N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3...

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N.º 14 junho 2016 - Nova série -

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N.º 14

junho 2016

- Nova série -

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Nota introdutória

O BOEP — Boletim Estatístico do Emprego Público — é uma publicação semestral através da qual a Direção-

Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) divulga dados, indicadores e análises estatísticas sobre

emprego público, no âmbito das estatísticas do mercado de trabalho. Na nova série do BOEP, a partir do

número 07, a informação disponibilizada é complementar da informação de síntese divulgada

trimestralmente na SIEP – Síntese Estatística do Emprego Público. Em particular neste número do BOEP é

disponibilizado um conjunto de indicadores detalhados de caracterização do emprego público complementar

aos dados publicados na SIEP 1.º trimestre 2016.

A informação disponibilizada centra-se no universo de entidades que compõem o sector das administrações

públicas na ótica da contabilidade nacional e no conjunto das empresas e demais entidades públicas ou

maioritariamente participadas pelo sector público que compõem os subsectores das sociedades financeiras e

não financeiras públicas, consistente com o respetivo universo definido pelo Instituto Nacional de Estatística,

I.P. O conjunto de dados e indicadores estatísticos de caracterização apresentados utilizam como fonte

privilegiada a informação sobre emprego recolhida através do Sistema de Informação da Organização do

Estado (SIOE) da DGAEP, em paralelo com outras fontes produzidas por entidades estatísticas nacionais e

internacionais. Em notas técnicas, no final, são apresentadas referências sobre o universo, tratamento e

validação dos dados e principais conceitos.

O presente BOEP n.º 14 é consistente com os dados de emprego e remunerações da série, desde o 4.º

trimestre 2011, publicada na SIEP do 1.º trimestre 2016, incluindo a revisão de toda a série de dados e

indicadores de acordo com as alterações no universo de entidades definidas pelo INE, IP na aplicação do novo

referencial metodológico introduzido pelo Sistema Europeu de Contas 2010 (SEC 2010), em vigor e obrigatório

em todos os Estados Membros da União Europeia a partir de setembro de 2014 (cf. IV. Notas Técnicas).

A informação estatística mais detalhada é apresentada em ficheiro Excel.

Boletim estatístico do emprego público

Editor: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP)

Coordenação: Mª Fernanda Teixeira

Realização: Departamento de Estatística do Emprego Público (DEEP)

Conceção e arranjo gráfico: Elsa Ho

Rua da Alfândega, n.º 5, Ala Oriental, 2.º piso

1149-006 Lisboa

[email protected]

http://www.dgaep.gov.pt/

ISSN: 2182-7303

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Neste número

I. ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ................................................................................................. 5

1. Emprego nas administrações públicas no quadro do mercado de trabalho e na economia .................... 5

2. Caracterização do emprego e remunerações nas administrações públicas por subsector .................... 9

2.1 Estrutura etária e sexo nas administrações públicas por subsector ......................................... 9 2.2 Nível de escolaridade e sexo nas administrações públicas por subsector ................................. 12

3. Caracterização do emprego e remunerações nas administrações públicas por cargo, carreira e grupo ... 13

3.1 Dirigentes nas administrações públicas ........................................................................ 13 3.2 Estrutura etária e sexo nas administrações públicas por cargo, carreira e grupo........................ 15 3.3 Nível de escolaridade por cargo, carreira e grupo ........................................................... 17 3.4 Remunerações por cargo, carreira e grupo .................................................................... 18

4. Emprego e remunerações nas administrações públicas por classificação de atividade económica ........ 19

5. Trabalhadores portadores de deficiência .......................................................................... 23

II. ENTIDADES DO SECTOR PÚBLICO, EXCETO ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS ............................................. 24

6. Empresas públicas e demais entidades do sector público ......................................................... 24

7. Estrutura etária nas empresas públicas e demais entidades do sector público ................................ 25

8. Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades do sector público ... 27

9. Remunerações dos trabalhadores nas empresas públicas e demais entidades do sector público ........... 29

III. OUTROS INDICADORES ..................................................................................................... 30

10. Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego e remunerações nas atividades de educação e

saúde .................................................................................................................... 30

11. Distribuição geográfica do emprego nas câmaras municipais ................................................... 36

12. Prestações de serviços em entidades de administração direta e indireta ..................................... 39

IV. NOTAS TÉCNICAS ........................................................................................................... 40

ÍNDICE DE QUADROS E GRÁFICOS ............................................................................................. 44

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SIGLAS, ABREVIATURAS E SINAIS CONVENCIONAIS

Países da União Europeia (UE):

AE-19: Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Espanha; Estónia; Finlândia; França; Grécia; República da Irlanda;

Itália; Letónia; Lituânia; Luxemburgo; Malta; Países Baixos; Portugal.

UE-28: AE-19; Bulgária; Croácia; Dinamarca; Hungria; Polónia; Reino Unido; República Checa; Roménia; Suécia.

AC – Administração Central

Adm. – Administração/Administrações

AE – Área do Euro

AL – Administração Local

AP – Administrações Públicas

AR – Administração Regional

Bachar. - Bacharelato

BDAP – Base de Dados dos Recursos Humanos da

Administração Pública de 2005

CAE - Classificação portuguesa das atividades económicas,

revisão 3

DEEP – Departamento de Estatística do Emprego Público

Dez. - Dezembro

DGAEP – Direção-Geral da Administração e do Emprego

Público

DGAL – Direção-Geral das Autarquias Locais

EPE – Entidade Pública Empresarial

Equiv. - Equivalente

EUROSTAT – Departamento de Estatística da União

Europeia, integrado na Comissão Europeia

H - Homens

INE – Instituto Nacional de Estatística

INE/DCN – INE/Departamento de Contas Nacionais

Licenc. - Licenciado

M – Mulheres

NUTS – Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins

Estatísticos

OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Económico

Out. - Outubro

PIB – Produto Interno Bruto

p - Provisório

p.p. – Pontos Percentuais

PT - Portugal

RAA – Região Autónoma dos Açores

RAM – Região Autónoma da Madeira

SIEP – Síntese Estatística do Emprego Público

SIOE – Sistema de Informação da Organização do Estado

SME – Situação de Mobilidade Especial

T - Trimestre

UE – União Europeia

Var. - Variação

Sinais convencionais: n.d. – Dado não disponível

(-) – Valor sem expressão estatística dada a relação muito elevada entre o numerador e o denominador ou não aplicável

% - Percentagem

NOTAS:

Por razões de arredondamento, a soma das parcelas pode não corresponder ao total.

Os quadros detalhados encontram-se disponíveis em formato Excel em www.dgaep.gov.pt

Estatísticas do Emprego Público / Publicações estatísticas / BOEP

Consulte os Quadros Excel BOEP n.º 14

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

5

I. ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

1. Emprego nas administrações públicas no quadro do mercado de trabalho e na economia

Em 31 de dezembro de 2015, o emprego nas administrações públicas situava-se nos 658 459 postos de trabalho, o que

representa variações de menos 9,5% face a 31 de dezembro de 2011 (menos 69 183 postos de trabalho) e de 0,4% em

termos homólogos (mais 2 403 postos de trabalho). Para este comportamento contribuiu essencialmente o subsector da

administração central o qual representa 76,2% do emprego no sector das administrações públicas (Gráficos 1.1 e 1.2).

Em 2015, à semelhança dos últimos anos, a passagem à situação de reforma/aposentação continua a constituir o principal

motivo de saída definitiva de trabalhadores. No entanto, os valores registados para o último ano assinalam um forte

abrandamento em comparação com os anos anteriores: 6 484 saídas por reforma/aposentação em 2015 face às 15 678

saídas pelo mesmo motivo no ano 2014 (Gráfico 1.3).

Gráfico 1.1 Emprego no sector das administrações públicas

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP – SIEP 1.ºT 2016

Gráfico 1.2 Variação do emprego nas administrações públicas, face a 31 dezembro 2011

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP – SIEP 1.ºT 2016

727 642 720 102699 829 688 585 674 660 661 978 656 056 654 696 658 459

75,8% 75,9% 75,7% 75,6% 75,5% 75,6% 75,8% 75,9% 76,2%

5,4% 5,4%5,5% 5,5%

5,6% 5,6% 5,6% 5,6% 5,6%

17,1% 17,0%17,1%

17,1% 17,2% 17,1% 17,0% 16,9% 16,7%

0

100 000

200 000

300 000

400 000

500 000

600 000

700 000

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31 dez.2011

30 jun.2012

31 dez.2012

30 jun.2013

31 dez.2013

30 jun. 2014

31 dez. 2014

30 jun.2015

31 dez. 2015

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(N

.º)

Administração Central Adm. Regional dos Açores e da Madeira

Administração Local Fundos de Segurança Social

Administrações Públicas

-7 540

-27 813

-39 057

-52 982

-65 664

-71 586 -72 946-69 183

-24

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0

-90 000

-80 000

-70 000

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0

30/06 31/12 30/06 31/12 30/06 31/12 30/06 31/12

2012 2013 2014 2015

Va

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%

Va

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N.º

Administrações públicas (N.º) Administração central (N.º)

Adm. regional e local (N.º) F. Segurança social (N.º)

Administrações públicas (%) Administração central (%)

Adm. regional e local (%) F. Segurança social (%)

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

6

Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das

administrações públicas, fluxos trimestrais acumulados - anos de 2012 a 2015 -

Fontes: DGAEP- SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP – SIEP 1.ºT 2016

No 4.º trimestre de 2015, em cada 100 trabalhadores que constituem a população ativa portuguesa (empregados e

desempregados) 12,7 trabalhava numa entidade das administrações públicas (Quadro 1.1). O efeito da diminuição do

emprego na administração central tem contribuído significativamente para a evolução deste indicador ao longo do

período de referência, desde o final de 2011 (Gráfico 1.4).

Quadro 1.1 Peso do emprego nas administrações públicas no mercado de trabalho,

31 dezembro / 4.º trimestre 2015

Fontes: INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015; DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP – SIEP 1.ºT 2016

Nota: Ver IV. Notas Técnicas

Gráfico 1.4 Evolução do peso do emprego nas administrações públicas na população ativa

e na população empregada

Fontes: INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015; DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP – SIEP 1.ºT 2016

Unidade: Postos de trabalho

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Administrações públicas 267 322 391 137 658 459 5,5 7,2 6,4 10,0 15,5 12,7 11,4 17,7 14,4

Administração central 191 050 310 802 501 852 3,9 5,7 4,9 7,1 12,3 9,7 8,1 14,1 11,0

Administração regional e local 74 396 72 438 146 834 1,5 1,3 1,4 2,8 2,9 2,8 3,2 3,3 3,2

Administração regional dos Açores 5 808 11 428 17 236 0,1 0,2 0,2 0,2 0,5 0,3 0,2 0,5 0,4

Administração regional da Madeira 5 835 13 770 19 605 0,1 0,3 0,2 0,2 0,5 0,4 0,2 0,6 0,4

Administração local 62 753 47 240 109 993 1,3 0,9 1,1 2,3 1,9 2,1 2,7 2,1 2,4

Fundos de Segurança Social 1876 7 897 9 773 0,0 0,1 0,1 0,1 0,3 0,2 0,1 0,4 0,2

Peso na população

empregada por sexo (%)

Peso na população

ativa por sexo (%)

Peso na população

residente por sexo (%)

Emprego nas administrações

públicas por sexo 31-dez-2015

10,3 10,1 9,9 9,8 9,7 9,5 9,6 9,6 9,7

11,9 11,9 11,9 11,8 11,4 11,1 11,1 10,9 11,0

3,0 3,0 3,0 2,9 2,9 2,9 2,9 2,8 2,8

3,5 3,5 3,6 3,53,4

3,3 3,3 3,2 3,2

13,5 13,3 13,1 13,0 12,8 12,6 12,6 12,6 12,7

15,7 15,6 15,8 15,615,1

14,7 14,6 14,3 14,4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

31 dez.2011

30 jun.2012

31 dez.2012

30 jun.2013

31 dez.2013

30 jun.2014

31 dez.2014

30 jun.2015

31 dez.2015

31 dez.2011

30 jun.2012

31 dez.2012

30 jun.2013

31 dez.2013

30 jun.2014

31 dez.2014

30 jun.2015

31 dez.2015

Na população ativa Na população empregada

Em

per

cent

agem

Administração central Administração regional e local Fundos de Segurança Social Administrações Públicas

16 509

12 248

3 808

14 924

11 898

2 363

15 678

11 390

3 567

6 484

4 755

1 559

4 6924 208

457

4 4213 868

541

7 0396 505

485

5 8615 063

778939 572 353947 601 330

875 567 293811 509 293

0

5 000

10 000

15 000

20 000

ADM.PÚBLICAS

Adm.Central

Adm.Regionale Local

ADM.PÚBLICAS

Adm.Central

Adm.Regionale Local

ADM.PÚBLICAS

Adm.Central

Adm.Regionale Local

ADM.PÚBLICAS

Adm.Central

Adm.Regionale Local

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

Sa

ída

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mo

tivo

-N

Reforma / Aposentação Extinção da relação de emprego Morte

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

7

Em Portugal, o peso do emprego nas administrações públicas na população ativa representa em 2013 valores abaixo do

valor médio registado para 33 países da OCDE, segundo os últimos dados disponíveis (Gráfico 1.5). A taxa de feminização

nacional encontrava-se praticamente ao nível da apresentada para a média dos países da OCDE (Gráfico 1.6).

Gráfico 1.5 Peso do emprego no sector público (administrações públicas e sociedades públicas) na população ativa para países da OCDE

Fontes: OCDE Government at a Glance 2015; DGAEP-DEEP.

Gráfico 1.6 Taxa de feminização no sector público (administrações públicas e sociedades

públicas) em países da OCDE

Fontes: OCDE Government at a Glance 2015; DGAEP-DEEP

Em relação ao índice de participação das mulheres no mercado de trabalho em geral (48,5 %) é de realçar a elevada taxa

de participação feminina nas administrações públicas onde, em média, mais de metade dos trabalhadores são mulheres

(59,4%) e em particular nas administrações regionais dos Açores (66,3%) e da Madeira (70,2%)(Gráfico 1.7). Por outro lado,

o nível de tecnicidade do emprego nas administrações públicas, medido pelo peso dos trabalhadores com ensino superior,

é elevado (50,9%), contabilizando 26,4 p.p. acima do mesmo indicador registado para a população ativa (Gráfico 1.8).

Gráfico 1.7 Taxa de feminização nas

administrações públicas e na população ativa,

31 dezembro / 4.º trimestre 2015

Fontes: INE – Inquérito ao Emprego 4.º T 20145 DGAEP/DEEP

Gráfico 1.8 Peso dos trabalhadores com ensino

superior nas administrações públicas e na

população ativa, 31 dezembro / 4.ºtrimestre 2015

Fontes: INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015; DGAEP/DEEP

58,0 57,0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

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2013

2009

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20

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2013

2009

59,4 61,966,3

70,2

42,9

80,8

Pop. ativa48,5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Adm.públicas

Adm.central

Adm.regionalAçores

Adm.regionalMadeira

Adm.local

FundosSeg.

Social

Em

pe

rce

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ge

m

50,9

56,354,6 55,4

25,7

44,1

Pop. ativa24,5

Pop. empregada

25,3

0

10

20

30

40

50

60

70

Adm.públicas

Adm.central

Adm.regionalAçores

Adm.regionalMadeira

Adm.local

FundosSeg.

Social

Em

per

cent

agem

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

8

Gráfico 1.9 Remunerações das administrações públicas em percentagem do PIB, Portugal e UE,

4.º trimestre 2015 (ano terminado no trimestre)

Gráfico 1.10 Evolução das remunerações das

administrações públicas em percentagem do PIB, em

Portugal e na UE (ano terminado no trimestre)

Gráfico 1.11 Evolução das remunerações das administrações

públicas em percentagem das remunerações totais, em

Portugal e na UE (ano terminado no trimestre)

As remunerações das

administrações públicas em contas

nacionais em Portugal, no ano

terminado no 4.º trimestre de

2015, representavam 11,3% do PIB

a preços correntes (contra 11,8 %

no período homólogo), situando-se

1,1 p.p. acima da média dos países

da União Europeia (Gráficos 1.7 e

1.8).

Segundo a nova série de contas

nacionais, com a aplicação do novo

SEC 2010, Portugal integra um

grupo de 20 países da União

Europeia que apresentam um rácio

das remunerações das

administrações públicas nas

remunerações do total da

economia, no período considerado,

acima da média estimada (21,5%)

para os 28 países da UE, entre os

quais: Espanha (23,3%), Croácia

(24,7%), França (24,7%), Itália

(24,8%), Portugal (26,1%),

Finlândia (24,8%), Malta e Chipre

(29%) e Grécia (36,3%). Bulgária,

Áustria, Polónia e Dinamarca não

apresentam ainda dados

atualizados para este indicador.

Fontes (Gráficos 1.9 a 1.11): Eurostat – Contas Trimestrais por Sector Institucional,

SEC 2010, disponíveis em 22-06-2016; não disponíveis para Bulgária, Áustria, Polónia

e Dinamarca. Ano terminado no trimestre = soma de 4 trimestres; DGAEP/DEEP

Notas: (esq) = escala da esquerda; (dir) = escala da direita

UE-28: 10,2%

AE-18: 10,2%

14

,0

12

,8

12

,7

12

,9

12

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Page 9: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

9

2. Caracterização do emprego e remunerações nas administrações públicas por subsector

2.1 Estrutura etária e sexo nas administrações públicas por subsector

Em 31 de dezembro 2015, 33,9% dos trabalhadores do conjunto das entidades das administrações públicas tinha entre 45

e 54 anos de idade e 22,1% com idades acima dos 54 anos (Quadro 2.1.1 e Gráfico 2.1.1). A idade média estimada para os

trabalhadores das administrações públicas é de 45,8 anos, tendo aumentado 1,9 anos em comparação com o final de

2011. Não considerando as carreiras das Forças Armadas e de Segurança, a idade média dos trabalhadores civis das

administrações públicas aumenta de forma geral para os 46,9 anos de idade, sendo a dos homens mais elevada (47,6 anos)

relativamente à das mulheres trabalhadoras (46,6 anos) (Gráfico 2.1.2).

Quadro 2.1.1 Estrutura etária dos trabalhadores por subsector e ministério, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (i) Inclui tribunais e magistrados; dados não disponíveis para Assembleia da República e Presidência da República; (ii) Sector Empresarial inclui todas as unidades empresariais públicas reclassificadas no sector das administrações públicas em contas nacionais em SEC 2010; (iii) Todos os trabalhadores em SME e, a partir do 2.º trimestre 2014, todos os trabalhadores em situação de requalificação geridos pela Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA).

Gráfico 2.1.1 Estrutura etária por níveis de

administração, 31 dezembro 2011 e 2015

Gráfico 2.1.2 Evolução da idade média estimada dos

trabalhadores das administrações públicas, total e

sem forças armadas e de segurança

Sem FAS - excluindo Forças Armadas e de Segurança

Unidade: postos de trabalho

Até aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e mais

anosTotal

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total 658 459 1,8 12,6 29,5 33,9 21,0 1,1 100,0

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 501 852 2,3 13,9 28,8 33,4 20,5 1,1 100,0

Estado 304 034 3,2 11,0 28,4 35,6 21,0 0,9 100,0

Serviços e Fundos Autónomos 190 107 0,9 18,6 29,4 30,0 19,8 1,4 100,0

Estado e Serviços e Fundos Autónomos 494 141 2,3 13,9 28,8 33,4 20,5 1,1 100,0

Órgãos de Soberania e Entidades Independentes (i) 13 677 1,5 6,6 26,8 40,0 23,9 1,3 100,0

Presidência do Conselho de Ministros 1 429 0,7 6,2 33,2 36,7 22,2 1,1 100,0

Ministério da Administração Interna 47 398 3,0 25,0 35,9 30,0 5,9 0,1 100,0

Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 5 730 0,0 1,0 15,7 38,9 42,3 2,1 100,0

Ministério do Ambiente 1 443 0,1 3,1 25,2 37,8 31,9 1,9 100,0

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 37 258 0,7 9,5 30,8 34,4 22,5 2,1 100,0

Ministério da Cultura 2 001 0,0 2,5 20,5 39,0 35,6 2,4 100,0

Ministério da Defesa Nacional 35 077 22,5 32,0 17,5 20,5 7,2 0,4 100,0

Ministério da Economia 2 802 0,0 3,2 26,5 39,0 29,0 2,3 100,0

Ministério da Educação 172 385 0,2 4,8 28,9 39,5 25,6 1,0 100,0

Ministério das Finanças 12 513 0,0 2,6 27,8 34,7 34,0 0,9 100,0

Ministério da Justiça 14 874 0,0 4,7 32,0 40,4 22,3 0,6 100,0

Ministério do Mar 826 0,0 4,1 24,2 36,9 32,2 2,5 100,0

Ministério dos Negócios Estrangeiros 2 813 0,2 9,9 26,5 30,8 28,3 4,4 100,0

Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 2 428 0,0 1,7 22,4 39,7 34,4 1,9 100,0

Ministério da Saúde 29 481 0,0 16,6 29,5 26,8 25,5 1,6 100,0

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 4 923 0,0 2,0 31,0 43,7 22,2 1,1 100,0

Sector Empresarial do Estado - Entidades Reclassificadas (ii) 106 280 1,4 24,6 29,4 27,7 16,0 1,0 100,0

Trabalhadores em Requalificação (iii) 803 0,0 0,0 5,4 23,7 62,6 8,3 100,0

Instituições sem Fim Lucrativo da Administração Central 7 711 1,2 15,2 30,1 32,6 19,6 1,4 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL 146 834 0,3 9,0 31,8 35,4 22,3 1,2 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DOS AÇORES 17 236 0,5 13,6 32,8 31,9 19,9 1,3 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA MADEIRA 19 605 0,1 9,7 36,1 34,3 18,9 1,1 100,0

ADMINISTRAÇÃO LOCAL 109 993 0,3 8,2 30,9 36,2 23,3 1,2 100,0

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL 9 773 0,0 2,2 33,5 34,9 28,4 1,2 100,0

Fundos de Segurança Social da Administração Central 8 007 0,0 1,9 35,0 33,8 28,4 1,0 100,0

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional dos Açores 541 0,0 4,8 34,4 37,2 22,7 0,9 100,0

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional da Madeira 1 225 0,0 2,6 23,3 41,0 30,9 2,2 100,0

Total

Emprego

Estrutura (%)

43,2

43,6

44,1

44,5

45,0

43,9

44,7

45,4

45,9

46,4

43,7

44,2

44,8

45,3

45,8

45,6

46,2

46,7

47,1

47,6

44,2

44,9

45,6

46,1

46,6

44,7

45,4

46,0

46,5

46,9

43

44

45

46

47

48

31 dez. 2011

30 jun. 2012

31 dez. 2012

30 jun. 2013

31 dez. 2013

30 jun. 2014

31 dez. 2014

30 jun. 2015

31 dez. 2015

Ida

de

(a

no

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Total - Homens Total - Mulheres Total - HM

Sem FAS - Homens Sem FAS - Mulheres Sem FAS - Total HM

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

18,5 19,27,8

21,7 15,77,8

12,6 13,92,2

9,7 8,2 2,2

30,1 29,9

33,7

33,729,6

33,729,5 28,8

33,536,1

30,933,5

32,7 32,3

31,1

30,835,4

31,133,9 33,4

34,9

34,336,2

34,9

15,4 14,926,7

12,5 17,226,7 21,0 20,5

28,418,9 23,3 28,4

0

20

40

60

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31-dez-2011 31-dez-2015

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<25 25-34 35-44 45-54 55-64 65+

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

10

No final de 2015 face ao final de 2005, observa-se uma evolução no mesmo sentido em ambos os sexos na distribuição dos

trabalhadores por escalões etários: uma quebra acentuada do número de trabalhadores entre os 25 e os 34 anos, mais

evidente no caso das mulheres (menos 6,8 p.p.), em contraponto com o aumento do número de trabalhadores nas faixas

etárias entre os 45 e os 54 anos e os 55 e os 64 anos. Esta evolução reflete essencialmente o “congelamento” de novas

admissões nas administrações públicas, particularmente nos últimos anos (Gráfico 2.1.3).

Em termos globais, a idade média das mulheres nas administrações públicas é superior em 1,4 anos em relação à dos

homens, pelo contributo da diferença de idades médias para os dois sexos na administração central (2,6 anos) (Quadro

2.1.2).

