NÃO À VIOLÊNCIA · o Café com Artes, o Jantar de Congraçamento, ... de Jesus e os princípios...
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ANO 4 - BELO HORIZONTE - MG - DEZEMBRO - 2005 / JANEIRO - 2006 - NÚMERO 18
Jornal do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheillawww.gruposcheilla.org.br
Papel de pais e educadores
é fundamental para que
crianças e adolescentes
cresçam bem física e
emocionalmente e para o
combate à violência contra
a infância.
Página 7.
PASSE NAHORA CERTA
Página 3.
O passe é importante para o
bem-estar físico e espiritual do
assistido, mas é preciso seguir
algumas orientações.
REFLEXÕESSOBRE O NATAL
ESPÍRITAPara o espírita o Natal acontece
a cada dia depois que o Cristo
nasce em seu coração.
Página 5.
NÃO ÀVIOLÊNCIA
NÃO ÀVIOLÊNCIA
Marcelo Guerra
Editorial
O Fraternista - 02
Princípios Fundamentais
da Doutrina Espírita
PLANO ESPIRITUAL
Marcelo Diniz GuerraFraternista do Grupo Scheilla
Concluímos mais umano. Trabalho e dedicaçãocaracterizaram o período fértilque se encerrou com 2005. NaEducação Espírita o Evangelhofoi roteiro de transformação,conforme alerta de irmãoJoseph: Fundamentar adissertação na tribuna noensinamento do Evangelho,sobre a ótica da lei de causa eefeito. Com temas evangélicosorientamos crianças e jovens,fizemos 95% das reuniõespúblicas, dois estudossistematizados semanais e doisseminários oferecidos a umsalão repleto de dedicadostarefeiros. Mais de mil irmãosem Cristo fizeram cursosoferecidos pelo Grupo eestudamos o Livro dosEspíritos também na CasaEspírita André Luiz (Ceal). NaAssistência Social revigoramosconvênio com o poder públicomunicipal e mantivemosextraordinário serviço aosemelhante, assistindodezenas de famílias. NoAtendimento Fraterno etratamento espiritual demosprova da capacidade detrabalho de valorosas equipes,renovando esperanças. Paraintegrar seres em evolução,estivemos juntos nadisseminação da fraternidade –bandeira do nosso Movimento– promovendo eventos comoo Café com Artes, o Jantar deCongraçamento, os encontrosda Família Scheilla eincentivando a música e a arte,além de publicar o jornal OFraternista e manter na Webo site do Grupo.
Só foi possível fazer issoporque você, Fraternista,esteve à frente de tudo,doando-se em múltiplasfrentes de trabalho. Obrigado.Você é a razão maior do nossoGrupo. De Jesus virá, sempre,a recompensa.
urante seu processo
evolutivo, o Espírito Errante
se encontra em dois planos
da vida: físico e espiritual.
O físico se caracteriza por
ser uma etapa transitória em que ele
necessita viver em um corpo num
mundo apropriado à sua
reencarnação. Os Espíritos Puros
não necessitam de se reencarnarem,
pois se encontram no grau máximo
de evolução. Se o fazem, é em
caráter missionário.
O plano espiritual é o local
original do Espírito; um lugar do
Universo que ele visita quando se
encontra fora do corpo físico e não
está em estado de vigília. O Espírito
se afasta momentaneamente do seu
corpo material durante o sono físico
ou, definitivamente, na morte deste.
Durante o sono, o Espírito pode
retornar ao plano espiritual por
diversos motivos. Sua escolha é
influenciada pelo seu adiantamento
moral. Para participar de tarefas
espirituais ligadas ao bem, para se
reunir com Espíritos protetores que
o aconselham sobre provações que
passa ou irá passar. Pode também
procurar entidades que buscam,
assim como ele, prazeres e paixões
mais grosseiras.
O desencarne significa para
o Espírito uma libertação mais ou
menos complexa, dependendo de
sua condição mais espiritualizada ou
mais materializada. Nesse momento,
ele entra num estado de perturbação
ocasionado, muitas vezes, pelo seu
desconhecimento sobre seu estado
real de vida. Ele necessitará de um
tempo para perceber e aceitar sua
passagem para o plano espiritual. Em
alguns casos, o seu esclarecimento
é feito em reuniões nas Casas
Espíritas.
