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ON LINE MENSAGEM MENSAL n. 12 — 2014 24 de dezembro MARIA CONVIDA NOS A SER PORTADORES DO EVANGELHO, HOMENS E MULHERES DE ESPERANÇA Iniciamos um novo ano litúrgico e preparamo-nos para celebrar a solenidade do Santo Natal. Viver o mistério do Natal significa compreender o sentido da vida. Na sociedade de hoje muitas pessoas estão confusas e vagam aqui e ali sem uma meta. Hoje é fácil enganar-se, perder-se, pegar o caminho errado ou viver situações de sofrimento e de escravidão das quais não se consegue sair. Nossa Senhora, levando o Filho de Deus em seu seio, com inefável amor e doando-o à humanidade no silêncio da noite do Natal, adverte-nos que apenas através da oração podemos compreender quem somos e para onde vamos. Através da oração atingimos a luz e a força necessárias para sermos testemunhas levando a quem está perdido, a luz, a esperança e o amor do Evangelho. Nossa Senhora quer salvar todos os seus filhos, porém pode fazê-lo apenas conosco e por meio de nós, através do caminho da oração e abertura à vontade de Deus. Maria Auxiliadora está próxima de nós e nos acompanha dia a dia intercedendo por nós. Com Maria, no silêncio e no recolhimento da oração, caminhamos para o Natal e preparamos o nosso coração para que seja o berço acolhedor onde vamos colocar o Menino Jesus. Com este espírito, queremos que Maria, de sua casa, renove as nossas casas, como nos convida a fazer o caminho de nossa Associação ao VII Congresso Internacional de Maria Aauxiliadora. Convidamos todos os grupos para partilharem o caminho de formação, proposto mensalmente através da ADMAonline e a considerarem toda possibilidade de participarem deste evento da Família Salesiana, no bicentenário do nascimento de nosso pai e fundador Dom Bosco. No site dedicado ao congresso encontramos todas as informações necessárias http://www.congressomariauausiliatrice2015.org Para qualquer ajuda e esclarecimento, escrever a : [email protected] Agradecemos Maria Auxiliadora por tantos sinais de renovação de nossa Associação, por todos as pessoas, que, com zelo, empenham-se e se dedicam a viver o espírito e a missão da ADMA. Também neste número, na parte dedicada às notícias, encontrarão muitas boas notícias e experiências muito interessantes que mostram a vitalidade da Associação e estimulam a maior empenho e partilha. Desejamos a todos os nossos associados e grupos, sobretudo para aqueles que vivem situações de provações e de sofrimentos, que a graça do Santo Natal traga paz e alegria. A Sagrada Família de Jesus, José e Maria abençoe e cuide da santidade e da paz de nossas casas e das nossas famílias. Bom Natal e fecundo 2015, ano do bicentenário do nascimento de Dom Bosco e da instituição da festa litúrgica de Maria Auxiliadora. Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

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ON LINE MENSAGEM MENSAL n. 12 — 2014

24 de dezembro

MARIA CONVIDA NOS A SER PORTADORES DO EVANGELHO, HOMENS E MULHERES DE ESPERANÇA

Iniciamos um novo ano litúrgico e preparamo-nos para celebrar a solenidade do Santo Natal. Viver o mistério do Natal significa compreender o sentido da vida. Na sociedade de hoje muitas pessoas estão confusas e vagam aqui e ali sem uma meta. Hoje é fácil enganar-se, perder-se, pegar o caminho errado ou viver situações de sofrimento e de escravidão das quais não se consegue sair. Nossa Senhora, levando o Filho de Deus em seu seio, com inefável amor e doando-o à humanidade no silêncio da noite do Natal, adverte-nos que apenas através da oração podemos compreender quem somos e para onde vamos. Através da oração atingimos a luz e a força necessárias para sermos testemunhas levando a quem está perdido, a luz, a esperança e o amor do Evangelho. Nossa Senhora quer salvar todos os seus filhos, porém pode fazê-lo apenas conosco e por meio de nós, através do caminho da oração e abertura à vontade de Deus. Maria Auxiliadora está próxima de nós e nos acompanha dia a dia intercedendo por nós. Com Maria, no silêncio e no recolhimento da oração, caminhamos para o Natal e preparamos o nosso coração para que seja o berço acolhedor onde vamos colocar o Menino Jesus. Com este espírito, queremos que Maria, de sua casa,

