N DE UMA Mulher - Arquidiocese de Manaus · No dia 8 de dezembro, festa da ... Sua unidade é...

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www.arquidiocesedemanaus.org.br 21 04 Encontro Regional de Presbíteros em Parintins Rádio Rio Mar FM Enfim, o sonho concretizado Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 134 – Dezembro 2016 N ascido cido DE DE UMA UMA Reflexão natalina à luz do Ano Mariano M ulher Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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21 04Encontro Regional de Presbíterosem Parintins

Rádio Rio Mar FMEnfim, o sonho concretizado

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 134 – Dezembro 2016

NNaasscidocido DEDEUMAUMA

Reflexão natalinaà luz do Ano Mariano

Mulher

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sérgio CastrianiDom José Albuquerque

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Marcus Vinicius de Miranda

Pe. Charles CunhaAdriana Ribeiro

Ana Paula Lourenço

Projeto Gráfico e EditorialDiagramação

RevisãoCapa

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

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Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarCoordenador de PastoralFidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SPDiretor Administrativo da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Wega ComunicaçãoEpifânio LeãoAna Paula Lourenço e Ivaneide LimaPauliana Caetano

6.000 exemplaresMensalGráfica AmazonasEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Bor-ba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

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Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

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Graça e Paz para você e tua comunidade.

Caro leitor do “Arquidiocese em Notícias”, aproveito este editorial para compartilhar com você uma grande alegria. Nossa Igreja Local, depois de 33 anos de espera, começou a realizar um grande sonho: a tão esperada FM. Nossa querida Rádio Rio Mar, a escola do rádio amazo-nense, será em breve a Rádio Rio Mar FM 103,5. Dom Sérgio Castriani e Dom Luiz Soares foram testemunhas deste momento em Brasília, no dia 7 de novembro de 2016, quando assinaram o documento de autorização de migração de AM para FM. É importante fazer memória a todos aqueles que, além deste humilde servo que vos escreve, lutaram para que este sonho acontecesse, Pe. Tiago de Souza Braz e Pe. Martin James. Essa alegria deve ser compartilhada por toda a Igreja, povo de Deus, os ouvintes da rádio e os contribuintes da Fun-dação Rio Mar, juntamen-te com todos os anunciantes que sempre acreditaram na missão desta emissora, bem como, com todos os funcio-nários e voluntários que fazem a diferença em cada dia de funcionamento desta emissora, cuja história celebra 62 anos de existência e de muito serviço ao povo amazo-nense, seja na Capital através das ondas médias, seja nas ondas curtas no interior do Estado do Amazonas.

Diante desta alegria pela Rádio Rio Mar FM, agora é hora de pensar na grande campanha de mobilização

“para nós católicos tudo

é difícil, mas no final tudo

dá certo e ainda melhor

do que se havia pensado”

para arrecadação de recursos financeiros em prol da nossa Rádio Rio Mar. O investimento é alto, aproximada-mente R$ 1.500.000,00. Entretanto, nosso povo católico é generoso e tenha certeza que você fará parte desta campanha que mobilizará toda a Igreja de Manaus em prol da nossa Rádio Rio Mar FM.

É a partir desta necessidade que faço um apelo a você agora. Seja amigo da Rádio Rio Mar FM e, durante 6 meses, através de um carnê, você poderá mensalmente ajudar a tua Arquidiocese a adquirir novos equipamentos e realizar as reformas necessárias nos estúdios da rádio. Você além de se tornar um amigo pode também indicar outras pessoas para participar. Ligue para o número 3198-0903 e faça parte desta campanha em prol da nos-sa rádio. Chegou a hora, Povo de Deus! E termino citando uma frase de Dom Luiz Soares: “para nós católicos tudo é difícil, mas no final tudo dá certo e ainda melhor do que se havia pensado”. Um abençoado Natal e um ano novo repleto de muita esperança.

Um abraço fraterno e uma ótima leitura para você!

2 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Dezembro chegou e com ele as luzes do Natal que, junto com os enfei-tes, fazem deste tempo o mais bonito do ano. A alegria da celebração do nascimento de Jesus contagia a todos, sobretudo as crianças. Mesmo que o comércio se aproprie do Natal em vista do lucro, mesmo que para muitos, a festa não tenha mais uma dimensão religiosa, a vida parece brotar por toda parte, renovando o que de melhor as pessoas têm.

Nós sabemos o segredo do Natal. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Po-deria ter vindo de forma triunfal não deixando nenhum espaço para a dúvida, mas veio de forma humilde, para ser encontrado na liberdade e na humil-dade na penumbra da fé. Ainda hoje o encontramos assim, pequenino, entregue aos cuidados da mãe, ameaçado de morte pelo poder deste mundo, fugitivo, migrante, pobre. Mesmo que deslumbrados pelas luzes e músicas natalinas, saciados pela mesa farta da ceia, satisfeitos com os presentes dados e recebidos, sabemos que o Mistério é vivido no silêncio da contemplação, no meio dos pequenos e só na humil-dade encontramos a verdade do sol nascente que nos veio visitar. Nesta história os protagonistas são dois, o menino e a mãe. Nascido de mulher, Deus entra na humanidade de forma definitiva, numa aliança de amor que surpreende e leva à adoração, única atitude possível e digna de tão grande manifestação de misericórdia.

No dia 8 de dezembro, festa da Imaculada, iniciamos o ano mariano na nossa Arquidiocese. Convocado pela CNBB para ce-lebrar os trezentos anos do encontro da imagem da Imaculada Conceição que ficou conhecida como Nossa Senhora Aparecida ele teve início a nível nacional no dia 12 de outubro. Neste ano queremos conhecer melhor a mãe de Jesus, contemplar a sua vida e a participação que ela tem no mistério da redenção. Nós a amamos simplesmente porque é mãe e fomos con-fiados a ela. Mas queremos aprofundar este mistério que é a presença de Maria na vida de Jesus e na vida da Igreja. A Igreja tem seu fundamento em Jesus e é obra do Espírito. Na história, porém ela é petrina, porque foi construída sobre a

fé e o testemunho apostólico. Sua unidade é garantida pela comunhão dos fiéis em torno do sucessor de Pedro. Mas a Igreja também é mariana. Maria recebeu o Espírito Santo, viveu um Pentecostes antecipado na visita que fez à Isabel, estava com os apóstolos na efusão do Espírito no cenáculo. Sua relação com a Igreja é a da maternidade. Como ela a Igreja é mãe. Queremos também peregrinar, visitando lugares onde se experimenta esta presença materna que consola, cura e anima. Na nossa própria Arquidiocese temos lugares privilegiados de culto à

Virgem. Um deles é a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Vamos percorrê-los pedindo a graça da conversão. Os que puderem ir até

Aparecida, que o façam, vale a pena visitar a casa da mãe do Brasil. Fim de ano é tempo de agradecer reconhecendo a ação de

Deus na nossa vida, na vida da Igreja e na vida do mundo. Há ocasiões em que sentimos a graça muito próxima de nós, tanto na

vida pessoal como na eclesial. Pessoalmente agradeço a Deus todo o carinho que senti na minha doença. Como arquidio-cese ganhamos dois sucessores dos apóstolos para estarem no nosso meio servindo o rebanho e dando testemunho do amor de Deus pelo seu povo. Ainda como Igreja de Manaus

foi gratificante receber a outorga da faixa FM para a rádio Rio Mar. Um sonho que se tornou realidade. Também louvo o Se-

nhor por tudo o que vivemos no jubileu extraordinário da miseri-córdia. Foi bonito ver as pessoas fazendo a experiência da recon-ciliação e retomando o desejo de fazer as obras de misericórdia.

Fim de ano é época de sonhar. Sonhar com um mundo novo e diferente. Na liturgia o profeta Isaías anuncia este

mundo messiânico com belas imagens. Sonhar é bom e necessário. Quando não o fazemos mais, a vida perde o sabor. A visão do presépio alimenta o sonho

quando coloca no centro o menino indefeso. Façamos memória deste mistério na solene liturgia. Só me resta

desejar um Feliz Natal a todos. Que o sonho do Natal nos ajude a viver em ação de graças buscando sempre a Paz.

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA

18/10/2016 Pe. Bichehe Afonso Amane, IMC Pároco Paróquia Santa Luzia / Santa Luzia

18/10/2016 Pe. Cláudio Cobalchini, IMC Vigário Paroquial Paróquia Santa Luzia / Santa Luzia

20/10/2016 Pedro Moreno do Nascimento Diácono Paróquia Cristo Rei

20/10/2016 Agenor Martins Junior Diácono Paróquia Cristo Rei

31/10/2016 Pe. Oscar Mario Romero Becerra, AMG Vigário Paroquial Área Missionária Imaculado Coração de Maria

03/11/2016 Pe. Leonilson Maria Lima Brandão, CSSR Vigário Paroquial Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida

03/11/2016 Ruzeval Rodrigues Cardoso Diácono Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

07/11/2016 Pe. Geraldo Ferreira Bendaham, Diocesano Administrador Paroquial Paróquia São Francisco das Chagas

08/11/2016 Pe. Charles Cunha da Silva, Diocesano Ecônomo Arquidiocesano

ORDENAÇÃO

DATA NOME MUNUS

30/10/2016 Ruzeval Rodrigues Cardoso Diácono Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

No dia 8 de dezembro, festa da Imaculada, iniciamos o ano mariano na nossa Arquidiocese. Convocado pela CNBB para celebrar os trezentos anos do encontro da imagem da Imaculada Conceição.

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Outubro/Novembro 2016

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 3

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ENCONTRO REGIONAL DE PRESBÍTEROS

Ana Paula Lourenço – Com informações de padre Alcimar Araújo e Dom José Albuquerque

No período de 7 a 11 de novembro, aconteceu em Pa-rintins – Amazonas, nas dependências do Hotel Amazon River, o Encontro dos Presbíteros do Regional Norte I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que contou com a presença de 68 padres e diáconos da Arqui-diocese de Manaus, das Dioceses de Coari, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Roraima e das Prelazias de Borba, Itacoatiara e Tefé.

Na oportunidade, foram tratadas as temáticas “Minis-tério da presidência litúrgica” e “Espiritualidade da Litur-gia”, conduzidas pelo assessor da Comissão Episcopal Pas-toral para a Liturgia da CNBB, frei Faustino Paludo. Durante o encontro também houve a eleição dos novos membros da comissão regional dos presbíteros, sendo eles Pe. Alci-mar Araújo (coordenador), Pe. Marciney Marques (secretá-rio) e Pe. Christopher Snyder (ecônomo).

No dia 9 de novembro, houve uma celebração eu-carística na Catedral de Nossa Senhora do Carmo, pre-sidida por Dom Giuliano Frigeni e concelebrada pelos presbíteros participantes do encontro, juntamente com Dom Mário Pasqualotto, bispo emérito; e Dom José Al-buquerque, bispo auxiliar, ambos da Arquidiocese de Manaus.

Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, ex-plicou que este é um encontro anual que visa fortalecer a pastoral presbiteral. “Um dos objetivos deste encontro foi fortalecer a Pastoral Presbiteral nas diocese e prelazias, ajudando as equipes de coordenação local a dar continui-dade à formação permanente dos padres, fortalecendo entre eles a fraternidade, a comunhão, a ajuda mútua, além de ser um momento de encontro entre os presbíte-ros e com os seus bispos. Este é um evento que acontece anualmente e é escolhida uma diocese ou prelazia para sediá-lo, neste ano foi Parintins e em 2017 será Palmas”, explicou Dom José.