A permanência do Espírito
no plano espiritual, entre
encarnações sucessivas, varia de
horas a séculos. Os fatores
determinantes desse período são: o
seu desejo em se preparar melhor
para uma nova encarnação,
participando de aprendizados em
colônias espirituais ou o seu receio
de reencarnar, ciente das provas e
expiações a que estará sujeito, ou
por motivos de ordem superior que
mostram a importância da
reencarnação que ele não soube
valorizar em vidas anteriores.
Não obstante o tempo que
leve para reencarnar, ele nunca é
perpétuo. O Espírito se instrui
enquanto desencarnado, mas
consegue consolidar o seu
progresso moral e intelectual
quando se encontra encarnado.
Expediente
Comitê Editorial - Antônio Carmo Rubatino,
Daltro Rigueira Vianna, Liziane Vasconcelos
Teixeira Lima e Walmor Barros de Camargos
Edição Janaina Barcelos - MTb/MG 6010
Reportagem - Flávia Vieira, Janaina Barcelos,
Marcelo Diniz Guerra, Vivian Teixeira
Ilustrações - Lucas Rodrigues Alves
Layout e Diagramação - Luís André A. Almeida
Errata O endereço da página do Grupo Scheilla na Internet saiu incorreto
na página 7 da última edição. O correto é www.gruposcheilla.org.br
DISTRIBUIÇÃO GRATUITARua Aquiles Lobo, 52 - Floresta
CEP: 30150-160 Tel. (31) 3226-3911
Belo Horizonte - MG
Fotolito - Times Editorial
Impressão - Multicromo
Tiragem - 2.000 exemplares
O FRATERNISTAPublicação bimestral do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla
O Fraternista - 03
TRANSFUSÃO DE ENERGIAS
passe é o tratamentomais buscado pelosfreqüentadores do GrupoScheilla. Ele é feito por
meio de imposição das mãosde um passista,fazendo umatransfusão deenergias físicase espirituais,capazes de causarm o d i f i c a ç õ e snos organismosperispiritual efísico de quemo recebe. O passeacontece duranteas reuniõespúblicas doGrupo ou nastarefas de visitaa lares e hospitaise chega abeneficiar cercade seis milpessoas por mês,segundo orelatório trimestral da Casa.
Mas, para se tirar um bomproveito dessa transmissãode fluidos – que ajuda arecuperar a saúde dobeneficiado – conformeorientações dadas no GrupoScheilla, o ideal é que ointeressado pelo passe recebauma Orientação Espiritualna Casa e que, apóso passe, busquea manutenção dosfluidos por meioda oração, desentimentos equili-brados e atitudesrenovadas, voltadaspara o bem.
De acordocom a Coordenadora
do Passe, Vera Mendes, nem todasas pessoas compreendem osobjetivos dessa terapia e pedem opasse apenas por hábito. Osefeitos, de acordo com Vera,
podem ser impróprios ouindiferentes. “Sendo o passe umatransfusão de energias, muitasvezes a necessidade da pessoapode ser de doar fluidos,e, recebendo mais vibrações,isso pode gerar algumtranstorno”, explica.
A Orientação Espiritual parao passe pode ser pedida
O passe deve ser acompanhado de preces e renovação de atitudes
Quando o passe é oferecido no Grupo Scheilla?2ª a 6ª - de 15h a 16h
Domingo a 6ª - de 19h30 a 21h
Sábado - de 9h a 10h, na Ceal, para as famílias assistidas.
4ª feira - de 19h30 a 20h30, na Ceal.
E a Orientação Espiritual?3ª a 5ª: às 17h30
2ª a 6ª: de 14h a 16h e de 19h30 a 21h;
Sábado de 14h a 16h e
Domingo de 19h a 21h.
na Casa às terças, quartas equintas-feiras, às 17h30,por ordem de chegada, eainda durante o AtendimentoFraterno, que funciona todos
os dias no horáriodas reuniõespúblicas. Oassistido recebeentão uma receita,que vai indicaro melhor trata-mento espiritualpara o seu caso.Nem sempre aespiritualidade vêa necessidade dopasse. Muitasvezes, é indicadopara o assistidoa leitura de umaobra ou umserviço voluntá-rio, por exemplo.
Ao lado datarefa do passe,Vera lembra a
importância das Reuniões Públicaspara os assistidos. Segundoela, as reuniões, além deoferecerem informaçõespreciosas sobre os ensinamentosde Jesus e os princípiosdoutrinários, também são umalimento espiritual parao equilíbrio físico e mental.O tratamento espiritual
naquele momento,portanto, não ficarestrito a quemrecebeu o passe. Todasas pessoas presentes àsreuniões são benefi-ciadas pela espiri-tualidade por meio daintuição, da iluminaçãointerior e do bomânimo renovado.
