Na Descrição Da Composição Da Matéria

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Na descrição da composição da matéria, é importante que você se lembre dos seguintes termos: MATÉRIA é definida como qualquer coisa que ocupe espaço e tenha peso. Um ELEMENTO é uma substância que não pode ser reduzida a uma substância mais simples por métodos químicos. Um COMPOSTO é uma combinação química de elementos que pode ser separada por métodos químicos, mas não por métodos físicos. É criado pela combinação química de dois ou mais elementos. Uma MISTURA é uma combinação de elementos ou compostos que pode ser separada por meios físicos. Uma MOLÉCULA é a combinação química de dois ou mais átomos. Em um composto, a molécula é a menor partícula que tem todas as características do composto. Um ÁTOMO é a menor partícula de um elemento que retém as características daquele elemento. Um átomo é constituído por elétrons, prótons e nêutrons. O número e a disposição dessas partículas sub-atômicas determinam a espécie do elemento.

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Na Descrição Da Composição Da Matéria

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Na descrio da composio da matria, importante que voc se lembre dos seguintes termos:

Na descrio da composio da matria, importante que voc se lembre dos seguintes termos:MATRIA definida como qualquer coisa que ocupe espao e tenha peso.

Um ELEMENTO uma substncia que no pode ser reduzida a uma substncia mais simples por mtodos qumicos.Um COMPOSTO uma combinao qumica de elementos que pode ser separada por mtodos qumicos, mas no por mtodos fsicos. criado pela combinao qumica de dois ou mais elementos.Uma MISTURA uma combinao de elementos ou compostos que pode ser separada por meios fsicos.Uma MOLCULA a combinao qumica de dois ou mais tomos. Em um composto, a molcula a menor partcula que tem todas as caractersticas do composto.

Um TOMO a menor partcula de um elemento que retm as caractersticas daquele elemento. Um tomo constitudo por eltrons, prtons e nutrons. O nmero e a disposio dessas partculas sub-atmicas determinam a espcie do elemento.

Um ELTRON considerado como uma carga negativa de eletricidade.Um PRTON considerado como uma carga positiva de eletricidade.Um NEUTRON uma partcula neutra que no possui carga eltrica.A ENERGIA em um eltron pode ser de dois tipos cintica (energia de movimento) e potencial (energia de posio).Em um eltron existem NVEIS DE ENERGIA, porque o eltron tem massa e movimento. O movimento lhe d a energia cintica e sua posio lhe d energia potencial. O equilbrio da energia mantm o eltron em rbita e caso ele adquira energia, ele vai assumir uma rbita mais distante do centro do tomo. Ele vai permanecer nesse nvel apenas por uma frao de segundo antes que irradie o excesso de energia e retorne para uma rbita, mais prxima ao ncleo.CAMADAS E SUBCAMADAS de eltrons so as rbitas dos eltrons no tomo. Cada camada contm no mximo 2 vezes o seu nmero de eltrons elevado ao quadrado. Para as camadas so atribudas letras de K at Q, iniciando por K que a camada mais prxima ao ncleo do tomo. A camada pode ser subdividida em 4 subcamadas, rotuladas s, p, d e f, que contm 2, 6, 10 e 14 eltrons, respectivamente. A VALNCIA DE UM TOMO determinada pelo nmero de eltrons na camada mais externa. A camada conhecida como a camada de valncia, e os eltrons que ela contm so chamados de eltrons de valncia. Um tomo com poucos eltrons de valncia requer pouca energia para liberar esses eltrons. IONIZAO refere-se aos eltrons contidos em um tomo. Um tomo com uma carga positiva perdeu alguns de seus eltrons e chamado de on positivo. Um tomo carregado negativamente chamado de on negativo.

CONDUTORES, SEMICONDUTORES, e ISOLADORES so classificados assim pelo nmero de eltrons de valncia em seus tomos. O condutor normalmente tem 3, ou menos, eltrons de valncia e oferece menor resistncia ao fluxo de eltrons (corrente eltrica). O isolador contm 5 ou mais eltrons de valncia e oferece alta resistncia ao fluxo de eltrons. O semicondutor usualmente tem quatro eltrons de valncia de condutividade e encontra-se em um meio termo entre o condutor e o isolador. Os melhores condutores em ordem de condutncia so prata, cobre, ouro e alumnio.CORPOS CARREGADOS afetam um ao outro da seguinte forma: Quando dois corpos que possuem cargas diferentes so aproximados um do outro, eles tendem a se atrarem mutuamente em uma tentativa de equalizarem as respectivas cargas. Quando dois corpos tendo ambos cargas positivas ou negativas so aproximados um do outro, eles tendem a repelir-se uma vez que no pode ocorrer nenhuma equalizao. Quando a carga de um corpo alta o suficiente com respeito carga de um corpo adjacente, uma corrente de equalizao ir fluir entre os corpos, independentemente do material que compe os corpos.Um CORPO NEUTRO pode ser atrado tanto por um corpo carregado positiva ou negativamente devido diferena relativa em suas respectivas cargas.CORPOS CARREGADOS vo atrair-se ou repelir-se com uma fora que diretamente proporcional ao produto de suas cargas individuais, e inversamente proporcional ao quadrado da distncia entre os corpos.LINHAS ELETROSTTICAS de fora so uma representao grfica do campo ao redor de um corpo carregado. Essas linhas so imaginrias. As linhas oriundas de um corpo carregado positivamente so indicadas como se estivessem fluindo do centro do corpo para o exterior, enquanto que as linhas de um corpo carregado negativamente so indicadas como fluindo do exterior em direo ao interior do corpo.MAGNETISMO a propriedade de um material que permite a ele atrair peas de ferro. Um material com essa propriedade chamado de im. Qualquer material que atrado por um im pode, por sua vez, constituir um im.MATERIAIS FERROMAGNTICOS so materiais facilmente magnetizveis; por exemplo, ferro, ao e cobalto.IMS NATURAIS, chamados de magnetitas, magnetitas polarizadas, ou pedra-guia foram os primeiros magnetos a serem estudados. A maioria dos ims, em uso prtico atualmente, so artificialmente feitos pelo homem, e so feitos por meios eltricos ou atacando-se um material magntico com um im.RELUTNCIA definida como a oposio de um material em ser magnetizado.PERMEABILIDADE definida como a facilidade com que um material aceita o magnetismo. Um material que fcil de ser magnetizado no mantm seu magnetismo por muito tempo, e vice-versa.RETENTIVIDADE a capacidade de um material reter o magnetismo.Um PLO MAGNTICO localizado em cada extremidade de um im. A maior parte da fora magntica concentrada nesses plos e aproximadamente a mesma em ambos os plos.O PLO NORTE, ou plo de busca do norte, de um im suspenso livremente em uma corda sempre aponta em direo ao plo norte geogrfico.Os PLOS IGUAIS dos ims repelem um ao outro, enquanto que os plos diferentes se atraem.A TEORIA DO MAGNETISMO DE WEBER assume que todos os materiais magnticos so constitudos de molculas magnticas, as quais, se alinhadas na direo do plo norte para o plo sul, sero ims. Se as molculas no estiverem alinhadas, o campo magntico sobre elas ir neutralizar-se entre essas molculas, e nenhum efeito magntico ser observado.A TEORIA DO MAGNETISMO DE DOMNIO atesta que se os eltrons do tomo em um material, giram mais em uma direo do que em outra, o material ser magnetizado.O CAMPO MAGNTICO existe no espao que circunda um im.LINHAS MAGNTICAS DE FORA so linhas imaginrias usadas para descrever os padres do campo magntico sobre um im. Assume-se que essas linhas fluem externamente do plo norte e internamente para o plo sul.FLUXO MAGNTICO o nmero total de linhas magnticas de fora, deixando ou entrando no plo de um im.DENSIDADE DO FLUXO o nmero de linhas de fora por unidade de rea.INTENSIDADE DO CAMPO ou intensidade do campo magntico diretamente relacionada com a fora exercida pelo campo.A INTENSIDADE DE ATRAO/REPULSO entre plos magnticos pode ser descrita por uma lei quase idntica lei de Coulomb sobre Corpos Carregados, que diz que a fora entre dois plos diretamente proporcional ao produto da fora nos plos e inversamente proporcional ao quadrado da distncia entre os plos.ISOLAMENTO MAGNTICO pode ser feito colocando-se um escudo de ferro macio ao redor do objeto a ser protegido, dessa forma direcionando as linhas de fora ao redor do objeto.MAGNETOS SO CLASSIFICADOS PELA FORMA, incluindo-se a, o im em barra, o im em forma de ferradura (U), e o im circular. O im circular usado em circuitos de memria de computadores; o im em ferradura em alguns circuitos de medidores. ENERGIA pode ser definida como a habilidade de realizar um trabalho.O COULOMB (C) a unidade bsica para indicarmos uma carga eltrica. Um Coulomb igual carga de 6,28 x 1018 eltrons. Quando um Coulomb de carga existe entre dois corpos, a fora eletromotiva (ou voltagem) de um Volt.VOLTAGEM medida como a diferena de potencial entre duas cargas em ao.MEDIES DE VOLTAGEM podem ser expressas nas seguintes unidades: volts (V), kilovolts (kV), milivolts (mV), ou microvolts (V). Por exemplo:1 kV = 1000 V1 mV = 0,001 V1 V = 0,000001 VMTODOS DE PRODUO DE TENSO incluem:

1. Frico 2. Presso (piezo-eletricidade) 3. Calor (termo-eletricidade) 4. Luz (foto-eletricidade) 5. Ao qumica (baterias) 6. Magnetismo (gerador de induo eletromagntica) GERADOR DE INDUO ELETROMAGNTICA Para produzir voltagem atravs do magnetismo, trs condies devem ser satisfeitas: Deve haver um CONDUTOR no qual a voltagem ser produzida; deve haver um CAMPO MAGNTICO nas adjacncias do condutor e, deve haver movimento relativo entre o campo magntico e o condutor. Quando estas trs condies so satisfeitas, os eltrons DENTRO DO CONDUTOR so impulsionados em uma ou outra direo, criando fora eletromotiva, ou voltagem.CORRENTE DE ELTRON baseada na suposio que o fluxo da corrente de eltrons ocorre do negativo para o positivo atravs de um circuito. Uma CORRENTE ELTRICA um movimento direcionado de eltrons em um condutor ou circuito.O AMPERE a unidade bsica utilizada para indicar uma corrente eltrica. Uma corrente de um ampere flui quando um Coulomb de carga (6,28 x 1018 eltrons) passa por um determinado ponto durante um tempo de um segundo. As medidas de corrente podem ser expressas atravs das seguintes unidades: ampere (A), mili-ampere (mA), e micro-ampere (A). A corrente em um circuito aumenta na proporo direta da voltagem (fora eletromotriz emf) aplicada atravs do circuito.RESISTNCIA a oposio corrente. O ohm a unidade bsica de resistncia e representado pela letra grega mega (). Dizemos que um condutor tem um ohm de resistncia quando uma fora eletromotriz de um volt faz um ampere de corrente fluir no condutor. A resistncia pode ser expressa atravs das seguintes unidades: ohm (), kilo-ohm (k), e mega-ohms (M). Por exemplo, 1.000.000 = 1.000 k = 1 M.A RESISTNCIA DE UM MATERIAL determinada pelo tipo, dimenses fsicas e a temperatura do material, isto :1. Um bom condutor contm abundncia de eltrons livres.2. medida que a rea de uma seco de um condutor aumentada, a resistncia vai diminuir.3. medida que o comprimento de um condutor aumenta, a sua resistncia aumenta. 4. Em um material possuindo um coeficiente de temperatura positivo, a resistncia vai aumentar medida que a temperatura aumenta. A CONDUTNCIA DE UM MATERIAL a recproca da resistncia.A UNIDADE DE CONDUTNCIA o mho e seu smbolo V.G. ou S.O RESISTOR fabricado para fornecer um valor especfico de resistncia.O RESISTOR DE CARBONO feito de carbono, com preenchedores e cintas, alternados para controlar o valor da resistncia.

