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boletim informativo

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

N.º

Maio Junho Julho 2013

45

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Editorial

O facto de a última Assembleia Geral desta Santa Casa ter contado apenas com a presença de meia dúzia de irmãos, deixou-nos tristes e apreensivos. Tristes porque achamos que todos os irmãos devem colaborar, na medida das suas possibilidades, com os órgãos sociais e, como no país existirão poucas Misericórdias com o número de irmãos que possuímos e o primeiro dever deverá ser a participação nos atos públicos, como refere o Compromisso, vai sendo desconfortante verificar tanta ausência. Apreensivos porque a complexidade do momento, o aumento de serviços e de utentes e consequente crescimento de estruturas, os projetos em curso, as dificuldades burocráticas e sobretudo a incontestável ajuda que nos pode ser prestada por muitos irmãos através dos seus conhecimentos, só serão ultrapassadas com mais eficiência com a colaboração de todos. A simples leitura do Relatório e Contas de 2012 conduziria à colocação de questões, sempre uteis a quem tem de decidir, proporcionando uma observação que a complexidade dos assuntos merece. Não somos senhores de verdades ou certezas, tendo plena consciência que toda a ajuda será bem-vinda. Nunca será de mais repetir o quanto devemos ao nosso corpo técnico e a todo o nosso pessoal pelo saber, empenho e muito carinho que tem colocado na execução das suas tarefas, proporcionando a esta Mesa Administrativa inquestionável apoio, sem o qual seria impossível atingir as metas a que nos propusemos. “A crise económica e social, que o nosso país atravessa, vem evidenciando, precisamente, a riqueza que representa a família. Tem sido a solidariedade familiar, que se traduz em solidariedade entre gerações, em muitos casos, o primeiro e mais seguro apoio de quem se vê a braços com o desemprego, ou a queda abrupta de rendimentos, com a consequente incapacidade de fazer face a compromissos assumidos que se destinam à satisfação de necessidades familiares essenciais, como a da habitação. (Bispos de Portugal)” A verdade é que dentro da austeridade que se impõe as medidas de ataque às famílias são sempre privilegiadas com especial destaque para os pesados cortes nos rendimentos. Como não podia deixar de ser nesta Santa Casa são sentidos todos estes fenómenos pois são sempre os mais desfavorecidos, no nosso caso crianças e idosos,

aqueles que mais sofrem. Sendo as famílias o suporte da sociedade, não se compreende o constante apetite do Estado de ataque aos rendimentos através de impostos, taxas e sobretaxas impensáveis até há bem pouco tempo, criando no seio das famílias um estado permanente de convulsão. Se as medidas já anunciadas, além de cortes diretos nos rendimentos, nada de bom trazem quanto a apoios sociais, não vemos como se vai fazer frente às duas grandes questões que, estando já aí, a breve trecho tomarão efeitos devastadores. Referimo-nos ao envelhecimento da população e à baixa de natalidade que já atinge números aterradores. Se nada, absolutamente nada, foi feito como incentivo à natalidade como encarar o futuro? Se o que tem sido feito é diminuir as ajudas sociais às famílias como encarar o futuro quanto à velhice/reforma? Não temos competência técnica para passar medicação para estas “doenças” mas temos obrigação de as referir, na certeza de que a sua irradicação nos compete a todos. Não podíamos deixar de referenciar o período único que atravessamos “Missão Jubilar – 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro”, o interesse das ações já levadas a cabo, o enorme grau participativo e recordar que tudo começou na Igreja da Misericórdia, nos idos de setecentos, então proclamada como Sé e onde os dois primeiros bispos e provedores desta Santa Casa se encontram sepultados no altar-mor.