Durante o passe é possível receber e doar energias
Fátima Rubatino
O Fraternista - 04
ATENÇÃO AO CHAMADO!uem esteve lá vaiconcordar: o Confra-Scheil la do dia 11
de dezembro foiinesquecível . As mensagenspassadas, a música, a palavra daespiritualidade recebida pormeio dos queridos José Grosso,Irmã Scheilla e Daniela Mouraencheram os corações dospresentes de alegria e força paraprosseguir na jornada.
Mas, quem não foinão precisa f icar triste. Aoportunidade sempre bate àporta do fraternista, convidandoa participar de eventos doGrupo e do Movimento daFraternidade (Mofra). O Confra-Scheilla – todo segundo domingo
do mês – é uma dentre tantasdessas oportunidades. Há aindaos Encontros Regionais, astarefas da Casa, as ReuniõesPúblicas. Basta querer.
Para relembrar, oCentro Oriente foi o embriãodo primeiro Grupo deFraternidade do Brasi l ,conforme orientações doespírito Scheil la , em 1949,de que seria um dos baluartescapaz de proporcionar, atodos que dele se aproximar,momentos de recompensa e dealegria íntima. Em 1952, oCentro Oriente, reconhecendoa grandeza da proposta detrabalho, integrou-se aoMovimento da Fraternidade,
om quase mil fraternistas cadastrados, oGrupo Espírita Irmã Scheilla se prepara paraimplantar uma nova forma de organizarsuas ações: é o Planejamento Estratégico.O documento
está em fase deelaboração conjuntapelo Conselho Admi-nistrativo (CAD) daCasa e o Conselho deRepresentação daAssembléia (CRA) epretende planejaratividades realizadas alongo prazo. Já existeum planejamento, massempre feito para operíodo de um ano. Com onovo modelo, será possível estruturar as atividadespelos próximos cinco anos.
De acordo com Walmor Barros deCamargos, um dos colaboradores responsáveispela elaboração do projeto, o documento
surgindo oficialmente o Grupoda Fraternidade Irmã Scheilla.
A partir dessasinformações, é possível teruma idéia da importânciados fraternistas e de suaparticipação no Mofra,cujos princípios inspiram-seno ideal evangélico darevivescência do CristianismoPrimitivo, por meio doPrograma de TrabalhoPermanente. Você pode obtermais informações na páginado Grupo na Internet(www.gruposcheil la.org.br).O Confra-Scheilla acontecesempre no segundo domingode cada mês. Não deixede participar .
PLANEJAR PARA SERVIRserá concluído até julho de 2006 e vaicontribuir para um melhor desenvolvimentodas atividades. “Quando planejamos asações, conseguimos aproveitar melhor
o tempo e os recursos.O plano nospossibilitará fixarmetas de longo emédio prazo para asdiferentes áreas emque atuamos”, explica.
Após a conclusãodo modelo de plane-
jamento, as seis coor-denações (Geral, de
Educação Espírita, dePromoção e Assistência
Social, de Assistência Mediúnica, deIntegração Fraterna e da Casa Espírita AndréLuiz) terão possibilidade de atuar de formamais sistematizada. O que vai contribuirpara melhor elaboração, implantação eaproveitamento dos ideais do Grupo Scheilla.
O Fraternista - 05
ano de 2006 começou e oNatal ficou para trás,certo? Errado. O Natal de
Jesus na concepção espíritanão é uma data no calendárioanual, mas um estado de espírito.Quando Ele surge em cada um,fazendo-se uma constante noscorações. As pessoastornam-se renovadas,substituem o sentimentode posse pelo altruísmo,lembram-se do seme-lhante todos os dias,fazendo-se também umapresença marcante navida do próximo.
Dessa forma, acada manhã, ressurge comcada um a oportunidadedo recomeço. E o que nãoficou bem feito na véspera,pode ser reiniciado agora.É Jesus quem visita oshomens na busca darenovação. E Ele estásempre por perto,auscultando-os na suaintimidade, como diz oSalmo 139: “Senhor, eu sei que tume sondas. Sei também que meconheces. Se me assento ou melevanto, conheces meuspensamentos”. Isso significa queJesus está sempre próximo,“sondando”. E quando ausculta ocoração do ser humano e neleencontra espaço para mostrar-sepresente, o chama, como fez comSaulo de Tarso.