renove as nossas casas, como nos convida a fazer o caminho de nossa Associação ao VII Congresso Internacional de Maria Aauxiliadora. Convidamos todos os grupos para partilharem o caminho de formação, proposto mensalmente através da ADMAonline e a considerarem toda possibilidade de participarem deste evento da Família Salesiana, no bicentenário do nascimento de nosso pai e fundador Dom Bosco. No site dedicado ao congresso encontramos todas as informações necessárias http://www.congressomariauausiliatrice2015.org Para qualquer ajuda e esclarecimento, escrever a : [email protected] Agradecemos Maria Auxiliadora por tantos sinais de renovação de nossa Associação, por todos as pessoas, que, com zelo, empenham-se e se dedicam a viver o espírito e a missão da ADMA. Também neste número, na parte dedicada às notícias, encontrarão muitas boas notícias e experiências muito interessantes que mostram a vitalidade da Associação e estimulam a maior empenho e partilha. Desejamos a todos os nossos associados e grupos, sobretudo para aqueles que vivem situações de provações e de sofrimentos, que a graça do Santo Natal traga paz e alegria. A Sagrada Família de Jesus, José e Maria abençoe e cuide da santidade e da paz de nossas casas e das nossas famílias. Bom Natal e fecundo 2015, ano do bicentenário do nascimento de Dom Bosco e da instituição da festa litúrgica de Maria Auxiliadora.

Sr. Lucca Tullio, Presidente Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual

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A igreja, como o próprio termo sugere (“ecclesia”, quer dizer chamado, convite, convocação, reunião, do grego ek-kaleo, ”chamar para”), é o lugar no qual nos reunimos como família de Deus e onde se aprende a ser família, o lugar no qual a familiaridade com Deus se revela como fundamento e cumprimento, cura e maturação de nossas relações familiares. Particularmente, as casas de Maria desenvolvem bem esta missão, porque ali está a Mãe, aquela que gerou e educou a humanidade do Filho de Deus. Ela assume bem esta tarefa tanto porque é cheia de graça e medianeira de graça, quanto porque é a primeira e a maior entre todas as criaturas: presente no mistério da Encarnação como Mãe do Verbo, ela é a primeira da criação; Imaculada e Mãe das Dores, é mística aurora da Redenção; Assunta ao céu à direita do Filho, é a Mulher gloriosa, modelo e meta da Igreja. Por isto, como um dia foi o Paraíso de Deus sobre a terra e agora é Rainha do Céu, vive em plenitude a familiaridade com Deus e os homens e nos educa a esta familiaridade como nenhuma mãe no mundo seria capaz! Prosseguindo o nosso itinerário “da casa de Maria às nossas casas”, ao nos colocarmos na escola do evangelho, a nossa mente vai aos lugares onde o sim de Deus aos homens e o sim dos homens a Deus foram pronunciados pela primeira vez em uníssono, realizando a nova e eterna aliança do Amor entre Deus e os homens, a qual está no cerne da vontade e do projeto de Deus. Então, o pensamento vai ao silêncio e à humildade da família de Nazaré, onde Maria foi anunciada e Jesus foi elevado; depois segue para Belém, onde entre o encantar-se dos anjos, dos pastores e dos magos, o Filho de Deus foi acolhido como filho do homem aos cuidados de Maria e proteção de José; e vai depois ao templo de Jerusalém, onde os pais de Jesus experimentaram de uma nova maneira o mistério do Filho, viram que suas raízes não se encontram apenas na casa de Davi e no seio de Maria, mas no céu, no coração do Pai. Mas o episódio, talvez mais exemplar do culto de Deus como escola de humanidade é a Apresentação de Jesus no Templo (Lc 2,22-40). Ali o mistério da família se ilumina e se desenvolve como enredo de gerações e de vocações, onde os gestos e as palavras humanas se mesclam com os ritos sacros e as profecias divinas, e juntos, realizam a trama celeste de nossa vida terrena; existe o Filho, os pais e os ancestrais, existe uma jovem família que se apresenta aos sacerdotes e encontra dois consagrados, há homens e mulheres com suas especificidades. E há uma peregrinação, um caminho, no centro do qual há uma oferta, um sacrifício: Maria e José levam Jesus menino a Jerusalém, apresentam-no no Templo e retornam a Nazaré, onde se diz que ‘”o menino crescia e se fortificava, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava nele”(v. 40). Aqui se aprende que o fruto do sacrifício, ato central do culto e coração das relações familiares, é a felicidade e a fecundidade: quando nos oferecemos a nós mesmos a Deus, Deus se oferece a si mesmo por nós, e quando lhe apresentamos tudo o que somos, reconhecendo que lhe pertencemos, Ele nos restitui tudo na graça do Filho, para nos fazer, também a nós, capazes de fazermos de nossa vida, um sacrifício agradável a Ele. Retornamos novamente e com diversas perspectivas, a esse episódio evangélico tão denso e fascinante, a própria passagem de graça que acontece na peregrinação da Sagrada Família de Nazaré a Jerusalém e sua volta, dá-nos a chance de aprofundar a primeira regra dos relacionamentos de amor, eclesiais e familiares: que são sempre, comunhão de pessoas, unidade das diferenças, reciprocidades assimétricas. É bom deixar claro, porque a cultura que faz do homem um templo e do amor um sentimento,

