Namoro Santo - Paróquia Nossa Senhora do Rosário de ... · Namoro Santo: Uma inspiração pra...

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Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Junho 2015 Ano 6 - Nº 60 Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Queridos, nossa edição do Informativo do mês de junho está pronta trazendo um pouco da vida de nosso Padroeiro Santo Antonio. Aproveitem! Um beijo e um sorriso. Namoro Santo: Uma inspiração pra Juventude católica No mês dos namorados, o Informativo traz histórias lindíssimas de casais que oram juntos e têm em Deus a base forte para um relacionamento feliz

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Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Junho 2015Ano 6 - Nº 60

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátimae Santo Antônio de Lisboa

Queridos, nossa edição do Informativo do mês de

junho está pronta trazendo um pouco da vida de nosso Padroeiro Santo Antonio.

Aproveitem!Um beijo e um sorriso.

Namoro Santo: Uma inspiração pra Juventude católica

No mês dos namorados, o Informativo traz histórias lindíssimas de casais que oram juntos e têm em Deus a base forte para um relacionamento feliz

E X P E D I E N T EJunho2015

Paróquia Nossa Senhora do

Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa

Rua Bacaris, 390 – TaquaraCEP 22730-120Telefones: 2423-5414

2423-4071www.rosariodefatima.org.brinstagram: @rosariodefatimaFanPage: Paroquia Nossa Senhora do Ro-sario de Fatima e Santo Antonio de LisboaPároco: Pe. Julio CesarVigário: Pe. José Francisco IrmãoDiáconos: Marcos Frietas e Tiago Luciano

ConfissõesTerça, quarta, quinta e Sexta-feiraDas 15h às 18h

Aconselhamento espiritualQuarta e Sexta-feira das 15h às 18hcom Diácono Tiago Luciano

Expediente da Secretaria ParoquialDe segunda à sexta das 08h às 11h e das 14h às 17h e Sábado das 08h às 12h

Horário das MissasMissas Semanais:De Segunda a Sexta - às 19h

Missas DominicaisSabado: 16h (Missa das Crianças) e 18hDomingo: 6:30 - 8:30 - 10:30 - 19h

Hora da GraçaDia 13 às 15h ePrimeira terça-feira do mês às 20h

ProduçãoPastoral da Comunicação

Contato e anú[email protected]

PASTORAL/MOVIMENTO LOCAL DIAS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTOAção Social Sala 4 - Térreo Segunda e terça das 9h às 11hAlfabetização Sala 2 Quarta das 19h às 21hApostolado da Oração Igreja Primeira sexta do mêsBatismo Sábado de 08h às 11hCatequese Salas 2o Andar Sábado de 09h às 14hCatequese em Família Sala 1 3º sábado do mês

Circulo Bíblico Sala 6 Primeira segunda do mês e nas seguintes na terça e domingo (8h30min às 10h)

Comunicação Primeira terça do mês às 20hCoral Adulto Salão Paroquial Segunda às 19h30minCoral Infantil Salão Paroquial Quarta às 18h30minCriançaDízimo Sala Dízimo Final de semana 1h antes das Missas

Estudo BíblicoSala 6 Sala 2

Domingo (08h30min às 10h) Terça-feira (20h às 22h)

Segunda na Cidade dos Velhinhos (14h às 16h)Família Salão Último domingo do mês às 16 horasG.O.Maria Mãe Igreja Toda segunda após a Missa das 19 horasG.O.Jesus Luz Sala 5 Toda sexta (15h30min até 17h30min)Intercessão Sala 2 Toda segunda às 19 horasLegião de Maria Sala 2 - Térreo Terça e quarta (08h às 10h)Liturgia Sala 6 Último sábado do mês às 8h30min

Mãe Rainha Terceiro domingo do mês das 16h às 17h30min

Mater Ecclesiae Sala 5 Segunda, quarta e quinta às 19hMissão Continental Sala 1 Penúltimo sábado do mês às 15hOficina de Oração Sala 6 Segunda das 15h às 19h

OVS Paróquia Sala 6

Última quinta-feira do mês às 12h Primeiro domingo após Missa das 06h30min

Perseverança Auditório Sábado às 14hSaúde Sala 2 Primeiro sábado do mêsTerceira Idade Sala 3 Segunda às 15hTerço dos Homens Igreja Quarta às 20h

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Peço ao Senhor, com toda humildade, que a Sua Graça sempre ilumine nosso rosto e conduza nosso coração. Que nosso peito seja sempre im-pactado e que a rocha construída em nosso coração amoleça. Precisamos

experimentar, refletir em nosso rosto, um pouco de Sua Luz para ver adiante o Caminho que nos é oferecido. Que nosso coração sempre tenha o Cobertor ne-cessário, para esquentar e alargá-lo em Deus eternamente.

