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-PÚBLICO- N-2913 REV. A 10 / 2012 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos 3 a Emenda Esta é a 3 a Emenda da PETROBRAS N-2913 REV. A, que incorpora a 2ª Emenda, e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições correspondentes. NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas. - Subseção 3.3.3: Alteração do texto. (2 a Emenda) Inclusão de Notas. (3 a Emenda) - Tabela 2: (1 a Emenda) Inclusão da Nota 4. - Subseção 4.2.4.2: (2 a Emenda) Inclusão de Nota. - Subseção 4.3.1.1: (1 a Emenda) Alteração do texto. - Subseção 4.3.1.2: (1 a Emenda) Alteração do texto. - Subseção 4.3.2.2.3: (1 a Emenda) Inclusão da Nota.

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N-2913 REV. A 10 / 2012

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página

Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

SC-14

Pintura e Revestimentos Anticorrosivos 3a Emenda

Esta é a 3a Emenda da PETROBRAS N-2913 REV. A, que incorpora a 2ª Emenda, e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir: NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições

correspondentes. NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da

norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas. - Subseção 3.3.3: Alteração do texto. (2a Emenda) Inclusão de Notas. (3a Emenda) - Tabela 2: (1a Emenda) Inclusão da Nota 4. - Subseção 4.2.4.2: (2a Emenda) Inclusão de Nota. - Subseção 4.3.1.1: (1a Emenda) Alteração do texto. - Subseção 4.3.1.2: (1a Emenda) Alteração do texto. - Subseção 4.3.2.2.3: (1a Emenda) Inclusão da Nota.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas, Índice de Revisões e GT

Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 14

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Pintura e Revestimentos Aanticorrosivos

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. .

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Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 3

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3

3 Condições............................................................................................................................................ 4

3.1 Geral....................................................................................................................................... 4

3.2 Revestimento Interno ............................................................................................................. 5

3.3 Revestimento Externo............................................................................................................ 6

4 Condições Específicas ........................................................................................................................ 6

4.1 Revestimento Orgânico para Área Interna de Tanque de Armazenamento.......................... 6

4.1.1 Especificação do Revestimento..................................................................................... 6

4.1.2 Esquemas de Revestimento Orgânico Anticorrosivo para Área Interna de Tanques ... 8

4.1.2.1 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo II......................................................... 8

4.1.2.2 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo III........................................................ 8

4.2 Revestimento Externo de Tanque.......................................................................................... 8

4.3 Revestimento de Esferas e Cilindros para Armazenamento ............................................... 11

4.3.1 Revestimento Interno................................................................................................... 11

4.3.1.1 Condição 11......................................................................................................... 11

4.3.1.2 Condição 12......................................................................................................... 11

4.3.2 Revestimento Externo.................................................................................................. 11

4.3.2.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico ............................................................. 11

4.3.2.2 Equipamentos com Isolamento Térmico ............................................................. 12

Tabelas

Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície..................................................................................... 5

Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos ......................................................................................... 7

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1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa os esquemas de revestimentos anticorrosivos das áreas internas e externas de tanques, esferas e cilindros para armazenamento em instalações terrestres e marítimas. NOTA Para execução de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a PETROBRAS

N-1374. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1202 - Tinta Epóxi-Óxido de Ferro; PETROBRAS N-1219 - Cores; PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos para Unidades Marítimas de Explotação e de Produção; PETROBRAS N-1514 - Tinta Indicadora de Alta Temperatura; PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica; PETROBRAS N-1661 - Tinta de Zinco Etil-Silicato; PETROBRAS N-2137 - Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2628 - Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura; PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

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ABNT NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; ABNT NBR 15877:2010 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ASTM D 4541:2009 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; NACE No.5/SSPC-SP 12 - Surface Preparation and Cleaning of Metals by Water Jetting Prior to Recoating; NACE VIS 7/SSPC-VIS 4 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting.