VII Congresso Internacional de Maria Auxiliadora

Turim-Valdocco / Colle Dom Bosco

6-9 de agosto de 2015

Hic domus mea, inde gloria mea”

Da casa de Maria às nossas casas: a sua misericórdia de geração em geração

4. Os pais e o menino, o templo e a lei Pe. Roberto Carelli

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que confunde a liberdade com o arbítrio e a naturalidade com a espontaneidade, com o pretexto da igualdade e da paridade desvaloriza todo vínculo religioso (de sua natureza vertical) e mortifica toda relação familiar (de sua natureza diferenciada). É preciso, então, esclarecer que as pessoas têm todas, a mesma dignidade, mas isto não é garantido em termos de igualdade e paridade, que são abstratos e formais, incapazes de honrar a maravilhosa variedade e originalidade do homem criado por Deus e para Deus. Isto significa que nenhuma forma de amor e nenhum nível de diálogo tornam-se favoráveis, silenciando e neutralizando as diferenças: a originalidade dos povos não pode ser globalizada, o nome de “ família” não se adere a qualquer tipo de afeto, o homem e a mulher não são intercambiáveis, mas complementares, e tudo o que é masculino e feminino não é objeto de escolha ou preferência, mas dom para acolher e fazer trocas. É fato que justamente em relação aos valores da família está se verificando uma crise não apenas moral mas antropológica, que não atinge apenas as condutas dos homens, mas a própria visão do homem. Papa Francisco falou sobre isso com simplicidade, clareza e vigor: ”a família é um fato antropológico. Não podemos qualificá-la com conceitos de natureza ideológica, que têm força apenas em um momento da história e depois decaem. Não se pode falar de família conservadora ou família progressista: a família é família”! Ela deve voltar a ser - assim se posicionaram os Cardeais reunidos no Sínodo da família- “primeira escola da humanidade”, “escola de amor”, “escola de comunhão”, “treinamento de relacionamentos”, “lugar privilegiado onde se aprende a construir relações significativas, que ajudam o desenvolvimento da pessoa até à capacidade do doar-se” , “o lugar insubstituível - afirma Papa Francisco na carta apostólica Evangelii Gaudium - onde se aprende a conviver nas diferenças e a pertencer a outros”. Mas então, é preciso reencontrar a compreensão e o gosto das diferenças e das especificidades sexuais, familiares e culturais; a percepção inteligente do que é o dar e o receber, o conter e o transmitir; a compreensão sábia do que é santo e elevado e do que é mísero e desprezível. Do que não é natural, o que é natural ou sobrenatural. É preciso, sobretudo, à luz da Palavra, restaurar o valor de tudo o que responde ao “sim” de Jesus e de Maria: a “obediência da fé”, a “submissão” a Deus e à sua Lei, a docilidade a quem em Seu Nome nos precede e nos preside: está aqui o coração da verdadeira liberdade! Mais do que tudo, é decisivo interiorizar a lógica profunda do Evangelho: que o Senhor se fez Servo, que a Vida vem de Sua morte, que quem é grande se faz pequeno e dos pequenos é a verdadeira grandeza, que ganhar a vida é perdê-la e doá-la é reencontrá-la. A cena da Apresentação no Templo é, neste sentido, exemplar por muitos motivos. Selecionemos alguns, como referências.

