N oa ler+ vendas novas maio2010

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“Os decisores políticos de todos os países da OCDE parecem concordar com a afirmação de Tony Blair, segundo a qual “a educação é a melhor política económica que existe” (Martin, 2003, p.567).

(…)

Em resposta a estas preocupações, a UE identificou a aprendizagem ao longo da vida como instrumento essencial para transformar a Europa na mais forte economia do conhecimento a nível mundial até 2010, tendo fixado ambiciosas metas de formação a longo prazo para todos os Estados-Membros (Comissão Europeia, 2007).”

Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste GulbenkianScott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste Gulbenkian

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Autores como Desjardins, Rubenson e Milana (2006) fizeram uma análise comparativa relativamente aos níveis de participação na educação de adultosníveis de participação na educação de adultos, tendo agrupado os países:

Grupo 1Grupo 1: países com níveis de participação próximos ou superiores a 50% - Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia;

Grupo 2Grupo 2: países com níveis de participação globais situados entre 35% e 50% - Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos, Luxemburgo, Países Baixos e Suíça;

Grupo 3Grupo 3: países com níveis de participação globais que variam entre 20% e 35% - Países como a Áustria, a Bélgica (Flandres), a Alemanha, a República Checa, a França, a Itália, a Eslovénia e a Espanha;

Grupo 4Grupo 4: países com níveis inferiores a 20% - países do Sul da Europa, como a Grécia e Portugal - alguns países da Europa de Leste - Hungria e Polónia.

Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste GulbenkianGulbenkian

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“ “ A conclusão inevitável é que Portugal tem A conclusão inevitável é que Portugal tem

de dedicar muito mais atenção à literacia.de dedicar muito mais atenção à literacia.”

Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste GulbenkianScott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste Gulbenkian

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Imagine como Portugal será diferente

quando a maioria dos portugueses gostar de ler!

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Público-Alvo Nº total (aprox.)

Áreas de Intervenção Nº total (aprox.)

Prioritário:

Alunos

Responsáveis pela educação

Crianças 250 milPré-escolar

Jardins de Infância 6.500

Escolas 8 000 Bibliotecas Escolares 1 800Bibliotecas Públicas 170

Famílias

Alunos 750 mil

(Ensino Básico 1º ao 6º ano)

Adultos

Educadores 15 milProfessores 70 mil Instituições de Formação

Bibliotecas Públicas

Internet

Pais e Encarregados de Educação

Bibliotecários, Formadores, Mediadores…

>Segmentos do público escolar e não escolar de diferentes grupos etários

Escolas/ Bibliotecas EscolaresFamíliasBibliotecas PúblicasInstituições culturais (teatros, museus) Instituições de solidariedade socialHospitais, transportes, prisões, etc...Meios de Comunicação Social

PPÚBLICO-ALVOÚBLICO-ALVO

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Públicos/Áreas de Intervenção

Nome do programa

Actividades

Jovens Ler é um desporto Comunidades de Leitores

Ateliers, jogos, concursos, prémios Actividades de expressão, Espectáculos centrados em livrosAcções para jovens portadores de deficiências

Lançamento de incentivos e prémios que distingam actividades de promoção de leitura

Adultos, jovens universitários jovens sem hábitos de leitura

Um livro, um amigo de

palavra

Adultos, jovens, crianças(Hospitais, centros educativos de reinserção, centros da 3ª idade, prisões)

Leitura sem

fronteiras

Iniciativas de outras Instituições

Projectos inovadores

PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA PROMOÇÃO DA LEITURALEITURA

BIBLIOTECAS PÚBLICAS e outros ESPAÇOS da COMUNIDADE - Lançamento a partir de 2007 -

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Site

Comunidade de leitores / Moodle

Disponibilizar orientações e informação sobre projectos e iniciativas de promoção da leitura

Criar uma rede nacional de promotores de leitura

Monitorizar a acção dos diferentes participantes nos programas

Campanha de Promoção da Leitura Com o apoio de canais de televisão, de rádios, da imprensa nacional

e regional e de PatrocinadoresConcursos e Prémios Nacionais de Leitura

PLANO DE COMUNICAÇÃO

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é um projecto da iniciativa do PNL e da ANQ

destinado a apoiar o desenvolvimento doa apoiar o desenvolvimento do gosto pela gosto pela

leituraleitura junto do público adulto dos Centros de Novas

Oportunidades (C.N.O) e, através destes, junto dos

seus círculos de familiares e de amigos.

