M.V. Fabiano Cesar Sá Jaboticabal, 12 de novembro de 2012
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10/09/2013
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Jaboticabal, 12 de novembro de 2012
M.V. Fabiano Cesar Sá
Jaboticabal, 27/08/2013
Fabiano Cesar Sá
Médico Veterinário e Doutorando em Nutrição de Cães Gatos
(Resp. Téc. do Lab. de Nutrição de Cães e Gatos /UNESP-FCAV/Jaboticabal-SP)
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Fluxograma de produção na extrusão
IngredientesAmiláceos,proteináceos, etc
Água
CondicionamentoUmidade :20-30%
Extrusãomédio cisalhamento/pressão
Temperatura da saida <95 °C
SecagemUmidade final: 4-7%
Kibbles (Extrusados)
Recobrimento com gordura animal
(T: 40-60 °C)
Adição de palatabilizantes
Empacotamento
Introdução e histórico
Princípios básicos do processo de extrusão
Principais transformações dos nutrientes
Avaliação da qualidade dos produtos extrusados
Avaliação nutricional de produtos
Tópicos
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Introdução e histórico
Extrusão
Consiste em empurrar um material
a ser moldado através de uma matriz com geometria
predeterminada.
Extrusão convencionalEx. Massas alimentícias, embutidos cárneos
Extrusão termoplásticaEx. extrusados expandidos, pellets, ração animal, plásticos e biofilmes
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Extrusão termoplástica altas temperaturas, alta pressão
combina vários processos: mistura,
cisalhamento, cozimento e modelamento
Mistura de
farinhas e Água
Baixa Temperatura,
Trabalho Mecânico
(baixo cisalhamento)
Pastas c/ formatos
Diferentes
Extrusão
Extrusão a frio (convencional) obtenção de massas alimentícias
Mistura (ração):
amido, proteina,
fibra, etc.
Produtos : snacks ,
rações, pláticos, etc.
1870 Processamento de salsicha e embutidos
1900 Prensa hidráulica p/ macarrão
1935 Pastas Alimentícias
1940 Ração para Animais
1960 Produtos texturizados de soja, análogo de carne,
Inativação de fatores antinutricionais
1970 2a geração de extrusores com roscas e canhão segmentado
1990 3a Geração de extrusores com duplas roscas e
configurações de elementos da mesmas
Histórico
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Alimentação humana
Ração animal: Animais aquáticos, Animais domésticos
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Polímeros termoplásticos
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
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Plástico biodegradável
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Aplicação em Indústria de alimentos e
Rações para animais
TECNOLOGIA DE EXTRUSÃO
Utilização do processo de extrusão
•Alimentos com maior valor nutricional e
funcional que beneficiam a saúde
•Alimentos atrativos e saborosos
•Produtos de baixo custo
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Princípios básicos do processo
de extrusão
MATERIA-PRIMA PARA EXTRUSÃO
TERMOPLÁSTICA
?
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Amido
Dois polímeros de glicose • Amilose (ligação 1-4, forma linear)
• Amilopectina (ligação 1-4,ramificações 1-6)
• Variações nas proporções entre estes componentes podem
resultar em grânulos de amido com propriedades físico-químicas
e funcionais muito diferentes.
Índice de gelatinização
Cozimento e moagem
Digestibilidade (Murray et al., 2001)
I . Função estrutural no extrusado:
1. Forma; 2. Textura; 3. Dureza; 4. Densidade
II . Maior parte da energia das rações:
1. Secas; 2. Semi-úmidas
Funções do amido
23%
20%
57%
Gordura (8,5 kcal/g)
Protéina (3,5 kcal/g)
Carboidratos (3,5 kcal/g)
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TrigoArrozMilhoCenteioCevadaAveiaSorgo
MATERIA-PRIMA
Material para formação de estrutura
Conteúdo de amido
80 – 85Batata
44 – 61Aveia
77 – 81Arroz
74 – 80Trigo
71 – 81Milho
% AmidoAlimento
MATERIA-PRIMA
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Grânulos de amido com propriedades físico-
químicas e funcionais muito diferentes.
Insolúvel em água fria, perante aquecimento, água
penetra nos grânulos e estes se incham, ocorrendo a gelatinização com o seu
rompimento.
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A digestibilidade varia de acordo com a fonte e o
processamento da matéria prima (Meyer, 1997)
Moagem
Apresentação dos grãos
Digestibilidade do amido de milho %
Grosseiramente moído 79%
Finamente Moído 94%
Grosseiramente moído (cozido)
88%
(PENCOVIC; MORRIS, 1975)
Primeira moagem
Dividir grão em pequenas partículas
facilitar mistura, uniforme , facilita 2° moagem.
Grãos in natura secos
Moinhos adequados “martelo”
Peneiras de furos específicos para cada tipo
de grão.
Milho 1° moagem (2,5 mm)
Moagem e Remoagem
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Segunda moagem
Moinho de martelos com exaustão, ventilação da moagem
Peneiras de 0,8 mm,
Granulometria fina e homogênea (Densidade Geométrica média)
Essencial ao processo de extrusão.