A RESISTNCIA DE UM RESISTOR DE FIO determinada pelo metal constituinte do fio e o comprimento do fio. Resistores de fio podem ter derivaes, assim dois ou mais valores de tenso podem ser aplicados ao mesmo resistor.

INCLUDEPICTURE "http://www.novaeletronica.net/curso_el_basica/img/res_tub_fio.jpg" \* MERGEFORMATINET O POTENCIMETRO E O REOSTATO so resistores variveis que podem ser ajustados para qualquer valor de resistncia dentro da sua faixa de resistncia. O reostato usado normalmente para aplicaes de corrente relativamente alta; o potencimetro tem 3 conexes e um dispositivo de resistncia relativamente alta e baixa corrente.Dois exemplos de potencimetros:

INCLUDEPICTURE "http://www.novaeletronica.net/curso_el_basica/img/pot_2.jpg" \* MERGEFORMATINET Exemplo de reostato.

Tabela 1-1. Codificao padro de cores para Resistores:A GRADUAO DO CONSUMO EM WATTS DE UM RESISTOR relativo ao seu tamanho fsico, isto , quanto maior a superfcie exposta ao ar, maior essa graduao.

O CDIGO PADRO DE CORES para resistores usado para determinar o seguinte:

1. Valor hmico

2. Tolerncia

3. Nvel de Confiabilidade (em alguns resistores)

Para conhecer mais consulte nossa calculadora:

Cdigo de Cores de Resistor 4 bandas

Pilhas e Baterias

Mini-Bateria selada chumbo-cida recarregvel de 12V/1.3Ah para ser utilizada como backup do mdulo rastreador GTM Tracker I.Uma PILHA, ou clula um dispositivo que transforma energia qumica em energia eltrica. A pilha tem trs partes: os eletrodos, o eletrlito e o continer, ou recipiente. Existem dois tipos bsicos de pilhas: primria e secundria. Os ELETRODOS so os condutores de corrente da pilha.O ELETRLITO a soluo que age sobre os eletrodos.O CONTINER guarda o eletrlito e prove meios para a montagem dos eletrodos.A PILHA PRIMRIA uma pilha na qual a reao qumica acaba por destruir um dos eletrodos, normalmente o negativo. A pilha primria no pode ser recarregada.A PILHA SECUNDRIA uma pilha na qual as aes qumicas alteram os eletrodos e o eletrlito. Os eletrodos e o eletrlito podem ser restaurados sua condio original pela recarga da pilha.AO ELETROQUMICA o processo de converso de energia qumica em energia eltrica. O ANODO o eletrodo positivo de uma pilha.O CATODO o eletrodo negativo de uma pilha.QUMICA DA PILHA PRIMRIA o processo no qual os eltrons, deixando o catodo para realizar um trabalho, criam uma carga positiva que atrai os ons negativos do eletrlito. Os ons negativos se combinam com o material do catodo e formam uma substncia, tal como sulfato de chumbo. Eltrons oriundos do trabalho para o anodo criam uma carga negativa que atrai ons positivos (hidrognio) a partir do eletrlito.QUMICA DA PILHA SECUNDRIA o processo no qual o eletrlito age e muda quimicamente ambos os eletrodos. Esse processo tambm diminui a quantidade de material ativo do eletrlito. Uma corrente de carga aplicada pilha reverte o processo e restaura a pilha sua condio original.POLARIZAO o efeito do hidrognio que, circundando o anodo de uma pilha, aumenta a resistncia interna da pilha. A polarizao pode ser evitada pela ventilao da pilha, adio de um material rico em oxignio ou adio de outro material que absorva o hidrognio.AO LOCAL a continuao do fluxo de corrente dentro da pilha quando no h um trabalho externo a ser realizado. causada por impurezas no eletrodo e pode ser evitada pelo uso de amlgama de mercrio junto com o material do eletrodo.PILHA SECA um tipo de pilha comumente conhecido como bateria de flashes. Uma vez que o eletrlito no est em estado lquido, mas sim pastoso, o termo seca utilizado. Na maioria das pilhas secas, o prprio invlucro o catodo.VIDA DE PRATELEIRA o perodo pelo qual a clula pode ficar armazenada e ainda poder ser utilizada.PILHAS DE MERCRIO nunca devem sofrer curto-circuito devido ao risco de exploso.PILHAS SECAS podem ser de muitos tipos, cada um tendo vantagens e desvantagens. O tipo escolhido para uso depende de vrios fatores como custo, facilidade de reposio e voltagem ou corrente necessrias. PILHA DE CHUMBO-CIDO o tipo mais utilizado de pilhas secundrias. A pilha de chumbo-cido produz eletricidade por ao eletroqumica. O anodo feito de perxido de chumbo, o ctodo de chumbo esponjoso e o eletrlito composto de cido sulfrico e gua.A PILHA DE NQUEL-CDMIO, comumente chamadas de NICAD tm as seguintes vantagens sobre as pilhas de chumbo-cido: carregam-se em um perodo mais curto de tempo, entregam uma quantidade maior de energia, podem permanecer ociosas por mais tempo e podem ser carregadas e descarregadas muitas vezes. O anodo de hidrxido de nquel, o catodo de hidrxido de cdmio e o eletrlito composto de hidrxido de potssio e gua.A PILHA DE XIDO DE PRATA , na maioria dos casos, utilizada em equipamentos de emergncia. leve, pequena e possui uma grande capacidade de energia para o seu tamanho. O anodo de xido de prata, o catodo de zinco e o eletrlito composto de hidrxido de potssio e gua.A PILHA DE PRATACDMIO combina as melhores caractersticas das baterias de nquel-cdmio e de xido de prata. O anodo de xido de prata, o catodo de hidrxido de cdmio e o eletrlito hidrxido de potssio. Uma BATERIA uma fonte de voltagem em um continer simples feito de uma ou mais pilhas (ou clulas). As clulas podem ser combinadas em srie, em paralelo ou em srie-paralelo.CLULAS LIGADAS EM SRIE provem maior voltagem do que uma nica clula, sem aumento na corrente.CLULAS LIGADAS EM PARALELO provem corrente mais alta do que uma nica clula, sem aumento na voltagem.CLULAS LIGADAS EM SRIE-PARALELO provem maior voltagem e maior corrente do que uma nica clula.TIPOS DE BATERIAS podem ser determinados pelos dados contidos na plaqueta de identificao.Um DENSMETRO prov os meios para verificar a densidade do eletrlito.PRECAUES DE SEGURANA devem ser sempre observadas e praticadas quando trabalhamos com baterias.CAPACIDADE uma indicao da capacidade de fornecimento de corrente da bateria para um perodo de tempo determinado, por exemplo, 400 amperes/hora. POTNCIA NOMINAL, ou CLASSIFICAO a capacidade da bateria para uma razo de descarregamento especfica. Na maioria das baterias a classificao dada para um ciclo de descarga de 20 horas, por exemplo, 20 amperes por 20 horas.CARGA DE BATERIAS o processo de reverso do fluxo de corrente atravs da bateria para restaur-la sua condio original. A adio de ingrediente ativo ao eletrlito no ir recarregar a bateria. H cinco tipos de cargas:1. Carga inicial 2. Carga normal 3. Carga de equalizao 4. Carga de flutuao 5. Carga rpida. Tenso de gaseificao (GASSING GERAO DE GASES)Durante o processo de carga a tenso na bateria sobe lentamente, ultrapassando a tenso nominal e a de flutuao at atingir a tenso de gaseificao. A partir desse momento cessa a acumulao de energia e se insistirmos alm desse ponto a bateria passa a consumir toda a corrente entregue realizando a eletrlise da gua, o que pode ser visto com facilidade atravs da intensa formao de bolhas. O termo "pilha" antigo, vem quando o italiano Alexandro Volta inventou um artefato que gerava eletricidade. Era composto por uma srie de discos eletrodos empilhados (vai da o nome = pilha) e isolados com uma espcie de feltro embebido em um eletrlito.Hoje se usa o termo "pilha" para um elemento que gere eletricidade, e "bateria" uma associao deles, (paralelo ou srie) com o intuito de gerar uma tenso ou corrente maior.Um CIRCUITO ELTRICO BSICO consiste de uma fonte de energia conectada a uma carga. Essa carga utiliza a energia e a transforma em uma forma de trabalho til.Um DIAGRAMA ESQUEMTICO uma imagem de um circuito que utiliza smbolos para representar os componentes. O espao necessrio para representarmos um circuito eltrico ou eletrnico reduzido muito pelo uso de um diagrama esquemtico.

Algumas definies:VOLTAGEM (E) a fora ou presso eltrica operando em um circuito.AMPERE (A) representa o fluxo de corrente produzido por um volt atravs de uma resistncia de um ohm.

RESISTNCIA (R) a oposio corrente. Ela medida em ohms (). Um ohm de resistncia vai limitar a corrente produzida por um volt para o nvel de um ampere.

FRMULA LEI DE OHM pode ser transposta para encontrar-se qualquer dos valores em um circuito se os outros dois so conhecidos. Voc pode transpor matematicamente a frmula da Lei de Ohm:

ou utiliza-la- para determinar a relao matemtica entre R, E e I.

ANLISE GRFICA da relao entre R, E e I pode ser estudada colocando-se esses valores em um grfico. Tal grfico til para observarmos as caractersticas de um dispositivo eltrico.

POTNCIA a razo em que um trabalho realizado por unidade de tempo. O tempo necessrio para realizar uma determinada quantidade de trabalho vai determinar a potncia utilizada. Em uma frmula, P = E x I, onde P = potncia em watts, E = voltagem em volts, e I a corrente em amperes.

As QUATRO UNIDADES ELTRICAS BSICAS so P, I, E e R. Qualquer uma dessas unidades de medida sendo desconhecida, pode ser expressa em termos se as duas outras forem conhecidas. O grfico de frmulas uma representao simples dessas relaes.

POTNCIA NOMINAL em watts indica a taxa em que um dispositivo converte energia eltrica em outra forma de energia. A potncia nominal de um resistor indica a potncia mxima que o resistor pode suportar sem ser destrudo.

A POTNCIA UTILIZADA por um dispositivo eltrico medida em watts/hora. Um watt/hora igual a um watt utilizado continuamente durante uma hora.

A EFICINCIA de um dispositivo eltrico igual potncia eltrica convertida em energia til, dividida pela potncia eltrica fornecida ao dispositivo.

HORSEPOWER, ou CAVALO-VAPOR uma unidade de medida normalmente utilizada para classificarmos motores eltricos. uma unidade de trabalho. Um cavalo-vapor igual a 746 watts.

Um CIRCUITO EM SRIE definido como um circuito que tem apenas um caminho para o fluxo de corrente.

DC E AC A Corrente Contnua (DC) flui apenas em uma direo enquanto a Corrente Alternada (AC) est constantemente mudando em amplitude e direo.VANTAGENS E DESVANTAGENS DE DC E AC A corrente continua tem vrias desvantagens quando comparada com a corrente alternada. A corrente continua, por exemplo, precisa ser gerada no nvel de voltagem requerido pelo trabalho (carga). A corrente alternada, por sua vez, pode ser gerada em um nvel alto e rebaixada at o consumo final (pelo uso de transformadores), para qualquer que seja o nvel de voltagem requerido pela carga. Uma vez que a potncia em sistemas alimentados por DC deve ser transmitida em baixa voltagem e nveis altos de corrente, a perda de corrente, I2R , se torna um problema em sistemas alimentados por corrente contnua. Uma vez que a potncia em sistemas alimentados por AC pode ser transmitida em um nvel mais alto de tenso e mais baixo de corrente, a perda de potncia I2R muito menor do que em sistemas alimentados por corrente contnua. FORMAS DE ONDAS DE TENSO A forma de onda de tenso ou de corrente uma imagem grfica das mudanas nos valores da corrente e voltagem durante um perodo de tempo.