Segundo padre Alcimar Araújo, este foi um momento de formação e fortalecimento das relações fraternas entre os padres, de comunhão e de troca de experiências. O próximo encontro está marcado para ocorrer em Palmas – Tocantins, no período de 10 a 14 de julho, e será inter-regional, reu-nindo os presbíteros dos quatro regionais do norte do Brasil.

ENCONTRO REÚNE CLERO DO REGIONAL NORTE 1 EM PARINTINS

Este foi um momento de formação e fortalecimento das relações fraternas entre os padres, de comunhão e de troca de experiências.”

Pe. Alcimar Araújo

Presbíteros na Amazônia: a alegria no anúncio do Evangelho“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap. 21,3)

4 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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É no ciclo anual da celebração dos mistérios de Cristo que a Igreja venera as testemunhas do mistério pascal (cf. SC 104), es-pecialmente a bem-aventurada virgem Maria, Mãe de Deus, em quem vê e exalta o mais excelso fruto da redenção (cf. SC 103). A exortação apostólica Marialis Cultus afirma que a reforma litúrgica, com a restauração do calendário geral, “permitiu que nele fosse in-serida de maneira mais orgânica, e com uma ligação mais íntima, a memória da mãe Maria no ciclo dos mistérios do Filho (n. 2).

Maria está intimamente ligada ao mistério do Filho, e sua missão está unida a dele, desde o seu nascimento até à cruz e

ressurreição. Por isso, desde o início a intuição da fé, incluiu na memória da páscoa de Jesus a memória de sua mãe, valendo-se de sua intercessão e olhando Maria como a “cheia de graça”, sím-bolo do Israel fiel, a discípula grávida do Verbo, primeira entre as (os) discípulas (os) de Jesus, “aquela que acreditou” e que se-guiu Jesus até o fim. A liturgia, assumindo o poder da oração de Maria, tão forte na devoção popular, reforça a sua condição de criatura em relação a Deus e de discípula em relação ao Cristo, evitando atribuir à Maria título ou função própria de Cristo.

A memória de Maria aparece organicamente inserida no con-junto do ano litúrgico, especialmente nos tempos e festas que guar-dam uma relação especial com ela. O ciclo privilegiado é o do Natal, a começar pelo advento, principalmente no período dos dias 17 a 24 de dezembro, no 4o domingo do advento e no tempo do Natal.

O calendário romano apresenta duas solenidades marianas intimamente unidas ao sentido do Ciclo do Natal: a solenidade da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro, e a solenidade da Santa Mãe de Deus, no dia 1o de janeiro. A solenidade da Ima-culada Conceição revela uma radical preparação para acolher o Salvador que vem. Nesta solenidade, Maria é apresentada como aquela que está “unida indissoluvelmente” à obra de seu Filho Je-sus. Nesta ocasião celebramos a ação de Deus que, a fim de pre-parar para o seu Filho uma mãe que fosse digna dele, preservou Maria do pecado original e a enriqueceu com a plenitude de sua graça (prefácio); por ela “nos veio o sol da justiça, o Cristo, nosso Deus” (antífona da comunhão). “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus” (Lc 1,30-31).

“Completados os dias para o parto, Maria deu à luz o seu Filho primogênito, e o enfaixou e o colocou numa manjedoura” (Lc 2,7); os Magos, “quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e o adoraram” (Mt 2,11). Na oitava do Na-tal, a Igreja celebra a maternidade divina de Maria: Ela aparece intimamente associada ao Filho: no mistério de sua encarnação e do seu nascimento, pois o Verbo de Deus se fez “homem no

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM103,3 MHz / Site: www.rederiomar.com.br.

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

Maria na Liturgia Natalina

seio da Virgem Maria” que acolheu com amor, aquele que, para salvar os seres humanos, quis nascer entre eles. “Salve ó Santa Mãe de Deus, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos” (antífona de entrada da solenidade da Santa Mãe de Deus). A solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (01/01) é, segundo o papa Paulo VI, uma memória continuada da maternidade divina e salvífica daquela “que esperou com amor de mãe e deu ao mundo o salvador”.

Relembramos um escrito de Santo Agostinho: “Maria cum-priu, e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai, e por isso, Ela é maior mais por ter sido discípula de Cristo, do que por ter sido mãe de Cristo. Maria, mulher feliz porque ouviu a palavra de Deus e a pôs em prática”.

Além das solenidades, festas e memórias que fazem referên-cia à Maria, ao longo do ano litúrgico, também em cada missa, na oração eucarística, Maria é sempre evocada no momento das intercessões pela Igreja, como peregrina e companheira, neste nosso caminhar, junto com os apóstolos e todos os santos.

Celebrando o Advento de Jesus, ele se manifesta a nós e nos faz caminhar mais depressa em direção ao Reino. Esse é o tempo propício para recordar, venerar a Mãe de Deus e nossa. Celebran-do o Natal de Jesus, fazemos hoje, nele, o nosso natal. Que Maria, a serva do Senhor, Mãe da Igreja e nossa Mãe nos impulsione a viver e celebrar o mistério da encarnação do Verbo que, na fragi-lidade de uma criança, habitou entre nós, fazendo-se humano para que possamos nos tornar um pouco mais divinos.

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – DEZEMBRO/2016Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Is 26,1-6Sl 117 (118), 1.8-9.19-21.25-27a (R/. 26a)Mt 7,21.24-27

Is 29,17-24Sl 26 (27), 1.4.13-14 (R/.1a)Mt 9,27-31

S. Francisco XavierIs 30,19-21.23-26Sl 146 (147A),1-6 (R/. Is 30,18)Mt 9,35-10,1.6-8

2º ADVENTOIs 11,1-10 Sl 71(72),1-2.7-8.12-13.17 (R/. cf. 7)Rm 15,4-9 / Mt 3,1-12

Is 35,1-10Sl 84(85), 9ab-10.11-14 (R/. Is 35,4d)Lc 5,17-26

S. NicolauIs 40,1-11Sl 95(96),1-3.10ac. 11-13 (R/. cf. Is 40,9-10) / Mt 18,12-14

S. AmbrósioIs 40,25-31Sl 102(103), 1-4.8.10 (R/. 1a)Mt 11,28-30

Imaculada ConceiçãoGn 3,9-15.20Sl 97(98),1-4 (R/. 1a)Ef 1,3-6.11-12 / Lc 1,26-38

S. Juan DiegoIs 48,17-19Sl 1,1-4.6 (R/.cf Jo 8,12)Mt 11,16-19

Eclo 48,1-4.9-11Sl 79(80), 2ac.3b.15-16.18-19 (R/.4)Mt 17,10-13

3º ADVENTOIs 35, 1-6a.10 Sl 145(146), 7-10 (R/. cf. Is 35,4)Tg 5,7-10 / Mt 11,2-11

N. Senhora de GuadalupeGl 4,4-7Sl 95(96),1-3.10 (R/. 3a)Lc 1,39-47

S.LuziaSf 3,1-2.9-13Sl 33(34), 2-3.6-7.17-19.23 (R/. 7a)Mt 21,28-32

S. João da CruzIs 45,6b-8.18,21b-25Sl 84(85),9ab-14 (R/. cf. Is 45,8)Lc 7,19-23

Is 54,1-10Sl 29(30),2.4-6.11-12a. 13b (R/. 2a)Lc 7,24-30

Is 56,1-3a.6-8Sl 66(67), 2-3.5.7-8 (R/.4)Jo 5,33-36

Gn 49,2.8-10Sl 71(72),1-2.3-4ab. 7-8.17 (R/ cf. 7) / Mt 1,1-17

4º ADVENTOIs 7,10-14 Sl 23(24),1-6 (R/. 7c. 10b) Rm 1,1-7 / Mt 1,18-24

Jz 13,2-7.24-25aSl 70 (71),3-4a.5-6ab.16-17 (R/. cf. 8a)Lc 5, 5-25

Is 7,10-14Sl 23(24), 1-4ab.5-6 (R/.7c.10b)Lc 1,26-38

S. Pedro CanísioCt 2,8-14Sl 32(33), 2-3.11-12.20-21 (R/. 1a.3a) / Lc 1,39-45

1Sm 1,24-28(Sl) 1Sm 2,1.4-8abcd (R/. 1a)Lc 1,46-56

S. João CâncioMl 3,1-4.23-24Sl 24(25),4-5ab.8-10.14 (R/. Lc 21,28) / Lc 1,57-66

2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16Sl 88(89),2-5.27.29 (R/. 2a)Lc 1,67-79

NATAL DO SENHOR(missa da noite)Is 9,1-6 / Sl 95(96), 1-3.11-13 (R/. Lc 2,11) / Tt 2,11-14 / Lc 2,1-14

S. Estêvão, Primeiro MártirAt 6,8-10; 7,54-59Sl 30(31), 3cd-4.6.8ab. 16bc. 17 (R/. 6a) / Mt 10,17-22

S. João, Apóstolo e Evangelista1 Jo 1,1-4 / Sl. 96(97),1-2.5-6.11-12 (R/. 12a)Jo 20,2-8

Santos Inocentes1 Jo 1,5-2,2Sl 123 (124), 2-5.7b-8 (R/. 7a)Mt 2,13-18

1Jo 2,3-11Sl 95 (96), 1-2a. 2b-3.5b-6 (R/. 11a)Lc 2,22-35

SAGRADA FAMÍLIAEclo 3,3-7.14-17a ou Cl 3,12-21Sl 127 (128),1-5 (R/. cf.1) Mt 2,13-15.19-23

S. Silvestre 1 1Jo 2,18-21Sl 95(96), 1-2.11-13 (R/. 11a)Jo 1,1-18

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Missão

Ir. Valdiza Carvalho – Irmã Missionária Scalabriniana

Viver e testemunhar a face do Cristo Pe-regrino é a principal missão da família Scala-briniana. Nosso ser e agir busca assemelhar-se ao de Cristo vivo em cada migrante e quer ser amado e recebido em nossa casa como hóspe-de. Essas palavras são um forte apelo e um de-safio constante, para acolher todo aquele que chega e acompanhar aquele que parte. Neste Natal podemos nos colocar no caminho de Je-sus que desde o ventre materno foi migrante em outras terras. Por motivo do recenciamen-to, a família de Jesus partia para Belém, lá che-gou a hora de Jesus nascer, vão procurar uma casa. E desde àquela época a hospedagem, a acolhida encontrava resistências nas pessoas, não é muito diferente hoje. Jesus Cristo Mi-grante, ainda pequeno, vive a experiência de migrante. Recém-nascido, é exilado no Egito, forçado a migrar com seus pais, porque Hero-des quer matá-lo. Partem para proteger a vida de Jesus. Toda sua existência é uma itinerân-cia, tendo em vista a libertação e o resgate da dignidade humana. Jesus caminha muito: atravessa rios, cruza vales, sobe e desce mon-tanhas. Com Ele caminham seus discípulos, vi-vendo uma experiência de migração. Também nós, seguindo os passos de Jesus, precisamos

nos tornar migrantes em busca de vida digna para os migrantes, imigrantes e refugiados.

As migrações hoje constituem o maior movimento de pessoas de todos os tempos. Nestas últimas décadas este fenômeno, que envolve atualmente cerca de duzentos mi-lhões de seres humanos, se transformou em realidade estrutural da sociedade contempo-rânea, e constitui um problema cada vez mais complexo do ponto de vista social, cultural, político, religioso, econômico e pastoral.