Novas Oportunidades a Ler+

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ambiente de leitura

dinâmicas de leitura integradas em diversas áreas dos referenciais de competências-chave

percursos pessoais de leitura

um acesso regular a bibliotecas e ao uso dos seus recursos

Linhas orientadoras

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Tornar a leitura um elemento central na:

desocultação

formação complementar

reflexão feita e registada no desenvolvimento do P R A

QUANDO ?QUANDO ?

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Recordando leituras feitasleituras feitas

um texto do livro da escola, um livro estudado na escola, um livro que nos ofereceram, um livro lido a uma criança, uma carta, um poema, etc…

Relembrando momentosmomentos do quotidiano

em que lemosem que lemos (voluntaria ou involuntariamente)

Reflectindo sobre a relação leituraleitura / exigências da sociedade actualsociedade actual

Reconhecendo que todas as pessoas lêemtodas as pessoas lêem

desocultaçãoNo momento da desocultação

COMO?COMO?

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Jornais diversos jornais, secções de interesse, temas, assuntos, etc…

Revistas diversas sociais, técnicas artigos e secções de interesse temas e assuntos, etc…

Páginas de internet sítios diversos, temas e assuntos, informação útil e prática, etc…

Livrosinfantis, juvenis ou para adultos; prosa, poesia ou drama; banda desenhada, etc…

Lendo coisas muito diversas:O QUÊ ?O QUÊ ?

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Várioscontratos, regulamentos, correspondência, bulas de medicamentos/produtos, formulários diversos, instruções de utilização de aparelhos/máquinas, receitas culinárias, publicidade, programas eleitorais, etc…

Legislação situações em que foi necessária a sua consulta, relevância da consulta, resultados práticos, etc…

Tomando consciênciaTomando consciência das suas das suas competências de leituracompetências de leitura!!

O QUÊ ?O QUÊ ?

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Formação ComplementarNo momento do Formação Complementar

Recomendando leiturasRecomendando leituras adequadas aos interesses, hábitos e competências dos adultos

Disponibilizando Disponibilizando livros, revistas, jornais e a internet ou explorando as bibliotecas escolares ou públicas

Suscitando Suscitando situaçõessituações em que a em que a leituraleitura se torne se torne verdadeiramente verdadeiramente apetecívelapetecívelem grupo, individualmente, nas bibliotecas, etc

Sugerindo momentos de Sugerindo momentos de leitura com as criançasleitura com as crianças da família, dos amigos

QUANDO ?QUANDO ?

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SUGESTÕES

• Inserir a leitura no processo RVCC:

• Criar no C.N.O. um ambiente de leitura

Identificar diferentes Unidades (Nível Básico) ou Núcleos Geradores(Nível Secundário) dos Referenciais de Competências-Chave queestejam relacionados com as áreas de interesse dos adultos

• Usar as T.I.C. na promoção da leitura

Divulgar notícias e imagens sobre leituras, disponibilizar livros, revistas, jornais

Criar blogues, divulgar sítios sobre leitura ou livros

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Conto a lerConto a ler

Contos da minha infânciaContos da minha infância

O Livro da minha vidaO Livro da minha vida

Nunca li nada de…Nunca li nada de…

Blogue NOBlogue NONovas Oportunidades a LerNovas Oportunidades a Ler++

• Promover iniciativas de leitura que dêem prazer e ajudem a desenvolver os conhecimentos em vários domínios:

• Promover a articulação com as Bibliotecas

SUGESTÕES

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Se não empreendermos uma acção concertada e coordenada, o país terá inevitavelmente taxas de crescimento económico e padrões de vida abaixo do seu potencial.

as indústrias portuguesas vão ter cada vez mais dificuldades em competir com os seus concorrentes europeus e de outros países estrangeiros;

o desemprego vai aumentar;

os salários e os benefícios vão diminuir;

a desigualdade social nas questões que os portugueses mais valorizam – saúde, riqueza e sentido de pertença – vai aumentar.

Economicamente, o que está em causa para Portugal é muito importanteEconomicamente, o que está em causa para Portugal é muito importante

Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste GulbenkianGulbenkian

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O Livro-árvore, Salvador Dali

Muitos homens

iniciaram uma nova

era na sua vida a partir

da leitura de um livro.

Henry David Thoreau

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““(…) Um pilar decisivo para aumentar as competências da (…) Um pilar decisivo para aumentar as competências da

população activa é o desenvolvimento do programa população activa é o desenvolvimento do programa Novas Novas

OportunidadesOportunidades, que se destina a jovens em risco de abandonarem , que se destina a jovens em risco de abandonarem

o sistema educativo e a adultos que necessitam de aumentar as o sistema educativo e a adultos que necessitam de aumentar as

suas competências. O reconhecimento, a validação e a suas competências. O reconhecimento, a validação e a

certificação de aptidões e competências adquiridas será o novo certificação de aptidões e competências adquiridas será o novo

ponto de partida para toda a educação e formação de adultos.”ponto de partida para toda a educação e formação de adultos.”

Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia Adaptado da Conferência "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste em Portugal" Scott Murray - 2 de Dezembro – Fundação Calouste GulbenkianGulbenkian

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Estudantes Formadores1. Compreender e aceitar que a leitura exige treino e tempo.

Colocar e debater a questão.

2. Decidir treinar. Encorajar a decisão.

3. Seleccionar assuntos que lhe interessem, para ler em vários suportes:

– jornais, revistas, na internet;– em livros.

Apoiar e orientar a pesquisa.

Ler em grupo na aula, harmonizando interesses.

4. Dedicar tempo à leitura em tempo livre; escolher momentos.

Dar tempo de aula para leitura em grupo e para troca de ideias sobre livros e artigos lidos em grupo ou autonomamente.

5.Marcar metas e avaliar o progresso:

•Estender e marcar o tempo.•Ler textos e livros cada vez mais longos e mais complexos.

Proporcionar aconselhamento.

Avaliar progresso.

Encorajar a prosseguir.

Sugestões

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Qualquer pessoa alfabetizada pode ler com as crianças e ajudá-las a gostar de livros.A prática de leitura partilhada, em família, desenvolve a literacia entre adultos e crianças

3.Quem não é grande leitor não pode contribuir para criar nos outros (nas crianças) o gosto pela leitura.

As crianças que contactam com livros, que ouvem ler alto e são incentivadas a ler têm mais probabilidade de se tornarem leitoras. A personalidade de cada um é importante na descoberta do prazer de ler.A escola tem um papel essencial na criação de leitores.

2.Quem pertence a uma família, onde não há livros e onde não se lê, não se torna leitor.

É mais fácil adquirir a competência na infância, mas é possível e desejável treinar a leitura na adolescência e na idade adulta.

1.Quem chega à adolescência ou à idade adulta a ler mal, nunca mais consegue tornar-se leitor.

Verdadeiras Falsas

Ideias sobre Leitura

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Só acede à grande literatura quem lê bem. A escola tem a missão de assegurar que todos os cidadãos leiam bem. Deve promover encontros das crianças e jovens com livros variados e experiências de leitura significativas que possam suscitar o desejo de LER+.

6.A escola tem o dever de seleccionar as leituras das crianças e dos jovens e privilegiar a grande literatura.

O domínio da leitura é progressivo. Adquire-se por patamares sucessivos. Obras complexas tornam-se difíceis, geram sentimentos de estranheza, desinteresse e até rejeição dos autores.

5.Todas as crianças devem ler cedo obras complexas de grandes autores.

Só é possível assegurar que todos lêem se a leitura for feita na aula, em tempo lectivo.O tempo dedicado a ler na aula, em voz alta, é essencial no desenvolvimento da literacia.

4.A escola deve recomendar livros para os alunos lerem em casa, pois nas aulas não há tempo.

VerdadeirasFalsas

Ideias sobre Leitura

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8.Um adulto deve sempre procurar livros que valham a pena, rejeitando obras menores.

Ler regularmente periódicos ou textos na internet é ter hábitos de leitura.São modalidades importantes no desenvolvimento pessoal e contribuem para o desenvolvimento da literacia.

7.Ler jornais, revistas ou ler na internet não torna as pessoas leitoras.

Verdadeiras Falsas

As escolhas dos cidadãos devem ser respeitadas. A leitura pertence ao reino da liberdade. O importante é ler+.

9.Ler livros ocupa muito tempo livre. Quem lê bem encontra estratégias para seleccionar o que lhe interessa e para ler mais depressa. Pode ler muito em pouco tempo.

10.É uma vergonha um jovem ou um adulto não conseguir ler bem. Quem não sabe ler bem, o melhor é disfarçar.

Não é vergonha. É um prejuízo para a pessoa e para o país. Todos podem ultrapassar a situação, dando e procurando ajuda, nomeadamente a que é oferecida pelo programa

Ideias sobre Leitura

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“ De forma semelhante ao impacto produzido pelo surgimento da imprensa,

da electricidade e da máquina a vapor, o surgimento de tecnologias de uso

geral, como as TIC, implica mudanças estruturais profundas (Aghion e

Howitt, 1998). Resumindo, os constantes desenvolvimentos no sector das

TIC, aliados a outros avanços tecnológicos, estão a transformar as

economias e a aumentar a procura de competências de base, incluindo as

de literacia funcional.”

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“ Este fenómeno designa-se por "défice de competências" e pode ter um impacto negativo no aumento da produtividade e na saúde económica e social a longo prazo de um país. “