Gráfico 2.1.3 Pirâmide etária dos trabalhadores nas administrações públicas,

31 dezembro 2005 e 2011 a 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Quadro 2.1.2 Principais indicadores etários dos trabalhadores por subsector,

ministério e sexo, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (i) a (iii) Ver notas Quadro 2.1.1. Ver também IV. Notas Técnicas – Conceitos

H M Total H M Total H M Total

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total 45,0 46,4 45,8 44,4 19,8 29,5 45,7 33,9 38,5

- Excluindo Forças Armadas e de Segurança - 47,6 46,6 46,9 12,7 16,8 15,2 29,3 32,4 31,3

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 43,8 46,4 45,4 65,6 21,7 36,4 54,4 33,6 40,8

- Excluindo Forças Armadas e de Segurança - 47,4 46,7 46,9 15,4 18,0 17,2 30,4 31,7 31,3

Estado 42,7 47,9 45,8 94,4 10,0 35,7 61,7 21,8 35,7

Serviços e Fundos Autónomos 46,0 44,3 44,9 28,3 43,7 37,7 42,2 53,8 49,8

Estado e Serviços e Fundos Autónomos 43,8 46,4 45,4 66,1 21,5 36,4 54,6 33,4 40,8

Órgãos de Soberania e Entidades Independentes (i) 48,7 47,1 47,7 8,1 19,9 15,2 15,5 22,4 19,8

Presidência do Conselho de Ministros 47,7 46,8 47,2 13,1 7,0 10,1 29,7 27,6 28,5

Ministério da Administração Interna 40,4 42,2 40,6 265,4 94,3 221,5 89,3 78,5 88,1

Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 53,3 51,7 52,5 0,2 0,4 0,3 4,4 6,5 5,5

Ministério do Ambiente 51,2 49,3 50,0 0,9 1,2 1,1 11,1 17,2 14,7

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 47,3 46,7 47,0 15,6 14,2 14,9 30,2 32,4 31,4

Ministério da Cultura 50,5 51,3 51,1 1,4 1,0 1,1 14,6 8,8 10,6

Ministério da Defesa Nacional 34,5 40,4 35,6 964,4 153,5 558,5 198,4 99,9 173,6

Ministério da Economia 49,4 49,6 49,5 1,3 1,8 1,6 19,7 13,0 15,4

Ministério da Educação 48,7 48,2 48,3 3,8 3,9 3,9 21,3 20,1 20,3

Ministério das Finanças 49,4 50,1 49,8 1,8 2,1 2,0 12,2 11,5 11,8

Ministério da Justiça 46,1 49,3 47,8 9,8 2,0 4,8 25,6 11,6 17,9

Ministério do Mar 49,7 50,4 50,1 1,8 3,3 2,6 19,7 9,8 14,1

Ministério dos Negócios Estrangeiros 49,0 48,1 48,5 10,9 7,5 8,9 26,6 29,2 28,1

Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 51,5 50,4 50,8 0,5 0,6 0,6 9,4 8,5 8,9

Ministério da Saúde 46,6 46,0 46,2 20,1 19,3 19,5 51,2 41,6 43,7

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 49,8 48,1 48,6 1,6 2,4 2,1 10,7 11,7 11,4

Sector Empresarial do Estado - Entidades Reclassificadas (ii) 44,4 42,5 43,0 47,4 78,5 66,9 55,1 74,6 68,2

Trabalhadores em Requalificação (iii) 56,1 57,4 56,8 0,0 0,0 0,0 2,5 1,1 1,7

Instituições sem Fim Lucrativo da Administração Central 45,8 45,2 45,3 28,1 32,8 31,5 39,8 47,4 45,2

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL 47,9 45,9 46,9 8,7 13,2 10,5 27,8 37,7 32,5

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DOS AÇORES 46,5 45,2 45,6 16,9 29,0 24,1 38,6 45,1 42,8

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA MADEIRA 46,4 45,8 46,0 9,8 12,4 11,5 37,0 38,1 37,8

ADMINISTRAÇÃO LOCAL 48,2 46,1 47,3 8,0 9,7 8,6 26,2 35,9 30,2

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL 48,4 48,9 48,8 0,6 0,7 0,7 20,0 14,7 15,6

Fundos de Segurança Social da Administração Central 48,5 48,7 48,7 0,2 0,4 0,4 19,1 14,5 15,4

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional dos Açores 46,4 47,7 47,4 7,7 4,1 4,9 42,7 20,2 24,1

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional da Madeira 49,1 50,6 50,4 0,0 1,2 1,1 16,4 13,2 13,6

Idade média estimada

(em anos)

Índice de renovação

(em número índice)

base = 100

Índice de juventude

(em número índice)

base = 100

1,5

13,5

18,0

18,3

7,3

0,7

0,7

10,7

18,4

19,8

8,8

0,4

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20,5

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18,3

20,9

10,8

0,3

0,3

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18,2

21,2

11,5

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6,7

17,8

21,0

12,7

0,6

0 5 10 15 20 25

<=24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

55 - 64

>=65

Em percentagem

dez-15

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dez-11

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Mulheres

2,7

9,5

11,1

12,7

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13,0

7,5

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13,1

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12,9

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dez-05

Homens

Page 11: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

11

Em todos os subsectores das administrações públicas a idade média estimada (45,8 anos no global) é superior à da

população ativa (42,8 anos), apresentando o valor mais elevado na administração local (Gráfico 2.1.4).

Não considerando as carreiras das Forças Armadas e de Segurança, a idade média dos trabalhadores das administrações

públicas e da administração central cresce significativamente (de 45,8 anos para 46,9 anos no primeiro caso e de 45,4

anos para 46,9 anos no caso da administração central), por efeito do índice de juventude dos efetivos naquelas carreiras.

Gráfico 2.1.4 Idade média dos trabalhadores nas administrações públicas (com e sem Forças Armadas e de

Segurança) por sexo a 31 dezembro 2015, em comparação com a população ativa no 4.º trimestre 2015

HsFA - Homens excluindo Forças Armadas e de Segurança MsFA - Mulheres excluindo Forças Armadas e de Segurança

TsFA- Total excluindo Forças Armadas e de Segurança

Fontes: INE – Censos 2011 e Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015 (cálculos DGAEP/DEEP – ver IV. Notas Técnicas); DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016)

Todos os subsectores das administrações públicas apresentam um índice de juventude inferior a 100, isto é, o número de

trabalhadores com menos de 40 anos é inferior ao número de trabalhadores com 40 e mais anos de idade, situação que se

tem vindo a agravar desde 2011. O indicador é particularmente baixo na administração local para a qual a idade média é

também mais elevada: em dezembro de 2015, por cada 100 trabalhadores com mais de 40 anos existem apenas 30,2

trabalhadores com menos de 40 anos de idade (Quadro 2.1.2 e Gráfico 2.1.5).

A renovação dos trabalhadores nos subsectores das administrações públicas é reduzida: em 31 de dezembro 2015 por cada

100 trabalhadores com idades compreendidas entre os 55 anos e os 64 anos existem apenas 29,5 com idades

compreendidas entre os 20 e os 29 anos. Em 31 de dezembro de 2011, o índice de renovação era de 61,3, o que significa

que nos últimos 4 anos se agravaram as condições de rejuvenescimento nas administrações públicas. Este índice de

renovação reduz-se para apenas 15,2 quando excluídos os trabalhadores das Forças Armadas e de Segurança com maior

número de jovens (Quadro 2.1.2 e Gráfico 2.1.6).

Gráfico 2.1.5 Índice de juventude dos trabalhadores das administrações públicas (com e sem forças

armadas e de segurança)

Gráfico 2.1.6 Índice de renovação dos trabalhadores das administrações públicas (com e sem forças

armadas e de segurança)

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: Cálculo dos índices - ver IV. Notas Técnicas

45,0

47,6

46,446,6

45,8

46,9

43,8

47,4

46,446,7

45,4

46,946,5

45,245,6

46,445,8 46,0

48,2

46,1

47,3

48,448,9 48,8

38

40

42

44

46

48

50

H HsFA M MsFA T TsFA H HsFA M MsFA T TsFA H M T H M T H M T H M T

ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS

Administraçãocentral

Adm. regionaldos Açores

Adm. regionalda Madeira

Administraçãolocal

Fundos desegurança social

Ida

de

(a

no

s)

Pop. ativa42,8

48,7

34,7

46,8

67,2

62,8

48,4

56,7

34,7

46,8

67,2

62,8

59,1

31,3

15,6

30,2

37,8

42,8

31,3

38,5

15,6

30,2

37,8

42,8

40,8

0 20 40 60 80

AP

FSS

AL

RAM

RAA

AC

AP

FSS

AL

RAM

RAA

AC

Se

m F

orç

as A

rmad

as

e d

e S

eg

ura

nça

Co

m F

orç

as A

rmad

as

e d

e S

egu

rança

Nº de trabalhadores com menos 40 anos idade por cada 100 trabalhadores com 40 e mais anos idade

31 dez. 2015

31 dez. 201137,3

4,1

29,2

52,6

60,7

39,7

61,3

4,1

29,2

52,6

60,7

72,3

15,2

0,7

8,6

11,5

24,1

17,2

29,5

0,7

8,6

11,5

24,1

36,4

0 20 40 60 80

AP

FSS

AL

RAM

RAA

AC

AP

FSS

AL

RAM

RAA

AC

Se

m F

orç

as A

rmad

as

e d

e S

eg

ura

nça

Co

m F

orç

as A

rmad

as

e d

e S

egu

rança

Nº de trabalhadores entre os 20-29 anos de idade por cada 100 trabalhadores entre os 55-64 anos de idade

31 dez. 2015

31 dez. 2011

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

12

2.2 Nível de escolaridade e sexo nas administrações públicas por subsector

No final de 2015, os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Educação, do Trabalho, Solidariedade, e

Segurança Social e do Ambiente são os de maior concentração de trabalhadores com nível de escolaridade de ensino

superior: 79,9%, 71,9,6%, 66,3% e 65,8%, respetivamente. Em termos globais, no sector das administrações públicas cerca

metade dos trabalhadores possuem ensino superior (50,9% face 24,5% na população ativa total). Ainda assim 160,3 mil

postos de trabalho (24,4%) das administrações públicas estão ocupados com trabalhadores que possuem apenas o ensino

básico, com peso mais significativo na administração local: 47,1% (Quadro 2.2.1). O nível de tecnicidade das mulheres nas

administrações públicas assume um valor bastante acima do verificado para os homens, 35% e 15,9% respetivamente

(Gráfico 2.2.1).

Quadro 2.2.1 Emprego por subsector e ministério segundo o nível de escolaridade, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (i) a (iii) Ver Notas Quadro 2.1.1

Gráfico 2.2.1 Peso dos trabalhadores com nível de escolaridade de ensino superior nas administrações

públicas por sexo e na população ativa, 31 dezembro / 4.º trimestre 2015

Fontes: INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2014; DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: postos de trabalho

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total 81 787 78 551 30 843 132 110 21 328 262 718 51 122 658 459 24,4 24,7 50,9 100,0

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 38 587 57 398 23 885 99 679 18 328 216 264 47 711 501 852 19,1 24,6 56,3 100,0

Estado 20 990 39 337 17 523 69 368 7 440 132 019 17 357 304 034 19,8 28,6 51,6 100,0

Serviços e Fundos Autónomos 16 606 17 047 6 274 28 514 10 675 80 937 30 054 190 107 17,7 18,3 64,0 100,0

Estado e Serviços e Fundos Autónomos 37 596 56 384 23 797 97 882 18 115 212 956 47 411 494 141 19,0 24,6 56,4 100,0

Órgãos de Soberania e Entidades Independentes (i) 321 1 033 4 973 1 766 85 5 194 305 13 677 9,9 49,3 40,8 100,0

Presidência do Conselho de Ministros 38 116 88 329 18 665 175 1 429 10,8 29,2 60,0 100,0

Ministério da Administração Interna 3 922 12 476 5 400 21 269 180 3 540 611 47 398 34,6 56,3 9,1 100,0

Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 715 572 238 1 113 306 2 428 358 5 730 22,5 23,6 54,0 100,0

Ministério do Ambiente 53 123 60 257 27 793 130 1 443 12,2 22,0 65,8 100,0

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 1 838 1 703 647 3 295 232 9 307 20 236 37 258 9,5 10,6 79,9 100,0

Ministério da Cultura 151 323 85 469 28 769 176 2 001 23,7 27,7 48,6 100,0

Ministério da Defesa Nacional 2 314 8 514 1 569 15 346 604 5 428 1 302 35 077 30,9 48,2 20,9 100,0

Ministério da Economia 127 215 130 524 75 1 463 268 2 802 12,2 23,3 64,5 100,0

Ministério da Educação 12 279 13 916 2 037 20 204 5 523 104 362 14 064 172 385 15,2 12,9 71,9 100,0

Ministério das Finanças 230 465 1 516 3 824 479 5 590 409 12 513 5,6 42,7 51,8 100,0

Ministério da Justiça 1 148 2 325 1 720 5 290 260 3 860 271 14 874 23,3 47,1 29,5 100,0

Ministério do Mar 45 58 34 184 14 310 181 826 12,5 26,4 61,1 100,0

Ministério dos Negócios Estrangeiros 258 227 117 497 89 1 411 214 2 813 17,2 21,8 60,9 100,0

Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 94 163 147 533 55 1 139 297 2 428 10,6 28,0 61,4 100,0

Ministério da Saúde 1 880 2 090 981 5 441 1 761 15 288 2 040 29 481 13,5 21,8 64,8 100,0

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 129 245 182 1 104 84 2 915 264 4 923 7,6 26,1 66,3 100,0

Sector Empresarial do Estado - Entidades Reclassificadas (ii) 11 626 11 820 3 873 16 279 8 295 48 279 6 108 106 280 22,1 19,0 59,0 100,0

Trabalhadores em Requalificação (iii) 428 0 0 158 0 215 2 803 53,3 19,7 27,0 100,0

Instituições sem Fim Lucrativo da Administração Central 991 1 014 88 1 797 213 3 308 300 7 711 26,0 24,4 49,6 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL 42 373 20 365 6 039 29 500 2 878 42 537 3 142 146 834 42,7 24,2 33,1 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DOS AÇORES 3 798 1 693 578 1 751 594 8 346 476 17 236 31,9 13,5 54,6 100,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA MADEIRA 3 659 1 762 688 2 633 649 9 612 602 19 605 27,7 16,9 55,4 100,0

ADMINISTRAÇÃO LOCAL 34 916 16 910 4 773 25 116 1 635 24 579 2 064 109 993 47,1 27,2 25,7 100,0

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL 827 788 919 2 931 122 3 917 269 9 773 16,5 39,4 44,1 100,0

Fundos de Segurança Social da Administração Central 215 443 736 2 656 112 3 582 263 8 007 8,2 42,4 49,4 100,0

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional dos Açores 34 152 114 104 1 132 4 541 34,4 40,3 25,3 100,0

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional da Madeira 578 193 69 171 9 203 2 1 225 62,9 19,6 17,5 100,0

TotalLicenc.Mestre e

DoutorTotal

Ensino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superior

Ensino básico Ensino secundário Ensino SuperiorEstrutura por subsector e

ministério (%)

Até ao 2.º

ciclo3.º ciclo 11.º ano

12.º ano

ou equiv.Bachar.

15,9

35,0

50,9

17,4

38,9

56,3

15,4

39,2

54,6

15,7

39,7

55,4

10,2

15,5

25,7

8,8

35,3

44,1

0

10

20

30

40

50

60

H M T H M T H M T H M T H M T H M T

ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS

Administraçãocentral

Adm. regionaldos Açores

Adm. regionalda Madeira

Administraçãolocal

Fundos de segur.social

Em

per

cent

agem

Pop ativa - Total (24,5)

Pop ativa - M (14,7)

Pop ativa - H (9,7)

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

13

460

627

1 296

2 165

801

5 349

138

374

1 209

2 662

1172

5 555

Dirigente superior de 1º grau

Dirigente superior de 2º grau

Dirigente intermédio de 1º grau

Dirigente intermédio de 2º grau

Dirigente intermédio de 3º grau

Total Dirigentes

Homens Mulheres

-19,6

-15,6

-25,5

-11,2

-23,2

-18,1

-15,3

-16,7

-12,7

-2,4

-13,7

Nº Dirigentes 31 dez. 2015Variação dez.2015/2014 (%)

-6,5

-0,5

-4,8

-0,4

6,0

-1,2

14,0

-1,1

-1,9

-0,7

3,1

0,1

Variação dez.2015/2011 (%)

3. Caracterização do emprego e remunerações nas administrações públicas por cargo, carreira e grupo

3.1 Dirigentes nas administrações públicas

Em comparação com 31 de dezembro de 2011, observa-se uma redução de 16% do número total de dirigentes nas

administrações públicas (18,1% nos homens e 13,7% nas mulheres), mais significativa na administração regional e local

(29%) (Quadro e Gráfico 3.1.1).

A idade média global dos dirigentes nos diversos níveis de administração situa-se 48,5 anos, sendo mais elevada a dos

dirigentes superiores de 1.º grau: 53,1 anos em média nas administrações públicas. A administração regional dos Açores

constitui o subsector em que a idade média dos dirigentes é mais baixa (Gráfico 3.1.2).

Quadro 3.1.1 Dirigentes nas administrações públicas por cargo, 31 dezembro 2011 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 3.1.1 Dirigentes nas administrações públicas segundo o cargo e sexo

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 3.1.2 Idade média dos dirigentes nas administrações públicas segundo o cargo,

31 dezembro 2015

DS1 – Dirigente superior de 1º grau DS2 – Dirigente superior de 2º grau DI1 – Dirigente intermédio de 1º grau

DI2 - Dirigente intermédio de 2º grau DI3 - Dirigente intermédio de 3.º e mais graus

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

53,1

50,750,0

47,247,4

55,1

51,4

50,0

47,847,3

48,9

45,3

48,8

46,5

44,1

49,5

47,1

50,4

46,8

58,7

51,2

48,7

50,3

46,7

43,9

55,0

45,9

48,3

45,5

49,8

38

40

42

44

46

48

50

52

54

56

58

60

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

DS

1

DS

2

DI1

DI2

DI3

ADMINISTRAÇÕESPÚBLICAS

Administraçãocentral

Adm. regionaldos Açores

Adm. regionalda Madeira

Administraçãolocal

Fundos deSegurança Social

Ida

de

dia

(a

no

s)

Idade MédiaDirigentes

48,5

31 dez

2011

31 dez

2015

Var.

(%)

31 dez

2011

31 dez

2015

Var.

(%)

31 dez

2011

31 dez

2015

Var.

(%)

31 dez

2011

31 dez

2015

Var.

(%)

Total Dirigentes 12 975 10 904 -16,0 6 976 6 533 -6,4 4 745 3 368 -29,0 1 254 1 003 -20,0

Dirigente superior: 1 927 1 599 -17,0 1 290 1 173 -9,1 610 407 -33,3 27 19 -29,6

Dirigente Superior de 1.º grau 735 598 -18,6 398 346 -13,1 329 247 -24,9 8 5 -37,5

Dirigente Superior de 2.º grau 1 192 1 001 -16,0 892 827 -7,3 281 160 -43,1 19 14 -26,3

Dirigente intermédio: 11 048 9 305 -15,8 5 686 5 360 -5,7 4 135 2 961 -28,4 1 227 984 -19,8

Dirigente Intermédio de 1.º grau 3 125 2 505 -19,8 2 049 1 757 -14,3 998 688 -31,1 78 60 -23,1

Dirigente Intermédio de 2.º grau 5 165 4 827 -6,5 2 294 2 503 9,1 2 731 1 928 -29,4 140 396 182,9

Dirigente Intermédio de 3.º e mais graus 2 758 1 973 -28,5 1 343 1 100 -18,1 406 345 -15,0 1 009 528 -47,7

FUNDOS DA SEGURANÇA

SOCIAL

ADMINISTRAÇÕES

PÚBLICAS - TotalADMINISTRAÇÃO CENTRAL

ADMINISTRAÇÃO

REGIONAL E LOCAL

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

14

O total dos dirigentes a tempo completo no subsector da administração central são os que apresentam a remuneração

base média mensal e ganho médio mensal mais elevados. Tendo em conta que 59,9% do total dos dirigentes das

administrações públicas se encontra no subsector da administração central é relevante o aumento da remuneração base

média mensal e do ganho médio mensal neste subsector face a outubro 2011 (2,3% e 2,8% respetivamente) (Quadro 3.1.2,

Gráfico 3.1.3).

Quadro 3.1.2 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos dirigentes a tempo completo

nas administrações públicas

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 3.1.3 Remunerações dos dirigentes a tempo completo nas

administrações públicas, outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 3.1.4 Remunerações dos dirigentes a

tempo completo nas administrações públicas,

por cargo, outubro 2015

Gráfico 3.1.5 Remunerações dos dirigentes a

tempo completo nas administrações públicas,

por subsector, outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

3 804,9

3 500,7

2 967,0

2 518,4

1 869,7

881,8

778,9

629,4

414,2

351,5

Dirigente Superior de 1.ºgrau

Dirigente Superior de 2.ºgrau

Dirigente Intermédio de1.º grau

Dirigente Intermédio de2.º grau

Dirigente Intermédio de3.º grau

Remuneração base média mensal Suplementos regulares médios

3,4

1,5

0,7

-0,4

2,0

3,1

4,5

0,7

2,0

1,3

Ganho médio mensal

Variação out. 2015/2011 (%)

outubro 2015 (euros)

4 686,8

4 279,6

3 596,3

2 932,6

2 221,2

5,2 8,6

23,6

45,0

17,7

0

20

40

60

80

100

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

DirigenteSuperior de 1.º

grau

DirigenteSuperior de 2.º

grau

DirigenteIntermédio de 1.º

grau

DirigenteIntermédio de 2.º

grau

DirigenteIntermédio de 3.º

grau

Em

pe

rce

nta

ge

m

Eu

ros

Remuneração base média mensal Suplementos regulares médios mensais

Ganho médio mensal Peso (%) dirigentes a tempo completo

Rem. base média mensal -

Dirigentes2 660,7

Ganho médio mensal -

Dirigentes3 170,2

59,9

3,4 4,1

23,3

9,3

0

20

40

60

80

100

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

6 000

Adm. Central R.A. Açores R.A. Madeira Adm. Local FSS

Em

pe

rce

nta

ge

m

Eu

ros

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal

Peso (%) dirigentes a tempo completo

Unidade: euros

Designação 2011 2015 2011 2015 2011 2015 2011 2015 2011 2015 2011 2015 2011 2015 2011 2015

Total Dirigentes 2 605,4 2 660,7 2,1 3 074,2 3 170,2 3,1 2 782,0 2 844,8 2,3 3 313,6 3 407,6 2,8 2 507,3 2 558,9 2,1 2 883,2 2 916,7 1,2 1 954,8 1 815,9 -7,1 2 404,9 2 483,6 3,3

Dirigente superior: 3 539,0 3 616,2 2,2 4 269,2 4 434,1 3,9 3 781,2 3 780,5 0,0 4 505,8 4 639,3 3,0 2 939,3 3 114,9 6,0 3 672,1 3 782,0 3,0 3 671,3 3 548,9 -3,3 4 633,5 4 844,2 4,6

Dirigente Superior de 1.º grau 3 681,4 3 804,9 3,4 4 544,4 4 686,8 3,1 4 071,5 4 192,5 3,0 4 970,4 5 206,3 4,8 3 161,8 3 271,2 3,5 3 976,8 3 957,3 -0,5 3 813,4 3 609,3 -5,4 4 689,1 5 075,6 8,2

Dirigente Superior de 2.º grau 3 449,4 3 500,7 1,5 4 095,9 4 279,6 4,5 3 650,9 3 609,3 -1,1 4 297,2 4 403,7 2,5 2 639,2 2 824,8 7,0 3 260,9 3 456,6 6,0 3 586,0 3 527,4 -1,6 4 600,2 4 761,5 3,5

Dirigente intermédio: 2 459,7 2 508,0 2,0 2 887,8 2 968,1 2,8 2 575,2 2 651,2 3,0 3 066,7 3 152,8 2,8 2 454,2 2 491,2 1,5 2 786,1 2 811,4 0,9 1 921,1 1 782,3 -7,2 2 361,2 2 437,8 3,3

Dirigente Intermédio de 1.º 2 946,3 2 967,0 0,7 3 572,3 3 596,3 0,7 3 042,5 3 037,2 -0,2 3 683,6 3 670,5 -0,4 2 737,6 2 781,5 1,6 3 304,1 3 364,7 1,8 3 077,5 2 998,1 -2,6 4 070,6 4 037,9 -0,8

Dirigente Intermédio de 2.º 2 527,4 2 518,4 -0,4 2 875,9 2 932,6 2,0 2 629,3 2 597,0 -1,2 3 061,4 3 054,5 -0,2 2 431,1 2 474,2 1,8 2 697,6 2 736,0 1,4 2 708,7 2 234,1 -17,5 3 262,3 3 120,7 -4,3

Dirigente Int. de 3.º e mais graus 1 832,5 1 869,7 2,0 2 191,8 2 221,2 1,3 1 890,0 2 118,0 12,1 2 275,2 2 499,2 9,9 1 876,3 1 989,6 6,0 2 063,0 2 105,1 2,0 1 727,1 1 309,5 -24,2 2 110,1 1 750,3 -17,1

Var.

(%)

outubro Var.

(%)

outubro

Remuneração base

média mensal

outubro Var.

(%)

outubro Var.

(%)

outubro Var.

(%)

Var.

(%)

outubro Var.

(%)

outubro Var.

(%)

outubro

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL

Remuneração base

média mensalGanho médio mensal

Remuneração base

média mensalGanho médio mensal

Remuneração base

média mensalGanho médio mensal Ganho médio mensal

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL

Page 15: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

15

3.2 Estrutura etária e sexo nas administrações públicas por cargo, carreira e grupo

No total das administrações públicas, o cargo de dirigente superior apresenta a idade média estimada dos trabalhadores

mais elevada 51,6 anos. As carreiras de Forças Armadas e de Segurança, bombeiro e enfermeiro exibem um índice de

renovação superior a 100. A carreira das Forças Armadas destaca-se como a que tem o índice de juventude mais alto

277,3.

Quadro 3.2.1 Distribuição e indicadores etários dos trabalhadores das administrações públicas

por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (a) inclui representantes do poder legislativo e de órgãos executivos; (b) inclui pessoal dos serviços externos do Ministério dos

Negócios Estrangeiros - administrativo; (c) inclui pessoal dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros – operacional e

aprendizes e praticantes; (d) inclui pessoal da carreira especial da Polícia de Segurança Pública (PSP) integrado na Polícia Municipal.