3 Condições 3.1 Geral 3.1.1 Os esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos nesta Norma são estabelecidos levando-se em conta os equipamentos citados em 1.1, os ambientes corrosivos, a redução das perdas por evaporação dos produtos armazenados, as temperaturas a que estão sujeitos, se possuem ou não isolamento térmico e os produtos armazenados. 3.1.2 No caso de chapas novas, nas quais deve ser obrigatoriamente realizado jateamento abrasivo, a superfície a ser jateada deve ser anteriormente lavada com água a alta pressão (mínimo 3 000 psi), a fim de remover contaminação por sais solúveis. 3.1.3 A pintura de fábrica (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos nesta Norma, salvo nos casos em que o fabricante assegure a integridade e o desempenho do esquema de pintura. 3.1.4 Antes do preparo da superfície, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentam vestígios de óleo, graxa, gordura, outros contaminantes e danos no revestimento, assim como o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C, ou D, de acordo com a ISO 8501-1). A remoção dos contaminantes deve ser efetuada pelo processo de limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158. 3.1.5 Efetuar, conforme Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento. NOTA O hidrojateamento pode ser sempre utilizado em serviços de manutenção. Em obras novas,

o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos.

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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Condições especificas

(Seção 4 desta Norma)

Procedimento para tratamento

da superfície

Grau de acabamento para o

jato abrasivo (ISO 8501-1)

Grau de acabamento para o hidrojateamento

(NACE No. 5/SSPC-SP 12)

Todas, exceto a condição 17

Tratar com jato abrasivo ou

hidrojateamento, conforme

PETROBRAS N-9

Grau Sa 2 1/2 (Mínimo)

Grau WJ-2 (Mínimo)

NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento.

NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na NACE VIS 7/SSPC-VIS 4.

NOTA 3 Para obter o perfil de rugosidade adequado para aplicação do revestimento tipo III, previsto na PETROBRAS N-2912, deve ser utilizada granalha de aço G-25 ou outro abrasivo com granulometria que resulte no mesmo perfil de rugosidade.

3.1.6 Para pintura de manutenção externa, a aplicação da tinta pode ser executada sobre superfície apresentando no máximo, “flash rust” leve conforme definido nas PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. 3.1.7 O intervalo de repintura deve ser obrigatoriamente respeitado conforme boletim técnico do revestimento. 3.1.7.1 Para revestimentos internos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um perfil de ancoragem utilizando jateamento ligeiro, padrão Sa 1 (“brush off”). 3.1.7.2 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações estabelecidas na PETROBRAS N-13. 3.1.8 Na aplicação dos esquemas de revestimento anticorrosivo devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13. 3.1.9 A faixa de reforço (“stripe coat”) deve ser executada, obrigatoriamente, à trincha, antes da demão a ser aplicada, nas regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades. 3.1.10 Na pintura de escadas, passadiços e plataformas (inclusive corrimãos, guarda-corpos, parapeitos e pisos) devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-1550. 3.2 Revestimento Interno 3.2.1 O perfil de rugosidade do substrato deve ser de, no mínimo, 70 µm e, no máximo, 100 µm 3.2.2 No revestimento do teto dos tanques de armazenamento, devem ser tomados cuidados especiais no sentido de permitir a proteção anticorrosiva das regiões de apoio do teto sobre sua estrutura de sustentação.

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3.2.3 Deve ser realizado nos esquemas descritos em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total, teste de aderência à tração, segundo a ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV, em réplicas, preparadas por lote de fabricação. O valor da tensão de ruptura não deve ser inferior a 15 MPa e, mesmo para valores superiores, não devem ser aceitas falhas de natureza adesiva ao substrato (A/B). 3.2.4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidades (“holiday detector”), no esquema de revestimento previsto em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 3.2.5 Após a aplicação do revestimento, o equipamento deve ser colocado em operação respeitando-se o prazo estabelecido pelo fabricante do revestimento. 3.2.6 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. 3.3 Revestimento Externo 3.3.1 O perfil de rugosidade do substrato deve atender ao especificado na PETROBRAS N-9. 3.3.2 Para a identificação de tanque, esferas e cilindros de armazenamento de gás devem ser utilizados os padrões corporativos estabelecidos pela área de Comunicação Institucional da PETROBRAS. 3.3.3 As colunas de sustentação de esferas devem ser integralmente pintadas com uma demão de "Tinta Epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas", conforme especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. Na proteção contra fogo devem ser aplicadas duas demãos da tinta poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, diretamente sobre o revestimento, por meio de pistola (convencional ou sem ar), sendo que a 1ª demão deve ser diluída em aproximadamente 10 % utilizando solvente indicado pelo fabricante, de modo a selar a porosidade do revestimento, para posterior aplicação da 2ª demão. O intervalo de pintura entre demãos deve ser de, no mínimo, 8 h. A espessura mínima final de película seca deve ser de 70 μm. NOTA 1 No caso de utilização de tinta epóxi intumescente com propriedades anticorrosivas, não é

