Í N D I C E - · PDF file3 - CONVERSAÇÕES ... "Pelo menos durante alguns...

download Í N D I C E -  · PDF file3 - CONVERSAÇÕES ... "Pelo menos durante alguns minutos, horas antes do ... dedique-se o companheiro à prece e à meditação em seu próprio lar

If you can't read please download the document

Transcript of Í N D I C E - · PDF file3 - CONVERSAÇÕES ... "Pelo menos durante alguns...

  • 2

    N D I C E

    ASSUNTO PGINA REUNIO MEDINICA : INTRODUO .................................................................................... 4 A REUNIO MEDINICA NO UM TRABALHO UNILATERAL....... 6

    REUNIO MEDINICA - ANTES DA REUNIO ............................ 10 A DEVIDA PREPARAO ............................................................... 11 A CHEGADA DOS MDIUNS NO AMBIENTE E O TIPO DE CONVERSAO ANTES DA REUNIO ................................................. 14 OS CUIDADOS NA REA FISIOLGICA ........................................ 16 AS ATIVIDADES DOS BENFEITORES ANTES DA REUNIO ...... 18

    REUNIO MEDINICA - DURANTE A REUNIO ......................... 20 INTRODUO ................................................................................ 21 A MECNICA DAS R. MEDINICAS AS 4 FASES ..................... 27 FASE DA HARMONIZAO PREPARATRIA ............................... 28 PRECE DE ABERTURA ................................................................... 29 MANIFESTAO DOS ESPRITOS DESENCARNADOS .............. 30 MANIFESTAO COLETIVA DOS CHAMADOS ESPRITOS GUIAS ............................................................................... 30 MANIFESTAO INICIAL DO MENTOR .......................................... 31 MANIFESTAO DOS ESPRITOS DESENCARNADOS 2 FASE - O ESCLARECIMENTO................................................................ 32 - A CONVERSAO....................................................................... 32 - INTERFERNCIA DO MENTOR ESPIRITUAL .......................... 41

  • 3

    - CONVERSAES MARGINAIS ............................................... 42 - A REVELAO DE QUE J DESENCARNOU ......................... 43 - COOPERAO MENTAL DO GRUPO ...................................... 46 - PRECEITOS DE ESPONTANEIDADE ....................................... 49 - EDUCAO MEDINICA .......................................................... 51 - HIPNOSE CONSTRUTIVA ........................................................ 53 - ANIMISMO E MISTIFICAO ................................................... 54 . - COMUNICAES DE PERSONALIDADES CLEBRES ......... 54 - QUANTIDADE DE COMUNICAES POR CADA MDIUM .... 55 - COMUNICAES SIMULTNEAS .............................................. 56 - LIMPEZA PSQUICA DO MDIUM .......................................... 56 - MDIUM EM DVIDA .................................................................. 57 - HIATOS ENTRE AS COMUNICAES ................................. 58 - O PASSE NAS REUNIES MEDINICAS ................................. 58 - ENCERRAMENTO DA 2 FASE DA REUNIO ......................... 60 3 FASE DA REUNIO RADIAO E PASSES ................................... 60 4 FASE DA REUNIO ............................................................................ 62 - MANIFESTAO DOS MENTORES ESPIRITUAIS ................... 62 -REUNIO MEDINICA DEPOIS DA REUNIO ................................... 63 - ESTUDO CONSTRUTIVO DAS PASSIVIDADES ......................... 64 - COMPORTAMENTO DOS COMPANHEIROS APS A REUNIO. 65

  • 4

    Reunio Medinica

    Introduo

    Allan Kardec utilizou-se das reunies medinicas no s para receber instrues doutrinrias, mas tambm para assistir aos Espritos sofredores e aqueles transviados do bem.

    Na 2 Parte de sua obra "O Cu e o Inferno",

    temos o relato de expressivo trabalho nesse sentido, onde ele habilmente dialoga, orienta e ora em benefcio dos Espritos necessitados. Na Revista Esprita, o Codificador tambm se refere a vrios trabalhos relativos a esse assunto.

    Contudo, mesmo na poca da Codificao, houve

    companheiros que questionaram a validade daquele procedimento, opinando que o intercmbio medinico deveria se limitar apenas s comunicaes dos Espritos superiores para nos instruirem. Argumentavam, entre outras coisas, que o intercmbio com Espritos vulgares poderia deixar seqelas nos mdiuns resultantes da absoro de fluidos deletrios irradiados pelas entidades da espcie.

    O Codificador reagiu, de imediato, a tal

    argumentao, inserindo em O Livro dos Mdiuns no item 281 o seguinte esclarecimento :

    "A evocao dos espritos vulgares tem, alm

    disso, a vantagem de nos por em contato com, Espritos sofredores, que podemos aliviar e cujo adiantamento podemos facilitar, por meio de bons conselhos. Todos, pois, podemos nos tornar teis, ao mesmo tempo que nos instrumos. H egosmo naquele que somente a sua prpria satisfao procura nas manifestaes dos Espritos, e d prova de

  • 5

    orgulho aquele que deixa de estender a mo em socorro aos desgraados(...). Que seria dos pobres doentes, se os mdicos se recusassem a lhes tocar as chagas?"