Gráfico 3.2.1 Distribuição do peso dos trabalhadores com menos de 40 anos e com 40 e mais anos,

31 dezembro 2011 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

CARGO / CARREIRA / GRUPO H M Total H M Total H M Total

Total incluindo Forças Armadas e de Segurança 12 008 83 183 194 465 223 081 138 474 7 248 658 459 45,0 46,4 45,8 44,4 19,8 29,5 45,7 33,9 38,4

Total excluindo Forças Armadas e de Segurança 2 677 59 761 170 026 202 168 134 830 7 195 576 657 47,6 46,6 46,9 12,7 16,8 15,2 29,3 32,4 31,3

Representantes do poder legislativo (a) 5 134 704 719 519 142 2 223 49,6 46,0 48,7 3,3 12,9 5,0 21,9 34,3 24,6

Dirigente superior 0 20 360 581 557 81 1 599 52,0 50,7 51,6 0,3 0,6 0,4 8,9 8,7 8,8

Dirigente intermédio 0 202 3 296 3 667 2 046 94 9 305 48,7 47,4 48,0 1,4 0,6 1,1 16,0 16,7 16,4

Técnico Superior 154 7 304 25 043 16 707 8 197 483 57 888 45,3 43,6 44,2 13,7 21,3 17,8 46,9 53,6 51,3

Assistente técnico/administrativo (b) 119 5 876 26 064 30 962 21 211 744 84 976 47,3 47,8 47,7 7,9 5,3 6,0 30,3 24,1 25,7

Assist. operacional/operário/auxiliar (c) 1 086 10 593 33 661 57 604 46 479 3 128 152 551 49,3 49,1 49,2 8,4 9,6 9,1 19,6 21,3 20,6

Informático 10 480 1 928 1 685 776 21 4 900 43,9 48,3 45,2 19,2 3,8 12,5 50,0 16,4 38,0

Magistrado 0 275 1 365 1 205 924 97 3 866 51,2 44,9 47,4 1,5 2,9 2,1 15,4 42,1 30,0

Diplomata 2 44 100 110 95 26 377 48,8 46,7 48,2 21,1 4,2 16,8 32,4 30,5 31,8

Pessoal de Investigação Científica 7 127 380 474 330 31 1 349 47,3 47,8 47,5 20,2 16,0 18,2 36,6 25,3 30,6

Docente Ensino Universitário 149 1 161 3 452 4 959 3 772 484 13 977 49,1 47,5 48,4 13,8 14,3 14,0 22,4 27,9 24,6

Docente Ensino Superior Politécnico 63 1 103 3 187 3 026 1 399 92 8 870 45,7 44,2 45,0 21,7 31,4 25,9 36,9 48,3 42,2

Educ.Infância e Doc. E. Básico/Secund. 51 4 506 41 144 52 610 30 015 850 129 176 48,2 47,9 48,0 2,2 1,7 1,8 21,4 19,6 20,0

Pessoal de Inspecção 0 50 547 623 351 13 1 584 48,8 46,6 47,6 0,9 3,8 2,0 19,5 23,7 21,7

Médico 28 9 854 4 822 3 970 7 385 684 26 743 46,1 41,7 43,4 46,8 98,2 73,0 65,6 108,8 89,5

Enfermeiro 639 13 905 13 464 10 678 3 086 58 41 830 40,2 40,0 40,1 115,9 164,9 155,5 114,8 106,7 108,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 88 2 479 2 845 2 306 879 39 8 636 42,0 41,2 41,4 66,5 101,4 91,5 86,1 88,9 88,3

Técnico Superior de Saúde 2 171 771 622 284 28 1 878 45,5 45,4 45,4 6,5 9,2 8,8 43,3 39,1 39,6

Administração Tributária e Aduaneira 0 224 2 782 3 187 3 208 53 9 454 49,3 49,9 49,6 0,7 1,8 1,3 11,5 11,8 11,7

Conservador e Notário 0 0 208 257 138 11 614 52,2 48,4 49,1 0,0 0,0 0,0 4,8 4,6 4,6

Oficial dos Registos e do Notariado 0 4 730 2 049 1 247 16 4 046 50,3 50,8 50,7 0,0 0,0 0,0 3,5 3,7 3,7

Oficial de Justiça 201 541 1 663 3 458 1 754 17 7 634 47,3 47,5 47,4 15,7 30,3 25,8 13,8 16,9 15,8

Forças Armadas 7 884 10 922 4 814 5 066 490 2 29 178 33,1 29,0 32,7 2 470,1 - 2 858,2 247,7 1 083,6 277,3

Forças de segurança 1 447 12 500 19 625 15 847 3 154 51 52 624 40,9 39,6 40,8 198,3 245,1 202,5 81,1 107,7 83,2

Bombeiro 70 479 977 453 63 2 2 044 39,3 38,4 39,2 472,1 300,0 466,7 108,2 166,7 109,6

Polícia Municipal (d) 3 229 533 256 115 1 1 137 42,7 37,2 41,4 30,4 - 41,7 73,4 306,3 99,1

Índice de juventude

(em número índice)

base = 100

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

Idade média

estimada

(em anos)

Índice de renovação

(em número índice)

base = 100Total

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Forç

as A

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Bom

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Políc

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unic

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Méd

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Téc.

Dia

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al

Doc

.Ens

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.

Diri

gent

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term

édio

Ofic

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gent

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eg.N

otar

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Em p

erce

ntag

em

Menos de 40 anos (dez - 2015) 40 e mais anos (dez - 2015) 40 e mais anos (dez - 2011)

Page 16: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

16

Na administração central, as carreiras das Forças Armadas e enfermeiro são as que apresentam o maior número de trabalhadores

com idades inferiores a 40 anos. Na carreira de oficial dos registos e do notariado 82,2% dos trabalhadores têm idade igual ou

superior a 45 anos. Na administração regional e local, relevam-se as carreiras de bombeiro e polícia municipal com idade média

estimada de 39,2 e 41,4 anos, respetivamente.

Quadro 3.2.2 Estrutura etária dos trabalhadores nos subsectores das administrações públicas por cargo,

carreira e grupo e por sexo, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: Ver também notas Quadro 3.2.1 e capítulo IV. Notas Técnicas relativas a tratamento dos dados e conceitos.

Gráfico 3.2.2 Idade média estimada dos trabalhadores por cargo, carreira e grupo, 31 dez. 2011 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: Em percentagem

CARGO / CARREIRA / GRUPO

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

Total

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

Total

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

Total

Total 2,3 13,9 28,8 33,4 20,5 1,1 100,0 0,3 9,0 31,8 35,4 22,3 1,2 100,0 0,0 2,1 33,5 34,9 28,4 1,1 100,0

Representante do poder legislativo (a) 0,0 1,6 33,3 25,4 36,5 3,2 100,0 0,2 6,2 31,6 32,5 23,0 6,5 100,0 - - - - - - -

Dirigente superior 0,0 0,9 18,7 36,7 37,9 5,8 100,0 0,0 2,2 32,7 35,4 26,5 3,2 100,0 0,0 0,0 42,1 36,8 21,1 0,0 100,0

Dirigente intermédio 0,0 2,4 32,3 40,8 23,2 1,3 100,0 0,0 2,2 38,6 40,0 18,6 0,6 100,0 0,0 0,7 43,1 30,0 25,6 0,6 100,0

Técnico Superior 0,4 14,2 38,5 29,6 16,3 1,0 100,0 0,1 11,4 49,7 27,3 11,0 0,6 100,0 0,0 3,9 48,5 32,9 13,9 0,8 100,0

Assistente técnico/administrativo (b) 0,2 6,5 29,7 35,0 27,5 1,1 100,0 0,1 8,3 32,7 38,6 19,8 0,5 100,0 0,0 1,2 25,9 36,1 35,7 1,1 100,0

Assist. operacional/operar./auxiliar (c) 1,0 7,5 23,1 36,7 29,5 2,2 100,0 0,3 6,3 20,8 39,1 31,5 1,9 100,0 0,0 2,1 14,1 40,2 41,0 2,7 100,0

Informático 0,2 7,5 36,3 34,8 20,6 0,6 100,0 0,3 14,1 42,6 34,4 8,6 0,1 100,0 0,0 4,4 47,8 31,0 16,2 0,7 100,0

Magistrado 0,0 7,1 35,3 31,2 23,9 2,5 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Diplomata 0,5 11,7 26,5 29,2 25,2 6,9 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Pessoal de Investigação Científica 0,5 9,4 28,2 35,1 24,4 2,3 100,0 0,0 0,0 0,0 50,0 50,0 0,0 100,0 - - - - - - -

Docente Ensino Universitário 1,1 8,3 24,7 35,5 27,0 3,5 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Docente Ensino Superior Politécnico 0,7 12,4 35,9 34,1 15,8 1,0 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Educ.Infância e Doc. E. Básico/Secund 0,0 2,9 30,2 41,8 24,3 0,7 100,0 0,1 9,0 48,0 30,3 12,2 0,4 100,0 0,0 1,3 15,6 41,6 39,0 2,6 100,0

Pessoal de Inspecção 0,0 2,6 31,9 42,0 22,5 1,0 100,0 0,0 6,9 37,7 33,1 22,3 0,0 100,0 0,0 3,2 46,3 29,6 20,4 0,5 100,0

Médico 0,1 36,9 17,9 14,9 27,7 2,6 100,0 0,1 36,1 21,8 14,3 25,3 2,3 100,0 - - - - - - -

Enfermeiro 1,6 33,1 32,0 25,7 7,4 0,1 100,0 0,2 34,7 34,2 23,8 6,8 0,2 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1,0 28,3 33,5 26,6 10,1 0,5 100,0 0,8 34,5 25,5 28,1 10,7 0,3 100,0 0,0 14,3 57,1 28,6 0,0 0,0 100,0

Técnico Superior de Saúde 0,1 9,2 40,2 33,3 15,6 1,6 100,0 0,0 8,4 51,9 31,3 8,4 0,0 100,0 - - - - - - -

Administração Tributária e Aduaneira 0,0 2,1 29,3 34,0 34,0 0,6 100,0 0,0 16,8 34,7 19,9 28,6 0,0 100,0 - - - - - - -

Conservador e Notário 0,0 0,0 33,3 42,1 22,7 1,8 100,0 0,0 0,0 63,6 27,3 9,1 0,0 100,0 - - - - - - -

Oficial dos Registos e do Notariado 0,0 0,0 17,7 50,6 31,2 0,4 100,0 0,0 3,8 29,5 51,4 15,2 0,0 100,0 - - - - - - -

Oficial de Justiça 2,6 7,1 21,8 45,3 23,0 0,2 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Forças Armadas 27,0 37,4 16,5 17,4 1,7 0,0 100,0 - - - - - - - - - - - - - -

Forças de segurança 2,7 23,8 37,3 30,1 6,0 0,1 100,0 9,3 10,5 31,4 33,7 15,1 0,0 100,0 - - - - - - -

Bombeiro - - - - - - - 3,4 23,4 47,8 22,2 3,1 0,1 100,0 - - - - - - -

Polícia Municipal (d) - - - - - - - 0,3 20,1 46,9 22,5 10,1 0,1 100,0 - - - - - - -

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL

51

,6

50

,7

47

,4

49

,6

48

,2

49

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45

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43

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41

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40

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40

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39

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32

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25

30

35

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45

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55

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31 dez. 2015 31 dez. 2011

Adm. Públicas (31 dez. 2015) Adm. Públicas (31 dez. 2011)

45,8

43,7

Page 17: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

17

3.3 Nível de escolaridade por cargo, carreira e grupo

Em 31 de dezembro de 2015, cerca de metade das carreiras consideradas englobam trabalhadores com nível de

escolaridade de ensino superior acima dos 90,0%, destacando-se magistrados, diplomatas, pessoal de investigação

científica, médicos, conservadores e notários e técnicos superiores de saúde (100,0%); em contrapartida, assistentes

operacionais, operários e auxiliares, um dos grupos com maior representatividade no emprego nas administrações

públicas, detêm 75,3% dos trabalhadores com o ensino básico (Quadro 3.3.1 e Gráfico 3.3.1).

Quadro 3.3.1 Emprego por cargo, carreira e grupo segundo o nível de escolaridade, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: Ver também notas do Quadro 3.2.1

Gráfico 3.3.1 Distribuição dos níveis de escolaridade nos cargos, carreiras e grupos, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: postos de trabalho

CARGO / CARREIRA / GRUPOAté ao

2.º ciclo

3.º

ciclo11.º ano

12.º ano

ou equiv.Bachar. Licenc.

Mestre

e Doutor

Ensino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superiorTotal

Total 81 787 78 551 30 843 132 109 21 328 262 719 51 122 658 459 24,4 24,7 50,9 100,0

Representantes do poder legislativo (a) 162 188 51 436 73 1 207 106 2 223 15,7 21,9 62,3 100,0

Dirigente superior 4 5 4 21 17 1 084 464 1 599 0,6 1,6 97,9 100,0

Dirigente intermédio 47 138 93 448 143 7 413 1 023 9 305 2,0 5,8 92,2 100,0

Técnico Superior 39 235 258 1 528 2 034 48 272 5 522 57 888 0,5 3,1 96,4 100,0

Assistente técnico/administrativo (b) 2 221 12 576 10 460 49 160 1 379 8 637 543 84 976 17,4 70,2 12,4 100,0

Assist. operacional/operário/auxiliar (c) 73 715 41 140 4 474 30 736 329 2 033 124 152 551 75,3 23,1 1,6 100,0

Informático 9 149 365 2 086 143 1 918 230 4 900 3,2 50,0 46,8 100,0

Magistrado 0 0 0 0 0 3 830 36 3 866 0,0 0,0 100,0 100,0

Diplomata 0 0 0 0 0 320 57 377 0,0 0,0 100,0 100,0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 130 1 219 1 349 0,0 0,0 100,0 100,0

Docente Ensino Universitário 0 0 0 42 9 2 343 11 583 13 977 0,0 0,3 99,7 100,0

Docente Ensino Superior Politécnico 5 3 2 36 20 2 240 6 564 8 870 0,1 0,4 99,5 100,0

Educ.Infância e Doc. E. Básico/Secund. 11 56 10 493 5 903 108 763 13 940 129 176 0,1 0,4 99,6 100,0

Pessoal de Inspecção 5 24 54 118 21 1 252 110 1 584 1,8 10,9 87,3 100,0

Médico 0 0 0 0 0 20 917 5 826 26 743 0,0 0,0 100,0 100,0

Enfermeiro 42 126 445 1 516 7 831 30 868 1 002 41 830 0,4 4,7 94,9 100,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 15 103 148 497 2 027 5 469 377 8 636 1,4 7,5 91,2 100,0

Técnico Superior de Saúde 0 0 0 0 8 1 589 281 1 878 0,0 0,0 100,0 100,0

Administração Tributária e Aduaneira 9 189 1 370 2 961 450 4 206 269 9 454 2,1 45,8 52,1 100,0

Conservador e Notário 0 0 0 0 0 614 0 614 0,0 0,0 100,0 100,0

Oficial dos Registos e do Notariado 46 489 819 2 216 166 305 5 4 046 13,2 75,0 11,8 100,0

Oficial de Justiça 39 825 4 922 1 304 45 483 16 7 634 11,3 81,6 7,1 100,0

Forças Armadas 579 7 308 1 268 13 717 517 4 612 1 177 29 178 27,0 51,4 21,6 100,0

Forças de segurança 4 486 13 940 5 917 23 402 200 4 043 636 52 624 35,0 55,7 9,3 100,0

Bombeiro 279 909 100 675 4 69 8 2 044 58,1 37,9 4,0 100,0

Polícia Municipal 74 148 83 717 9 102 4 1 137 19,5 70,4 10,1 100,0

Ensino básico Ensino secundário Ensino superior

Total

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total

Estrutura (%)

15,7

27,0

17,4

13,2

19,5

35,0

11,3

58,1

75,3

24,4

21,9

45,8

50,0

51,4

70,2

75,0 70,4

55,7

81,6

37,9

24,7

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94,9

92,2

91,2 87,3

62,3

52,1 46,8

21,6 12,4

11,8

10,1

9,3 7,1

4,0 1,6

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Ensino básico Ensino secundário Ensino superior

Page 18: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

18

3.4 Remunerações por cargo, carreira e grupo

No período de referência, o pessoal docente continua a destacar-se pelo maior peso da remuneração base média

relativamente ao ganho médio, 95,1%. Pelo contrário, para os diplomatas são os suplementos regulares que assumem a

maior importância no ganho médio auferido mensalmente (72,7%). De salientar que no valor dos suplementos estão

incluídos os montantes referentes a subsídio de refeição e outros suplementos regulares; o ganho médio inclui ainda as

remunerações por trabalho extraordinário (Gráfico 3.4.1).

Por comparação, os cargos, carreiras e grupos que revelam um maior peso de trabalhadores com habilitações ao nível do

ensino superior apresentam também valores de remuneração de base mais elevados, em oposição aos trabalhadores

inseridos em carreiras que exigem níveis de escolaridade de ensino básico e secundário (Gráfico 3.4.2).

Gráfico 3.4.1 Estrutura do ganho médio mensal por cargo, carreira e grupo, outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: Pessoal Docente: inclui docentes de todos os níveis de ensino e pessoal de investigação científica; Pessoal de Justiça:

inclui conservador e notário, oficial de registos e notariado e oficial de justiça; Dirigente: inclui dirigentes superiores e

intermédios de todos os graus; Repres. Legislativo e Executivo = representantes do poder legislativo e dos órgãos executivos

Gráfico 3.4.2 Comparação entre remuneração base média mensal e peso dos trabalhadores com

nível de escolaridade de ensino superior por cargo, carreira e grupo nas administrações públicas,

outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

27,3

67,2

76,5

76,6

79,9

81,8

83,9

85,4

86,3

86,6

86,8

87,1

88,3

90,4

91,0

91,4

95,1

72,7

32,8

23,5

23,4

20,1

18,2

16,1

14,6

13,7

13,4

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8,6

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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Diplomata

Bombeiro e Polícia Municipal

Forças Armadas e de Segurança

Médico

Repres Legislativo e Executivo

Assistente Operacional

Dirigente

Magistrado

Pessoal Inspeção

ADMINIST. PÚBLICAS - Média AP

Pessoal de Saúde exclui Médico

Assistente Técnico

Pessoal de Justiça

Adm Tributária e Aduaneira

Informático

Técnico Superior

Pessoal Docente

Em percentagem

Peso da remuneração base no ganho médio Peso dos suplementos regulares no ganho médio

0

20

40

60

80

100

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

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Rem. base média mensal (€) Rem. base média mensal da AP (€) Peso ensino superior (%) Peso ensino superior AP (%)

Média AP = 1 402,1 €

Média AP = 50,9%

Page 19: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

19

4. Emprego e remunerações nas administrações públicas por classificação de atividade económica

Segundo os dados apurados para 31 de dezembro de 2015, 96,5% do emprego nas administrações públicas concentra-se

nas atividades de “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (Secção O), de “Educação” (Secção P) e

de “Atividades de saúde humana e apoio social” (Secção Q) (Gráfico 4.1). As maiores contribuições para o ligeiro aumento

do emprego nas administrações públicas devem-se às atividades económicas “Educação” (Secção P) e “Atividades de

saúde humana e apoio social” (Secção Q), devido ao peso que estas representam no total do emprego (54,6%). Para a taxa

de feminização das administrações públicas é de realçar o contributo das atividades de “Educação” (P) e “Saúde” (Q), nas

quais 75,2% e 75,9% do emprego, respetivamente, são mulheres trabalhadoras (Quadro 4.1 e Gráfico 4.2).

Quadro 4.1 Emprego nas administrações públicas por classificação de atividade económica (CAE)

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 4.1 Estrutura do emprego nas administrações públicas por CAE,

31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 4.2 Estrutura do emprego nas administrações públicas por sexo segundo a CAE,

31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: postos de trabalho

N.º Peso % N.º Peso % N.º Peso % N.º Peso % N.º Peso % N.º %

727 642 100,0 699 829 100,0 674 660 100,0 656 056 100,0 658 459 100,0 2 403 0,4

C+D

+E+

F

6 304 0,9 6 224 0,9 5 151 0,8 4 389 0,7 4 543 0,7 154 3,5

H Transportes e armazenagem 8 935 1,2 8 708 1,2 7 967 1,2 7 859 1,2 8 668 1,3 809 10,3

G+I+

L+N 1 434 0,2 1 385 0,2 1 607 0,2 1 190 0,2 944 0,1 -246 -20,7

J Atividades de informação e de comunicação 2 235 0,3 2 182 0,3 1 967 0,3 1 830 0,3 1 764 0,3 -66 -3,6

K Actividades financeiras e de seguros 387 0,1 371 0,1 360 0,1 339 0,1 314 0,1 -25 -7,4

M Ativ. de consultoria, científicas, técnicas e similares 4 913 0,7 5 315 0,8 4 913 0,7 4 087 0,6 3 775 0,6 -312 -7,6

O Administração Pública e Defesa; Seg. Social Obrigatória 311 179 42,8 300 287 42,9 290 436 43,1 279 257 42,6 275 965 41,9 -3 292 -1,2

Administração pública em geral, económica e social 178 411 24,5 170 512 24,4 166 350 24,7 160 899 24,5 159 106 24,2 -1 793 -1,1

Negócios estrangeiros, defesa, justiça, segurança, ordem

pública e proteção civil119 661 16,5 117 131 16,7 112 037 16,6 107 360 16,4 106 824 16,2 -536 -0,5

Atividades de segurança social obrigatória 13 107 1,8 12 644 1,8 12 049 1,8 10 998 1,7 10 035 1,5 -963 -8,8

P Educação 249 153 34,2 234 194 33,5 223 751 33,2 221 232 33,7 224 201 34,1 2 969 1,3

Educação pré-escolar, Ensino básico e secundário 209 331 28,8 195 033 27,9 184 135 27,3 182 594 27,8 185 166 28,1 2 572 1,4

Ensino superior 36 296 5,0 35 709 5,1 36 286 5,4 35 405 5,4 35 732 5,4 327 0,9

Outras atividades educativas 3 526 0,5 3 452 0,5 3 330 0,5 3 233 0,5 3 303 0,5 70 2,2

Q Atividades de saúde humana e apoio social 137 971 19,0 136 010 19,4 134 174 19,9 132 170 20,2 134 874 20,5 2 704 2,1

Atividades de saúde humana 128 683 17,7 127 161 18,2 125 296 18,6 123 416 18,8 126 097 19,2 2 681 2,2

Ativ. de apoio social com e sem alojamento 9 288 1,3 8 849 1,3 8 878 1,3 8 754 1,3 8 777 1,3 23 0,3

R Ativ. artísticas, de espetáculos, desport. e recreativas 4 163 0,6 4 208 0,6 3 554 0,5 2 923 0,5 2 703 0,4 -220 -7,5

Ativ. de teatro, música, dança, outras artíst. e literárias 1 013 0,1 978 0,1 892 0,1 806 0,1 707 0,1 -99 -12,3

Ativ. das bibliot., arquivos, museus, outras ativ. culturais 1 727 0,2 1 682 0,2 1 461 0,2 1 404 0,2 1 435 0,2 31 2,2

Atividades desportivas, de diversão e recreativas 1 423 0,2 1 548 0,2 1 201 0,2 713 0,1 561 0,1 -152 -21,3

S Outras atividades de serviços 968 0,1 945 0,1 780 0,1 780 0,1 708 0,1 -72 -9,2

Secção

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total

CAE Rev.3 31 dez 2011 31 dez 2012 31 dez 2013 31 dez 2014 31 dez 2015Var. homóloga

dez 15/dez 14

das

quais

:das

quais

:das

quais

:

Designação

Total

Indúst. transformadoras; Eletr., gás, vapor, água quente

e fria e ar frio; Captação, tratam. e distrib. de água;

saneam., gestão de resíduos e despoluição; Construção

Comércio por grosso e a retalho; Alojamento,

restauração e similares; Ativ. imobiliárias; Atividades

administrativas e dos serviços de apoio

das

quais

:

Administração Pública e

Defesa; Seg. Social

Obrigatória41,9%

Educação34,1%

Atividades de saúde humana e apoio social

20,5%

Outras3,6%

43,3 80,3 41,2 60,8 44,9 42,2 60,0 24,8 24,1 43,4 46,6

56,7 19,7 58,8 39,2 55,1 57,8 40,0 75,2 75,9 56,6 53,4

0

20

40

60

80

100

C+D+E+F

H G+I+L+N

J K M O P Q R S

Em

pe

rce

nta

ge

m

SECÇÕES CAE Rev.3

Homens Mulheres

Page 20: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

20

As maiores contribuições para o aumento do emprego na administração central devem-se às atividades económicas

“Educação” (Secção P) e “Atividades de saúde humana e apoio social” (Secção Q), especialmente nas subsecções “Outras

atividades educativas” e “Atividades de saúde humana”, respetivamente (Quadro 4.2). Na administração regional e local e

nos fundos de segurança social mantem-se a tendência, verificada nos últimos anos, de quebra de emprego, sendo mais

acentuadas nos ramos de atividade económica “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (Secção O) e

“Educação” (Secção P) (Quadro 4.2).