necessária a aplicação da tinta PETROBRAS N-2680. [Prática Recomendada] NOTA 2 Após aplicação da tinta epóxi intumescente deve ser aplicada uma demão de acabamento

da tinta PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 60 μm. 3.3.4 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a ABNT NBR 15239. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme especificada na PETROBRAS N-2288.

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4 Condições Específicas 4.1 Revestimento Orgânico para Área Interna de Tanque de Armazenamento 4.1.1 Especificação do Revestimento Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2, e enquadrar o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o revestimento recomendado.

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Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos

Condição Equipamento Produto armazenado

(ver Nota 1) Região a ser pintada Revestimento

1 Tanque de teto

fixo ou flutuante

- Água salgada; - Água doce potável ou não; - Gasolinas; - Lastro; - Líquido gerador de espuma; - Óleo diesel; - QAV; - Soda cáustica; - Naftas (ver Nota 2); - Aguarrás mineral; - Hexano; - Solvente; - Álcool etílico hidratado; - Biodiesel (B100).

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

2 Tanque de teto

fixo

- Gasóleo; - Óleo combustível; - Óleo lubrificante.

O revestimento deve abranger todo o fundo e teto do tanque. O costado deve ser revestido com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto. As colunas de sustentação do tanque devem ser revestidas 1 m de altura a partir do fundo e 1 m a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

3 Tanque de teto

fixo - Água ácida.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

4

Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias e terminais

- Petróleo.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias

- Petróleo com água de formação.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em terminais

- Petróleo com água de formação.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

NOTA 1 Fica a critério de cada unidade operacional a proteção interna anticorrosiva de tanques que armazenam produtos de uso específico e não constantes nesta Tabela.

NOTA 2 Para tanques de armazenamento de nafta de coque deve-se utilizar o revestimento tipo III da PETROBRAS N-2912, e o revestimento deve abranger todo o interior.

NOTA 3 Em terminais, conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/oucoordenação de inspeção do órgão operacional, pode ser utilizada a condição 5 na pintura interna de tanques. [Prática Recomendada].

NOTA 4 Em terminais com tanques de teto flutuante, conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, a pintura pode abranger apenas o fundo e o costado. [Prática Recomendada].

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4.1.2 Esquemas de Revestimento Orgânico Anticorrosivo para Área Interna de Tanques 4.1.2.1 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo II Este revestimento deve ser aplicado em passagens cruzadas em demão única de 450 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 A aplicação pode ser executada sobre superfícies apresentando “flash rust” leve. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 4.1.2.2 Revestimento PETROBRAS N-2912, Tipo III 4.1.2.2.1 Para tanques de refinaria o revestimento deve ser aplicado em demão única de 500 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 4.1.2.2.2 Para tanques de terminais o revestimento deve ser aplicado em duas demãos de 400 µm cada, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. O intervalo entre demãos deve ser definido de acordo com recomendação do fabricante. NOTA 1 O revestimento pode ser aplicado em demão única de 800 µm, obrigatoriamente por meio

de pistola sem ar, desde que recomendado pelo fabricante da tinta. [Prática Recomendada]

NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137.

