercado precisa e o Roberto as rea-liza. A Giannini quer ocupar o marketshare que ocupou no passado em ins-trumentos musicais tradicionais, de corda. Já o está ocupando, voltou a uma posição de vanguarda, e agora estamos olhando para o mercado que criamos no passado e nos preparando para vol-tar a ele, de forma cautelosa, mas posi-tiva e agressiva. Essa é a estratégia glo-bal da Giannini para os próximos anos. Roberto: Vamos diversi� car bem mais a linha, como era na época de 1960 e 1970. Isso será conduzido nos próximos dois

anos. Continuaremos fortes nas áreas de cordas e instrumentos de cordas. Este é o projeto a curto prazo: diversi� car bem a linha, mas tendo como princípio de-senvolver os produtos aqui. Produzimos na China, mas o laboratório é aqui, com toda a equipe de engenheiros para de-senvolver os produtos no Brasil, como nosso know-how e tecnologia.

Já que o mercado vem mudando nos últimos anos, qual é a estratégia de marketing da Giannini para acom-panhar os novos cenários?Flavio: São duas vertentes: a visão comer-cial e a do marketing. Não posso a� rmar, mas músicos e consumidores de 20 anos

para baixo podem desconhecer que exis-te uma Giannini. Ainda assim, creio que tenhamos conseguido baixar isso para menos de 20 anos. Dessa idade para cima duvido que algum músico não conheça a Giannini, porque fez parte da história do pai e do avô... Sempre estivemos pre-sentes. Nosso foco é rejuvenescer a co-municação em questões de marketing para poder chegar a quem ainda não nos conhece; desenvolver produtos com base numa pesquisa muito detalhada do que existe no mercado; criar produtos que entrem em nichos especí� cos. Estamos conseguindo. A Giannini começou a se reestruturar em matéria de pro� ssionais, abrimos uma � lial em São Paulo, e por aí já começa a mudança da empresa em comunicação externa. Na parte comer-cial, queremos suprir o mercado, estar sempre presentes, cumprindo as regras e colocando produtos bons que propor-cionem rentabilidade ao lojista. O mais importante é a humildade e lealdade no relacionamento com os lojistas, corrigir de forma honesta os erros e fazer o traba-lho que está deixando todo mundo feliz.

Qual é a meta de aquisição demarket share?Giorgio: Na área de instrumentos é por volta de 30% do mercado. Sabemos que estamos disputando com concorrentes de valor. Já chegamos a ter 70%, 75% do mercado. Hoje, por volta de 30% é um número que já está sendo alcançado. Em cordas, temos a pretensão de 40% ou 50%. Nas outras linhas, seremos mais modestos. Para os acessórios em geral, começamos com metas de 5%.Turlão: Uma das coisas que a Giannini tem é acreditar que a concorrência é ne-cessária. Ela divide o mercado e opiniões

Produção de encordoamentos: 100% nacional

Parte da fábricaem Salto, São Paulo

José Carlos Turlão, diretoradministrativo e � nanceiro

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e forma consumidores. Ao longo das dé-cadas, a empresa sempre agiu com res-peito em relação aos concorrentes, por isso, a pretensão de market share é para que haja um mercado dividido, em que todos possamos trabalhar e formar con-sumidores juntos. Nossas pretensões é que em quatro, cinco anos devamos atingir globalmente em torno de 10% do mercado como um todo, misturando to-das as linhas e propondo que os concor-rentes se fortaleçam para que tornemos o segmento de instrumentos musicais um setor forte, com representatividade, inclusive governamental, para buscar-mos soluções, porque sobreviver nesse setor é muito difícil com o custo � scal.

Como o mercado deve agir para se ade-quar à imprevisibilidade do câmbio?Giorgio: A guerra cambial é algo que está criando uma revolução no mundo inteiro. Antigamente se resolvia com facilidade porque cada um estipulava as regras que melhor serviam à sua eco-nomia. Hoje a globalização não permite fazer isso. A China é uma das poucas grandes economias do mundo que ainda manipula o seu câmbio. A sua moeda é desvalorizada para remunerar os expor-tadores — com essa política conseguiu manter o emprego e o desenvolvimento de um colosso de cerca de um bilhão e 300 milhões de habitantes. O mundo aceitou isso até hoje porque a melhoria social na China é muito importante para a paz mundial. Se ela crescer sadiamen-te, e a democracia se instalar — e isso poderá acontecer se houver trabalho e bem-estar naquela sociedade –, isso será positivo globalmente. Mas no momento ela está sendo contestada, pois a concor-rência que faz aos EUA, Europa, Japão e

Américas se tornou insustentável, então a guerra cambial terá lutas homéricas em fóruns internacionais, especialmente ano que vem, para que se de� na um per-� l mais equilibrado para que a competi-ção não seja prejudicada. Se houver a su-premacia de uma sociedade sobre outras di� cilmente o mundo poderá progredir.

Pensando na comunidade musical, o que poderia ser feito para que a nossa estrutura � casse mais forte, seja por questão de impostos ou de maior re-presentatividade para o segmento?Giorgio: A partir do momento em que não houver muito desequilíbrio na for-mação dos preços, dependerá da capa-cidade de cada um de disputar fatias de mercado. Muito está sendo feito. A vitória que não está sendo mencionada, porque as eleições confundiram a cabeça de to-dos, é a música nas escolas, que já é um fato e dependerá de nós como será orga-nizada e de que forma poderá ser desen-volvida para não ser somente um esforço do governo. A iniciativa privada terá de fazer muito. Todos têm de investir em algo que fez muita falta em nosso país,

um país de tradições musicais. Se tivésse-mos condições de produzir no Brasil em nível competitivo com os concorrentes mundiais, o peso de nossa tradição mu-sical seria importantíssimo para ter um valor agregado muito maior de compe-tição. Então acho que os próximos anos devem ser positivos em crescimento do mercado. Primeiro porque haverá mais dinheiro disponível para lazer por con-ta da economia, segundo pelo esforço governamental e terceiro porque é uma necessidade dos jovens ter algo mais hu-manista do que toda essa tecnologia. Um pouco de sentimento, sensibilidade atra-vés da música, é muito importante. Isso vai tornar nossos jovens mais completos.

Na sua gestão, qual foi a principal mudança implantada na empresa?Giorgio: Foram muitas, mas a principal foi no � nal da década de 1960, quando a Giannini decidiu suprir o mercado com tudo que ele precisasse, já que a impor-tação não podia trazer. Então, de uma forma arrojada, e cara para a época, de-senvolvemos várias linhas de produtos que foram responsáveis pela criação de

1980: Consolidando ainda mais seu espaço no mercado, a Giannini começa a fabricar teclados, sintetizadores, pianos elétricos e órgãos.

1990: A empresa se muda para o interior de São Paulo, em Salto, com uma fábrica de 12.000 m2, passando a produzir 120 mil instrumentos por ano.

1970: Época de ouro. Uma nova fábrica de 8.000 m2 possibilita a ampliação do mix e a empresa lança linhas completas de guitarras, contrabaixos, ampli� cadores, PAs e mixers.

Departamento comercial, agora na � lial de São Paulo, SP

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O novo departamento comercialDesde março deste ano,Paulo Masetti assumiu o posto de gerente comercial da Gian-nini e já vem realizando algu-mas mudanças importantes na empresa. Masetti contou para a M&M as principais modi� ca-ções implantadas e revelou as que virão a seguir para o aper-feiçoamento do departamento comercial da Giannini.

Quais são as mudanças na po-lítica comercial da Giannini?Conversando com nossos clientes, detectamos que faturávamos um pe-dido em muitas partes, o que gerava algumas reclamações. A melhoria do processo interno começou a fazer com que em vez de dividirmos o pedi-do em três pacotes de notas, estamos dividindo em uma, no máximo duas. Isso faz com que o cliente consiga se programar melhor, tanto na parte de estoque como na de pagamentos. Nas mudanças comerciais vamos praticar descontos compatíveis com o que o mercado está oferecendo e fortalecer a nossa relação com o cliente.

O que o lojista pode esperar da sua gestão comercial?Níveis de desconto compatíveis e

2000: A Giannini traz as novíssimas máquinas CNCs para agilizar o processo produtivo e realça produtos seus que foram sucesso no passado, como a guitarra Craviola e o T-3, conhecido como ‘Tremendão’.

2010: A Giannini faz 110 anos de vida. Abre � lial em São Paulo, SP. Volta a recuperar market share e reestrutura a empresa em busca de crescimento.

Em 2007, recebe a certi� cação ISO 9001 em encordoamentos e cordas avulsas. Era a primeira fábrica latino-americana a receber esse tipo de certi� cação. Em 2009 lança a linha de pedais, a� nadores e ampli� cadores.

2000: A Giannini traz as novíssimas máquinas A Giannini traz as novíssimas máquinas A Giannini traz as novíssimas máquinas A Giannini traz as novíssimas máquinas A Giannini traz as novíssimas máquinas A Giannini traz as novíssimas máquinas Em 2007, recebe a certi� cação ISO 9001 em Em 2007, recebe a certi� cação ISO 9001 em

justos, de acordo com o mercado. Também estamos buscando proces-sos para sempre ter pronta entrega. Posso assegurar total transparência nas negociações comerciais junto aos lojistas e com os representantes.

Fale um pouco sobre o Giannini Fest, programa de benefícios para os lojis-tas que a Giannini está oferecendo.Mescla de programa de incentivo de vendas e treinamento. O interessado em participar do Giannini Fest vai en-trar no site www.gianninifest.com.br, se cadastrar e começar a viver um sistema de pontuação, em que ele lança suas vendas e ganha pontos. Ele também pode assistir aos ví-deos de treinamento para ganhar

mais pontos. E ainda teremos várias perguntas premiadas, como, por exemplo, “em que ano nasceu o violino tal?”, e a pessoa vai poder pesquisar, enriquecer seu conhecimento, responder certo e ganhar pon-tos. O objetivo desse progra-ma é que ao longo de todo o processo a pessoa adquira um valor agregado muito alto. Ha-verá premiações trimestrais, em dinheiro, de 1.000 reais, 500, 250 – ou seja, diversos prêmios para vendedores, ge-rentes ou qualquer pessoa da

loja que queira entrar no concurso. Além de ganhar vários prêmios, os participantes poderão conhecer mais sobre os produtos Giannini.

Qual é o seu recado para o lojista?Vocês podem contar com a Giannini para um processo de abastecimento contínuo de produtos e de inovações constantes. Neste � nal de ano já ti-vemos um presságio espetacular da Feira da Música de setembro e resul-tados excelentes em outubro. Isso em função de uma grande capacidade de abastecimento, dentro de um novo processo logístico que implementa-mos. Tudo para restabelecer o grau de con� ança de vocês, nossos clientes, a coisa mais importante para a Giannini.

milhares de pro� ssionais e grupos mu-sicais que puderam progredir por te-rem um produto acessível para o bolso deles. Esse momento foi muito constru-tivo para a Giannini, porque a colocou

no segmento dos instrumentos musi-cais, e não só no do violão e dos instru-mentos de corda. Depois disso � camos conhecidos em várias outras áreas de instrumentos musicais.

Como está sendo o ano de 2010 co-mercialmente?Flavio: Muito bom, recuperando um share. Muitas vezes me dizem que cres-cemos muito e eu respondo que cres-

Paulo Masetti assumiua gerencia comercial em março

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cimento é só após você readquirir um share. Depois dessa reaquisição, o que vier a crescer aí sim é crescimento; ain-da não chegamos nesse nível, mas se for possível chegaremos.

Ao que vocês atribuem a aquisição desse share de mercado?Flavio: À capacidade de mudança em al-terar nosso equilíbrio comercial interno.Giorgio: Perdemos o share porque não conseguimos produzir o preço que a China, especialmente, trazia para cá. Agora estamos voltando a oferecer ao mercado produtos competitivos, cria-dos por nós e produzidos lá fora, com preços equivalentes àquilo que tirou nosso market share no passado. Como disse o Flavio, readquirindo esse market share no quinquênio estamos progra-mando o crescimento real da empresa.Flavio: Muitas pessoas veem como crescimento, mas ainda não é. Porque o crescimento não é só quantitativo, também é a con� ança de nossos par-ceiros, os lojistas, que são os responsá-veis por tudo isso.

Falando então sobre os parceiros, o que eles podem esperar para o ano que vem?Flavio: Melhoras. Melhoras em todos os pontos. Crescimento.Roberto: Produtos competitivos, de boa qualidade, justos para o momento do mercado. Empresa pro� ssional.Turlão: Logística adequada de entrega de produtos em tempo hábil, organiza-ção. Isso é um ponto importante, que a Giannini se preocupou muito em re-adquirir nos últimos dois anos, porque de fato tínhamos perdido. Perdemos a con� ança dos parceiros, mas busca-mos com competência, conseguimos e readquirimos essa con� ança. E vamos estimular essa con� ança cada vez mais. Estaremos sempre atentos para que a regularidade na relação entre a Gianni-ni e os parceiros melhore sempre.Giorgio: Conseguimos o ISO 9001 em encordoamentos e estamos obtendo

Um mix de 5 produtos GianniniPedal de efeito OD-102 AXcess by GianniniO pedal OD-102 produz um timbre clássico quente de overdrive, muito semelhante ao som produzido pela saturação de ampli� cadores valvulados, ideal para gui-tarristas de rock e blues.

Violão GCX-15 EstudanteO GCX-15 é um violão linha Estudante.

Possui uma e� ciente caixa de ressonância, destacando-se entre os

violões de mesma faixa de preço.O produto é indicado para iniciantes.

Encordoamentonáilon série MPBOs encordoamentos da série MPB combinam diferentes ma-teriais para permitir ao músi-co � exibilidade em diversos estilos. A linha Preto-Prata possui bordões em cobre prateado e primas em nái-lon preto, oferecendo tim-

bre mais grave. Indicado para violão popular.

Ampli� cador G5Ampli� cador compac-to para guitarra, com

5 W RMS de potência. Ideal para estudo, o G5 é pequeno, 235 x 155 x

235 mm; leve, 3,05 kg; e possui controle de efeitos Clean, Drive, Distortion e

Level.

Guitarra GGX-1HHCom dois captadores humbuckers e o corpo em

basswood, a GGX-1HH pro-porciona um timbre pesado,

indicada para músicos iniciantes que procuram uma guitarra para tocar rock, jazz e blues.

Ao que vocês atribuem a aquisição desse Flavio:terar nosso equilíbrio comercial interno.Giorgio:conseguimos produzir o preço que a China, especialmente, trazia para cá. Agora estamos voltando a oferecer ao mercado produtos competitivos, cria-dos por nós e produzidos lá fora, com preços equivalentes àquilo que tirou nosso disse o Flavio, readquirindo esse share mando o crescimento real da empresa.Flavio:crescimento, mas ainda não é. Porque o crescimento não é só quantitativo, também é a con� ança de nossos par-ceiros, os lojistas, que são os responsá-veis por tudo isso.

Violão GCX-15 EstudanteO GCX-15 é um violão linha Estudante.

Possui uma e� ciente caixa de ressonância, destacando-se entre os

violões de mesma faixa de preço.O produto é indicado para iniciantes.

Os encordoamentos da série MPB combinam diferentes ma-

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Ampli� cador G5Ampli� cador compac-to para guitarra, com

5 W RMS de potência. Ideal para estudo, o G5 é pequeno, 235 x 155 x

235 mm; leve, 3,05 kg; e possui controle de efeitos Clean, Drive, Distortion e

Guitarra GGX-1HHCom dois captadores humbuckers e o corpo em

basswood, a GGX-1HH pro-porciona um timbre pesado,

Ampli� cador compac-to para guitarra, com

5 W RMS de potência. Ideal para estudo, o G5 é pequeno, 235 x 155 x

235 mm; leve, 3,05 kg; e possui controle de efeitos Clean, Drive, Distortion e

Encordoamentonáilon série MPBOs encordoamentos da série MPB combinam diferentes ma-teriais para permitir ao músi-

bre mais grave. Indicado para violão popular.

Um mix de 5 produtos Giannini

indicada para músicos iniciantes que procuram uma guitarra para

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Capa GianniniCapa Giannini

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Capa Giannini

RAIO XNome: Giannini S.A.

Fundação: 15 de novembro

de 1900

Diretores: Giorgio Giannini,

presidente; Flavio Giannini,

comercial e marketing; Roberto

Giannini, industrial e logística;

José Carlos Turlão, administrativo

e � nanceiro.

O que faz: violões;

encordoamentos, violões

étnicos em geral, guitarras

elétricas, contrabaixos

elétricos, ampli� cadores e

pedais de efeito.

Filiais: São Paulo, SP, com

departamentos de marketing,

vendas, desenvolvimento,

comercial e presidência, mais

showroom. Salto, SP, operações

� nanceiras, fábrica, estoque,

compras, importação e

exportação.

Funcionários: cerca de 170

Contato comercial e

marketing: (11) 3065-1555

Demais áreas, matriz:

(11) 4028-8400

Site: www.giannini.com.br

agora na área de instrumentos, ou seja, tudo está sendo organizado de uma for-ma moderna e tecnicamente exequível.Roberto: E a Giannini já está se preparan-do para ser a primeira com o ISO 14001.

Como está o setor de exportação da empresa?Giorgio: Não muito bem, porque não somos competitivos ainda. A Giannini começou a exportar entre 1961 e 1962.Turlão: Essa é uma das vitórias do seu Giorgio, pois foi ele quem levou os instrumentos musicais do Brasil para o mundo. Foi um precursor e ajudou muito os parceiros e concorrentes a pe-netrar no mercado internacional.Giorgio: Exportamos centenas e cente-nas de milhares de peças de instrumen-tos musicais. Chegamos a exportar para 48 países. A marca Giannini tem ainda um reconhecimento — quando se fala Giannini lá fora, lembra-se de instru-mento musical —, mas há mais ou me-nos cinco anos perdemos o foco de ex-portadores, porque não dá para competir internacionalmente. Só o fazemos ainda em quantidades pequenas, mantendo certos nichos de mercado, mas não dá para investir para crescer em exportação porque o retorno traz prejuízo. Espera-mos que essa nova administração go-vernamental, que tomará posse ano que vem, desonere as exportações de impos-tos, incentive de alguma forma o dinhei-ro que não encareça os produtos. Hoje o chinês, por exemplo, � nancia com 6% ao ano, às vezes menos, e assim pode captar e investir porque consegue pagar o custo da dívida que está criando. Agora, aqui são 30%, 40%. É quase impossível com-petir. Esperamos, se alguma coisa for feita, voltar a disputar o mercado lá fora.

O que os lojistas podem fazer para estimular suas comunidades e desen-volver os mercados regionais?Giorgio: Acho que a distância entre o consumidor do instrumento musical e a música é o ensino. Quantas vezes uma mãe, para comprar um instru-

mento musical — que às vezes custa tanto quanto um brinquedo— deixa de fazê-lo por pensar ‘onde ele vai apren-der?’. Quando consegue saber onde vai aprender, o custo é maior que o do ins-trumento. Existe uma dicotomia entre o instrumento musical e o ensino. O en-sino nas escolas poderá diminuir essa distância. Agora, os comerciantes e nós todos podemos fazer algo para que o link entre os comerciantes e as esco-las seja facilitado. Poderíamos colocar em debate ideias para fazer com que os professores tenham facilidade de con-seguir alunos e os alunos saberem que existem os professores. Aproximar o instrumento musical do ensino é uma das coisas mais importantes para o crescimento do mercado, além, é claro, da redução de impostos que encarecem muitos produtos voltados à cultura.Flavio: Acho que a música nas escolas vai fazer nosso mercado crescer natural-mente. O problema será como implantá--la em escolas públicas, principalmente. A obrigatoriedade faz com que o gover-no se adapte rapidamente, pois a mão de obra especializada não atende à deman-da necessária. É um início, mas tende a crescer muito quando se estruturar.Roberto: E os próprios professores ten-dem a ser consumidores.

Como enxergam a relação entre lo-jas físicas e comércio virtual?Giorgio: Bastante equilibrada. Acre-dito que o comércio virtual irá crescer como em todas as partes do mundo, sem grandes prejuízos para o comércio tradicional, porque depende do pro-duto. Existe alguém que vai comprar instrumento musical pela internet, mas muita gente vai precisar do conta-to físico, da escolha, para comprar um instrumento. Acredito que os dois vão conviver e progredir, crescendo e tor-nando esse mercado grande.Flavio: Não podemos deixar de dizer que as lojas especializadas hoje estão investindo no e-commerce. Elas enxer-garam esse mercado e estão adquirin-do e sua fatia.

Qual é o produto da Giannini que hoje representa com mais exatidão a � loso� a da empresa?Giorgio: A Giannini sempre foi uma fabricante de instrumentos musicais. Fabricávamos órgãos eletrônicos, me-sas de mixagem, caixas de som, am-pli� cadores pesados, uma extensa li-nha de guitarras e dezenas de outros equipamentos. O que mais representa a � loso� a da empresa hoje é o retorno à diversidade e às suas origens.

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Capa Giannini

RAIO XNome: Giannini S.A.

Fundação: 15 de novembro

de 1900

Diretores: Giorgio Giannini,

presidente; Flavio Giannini,

comercial e marketing; Roberto

Giannini, industrial e logística;

José Carlos Turlão, administrativo

e � nanceiro.

O que faz: violões;

encordoamentos, violões

étnicos em geral, guitarras

elétricas, contrabaixos

elétricos, ampli� cadores e

pedais de efeito.