Quadro 4.2 Emprego nos subsectores das administrações públicas por classificação de

atividade económica (CAE)

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 4.3 Estrutura do emprego na administração central e na administração regional e local,

segundo a CAE, 31 dezembro 2015

Administração central Administração regional e local

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016)

Administração Pública e

Defesa; Seg. Social

Obrigatória79,8%

Educação11,3%

Atividades de saúde humana e apoio social

6,3%

Outras2,6%

Administração Pública e

Defesa; Seg. Social

Obrigatória29,6%

Educação41,4%

Atividades de saúde humana e apoio social

25,0%

Transportes e armazenagem

1,6%

Outras2,4%

Administração Pública e Defesa;

Seg. Social Obrigatória

80,0%

Educação11,3%

Atividades de saúde humana e

apoio social6,4%

Outras2,3%

Unidade: postos de trabalho

Secção

N.º N.º N.ºPeso

%N.º % N.º % N.º N.º N.º

Peso

%N.º % N.º % N.º N.º N.º

Peso

%N.º % N.º %

Total 551 408 497 072 501 852 100,0 4 780 1,0 -49 556 -9,0 163 491 148 262 146 834 100,0 -1 428 -1,0 -16 657 -10,2 12 743 10 722 9 773 100,0 -949 -8,9 -2 970 -23,3

C+D+E+F 5 891 4 110 4 276 0,9 166 4,0 -1 615 -27,4 413 279 267 0,2 -12 -4,3 -146 -35,4 0 0 0 0,0 0 - 0 -

H Transportes e armazenagem 7 978 7 221 8 143 1,6 922 12,8 165 2,1 957 638 525 0,4 -113 -17,7 -432 -45,1 0 0 0 0,0 0 - 0 -

G+I+L+N

421 608 378 0,1 -230 -37,8 -43 -10,2 1 013 582 566 0,4 -16 -2,8 -447 -44,1 0 0 0 0,0 0 - 0 -

J Atividades de informação e de comunicação 2 161 1 775 1 724 0,3 -51 -2,9 -437 -20,2 74 55 40 0,0 -15 -27,3 -34 -46,0 0 0 0 0,0 0 - 0 -

K Actividades financeiras e de seguros 387 339 314 0,1 -25 -7,4 -73 -18,9 0 0 0 0,0 0 - 0 - 0 0 0 0,0 0 - 0 -

M Ativ. de consultoria, científicas, técnicas e similares 4 077 3 469 3 262 0,7 -207 -6,0 -815 -20,0 836 618 513 0,4 -105 -17,0 -323 -38,6 0 0 0 0,0 0 - 0 -

O Administração Pública e Defesa; Seg. Social Obrigatória 168 505 150 424 148 763 29,6 -1 661 -1,1 -19 742 -11,7 129 931 118 111 117 429 80,0 -682 -0,6 -12 502 -9,6 12 743 10 722 9 773 100,0 -949 -8,9 -2 970 -23,3

Administração pública em geral, económica e social 48 353 42 650 41 520 8,3 -1 130 -2,7 -6 833 -14,1 129 798 117 977 117 287 79,9 -690 -0,6 -12 511 -9,6 260 272 299 3,1 27 9,9 39 15,0

Negócios estrangeiros, defesa, justiça, segurança, ordem

pública e proteção civil119 568 107 269 106 729 21,3 -540 -0,5 -12 839 -10,7 93 91 95 0,1 4 4,4 2 2,2 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Atividades de segurança social obrigatória 584 505 514 0,1 9 1,8 -70 -12,0 40 43 47 0,0 4 9,3 7 17,5 12 483 10 450 9 474 96,9 -976 -9,3 -3 009 -24,1

P Educação 231 514 204 475 207 593 41,4 3 118 1,5 -23 921 -10,3 17 639 16 757 16 608 11,3 -149 -0,9 -1 031 -5,9 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Educação pré-escolar, Ensino básico e secundário 192 513 166 535 169 202 33,7 2 667 1,6 -23 311 -12,1 16 818 16 059 15 964 10,9 -95 -0,6 -854 -5,1 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Ensino superior 36 296 35 405 35 732 7,1 327 0,9 -564 -1,6 0 0 0 0,0 0 - 0 - 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Outras atividades educativas 2 705 2 535 2 659 0,5 124 4,9 -46 -1,7 821 698 644 0,4 -54 -7,7 -177 -21,6 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Q Atividades de saúde humana e apoio social 128 199 122 793 125 508 25,0 2 715 2,2 -2 691 -2,1 9 772 9 377 9 366 6,4 -11 -0,1 -406 -4,2 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Atividades de saúde humana 119 027 114 147 116 838 23,3 2 691 2,4 -2 189 -1,8 9 656 9 269 9 259 6,3 -10 -0,1 -397 -4,1 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Ativ. de apoio social com e sem alojamento 9 172 8 646 8 670 1,7 24 0,3 -502 -5,5 116 108 107 0,1 -1 -0,9 -9 -7,8 0 0 0 0,0 0 - 0 -

R Ativ. artísticas, de espetáculos, desport. e recreativas 2 099 1 728 1 783 0,4 55 3,2 -316 -15,1 2 064 1 195 920 0,6 -275 -23,0 -1 144 -55,4 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Ativ. de teatro, música, dança, outras artíst. e literárias 609 575 610 0,1 35 6,1 1 0,2 404 231 97 0,1 -134 -58,0 -307 -76,0 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Ativ. das bibliot., arquivos, museus, outras ativ. culturais 1 459 1 106 1 121 0,2 15 1,4 -338 -23,2 268 298 314 0,2 16 5,4 46 17,2 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Atividades desportivas, de diversão e recreativas 31 47 52 0,0 5 10,6 21 67,7 1 392 666 509 0,4 -157 -23,6 -883 -63,4 0 0 0 0,0 0 - 0 -

S Outras atividades de serviços 176 130 108 0,0 -22 -16,9 -68 -38,6 792 650 600 0,4 -50 -7,7 -192 -24,2 0 0 0 0,0 0 - 0 -

Var. homóloga

dez 15/dez 14CAE Rev.3

31 dez

2011

31 dez

201431 dez 2015 31 dez 2015

das q

uais

:

Indúst. transformadoras; Eletr., gás, vapor, água quente e

fria e ar frio; Captação, tratam. e distrib. de água;

saneam., gestão de resíduos e despoluição; Construção

Comércio por grosso e a retalho; Alojamento,

restauração e similares; Ativ. imobiliárias; Atividades

administrativas e dos serviços de apoio

das q

uais

:das q

uais

:das

quais

:

31 dez

2011

Designação

Var. homóloga

dez 15/dez 14

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL

Var. dez

15/dez 11

Var. dez

15/dez 11

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL

Var. dez 15/dez

11

31 dez

201431 dez 2015

Var. homóloga

dez 15/dez 14

31 dez

2011

31 dez

2014

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

21

Para o sector das administrações públicas, os trabalhadores nas entidades classificadas em “Atividades de informação e de

comunicação” (Secção J), “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (Secção M), “Atividades financeiras e

de seguros” (Secção K) e “Ensino superior” na “Educação” (Secção P) apresentam remunerações base médias mensais mais

elevadas, com valores acima da média. As mesmas atividades mais os “Transportes e Armazenagem” (Secção H) e “Saúde”

(Secção Q) apresentam ganhos médios mensais acima da média dos ganhos globais. Entre outubro de 2014 e 2015, tendo em

conta os pesos da “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (Secção O) e da “Educação” (Secção P) no

emprego das administrações públicas (43,7% e 31,9%, respetivamente) é relevante o aumento da remuneração base média

mensal (1,2% e 0,2%, respetivamente) e do ganho médio mensal nestas atividades económicas (em ambas 6,8%) (Quadro 4.3 e

Gráfico 4.4).

Quadro 4.3 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo

nas administrações públicas, segundo a CAE – outubro 2011 a 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 4.4 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo

completo nas administrações públicas, segundo a CAE - outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016)

Unidade: euros

1 384,9 1 385,4 1 381,2 1 390,7 1 402,1 0,8 1 602,2 1 597,9 1 586,2 1 604,5 1 618,5 0,9

C+D+

E+F857,7 825,8 834,8 841,2 833,9 -0,9 1 023,3 994,0 999,7 1 002,6 1 002,6 -0,7

H Transportes e armazenagem 1 223,1 1 171,7 1 189,2 1 205,9 1 265,6 5,0 1 736,7 1 635,3 1 655,9 1 718,0 1 762,9 3,0

G+I+

L+N1 239,6 1 104,7 1 149,8 1 300,8 1 282,0 -1,4 1 494,0 1 361,4 1 374,6 1 504,7 1 508,2 4,8

J Atividades de informação e de comunicação 1 509,9 1 490,6 1 451,0 1 491,4 1 508,9 1,2 2 233,6 2 192,9 2 123,4 2 181,9 2 192,3 2,9

K Actividades financeiras e de seguros 1 963,9 1 940,4 1 926,3 1 914,4 2 006,6 4,8 2 203,5 2 124,8 2 118,1 2 115,5 2 212,1 8,6

M Ativ. de consultoria, científicas, técnicas e similares 1 662,7 1 624,7 1 708,9 1 681,8 1 682,7 0,1 1 799,7 1 870,3 1 885,7 1 839,9 1 842,8 2,0

O Administração Pública e Defesa; Seg. Social Obrigatória 1 227,3 1 230,9 1 236,9 1 240,2 1 255,2 1,2 1 467,3 1 457,4 1 472,7 1 486,2 1 504,9 6,8

Administração pública em geral, económica e social 1 119,7 1 121,0 1 116,2 1 120,1 1 132,9 1,1 1 281,6 1 272,4 1 269,3 1 274,9 1 291,8 5,6

Negócios estrangeiros, defesa, justiça, segurança, ordem

pública e proteção civil1 385,9 1 394,2 1 420,6 1 421,9 1 439,6 1,3 1 749,0 1 734,6 1 784,7 1 808,1 1 827,9 8,4

Atividades de segurança social obrigatória 1 207,6 1 174,7 1 171,1 1 173,2 1 181,5 0,7 1 360,5 1 344,7 1 339,4 1 348,4 1 360,8 8,0

P Educação 1 650,2 1 656,0 1 631,8 1 649,3 1 652,0 0,2 1 748,0 1 754,0 1 736,0 1 755,5 1 757,5 6,8

Educação pré-escolar, Ensino básico e secundário 1 567,4 1 569,4 1 544,5 1 561,9 1 559,9 -0,1 1 664,3 1 665,8 1 646,5 1 665,5 1 663,1 7,0

Ensino superior 2 243,9 2 253,6 2 199,3 2 213,9 2 262,4 2,2 2 343,2 2 357,6 2 312,8 2 331,0 2 377,0 6,3

Outras atividades educativas 1 247,9 1 267,7 1 267,7 1 287,7 1 292,9 0,4 1 382,8 1 407,9 1 417,7 1 441,6 1 446,6 7,8

Q Atividades de saúde humana e apoio social 1 334,5 1 338,0 1 336,9 1 342,9 1 348,6 0,4 1 676,5 1 680,7 1 611,4 1 632,3 1 645,3 5,4

Atividades de saúde humana 1 353,4 1 356,5 1 357,4 1 362,7 1 368,2 0,4 1 711,0 1 714,0 1 641,9 1 663,0 1 675,6 5,4

Ativ. de apoio social com e sem alojamento 1 076,4 1 085,0 1 061,4 1 081,1 1 086,1 0,5 1 205,9 1 226,0 1 200,2 1 226,3 1 238,1 5,4

R Ativ. artísticas, de espetáculos, desport. e recreativas 1 089,2 1 091,0 1 128,4 1 185,8 1 218,1 2,7 1 257,3 1 250,0 1 313,4 1 372,0 1 386,6 7,9

Ativ. de teatro, música, dança, outras artíst. e literárias 1 371,9 1 414,4 1 444,2 1 485,6 1 553,7 4,6 1 667,5 1 686,2 1 730,6 1 796,5 1 816,9 9,1

Ativ. das bibliot., arquivos, museus, outras ativ. culturais 1 184,4 1 167,0 1 201,8 1 190,7 1 200,6 0,8 1 290,2 1 261,4 1 333,9 1 312,7 1 318,9 6,3

Atividades desportivas, de diversão e recreativas 785,4 798,8 799,8 837,9 855,7 2,1 937,5 956,4 974,1 1 006,5 1 029,6 4,0

S Outras atividades de serviços 1 364,8 1 359,5 1 326,6 1 347,3 1 355,3 0,6 1 514,1 1 508,9 1 481,9 1 515,8 1 521,5 0,5

Secção

das

quais

:das

quais

:das

quais

:das

quais

:

Var. (%)

out15/

out14Designação

Total

Indúst. transformadoras; Eletr., gás, vapor, água quente e

fria e ar frio; Captação, tratam. e distrib. de água;

saneam., gestão de resíduos e despoluição; Construção

Comércio por grosso e a retalho; Alojamento, restauração

e similares; Ativ. imobiliárias; Atividades administrativas

e dos serviços de apoio

Var. (%)

out15/

out14

outubro

2012

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2015

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total

CAE Rev.3

Remuneração base

média mensalGanho médio mensal

outubro

2015

outubro

2011

outubro

2012

outubro

2011

Rem. base média mensal Adm. públicas

1 402,1 €

Ganho médio mensalAdm. públicas

1 618,5 €

0,7 1,4 0,1 0,3 0,00,6

43,7

31,9

20,7

0,4 0,1 0

20

40

60

80

100

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

C+D+E+F H G+I+L+N J K M O P Q R S

Em

pe

rce

nta

ge

m

Eu

ros

Rem. base média mensal (€) Ganho médio mensal (€) Peso dos trabalhadores no total (%)

Page 22: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

22

Quadro 4.4 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo,

nos subsectores das administrações públicas, segundo a CAE – outubro 2013 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Na administração central, os trabalhadores nas entidades classificadas em “Atividades financeiras e de seguros” (Secção K),

“Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” (Secção M), “Outras atividades de serviços” (Secção S) e

“Ensino superior” na “Educação” (Secção P) apresentam remunerações base médias mensais mais elevadas, com valores

acima da média (Quadro 4.4), influenciando a tendência observada no total das administrações públicas (Quadro 4.3). Na

administração regional e local os trabalhadores pertencendo a entidades classificadas em “Atividades de segurança social

obrigatória” (Secção O), “Educação pré-escolar, Ensino básico e secundário” (Secção P) e “Atividades de saúde humana”

(Secção Q) têm remunerações base médias mensais mais elevadas.

Gráfico 4.5 Peso da remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores

a tempo completo nas administrações públicas, segundo a CAE - outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016)

Unidade: euros

1 509,0 1 516,9 1 741,8 1 751,4 0,6 1 025,8 1 038,8 1 181,8 1 199,2 1,5 1 177,0 1 189,4 1 342,4 1 357,9 1,2

C+D

+E+

F

814,4 815,3 966,8 980,0 1,4 1 177,9 1 115,6 1 453,2 1 344,0 -7,5 - - - - -

H Transportes e armazenagem 1 212,1 1 274,1 1 736,7 1 776,9 2,3 1 137,5 1 135,3 1 510,5 1 548,4 2,5 - - - - -

G+I+

L+N1 501,6 1 554,8 1 754,6 1 863,6 6,2 1 080,4 1 095,0 1 230,6 1 264,6 2,8 - - - - -

J Atividades de informação e de comunicação 1 501,5 1 516,9 2 197,7 2 206,0 0,4 1 148,3 1 181,9 1 649,9 1 625,9 -1,5 - - - - -

K Actividades financeiras e de seguros 1 914,4 2 006,6 2 115,5 2 212,1 4,6 - - - - - - - - - -

M Ativ. de consultoria, científicas, técnicas e similares 1 780,0 1 769,9 1 945,9 1 937,4 -0,4 1 126,6 1 132,4 1 240,2 1 246,3 0,5 - - - - -

O Administração Pública e Defesa; Seg. Social Obrigatória 1 470,8 1 489,5 1 802,1 1 823,3 1,2 946,3 956,5 1 089,1 1 104,0 1,4 1 177,0 1 189,4 1 342,4 1 357,9 1,2

Administração pública em geral, económica e social 1 596,8 1 619,6 1 784,4 1 810,1 1,4 945,7 955,9 1 088,5 1 103,3 1,4 2 005,8 2 029,1 2 234,9 2 241,6 0,3

Negócios estrangeiros, defesa, justiça, segurança, ordem

pública e proteção civil1 422,0 1 439,7 1 808,3 1 828,1 1,1 1 321,4 1 355,6 1 544,1 1 602,8 3,8 - - - - -

Atividades de segurança social obrigatória 1 514,2 1 480,9 1 934,1 1 890,6 -2,3 1 670,7 1 731,7 1 847,0 1 905,3 3,2 1 155,1 1 163,3 1 318,8 1 330,3 0,9

P Educação 1 665,1 1 665,0 1 769,7 1 768,3 -0,1 1 474,1 1 504,5 1 598,4 1 635,8 2,3 - - - - -

Educação pré-escolar, Ensino básico e secundário 1 570,2 1 564,6 1 671,6 1 664,9 -0,4 1 482,0 1 513,1 1 606,8 1 645,2 2,4 - - - - -

Ensino superior 2 213,9 2 262,4 2 331,0 2 377,0 2,0 - - - - - - - - - -

Outras atividades educativas 1 297,6 1 298,7 1 462,0 1 463,0 0,1 1 247,2 1 268,9 1 357,7 1 378,8 1,6 - - - - -

Q Atividades de saúde humana e apoio social 1 353,1 1 358,2 1 636,9 1 650,2 0,8 1 211,4 1 222,7 1 573,5 1 580,6 0,5 - - - - -

Atividades de saúde humana 1 374,7 1 379,4 1 669,6 1 682,5 0,8 1 218,3 1 229,5 1 583,3 1 590,0 0,4 - - - - -

Ativ. de apoio social com e sem alojamento 1 086,7 1 091,5 1 232,4 1 244,0 0,9 591,6 584,4 686,1 692,9 1,0 - - - - -

R Ativ. artísticas, de espetáculos, desport. e recreativas 1 370,6 1 362,6 1 569,3 1 528,7 -2,6 910,0 945,5 1 077,4 1 118,7 3,8 - - - - -

Ativ. de teatro, música, dança, outras artíst. e literárias 1 663,6 1 619,9 2 024,6 1 892,3 -6,5 975,2 1 112,5 1 142,7 1 314,4 15,0 - - - - -

Ativ. das bibliot., arquivos, museus, outras ativ. culturais 1 216,3 1 224,0 1 327,0 1 331,0 0,3 1 092,9 1 114,1 1 258,0 1 274,1 1,3 - - - - -

Atividades desportivas, de diversão e recreativas 1 215,6 1 223,5 1 385,9 1 378,8 -0,5 811,4 825,5 980,0 1 000,9 2,1 - - - - -

S Outras atividades de serviços 1 450,3 1 659,2 1 713,0 1 952,7 14,0 1 323,9 1 297,9 1 470,9 1 440,2 -2,1 - - - - -

Secção

Ganho médio mensal Ganho médio mensal Ganho médio mensal

Var. (%)

out15/

out14

das

quais

:das

quais

:das

quais

:das

quais

:

Var. (%)

out15/

out14

outubro

2014Designação

Total

Indúst. transformadoras; Eletr., gás, vapor, água quente e

fria e ar frio; Captação, tratam. e distrib. de água;

saneam., gestão de resíduos e despoluição; Construção

Comércio por grosso e a retalho; Alojamento, restauração

e similares; Ativ. imobiliárias; Atividades administrativas

e dos serviços de apoio

Var. (%)

out15/

out14

outubro

2014

outubro

2015

outubro

2015

outubro

2015

outubro

2014

outubro

2014

outubro

2015

outubro

2014

outubro

2015

outubro

2014

outubro

2015

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL

CAE Rev.3

Remuneração

base média

Remuneração

base média

Remuneração

base média

68,8

71,8

82,0

83,2

83,4

85,0

87,8

89,1

90,7

91,3

94,0

31,2

28,2

18,0

16,8

16,6

15,0

12,2

10,9

9,3

8,7

6,0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

J

H

Q

C+D+E+F

O

G+I+L+N

R

S

K

M

P

Em percentagem

Peso da remuneração base no ganho médio

Peso dos suplementos regulares no ganho médio

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

23

5. Trabalhadores portadores de deficiência

No total das administrações públicas, ao longo dos últimos 5 anos (2011-2015), observou-se um crescimento constante dos

postos de trabalho ocupados por trabalhadores portadores de deficiência, com uma variação positiva de 20,17%,

destacando-se o maior aumento das mulheres, os quais representam 63,3% do total dos trabalhadores portadores de

deficiência no final de 2015. O Ministério de educação é o que apresenta maior concentração de postos de trabalho

ocupados por trabalhadores portadores de deficiência, que representa 22,4% do total das administrações públicas (quadro

5.1 e gráfico 5.1).

Quadro 5.1 Trabalhadores portadores de deficiência por subsector, ministério e sexo

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 5.1 Evolução dos postos de trabalho ocupados por trabalhadores portadores de

deficiência por subsector

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 5.2 Estrutura por sexo dos postos de trabalho ocupados por trabalhadores portadores de deficiência, por subsector, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

H M T H M T H M Tdez15/

dez14

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS - Total 4 896 7 024 11 920 4 721 8 056 12 777 5 264 9 060 14 324 12,11 20,17

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 3 073 5 383 8 456 2 891 6 251 9 142 3 360 7 128 10 488 14,72 24,03

Estado 1 687 2 813 4 500 1 485 3 319 4 804 1 821 3 858 5 679 18,2 26,2

Serviços e Fundos Autónomos 1 217 2 408 3 625 1 251 2 763 4 014 1 378 3 085 4 463 11,2 23,1

Estado e Serviços e Fundos Autónomos 2 904 5 221 8 125 2 736 6 082 8 818 3 199 6 943 10 142 15,0 24,8

Órgãos de Soberania e Entidades Independentes (i) 140 208 348 85 124 209 130 277 407 94,7 17,0

Presidência do Conselho de Ministros 10 21 31 11 17 28 13 20 33 17,9 6,5

Ministério da Administração Interna 208 75 283 249 80 329 290 84 374 13,7 32,2

Minist. da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 61 78 139 71 110 181 89 118 207 14,4 48,9

Ministério do Ambiente 20 39 59 11 28 39 12 37 49 25,6 -17,0

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 268 367 635 263 391 654 287 436 723 10,6 13,9

Ministério da Cultura 47 58 105 51 69 120 52 79 131 9,2 24,8

Ministério da Defesa Nacional 312 97 409 103 104 207 130 120 250 20,8 -38,9

Ministério da Economia 30 39 69 30 57 87 28 55 83 -4,6 20,3

Ministério da Educação 696 1 820 2 516 635 2 265 2 900 714 2 494 3 208 10,6 27,5

Ministério das Finanças 78 158 236 162 312 474 306 416 722 52,3 205,9

Ministério da Justiça 124 228 352 146 258 404 146 262 408 1,0 15,9

Ministério do Mar 9 4 13 5 13 18 8 14 22 22,2 69,2

Ministério dos Negócios Estrangeiros 11 24 35 6 20 26 6 23 29 11,5 -17,1

Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 49 50 99 40 42 82 34 41 75 -8,5 -24,2

Ministério da Saúde 248 663 911 236 708 944 243 769 1 012 7,2 11,1

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 64 115 179 55 119 174 54 141 195 12,1 8,9

Sector Empresarial do Estado - Entidades Reclassificadas (ii) 523 1 164 1 687 570 1 358 1 928 651 1 542 2 193 13,7 30,0

Trabalhadores em Requalificação (iii) 6 13 19 7 7 14 6 15 21 50,0 10,5

Instituições sem Fim Lucrativo da Administração Central 169 162 331 155 169 324 161 185 346 6,8 4,5- -

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL 1 709 1 340 3 049 1 727 1 505 3 232 1 810 1 634 3 444 6,6 13,0

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DOS AÇORES 120 231 351 110 224 334 115 227 342 2,4 -2,6

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA MADEIRA 63 133 196 65 131 196 59 129 188 -4,1 -4,1

ADMINISTRAÇÃO LOCAL 1 526 976 2 502 1 552 1 150 2 702 1 636 1 278 2 914 7,9 16,5

FUNDOS DE SEGURANÇA SOCIAL 114 301 415 103 300 403 94 298 392 -2,7 -5,5

Fundos de Segurança Social da Administração Central 102 273 375 91 272 363 82 271 353 -2,8 -5,9

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional dos Açores 9 25 34 9 24 33 9 23 32 -3,0 -5,9

Fundos de Segurança Social da Adm. Regional da Madeira 3 3 6 3 4 7 3 4 7 0,0 16,7

Var.

dez15/

dez11

31 dez 201531 dez 2011 31 dez 2014Var.

homóloga

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

14 000

16 000

dez2011

jun2012

dez2012

jun2013

dez2013

jun2014

dez2014

jun2015

dez2015

N.º

de

tra

ba

lha

do

res

Adm. Pública Adm. Central

Adm. Reg. e Local Fundos Seg. Social

36,7 32,0 33,6 31,4

56,1

24,0

63,3 68,0 66,4 68,6

43,9

76,0

0

20

40

60

80

100

Adm.Pública

Adm.Central

Adm. Reg.Açores

Adm. Reg.Madeira

Adm. Local Fundos Seg.Social

Em

pe

rce

nta

ge

m

Homens Mulheres

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

24

II. ENTIDADES DO SECTOR PÚBLICO, EXCETO ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

6. Empresas públicas e demais entidades do sector público

A taxa de resposta das entidades que integram o sector público exceto administrações públicas é ainda variável conforme

o subsector de administração detentor, sendo mais representativas as detidas pela administração regional da Madeira

(100%), administração central (99%) e administração local (86,2%). As entidades públicas detidas pela administração

regional dos Açores não prestaram informação.

De realçar que a estrutura do emprego por sexo nestas entidades é maioritariamente masculina, sendo esse indicador

particularmente relevante na administração regional da Madeira (85,6% de homens e 14,4% de mulheres) (Quadro 6.1 e

Gráfico 6.1).

O emprego nas empresas públicas e demais entidades do sector público diminui em todos subsectores comparativamente

ao mesmo período do ano anterior, exceto no subsector das entidades detidas pela administração local, com uma

variação positiva de 1,5% (Quadro 6.1). No ano de 2015, é de destacar a variação positiva de 3,8% da remuneração base

média mensal, nas sociedades não financeiras detidas pela administração central (Quadro 6.2).

Quadro 6.1 Emprego nas empresas públicas e demais entidades do sector público

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: n.d. - não disponível.

Quadro 6.2 Remunerações nas empresas públicas e demais entidades do sector público

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: n.d. - não disponível.