Essa realidade também se faz presente aqui em Manaus com a chegada de tantos migran-tes. Requer de nós como Igreja uma resposta eclesial às novas necessidades pastorais dos migrantes, a fim de conduzi-los, por sua vez, a transformar a experiência migratória em oca-sião não só de crescimento na vida mas tam-bém de nova evangelização e de missão. Isso significa ir além das ações que já faz a Pastoral dos Migrantes na arquidiocese, mas de fato am-pliar todas as forças e possibilidades de promo-ver uma ação pastoral, aberta aos migrantes. Olhando a família de Nazaré, fugindo para o Egito, sublinha os fortes abalos que geralmente a migração causa nos indivíduos, em particular nas mulheres e nas crianças, como também suas famílias. Seria interessante neste Natal, em nossa Igreja, abrir espaços para o Migrante e o

Refugiado, seja com ações concretas de ajuda, ou na luta contra a xenofobia que ainda existe no Brasil. Acolher Jesus que nasce neste Natal, é dar uma atual importância de uma pastoral es-pecífica para os migrantes e consequentemen-te, uma cultura de acolhida e da solidariedade para com migrantes. Podemos contemplar nele o próprio rosto de Cristo, o qual nasce numa manjedoura e, estrangeiro, foge para o Egito, assumindo e recapitulando em si esta experi-ência fundamental do seu povo (Mt 2,13ss). Nascido fora de casa, e proveniente de fora da

Pátria (Lc 2,4-7), “habitou no meio de nós” (Jo 1, 11.14) e transcorreu a sua vida pública, iti-nerante, percorrendo “cidades e vilas” (Lc 13,22; Mt 9,35). Ressuscitado, ainda estrangeiro e des-conhecido, aparece no caminho de Emaús, aos dois discípulos que o reconheceram somente ao partir do pão (Lc 24,35). Lembramos-nos de modo particular, que o empenho para a reunião familiar, a educação dos filhos, o alojamento, o trabalho, a integração, a promoção dos direitos civis são as várias formas de acolhida dos imi-grantes e refugiados na sociedade de chegada.

Jesus mesmo nos ensina o jeito mais humano e digno de cuidar do migrante quando diz: “...Eu estava com fome, e me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa”. (Mt 25, 35ss)

CRISTO MIGRANTE

6 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Natal no Pequeno GrupoO Natal de Jesus está chegando e será mais uma grande

oportunidade celebrar o Mistério da Encarnação do Verbo que se torna Pessoa e assume a condição humana. Certamente, as paróquias e áreas missionárias celebrarão em grande estilo o nascimento do Menino Jesus. Para que esta celebração seja bem vivida, a preparação espiritual é muito importante. Como já é de costume, as comunidades se reúnem em pequenos gru-pos para realizar a novena do Natal em Família.

O documento 100 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que trata da conversão pastoral da paróquia, “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, propõe que as paróquias e áreas missionárias se renovem setorizando sua área geográfica e formem pequenos grupos permanentes que se encontram semanalmente, quinzenal ou mensal para celebrar a vida, tendo como centro a Palavra de Deus e a Eu-caristia. A celebração do Natal em família pode ser a grande oportunidade para fortalecer os pequenos grupos, pois aju-dam aquecer nossa fé em comunidade.

O grupo formado de cristãos e cristãs que se reúnem nas próprias casas a exemplo das primeiras comunidades cristãs para rezar, refletir e partilhar à luz da Palavra de Deus a reali-dade do dia a dia, com o compromisso de ações práticas para a transformação da realidade. O ideal é que se tenha mais ou menos cinco famílias que querem fazer a experiência do en-

contro com o Deus do amor e da vida; famílias que querem aprender juntas a prática da oração em comum, da vivência fraterna.

O Pequeno Grupo é a Igreja que vai ao encontro das pes-soas; uma Igreja que acontece nas casas, nos prédios, nas ruas, nas favelas, nos bairros. Esta experiência fortalece os vínculos de fraternidade, amizade e solidariedade em vista da evange-lização. Nos pequenos torna-se mais fácil a experiência da es-cuta. Todos participam e aprendem juntos, através da Leitura Orante da Sagrada Escritura, qual é a vontade de Deus. Os pequenos grupos são uma grande oportunidade para exercer a voz e a vez sobre os desafios e problema da comunidade, além de favorecer o conhecimento en-tre os membros do grupo.

Os pequenos grupos são capazes de renovar a paróquia a se tornar comunidade de comu-nidades missionárias que vão, sobretudo, em busca dos membros afastados da comunida-de eclesial.

Então, neste Natal, através das novenas, será uma oportunidade para implantar os Pequenos Grupos Permanentes nas paró-quias e áreas missionárias, para fortalecer a fé na Trindade Santa,

Pe. Geraldo BendahamCoordenador de Pastoral da

Arquidiocese de Manaus

modelo de comunidade eclesial.

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Bispos dos EUA sobre Trump: toda eleição traz um novo começo

Fonte: Site da Rádio Vaticano

Washington (RV) – A Conferência Episcopal dos Estados Unidos se pronunciou a respeito do novo presi-dente do país, Donald Trump.

“Toda eleição traz um novo começo”, assinala o Pre-sidente da Conferência Episcopal, Dom Joseph E. Kurtz, Arcebispo de Louisville (Estado do Kentucky).

Ao felicitar Trump e todos eleitos, o Arcebispo des-taca que agora é o momento de “avançar para a respon-sabilidade de governar pelo bem comum de todos os cidadãos”.

“Não nos vejamos na luz divisória de Democrata, Re-publicano ou qualquer outro partido político, mas antes vejamos o rosto de Cristo em nossos vizinhos, especial-mente nos que sofrem ou naqueles com quem discorda-mos”, afirma Dom Kurtz.

O Presidente da Conferência Episcopal recorda tam-bém o discurso do Papa Francisco ao Congresso dos Esta-dos Unidos em 2015: “Toda a atividade política deve ser-vir e promover o bem da pessoa humana e ser baseada no respeito pela sua dignidade”.

“A responsabilidade de ajudar a fortalecer as famí-lias pertence a cada um de nós”, indicou o Arcebispo, assinalando que milhões de americanos que lutam para encontrar oportunidades econômicas para suas famílias “votaram para serem ouvidos”.

No seu site na internet, para além da declaração sobre a eleição de Donald Trump, os bispos dos EUA tam-bém publicaram uma oração para se fazer depois das eleições, onde pedem “proteção e orientação” a quem trabalha “pela justiça e pela paz”.

Dom Kurtz reitera que os bispos dos EUA defenderão políticas que ofereçam oportunidades a todas as pesso-as, de todas as crenças, em todas as esferas da vida. “Es-tamos firmes na nossa determinação de que os nossos irmãos e irmãs que são migrantes e refugiados possam ser acolhidos humanamente sem sacrificar a nossa se-gurança”, afirma.

A Conferência Episcopal destaca que vai chamar a atenção para “a perseguição violenta que ameaça” os irmãos cristãos e pessoas de outras religiões no mundo e, em especial, no Oriente Médio.

Nota da CNBB sobre a PEC 241

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.

Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?

A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalha-dores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.

A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).

A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.

É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.

A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília / Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia / Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília / Secretário-Geral da CNBB

8 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Paróquia Santa Luzia – Presidente VargasÉrico Pena

A Paróquia Santa Luzia, da Matinha, localizada na Rua da Le-gião, s/n° – bairro Presidente Vargas, tem uma história de cerca de 70 anos. Segundo a história, os missionários redentoristas che-garam à localidade por volta do ano de 1946 e erigiram a primei-ra capela de palha, sob a responsabilidade do padre redentorista João McCormick. Com a participação dos presbíteros da Congre-gação do Redentor, o bairro Presidente Vargas acompanhou a ampliação de suas comunidades, especialmente nas regiões mais periféricas do bairro.

Além da atual igreja de Santa Luzia, a paróquia passou a contar com as comunidades eclesiais Nos-sa Senhora do Perpétuo Socorro e São Luiz de Gon-zaga. Sob a administração da Congregação Reden-torista, foram diversos os párocos que atuaram no bairro da Matinha, dentre os quais podemos citar: padre

Luis Kirchener, padre Nelson Peixoto, padre Patricio Dorcey e pa-dre Eduardo Vela.

No final da década de 90, os padres redentoristas entregaram à Arquidiocese de Manaus a administração da paróquia. Naque-la ocasião, o então seminarista Zenildo Lima passou a responder pela administração religiosa da comunidade, inclusive sendo or-denado diácono na Quadra da Igreja, num dos momentos mais simbólicos da nossa história.

Daquele momento em diante, a Igreja de Santa Luzia contou com a presença de vários padres diocesanos e sacerdotes de ou-tras congregações, dentre os quais os padres Tonico, Sadi Cordei-

ro, Carlos Góes, além dos padres diocesanos Zenildo Lima, Geraldo Bendahan, José Albuquerque (atual Bispo Auxiliar de Manaus) e Ivan Costa. Atualmente a paróquia está sob o comando do Padre Diocesano Cairo Gama, de apenas 38

anos, que tomou posse em meados de 2015.Ao longo da sua história, a Paróquia Santa Luzia

teve a oportunidade de realizar um signifi-cativo trabalho missionário. Primeira-

mente, nas comunidades do Livramento e Nossa

Senhora de Fáti-

Nascido em 27 de outubro de 1978, no município de Parintins (AM), padre Cairo José Ferreira Gama é o quinto filho de uma família de nove irmãos, to-dos católicos que se mudaram para Manaus ainda crianças. Sua vocação surgiu na Área Missionária Santa Helena (Setor Padre Ruggero Ruvoletto) ajudando o padre Olindo em meados de 1998, mas só entrou no Seminário São José em 2002, fi-cando até 2005 e retornando três anos depois para concluir os estudos teológicos. Foi ordenado em 05/08/12, tendo como lema: Não foi vós que me escolheste, mas fui eu que vos escolhi (Jo 15,16).

SOBRE O PÁROCO

ma, na área do Tarumã. Naquele momento, prestou assesso-ria nas realizações do Batismo, Catequese, Celebrações Euca-rísticas, dentre outras ações. Além disso, mais recentemente o trabalho das missões atendeu à Comunidade do Pau Rosa, no Km 22 da BR-174, ocasião em que se pôde realizar uma parceria com o povo daquela região, a qual culminou com as Missões Populares realizadas em 2011 em nossa comu-nidade paroquial.

ATIVIDADES E PROJETOSDurante toda sua existência, a Paróquia Santa

Luzia, da Matinha, sempre foi reconhecida como uma igreja acolhedora, que ama seus padres e com grande devoção à protetora dos olhos. Além disso, há muitos registros de trabalhos sociais desenvolvi-dos, dentre eles podemos citar: apoio ao grupo de idosos Joana Farias; projeto de futebol para jovens e adolescentes da comunidade; programações para a juventude.

Além disso, já funcionaram na paróquia, proje-tos de capoeira, esporte, e atualmente o projeto de incentivo à cultura que vai apresentar no final deste ano de 2016 “A vida de Santa Luzia”. Trata-se de uma iniciativa grandiosa que envolve agentes de pasto-ral, catequisandos, bem como jovens do nosso bairro que participarão da encenação da vida da padroeira.

SERVIÇOMissa: Sábado, nas comunidades; domingo, 6h30 e 18h

Novena: Em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, toda terça-feira, às 19h

Missa da Saúde: Terças-feiras após a novenaMissa da Família: Toda última quinta-feira do mês, às 19hReunião do Terço dos Homens: Todas as quintas-feiras

na gruta da Paróquia, às 19h

FESTEJOSAbertura dos festejos: 04/12, às 19h

Novenário: 4 a 12/12, às 19hPROCISSÃO E MISSA: 13/12, às 17h (início)

EXPEDIENTEDe segunda a sexta-feira, das 8h às 12 e 14h as 17h

Fone: (92) 3304-0951 – [email protected]

Após a ordenação, atuou como vigário do padre Marco Antônio (Pe. Marquinho) na Área Missioná-rio São Lucas até 2014, quando se tornou pároco, substituindo o Pe. Marquinho, durante um ano e meio, até ser transferindo para Paróquia Santa Lu-zia, tomando posse como novo pároco em 26 de maio de 2015. “Para mim é uma bênção, retornar como pároco, para uma paróquia que trabalhei nos meus tempos de seminarista. Realmente eu não imaginava receber essa graça assim, mas eu abracei com muita alegria a oportunidade de poder contribuir como pároco com esse povo que contribuiu com a minha formação e me ajudou a caminhar na fé”, disse o padre sorridente.