Filiais: São Paulo, SP, com

departamentos de marketing,

vendas, desenvolvimento,

comercial e presidência, mais

showroom. Salto, SP, operações

� nanceiras, fábrica, estoque,

compras, importação e

exportação.

Funcionários: cerca de 170

Contato comercial e

marketing: (11) 3065-1555

Demais áreas, matriz:

(11) 4028-8400

Site: www.giannini.com.br

agora na área de instrumentos, ou seja, tudo está sendo organizado de uma for-ma moderna e tecnicamente exequível.Roberto: E a Giannini já está se preparan-do para ser a primeira com o ISO 14001.

Como está o setor de exportação da empresa?Giorgio: Não muito bem, porque não somos competitivos ainda. A Giannini começou a exportar entre 1961 e 1962.Turlão: Essa é uma das vitórias do seu Giorgio, pois foi ele quem levou os instrumentos musicais do Brasil para o mundo. Foi um precursor e ajudou muito os parceiros e concorrentes a pe-netrar no mercado internacional.Giorgio: Exportamos centenas e cente-nas de milhares de peças de instrumen-tos musicais. Chegamos a exportar para 48 países. A marca Giannini tem ainda um reconhecimento — quando se fala Giannini lá fora, lembra-se de instru-mento musical —, mas há mais ou me-nos cinco anos perdemos o foco de ex-portadores, porque não dá para competir internacionalmente. Só o fazemos ainda em quantidades pequenas, mantendo certos nichos de mercado, mas não dá para investir para crescer em exportação porque o retorno traz prejuízo. Espera-mos que essa nova administração go-vernamental, que tomará posse ano que vem, desonere as exportações de impos-tos, incentive de alguma forma o dinhei-ro que não encareça os produtos. Hoje o chinês, por exemplo, � nancia com 6% ao ano, às vezes menos, e assim pode captar e investir porque consegue pagar o custo da dívida que está criando. Agora, aqui são 30%, 40%. É quase impossível com-petir. Esperamos, se alguma coisa for feita, voltar a disputar o mercado lá fora.

O que os lojistas podem fazer para estimular suas comunidades e desen-volver os mercados regionais?Giorgio: Acho que a distância entre o consumidor do instrumento musical e a música é o ensino. Quantas vezes uma mãe, para comprar um instru-

mento musical — que às vezes custa tanto quanto um brinquedo— deixa de fazê-lo por pensar ‘onde ele vai apren-der?’. Quando consegue saber onde vai aprender, o custo é maior que o do ins-trumento. Existe uma dicotomia entre o instrumento musical e o ensino. O en-sino nas escolas poderá diminuir essa distância. Agora, os comerciantes e nós todos podemos fazer algo para que o link entre os comerciantes e as esco-las seja facilitado. Poderíamos colocar em debate ideias para fazer com que os professores tenham facilidade de con-seguir alunos e os alunos saberem que existem os professores. Aproximar o instrumento musical do ensino é uma das coisas mais importantes para o crescimento do mercado, além, é claro, da redução de impostos que encarecem muitos produtos voltados à cultura.Flavio: Acho que a música nas escolas vai fazer nosso mercado crescer natural-mente. O problema será como implantá--la em escolas públicas, principalmente. A obrigatoriedade faz com que o gover-no se adapte rapidamente, pois a mão de obra especializada não atende à deman-da necessária. É um início, mas tende a crescer muito quando se estruturar.Roberto: E os próprios professores ten-dem a ser consumidores.

Como enxergam a relação entre lo-jas físicas e comércio virtual?Giorgio: Bastante equilibrada. Acre-dito que o comércio virtual irá crescer como em todas as partes do mundo, sem grandes prejuízos para o comércio tradicional, porque depende do pro-duto. Existe alguém que vai comprar instrumento musical pela internet, mas muita gente vai precisar do conta-to físico, da escolha, para comprar um instrumento. Acredito que os dois vão conviver e progredir, crescendo e tor-nando esse mercado grande.Flavio: Não podemos deixar de dizer que as lojas especializadas hoje estão investindo no e-commerce. Elas enxer-garam esse mercado e estão adquirin-do e sua fatia.

Qual é o produto da Giannini que hoje representa com mais exatidão a � loso� a da empresa?Giorgio: A Giannini sempre foi uma fabricante de instrumentos musicais. Fabricávamos órgãos eletrônicos, me-sas de mixagem, caixas de som, am-pli� cadores pesados, uma extensa li-nha de guitarras e dezenas de outros equipamentos. O que mais representa a � loso� a da empresa hoje é o retorno à diversidade e às suas origens.

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SWU: UM EVENTOQUE SINTETIZOU 2010

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados. Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

O FESTIVAL DE MÚSICA OCORRIDO EM OUTUBRO TROUXE CONCEITOS IMPORTANTES PARA NOSSO SETOR, COMO O DE INTENSIFICAR A EXPERIÊNCIA DE RELACIONAMENTO E CONSUMO

Vai chegando o � nal de 2010 e, como sempre, o contador que habita em nós começa a fazer o balanço do ano: os quilos que não perdemos, o car-ro que trocamos, os shows a que fomos, a viagem que não saiu...Sem muita neurose, o bom dessa fase é que podemos tentar entender

por que algo não deu certo, ou não aconteceu, e fazermos melhor no ano seguinte. A convenção de ano é nos-

sa, mas, na verdade, a vida não vai mudar muito se a viagem tão desejada acontecer só em 2011

em vez de 2010. Ou se for em agosto e não em maio. Apenas para exempli� car,

as empresas americanas fecham seu ano � scal em junho e as brasileiras em dezembro e so-brevivemos a esta assincronia todos os anos!

Voltando ao contador... Se tivesse que escolher um evento que sinteti-zasse o ano de 2010, es-colheria o SWU.

Um grande evento que convoca o público a interagir, não só com a música, mas com o planeta, usando de

Vro que trocamos, os shows a que fomos, a viagem que não saiu...Sem muita neurose, o bom dessa fase é que podemos tentar entender

por que algo não deu certo, ou não aconteceu, e fazermos melhor no ano seguinte. A convenção de ano é nos-

sa, mas, na verdade, a vida não vai mudar muito se a viagem tão desejada acontecer só em 2011

em vez de 2010. Ou se for em agosto e não em maio. Apenas para exempli� car,

as empresas americanas fecham seu ano � scal em junho e as brasileiras em dezembro e so-brevivemos a esta assincronia todos os anos!

Voltando ao contador... Se tivesse que escolher um evento que sinteti-zasse o ano de 2010, es-colheria o SWU.

Um grande evento que convoca o público a interagir, não só com a música, mas com o planeta, usando de

Sem muita neurose, o bom dessa fase é que podemos tentar entender por que algo não deu certo, ou não aconteceu, e fazermos

melhor no ano seguinte. A convenção de ano é nos-sa, mas, na verdade, a vida não vai mudar muito

se a viagem tão desejada acontecer só em 2011 em vez de 2010. Ou se for em agosto e não

em maio. Apenas para exempli� car, as empresas americanas fecham

seu ano � scal em junho e as brasileiras em dezembro e so-brevivemos a esta assincronia todos os anos!

Voltando ao contador... Se tivesse que escolher um evento que sinteti-zasse o ano de 2010, es-colheria o SWU.

Um grande evento que convoca o público a interagir, não só com a música, mas com o planeta, usando de

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Alessandro Saade Marketing e Negócios

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Link: trendhunter.comMuita gente busca entender o que acontece no mundo para identi� car pa-drões e tendências. Assista ao vídeo no link e veja o que se falou no início de 2010 sobre o ano que acaba: http://migre.me/1zgC6

Link: trendhunter.com

maneira consciente produtos e ser-viços, cuidando do meio ambiente e reduzindo o consumo.

A interação consumidor/produto traz a tônica do atual momento do mercado. Cada nova possibilidade de intensi� car a experiência de rela-cionamento e consumo traz pontos a favor da empresa. Assim, a cerveja, o computador e a operadora de telefo-nia patrocinam o evento de olho nos jovens lá presentes.

Podemos não perceber imediata-mente, mas o SWU traz em si alguns conceitos que se � rmaram neste ano que termina. O primeiro deles diz res-peito às redes sociais. Nunca um even-to foi tão trabalhado em redes sociais.

Facebook, Twitter, Google Maps, hotsites e uma in� nidade de outras redes foram utilizadas para reunir as tribos numa mistura de Rock in Rio com Woodstock. Todos querem parti-cipar e contar que participaram! Um desdobramento disso é o que chama-mos de exposição vulnerável; após o evento, muitas pessoas correrão para tentar tirar as fotos comprometedoras do per� l no Orkut do amigo, ou apagar uma twitada da qual se arrependeu.

Outro conceito é o de pop-uptai-ling, ou varejo instantâneo. Do nada,

PODEMOS NÃO PERCEBER IMEDIATAMENTE, MAS O SWU TRAZ EM SI ALGUNS CONCEITOS QUE SE FIRMARAM NESTE ANO QUE TERMINA

Livro... ?Nesta edição não indicarei livro, mas pedirei que você compre, já, um caderno, agenda ou mesmo um bloco de notas e coloque lá suas metas, seus objetivos, seus sonhos e desa� os, pes-soais e pro� ssionais. Acompanhe-os ao lon-go do ano, sem desleixo, mas sem neurose. Colocar no papel é sempre uma boa manei-ra de registrar a vida! Forte abraço e até 2011!

aparece uma loja ou quiosque no sho-pping, um contêiner na esquina, ou uma cidade da música numa fazenda do interior de SP, que desaparece logo após o � m do evento.

Também presenciamos a cultura da locação. Praticamente 100% do que se viu no local do SWU era loca-do. Desde a fazenda até os banhei-ros químicos, passando pelo palco e equipamentos de áudio e iluminação. Hoje se alugam de carros a talheres,

de roupas a avós. Isso mesmo (!), hoje tem até avó para alugar.

A sustentabilidade foi o mote do evento. Reciclagem de lixo, uso res-ponsável dos recursos e consciência nas atitudes. Isso fez os participantes acamparem no local, dividirem o carro por meio de um site de carona compar-tilhada chamado Carona Brasil e, não menos importante, os fez tomar ba-nhos de sete minutos. Para se ter ideia da magnitude do evento, somente em latas de alumínio a cooperativa de ca-tadores de lixo recolheu 12 toneladas!

Tenho certeza de que cada um saiu do SWU com uma percepção. Algumas positivas, outras negativas, mas com certeza, do ponto de vista de negócios de música, foi um marco.

Aftertaste ou retrogosto é o sabor que � ca na boca após degustarmos um bom vinho ou uma cerveja gour-met, por exemplo. O aftertaste de um evento como este é sempre uma gran-de conexão com a música, que gera forte demanda na compra de música, instrumentos, equipamentos e mais ingressos para mais shows.

Sinceramente, o ano acaba muito bem e já sinaliza grandes movimen-tos para 2011.

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Empresa Per� l

RENKUS-HEINZ POSSUI UMA LINHA INOVADORA COM TECNOLOGIA PARA INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE SOMEM ESTÁDIOS

AMI se reestrutura, traz novas marcas e aumenta equipe de vendas

Mais volume na AMIA história da AMI Music come-

çou há 11 anos, quando o seu fundador e presidente, Octavio

Brito, morava nos Estados Unidos e era empresário varejista com uma rede de lojas de áudio. “Além das vendas nas lojas, focamos em diversos segmentos, como projetos e instalações de estúdios pro� ssionais, projetos de sonorização pro� ssionais e distribuição de produ-tos de áudio no Brasil”, conta Octavio.

A área de distribuição cresceu ra-pidamente e tornou-se a parte mais signi� cativa. Assim, Octavio, que já pensava em voltar ao Brasil depois de 20 anos nos EUA, combinou as duas coisas e veio de� nitivamente para São Paulo, criando a AMI Music. “Muda-mos acreditando no crescimento do mercado brasileiro e nunca nos arre-pendemos. Nossa experiência como lojista nos deu uma perspectiva única e nos ajudou a criar uma estrutura comercial que gerou parcerias fortes e lucrativas com os lojistas brasileiros.”

Este ano a AMI aumentou seu portfólio de marcas. Além de distri-buir a Audio-Technica, recentemente co meçou a trabalhar com as norte--americanas Renkus-Heinz, áudio

pro� ssional; Face Audio, fabricante de potências, e SoundTube, de falantes; e ainda com a coreana Orion PDP, em-presa especializada em video wall.

Para atender à demanda gera-da pelas novas marcas, a empresa já ampliou o departamento comercial e contratou vendedores, representantes e assistentes de vendas. A M&M con-

versou com Octavio, seu � lho e diretor Diego Brito, e com o gerente comercial Luciano Du-mont para saber das novidades e, sobretudo, dos desa� os e poten-ciais do mercado para a empresa.

Desde a época em que come-çaram até hoje, quais foram as mudanças mais signi� cativas que vocês observaram em re-lação ao mercado?Octavio: Em certos segmentos, o acesso à tecnologia aumentou

signi� cativamente, resultando na proliferação de informação, o que é fantástico. Em outras áreas, estamos vendo um mercado brasileiro cada vez mais pro� ssional no desenvolvimento de projetos e nas suas instalações. Há apenas sete anos, quando começamos a efetuar projetos de sonorização para todas as nossas instalações, muitos consideravam esse trabalho ‘desne-cessário’. Hoje em dia já se tornou a norma operacional de muitos dos nossos competidores. É ótimo ver es-sas mudanças, pois demonstra que o Brasil está cada vez melhor e procu-rando ser um dos líderes mundiais no segmento de áudio.

Quais são os grandes desa� os do mercado para a AMI?Dumont: Um dos desa� os ainda é fazer com que os consumidores � nais conhe-çam a qualidade dos nossos produtos e

Octavio Brito, Luciano Dumont e Diego Brito, da AMI: nova estrutura possibilita grandes negócios em áudio

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Empresa Per� l

como eles podem ajudar a melhorar a composição e execução de sua música. Outro é demonstrar para as nossas revendas que, apesar de termos preços competitivos, é a qualidade dos nossos produtos que torna os clientes � éis e satisfeitos.

Octavio: Infelizmente, muito do nosso mercado atual é fo-cado mais em preço e menos em qualidade. Mas, como todo mundo sabe, “o barato sai caro”. Na AMI temos o privilégio de trabalhar apenas com marcas de alta qualidade. É claro que é importante ter preços competitivos e uma grande parte do nosso trabalho é tentar conseguir o melhor preço com os nos-sos fornecedores para o mercado nacional. A Audio-Technica é um ótimo exemplo: apesar de ser uma das maiores e mais valorizadas marcas de microfone do mercado internacional, conseguimos negociar condições especiais para ter os preços mais acessíveis entre as marcas pro� ssionais. O mercado bra-sileiro é um investimento inteligente e nossos fornecedores estão cada vez mais reconhecendo o nosso grande potencial.

Como foi a negociação para a distribuição da Renkuz-Heinz e quais são as projeções de potencial para o mercado brasileiro? Octavio: A Renkus-Heinz é uma das mais conceituadas empresas de áudio pro� ssional do mundo. Quando surgiu a oportunidade de distribuir a marca no Brasil, � camos mui-to honrados. Estávamos trabalhando com outras linhas in-teressantes, porém, mais focados no mercado consumidor. Muitas vezes, perdemos vendas por não termos uma linha completa de áudio pro� ssional. No caso da Renkus, são lí-deres em desenvolvimento de novas tecnologias e possuem as melhores soluções para todo tipo de instalação pro� ssio-nal. A parceria com a Renkus-Heinz nos traz novamente à condição de oferecer soluções inovadoras e únicas em todos os segmentos do áudio pro� ssional. A tecnologia da Renkus--Heinz não existia no Brasil e veio para mudar os parâmetros que aplicávamos ao que era considerado de qualidade excep-cional no áudio. O primeiro carregamento já chegou e saiu. O segundo chega em breve e está quase totalmente vendido. Até agora, a aceitação tem sido espetacular.

Qual será a política de preços praticada com os equipa-mentos da Renkus-Heinz?Octavio: As melhores possíveis. Nossa política é de favorecer o lojista e o consumidor � nal, trazendo lucratividade para as reven-das e competitividade no mercado para os consumidores � nais.

Os Line Arrays digitais da Renkuz já estão disponíveis no mer-cado brasileiro. Quais são os diferenciais desses produtos?Octavio: Os Line Arrays digitais já estão disponíveis e in-clusive já estamos efetuando as primeiras instalações com os nossos parceiros. Atualmente, apenas a Renkus-Heinz

Line Array digital - Série IC LiveSistema Line Array digital portátil da Renkuz-Heinz. O sistema fornece 105 dB @ 30 m. Fácil de montar e transportar. Seu sistema de direcionabilidade digital permite, por meio do software Beamware da Renkus, conectar o laptop com a IC Live e criar até oito raios para direcionar o som. Seis anos de garantia.

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Sistema Line Array digital portátil da Renkuz-Heinz. Sistema Line Array digital portátil da Renkuz-Heinz. Sistema Line Array digital portátil da Renkuz-Heinz. Sistema Line Array digital portátil da Renkuz-Heinz.

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Empresa Per� l

possui essa tecnologia de ponta no Brasil. Devido ao controle digital, os Line Arrays Digitais ajudam a evitar problemas típicos de Line Arrays tradicionais, como lóbulos gradientes e re� exões indesejáveis.

Quais são as metas de cres-cimento e participação no mercado para 2011?Dumont: Nossas metas são o fornecimento aos lojistas de produtos com a melhor qualidade e garantia, entre cinco e seis anos, com o melhor preço de venda ao consumi-dor, que ajudem o lojista a exceder as expectativas de seu cliente e criar con-sumidores � éis devido ao resultado excepcional. E ainda de produtos que

tragam para nossos lojistas a maior lu-cratividade do setor. Acreditamos que ao atingirmos essas metas alcançare-mos o crescimento desejado.

Com a Copa do Mundo e as Olimpía-das, o cenário do mercado de áudio

AMI MusicMarcas: Audio-Technica,

Renkus-Heinz, Face Audio,

Soundtube e Orion PDP

Site: www.amimusic.com.br

Tel.: (11) 4702-0177

OFERECEMOS TREINAMENTO DE ÁUDIO

PARA TODA A NOSSA REDE DE REVENDA E

CONSIDERAMOS UMA PARTE BEM IMPORTANTE

DO NOSSO TRABALHO

brasileiro está tomando novas formas muito rapi-damente. Qual é o diferen-cial da AMI para vencer a concorrência nesse setor?Diego: Uma das grandes vantagens de trabalhar com marcas de alta qua-lidade é que elas já estão presentes em muitas das maiores e melhores ins-talações do mundo. A Renkus-Heinz completou mais de 50 instalações em

estádios pelo mundo, só no último ano. Eles possuem uma linha exten-sa e inovadora com tecnologia única para instalação de sistemas de som em estádios. A Audio-Technica tam-bém é muito forte na área de eventos grandes. São patrocinadores o� ciais das Olimpíadas há mais de 20 anos e sua tecnologia avançada oferece a melhor qualidade sonora em siste-mas sem � o, microfones e fones de ouvido. Essas referências, associadas a centenas de projetos de sonoriza-ção já efetuados pela AMI, irão nos garantir uma vantagem perante a concorrência.

O que o lojista pode esperar da AMI para 2011?Diego: Teremos diversas novidades — entre produtos, promoções etc. — para os lojistas e para os consumido-res � nais, sempre mantendo em men-te nossa prioridade de dar o melhor atendimento e fornecer os melhores produtos do mercado.

Cinco produtos essenciais da AMIAudio-Technica MB1k/c: Microfone vocal com preço acessível. Cinco anos de garantia.

Audio-Technica ATW-702: Microfone que possui escaneamento automático, transmissão diversity UHF, cápsula de alta qualidade e capacidade de trabalhar com até oito sistemas simultaneamente. Dois anos de garantia.Renkus-Heinz IC7: O mini

Line Array IC7 entrega 117 dB de pico. Já ampli� cada e processa-da, a caixa possui sete transdutores coaxiais que oferecem uma resposta ampla de 120–18.000 Hz. Sua dispersão horizontal de 150 graus e a pequena dispersão vertical são ideais para insta-lações em ambientes reverberantes. As caixas estão disponíveis

em preto, branco ou na cor customi-zada. Seis anos de garantia.Face Audio 1200TS: Ampli� cador de 1.200 W por canal da premiada Série Titanium. Design inovador.

Cinco anos de garantia.Soundtube SM500i: Caixa acústica com res-posta extensa de 70~22.000 Hz e 107,5 dB de pico. Driver coaxial com a tecnologia de disper-são patenteada BroadBeam que oferece maior cobertura. À prova de chuva ou calores extremos, pode ser instalada interna e externamente. Cinco anos de garantia.cobertura. À prova de chuva ou calores extremos, pode ser

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Line Array IC7 entrega 117 dB de pico. Já ampli� cada e processa-

e sua tecnologia avançada oferece a melhor qualidade sonora em siste-mas sem � o, microfones e fones de ouvido. Essas referências, associadas a centenas de projetos de sonoriza-Audio-Technica ATW-702: Microfone

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possui essa tecnologia de ponta no Brasil. Devido ao controle digital, os Line Arrays Digitais ajudam a evitar problemas típicos de Line Arrays tradicionais, como lóbulos gradientes e re� exões indesejáveis.