4.2 Revestimento Externo de Tanque 4.2.1 No piso dos anéis de contraventamento para todas as condições específicas, exceto a condição 10, aplicar o seguinte esquema de pintura:

a) preparo da superfície: jateamento abrasivo ao metal quase branco grau Sa 2 1/2, conforme a PETROBRAS N-9;

b) tinta de fundo: aplicar uma demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar, com espessura de película seca de 150 μm;

c) tinta intermediária: desde seca ao toque até 16 horas após a aplicação da tinta de fundo, aplicar uma demão de tinta epóxi poliamida de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de pistola sem ar com espessura mínima de película seca de 150 μm;

d) tinta de acabamento: desde seca ao toque até 16 horas após a aplicação da tinta intermediária, aplicar uma demão da tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por meio de pistola convencional ou pistola sem ar.

NOTA Nas áreas restantes do anel de contraventamento, aplicar o mesmo esquema de pintura

utilizado no revestimento externo do costado.

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4.2.2 Nos tanques de teto fixo que armazenam produtos escuros, deve ser pintada no costado uma faixa vertical na cor preta (código 0010), conforme a PETROBRAS N-1219. A linha de centro da faixa deve estar no mesmo plano do eixo da boca de coleta de amostra do produto. A largura da faixa deve ser 1/10 da altura do costado do tanque, tendo um valor mínimo igual ao diâmetro da boca de coleta de amostra. NOTA Caso o valor da largura de faixa descrita no 4.2.2 seja menor que o diâmetro da boca de

coleta da amostra, adotar para a largura o valor do diâmetro da boca de coleta da amostra. 4.2.3 Revestimento Externo de Costado 4.2.3.1 Condição 7 Tanques sem isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C. 4.2.3.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de seca ao toque até 16 horas. NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.

4.2.3.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. No rodapé e nas faixas de identificação promocional aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. 4.2.3.2 Condição 8 Tanques com isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura ambiente até 80 °C. Aplicar demão única de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura de 100 μm.

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4.2.3.3 Condição 9 Tanques com isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperaturas acima de 80 °C até 150 °C. Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, PETROBRAS N-2912, Tipo II, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 150 μm. 4.2.3.4 Condição 10 Tanques sem isolamento térmico. Tanques situados na orla marítima. Temperatura: da ambiente até 60 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas, ou em áreas onde ocorrem

predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina).

4.2.3.4.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta de zinco etil-silicato, conforme especificada na PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 μm. Após mínimo de 30 horas e máximo de 48 horas, aplicar a tinta intermediária. 4.2.3.4.2 Tinta Intermediária Aplicar uma demão de tinta epóxi-óxido de ferro, conforme especificada na PETROBRAS N-1202, por meio de rolo, pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 30 μm. O intervalo de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas. 4.2.3.4.3 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 4.2.4 Revestimento Externo de Teto 4.2.4.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, tipo II, conforme especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 300 μm. 4.2.4.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 μm. NOTA Para teto de tanque isolado termicamente aplicar apenas a tinta de fundo citada no 4.2.4.1.

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4.3 Revestimento de Esferas e Cilindros para Armazenamento 4.3.1 Revestimento Interno 4.3.1.1 Condição 11 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: até 80 ºC. Aplicar, em toda a superfície interna do equipamento, demão única com espessura mínima de película seca de 400 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 Como alternativa, para temperaturas de operação até 45 ºC, aplicar duas demãos da tinta

epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 200 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 horas.

NOTA 2 A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 3 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 4 Conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de

inspeção do órgão operacional, o revestimento pode abranger apenas a calota inferior da esfera, até a altura de 2 m. [Prática Recomendada]

NOTA 5 Para esferas com taxas de desgaste inferiores a 0,1 mm/ano, fica ao critério do profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, a aplicação do revestimento interno. [Prática Recomendada]

NOTA 6 Esferas para armazenamento de amônia, não devem ser revestidas internamente. 4.3.1.2 Condição 12 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: acima de 80 ºC até 150 °C. Aplicar, em toda a superfície interna do equipamento, demão única com espessura mínina de película seca de 400 µm do revestimento tipo III especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, exceto para produtos aplicados por espátula. NOTA 1 A aplicação deve ser executada sobre superfícies até “flash rust” leve. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 3 Para condições de temperatura de operação acima de 150 °C deve ser avaliada a utilização

de alternativas existentes no mercado. NOTA 4 Conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de

inspeção do órgão operacional, o revestimento pode abranger apenas a calota inferior da esfera, até a altura de 2 m. [Prática Recomendada]