1 - Quando chega o tempo de sua purificação, segundo a Lei de Moisés – A ação de Maria e José é guiada pelo desejo de cumprirem a Lei de Deus. Lucas o repete muitas vezes. A Sagrada Família submete-se à Lei! Como explica Congar, o que vale, em primeiro lugar, para a Mãe: ”Maria vem purificada, por ser a pérola e a glória de Israel: submete-se humildemente à lei do Templo, sem a arca do testemunho, enquanto ela mesma é o templo do Espírito Santo, a Arca da Nova Aliança”, E se Maria passa pela Lei, é porque passa pela lei também Jesus, o qual “é resgatado segundo a lei de Moisés, e é ele o Redentor, e não apenas de Israel, mas do mundo; é apresentado no Templo, e é maior que o Templo: é ele que santifica o templo e toda oferta a ser feita a Deus”. José, por sua vez, aparece como humilde cuidador da Mãe e do Filho, coloca-se a serviço deles: Lucas faz alusão a isto também, mais vezes em seu evangelho, insistindo sobre a unidade “do Menino e da Mãe”, aqui falando de “sua purificação” . E se isto alude a um privilégio de intimidade com Jesus, alude também a um destino em comum na cruz: referindo-se apenas à Mãe – observa Galot - “Simeão queria indicar que, diferentemente de José, ela sabia que estava associada ao trágico destino do Messias”. Inequivocáveis as seguintes palavras: “também a ti uma espada transpassará a alma”.