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10 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Jovens de Manaus comemoram o Dia Nacional da Juventude (DNJ)

Ana Paula Lourenço

Ao final da celebração ocorrida no dia 13 de novembro, na Catedral Metropolitana de Manaus, o arcebispo Dom Sérgio Castriani realizou um breve rito para o fechamento da Porta Santa, aberta no dia 13 de dezembro de 2015, por ocasião do Ano Santo da Misericórdia. Inicialmente invocou o Espírito Santo pedindo que seja a presença de Deus na vida de todos que clamam a misericórdia, em se-guida pediu a todos que rezassem a oração do Pai Nosso,

para que Deus reine e faça a sua vontade e, por fim, com hino do Ano Santo da Misericórdia, Dom Sérgio fechou a Porta Santa da Catedral Metropolitana.

O encerramento do Ano Santo da Misericórdia e o fechamento da Porta Santa também aconteceu no San-tuário de Fátima, na noite do dia 13 de novembro, sob a presidência do bispo emérito Dom Mário Pasqualotto. No Santuário de São José ocorreu no dia 17 de novembro, às 19h, e no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no dia 18 de dezembro, às 18h.

Arquidiocese encerra Ano Santo da Misericória e fecha Porta Santa na Catedral

ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

DIÁC. LUIZ LIMA 03

PE. JOSÉ NOGUEIRA 07

PE. ORLANDO BATISTA 20

PE. MARIO MISSIATO 23

PE. JOSÉ CÂNDIDO 24

DIÁC. FRANCISCO JOVANE 28

PE. JOSÉ RIBEIRO 31

ORDENAÇÃOPE. EDSON DE OLIVEIRA 02

PE. JOÃO MATTOS 02

PE. PEDRO CAVALCANTE 02

PE. JOSEPH RAJ 03

PE. ANTONY PANCRAJ 03

DIÁC. ARLINDO SANTOS 07

DIÁC. ANTÔNIO AMARILDO 07

DIÁC. RAIMUNDO NONATO 07

DIÁC. VALDOMIRO LIMA 07

PE. DANIVAL LOPES 08

PE. MAURO CLETO 08

PE. ERIVELTON ROCHA 08

DIÁC. RAIMUNDO NONATO 08

PE. JOÃO BENEDITO 08

PE. NELSON TAFFAREL 09

DOM SÉRGIO EDUARDO CASTRIANI 09

PE. FRANCISCO CARLOS 12

PE. MARCELO MAGALHÃES 13

PE. JOSÉ RIBEIRO 15

DIÁC. LUCIO BATISTA 15

PE. ORLANDO BATISTA 18

PE. JEANDERSON LEITE 19

PE. JOSE GASPAR 20

PE. VALDECIR MAYER 20

PE. RENEU STEFANELLO 20

DIÁC. EDMUNDO FREIRES 27

DIÁC. ERMILIO FREIRES 27

Texto e foto: Érico Pena

A coordenação arquidiocesana da Pastoral da Juventude (PJ) organizou, na tarde do dia 22 de outubro, a 31a edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ) que foi realizado na quadra de esportes do Colégio Dom Bosco, localizado na Av. Epami-nondas, no 57 – Centro. O evento contou com a presença de jo-vens de todos os setores da Arquidiocese que fizeram apresen-tações de dança, teatro e música baseado no tema “Juventude e Nossa Casa Comum”, inspirado na Campanha da Fraternidade (CF) desse ano.

A programação começou por volta das 16h e, logo no iní-cio, todos foram chamados a participar de um grande círculo e fazer uma dinâmica em conjunto, usando danças e músicas regionais para quebrar o gelo. Na sequência, foi realizado o momento do Ofício Divino da Juventude (ODJ) para fazer a “abertura oficial” do evento que se estendeu até às 20h. “As apresentações dos setores foram baseadas em dois eixos: em temas da Campanha da Fraternidade de anos anteriores ou no tema atual. Após as apresentações, tivemos alguns shows com bandas locais e todos foram convidados a participar”, disse Ma-riany Moura, secretária arquidiocesana da PJ.

Padre Afonso toma posse na Paróquia Santa LuziaTexto e foto: Érico Pena

Na noite do dia 4 de novembro, a comunidade da Paróquia Santa Luzia, localizada na Rua da Igreja, n° 70, bairro Santa Luzia, celebrou a posse de seu novo pá-roco, o padre Bichehe Afonso Amane, que já atuava na paróquia como administrador paroquial, mas a partir de agora responde pela paróquia como seu novo pároco. A solenidade foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e demais padres que compareceram para prestigiar esse momento.

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 13

Deus é família e escolheu um casal para iniciar sua estadia missionária entre nós. Do céu para outro céu aqui na terra: o da família de

Nazaré, modelo, ícone, protótipo de todas as famílias. Jesus, como lembra São Paulo, nasceu de uma mulher: “Quando, porém, chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher...” (Gal 4,4). Na oração do Creio, que todos os domingos proclamamos, está escrito: “Nasceu DA Virgem Maria”. Santo Atanásio, bispo e padre da Igreja do século IV, escrevia aos seus fiéis: “Foi de Maria que o Verbo assumiu aquele corpo que devia oferecer por nós. O anjo Gabriel já o anunciou a Maria. Não lhe disse sim-plesmente ‘aquele que nascer EM ti’, para não julgar que se tratava de um corpo extrínseco nela introduzido, mas ‘DE ti’ (Lc 1,35), para indicar que o fruto desta concepção procedia realmente de Maria”.

Jesus, o nosso Natal, veio até nós pelo sim de Maria. Em hebraico, Miriam significa luz sobre o mar, Stella Maris. Maria é assim a primeira missionária que, com sua disponi-bilidade total à vontade de Deus, realiza a maior de todas as obras, a da salvação, pois dá à luz o Salvador do mundo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

Deus, para realizar seu Natal, precisou do sim de uma jo-vem de Nazaré; precisou do calor de uma família, da unidade de um lar, do afeto de um casal; precisou de uma mulher.

Natal, um Deus humanoO bispo de Londrina, dom Orlando Brandes, escreveu:

Natal, um Deus humano. Usou fraldas, sugou o leite materno, foi submisso a seus pais, trabalhou na carpintaria. Sentiu có-lera e compaixão. Caminhou muito. Fez a experiência da fuga para o Egito. Sentiu fome e cansaço. Dormiu no barco e não tinha onde repousar a cabeça. Viveu trinta anos no anonima-to, aprendendo no cotidiano a lição que vem da vida familiar. Pediu água. Sentou-se à mesa de pessoas pecadoras e de má

fama. Chorou. Ele é Deus com lágrimas nos olhos. Quão hu-mano é Jesus.

Comoveu-se diante do sofrimento da viúva de Naim e da multidão faminta. Falou do fermento, do cominho, da hortelã e observou os pássaros do céu, as flores do campo, a figueira estéril, o pássaro que cai. Disse que as pombas e a serpente simbolizam a simplicidade e a prudência. Perce-beu que as ovelhas se extraviavam e se machucavam. Quão humano é Jesus.

Marcou presença em casamentos, festas, refeições, ban-quetes. Cultivou grandes amizades, principalmente com Mar-ta, Maria, Lázaro, os Doze, Maria Madalena, as mulheres con-vertidas. Observou e elogiou a viúva pobre. Teve compaixão do homem de mão seca, da mulher que sofria de hemorragia e da mulher encurvada. Os surdos, os mudos, os coxos, os le-prosos, os endemoniados, os encurvados, os lunáticos recebe-ram atenção e cuidados especiais dele. Conversava com pes-soas de má fama, deixou-se tocar pela prostituta. Abraçava e abençoava as crianças, curava os doentes, inclusive pagãos. Chamou pecadores públicos para serem seus apóstolos e dis-cípulos. Quão humano é Jesus.

E Jesus recebeu esta humanidade de Maria, a Virgem de Nazaré. Neste Ano Mariano, somos todos convidados a olhar a Jesus com os olhos de Maria: mulher, dona de casa, esposa, virgem consagrada, uma virgindade que não lhe tirou a humanidade, mas que a enxertou ainda mais no povo de Israel, para torná-lo novo povo de Deus. “A Jesus, por Maria” recitava um antigo adagio, mas sempre atual, de São Luís Maria Grignion de Montfort no seu tratado sobre a Devoção à Santíssima Virgem.

Não se trata de ressuscitar devoções anacrônicas, como, por exemplo, usar e abençoar correntes para manifestar nossa devoção à Maria, àquela que deu à luz Jesus, que veio para “libertar os presos e inaugurar o Ano da graça” (Lc 4), ou alimentar ideologias petistas, como afirmava o noto teólogo Karl Rahner. Pelo contrário, Jesus veio neste

Natal para quebrar as correntes da injustiça e do desamor para nos prender com laços de amor e misericórdia, ternura e compaixão, solidariedade justiça e paz, Celebrar o Natal neste Ano Mariano é olhar a Jesus deitado no presépio com a ternura e maternidade de Maria.

A beleza de MariaPossa nos ajudar esta belíssima meditação de uma mu-

lher do nosso tempo, Chira Lubich, que, contemplando a beleza de Maria neste Natal, escreveu:

Como é bela Maria, nossa Mãe, no perene recolhimento em que o Evangelho no-la apresenta: ‘Guardava todas estas coisas no seu coração’. Aquele silêncio pleno tem encantos para a alma que ama.

Como poderia eu viver Maria no seu místico silêncio, quando nossa vocação, por vezes, é falar para evangelizar, sempre em primeira linha, por lugares ricos e pobres, dos sub-terrâneos às ruas, às escolas, por toda parte? Também Maria falou. E nos deu Jesus. Jamais alguém no mundo foi apóstolo maior. Jamais alguém teve palavra como a sua, Ela que nos deu o Verbo. Maria, nossa Mãe, é real e merecidamente Ra-inha dos Apóstolos.

E Ela silenciou. Silenciou porque simultaneamente os dois não podiam falar. A Palavra há de pousar sempre no silêncio, como a pintura pousa na tela de um quadro. Silenciou porque é criatura. Porque o nada não fala. Mas, sobre aquele nada, falou Jesus e disse a Palavra que é Ele mesmo. Deus, o Criador e o Tudo, falou sobre o nada da criatura.

Como então viver Maria? Como perfumar a minha vida com o seu encanto? Fazendo silenciar em mim a criatura e deixando falar neste silêncio o Espírito do Senhor.

Assim vivo Maria e vivo Jesus. Vivo Jesus em Maria. Vivo Jesus vivendo Maria.

Pe. Pedro Facci – missionário do PIME

Neste ano, a celebração do Natal adquire um significado todo especial, pois a Igreja no Brasil lançou um Ano Mariano, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Foi Iniciado no dia 12 de outubro e será concluído no dia 11 de outubro de 2017. Na mensagem, os bispos colocaram uma frase do Papa Francisco: “Na imagem de Nossa Senhora Aparecida, há algo de perene para se aprender. Deus oferece ao Brasil a sua própria Mãe”, e finalizam dizendo: “Todas as famílias e comunidades são chamadas a participar intensamente deste Ano Mariano”.