Quais são as metas de cres-cimento e participação no mercado para 2011?Dumont: Nossas metas são o fornecimento aos lojistas de produtos com a melhor qualidade e garantia, entre cinco e seis anos, com o melhor preço de venda ao consumi-dor, que ajudem o lojista a exceder as expectativas de seu cliente e criar con-sumidores � éis devido ao resultado excepcional. E ainda de produtos que

tragam para nossos lojistas a maior lu-cratividade do setor. Acreditamos que ao atingirmos essas metas alcançare-mos o crescimento desejado.

Com a Copa do Mundo e as Olimpía-das, o cenário do mercado de áudio

AMI MusicMarcas: Audio-Technica,

Renkus-Heinz, Face Audio,

Soundtube e Orion PDP

Site: www.amimusic.com.br

Tel.: (11) 4702-0177

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PARA TODA A NOSSA REDE DE REVENDA E

CONSIDERAMOS UMA PARTE BEM IMPORTANTE

DO NOSSO TRABALHO

brasileiro está tomando novas formas muito rapi-damente. Qual é o diferen-cial da AMI para vencer a concorrência nesse setor?Diego: Uma das grandes vantagens de trabalhar com marcas de alta qua-lidade é que elas já estão presentes em muitas das maiores e melhores ins-talações do mundo. A Renkus-Heinz completou mais de 50 instalações em

estádios pelo mundo, só no último ano. Eles possuem uma linha exten-sa e inovadora com tecnologia única para instalação de sistemas de som em estádios. A Audio-Technica tam-bém é muito forte na área de eventos grandes. São patrocinadores o� ciais das Olimpíadas há mais de 20 anos e sua tecnologia avançada oferece a melhor qualidade sonora em siste-mas sem � o, microfones e fones de ouvido. Essas referências, associadas a centenas de projetos de sonoriza-ção já efetuados pela AMI, irão nos garantir uma vantagem perante a concorrência.

O que o lojista pode esperar da AMI para 2011?Diego: Teremos diversas novidades — entre produtos, promoções etc. — para os lojistas e para os consumido-res � nais, sempre mantendo em men-te nossa prioridade de dar o melhor atendimento e fornecer os melhores produtos do mercado.

Cinco produtos essenciais da AMIAudio-Technica MB1k/c: Microfone vocal com preço acessível. Cinco anos de garantia.

Audio-Technica ATW-702: Microfone que possui escaneamento automático, transmissão diversity UHF, cápsula de alta qualidade e capacidade de trabalhar com até oito sistemas simultaneamente. Dois anos de garantia.Renkus-Heinz IC7: O mini

Line Array IC7 entrega 117 dB de pico. Já ampli� cada e processa-da, a caixa possui sete transdutores coaxiais que oferecem uma resposta ampla de 120–18.000 Hz. Sua dispersão horizontal de 150 graus e a pequena dispersão vertical são ideais para insta-lações em ambientes reverberantes. As caixas estão disponíveis

em preto, branco ou na cor customi-zada. Seis anos de garantia.Face Audio 1200TS: Ampli� cador de 1.200 W por canal da premiada Série Titanium. Design inovador.

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Line Array IC7 entrega 117 dB de pico. Já ampli� cada e processa-

e sua tecnologia avançada oferece a melhor qualidade sonora em siste-mas sem � o, microfones e fones de ouvido. Essas referências, associadas a centenas de projetos de sonoriza-Audio-Technica ATW-702: Microfone

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Pequenas e Médias Dicas de PDV

Para nãoerrar maisNum ponto de venda é essencial criar estímulos aos clientes potenciais. Daí que a atmosfera geral deva ser aproveitada como meio de chamar a atenção. Conheça 10 erros comuns em pontos de venda e saiba o que fazer para não cometê-losPor José Carmo Vieira de Oliveira

1 Descuidar da vitrineA vitrine deverá ser trans-formada num permanente convite. Colocar um exem-

plar de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. Vitrine não é catálogo. Pense como se fosse o consumidor: uma vi-trine clara, em que se perceba o que é vendido com duas ou três mensagens objetivas, como promoção, novidade e exclusividade, por exemplo.

2 Iluminação de� cienteÉ desagradável entrar em uma loja que se encontra em ambiente de autêntica pe-

numbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação de um � ash nos olhos, tal a intensidade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produto ou serviço que se pretende vender.

3 Não cuidar da temperaturaUm ponto de venda deve pro-curar reter o máximo de tem-po possível os clientes em seu

interior. Se não investir em um sistema de refrigeração adequado, poderá se de-parar com situações em que seu estabe-lecimento esteja mais quente do que no exterior, um convite à saída…

4 Cores desajustadasNão chocar, nem ser agres-sivo ao escolher as cores base de seu ponto de venda

é uma decisão extremamente impor-tante. As cores fazem parte de todo o ambiente. E certamente você quer um ambiente agradável e facilitador dos contatos e das vendas. Cores que distraem a atenção do cliente são um erro. Mas a ausência de cor ou cores demasiado deslavadas, ‘anônimas’, também propiciam certo desconfor-to, por isso precisam ser evitadas.

5 Não utilizar a simpatiaEvite perguntas como “Deseja alguma coisa?” ou “Posso lhe ser útil?”. Se o

cliente entrou no seu ponto de ven-da, certamente deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, pro-cure entender que o cliente pode ter

di� culdade em explicar e seja sempre prestativo, nem que seja para chamar o táxi ou indicar uma rua. Lembre-se de que o mais importante é “segurar” o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retornar à sua loja.

6 Layout inadequadoAo entrar no ponto de ven-da o cliente precisa per-ceber, automaticamente e

com facilidade, onde é o atendimento e onde estão expostos os artigos. Evite disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir o local de determinado produto. Nesse caso, perderá o cliente ocasional, que entra para dar “uma olhada”. Ele sairá de imediato, pois não perceberá nada que o interesse, unicamente devido à disposição interior do ponto de venda.

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Pequenas e Médias Dicas de PDV

7 Dar informações erradasSe na vitrine há uma men-sagem de desconto cujo prazo está vencido, o cliente

que se interessou por ela será perdido. Outro erro grave é dar informações di-ferentes daquelas que estão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Mais cedo ou mais tarde os clientes toma-rão consciência de que houve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem muito do ‘boca a boca’. Qualquer erro desses pode atingir gravemente o seu negócio.

8 Não renovar regular-mente a imagem geralUma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja está

sempre na mesma (no sentido da de-coração, da vitrine e dos produtos ex-postos) certamente não ajuda a atraí--lo e fazê-lo voltar, pois ele já sabe que

não encontrará nada de novo. Uma ‘remodelada’ de vez em quando pode estimular a atração de novos clientes e levar os consumidores habituais a se interessarem pelas novidades.

9 Não cuidar do estoqueSe alguns produtos não têm a saída esperada, não os deixe ir amontoando

inde� nidamente. Isso dará um ar de imobilismo, que deve ser evitado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar ‘desová-los’ com descontos ou saldos. Ao menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor. Além disso, pode-se ga-nhar clientes para melhores ocasiões.

10 Descuidar da for-mação do pessoalDá péssima impres-são um vendedor

apenas saber o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer suas características e seus principais be-nefícios. A formação do pessoal é uma necessidade óbvia em termos de qua-lidade de atendimento, capacidade de informação e técnicas de vendas, fatores que poderão proporcionar me-lhores resultados.

“Muitas vezes não se vende. O cliente é que compra”: esse talvez seja, ainda hoje, um dos um dos principais erros nos pontos de venda.

Também é um erro muito co-mum não olhar as práticas e estraté-gias da concorrência, retirando dali ensinamentos positivos que poderão ser aplicados no próprio ponto de venda. A diferenciação, a atenção ao cliente, toda a questão do espaço de venda também são fatores que não podem ser descuidados.

Aquilo que chamamos merchan-dising — que abarca conceitos e prá-ticas que vão do vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros — é um aspecto muito descui-dado no comércio atual.

O atendimento ainda é o fator que faz a grande diferença. O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os elementos que nos cativam como consumidores, mas tantas vezes ausentes de grande parte dos pontos de venda. Daí que a grande aposta deverá ser o reforço nesses componentes, principalmente pela formação do pessoal.

Já se nota, sobretudo entre os empreendedores mais novos, uma imagem diferente do comércio, fru-to da aposta no pro� ssionalismo e na adoção de tecnologias para po-tencializar resultados positivos, ca-racterísticas ausentes do comércio em geral, basicamente dos peque-nos pontos de venda.

*José Carmo Vieira de Oliveira é consultordo Sebrae de São Paulo

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BOM ATENDIMENTO:O QUE É ISSO?BOM ATENDIMENTO:O QUE É ISSO?BOM ATENDIMENTO:

atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial.Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing.E-mail: [email protected]

NENO ANDRADE

NEGÓCIO DE VAREJO

SÃO VÁRIOS OS FATORES QUE LEVAM À FIDELIZAÇÃO DE UM CLIENTE E O BOM ATENDIMENTO É UM DOS MAIS IMPORTANTES. MAS VOCÊ REALMENTE SABE O QUE ELE É E O APLICA EM SUA LOJA?

Hoje, qualquer pessoa, de qualquer ramo de ativi-dade, sabe e prega que o bom atendimento aos clientes é fundamental para o andamento dos ne-

gócios. Contudo, pesquisa recente mostra que quase 60% das empresas deixam a desejar nesse quesito. Todos somos provas disso, pois quem nunca ligou para uma empresa de telecomunicação, seguro saúde, cartão de crédito, TV por assinatura etc. e passou até horas aguardando, sem conse-guiu resolver o problema porque a pessoa que atendeu não

estava preparada? Quem nunca comprou um bem móvel, e o vendedor se comprometeu a entregar ‘sem falta’ no dia tal, e não entregou e tão pouco ligou para avisar?

Durante a Expomusic fui visitar o maior centro de compras de nosso mercado no Brasil, na Rua Teodoro Sampaio, em São Paulo. A experiência foi horrível — a pior possível, diga-se.

Apesar de não atender a esses lojistas, procuro con-versar com eles, e a reclamação é sempre a mesma: “Não tenho margem”, “Nesta rua todo muito queima preços”, “Os fornecedores não me dão condição de trabalho” etc. Mas o que observei nessa visita é que com o atendimento oferecido aos clientes a situação vai piorar um pouco...

Em algumas lojas nem consegui entrar, pois os vende-dores estavam na porta fumando, fazendo uma barreira impedindo a passagem. Em outras os vendedores esta-vam tão ‘ocupados’ no MSN que não perceberam minha

MUITOS AINDA CONFUNDEM ATENDER BEM COM SER

EDUCADO. GENTE, TER EDUCAÇÃO É OBRIGAÇÃO!

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Neno Andrade Negócio de Varejo

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Dicas para realizar o verdadeiro e bom atendimento� Mantenha sua equipe treinada para fazer a abordagem correta ao cliente.

� Dê atenção às ligações telefônicas e aos e-mails que sua loja recebe, pois são a porta de entrada de muitos clientes.

� Acompanhe se o que está sendo prometido pelos seus atendentes está sendo cumprido.

� Veja se sua equipe está preparada para dar as informações técnicas corre-tas sobre os produtos que está vendendo.

� Mantenha toda a equipe treinada para tratar o cliente como “rei”. Não adian-ta se preocupar somente com os vendedores, pois não basta que apenas eles atendam bem se o caixa ou o entregador não derem prosseguimento. Se eles cometerem algum deslize, podem estar jogando fora todo o trabalho feito anteriormente. Faça os funcionários entenderem que formam um time: todos lutando em prol do cliente. Em um time, todos lutam pela vitória, inde-pendente da função. A� nal, você nunca ouviu falar de um zagueiro que não quis fazer um gol porque esta era a função do atacante.

� Dica mais importante: as pessoas não compram apenas produtos ou ser-viços, elas querem satisfazer suas necessidades e realizar seus sonhos, e estão dispostas a pagar por isso. Uma transação deve ir além do comercial, deve ser também emocional. Para isso é preciso que o sorriso, a competên-cia, um algo a mais estejam presentes. Ter um bom espaço, bons produtos e bons preços são moedas para entrar no jogo, mas o bom atendimento, a compra, deve ser um momento mágico, porque assim o seu cliente se encanta, transmite isso aos amigos e retorna diversas vezes.

presença. Algumas me receberam com o velho chavão “pois não”, mas estavam tão desorganizadas que eu não teria coragem de comprar lá. E tenho certeza de que tudo isso ocorre em estabelecimentos Brasil afora.

O que é atender bem?Lojista, você já fez esta pergunta a si mesmo? Muitos ainda confundem atender bem com ser educado. Gente, ter educação é obrigação!

Existem várias de� nições para ‘bom atendimento’. Alguns dizem que atender bem é satisfazer as necessida-des do cliente. Concordo plenamente, e aí está incluso o conhecimento do produto que se está vendendo, formas de pagamento etc. Outros dizem que atender bem é encantar o cliente. Ou seja, tratá-lo de tal forma que ele se sinta realizado — aqui é bom lembrar

que o cliente não compra produto e sim sonhos e até mesmo a solução dos problemas dele. E tem também aqueles que dizem que atender bem é surpreender o cliente: dar a ele muito mais do que ele espera receber — por exemplo, prometer o produto para cinco dias úteis e entregar antes... Na verdade, é a soma de tudo isso que faz com que sua loja ofereça um excelen-te atendimento!

Recentes pesquisas mostram que o atendimento é o primeiro item para a realização de uma compra, e até para a � delização do cliente, seguido da disponibilidade do produto. Preço mesmo está em oitavo lugar, e nor-malmente é o item com o qual o lojis-ta mais se preocupa.

Ótimas vendas! Um Natal repleto de saúde e bom atendimento e 2011 com todos os objetivos alcançados!

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Gestão Estratégia

A diferença entre as empresas bem-sucedidas A diferença entre as empresas bem-sucedidas e as malsucedidas não está no que fazer,mas em como fazerPor Ivan Postigo*

O segredodo sucesso

Os gestores precisam ter sempre em mente que a excelência de qualquer projeto está na execução. A concepção é fase extremamente

importante, mas não faltam boas ideias no mundo. Estamos sim carentes de efetivas e competentes im-plementações de projetos.

A busca por resultados mostra, cada vez mais, que informação e cultura são importantes, mas que sabe-doria é essencial. São coisas diferentes. Informação é apenas instrução ou dados sobre alguém ou algo; cul-tura é o cultivo de padrões transmitidos coletivamen-te dentro de uma sociedade e em nosso foco de debate essa sociedade é a empresa. Já sabedoria é o uso de informações dentro de uma cultura com sensatez.

Ao buscar novas técnicas e métodos, percebemos que aprendemos mais em debates participativos do que em palestras, por uma razão básica: aplicamos a informação recebida de acordo com a nossa cultu-ra, assim veri� camos o que dá certo ou não, o que

funciona ou não dentro de nosso contexto. Essa é a forma de aceitarmos ou rejeitarmos procedimentos e desenvolvermos a sabedoria.

Diz um velho ditado: “Um homem aprende mais sobre o gato quando o leva para casa arrastado pelo rabo do que com toda a literatura e explicação que possa encontrar sobre o felino”.

Qual é a importância da informação?É necessário saber se aquilo que está sendo puxado pelo rabo é realmente um gato. O � lme Jurassic Park tem exemplos interessantes nesse sentido. Muitos personagens foram devorados por animais que jul-gavam inofensivos. Não havia qualquer informação a respeito que os prevenissem para evitar uma apro-ximação. Um plano preventivo e de contingência só pode ser desenvolvido a partir de informações, ainda que suposições possam ser exercitadas.

A teoria encurta o aprendizado, acelera a evolu-

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Gestão Estratégia

ção e prepara o homem para a sabe-doria. Nesse sentido, a expertise e a ca-pacidade de adição de competência de consultores está no fato de que eles já puxaram muitos gatos pelo rabo, e nor-malmente têm grandes conhecimentos das possíveis reações.

Observe o mercado e verá que as empresas bem-sucedidas são pareci-das, mantêm semelhanças de gestão, enquanto que as malsucedidas agem cada uma à sua maneira.

Os segredosAs empresas bem-sucedidas atra-em e retêm pessoas talentosas com um bom motivo: permitem que elas atuem, exercitem seus conhecimen-tos, vocação e talento! No popular di-

O SUCESSO EVIDENCIA TALENTOS E COMPETÊNCIAS. O SEGREDO DAS GESTÕES VENCEDORAS NÃO ESTÁ EM CRIAR ESTRATÉGIAS, MAS EM IMPLEMENTÁ-LAS.

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ção e prepara o homem para a sabe-ção e prepara o homem para a sabe-

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Gestão Estratégia

ríamos: “Seus gestores saem da frente e as deixam trabalhar!”. Com isso não só descobrem, mas criam talentos internos. Essas empresas desenvolveram um conjunto de valores que contagia todo o seu pes-soal. O ambiente de trabalho, além de produtivo e criativo, é livre de situações tóxicas.

A gestão empresarial é um ambiente cercado de modas e manias. Teorias vêm, vão e retornam com novas roupagens. Qual é a vantagem disso?, você se pergunta. É gerar debates, re� exões, questionar o senso comum. Isso é sabedoria!

Estar ‘antenado’ em novas teorias gerenciais sem-pre será importante, mas precisamos ter consciência

Faça o teste e con� ra o modelo de gestão de sua empresaNo modelo tradicional de gestão procuramos responder a uma série de perguntas comuns, uma vez que ele é mais voltado à delegação do que à participação. Já no modelo participativo as questões têm outra tônica e as perguntas estão voltadas mais a valores do que ao modelo sistêmico. A� nal, qual é o modelo de gestão da sua empresa?

Modelo evolutivo ou participativo Crenças e valores resultantes da visão� Em que acreditamos?

Implementação de práticas de gestão de acordo com as crenças e valores� Que formas e procedimentos atendem aos nossos valores e nos permitem cumprir nossa missão?

Criação de valor para a organização� Como podemos atender nossos clientes e superar suas expectativas acima de nossos concorrentes?

Desenvolvimento de estratégia inovadora adequada aos recursos disponíveis e valores da organização� Como podemos adicionar competência e oferecer valores aos nossos clientes sem que os concorrentes possam nos copiar com facilidade?

Papel do gestor� Como gerenciar os valores, rati� cando, disseminando e permitindo a evolução da cultura organizacional?

Modelo tradicionalEstratégia� Qual é o nosso negócio?� Quem são nossos concorrentes?

Aplicação departamental� Como atuaremos nas áreas de marketing, produção, � nanças e pessoal?

Desenvolvimento funcional� Como atribuiremos tarefas e responsabilidades para atender à estratégia?

Estruturação organizacional� Quais serão as práticas de recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho para garantia do funcionamento sistêmico?

Papel do gestor� Como orientará e acompanhará o processo para assegurar o sucesso dos planos atendendo à estratégia?

de que “saber é uma coisa, aplicar é outra”. A gestão nas empresas atende a um modelo tradicional. Con-tudo, à medida que elas progridem, alcançam o su-cesso e trabalham por sua perpetuação, geralmente migram para um modelo mais participativo.

A experiência do sucesso coloca em evidência talen-tos e competências, investindo autoridade natural e li-derança nas pessoas. O segredo das gestões vencedoras não está em criar estratégias, mas em implementá-las.

Empresas vencedoras desenvolvem a cultura do sucesso coletivo, portanto, informações e modelos podem ser copiados. Culturas, no máximo, podem ser imitadas.

*Ivan Postigo é diretor da Postigo Consultoria de Gestão Empresarial (www.postigoconsultoria.com.br).Pós-graduado em controladoria pela USP, é autor do livro Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas. Ed. All Print

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Gestão Estratégia

ríamos: “Seus gestores saem da frente e as deixam trabalhar!”. Com isso não só descobrem, mas criam talentos internos. Essas empresas desenvolveram um conjunto de valores que contagia todo o seu pes-soal. O ambiente de trabalho, além de produtivo e criativo, é livre de situações tóxicas.

A gestão empresarial é um ambiente cercado de modas e manias. Teorias vêm, vão e retornam com novas roupagens. Qual é a vantagem disso?, você se pergunta. É gerar debates, re� exões, questionar o senso comum. Isso é sabedoria!

Estar ‘antenado’ em novas teorias gerenciais sem-pre será importante, mas precisamos ter consciência

Faça o teste e con� ra o modelo de gestão de sua empresaNo modelo tradicional de gestão procuramos responder a uma série de perguntas comuns, uma vez que ele é mais voltado à delegação do que à participação. Já no modelo participativo as questões têm outra tônica e as perguntas estão voltadas mais a valores do que ao modelo sistêmico. A� nal, qual é o modelo de gestão da sua empresa?

Modelo evolutivo ou participativo Crenças e valores resultantes da visão� Em que acreditamos?

Implementação de práticas de gestão de acordo com as crenças e valores� Que formas e procedimentos atendem aos nossos valores e nos permitem cumprir nossa missão?

Criação de valor para a organização� Como podemos atender nossos clientes e superar suas expectativas acima de nossos concorrentes?

Desenvolvimento de estratégia inovadora adequada aos recursos disponíveis e valores da organização� Como podemos adicionar competência e oferecer valores aos nossos clientes sem que os concorrentes possam nos copiar com facilidade?

Papel do gestor� Como gerenciar os valores, rati� cando, disseminando e permitindo a evolução da cultura organizacional?