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2 – Levaram o menino a Jerusalém para oferecê-lo ao Senhor – Também Jesus, que é Deus e Senhor, por causa de sua condição de Menino e de sua missão de Redentor (“devia se tornar em tudo, igual aos irmãos... com o objetivo de expiar os pecados do povo”: Heb 2,17), é submisso à Lei: Jesus não vai ao templo, é levado, e nesta hora não é Ele quem se oferece, mas Ele é ofertado! Isto também vale para o Filho que não se dá a vida e a missão, mas as recebe. Antes, vale mais para ele, que se torne Senhor, não apenas de seu povo, mas de todas as nações, fazendo-se Servo, em primeiro lugar, sujeitando-se à Lei, e depois à Cruz: “enquanto o resgate dos primogênitos se justificava com a história do povo judeu – diz Galot – o gesto da apresentação de Jesus deveria assumir uma visão mais universal. Aquele que fora destinado por Deus para ser a luz do mundo, devia passar por uma condição particular de humilhação”. De qualquer forma, entre os pais e os filhos, a submissão e o respeito têm, também aqui, sua reciprocidade: é preciso saber, de fato, que a Lei não prescrevia levar o primogênito a Jerusalém, mas apenas de dar a oferta diante de algum sacerdote, e, então, Maria e José, apresentando Jesus no Templo de Jerusalém, mostram que consideram o filho como propriedade de Deus, mesmo sem compreenderem tudo o que se dizia sobre Jesus. 3 – Simeão o abençoou e disse a Maria, sua mãe – não é irrelevante o fato dos pais terem levado a oferta, mas, de fato, foram Simeão e Ana a oferecê-lo, no sentido e na profundidade, expandindo a dimensão da ação de graças (“agora, deixa, Senhor, que o teu servo...”) e a do oferecimento (“ele está aqui para a ruína e a elevação de muitos em Israel, sinal de contradição...”): é, de fato, após a declaração de Simeão e a fala da profetisa Ana, que Lucas menciona o cumprimento, da parte de Maria e José, das prescrições da Lei. Então, também José e Maria, os mais envolvidos nos acontecimentos de Jesus, dependem da sabedoria dos dois anciãos consagrados, os quais, diferentes dos dois jovens esposos, mais imersos no presente, “vêem longe” ao enxergarem o passado e o futuro por vir, tanto que os pais “se espantavam com as coisas que diziam dele”. Por outro lado, a sabedoria dos dois anciãos beneficiam os dons que os jovens pais receberam, e que não estão contidos no gesto ritual da oferta em si. Grandeza e humildade de Simeão e Ana! Nisso – observa Congar - “trata-se de toda a espera de Israel, que profeticamente está pronta para dar lugar à realidade e a se deixar ultrapassar”. Eis a recíproca submissão que é própria do amor: a espera de Ana e Simeão cumpre-se graças à acolhida de Maria e José e esta encontra a sua profundidade messiânica graças à qualidade profética daquela. 4 – Ana se põe, também ela, a louvar a Deus e a falar do menino a quantos esperavam a redenção de Jerusalém – Maria oferece o Menino e acolhe a palavra de Simeão, enquanto José a acolhe em silêncio; Simeão bendiz e profetisa enquanto Ana louva e testemunha. O homem e a mulher servem o Senhor de diferentes maneiras, Simeão compreende – explica Adrienne von Speyr, “que será necessária uma obra de meditação entre o Senhor e os homens e que este papel pode competir só com o papel da Mãe. Apenas Ela, é tão pura para não deixar obstáculo no relacionamento com o Filho, e nem com os homens” : os Apóstolos chegam depois e devem ser purificados e confirmados. Por outro lado, Maria recebe uma palavra de Simeão – palavra esta que Ela guarda em seu coração – : “não é a Mãe – continua Speyr – a ter a missão de revelação, coisa que no fundo, nunca envolve a mulher. O seu papel é outro: deu à Luz o Filho que é o Verbo divino. Recebeu o Verbo na forma das palavras do Anjo e na forma do próprio Filho. Sucessivamente será a mulher, mais que o homem, a ouvir e receber as palavras de Deus”. Uma coisa é a acolhida da Palavra no coração e no corpo, outra coisa é a missão do anúncio apostólico. Deixemos que esta Palavra, com toda a profundidade de seus ecos, ilumine, cure e transforme as nossas relações familiares e comunitárias. Vamos deixar nossos corações viverem com frutos, o tempo do Advento e do Natal, colocando-nos na escola de Belém, de Nazaré, do Templo, e, aprendendo da Sagrada Família o que é o amor e como Deus quer que amemos. O compromisso deste tempo será o de uma obediência livre e afetuosa, paciente e grata, respeitosa e alegre entre esposos e esposas, entre pais e filhos, entre avós e netos, uma obediência capaz de reconhecer e promover as diferenças como mediações do senhorio de Deus. Que o Senhor Jesus, por intercessão de Maria Auxiliadora, nos faça crescer como ele crescera, em sabedoria, idade e graça, diante de Deus e dos homens!

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CRÔNICA LVIV (UCRANIA) – NOVO GRUPO DA ADMA

No dia 24 de maio de 2014 foi celebrada a fundação do primeiro grupo da ADMA em Lviv (Ucrânia), animado pelas Filhas de Maria Auxiliadora. Na ocasião da Festa de Maria Axiliadora, 8 aspirantes, após um ano de preparação, expressaram, durante a Missa solene na Paróquia de Pkrova, seu compromisso de adesão , iniciando-se oficialmente o primeiro grupo da ADMA o rito greco-católico. Através de uma novena a Maria Auxiliadora durante nove meses, além de Dias de Retiro, os