Saulo foi chamado porJesus inicialmente pelo amor. Apresença meiga e terna de Abigailalimentou sem sucesso o seucoração ainda insensível. Nãoatendeu ao convite e manteve-sede “... olhos profundos epercucientes, próprios dos
TODO DIA É NATALtemperamentos apaixonados eindomáveis, ricos de agudeza eresolução”. Foi depois chamadopelo Divino Amigo, agora pelarazão, valendo-se de suainteligência. Gamaliel, seu mestree predecessor no Sinédrio,ponderou com ele à luz do
raciocínio: “mas no ‘Caminho’,Saulo, parece ter uma grandefinalidade na renovação dosnossos valores humanos ereligiosos. Quem, entre nós,se havia lembrado de ampararos infortunados com oprovimento de um lar afetuosoe fraterno?”. De novo, em vão.Saulo supôs que seu antigomestre estivesse mentalmentedebilitado. E recusou novamenteo chamado. O Natal do Cristo emseu coração viria com outrochamado, numa queda na entradada cidade de Damasco, quandoclamou sem sucesso por socorroaos companheiros da missãopunitiva: “Jacob!... Demétrio!...
Socorram-me!... — gritoudesesperadamente”. E caiu doanimal sobre a areia ardente. Coma chegada de Jesus em sua vida,nunca mais o apóstolo dos gentiosabriria mão da presença doCordeiro de Deus em suas trilhas.Vivendo a cada dia com o Mestre
em seu coração, chegouao ápice da missão.
Portanto, oschamados podem virpelos caminhos do amor,da razão ou da dor.Basta ficar atento, poiscada um pode vir a ter asua “Porta de Damasco”,como Saulo. Entretanto,a experiência do Natalpode ser vivida todosos dias do ano, nacampanha do quilo, noatendimento às criançassemanalmente, em cadaatitude, não só no dia25 de dezembro, sendouma data permanenteno coração do homemcristão.E o dia da celebração do
Natal em si não deve ser apenasmesa farta e presentes. Overdadeiro espírita evita osexcessos e aproveita a datapara reflexão, para reunir afamília, fazer uma leitura e umaprece de agradecimento pelabenção da vida. Como o dia 25 dedezembro de 2005 já passou, ficaa dica para, quando 25 dedezembro de 2006 vier, o Nataljá tenha chegado ao coração decada um nos 365 dias do ano.
(Colaborou na formulação deste texto,Antônio Rubatino, Coordenador da EDU.Fontes: Paulo e Estevão, págs 70, 140, 197– Emmanuel / Chico Xavier – FEB;
e Timóteo 4: 7)
O Fraternista - 06
Meus irmãos: Deus nos abençoe! A profunda transformação operada pelofenômeno da desencarnação é, sem dúvida, uma poderosa síntese de nossoaprendizado no corpo de carne. Não sei ainda dizer por outrem, mas testemunhonesta hora, com os favores da mediunidade de um amigo, o quanto minha alma temaprendido com gravidade, desde o mal-estar que precedeu meu desligamentodefinitivo do corpo já velho e cansado. Amparado por amigos e benfeitores
inesquecíveis, retorno à Casa de Scheilla e de todos nós, para dizer-lhes: obrigado,amigos! Obrigado, irmãos!
A confusão mental nos situa entre dois planos no momento do transe da denominada morte, mascontra a nossa tendência de querer ficar e poder seguir escondido no corpo físico, vem o apelo amorosodos nossos guias do Além, orientado-nos: – Bom ânimo, meu filho! – Coragem, meu irmão! – Confia emJesus e entregue a Ele os que você ama!
Poder enxergar a caravana dos expoentes que aprendemos a amar no Serviço Espírita; poder sentirseu carinho em afagos dulcíssimos. Ah, meus companheiros, que ventura inexplicável! O conforto nossitua o Espírito em transição naquele clima que todos conhecemos no colo abençoado e carinhoso dasmães! Imerecidamente, nossos mentores do Movimento Fraternal e Caridoso nos acolheram, apenasrogando: – Jarbas, meu filho, seja grato a Deus e apóie-se na prece sincera!
Fica claro, amigos: quem se entrega em gratidão adota a humildade e quem ora confiante gera energiamental positiva, saneadora do desequilíbrio. Por isso e por saudade reconhecida a vocês, à Casa benfeitorae aos familiares inesquecíveis, eu lhes escrevo, com o auxílio do sempre presente José Grosso.
