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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Não imprimir este material em duas páginas por folha, pois a letra ficará ilegível. Não encadernar este material. Não imprimir frente e verso. Trazer este roteiro em todas as aulas. CURITIBA - PR SEGUNDO SEMESTRE - 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA

Não imprimir este material em duas páginas por folha, pois a letra ficará ilegível. Não encadernar este material.

Não imprimir frente e verso. Trazer este roteiro em todas as aulas.

CURITIBA - PR SEGUNDO SEMESTRE - 2018

FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS – 2018- 20 SEMESTRE – UFPR/DSEA–PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA

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EXEMPLO DE FORMULÁRIO QUE SERÁ INCLUÍDO NA PRIMEIRA PROVA DA DISCIPLINA DE FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

1 dag/kg = 1 % = 10 g/kg Dp = Mp / Vp

Pt = V poros / V solo Ds = Ms / Vs

Pt = (Dp-Ds) / Dp M.O. = C 100 / 58

Pt = macroporosidade + microporosidade Relação silte/argila = silte / argila total

Ea = V ar / V poros GD = (argila dispersa em água) 100 / (argila total)

Macroporosidade = V macroporos / V solo GF = 100 – GD

Microporosidade = V microporos / V solo 1 km = 1000 m = 10.000 dm = 100.000 cm

1 ha = 10.000 m2 = 1 hm2 = 100 x 100 m 1.000.000 cm3 = 1000 dm3 = 1000 L = 1 m3

1.000.000 g = 1.000 kg = 1 Mg = 1 t 1 g/cm3 = 1 kg/dm3 = 1 t/m3

EXEMPLO DE FORMULÁRIO QUE SERÁ INCLUÍDO NA SEGUNDA PROVA DA DISCIPLINA DE FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS

SB = Ca + Mg + Na + K Atividade de argila = CTC 1000 / argila total

CTC = Valor T = SB + H + Al pH = - log [H+] = log 1/[H+]

V = SB 100 / CTC 1 mg/kg = 1 ppm

Sat. Al. = Al 100 / (SB + Al) cmolc/kg = (ppm x valência)/(massa atômica x 10)

PST = Na 100 / CTC 1 cmolc/kg = 1 meq/100 g = 10 mmolc/kg

Massas atômicas: Ca=40; Mg=24; K=39; Na=23; H=1; Al=27 1 dag/kg = 1 % = 10 g/kg

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO DO SOLO I 01) Complete as frases: a) Os quatro componentes básicos do solo são: ________________________________,

________________________________, ______________________, e __________________________

b) A _________________________________ corresponde à decomposição da matéria orgânica em compostos inorgânicos (CO2, água, e nutrientes inorgânicos).

c) A _____________________ corresponde à formação de húmus promovida pelos organismos do solo a partir da matéria orgânica em decomposição.

d) A ________________________ afeta propriedades físicas do solo, como a estrutura, capacidade de retenção de água, consistência e cor, além de apresentar propriedades químicas, como capacidade de troca de cátions (CTC), quelação, poder tampão, e fonte de nutrientes.

e) Quanto _____________ a relação C/N mais fácil será a decomposição da MO, pois os microorganismos do solo terão disponibilidade de nitrogênio para efetuar esta atividade.

f) O ______________ e a ________________ do solo ocupam os espaços que ocorrem entre as partículas sólidas. Estes espaços constituem os poros do solo e a sua proporção em relação ao volume do solo é denominada de __________________________ (Pt).