Gráfico 6.1 Estrutura do emprego nas empresas

públicas e demais entidades públicas por sexo,

31 dezembro 2015

Gráfico 6.2 Estrutura do ganho médio mensal,

outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: postos de trabalho

H M Total H M Total H M Total H M Total N.º % N.º % N.º %

Empresas e demais entidades públicas:

Detidas pela administração central 35 184 21 243 56 427 25 499 17 193 42 692 25 435 17 187 42 622 23 314 16 374 39 688 -2 185 -8,6 -819 -4,8 -3 004 -7,0

Sociedades financeiras 6 271 7 715 13 986 7 511 8 473 15 984 7 425 8 499 15 924 7 093 8 313 15 406 -418 -5,6 -160 -1,9 -578 -3,6

Sociedades não financeiras 28 913 13 528 42 441 17 988 8 720 26 708 18 010 8 688 26 698 16 221 8 061 24 282 -1 767 -9,8 -659 -7,6 -2 426 -9,1

Detidas pela adm. regional dos Açores n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. - - - - - -

Detidas pela adm. regional da Madeira 1 974 332 2 306 1 881 322 2 203 1 878 324 2 202 1 854 312 2 166 -27 -1,4 -10 -3,1 -37 -1,7

Detidas pela administração local 10 009 4 291 14 300 9 716 4 107 13 823 9 938 4 360 14 298 9 887 4 140 14 027 171 1,8 33 0,8 204 1,5

Variação homóloga

das

quais

:

H M Total31 dez-2012 30-jun-201531 dez-2014 31-dez-2015

Emprego (N.º)

Unidade: euro

outubro

2012

outubro

2013

abril

2014

outubro

2014

abril

2015

outubro

2015

Var. %

out.15/

out.14

outubro

2012

outubro

2013

abril

2014

outubro

2014

abril

2015

outubro

2015

Var. %

out.15/

out.14

Empresas e demais entidades públicas:

Detidas pela administração central 1 376,8 1 503,9 1 477,8 1 558,9 1 571,8 1 597,6 2,5 2 014,3 2 182,2 2 114,7 2 203,5 2 225,5 2 255,2 2,4

Sociedades financeiras 1 603,5 1 506,1 1 573,3 1 701,2 1 709,1 1 705,9 0,3 2 273,8 2 287,8 2 268,8 2 411,0 2 422,1 2 416,8 0,2

Sociedades não financeiras 1 302,6 1 502,5 1 439,5 1 471,8 1 488,8 1 527,7 3,8 1 929,3 2 117,6 2 053,0 2 076,7 2 106,5 2 150,8 3,6

Detidas pela adm. regional dos Açores n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. - n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. -

Detidas pela adm. regional da Madeira 1 041,8 1 036,4 1 000,2 1 045,6 1 062,0 1 045,0 -0,1 1 402,2 1 403,5 1 371,5 1 429,3 1 434,0 1 421,8 -0,5

Detidas pela administração local 861,6 854,4 821,8 850,2 854,1 849,6 -0,1 1 050,5 1 034,8 1 001,5 1 031,9 1 039,0 1 033,9 0,2

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal

das

quais

:

58,7

85,6

70,5

41,3

14,4

29,5

0 20 40 60 80 100

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA. R. Madeira

Detidas pelaAdm. Local

Em percentagem

Homens

Mulheres70,8

73,5

82,2

29,2

26,5

17,8

0 20 40 60 80 100

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA. R. Madeira

Detidas pelaAdm. Local

Em percentagem

Peso daremuneraçãobase noganho médio

Peso dossuplementosregulares noganho médio

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

25

7. Estrutura etária nas empresas públicas e demais entidades do sector público

A 31 de dezembro 2015, 72,2% do total de trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas detidas pela

administração central são assistentes técnicos/administrativos e assistentes operacionais/operários/auxiliares. Nas

mesmas empresas 35,6% dos trabalhadores têm entre 35 e 44 anos: 36,0% nas sociedades financeiras e 35,3% nas

sociedades não financeiras. Nas sociedades do sector público detidas pela administração regional da Madeira os

trabalhadores distribuem-se por 28,2% nos escalões etários dos 35 aos 44 anos e 36,3% dos 45 aos 54 anos (Quadro 7.1 e

Gráfico 7.1).

Quadro 7.1 Estrutura etária dos trabalhadores nas empresas públicas e demais entidades públicas

por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 7.1 Estrutura etária nas empresas públicas e demais entidades públicas detidas pelas

administrações central e regional da Madeira, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

1,6

19,2

35,3

26,6

16,4

0,8

0,5

17,4

36,0

32,6

13,2

0,4

0 10 20 30 40

<25

25-34

35-44

45-54

55-64

65+

<25

25-34

35-44

45-54

55-64

65+

So

cie

da

des

Não

Fin

an

ceir

as

So

cie

da

des

Fin

an

ce

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s

Detid

as p

ela

AD

MIN

IST

RA

ÇÃ

O C

EN

TR

AL

Em percentagem

0,4

11,1

28,2

36,3

22,9

1,1

0 10 20 30 40

<25

25-34

35-44

45-54

55-64

65+

Soc

ieda

des

Não

Fin

ance

iras

Det

idas

pel

a A

DM

.R

EG

ION

AL

MA

DE

IRA

Em percentagem

Unidade: Em percentagem

CARGO / CARREIRA / GRUPO

Total

Emprego

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

TotalTotal

Emprego

Até

aos 24

anos

Dos 25

aos 34

Dos 35

aos 44

Dos 45

aos 54

Dos 55

aos 64

65 e

mais

anos

Total

Total 39 688 1,2 18,5 35,6 28,9 15,2 0,6 100,0 2 166 0,4 11,1 28,2 36,3 22,9 1,1 100,0

Dirigente superior 274 0,0 1,1 20,8 32,8 38,0 7,3 100,0 12 0,0 0,0 16,7 33,3 41,7 8,3 100,0

Dirigente intermédio 4 059 0,0 2,5 38,6 38,4 19,9 0,7 100,0 33 0,0 3,0 54,5 39,4 3,0 0,0 100,0

Técnico Superior 6 283 0,4 17,2 44,3 26,2 11,5 0,5 100,0 175 0,0 22,9 47,4 15,4 12,6 1,7 100,0

Assistente técnico/administrativo 18 018 1,1 22,7 33,8 29,0 12,7 0,6 100,0 407 0,0 11,1 26,5 36,9 25,3 0,2 100,0

Assist. operacional/operar./auxiliar 10 622 2,2 19,1 32,1 26,7 19,2 0,6 100,0 1 538 0,6 10,0 25,9 38,6 23,7 1,2 100,0

Informático 342 0,3 8,5 50,3 31,0 9,6 0,3 100,0 1 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0

Pessoal de Inspecção 22 0,0 0,0 40,9 54,5 4,5 0,0 100,0 0 - - - - - - -

Médico 17 0,0 0,0 11,8 5,9 58,8 23,5 100,0 0 - - - - - - -

Enfermeiro 18 0,0 0,0 22,2 38,9 38,9 0,0 100,0 0 - - - - - - -

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 31 0,0 22,6 41,9 22,6 12,9 0,0 100,0 0 - - - - - - -

Oficial dos Registos e do Notariado 2 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0 - - - - - - -

DETIDAS PELA A. R. DA MADEIRADETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

26

Quadro 7.2 Principais indicadores etários dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades

públicas, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (*) Em número índice, base = 100; Ver também IV. Notas Técnicas relativas a conceitos

Gráfico 7.2 Pirâmide etária dos trabalhadores em empresas públicas e

demais entidades públicas, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 7.3 Idade média dos trabalhadores em empresas públicas e demais

entidades públicas, por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015

No último dia do 4.º trimestre

de 2015, a idade média

estimada dos trabalhadores de

empresas públicas e demais

entidades públicas detidas pela

administração central (43,5

anos) é inferior em 3,3 anos

para o mesmo indicador na

administração regional da

Madeira (Quadro 7.2).

Nas entidades detidas pela

administração central, os

trabalhadores nas carreiras de

assistentes técnicos e

operacionais (72,2% do total de

trabalhadores) apresentam

idades inferiores às dos

trabalhadores nas mesmas

carreiras nas entidades detidas

pela administração regional da

Madeira (com

representatividade de 89,8% do

total) (Gráfico 7.3).

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

CARGO / CARREIRA / GRUPO

Total 43,5 46,0 57,8 46,8 14,7 33,5

Dirigente superior 52,5 1,0 6,2 53,7 0,0 0,0

Dirigente intermédio 47,3 1,0 16,0 43,5 0,0 37,5

Técnico Superior 42,8 42,0 63,7 41,7 18,2 113,4

Assistente técnico/administrativo 42,5 69,3 68,9 47,2 13,6 31,3

Assist. operacional/operário/auxiliar 43,9 42,2 61,2 47,4 15,1 28,8

Informático 43,5 12,1 52,0 37,0 - -

Pessoal de Inspecção 46,1 0,0 15,8 - - -

Médico 58,6 0,0 0,0 - - -

Enfermeiro 51,2 0,0 20,0 - - -

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 41,7 25,0 93,8 - - -

Oficial dos Registos e do Notariado 59,5 0,0 0,0 - - -

Índice de

renovação

(*)

Índice de

juventude (*)

DETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DETIDAS PELA ADM. REGIONAL DA MADEIRA

Idade média

estimada

(em anos)

Índice de

renovação

(*)

Índice de

juventude

(*)

Idade média

estimada

(em anos)

0,0

2,3

5,2

4,1

2,7

0,0

0,5

8,3

16,5

11,2

4,5

0,2

0 10 20 30

<=24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

55 - 64

>=65

Em percentagem

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA.R. Madeira

Mulheres

0,4

8,8

23,0

32,2

20,2

1,0

0,7

10,2

19,0

17,7

10,7

0,4

0102030

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA.R. Madeira

Homens

59,5

58,6

52,5

51,2

47,3

46,1

43,9

43,5

42,5

42,8

41,7

53,7

43,5

47,4

37,0

47,2

41,7

25

30

35

40

45

50

55

60

Of.R

eg.N

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Méd

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Diri

gent

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perio

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Diri

gent

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term

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Idad

e (A

nos)

Detidas pela Administração Central

Detidas pela Administração Regional da Madeira

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

27

8. Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades do sector público

Em 31 de dezembro 2015, 40,3% dos trabalhadores nas empresas públicas e demais entidades detidas pela administração

central têm nível de escolaridade de ensino superior, distribuídos 65,9% no sector das sociedades financeiras e 31,1% nas

sociedades não financeiras. Este indicador apresenta um valor um pouco mais baixo nas empresas e demais entidades

detidas pela administração regional da Madeira: 11,3% dos trabalhadores detêm qualificações de nível superior em

contraponto com o número de trabalhadores que possuem habilitação de ensino básico (72,9%). De notar que do total de

trabalhadores com ensino superior, nas entidades detidas pela administração central 54,2% são mulheres e 45,8% são

homens, nas entidades detidas pela administração regional da Madeira 28,5% são mulheres e 71,5% homens (Quadro 8.1 e

Gráficos 8.1 e 8.2).

Quadro 8.1 Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas

por sexo, 31 dezembro 2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 8.1 Nível de escolaridade dos trabalhadores

nas sociedades financeiras e não financeiras detidas

pela administração central e pela administração

regional da Madeira, 31 dezembro 2015

Gráfico 8.2 Estrutura por sexo do nível de

escolaridade dos trabalhadores das entidades detidas

pela administração central e pela administração

regional da Madeira, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

H M Total H M Total H M Total H M Total

DETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 25 499 17 193 42 692 23 314 16 374 39 688 -2 185 -819 -3 004 -8,6 -4,8 -7,0

Ensino básico 10 354 3 124 13 478 8 765 2 486 11 251 -1 589 -638 -2 227 -15,4 -20,4 -16,5

Ensino Secundário 7 687 5 228 12 915 7 209 5 215 12 424 -478 -13 -491 -6,2 -0,3 -3,8

Ensino Superior 7 458 8 841 16 299 7 340 8 673 16 013 -118 -168 -286 -1,6 -1,9 -1,8

Sociedades Financeiras 7 511 8 473 15 984 7 093 8 313 15 406 -418 -160 -578 -5,6 -1,9 -3,6

Ensino básico 1 104 638 1 742 425 284 709 -679 -354 -1 033 -61,5 -55,5 -59,3

Ensino Secundário 2 557 2 555 5 112 2 844 2 691 5 535 287 136 423 11,2 5,3 8,3

Ensino Superior 3 850 5 280 9 130 3 824 5 338 9 162 -26 58 32 -0,7 1,1 0,4

Sociedades Não Financeiras 17 988 8 720 26 708 16 221 8 061 24 282 -1 767 -659 -2 426 -9,8 -7,6 -9,1

Ensino básico 9 250 2 486 11 736 8 340 2 202 10 542 -910 -284 -1 194 -9,8 -11,4 -10,2

Ensino Secundário 5 130 2 673 7 803 4 365 2 524 6 889 -765 -149 -914 -14,9 -5,6 -11,7

Ensino Superior 3 608 3 561 7 169 3 516 3 335 6 851 -92 -226 -318 -2,6 -6,4 -4,4

DETIDAS PELA A. R. DA MADEIRA 1 881 322 2 203 1 854 312 2 166 -27 -10 -37 -1,4 -3,1 -1,7

Ensino básico 1 438 152 1 590 1 409 147 1 556 -29 -5 -34 -2,0 -3,3 -2,1

Ensino Secundário 255 90 345 257 90 347 2 0 2 0,8 0,0 0,6

Ensino Superior 188 80 268 188 75 263 0 -5 -5 0,0 -6,3 -1,9

Variação (N.º) Variação (%)

Das

quais

:

31-dezembro-2014 31-dezembro-2015

3,3

30,8

65,9

28,8

40,1

31,1

72,9

15,811,3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Ensinobásico

EnsinoSecund.

EnsinoSuperior

Ensinobásico

EnsinoSecund.

EnsinoSuperior

Ensinobásico

EnsinoSecund.

EnsinoSuperior

SociedadesFinanceiras

SociedadesNão Financeiras

SociedadesNão Financeiras

Detidas pelaADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Detidas pela ADM.REGIONAL MADEIRA

Em

pe

rce

nta

ge

m

6,8

4,2

3,5

6,3

13,1

21,9

0 20 40 60

Ensinobásico

Ensino Sec.

EnsinoSup.

Em percentagem

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA.R. Madeira

Mulheres

65,1

11,9

8,7

22,1

18,2

18,5

0204060

Detidas pelaAdm. Central

Detidas pelaA.R. Madeira

Homens

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

28

As carreiras de técnico superior e assistente técnico/administrativo nas empresas públicas e demais entidades públicas

detidas pela administração central e a carreira de técnico superior nas empresas públicas e demais entidades públicas

detidas pela administração regional da Madeira são as que mais contribuem para os níveis de escolaridade de ensino

superior. O grupo de assistente operacional/operário/auxiliar (dos quais 90,4% possui ensino básico) é o que mais

contribui para que o nível de ensino básico dos trabalhadores na administração regional da Madeira seja elevado (72,9%)

(Quadro 8.2). O peso de doutorados em relação aos restantes graus de habilitação de ensino superior é maior nos

trabalhadores com cargos de direção superior na administração central (Quadro 8.2 e Gráficos 8.3 e 8.4).

Quadro 8.2 Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas

por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 8.3 Distribuição por grau de escolaridade

dos trabalhadores com habilitação de ensino

superior, nas sociedades financeiras e não

financeiras detidas pela administração central,

31 dezembro 2015

Gráfico 8.4 Distribuição por grau de

escolaridade dos trabalhadores com habilitação

de ensino superior, nas sociedades não

financeiras detidas pela administração regional

da Madeira, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Unidade: postos de trabalho

CARGO / CARREIRA / GRUPOEnsino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superiorTotal

Ensino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superiorTotal

Ensino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superiorTotal

Ensino

básico

Ensino

secund.

Ensino

superiorTotal

Total 7 508 14 487 17 693 39 688 18,9 36,5 44,6 100,0 1 579 343 244 2 166 72,9 15,8 11,3 100,0

Dirigente superior 1 24 249 274 0,4 8,8 90,9 100,0 0 0 12 12 0,0 0,0 100,0 100,0

Dirigente intermédio 146 913 3 000 4 059 3,6 22,5 73,9 100,0 1 5 27 33 3,0 15,2 81,8 100,0

Técnico Superior 132 1 446 4 705 6 283 2,1 23,0 74,9 100,0 1 3 171 175 0,6 1,7 97,7 100,0

Assistente técnico/administrativo 1 168 7 669 9 181 18 018 6,5 42,6 51,0 100,0 187 191 29 407 45,9 46,9 7,1 100,0

Assist. operacional/operário/auxiliar 6 035 4 275 312 10 622 56,8 40,2 2,9 100,0 1 390 144 4 1 538 90,4 9,4 0,3 100,0

Informático 18 138 186 342 5,3 40,4 54,4 100,0 0 0 1 1 0,0 0,0 100,0 100,0

Pessoal de Inspecção 1 14 7 22 4,5 63,6 31,8 100,0 0 0 0 0 - - - 0,0

Médico 0 0 17 17 0,0 0,0 100,0 100,0 0 0 0 0 - - - 0,0

Enfermeiro 0 0 18 18 0,0 0,0 100,0 100,0 0 0 0 0 - - - 0,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 6 7 18 31 19,4 22,6 58,1 100,0 0 0 0 0 - - - 0,0

Oficial dos Registos e do Notariado 1 1 0 2 50,0 50,0 0,0 100,0 0 0 0 0 - - - 0,0

DETIDAS PELA ADM. REGIONAL DA MADEIRA

Estrutura (%)Emprego

DETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Estrutura (%)Emprego

79

,2

76

,3 77

,0

81

,7 78

,4

85

,3

83

,3 85

,7

88

,2

61

,1

94

,4

0

20

40

60

80

100

DE

TID

AS

PE

LA

AD

M.

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L

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Dia

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Em

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m

Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

90

,6

10

0,0

96

,3 87

,7

96

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10

0,0

10

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0

20

40

60

80

100

DE

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Info

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Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

29

9. Remunerações dos trabalhadores nas empresas públicas e demais entidades do sector público

O emprego nas empresas públicas e demais entidades do sector público detidas pela administração central nas atividades

de “Transportes e armazenagem” (Secção H), e ”Atividades financeiras e de seguros” (Secção K) representa cerca de

71,6% do total de emprego nestas sociedades. Nas entidades detidas pela administração local perto de três quartos do

emprego está afeto à atividade de “Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e

despoluição” (Secção E), onde se enquadram os serviços municipalizados. As remunerações e ganhos médios mensais dos

trabalhadores destas entidades do sector público detidas pela administração central apresentam valores superiores aos

das entidades detidas pelos restantes níveis de administração (Quadro 9.1 e Gráfico 9.1).

Quadro 9.1 Emprego, remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo

completo em empresas públicas e demais entidades públicas por classificação de atividade económica

(CAE Rev.3), 4.º trimestre 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Gráfico 9.1 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo

em empresas públicas e demais entidades públicas, segundo a CAE Rev.3, outubro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Rem. base média mensal - detidas pela Adm.

Central1 597,6 €

Ganho médio mensal -detidas pela Adm. Central

2 255,2 €

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

3 500

4 000

A C D E F G H I J K L M N O P Q R S

Em

pe

rce

nta

ge

m

Eu

ros

Rem. base média mensal Ganho médio mensal Peso (%) dos trabalhadores no total

Unidade: postos de trabalho e euros

Designação N.º Peso % N.º Peso % N.º Peso %

Total Total 39 688 100,0 1 597,6 2 255,2 2 166 100,0 1 045,0 1 421,8 14 027 100,0 849,6 1 033,9

A Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 583 1,5 862,5 1 293,5 - - - - 4 0,0 1 182,5 1 488,9

C Indústrias transformadoras 1 631 4,1 1 084,8 1 500,0 - - - - 38 0,3 747,0 851,8

D Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 3 0,0 2 797,6 3 582,5 733 33,8 1 478,3 2 068,0 32 0,2 1 412,5 1 567,5

ECaptação, tratamento e distribuição de água; saneamento,

gestão de resíduos e despoluição2 996 7,6 1 280,9 1 556,7 718 33,2 834,0 1 075,4 10 481 74,7 842,7 1 027,2

F Construção 36 0,1 1 275,2 1 629,5 - - - - 277 2,0 826,4 936,4

GComércio por grosso e a retalho; reparação de veículos

automóveis e motociclos648 1,6 822,3 1 068,8 189 8,7 627,0 797,2 4 0,0 556,5 784,2

H Transportes e armazenagem 12 942 32,6 1 743,8 2 599,1 498 23,0 884,0 1 241,1 1 312 9,4 881,6 1 111,9

I Alojamento, restauração e similares 1 669 4,2 894,0 1 041,0 - - - - 109 0,8 751,0 871,2

J Atividades de informação e de comunicação 1 136 2,9 1 958,5 2 795,8 11 0,5 731,5 855,0 69 0,5 1 233,6 1 313,5

K Atividades financeiras e de seguros 15 469 39,0 1 712,3 2 421,8 - - - - - - - -

L Atividades imobiliárias 574 1,5 1 162,6 1 507,7 7 0,3 1 954,9 2 501,6 76 0,5 699,5 805,5

M Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 485 1,2 1 994,6 2 416,0 10 0,5 1 393,3 1 610,6 217 1,6 1 046,0 1 194,1

N Atividades administrativas e dos serviços de apoio 574 1,5 1 612,1 2 018,2 - - - - 240 1,7 747,6 889,0

O Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória 89 0,2 1 770,2 1 988,4 - - - - 101 0,7 731,0 891,7

P Educação 35 0,1 1 482,3 1 953,2 - - - - 42 0,3 1 377,8 1 473,1

Q Atividades de saúde humana e apoio social 110 0,3 1 371,2 1 664,9 - - - - 105 0,8 589,8 708,7

R Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 700 1,8 1 350,0 1 568,0 - - - - 881 6,3 890,1 1 099,2

S Outras atividades de serviços 8 0,0 1 331,8 1 421,2 - - - - 39 0,3 995,8 1 101,7

Secção

EmpregoRemun.

base média

mensal

Ganho

médio

mensal

EmpregoRemun.

base média

mensal

Ganho

médio

mensal

EmpregoRemun.

base média

mensal

Ganho

médio

mensal

31 dezembro 2015 outubro 201531 dezembro 2015 outubro 201531 dezembro 2015 outubro 2015CAE Rev.3

DETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRALDETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

DA MADEIRADETIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

30

III. OUTROS INDICADORES

10. Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego e remunerações nas atividades de educação e saúde

Na distribuição geográfica dos trabalhadores segundo a versão NUTS 2013, a maior concentração de estabelecimentos de

educação e de ensino básico e secundário públicos situa-se no Norte (290). Ao nível de NUTS II, para os mesmos

estabelecimentos, a Área Metropolitana de Lisboa regista, em média, o maior número de docentes por estabelecimento (151,6),

seguindo-se Algarve (150,5), Norte (147,9) e Região Autónoma da Madeira (145,1). As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto

(NUTS III) concentram, em conjunto, o maior número de emprego nos estabelecimentos de educação e ensino públicos: perto

de 37,7% nos estabelecimentos de ensino básico e secundário e 49,7% nos estabelecimentos de ensino superior (Quadro 10.1).

Quadro 10.1 Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego em estabelecimentos de educação e

ensino públicos, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015 e Censos 2011; Ver IV. Notas técnicas

Notas: (*) total do emprego nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário públicos. Inclui Delegações Escolares da Direção Regional

dos Recursos Humanos e da Administração Educativa da RAM; Não inclui Escola Portuguesa de Díli, Escola Portuguesa de Moçambique e Entidades de

Ensino e Formação Profissional; “ - ”: Ver sinais convencionais.

NUTS 2013 - Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos versão de 2013.

N.º de

Estabelec.

Educ.Infância

e Docente do

Ens. Básico e

Secundário

Média

docentes por

estabelec.

Total

Emprego

nos estab.

(*)

Dimensão

Média dos

estabelec.

População

residente

3-18 anos

por docente

Investigad. e

Docentes do

Ensino

Universitário

Docentes

do Ensino

Superior

Politécnico

Emprego

nos estab.

Ens. Sup.

NUTS II e III (1) (2) (3)=(2)/(1) (4) (5)=(4)/(1) (6) (7) (8) (9)

Portugal 892 126 279 141,6 185 492 208,0 12,8 14 533 8 858 34 394

Continente 811 115 155 142,0 169 582 209,1 13,3 14 088 8 808 33 555

Norte 290 42 885 147,9 64 200 221,4 13,2 3 967 2 678 9 609

Alto Minho 20 2 944 147,2 4 592 229,6 - 0 301 413

Cávado 31 4 930 159,0 7 240 233,6 - 778 251 1 574

Ave 33 4 674 141,6 6 881 208,5 - 419 0 504

Área Metropolitana do Porto 122 19 380 158,9 28 672 235,0 - 2 293 1 481 5 375

Alto Tâmega 8 1 156 144,5 1 809 226,1 - 0 0 0

Tâmega e Sousa 40 5 499 137,5 8 450 211,3 - 0 103 118

Douro 24 2 736 114,0 4 202 175,1 - 476 90 985

Terras de Trás-os-Montes 12 1 566 130,5 2 354 196,2 - 1 452 640

Centro 191 26 604 139,3 40 311 211,1 12,3 3 058 2 989 9 003

Região de Aveiro 28 4 175 149,1 6 078 217,1 - 725 227 1 442

Região de Coimbra 36 4 942 137,3 7 421 206,1 - 1 629 747 3 660

Região de Leiria 23 3 204 139,3 4 773 207,5 - 3 575 835

Viseu Dão Lafões 25 3 597 143,9 5 693 227,7 - 0 373 551

Beiras e Serra da Estrela 24 2 786 116,1 4 392 183,0 - 701 201 1 272

Beira Baixa 9 987 109,7 1 518 168,7 - 0 412 611

Oeste 27 4 004 148,3 6 150 227,8 - 0 245 293

Médio Tejo 19 2 909 153,1 4 286 225,6 - 0 209 339

Área Metropolitana de Lisboa 198 30 006 151,6 41 341 208,8 15,4 6 067 2 061 11 708

Alentejo 93 9 790 105,3 14 721 158,3 10,6 566 715 2 057

Alentejo Litoral 15 1 219 81,3 1 942 129,5 - 0 0 0

Alto Alentejo 20 1 616 80,8 2 373 118,7 - 0 192 309

Alentejo Central 18 2 198 122,1 3 315 184,2 - 566 32 977

Baixo Alentejo 18 1 720 95,6 2 633 146,3 - 0 200 320

Lezíria do Tejo 22 3 037 138,1 4 458 202,6 - 0 291 451

Algarve 39 5 870 150,5 9 009 231,0 12,1 430 365 1 178

Região Autónoma dos Açores 40 5 174 129,4 7 219 180,5 9,0 226 38 453

Região Autónoma da Madeira 41 5 950 145,1 8 691 212,0 7,5 219 12 386

Estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário Estabelecimentos ensino superior

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

31

Segundo as NUTS II, o emprego de pessoal não docente nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário,

comparativamente com o período homólogo, aumentou em todas as regiões, exceto nas regiões do Algarve e da Região

Autónoma da Madeira. O número de residentes em idade escolar para cada docente de ensino básico e secundário apresenta o

maior valor em Lisboa (15,4) em oposição à Região Autónoma da Madeira com um docente para cada 7,5 residentes em idade

escolar (Gráficos 10.1 a 10.4). A média nacional é de 12,8 residentes em idade escolar para cada docente (Quadro 10.1).