Precisamos experimentar a Fé espontânea, livre, sem muitas formalidades ou burocracias diárias, ou seja, não precisamos marcar hora para estar e falar com Deus. Temos a importante tarefa de estarmos em comunicação em todos os instantes, em todos os momentos. Mesmo que tentem nos deter, assim como está relatado em Mateus (21 23-27), devemos ficar incomodados e continuar a testemunhar a Fé em Cristo. Os “doutores da lei” também tentaram silenciar as crianças que cantavam no domingo de Ramos e Jesus disse: - Se ficarem calados as pedras clamarão. E Jesus curou doentes e, quando sentiu fome, aproximou--se de uma árvore sem fruto e amaldiçoou-a. Jesus pregou a fé incessantemente. Quando voltou ao templo, curou mais pessoas e retirou dali negociantes e foi indagado pelos “doutores da lei” sobre quem havia concedido autoridade para fazer aquilo, uma vez que eram eles que detinham poder sobre o templo. Mas Jesus, ao responder, atingiu o coração daqueles que o julgavam. Os sacerdotes se sentiam fortes, mas possuíam corações inseguros. A resposta de Jesus surpreen-de: - De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens (Mateus 21 25)? Jesus responde uma pergunta deixando-os em dificuldades. Uma referência à oração recitada no início da missa, na qual se pede ao Senhor que ilumine as trevas do nosso coração. De fato, as pessoas possuíam uma pele dura e um coração débil.

Jesus ensina que devemos ter um coração forte para crescermos na rocha, que é Cristo, e assim caminharmos com prudência. Não podemos negociar o coração ou a rocha. Não negociamos Cristo. O coração árido tropeça na simples poeira e o tombo é inevitável, mas a reconciliação envergonhada com o Cristo que nos perdoa nos faz voltar à vida. As facilidades, as futilidades tendem a nos afastar de Deus, por isso, quando nos encontramos envergonhados pelos nossos pecados, afastados de nossa Casa, o congraçamento em Cristo nos ergue de volta.

Que nosso coração seja sempre iluminado para não sucumbir às trevas. Que nossos corações sejam firmes e obedientes. Que possamos ajudar aos outros sem querer receber vantagens. Que sejamos iluminados e reconciliados com Cristo, que esteve na Cruz, diante de todos nós, para nos salvar.

Coração de trevasBaseado na meditação matutina na Santa Missa celebrada na capela da

Domus SAnctae Marthae ( Segunda feira, 15 de dezembro de 2014)Alexandre Hallais

Curso especial sobre Ocultismo com o professor Luiz Cláudio M. CorreaTerá início dia 05/8/2015 às 19:30h, com duração de 4 meses, todas quarta-feira.Para maiores informações e matrículas, procure-nos às segundas, quarta e quintas-feiras de 18h às 20:30h na Paróquia.PRÉ-REQUISITO: Portadores de Certificado de Conclusão dos Cursos das Escolas de Fé e Catequese Mater Ecclesiae e Luz e Vida, da Arquidiocese do RJ.

Escola Mater Ecclesiae – Núcleo Taquara

Missionário da nossa paróquia participou da Missão Popular na comunidade do Morro do

Cantagalo, que aconteceu nos dias 16 e 17 de maio.Iniciamos a missão às 9h, num sábado, com missa

de envio presidida por Dom Orani.Após dois dias de missão na comunidade, no fi-

nal de domingo, tivemos uma procissão e missa na capela da comunidade presidida por Dom Paulo, animador da Missão Popular da nossa Arquidiocese.

Missão Popular

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Padre Julio toma posse como párocoEliane Mendonça

Jacira Mourão, coordena-dora da Equipe de Inter-seção“É uma confirmação do quanto Deus confia a um jovem sacerdote uma res-ponsabilidade tão gran-de. É uma bênção pessoal

para ele e também uma bênção para a Pa-róquia, que o acolheu e que já o enxergava assim antes. É como se todos nós tivéssemos tomado posse de algo que já tínhamos”

Paulo Elias, coordenador da Pastoral da Música“Eu sempre o via assim, como pai. Nossa comu-nidade e minha família receberam uma grande riqueza com o Sim do Padre Julio. Somos muito

mais abençoados porque ele é o nosso Padre. Quero estar velhinho na missa me alegrando, quando ele disser: esta é a missa de número três milhões que celebro. Amo ser padre!"

Viviane de Almeida So-ares, coordenadora da Pastoral do Batismo“Isso aumenta o meu amor por ele, que é meu amigo e um diretor espi-ritual. Cresço muito com a sua pregação e acho que

a comunidade também cresceu em termo de oração, o que é uma alegria”

Vitor Hugo Caruso, ceri-moniário“Para mim, ele já era pároco há muito tem-po. Não muda nada. Ele tem um sentimento de zelo, de pai muito grande

por todos nós. Tenta acolher os jovens e dá oportunidade para escolherem uma pastoral. Sempre tenta ajudar e ensinar. O jovem tem uma orientação dentro da igreja e isso é mui-to bom”

Henrique Orico, coorde-nador da Pastoral do Ba-tismo“Padre Julio era muito jovem quando chegou e o vimos crescer como seminarista, como di-

ácomo, como padre e agora pároco. Muitos questionaram se ele daria conta de assumir uma paróquia tão grande, com uma obra in-completa de um prédio, mas Deus quis que um padre muito jovem assumisse essa mis-são. E ele fez tudo com garra e, com o passar do tempo, foi conquistando a comunidade. Deu oportunidade aos jovens para as ban-das musicais, concluiu a obra do prédio, fez a igreja andar. O cargo de administrador foi uma prova para saber se conseguiria ser pá-roco. Ele é um padre de verdade, acolhedor, vive a humildade, a compaixão com o próxi-mo. Diz o que a pessoa tem que ouvir e não o que quer ouvir. Ele conquistou a paróquia pelo exemplo”

No dia 24 de maio, nosso querido pa-dre Julio Cesar tomou posse como o novo pároco da Paróquia Nossa

Senhora do Rosário de Fátima e Santo An-tonio de Lisboa. A posse aconteceu duran-te a missa de domingo de Pentecostes, às 6h30min, presidida pelo cardeal Dom Ora-ni Tempesta. A comunidade estava em festa, já que a nomeação confirmou o que todos já sentiam: Padre Julio é o pastor do reba-

nho da Taquara. Com pouco mais de dois anos como sacerdote, ele continua receben-do a ação de Deus em sua vida ao continuar construindo passo a passo uma história de amor e dedicação a Deus e a seus filhos.