Natal: viver Jesus vivendo Maria

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Texto e foto: Érico Pena

Cerca de aproximadamente 5 mil pessoas de todas as idades, entre leigos, religiosos e consagrados, participaram na tarde deste domingo, 23 de outubro, da Caminhada Mis-sionária que esse ano teve como tema: “Cui-dar da Casa Comum é nossa missão”. O local escolhido para a concentração foi no Largo Mestre Chico (atrás da Cadeia Pública), onde por volta das 16h os participantes, reunidos em grupos, movimentos ou pastorais, saíram em caminhada, agitando suas bandeiras e cartazes, até Santuário São José Operário, no Centro, onde foi celebrada uma missa campal presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom

Sérgio Castriani, e concelebrada por vários padres convidados.

Um pouco antes de saírem em peregrina-ção, os coroinhas da Paróquia São Jorge, fize-ram uma apresentação representando as mis-sões e a cultura amazonense ao som da música Salve a Mãe Natureza. Depois dessa primeira parte, foi a vez de receberem as bênçãos do arcebispo. “É muito bonito ver tanta gente hoje aqui reunida, no dia das missões, lembrando que a Igreja está sempre em missão, lembran-do dos missionários do mundo todo, que estão além das fronteiras, que estão em todos os po-vos. Boa caminhada e que Deus abençoe a to-dos”, disse Dom Sérgio no seu discurso antes de colocarem o pé na estrada rumo ao santuário.

Caminhada Missionária finaliza com missa campal no Santuário de São José

Érico Pena

A Comunidade de São Francisco, que faz parte da Área Missionária Santíssimo Redentor, foi o local escolhido para ser re-alizada a Assembleia Avaliativa 2016 das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O evento aconteceu no dia 12 de novembro e contou com a participação de 80 pesso-as entre religiosos e leigos, que trataram de assuntos como: Análise de conjuntura dentro das cinco dimensões da CEBs (Polí-tica, Cultural, Social, Econômica e Religio-sa); Reflexão sobre o que fazemos, o que queremos, onde estamos, o que pode ser feito para melhorar, por meio da ilumina-

ção do texto tirado de êxodo 18; 13-17; e outros.

De acordo com Patrícia Cabral, secretária das CEBs Arquidiocesana, foi um dia intenso de atividades, ficando apenas o domingo, dia 13, para os participantes poderem se de-dicar ao lazer e aproveitar para se confrater-nizar e se divertir. “Após o momento inicial, realizamos nossa plenário e apresentação dos convidados REGIONAL, REPAM, REDE, SARES”, disse. “Que dessa assembleia saia-mos como odres novos para acolher o vinho novo e, renovados percebamos as sementes divinas ocultas nessa nossa Manaus, nesse nosso Amazonas”, completou Nete Souza, coordenadora das CEBs Regional Norte 1.

Leigos e Religiosos participam da Assembleia da CEB’s

Texto e foto: Érico Pena

Na noite de 22 de outubro, o Santuário de São José Operário, celebrou a Santa Missa de envio dos Ministros da Sagrada Eucaristia, da Palavra e das Exéquias, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e concelebrada pelo padre João Benedito, reitor do santuário. Ao todo foram instituídos 50 ministros, sendo 42 renovações do mistério e 8 novos.

A celebração seguiu normalmente e, após o evangelho, iniciou-se o rito. “Agradecemos mais uma vez a todos que abraçaram esse chamado de ser Ministros Extraordinários, que é uma resposta a uma necessidade, é ouvir o clamor do povo, dos pobres e dos doentes. É levar conforto, presença da Igreja e do próprio Jesus. O ministério é a presença amorosa de Deus e estão todos de parabéns por aceitar comba-ter o bom combate e ter disposição em servir”, disse Dom Sérgio em sua homilia.

Santuário de São José Operário celebra o envio de seus novos ministros

Texto e foto: Patrícia Cabral

A Rede Um Grito Pela Vida, promoveu na tarde do dia 28 de outubro na Conferência dos Religio-sos do Brasil (CRB), um Encontro de Formação sobre Exploração e Abuso Sexual, com a Assessoria de Ana Paula Angioli. Contou com a parti-cipação de Religiosas, Agentes de Pastoral, Juventude e todas as pes-soas envolvidas com a finalidade de saber como trabalhar a sensibilida-de e a abordagem na valorização e no cuidado com a vida, e como en-caminhar os possíveis abusos, seja nas escolas, na comunidade ou até entre os jovens da Igreja.

“Diante de tantas situações de violação de direitos, da sexualida-de de crianças e adolescentes ex-postas e feridas, estamos em cons-tante aprendizado para que junto às comunidades, escolas e outros espaços de ação, possamos estar preparados e de olhos abertos, para combater as desigualdades em uma sociedade injusta, que transforma meninas e meninos em vítimas da pior e mais cruel violação dos direitos humanos que é a violência sexual. É dever de cada um de nós cuidar da vida”, explicou Sandra Loyo, da equipe de coordenação da Rede.

Rede promove o 2° encontro formativo sobre exploração e abuso sexual

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14 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Texto e foto: Érico Pena

Nos dias 20 e 21 de outubro aconteceu mais uma etapa da Escola de Formação Missionária, que foi realizada na sala de multimídia do prédio histórico do Colégio Dom Bosco, situado na Av. Epaminondas, no 57 – Centro. O encontro foi organizado pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), com a presença de ordenados, consagrados e leigos que desde de agosto estão se reunindo mensalmente com o

COMIDI realiza mais uma etapa da Escola de Formação Missionária

Ordenado mais um diácono permanente para a Arquidiocese de ManausTexto e foto: Érico Pena

Na manhã do dia 30 de outubro (domingo), Dom Mário Pasqualotto, bispo emérito de Manaus, presidiu a solenidade de ordenação diaconal de Ruzeval Rodrigues Cardoso, mais novo diácono permanente da Arquidiocese. A cerimônia aconteceu na Catedral Nossa Senhora da Conceição (Igreja da Matriz) e contou com a presença de familiares e amigos que vieram participar deste mo-mento importante e único na caminhada religiosa do novo diácono que escolheu como lema de serviço “Eu não sou nada, apenas um instrumento, um pequeno lápis na mão do Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja”.

Após a procissão de entrada, a ce-lebração seguiu normalmente e, após a leitura do Evangelho, Pe. Sadi Cordeiro, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, apresentou o candidato à ordem do diaconato à Dom Mário Pasqualotto para iniciar o rito de ordenação diaconal, que é marcado pela prostração do can-didato; oração consagratória de ordena-ção, realizada com a imposição de mãos do bispo; entrega das vestes diaconais, realizada pelos membros da família; en-trega do livro do Evangelho; e a acolhida no presbitério, com o ósculo (abraço) da paz, gesto com o qual Dom Mário Pas-qualotto e o clero presente acolheram o novo diacono.

Érico Pena

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, celebrou na noite do dia 18 de outubro, a Missa da Aliança Mãe Peregrina, rea-lizada na Comunidade Sagrado Coração de Maria, pertencente à Área Missionária Santa Rita de Cássia, no bairro Ouro Verde, zona leste da cidade, que contou com a presença de todos os missioná-rios do Movimento Mãe Peregrina, que vieram de várias partes de Manaus e de alguns municípios próximos como Iranduba e Careiro Castanho.

Todos os anos, a Missa da Aliança é celebra-da no dia 18 de outubro em alguma paróquia e, esse ano, a Área Missionária Santa Rita de Cássia foi a escolhida pelo fato de ser o local onde será construída uma ermida para a Mãe Peregrina e, a partir de agora, será referência na Arquidiocese de Manaus como lugar de pe-regrinação para os missionários do Amazonas e de outros Estados. Na ocasião, também foi celebrada a festa de São Lucas (santo do dia), padroeiro dos médicos.

Missa da Aliança é celebrada na Área Missionária Santa Rita de Cássia

objetivo de obter um conhecimento maior do trabalho missionário, sobretudo no mês de outubro que é considerado o mês missionário.

“A retrospectiva dos documentos da igreja que envolve a missão” e “Espiritualidade Missionária” foram alguns dos temas abordado pelos palestrantes. De acordo com Lúcia Aires, integrante da coor-denação do Setor Centro Histórico e da Pastoral Social, a finalidade é criar uma comissão a nível de paróquia. “Esperamos obter subsí-dios e informações para que possamos desenvolver nosso trabalho missionário, sobretudo em nossas comunidades e paróquias e, dessa forma, incentivar a criação da Comissão de Animação Paroquial (CO-MIPA), para animar a dimensão missionaria na paróquia a nível de movimentos e pastorais que às vezes fica um pouco esquecido”, disse.

Texto e foto: Érico Pena

No dia 8 de outubro, no Centro de For-mação da Arquidiocese de Manaus (CEFAM), aconteceu a Assembleia da Catequese, ini-ciando com a acolhida dos setores, orações, cantos, em seguida a leitura da pauta da assembleia que teve como tema central a Exortação Apostólica Pós-sinodal do Papa Francisco, baseada na explanação do docu-mento Amoris Laetitia, sobre o amor na fa-mília, que foi ministrada pelo bispo auxiliar Dom José Albuquerque.

Segundo Cleidiane Anjos, coordenado-ra da Catequese Arquidiocesana a Serviço (CAS), após o momento inicial da animação, foi apresentada uma estatística geral do número de catequistas por idade, escola-ridade, estado civil, catequizados e apre-sentação da realidade geral dos setores. Na sequência, cada um dos 12 setores apre-sentaram os seus símbolos, com um breve histórico explicando o motivo de ter se es-colhido símbolo para a catequese do setor. Por fim, a explanação dos documentos com Dom José.

Documento Amoris Laetitia é debatido em Assembleia da Catequese Arquidiocesana

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 15

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Texto e foto: Ana Paula Lourenço

No dia 6 de novembro, a Pasto-ral Carcerária promoveu uma missa para celebrar o Jubileu dos Encar-cerados, dentro do Ano Santo da Misericórdia, na Catedral Metropo-litana Nossa Senhora da Conceição, no mesmo dia em que o Papa Fran-cisco celebrou, no Vaticano, junto com familiares dos presos, agentes de polícia penitenciária, capelães de prisões e membros de grupos que prestam assistência às pessoas encarceradas.

Dom Mário Pasqualotto, duran-te a homilia, falou sobre a impor-

tância de seguirmos o exemplo dos santos, fazendo a vontade de Deus, ser verdadeiros cristãos e ter a ca-pacidade de tornar sofrimento em amor, pois Cristo sofreu e morreu na cruz por ser aquele um meio de salvação para todos nós. “Viver esse jubileu da misericórdia é um tesou-ro para nós, pois bem-aventurados os pequenos, os que têm fome e sede de justiça, que buscam a san-tidade e tem fome e sede de Deus. Devemos ser misericordiosos para alcançarmos a misericórdia, ser puros de coração, pois estes verão a Deus”, afirmou Dom Mário.

Arquidiocese celebra Jubileu dos Encarcerados na Catedral

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Após um ano de atividades, a equipe do Serviço de Animação Litúrgica (SAL) da Arqui-diocese de Manaus realizou, na manhã do dia 5 de novembro, no Cefam, uma assembleia que reuniu seus integrantes para avaliar as ativi-dades realizadas no ano de 2016 e planejar as ações para 2017. Na ocasião, Dom Sérgio este-ve presente e reafirmou a importância do SAL que, dentre outras funções, apresenta a beleza da liturgia e desperta o gosto por ela a todas as comunidades da Arquidiocese de Manaus, per-mitindo a vivência de cada rito celebrativo.