Maio de 2013

O Provedor

Dr. Lacerda Pais

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Sede

Património Histórico e Cultural da SCMA

Mestre Domingos Moreira

Em 27 de Janeiro de 1765, a Mesa sublinha a necessidade de se mandarem fazer «bancos pª a Igr.8 como estava já disposto». Por isso, se chamaram oficiais e se deu a «obra a lanços», tendo sido aceite o mais baixo, o de Fernando da Silva, carpinteiro, marido da hospitaleira da Santa Casa, que propunha como preço, por cada banco, 100 réis como paga «som.te de mãos», ficando a cargo da Misericórdia a aquisição de pregos e tabuado. Impunham-se, como condições, que os bancos ficassem tão bem feitos e pregados como os da freguesia de S. Gonçalo (igreja de Nossa Senhora da Apresentação) e que se encontrassem prontos até à Quarta-Feira de Cinzas, portanto em tempo breve. Se bem que não se especifique concretamente que bancos da igreja são o objecto da obra, esta disposição vem contrariar a afirmação genérica de Amaro Neves que remete para c. de 1676 os assentos dos mesários.

Alguns meses mais tarde, em 15 de Setembro de 1765, sendo provedor João Egas de Bulhões e Sousa, foi discutida a obra das cadeiras e, neste documento, percebe-se que concretamente é o assento dos mesários que está em causa. Os bancos foram concluídos por Fernando Silva, mas a intenção da Mesa era atribuir-lhes uma feição mais ornamental e rica. Por isso, foi proposto que: «como as cadeiras que servem pª se acentarem os Senhores da Meza, como estavão por se acabar e parecia indecencia desta Santa Casa o não se aperfeisoarem parecia justo que se concluise esta obra Com a prefeição devida assim o que falta tanto de Escultura como de pintura e todos votarão uniformemente que se fizese, e que Eu escrivão desta S.ta Caza cuidase na dta. Obra, ou por arematação ou por jornaes [ ... ]». É, pois, bem explícito o documento sobre a vontade de dar corpo a uma obra de escultura, que se destacava, nos cadeirais, a zona dos espaldares. Como estamos em Setembro, a nova Mesa, pela toada do discurso, parece querer colmatar a «paragem» da anterior, já que os bancos propriamente ditos

estavam concluídos, e assim poder incluir, no seu exercício, uma obra que certamente não deixou de causar impacte e dar brilho ao desempenho da anuidade de 1765-66. De facto, cerca de seis meses e meio mais tarde, a Mesa declarava como acabada a obra (em branco) das cadeiras que, entretanto, havia sido entregue a um mestre entalhador de Coimbra ligado à execução de obras de vulto nas zonas de Aveiro e daquela cidade - Domingos Moreira. Na acta da sessão da Mesa de 16 de Dezembro de 1765, presidida pelo «actual» Provedor Mateus da Silveira Cardos consta que: «estava justa a obra das cadejras [. . .] he acabamentos com o Mestre Domingos Morejra da Cidade de Coimbra em preço e quantia de seis moedas de ouro cada hua de coatro mil e outo çentos, cuja obra se obrigou dar acbada e conpleta atheo o ultimo dia de Janº toda bem feita e acabada conforme o risco q a esta menza apresentou, de cujo ajuste, prometeo satisfaze». Domingos Moreira assina.

Sabemos, por isso, que o risco foi seu e que também ficou responsável pela execução da obra orçada em 28 800 réis, ou sejam seis moedas de ouro. No ano seguinte, a 4 de Maio, continuando como provedor Mateus da Silveira Cardoso, a obra estava concluída e, portanto, era preciso pagá-Ia, não sem antes, como era usual, se assegurar o encomendante que não existia «alguma malicia nela ou vicio nas madeiras pa o futuro para segurança do referido qdo. Suceder e se descubrise dentro de hum ano por pessoas inteligtes». Por isso, «Desse o Mestre Domingos Moreira [. . .] por fiador [. . .] a Franco Dias desta cidde». Tendo em conta o que muitas vezes acontecia, Francisco Dias, que dava como garantia da execução de obra perfeita e de acordo com o risco que estava em poder da Mesa a sua pessoa e os seus bens, poderia ser um oficial ligado ao trabalho em madeira, entalhador, ensamblador ou carpinteiro. A fiança e a verificação da obra eram medidas cautelares impostas pelo comitente para salvaguarda e garantia de um trabalho que satisfizesse as cláusulas contratuais, exigindo-se que os mestres cobrissem o valor delas com bens e com a sua pessoa, conhecendo-se casos