Granoteste “granulometria” (DGM)
Remoagem
Moagens finas dos ingredientes (BAZOLLI, 2007)
melhor aproveitamento dos nutrientes
maior eficiência da utilização de energia
melhor qualidade das fezes nos cães
Rações (317 micras, 400 micras e 578 micras)
O menor escore fecal em cães, com dietas com maior DGM das partículas.
BAZOLLI, 2007; HILCKO et al., 2009
Os CDA da PB, EEHA, ENN menor digestibilidade com maior DGM. BAZOLLI, 2007; HILCKO et al., 2009
O efeito da granulometria sobre a digestibilidade é dependente do ingrediente.
BAZOLLI, 2007
Granulometria
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Sistema de extrusão
Mecanismo de corte
Componentes
Mecanismo de alimentação
Rosca ou parafuso sem fim
Cilindro ou canhão
Matriz ou molde
Classificação
Extrusão de Alto
Cisalhamento: Snacks,
breakfast cereal
Extrusão de Médio
Cisalhamento: Rações,
Proteínas vegetais
Extrusão de Baixo
Cisalhamento: Massas
alimentícias
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O processo de extrusão é considerado como uma operação
extremamente complexa por ser constituída de inúmeros
fenômenos de origem física, química e biológica,
relacionados entre si em função do envolvimento de vários
parâmetros operacionais e diferentes propriedades das
matérias- primas.
Tecnologia de extrusão termoplástica
ELIMINAÇÃO DE GASES
TRATAMENTO TÉRMICO
COMPACTAÇÃO
BOMBEAMENTO
FUSÃO E PLASTIFICAÇÃO
SECAGEM PARCIAL
Fenômenos envolvidos durante o processo extrusão
TRANSPORTE
MOAGEM
HIDRATAÇÃO
HOMOGEINIZAÇÃO
MISTURA
CISALHAMENTO
COMPRESSÃO
AGLOMERAÇÃO
EXPANSÃO
MOLDAGEM
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Modificações físico-químicas e biológicas na matéria-prima até produto acabado
FÍSICO-QUÍMICOS
GELATINIZAÇÃO/dextrinização
DESNATURAÇÃO
AGLOMERAÇÃO
REAÇÃO DE MAILLARD
CARAMELIZAÇÃO
TEXTURIZAÇÃO
BIOLÓGICOS
VALOR NUTRICIONAL
MICROORGANISMOS
FATORES ANTINUTRICIONAIS
Processo contínuo
Maior Produtividade
Versatilidade
Custos reduzidos
Menor consumo de energia
Não produz efluentes
Alta qualidade do produtos
Eliminação de fatores antinutricionais
Eliminação de microorganismos
Vantagens do processo de extrusão
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Sistema de extrusão
Mecanismo de corte
Componentes
Mecanismo de alimentação
Rosca ou parafuso sem fim
Cilindro ou canhão
Matriz ou molde
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Sistema de condicionamento(Precondicionador)
Hastes com velocidades ≠s
Adição de vapor e água:
Homogeneização de ingredientes;
Melhor hidratação;
Aquecimento da mistura; Menor desgaste da rosca e cilindro;
Menor consumo de energia no processo de extrusão
Maior produtividade
Melhor textura do produto
entrada
saida
Rosca e canhão (cilindro) do extrusor
Rosca
Canhão ou
(cilindro): aberto
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Seções funcionais do extrusor (Zonas de processamentos)
Zona de alimentação
- hélice profunda (canais)
- mistura/homogeneização
- Transporte constante
- expulsão de ar
- compactação
Zona de transição (cozimento)
- diminui altura da hélice
- da taxa de cisalhamento
- da temperatura e a pressão
- transformação de forma
granular para massa viscoamorfa
Zona de alta pressão
- helice muito rasa /compressão máxima/
pressão
- taxa de cisalhamento
- energia de dissipação mecânica é
máx./temperatura e pressão máx.
- fluido viscoelástico
Matriz
- dar forma final
- textura
- tamanho desejado
- propriedade funcional
Equipamento :Extrusor
Rosca com
diâmetro
crescente
Caixa
engrenagem
canhão
Seção de
alimentação
Seção de
cozimento
Seção de alta
pressão
Camisa de vapor
Camisa
resfriamento
Alimentação
Termopar
Sensor de
pressão
Matriz
Sistema de
corte
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Elementos de canhão
Mono roscaDupla rosca
Cilindros (canhão do extrusor)
segmentado
Corte retilíneoCorte circular
Rosca no cilindro
com corte retilíneo
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MONO ROSCA
Classificação
Sentido de rotação da rosca - a: contra rotacional, b: co-rotacional
DUPLA ROSCA
Matrizes
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Sistema de corte
Secagem
Ração crua umidade em torno de 10 a 12%,
Sai da extrusora com uma umidade de 20 a 30%, dependendo da fórmula e tipo de produto
Secador
Câmaras aquecidas em um sistema de contra corrente com temperaturas que variam de 90 a 140ºC.