Dom Sérgio, ao tomar a palavra, destacou a necessidade de reafirmar a missão do SAL a fim de sempre buscar ter clareza de sua atuação que consiste em manter vivo nas comunidades cató-licas da arquidiocese o interesse pela liturgia e apoiar as equipes de liturgia, dando a elas sub-sídios e formações. Para 2017, deseja que as for-mações sejam mais propositivas, apresentando conceitos básicos para o perfeito entendimento e unificação do trabalho na liturgia, principal-mente quando se trata das solenidades, assim como deve-se estimular a mistagogia, que é a vivência da liturgia.

SAL avalia atividades e reafirma missão de manter viva a beleza da liturgia

Texto e foto: Perezes Junior

A Fraternidade O Caminho celebrou e confraternizou no Centro de Convivência Mag-dalena Arce Daou, bairro Santo Antônio, seus 15 anos de caminhada com encontro para a juventude.

Nas palavras da coordenadora do grupo, Taane Oliveira, o encontro sela um elo de 15 anos dos jovens na caminhada, e recebem ain-da as insígnias/medalhas como sinal de per-tença a Fraternidade. “Então, o dia foi voltado para os que nos acompanham nessa Missão de seguir e servir a Cristo, nessa data importante para a Fraternidade”, afirmou.

A juventude louvou, partilhou, adorou e celebrou com a Santa Missa em agradecimen-to aos 15 anos de vida da Fraternidade. Mais do que comemorar foi celebrado em unidade, como irmãos e irmãs, em comunhão com Cris-to Jesus.

Encontro da Juventude marca 15 anos da Fraternidade O CaminhoTexto e foto: Érico Pena

Durante o dia 13 de novembro, foi realizada a 2a edi-ção da Gincana Arquidiocesana da Pastoral dos Coroinhas, Acólitos e Cerimoniários. O evento foi realizado no Parque Municipal do Idoso, no bairro Adrianópolis, e contou com participantes de nove dos 12 setores que compõem a Arqui-diocese de Manaus, que participaram de várias atividades e provas em equipe, que estavam dentro da programação iniciada por volta das 9h, se estendendo até às 17h.

A competição entre os setores, além de trabalhar o lado lúdico e estreitar a amizade, trazendo o convívio, a fraterni-dade e alegria de estarem juntos vários representantes de setores da Arquidiocese, a gincana ainda teve o seu lado so-cial, arrecadando alimentos que depois de coletados foram doados aos Seminário São José. Ao fim do evento, o Setor São José Leste consagrou-se como o grande campeão da segunda edição da gincana, onde arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, entregou os prêmios aos vencedores.

Gincana promove interação entre coroinhas, acólitos e cerimoniários da Arquidiocese

16 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Diáconos avaliam e programam atividades para 2017

Pe. Thiago é o novo pároco de paróquia na Betânia

Dom Sérgio preside a missa de consagração de membros do Movimento Carismático de AssisTexto e foto: Ana Paula Lourenço

Na manhã do dia 6 de novembro, os diáconos perma-nentes e candidatos ao diaconato, com suas esposas, esti-veram reunidos no Sítio Santos Estêvão e Lourenço, situado no Ramal do Brasileirinho, km 15. Para prestar assessoria nesse momento avaliativo, foi convidado o padre Fausto Beretta, da congregação dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ).

Na oportunidade, foi feita uma avaliação das atividades realizadas em 2016 e da caminhada, bem como o planeja-mento do calendário para 2017, na qual já estão planejados o arraial no mês de julho, o baile dos namorados, formação para casais, através de uma parceria com o Dom Bosco, vi-

sando à preparação desses para o aconselhamento de outros casais (escuta ativa).

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, localizada no bairro da Betânia – zona sul, celebrou na noite de 13 de novembro, a posse do seu novo pároco, Padre Thiago José Barbosa, pro-veniente da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP). A solenidade foi presidida pelo Arcebispo Metro-politano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, que durante o rito de posse entregou a estola, a chave do sacrário e a Palavra de Deus ao novo pároco.

Em seu discurso de agradecimento, o novo pároco salientou o apoio da família, da comunida-de e a Deus, que lhe fez o grande chamado. “Meu coração está muito feliz e agradeço em primeiro lugar a Deus, pois foi Ele que me escolheu. Tam-bém não posso esquecer da minha família, por-que foi lá que recebi Deus na minha vida, à minha igreja particular e ao seminário que me preparou durante todos esses anos. Espero que entre nós possa existir uma amizade bonita e verdadeira”, comentou o padre.

Texto e foto: Érico Pena

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Cas-triani, presidiu a celebração de consagração de 10 membros do Movimento Carismático de Assis, realizado no último dia 17 de outubro. De acordo com o padre Agildo Alves, os membros do movimento são pessoas que se dedicam a vivenciar a experien-cia de ajudar o sacerdote nos ministérios e nas ações extraor-dinárias da igreja. “Às vezes, algumas pessoas aparecem com alguns sinais que não sabem como lidar e eles têm essa com-petência, para ajudar e orientar da melhor forma, com oração, intercessão, evangelização, todas essas dinâmicas que a igreja vivencia”, explicou.

Durante a homília, Dom Sérgio baseou seu discurso com foco em três palavras: acompanhar, discernir e integrar. “Essa é uma consagração, é um serviço que será feito com amor. Para isso, é preciso acompanhar os mais necessitados, conduzir pelos caminhos de Deus, saber discernir todas as situações para exer-cer bem a missão e, sobretudo, estar aberto a se integrar junto à comunidade, junto à paróquia, para que esse movimento seja mais uma força para a Igreja”, disse.

Ana Paula Lourenço – com informações da Ir. Esther Chacón

No dia 24 de outubro, a Pastoral Vocacional reuniu seus integrantes no Seminário São José, das 8h às 16h para escutar por onde o espírito de Deus quer conduzir as atividades nos próximos dois anos (2017-2018). E, en-volvidos pela mística do ano da misericórdia, avaliaram e planejaram a caminhada e a missão. Estiveram presentes várias coordenações, sendo elas da catequese, dos coroi-nhas, da Infância e Adolescência Missionária, do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), Rede de Assessores e Cui-dantes da Juventude (RACJ), Casal de Diácono Permanen-te, dos formadores da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) – Núcleo Manaus, do Seminário São José e mais re-presentantes de 16 congregações que fazem parte desta equipe, além da presença de Dom José Albuquerque, bispo responsável pela pastoral, que abriu os trabalhos com a ce-lebração eucarística.

A Pastoral Vocacional é a ampla ação de toda Igreja que visa ajudar os jovens a descobrir o sentido da vida e o projeto que Deus tem para cada um (…)” (DAp, 314) e a orientar os fiéis na sua opção vocacional cristã, apostólica, mediante a fé adulta, de tal modo que expresse seu serviço ministerial dentro das atividades da Igreja. Para o próximo biênio decidiu-se continuar a realizar as feiras vocacionais, os simpósios vocacionais, a abertura e caminhada vocacio-nal e sobretudo fazer a integração entre todas as pastorais, dentre outros, sempre sensibilizando os trabalhos nas ba-ses e nos setores com a ideia de criar uma consciência de vocação, missão e comunhão. A equipe de coordenação será formada por: missionária Esther Chacón (coordenado-ra), Diácono Luís Lima e esposa (vice-coordenadores), Irmã Joice Mateus Sanchez (secretária), Pe. Marcos Aurélio da Frota Veras (tesoureiro) e Pe. Pedro Facci (assessor).

Pastoral Vocacional realiza assembleia anual e planeja atividades para 2017 e 2018

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 17

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CNBBV Congresso Nacional da Cáritas

Fonte: CNBB

A Cáritas Brasileira começou no dia 9 de novembro, as comemorações pelos 60 anos da entidade. Agentes Cári-tas de diferentes partes do Brasil e do mundo, parceiros e convidados compartilham espaços de partilha e cele-bração. O evento ocorreu no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em Aparecida (SP).

A recepção às delegações ocorreu durante uma mística que representou a aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do rio Paraíba, em 1717.

Em seguida, o presidente da Cáritas Brasileira, dom João José Costa, abençoou as pessoas presentes e o encon-tro. Na ocasião, ressaltou o empenho e dedicação dos agen-tes leigos e leigas e dos voluntários da Rede Cáritas, que desenvolvem atividades diferenciadas em todo o território nacional, auxiliando as pessoas na transformação das suas vidas e trazendo esperança e perspectivas novas de futuro.

A vice-presidente da Cáritas, irmã Lourdes Dill falou em nome das mulheres da Cáritas e trouxe uma men-sagem de esperança, ressaltando que “esse é um tempo fértil, de graça e profético”.

“Cáritas: 60 anos de solidariedade”O painel “Cáritas: 60 anos de solidariedade” também

marcou o início do V Congresso Nacional da Cáritas Brasilei-ra. A mesa contou com a participação do bispo emérito de Jales (SP) e ex-presidente da Cáritas Brasileira, dom Demé-trio Valentini; do secretário-geral da Caritas Internacional, Michel Roy; da voluntária da Rede Cáritas Ceará na Arqui-diocese de Fortaleza, Cristina França e o assessor nacional da Cáritas Brasileira para a ação em Infância, Adolescência e Juventudes, Leon Patrick. O painel foi mediado pela vice--presidente da Cáritas Brasileira, irmã Lourdes Staudt Dill.

Na ocasião, dom Demétrio Valentini percorreu a ação da Cáritas, fazendo memória do momento privilegiado do nascimento da entidade no Brasil, ainda na década de 1950. Também enfatizou a sintonia da Cáritas Brasileira com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a resposta de convocação da sociedade que a Cáritas sem-pre manteve, em especial nos momentos políticos mais delicados, como o atual.

Texto e foto: Érico Pena

Entre os dias 3 e 4 de novembro aconteceu a 6a Feira de Econo-mia Solidária: Juntos construindo a Casa Comum, uma atividade da Semana Nacional da Solidariedade que celebra também os 60 anos da Cáritas Brasileira comemorado no dia 12 de novembro, em Apa-recida (SP). O evento foi realizado na rua Estélio Dalison (em frente à faculdade Salesiana Dom Bosco, Centro), apresentando 33 barracas com vendas de artesanatos, remédios fitote-rápicos, alimentos orgânicos, confecções, produtos da agricultura familiar e comidas típicas (tacacá, churrasco, água e suco) entre outros.

Segundo os organizadores, o objetivo da 6a Feira foi proporcionar visibilidade às iniciativas dos grupos de economia solidá-ria e os trabalhos de ajudas humanitárias na cidade de Manaus. Entre as pastorais que fizeram-se presentes, trabalhando em conjun-to estiveram: Pastoral de DST/AIDS, Carcerária, da Criança, do Menor, Escola de Teologia, CEBs e Conselho de Leigos. “É a semana da ação social e nós queremos visibilizar e divulgar esses serviços que a Arquidiocese de Manaus realiza através das pastorais sociais”, comentou o Diácono Afonso de Oli-veira, coordenador da Caritas Arquidiocesana de Manaus.

Segundo o diácono, entre os serviços de cidadania pres-tados estão: Pastoral Carcerária, com visitas aos presídios le-

vando uma palavra de conforto aos encarcerados; Pastoral da Criança, fazendo a verificação do peso, dando dicas para evitar a desnutrição e orientando para uma alimentação saudável; Pastoral do Menor, com equipes atuando nas periferias aju-dando os jovens e adolescentes a buscar uma outra perspec-tiva de vida; e a Pastoral DST/AIDS, que faz um trabalho de atendimento na casa Dom Jackson, com os portadores de DST

que precisam de uma atenção toda especial voltada principalmente para a saúde e alimentação.