NOTA 5 Para esferas com taxas de desgaste inferiores a 0,1 mm/ano, fica ao critério do profissional habilitado (PH) e/ou coordenação de inspeção do órgão operacional, a aplicação do revestimento interno. [Prática Recomendada]

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4.3.2 Revestimento Externo 4.3.2.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico 4.3.2.1.1 Condição 13 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C. 4.3.2.1.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo, 16 horas.

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NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.

4.3.2.1.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 50 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. 4.3.2.1.2 Condição 14 Ambiente: situada na orla marítima e com temperatura de operação da ambiente até 80 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas, localizadas até 500 m da praia ou nas

áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina).

4.3.2.1.2.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta de zinco etil-silicato, conforme especificada na PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 μm. Após intervalo mínimo para repintura de 30 horas e máximo de 48 horas, aplicar a tinta intermediária. 4.3.2.1.2.2 Tinta Intermediária Aplicar uma demão de tinta epóxi-óxido de ferro, conforme especificada na PETROBRAS N-1202, por meio de rolo, pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 30 μm; O intervalo de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas. 4.3.2.1.2.3 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 μm. 4.3.2.2 Equipamentos com Isolamento Térmico 4.3.2.2.1 Condição 15 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de -30 °C até 15 °C. 4.3.2.2.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de “tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

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4.3.2.2.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de “tinta epóxi poliamida alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 100 μm. 4.3.2.2.2 Condição 16 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação acima de 15 ºC até 80 °C em serviço contínuo. Neste caso utilizar revestimento único aplicando uma demão de “tinta epoxi-fosfato de zinco de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. 4.3.2.2.3 Condição 17 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura: acima de 80 °C, em serviço contínuo. Neste caso, o equipamento não recebe pintura. NOTA Para temperaturas de operação de 80º a 200 ºC onde o equipamento venha a ficar exposto

a longos períodos fora de operação, com possibilidade de ocorrer corrosão, recomenda-se a aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na PETROBRAS N-2912, com espessura mínima de película seca de 200 m. [Prática Recomendada]

4.3.2.2.4 Condição 18 Equipamento construídos de aço-carbono, com revestimento refratário e/ou isolante interno. Temperatura de operação: acima de 200 °C. Aplicar duas demãos de “tinta indicadora de alta temperatura”, especificada na PETROBRAS N-1514, por meio de rolo ou pistola, com espessura mínima de película seca de 15 μm por demão. O intervalo máximo entre demãos deve ser de 24 horas para o Tipo I e de 16 horas para o Tipo II. Para temperatura de operação entre 200 °C e 290 °C usar Tipo II. Para temperatura de operação acima de 290 °C usar Tipo I. 4.3.2.2.5 Condição 19 Equipamento que trabalhe com soda cáustica. Temperatura de operação: até 60 °C. 4.3.2.2.5.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de “tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas. 4.3.2.2.5.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de “tinta epóxi poliamida de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de rolo, trincha ou pistola, com espessura mínima de película seca de 100 μm. NOTA A película de tinta epóxi pode, eventualmente, apresentar empoamento, sem que isto

signifique a perda de suas propriedades de proteção anticorrosiva.