ELETROMAGNETISMO Quando uma bssola colocada nas adjacncias de um condutor de corrente, a agulha se alinha em ngulo reto com o condutor. O plo norte da bssola indica a direo do campo produzido pela corrente. Sabendo a direo da corrente, voc pode usar a regra da mo esquerda para condutores para determinar a direo das linhas magnticas ou de fora.

Setas so geralmente utilizadas em diagramas eltricos para indicar a direo da corrente em uma fiao. Uma cruz (+) no final de uma viso seccional do fio, indica que a corrente est fluindo para longe de voc, enquanto que um ponto () indica que a corrente est fluindo em sua direo.Quando dois condutores paralelos e adjacentes carregam corrente na mesma direo, os campos magnticos ao redor desses condutores, auxiliam-se mutuamente. Quando as correntes fluem em direes opostas nos condutores, os campos ao redor dos condutores iro se opor.

CAMPO MAGNTICO DE UMA BOBINA Quando um fio enrolado ao redor de um ncleo, ele forma uma BOBINA. Os campos magnticos produzidos quando a corrente flui atravs da bobina se combinam. A influncia combinada de todos os campos ao redor das voltas do fio produz um campo de dois plos similar ao de um nico im de barra. Quando a direo da corrente na bobina invertida, a polaridade do campo de dois plos na bobina revertido. A fora do campo magntico na bobina depende de: O nmero de voltas do fio na bobina. A quantidade de corrente na bobina, A razo entre o comprimento e a largura da bobina Do material do ncleo. GERAO BSICA DE AC Quando um condutor est em um campo magntico e, ou o condutor ou o campo se move, uma fora eletromotriz (voltagem) induzida no condutor. Esse efeito chamado de induo eletromagntica. Uma volta de fio girando em um campo magntico produz uma voltagem que est constantemente mudando de amplitude e direo. A forma de onda produzida chamada de senide e a representao grfica da corrente alternada (AC). Uma volta completa (360) do condutor produz um ciclo de AC. O ciclo composto de duas alternaes: uma alternao positiva e uma negativa. Um ciclo de AC em um segundo igual a 1 hertz (1Hz).

FREQNCIA O nmero de ciclos de AC por segundo chamado de freqncia. A freqncia de AC medida em Hertz. A maioria dos equipamentos classificada pela freqncia, bem como pela voltagem e corrente. PERODO O tempo necessrio para completar um ciclo de uma onda chamado de PERODO DA ONDA. Cada onda senide composta de duas alternaes. A alternao que ocorre durante o perodo em que a onda senide positiva chamado de alternao positiva. A alternao que ocorre durante o perodo em que a onda senide negativa chamada de alternao negativa. Em cada ciclo da onda senide, as duas alternaes so idnticas em tamanho e forma, mas opostas em polaridade. O perodo de uma onda senoidal inversamente proporcional freqncia, isto , quanto maior a freqncia menor o perodo. As relaes matemticas entre tempo e frequencia so:

COMPRIMENTO DE ONDA O perodo de uma onda definido pelo tempo que ela leva para completar um ciclo. A distncia que a onda cobre durante esse perodo chamado de comprimento de onda. O comprimento de onda indicado ela letra grega Lambda (e medido de um ponto em uma determinada onda senide at o ponto correspondente na onda senide seguinte.

VALORES DE PICO E DE PICO-A-PICO O valor mximo atingido durante uma alternao de uma onda senoidal o valor de pico. O valor mximo atingido durante a alternao positiva at o mximo valor atingido durante a alternao negativa o valor pico-a-pico. O valor pico-a-pico o dobro do valor de pico.

VALOR INSTANTNEO O valor instantneo de uma onda senoidal de uma voltagem ou corrente alternada o valor da voltagem, ou da corrente em um instante em particular. H um nmero infinito de valores instantneos entre zero e o valor de pico. VALOR MDIO O valor mdio de uma onda senide de voltagem ou corrente a mdia de todos os valores instantneos durante uma alternao. O valor mdio igual a 0,0636 do valor de pico. As frmulas para voltagem mdia e corrente mdia so:

Lembre-se: O valor mdio (Emdia ou Imdia) para uma alternao apenas. O valor mdio de uma onda completa zero. VALOR EFETIVO O valor efetivo de uma corrente ou voltagem, alternadas, o valor daquela corrente ou voltagem que produz a mesma quantidade de calor em um componente resistivo que seria produzida pelo mesmo componente por uma corrente continua ou voltagem contnua de mesmo valor. O valor efetivo de uma onda senide igual a 0,707 vezes o valor de pico. O valor efetivo tambm chamado de valor RMS (root means square) ou valor mdio quadrtico, ou ainda de valor mdio eficaz. O termo valor RMS usado para descrever o processo de determinao do valor efetivo de uma onda senide, usando-se os valores instantneos de voltagem ou corrente. Voc pode encontrar o valor rms de uma corrente ou voltagem tomando valores instantneos igualmente espaados na onda senide e extraindo a raiz quadrada da mdia da soma desses valores. Da vem o termo valor quadrtico mdio. As frmulas para os valores efetivo e mdio de voltagem e corrente so:

ONDAS SENIDES EM FASE Quando duas ondas senides esto exatamente no mesmo passo, uma com a outra, dizemos que esto em fase. Para estarem em fase, ambas devem passar por seus pontos mnimo e mximo ao mesmo tempo e na mesma direo.

ONDAS SENIDES FORA DE FASE Quando duas ondas senoidais passam por seus pontos mximo e mnimo em momentos diferentes, uma diferena de fase existe entre elas. Dizemos que as duas ondas esto fora de fase, uma em relao outra. Para descrever essa diferena os termos liderar e atrasar so empregados. Dizemos que a onda que atinge o seu ponto mnimo (ou mximo) primeiro lidera a outra onda. O termo atraso usado para descrever a onda que atinge seu ponto mnimo (ou mximo) aps a primeira onda. Quando demonstramos uma onda que est liderando ou em atraso, a diferena normalmente mencionada em graus. Por exemplo, a onda E1 lidera a onda E 2 por 90, ou, a onda E2 est atrasada 90 em relao onda E 1. Lembre-se: duas ondas senides podem diferir por qualquer nmero de graus, exceto 0 e 360. Duas ondas que diferem por 0 ou 360 so consideradas em fase. Duas ondas senoidais que tm polaridade oposta e que diferem por 180 so consideradas fora de fase, mesmo que passem por seus pontos mnimo e mximo ao mesmo tempo.

LEI DE OHM EM UM CIRCUITO AC Todas as regras e leis DC aplicam-se a um circuito AC que contm apenas resistncia. O ponto importante a lembrar : No misturar valores ac. As formulas da lei de Ohm para circuitos AC so:

INDUTNCIA A caracterstica de um circuito eltrico que se ope a mudanas na corrente. A reao (oposio) causada pela criao ou destruio de um campo magntico. Quando a corrente comea a fluir, linhas magnticas de fora so criadas. Essas linhas de fora cortam o condutor induzindo uma fora eletromotriz contrria em direo oposta corrente.

AUTO-INDUTNCIA O processo pelo qual um circuito induz uma fora eletromotriz (fem) em si prprio pela movimentao de seu campo magntico. Todo circuito eltrico possui auto-indutncia. Essa oposio (indutncia), entretanto, apenas aparece quando h uma mudana na corrente do circuito. A Indutncia NO se ope corrente, apenas a MUDANAS na corrente. A propriedade da indutncia pode ser aumentada se o condutor formar um lao. Em uma volta, as linhas de fora afetam mais o condutor. Isso aumenta a fem auto induzida.

INDUTNCIA EM UMA BOBINA A propriedade da indutncia pode ser aumentada ainda mais se o condutor for enrolado em uma bobina. Como uma bobina contm muitas voltas, mais do condutor ser afetado pelo campo magntico. Indutores (bobinas) so classificados de acordo com o tipo de ncleo. Normalmente o material deste Ncleo o ar (ncleo oco), Lminas de Ao Silcio ou ferrite .

FATORES QUE AFETAM A INDUTNCIA DAS BOBINAS A indutncia em uma bobina totalmente dependente da sua constituio fsica. Alguns dos fatores que afetam a indutncia so: O nmero de voltas na bobina. Aumentando o nmero de voltas, aumenta-se a indutncia.

Dimetro da bobina. A indutncia aumenta em proporo direta ao aumento da rea da seco transversal da bobina.

Comprimento da bobina. Quando o comprimento da bobina aumentado, mantendo-se o nmero de voltas inalterado, o espao entre as voltas aumenta. Isso diminui a indutncia da bobina.

INCLUDEPICTURE "http://www.novaeletronica.net/curso_el_basica/img/021.gif" \* MERGEFORMATINET O tipo de material do ncleo. Aumentando-se a permeabilidade do ncleo aumenta-se a indutncia da bobina.

Enrolar a bobina em camadas. Quanto mais camadas so usadas para formar uma bobina, maior o efeito que o campo magntico tem sobre o condutor. Enrolando-se a bobina em camadas aumenta-se a indutncia.

UNIDADE DE INDUTNCIA A Indutncia (L) medida em henries (H). Um indutor tem uma indutncia de um henry (H) se uma fora eletromotriz (fem) de um volt induzida no condutor quando a corrente atravs do condutor est mudando a uma taxa de um ampere por segundo. As unidades comuns de indutncia so (H), milihenry (mH) e o microhenry (H). AUMENTO E QUEDA DE CORRENTE EM UM CIRCUITO LR O tempo requerido para a corrente em um indutor aumentar at 63,2% da corrente mxima, ou para diminuir at 35,9% da corrente mxima conhecido como constante de tempo. O smbolo para a constante de tempo LR L/R. Ou como formula:

A constante de tempo de um circuito LR tambm pode ser definida como o tempo necessrio para a corrente no indutor aumentar ou cair at o seu valor final caso ela continuar a aumentar ou diminuir sua taxa inicial. Para os propsitos prticos, a corrente no indutor alcana o seu valor mximo em 5 Constantes de Tempo e diminui para zero em 5 Constantes de Tempo. PERDA DE POTNCIA EM UM INDUTORUma vez que um indutor (bobina) contm um certo nmero de voltas de fio, e todo fio tem alguma resistncia, o indutor tem uma certa quantia de resistncia. Essa resistncia normalmente muito pequena e tem um efeito desprezvel sobre a corrente. Entretanto, h perdas de potncia em um indutor. As principais perdas de potncia num indutor so: perdas devidas ao cobre, histerese, e ao turbilhonamento da corrente. A perda devida ao cobre pode ser calculada multiplicando-se o quadrado da corrente pela resistncia do fio na bobina (I2R).A perda por histerese acontece pela potncia que dissipada na reverso do campo magntico toda vez que a corrente muda de direo. A perda por turbilhonamento da corrente acontece devido ao aquecimento do ncleo causado pelas correntes circulantes induzidas no ncleo de ferro pelo campo magntico da bobina. INDUTNCIA MTUA Quando duas bobinas so posicionadas de modo que o fluxo de uma bobina corte as voltas do enrolamento da outra, essas bobinas tm indutncia mtua. A quantidade de indutncia mtua depende de vrios fatores: a posio relativa dos eixos das bobinas, a permeabilidade dos ncleos, a dimenso fsica das duas bobinas, do nmero de voltas em cada bobina, e da distncia entre as bobinas. O coeficiente K desse acoplamento especifica a intensidade de interao entre as bobinas. Se todo o fluxo de uma bobina cortar todas as voltas do enrolamento da outra o coeficiente K 1 ou unitrio. Se nenhum fluxo de uma das bobinas cortar o enrolamento da outra, o coeficiente k zero. A indutncia mtua entre duas bobinas (L1 e L2) pode ser expresso matematicamente assim:

CALCULANDO A INDUTNCIA DE UM CIRCUITO Quando a indutncia total de um circuito calculada, os valores individuais so tratados da mesma forma que valores de resistncia. As indutncias de vrias bobinas em srie so somadas, como as resistncias de resistores em srie. Isto :

As indutncias de bobinas em paralelo so combinadas matematicamente como as resistncias de resistores em paralelo, isto :

Ambas as formulas acima so precisas, mostrando que no h indutncia mtua entre os indutores. O CAMPO ELETROSTTICO Quando um corpo carregado aproximado de outro corpo carregado, ambos se atraem ou se repelem (se as cargas so semelhantes, eles se repelem; se as cargas so opostas eles se atraem). O campo que causa esse efeito chamado de CAMPO ELETROSTTICO. A intensidade na qual as cargas se atraem ou se repelem depende do tamanho das cargas e da distncia entre elas. O campo eletrosttico (fora entre dois corpos carregados) pode ser representado por linhas de fora desenhadas perpendicularmente s superfcies carregadas. Se um eltron estiver colocado no campo, ele vai se mover em direo carga positiva.