“Para mim, o sentimento não é de pos-se, mas de pertencimento, de identidade muito maior de ter (um povo para cuidar) e ser de um povo ao mesmo tempo”, disse padre Júlio. Quanto aos próximos passos da

caminhada junto à comunidade da Taquara, ele não pensa duas vezes. “A meta agora é aproximar as pessoas cada vez mais de Je-sus Cristo. Continuar a ser um canal e sou muito feliz por isso. Agradeço a todos por dedicarem tanto zelo à nossa casa. Deus os abençoe abundantemente”, completa.

Para homenagear o padre Julio, ouvimos algumas pessoas da comunidade sobre a no-meação.

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A dinâmica do AmorRegina Polido

Eu amo, tu amas, ele ama... Eu ama-rei, tu amarás, ele amará... Calma! Isso não é uma aula de português,

é somente para relembrar que o verbo amar deve ser conjugado na vivência do presente e do futuro. Não há lugar para eu amaria, tu amarias... Não! Porque para amar verdadeiramente não se impõe ne-nhuma condição.

“O meu mandamento é este; amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. Não existe maior amor do que dar a vida pelos amigos... Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça... O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros” (Jo 15, 12-17). Essa é a dinâmica do Amor de Deus: primeiro Ele nos escolhe e nos ama; nos amando, nos ensina e nos man-da amar como Ele nos ama, incondicio-nalmente.

Amar é um verbo, o fruto dessa ação é o amor e as sementes da amorosida-de são a misericórdia, a sensibilidade, a solidariedade, a compaixão, que devem ser semeadas no mundo para que todos aprendam que sem amor a vida é amarga e sem sentido. Cristo nos quer vivendo com alegria, todos os dias da nossa vida e amando como se fosse o último.

“Paixão é ter o outro para seu próprio bem. Amar é ser bem para o outro” (Padre Zezinho).

São Paulo nos ensina que sem amor não somos nada, e explica: “O amor é paciente, é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não é orgulhoso, não é incon-veniente, não é interesseiro, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a

injustiça, não se regozija com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará” (I Cor 13, 4-8). Esse hino de amor nos lembra o amor de mãe, que é o que mais se asseme-lha ao Amor de Deus.

Vemos hoje o amor ser banalizado. Com que facilidade se diz “eu te amo”, mas na primeira decepção, onde fica o amor?! O amor de verdade não é descartável, pelo contrário, é eterno. Antigamente, nas famílias patriarcais, os homens para não darem “intimidade” à esposa e aos fi-lhos, não expressavam em palavras ou até mesmo em gestos, o seu amor. Ouvir um “eu te amo” era difícil. Entretanto, sabe-mos que é na convivência harmoniosa da família, que se aprende a beleza e a rique-za do amor a Deus e aos irmãos.

A ausência de amor gera os piores sentimentos. Quem ama não mata, não rouba, não trai, não maltrata, não odeia... Somos herdeiros de um Deus Pai que se chama Amor. Portanto, amar é dom de quem é verdadeiramente humano. Quan-tos exemplos temos de homens e mulhe-res, que passam por este mundo espa-lhando a chama do amor sem medidas a Deus e aos menos favorecidos e mais sofridos! “Quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele não pergun-tará quantas coisas boas você fez em sua vida. Antes, Ele perguntará quanto amor você colocou naquilo que fez” (Madre Te-resa de Calcutá).

Quando amamos devemos fazer de tudo para vencermos os obstáculos que nos impedem de agir em prol do outro. “Ame-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso”. Temos que

amar como gostaríamos de ser amados. “Amar não é querer alguém construí-

do, mas construir alguém querido”. Quem ama edifica, respeita, orienta, cuida, acei-ta, compreende, se dá por inteiro e é feliz. “Quando a gente se doa por amor, a gente enriquece. O amor nunca empobrece, por-que ele se multiplica” (Padre Zezinho).

Sabe aquela plantinha que precisa ser cuidada num exercício constante de de-dicação? Assim é o amor. Ele não morre, nós é que o matamos lentamente. “Ama e faz o que queres” (Santo Agostinho). Não deixe para demonstrar o seu amor ama-nhã, pode ser tarde demais. “Para amar, você só tem hoje” (Santa Terezinha).

O amor se expressa de várias manei-ras: amor à natureza, amor fraterno, ma-terno, paterno, filial, amor a Deus, a si próprio, amor conjugal... Este, se dá em três níveis: físico (Eros), psíquico (Filia) e espiritual (Ágape), atração, amizade e en-trega, respectivamente. O amor humano deve ser como o Amor de Cristo por sua Igreja: fiel, fecundo, livre e total.

Fica a mensagem: “Se vale a pena morrer por quem se ama, viva, então, com amor e por amor a ele”.