Modelo tradicionalEstratégia� Qual é o nosso negócio?� Quem são nossos concorrentes?

Aplicação departamental� Como atuaremos nas áreas de marketing, produção, � nanças e pessoal?

Desenvolvimento funcional� Como atribuiremos tarefas e responsabilidades para atender à estratégia?

Estruturação organizacional� Quais serão as práticas de recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho para garantia do funcionamento sistêmico?

Papel do gestor� Como orientará e acompanhará o processo para assegurar o sucesso dos planos atendendo à estratégia?

de que “saber é uma coisa, aplicar é outra”. A gestão nas empresas atende a um modelo tradicional. Con-tudo, à medida que elas progridem, alcançam o su-cesso e trabalham por sua perpetuação, geralmente migram para um modelo mais participativo.

A experiência do sucesso coloca em evidência talen-tos e competências, investindo autoridade natural e li-derança nas pessoas. O segredo das gestões vencedoras não está em criar estratégias, mas em implementá-las.

Empresas vencedoras desenvolvem a cultura do sucesso coletivo, portanto, informações e modelos podem ser copiados. Culturas, no máximo, podem ser imitadas.

*Ivan Postigo é diretor da Postigo Consultoria de Gestão Empresarial (www.postigoconsultoria.com.br).Pós-graduado em controladoria pela USP, é autor do livro Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas. Ed. All Print

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De acordo com dados do Censo 2000, do IBGE, 14,5% da população brasileira é formada por portadores de de� ciência. Isso totaliza 24,6

milhões de pessoas, sendo este um vasto nicho de mercado a merecer dedica ção do varejo de instru-mentos musicais, já que boa parte desse público en-controu sua vocação na música, como o violonista e tecladista Fabiano Batista de Freitas.

Graduando do curso de música da Universidade Estadual de Montes Claros, MG, Fabiano é enfático ao declarar que as lojas têm muito a melhorar: “As lojas de instrumentos musicais de Montes Claros não possuem rampas, o que não constitui um pro-blema para quem tem de� ciência visual, mas para pessoas com de� ciência física, sim. Internamente, por conta de mesas ou balcões mal distribuídos, o espaço di� culta o acesso ao produto por parte de in-divíduos com baixa visão”, explica.

Especial Acessibilidade

Portadores de de� ciência somam 24,6 milhões de pessoas no Brasil e, entre eles, também existem músicos. Sua loja está preparada para recebê-los?Por Juliana Cruz. Colaborou Juliane Pereira

O DEFICIENTE AUDITIVO TALVEZ SEJA O MAIS DISCRIMINADO PELA SOCIEDADE E ALGO SIMPLES, COMO A LINGUAGEM GESTUAL, AJUDA MUITO NA COMUNICAÇÃO

Para Fabiano, o atendimento também precisa se especializar, pois os vendedores têm certa di� culdade em explicar equipamentos a clientes diferenciados. “Diariamente nos deparamos com comentários de pessoas que foram tratadas de maneira inadequada em estabelecimentos comerciais”, conta.

Buscando ser bem atendido, o instrumentista se tornou cliente assíduo de duas lojas de sua cidade: a Fábrica Instrumentos Musicais, onde fez amizade com um dos vendedores; e a loja Máximo, onde um de seus colegas de curso costumava trabalhar e lhe explicar detalhadamente os produtos.

De acordo com � ais Frota, arquiteta especiali-zada em acessibilidade pela Uninove, não existe uma norma especí� ca para tornar estabelecimentos co-merciais acessíveis a portadores de de� ciência.

Para os varejistas interessados em recepcionar melhor essa parcela do público, a arquiteta dá algu-mas dicas: “Na loja de instrumentos musicais, o de-� ciente visual deve ter contato com os instrumentos pelo toque. Também é importante cada peça de mos-truário conter indicação em Braille com especi� ca-ções técnicas. Já os de� cientes físicos precisam ter acesso aos instrumentos em uma altura adequada”.

Como criar uma loja acessívelEm termos de reforma, os lojistas devem investir na construção de rampas e sanitários e, embora o custo possa ser considerável, é importante ter em mente o novo nicho a ser atraído para o estabelecimento. Além disso, a Prefeitura de São Paulo, por exemplo, certi� ca

Quem não dá assistência, perde

para a concorrência

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Especial Acessibilidade

lugares acessíveis com estrelas, ou seja, após avalia-ção feita por pro� ssionais, o PDV pode receber de um a cinco pontos de acessibilidade, obtendo destaque perante a concorrência.

Ricardo Nogueira, gerente de duas lojas da PlayTe-ch na capital paulista, ambas acessíveis a portadores de de� ciência, acredita que em breve os demais esta-belecimentos da rede estarão adequados para receber esse nicho consumidor. “Na loja do Jabaquara [bairro], o � uxo de cadeirantes é um pouco maior por conta dos eventos da EM&T, que acabam atraindo mais visitantes em geral. Lá também temos três clientes assíduos com de� ciência visual, um guitarrista e dois que trabalham com estúdio. Todos são atendidos pelo mesmo vendedor, já habituado a oferecer um atendi-mento diferenciado”, explicou.

Para conquistar esse nicho economicamente ati-vo é necessário projetar a loja para receber todo tipo de pessoa, desde o estacionamento até a área de giro para cadeiras de rodas, e atendentes devidamente treinados em linguagem de sinais, se possível.

O que os clientes pensamPedro Conceição, conhecido como Pedrinho, já atuou como baixista para a cantora Leci Brandão.

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Recentemente, o músico produziu o álbum da banda espanhola OléFunk e está trabalhando em seu pri-meiro disco solo, ainda sem data para lançamento. Portador de de� ciência em um dos braços, o músi-co pro� ssional frequenta diversas lojas da capital paulista, como a Guitar House, do luthier Florêncio Melo, e a PlayTech. Ele gosta desses estabelecimen-tos porque fornecem ajustes aos instrumentos ad-quiridos de acordo com sua necessidade.

Sobre o atendimento, ele ressalta: “Sempre fui muito bem atendido em lojas de instrumentos. Não

lugares acessíveis com estrelas, ou seja, após avalia-

PARA CONQUISTAR ESSE NICHO ECONOMICAMENTE ATIVO DO MERCADO É NECESSÁRIO PROJETAR A LOJA PARA RECEBER TODO TIPO DE PESSOA

Pedro Conceição, de� ciente físico,toca contrabaixo elétrico

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Especial Acessibilidade

Dicas para o seu PDVPor conta das cotas obrigatórias em empresas, existem de� cientes físicos trabalhando em todas as áreas. Com isso, uma maneira de atingir esse público é ter funcionários portadores de de� ciência.

Para indivíduos com de� ciência visual, o vendedor deve atuar como um intermediário entre o comprador e o produto, sendo � el às informações e fazendo uma descrição detalhada do equipamento.

Quando um cliente portador de alguma de� ciência procura um instrumento, saiba que ele pode possuir conhecimentos avança-dos no campo da música e tecnologia, portanto, trate-o com o mesmo nível de respeito que trataria qualquer outro músico inte-ressado em seu produto.

me lembro de ter sofrido discriminação por ser de� ciente físico, pelo contrário, em sua maio-ria, os funcionários sempre estão dispostos a ajudar carregando o instrumento ou plugando o ampli� cador de minha escolha”.

Por outro lado, Pedrinho concorda com as di� culdades de acessibilidade causadas por degraus e falta de espaço nos corredores. “Alguns dos principais obstáculos nas lojas são os degraus, a má organização, coisas espalhadas. A falta de rampa de acesso e a ausência de marcas no chão para de� cientes visuais também são um problema. Outro fa-tor é a falta de espaços reservados para bate-rias, fazendo com que estas � quem alocadas no meio da loja”, observa.

Pedrinho também acredita na especializa-ção dos funcionários, principalmente no que diz respeito à linguagem de sinais: “O de� cien-te auditivo talvez seja o mais discriminado pela sociedade. Por não enxergarem o ‘proble-ma’ do surdo, as pessoas acabam perdendo a paciência com ele quando algo simples como a linguagem gestual poderia ajudar muito na comunicação”, aponta. “Não podemos nos es-quecer de pessoas como Goya, Beethoven e Helen Keller, que, mesmo portando de� ciên-cia auditiva, nos deixaram um legado de luta, sensibilidade e vitória”, completa.

14,5% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA É FORMADA POR PORTADORES DE ALGUMA DEFICIÊNCIA

Os lojistas do setor devem atentar para to-das as vertentes do mercado e sociedade a � m de conquistá-las, levando em consideração fato-res como facilidade de locomoção para os clien-tes, atendimento especializado e disposição estratégica dos produtos de forma geral. Com isso, o conceito de excelência em atendimento deve ser estendido aos mais diversos tipos de consumidor, lembrando sempre de respeitá-los enquanto indivíduos e pro� ssionais da música, independentemente de suas diferenças.

A loja Playtech (� lial Morumbi, São Paulo/SP), possui corredoreslargos para facilitar a locomoção de cadeirantes

Fabiano Batista de Freitas (esq.), de� ciente visual,demonstra seu talento ao teclado em MG

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Especial Acessibilidade

Dicas para o seu PDVPor conta das cotas obrigatórias em empresas, existem de� cientes físicos trabalhando em todas as áreas. Com isso, uma maneira de atingir esse público é ter funcionários portadores de de� ciência.

Para indivíduos com de� ciência visual, o vendedor deve atuar como um intermediário entre o comprador e o produto, sendo � el às informações e fazendo uma descrição detalhada do equipamento.

Quando um cliente portador de alguma de� ciência procura um instrumento, saiba que ele pode possuir conhecimentos avança-dos no campo da música e tecnologia, portanto, trate-o com o mesmo nível de respeito que trataria qualquer outro músico inte-ressado em seu produto.

me lembro de ter sofrido discriminação por ser de� ciente físico, pelo contrário, em sua maio-ria, os funcionários sempre estão dispostos a ajudar carregando o instrumento ou plugando o ampli� cador de minha escolha”.

Por outro lado, Pedrinho concorda com as di� culdades de acessibilidade causadas por degraus e falta de espaço nos corredores. “Alguns dos principais obstáculos nas lojas são os degraus, a má organização, coisas espalhadas. A falta de rampa de acesso e a ausência de marcas no chão para de� cientes visuais também são um problema. Outro fa-tor é a falta de espaços reservados para bate-rias, fazendo com que estas � quem alocadas no meio da loja”, observa.

Pedrinho também acredita na especializa-ção dos funcionários, principalmente no que diz respeito à linguagem de sinais: “O de� cien-te auditivo talvez seja o mais discriminado pela sociedade. Por não enxergarem o ‘proble-ma’ do surdo, as pessoas acabam perdendo a paciência com ele quando algo simples como a linguagem gestual poderia ajudar muito na comunicação”, aponta. “Não podemos nos es-quecer de pessoas como Goya, Beethoven e Helen Keller, que, mesmo portando de� ciên-cia auditiva, nos deixaram um legado de luta, sensibilidade e vitória”, completa.

14,5% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA É FORMADA POR PORTADORES DE ALGUMA DEFICIÊNCIA

Os lojistas do setor devem atentar para to-das as vertentes do mercado e sociedade a � m de conquistá-las, levando em consideração fato-res como facilidade de locomoção para os clien-tes, atendimento especializado e disposição estratégica dos produtos de forma geral. Com isso, o conceito de excelência em atendimento deve ser estendido aos mais diversos tipos de consumidor, lembrando sempre de respeitá-los enquanto indivíduos e pro� ssionais da música, independentemente de suas diferenças.

A loja Playtech (� lial Morumbi, São Paulo/SP), possui corredoreslargos para facilitar a locomoção de cadeirantes

Fabiano Batista de Freitas (esq.), de� ciente visual,demonstra seu talento ao teclado em MG

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UM PASSARINHONA JANELA

JOEY GROSS BROWN

TECNOLOGIA MUSICAL

REVELOU O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MERCADO

Quem nunca ouviu a expressão “um passarinho me contou que...”? En� m, após anos de

certo amadorismo, vemos o merca-do musical se transformando. Essa transformação assusta alguns, mas a grande maioria agradece aos céus. Comenta-se em cada esquina, em cada balcão: o que estará por vir?

Pois bem, senhores residentes de zonas de conforto: acostumem-se, pois precisarão se mexer. Que o Bra-sil é a bola da vez e o mais forte dos países do Bric já é notório e inques-tionável. Agora, será que a mudança tem a ver somente com insatisfações, oportunismo e é tão dramática quan-to alguns querem fazer acreditar?

Por que ainda temos a tendência de acreditar que o que vem de fora é melhor? Por que não acreditar que um modelo simplesmente se esgotou ou se encontra em vias de? Qual é a verdadeira tensão entre as pontas e quem ganha com essa especulação? Seria correto a� rmar que é merecido?

• • • • • • •

Vejam só: tenho ouvido rumores de que a chegada do grupo tal vai derrubar os preços em 30%! Meu Deus! E agora?

A análise pro� ssional dos fatos, tão simples e pura quanto o passari-nho na janela, mostra que obviamente o preço teria de ser reduzido: o impor-tador/distribuidor passa a não existir mais e com isso o custo dele é corta-

é gerente comercial da Quanta Music e não entende nada de pássaros, muito menos o que eles dizem.Até porque pássaro não fala. E-mail: [email protected]

do, com consequente repasse aos lo-jistas. Isso é bom. Barateia a cadeia de suprimentos e obriga os concorrentes à reação similar.

Agora esta: “Você viu? Aquela im-portadora perdeu a marca tal. Nossa, já era!”. Que barbaridade.

As empresas neste país não são servas de senhores feudais há muito tempo. Ninguém pensou em dizer “Houve um simples esgotamento das relações devido a pressões ou núme-

ros discrepantes e simplesmente se optou por não continuar”. As empre-sas que trocaram marcas continuam fortes e vêm fomentando o mercado ano a ano, melhorando a oferta e a própria existência do mercado.

Melhor que tudo: mais compe-tição, melhor foco e mais atenção a quem realmente importa a todos nós, o consumidor � nal. Se por um momento vejo angústia e comemo-rações exageradas, por outro enxergo

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Joey Gross Brown Tecnologia Musical

AS EMPRESAS QUE TROCARAM MARCAS CONTINUAM FORTES E VÊM FOMENTANDO O MERCADO ANO A ANO

a necessidade de ter cuidado. Núme-ros para impressionar acionistas são, sim, fabricados. Empresas que destro-em relacionamentos de longo prazo também devem ser olhadas com des-con�ança — quem garante que não farão o mesmo em um curto espaço de tempo com o seu ‘novo’ parceiro?

• • • • • • •

Passeando pelos corredores da última Expomusic pude ouvir coisas inacreditáveis. De como o mercado começou a mudar agora e como isso iria afetar os negócios. Mais barba-ridades que não valem a pena ser detalhadas, mas quem as disse não teve qualquer ideia de que a mudança vem ocorrendo de forma constante, há tempos, em movimento contínuo e sem previsão de parar.

O que notei de positivo foi a cons-cientização geral de que a mudan-ça é para melhor e irá redesenhar o mercado, trazendo mais competiti-vidade, melhor serviço e maior ne-cessidade de planejamento para ga-rantir a sobrevivência. Ou seja: mais trabalho, diversi�cação e atenção às tendências em espaços cada vez me-nores de tempo.

Preparem-se: lojista, importador, distribuidor, representante e fabri-cante. Somos um país cada vez mais sério e exigimos respeito ao nosso consumidor. Estejam mais atentos às necessidades e às mudanças, pois quem ontem fez pode muito bem fa-zer de novo... e melhor! Quem não co-nhece nossa cultura, relacionamento e tratativa, deve fazer isso já!

Continuo dizendo: somos um pequeno bebê engatinhando, mas já estamos aprendendo álgebra ex-ponencial. Já pensou quando come-çarmos a andar? Até lá, o que mais o passarinho irá me contar? A�nal, como disse Buda: “Tudo que somos é resultado do que pensamos”. n

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Lojista Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point / AL

Em apenas quatro anos, Jair Ferro abriu duas lojas de instrumentos musicais em Maceió, ALPor Juliana Cruz

Ambição evisão estratégica

Na cidade de Arapira-ca, em Alagoas, Jair Cavalcante Ferro co-

meçou sua vida pro� ssional como vendedor autônomo de joias enquanto ainda era estu-dante. Em 1991, aos 21 anos, abriu sua primeira loja de equipamentos eletrônicos, a Vídeo Som, na mesma cidade.

Após uma década adqui-rindo experiência como co-merciante, o administrador migrou para a capital do Estado, Ma-ceió, e entrou no setor de instrumentos musicais e áudio com a inauguração da Vídeo Som Instrumentos Musicais. A transição entre eletrônica e instru-mentos se deu gradativamente, mas em certo momento ele precisou optar. “Escolhi esse setor porque considero a música uma terapia. Não vendo instru-

Em MaceióO início na capital alagoana foi difícil, pois os fornecedo-res costumavam di� cultar as compras de Jair. “Algumas dis-tribuidoras queriam fazer as primeiras vendas à vista . Isso fora alguns representantes que nem na loja entravam”, conta. Além disso, o administrador encarou certa di� culdade no próprio atendimento. Embora já tivesse experiência em vare-

jo, Jair não tocava nenhum instrumento, então era comum não conseguir tirar dúvidas mais complexas de clientes.

Para solucionar esse problema, ele começou a recrutar funcionários en-tre seus próprios consumidores. “Só contrato músicos, pois podem tirar as dúvidas dos clientes e facilitar a ven-da. Quase sempre dou preferência para

mentos, mas sim a alegria e o amor que a música traz”, explica o proprietário.

Após a decisão, Jair deixou o pri-meiro estabelecimento em Arapiraca para seu irmão. A família tomou gosto pelo comércio, e pelo setor, e atualmen-te é proprietária de sete lojas: quatro em Maceió e três em Arapiraca, sete de instrumentos musicais e áudio.

visão estratégica

O ESTABELECIMENTO, QUE COMEÇOU

MODESTO, COM 30 M², CRESCEU PARA 70 M² EM POUCOS MESES

A � lial Music Point (esq.) supera a matriz VideoSom (dir.) em tamanho, com 120 m²

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Lojista Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point / AL

contratar meus próprios clientes por já haver a� nidade com eles”, explica Jair. Hoje, graças à familiaridade dos ven-dedores que contratou com o universo musical, ele acredita que o atendimen-to se tornou o grande diferencial de seu estabelecimento.

Jair optou por começar trabalhan-do com instrumentos básicos, como violões, mas após ganhar a con� ança dos fornecedores e representantes co-merciais, pôde completar seu mix de produtos, que hoje inclui equipamen-tos de áudio e diversos instrumentos.

Dois nomes, uma e stratégiaCom todos os setores da loja funcio-nando bem, e com a ajuda de sua es-posa, a arquiteta Vanessa Cavalcante, na organização das vitrines, a expan-são foi o caminho natural. O estabele-cimento, que começou modesto, com 30 m2, cresceu para 70 m2 em poucos meses, mas não era o su� ciente para Jair. Apenas três anos após abrir a Vídeo Som Instrumentos Musicais, ele comprou um prédio na mesma rua, com 220 m2 e, em se-tembro de 2004, abriu a Music Point, cuja área de exposição de produtos é de 120 m2.

Muitas pessoas acham curioso o fato de as lo-jas do administrador terem nomes diferentes, mas quando questionado a respeito disso, ele demons-tra ter uma visão estratégica bastante apurada. “Os nomes são diferentes, pois duas lojas com o mesmo nome, no mesmo local não atraem os mesmos clien-tes. Geralmente, eles acham que se o q ue procuram não está disponível em uma � lial, provavelmente não estará na outra. Já a proximidade dos estabele-cimentos com nomes distintos traz a vantagem de, durante a habitual pesquisa, o consumidor poder até não comprar na Vídeo Som, mas possivelmente comprará na Music Point e vice-versa”, explica.

Negócio de famíliaA família Ferro possui sete lojas em Alagoas: Givaldo é responsá-vel pela Vídeo Som, que comercializa equipamentos eletrônicos e a agora também instrumentos musicais; Jarlan é proprietário da JC Instrumentos, com lojas em Arapiraca e Maceió; José Marcos é dono da Sonart, em Maceió; Gilberto continuou no ramo de ele-trônica em Arapiraca, com a Eletromania; e Jair é proprietário da Vídeo Som Instrumentos Musicais e da Music Point, em Maceió.

SÓ CONTRATO MÚSICOS, POIS PODEM TIRAR AS DÚVIDAS DOS CLIENTES E FACILITAR A VENDA

A família Ferro possui 6 lojasde instrumentos musicais em Alagoas

Jair Ferro: estratégiadiferenciada para atrair clientes

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Lojista Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point / AL

Vídeo Som Instr. MusicaisAno de fundação: 2001Proprietário: Jair Cavalcante FerroÁrea da loja: 70 m²Número de funcionários: 4Endereço: Rua Dr. Pontes de Miranda, 110Centro - Maceió / AlagoasTelefone: (82) 3336-7616E-mail: [email protected]

Participação no faturamento das lojasCordas – 30%Teclas – 7%Bateria/percussão – 10%Sopro – 10%Acessórios – 16%Computer Music – 2%Áudio – 15%Iluminação – 10%

Principal consumidorSobre o último ano, Jair, que veio a São Paulo em setembro e visitou tanto o Tagima Dream Team quanto a Expo-music 2010, conta que as vendas têm superado as expectativas e prevê cres-cimento de 30% para o � nal deste ano e o primeiro semestre de 2011. “O comér-cio de instrumentos na minha região é muito bom e a tendência é crescer cada vez mais, com a obrigatoriedade do en-sino musical nas escolas”, diz animado.