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de prisão por não cumprimento. O teor daquele documento dá Domingos Moreira igualmente como responsável pela execução do sacrário e de uma «taboa da Sancrestia pa por os calices» e que importou em 5 000 réis, tendo-se pago ao mestre de Coimbra um total de 33 800 réis. Texto retirado de Abrantes, Ana Paula B., Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro: o legado em talha e outras reflexões - Notas de História da Arte, ed. Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, Aveiro, 2004, p. 141-143

Procissão Santa Joana

O dia 12 de maio, feriado do Município de Aveiro desde os anos oitenta do século passado, é dedicado à Princesa Santa Joana, padroeira da cidade, oficialmente declarada protetora da cidade desde o início do século XIX. Com a beatificação da Princesa é permitido o culto público e a possibilidade de realizar procissões de penitência ou em sua honra. Em 1694 sai, tal como ainda hoje acontece, uma majestosa procissão com representações da sua vida quotidiana. Por volta do ano de 1868 é constituída a Irmandade de Santa Joana Princesa, da qual foi mentor e membro o notável Provedor da Misericórdia, Marques Gomes. Estabelecida a irmandade fica garantida a sumptuosidade da procissão em honra da Princesa. No ano de 1894, no dia 24 de maio, no semanário “Branco e Negro” é publicada uma notícia com a descrição detalhada da procissão, na qual intuímos a

participação da Misericórdia de Aveiro: nas varandas da Sala do Despacho “d’onde pendem colgaduras de damasco, ricas e lindas” e no decorrer da procissão “fluctuam ao vento da tarde as opas das confrarias”. Ainda hoje a Misericórdia orna as varandas da Sala do Despacho com as suas “colgaduras de damasco” carmesim, e elementos da Mesa Administrativa e Irmãos convidados, organizam-se e acompanham a procissão de homenagem à Princesa Santa. A encabeçar a Irmandade segue o estandarte com a bandeira da Misericórdia, seguido do Provedor envergando a sua opa e vara distintiva.

A Mesa Administrativa e ao Amigos da Misericórdia (AMA)

Jantar da AMA

No dia 7 de junho, realizou-se mais um jantar de angariação de fundos, evento promovido pelos Amigos da Misericórdia de Aveiro – AMA e, como habitualmente, decorreu no Hotel Imperial e teve a sala cheia. Os Amigos da Misericórdia de Aveiro surpreenderam, mais uma vez, todos os presentes com o programa de animação apresentado, o qual foi assegurado pela prata da casa e pautou pela espontaneidade e boa

disposição.

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É de louvar a persistência deste grupo de voluntários

que, ano após ano, presenteia a Misericórdia com os recursos angariados com as suas ações. À AMA e a todos os aveirenses, que tão generosamente acolhem e participam nestas iniciativas, o nosso agradecimento.

Assinatura de Protocolo

Mata da Moita No dia 12 de julho, a Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e a ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental – formalizaram a assinatura de um Protocolo, o qual visa o estabelecimento duma parceria entre estas entidades com vista à dinamização, por parte da ASPEA, de atividades de Educação Ambiental na Mata da Moita, propriedade da SCMA, suportado por um programa anual de atividades, a ser elaborado conjuntamente, contemplando ações no âmbito da limpeza e manutenção de espaços, elaboração de trilhos na natureza, dinamização de aulas na natureza e gestão de espaços a consignar, nomeadamente uma horta comunitária. Este Protocolo tem a duração de 3 anos renováveis, tendo sido a Santa Casa da Misericórdia representada pelo Provedor Dr. Carlos Alberto Lacerda Pais e a Associação Portuguesa de Educação Ambiental representada pelo Presidente da Direção Prof. Joaquim José Marques Ramos Pinto. O local escolhido para a formalização da assinatura do protocolo foi o Fontenário da Mata da Moita e o convite para assistir a esta formalização foi extensivo a toda a comunidade aveirense.