“Senhor, Deus do amor. Ensina-me a amar mesmo que meus olhos se fechem, que meus ouvidos se ensurdeçam, que mi-nha boca silencie, que meus braços e pernas cansem, que o mundo me apresente outros valores, que meus irmãos me traiam, que a esperança se vá, mesmo nos momentos sem fé. Eu quero amar, Senhor, primeiro a Vós e depois a meus irmãos. Quero amar a mim mesmo, sem egoísmos, mas como o templo do Vosso Espírito Santo” (Padre Marcelo Rossi).

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Namoro Santo: um tempo de viver com amor, na vontade de Deus

Em todas as partes do Brasil, o dia 12 de junho é dedicado à celebra-ção dos namorados. A data foi es-

colhida por ser véspera do dia de Santo Antônio, conhecido como o Santo casa-menteiro. E aproveitando o destaque que tem o amor e o romantismo na vida das pessoas, os dias que antecedem a come-moração dos namorados se tornam um verdadeiro frenesi. O comércio apela para o sentimentalismo, as vendas aumentam, casais correm para fazer surpresas para seus parceiros e quem ainda está “enca-lhado” sofre com tanta “propaganda” so-bre o amor.

Mas, assim como nossa sociedade atual distorceu, ao longo dos tempos, a maior parte dos valores cristãos, assim também o fez com o namoro. E desse jeito, jovens se esquecem de buscar um amor verda-deiro, para buscar sua “alma gêmea” de olhos fechados. Nessa confusão, acabam escolhendo mal os seus parceiros e atro-pelam conceitos e valores importantes para a vida a dois.

Cientes de que Deus quer o melhor para todos nós, a igreja incentiva que o período do namoro seja verdadeiramen-te santo. O cristão deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Ca-samentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

O que é o namoro Santo?

Querer namorar é natural na vida dos solteiros. A Bíblia fala muito pouco a res-peito do namoro, mas é preciso lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento naquela época. Hoje, os cristãos são orientados a seguir o que chamamos de namoro santo.

O namoro cristão, tenha a idade que ti-ver, deve ser uma convivência afetiva pre-liminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo.

Em vídeo postado na rede canção nova, na época em que ainda era diácono, o agora Padre Renan Félix explica que o namoro santo é tempo de conhecimento:

“Há um tempo para cada coisa debaixo do céu, diz a palavra de Deus. Se namoro é um tempo de conhecimento, não é co-nhecimento das partes da pessoa, da car-ne da pessoa, da pele da pessoa. Mas é um conhecimento do coração. É um tempo de se aprofundar. Isso é namorar de maneira santa. É quando eu paro de perder tem-po com aquilo que seriam coisas que me saciaram corporalmente, até fisicamente, com sexo, com namoro desmedido, e eu começo a me preocupar com a pessoa. O que ela tem pra me oferecer? Um bom pa-râmetro para você saber se está namoran-do santamente é: eu conheço o olhar da pessoa, eu conheço os gestos da pessoa? Eu a conheço suficiente pra saber se, do jeito que ela me liga, se ela está bem ou está mal? Namoro santo não é careta por-que pode ser que se você não conhecer a pessoa agora, careta você vai fazer depois de casado, quando você for surpreendido por algumas coisas que você não conhe-cia”, diz o Padre.

Histórias de amores reais, que inspiram para a santidade

Em nossa paróquia não é difícil encon-trar exemplos de casais que vivem a san-tidade durante o namoro. São histórias emocionantes, que mostram o amor puro e verdadeiro, repleto de romantismo e de respeito.

É o caso do casal de namorados Arthur Monte, de 25 anos, e Jéssica Sequeiros, de 24. Os dois se conheceram durante a Cris-ma, em 2008. Chegaram a namorar por três anos, mas naquela época o relacio-namento não deu certo. Depois de quase três anos de separação, o destino voltou a uni-los. Agora, mais amadurecidos sobre as especificidades de um relacionamento voltado para Deus, eles confirmam que o namoro está muito melhor.

“Hoje vivemos uma vida completamen-te diferente, nos conhecemos muito mais, conversamos muito, conhecemos mais os olhares, os sentimentos, os trejeitos. Hoje nos conhecemos de verdade. Pelo simples

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. (1Coríntios 13)

Arthur e Jéssica

“Há um tempo para cada coisa de-baixo do céu, diz a palavra de Deus.” -

Padre Renan

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Namoro Santo: um tempo de viver com amor, na vontade de Deus Monique Bitencourt

fato de deixar Deus ser Deus em nossas vidas, deixar que sejamos moldados por Ele”, diz

Ainda de acordo com Arthur, viver a santidade no relacionamento é estar em sintonia com o parceiro e, assim, enfren-tar todos os obstáculos:

“Quando enfrentamos os problemas juntos e com Deus, vivendo o amor cor-retamente, tudo fica mais fácil, tudo flui. Os problemas ficam pequenos, as dis-cussões são rápidas, sempre há o perdão no final. Viver um namoro santo é uma questão de você respeitar até onde vai a sua liberdade e a liberdade do outro, as diferenças, e, acima de tudo, entender que estamos vivendo o tempo do namo-ro, e assim não podemos pular as etapas, ou seja, é o tempo sem relação sexual. É um tempo de conhecimento e amadure-cimento. É ter uma vida de oração juntos e ter o discernimento de que quando ca-ímos, precisamos nos levantar sempre”, afirma Arthur.

Outra história lindíssima de espera, amor e companheirismo é a do casal Trajano Porto e Renata Porto. Juntos há 8 anos, eles permaneceram firmes na san-tidade durante o período do namoro e se casaram, confirmando a vontade Deus na vida deles:

“Certamente o namoro santo foi im-prescindível para discernirmos que era vontade de Deus estarmos juntos, pois fomos provados mediantes as dificulda-de e, mesmo assim, tivemos a certeza que a nossa vida não teria sentido se não fos-se vivida a três (nos dois e DEUS)”, conta Trajano.