aspirantes ficaram preparados para este passo. Foi um grande evento para eles. A celebração foi presidida pelo superior da Circunscrição especial, Pe. Onorino Pistellato e pelos Salesianos da Paróquia de Pokrova. Estiveram também presentes, outros grupos da Família Salesiana (FMA e Cooperadores Salesianos), jovens e crianças. Após a Missa, houve a procissão em volta da Igreja, com a antiga imagem de Maria Auxiliadora da comunidade dos Salesianos de Vynniki, levada pelo grupo da ADMA. A cerimônia foi concluída com a bênção de Mar ia Auxiliadora, depois da qual, todos os presentes se reuniram e honraram a imagem de Maria Auxiliadora.A festa terminou com o jantar com a Família Salesiana. Os encontros da ADMA são todo dia 24 do mês, com a celebração da Santa Missa e com o encontro de formação, na comunidade das FMA de Lviv (Ir. Brygida Zurawska FMA). URUGUAI - PEREGRINAÇÃO MARIANA ANUAL No dia 2 de setembro de 2014, um grupo de 64membros da ADMA fez uma peregrinação anual mariana, visitando alguns santuários marianos e da Adoração Eucarística na cidade de Montevidéu, na República Oriental do Uruguai: Liberdade (departamento São José), Las Piedras (Canelones), La Tablada, Maturana, Colombo e Villa Colón (Departamento de Montevidéu). Iniciamos o itinerário com o santuário da medalha Milagrosa, onde, após uma breve visita, rezemos o terço, indo ao Santuário da Adoração Eucarística de Cerrito de la Vitoria, onde fomos muito bem acolhidos pelo pároco, Pe. Juan Silveira. Após a apresentação do santuário e a reza do segundo mistério do terço, foi tirada a foto do grupo com o pároco e com o animador espiritual. Continuamos a caminhar até a Gruta de Lourdes, rezando o terceiro mistério e, aí, fizemos uma parada para um agradável almoço comunitário. Depois fomos ao Santuário de Maria Auxiliadora de Villa Colón, onde rezamos o quarto mistério, e, o nosso

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animador, Pe. José Correa, celebrou a Missa com cantos de a l e g r i a e d e a g r a d e c i m e n t o s . C o n c l u i m o s a p e r e g r i n a ç ã o n o Santuário do Perpétuo Socorro onde, após rezar o quinto mistério do terço, deleitamo-nos em contempla r o santuário com sua bela estrutura em estilo basilical e com seus belos vitrais coloridos que nos elevam aos céus (Nelly Godoy).

GUATEMALA – RETIRO ANUAL O Retiro Anual da ADMA de Guatemala foi de 14 a 16 de novembro de 2014, em Chibajché Carchá Alta Verapaz, na casa dos Padres Salesianos, coordenado por Pe. Guido Maroto, Salesiano e animador da Associação. Os temas propostos foram: “Da casa de Maria às nossas casas”as cuidados do Pe. Guido Maroto; “Redes sociais”, aos cuidados de Pe. Gerardo Hernández; “Os frutos concretos que acompanham a vida dos associados: a oração, a contemplação, e a vida litúrgica sacramental”, aos cuidados de Pe. Roger Castillo; “O Evangelho da alegria”, aos cuidados de Pe. Augustin Vásquez; “Testemunhos da radicalidade evangélica”, aos cuidados de Pe. Guido Maroto. Participaram das celebrações eucarísticas, do ministério da Confissão e da Hora Santa, todos os padres Vittorio Castagna, Melvin Perez e Pedro Medrano. Foi, ainda, apresentado um vídeo com o discurso do Reitor-Mor, Pe. Angel Fernandez, feito durante a sua visita a Guatemala, no encontro com os sacerdotes, religiosos e leigos. As conclusões do Retiro foram que os membros da ADMA devem evangelizar como o Senhor nos pede, procurando a ovelha perdida, com o amor e a alegria, como enfatiza o Santo Padre o Papa Francisco e como o fez Dom Bosco, aproximando-se das crianças e dos jovens em Jesus, a fim de salvar suas almas, utilizando a Palavra de Deus, o esporte, as atividades culturais, dando bom testemunho, fazendo obras de caridade, utilizando-se das redes sociais e ensinando a quem as usa de modo errado, para que aprendam a usá-las para buscar a Deus e fazer o bem (Otoniel Cifuentes)

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CHILE – X CONGRESSO NACIONAL