Umidade final e da atividade de água são necessários para ajuste do secador
aumentar ou diminuir a velocidade das esteiras, a temperatura interna e o fluxo de ar.
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Aplicação de líquidos
O sistema é composto de um reservatório
acoplado com uma bomba de rotor que
transportará os líquidos (óleos, gorduras e/ou
hidrolisados)
Nessa etapa precauções como a limpeza
freqüente dos bicos pulverizadores e da linha
confere segurança e qualidade de recobrimento.
Embalagem
Funções:
MANIPULAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO(VENDAS)
ATRAENTE
Temperatura
Oxigênio
Umidade (vapor de água)
Luz
Contaminação
Vibração
Choque
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Principais transformações dos
nutrientes
Produtos extrusados
Principal refeição
Ração
Preocupação com os efeitos da extrusão
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Principais transformações de amido
Processo convencional : GelatinizaçãoModificação de estrutura de amido
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Transformação do amido por extrusão
Micrografia eletrônica de varredura de amido de
batata retirado do barril do extrusor
Micrografia
eletrônica de
varredura de
amido de batata
retirado do
cilindro do
extrusor
Relação entre a temperatura do canhão do extrusor e o índice de expansão
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Efeito da umidade de condicionamento sobre o índice de expansão
de amido de milho extrusado
Relação entre a velocidade de rosca e o índice de expansão sobre
amido de milho
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Relação entre a vazão de alimentação e o índice de expansão sobre
amido de milho
Efeito de diâmetro de matriz na gelatinização de amido
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Efeito de temperatura e umidade na taxa de expansão de snacks
Mecanismo de alteração de proteínas na extrusão
Desnaturação
Processo no qual os arranjos espaciais da cadeia polipeptídica dentro das
moléculas das proteínas são transformadas, alterando ou destruindo as
propriedades bioquímicas, devido a ação por aquecimento, agitação,
irradiação e/ou agentes químicos, podendo ser reversível ou não.
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PROTEÍNAS
Alterações nas proteínas
Mecanismo de desnaturação e texturização da proteína
Desnaturação
Formação de novas ligações
covalentes (pontes
dissulfídricas e outras) e
ligações secundárias durante o
processo de extrusão
Realinhamento
Estrutura fibrilar
Etapas de Texturização
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Valor Nutricional x Processo de Extrusão
Reação entre açúcar redutor e aminoácido
Diminui a biodisponibilidade de aminoácidos
Vantagem – formação de aroma e sabor
Processo: controle de temperatura e umidade
Reação de Maillard
Cor
Aroma
Sabor
Açúcar redutor + Aminoácido + Calor
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Inibidores de tripsina – retardam digestibilidade da proteína
Hemaglutininas
Taninos
Inibem absorção de minerais
Complexam proteínas
Fitatos
Ácido fítico
Ácido tânico
Fatores antinutricionais
A maioria dos minerais são estáveis
São cofatores para enzimas
Crescimento e manutenção da saúde
Ferro, Ca, Mg, sódio, potássio, fosfato
Fatores antinutricionais:
Fitatos e taninos
Degradação da estrutura
Não quela minerais
Minerais
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A e E – maior estabilidade
Lipossolúveis
D e K – menor estabilidade
Riboflavina e niacina – maior estabilidade
Hidrossolúveis
C e tiamina – menor estabilidade
Vitaminas
Efeito de parâmetros de extrusão na
destruição das vitaminas
perdas
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Avaliação da qualidade dos
produtos extrusados
Processamento (Itens básicos de alerta)
Quantidades de polímeros de glicose
Moagem dos grãos e sementes
Equipamento regulado
Tempo de cozimento insuficiente
Densidade
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Rações cruas: 500 a 600 g/L
Rações de Cães: 320 a 380 g/L
Rações de Gatos: 410 a 450 g/L
Controle de densidade (g/L)
Controle de flutuabilidade X medida indireta da
densidade
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Avaliação do processamento
3 - Alimento mal
moído e pouco
expandido
2 - Alimento finamente
moído e bem
expandido
1 - Alimento
mal moído,
com melhor
expansão
4 - Alimento
com moagem e
expansão
intermediárias
1
43
2
Avaliação nutricional de produtos
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Mal Processamento
Grau de moagem
Umidade, Pressão
Tempo de cozimento
Temperatura
digestãoGelatinização
do amido
Ração mal processada
amido resistente
Escapa da digestão
enzimática no ID e
é fermentado no IG
produção AGCC
Baixa digestão
fezes moles,
Volumosas,
Flatulência
Processamento de ração Pet - EXTRUSÃO
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Obrigado ...
[email protected] Perguntas?
1. ASHMEAD, H. D. Nutrição e minerais aminoácidos quelatos. Pub. Albion, 1989, 318p.
2. CHANG, Y. K.; WANG, S. S. Advances in extrusion technology. Aquaculture/Animal feeds
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2009, 223f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) - Faculdade de Engenharia de
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Congress. Leipzig: Merkur Druck, 2007. p. 55-55.
Referências bibliográficas