Trajano conta ainda que tudo come-çou nos tempos de escola e o relaciona-mento surgiu primeiramente de uma lin-

da amizade com aquela que, anos depois, viria a se tornar sua esposa:

“Nós estudávamos juntos e conforme íamos nos conhecendo, aumentava a ad-miração e a necessidade de estar cada vez mais perto. Eu, Trajano, sentia que havia algo entre nós que falava muito forte , e eu não tinha dúvida de que era o amor de Deus. A Renata demorou um pouco mais para ter essa certeza, mas eu persisti na espera, até que, depois de três anos, ela compreendeu que seríamos ainda mais felizes se estivéssemos juntos. E começa-mos a namorar. Renata sempre foi muito de Deus. Desde novinha ia à missa toda a semana e eu, apesar de ser católico, não era como ela. Quando começamos a na-morar, passei a acompanhá- la sempre nas missas e foi uma maneira que Deus usou para me trazer de vez para a casa dele. Nosso namoro foi muito abençoado, vivemos momentos maravilhosos e tam-bém difíceis, mas o Senhor sempre esteve ao nosso lado e nos levantou para que se-guíssemos adiante, inclusive no que refe-re a castidade, nos ajudando a viver uma vida de santidade. Agora, como casados, compreendemos ainda mais o quão im-portante foi vivermos o namoro santo, pois entendemos que o amor vai muito além de um sentimento, é uma decisão, que requer renuncia, entrega total e as vezes até dor. Pois o nosso referencial de amor é o próprio Senhor, que não se pou-pou para nos salvar, e suportou de tudo para nos abrir as portas do Céu. E enten-demos que essa também é a nossa missão: conduzirmos um ao outro ao Céu, haja ou que houver”, completa Trajano.

As histórias de amor de Trajano e Re-nata e de Arthur e Jéssica são alguns dos muitos casos de relacionamentos que ins-piram a vida na santidade.

Amar exige maturação, exige renún-cia, espera e paciência. É saber entrar no tempo do outro e, acima de tudo, sa-ber permitir que o outro entre em nosso tempo quando isso, de fato, valer a pena. É preciso, portanto, olhar devagar para cada coisa e aceitar o desafio de ver o que a multidão não viu. Em cascalhos disfor-mes e estranhos, diamantes vivem solitá-rios. Assim, a Igreja incentiva para que procuremos um amor que nos ajude na caminhada árdua para chegar onde todos nós devemos ir: ao Céu!

“Tenham a certeza de que o que é de Deus é eterno, portanto vale a pena espe-rar por um tempo, para se ter por toda a vida”, diz Trajano.

É muito melhor viver em Deus em to-dos os aspectos da nossa vida, e no namo-ro não é diferente. Experimente colocar o Senhor no centro do seu namoro, você verá o tesouro que Deus tem guardado, conhecerá a pessoa que sonhou, sem máscaras. Te convidamos a viver esse amor verdadeiro. É muito bom, como tudo que Deus tem para nós, não deturpe o que Ele nos deu, enxergue Cristo no seu parceiro”, completou Arthur.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. (1Coríntios 13)

Trajano e Renata

O templo do Espírito Santo

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Olá, meus irmãos! A paz de Cristo e o amor de Ma-ria!!!Quando recebi o convite para escrever nessa colu-

na fiquei lisonjeado demais. Entretanto, após a felicidade bater à porta, veio a preocupação, pois o tema é de muita importância para a juventude, é polêmico e extenso. Por isso, é necessário escrever de forma resumida sobre tudo isto neste espaço: falar de castidade, namoro, afetividade e sexualidade.

Sabemos que este mês, no dia 12 de junho, comemora-mos, aqui no Brasil, diferentemente de outros países que co-memoram no dia 14 de fevereiro, o dia dos namorados. Esse tema se encaixou muito bem para essa data e então cá estou eu, escrevendo para vocês.

Afinal de contas, o que vem a ser castidade? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “A castidade significa a inte-gração conseguida da sexualidade na pessoa, e daí a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual. A sexu-alidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mun-do corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher”. Difícil né? Vamos tentar explicar em outras pala-vras: o ser humano possui a grandeza maior de dar e rece-ber amor. Esse amor, essa capacidade de amar, foi dada por Deus a cada homem e mulher, que o criou a Sua imagem e semelhança, logo, somos marcados com essa vocação, fun-damental e originária do ser humano. Podemos então tratar o amor como um tesouro, um dom dado por Deus e que deve ser guardado a 7 chaves. Concluindo, a castidade é a defesa desse tesouro, desse amor. Segundo a formação sobre afetividade e sexualidade do site da Canção Nova, o ser hu-mano é “capaz de um tipo de amor superior: não o amor da concupiscência, que vê só objetos com que satisfazer os pró-prios apetites, mas o amor de amizade e oblatividade, capaz de reconhecer e amar as pessoas por si mesmas”.