Assinatura de Protocolo no Fontenário da Mata da Moita

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Casa da Cruz

Dia da Mãe Maio é o mês da família. E para o provar, temos os bons momentos que o Centro de Educação de Infância teve o prazer de proporcionar às crianças e familiares que puderam estar presentes. No dia 3 de maio, recebemos as Mamãs que juntamente com os seus filhotes, depois de ouvirem a história “Coração de Mãe”, decoraram um vidro com as mais variadíssimas formas de jarra. Foi uma atividade muito enriquecedora, não só pelo momento em si, mas também devido à técnica utilizada e que foi sugerida e auxiliada, pela nossa colega Liliana. Estas lindíssimas peças de decoração foram posteriormente expostas nas galerias da Santa Casa da Misericórdia.

Uma interessante atividade que marcou este dia que

é vivido sempre com muita emoção

As explicações sobre a técnica utilizada para a decoração

Dia da Família O dia 15 de maio, foi um dia diferente! Os Pais ou Avós com disponibilidade tiveram a oportunidade de acompanhar os seus filhotes ou netos ao Zoo de Santo Inácio e assim passar um dia muito divertido. Foram muitos os animais observados, as brincadeiras realizadas e o convívio animado entre todos.

O sorriso exprime a alegria sentida neste convívio

Muita diversão e claro uma pausa para o tão merecido

lanche

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O mês de Junho

Junho foi um mês de intensa atividade para as nossas crianças. A começar pelo Dia Mundial da Criança e a terminar no “Churrasquinho” foi com muita alegria que este mês foi vivido.

Dia Mundial da Criança A convite da Câmara Municipal de Aveiro a Casa da Cruz participou, uma vez mais, no projeto “Cidade Amiga das Crianças”. Este ano o tema intitulou-se “Trocas e gaivotas” e, no dia 1 de junho, algumas das nossas crianças voluntariaram-se, juntamente com os seus pais, a dirigirem-se até ao Cais da Fonte Nova e lá trocarem artigos de que já não fizessem uso (brinquedos, roupas, livros…) por outros que gostassem ou necessitassem. Foi um dia bem passado!

“Trocas e gaivotas” – uma experiência fantástica

Passeio de finalistas

No dia 13 de junho, realizou-se mais um passeio de finalistas e este ano fizemo-lo com os colegas finalistas do Centro Infantil de Aveiro. O passeio teve como destino o parque da cidade do Porto e o Sealife da mesma cidade. Durante a manhã foram muitas as atividades, desde saltos, jogos, muitas corridas e observação do espaço envolvente do Pavilhão da água. Depois do almoço – no parque – fez-se a visita ao Sealife. Foram muitos os animais marinhos observados, mas os que mais entusiasmaram foram a tartaruga gigante – que nadou por cima dos meninos -, a raia com a sua calma e beleza e o polvo que teimava em se esconder das visitas.

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A alegria, diversão e beleza que a natureza nos proporciona

Marchas populares

É frequente ouvir-se dizer que “a tradição já não é o que era”. Isso não se aplica, com toda a certeza, ao Centro de Educação de Infância da Casa da Cruz. Pretendemos manter as tradições, e, prova disso, uma vez mais, foram as marchas populares realizadas no passado dia 21 de junho, com as crianças da creche e pré-escolar. Foi um desfile com muito público, cor e alegria, onde não faltaram os manjericos e martelinhos, e que percorreu não só o espaço exterior da Instituição, mas também o espaço envolvente da mesma.