    H uma pergunta muito freqente que ocorre quando se

    enfoca o assunto de socorro aos desencarnados, que a seguinte:

    No poderiam os Benfeitores espirituais realizarem a

    assistncia aos desencarnados necessitados na prpria Espiritualidade, sem utilizar o concurso dos mdiuns,isto , do elemento encarnado?

    Na realidade, esse tipo de socorro acontece em escala

    significativa no prprio plano espiritual. Entretanto, ocorrem situaes em que h realmente necessidade da participao dos colaboradores encarnados, sobretudo quando se trata de Espritos ainda muito "materializados", isto , demasiadamente fixados nas questes terrenas. Eis porque o Esprito Emmanuel, na obra Emmanuel, cap. 30, nos esclarece que "muitos desencarnados no se encontram aptos a compreenderem a linguagem dos Benfeitores espirituais e precisam ouvir a voz materializada dos encarnados". E enfatiza :

    "Conduzimos, portanto, freqentemente, at o vosso meio, aqueles dos nossos semelhantes que aqui se

    encontram impregnados das sensaes corporais" Alias, Allan Kardec j havia inserido orientao

    equivalente a esse respeito, no item 254, questo n 5, de O Livro dos Mdiuns, quando esclarece que certos Espritos tm a tendncia de se aproximarem mais dos humanos do que dos desencarnados. "Nessa aproximao dos humanos, quando encontram algum que os moralize, a princpio no o escutam e

  • 6

    at se riem dele; depois, se aquele os sabe prender, acabam por se deixarem tocar".

    E, logo a seguir, ressalta:

    "Os Espritos elevados s em nome de Deus lhes podem falar e isto os apavora. O homem, indubitavelmente, no

    dispe de mais poder do que os Espritos superiores, porm, sua linguagem se identifica melhor com a natureza daqueles

    outros"(desencarnados infelizes)

    Essa questo relativa participao dos humanos na

    operao de socorro aos desencarnados em desequilbrio e aflio tambm foi questionada por Andr Luiz, no incio de suas atividades no mundo espiritual, naquele seu estgio de aprendizado. Em resposta pergunta que formulou sobre o assunto, assim respondeu Aniceto, seu instrutor espiritual, no livro Os Mensageiros :

    "O servio de socorro mais eficiente ao contato das

    foras magnticas dos encarnados(...) eles consolam-se com o auxlio dos Benfeitores, mas o calor humano est cheio de um magnetismo de teor mais significativo, para eles. Por isto, o trabalho de cooperao em casas dessa espcie (refere-se casa esprita) oferece propores que voc, por agora, no conseguiria imaginar ".

    A reunio medinica no um trabalho unilateral Pelo exposto no item precedente, podemos compreender

    que uma reunio medinica no um trabalho unilateral, ao contrrio, significa a participao conjugada dos encarnados e

  • 7

    dos Benfeitores espirituais. O rendimento da reunio, portanto, depende do trabalho, tanto de um como do outro. No podemos jogar toda a responsabilidade apenas para a equipe espiritual, mas, sobretudo, para o labor de nossos companheiros encarnados. Infelizmente, ainda se observa nas atividades espritas os reflexos dos condicionamentos herdados das religies tradicionais onde estagiamos nesta ou em outras encarnaes, espera de que tudo seja executado e providenciado pelos "guias", assim como fazem os catlicos, que esperam tudo dos seus santos.

    Na realidade, segundo informaes dos Espritos, nas

    atividades espirituais, entram em jogo trs tipos de energias: a dos Benfeitores espirituais, a do elemento encarnado (os participantes da reunio) e aquelas tomadas da natureza. Para o bom desempenho da reunio, no h problemas quanto s energias da equipe espiritual (fluidos superiores e sutis) e da Natureza, por serem apenas energticos,( neutros de propriedade malss). A 2 energia, isto , dos encarnados, que tem sido responsvel, muitas vezes, por resultados medocres ou limitados ocorridos nas reunies.

    Ora, so muitas as obras que nos informam que a equipe

    espiritual recolhe as energias mentais e vitais dos humanos, casando-as com os fluidos da Espiritualidade, formando precioso armazm de benefcios para os infelizes necessitados.

    Tambm com raios e energias emitidas pelos

    participantes da reunio, os Benfeitores formam certas imagens ou quadros fludicos.

    No cap. I, do livro Missionrios da Luz, o autor espiritual

    descreve um quadro interessante. Agrupados ao redor da mesa, os participantes se concentravam elevadamente, com pureza de sentimentos. Cada criatura encarnada emitia rai