CAPACITNCIA Capacitncia a propriedade de um circuito que se OPE a qualquer MUDANA na VOLTAGEM do circuito. O efeito da capacitncia pode ser observado em qualquer circuito onde a voltagem esteja mudando. A capacitncia normalmente definida como a habilidade de um circuito armazenar energia eltrica. Essa energia armazenada em um campo eletrosttico. O dispositivo utilizado em um circuito eltrico para armazenar essa carga (energia) chamado de CAPACITOR. A unidade bsica de medida de capacitncia o FARAD (F).Um capacitor de um farad vai armazenar um Coulomb de carga (energia) quando um potencial de um volt for aplicado atravs das placas desse capacitor. O farad uma unidade enorme para medir capacitncia. Unidades mais prticas so o microfarad (F) ou o picofarad (pf).

CAPACITOR Um capacitor um componente fsico constitudo por duas peas (placas) de material condutor separados por um material isolante. Esse material isolante conhecido como DIELTRICO. Nenhuma corrente flui pelo capacitor pois o dieltrico um isolante. Se ele falha e se torna um condutor, o capacitor no pode mais manter uma carga e se torna intil. A capacidade de um dieltrico manter uma carga sem falhar, chamada de fora dieltrica. A medida da habilidade do material dieltrico armazenar energia chamada de constante dieltrica. A constante dieltrica um valor relativo baseado em 1,0 para o vcuo.

CAPACITORES EM UM CIRCUITO DC Quando um capacitor conectado aos terminais de uma bateria, cada placa do capacitor se carrega. A placa conectada ao plo positivo perde eltrons. Essa placa assume uma carga positiva porque tem uma carncia de eltrons. A placa conectada ao plo negativo recebe eltrons. Devido ao excesso de eltrons essa placa assume uma carga negativa. Esse processo continua at que a carga atravs das placas se iguale voltagem aplicada. Nesse ponto, a corrente pra de fluir no circuito. Uma vez que nada muda no circuito, o capacitor vai manter a sua carga e no haver corrente em nenhuma parte do circuito. Se os terminais do capacitor entrarem em curto (ou um curto for provocado entre eles), a corrente volta a fluir no circuito. A corrente continuar a fluir at que as cargas nas duas placas sejam iguais. Nesse ponto, a corrente pra de fluir novamente. Com uma fonte de tenso DC a corrente vai fluir no circuito tempo suficiente apenas para carregar (ou descarregar) o capacitor. Assim, um capacitor NO permite que corrente DC flua continuamente em um circuito.

FATORES QUE AFETAM A CAPACITNCIA H trs fatores que afetam a capacitncia. Um deles a rea da superfcie das placas. Aumentando-se essa rea, aumenta-se a capacitncia. Outro fator o espao entre as placas. Quanto mais prximas as placas, maior ser o campo eletrosttico. Um campo eletrosttico maior causa uma capacitncia maior. O espaamento entre as placas determinado pela espessura do dieltrico. O terceiro fator que afeta a capacitncia a constante dieltrica. O valor da constante dieltrica depende do tipo de dieltrico utilizado. VOLTAGEM DE TRABALHO A voltagem de trabalho de um capacitor a mxima voltagem que pode ser aplicada constantemente ao capacitor sem que ele se rompa (entre em curto). A voltagem de trabalho depende do tipo de material usado como dieltrico (a constante dieltrica) e a espessura do dieltrico. PERDAS NO CAPACITOR As perdas de potncia em um capacitor so causadas por disperso (vazamento) no dieltrico e por histerese no dieltrico. A disperso no dieltrico causada pela dissipao de corrente causada pela resistncia do dieltrico. Embora essa resistncia seja extremamente alta, uma pequena quantidade de corrente flui. A histerese no dieltrico pode ser definida como um efeito em um material dieltrico similar histerese encontrada em um material magntico. CONSTANTE DE TEMPO RC O tempo necessrio para carregar um capacitor at 63,2 por cento da voltagem aplicada, ou para descarreg-lo at 36,8 por cento de sua carga. A constante de tempo (t) igual ao produto da resistncia e da capacitncia. Expressada como uma formula fica:

onde o tempo t est em segundos, R em ohms, e C em farads.

CAPACITOR EM SRIE O efeito de ligar capacitores em srie serve para aumentar a distncia entre as placas. Isso reduz a capacitncia total do circuito. A capacitncia total para capacitores ligados em srie pode ser calculada pela formula:

Se um circuito eltrico contm apenas dois capacitores ligados em srie, CT pode ser calculada usando a seguinte frmula:

CAPACITORES EM PARALELO O efeito de ligarmos capacitores em paralelo serve para aumentar a rea das placas dos capacitores. A capacitncia total (CT) pode ser encontrada usando-se a seguinte frmula:

TIPOS DE CAPACITORES - Capacitores so fabricados em diversas formas e podem ser divididos entre duas classes principais capacitores fixos e capacitores variveis. Um capacitor fixo construdo para ter um valor de capacitncia constante. Um capacitor varivel permite que a capacitncia varie, ou seja, ajustada. INDUTNCIA EM UM CIRCUITO AC Um indutor em um circuito AC se ope a qualquer mudana no fluxo de corrente, assim como acontece em um circuito dc.

RELAES DE FASE DE UM INDUTOR A corrente se atrasa em relao voltagem em 90 em um indutor (ELI).

REATNCIA INDUTIVA A oposio que um indutor oferece AC chamada de reatncia indutiva. Ela vai aumentar se houver um aumento em freqncia ou um aumento em indutncia. O smbolo utilizado XL, e a frmula XL = 2fL.

CAPACITNCIA EM CIRCUITOS AC Um capacitor em um circuito AC se ope a qualquer mudana na voltagem, exatamente como faz em um circuito DC.

RELAES DE FASE DE UM CAPACITOR A corrente se antecipa voltagem em 90 em um capacitor (ICE).

REATNCIA CAPACITIVA A oposio que um capacitor oferece a AC chamada de reatncia capacitiva. A reatncia capacitiva vai diminuir se houver um aumento na freqncia ou um aumento na capacitncia.

O smbolo XC e a frmula :

REATNCIA TOTAL A reatncia total de um circuito AC em srie determinada pela frmula X = XL - XC ou X = XC - X L. A reatncia total em um circuito ou capacitiva, ou indutiva, dependendo do maior valor de XC e XL. Em um circuito em paralelo a reatncia determinada por

Onde IX = IC - IL ou IX = IL - IC. A reatncia em um circuito em paralelo ou capacitiva ou indutiva dependendo do maior valor de IL e IC.

NGULO DE FASE O nmero de graus que a corrente antecipa ou atrasa em relao voltagem em um circuito AC chamado de ngulo de fase. O smbolo . FRMULA DA LEI DE OHM PARA AC As frmulas derivam da lei de Ohm usada em AC so E = IZ e I = E/Z.

POTNCIA REAL A potncia dissipada atravs da resistncia em um circuito AC chamada de potncia real. medida em watts e a frmula : Pot. Real = (IR)2R. POTNCIA REATIVA A potncia retornada para a fonte por elementos reativos do circuito chamada de potncia reativa. medida em volt-amperes reativos (var). A frmula : Pot. Reativa = (IX)2X.

POTNCIA APARENTE A potncia que aparece na fonte devido impedncia do circuito chamada de potncia aparente. a combinao da potncia real e da potncia reativa, e medida em volt-amperes (VA). As frmulas so:

FATOR DE POTNCIA A poro da potncia aparente dissipada em um circuito chamada de fator de potncia do circuito. Ela pode ser expressa em forma decimal ou percentual. As frmulas para o fator de potncia so

Em um circuito em srie,

FATOR DE CORREO DE POTNCIA Para reduzir as perdas em um circuito o fator de potncia deve ser o mais prximo possvel da unidade, ou 100%. Isso feito pela adio de reatncia capacitiva a um circuito quando a reatncia total indutiva. Se a reatncia total for capacitiva, reatncia indutiva acrescentada ao circuito.

DISPOSITIVOS DE PROTEO DE CIRCUITOS so necessrios para proteger pessoas e circuitos de condies perigosas. Essas condies podem ser causadas por um curto-circuito direto, corrente excessiva ou calor excessivo. Dispositivos de proteo de circuitos esto sempre conectados em srie com o circuito que esto protegendo.CURTO CIRCUITO DIRETO uma condio na qual algum ponto do circuito, onde a voltagem total do sistema est presente, entra em contato direto com a terra, ou o lado de retorno do circuito.CORRENTE EXCESSIVA descreve uma situao que no um curto direto, mas na qual a corrente do circuito aumenta alm da capacidade projetada de conduzir corrente do circuito.CALOR EXCESSIVO descreve uma condio na qual o calor no circuito ou ao seu redor aumenta para um nvel mais alto que o normal. FUSVEIS e DISJUNTORES so os dois tipos de dispositivos de proteo de circuitos discutidos neste captulo

FUSVEIS TIPO PLUGUE (rolha) so usados em circuitos de baixa voltagem e baixa corrente. Este tipo de fusvel est sendo substitudo rapidamente pelos disjuntores. FUSVEIS DE CARTUCHO esto disponveis em uma ampla gama de tamanhos e valores de corrente e voltagem. Esse o tipo mais utilizado. A CLASSIFICAO DE CORRENTE de um fusvel um valor expresso em amperes que representam a quantidade de corrente que o fusvel permite fluir antes de se romper (abrir). A CLASSIFICAO DE VOLTAGEM de um fusvel indica a habilidade do fusvel extinguir rapidamente o arco aps o elemento se fundir e a mxima voltagem que o fusvel aberto ir bloquear. A CLASSIFICAO DE TEMPO DE RETARDO de um fusvel indica a relao entre a corrente atravs do fusvel e o tempo que ele leva para se romper. Os trs tipos de classificao de retardo so LENTO, PADRO e RPIDO.

FUSVEIS LENTOS permitem que picos de corrente o atravessem sem abrir. So usados para proteo de motores, solenides e transformadores. FUSVEIS PADRO no tem atraso e nem ao rpida. So usados em automveis, circuitos de iluminao e de potncia eltrica. FUSVEIS RPIDOS abrem-se muito rapidamente com qualquer corrente acima da indicada. So usados para proteger instrumentos delicados ou componentes semicondutores. A ANTIGA DESIGNAO MILITAR DE FUSVEIS um sistema de classificao de fusveis que utiliza cdigos para representar a corrente, voltagem e o tempo de retardo do fusvel. Novos fusveis adquiridos pela Marinha no usam mais essa designao.