Num ambiente natural de céu sereno e mar calmo, aconteceu em La Serena, entre 7 e 9 de novembro de 2014, o X Congresso Nacional da Associação de Maria Auxiliadora do Chile. Certamente o fervor mariano influenciou a maciça convocação que reuniu mais de 200 membros da Associação provenientes de todas as cidades, de Iquique a Punta Arenas, conduzidos pela devoção a Maria Auxiliadora. Local repleto, reflexão profunda, disponibilidade para as atividades, atmosfera familiar e alegria foram os ingredientes dessa festa que acontece ao menos há 20 anos. Merece ser realçada a colaboração que a Comunidade Educativa Pastoral da Escola Industrial Salesiana “San Rámon” de La Serena, com o Pe. Luis Rendich, diretor da presença salesiana, e com a Sra. Henrietta Villalobos, Reitora, generosamente forneceram, de modo que o evento , não apenas pudesse se realizar, mas também tivesse sucesso. Foi uma verdadeira festa de Família Salesiana, desde o momento em que todos os agrupos contribuíram para a preparação até o desenvolvimento das tarefas necessárias para a realização do Congresso. Além disso devemos realçar o entusiasmo e o empenho de todos os participantes, principalmente dos mais velhos, para todas as atividades feitas: conferências, partilhas em grupo, projetos para o futuro da Associação, liturgias, Missas, Peregrinação, tempo livre, etc. A forma madura como ocorrera o Congresso mostra que a Associação cresceu em profundidade e em senso de pertença. Ficaram claras as tarefas para os próximos anos: envolver as famílias dos membros da Associação; rejuvenecer os grupos; tornar a comunicação mais fluida, em todos os níveis; partilhar com mais decisão a missão salesiana com os jovens mais necessitados. Certamente Maria Auxiliadora, que sempre nos tem acompanhado de maneira maternal, continuará a fazê-lo, enconrajando-nos e nos facilitando o caminho a percorrer nos tempos de mudança. A Ela e a todos que participaram desse evento, obrigada de coração! (Pe. Vincenzo Soccorso, Animador inspetorial).

O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:

www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt

y: www.donbosco-torino.it/

Para posteriores comunicações podem se dirigir

ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]

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CHIERI (TURIM) – CASA DE SANTA TERESA Domingo, 23 de novembro de 2014, Pe. Pierluigi Cameroni e Sr. Tullio Lucca, Presidente da ADMA Primária , encontraram-se com a comunidade das Flhas de Maria Auxiliadora de Chieri para apresentarem a ADMA e a santidade na Família Salesiana. Ir. Manuela Robazza, diretora da comunidade, manifestou a sua alegria e a de toda a comunidade por esse encontro de Família Salesiana. Alguns sinais marianos se sobressairam nesse encontro: a oração na Capela da comunidade, onde é venerada uma imagem de Maria Auxiliadora, enviada por Dom Bosco, ainda antes da chegada das Irmãs; o Diploma de agregação assinado pelo Reitor-Mor da

época, Pe. Paulo Albera. Algo que encantou a todos foi a data desde a qual o documento tem sido conservado: 24 de novembro de 1914: há exatamente 100 anos! Sinal de uma história que merece ser renovada. A presença das Filhas de Maria Auxiliadora em Chieri é desde 1878. Foram o próprio Dom Bosco e Madre Mazzarello que a quiseram ali, como uma casa de serviço aos jovens. A obra cuida de algumas recordações muito importantes, legados da memória de Dom Bosco: uma carta sua, a escrivaninha na qual se diz que escreveru parte das primeiras regras das FMA e uma poltrona na qualrepousava de vez em quando. Hoje o local é um importante centro educativo que, graças à Escola da Infância e à Escola Primária e ao Centro de Formação Profissional, acolhe todos os dias mais de 700 crianças adolescentes e jovens. No dia seguinte, 24 de novembro, depois da celebração eucarística, Ir. Manuela Balcet, animadora inspetorial da ADMA recordou o centenário de fundação da ADMA da casa. Mais uma vez, Maria Auxiliadora precede e indica o desejo de que a sua Associação se renove e se difunda cada vez mais.

Feliz Natal e Feliz 2015