Ainda assim, ele acredita que os vio-lões, assim como este ano, continuarão liderando as vendas, ao lado dos ins-trumentos clássicos, mais requisitados pelas escolas e igrejas, grandes respon-sáveis pelo � uxo de venda das duas lojas.

ALGUMAS DISTRIBUIDORAS QUERIAM FAZER AS PRIMEIRAS VENDAS À VISTA

Music Point (� lial)Ano de fundação: 2004Proprietário: Jair Cavalcante FerroÁrea da loja: 120 m²Número de funcionários: 4Endereço: Rua Barão de Atalai, 101Centro, Maceió / AlagoasTelefone: (82) 3336-2524E-mail: [email protected]

Com uma expansão rápida e bem estruturada, Jair Ferro é um exemplo para seus quatro irmãos, Givaldo, Jarlan, Gilberto e José Marcos, que, ao se espelharem no dono da Vídeo Som Instrumentos Musicais, aderiram ao universo da música e hoje também inte-gram nosso mercado.

Os instrumentos de corda representam30% do faturamento das lojas de Jair

Instrumentos infantis: de olhona musicalização nas escolas

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Lojista Vídeo Som Instrumentos Musicais e Music Point / AL

Vídeo Som Instr. MusicaisAno de fundação: 2001Proprietário: Jair Cavalcante FerroÁrea da loja: 70 m²Número de funcionários: 4Endereço: Rua Dr. Pontes de Miranda, 110Centro - Maceió / AlagoasTelefone: (82) 3336-7616E-mail: [email protected]

Participação no faturamento das lojasCordas – 30%Teclas – 7%Bateria/percussão – 10%Sopro – 10%Acessórios – 16%Computer Music – 2%Áudio – 15%Iluminação – 10%

Principal consumidorSobre o último ano, Jair, que veio a São Paulo em setembro e visitou tanto o Tagima Dream Team quanto a Expo-music 2010, conta que as vendas têm superado as expectativas e prevê cres-cimento de 30% para o � nal deste ano e o primeiro semestre de 2011. “O comér-cio de instrumentos na minha região é muito bom e a tendência é crescer cada vez mais, com a obrigatoriedade do en-sino musical nas escolas”, diz animado.

Ainda assim, ele acredita que os vio-lões, assim como este ano, continuarão liderando as vendas, ao lado dos ins-trumentos clássicos, mais requisitados pelas escolas e igrejas, grandes respon-sáveis pelo � uxo de venda das duas lojas.

ALGUMAS DISTRIBUIDORAS QUERIAM FAZER AS PRIMEIRAS VENDAS À VISTA

Music Point (� lial)Ano de fundação: 2004Proprietário: Jair Cavalcante FerroÁrea da loja: 120 m²Número de funcionários: 4Endereço: Rua Barão de Atalai, 101Centro, Maceió / AlagoasTelefone: (82) 3336-2524E-mail: [email protected]

Com uma expansão rápida e bem estruturada, Jair Ferro é um exemplo para seus quatro irmãos, Givaldo, Jarlan, Gilberto e José Marcos, que, ao se espelharem no dono da Vídeo Som Instrumentos Musicais, aderiram ao universo da música e hoje também inte-gram nosso mercado.

Os instrumentos de corda representam30% do faturamento das lojas de Jair

Instrumentos infantis: de olhona musicalização nas escolas

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Vida de Lojista Classic Music (RS)

Conheça a trajetória da Classic Music, de Novo Hamburgo, RS,que investe em atendimento e paciência como diferenciaisPor Juliane Pereira

Garantir que o dia a dia seja agradável e lucrativo, atuando no segmento pelo qual é apai-

xonado, é a receita de Jair Batista Bi-lhar, sócio-proprietário da loja Classic Music, de Novo Hamburgo, RS. De ven-dedor a empresário, o pro� ssional, que atua com instrumentos musicais há 24 anos, se de� ne como eterno aprendiz e se dedica às necessidades e exigências da clientela. “Decidi ser investidor pelo fato de já ter trabalhado na área e por se tratar de um ramo totalmente dife-renciado. A� nal, o que está em jogo é a sensibilidade do ser humano”, destaca.

Partindo desse princípio, a Classic Music, inaugurada em abril de 2009 por

Neste espaço são publicadas Neste espaço são publicadas Neste espaço são publicadas

experiências vivenciadas ao experiências vivenciadas ao experiências vivenciadas ao

montar uma loja.montar uma loja.montar uma loja.

Para contar sua história,Para contar sua história,Para contar sua história,

envie o depoimento e fotosenvie o depoimento e fotosenvie o depoimento e fotos

(em 300 dpi) para(em 300 dpi) para(em 300 dpi) para

[email protected],[email protected],[email protected],

com o assunto “Vida de Lojista”com o assunto “Vida de Lojista”com o assunto “Vida de Lojista”

Jair e seu irmão, Oacy Pedro Pitia Bilhar, tem expectativas bem de� nidas: “Desde a abertura temos projeção de cresci-mento. Conforme o tempo for passando, o mix de produtos oferecidos aumenta-rá, devido à constante demanda”, justi� -ca. A di� culdade em termos � nanceiros é apontada por Jair como um dos maio-res obstáculos vivenciados, consideran-do o valor do investimento. Segundo ele, porém, já há resultados satisfatórios. “O cenário da região possui muitas lojas, o que torna as vendas mais competitivas. Sendo assim, nosso diferencial é fazer um bom trabalho e disponibilizar, sem-pre, atendimento especializado”, com-pleta o proprietário.

Tendência e estratégiaPara realizar suas metas, a Classic Music conta com um quadro de fun-cionários restrito, mas eles possuem vasto conhecimento na área musical, incluindo as especi� cações técnicas de todos os produtos vendidos.

Em termos de estratégias para atrair clientes, Bilhar enfatiza a importância do visual do PDV: “Costumamos deixar os produtos bem organizados, utilizan-do todo o espaço físico da loja. Assim, o ponto comercial irá satisfazer o gosto do cliente e ele voltará com frequência. A� nal, é ele que mantém e leva sua em-presa para a frente”, ensina Jair.

Vale ressaltar que a diversidade dos

Mainegócios, uma verdadeira família!

Instrumentos de corda e áudio: venda equilibrada

Mainegócios, uma negócios, uma

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Vida de Lojista Classic Music (RS)

Conheça a trajetória da Classic Music, de Novo Hamburgo, RS,que investe em atendimento e paciência como diferenciaisPor Juliane Pereira

Garantir que o dia a dia seja agradável e lucrativo, atuando no segmento pelo qual é apai-

xonado, é a receita de Jair Batista Bi-lhar, sócio-proprietário da loja Classic Music, de Novo Hamburgo, RS. De ven-dedor a empresário, o pro� ssional, que atua com instrumentos musicais há 24 anos, se de� ne como eterno aprendiz e se dedica às necessidades e exigências da clientela. “Decidi ser investidor pelo fato de já ter trabalhado na área e por se tratar de um ramo totalmente dife-renciado. A� nal, o que está em jogo é a sensibilidade do ser humano”, destaca.

Partindo desse princípio, a Classic Music, inaugurada em abril de 2009 por

Neste espaço são publicadas

experiências vivenciadas ao

montar uma loja.

Para contar sua história,

envie o depoimento e fotos

(em 300 dpi) para

[email protected],[email protected],

com o assunto “Vida de Lojista”com o assunto “Vida de Lojista”

Jair e seu irmão, Oacy Pedro Pitia Bilhar, tem expectativas bem de� nidas: “Desde a abertura temos projeção de cresci-mento. Conforme o tempo for passando, o mix de produtos oferecidos aumenta-rá, devido à constante demanda”, justi� -ca. A di� culdade em termos � nanceiros é apontada por Jair como um dos maio-res obstáculos vivenciados, consideran-do o valor do investimento. Segundo ele, porém, já há resultados satisfatórios. “O cenário da região possui muitas lojas, o que torna as vendas mais competitivas. Sendo assim, nosso diferencial é fazer um bom trabalho e disponibilizar, sem-pre, atendimento especializado”, com-pleta o proprietário.

Tendência e estratégiaPara realizar suas metas, a Classic Music conta com um quadro de fun-cionários restrito, mas eles possuem vasto conhecimento na área musical, incluindo as especi� cações técnicas de todos os produtos vendidos.

Em termos de estratégias para atrair clientes, Bilhar enfatiza a importância do visual do PDV: “Costumamos deixar os produtos bem organizados, utilizan-do todo o espaço físico da loja. Assim, o ponto comercial irá satisfazer o gosto do cliente e ele voltará com frequência. A� nal, é ele que mantém e leva sua em-presa para a frente”, ensina Jair.

Vale ressaltar que a diversidade dos

Mais negócios, uma verdadeira família!negócios, uma negócios, uma

Instrumentos de corda e áudio: venda equilibrada

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Vida de Lojista Classic Music (RS)

produtos apresentados no PDV depende, principalmen-te, da negociação com fabricantes e importadores, como conta o empresário: “No começo, ter uma gama ampla de produtos é um tanto complicado. Alguns importadores e fabricantes exigem um valor alto na primeira compra. Hoje conseguimos notar maior � exibilidade”, explica.

O sócio da Classic exempli� ca, citando que, indepen-dente da tendência de vendas, não só equipamentos de áudio estão no topo da lista de compras — instrumen-tos de cordas também estão entre os mais vendidos e merecem a mesma atenção, ainda que tenha havido um crescimento do setor de áudio no ranking de vendas. “A procura de ambos continua equilibrada. Não houve um boom na venda de equipamentos de áudio que ultrapas-sasse os demais”, con� rma Jair.

Sorte de principianteA aposta no ramo musical pode ser considerada um ver-dadeiro tiro no escuro. Como saber ao certo se o negócio vai engrenar? Como obter o retorno ideal?

Pensando em todos os fatores, Jair, que era vende-dor em uma loja de instrumentos musicais, em vez

Classic MusicAno de fundação: 2009Proprietários: Jair Batista Bilhare Oacy Pedro Pitia BilharEndereço da loja: Rua Marcílio Dias, 749Rio Branco - Novo Hamburgo, RSTelefone: (51) 3556-0082MSN: [email protected]

Participação no faturamento da lojaCordas – 20%Teclas – 5%Bateria/percussão – 10%Sopro – 5%Acessórios – 20%Computer Music – 10%Áudio – 20%Iluminação – 10%

de se aventurar sozinho, consultou seu irmão, que atuava em outro setor do comércio, e decidiram abrir a Classic Music em 2009. Os proprietários dizem ter tido um ótimo primeiro ano. “Quando inauguramos a loja, tivemos nos meses seguintes uma boa assimilação da clientela e bons índices em vendas”, apontam Jair e Oacy.

Deixando de lado a pressa em obter resultados sur-preendentes, os sócios de� nem sua atuação no merca-do de instrumentos e áudio como algo realista. “Temos paciência e mantemos os pés no chão. Acreditamos que as mudanças acontecerão normalmente”, enfatizam os irmãos. Esse modo de enxergar o negócio se re� ete nas estratégias de vendas, voltadas, principalmente, para o público consumidor dominante, que são as igrejas, cor-respondendo a 70% do faturamento.

Para dar continuidade à fórmula de sucesso, os pro-prietários pontuam que em time que está ganhando não se mexe. Permanecem investindo em um bom mix de produ-tos, qualidade e atendimento impecável.

Da esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Elizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nósDa esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Da esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Elizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nósElizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nós

Bateria e percussão:10% do faturamento

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Vida de Lojista Classic Music (RS)

produtos apresentados no PDV depende, principalmen-te, da negociação com fabricantes e importadores, como conta o empresário: “No começo, ter uma gama ampla de produtos é um tanto complicado. Alguns importadores e fabricantes exigem um valor alto na primeira compra. Hoje conseguimos notar maior � exibilidade”, explica.

O sócio da Classic exempli� ca, citando que, indepen-dente da tendência de vendas, não só equipamentos de áudio estão no topo da lista de compras — instrumen-tos de cordas também estão entre os mais vendidos e merecem a mesma atenção, ainda que tenha havido um crescimento do setor de áudio no ranking de vendas. “A procura de ambos continua equilibrada. Não houve um boom na venda de equipamentos de áudio que ultrapas-sasse os demais”, con� rma Jair.

Sorte de principianteA aposta no ramo musical pode ser considerada um ver-dadeiro tiro no escuro. Como saber ao certo se o negócio vai engrenar? Como obter o retorno ideal?

Pensando em todos os fatores, Jair, que era vende-dor em uma loja de instrumentos musicais, em vez

Classic MusicAno de fundação: 2009Proprietários: Jair Batista Bilhare Oacy Pedro Pitia BilharEndereço da loja: Rua Marcílio Dias, 749Rio Branco - Novo Hamburgo, RSTelefone: (51) 3556-0082MSN: [email protected]

Participação no faturamento da lojaCordas – 20%Teclas – 5%Bateria/percussão – 10%Sopro – 5%Acessórios – 20%Computer Music – 10%Áudio – 20%Iluminação – 10%

de se aventurar sozinho, consultou seu irmão, que atuava em outro setor do comércio, e decidiram abrir a Classic Music em 2009. Os proprietários dizem ter tido um ótimo primeiro ano. “Quando inauguramos a loja, tivemos nos meses seguintes uma boa assimilação da clientela e bons índices em vendas”, apontam Jair e Oacy.

Deixando de lado a pressa em obter resultados sur-preendentes, os sócios de� nem sua atuação no merca-do de instrumentos e áudio como algo realista. “Temos paciência e mantemos os pés no chão. Acreditamos que as mudanças acontecerão normalmente”, enfatizam os irmãos. Esse modo de enxergar o negócio se re� ete nas estratégias de vendas, voltadas, principalmente, para o público consumidor dominante, que são as igrejas, cor-respondendo a 70% do faturamento.

Para dar continuidade à fórmula de sucesso, os pro-prietários pontuam que em time que está ganhando não se mexe. Permanecem investindo em um bom mix de produ-tos, qualidade e atendimento impecável.

Da esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Elizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nósDa esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Da esq. para a dir.: Veco Marques , Sady Homrich, Oacy Bilhar, Jair Bilhar,Elizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nósElizete Peirot, Tedy Corrêa e Carlos Stein - integrantes da banda Nenhum de nós

Bateria e percussão:10% do faturamento

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Feira Expomusic 2010

27ª edição da feira levou mais de 50 mil visitantes ao Expo Center Norte, trouxe antigas marcas de volta ao mercado e teve participação expressiva de empresários estrangeirosPor Ana Carolina Coutinho.Colaborou Juliana Cruz

Entre os dias 22 e 26 de setembro, o Expo Cen-ter Norte, na cidade de São Paulo, foi mais uma vez o palco para a Expomusic. Considerada a

quarta maior feira do segmento (atrás de Namm Show, Musikmesse e Music China), sua 27ª edição mobilizou o setor de instrumentos musicais, áudio e iluminação, terminando como grande sucesso em lançamento de

produtos, visitantes e volume de negócios.Segundo os organizadores, a feira teve a presença de

mais de 50 mil pessoas durante os cinco dias de even-to, superando as expectativas. Outro ponto positivo foi o lançamento de produtos. “Cerca de 600 novidades”, segundo Synésio Batista da Costa, presidente da Abe-música, patrocinadora da Expomusic. Costa também

O sucesso da Expomusic 2010Expomusic 2010

1. Auro Okamura, Superlux - 2. Adinaldo Neves, Marcelo Palacio e Olivio César, Someco - 3. Equipe 18 Sound

4. Roger e Vladimir de Souza, ProShows - 5. Juliano Hayashida, Tokai - 6. Richard e Diego Pro� ta, Lan Music

7. Stephen Frith, Ciare - 8. Everton e Juliano Waldman, Equipo

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Feira Expomusic 2010

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reforçou o crescimento do setor com a implantação da música nas escolas a partir de 2011, que deve ir dos atuais R$ 550 milhões em faturamento para R$ 700 milhões no ano que vem. “Em cinco anos que-remos chegar a 1,5 bilhão de reais”, estimou Costa.

No dia 23, a presença do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, causou burbu-rinho nos corredores da feira. Ouvido com ex-clusividade pela Música & Mercado, Alckmin informou que promete estimular ainda mais a inclusão musical com a disciplina de música para as escolas de período integral, além de incentivar mais disciplinas musicais nas es-colas técnicas, Etecs, do Estado paulista. “Te-remos muitas oportunidades para os músicos por meio das escolas, levando a música para as escolas estaduais. Do outro lado, temos a Etec

(escola técnica) do Parque da Juventude, com canto, regência, música, dança”, comentou.

Volume de negociaçõesEm volume de negociações, houve aumento em re-lação ao ano passado, cerca de 10% no geral. Mas houve números mais expressivos. “Tanto em vendas como em cadastro tivemos um crescimento de cer-ca de 50% em relação à Expomusic do ano passado”, a� rmou a gerente comercial da Roland Brasil, Pris-cila Berquo Rodrigues.

A feira também foi termômetro para medir a aceitação de produtos em fase de testes. Como fez a Sonotec, que colocou à prova oito novos produtos. “O resultado foi 90% de aprovação do público para que esses produtos entrem no mercado brasileiro”, conta o gerente comercial da Sonotec Music and

9. Maicon Hendler, B&C Speakers - 10. Nádia Barros, da Octagon, e sua � lha - 11. Sergio Bueno (dir.), Music Company

12. Carlos Eduardo e Edvaldo Mello, Adah - 13. Marcelo Maurano, Playtech - 14. Alexandre Barni e Milton Lehmann, Quanta

15. Clóvis e George Ibañez, C. Ibañez - 16. José Roberto Rozini, Rozini - 17. Montanha, Kadosh

18. Itaru Kodato, ASK - 19. Paulo, Andrea, Jacob e Fausto, Solid Sound - 20. João Yamashita, Vanral - 21. Gustavo Portugal, Hot Music

22. Alan Leider, Harman - 23. Vanderlei Choqueta e Flávio Bellotii, Moug - 24. Eduardo Cabral, Made in Brazil

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Feira Expomusic 2010

Sound, Nenrod Adiel. A empresa também registrou au-mento de volume de vendas, entre 40% e 45%.

O Brasil realmente vivencia um grande momen-to. Prova disso é o número de visitantes estrangeiros que compareceram à feira. Oriundos de todo o mun-do, dezenas de executivos internacionais vieram veri� car o trabalho de seus distribuidores no País, procurar empresas para distribuir seus produtos, ou ainda levar marcas brasileiras para o exterior.

David Kelly, Tycoon, EUA; Cash Yamaguchi, Tas-cam, EUA; Jose R. Gonzalez, Avid, EUA; José Coutinho, Coutinho Music, Uruguai; Richard Bovery e Diego Pro� ta, Lan Music, EUA/Argentina; Juan C. Benavent, Musicsom, Espanha; Nigel Wood e Andy Farrow, Ce-

lestion, Inglaterra; Hugo Martellotta, Tevelam, Ar-gentina; Anthony Lamond, Numarke, EUA, e muitos outros prestigiaram o estande da M&M na feira.

Dean Markley e Rhodes:produtos já estão disponíveisOutro ponto relevante do evento foi o retorno de duas grandes marcas ao Brasil. Depois de três anos, as cordas Dean Markley já estão disponíveis para serem comer-cializadas, agora pela Dean Markley Brasil. “Fechamos dez representantes e pretendemos atingir de 800 a mil lojas pelo Brasil. Tivemos cerca de 50 pedidos e não ima-ginávamos que, além das cordas, os acessórios, como os miniamps, � zessem tanto sucesso e tivessem uma acei-

25. Alaor e Alexandre Rangon, Snake - 26. Daniel Klajman, Tecniforte - 27. Seizi, luthier - 28. Carlinhos, Sound Maker

29. Raul del Trejo, Staner - 30. Fabio e Nicolau Taissun, Nenis - 31. Marco Bonucci, Caimbé - 32. Saulo Santos, Machine Ampli� cadores

33. Wilson Chimentão, Hayonic - 34. Rogério Raso, Santo Angelo - 35. José Carlos Macellaro e equipe Hinor

36. Rogério Rêgo, Habro - 37. Nenrod e Alexandre Seabra, Sonotec - 38. Silvio Tonelli, Prime Music

39. Saad, Turbo Percussion - 40. Carlos Capitão e Brena Capitão, Chrom

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Feira Expomusic 2010

tação tão incrível”, informou Jean Miran-da, diretor-executivo da empresa. Quem também utilizou o evento para voltar ao mercado brasileiro foram os famosos pianos elétricos Rhodes, distribuídos pela Music Company.

Segundo expositores e lojistas ou-vidos pela Música & Mercado, o único ponto negativo da feira foi a mudança de horário. “Abrir às 10h é ruim porque

EM VOLUME DE NEGOCIAÇÕES, HOUVE AUMENTO EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, CERCA DE 10%

41. Guillermo Di Stefano, Decomac - 42. Hélio Mestrello, Antera

43. Kely Correia e Roberto Guariglia, Contemporânea

44. Aldo Soares, AES - 45. Fábio Ribeiro, Leac’s Áudio

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Mais informaçõesMais informações

Expomusic: www.expomusic.com.br

Dean Markley: www.deanmarkley.com.br

Music Company: www.musiccompany.com.br

o lojista de fora quer fazer compras pela cidade na parte da ma-nhã e o de São Paulo quer ir até a sua loja antes de vir à feira; isso quando ambos não saem à noite e querem dormir um pouco mais. Fechar às 19h também é ruim, tinha lojista chegando aqui nesse horário”, disse um expositor, que não quer ser divulgado.