A NOVA DESIGNAO MILITAR PARA FUSVEIS o sistema utilizado para identificar fusveis adquiridos pela Marinha atualmente. A codificao de voltagem e corrente foi substituda pela impresso direta dessas classificaes.

A ANTIGA DESIGNAO COMERCIAL DE FUSVEIS era usada pelos fabricantes para identificar os fusveis. As classificaes de corrente e voltagem eram impressas no fusvel, mas a classificao de tempo de retardo estava contida na codificao do estilo do fusvel.

A NOVA DESIGNAO COMERCIAL DE FUSVEIS usada atualmente pelos fabricantes para identificar os fusveis. similar antiga designao comercial com a diferena sendo a parte de codificao do estilo na designao. SUPORTES PARA FUSVEIS so utilizados para permitir a fcil substituio de fusveis nos circuitos.

O SUPORTE COM BRAADEIRAS tem braadeiras para conectar as extremidades metlicas (no caso dos cartuchos), ou as lminas ao circuito. O SUPORTE ROSQUEVEL guarda o fusvel em seu interior. A conexo central deve ser conectada fonte de alimentao e a exterior carga. FUSVEIS QUEIMADOS, ou abertos, podem ser descobertos por INSPEO VISUAL, INDICADORES DE FUSVEIS, ou pelo uso de um MULTMETRO. As seguintes precaues de segurana devem ser observadas quando se est checando um fusvel: Desligar a fora e descarregar o circuito antes de remover o FUSVEL. Usar um extrator de fusveis quando o mesmo estiver em um suporte com braadeiras. Quando estiver verificando um fusvel com um Voltmetro, tenha cuidado para evitar choques eltricos e curtos-circuitos. Quando estiver utilizando um ohmmetro para checar um fusvel com baixa classificao de corrente, tome cuidado para evitar que o mesmo se rompa por corrente excessiva.

FUSVEIS PARA REPOSIO devem ser do tipo apropriado. Verifique a lista de componentes no manual tcnico para identificao do fusvel adequado. Se for necessria a substituio de um fusvel, as seguintes orientaes devem ser seguidas: Nunca usar um fusvel com uma classificao de corrente mais alta, voltagem mais baixa, ou tempo de retardo mais lento do que o especificado. O melhor utilizar um fusvel com as mesmas classificaes de corrente e tempo de retardo e uma classificao de voltagem mais alta. Se um fusvel com classificao de corrente menor ou tempo de retardo mais curto for utilizado ele pode se queimar mesmo em situaes normais de funcionamento do circuito. Fusveis de reposio devem ter o mesmo estilo (dimenses fsicas) do fusvel que se esta substituindo. ENCAIXE ADEQUADO entre o fusvel e o suporte essencial. Se as braadeiras do suporte estiverem empenadas, elas devem ser corrigidas, ou substitudas. Qualquer corroso nos fusveis ou nos suportes deve ser removida com uma lixa fina.

A MANUTENO PREVENTIVA de fusveis envolve a checagem do uso de fusveis corretos, corroso, encaixe e fusveis queimados; e a correo de qualquer discrepncia. Os DISJUNTORES tm cinco componentes principais: A estrutura, o mecanismo de operao, o extintor de arco, os terminais conectores e o elemento de disparo.

Um ELEMENTO TRMICO DE DISPARO usa um elemento bi-metlico que aquecido pela corrente da carga e se empena devido a esse calor. Se a corrente (ou a temperatura) aumentar acima do normal, o elemento bi-metlico se empena contra a barra de disparo e abre o circuito.

Um ELEMENTO MAGNTICO DE DISPARO usa um eletro-magneto em srie com a corrente da carga para atrair a barra de disparo e abrir o circuito em caso de excesso de corrente.

Um ELEMENTO TERMO-MAGNTICO DE DISPARO combina os elementos trmico e magntico de disparo em uma nica unidade. Um circuito de ABERTURA-LIVRE (TRIP-FREE) vai disparar (abrir) mesmo que o mecanismo de operao esteja na posio LIGADO. Um disjuntor de ABERTURA LIVRE deve ser usado em circuitos no crticos.

Um disjuntor SEM TRIP-FREE pode ser ignorado (bypass) segurando-se o mecanismo de operao na posio LIGADO. Um disjuntor desse tipo seria usado para emergncias ou circuitos de equipamentos essenciais. As CLASSIFICAES DE TEMPO DE RETARDO de disjuntores so: INSTANTNEO, TEMPO DE RETARDO CURTO e TEMPO DE RETARDO LONGO. ABERTURA (TRIPPING) SELETIVA usada para fazer com que o disjuntor mais prximo ao circuito com problemas se abra, isolando o circuito com problemas sem afetar outros circuitos que estejam funcionando corretamente. Isso conseguido pelo uso de um disjuntor instantneo prximo carga, um de tempo de atraso curto na conexo mais prxima, e um de longo tempo de retardo na caixa principal de junes.

Os FATORES usados para escolher um disjuntor so as necessidades de potncia do circuito e o espao fsico disponvel. Quando TRABALHAMOS EM DISJUNTORES os seguintes itens devem ser observados ANTES de trabalharmos no disjuntor: Checar o manual de aplicao tcnica, obter a aprovao de um engenheiro eltrico (para disjuntores embutidos), remover a energia do disjuntor e marcar a chave que remove a fora do disjuntor. Os seguintes itens devem ser checados e discrepncias devem ser corrigidas: Verificar o funcionamento suave do mecanismo de operao, verificar se os contatos apresentam sulcos pelo uso, verificar os terminais por corroso e se esto devidamente apertados, observar todo o conjunto de montagem por desgaste e apertos, verificar todos os componentes por desgaste e limpeza. DISPOSITIVOS DE CONTROLE DE CIRCUITOS so usados para aplicar ou remover energia e para selecionar uma funo ou circuito dentro de um dispositivo.Uma CHAVE um tipo de dispositivo de controle de circuitos. Chaves podem ser classificadas em muitas maneiras diferentes.

UMA CHAVE MANUAL precisa ser LIGADA e DESLIGADA pela ao de uma pessoa. Uma CHAVE AUTOMTICA vai LIGAR e DESLIGAR um circuito sem a ao de uma pessoa, atravs de mecanismos eltricos ou mecnicos. CHAVES MULTI-CONTATOS tornam possvel o controle de mais de um circuito, ou a escolha de um entre vrios circuitos possveis, atravs de uma nica chave.

OS PLOS de uma chave so os pontos nos quais a corrente vai entrar na chave. CONTATOS representam o nmero de possveis circuitos que podem ser conectados a cada plo. O nmero de INTERRUPES o nmero de pontos nos quais a chave pode interromper o circuito.

UMA CHAVE ROTATRIA uma chave de mltiplos contatos dispostos de maneira circular ou semicircular.

UMA CHAVE WAFER uma chave rotatria na qual os contatos encontram-se em camadas. Os contatos so mecanicamente conectados pela haste da chave.

O ATUADOR de uma chave a poro da chave que movida para fazer com que a chave mude as posies dos contatos. O atuador pode ser um flip-flop, um boto, um balancim, ou, no caso das chaves rotatrias, um eixo ou alavanca. O NMERO DE POSIES de uma chave refere-se ao nmero de pontos nos quais o atuador pode selecionar a configurao de um contato.

UMA POSIO MOMENTNEA de uma chave uma na qual o atuador permanece apenas enquanto uma fora aplicada nele (atuador). Quando a fora removida, o acionador (e a chave) vai retornar a sua posio de origem. UMA POSIO TRAVADA em uma chave usada para prevenir a movimentao acidental do acionador para, ou de uma posio especfica.

UMA CHAVE DE AO RPIDA (SNAP-ACTING) uma chave na qual o movimento dos contatos relativamente independente do movimento do acionador. Isso conseguido pelo uso de uma mola como contato comum da chave. UM MICROSWITCH uma chave de ao rpida precisa e o ponto de operao pr-determinado e conhecido com bastante preciso.

A CLASSIFICAO DE VOLTAGEM de uma chave a voltagem mxima para a qual a chave foi projetada. Uma voltagem mais alta do que a classificao pode causar um arco e abrir os contados da chave. A CLASSIFICAO DE CORRENTE de uma chave a corrente mxima que uma chave capaz de suportar; ela dependente da classificao de voltagem. Qualquer corrente acima da classificao pode derreter os contatos da chave ou fundir um ao outro. Os contatos podem ser verificados com um ohmmetro se a fora estiver desligada, ou com um voltmetro caso a fora esteja aplicada na chave. Para verificar uma chave, o acionador deve ser checado por operao suave e correta, os terminais no devem ter evidncias de corroso, e a condio fsica geral da chave deve ser observada. Caso seja necessrio substituir uma chave defeituosa, a chave de reposio deve atender aos seguintes requisitos:

Pelo menos o mesmo nmero de plos, contatos e posies; o mesmo nmero de interrupes e uma configurao idntica com relao a posies momentneas e travadas; e classificao de voltagem e de corrente iguais s da chave original. Adicionalmente a chave substituta deve ser de tamanho compatvel com a montagem e ter o mesmo tipo de acionador da chave original. UM SOLENIDE um dispositivo de controle que usa eletromagnetismo para converter energia eltrica em movimento mecnico. O campo magntico da bobina e do ncleo vai atrair o mbolo de um solenide quando houver corrente fluindo atravs da bobina. Quando a corrente interrompida, a mola anexa ao mbolo faz com que este retorne sua posio original. Se um solenide falhar, verifique as conexes dos terminais e o mecanismo anexo, a voltagem de operao e a bobina.

UM REL um dispositivo de controle eletromagntico que difere de um solenide por ter um ncleo fixo, e o solenide ter um ncleo mvel. Rels so classificados como RELS DE CONTROLE, que controlam circuitos COMUNS de baixa potncia, e RELS DE POTNCIA ou CONTATORES, os quais controlam circuitos de alta potncia.

RELS DE CONTATO MVEL (CLAPPER) usam um mbolo (contato mvel) para mover as posies dos contatos e completar a alternncia de circuitos.

Rels so descritos pelo tipo de encapsulamento. Um rel pode ser ABERTO, SEMI-SELADO ou SELADO.

Se um rel falha ao funcionar, o movimento dos contatos deve ser verificado; a bobina deve ser checada por aberturas ou curtos; os terminais devem ser verificados para ver se no esto queimados ou isolados por queimaduras; e a superfcie dos contatos deve ser verificada pela existncia de carvo, espaos e arcos. UMA FERRAMENTA DE POLIMENTO usada para limpar os contatos de um rel. Limas, lixas ou lixas de esmeril NO devem ser usados.

UM DOBRADOR DE CONTATOS usado para ajustar o espaamento entre os contatos. Nenhuma outra ferramenta recomendada.

Para que voc possa comparar os diferentes tipos e tamanhos de condutores, ns consideramos os seguintes fatores:

Unidade de Tamanho A unidade de tamanho de um condutor o milsimo de p. Um milsimo de um p um condutor que tem o comprimento de 1 p com dimetro de 1 milsimo de polegada.

Tamanho de Condutores O quadrado do milsimo de polegada, e a rea circular de um dimetro de 1 milsimo de polegada so as unidades de medida utilizadas para determinar a rea da seco transversal de condutores eltricos. O milsimo de polegada elevado ao quadrado, refere-se a condutores quadrados, e a rea da seco transversal de um condutor quadrado com lado de 1 milsimo de polegada.