Reverencio aqui o poder da Doutrina Espírita e do Evangelho para nos ensinar a vencer “o homemvelho”, os vícios e as paixões, a grosseria e a incredulidade! Bendito Consolador que por expressão decaridade do Céu nos salva das ilusões e dos crimes morais! Louvados seja Deus, Jesus e todos os BonsEspíritos que nos têm auxiliado a caminhar na caridade. Estou bem, meus irmãos e preparo-me em reflexõese revisões morais para seguir meu aprendizado, sempre estudando a verdade e servindo aos semelhanteso que Jesus nos oferece ao coração. Perdoem-me o que não pude fazer melhor, relevem-me as nódoasnaturais de minhas expressões brutas, deseducadas, descaridosas. Pensem no velho amigo como alguémque também tentava vencer os hábitos infelizes, as próprias limitações. Um desejo imenso de retribuir avocês o carinho e a fraternidade estimula-me a seguir aprimorando. Considerem-se abraçados pelo meusincero reconhecimento e que o Senhor, na sua infinita bondade a todos abençoe e proteja!
Do servo inexpressivo e amigo sincero,Jarbas Franco de Paula.
GRATIDÃO E PRECE
Mensagem psicografada por Wagner Gomes da Paixão,em 22 de novembro de 2005, no Centro Espírita Oriente.
Aconteceu
Inauguração da placa em homenagem aofraternista Jarbas Franco de Paula, na quadra da Casa
Espírita André Luiz (Ceal), em 13 de dezembro.
Espírito combativo e determinado, Jarbas sedestacou por doar todo o tempo disponível da sua vidaao serviço ao próximo. Foi um dos pioneiros daCampanha do Quilo quando o deslocamento em BeloHorizonte ainda era feito em bondes elétricos,ajudando na formação de cestas básicas; lideroucaravanas de visita fraterna ao Sanatório Santa Izabel, ao Hospital Raul Soares e ao Hospital André Luiz;participou de sopas fraternas, campanhas do agasalho; visitou creches, asilos, cadeias públicas, laressofridos e pessoas sem teto, numa série estatística que só os registros dos arquivos da espiritualidademaior podem contabilizar com presteza. Notabilizou-se pela coragem e persistência em alistar novostarefeiros nas empreitadas do bem comum, tornando-se um missionário de plantão.
Cerimônia de inauguração da placa em homenagema Jarbas Franco de Paula
Fátima Rubatino
O Fraternista - 07
rianças e adolescentesprecisam de base familiar,educação e amor paraconstruírem sua identidade.Pouca interação familiar
e um alto índice de negligênciasão os principaisfatores de violênciadoméstica, queafeta a partemais vulnerável dafamília, as crianças.Esse tipo deviolência interferediretamente noprocesso de cons-trução da iden-tidade da criança e doadolescente, assim como os seusconceitos sobre si mesmo e oMundo, suas idéias acerca dosobjetivos da vida, suasexpectativas sobre o futuro e seudesenvolvimento moral.
Muitos casos permanecemdesconhecidos, porque essaviolência, na maioria das vezes, sefecha nas paredes do lar. Noentanto, pode-se perceber, pelosdados da Associação BrasileiraMultiprofissional de Proteção àInfância e Adolescência (Abrapia),que o número de ocorrências temaumentado e que 51% das vítimassituam-se na faixa de 0 a 7 anos.
A discussão sobreviolência contra a infância devedespertar a todos para a reflexãosobre o papel educador, dos paise mestres. Aqueles que nãoprocuram a sua evolução moralacabam se tornando inabilitadospara a preparação de mentes ecaracteres em formação sob a suaresponsabilidade, contribuindoassim para a prática de atosviolentos contra a criança,gerando agressividadesameaçadoras, o que Joana de
INFÂNCIA PEDE SOCORROAngelis considera “câncerperigoso a dizimar com crueldadeo organismo social do Planeta”.
Para a formação de suaidentidade, a criança e oadolescente precisam de um
a m b i e n t e
p r o p í c i o .Portanto, avivência desituação deviolência deixamarcas – físicas e emocionais –que podem se transformar emelementos constitutivos daidentidade da criança. E oprocesso de formação dessaidentidade está diretamenteligado ao desempenho das
funções da família e doseducadores.