Em síntese, a Expomusic 2010 foi um sucesso, que espera incre-mentar o faturamento da indústria em 30% e entrar 2011 com o mercado aquecido.

46. Décio Cavalheiri e Fioravante Cavalheiri, Stay - 47. Plinio Bicudo e José Roberto Mandro, Hot Sound

48. Jose Shaw e Gustavo Quaknine, LedWave - 49. Claudio Cáceres e � lha, Cabos Golden - 50. Hermenegildo, Michael

51. Humberto Torigoe, Pioneer - 52. Miguel De Laet, Eagle - 53. Evandro Simões e equipe, Casio - 54. Marcio e Beto, Alba

55. Juliana, Basso Straps - 56. Celso Orenes, Star Lighting - 57. Luana Simon e Mari Konrad, Re� nata - 58. Junior Guedes e Jean Miranda,

Dean Markley - 59. Sinésio Batista (Abemúsica), Anselmo Rampazzo (RMV) e Geraldo Alckmin (governador eleito / SP)

60. Marco Vignoli, Ney Nakamura, Geraldo Alckmin e Mirian Nakamura, Tagima - 61. Samuel Melo e Gilnei Roos, Violões Roos

62. Simone Storino, Izzo - 63. Kiko e Samuel, Studio R - 64. Maju (dir.), NIG/Rouxinol - 65. Richard Parente e Ivan Parente, American Brightness

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Feira Expomusic 2010

Eventos ParalelosTagima Dream Team: Aconteceu nos dias 19 e 21 de setem-bro a quinta edição do Tagima Dream Team, no Moinho Even-tos, em São Paulo, SP. Cerca de 4 mil pessoas, entre lojistas e consumidores � nais, visitaram o espaço. Nesta edição dois dias foram direcionados ao evento, um especialmente voltado ao consumidor � nal e outro com a esperada rodada de negó-cios. N. Zaganin, Bose, Memphis, Santo Angelo, Odery, Bends, LL Audio, Solez, Groover, Monterey, Basso Straps, NCA e Orion também participaram com estandes próprios.

Megafeirão Someco: Evento já tradicional, realizou sua séti-ma edição entre os dias 22 e 25 de setembro, levando lojistas ao showroom da empresa, em São Paulo, SP, para conferir promoções especiais de produtos Peavey, SKP Pro Audio, No-vik, Neo B52 e Crest Audio, marcas distribuídas pela empresa.

Conferência Prime 2010: Realizada no dia 23 de setem-bro, no Novotel, em São Paulo, SP, as cerca de cem pessoas, entre colaboradores e lojistas, que compareceram puderam conferir as novidades e falar diretamente com os executivos internacionais da Meinl Cymbals, Uwe Becker e Juan Bérrios,

e Mike Bufton e Nigel Sins, da Premier Drums, marcas dis-tribuídas pela Prime Music, e conhecer projetos e metas de outras marcas da empresa — Regal Tip, Ahead e Prime. Após a apresentação, pelo presidente Sylvio Tonelli, dos resultados obtidos pela empresa, foram premiados os representantes da Prime Music que obtiveram maior volume em vendas.

II Encontro de Negócios: Ocorrido entre os dias 11 e 24, o evento reuniu Crafter, Adah, Attack, Condor, Krest Onerr e Powerclick no Comfort Hotel no bairro de Santa I� gênia — tradicional centro de compras em áudio pro� ssional —, em São Paulo, SP. Dezenas de lojistas puderam conferir os lançamentos das marcas e ainda ter condições especiais em negociações.

Open House Phoenix: Entre os dias 21 e 24 de setem-bro, a Phoenix Instrumentos Musicais realizou uma open house em sua sede em São Paulo, SP. O objetivo era levar lojistas para conhecer a empresa, apresentar suas novas marcas, Phx, Serenna ou J. White e ainda alguns protóti-pos de produtos que serão lançados em 2011.

66. Reinaldo Di Giorgio Jr., Di Giorgio - 67. Luiz Gustavo Muniz, Dimusica

68. Daniel Neves, Mike van der Logt e Juan Carlos Benavent - 69. Coimbra e Durval Rossetto, Free Sax

70. Fábio Luiz de Souza e equipe, Takto - 71. Marcio Firme, Speed Voice Ampli� ers

72. José Luiz Peixe, Arubatá Instrumentos - 73. Paulo Masetti e Flavio Giannnini, Giannini - 74. Nalva, Dobsom

75. Miriam Matile e Antônio Mamed, Orion Cymbals - 76. Celso Taques e João Carlos Becrei, LeSon - 77. Alberto Batista Jr., Deval

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Feira Expomusic 2010

Em sua primeira edição, a Lighting Week Brasil, feira de ilu-minação pro� ssional realizada no Expo Barra Funda entre os dias 21 e 24 de setembro, foi considerada um sucesso pelos expositores e organizadores. Mônica Medina, coordenadora da Abrip (Associação Brasileira de Iluminação Pro� ssional), falou sobre a iniciativa: “A ideia surgiu a partir de pro� ssio-nais do setor que resolveram fazer um evento com foco em iluminação, já que muitos expositores se queixavam do ex-cesso de barulho de outras feiras”.

Os resultados obtidos superaram as expectativas por focarem um público segmentado, de acordo com a coorde-nadora: “Recebemos distribuidores, lojistas, revendas, um público que consome para montar shows, eventos, teatros, cinemas, en� m, que procura luz pro� ssional”, completou.

Com estande duplo, a Gobos do Brasil estreou no mer-cado de áudio pro� ssional durante a Lighting Week 2010. A fabricante de iluminação está trazendo para o país a K-array, marca italiana de som pro� ssional. A empresa também anun-ciou a distribuição dos microfones Audix, companhia norte--americana que comemora 25 anos em 2010, e ainda o my-Mix, mixer individual com 16 pistas e a B3, fabricante de caixas de som que promete qualidade por um preço acessível.

Esteban Risso, diretor comercial da Gobos, comentou sobre o evento: “A primeira edição da Lighting Week foi um sucesso absurdo. No primeiro dia trouxe mais pro� ssionais do que podíamos imaginar. Somente compradores pro� ssionais vieram à feira e conseguimos fazer negócios de verdade, sem problemas de diálogo com o cliente”.

LIGHTING WEEK BRASILFeira paralela de iluminação pro� ssional acontece pela primeira vez

78. Rene Cortoppasse e Jose� na Oliveira, Rômulo Garcia - 79. Albino Infantozzi, Marcos Tachikawa, Ricardo D’Apice e Alessandro Bisetto, Pearl

80. Eduardo, Odair e Cláudio, Oversound - 81. Luciano Dumont, AMI - 82. Mateus Andalécio, Moacir Ruivo e Felipe Zanin, Cleber Andalécio

e Ronaldo, Tia� ex - 83. Márcio Zaganin, N. Zaganin - 84. Anselmo Rampazzo, RMV - 85. Lucio Grossmann, Pride Music

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Feira Expomusic 2010

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Mais informaçõesMais informações

Lighting Week Brasil

www.lwbr.com.br

Gobos do Brasil

www.gobos.com.br

1. Jurema, Juliana e Fernando, Artlux

2. Daniel Ridano, MA Lighting

3. Monica Medina, Abrip

4. Esteban Risso, Gobos do Brasil

5. Alexandre Berregas, Rockbit

6. Ernesto Claudino, Prolux

7. Fábio Araújo, Lemca

86. Alexandre Guedes, d UM Instrumentos - 87. Simone Rosa e Enrique Carlessi, Luen

88. Ocimar Ferreira, Meteoro - 89. Walter Inácio Silva, Steve McIntyre e Carlos Gallo, PennElcom

90. Juliana Schmidt e Fernanda Cerboncini, Telem - 91. Equipe Frahm - 92. Patricia Chalo e Lisa Bueno, JP Tech

93. Andreas Kisser e René Moura, Royal Music - 94. Eduardo Chatzoglou, Spar� ex 95. Emil Casseb e Amauri Silva, Yamaha

96. Maurício Odery, Odery - 97. Antônio Carlos, Claudia Camargo e Flora Tonelli, Musical Express

98. Priscila Berquo e Celso Bento, Roland - 99. Vladimir, Paula Teixeira e Leo Gorgatti, Wolf

100. Ana Paula Ramos e Lima, JWL - 101. Roberto e Nelson Weingrill, Weril

102. Marco Caputo, Walter e Edson Campanudo, Borne - 103. Samoel Cichoki, Vector

104. Everton Tosta, Boquilhas Everton - 105. Zé Luis, Meteoro, e Hercules Santos, Hurricane & Morris

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Pré-feira Namm Show 2011

Encontro obrigatório e primeira escala do

ano para a indústria, o Namm Show

enfrenta o desa� o de arrumar as contas

domésticas e consolidar novos mercados,

principalmente os da América Latina

Como já é tradição, o primeiro grande showroom do ano da indústria de instrumentos musicais e áudio será o Namm Show 2011, de 13 a 16 de

janeiro, no Anaheim Convention Center, em Anaheim, Califórnia, Estados Unidos.

Com número de participantes em crescimento cons-tante — por volta de 90 mil visitantes (oriundos de mais de cem países na última edição) e mais de 1.500 exposi-tores —, é a vitrine ideal para o lançamento de produtos, posicionamento de marcas, atualização para tendências do mercado e centro de negócios para abastecer as lojas de varejo do mundo inteiro.

Serão mais de 1.500 expositorese cerca de 90 mil visitantes em 2011

Dados vitaisInformações de uma pesquisa feita pelos organizadores — a National Association of Music Merchants (Namm) — revelam que mais de dois terços dos entrevistados acredi-tam � rmemente que esta exibição aumenta o nível de co-nhecimento de sua marca ou companhia. Sessenta e três por cento também acreditam que o Namm Show permite a ampliação ou retenção de sua participação no mercado, e 86% dos participantes aproveitam as reuniões pessoais da feira para conhecer novos produtos, descobrir ou a� nar as preferências dos fornecedores para compras futuras.

Outra revelação foi a de que pouco mais de 60% disseram

O show está chegandochegando

O show O show

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Pré-feira Namm Show 2011

63% ACREDITAM QUE O NAMM PERMITE A AMPLIAÇÃO OU RETENÇÃO DA SUA PARTICIPAÇÃONO MERCADO

Namm Show 2011Namm Show 2011Data: 13 a 16 de janeiro

Onde: Anaheim Convention Center,

em Anaheim, Califórnia - EUA

www.namm.org

www.nammfoundation.org

estar de acordo com o fato de que não é preciso fazer tantas chamadas poste-riores para � nalizar a vendas depois do contato na feira — calcula-se que o custo por contato com um cliente potencial nas feiras é de 96 dólares; já o contato feito por operação tradicional, fora desse âmbito, requer investimento médio de 1.039 dó-lares. Para � nalizar, o custo para fechar uma negociação com um contato reali-

zado no evento é de aproximadamente 2.307 dólares, 800 dólares menos do que quando é feito fora da feira!

Hot ZoneCom o propósito de ajudar as empresas a saírem fortalecidas da crise e com ca-pacidade de aproveitar as oportunida-des oferecidas pelos novos mercados, o Namm Show 2011 oferecerá a renovada Hot Zone (Hands-On Training). Nesse espaço, vários membros da organiza-ção trocarão ideias e pontos de vista para repensar, reconstruir e planejar o futuro da indústria.

Esse fórum tem como objetivo ana-lisar os desa� os atuais, desenvolvendo soluções na medida, especialmente para pro� ssionais de áudio, gravação e som ao vivo, além da indústria da iluminação.

Mais de 15 sócios da indústria, entre editoras, organizações e associações, ofe-recerão programas de formação, semi-nários e possibilidades de trabalho em

equipe, com um sistema de guia custom para fortalecer a base de conhecimentos.

Shows ao vivoComo parte da exibição não faltarão apresentações de endorsees de diferen-tes marcas, além de demonstrações de produtos, realizadas pelas estrelas de primeiro nível do mundo da música.

As empresas de áudio pro� ssional e iluminação também têm seus espaços reservados para as demonstrações das últimas novidades tecnológicas para pal-cos e lugares � xos.

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Mercado Namm Global Report

No âmbito da economia, o chamado Primeiro Mundo contaminou o Terceiro Mundo com poucas coisas piores que essa recessão, expondo a fragilidade e a vulnerabilidade do sistema � nanceiro globalPor Carlos Martín

Os númerosdo relatório anual da Namm

A crise que explodiu no � nal de 2008 e até hoje tem consequências lesionou gravemente vários mer-cados segmentados, incluindo o da produção de

instrumentos musicais e produtos de áudio pro� ssional. Apesar disso, foi e é uma oportunidade para as empresas do nosso mercado colocarem em prática suas estraté-gias de recuperação. Acompanhe alguns dados da pes-quisa anual realizada pela Namm (National Association of Music Merchants) e leia uma análise segura sobre os mercados estadunidense, brasileiro e chinês. O relatório

completo, Namm Global Report 2010, é dis-ponibilizado apenas aos associados

da organização, e conta com mais de 190 páginas sobre análises

de diversos países — além dos já citados, Reino Unido, Ale-manha, Japão e outros.

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Mercado Namm Global Report

Estados Unidos:ainda em recuperaçãoGeralmente, a venda de produtos musicais é afetada pela música da moda, a evolução da tecnologia e as tendências sociais, mas em 2009 todos esses fatores foram superados por uma crise econômica surpre-endente e feroz que criou uma queda nas vendas sem precedentes, de 17,2% em comparação a 2008. Essa recessão não foi só ampla, mas profunda, reduzindo as vendas de todo tipo de produto. Apesar de todo o otimismo visto na Summer Namm 2010 (ocorrida entre 18 e 20 junho deste ano nos Estados Unidos), muitas pessoas apostam em uma longa e demorada recuperação econômica do país. É um prognóstico totalmente realista ao considerar a queda de 2,4% do PIB americano e o aumento de 9,3% no desemprego, ambos os números sem precedentes.

Com dúvidas sobre a estabilidade de empregos e as perspectivas de remuneração, e ainda com o mer-cado de imóveis em queda, os consumidores esta-dunidenses cortaram drasticamente os seus gastos em 2009, comportamento ampliado com a redução de crédito. O impacto negativo foi muito forte. O país, responsável por 40,48% do mercado mundial de instrumentos musicais, já tinha problemas des-de 2006. O maior dé� cit � cou nas vendas de pianos eletrônicos (–46,26%). Já o setor menos afetado foi o dos gravadores multipistas (–3,7%). Entre os dois segmentos com mais vendas, os mais prejudicados foram aparelhos para som pro� ssional (–20,2%) e

instrumentos com trastes (–18,6%).Além de afetar o valor total de consumo deste ano,

a recessão mudou o tipo de consumo. Por causa dos baixos custos de importação de produtos chineses, essa última década viu uma queda gradual nos preços de equipamentos musicais e de sonorização.

Em 2009, a resistência dos consumidores em com-prar produtos caros foi notável. Isso fez com que o preço desses produtos aumentasse ainda mais e uma das estratégias adotadas pelos fabricantes para gerar a venda foi o incremento tecnológico dos produtos de valor menor, ação conhecida como trading down.

O mercado de instrumentos musicais e sonoriza-ção teve uma área de crescimento: o grande volume de modelos diferentes disponíveis no mercado.

Em todas as categorias de produtos, os fabrican-tes aumentaram as opções com o objetivo de satisfa-zer a demanda especí� ca do consumidor. Por exem-

Números do BrasilTotal de importações: Sofreu aumento de 1,09% entre 2008 (US$ 90 milhões) e 2009 (US$ 91 milhões).

Instrumentos de cordas com arco: Em 2008 as im-portações chegaram a US$ 1,3 milhão, sofrendo queda de 7,69% em 2009, arrecadação de US$ 1,2 milhão.

Instrumentos de sopro: Teve aumento de 20% nas im-portações em 2009, indo de US$ 8,4 milhões obtidos em 2008 para US$ 10,5 milhões.

Percussão: Em 2009 a entrada de artigos de percussão al-cançou US$ 5,5 milhões, valor inferior aos US$ 6,9 milhões atingidos no ano anterior, representando queda de 20,28%.

Sintetizadores: A importação de sintetizadores foi 28,57% menor em 2009 (cerca de US$ 3 milhões) em comparação ao ano anterior, quando os equipamentos foram responsáveis por US$ 4,2 milhões.

Guitarras e baixos: Em 2009 guitarras e contrabaixos elétricos foram 15,96% mais procurados em 2009, indo de US$ 10 milhões, em 2008, para US$ 11,9 milhões.

Instrumentos de corda: Em 2008, esses instrumen-tos registraram importação de US$ 3 milhões, caindo para US$ 2,7 milhões em 2009, representando diminui-ção de 10%.

O GOVERNO BRASILEIRO IMPLANTOU A EDUCAÇÃO MUSICAL NAS ESCOLAS, COM PERSPECTIVA DE AUMENTO DE 51% NAS VENDAS DE INSTRUMENTOS

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Mercado Namm Global Report

Namm Global Report 2010Namm Global Report 2010

A versão completa do relatório anual da organização

está disponível apenas aos associados.

São mais de 190 páginas de análises do setor em

diversos países. Para mais informações, acesse:

www.namm.org (em inglês)

China: fortalecimentodo mercado internoEm 2009 o governo chinês implementou uma série de medidas para lidar com a crise econômica mun-dial, entre elas uma política monetária � exível. O total de vendas no varejo de produtos gerais atin-giu 12,53 trilhões de yuans, aumento de 15,5% em relação ao ano anterior.

O PIB alcançou 33,54 trilhões de yuans, aumento de 8,7%, enquanto o volume de negócios para impor-tações e exportações diminuiu em 13,9% — equiva-lente a US$ 221 trilhões.

O total de exportação chegou a US$ 120 trilhões, sofrendo queda de 16%, e o de importação alcançou US$ 1 trilhão, diminuição de 11,2%.

Por conta das restrições encontradas nos mer-cados europeu e norte-americano, a exportação de instrumentos musicais da China caiu consideravel-mente. No entanto, o mercado interno do setor per-maneceu forte. De acordo com o National Bureau of Statistics da China, o total de receita de empresas de instrumentos do país (com faturamento anual supe-rior a 5 milhões de yuans) alcançou a marca de 17,44 bilhões de yuans, aumento de 3,9% em relação a 2008. Apesar dos obstáculos, as exportações chinesas para Japão, Alemanha e Indonésia aumentaram em 7,3%, 9,7% e 6,1%, respectivamente.

plo, o mercado de violões e guitarras eletroacústicas teve um aumento na variedade de madeiras usadas na fabricação, além de diferentes combinações de captadores e pré-ampli� cadores. No caso de instru-mentos de percussão, observaram-se maiores opções no tamanho dos tambores e acabamentos. Já para o mercado de software de gravação, aumentaram os modelos diferentes de interfaces de áudio.

Com o crescimento de opções de produtos, é mais complicado para qualquer instrumento musical re-verter a tendência global negativa, em que também não houve produtos com grande sucesso de vendas. Isso nos leva à conclusão de que o ritmo de inovação tecnológica no mercado tem caído. Podemos dedu-zir que a indústria tem deixado de crescer a passos gigantes e agora o faz pouco a pouco e por meio de pequenos aperfeiçoamentos. Esse processo pode pas-sar despercebido, mas os resultados são similares: a maneira como se faz música, se grava e se reproduz continuará evoluindo e oferecendo ao consumidor uma variedade de produtos sem precedentes.

Brasil: cereja do boloCom atraso do PBI de apenas 0,2%, desemprego em 7,4% e in� ação de 4,2%, o gigante da América do Sul mostra rápida recuperação. Durante vários anos, o mercado de instrumentos musicais e áudio brasileiro representava apenas 1,17% do total mundial, mas se-gundo informações extrao� ciais, essa porcentagem pode ser bem maior. O crescimento recente de investi-mentos internacionais no País tem vários motivos: eco-nomia estável, riscos baixos, e a eleição do Brasil para sediar a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

O governo brasileiro também implantou a edu-cação musical nas escolas, e isso representa uma perspectiva de aumento de 51% nas vendas de ins-trumentos musicais nos próximos quatro anos. Grande parte do aumento nas vendas de instrumen-tos deve-se ao movimento originado pela educação musical nas igrejas do País.

Outro resultado visível é a mudança nas margens de lucro dos produtos importados. Com base nisso, as empresas estrangeiras estão prestando maior aten-ção a suas estratégias de mercado, distribuição de produtos, presença da marca e market share (partici-pação), além dos investimentos em novos sistemas de venda. Veja os números completos da importação do setor no Brasil no quadro da pág. XX.

FABRICANTES AUMENTARAM AS OPÇÕES COMO OBJETIVO DE SATISFAZERA DEMANDA ESPECÍFICADO CONSUMIDOR

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Mercado Namm Global Report

Namm Global Report 2010Namm Global Report 2010

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São mais de 190 páginas de análises do setor em

diversos países. Para mais informações, acesse:

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China: fortalecimentodo mercado internoEm 2009 o governo chinês implementou uma série de medidas para lidar com a crise econômica mun-dial, entre elas uma política monetária � exível. O total de vendas no varejo de produtos gerais atin-giu 12,53 trilhões de yuans, aumento de 15,5% em relação ao ano anterior.

