Nº3 BIBLIOTECAS ESCOLARES dezembro de 2011 Efemérides de...
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1 - Restauração da Independência;
2 - Dia Internacional da Abolição da escravatura;
3 - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência;
5 - Dia Mundial do Voluntário;
10 - Dia da Declaração dos Direitos do Homem;
11 - Dia internacional da UNICEF;
18 - Dia Internacional dos Migrantes;
25 - Dia de Natal;
Destaques do mês …
Nº3 dezembro de 2011 Biblioteca Escolar
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE
BIBLIOTECAS ESCOLARES
Efemérides de dezembro Ofertas para as BE - Livros e DVD
O Projeto Escola Promotora de Saúde, concorreu ao Edital da DGIDC e recebeu uma verba, com a qual comprou livros e que ofereceu à Biblioteca e estão dis-poníveis para serem requisitados por todos os utiliza-dores da Biblioteca Escolar.
Lista de Livros recebidos:
- Violência e Abuso de Teresa Magalhães; -Proteção
Solar : Atualização de Maria Fernanda Bahia; - Nutri-
ção, Exercício e Saúde de Pedro Teixeira, Luís Betten-
court Sardinha, J. L. Themudo Barata; -O Mundo do RNA
de Cecília M. Arraiano, Arsénio M. Fialho; -Conservação
de Alimentos de Fernando Lidon, Maria Manuela Silves-
tre; -Análise Microbiológica de Alimentos de Conceição
Martins, Luís Patarata.
Lista de DVD recebidos: - Uma vida de inseto
O Autor do Mês
Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen nasceu em Odense em dois de Abril de 1805 e foi um poeta e escritor dinamarquês que ficou conhecido pelas histórias que escreveu para crianças. Filho de uma família dinamar-quesa pobre, recebeu do seu pai, sapateiro de profissão o gosto pelas histórias, incentivando nele a imaginação. Fabricou para o filho um pequeno teatro de marionetas onde Hans Christian Andersen representava peças de diferentes autores de que gostava. Foi viver para Copenhaga, chegando a ter o apoio do rei, devido ao seu traba-lho no Teatro Real. Mais tarde, frequentou a Universidade, sem grande sucesso, afirmando-se como escritor com o Romance, O Improvisador. É considerado o primeiro escritor a escrever contos e livros especialmente dedicados para crianças. O seu nome está ligado ao Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Nos seus livros encontramos a preocupação pelos valores morais, pela procura de padrões de comportamento, onde vis-lumbramos o confronto entre “pobres” e “ricos”, “fracos” e “fortes”. Há nas suas histórias a procura pela igualdade entre os seres humanos. Entre os seus principais livros contam-se os seguintes: - O Abeto de Natal; - A Pequena Sereia; - O Soldadinho de Chumbo; - Contos de Fadas; - O Patinho Feio; -A Roupa nova do imperador;
Um Conte de Natal
(excertos...)
Todos os anos, pelo Natal, eu ia a Belém. A viagem começava em Dezembro, no princípio das férias. Primeiro pela colheita do musgo, nos recantos mais húmidos do jardim.(...). Enchia-se a canastra devagar, enquanto a avó ia montando o que se cha-maria hoje as estruturas junto da parede da sala de jantar que dava para o jardim. (...). Mais tarde os rios e os lagos, com boca dos de espelhos anti-gos, de vidros ou mesmo de travessas cheias de água. Até que todos os caixotes, caixas e tábuas desapareciam. Ficavam mon-tanhas, planícies, rios, lagos. Era uma nova criação do mundo. Aqui e ali uma casinha ou um pastor com as suas cabras. E todos os caminhos iam para Belém. Não era como o presépio da Igreja que estava sempre todo pronto, mesmo antes de o Menino nascer. A cabana, a vaca, o burro, os três reis do Oriente. Maria, José e Jesus deitado nas palhinhas. Via-se logo que era a fingir. Não o da avó, que era mais do que um presépio, era uma peregrinação, era uma jor-nada mágica, ou se quiserem, um milagre. Nós estávamos ali e não estávamos ali. (...) A avó ia buscar as figuras ao sótão, eram bonecos de barro comprados nas feiras, alguns mais antigos, de porcelana ingle-sa, como aquele caçador que a avô colocava à frente dizendo: Este é o pai. Seguia-se a mãe, de vestido comprido, dir-se-ia que ia para o baile, mas não, saía de cima de uma mesinha de sala de visitas e agora estava ao lado do pai, olhando levemen-te para trás, onde, entretanto, a avó tinha colocado figuras mais toscas, eu, a minha irmã, os primos, alguns amigos, todos a caminho de Belém. (...) E todos iam para Belém. À noite tremulavam luzes. Acendiam e apagavam. Mas ainda não se via a cabana, nem Maria ,em José. Então uma noite, entre as estrelas do céu, aparecia uma que brilhava mais que todas. - Esta é a estrela - dizia a avó.(...)”
Manuel Alegre, A Estrela,
Biblioteca Escolar
Agrupamento de Escolas de Coruche
Boletim Nº 3 - dezembro de 2011
Concepção e Elaboração: Equipa da
Biblioteca
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