Ainda copiando um trecho desse texto tão bem explica-do do mesmo site, “essa capacidade de amar se manifesta em nossa vida através da nossa sexualidade e afetividade. Con-tudo, pelo pecado original, nossa capacidade de amar ficou deformada pelo egoísmo e pela busca de satisfação própria”,

do prazer próprio, desordenado e irracional. “Essas marcas nos impedem de viver o amor livre e puro. É justamente aí que entra a castidade: ela nos educa e liberta, devolvendo--nos a capacidade de amar livremente a Deus e aos homens com toda plenitude do nosso ser. Ordena toda a dinâmica da nossa afetividade e sexualidade para Deus, limpando-as dos desvios e da desordem do pecado (amor centrado em si mesmo: egoísmo e busca da própria satisfação – prazer) para que possamos viver o amor na sua dimensão mais pura e su-blime que é a caridade: ofertar-se inteiramente para o bem do outro”.

E como ser casto no namoro? Como é possível, mesmo tendo a consciência de que ceder às vontades e aos estímu-los diários a que somos submetidos facilmente compreende o pecado? Além de usar bastante a razão, buscando uma sexualidade consciente, evitem ficar a dois, em ambiente propícios a estes estímulos, aos olhares e sentidos mais pro-fundos. Não abra concessões, dizendo: “Ah, só hoje, que é um dia especial, ela quer e eu também, etc.” Não crie descul-pas e espaços para o pecado crescer dentro de vocês. O casal deve conversar abertamente sobre o assunto principalmen-te sobre as particularidades sensitivas de cada um e sobre a beleza da castidade, para ambos entenderem e buscarem juntos a compreensão do tema. Leiam, pesquisem e dialo-guem. O primordial de tudo: cultivem a oração e a espiritu-alidade do namoro, afinal somos filhos de Deus, templos do Espírito Santo e a oração do casal é a força para resistir às tentações fisiológicas do corpo. Peçam à Virgem Maria e a São José, exemplos de castidade, que os fortaleçam na cami-nhada rumo ao Eterno e à Santidade. E, se mesmo com essas dicas ainda não foi possível conservar a castidade, procure rapidamente se reconciliarem com Cristo, através do sacra-mento da confissão, pois a misericórdia de Deus sempre nos alcançará e vocês estarão mais fortes neste propósito.

Poderia ficar pesquisando e aprofundando mais e mais este tema, entretanto, o meu espaço aqui é pequeno, servin-do apenas como ponto inicial que os façam levar à reflexão. Acho válido que vocês também se aprofundem e pesqui-sem, procurem conversar com o padre, que pode dar um direcionamento bem mais profundo sobre esse tema.

Fiquem com Deus! Paz e Bem!

"Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" 1 cor 6, 19

Fabiano Morais

Eucaristia, alimento para a esperançaMonique Bittencourt

09

Paulo Elias

Por dentro ou por fora?

Paz e bem!

Um dia desses fui até uma agência de carros e fi-quei observando um rapaz vendendo um deles. O curioso é que havia dois carros iguaizinhos,

um ao lado do outro, mesma cor, mesmos acessórios, mesmo número de portas. Um deles tinha o preço bem mais elevado, mas eram exatamente iguais. Não me contive e fui perguntar ao vendedor o motivo dessa di-ferença de preço e falei com ele o seguinte:

- Não se trata do mesmo carro, mesma cor, tudo igualzinho? O que faz a diferença pra que um seja mais caro que o outro?

E o vendedor me respondeu assim:- A diferença não está no que estes carros têm por

fora, mas sim no que está lá dentro. Um motor é dife-rente do outro e, por ser mais potente, se torna mais caro!

Puxa vida! Parece tão óbvio! E é! O que isso tem a ver com a mensagem deste mês para

nossa vida?Não vamos aqui falar de consumo, nem de preço, mas

a grande lição deste episódio é que para Nosso Senhor o que importa é nosso interior! As aparências não são importantes. Deus vê o nosso coração e só nós sabemos como estamos por dentro. Os outros nos veem por fora!

O que nos faz ser valiosíssimos para Deus é o nosso interior!

Quantas vezes buscamos na Paróquia uma cura físi-ca! Quantas vezes eu pedi a Deus uma cura física!

Não tem nada de errado nisso e, se Deus quiser e nos abrirmos, a cura pode acontecer, mas o grande desejo de Jesus não é nos mudar pelo lado de fora, mas sim pelo lado de dentro. É isso que nos torna "caros"!

Que o Senhor desperte no nosso coração o desejo de pedir que nossos corações sejam semelhantes ao dele! Que desejemos mudanças interiores e profundas!

O que importa é o que está por dentro!Pensem nisso!

OFERECER O DÍZIMO

Quando oferecemos o dízimo, por amor a Deus, o céu se abre e muitas

bênçãos são derramadas. O amor de Deus invade todo o nosso ser, transcendendo o visível, fazendo-se percebido nas ações mais condizentes com o cristão: de frater-nidade, justiça, paciência, humildade, ale-gria, coragem e fortaleza.

SEJA DIZIMISTA!

DízimoGratidão

DevoluçãoPartilha e Serviço

Fabiano Morais

A Solenidade de Corpus Christi foi celebrada na última quinta-feira, dia 4 de junho. O tema escolhido para este ano foi: “Eucaristia, ali-

mento para a esperança”. Esta festa do “Corpo de Cristo”, que tem por objetivo celebrar solene-

mente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Como já se tornou tradição no Rio de Janeiro, fiéis de diversas paró-quias prepararam os tapetes de sal para a passagem da procissão. Este momento lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimen-tado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

É na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia na qual o próprio Senhor se faz pre-sente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

Por isso, mais do que uma simples simbologia como possa parecer, é o sinal divino de que no Sacramento da Comunhão está o alimento da nossa esperança nas Promessas de Cristo para nossa Salvação: "Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,55).