O milsimo de polegada circular a rea da seco transversal de um condutor circular com dimetro de 1 milsimo de polegada. A rea circular de 1 milsimo de polegada (CMA) de um condutor que calculada elevando-se o dimetro do condutor circular ao quadrado chamada de mils. Assim, um fio tendo um dimetro de 4 mils (0,004 pol) tem uma CMA de 42, ou 16 mils circulares. Se o condutor for tranado, a CMA de cada fio calculado, e a CMA do condutor calculada pela multiplicao da CMA de cada fio pelo nmero total de fios tranados. A relao do milsimo de polegada quadrado com o milsimo de polegada circular determinada pela comparao da rea quadrada de um condutor circular com dimetro de 1/1000 pol (A = x r2) com a rea circular do mesmo condutor (D2) . Dessa forma h 0,7854 milsimos de polegada quadrados para 1 milsimo de polegada circular. H mais milsimos de polegada circulares do que quadrados em uma determinada rea.

Resistncia Especfica A resistncia especfica de uma substncia a resistncia em ohms apresentada por um volume unitrio (o milsimo de polegada circular) ao fluxo de corrente eltrica. Os trs fatores que so utilizados para calcularmos a resistncia especfica para um condutor em particular so: (1) o seu comprimento, (2) a rea de sua seco transversal, e (3) a resistncia especfica do volume unitrio da substncia da qual o condutor feito. A resistncia especfica para vrios tamanhos e comprimentos de fios de cobre slidos padronizados pode ser determinada pelo uso de tabelas.

Aferidor de Fios Um aferidor utilizado para determinar a medida AWG (American Standard Wire Gauge) de condutores. A medida de um condutor desencapado tomada no vo, e no na rea circular no final do slot, conforme a figura.

Escolha do tamanho do Condutor Quatro fatores devem ser considerados na escolha do tamanho do fio apropriado para um determinado circuito eltrico. Esses fatores so (1) o tamanho do condutor, (2) o material de que feito, (3) a localizao do condutor no circuito, e, (4) o tipo de isolamento utilizado. Alguns tipos de isolamento utilizados em ambientes de alta temperatura so etileno propileno fluorado (FEP), Politetrafluoretileno extrudado (PTFE) e borracha de silicone. A temperatura ambiente (circundante) de um condutor uma parte importante do aquecimento total do condutor.

Condutores de Cobre-versus-Alumnio Os dois metais mais comuns utilizados para a fabricao de condutores eltricos so cobre e alumnio.

Algumas vantagens do cobre sobre o alumnio so que o cobre tem maior condutividade, mais malevel, tem uma fora elstica maior e pode ser soldado com facilidade. Duas vantagens do alumnio para carregar eletricidade por distncias longas so sua leveza e sua corona (descarga de eletricidade pela superfcie de um condutor sob alto potencial).

Coeficiente de Temperatura da Resistncia O coeficiente de temperatura da resistncia a quantidade de resistncia que uma amostra de um ohm de um condutor aumenta por cada grau que a temperatura aumenta acima de 0C.

A resistncia do cobre e outros metais puros aumenta com a elevao da temperatura.

Isolao de Condutores Isoladores tem uma resistncia to alta, para todos os propsitos prticos, que so no-condutores.

Duas propriedades fundamentais de materiais isolantes so (1) a resistncia de isolao e (2) a resistncia a fugas de corrente atravs da isolao. A fora dieltrica a habilidade do material isolador resistir a diferenas de potencial. A fora dieltrica de um isolador determinada aumentando-se a voltagem aplicada em uma amostra de testes at seu limite de resistncia.

Materiais Isolantes Alguns materiais isolantes tem propriedades e precaues de segurana que devem ser observadas. Algumas so: O propsito de recobrir um condutor de cobre com estanho quando se usa isolao de borracha prevenir que a isolao se deteriore por ao qumica.

Quando isolao de PTFE aquecida, deve-se ter cuidado de no respirar os vapores emanados.

Os materiais isolantes mais comumente utilizados para condutores de voltagem extremamente alta so tecido envernizado e papel impregnado em leo.

Fio magntico o nome comum para fios esmaltados utilizados em meters, rels, pequenos transformadores, enrolamentos de motores, etc...

A Marinha est abandonando o uso de amianto como isolante porque suas fibras podem causar doena pulmonar e/ou cncer.

Isolao de Amianto se torna um condutor quando umedecida.

Proteo do Condutor H vrios tipos de protees para condutores. O tipo mais comum, utilizado em navios da Marinha a blindagem de fios tranados. A exigncia fundamental para qualquer unio ou conexo de terminais que ela seja tanto mecnica quanto eletricamente to forte quando o condutor ou dispositivo em que ser utilizada. Remoo da Isolao O primeiro passo na ligao ou terminao de condutores eltricos remover a isolao. O mtodo preferido para descascar um fio o uso de uma ferramenta apropriada. Um descascador de lmina quente no deve ser utilizado em materiais isolantes como amianto ou fibra de vidro. Um mtodo alternativo o uso de um canivete, que o mtodo indicado para fios de alumnio. Tome cuidado de no marcar o alumnio com a lmina, pois o fio pode se romper facilmente nessas marcas. Emenda Western Union Uma conexo simples, conhecida como Emenda Western Union usada para emendar condutores pequenos e slidos. Aps a emenda ter sido feita, as extremidades do condutor so dobradas para dentro para evitar danos fita isolante.

Emenda escalonada utilizada em cabos de mltiplos condutores para evitar que a emenda fique volumosa. Emenda Rabo-de-rato Uma emenda utilizada em caixas de juno para conexo de ramos de circuitos. A fiao colocada conduites.

Emenda de Fixao Quando condutores de tamanhos diferentes devem ser emendados, como por exemplo, fios fixos de um circuito para com um ramo de outro circuito, a emenda de fixao deve ser utilizada. Emenda com n Esse tipo de emenda usada para unirmos um fio a um outro fio contnuo. Esta no considerada uma emenda de topo como as previamente discutidas.

Isolao de Emendas Fita de borracha um isolante adequado para os tipos de emenda que vimos at aqui. Fita Isolante Tem muito pouco valor isolante, mas utilizada como uma cobertura de proteo para a fita de borracha. Outro tipo de isolao a fita eltrica plstica que muito cara. Terminais Os terminais utilizados em fiaes eltricas so do tipo soldado ou crimpados. A vantagem do uso dos terminais crimpados que esse tipo de conexo requer pouca habilidade do operador, enquanto que uma conexo soldada quase totalmente dependente da habilidade do operador. Alguma forma de isolao deve ser usada em junes no isoladas e com terminais. Os tipos usados so tubos plsticos (espaguetes) e tubos que encolhem com calor. Quando se usa uma ferramenta de calor para encolher esse ultimo tipo, o calor no deve ultrapassar 300F (aproximadamente 150C). Quando se usa uma ferramenta de ar comprimido/nitrognio, a fonte de ar/nitrognio no pode ser maior do que 200 psig.

Terminais de Alumnio e Emendas Terminais de Alumnio e emendas no isoladas so muito difceis de usar. Algumas das coisas que voc deve se lembrar ao usar fio de alumnio so (1) nunca tentar limpar o fio de alumnio. J existe um composto abrasivo de petrleo no terminal que automaticamente limpa o fio. (2) As nicas ferramentas que devem ser utilizadas so os crimpadores. (3) Nunca use arruelas de presso prximas a terminais de alumnio pois estas iro deformar a rea estanhada e acelerar a deteriorao. Terminais e Juntas de cobre Pr-isolados O mtodo mais comum para terminaes e emendas de fios de cobre o uso de terminais e juntas pr-isolados. Alm de dispensar a tarefa de isolar o terminal ou junta aps a operao de crimpagem, a outra vantagem que esse tipo fornece um isolamento extra para o fio. Diversas ferramentas podem ser usadas, de acordo com o tipo de terminal ou junta. Esses terminais ou juntas so codificados em cores para indicar o tamanho de fio em que devem ser utilizados.

Soldagem As habilidades bsicas necessrias para soldar terminais, juntas e conectores eltricos so cobertas nesta rea. Antes de qualquer solda ser feita, os itens a serem soldados devem ser limpo; eles no vo aderir a superfcies empoeiradas, oleosas ou oxidadas. O prximo passo o processo de estanhamento. Esse processo realizado pela cobertura do material a ser soldado com uma cobertura brilhante de solda. O fio a ser soldado deve ser desencapado cerca de 1/32 pol alm do comprimento da rea de soldagem do terminal ou junta que vai ser utilizado. Isso feito para prevenir a queima do material isolante. E tambm permite que o fio se flexione no ponto de stress. Quando voc estanha o fio, isso deve ser feito at a metade do comprimento desencapado. Quando estiver soldando uma conexo, tome cuidado de evitar a movimentao das partes enquanto a solda est esfriando. Uma solda fria (fraturada) o resultado da no observao desse cuidado.

Ferramenta de Solda A diferena mais importante entre o tamanho de ferros de solda no a temperatura (todos produzem 500-600F / 260315C), mas a sua inrcia trmica. Inrcia Trmica a habilidade da ferramenta manter uma temperatura de soldagem satisfatria enquanto fornece calor junta a ser soldada. Um ferro bem projetado tem auto-regulagem porque seu elemento de aquecimento aumenta com o aumento da temperatura, assim, incitando a corrente a um nvel satisfatrio. Se utilizar uma pistola de solda, no mantenha o boto pressionado por mais que 30 segundos. Fazer isso causa superaquecimento da ponta, at o ponto de incandescncia. Os parafusos e porcas que mantm as pontas firmes nos soldadores tendem a afrouxar-se com os repetidos ciclos de aquecimento e resfriamento. Assim, eles devem ser reapertados periodicamente. Voc NUNCA deve usar uma pistola de solda em componentes eletrnicos, como resistores, capacitores e transistores. Uma vantagem de usar um ferro de soldar com resistncia para soldar fios a conectores que as pontas ficam quentes apenas durante um breve perodo, suficiente para soldar as conexes. Solda A solda comum uma liga fusvel de estanho e chumbo usada para ligar dois ou mais metais a temperaturas menores que as suas temperaturas de fuso. A ao solvente do metal que ocorre quando condutores de cobre so soldados acontece porque uma pequena quantidade de cobre se combina com a solda formando uma nova liga. Assim, a juno se torna um metal comum. A liga usada para propsitos gerais de solda composta de 60% de estanho e 40% de chumbo (solda 60/40). Pasta Pasta de solda usada no processo de soldagem para limpar o metal, removendo a camada oxidada do metal e para prevenir futura oxidao durante o processo de soldagem. Sempre utilize pastas ou resinas no corrosivas e no condutoras quando estiver soldando componentes eletrnicos ou eltricos. Solventes - Solventes so utilizados no processo de soldagem para remover contaminaes das superfcies que sero unidas. Auxlios Soldagem Use um dissipador de calor quando estiver soldando componentes sensveis. Ele dissipa o calor, assim prevenindo danos aos componentes sensveis. Algum tipo de suporte deve ser utilizado para o ferro de soldar, a fim de evitar queimaduras ao operador.

Enlaando Condutores A finalidade de enlaar os condutores apresent-los de uma forma mais limpa e facilitar seu acompanhamento no caso de alteraes ou reparos serem necessrios. Uma fita plana prefervel a um cordo redondo. O cordo tem a tendncia de cortar a isolao do fio. A quantidade de fio ou fita necessria para enlaar um grupo de condutores cerca de duas vezes e meia o comprimento do condutor mais longo. Uma lanadeira til durante a tarefa de enlaar os cios para evitar que a fita ou o cordo fique frouxo. Fios devem ser tranados antes do enlace, tais como em filamentos de amplificadores eletrnicos valvulados. Quando enlaando feixes de fios contendo cabos coaxiais, use fita apropriada e no aperte demais o feixe. Nunca use cordes em cabos coaxiais. Um lao simples iniciado com um n quadrado e pelo menos dois laos no percurso. Um lao duplo requerido para feixes de uma ou mais polegadas de dimetro. Ele comea com um lao telefnico. Grupos de cabos so presos juntos com o uso de uma braadeira telefnica.

Ns em pontos Ns em pontos so utilizados como suportes nos cabos e estes suportes so colocados distantes aproximadamente a cada 12 polegadas.

