Nº 1065 - 17 de janeiro de 2018 Ano novo, mesma maldade ...€¦ · ilegalidade na distribuição...

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Nº 1065 - 17 de janeiro de 2018 INFORME PUBLICITÁRIO APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Paraná • Av. Iguaçu, 880 - Rebouças - Curitiba - Paraná - CEP 80.230-020 - Fone: (41) 3026-9822 / Fax: (41) 3222-5261 • Site: www.appsindicato.org.br Presidente: Hermes Silva Leão • Secretário de Comunicação: Luiz Fernando Rodrigues • Assessor de Comunicação: Tiago Tavares • Jornalistas responsáveis: Aline Lima, Fabiane Burmester (4305-PR), Uanilla Pivetta (8071-PR). Diagramador: Rodrigo Augusto Romani (7756-PR) • Técnica em atendimento (fale conosco): Valdirene de Souza • Monitor de redes e mídias sociais: Luan Pablo Romero de Souza Ano novo, mesma maldade: governo mantém ilegalidade na distribuição de aulas Beto Richa (PSDB) repete corte na hora-atividade e punição para educadores(as) afastados(as). Assembleia da categoria acontecerá neste dia 27, em Curitiba A sexta-feira (12) começou agitada para a Direção da APP- Sindicato, que já protocolou um ofício com a pauta central que afeta os(as) educado- res(as) públicos(as), após a divulgação na quinta-feira (11), da Resolução nº 15/2018, da Secretaria de Estado da Edu- cação (Seed), que se refere à distribuição de aulas para este ano letivo. São vários os pontos prejudi- ciais aos(às) educadores(as) que continuam prevalecendo nesta Resolução e que segue a mesma linha das imposições do gover- no Beto Richa (PSDB) para a rede pública de ensino e seus(suas) profissionais em 2017. O presidente da APP, pro- fessor Hermes Leão, enfatiza que a Resolução mantém o mesmo caráter ilegal e puni- tivo do ano letivo de 2017. “Permanecem iguais pontos como a redução da jornada de hora-atividade, o ataque às licenças legais que profes- sores e professoras tiveram, além de uma punição a mais aos professores e professoras que tiveram 3% de faltas nas aulas das suas disciplinas e que ficam impedidos de pegar aulas extraordinárias”. Tratam-se de ilegalidades somadas às que já estavam em curso. Vale a retrospectiva que em 2017, a APP-Sindicato já entrou com ações contra o governo do Estado por pe- nalizar os(as) educadores(as) pelas aulas extraordinárias, inclusive, ferindo um direito legal de participação nas mobilizações de greve orga- nizadas pelo Sindicato. Todo o processo está sendo acompanhado pelo Sindicato. “Estamos analisando as alte- rações que foram feitas e já sentimos que quase todas são no sentido de piorar (com exce- ção de uma). Por isso, estamos estudando todos os remédios jurídicos necessários. Por exem- plo, se vamos continuar com as ações do ano passado dizendo que o Estado está agindo como litigante de má-fase por repetir as mesmas barbaridades da Resolução 113 e da Resolução da hora-atividade, além de outros mecanismos. Podemos ir ao Supremo sobre a questão da prática sindical”, explica o se- cretário de Assuntos Jurídicos da APP, professor Mario Sergio Ferreira de Souza . Mario Sergio esclarece que é preciso ter paciên- cia para não tomar decisões apressadas, mesmo sabendo do período vivido que é um momento de exceção. “O governo do Paraná, a Secre- taria da Educação (Seed), a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE) e a Justiça do Paraná não estão respeitando a Constituição Federal. Não vamos abrir brechas jurídicas para que o Estado ganhe ou postergue as decisões judi- ciais”, finaliza o professor. A Direção da APP-Sindicato cobra do governo do Estado a reunião do Grupo de Trabalho, que foi estabelecida no dia 19 de dezembro de 2017, quando foi levada a pauta da redução de salário dos(as) educado- res(as) PSS como tema central. Fica o chamado para que a categoria se organize e par- ticipe da Assembleia Estadual da APP, convocada para o dia 27 de janeiro, em Curitiba. “É importante e será feita uma avaliação deste período e também teremos a aprovação de mobilizações necessárias diante das intransigências do governo em atacar os nossos direitos. Estamos em férias, mas, o trabalho não cessa, precisamos manter o senso de unidade e de mobilização. O período é difícil e de ataques dos governos Federal e Esta- dual”, enfatiza Hermes Leão.