Gráfico 10.1 Emprego e variação nos

estabelecimentos de educação e ensino básico e

secundário por NUTS II, 31 dezembro 2015

Gráfico 10.2 Dimensão média nos

estabelecimentos de educação e ensino básico e

secundário por NUTS II, 31 dezembro 2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.3 Docentes em estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário em comparação

com o número de residentes em idade escolar por NUTS II, 31 dezembro 2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015 e Censos 2011; DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.4 Emprego e variação dos docentes e investigadores do ensino superior por NUTS II,

31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

75,8

81,3

64,9

94,7

82,6

111,5

133,0

73,6

79,5

63,6

89,0

80,7

106,2

132,8

020406080100120140

Docentes por 1000 residentes em idade escolar

13,2

12,3

15,4

10,6

12,1

9,0

7,5

13,6

12,6

15,7

11,2

12,4

9,4

7,5

0 5 10 15 20

Norte

Centro

A. M.Lisboa

Alentejo

Algarve

Açores

Madeira

Nº de residentes em idade escolar por docente

31-12-2015

31-12-2014

21

9,5

20

9,9

20

0,6

15

4,8

22

9,1

17

7,2

21

7,5

22

1,4

21

1,1

20

8,8

15

8,3

23

1,0

18

0,5 2

12

,0

Portugal 31 dez 2014

204,9

Portugal 31 dez 2015

208,0

0

50

100

150

200

250

300

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

Dim

en

o m

éd

ia

31 dez 2014 31dez 2015

3 967

3 058

6 067

566

430

226

219

2 678

2 989

2 061

715

365

38

12

Norte

Centro

A. M. Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

Investigadores e Docentes do Ensino Universitário

Docentes do Ensino Superior Politécnico

N.º docentes e investigadores

-1,0

2,9

4,2

-4,4

8,0

5,1

3,3

0,9

-1,7

1,1

-2,5

-0,5

5,6

0,0

Variação homóloga (%)

42 885

26 604

30 006

9 790

5 870

5 174

5 950

21 315

13 707

11 335

4 931

3 139

2 045

2 741

Norte

Centro

A. M. Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. MadeiraDocentes Pessoal não docente

N.º trabalhadores

0,5

-0,1

2,2

2,9

1,8

2,6

-2,8

1,7

1,7

9,5

0,9

-0,9

0,0

-2,0

Variação homóloga (%)

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

32

No mês de referência do último trimestre de 2015, as remunerações de base médias e os ganhos médios dos trabalhadores

a tempo completo nos estabelecimentos de educação e ensino públicos aumentam, face o mês de referência do ano de

2011, entre 0,6% e 3,1% para todas as regiões exceto na Região do Centro na qual diminui 1,3% (Quadro 10.2).

Quadro 10.2 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo

completo em estabelecimentos de educação e ensino públicos – outubro de 2011 a 2015

Fontes (Quadro 10.2 e Gráficos 10.5 e 10.6): DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.5 Remunerações e variação nos

estabelecimentos de educação e ensino

básico e secundário por NUTS II, outubro

2015

Gráfico 10.6 Remunerações dos estabelecimentos de

educação e ensino básico e secundário por NUTS II,

outubro 2015

Unidade: Euros

out-15/

out-14

out-15/

out-11

out-15/

out-14

out-15/

out-11

Portugal 1 655,8 1 662,4 1 643,6 1 661,0 1 662,6 0,1 0,4 1 752,9 1 759,7 1 746,0 1 765,1 1 766,3 0,1 0,8

Continente 1 668,0 1 675,9 1 654,5 1 674,5 1 673,1 -0,1 0,3 1 762,9 1 772,9 1 754,9 1 776,8 1 774,2 -0,1 0,6

Norte 1 648,6 1 654,7 1 631,4 1 648,9 1 659,6 0,7 0,7 1 742,6 1 751,1 1 731,3 1 750,3 1 760,6 0,6 1,0

Alto Minho 1 585,1 1 574,5 1 538,5 1 562,0 1 582,5 1,3 -0,2 1 676,1 1 668,6 1 639,3 1 660,6 1 678,6 1,1 0,1

Cávado 1 745,0 1 759,4 1 742,0 1 745,7 1 748,7 0,2 0,2 1 841,3 1 858,4 1 845,9 1 849,0 1 849,8 0,0 0,5

Ave 1 630,3 1 640,4 1 618,8 1 637,8 1 661,9 1,5 1,9 1 723,0 1 736,5 1 718,9 1 738,2 1 769,0 1,8 2,7

Área Metropolitana do Porto 1 696,8 1 699,8 1 678,2 1 687,4 1 698,8 0,7 0,1 1 790,8 1 796,3 1 777,9 1 788,6 1 800,6 0,7 0,6

Alto Tâmega 1 596,6 1 570,4 1 509,5 1 540,5 1 552,0 0,8 -2,8 1 688,4 1 667,0 1 606,0 1 644,1 1 651,4 0,4 -2,2

Tâmega e Sousa 1 426,1 1 423,0 1 413,2 1 458,2 1 458,5 0,0 2,3 1 522,6 1 519,6 1 512,0 1 560,9 1 558,1 -0,2 2,3

Douro 1 643,6 1 681,6 1 656,8 1 658,1 1 666,1 0,5 1,4 1 736,4 1 777,9 1 755,0 1 761,3 1 765,3 0,2 1,7

Terras de Trás-os-Montes 1 695,4 1 714,0 1 681,6 1 721,1 1 737,6 1,0 2,5 1 786,7 1 807,3 1 776,8 1 819,8 1 832,4 0,7 2,6

Centro 1 710,0 1 706,8 1 670,8 1 689,3 1 687,6 -0,1 -1,3 1 804,7 1 804,6 1 772,0 1 791,3 1 788,4 -0,2 -0,9

Região de Aveiro 1 890,0 1 874,2 1 827,3 1 841,1 1 821,5 -1,1 -3,6 1 983,1 1 972,8 1 928,1 1 943,8 1 922,0 -1,1 -3,1

Região de Coimbra 1 633,7 1 646,4 1 592,0 1 640,4 1 626,3 -0,9 -0,5 1 727,2 1 745,2 1 696,1 1 745,0 1 726,9 -1,0 0,0

Região de Leiria 1 620,9 1 627,6 1 589,8 1 588,9 1 600,9 0,8 -1,2 1 720,7 1 727,4 1 689,1 1 690,9 1 701,2 0,6 -1,1

Viseu Dão Lafões 1 636,2 1 662,4 1 635,3 1 652,0 1 722,1 4,2 5,3 1 727,0 1 758,5 1 738,0 1 753,5 1 824,4 4,0 5,6

Beiras e Serra da Estrela 1 612,6 1 597,9 1 574,8 1 572,6 1 589,0 1,1 -1,5 1 706,1 1 692,2 1 673,9 1 671,9 1 686,9 0,9 -1,1

Beira Baixa 1 722,3 1 715,7 1 664,1 1 687,2 1 716,1 1,7 -0,4 1 828,9 1 811,3 1 769,8 1 794,4 1 819,2 1,4 -0,5

Oeste 1 780,9 1 780,7 1 758,7 1 778,9 1 780,1 0,1 0,0 1 875,6 1 879,4 1 857,4 1 880,1 1 882,1 0,1 0,4

Médio Tejo 1 600,1 1 569,5 1 544,6 1 576,3 1 519,5 -3,6 -5,0 1 694,0 1 666,7 1 647,7 1 677,2 1 619,9 -3,4 -4,4

Área Metropolitana de Lisboa 1 725,3 1 744,6 1 729,9 1 758,3 1 735,3 -1,3 0,6 1 822,1 1 841,5 1 830,6 1 861,9 1 837,5 -1,3 0,8

Alentejo 1 565,3 1 565,6 1 565,7 1 583,2 1 588,3 0,3 1,5 1 659,7 1 661,9 1 666,3 1 685,2 1 688,9 0,2 1,8

Alentejo Litoral 1 414,6 1 439,1 1 413,0 1 438,2 1 417,1 -1,5 0,2 1 510,9 1 537,8 1 512,6 1 539,7 1 523,7 -1,0 0,9

Alto Alentejo 1 525,1 1 544,1 1 533,7 1 569,0 1 587,0 1,2 4,1 1 619,8 1 643,5 1 636,6 1 671,5 1 689,6 1,1 4,3

Alentejo Central 1 700,9 1 693,2 1 701,3 1 708,0 1 711,3 0,2 0,6 1 795,4 1 787,1 1 800,6 1 810,5 1 809,4 -0,1 0,8

Baixo Alentejo 1 553,1 1 518,2 1 516,4 1 561,6 1 564,4 0,2 0,7 1 645,1 1 615,1 1 617,5 1 661,2 1 664,2 0,2 1,2

Lezíria do Tejo 1 536,0 1 542,4 1 551,7 1 550,3 1 561,6 0,7 1,7 1 630,8 1 637,8 1 652,3 1 653,1 1 661,4 0,5 1,9

Algarve 1 487,3 1 516,4 1 508,0 1 521,2 1 523,9 0,2 2,5 1 582,2 1 613,9 1 608,0 1 623,7 1 622,5 -0,1 2,6

Região Autónoma dos Açores 1 564,4 1 567,8 1 579,5 1 563,1 1 588,6 1,6 1,5 1 718,1 1 660,9 1 717,5 1 702,6 1 747,5 2,6 1,7

Região Autónoma da Madeira 1 468,4 1 472,3 1 481,7 1 478,3 1 514,0 2,4 3,1 1 568,4 1 580,2 1 594,3 1 591,1 1 623,5 2,0 3,5

Variação (%)

Estabelecimentos de educação e ensino públicos

NUTS II e III

Remuneração base média mensal (€) Ganho médio mensal (€)

outubro

2011

outubro

2012

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2015

Variação (%)outubro

2011

outubro

2012

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2015

Rem. base média mensal - Portugal

1 662,6 €

Ganho médio mensal - Portugal;

1 766,3 €

67,1 66,2

71,9

66,0 65,4

70,968,1

0

20

40

60

80

100

0

500

1 000

1 500

2 000

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

Em

per

cent

agem

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal Peso (%) do pessoal docente

Eur

os

1 760,6

1 788,4

1 837,5

1 688,9

1 622,5

1 747,5

1 623,5

1 659,6

1 687,6

1 735,3

1 588,3

1 523,9

1 588,6

1 514,0

Norte

Centro

A. M.Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A.Açores

R. A.Madeira

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal

0,6

-0,2

-1,3

0,2

-0,1

2,6

2,0

0,7

-0,1

-1,3

0,3

0,2

1,6

2,4

Euros

Variação homóloga (%)

Page 33: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

33

No território português, o emprego na “Atividade de saúde humana” concentra-se, em NUTS II, na região Norte, na Área

Metropolitana de Lisboa e na região Centro (no conjunto, 81,9% do total de emprego em saúde). A região Norte (NUTS II)

é a maior empregadora, no entanto Norte, Alentejo e Algarve apresentam valores abaixo da média nacional (7,5) para os

indicadores da saúde por 1000 residentes, em oposição às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (Quadro 10.3).

Quadro 10.3 Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego na “Atividade de saúde humana” nas

administrações públicas, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015 e Censos 2011; DGAEP/DEEP – Ver IV. Notas técnicas.

Notas: (*) Total do emprego nos estabelecimentos de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS); “ - ”: Ver sinais convencionais.

NUTS - versão 2013.

Médicos Enfermeiros

Técnicos de

diagnóstico e

terapêutica

Técnicos

superiores

de saúde

Total

pessoal de

saúde

Total

emprego

saúde (*)

Peso do

pessoal de

saúde (%)

Distribuição

do total do

emprego (%)

Pessoal de

saúde por

1000

residentes

Emprego

saúde (*)

1000

residentes

NUTS II e III (1) (2) (3) (4)(5)=(1)+(2)+

(3)+(4)(6) (7)=(5)/(6) (8) (9) (10)

Portugal 26 347 41 135 7 923 1 598 77 003 126 097 61,1 100,0 7,5 12,2

Continente 25 240 38 174 7 363 1 472 72 249 116 838 61,8 92,7 7,4 11,9

Norte 9 441 13 091 2 074 438 25 044 39 207 63,9 31,1 7,0 10,9

Alto Minho 526 815 104 33 1 478 2 318 63,8 1,8 - -

Cávado 422 547 45 12 1 026 1 644 62,4 1,3 - -

Ave 659 852 106 20 1 637 2 416 67,8 1,9 - -

Área Metropolitana do Porto 6 170 8 158 1 377 298 16 003 24 694 64,8 19,6 - -

Alto Tâmega 86 131 17 2 236 386 61,1 0,3 - -

Tâmega e Sousa 718 936 111 16 1 781 2 915 61,1 2,3 - -

Douro 568 1 058 189 34 1 849 3 030 61,0 2,4 - -

Terras de Trás-os-Montes 292 594 125 23 1 034 1 804 57,3 1,4 - -

Centro 5 640 9 567 1 717 358 17 282 27 604 62,6 21,9 7,7 12,3

Região de Aveiro 614 983 128 29 1 754 2 687 65,3 2,1 - -

Região de Coimbra 2 362 3 558 679 167 6 766 10 601 63,8 8,4 - -

Região de Leiria 494 862 131 26 1 513 2 405 62,9 1,9 - -

Viseu Dão Lafões 672 1 021 186 32 1 911 2 971 64,3 2,4 - -

Beiras e Serra da Estrela 488 1 083 205 35 1 811 3 071 59,0 2,4 - -

Beira Baixa 197 432 69 16 714 1 184 60,3 0,9 - -

Oeste 483 771 144 24 1 422 2 317 61,4 1,8 - -

Médio Tejo 330 857 175 29 1 391 2 368 58,7 1,9 - -

Área Metropolitana de Lisboa 7 871 10 941 2 627 508 21 947 36 525 60,1 29,0 7,8 13,1

Alentejo 1 366 2 744 553 80 4 743 8 134 58,3 6,5 6,6 11,2

Alentejo Litoral 124 328 65 9 526 908 57,9 0,7 - -

Alto Alentejo 214 531 92 6 843 1 528 55,2 1,2 - -

Alentejo Central 401 636 133 12 1 182 1 924 61,4 1,5 - -

Baixo Alentejo 236 528 123 32 919 1 633 56,3 1,3 - -

Lezíria do Tejo 391 721 140 21 1 273 2 141 59,5 1,7 - -

Algarve 922 1 831 392 88 3 233 5 368 60,2 4,3 7,4 12,20 0 0 0 0 0 - -

Região Autónoma dos Açores 585 1 436 314 35 2 370 4 602 51,5 3,6 9,6 18,60 0 0 0 0 0 - -

Região Autónoma da Madeira 522 1 525 246 91 2 384 4 657 51,2 3,7 9,2 18,0

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

34

Em termos homólogos, constata-se que o emprego do pessoal de saúde na atividade de saúde humana (CAE 86) aumentou

em todas as regiões, exceto na Região Autónoma na Madeira. A carreira de enfermagem, que representa 32,6% do

emprego em entidades classificadas na atividade de saúde humana é a que registou maior crescimento em termos

homólogos (3,0%) (Quadro 10.3 e Gráficos 10.7 a 10.12).

Gráfico 10.7 Emprego e variação na atividade de

saúde humana por NUTS II, 31 dezembro 2015

Gráfico 10.8 Emprego e variação do pessoal de

saúde na atividade de saúde humana, 31

dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.9 Estrutura do emprego nos

estabelecimentos de saúde por NUTS II,

31 dezembro 2015

Gráfico 10.10 Estrutura do emprego nos

estabelecimentos de saúde por carreira e grupo,

31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.11 Pessoal de saúde

por 1000 habitantes por NUTS II,

31 dezembro 2015

Gráfico 10.12 Número médio de pessoal de saúde

por estabelecimento por NUTS II, 31 dezembro

2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); INE – Inquérito ao Emprego 4.ºT 2015 e Censos 2011; DGAEP-DEEP; NUTS - versão 2013.

25 044

17 282

21 947

4 743

3 233

2 370

2 384

14 163

10 322

14 578

3 391

2 135

2 232

2 273

Norte

Centro

A. M. Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

Pessoal de saúde Outros trabalhadores saúde

N.º trabalhadores

3,0

2,0

3,4

3,2

2,9

1,7

-0,7

2,5

3,5

3,0

2,0

1,1

-0,8

-0,7

Variaçãohomóloga (%)

1 598

7 923

41 135

26 347

Téc.superiorde saúde

Téc.diagnóstico eterapêutica

Enfermeiros

Médicos

N.º trabalhadores

-1,4

2,0

3,0

2,8

Variação homóloga (%)

Norte31,1%

Centro21,9%

A. M. Lisboa29,0%

Alentejo6,5%

Algarve4,3%

R. A. Açores3,6%

R. A. Madeira

3,7%

Médico20,9% Enfermeiro

32,6%

Téc. diagnóstico e terapêutica

6,3%

Téc. superior de saúde

1,3%

Outros trabalhadores

saúde38,9%

7,0

7,7 7,8

6,6

7,4

9,69,2

2,6 2,52,8

1,9 2,12,4 2,0

3,6

4,33,9 3,8

4,2

5,8 5,9

0,7 0,9 1,10,9 1,1

1,4 1,3

0

2

4

6

8

10

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

N.º

tra

balh

adore

s p

or

1000 r

esid

ente

s

Pessoal de saúde por 1000 residentes Médicos por 1000 residentes

Enfermeiros por 1000 residentes Outro pessoal de saúde por 1000 residentes

63

,6

62

,5

59

,6

57

,7

60

,0

51

,0

51

,1

63

,9

62

,6

60

,1

58

,3

60

,2

51

,5

51

,2

Portugal 31 dez 2014

60,7%

Portugal 31 dez 2015

61,1%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

Pe

so

do

pe

sso

al d

e s

de

no

to

tal d

o

em

pre

go

na

sa

úd

e, e

m p

erc

en

tag

em

31 dez 2014 31 dez 2015

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

35

No período de referência, outubro 2015, as remunerações de base médias dos trabalhadores a tempo completo nos

estabelecimentos hospitalares públicos e centros de saúde localizados nas regiões NUTS II Centro e Área Metropolitana de

Lisboa, são os únicos que apresentam em termos homólogos uma variação negativa de 0,1% e 0,2%. O mesmo acontece

nos ganhos médios dos trabalhadores a tempo completo para a região Centro a qual apresenta uma variação negativa de

1,6% (Quadro 10.4 e Gráfico 10.13).

Quadro 10.4 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo

completo na “Atividade de saúde humana” nas administrações públicas – outubro de 2011 a 2015

Fontes (Quadro 10.4 e Gráficos 10.13 e 10.14): DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 10.13 Remunerações e variação

nos estabelecimentos do SNS por NUTS II,

outubro 2015

Gráfico 10.14 Remunerações dos

estabelecimentos do SNS por NUTS II,

outubro 2015

Unidade: Euros

out-15/

out-14

out-15/

out-11

out-15/

out-14

out-15/

out-11

Portugal 1 353,4 1 356,5 1 357,4 1 362,7 1 368,2 0,4 1,1 1 711,0 1 714,0 1 641,9 1 663,0 1 675,6 0,8 -2,1

Continente 1 367,0 1 368,4 1 368,2 1 374,7 1 379,4 0,3 0,9 1 713,9 1 722,1 1 647,4 1 669,6 1 682,5 0,8 -1,8

Norte 1 368,4 1 370,1 1 375,3 1 392,6 1 407,8 1,1 2,9 1 718,2 1 755,9 1 691,2 1 711,8 1 760,7 2,9 2,5

Alto Minho 1 499,8 1 490,9 1 484,0 1 503,9 1 507,3 0,2 0,5 1 640,4 1 791,2 1 739,8 1 754,1 1 772,4 1,0 8,1

Cávado 1 405,6 1 468,5 1 458,1 1 484,1 1 477,3 -0,5 5,1 1 742,4 1 726,5 1 751,5 1 797,8 1 800,2 0,1 3,3

Ave 1 370,3 1 363,7 1 411,8 1 431,6 1 468,3 2,6 7,2 1 905,6 2 036,8 1 773,6 1 787,0 1 850,8 3,6 -2,9

Área Metropolitana do Porto 1 359,3 1 357,7 1 359,7 1 376,5 1 391,5 1,1 2,4 1 702,8 1 727,3 1 671,0 1 688,1 1 746,1 3,4 2,5

Alto Tâmega 1 454,9 1 266,4 1 498,6 1 543,2 1 518,6 -1,6 4,4 1 803,8 1 417,3 1 795,2 1 842,4 1 836,9 -0,3 1,8

Tâmega e Sousa 1 334,4 1 309,3 1 324,2 1 352,1 1 381,3 2,2 3,5 1 688,8 1 617,8 1 661,5 1 694,2 1 733,0 2,3 2,6

Douro 1 362,0 1 373,1 1 390,5 1 399,8 1 423,3 1,7 4,5 1 771,1 1 770,8 1 709,2 1 749,9 1 826,0 4,4 3,1

Terras de Trás-os-Montes 1 322,1 1 373,0 1 337,4 1 340,0 1 346,5 0,5 1,8 1 664,5 1 896,1 1 717,8 1 727,3 1 705,7 -1,3 2,5

Centro 1 389,8 1 401,7 1 396,3 1 414,0 1 412,4 -0,1 1,6 1 744,2 1 780,3 1 640,8 1 716,5 1 689,3 -1,6 -3,2

Região de Aveiro 1 395,4 1 395,2 1 406,3 1 429,8 1 428,3 -0,1 2,4 1 732,1 1 775,1 1 583,2 1 750,2 1 680,1 -4,0 -3,0

Região de Coimbra 1 341,6 1 373,6 1 362,5 1 377,9 1 392,9 1,1 3,8 1 583,1 1 599,8 1 550,7 1 562,6 1 596,3 2,2 0,8

Região de Leiria 1 441,3 1 536,3 1 432,2 1 409,7 1 413,3 0,3 -1,9 1 913,2 2 180,8 1 812,5 1 834,7 1 851,0 0,9 -3,3

Viseu Dão Lafões 1 355,4 1 341,5 1 338,0 1 406,3 1 366,0 -2,9 0,8 1 803,1 1 740,7 1 658,9 1 719,7 1 662,1 -3,4 -7,8

Beiras e Serra da Estrela 1 330,1 1 337,3 1 330,1 1 309,5 1 322,6 1,0 -0,6 1 572,8 1 578,4 1 552,5 1 529,6 1 548,9 1,3 -1,5

Beira Baixa 1 471,1 1 386,2 1 373,0 1 392,0 1 397,5 0,4 -5,0 2 041,9 1 807,3 1 691,4 1 702,1 1 699,1 -0,2 -16,8

Oeste 1 439,0 1 458,3 1 466,6 1 489,4 1 492,1 0,2 3,7 1 743,6 1 765,3 1 706,8 1 720,4 1 743,4 1,3 0,0

Médio Tejo 1 349,6 1 382,5 1 410,6 1 424,0 1 425,6 0,1 5,6 1 713,9 1 761,8 1 742,0 1 754,6 1 727,8 -1,5 0,8

Área Metropolitana de Lisboa 1 366,2 1 361,4 1 360,6 1 350,6 1 347,7 -0,2 -1,4 1 692,9 1 664,9 1 618,1 1 612,1 1 614,9 0,2 -4,6

Alentejo 1 349,6 1 333,9 1 329,9 1 330,2 1 340,5 0,8 -0,7 1 727,8 1 707,6 1 657,8 1 647,1 1 666,5 1,2 -3,6

Alentejo Litoral 1 272,0 1 225,8 1 237,3 1 218,8 1 234,9 1,3 -2,9 1 652,1 1 577,6 1 557,6 1 531,5 1 515,0 -1,1 -8,3

Alto Alentejo 1 315,9 1 307,2 1 309,8 1 294,2 1 310,5 1,3 -0,4 1 631,6 1 619,3 1 623,0 1 588,3 1 674,7 5,4 2,6

Alentejo Central 1 367,0 1 340,6 1 331,2 1 351,6 1 369,2 1,3 0,2 1 757,8 1 712,0 1 660,0 1 683,6 1 721,0 2,2 -2,1

Baixo Alentejo 1 369,5 1 372,6 1 364,8 1 360,3 1 378,9 1,4 0,7 1 700,9 1 738,6 1 683,8 1 656,0 1 678,2 1,3 -1,3

Lezíria do Tejo 1 373,1 1 359,2 1 351,3 1 357,4 1 350,9 -0,5 -1,6 1 826,0 1 799,8 1 699,7 1 695,8 1 665,9 -1,8 -8,8

Algarve 1 266,7 1 277,6 1 278,5 1 265,7 1 271,7 0,5 0,4 1 643,2 1 579,9 1 540,1 1 533,1 1 554,4 1,4 -5,4

Região Autónoma dos Açores 1 200,5 1 239,2 1 283,5 1 275,0 1 284,4 0,7 7,0 1 670,2 1 701,3 1 644,5 1 648,4 1 650,7 0,1 -1,2

Região Autónoma da Madeira 1 168,6 1 180,5 1 168,1 1 162,4 1 175,7 1,2 0,6 1 680,6 1 527,6 1 508,3 1 519,1 1 530,5 0,8 -8,9

Variação (%)

Entidades do sector das administrações públicas na "Atividade de saúde humana"

NUTS II e III

Remuneração base média mensal (€) Ganho médio mensal (€)

outubro

2011

outubro

2012

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2015

Variação (%)outubro

2011

outubro

2012

outubro

2013

outubro

2014

outubro

2015

Rem. base média mensal - Portugal

1 368,2 €

Ganho médio mensal - Portugal;

1 675,6 €

63,9 62,660,1 58,3

60,2

51,5 51,2

0

20

40

60

80

100

0

500

1 000

1 500

2 000

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

Em

pe

rce

nta

ge

m

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal Peso (%) do pessoal saúde

Euro

s

1 760,7

1 689,3

1 614,9

1 666,5

1 554,4

1 650,7

1 530,5

1 407,8

1 412,4

1 347,7

1 340,5

1 271,7

1 284,4

1 175,7

Norte

Centro

A. M.Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A.Açores

R. A.Madeira

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal

2,9

-1,6

0,2

1,2

1,4

0,1

0,8

1,1

-0,1

-0,2

0,8

0,5

0,7

1,2

Euros

Variação homóloga (%)

Page 36: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

36

11. Distribuição geográfica do emprego nas câmaras municipais

A 31 de dezembro de 2015, as câmaras municipais apresentam uma dimensão média em termos de emprego de 307,3

trabalhadores, valor com um máximo na Área Metropolitana de Lisboa e mínimos no Douro, Alto Alentejo e na Região

Autónoma dos Açores (Quadro 11.1). De notar que apesar da elevada dimensão média das câmaras municipais da região de

Lisboa (1 361,8 trabalhadores em média) o emprego por mil residentes desta região situa-se ainda assim abaixo da média

nacional (Quadro 11.1 e Gráficos da página seguinte).