O PIB alcançou 33,54 trilhões de yuans, aumento de 8,7%, enquanto o volume de negócios para impor-tações e exportações diminuiu em 13,9% — equiva-lente a US$ 221 trilhões.

O total de exportação chegou a US$ 120 trilhões, sofrendo queda de 16%, e o de importação alcançou US$ 1 trilhão, diminuição de 11,2%.

Por conta das restrições encontradas nos mer-cados europeu e norte-americano, a exportação de instrumentos musicais da China caiu consideravel-mente. No entanto, o mercado interno do setor per-maneceu forte. De acordo com o National Bureau of Statistics da China, o total de receita de empresas de instrumentos do país (com faturamento anual supe-rior a 5 milhões de yuans) alcançou a marca de 17,44 bilhões de yuans, aumento de 3,9% em relação a 2008. Apesar dos obstáculos, as exportações chinesas para Japão, Alemanha e Indonésia aumentaram em 7,3%, 9,7% e 6,1%, respectivamente.

plo, o mercado de violões e guitarras eletroacústicas teve um aumento na variedade de madeiras usadas na fabricação, além de diferentes combinações de captadores e pré-ampli� cadores. No caso de instru-mentos de percussão, observaram-se maiores opções no tamanho dos tambores e acabamentos. Já para o mercado de software de gravação, aumentaram os modelos diferentes de interfaces de áudio.

Com o crescimento de opções de produtos, é mais complicado para qualquer instrumento musical re-verter a tendência global negativa, em que também não houve produtos com grande sucesso de vendas. Isso nos leva à conclusão de que o ritmo de inovação tecnológica no mercado tem caído. Podemos dedu-zir que a indústria tem deixado de crescer a passos gigantes e agora o faz pouco a pouco e por meio de pequenos aperfeiçoamentos. Esse processo pode pas-sar despercebido, mas os resultados são similares: a maneira como se faz música, se grava e se reproduz continuará evoluindo e oferecendo ao consumidor uma variedade de produtos sem precedentes.

Brasil: cereja do boloCom atraso do PBI de apenas 0,2%, desemprego em 7,4% e in� ação de 4,2%, o gigante da América do Sul mostra rápida recuperação. Durante vários anos, o mercado de instrumentos musicais e áudio brasileiro representava apenas 1,17% do total mundial, mas se-gundo informações extrao� ciais, essa porcentagem pode ser bem maior. O crescimento recente de investi-mentos internacionais no País tem vários motivos: eco-nomia estável, riscos baixos, e a eleição do Brasil para sediar a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

O governo brasileiro também implantou a edu-cação musical nas escolas, e isso representa uma perspectiva de aumento de 51% nas vendas de ins-trumentos musicais nos próximos quatro anos. Grande parte do aumento nas vendas de instrumen-tos deve-se ao movimento originado pela educação musical nas igrejas do País.

Outro resultado visível é a mudança nas margens de lucro dos produtos importados. Com base nisso, as empresas estrangeiras estão prestando maior aten-ção a suas estratégias de mercado, distribuição de produtos, presença da marca e market share (partici-pação), além dos investimentos em novos sistemas de venda. Veja os números completos da importação do setor no Brasil no quadro da pág. XX.

FABRICANTES AUMENTARAM AS OPÇÕES COMO OBJETIVO DE SATISFAZERA DEMANDA ESPECÍFICADO CONSUMIDOR

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PRODUTOS

MENOR PESO, MESMA POTÊNCIAA Hayonik se uniu à fabricante de alto-falantes Snake para lançar a linha de PAs Hummer 508. O foco das duas empresas para o desenvolvimento da nova linha foi a diminuição do peso e tamanho das caixas, mantendo grande potência. Segundo dados fornecidos pela empresa, os PAs Hummer 508, com 500 W de potência RMS, pesam 13 kg, cerca de 40% menos que outros PAs.

O SOM APARECE, A CAIXA NÃOAs caixas são indicadas para grandes locais onde seja necessária alta potência com um equipamento que ocupe pouco espaço, isso graças às dimensões dos PAs: 23 cm x 25 cm x 42 cm. Templos e galpões de igrejas são as principais apostas da Hayonik para a comercialização da nova linha Hummer 508.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASCor: Preta ou BrancaFrequência: 70 Hz a 20 kHzGarantia: Parte eletrônica:180 dias. Demais partes: 1 anoImpedância: 8 ohmsPeso: 15 kgPotência: 500 W rmsRevestimento: Emborrachado, sistema � y, proteção em tela de aço e pintura eletrostática.

Onde encontrarOnde encontrarHayonik

Tel.: (47) 3377-9800

www.hayonik.com

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PRODUTOS

MENOR PESO, MESMA POTÊNCIAA Hayonik se uniu à fabricante de alto-falantes Snake para lançar a linha de PAs Hummer 508. O foco das duas empresas para o desenvolvimento da nova linha foi a diminuição do peso e tamanho das caixas, mantendo grande potência. Segundo dados fornecidos pela empresa, os PAs Hummer 508, com 500 W de potência RMS, pesam 13 kg, cerca de 40% menos que outros PAs.

O SOM APARECE, A CAIXA NÃOAs caixas são indicadas para grandes locais onde seja necessária alta potência com um equipamento que ocupe pouco espaço, isso graças às dimensões dos PAs: 23 cm x 25 cm x 42 cm. Templos e galpões de igrejas são as principais apostas da Hayonik para a comercialização da nova linha Hummer 508.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASCor: Preta ou BrancaFrequência: 70 Hz a 20 kHzGarantia: Parte eletrônica:180 dias. Demais partes: 1 anoImpedância: 8 ohmsPeso: 15 kgPotência: 500 W rmsRevestimento: Emborrachado, sistema � y, proteção em tela de aço e pintura eletrostática.

Onde encontrarOnde encontrarHayonik

Tel.: (47) 3377-9800

www.hayonik.com

mm51_produtos_design.indd 116 03/11/2010 20:55:37 mm51_completa.indd 117 03/11/2010 22:41:10

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PRODUTOS

ETELJSLIM 8000 VMCAmpli� cador estéreo de 400 W RMS por canal, 2 ohms. Possui um microcontrolador que gerencia as dez proteções fornecidas ao sistema de som. Tem dois níveis de tensão para oferecer melhor desempenho nos graves e subgraves, além de menor aquecimento. A alteração do nível é feita automaticamente.Contato: (17) 3624-4415www.etelj.com.br

NUXMIGHTY 30Este ampli� cador digital para guitarra possui potência de 30 W RMS, alto-falante de 10”, equalizador vintage de três bandas e a� nador incorporado. Entrada para pedal, CD, MP3 e quatro presets. Vem com display de LED e os efeitos digitais: Chorus, Flanger, Phaser, Tremolo, Delay e Reverb.Contato: (11) 2451-8699 • www.deval.com.br/nux

HERCULESDJ CONSOLE MK4

Indicado para DJs iniciantes, o DJ Console MK4, da Hercules, possui

placa de som integrada e se conecta ao PC ou Mac, via cabo USB, sem a

necessidade de adaptador de força. O aparelho faz automatizações intuitivas,

sincronização das faixas apertando somente um botão e loops automáticos

em uma, duas, quatro ou oito batidas.Contato: (11) 3068-9009

www.jptech.com.br

EUPHONIXMC CONTROL V2Com sistema touchscreen LCD, permite o controle de softwares de forma personalizada. A superfície de controle traz oito faders motorizados e sensíveis ao toque, 12 teclas de acesso rápido a várias funções, oito knobs rotativos, roda de Jog/Shuttle/Zoom e controles de transporte.Contato: (19) 3741-4644 • www.quanta.com.br

ETELJ

HERCULESDJ CONSOLE MK4

HERCULES

AVIDHD MADI

A interface dispõe de 64 canais de áudio em ambas as direções e cabeamento que pode chegar até 2 km. Integra-se a outros sistemas MIDI, como a Série 5 da

Euphonix e seus periféricos, sem a necessidade de conversão graças ao SRC (Sample Rate Converter).Contato: (19) 3741-4644 • www.quanta.com.br

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PRODUTOS

ODERYMÁQUINA DE CHIMBAL H 903-PRPossui sistema exclusivo e único de rotação dos pés com ajuste independente para cada pé, facilitando o posicionamento para pedal duplo e acessórios percussivos. Traz também um sistema que facilita a regulagem dos pratos e uma âncora retrátil nos pés, � xando a máquina em superfícies não lisas.Contato: (19) 3277-0306www.odery.com.br

GRETSCHBATERIA CATALINA CLUB BOSSA NOVAProduzido em mahogany, o kit de bateria Catalina Club Bossa Nova, da Gretsch, é uma homenagem à música brasileira, mundialmente reconhecida. O kit é formado por: bumbo de 18”, tom de 10”, surdo de 14” e caixa de 14”x5”. Acompanha kit de ferragens Gibraltar.Contato: (18) 3941-2022 • www.sonotec.com.br

CASIOPIANO DIGITAL PRIVIA PX-3Lançado em homenagem aos 30 anos da Casio, o PX-3 visa ser a única fonte para as várias ferramentas necessárias em shows ao vivo. Possui 250 timbres de alta performance com recursos de edição e efeitos, design diferente e características de um piano acústico.Contato: (11) 3115-0355 • www.casio.com.br

MORRISF-650Violão folk elétrico com tampo em madeira spruce, frente e traseira em

mahogany, escala em rosewood, cordas D’Addario. Possui equalizador de cinco bandas com a� nador Bill Lawrence.Contato: (19) 3402-8954www.blackimport.com.br

FBTQUBE

O sistema Qube é baseado na tecnologia Isophasic Plane Wave

Generator, que visa otimizar o desempenho da linha de matriz

módulo, e está presente nas caixas QSA210 (foto) e QS218,

nos ampli� cadores PA 360 e no gerenciador de sistema SP26 e SP27.

Contato: (11) 2088-9919www.hpl.com.br

GRETSCHBATERIA CATALINA CLUB BOSSA NOVAGRETSCH

CASIO

FBTQUBEFBT

MÁQUINA DE CHIMBAL H 903-PRPossui sistema exclusivo e único de rotação dos pés com ajuste independente para cada pé, facilitando o posicionamento para pedal duplo e acessórios percussivos. Traz também um sistema que facilita a regulagem dos pratos e uma âncora retrátil nos pés, � xando a máquina em

MÁQUINA DE CHIMBAL H 903-PRPossui sistema exclusivo e único de rotação dos pés com ajuste independente para cada pé, facilitando o posicionamento para pedal duplo e acessórios percussivos. Traz também um sistema que facilita a regulagem dos pratos e uma âncora retrátil nos pés, � xando a máquina em

MORRISF-650Violão folk elétrico com tampo em madeira spruce, frente e traseira em

mahogany, escala em rosewood, cordas D’Addario. Possui equalizador de cinco bandas com a� nador Bill Lawrence.Contato: (19) 3402-8954

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PRODUTOS

STRINBERGEGS267O modelo conta com dois captadores single e

um humbucker, tarraxas die-cast pretas, com escudo e ferragens da mesma cor. Os captadores foram customizados exclusivamente para a linha Strinberg.Contato: (18) 3941-2022www.sonotec.com.br

CONDORCN-247CCom tampo em cedar canadense, lateral, fundo e braço em mahogany, escala em rosewood e tarraxas Condor Classic douradas com Buttons Black, o violão de sete cordas é recém-chegado à linha da empresa.Contato: (61) 3629-9400www.condormusic.com.br

LEXSENLWM KIT DE MICROFONESVem equipado com três microfones: o sem � o de mão, com cápsula cardioide de alta qualidade, o de lapela e o auricular. Possui saída independente por canal ou em conjunto. O kit trabalha com frequência UHF de 800 KHz, proporcionando menos ruídos e interferências.Contato: (11) 3032-5010 • www.proshows.com.br

CONTEMPORÂNEALINHA LATINA

A linha Latina é formada por tumbadoras, bongôs, timbales e guiros em três versões de séries:

Iniciante, Clássica e Pro� ssional. Aqui aparecem as tumbadoras,

encontradas no padrão de madeira natural nas medidas de

10”, 11”, 11 ¾” e 12 ½”.Contato: (11) 3399-6022

www.contemporaneamusical.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.Contato: (11) 3081-5756www.wolfmusic.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.Contato: (11) 3081-5756www.wolfmusic.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.

Com tampo em cedar canadense,

mahogany, escala em rosewood

douradas com Buttons Black, o violão de sete cordas é recém-

www.condormusic.com.br

Com tampo em cedar canadense,

mahogany, escala em rosewood

douradas com Buttons Black, o

tumbadoras, bongôs, timbales e guiros em três versões de séries:

Iniciante, Clássica e Pro� ssional.

madeira natural nas medidas de

STRINBERGEGS267O modelo conta com dois captadores single e

um humbucker, tarraxas die-cast pretas, com escudo e ferragens da mesma cor. Os captadores foram customizados exclusivamente para a linha Strinberg.Contato: (18) 3941-2022www.sonotec.com.br

STRINBERGEGS267O modelo conta com dois captadores single e

um humbucker, tarraxas die-cast pretas, com escudo e ferragens da mesma cor. Os captadores foram customizados exclusivamente para a linha Strinberg.Contato: (18) 3941-2022www.sonotec.com.br

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PRODUTOS

STRINBERGEGS267O modelo conta com dois captadores single e

um humbucker, tarraxas die-cast pretas, com escudo e ferragens da mesma cor. Os captadores foram customizados exclusivamente para a linha Strinberg.Contato: (18) 3941-2022www.sonotec.com.br

CONDORCN-247CCom tampo em cedar canadense, lateral, fundo e braço em mahogany, escala em rosewood e tarraxas Condor Classic douradas com Buttons Black, o violão de sete cordas é recém-chegado à linha da empresa.Contato: (61) 3629-9400www.condormusic.com.br

LEXSENLWM KIT DE MICROFONESVem equipado com três microfones: o sem � o de mão, com cápsula cardioide de alta qualidade, o de lapela e o auricular. Possui saída independente por canal ou em conjunto. O kit trabalha com frequência UHF de 800 KHz, proporcionando menos ruídos e interferências.Contato: (11) 3032-5010 • www.proshows.com.br

CONTEMPORÂNEALINHA LATINA

A linha Latina é formada por tumbadoras, bongôs, timbales e guiros em três versões de séries:

Iniciante, Clássica e Pro� ssional. Aqui aparecem as tumbadoras,

encontradas no padrão de madeira natural nas medidas de

10”, 11”, 11 ¾” e 12 ½”.Contato: (11) 3399-6022

www.contemporaneamusical.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.Contato: (11) 3081-5756www.wolfmusic.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.Contato: (11) 3081-5756www.wolfmusic.com.br

WOLFVIOLÃO DE AÇO ELETROACÚSTICO WSCF-420O violão WSCF-420 já vem equipado com pré-equalizador e a� nador. Seu tampo é feito de madeira spruce e o cavalete em rosewood. O braço possui tensor regulável e o violão está disponível nas cores Natural, Preto,

Sunburst e Satin.

Com tampo em cedar canadense,

mahogany, escala em rosewood

douradas com Buttons Black, o violão de sete cordas é recém-

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douradas com Buttons Black, o

tumbadoras, bongôs, timbales e guiros em três versões de séries:

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TESTE

Cordas de aço com bastante brilho e longa vidaPor Miguel De Laet*

Dean Markley PhosBronze XL-2062A

A norte-americana Dean Markley começou como uma pequena fábrica de encordoamen-tos para oferecer produtos inovadores e de alto

padrão. Com o tempo se tornou uma das maiores fabri-cantes de cordas sem comprometer o seu ideal inicial.

O encordoamento Dean Markley XL-2062A de ten-são média, confeccionado em PhosBronze (ou bronze fosforoso), composto de 92% de cobre e 8% de zinco, com uma coloração viva, levemente avermelhada, foi testado em um violão Gibson J-45. As dimensões do jogo são as seguintes: 0.010 (1.E), 0.014 (2.B), 0.024 (3.G), 0.030 (4.D), 0.038 (5.A) e 0.048 (6.E).

É impossível � car indiferente ao cuidado primoroso que a empresa teve com a embalagem do produto. Além de um visual atraente, o produto chegou hermeticamen-te fechado com um plástico envolvendo a embalagem em forma de caixinha, o que ajuda na sua conservação.

Destaque também para as cordas individualmente em-baladas em envelopes de papel, o que facilita a organiza-ção na hora da troca do encordoamento.

Projeção do somSua sonoridade é bastante particular e logo se perce-be pela alteração nas características timbrísticas do instrumento. Com seus bordões consistentes e suas primas com um cantar cristalino, o PhosBronze deu mais corpo ao som do J-45 (que já possui um som gor-do), o ataque se tornou mais incisivo e as frequências médias e agudas ganharam maior destaque, sem pre-judicar o equilíbrio. Mesmo com tantas mudanças no comportamento sonoro, o grande destaque � ca para o brilho intenso e uma projeção maior, bastante sig-ni� cativa, que o instrumento ganhou ao ser equipado com o encordoamento.

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MODELO Phosbronze XL-2062A

FABRICANTE Dean Markley

INDICAÇÃO Para músicos profissionais

que se preocupam com a sonoridade

PRÓS Sonoridade, durabilidade e entonação

CONTRA Nenhum

TIRE DÚVIDAS COM O FORNECEDORwww.deanmarkley.com.br • Tel.: (11) 2292-0361

TIMBREExcepcional � � � � �

BRILHOExcepcional � � � � �

SUSTENTAÇÃOExcepcional � � � � �

VOLUMEExcepcional � � � � �

DEFINIÇÃOMuito bom � � � �

DESEMPENHO GERALExcepcional � � � � �

Por falar em projeção, o fato de con-tar com a terceira corda revestida foi es-sencial para garantir o bom equilíbrio de volume entre as cordas. Ideal para executar todo e qualquer estilo musi-cal que necessite de um som potente e explosivo. Indicado para trabalhos de música ao vivo e até mesmo gravações, equipando instrumentos solistas.

A durabilidade do encordoamento é surpreendente: após o período de amaciamento, manteve suas quali-dades timbrísticas durante o período de testes — cerca de um mês e meio — com bastante gás. Sua entonação é excepcional, tendo excelente estabili-dade em toda a extensão da escala.

Quem não está acostumado a ins-trumentos de aço pode se incomodar com a aspereza no toque. De qualquer forma, esta não é a única di� culdade ligada à tocabilidade do encordoamen-to e, por essa razão, o PhosBronze pode não agradar iniciantes no universo do aço. O encordoamento também pos-

FICHA TÉCNICA

sui uma tensão levemente mais pesa-da comparada a encordoamentos de bronze de mesmo calibre. É encordoa-mento para bluesman, com dedos cale-jados por dar bends em cordas pesadas no Delta do Mississippi!

ConclusãoVoltado para quem se importa mais com a qualidade sonora, procura um

encordoamento com bastante corpo e não tem medo de rasgar a ponta dos de-dos no aço. Se é o seu cliente, este encor-doamento certamente irá agradar!

*Miguel De Laet é bacharel em música e pós-gra-

duando em Publicidade pela USP. No cenário ar-

tístico foi sideman, músico de estúdio e produtor

musical. É professor de violão na Faculdade Mo-

zarteum de São Paulo. Foi editor da revista Violão

PRO, compõe jingles e spots publicitários.

mm51_teste.indd 123 03/11/2010 21:12:03

¿Sabes cuál fue el amplificador utilizado en el corazón del MÁS IMPORTANTEFESTIVAL DE MÚSICA ELECTRÓNICA DEL MUNDO, en Miami, EE.UU?

www . s t u d i o r . c o m . b r

En el más importante evento de música electrónica del mundo, los más respectados DJs del mundo reúnen multitudes en una gigante arena para aprovechar el altísimo y buen sonido. No es necesario destacar la responsabilidad y competencia exigida de los amplificadores en un evento de esta magnitud, especialmente con los infra-graves. ¡Además de eso, la empresa responsable por paete de los sistemas de infra-graves del evento eligió los Studio R Serie X para estar en el escenario principal! ¡Entre todas las marcas del mundo reflexionadas para esta función, los Studio R nuevamente han sido los escogidos! Apenas 5 Studio R X12 conectado a la cuarta vía del sistema, fueron suficientes para sacudir a la arena colmada de gente, con más de 70000 personas en 2 días de fiesta. En un evento como este, solo existe lugar para los mejores.

Los SÉRIE X STUDIO R!

l á i d ú i l ó i d l d l á DJs del mundo reúnen multltltltl iiiiititititudes en una gigante arena

!

submete suas potências aos implacáveis testes de qualidadee aferição de segurança e conformidade no IPT e no INPE?

Qual outro fabricanteTodo fabricante gosta de dizer que seu produto é o melhor, mais seguro e

bem especi�cado, mas só o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas e o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais são os orgãos competentes para testar e assegurar a adequação de produtos frente às normas internacionais de

segurança e qualidade. Os Studio R passam pelo crivo destas entidades para aferir sua qualidade, resistência e segurança em termos de isolação, emissão e muito mais segundo as mais severas normas internacionais. É o único fabricante nacional de potências que teve a con�ança compromisso e seriedade de se submeter á tais provas. E as outras marcas?