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ÍNDICE DE REVISÕES

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Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

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3.2.3 Deve ser realizado nos esquemas descritos em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total, teste de aderência à tração, segundo a ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV, em réplicas, preparadas por lote de fabricação. O valor da tensão de ruptura não deve ser inferior a 15 MPa e, mesmo para valores superiores, não devem ser aceitas falhas de natureza adesiva ao substrato (A/B). 3.2.4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidades (“holiday detector”), no esquema de revestimento previsto em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 3.2.5 Após a aplicação do revestimento, o equipamento deve ser colocado em operação respeitando-se o prazo estabelecido pelo fabricante do revestimento. 3.2.6 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. 3.3 Revestimento Externo 3.3.1 O perfil de rugosidade do substrato deve atender ao especificado na PETROBRAS N-9. 3.3.2 Para a identificação de tanque, esferas e cilindros de armazenamento de gás devem ser utilizados os padrões corporativos estabelecidos pela área de Comunicação Institucional da PETROBRAS. 3.3.3 As colunas de sustentação de esferas devem ser integralmente pintadas com uma demão de "Tinta Epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas", conforme especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. Na proteção contra fogo devem ser aplicadas duas demãos da tinta poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, diretamente sobre o revestimento, por meio de pistola (convencional ou sem ar), sendo que a 1ª demão deve ser diluída em aproximadamente 10 % utilizando solvente indicado pelo fabricante, de modo a selar a porosidade do revestimento, para posterior aplicação da 2ª demão. O intervalo de pintura entre demãos deve ser de, no mínimo, 8 h. A espessura mínima final de película seca deve ser de 70 μm. 3.3.4 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a ABNT NBR 15239. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme especificada na PETROBRAS N-2288. 4 Condições Específicas 4.1 Revestimento Orgânico para Área Interna de Tanque de Armazenamento 4.1.1 Especificação do Revestimento Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2, e enquadrar o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o revestimento recomendado.

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3.2.3 Deve ser realizado nos esquemas descritos em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total, teste de aderência à tração, segundo a ABNT NBR 15877:2010, Anexo A.2 ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV, em réplicas, preparadas por lote de fabricação. O valor da tensão de ruptura não deve ser inferior a 15 MPa e, mesmo para valores superiores, não devem ser aceitas falhas de natureza adesiva ao substrato (A/B). 3.2.4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidades (“holiday detector”), no esquema de revestimento previsto em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 3.2.5 Após a aplicação do revestimento, o equipamento deve ser colocado em operação respeitando-se o prazo estabelecido pelo fabricante do revestimento. 3.2.6 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. 3.3 Revestimento Externo 3.3.1 O perfil de rugosidade do substrato deve atender ao especificado na PETROBRAS N-9. 3.3.2 Para a identificação de tanque, esferas e cilindros de armazenamento de gás devem ser utilizados os padrões corporativos estabelecidos pela área de Comunicação Institucional da PETROBRAS. 3.3.3 As colunas de sustentação de esferas devem ser integralmente pintadas com uma demão de "Tinta Epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas", conforme especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. Na proteção contra fogo deve ser aplicada uma demão da tinta poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, diretamente sobre o revestimento, por meio de pistola (convencional ou sem ar). A espessura mínima de película seca deve ser de 70 μm. 3.3.4 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a ABNT NBR 15239. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme especificada na PETROBRAS N-2288. 4 Condições Específicas 4.1 Revestimento Orgânico para Área Interna de Tanque de Armazenamento 4.1.1 Especificação do Revestimento Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2, e enquadrar o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o revestimento recomendado.

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4.2.3.3 Condição 9 Tanques com isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperaturas acima de 80 °C até 150 °C. Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, PETROBRAS N-2912, Tipo II, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 150 μm. 4.2.3.4 Condição 10 Tanques sem isolamento térmico. Tanques situados na orla marítima. Temperatura: da ambiente até 60 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas, ou em áreas onde ocorrem

predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina).

4.2.3.4.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta de zinco etil-silicato, conforme especificada na PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 μm. Após mínimo de 30 horas e máximo de 48 horas, aplicar a tinta intermediária. 4.2.3.4.2 Tinta Intermediária Aplicar uma demão de tinta epóxi-óxido de ferro, conforme especificada na PETROBRAS N-1202, por meio de rolo, pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 30 μm. O intervalo de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas. 4.2.3.4.3 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 4.2.4 Revestimento Externo de Teto 4.2.4.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi “novolac”, tipo II, conforme especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 300 μm. 4.2.4.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 μm.