Quadro 11.1 Distribuição geográfica por NUTS II do emprego em Câmaras Municipais, 31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); INE – Inquérito ao Emprego 4.º T 2015 e Censos 2011; DGAEP/DEEP; Ver IV. Notas Técnicas

Nota: “ - ”: Ver sinais convencionais.

NUTS - versão 2013.

Câmaras

Municipais

(N.º)

Rep. poder

legislativo e

orgãos

executivos

DirigenteTécnico

SuperiorInformát.

Assistente

Técnico

Assistente

Operacional

Polícia

MunicipalBombeiro

Outro

Pessoal

Total

Emprego

Dimensão

média CM

Emp CM

por 1000

residentes

NUTS II e III (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)=(11)/(1) (13)

Portugal 308 1 185 2 196 18 111 1 391 23 057 45 385 1 137 2 030 141 94 633 307,3 9,2

Continente 278 1 081 2 091 17 647 1 329 21 959 41 894 1 112 1 827 141 89 081 320,4 9,1

Norte 86 349 681 4 852 434 6 198 12 693 492 476 35 26 210 304,8 7,3

Alto Minho 10 34 53 398 40 550 1 120 0 56 0 2 251 225,1 -

Cávado 6 26 72 403 37 503 1 033 47 90 12 2 223 370,5 -

Ave 8 38 72 473 36 679 1 268 92 0 1 2 659 332,4 -

Área Metropolitana do Porto 17 91 291 2 255 205 2 566 4 886 287 329 17 10 927 642,8 -

Alto Tâmega 6 21 30 206 21 269 714 9 0 0 1 270 211,7 -

Tâmega e Sousa 11 46 71 463 29 674 1 436 55 0 1 2 775 252,3 -

Douro 19 59 59 411 37 607 1 296 2 1 2 2 474 130,2 -

Terras de Trás-os-Montes 9 34 33 243 29 350 940 0 0 2 1 631 181,2 -

Centro 100 363 460 3 764 298 4 886 9 921 81 256 5 20 034 200,3 8,9

Região de Aveiro 11 45 76 531 47 656 1 070 14 0 0 2 439 221,7 -

Região de Coimbra 19 67 94 843 52 995 1 991 51 126 2 4 221 222,2 -

Região de Leiria 10 39 51 342 20 486 858 0 53 0 1 849 184,9 -

Viseu Dão Lafões 14 50 41 365 39 574 1 410 16 35 0 2 530 180,7 -

Beiras e Serra da Estrela 15 52 44 571 39 621 1 426 0 0 0 2 753 183,5 -

Beira Baixa 6 20 18 151 16 199 492 0 0 0 896 149,3 -

Oeste 12 45 77 489 40 738 1 489 0 2 1 2 881 240,1 -

Médio Tejo 13 45 59 472 45 617 1 185 0 40 2 2 465 189,6 -

Área Metropolitana de Lisboa 18 111 594 6 033 335 6 324 9 659 531 861 64 24 512 1 361,8 8,8

Alentejo 58 200 199 1 846 174 2 896 6 735 0 70 7 12 127 209,1 16,7

Alentejo Litoral 5 20 34 307 30 489 1 053 0 0 1 1 934 386,8 -

Alto Alentejo 15 49 40 313 25 533 1 240 0 0 0 2 200 146,7 -

Alentejo Central 14 50 42 418 45 641 1 737 0 0 3 2 936 209,7 -

Baixo Alentejo 13 42 44 381 36 579 1 624 0 0 1 2 707 208,2 -

Lezíria do Tejo 11 39 39 427 38 654 1 081 0 70 2 2 350 213,6 -

Algarve 16 58 157 1 152 88 1 655 2 886 8 164 30 6 198 387,4 14,1

Região Autónoma dos Açores 19 64 53 207 29 555 1 587 25 0 0 2 520 132,6 10,2

Região Autónoma da Madeira 11 40 52 257 33 543 1 904 0 203 0 3 032 275,6 11,7

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

37

Numa análise homóloga do final de 2015 face a 2014, constata-se que o emprego nas câmaras municipais diminuiu em

todas as regiões, exceto a região Centro (0,3%). De realçar em todas as regiões o maior peso dos trabalhadores na carreira

de assistente operacional em relação às outras carreiras (Quadro 11.1 e Gráficos 11.1 a 11.6).

Gráfico 11.1 Emprego e variação

nas câmaras municipais por NUTS II,

31 dezembro 2015

Gráfico 11.2 Dimensão média das

câmaras municipais por NUTS II,

31 dezembro de 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 11.3 Estrutura do emprego

nas câmaras municipais por NUTS II,

31 dezembro 2015

Gráfico 11.4 Estrutura do emprego nas

câmaras municipais por carreira e grupo,

31 dezembro 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 11.5 Estrutura do emprego nas

câmaras municipais por carreira, grupo e

NUTS II, 31 dezembro 2015

Gráfico 11.6 Número de trabalhadores nas

câmaras municipais por 1000 residentes,

31 dezembro de 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); INE – Inquérito ao Emprego 4.º T 2015 e Censos 2011; DGAEP-DEEP; NUTS - versão 2013.

304,8

200,3

1361,8

209,1

387,4

132,6

275,6

Portugal307,3

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R.A.Açores

R.A.Madeira

Dim

en

o m

éd

ia

Norte27,7%

Centro21,2%

A. M. Lisboa25,9%

Alentejo12,8%

Algarve6,5%

R.A. Açores2,7%

R.A. Madeira3,2%

Rep. poder legislativo e org.

executivos1,3%

Dirigente2,3%

Técnico Superior19,1%

Informático1,5%

Assistente Técnico24,4%

Assistente Operacional

48,0%

Polícia Municipal

1,2%Bombeiro

2,1%Outros0,1%

18,5 18,824,6

15,218,6

8,28,5

23,6 24,4 25,8 23,926,7

22,017,9

48,4 49,5

39,4

55,5

46,6

63,0 62,8

9,47,3

10,25,4

8,1 6,810,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R.A.Açores

R.A.Madeira

Em

pe

rce

nta

ge

m

Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outros

7,3

8,9 8,8

16,7

14,1

10,2

11,7

Portugal9,2

0

5

10

15

20

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R.A.Açores

R.A.Madeira

N.º

tra

ba

lha

do

res n

as C

âm

ara

s

Mu

nic

ipa

is p

or

10

00

re

sid

en

tes

26 210

20 034

24 512

12 127

6 198

2 520

3 032

Norte

Centro

A. M. Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

N.º trabalhadoresNUTS II

-1,0

0,3

-0,3

-0,7

-1,6

-1,6

-0,9

Variação homóloga (%)

Page 38: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

38

O mês de referência do último trimestre de 2015 caracteriza-se por um ligeiro aumento das remunerações médias mensais dos

trabalhadores a tempo completo nas Câmaras Municipais em todas as regiões, exceto na Região Autónoma da Madeira. A

remuneração média mensal e o ganho médio mensal dos trabalhadores na região NUTS II de Área Metropolitana de Lisboa

situam-se acima das médias nacionais essencialmente por feito da grande concentração de técnicos superiores nas câmaras

municipais desta região (Quadro 11.2 e Gráficos 11.7 e 11.8)

Quadro 11.2 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo

completo nas Câmaras Municipais – outubro de 2011 a 2015

Fontes (Quadro 11.2 e Gráficos 11.7 e 11.8): DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP; NUTS - versão 2013.

Gráfico 11.7 Remunerações e variação nas

câmaras municipais por NUTS II, outubro 2015

Gráfico 11.8 Remunerações nas câmaras

municipais por NUTS II, outubro 2015

Unidade: Euros

out-15/

out-14

out-15/

out-11

out-15/

out-14

out-15/

out-11

Portugal 935,8 942,0 938,4 947,2 957,2 1,1 2,3 1 087,5 1 086,5 1 081,2 1 086,6 1 100,6 1,3 1,2

Continente 939,7 946,8 942,9 952,5 962,7 1,1 2,5 1 092,0 1 091,8 1 086,2 1 092,2 1 106,4 1,3 1,3

Norte 947,4 952,2 941,5 950,6 963,3 1,3 1,7 1 070,4 1 073,9 1 063,4 1 072,3 1 085,5 1,2 1,4

Alto Minho 915,9 916,6 912,5 918,1 928,4 1,1 1,4 1 029,7 1 029,9 1 028,0 1 032,7 1 044,5 1,2 1,4

Cávado 988,1 984,6 987,3 994,7 1 007,0 1,2 1,9 1 109,9 1 107,4 1 114,2 1 118,2 1 137,9 1,8 2,5

Ave 920,6 928,0 912,3 932,5 950,7 2,0 3,3 1 030,3 1 047,9 1 032,4 1 054,0 1 071,3 1,6 4,0

Área Metropolitana do Porto 980,5 994,1 973,8 975,1 986,9 1,2 0,7 1 119,6 1 125,2 1 102,7 1 105,1 1 115,7 1,0 -0,4

Alto Tâmega 904,6 909,7 896,4 914,9 924,8 1,1 2,2 1 012,9 1 023,7 1 008,1 1 025,7 1 035,8 1,0 2,3

Tâmega e Sousa 910,3 903,3 927,7 942,1 957,1 1,6 5,1 1 023,2 1 016,5 1 045,7 1 053,8 1 069,4 1,5 4,5

Douro 916,4 910,5 896,3 922,2 934,8 1,4 2,0 1 023,3 1 025,2 1 007,7 1 035,1 1 048,9 1,3 2,5

Terras de Trás-os-Montes 908,8 906,6 881,9 893,5 904,1 1,2 -0,5 1 014,6 1 012,8 992,6 1 007,1 1 018,6 1,1 0,4

Centro 899,5 918,5 913,4 927,8 937,5 1,1 4,2 1 013,6 1 033,7 1 028,7 1 040,7 1 055,3 1,4 4,1

Região de Aveiro 905,9 929,3 929,6 941,7 946,1 0,5 4,4 1 035,5 1 059,9 1 054,0 1 064,5 1 076,7 1,1 4,0

Região de Coimbra 903,6 914,6 909,5 937,4 942,5 0,6 4,3 1 012,7 1 030,9 1 022,7 1 051,3 1 063,3 1,2 5,0

Região de Leiria 853,3 852,8 858,5 875,6 883,1 0,9 3,5 959,3 960,8 975,6 988,5 995,5 0,7 3,8

Viseu Dão Lafões 914,2 920,1 907,6 921,3 923,7 0,3 1,0 1 013,3 1 022,3 1 009,1 1 022,3 1 030,5 0,8 1,7

Beiras e Serra da Estrela 869,3 920,4 903,5 908,8 934,5 2,8 7,5 973,8 1 025,5 1 012,3 1 016,5 1 046,6 3,0 7,5

Beira Baixa 866,0 891,3 889,0 904,0 920,4 1,8 6,3 972,1 997,2 997,0 1 014,8 1 024,4 1,0 5,4

Oeste 978,1 992,3 981,6 992,0 1 010,5 1,9 3,3 1 094,3 1 107,3 1 102,2 1 105,4 1 132,2 2,4 3,5

Médio Tejo 892,3 910,7 906,0 925,7 929,4 0,4 4,2 1 016,1 1 031,8 1 023,2 1 039,3 1 047,3 0,8 3,1

Área Metropolitana de Lisboa 1 018,3 1 012,5 1 015,3 1 019,3 1 032,0 1,2 1,4 1 242,3 1 218,5 1 214,7 1 208,2 1 232,1 2,0 -0,8

Alentejo 863,8 873,8 870,3 885,1 891,4 0,7 3,2 997,8 1 003,1 999,3 1 016,0 1 021,8 0,6 2,4

Alentejo Litoral 896,0 898,9 901,7 902,2 904,0 0,2 0,9 1 051,7 1 043,1 1 030,7 1 043,8 1 049,3 0,5 -0,2

Alto Alentejo 841,2 850,8 854,6 879,2 894,7 1,8 6,4 956,1 969,9 970,5 1 001,6 1 013,5 1,2 6,0

Alentejo Central 836,0 861,2 855,5 875,4 884,1 1,0 5,8 977,7 994,8 985,0 1 003,2 1 007,2 0,4 3,0

Baixo Alentejo 851,2 858,8 858,0 853,9 854,9 0,1 0,4 980,0 985,8 992,9 984,6 987,0 0,3 0,7

Lezíria do Tejo 909,5 909,2 893,1 924,6 929,0 0,5 2,1 1 040,2 1 033,6 1 027,3 1 059,2 1 065,3 0,6 2,4

Algarve 880,8 893,7 892,6 907,5 910,1 0,3 3,3 1 028,2 1 014,4 1 014,9 1 031,7 1 033,5 0,2 0,5

Região Autónoma dos Açores 866,1 844,4 869,7 870,1 883,1 1,5 2,0 983,3 958,6 987,8 993,4 1 013,3 2,0 3,1

Região Autónoma da Madeira 871,2 875,4 858,7 857,7 858,1 0,0 -1,5 1 033,1 1 028,7 1 009,1 999,4 1 003,8 0,4 -2,8

outubro

2011

Ganho médio mensal (€)

Câmaras Municipais

NUTS II e III

Remuneração base média mensal (€)

outubro

2014

outubro

2015

Variação (%)outubro

2012

outubro

2013

outubro

2015

Variação (%)outubro

2011

outubro

2012

outubro

2014

outubro

2013

Rem. base média mensal - Portugal

957,2 €

Ganho médio mensal - Portugal;

1 100,6 €

18,5 18,8

24,6

15,218,6

8,2 8,5

0

20

40

60

80

100

0

500

1 000

1 500

Norte Centro A. M.Lisboa

Alentejo Algarve R. A.Açores

R. A.Madeira

Em

pe

rce

nta

ge

m

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal Peso (%) do pessoal Téc. Superior

Eu

ros

1 085,5

1 055,3

1 232,1

1 021,8

1 033,5

1 013,3

1 003,8

963,3

937,5

1 032,0

891,4

910,1

883,1

858,1

Norte

Centro

A. M.Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A.Açores

R. A.Madeira

Remuneração base média mensal Ganho médio mensal

1,2

1,4

2,0

0,6

0,2

2,0

0,4

1,3

1,1

1,2

0,7

0,3

1,5

0,0

EurosVariação

homóloga (%)

Page 39: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

39

12. Prestações de serviços em entidades de administração direta e indireta

Quadro 12.1 Prestações de serviços por nível de administração, 31 dezembro 2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

Notas: (a) Inclui tribunais; dados não disponíveis para Assembleia da República e Presidência da República. Inclui administração direta e indireta; não inclui sector empresarial, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Serviços Municipalizados e outros Serviços Autónomos da Administração Autárquica.

Gráfico 12.1 Estrutura das prestações de

serviços por modalidade, 2º semestre 2015)

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

As prestações de serviços contabilizadas no último dia

do ano de 2015 registaram uma diminuição quando

comparadas com o período homólogo (-12,7%). Este

decréscimo é particularmente relevante no Ministério

da Solidariedade, Emprego e Segurança Social devido a

redução do número de contratos de tarefa

contabilizados no dia 31 de dezembro (Quadro 12.1).

No período em apreço, 71,2% dos contratos de

prestações de serviços nas administrações públicas

foram celebrados na modalidade de tarefa (Gráfico

12.1).

Apenas 11,5% dos prestadores de serviços exercem a sua

atividade em entidades não enquadradas na

administração pública, defesa e segurança social

obrigatória (Secção O) (Quadro 12.2).

Quadro 12.2 Prestações de serviços por atividade económica, 31 dezembro 2014 e 2015

Fontes: DGAEP-SIOE (dados disponíveis em 02-05-2016); DGAEP/DEEP

71,2

89,0

50,057,9

40,8

28,8

11,0

50,042,1

59,2

0

20

40

60

80

100

TOTAL Adm. central Adm. Reg.Açores

Adm. Reg.Madeira

Adm. local

Em

pe

rce

nta

ge

m

Tarefa Avença

Unidade: prestadores de serviço

Tarefa Avença Total Tarefa Avença Total N.º Tarefa Avença Total Tarefa Avença Total N.º %

TOTAL 8 299 5 469 13 768 5 637 6 380 12 017 -1 751 20 645 6 333 26 978 21 459 8 684 30 143 3 165 11,7

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 6 675 1 855 8 530 3 768 1 950 5 718 -2 812 17 223 2 021 19 244 16 906 2 088 18 994 -250 -1,3

Órgãos de Soberania e Entidades Independentes (a) 1 62 63 3 73 76 13 10 74 84 12 95 107 23 27,4

Presidência do Conselho de Ministros 269 34 303 390 10 400 97 371 37 408 435 12 447 39 9,6

Ministério da Administração Interna 14 113 127 11 108 119 -8 14 119 133 13 115 128 -5 -3,8

Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 16 29 45 14 25 39 -6 16 29 45 14 34 48 3 6,7

Ministério do Ambiente 1 9 10 0 1 1 -9 1 9 10 0 1 1 -9 -90,0

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 421 232 653 368 188 556 -97 1 699 256 1 955 1 661 212 1 873 -82 -4,2

Ministério da Cultura 0 10 10 0 31 31 21 0 11 11 0 31 31 20 181,8

Ministério da Defesa Nacional 79 94 173 24 112 136 -37 81 94 175 24 121 145 -30 -17,1

Ministério da Economia 0 383 383 0 401 401 18 0 383 383 0 401 401 18 4,7

Ministério da Educação 259 98 357 254 118 372 15 364 130 494 372 125 497 3 0,6

Ministério das Finanças 0 2 2 0 1 1 -1 0 5 5 0 1 1 -4 -80,0

Ministério da Justiça 50 271 321 42 257 299 -22 71 275 346 44 304 348 2 0,6

Ministério do Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -

Ministério dos Negócios Estrangeiros 0 1 1 74 132 206 205 74 61 135 74 132 206 71 52,6

Ministério do Planeamento e das Infraestruturas 3 2 5 1 1 2 -3 4 2 6 3 1 4 -2 -33,3

Ministério da Saúde 518 192 710 301 189 490 -220 521 202 723 311 193 504 -219 -30,3

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 5 044 323 5 367 2 286 303 2 589 -2 778 13 997 334 14 331 13 943 310 14 253 -78 -0,50 0 -

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL 1 624 3 614 5 238 1 869 4 430 6 299 1 061 3 422 4 312 7 734 4 553 6 596 11 149 3 415 44,2

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES (RAA) 1 3 4 1 1 2 -2 1 3 4 1 1 2 -2 -50,0

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA (RAM) 7 10 17 8 6 14 -3 7 11 18 11 8 19 1 5,6

ADMINISTRAÇÃO LOCAL 1 616 3 601 5 217 1 860 4 423 6 283 1 066 3 414 4 298 7 712 4 541 6 587 11 128 3 416 44,30 0 0 0 0 0

31 dez 2014 31 dez 2015 2º semestre 2014 2º semestre 2015

Variação

2 semestre 2015 /

2 semestre 2014

Distribuição das prestações de serviços segundo a

modalidade no último dia do semestre (N.º)Variação

Homóloga

Distribuição das prestações de serviços segundo a

modalidade no semestre (N.º)

Unidade: prestadores de serviço

Tarefa Avença Total Tarefa Avença Total dez 14 dez 15 N.º %

Total 8 299 5 469 13 768 5 637 6 380 12 017 100,0 100,0 -1 751 -12,7

J+K+M+

N+R+S0 10 10 2 32 34 0,1 0,3 24 240,0

O 7 077 4 967 12 044 4 733 5 908 10 641 87,5 88,5 -1 403 -11,7

P Educação 630 248 878 582 218 800 6,4 6,7 -78 -8,9

Q Atividades de saúde humana e apoio social 592 244 836 320 222 542 6,1 4,5 -294 -35,2

Distribuição das prestações de serviços segundo

a modalidade no último dia do semestre (N.º)

Secç

ão

Variação

31dez15 /

31dez1431 dez 2014 31 dez 2015

Estrutura %

CAE Rev.3

Administração Pública e Defesa; Seg. Social Obrigatória

Atividades de informação e de comunicação,

financeiras e de seguros; consultoria; científicas e

técnicas; administrativas e serviços de apoio; e

artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

40

IV. NOTAS TÉCNICAS

NOTAS SOBRE O UNIVERSO E FONTES

Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE): O Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), instituído pela Lei

n.º 57/2011, de 28 de novembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013), tem por objetivo a caracterização de

entidades públicas e dos respetivos recursos humanos com vista a habilitar os órgãos de governo próprios com a informação indispensável

para definição das políticas de organização do Estado e da gestão dos recursos humanos. Constam do SIOE todos os serviços integrados,

serviços e fundos autónomos, Regiões Autónomas, autarquias locais e outras entidades que integrem o universo das administrações

públicas em contas nacionais, as empresas do sector empresarial do Estado e dos sectores empresariais regionais, intermunicipais e

municipais, bem como as demais pessoas coletivas públicas e outras entidades públicas. O universo de entidades do SIOE é definido e

tem como fonte os dados fornecidos pelo INE/DCN.

O presente BOEP n.º 14 (junho 2016), inclui a revisão de toda a série de dados e indicadores, desde 31 dezembro 2011 / 4.º trimestre

2011, de acordo com as alterações no universo definidas pelo INE, IP na aplicação do novo referencial metodológico introduzido pelo

Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais 2010 (SEC 2010) (em comparação com o anterior SEC 95), de utilização obrigatória em

todos os Estados Membros da União Europeia a partir de setembro de 2014, por força do Regulamento (UE) n.º 549/2013 do

Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de maio de 2013. O SEC 2010 está em linha, nos aspetos fundamentais, com o Sistema de

Contas Nacionais 2008 (SCN 2008) das Nações Unidas, o que garante a harmonização internacional dos métodos utilizados e a

comparabilidade dos resultados entre regiões, países ou áreas geográficas.

Outras informações no INE, IP em: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_cn_sec2010 e no Destaque referente a

“Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)” de 30 de setembro, em http://www.ine.pt.

Sobre o impacto mais relevante pela alteração da classificação das entidades do universo SIOE em SEC 2010 em comparação com o

anterior SEC 95, ver Notas Técnicas na SIEP 3.º trimestre 2014.

Na presente edição do BOEP, o universo de entidades é consistente com a lista de entidades que integram o sector das administrações

públicas publicada pelo INE, IP em março 2015, e da lista atualizada das demais entidades do sector público (sociedades não financeiras

e financeiras publicas) como tal definidas pelo INE, IP e pelo Banco de Portugal, da qual resultam os dados e indicadores para toda a

série, desde o 4.º trimestre 2011, publicados na SIEP 1.º trimestre 2016 e respetivo ficheiro Excel.

A recolha de dados trimestrais por recenseamento, dirigido às entidades que constituem o universo de entidades públicas no território

nacional, possibilita a disponibilização de resultados trimestrais, semestrais e anuais relativos ao emprego público no âmbito das

estatísticas do mercado de trabalho, sendo objeto da informação e dos indicadores estatísticos que integram os capítulos:

Capítulo I - Administrações públicas

Capítulo II – Entidades do sector público, exceto administrações públicas

Capítulo III – Outros indicadores

A informação é obtida por recolha online.

Capítulo I – Administrações públicas

Administrações públicas: o sector das administrações públicas inclui as unidades institucionais (entidades) que correspondem a

produtores não mercantis cuja produção se destina ao consumo individual e coletivo e que são financiadas por pagamentos obrigatórios

feitos por unidades pertencentes a outros sectores, bem como todas as unidades institucionais cuja função principal é a redistribuição do

rendimento e da riqueza nacional (SEC 2010, §2.111 e seguintes).

Aplicação no contexto das publicações do DEEP: Para efeitos das estatísticas do emprego público, o sector das Administrações

Públicas compreende as entidades incluídas nos subsectores do Quadro 13.1, de acordo com a sectorização e o universo 2014 definido

pelo INE/DCN:

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

41

Quadro 13.1 As Administrações Públicas e os seus subsectores

Fontes: INE, IP; Regulamento (UE) N.º 549/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2013, Jornal Oficial L 174, de

26-06-2013

Capítulo II – Entidades do sector público, exceto administrações públicas

O sector público agrupa as administrações públicas (capítulo I da SIEP) e as sociedades públicas (capítulo II da SIEP); estas podem ser

sociedades não financeiras públicas e sociedades financeiras públicas, incluindo o banco central. Todas as unidades institucionais

incluídas no sector público são unidades residentes controladas pelas administrações públicas, quer direta, quer indiretamente, por

unidades do sector público agregado.

O controlo de uma entidade é definido como a capacidade de determinar a política geral dessa entidade. A distinção entre uma unidade

do sector público que faça parte das administrações públicas e uma sociedade pública é determinada pelo teste mercantil/não

mercantil. As unidades não mercantis do sector público são classificadas em administrações públicas e as unidades mercantis do sector

público são classificadas como sociedades públicas, com exceção de certas instituições financeiras que supervisionam ou servem o setor

financeiro, que são classificadas como sociedades financeiras independentemente de serem mercantis ou não mercantis.

A forma jurídica de um organismo não é indicativa da sua respetiva classificação sectorial. Por exemplo, algumas sociedades do sector

público juridicamente constituídas podem ser unidades não mercantis, sendo portanto classificadas como administrações públicas e não

como sociedades públicas (SEC 2010, § 20.303 e seguintes).