Investimento pesado na segurança doconsumidor, respeito aos seus direitos

e seriedade na especificaçãodos seus produtos.

de amps na história do áudio nacional éreconhecida no mundo a ponto de sera escolha dos americanos para o melhorevento de música eletrônica dos EUA?

seus produtos por até 5 anos, com base emdécadas de sucesso e aprovação na estrada?

Que outra marca

Na terra do Tio Sam, perante todas as mais conceituadas marcas internacionais e dentro de um orçamento ilimitado para atender às exigências dos maiores DJs do mundo, foram os brasileiríssimos Studio R vencedores dos testes comparativos para realizar a façanha de alimentar os subs do palco principal do megaevento ocorrido em Miami. Lá não basta ser bom, tem que ser o melhor! E quando um americano prefere um brasileiro, é porque tem muito mérito.

Muito se tenta e especula, mas a di�culdade vai muito além dos componentes e do que pode ser simplesmente copiado:

Quem mais garante5ATÉ 5 ANOSDE GARANTIA

Nenhuma equipe lançou tantos projetos de sucesso em ampli�cação ao longo mais de 40 anos. Equipamentos legendários como Gradiente A1, Micrologic M1000, Nashville NA-2200, BX Heavy Duty e muitos outros tem nosso know-how em seu DNA. Qualidade e resistência que desa�am o tempo.

Que a Studio R produz sob encomendaos amps especiais para laboratórios de testesdos maiores fabricantes de falantes nacionais?

Nenhuma outra marca nacional atinge em sua linha de ampli�cadores potências mais altas que a de alguns modelos Studio R. Por conta deste diferencial tecnológico, alguns dos principais fabricantes de falantes do país utilizam em seus laboratórios de testes de qualidade e desempenho dos falantes, projetos especiais da Studio R. A marca foi a primeira

a lançar potências maiores que 10.000 watts no mercado já nos anos 90! Até hoje a maioria de seus concorrentes nacionais não ultrapassa a marca dos 8.000 watts e outras só ultrapassam em projetos

bem mais recentes. Hoje a Studio R já chega na casa dos 22.000 watts enquanto outras marcas tentam lançar produtos com cerca da metade desta potência.

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Você sabia?

Nenhuma outra marca nacional atinge em sua linha de ampli�cadores potências mais altas que a de alguns modelos Studio R. Por conta deste diferencial tecnológico, alguns dos principais fabricantes de falantes do país utilizam em seus laboratórios de testes de qualidade e desempenho dos falantes, projetos especiais da Studio R. A marca foi a primeira

a lançar potências maiores que 10.000 watts no mercado já nos anos 90! Até hoje a maioria de seus concorrentes nacionais não ultrapassa a marca dos 8.000 watts e outras só ultrapassam em projetos

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Não é a toa que até quem fabrica bonsalto-falantes conta com os Studio R paraa criação e desenvolvimento dos mesmos.

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www . s t u d i o r . c o m . b rGARANTIA DE LUCROS, RESPEITO E QUALIDADE PARA O SEU SISTEMA

NOVO TELEFONE: (11) 5015-3600. NOVO ENDEREÇO: R. Lucrécia Maciel, 95 - CEP. 04314-130 SP/SP – E-mail: [email protected]

Nosso segredo?Trabalhar pensando em

clientes que não se contentamcom menos que o máximo!A Mídia?

Atesta a realidade! A Studio R é Tri-Campeã do mais importante prêmio do setor, concedido hoje mediante pesquisa de mercado da Música e Mercado e do seríssimo e renomado instituto de pesquisas Datafolha.

Damping factor >2.000 - Control muy preciso de los parlantes;Sistema completo de protección - Los más eficientes disponibles;Doble Opto-Limitador Inteligente - Sin distorsión o ruptura de parlantes;Exclusivo Linear-Bass - Protege contra cargas reactivas. Funcionamientocontinuo, hasta con música electrónica y eventos de larga duración.

Studio R X12 - 11000 w RMS continuos EIA RS-490

Fuente com eficiencia >95% - Baijíssimo consumo de energía;Soporte a cargas de hasta 1,5ohm - Desempeño total con 8 parlantes;

THD+N típica de 0,008% - Altísima fidelidad y bajísima distorsión;No power compression - Full continuous sinusoidal power - 11000 w.No voltage drops! Mush less dinamic distortion or second harmonics.

Várias marcas gostam de se compararà Studio R, mas nenhuma no paíssupera seus produtos e realizações

em ampli�cação de áudio. Por quê?Segredo?

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a lançar potências maiores que 10.000 watts no mercado já nos anos 90! Até hoje a maioria de seus concorrentes nacionais não ultrapassa a marca dos 8.000 watts e outras só ultrapassam em projetos

bem mais recentes. Hoje a Studio R já chega na casa dos 22.000 watts enquanto outras marcas tentam lançar produtos com cerca da metade desta potência.

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21 PAÍSES RECEBEM MÚSICA & MERCADO

Aqui você confere os serviços oferecidos pela Música & Mercado e como fazer para adquiri-los.

Olinda, PE ...........................28 e 29 de janeiroRibeirão Preto, SP ......... 18 e 19 de fevereiroBrasília, DF ..........................25 e 26 de marçoCuritiba, PR ............................ 15 e 16 de abrilGramado, RS ........................ 13 e 14 de maioRio de Janeiro, RJ ..................9 a 11 de junhoBelo Horizonte, MG .............22 e 23 de julho

Nós amamos o que fazemosMúsica & Mercado tem uma equipe dedicada à você, leitor. Nosso trabalho é informar para criar mercado, mostrar as melhores práticas de administração, marketing e empresas. Se você acredita no mercado esta revista é feita sob medida para você.

Brasil, Espanha e toda a América Latina recebem Música & Mercado.

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As feiras regionais Music Showtrazem grandes marcas e negociações para as lojas de todo o País. Veja as novidades, socialize-se e crie mais laços de negócios. Participe ainda do jantar VIP oferecido pelas empresas expositoras.

Faça mais contatosnas feiras Music ShowLojistas que visitaram a feira são as mais lembradas pelos fornecedores

Centro de Convenções de Ribeirão Preto

Serra Park Centro de Feiras e Eventos

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EDIÇÃO #51 • BRASILEDIÇÃO #51 • BRASIL

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PESQUISA MÚSICA & MERCADO / DATAFOLHA

Um dos maiores institutos de pesquisa do país traz informações importantes. Dados coletados pelo Datafolha em lojas de todo o país ajudam fornecedores a de� nir suas linhas de produtos e melhorar estratégias de marketing, bene� ciando lojas e consumidores.A pesquisa está à disposição para o mercado brasileiro e internacional todo � nal de novembro. Para adquirir ligue (11) 3567-3022

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Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

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Feiras e EventosRodrigo Gagliardi • (11) 7860-6277 / ID 80*29494

Atendimento LojistasBárbara Tavares • (11) 7759-1474 / ID 13*21476

AdministrativoCarla Anne • (11) 7717-5667 / ID 80*26398

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Música & Mercado(11) 3567-3022

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CONTATOS

Acesse o calendário 2011 no site:

www.musicaemercado.com.br

INSTRUMENTOSBENSON ................................... 51 3554-3139 • proshows.com.br • 89

DIMUSICA ...................... 41 3015-8055 • [email protected] • 103

EAGLE .................... 11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • 10, 11

EQUIPO ....................................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 71

GIANNINI ....................... 11 3065-1571 • giannini.com.br • 8, 9, 47, 57

GVREP ........................................... 19 3816-4627 • gvrep.com.br • 77

HOHNER ................................ 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 55

PHOENIX ............... 11 3340-8888 • phoenixinstrumentos.com.br • 111

ROLAND ....................................... 11 3087-7772 • roland.com.br • 31

ROZINI ......................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • 121

TAGIMA ................................. 11 2915-8900 • tagima.com.br • 16, 17

WALDEN .......................... 11 3081-5756 • waldenguitars.com.br • 105

WOLF MUSIC .......................... 11 3081-5756 • wolfmusic.com.br • 99

YAMAHA ....................... 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • 131

SONOTEC .................................. 18 3941-2022 • sonotec.com.br • 29

AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONALAMI ......................................... 11 4702-0177 • amimusic.com.br • 117

CICLOTRON ........................ 14 3604-6000 • ciclotron.com.br • 14, 15

EMINENCE ............................ +1 786 340 8801 • italotrading.com • 26

FRAHM ....................................... 47 3531-8800 • frahm.com.br • 6, 7

HAYONIK ................................... 43 3377-9866 • hayonik.com.br • 23

LL AUDIO .................................... 0800 014 19 18 • llaudio.com.br • 41

LYCO ................................................ 11 3666-5574 • lyco.com.br • 85

METEORO .............11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • 69

MOUG SOUND .....................11 2636-1118 • mougsound.com.br • 107

NUMARK ................................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 95

PEAVEY ..................................... +1 601 483 5365 • peavey.com • 115

SENNHEISER ............................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 20

STUDIO R ........................... 11 5031-3600 • studior.com.br • 124, 125

SKP AUDIO ................................. 11 2795-4190 • someco.com.br • 27

ACESSÓRIOSD’ADDARIO ....................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 5

DEAN MARKLEY ................ 11 2292-0361 • deanmarkley.com.br • 33

ELIXIR ........................................ 11 5502-7800 • elixirstrings.com • 13

EMG ................ 61 3629-9400 • emginc.com • condormusic.com.br • 24

EVER-TON ..................... 34 3313-2696 • boquilhaseverton.com.br • 75

EVANS .............................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 3

As empresas abaixo são os anunciantes desta edição. Use estes contatos para obter informações sobre

compras e produtos. Para referência, mencione que você obteve o contato por meio da Música & Mercado.

GIBRALTAR .......... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 35, 37, 39

NIG ....................................... 11 4441-8366 • nigmusic.com.br • 16, 19

PLANET WAVES .................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 51

QVS ........................................... 19 3812-5275 • qvsaudio.com.br • 81

UNO ................................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 83

SG ......................................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 53

SPARFLEX ................................. 11 2521-4141 • sparfl ex.com.br • 132

ZOOM ...................................... 11 5535-2003 • royalmusic.com.br • 2

BATERIA E PERCUSSÃOAQUARIAN ........................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 65

CONTEMPORÂNEA . 11 3399-6022 • contemporaneamusical.com.br • 123

ISTANBUL ................. +90 212 886 33 0304 • istanbulcymbals.com • 18

MEINL ................. 43 3324-4405 (Prime) • 92 3234-1588 (C. Borges) • 59

OCTAGON .................... 11 5021-5571 • octagon-cymbals.com.br • 97

PRIME MUSIC ....................... 43 3324-4405 • primemusic.com.br • 25

PRO-MARK ..................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 67

RICO ................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 91

TYCOON ...................+1 909 393 5555 • tycoonpercussion.com.br • 22

VIC FIRTH .................................... +1 617 364 6869 • vicfi rth.com • 21

OUTROSVIP SOFT ................................... 11 3392-2977 • vipsoft.com.br • 129

FEIRAS / EVENTOSMUSIC CHINA ......... 11 5403-9500 • messefrankfurtfeiras.com.br • 12

NAMM ..............................................+1 760 438 8001 • namm.org • 4

PALM EXPO ...........................+86 10 6409 7408 • palmexpo.com • 28

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CONTATOS

Acesse o calendário 2011 no site:

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INSTRUMENTOSBENSON ................................... 11 3032-5010 • proshows.com.br • 63

DIMUSICA ........................ 41 3015-8055 • [email protected] • 95

EAGLE .....................11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • 10, 11

GIANNINI ............ 11 4028-8400 • giannini.com.br • 31, 32, 33, 34, 35

MICHAEL .................................... 31 2102-9250 • michael.com.br • 41

ROZINI ..................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • 57, 58

TAGIMA ..................................... 11 2915-8900 • tagima.com.br • 111

VOGGA ......................................... 31 3306-9319 • vogga.com.br • 19

WALDEN ............................ 11 3081-5756 • waldenguitars.com.br • 18

WASHBURN ............................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 27

WOLF MUSIC ............................ 11 3081-5756 • wolfmusic.com.br • 9

YAMAHA ....................... 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • 131

AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONALBEHRINGER ............................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 51

CICLOTRON ........................ 14 3604-6000 • ciclotron.com.br • 12, 15

EMINENCE ............................ +1 786 340 8801 • italotrading.com • 65

ETELJ ............................................... 17 3624-4415 • etelj.com.br • 25

FRAHM ....................................... 47 3531-8800 • frahm.com.br • 6, 7

LL AUDIO ................................... 0800 014 19 18 • llaudio.com.br • 43

METEORO .............11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • 24

MOUG SOUND ...................... 11 2636-1118 • mougsound.com.br • 23

NUMARK ................................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 49

PEAVEY ...................................... +1 601 483 5365 • peavey.com • 39

SENNHEISER ............................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 91

SKP AUDIO ................................. 11 2795-4190 • someco.com.br • 73

ACESSÓRIOSASK ..................................................... 24 2251-7050 • ask.ind.br • 21

D’ADDARIO ................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 4, 5

DB TECHNOLOGIES .. +49 (0) 220 692 537 • dbtechnologies.com • 101

ELIXIR ........................................ 11 5502-7800 • elixirstrings.com • 13

EMG ................ 61 3629-9400 • emginc.com • condormusic.com.br • 85

ERNIE BALL ............................. 11 5535-2003 • royalmusic.com.br • 2

GIBRALTAR ....................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 123

HERCULES ........................... 11 3797-0100 • herculesstands.com • 37

MR. MIX ................................... 11 2671-4660 • mistermix.com.br • 45

NIG .......................................11 4481-8366 • nigmusic.com.br • 93, 97

PLANET WAVES .................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 55

QVS ............................................ 19 3812-5275 • qvsaudio.com.br • 61

RICO ............................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 53

UNO ................................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 83

As empresas abaixo são os anunciantes desta edição. Use estes contatos para obter informações sobre

compras e produtos. Para referência, mencione que você obteve o contato por meio da Música & Mercado.

SG ......................................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 29

SOLID SOUND ....................... 41 3596-2521 • solidsound.com.br • 22

SPARFLEX ................................. 11 2521-4141 • sparfl ex.com.br • 132

BATERIA E PERCUSSÃOADAH .................................... 11 2231-5352 • adahdrums.com.br • 67

AQUARIAN ........................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 26

CONTEMPORÂNEA . 11 3399-6022 • contemporaneamusical.com.br • 103

EVANS ...............................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 3

ISTANBUL ............... +90 212 886 33 0304 • istanbulcymbals.com • 107

LUEN ...............................................11 4448-1160 • luen.com.br • 105

MEINL ............... 43 3324-4405 (Prime) • 92 3234-1588 (C. Borges) • 115

PDP ................................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 113

PRIME MUSIC ..................... 43 3324-4405 • primemusic.com.br • 121

PRO-MARK ..................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 81

SABIAN ....................................... +33 (4) 9313 1714 • sabian.com • 99

TYCOON ................. +1 909 393 5555 • tycoonpercussion.com.br • 119

VIC FIRTH .................................... +1 617 364 6869 • vicfi rth.com • 75

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VIP SOFT ................................... 11 3392-2977 • vipsoft.com.br • 125

FEIRAS / EVENTOSEXPOMUSIC ..................... 11 2226-3100 • expomusic.com.br • 16, 17

MUSIC CHINA ......... 11 5403-9500 • messefrankfurtfeiras.com.br • 14

NAMM ..............................................+1 760 438 8001 • namm.org • 8

PALM EXPO ...........................+86 10 6409 7408 • palmexpo.com • 20

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CINCO PERGUNTAS

Conheça deveres e direitos do empresárioao empregar o vendedor temporário em sua loja

Como contratar trabalhadores temporários?

Final de ano é a época em que as lojas mais procuram traba-lhadores temporários, já que

o � uxo de clientes aumenta consi-deravelmente. No entanto, existem algumas ressalvas para esse tipo de contratação, como o fato de, embora não haver registro em carteira, se fa-zer necessário redigir um comentá-rio na parte de Anotações Gerais da Carteira de Trabalho do empregado comprovando o contrato, que deve ter no máximo três meses. Para dar mais dicas aos lojistas sobre como proceder nesses casos, a M&M conversou com o advogado trabalhista Paulo Sérgio

João, sócio do escritório Paulo Sérgio João Advogados, que indica primeiro a contratação de uma empresa espe-cializada em oferecer mão de obra temporária para se evitar qualquer problema advindo do não cumpri-mento de normas especí� cas para esse modelo de contratação. Leia de-talhes na entrevista a seguir.

Legalmente, quais os direitos do tra-balhador temporário que o empresá-rio deve ter em conta ao contratá-lo?Primeiro creio que o empresário deve se utilizar de empresas especializadas e autorizadas pelo Ministério do Tra-balho a atuar no segmento de presta-ção de serviços. O trabalhador tempo-rário, de acordo com a lei 6019/74, tem os seguintes direitos: salário corres-pondente à categoria em que está in-serido; 13º salário proporcional; férias proporcionais acrescidas de 1/3; fundo de garantia do tempo de serviço, além de horas extras, quando for o caso.

Quais são os deveres do empre-sário em relação ao trabalhador temporário?O empresário terá deveres quanto à ma-

nutenção de ambiente de trabalho saudável e respeitoso rela-

tivo ao exercício

da atividade do trabalhador. Também deverá pagar à empresa fornecedora de mão de obra os valores apresentados e se assegurar de que os trabalhadores te-nham seus direitos respeitados.

Para as vendas de � nal de ano qual é período ideal em que o varejista deve contratar os temporários?O momento ideal é aquele em que a empresa tomadora perceber o acrés-cimo de serviço que justi� que a con-tratação. Portanto, depende da loja e dos preparativos para o atendimento dos consumidores.

Caso uma das partes quebre o contra-to, o que pode ocorrer legalmente?Em relação ao trabalhador que está em execução de trabalho temporário, o contrato pode ser rompido a qual-quer tempo, mediante pagamento dos direitos até a data em que permane-ceu em serviço.

Como o empresário varejista pode se prevenir contra processos traba-lhistas advindos de ex-funcionários temporários?O empresário que se utilizar do modelo de trabalho temporário deverá se pre-venir contratando empresas idôneas no fornecimento de mão de obra e con-trolar o cumprimento de obrigações trabalhistas decorrentes da prestação de serviços, exigindo da fornecedora a comprovação de liquidação de tais obrigações, inclusive as � scais.

Paulo Sérgio João, advogado:“Previna-se contratando empresas idôneas”

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CINCO PERGUNTAS

Conheça deveres e direitos do empresárioao empregar o vendedor temporário em sua loja

Como contratar trabalhadores temporários?

Final de ano é a época em que as lojas mais procuram traba-lhadores temporários, já que

o � uxo de clientes aumenta consi-deravelmente. No entanto, existem algumas ressalvas para esse tipo de contratação, como o fato de, embora não haver registro em carteira, se fa-zer necessário redigir um comentá-rio na parte de Anotações Gerais da Carteira de Trabalho do empregado comprovando o contrato, que deve ter no máximo três meses. Para dar mais dicas aos lojistas sobre como proceder nesses casos, a M&M conversou com o advogado trabalhista Paulo Sérgio

João, sócio do escritório Paulo Sérgio João Advogados, que indica primeiro a contratação de uma empresa espe-cializada em oferecer mão de obra temporária para se evitar qualquer problema advindo do não cumpri-mento de normas especí� cas para esse modelo de contratação. Leia de-talhes na entrevista a seguir.

Legalmente, quais os direitos do tra-balhador temporário que o empresá-rio deve ter em conta ao contratá-lo?Primeiro creio que o empresário deve se utilizar de empresas especializadas e autorizadas pelo Ministério do Tra-balho a atuar no segmento de presta-ção de serviços. O trabalhador tempo-rário, de acordo com a lei 6019/74, tem os seguintes direitos: salário corres-pondente à categoria em que está in-serido; 13º salário proporcional; férias proporcionais acrescidas de 1/3; fundo de garantia do tempo de serviço, além de horas extras, quando for o caso.

Quais são os deveres do empre-sário em relação ao trabalhador temporário?O empresário terá deveres quanto à ma-

nutenção de ambiente de trabalho saudável e respeitoso rela-

tivo ao exercício

da atividade do trabalhador. Também deverá pagar à empresa fornecedora de mão de obra os valores apresentados e se assegurar de que os trabalhadores te-nham seus direitos respeitados.

Para as vendas de � nal de ano qual é período ideal em que o varejista deve contratar os temporários?O momento ideal é aquele em que a empresa tomadora perceber o acrés-cimo de serviço que justi� que a con-tratação. Portanto, depende da loja e dos preparativos para o atendimento dos consumidores.

Caso uma das partes quebre o contra-to, o que pode ocorrer legalmente?Em relação ao trabalhador que está em execução de trabalho temporário, o contrato pode ser rompido a qual-quer tempo, mediante pagamento dos direitos até a data em que permane-ceu em serviço.

Como o empresário varejista pode se prevenir contra processos traba-lhistas advindos de ex-funcionários temporários?O empresário que se utilizar do modelo de trabalho temporário deverá se pre-venir contratando empresas idôneas no fornecimento de mão de obra e con-trolar o cumprimento de obrigações trabalhistas decorrentes da prestação de serviços, exigindo da fornecedora a comprovação de liquidação de tais obrigações, inclusive as � scais.

Paulo Sérgio João, advogado:“Previna-se contratando empresas idôneas”

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