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Nº 1065 - 17 de janeiro de 2018

INFORME PUBLICITÁRIO

APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Paraná • Av. Iguaçu, 880 - Rebouças - Curitiba - Paraná - CEP 80.230-020 - Fone: (41) 3026-9822 / Fax: (41) 3222-5261 • Site: www.appsindicato.org.br Presidente: Hermes Silva Leão • Secretário de Comunicação: Luiz Fernando Rodrigues • Assessor de Comunicação: Tiago Tavares • Jornalistas responsáveis: Aline Lima, Fabiane Burmester (4305-PR), Uanilla Pivetta (8071-PR).

Diagramador: Rodrigo Augusto Romani (7756-PR) • Técnica em atendimento (fale conosco): Valdirene de Souza • Monitor de redes e mídias sociais: Luan Pablo Romero de Souza

Ano novo, mesma maldade: governo mantém ilegalidade na distribuição de aulas

Beto Richa (PSDB) repete corte na hora-atividade e punição para educadores(as) afastados(as). Assembleia da categoria acontecerá neste dia 27, em Curitiba

A sexta-feira (12) começou agitada para a Direção da APP-Sindicato, que já protocolou um ofício com a pauta central que afeta os(as) educado-res(as) públicos(as), após a divulgação na quinta-feira (11), da Resolução nº 15/2018, da Secretaria de Estado da Edu-cação (Seed), que se refere à distribuição de aulas para este ano letivo.

São vários os pontos prejudi-ciais aos(às) educadores(as) que continuam prevalecendo nesta Resolução e que segue a mesma linha das imposições do gover-no Beto Richa (PSDB) para a rede pública de ensino e seus(suas) profissionais em 2017.

O presidente da APP, pro-fessor Hermes Leão, enfatiza que a Resolução mantém o mesmo caráter ilegal e puni-tivo do ano letivo de 2017. “Permanecem iguais pontos como a redução da jornada de hora-atividade, o ataque às licenças legais que profes-sores e professoras tiveram, além de uma punição a mais aos professores e professoras que tiveram 3% de faltas nas aulas das suas disciplinas e que ficam impedidos de pegar aulas extraordinárias”.

Tratam-se de ilegalidades somadas às que já estavam em curso. Vale a retrospectiva que em 2017, a APP-Sindicato

já entrou com ações contra o governo do Estado por pe-nalizar os(as) educadores(as) pelas aulas extraordinárias, inclusive, ferindo um direito legal de participação nas mobilizações de greve orga-nizadas pelo Sindicato.

Todo o processo está sendo acompanhado pelo Sindicato. “Estamos analisando as alte-rações que foram feitas e já sentimos que quase todas são no sentido de piorar (com exce-ção de uma). Por isso, estamos estudando todos os remédios

jurídicos necessários. Por exem-plo, se vamos continuar com as ações do ano passado dizendo que o Estado está agindo como litigante de má-fase por repetir as mesmas barbaridades da Resolução 113 e da Resolução da hora-atividade, além de outros mecanismos. Podemos ir ao Supremo sobre a questão da prática sindical”, explica o se-cretário de Assuntos Jurídicos da APP, professor Mario Sergio Ferreira de Souza .

Mario Sergio esclarece que é preciso ter paciên-

cia para não tomar decisões apressadas, mesmo sabendo do período vivido que é um momento de exceção. “O governo do Paraná, a Secre-taria da Educação (Seed), a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE) e a Justiça do Paraná não estão respeitando a Constituição Federal. Não vamos abrir brechas jurídicas para que o Estado ganhe ou postergue as decisões judi-ciais”, finaliza o professor.

A Direção da APP-Sindicato cobra do governo do Estado a reunião do Grupo de Trabalho, que foi estabelecida no dia 19 de dezembro de 2017, quando foi levada a pauta da redução de salário dos(as) educado-res(as) PSS como tema central.

Fica o chamado para que a categoria se organize e par-ticipe da Assembleia Estadual da APP, convocada para o dia 27 de janeiro, em Curitiba. “É importante e será feita uma avaliação deste período e também teremos a aprovação de mobilizações necessárias diante das intransigências do governo em atacar os nossos direitos. Estamos em férias, mas, o trabalho não cessa, precisamos manter o senso de unidade e de mobilização. O período é difícil e de ataques dos governos Federal e Esta-dual”, enfatiza Hermes Leão.