As marchas dos Santos Populares

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Música, cor e muita diversão

Festa de finalistas

“Já sou grande, vou para a escola…” é uma das estrofes que os finalistas do pré-escolar cantaram na sua festa de finalistas que aconteceu no dia 21 de jJunho. Para além deste poema cantado, os nossos 6 finalistas também cantaram e coreografaram a canção “A festa é nossa” bem alusiva a este momento de alegria e simultaneamente de nostalgia por mais um grupinho de crianças que se despede do nosso Jardim de Infância. Pois iniciará em setembro uma nova, e muito importante, etapa das suas vidas. Depois das atuações, e já vestidos a rigor com capa e cartola, cada criança recebeu o seu diploma de finalista do ensino pré-escolar.

A festa de finalistas ano letivo 2012/2013

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Churrasquinho O dia 21 de junho, foi repleto de emoções e para o encerrar em beleza, nada melhor que uma boa fêvera, caldo verde, boas sobremesas e as bebidas fresquinhas a acompanhar. Tudo isto acompanhado por uma boa banda sonora e alguns voluntários que divertiram as nossas crianças através da realização de pinturas faciais e modelagem de balões. Foi mais um “Churrasquinho” que se realizou, proporcionando o convívio entre pais, crianças e funcionários de modo a assinalar o final de mais um ano letivo.

Praia

Com o mês de julho chegou a praia. A praia da Barra foi uma vez mais a escolhida para receber durante duas semanas as crianças da Casa da Cruz. Para além de construções, apanhar pedrinhas e conchas e molhar os pés, algumas crianças conseguiram mesmo nadar. Estão mesmo crescidos estes meninos! Esta atividade teve a participação das crianças do pré-escolar e também do grupo de creche 24/36 meses.

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Complexo Social

Dia da Mãe

No dia 6 de maio, comemorou-se mais um Dia da Mãe no Complexo Social da Moita. Com as mesas preparadas e um lanche “melhorado” as utentes, mulheres e mães, lancharam todas juntas, deixando os homens a lancharem sozinhos. A tarde foi de música e poesia destinada às mães que tanto carinho e amor dedicam ou longo das suas vidas. Preparadas com antecedência e dedicação foram as lembranças para cada uma das heroínas. Todas as utentes, Centro de Dia, Estrutura Residencial e Apoio Domiciliário, receberam uma escova de cabelo com o nome gravado em pirogravura.

Procissão de Santa Joana

Como já é hábito no dia 12 de maio, feriado municipal

de Aveiro, dedicado à Padroeira da Cidade – Santa

Joana de Aveiro, um grupo de 16 utentes de estrutura

residencial foi a Aveiro, para ver passar a afamada

Procissão de Santa Joana Princesa.

A procissão este ano, devido às comemorações da

Missão Jubilar, teve início pelas 14h00 e decorreu

durante aproximadamente por uma hora.

Os utentes assistiram nas varandas da Sede da

Misericórdia, assim como junto à Igreja da Vera Cruz,

atirando pétalas de flores e papelinhos de cores

variadas à sua passagem. No final ainda assistiram a

uma parte da Eucaristia junto ao Museu de Aveiro,

onde se encontravam centenas de jovens que tinham

pernoitado em Aveiro no seguimento do convite feito

pela diocese.

Passagem da procissão junto à Sede da Misericórdia

Algumas das utentes que foram ver a procissão Santa Joana

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Missa no Santuário

No passado dia 13 de maio, o Centro Social Paroquial Nossa Srª da Nazaré realizou, no Centro de Recursos Mãe do Redentor, uma Missa comemorativa da Aparição de Nossa Srª de Fátima aos Pastorinhos. Neste sentido, e a convite dos mesmos, um grupo de utentes do Complexo Social participou nessa celebração.

Passeio a Fátima Como já é habitual os utentes realizaram a sua visita ao Santuário de Fátima. Este ano a viagem foi feita num autocarro alugado que possibilitou levar 55 utentes de diferentes valências, Estrutura Residencial, Centro de Dia e Apoio Domiciliário. Depois do almoço seguiu-se as orações na Capelinha das Aparições, entrega das velas prometidas e a habitual reflexão. Com o sentimento de dever cumprido o regresso decorreu com tranquilidade e silêncio em forma de respeito e devoção.