As atividades culturais encerraram o evento trazendo a apresentação de grupos

de danças e cantores regionais. No último dia, antes de se iniciarem as apresenta-ções artísticas, o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, entre-

gou os prêmio Odair Firmino de Solida-riedade para os destaques das ações sociais

realizadas em nossa Arquidiocese, a partir da Cáritas e Pastorais Sociais. “Queremos agradecer a

todos que visitaram e participaram deste momento da economia solidária, onde vários empreendimentos vieram com seus produtos trazer um novo modo de ser e relacionar com a economia, pois a Feira da Economia Solidária é isso, é celebrar as conquistas de um ano de trabalho e compartilhar com todos que é possível trabalhar para o bem comum”, disse o Padre Orlando Barbosa, vice-presidente da Cáritas.

O prêmio Odair Firmino de Solidariedade foi criado em 2010 pela Cáritas Brasileira, com o objetivo de promover a solidarie-dade, valorizar as experiências e ações coletivas e reconhecer os esforços das organizações, entidades e grupos populares na defesa da vida e dos direitos humanos. Este prêmio de referência nacional quer manter viva a chama da paz, da esperança e da solidariedade, revelando ações libertadoras presentes nas con-tradições da história. Entre os contemplados que receberam a premiação das mãos de Dom Sérgio estiveram: A Associação de Artesãs Indígenas de Manaus Amazônia Viva (AAIMAV) e a Asso-ciação de Moradores São Francisco do Mainã, pertencente à Pa-róquia Nossa Senhora Mãe dos Pobres, no bairro Puraquequara.

SOBRE OS PROJETOS PREMIADOS “Nesse momento bonito e nacional, onde a gente comemora o aniversário de 60 anos da constituição da Cáritas brasileira, vocês estão aqui sendo premiados, mas junto com vocês estão tantos outros empreendimentos que se fazem presentes expondo seus produtos e que lutam por uma causa comum, por uma causa coletiva e para o bem de todas as comunidades. Este é um sonho de Deus, é a chama que ilumina e que mostra os caminhos. Parabéns pela história que vocês têm, foi um prazer conhecê--los e continuem sempre nes-se caminho”, comentou o arcebispo durante o seu discurso de premiação.

Feira de Economia Solidáriafinaliza com premiação aos projetos que se destacaram

18 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Animação

Colaboração: Pe. Pedro Facci

Meu nome é Felipe, sou casado com Graziane há 10 anos, e dessa união Deus nos deu 7 filhos e mais um anjo no céu. Desde jo-vens começamos a viver nossa vida cristã dentro da Igreja por meio do Caminho Neocatecumenal. Em 2015 fomos enviados a uma Missão Ad Gentes na Estônia, um pequeno país bastante frio no nordeste da Europa que antigamente fazia parte da antiga União Soviética. Vivemos na cidade de Tartu, com aproximadamente 100.000 habitantes e apenas uma igreja católica. Moramos numa área missionária com mais 3 famílias – duas espanholas e uma italiana, além de mais 4 solteiras espanholas e um padre croata.

Estamos há 1 ano e 3 meses em missão; é pouco tempo, mas que já nos trouxe uma experiência de fé que não temos como medir e só podemos dar graças a Deus pelo que Ele tem nos permitido viver.

Materialmente temos tido inúmeras provas da fidelidade de Deus, que não descuida de nós nenhum segundo; somos testemunhas da providência divina para com seus filhos de maneira muita concreta. Embora vivamos uma vida relativa-mente simples, nada de essencial nos tem faltado e nos sur-preendemos com a generosidade de muitos irmãos, que às ve-zes nem conhecemos muito bem; prova também da unidade da Igreja, que é um só corpo em Cristo.

Espiritualmente também Deus nos concede o ‘Pão’ de cada dia. Passamos por algumas tribulações onde temos visto tam-bém a figura paterna de Deus, que nos põe à prova e nos corri-ge, não porque nos quer ver sofrer, mas justamente o contrário, porque nos ama e quer que progridamos na fé, avançando cada vez mais no caminho de salvação, sempre agindo com muita ca-ridade e não nos provando além do que podemos resistir. Nesse sentido, temos vivido um amadurecimento no nosso matrimô-nio, na educação dos nossos filhos, no trabalho e na vida em comunidade. Transformações que dificilmente aconteceriam se tivéssemos permanecido na nossa zona de conforto.

Viemos sem saber exatamente o que esperar ou em que consistia o trabalho da missão; ao mesmo tempo, porém, com muitas expectativas, projetos e, por que não dizer, ilusões? E o Senhor tem se ocupado em desfazer todas essas projeções

Testemunho missionário de Felipe e Graziane

humanas e criado as bases sobre a quais Ele mesmo irá construir sua missão, através de débeis instrumentos que somos nós.

Pouco a pouco vamos assimilando a cultura e as tradi-ções deste povo. Como o apóstolo Paulo nos ensina, analisan-do tudo e ficando com o que é bom. ‘Sobrevivemos’ ao frio do primeiro inverno, com o qual não estávamos acostumados, com temperaturas que chegaram a 28 graus negativos, e também à escuridão, que faz com que as horas de luz solar sejam escassas e faz com que muitas pessoas entrem em depressão. Nós também muitas vezes sentimos um pouco de cansaço causado pela fal-ta de luz. Nos sentimos pequenos por não saber o idioma e por estar sendo um processo relativamente lento para assimilarmos a língua, passando por alguns constrangimentos, mas também contentes com o desenvolvimento dos nossos filhos na escola e na creche, que nos surpreendem com sua velocidade de apren-dizagem do idioma e sua capacidade de adaptação ao clima e à alimentação. A nossa filha de 7 anos, por exemplo, outro dia nos disse que sentia como que se tivesse nascido aqui. Mas mesmo assim, a saudade é grande e nos alegramos muito sempre que recebemos a visita de algum familiar ou recebemos notícias de todos que conhecemos.

Apesar de uma leve tradição protestante luterana, os estonia-nos abandonaram quase que por completo suas raízes cristãs de-pois de meio século sob a ocupação comunista, sendo considerado hoje um dos países mais ateus do mundo. De maneira geral, os estonianos são ignorantes ou preconceituosos em relação à Igreja Católica e muitos jovens se orgulham de seu ateísmo. Por isso sabe-mos que essa missão é um trabalho que só renderá frutos através da perseverança e de uma intimidade com Deus, atentos aos seus desígnios cotidianamente. E os frutos talvez nem cheguemos a ver.

O padre que nos acompanha na área missionária nos disse outro dia que este ano está tendo um recorde de batismos na paróquia, 10 batizados nos 7 primeiros meses. Para a Estônia esse número é significativo. Tivemos a honra de sermos padri-nhos de 3 deles, uma jovem senhora e seus dois filhos. Não nos conhecíamos antes, mas após o batismo nossas famílias es-

tão se aproximando. Esse fato me faz valorizar mais o batismo, a raridade com que ocorrem aqui me faz ver o porquê Deus se alegra mais por aquela ovelha que estava perdida do que pelas noventa e nove que já estavam no seu rebanho. Quantas coisas Deus faz para que todos possam salvar-se...

No início desse ano fizemos uma evangelização, distri-buímos aproximadamente 300 convites, mas ninguém mais compareceu aos encontros, a não ser os filhos das próprias famílias que agora têm sua própria comunidade, onde podem ir conhecendo-se, amadurecendo na fé e, quem sabe um dia, aos poucos atraiam seus amigos para a Igreja.

E ano passado recebemos a feliz notícia da criação do Seminário Redemptoris Mater da Estônia, que já possui 8 se-minaristas, sendo um deles um brasileiro recém-chegado de Brasília. Estamos imensamente contentes, pois sabemos que a formação de presbíteros é crucial para a nova evangelização.

Enfim, estamos muito novos ainda na missão, cremos que Deus ainda está nos preparando, e aqui somos como os servos inú-teis que fazemos apenas o que foi nos dito para fazer. Entendemos que se temos algum sofrimento aqui, não é nada se comparado ao de milhares de pessoas que hoje estão dando a vida para anunciar o evangelho em situações das mais difíceis. Uma coisa sabemos: que o lugar da missão é o lugar onde Deus nos colocou, e não im-porta onde estivermos, somos chamados a anunciar a Boa-Nova.

Termino com um pedido: continuem rezando pelas mis-sões e missionários do mundo inteiro.

Que a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês, protegidos sob o manto de Nossa Santíssima Mãe Virgem Ma-ria e que Deus os abençoe.

Felipe e família

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 19

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Presença da mulher na visita aos cárceres faz a diferença

Pastoral Carcerária

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

A delicadeza feminina e a presença materna têm marca-do o trabalho da pastoral nos cárceres existentes na cidade de Manaus. Sendo mais de 90% entre os agentes atuantes na Pas-toral Carcerária da Arquidiocese de Manaus, as mulheres têm levado o carinho de mãe e o amor de Deus aos presos que estão cumprindo pena pelos crimes cometidos e as suas famílias.

A coordenadora Marluce da Costa Souza, há 10 anos na Pastoral Carcerária, relata que por muitas vezes as agentes da pastoral são a palavra e o abraço de mãe que os(as) presos(as) necessitam. Toda semana há visitas, cada dia em uma unidade prisional e o trabalho vai além da evangelização. “Tem uma equipe que dá cursos de costura de roupas íntimas e artesa-nato na cadeia feminina. Já fizemos show de louvor, festival de música. Também fizemos batizado, primeira eucaristia e cris-ma de muitos deles. A equipe lembra das datas importantes como dia das mães, dos pais, natal, e fazemos algo no cárcere e com as famílias dos presos, buscamos doações de brinquedos para as crianças, realizamos missa e levamos encenação tea-tral, coral, dentre outras. O pouco que podemos, nós fazemos. Eles pedem a nossa presença, eles gostam das nossas visitas”, destacou Marluce.

Como resultado do trabalho de evangelização, há jovens que já cumpriram suas penas e hoje estão nas comunidades cantando e atuando na liturgia, durante as missas. Já se per-cebeu conversão de famílias inteiras que antes viviam por

caminhos errados e agora estão na Igreja, servindo a Deus e tomando outros rumos.

Segundo a coordenadora, a mulher é mais delicada para trabalhar no cárcere, pois seu jeito e o carinho que tem pelos encarcerados faz com que os detentos aceitem as visitas, mui-tas vezes é a presença materna, o abraço da mãe que muitos deles precisam. “Às vezes eles nos têm como parte de sua famí-lia. Nós não passamos a mão no erro deles, eles erraram e es-tão pagando por isso, mas temos que acolher pois são filhos de Deus e precisam de uma palavra amiga, de demonstração de amor e de cuidados. O trabalho no ano da misericórdia foi ma-ravilhoso, fizemos momentos de partilha e conversa, levamos padre para os que desejaram confessar, fizemos celebração da palavra e missa”, afirmou Marluce.

Marluce iniciou o trabalho visitando apenas as famílias pois tinha medo de adentrar os cárceres, mas ao se ver na casa onde toda a família era de traficantes ela temeu ser presa caso a polícia aparecesse naquele momento para uma apreensão e decidiu ir às prisões. “Naquele dia a minha ficha caiu e a partir dali Deus tocava em meu coração para eu ir ao cárcere. Então, Dom Sebastião me convidou e eu fui. Estou nesse trabalho até hoje. É um trabalho em que a gente se sente muito peque-no pois há tantos presos, cerca de 1.500 ou 1.700 homens e mulheres. Somos só uma gotinha, mas a presença da Pastoral Carcerária está lá dentro”, disse Marluce, afirmando que a de-manda é muito grande para poucos agentes, hoje em torno de 60 pessoas.