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Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos

Condição EquipamentoProduto armazenado

(ver Nota 1) Região a ser pintada Revestimento

1 Tanque de teto

fixo ou flutuante

- Água salgada; - Água doce potável ou não; - Gasolinas; - Lastro; - Líquido gerador de espuma; - Óleo diesel; - QAV; - Soda cáustica; - Naftas (ver Nota 2); - Aguarrás mineral; - Hexano; - Solvente; - Álcool etílico hidratado; - Biodiesel (B100).

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

2 Tanque de teto

fixo

- Gasóleo; - Óleo combustível; - Óleo lubrificante.

O revestimento deve abranger todo o fundo e teto do tanque. O costado deve ser revestido com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto. As colunas de sustentação do tanque devem ser revestidas 1 m de altura a partir do fundo e 1 m a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

3 Tanque de teto

fixo - Água ácida.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias e terminais

- Petróleo.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias

- Petróleo com água de formação.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com duas faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em terminais

- Petróleo com água de formação.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

NOTA 1 Fica a critério de cada unidade operacional a proteção interna anticorrosiva de tanques que armazenam produtos de uso específico e não constantes nesta Tabela.

NOTA 2 Para tanques de armazenamento de nafta de coque deve-se utilizar o revestimento tipo III da PETROBRAS N-2912, e o revestimento deve abranger todo o interior.

NOTA 3 Em terminais, conforme análise técnica efetuada pelo profissional habilitado (PH) e/oucoordenação de inspeção do órgão operacional, pode ser utilizada a condição 5 na pintura interna de tanques. [Prática Recomendada].

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4.3 Revestimento de Esferas e Cilindros para Armazenamento 4.3.1 Revestimento Interno 4.3.1.1 Condição 11 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: até 80 ºC. Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 400 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 Como alternativa aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 200 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser de seca ao toque até 120 horas.

NOTA 2 A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 3 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 4 Esferas para armazenamento de amônia, não devem ser revestidas internamente. 4.3.1.2 Condição 12 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: acima de 80 ºC até 150 °C. Aplicar demão única com espessura mínina de película seca de 400 µm do revestimento tipo III especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, exceto para produtos aplicados por espátula. NOTA 1 A aplicação deve ser executada sobre superfícies até “flash rust” leve. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 3 Para condições de temperatura de operação acima de 150 °C deve ser avaliada a utilização

de alternativas existentes no mercado. 4.3.2 Revestimento Externo 4.3.2.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico 4.3.2.1.1 Condição 13 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C. 4.3.2.1.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo, 16 horas.

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4.3.2.2.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de “tinta epóxi poliamida alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 100 μm. 4.3.2.2.2 Condição 16 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação acima de 15 ºC até 80 °C em serviço contínuo. Neste caso utilizar revestimento único aplicando uma demão de “tinta epoxi-fosfato de zinco de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 μm. 4.3.2.2.3 Condição 17 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura: acima de 80 °C, em serviço contínuo. Neste caso, o equipamento não recebe pintura. 4.3.2.2.4 Condição 18 Equipamento construídos de aço-carbono, com revestimento refratário e/ou isolante interno. Temperatura de operação: acima de 200 °C. Aplicar duas demãos de “tinta indicadora de alta temperatura”, especificada na PETROBRAS N-1514, por meio de rolo ou pistola, com espessura mínima de película seca de 15 μm por demão. O intervalo máximo entre demãos deve ser de 24 horas para o Tipo I e de 16 horas para o Tipo II. Para temperatura de operação entre 200 °C e 290 °C usar Tipo II. Para temperatura de operação acima de 290 °C usar Tipo I. 4.3.2.2.5 Condição 19 Equipamento que trabalhe com soda cáustica. Temperatura de operação: até 60 °C. 4.3.2.2.5.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de “tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas. 4.3.2.2.5.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de “tinta epóxi poliamida de alta espessura”, especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de rolo, trincha ou pistola, com espessura mínima de película seca de 100 μm. NOTA A película de tinta epóxi pode, eventualmente, apresentar empoamento, sem que isto

signifique a perda de suas propriedades de proteção anticorrosiva.

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