Quadro 13.2 O sector público e os seus subsectores

(unidades sob o controlo das administrações públicas)

(*) Outros intermediários financeiros, auxiliares financeiros, sociedades de seguros e fundos de pensões

públicos

Fonte: Regulamento (UE) N.º 549/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2013, Jornal

Oficial L 174, de 26-06-2013; §20.304, pág. 483; DGAEP/DEEP

Administração central (exceto fundos de segurança social)

Administração regional e local (exceto fundos de segurança social)

Fundos de segurança social

Sociedades não financeiras públicas detidas pela administração central

Sociedades não financeiras públicas detidas pela administ. regional dos Açores

Sociedades não financeiras públicas detidas pela administ. regional da Madeira

Sociedades não financeiras públicas detidas pela administração local

Instituições financeiras monetárias públicas, incluindo o banco central

Outras sociedades financeiras públicas (*)

Sociedades financeiras

públicas

Administrações

públicas

Sociedades não

financeiras públicas

Estado

Serviços e Fundos

Autónomos

Instituições Sem Fim

Lucrativo (ISFL)

Órgãos do Governo

Regional

Serviços e Fundos

Autónomos

Distritos

Municípios

Freguesias

Serviços Autónomos

Instituições Sem Fim

Lucrativo (ISFL)

Fundos de Segurança Social

da administração central

FU

ND

OS D

E

SEG

URA

NÇA

SO

CIA

L

Inclui todas as unidades institucionais centrais e regionais cuja atividade principal consiste em conceder

prestações sociais.Fundos de Segurança Social

das administrações regionais

dos Açores e Madeira

AD

MIN

ISTRA

ÇÃ

O

CEN

TRA

L

(exceto

fundos

de

segura

nça s

ocia

l)

Inclui os organismos cujas receitas e despesas se inscrevem unicamente na Conta Geral do Estado

(correspondente aos Serviços Integrados do Estado)

Engloba os organismos com autonomia financeira e administrativa, financiados maioritariamente com

transferências provenientes de outras unidades das administrações públicas e com impostos que lhes estejam

consignados

Agrupa as ISFL que são produtores não mercantis e são controladas por unidades da administração central

Agrupa as ISFL que exercem essencialmente atividades não mercantis e são controladas e financiadas

maioritariamente pela administração local

AD

MIN

ISTRA

ÇÃ

O R

EG

ION

AL E

LO

CA

L

(exceto

fundos

de s

egura

nça s

ocia

l)

Adm

inis

trações

regio

nais

dos

Açore

s

e d

a M

adeir

a

Inclui os organismos cujas receitas e despesas se inscrevem unicamente na Conta dos Governos Regionais

Engloba os organismos com autonomia financeira e administrativa, financiados maioritariamente com

transferências provenientes de outras unidades da Administração regional e com impostos que lhes estejam

eventualmente consignados.

Adm

inis

tração l

ocal

Assembleias distritais

Câmaras municipais

Juntas de freguesia

Engloba os organismos com autonomia financeira e administrativa, financiados maioritariamente com

transferências provenientes de outras unidades das Autarquias Locais e com impostos e taxas locais que lhes

estejam eventualmente consignados.

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

42

Para a evolução dos indicadores de emprego e remunerações no conjunto das sociedades não financeiras públicas e sociedades

financeiras públicas, é de realçar em particular o impacto no indicador referente às empresas detidas pela administração central por

efeito da conclusão de processos de privatização, com consequente saída do universo do sector público das empresas e respetivas

participadas indicadas na caixa seguinte.

Dados sobre emprego nas administrações públicas: DGAEP – Síntese Estatística do Emprego Público – SIEP 1.º trimestre 2016

(http://www.dgaep.gov.pt/upload/DEEP/SIEP2016/DGAEP-DEEP_SIEP_2016T1_16052016.pdf )

Dados sobre mercado de trabalho: INE – Inquérito ao emprego 4.º trimestre de 2015 (Hiperligação: http://www.ine.pt/).

Dados sobre remunerações e PIB:

INE - Contas Trimestrais por Sector Institucional – (nova série, com ano base 2011). O valor do trimestre é igual à soma dos quatro

trimestres do ano, correspondendo ao ano acabado no trimestre. (Hiperligação: http://www.ine.pt/)

EUROSTAT – Contas Trimestrais por Sector Institucional (Quarterly non-financial accounts for general government); Contas Nacionais –

PIB e principais componentes (Annual national accounts - GDP and main components – current prices).

(Hiperligação: http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/statistics/search_database).

População ativa 4.º trimestre de 2015: Idade média estimada a partir de INE - Inquérito ao emprego 4.º trimestre de 2015 e dos

Censos 2011 (Hiperligação: http://www.ine.pt/).

População residente 4.º trimestre de 2015: Estrutura etária estimada a partir de INE - Inquérito ao emprego 4.º trimestre de 2015

e dos Censos 2011 (Hiperligação: http://www.ine.pt/).

NOTAS SOBRE REMUNERAÇÕES

Ao longo da série, associado ao impacto de medidas de reorganização administrativa em todos os subsetores das administrações públicas

e à variação do número de trabalhadores, a remuneração base média mensal e o ganho médio mensal no sector, desde outubro 2011,

têm apresentado variações por efeito da aplicação de diferentes medidas de política de reduções remuneratórias, em particular e

considerando os meses de referência de recolha de dados no SIOE (janeiro, abril, julho e outubro):

i) De janeiro de 2011 a outubro 2013, as remunerações ilíquidas mensais acima de 1 500€ sofreram uma redução entre 3,5% e 10%,

dependendo do valor total da remuneração mensal do trabalhador;

ii) Em janeiro e abril de 2014, as remunerações respetivas incluem a redução remuneratória prevista no art.º 33.º da Lei n.º 83-C/2013,

de 31 dezembro (LOE 2014): uma redução entre 2,5% e 12% para as remunerações acima de 675€ (a maior e mais abrangente redução);

iii) Em julho 2014, o valor das remunerações corresponde à remuneração ilíquida mensal sem quaisquer reduções pela aplicação do

Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional (declaração de inconstitucionalidade das normas constantes no art.º

33.º da LOE 2014);

iv) Em outubro de 2014 encontravam-se repostas as reduções salariais referidas entre 2011 e 2013, na aplicação da Lei 75/2014, de 12

de setembro; por outro lado, os trabalhadores abrangidos pela Retribuição Mensal Mínima Garantida (RMMG) tiveram uma atualização de

20€ na remuneração de base (DL 144/2014, de 30/09);

v) Em janeiro e abril de 2015, na aplicação da mesma Lei 75/2014, o valor das remunerações acima de 1 500€ inclui a reversão da

redução remuneratória em 20%.

TRATAMENTO E VALIDAÇÃO DOS DADOS

1. A validação da informação reportada no SIOE é efetuada através dos seguintes procedimentos para todos os níveis das administrações públicas para as diferentes variáveis de recolha:

- Análise da evolução temporal dos resultados – estudo de tendência no trimestre/semestre/homólogo;

- Controlo de outliers – análise/validação dos valores anómalos registados; e,

- Contacto de entidades no sentido de obter os dados em falta ou correções necessárias.

Ano /

Trimestre

Data de

referênciaEntidade

2013/T1 31/03/2013 Entrada do BANIF - Banco Internacional do Funchal, S.A.

2013/T3 30/09/2013 Saída da ANA Aeroportos Portugal S.A. e participadas

2013/T4 31/12/2013 Saída dos CTT - Correios de Portugal, S.A. e participadas

2014/T1 31/03/2014 Saída do BANIF - Banco Internacional do Funchal, S.A.

2014/T2 30/06/2014 Saída da Fidelidade - Companhia de Seguros,S.A. e participadas

2014/T3 30/09/2014 Entrada do Novo Banco S.A. e participadas

2015/T3 28/07/2015 Saída EGF - Empresa Geral do Fomento, S.A e participadas

2015/T4 30/09/2015 Saída Oceanário de Lisboa, S.A.

2016/T1 21/01/2016 Saída CPCARGA - Logistica e Transp. Ferroviários Mercadorias, S.A.

Empresas e demais entidades públicas detidas pela administração central:

entradas e saídas de entidades com maior impacto no emprego

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

43

2. A estimação da informação em falta ou incompleta no SIOE foi feita com os dados do trimestre/semestre seguinte mais próximo

por substituição.

3. A política de revisões tem por objetivo definir as linhas orientadoras e os princípios que devem ser tidos em conta na revisão de

resultados já divulgados. A necessidade de proceder a revisões reflete o compromisso que se pretende estabelecer entre, por um

lado, a produção de informação estatística o mais atual possível e, por outro, garantir padrões elevados de precisão e rigor.

As revisões são um procedimento inerente ao processo de produção e divulgação de estatísticas. A necessidade de revisão dos dados

podem ser originadas por: i) uma atualização do universo de entidades e a correspondente atualização dos indicadores de emprego;

ii) nova informação sobre os dados de emprego recolhidos relativamente a períodos passados que não foi possível integrar a tempo

da sua divulgação anterior; iii) correções dos dados anteriormente reportados pelas entidades.

CONCEITOS

Atividade económica: Resultado da combinação dos fatores produtivos (mão de obra, matérias-primas, equipamento, etc.), com

vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos fatores produtivos que integram o bem ou serviço produzido, toda a

atividade pressupõe, em termos genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor

acrescentado e uma saída (bens ou serviços).

Idade média estimada – Recolha de dados é feita em escalões de 5 anos. A idade média estimada resulta do ponto médio dos

escalões etários ponderado pelo número de trabalhadores em cada um dos escalões.

Índice de juventude dos trabalhadores das administrações públicas, por aplicação de índice de juventude da população em idade

ativa - Relação entre a metade mais jovem e a metade mais idosa dos trabalhadores das administrações públicas, definida como o

quociente entre o número de trabalhadores com idades inferiores aos 39 anos e o número de trabalhadores com idades iguais ou

superiores aos 40 anos (expressa habitualmente por 100 (102) trabalhadores com 40 ou mais anos).

Índice de renovação dos trabalhadores das administrações públicas, por aplicação de índice de renovação da população em idade

ativa - Relação entre os trabalhadores que potencialmente estão a entrar e os que estão a sair das administrações públicas, definida

como o quociente entre o número de trabalhadores com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de trabalhadores

com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (102) trabalhadores com 55-64 anos).

Nível de tecnicidade = N.º de trabalhadores com nível de escolaridade de ensino superior / Total de trabalhadores X 100.

Período normal de trabalho: número de horas de trabalho semanal em vigor na entidade pública para a respetiva categoria

profissional, fixado ou autorizado por lei ou fixado no Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho ou no Contrato de

Trabalho, período para além do qual o trabalho é pago como extraordinário/suplementar. Na mesma entidade pode haver diferentes

períodos normais de trabalho.

Prestação de serviços: Contrato de prestação de serviços conforme previsto no artigo 10º do Anexo à Lei 35/2014, de 20 de junho.

Pode assumir uma das seguintes modalidades: a) Tarefa – quando tem por objeto a execução de trabalhos específicos, de natureza

excecional, não podendo exceder o termo do prazo contratual inicialmente estabelecido; b) Avença – quando tem por objeto

prestações sucessivas no exercício de profissão liberal e com retribuição certa mensal. Os contratos de tarefa e de avença não

consubstanciam uma relação jurídica de emprego público.

Remuneração mensal base: montante ilíquido (antes da dedução de quaisquer descontos) em dinheiro e/ou géneros pago com

caráter regular e garantido aos trabalhadores no período de referência e correspondente ao período normal de trabalho.

Remuneração ganho médio mensal: remuneração base, prémios, subsídios ou suplementos regulares e remuneração por trabalho

suplementar.

Taxa de feminização = N.º de trabalhadores do sexo feminino / Total de trabalhadores X 100.

Ver também Glossário de Termos Estatísticos e Documento Metodológico em: Metodologias, conceitos e nomenclaturas

CLASSIFICAÇÕES

Classificação Internacional Normalizada da Educação, ISCED 1997, UNESCO – é uma classificação de objetivos múltiplos, utilizada

no âmbito do Sistema Estatístico Nacional, para fins de reporte estatístico internacional (Deliberação n.º 1772 do CSE, de 1 de julho

de 2008).

Classificação portuguesa das atividades económicas (CAE Rev. 3) - V00554 - Classificação portuguesa das atividades económicas,

revisão 3 (deliberação n.º 327 do CSE, de 19 de março de 2007. Publicação final pelo Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro).

Atividade económica resultante da atribuição da CAE Rev. 3 à atividade principal da entidade pública principal e dependente do

nível de agregação dos dados recolhidos e disponibilizados pelo SIOE.

Nomenclatura das unidades territoriais para fins estatísticos – V03503, versão de 2013 (Regulamento (UE) n.º 868/2014 da

Comissão, de 8 de agosto de 2014, publicado no JO L 241 de 13 de Agosto. Regulamento (CE) n.º 1059/2003 do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 26 de Maio de 2003, publicado no JO L 154, de 21 de Junho de 2003. (Hiperligação: http://www.ine.pt/)

Page 44: N.º 14 junho 2016 - DGAEP€¦ · boletim estatístico do emprego público n.º 14 6 Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas,

boletim estatístico do emprego público n.º 14

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Índice de quadros e gráficos

Gráfico 1.1 Emprego no sector das administrações públicas ........................................................................................................................ 5

Gráfico 1.2 Variação do emprego nas administrações públicas, face a 31 dezembro 2011 .................................................................................... 5

Gráfico 1.3 Principais motivos de saída definitiva de trabalhadores das administrações públicas, fluxos trimestrais acumulados - anos de 2012 e de 2013 - ... 6

Quadro 1.1 Peso do emprego nas administrações públicas no mercado de trabalho, 31 dezembro / 4.º trimestre 2015 ................................................ 6

Gráfico 1.4 Evolução do peso do emprego nas administrações públicas na população ativa e na população empregada ................................................ 6

Gráfico 1.5 Peso do emprego no sector público (administrações públicas e sociedades públicas) na população ativa para países da OCDE ......................... 7

Gráfico 1.6 Taxa de feminização no sector público (administrações públicas e sociedades públicas) em países da OCDE .............................................. 7

Gráfico 1.7 Taxa de feminização nas administrações públicas e na população ativa, 31 dezembro / 4.º trimestre 2015 ................................................ 7

Gráfico 1.8 Peso dos trabalhadores com ensino superior nas administrações públicas e na população ativa, 31 dezembro / 4.ºtrimestre 2015 .................... 7

Gráfico 1.9 Remunerações das administrações públicas em percentagem do PIB, Portugal e UE, 4.º trimestre 2015 (ano terminado no trimestre) ............... 8

Gráfico 1.10 Evolução das remunerações das administrações públicas em percentagem do PIB, em Portugal e na UE (ano terminado no trimestre) ............. 8

Gráfico 1.11 Evolução das remunerações das administrações públicas em percentagem das remunerações totais, em Portugal e na UE (ano terminado no

trimestre) .................................................................................................................................................................... 8

Quadro 2.1.1 Estrutura etária dos trabalhadores por subsector e ministério, 31 dezembro 2015 ............................................................................ 9

Gráfico 2.1.1 Estrutura etária por níveis de administração, 31 dezembro 2011 e 2015 ........................................................................................ 9

Gráfico 2.1.2 Evolução da idade média estimada dos trabalhadores das administrações públicas, total e sem forças armadas e de segurança .................... 9

Gráfico 2.1.3 Pirâmide etária dos trabalhadores nas administrações públicas, 31 dezembro 2005 e 2011 a 2015 ....................................................... 10

Quadro 2.1.2 Principais indicadores etários dos trabalhadores por subsector, ministério e sexo, 31 dezembro 2015 ................................................... 10

Gráfico 2.1.4 Idade média dos trabalhadores nas administrações públicas (com e sem Forças Armadas e de Segurança) por sexo a 31 dezembro 2015, em

comparação com a população ativa no 4.º trimestre 2015 ......................................................................................................... 11

Gráfico 2.1.5 Índice de juventude dos trabalhadores das administrações públicas (com e sem forças armadas e de segurança) ..................................... 11

Gráfico 2.1.6 Índice de renovação dos trabalhadores das administrações públicas (com e sem forças armadas e de segurança) ..................................... 11

Quadro 2.2.1 Emprego por subsector e ministério segundo o nível de escolaridade, 31 dezembro 2015 .................................................................. 12

Gráfico 2.2.1 Peso dos trabalhadores com nível de escolaridade de ensino superior nas administrações públicas por sexo e na população ativa, 31 dezembro /

4.º trimestre 2015 ......................................................................................................................................................... 12

Quadro 3.1.1 Dirigentes nas administrações públicas por cargo, 31 dezembro 2011 e 2015.................................................................................. 13

Gráfico 3.1.1 Dirigentes nas administrações públicas segundo o cargo e sexo .................................................................................................. 13

Gráfico 3.1.2 Idade média dos dirigentes nas administrações públicas segundo o cargo, 31 dezembro 2015 ............................................................. 13

Quadro 3.1.2 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos dirigentes a tempo completo nas administrações públicas............................. 14

Gráfico 3.1.3 Remunerações dos dirigentes a tempo completo nas administrações públicas, outubro 2015 .............................................................. 14

Gráfico 3.1.4 Remunerações dos dirigentes a tempo completo nas administrações públicas, por cargo, outubro 2015 ................................................ 14

Gráfico 3.1.5 Remunerações dos dirigentes a tempo completo nas administrações públicas, por subsector, outubro 2015 ........................................... 14

Quadro 3.2.1 Distribuição e indicadores etários dos trabalhadores das administrações públicas por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015................. 15

Gráfico 3.2.1 Distribuição do peso dos trabalhadores com menos de 40 anos e com 40 e mais anos, 31 dezembro 2011 e 2015 ...................................... 15

Quadro 3.2.2 Estrutura etária dos trabalhadores nos subsectores das administrações públicas por cargo, carreira e grupo e por sexo, 31 dezembro 2015 .... 16

Gráfico 3.2.2 Idade média estimada dos trabalhadores por cargo, carreira e grupo, 31 dez. 2011 e 2015 ................................................................ 16

Quadro 3.3.1 Emprego por cargo, carreira e grupo segundo o nível de escolaridade, 31 dezembro 2015 ................................................................. 17

Gráfico 3.3.1 Distribuição dos níveis de escolaridade nos cargos, carreiras e grupos, 31 dezembro 2015 ................................................................. 17

Gráfico 3.4.1 Estrutura do ganho médio mensal por cargo, carreira e grupo, outubro 2015 ................................................................................. 18

Gráfico 3.4.2 Comparação entre remuneração base média mensal e peso dos trabalhadores com nível de escolaridade de ensino superior por cargo, carreira

e grupo nas administrações públicas, outubro 2015 ................................................................................................................. 18

Quadro 4.1 Emprego nas administrações públicas por classificação de atividade económica (CAE) ........................................................................ 19

Gráfico 4.1 Estrutura do emprego nas administrações públicas por CAE, 31 dezembro 2015 ................................................................................ 19

Gráfico 4.2 Estrutura do emprego nas administrações públicas por sexo segundo a CAE, 31 dezembro 2015 ............................................................. 19

Quadro 4.2 Emprego nos subsectores das administrações públicas por classificação de atividade económica (CAE) .................................................... 20

Gráfico 4.3 Estrutura do emprego na administração central e na administração regional e local, segundo a CAE, 31 dezembro 2015 .............................. 20

Quadro 4.3 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo nas administrações públicas, segundo a CAE –

outubro 2011 a 2015 ....................................................................................................................................................... 21

Gráfico 4.4 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo nas administrações públicas, segundo a CAE -

outubro 2015................................................................................................................................................................ 21

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

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Quadro 4.4 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo, nos subsectores das administrações públicas,

segundo a CAE – outubro 2013 e 2015 .................................................................................................................................. 22

Gráfico 4.5 Peso da remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo nas administrações públicas, segundo a CAE

- outubro 2015 .............................................................................................................................................................. 22

Quadro 5.1 Trabalhadores portadores de deficiência por subsector, ministério e sexo ....................................................................................... 23

Gráfico 5.1 Evolução dos postos de trabalho ocupados por trabalhadores portadores de deficiência por subsector .................................................... 23

Gráfico 5.2 Estrutura por sexo dos postos de trabalho ocupados por trabalhadores portadores de deficiência, por subsector, 31 dezembro 2015 ............... 23

Quadro 6.1 Emprego nas empresas públicas e demais entidades do sector público ............................................................................................ 24

Quadro 6.2 Remunerações nas empresas públicas e demais entidades do sector público ..................................................................................... 24

Gráfico 6.1 Estrutura do emprego nas empresas públicas e demais entidades públicas por sexo, 31 dezembro 20145 ................................................. 24

Gráfico 6.2 Estrutura do ganho médio mensal, outubro 2015 ...................................................................................................................... 24

Quadro 7.1 Estrutura etária dos trabalhadores nas empresas públicas e demais entidades públicas por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015 ............ 25

Gráfico 7.1 Estrutura etária nas empresas públicas e demais entidades públicas detidas pelas administrações central e regional da Madeira, 31 dezembro

2015 .......................................................................................................................................................................... 25

Quadro 7.2 Principais indicadores etários dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas, 31 dezembro 2015 .............................. 26

Gráfico 7.2 Pirâmide etária dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas, 31 dezembro 2015 ............................................... 26

Gráfico 7.3 Idade média dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas, por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015 ................ 26

Quadro 8.1 Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas por sexo, 31 dezembro 2014 e 2015.................... 27

Gráfico 8.1 Nível de escolaridade dos trabalhadores nas sociedades financeiras e não financeiras detidas pela administração central e pela administração

regional da Madeira, 31 dezembro 2015 .............................................................................................................................. 27

Gráfico 8.2 Estrutura por sexo do nível de escolaridade dos trabalhadores das entidades detidas pela administração central e pela administração regional da

Madeira, 31 dezembro 2015.............................................................................................................................................. 27

Quadro 8.2 Nível de escolaridade dos trabalhadores em empresas públicas e demais entidades públicas por cargo, carreira e grupo, 31 dezembro 2015 ..... 28

Gráfico 8.3 Distribuição por grau de escolaridade dos trabalhadores com habilitação de ensino superior, nas sociedades financeiras e não financeiras detidas

pela administração central, 31 dezembro 2015 ...................................................................................................................... 28

Gráfico 8.4 Distribuição por grau de escolaridade dos trabalhadores com habilitação de ensino superior, nas sociedades não financeiras detidas pela

administração regional da Madeira, 31 dezembro 2015 ............................................................................................................ 28

Quadro 9.1 Emprego, remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo em empresas públicas e demais entidades

públicas por classificação de atividade económica (CAE Rev.3), 4.º trimestre 2015 .......................................................................... 29

Gráfico 9.1 Remuneração base média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores a tempo completo em empresas públicas e demais entidades públicas,

segundo a CAE Rev.3, outubro 2015 .................................................................................................................................... 29

Quadro 10.1 Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego em estabelecimentos de educação e ensino públicos, 31 dezembro 2015 ...................... 30

Gráfico 10.1 Emprego e variação nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário por NUTS II, 31 dezembro 2015 ................................ 31

Gráfico 10.2 Dimensão média nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário por NUTS II, 31 dezembro 2014 e 2015 ............................ 31

Gráfico 10.3 Docentes em estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário em comparação com o número de residentes em idade escolar por

NUTS II, 31 dezembro 2014 e 2015 ..................................................................................................................................... 31

Gráfico 10.4 Emprego e variação dos docentes e investigadores do ensino superior por NUTS II, 31 dezembro 2015 ................................................... 31

Quadro 10.2 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo completo em estabelecimentos de educação e ensino

públicos – outubro de 2011 a 2015 ...................................................................................................................................... 32

Gráfico 10.5 Remunerações e variação nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário por NUTS II, outubro 2015................................ 32

Gráfico 10.6 Remunerações dos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário por NUTS II, outubro 2015 ............................................. 32

Quadro 10.3 Distribuição geográfica por NUTS II e III do emprego na “Atividade de saúde humana” nas administrações públicas, 31 dezembro 2015........... 33

Gráfico 10.7 Emprego e variação na atividade de saúde humana por NUTS II, 31 dezembro 2015 .......................................................................... 34

Gráfico 10.8 Emprego e variação do pessoal de saúde na atividade de saúde humana, 31 dezembro 2015 ............................................................... 34

Gráfico 10.9 Estrutura do emprego nos estabelecimentos de saúde por NUTS II, 31 dezembro 2015 ....................................................................... 34

Gráfico 10.10 Estrutura do emprego nos estabelecimentos de saúde por carreira e grupo, 31 dezembro 2015 .......................................................... 34

Gráfico 10.11 Pessoal de saúde por 1000 habitantes por NUTS II, 31 dezembro 2015 ......................................................................................... 34

Gráfico 10.12 Número médio de pessoal de saúde por estabelecimento por NUTS II, 31 dezembro 2014 e 2015......................................................... 34

Quadro 10.4 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo completo na “Atividade de saúde humana” nas

administrações públicas – outubro de 2011 a 2015 .................................................................................................................. 35

Gráfico 10.13 Remunerações e variação nos estabelecimentos do SNS por NUTS II, outubro 2015 .......................................................................... 35

Gráfico 10.14 Remunerações dos estabelecimentos do SNS por NUTS II, outubro 2015 ....................................................................................... 35

Quadro 11.1 Distribuição geográfica por NUTS II do emprego em Câmaras Municipais, 31 dezembro 2015 ................................................................ 36

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boletim estatístico do emprego público n.º 14

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Gráfico 11.1 Emprego e variação nas câmaras municipais por NUTS II, 31 dezembro 2015 ................................................................................... 37

Gráfico 11.2 Dimensão média das câmaras municipais por NUTS II, 31 dezembro de 2015 ................................................................................... 37

Gráfico 11.3 Estrutura do emprego nas câmaras municipais por NUTS II, 31 dezembro 2015 ................................................................................ 37

Gráfico 11.4 Estrutura do emprego nas câmaras municipais por carreira e grupo, 31 dezembro 2015 ..................................................................... 37

Gráfico 11.5 Estrutura do emprego nas câmaras municipais por carreira, grupo e NUTS II, 31 dezembro 2015 .......................................................... 37

Gráfico 11.6 Número de trabalhadores nas câmaras municipais por 1000 residentes, 31 dezembro de 2015 ............................................................. 37

Quadro 11.2 Distribuição geográfica por NUTS II e III das remunerações dos trabalhadores a tempo completo nas Câmaras Municipais – outubro de 2011 a 2015

................................................................................................................................................................................ 38

Gráfico 11.7 Remunerações e variação nas câmaras municipais por NUTS II, outubro 2015 .................................................................................. 38

Gráfico 11.8 Remunerações nas câmaras municipais por NUTS II, outubro 2015 ................................................................................................ 38

Quadro 12.1 Prestações de serviços por nível de administração, 31 dezembro 2014 e 2015 ................................................................................. 39

Gráfico 12.1 Estrutura das prestações de serviços por modalidade, 2015 (2 semestres) ...................................................................................... 39

Quadro 12.2 Prestações de serviços por atividade económica, 31 dezembro 2014 e 2015 .................................................................................... 39