Dona Raimunda dos Santos Maciel, está na pastoral há 30 anos, aos 75 anos é a mais velha do grupo e é considerada uma guerreira pelos demais da pastoral, um exemplo a ser seguido. Costumava visitar a Cadeia Pública Vidal Pessoa, mas depois que fechou vai onde é preciso, normalmente no Puraquequara. “A pastoral é uma das coisas mais importantes pra mim, quan-do estou na cadeia, no meio deles, é o mesmo que estar junto da minha família. Eu sinto isso. Tenho um amor por eles, de conversar com eles, partilhar um pouco da experiência, a gente também aprende algumas coisas através do jeito deles trata-rem a gente. Até hoje eu gosto mesmo”, declarou Raimunda que iniciou o trabalho com visitas ao 9° Distrito Integrado de Polícia, depois fui para o hospital de custódia e, às quartas-fei-ras, na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoal.

Segundo Marluce, a pastoral é a Igreja dentro do cárcere, e todos têm muito respeito pelo trabalho da igreja católica. Ela, além de coordenadora da Pastoral Carcerária, também compõe o Conselho Penitenciário do Estado e o Comitê de Prevenção e Combate à Tortura. Ela tem convidado muitos para participar desse bonito trabalho e explica que para ingressar na Pastoral Carcerária, inicialmente, é necessário passar por uma formação e receber orientações, em seguida vão para a prática. Não há muita procura, pois as pessoas tem muito receio, muito medo. “Estamos mais seguros lá dentro que aqui fora. Vejam com ca-rinho a Pastoral Carcerária, não é difícil. Se você se dedicar dá pra realizar esse trabalho”, afirmou Marluce.

20 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Ana Paula Lourenço e Érico Pena

Às vésperas de completar 62 anos de existência, a Rádio Rio Mar, inaugurada no dia 15 de novembro de 1954, viu um sonho começar a se tornar realidade. Após 33 anos de espera, no último dia 7 de novembro (dia do radialista), o arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e o bispo emérito, Dom Luiz Soares Vieira, estiveram em Brasília, no Pa-lácio do Planalto, para participarem da cerimônia de migração da Rádio, de Amplitude Modulada (AM) para Frequência Mo-dulada (FM), e enfim, assinaram o tão sonhado Termo Aditivo de Adaptação de Outorga de AM para FM.

Para celebrar tal conquista e o aniversário de mais um ano de existência da Rádio (62 anos) e da Fundação Rio Mar (18 anos) foi realizada na manhã do dia 13 de novembro, na Catedral Metro-polita Nossa Senhora da Conceição, uma missa em ação de gra-ças, presidida por Dom Sérgio Castriani, e concelebrada por padre Charles Cunha. Estiveram presentes na celebração todos os fun-cionários e colaboradores. Na ocasião, o diretor superintendente da rádio, Pe. Charles, anunciou e festejou a conquista da Rádio, que em breve operará na frequência FM 103.5 MHz. “Deus nos deu esse presente com muita luta e muito sacrífico, o governo fez a parte dele, fez justiça, e agora começa a nossa parte. O que parecia impossível, depois de 33 anos começa a se tornar realida-de. No dia 7 de novembro, mês de aniversário da Rádio Rio Mar, Deus fez justiça. Dom Sérgio e Dom Luiz assinaram em Brasília o documento e no dia 11 de novembro saiu no Diário Oficial. Agora

podemos dizer de coração grato a Deus que a nossa Rádio Rio Mar vai virar FM”, comentou Padre Charles.

“Celebramos 62 anos de história da nossa rádio, uma rádio católica, diferente pois não quer ser puramente comercial, mas ser voz daqueles que confiam em Deus, levar a verdade e a esperança a todos, na perspectiva do Evangelho. Esse é o sentido, ser uma rádio promotora da verdade. Há 33 anos sonhávamos em ser FM e finalmente se faz justiça, pois a Rio Mar junto com mais de mil rá-dios fizeram história da comunicação no Brasil e hoje tem o mes-mo sentimento de justiça. A nossa é uma história de esperança, na certeza de que Deus faria justiça”, afirmou Dom Sérgio.

A partir de agora, com a FM, a Rádio Rio Mar terá algumas vantagens como uma melhor qualidade de áudio, menor custo de operação e de manutenção, e aumento do maior público ou-vinte, pois será possível sintonizar a emissora pelo celular/ta-blet. Porém, antes de iniciar a transmissão pela FM 103,5 MHz, é preciso cumprir exigências do Ministério das Comunicações, tais como preparar uma programação adequada e adquirir equipamentos para a troca do sistema de transmissão de sinal para radiofrequência FM.

Para conseguir o recurso necessário, a Arquidiocese de Ma-naus iniciou, ao final da celebração, uma campanha junto as suas comunidades católicas e ouvintes para que contribuam na efetivação desse sonho de evangelização da Amazônia pe-las ondas do rádio, iniciado em 1954, por Dom João de Souza Lima, então arcebispo de Manaus.

“Começa, hoje, uma grande campanha e todos nós somos convidados a fazer esse mutirão em prol da Rádio Rio Mar, para a compra de equipamentos e reforma de nossos estúdios. Durante seis meses queremos contar com a ajuda dos amigos da rádio Rio Mar, participando dessa campanha doando apenas R$ 25, para isso basta preencher um ficha com nome e telefone e entraremos em contato com vocês para pegar os demais dados. Essa rádio é nossa, é da nossa Igreja e esperamos que cada católico de nossa arquidiocese se sinta parte desse sonho. Sonho que se sonha só é penas uma sonho, mas sonhos que se sonha junto se torna rea-lidade. A partir de hoje iremos em cada paróquia e área missio-nária em busca dos amigos da Rio Mar”, anunciou padre Charles.

Rádio Rio Mar comemora 62 anos e anuncia conquista da FM em missa na Catedral Metropolitana

O sonho agora é realidade

Reação dos ouvintes Ao final da celebração, a emoção e a alegria estavam es-tampadas no rosto de todos, tanto de colaboradores como de ouvintes que fizeram questão de demonstrar seu apoio e carinho com a Radio Rio Mar, companheira de tantos anos e que agora está dando esse grande passo, sonhado há tantos anos.“Eu acho a Radio Rio Mar uma rádio maravilhosa e depois que me asso-ciei eu não ouço mais nenhuma outra rádio, pois ela me ensina também a palavra de Deus por meio das missas e novenas. Estou muito feliz com a nova conquista”, comentou a ouvinte Maria de Fátima Rodrigues.

“A comunicação é fundamental para fomentar o tecido social. Acredito que agora, com a rádio FM, vai contribuir muito com o conhecimento, a valorização e o cuidado com a Amazônia e seus habitantes, sem falar da divulgação de certos valores como: espiri-

tualidade, cultura musical, organização sociopolítica e outros”, disse o Irmão João Gutemberg.

E há também aqueles que de tão íntimos da rádio, já dão até “dicas” para melhor divul-gar a mudança de AM para FM, como explicou o ouvinte Nelson Lopes, amigo de infância do Padre Charles. “Primeiramente tem que haver uma divulgação maciça para que, católicos ou não, tenham ciência que agora temos uma rádio FM e depois da divulgação é tra-balhar em cima de uma progra-mação adequada para toda a população amazonense”.

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22 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 23

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DEZEMBRO 2016DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

2 a 4Retiro para casais

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Casa de Retiro Refúgio CapuchinhoBR-174, Km 15 – Ramal Cláudio Mesquita, Km 7 – Manaus-AM

Grupo de Oração do Santuário de Fátima(92) 99146-7884 / 99327-9454

2 Lançamento da Campanha de Oportunidade 16hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM

Av. Joaquim Nabuco, 1023 – CentroPastoral do Menor

(92) 3212-9033

3Assembleia Anual da Pastoral da Saúde da

Arquidiocese8h às 12h Paróquia de Santo Afonso – Av. Constantino Nery, 578 – Flores Maria Rita (92) 99112-4045

4 150 Anos do Instituto das Filhas de Santana 10hParóquia Santa Rita de Cássia

Av. Carvalho Leal, 931 – CachoeirinhaIr. Maria José (92) 3236-2756

4 a 12 Festejo de Santa Luzia – Novenário 19hIgreja Santa Luzia

Rua da Legião, s/nº – Presidente VargasSecretaria Paroquial

(92) 3304-0951

8Festa Padroeira do Amazonas Nossa Senhora da

Conceição – Procissão e Missa16h30 – Procissão

18h – Missa CampalSaída da Catedral Metropolitana de Manaus, na Praça Osvaldo

Cruz – CentroCatedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

(92) 3234-7821

10Palestra Aprendendo a Ser Feliz

“A felicidade nos relacionamentos”Padre Charles Cunha

9h às 12hAuditório da Fametro

Av. Djalma BatistaFundação Rio Mar

(92) 3198-0900 / 3198-0903

10Palestra “Ciclo do Natal”

Assessoria: Irmãs Discípulas do Divino Mestre9h às 12h Auditório da Paulinas Livraria

Paulinas Livraria(92) 3633-4251

10 e 11Hosana Manaus

Com os missionários da Canção Nova Salete Ferreira, Sapo e Cassiano Meireles

8hParque Municipal do Idoso

Av. Rio Mar, 1324 – Nossa Senhora das GraçasGrupo de Amigos Canção Nova Manaus

(92) 99286-8031 / 98128-7093

13Festejo de Santa Luzia

Procissão e MissaInício às 17h

Igreja Santa LuziaRua da Legião, s/nº – Presidente Vargas

Secretaria Paroquial(92) 3304-0951

13 Festejo de Santa Luzia –Igreja Santa Luzia

Rua São Jorge (antiga Rua da Igreja), 70 – Santa LuziaSecretaria Paroquial (92) 3629-2022

15Jantar das Estrelas – Celebração e jantar com os

moradores de rua18h Colégio Dom Pedro II

Comunidade Católica Nova e Eterna Aliança (92) 3622-8934 / 991842883 (Tell)

17 Recepção do Bispo Auxiliar Dom Tadeu 10h30 Aeroporto Eduardo GomesAssessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus

(92) 3198-0919

18 Missa de Acolhida do Bispo Auxiliar Dom Tadeu 10hCatedral Metropolitana de Manaus

Praça Osvaldo Cruz – CentroCatedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

(92) 3234-7821

18 Missa pelo Dia Internacional dos Imigrantes 10hCatedral Metropolitana de Manaus

Praça Osvaldo Cruz – CentroPastoral dos Migrantes

(92) 3232-7257 / (92) 99125-4906

181o Musical de Natal da Área Missionária Maria Imaculada

Balé com crianças e dança com adultos e coral com jovens e adultos

18hComunidade Santa Mônica Área Missionária Maria Imaculada

Av. Batrum, s/n – Novo Reino IComunidade Santa Mônica

(92)99318-7945

21 Missa pelos 75 anos da Paróquia Santa Rita de Cássia 19hIgreja Santa Rita de Cássia

Av. Carvalho Leal, 931 – CachoeirinhaSecretaria Paroquial

(92) 3633-3475

23 Bingão Solidário – Missão Salesiana 21hSantuário São José

Av. Visconde de Porto Alegra – [email protected]

24 Missa de Natal – Véspera – na Catedral 20hCatedral Metropolitana de Manaus

Praça Osvaldo Cruz – CentroCatedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

(92) 3234-7821

25 Missa de Natal, na Catedral 7h30, 10h e 18hCatedral Metropolitana de Manaus

Praça Osvaldo Cruz – CentroCatedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

(92) 3234-7821

31 Missa em Ação de Graças pelo fim do ano 20hCatedral Metropolitana de Manaus

Praça Osvaldo Cruz – CentroCatedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição

(92) 3234-7821