“Vinde a mim os pequeninos...”Marcos Bittencourt

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O frei abençoou a moça e pediu que confiasse, pois receberia as doações e a solidariedade necessária para a reali-zação do casamento. Passados alguns dias, a mulher recebeu em casa tudo o que precisava e conseguiu se casar. Esse fato fez com que percorresse pelo mundo inteiro a ideia de que Santo Antônio “arranjava” casamentos.

Santo Antônio nasceu em Lisboa por volta do ano de 1195 e sempre teve um ímpeto por evangelizar famílias com as verdades sobre o amor trazidas pelo evangelho e, não à toa, re-cebeu da igreja o título oficial de Padroeiro das Famílias.

Um fato específico desenca-deou a crença de que o santo era capaz de tornar realidade o sonho de se casar. Uma jovem muito pobre pediu abenção do então Frei Antônio porque não conseguia realizar o casamento devido à baixa condição finan-ceira.

Sua família não teria dinheiro para pagar o dote, as vestimen-tas para a cerimônia e o enxoval.

VAMOS PINTAR?!CAÇA - PALAVRAS

Santo Antônio “ Casamenteiro”

Santo Antônio: Um santo de todo o mundoRaphael Machado

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Santo Antônio, fiel discípulo de Cristo e seguidor atento dos passos do Mestre. Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, no

ano de 1195, filho de Martim Afonso e Dona Maria. Seu nome de batismo era Fernando. Foi ordenado sacerdote no ano de 1220. Faleceu em Pádua, no dia 13 de junho de 1231. Viveu em Portugal, na Itália e França. Destacou-se como teólogo, místico, asceta, taumaturgo e orador.

Após sua canonização, recebeu ainda o tí-tulo de doutor da Igreja, tamanha a expressi-vidade e a vivacidade de seus ensinamentos e de seu testemunho de fé e de amor a Cristo e a sua Igreja.

A sua vida é marcada por inúmeros mila-gres e fatos miraculosos, e muitos deles ocor-reram ao longo de sua vida, outros após sua morte. Talvez sejam estes inúmeros fatos que fizeram de Antônio um dos santos mais popu-lares da História do Cristianismo.

Os documentos que pedem ao Santo Padre a beatificação e a canonização do frade relatam muitas curas, como de surdos, mudos, paralí-ticos, cegos e epiléticos. Esses documentos res-saltam, ainda, que os fatos narrados são poucos dos muitos milagres atribuídos à intercessão de Santo Antônio, ressaltando que muitos enfer-mos deixados do lado de fora da Igreja foram curados aos olhos de todos.

Além da fama popular de santo casamen-teiro, atribuição de origem tardia, Antônio tem também a tradição de ser “o santo das coisas perdidas”. Nesse sentido, sentimos a necessi-

dade de, inspirados na sua pregação, trabalhar pela família cristã, procurando orientar os jo-vens para um namoro sadio. Sempre atento às necessidades de seu povo, especialmente os mais pobres, Santo Antônio inspirou a obra assistencial e benemérita do "pão dos pobres", uma instituição preocupada em prover o pão para os mais pobres. Esse aspecto social acom-panha a Igreja em toda a sua história.

Muitas são as formas de devoção em torno de Santo Antônio: orações, novenas, trezenas, medalhas, o "pão de santo Antônio", e outros. As paróquias e capelas dedicadas ao santo es-tão repletas de tradições devocionais que aju-dam o povo a viver a vida cristã inspirados no exemplo de Santo Antônio. Em nossa Paró-quia, vamos vivenciar essa dinâmica no Tríduo dedicado ao nosso Padroeiro, que ocorrera nos dias 10,11 e 12 de junho.

Homem de profunda piedade, discípulo e apóstolo do Evangelho, grande e destacável pregador, não perdeu tempo e anunciou a Pa-lavra de Deus. Sua pregação, sempre viva e atu-al, como nos Atos dos Apóstolos, era acompa-nhada de sinais que confirmavam sua origem e procedência. O que devemos buscar na vida de Santo Antônio é a santidade, procurando fazer a vontade de Deus e vivendo abertos aos sinais do Senhor.

Dentre os milagres mais conhecidos, estão o da pregação para os peixes em Rimini; o co-ração do avarento encontrado dentro do cofre; a mula em adoração ao Santíssimo Sacramen-to; o recém-nascido que fala em favor da mãe inocente; o pé decepado que o santo une nova-mente à perna; a menina que recebe o bilhete e ganha moedas de acordo com o peso do papel, depois de recorrer ao santo para conseguir aju-da e não precisar se prostituir; e tantos outros.

Um dos dons mais destacados de Santo An-tônio está na sua pregação, talvez um aspecto pouco conhecido popularmente, mas profun-do e importante em sua vida. A sua fala pro-voca o fascínio das pessoas e muitas se reúnem para ouvi-lo. Para sua memória, não é possível

recuperar toda a sua pregação a viva voz, mas boa parte se encontra em seus legítimos escri-tos, os 77 sermões que seu legado nos presen-teou e estão compilados em suas obras. Textos zelosos, ricos da mais sã teologia, que enorme-mente contribuíram para a superação de here-sias de seu tempo, a ponto de ser apelidado de "martelo dos hereges".