Fica, então, o alerta deJoana de Angelis: “Nestecometimento, todos estamosengajados e ninguém podese omitir, porquanto
s o m o sigualmenter e s p o n s á -veis pelasocorrências
da delinqüên-cia, perversidade e
violência – esses teimososremanescentes da natureza
animal do homem emluta consigo mesmo parainsculpir o bem e libertardos grilhões do primarismoterreno a sua natureza espiritual.A paciência e o amor sãovaliosas oferendas parao amanhã de paz e venturaque anelamos”.
(Colaborou para a elaboração deste texto,Liziane Vasconcelos Teixeira Lima,coordenadora da ASE).
Músicas maravilhosas,mensagens edificantes,palavra da espiritualidadee encerramento com o grupode seresta Canto de Amorderam o tom do encontro,que foi imperdível.
A exposição doestudioso dos Evangelhos,Haroldo Dutra Dias, atraiucentenas de pessoas, queencheram o salão do CentroOriente no dia quatro dedezembro (400 participantes).
Confra-Scheilla, dia 11 dedezembro, na Casa Espírita
André Luiz (Ceal).
Seminário Estudando oEvangelho – Parte II,sucesso de público.
Fátima RubatinoFátima Rubatino
Aconteceu 2
Marcelo
Guerra
O Fraternista - 08
PSIU! VOCÊ JÁ FAXINOUO SEU ARMÁRIO?
utro dia, Marquinhos e Dudu conversavam a respeito de sua última aula de Evangelização de 2005.A professora lhes disse que seria muito bom que eles refletissem, antes da passagem de ano, comose comportaram ao longo deste que termina. Como foram nos estudos? Foram amigos e respeitososcom os pais e parentes? Respeitaram a natureza? Ajudaram as pessoas que lhes solicitaram o auxílio?Essa reflexão possibilitaria a eles perceberem o que já conseguiram melhorar e no que ainda precisam
se esforçar um pouco mais para mudarem em si mesmos, no próximo ano.- Marquinhos, nosso armário tem algumas roupas que
já não usamos mais, assim como brinquedos, tênis e skates.Vamos doar para crianças que gostariam de recebê-los?
- Boa idéia, Dudu. Pediremos à mamãe paraconsertar as roupas com pequenos furos e montaralgumas sacolas.
- Marquinhos, eu não quero mais estas revistas,vamos entregá-las a um catador de papel?
- Tem razão Dudu, ano que vem, eu lheproponho lermos, não somente revistinhas,mas também bons livros.
- !?!- Dudu, arrumar o nosso armário será muito
bom. Assim procedendo, deixaremos nossas coisasorganizadas e conseguiremos mais espaço paracolocar outras coisas úteis.
- Marquinhos, de acordo com o que a nossaprofessora falou sobre a auto-reflexão se estamos organizando o nosso armário, precisamos ainda pensarna nossa própria “arrumação”. Se é um bom hábito manter nosso armário em ordem, então, procurar noslibertar de tudo aquilo que fizemos e que não foi muito legal, nos ajudará a conseguir o nosso objetivo desermos um pouquinho melhores no próximo ano.
- É isso aí, Dudu, então, vamos lá?
Todo ano é a
mesma história: com
a alegria e o espírito
festivo do final do
ano, chega também a
falta de voluntários
para a realização das
tarefas da Promoção
e Assistência Social
Espírita (ASE). Quando todos parecem tirar férias,
reduz o número de tarefeiros para participar da
Campanha do Quilo, cadastrar e acompanhar as
famílias assistidas pelo Grupo Scheilla, fazer a Visita
Fraterna e outras atividades.
Em janeiro de 2006, a necessidade de
voluntários será ainda maior, pois, ao contrário dos
NECESSIDADE NÃO TEM FÉRIASanos anteriores, a Sopa Fraterna e o Projeto Criança
Integral funcionarão parcialmente, graças à realização
de uma força-tarefa formada por pessoas dispostas
a doarem o seu tempo para que essas atividades não
parem. Conscientes das necessidades dos irmãos
que não têm hora de chegar, os voluntários
auxiliarão no atendimento aos moradores de rua
e a crianças e adolescentes.
Quem quiser fazer parte do mutirão, basta
entrar em contato. Sopa fraterna: todas as terças-
feiras de 7h a 14h30. Procurar José Leandro,
Norma, Paulo Raimundo, Sheila ou Liziane. Projeto
Criança Integral: de segunda a sexta-feira de 7h30
a 16h30 (educadores/ oficineiros de artes, dança,
capoeira, educação física, entre outras). Procurar
Adriana, Verinha ou Liziane na Ceal.