Braadeiras auto-crimpveis Se essas braadeiras forem utilizadas deve ser utilizada uma ferramenta adequada para esse uso. reas de alta temperatura Quando voc precisar amarrar feixes de fios em reas de altas temperaturas, utilize apenas fita apropriada para altas temperaturas e sensvel presso. Sistemas de Marcao em Cabos e Fios Cabos e fios devem ser identificados para fornecer aos tcnicos meios de localiz-los quando estiverem consertando ou alterando sistemas eltricos e eletrnicos. Os sistemas de marcao de cabos e fio discutidos neste captulo so sistemas tpicos.O nmero de sistemas utilizados em toda a Marinha muito numeroso para discutirmos aqui. Para a identificao de cabo ou fio, para um equipamento especfico, consulte o manual tcnico daquele equipamento. Um sistema de identificao de fios com o qual voc vai se deparar, certamente o cdigo de cores dos fios usados em ferramentas e aplicaes eltricas. Lembre-se, o propsito do condutor verde em uma ferramenta ou aparelho que use cabos prevenir choques ao operador no caso de ocorrer um curto circuito com a estrutura do equipamento ou ferramenta.

Diagramas Eltricos Exemplos de diagramas eltricos que voc precisar ler (interpretar) e suas utilizaes so os seguintes:

Diagrama PictORIAL Mostra uma imagem ou esboo dos diversos componentes de um sistema e a fiao entre esses componentes. Esse tipo de diagrama usado para identificao dos componentes em um sistema.

Diagrama Isomtrico Mostra os contornos de um navio, avio, ou pea de equipamento. Esse diagrama mostra os componentes e a passagem dos cabos entre eles. Esse diagrama usado para localizarmos os componentes em um sistema.

Diagrama de Blocos Mostra os componentes em forma de blocos. Diagramas assim so usados em conjunto com material escrito. Servem para oferecer uma descrio geral de um sistema e suas funes.

Diagrama de Linha nica Usado para a mesma finalidade do diagrama de blocos mostrar as funes bsicas de um circuito.

Diagrama Esquemtico Mostra, atravs de smbolos grficos, as conexes eltricas e funes de um determinado circuito. usado para analisar o circuito independentemente do tamanho fsico, forma, ou localizao dos componentes ou partes. Um diagrama esquemtico mostra a operao global do sistema. utilizado durante a correo de problemas para identificar possveis locais de mau funcionamento do circuito. Diagrama de Fiao um diagrama detalhado de cada instalao do circuito mostrando todos os conectores de fiao, placas de terminais e os componentes eltricos e eletrnicos do circuito. Ele tambm identifica os cdigos de cores ou nmeros, fio a fio. Esse diagrama deve ser usado em conjunto com um diagrama esquemtico para corrigir problemas em um sistema, com a finalidade de descobrir o ponto de testes para checagens de resistncia e voltagem. Diagrama de Terminais usado para conectar fios a placas de terminais, rels, e outros componentes de um circuito.

Segurana Todas as pessoas so responsveis pela compreenso e obedincia a normas de segurana e normas estabelecidas para a preveno de ferimentos a elas mesmas ou a terceiros, e danos a propriedades e equipamentos. Cultivando hbitos de trabalhar com segurana e acatando as precaues de segurana protege VOC e seus COMPANHEIROS DE NAVIO. Siga risca as precaues de segurana. NO ASSUMA RISCOS. A falta de cuidado pode custar a sua vida. Os trs TIPOS DE MOTORES AC apresentados so: em srie, sncrono e motor de induo. MOTORES EM SRIE AC so quase idnticos motores dc em srie. Tcnicas especiais de construo permitem que motores ac em srie sejam utilizados como MOTORES UNIVERSAIS, operando tanto em ac quanto em dc.

CAMPOS ROTATRIOS so desenvolvidos pela aplicao de voltagens em mltiplas fases aos enrolamentos estticos (estatores), que consistem em mltiplas bobinas de campo. Esse campo magntico rotatrio faz com que o rotor seja atrado e repelido devido interao entre ele (rotor) e seu prprio campo magntico. CAMPOS ROTATRIOS DE DUAS FASES requerem dois pares de bobinas de campo colocadas a 90 uma da outra. Eles devem ser energizados por voltagens que tambm tenham uma disposio de fase de 90.

CAMPOS ROTATRIOS DE TRS FASES requerem trs pares de enrolamentos separados por 120, energizados por voltagens que tambm tem uma diferena de fase de 120.

MOTORES SNCRONOS so especificamente projetados para manter velocidade constante, com o rotor sincronizado com o campo rotatrio. Motores sncronos requerem modificaes, tal como a adoo de enrolamentos envolventes, tipo gaiola-de-esquilo, para terem partida automtica.

MOTORES DE INDUO so os motores eltricos mais utilizados devido a sua simplicidade e baixo custo. Motores de induo podem ser mono ou multifsicos. Eles no requerem conexo eltrica com o rotor. Motores de fase-dividida com enrolamentos especiais de partida e motores de plo-sombreado so tipos de motores de induo monofsicos.

VELOCIDADE SINCRONIZADA a velocidade da rotao do campo estator. Ela determinada pelo nmero de plos e pela freqncia da voltagem de entrada. Assim, para um determinado motor, a velocidade sincronizada constante. VOLANTE a diferena entre a velocidade real do motor e a velocidade sincronizada em motores de induo. Volante deve existir para que exista torque no eixo do rotor. VLVULAS MLTIPLAS foram desenvolvidas para reduzir o tamanho dos circuitos de tubo de vcuo. Incorporando mais que um tubo em um mesmo invlucro permitiu que circuitos de tubos de vcuo fossem reduzidos consideravelmente em tamanho. Enquanto que uma nica cpsula pode conter dois ou mais tubos, esses tubos so independentes um do outro. VLVULAS MULTI-ELETRODOS foram desenvolvidas para ampliar a capacidade de vlvulas convencionais. Em alguns casos, um nico tubo de mltiplos elementos pode conter at sete grades. Esses tipos de vlvulas so normalmente classificados pelo nmero de grades que contm.

PENTODOS DE POTNCIA so utilizados em amplificadores de corrente ou de potncia. Eles utilizam uma disposio de grades em linha. Dessa maneira, mais eltrons podem chegar a cada placa do catodo. Com efeito, isso diminui a resistncia da placa e permite a mxima condutibilidade atravs da vlvula.

VLVULAS DE FEIXE DIRIGIDO tambm so utilizadas como amplificadores de potncia. Em adio sua disposio de grades em linha, elas usam um conjunto de placas formadoras de feixe negativamente carregadas. As placas formadoras de feixe foram os eltrons que seriam normalmente desviados da placa, de volta para uma corrente de eletros, e assim, aumentar o nmero de eltrons que o tubo pode utilizar para amplificao de potncia.

VLVULAS COM MU () VARIVEL ou VLVULAS COM CORTE-DE-FREQNCIA REMOTO foram desenvolvidas para ampliar a faixa de amplificao de tubos de eltrons evitando a possibilidade da vlvula entrar em corte de freqncia. Isso feito pelo espaamento varivel entre os fios das grades.

TUBOS UHF so tubos com finalidade especial projetados para operar em freqncias ultra-altas entre 300 e 3000 MHz, com o menor efeito de limitaes de trnsito. Entre esses encontram-se os tubos acorn (em forma de noz), doorknob (em forma de maaneta) e oilcan (semelhante a uma oleadeira).

VLVULAS PLANARES tm as suas placas e grades montadas paralelamente umas s outras. Devido a essa construo, podem trabalhar com grandes quantidades de potncia em freqncias uhf.

VLVULAS PREENCHIDAS COM GS contm uma pequena quantidade de gs que se ioniza e reduz a resistncia interna dos tubos. Por causa disso, essas vlvulas podem trabalhar com quantidades relativamente altas de potncia enquanto mantm uma queda de voltagem constante atravs do tubo.

VLVULAS DE CATODO FRIO carecem de aquecedores ou filamentos, dessa forma no usam emisso termo-inica. Ao invs disso, um potencial de voltagem aplicado atravs do tubo faz com que o gs no interior se ionize. Uma vez ocorrida a ionizao, a queda de voltagem permanece constante, independente do aumento da condutibilidade.

O TRC (tubo de raios catdicos) um tubo de propsito geral que tem a capacidade nica de mostrar visualmente sinais eletrnicos. O CRT usa os princpios da atrao e repulso eletrostticas e da fluorescncia. Devido a essa capacidade nica o CRT se torna o corao de muitos tipos de equipamentos de teste com os quais voc vai se familiarizar durante a sua carreira em eletrnica.

FONTES DE ALIMENTAO so circuitos eletrnicos projetados para converter ac em dc a qualquer nvel desejado. Quase todas as fontes de alimentao so compostas de quatro sees: transformador, retificador, filtro e regulador.

O TRANSFORMADOR DE POTNCIA o transformador de entrada para a fonte de alimentao. Alm da alta voltagem, o transformador de potncia tambm fornece voltagem para filamentos.

O RETIFICADOR a seo da fonte que contm os enrolamentos secundrios dos transformadores e o circuito retificador. O retificador usa a propriedade de um diodo para conduzir durante metade de um ciclo de AC para converter AC em DC. RETIFICADOR DE MEIA-ONDA fornecem uma sada em apenas metade de um ciclo da AC de entrada. Por essa razo, os pulsos de DC so separados por um perodo de meio ciclo de voltagem potencial zero.

RETIFICADORES DE ONDA COMPLETA conduzem em ambas as metades dos ciclos AC de entrada. Como resultado, os pulsos de DC no so separados um do outro. Uma caracterstica dos retificadores de onda completa o uso de um secundrio de alta voltagem com uma derivao central. Devido derivao central, a sada do retificador limitada metade da voltagem de entrada do secundrio de alta voltagem.

PONTES RETIFICADORAS so retificadores de onda-completa que no usam um secundrio de alta voltagem com derivao. Por isso, a sua voltagem DC de sada igual voltagem de entrada do secundrio de alta voltagem do transformador de potncia. Pontes retificadoras usam quatro diodos conectados em uma rede de ligaes. Tubos conduzem em pares diagonais para fornecer uma sada DC pulsando em onda completa.

CIRCUITOS DE FILTRAGEM so projetados para suavizar, filtrar a voltagem irregular presente na sada DC do retificador. Isso feito por um componente eltrico que tem a capacidade de armazenar energia e ento liberar essa energia armazenada. FILTROS DE CAPACITNCIA no passam de grandes capacitores colocados atravs da sada na seo retificadora. Devido ao tamanho grande dos capacitores, caminhos rpidos de carga e caminhos lentos de descarga, o capacitor vai se carregar at o valor mdio, o que evita que a sada pulsante em DC atinja zero volts.

FILTROS INDUTORES usam um indutor, chamado abafador (choke) para filtrar os pulsos DC de entrada. A sada do filtro tem amplitude mais baixa do que a entrada devido impedncia oferecida corrente do circuito.

FILTROS TIPO PI(p) usam tanto filtros capacitivos como indutores conectados em uma configurao P (devido forma do circuito de entrada). A combinao dos dispositivos filtrantes d ao filtro tipo p maior habilidade para remover as ondulaes da voltagem do que os filtros indutores ou de capacitncia, individualmente.

REGULADORES DE VOLTAGEM so circuitos projetados para manter a sada das fontes de alimentao em uma amplitude constante apesar das variaes na alimentao AC ou mudanas na resistncia da carga. Isso feito pela criao de um divisor de voltagem com um elemento resistivo no regulador e a resistncia da carga. A regulagem conseguida variando-se a resistncia do elemento resistivo no regulador. UM REGULADOR EM SRIE usa uma resistncia varivel em srie com a carga. A regulagem obtida pela variao da resistncia, ou aumento ou diminuio da queda de voltagem atravs do elemento resistivo no regulador. Caracteristicamente, a resistncia do resistor varivel move-se na mesma direo da carga. Quando a resistncia da carga aumenta, a resistncia varivel do regulador aumenta. Quando a resistncia da carga diminui, a resistncia varivel do regulador diminui.