Tardes com a Wii Nos últimos meses reservamos, pelo menos, uma tarde por mês para jogar com a Wii. Inicialmente havia utentes que não achavam muita graça a determinados jogos, no entanto o interesse tem vindo a crescer e jogam Bowling, Tennis, a Aviação, entre outros. Divertem-se imenso e riem-se à gargalhada uns dos outros e deles próprios pelos gestos que fazem a jogar.

Uma forma divertida de fazer exercício físico e mental

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Festival Molifest

No passado dia 19 de maio, houve o festival MOLIFEST – ESPECTÁCULOS DE MÚSICA AO VIVO que consistiu num evento cultural inovador com participação de artistas locais, que ao marcar presença em vários pontos da cidade envolveu os habitantes, bem como visitantes, de forma a promover os artistas da região. Nesse sentido e a convite da organização um grupo de utentes foi assistir a alguns concertos nos vários pontos da cidade. Um dos pontos de interesse para as nossas utentes foi o local onde estavam os tapetes que realizaram a formar a palavra “MOLIFEST”. Para além de assistirem a várias atuações os utentes tiveram ainda tempo para ir tomar um café no Rossio e fazer um belo passeio e caminhada por algumas ruas da cidade de Aveiro. Foi sem dúvida uma tarde de domingo cheia de satisfação, alegria e muita animação.

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Marchas Populares no Complexo

No passado dia 27 de junho, realizou-se no Complexo Social as Marchas Populares. O almoço foi sardinhas assadas, seguido de música e muita dança. Os utentes, da Estrutura Residencial juntamente com os utentes de Centro de Dia e Apoio Domiciliário, vestiram-se a rigor, pegaram nos arcos, nos balões e participaram nas Marchas Populares com todo o entusiasmo. Os santos, António, Pedro e João, também não faltaram à festa e até se renovaram votos de casamento na presença do Santo António.

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Comemoração dos Santos Populares

Praia

Como é habitual, na primeira quinzena de julho alguns utentes da Estrutura Residencial, Centro de Dia e, este ano, também do Apoio Domiciliário, foram até à praia da Barra no período da manhã. O tempo esteve fantástico e proporcionou momentos agradáveis aos utentes, que entre caminhadas, jogos de cartas, dominó, compras, esplanada, banhos de sol e passeios à beira mar viveram intensamente estas duas semanas. No penúltimo dia realizou-se uma sessão de ginástica na praia, marcando o encerramento das classes de gerontomotricidade, orientada pela fisioterapeuta Maria José.

Unidade de Medicina Física

de Reabilitação

Na continuidade das atividades desenvolvidas em anos anteriores, no passado dia18 de julho, a Unidade de Medicina Física de Reabilitação promoveu as IX Jornadas Sénior da Saúde, procurando suscitar um espaço de conhecimento e discussão de temáticas pertinentes no âmbito da população idosa. Aberto ao exterior, o programa de atividades contou com a participação e interesse ativos dos idosos e respetivos acompanhantes das instituições convidadas, as quais acolheram com o seu saber e experiência as diferentes situações propostas. O Complexo Social da Moita recebeu o Centro de Formação e de Cultura das Costa do Valado, Lar Paroquial Amélia Madail, Centro Social e Paroquial Nª Sr. da Nazaré, Centro Social e Paroquial de Sto André de Esgueira, num total de cerca de 40 idosos participantes, os quais, calorosamente interagiram com os nossos utentes, favorecendo um dia repleto de vivências e ocupação muito salutares.

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O programa cumpriu os objetivos definidos, sendo de salientar, a recetividade apresentada pelos idosos para a troca de diferentes experiências de vida.

Outro cartaz a publicitar o evento

Vários momentos das Jornadas

Registo fotográfico de algumas atividades das muitas

desenvolvidas no âmbito destas Jornadas

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