Nestes tempos em que somos chamados a uma nova evangelização, recorramos a San-to Antônio, pedindo sua intercessão para que nosso anúncio missionário seja eficaz e torne Cristo sempre mais conhecido e amado. Que nossa pregação seja confirmada com sinais e testemunhos, e ajudem nosso povo a contem-plar as maravilhas de nosso Deus. Os vários tipos de pregação de Santo Antônio nos de-monstram as várias possibilidades de evangeli-zação para que as pessoas acolham Jesus Cristo como Senhor de suas vidas.

Que a exemplo de Antônio, o santo dos po-bres, nunca nos esqueçamos daqueles que mais precisam e que em todos os momentos nos ro-deiam, necessitando de roupas, pão, remédio e proteção. O amor a Deus se torna concreto na vida dos mais simples. "Estive com fome e me destes de comer; com sede, e me destes de beber, nu e me vestistes; enfermo e me fostes visitar" (cf. Mt. 25,35ss).

Que Santo Antônio inspire a todos, espe-cialmente a nossa juventude, no seguimento de Nosso Senhor e Redentor Jesus Cristo! Viva nossa Padroeiro Santo Antônio!

Responsório de Santo Antônio:"Se milagres desejais, contra os males e o demônio, recorrei a Santo Antônio e não falhareis jamais. Pela sua intercessão, foge o erro, a peste e a morte; quem é fraco fica forte, mesmo o enfermo fica são. Rompem--se as mais vis prisões, recupera-se o perdi-do, cede o mar embravecido, no maior dos furacões. Penas mil e humanos ais se mo-deram se retiram: isto digam os que viram, os paduanos e outros mais”.

Forte nas obras e nas palavras, sua imagem e devoção se encontram por todas as partes

Testemunhos.....Envie seu testemunho para: [email protected]

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Quero muito expressar minha felicidade neste dia. Meu filho completa 1 ano e o senhor faz parte dessa história. Eu e minha esposa casamos nesta paróquia dia 13 de Janeiro de

2007. Desde então tentamos a gravidez. Foram várias tribulações por que passamos, como duas gestações interrompidas. Sempre cremos no nosso Senhor Jesus Cristo e isto foi o que nos deu força para superar e seguir em frente. Certo dia 13, numa hora da graça, eu estava muito angustiado. Quando cheguei à igreja, fiquei saben-do que não seria o padre Renato que celebraria e sim um padre convidado, pois tanto o padre Julio quanto o padre Renato teriam compromissos a cumprir. Sei que não devemos vir à igreja por cau-sa do padre, mas, naquele momento de angústia que eu passava, precisava muito ouvir as palavras de um dos dois, que me confor-tam demais. Ajoelhei-me e pedi perdão a Deus por isso e fiquei de coração aberto pra ouvir quem quer que fosse. Foi quando inicia-ram a celebração e comunicaram que o padre Julio iria presidir a hora da graça. Desculpe-me, mas meu coração pulou de alegria. O

padre Julio entrou e comunicou que o padre convidado teve um problema e que, assim, teve de vir às pressas. Como sempre, a hora da graça foi divina. Mas, mesmo assim, meu coração continuava angustiado, pois eu e minha esposa não conseguíamos engravidar. Pedi muito a Deus que me desse um sinal. Já estava acabando a hora da graça e o padre iria dar a bênção final, quando parou, pediu atenção e disse: "Gente, gente, quase me esqueci.... o Senhor falou comigo e disse que uma mulher está angustiada pra ficar grávida. Ela está sentada nesta fileira do meio a minha esquerda e Deus pe-diu pra eu avisar que sua hora vai chegar! Fique tranquila!"

Fiquei incrédulo. Primeiro porque estávamos neste lugar men-cionado pelo padre, depois porque nunca sentávamos nesta fileira. Foi a primeira vez e única até agora. Minha esposa chorou e eu também, pois esse Deus maravilhoso não nos desampara. Hoje, 23 de maio de 2015, meu presente de Deus completa 1 ano e quero dedicar essa missa das 18 horas a ele. Obrigada, padre Julinho, por ser um verdadeiro transmissor da Palavra de Deus!

No dia 02 de maio, 304 jovens e adultos foram crismados em nossa paróquia, tendo a honra de receber a unção do Cardeal

Arcebispo Dom Orani João Tempesta. A Crisma é o sacramento da confirmação do batismo e é nesse momento que somos fortalecidos com o dom do Espírito Santo.

Este ano, a nossa paróquia realizou a primeira comunhão de 212 meninos e meninas, em duas cerimônias realizadas nos

dias 18 e 25 de abril. Os nossos pequeninos receberam a primeira eucaristia com o Padre Julinho.

Precisamos de muita motivação para conquistarmos coisas na vida.

Querer só é poder, se nós buscarmos a nossa motivação interna.E uma das primeiras coisas a pensar é não desistir.Motivação está ligada à determinação, à concentração e ao foco.Pessoas motivadas, não se abalam no primeiro obstáculo. Ultra-

passam os desafios. Não estou dizendo que seja algo fácil. Mas é algo completamente possível.

A satisfação em conseguir o que realmente se idealizou não tem preço.

Os sonhos precisam ser colocados em prática. A cabeça pode ir até as nuvens, mas os pés precisam estar no chão. Para seguir e per-sistir.

Com isso, pense um pouco mais e busque a motivação que está dentro de você...

Reclame menos e trabalhe mais....

Carla RibeiroMotive-se

Os trezentos de Fátima Primeira EucaristiaCamille Garrido Camille Garrido