REGULADORES DE DERIVAO usam uma resistncia varivel colocada em paralelo com a carga. A regulagem obtida pela manuteno da resistncia da carga constante. Caracteristicamente a resistncia da derivao se move em direo oposta quela da resistncia da carga.

TUBOS VR REGULADORES so reguladores de derivao que usam um catodo frio como resistncia varivel em paralelo com a carga. Devido a sua habilidade em manter um potencial de voltagem constante entre suas placas e o catodo, esses tubos podem ser conectados em srie para regular qualquer voltagem. Adicionalmente, podem entregar diferentes voltagens a diferentes cargas.

TUBOS DE ELTRONS SIMPLES COMO REGULADORES usam a placa de resistncia DC de um triodo como resistor varivel em srie com a carga. A resistncia do tubo de vcuo variada pela mudana na intensidade de conduo do tubo. Isso feito mantendo-se a voltagem na grade de controle em um nvel constante e permitindo a voltagem do catodo variar com a voltagem de sada.

O REGULADOR DE VOLTAGEM AMPERITE OU TUBO DE BALLAST normalmente usado para controlar picos de corrente. Isso feito pelo aquecimento de um fio de ferro em um invlucro preenchido com hidrognio. O ferro aquecido vai apresentar resistncia alta ao fluxo de corrente.

O UNIVERSO consiste de duas partes principais matria e energia. MATRIA qualquer coisa que ocupa espao e tem peso. Rochas, gua e ar so exemplos de material. Matria pode ser encontrada em qualquer um destes trs estados: slido, lquido e gasoso. Ela tambm pode ser composta de um elemento ou de uma combinao de elementos. Um ELEMENTO uma substncia que no pode ser reduzida a uma forma mais simples por meios qumicos. Ferro, ouro, prata, cobre e oxignio so bons exemplos de elementos. Um COMPOSTO uma combinao qumica de dois ou mais elementos. gua, sal de cozinha, lcool etlico e amnia so exemplos de compostos. Uma MOLCULA a menor parte de um composto que tem todas as caractersticas do composto. Cada molcula contm algum ou alguns dos tomos de cada elemento que forma o composto. O TOMO a menor particular na qual um elemento pode ser dividido ou decomposto, e ainda manter as suas propriedades originais. Um tomo feito de electrons, protons e neutrons. O nmero e disposio dessas partculas determinam o tipo de elemento.

Um ELTRON carrega uma pequena carga negativa de eletricidade. O PRTON carrega uma carga positive de eletricidade que igual e oposta carga do eltron. Entretanto a massa do prton aproximadamente 1.837 vezes maior que aquela do eltron. O NUTRON uma particular neutral que no possui carga eltrica. A massa do nutron aproximadamente igual a do prton. O NVEL DE ENERGIA DE UM ELTRON a quantidade de energia requerida por um eletro para permanecer em rbita. Apenas por moverem-se sozinhos, um eltron tem energia cintica. A posio do eltron em referncia ao ncleo d a ele energia potencial. Um equilbrio energtico mantm o eltron em rbita e medida que ele ganha ou perde energia, ele assume uma rbita mais distante ou mais prxima do centro do tomo. CAMADAS e SUBCAMADAS so as rbitas dos eltrons em um tomo. Cada camada contm um nmero mximo de eltrons que pode ser determinado pela frmula 2n2. As camadas tm rtulos atravs de letras, iniciando por K, que a camada mais prxima do ncleo, e terminando em Q. Uma camada pode ser subdividida em quatro subcamadas rotuladas s, p, d e f, que podem conter 2, 6, 10 e 14 eltrons, respectivamente.

VALNCIA a habilidade de um tomo a combinar com outros tomos. A valncia de um tomo determinada pelo nmero de eltrons em sua camada mais externa. Essa camada conhecida como CAMADA DE VALNCIA. Os eltrons na camada mais externa so chamados ELTRONS DE VALNCIA. IONIZAO o processo pelo qual um tomo ganha ou perde eltrons. Um tomo que perde alguns de seus eltrons nesse processo se torna positivamente carregado, sendo chamado de um ON POSITIVO. Um tomo que tem um excedente de eltrons carregado negativamente e chamado de ON NEGATIVO. FAIXAS DE ENERGIA so grupos de nveis de energia que resultam da proximidade dos tomos em um slido. As faixas de energia mais importantes so: FAIXA DE CONDUO, FAIXA PROIBIDA e FAIXA DE VALNCIA

CONDUTORES, SEMICONDUTORES, e ISOLADORES so classificados como tal pelo conceito do uso da faixa de energia. a largura da faixa proibida que determina se um material um isolador, semicondutor ou um condutor. Um CONDUTOR tem uma faixa proibida muito estreita, ou no apresenta essa faixa. Um SEMICONDUTOR tem uma faixa proibida media enquanto que um ISOLADOR tem uma faixa proibida larga.

LIGAO COVALENTE o compartilhamento de valncia entre eltrons de dois ou mais tomos. essa ligao que mantm os tomos unidos em uma estrutura ordenada chamada CRISTAL.

O PROCESSO DE CONDUO em um SEMICONDUTOR completado por dois tipos diferentes de fluxo de corrente: FLUXO DE VAZIOS e FLUXO DE ELTRONS. Fluxo de vazios muito similar ao fluxo de eltrons exceto que esses vazios (cargas positivas) movem-se em direo a um potencial negativo e em direo oposta aos eltrons. Em um semicondutor INTRNSECO (que no contm impurezas), o nmero de vazios sempre igual ao nmero de eltrons condutores.

DOPAGEM o processo pelo qual, pequenas quantidades de aditivos selecionados, chamados impurezas, so adicionadas a semicondutores para aumentar o seu fluxo de corrente. Semicondutores submetidos a esse processo so conhecidos por SEMICONDUTORES EXTRNSECOS. Um SEMICONDUTOR TIPO-N um que foi dopado com uma impureza tipo n, ou doadora (uma que perde facilmente seus eltrons excedentes para o semicondutor fazendo com que este tenha um nmero excessivo de eltrons livres). Uma vez que esse tipo de semicondutor tem um supervit de eltrons, os eltrons so considerados os principais transportadores de corrente, enquanto que os vazios so os transportadores minoritrios de corrente.

Um SEMICONDUTOR TIPO-P um que foi dopado com uma impureza tipo-p, ou receptora (uma que diminui o nmero de eltrons livres, causando mais vazios). Os vazios nesse tipo de semicondutor so os transportadores principais de corrente, pois esto presentes em maior quantidades, enquanto que os eltrons so os transportadores minoritrios de corrente.

O DIODO SEMICONDUTOR, tambm conhecido como DIODO DE JUNO PN, um componente semicondutor de dois elementos que faz uso das propriedades retificadoras de uma juno PN para converter corrente alternada em corrente contnua, permitindo que a corrente flua em um nico sentido.

Uma CONSTRUO EM JUNO PN varia de um fabricante para outro. Algumas das tcnicas de fabricao mais utilizadas so: AUMENTADA, LIGA, LIGA FUNDIDA, DIFUSA e CONTATO A PONTO.

O FLUXO DE CORRENTE em um MATERIAL TIPO-N similar conduo em fio de cobre. Isto , com a voltagem aplicada atravs do material, os eltrons vo se mover atravs do cristal em direo ao terminal positivo, exatamente como a corrente faz em um fio de cobre.

O FLUXO DE CORRENTE em um MATERIAL TIPO-P ocorre pelos vazios positivos ao invs dos eltrons negativos. Ao contrrio do eltron, o vazio se move do terminal positivo do material P para o terminal negativo.

BARREIRA DE JUNO um campo eletrosttico que foi criado pela juno de uma seco de material N com uma seo de material P. Uma vez que vazios e eletros devem transpor esse campo para atravessarem a juno esse campo eletrosttico comumente chamado de BARREIRA. A rea ao redor da barreira se tornou conhecida como REGIO DE DEPLEO porque apresenta uma diminuio ou falta de eltrons livres e vazios.

POLARIZAO DIRETA uma voltagem externa que aplicada a uma juno PN para reduzir a sua barreira, e desse modo, auxiliar a corrente a fluir atravs da juno. Para completar essa funo a voltagem externa ligada de forma que se oponha ao campo eletrosttico na juno.

POLARIZAO REVERSA uma voltagem externa que conectada atravs de uma juno PN de forma que sua voltagem auxilie a juno e, assim, oferea uma resistncia alta ao fluxo de corrente atravs da juno.

A JUNO PN tem a habilidade nica de oferecer muito pouca resistncia ao fluxo de corrente na direo de polarizao direta, mas a mxima resistncia ao fluxo de corrente quando a polaridade revertida. Por essa razo, a juno PN comumente usada como um diodo para converter AC em DC.

A APLICAO DE JUNES PN expandiu muitas reas diferentes de uma simples proteo de voltagem at um diodo de amplificao. Duas das aplicaes mais freqentes para as junes PN so O DIODO DE SINAL (mixando, detectando e alternando sinais) e o DIODO RETIFICADOR (convertendo AC em DC).

O RETIFICADOR METLICO ou retificador de disco-seco um dispositivo metal-semicondutor que atua de forma similar a um diodo na qual ele permite a corrente fluir mais prontamente em uma direo do que na outra. Retificadores metlicos so utilizados em muitas aplicaes onde uma quantidade relativamente alta de potncia requerida.

CARACTERSTICAS DO DIODO so as informaes fornecidas pelos fabricantes para os diferentes tipos de diodos, ou nos seus manuais ou nas fichas de especificaes tcnicas. CLASSIFICAES DOS DIODOS so os valores limitadores das condies de funcionamento de um diodo. A operao do diodo fora dos seus limites de operao pode danificar o componente. Diodos geralmente so classificados por: CORRENTE DIRETA MXIMA MDIA, CORRENTE DIRETA RECORRENTE DE PICO, MXIMA CORRENTE DE PICO e VOLTAGEM REVERSA DE PICO. O SISTEMA DE IDENTIFICAO DE SEMICONDUTORES um cdigo alfanumrico utilizado para distinguir um semicondutor de outros. Ele usado para diodos, transistores e muitos outros componentes semicondutores.

As MARCAES NOS DIODOS so letras e smbolos colocados nos diodos pelos fabricantes para distinguir uma extremidade do diodo da outra. Em alguns casos, uma forma incomum ou uma tira colorida usada para distinguir o catodo do anodo.

O SISTEMA PADRO DE CDIGO DE CORES PARA DIODOS serve para duas finalidades quando utilizado: (1) identificar a extremidade que representa o catodo, e, (2) tambm identificar o diodo por nmeros.

MANUTENO DE DIODOS o procedimento ou mtodos utilizados para manter um diodo em boas condies de funcionamento. Para prevenir danos ao diodo voc deve observar as precaues de segurana pertinentes diodos e assegurar-se que os diodos no sejam submetidos a calor, sobrecargas de corrente e voltagens de operao excessivamente altas. O TESTE DE UM DIODO pode ser realizado pelo uso de um ohmmetro, do mtodo de substituio, ou um testador dinmico de diodos. O meio mais conveniente e rpido para testarmos um diodo com um ohmmetro.

Um TRANSISTOR um componente de estado slido (solid-state) de trs ou mais elementos que amplifica atravs do controle do fluxo de portadoras de corrente entre os seus materiais semicondutores.

Os TRS ELEMENTOS DE UM TRANSISTOR so (1) o EMISSOR, o qual fornece as portadoras de corrente, (2) a BASE que controla as portadoras, e, (3) o COLETOR que recebe as portadoras