g) A água, juntamente com os íons orgânicos e inorgânicos em solução, formam a ________________ do solo. 02) Relacione as colunas com relação à granulometria das partículas primárias do solo (a) Matacão ( ) diâmetro menor que 0,002 mm (b) Calhaus ( ) diâmetro entre 2 e 20 cm (c) Cascalho ( ) diâmetro maior que 20 cm (d) Areia ( ) diâmetro entre 0,002 e 0,05 mm (e) Silte ( ) diâmetro entre 2 e 0,2 cm (f) Argila ( ) diâmetro entre 2 e 0,05 mm 03) Relacione as colunas: (a) Argilominerais 2:1 ( ) Não tem Si em sua composição (b) Argilominerais 1:1 ( ) Duas lâminas tetraedrais (com Si) para cada lâmina octaedral (com Al) (c) Oxihidróxidos de Fe e Al ( ) Uma lâmina tetraedral (com Si) para cada lâmina octaedral (com Al) ( ) Podem ser expansivos ou não, com média a alta capacidade de reter cátions ( ) São silicatos, não são expansivos e tem baixa capacidade de reter cátions ( ) Não silicatos, apresentam capacidade de reter cátions muito baixa 04) Relacione as colunas: (a) Caulinita ( ) Óxido de alumínio, carga variável, ocorre em solos muito velhos (b) Esmectita ( ) Argilomineral 2:1, não expansivo, que possui K na sua estrutura (c) Mica ( ) Öxido de silício, mais comum nas frações silte e areia (d) Goetita ( ) Argilomineral 1:1, não expansivo, encontrado em solos intemperizados (velhos) (e) Quartzo ( ) Óxido de ferro, muito baixa capacidade de reter cátions, cores avermelhadas no solo (f) Hematita ( ) Óxido de ferro, muito baixa capacidade de reter cátions, cores amareladas no solo (g) Gibsita ( ) Argilomineral 2:1, expansivo, alta pegajosidade e plasticidade 05) O que é solo? 06) Quais são as funções do solo para o ser humano? 07) Quais são os cinco fatores de crescimento que as plantas necessitam encontrar no solo? 08) Quais são os 14 nutrientes essenciais que as plantas devem encontrar disponíveis no solo?

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EXERCÍCIO – PERFIL DO SOLO I 01) Preencha os parênteses com o nome do horizonte ou camada (O, H, A, E, F, B, C, R): ( ) Horizonte ou camada superficial de cobertura, de constituição orgânica, sobreposto a alguns solos minerais,

podendo estar ocasionalmente saturado com água. ( ) Horizonte mineral, cuja característica principal é a perda de argila, ferro alumínio ou matéria orgânica, com

resultante concentração residual de areia e silte constituídos de quartzo ou outros minerais resistentes. ( ) Camada mineral de material consolidado, de tal sorte "coeso" que, quando úmido, não pode ser cortado com

uma pá. Constitui o substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo. ( ) Horizonte ou camada mineral subsuperficial de material inconsolidado, encontrado abaixo dos horizontes A e

B. É pouco afetado por processos pedogenéticos. ( ) Horizonte ou camada de constituição orgânica, superficial ou não, composto de resíduos acumulados ou em

acumulação sob condições de prolongada estagnação de água. ( ) Horizonte mineral subsuperficial formado sob um E, A ou O, bastante afetado por transformações

pedogenéticas, em que pouco ou nada resta da estrutura original da rocha. ( ) Horizonte ou camada de material mineral subsuperficial, consolidado, sob A, E ou B, rico em ferro e/ou

alumínio e pobre em matéria orgânica. ( ) Horizonte mineral, superficial (ou em seqüência a horizonte ou camada O ou H), com maior concentração de

matéria orgânica decomposta que os demais horizontes minerais. 02) Relacione as colunas: (a) Horizonte principal ( ) Ap, Bt, Bhs, Cg, etc. (b) Horizonte transicional ( ) A, B, C, O, H, E, F, etc. (c) Subhorizonte ( ) AB, BA, AC, BC, etc. (d) Horizonte subordinado ( ) A1, A2, B1, B2, B3, etc. 03) Relacione as colunas: (a) Ap ( ) Horizonte C que apresenta gleização (cinza) (b) Bt ( ) Horizonte C que apresenta acumulação de sais solúveis (c) Cg ( ) Horizonte B que apresenta acumulação de matéria orgânica iluvial (d) Bh ( ) Horizonte O que apresenta material orgânico mal ou não decomposto (e) Oo ( ) Horizonte B que apresenta intensa alteração, sem acumulação de argila (f) Bw ( ) Horizonte B que apresenta acumulação de argila (g) Cz ( ) Horizonte C que apresenta presença de carbonatos (h) Ck ( ) Horizonte A que apresenta aração ou outras pedoturbações 04) Um solo apresenta as seguintes espessuras de horizontes: C (50 cm); B (100 cm); E (10 cm); A (20 cm). Com base nestes dados relacione os horizontes com suas profundidades: (a) horizonte A ( ) 130-180 cm (b) horizonte B ( ) 20-30 cm (c) horizonte C ( ) 0-20 cm (d) horizonte E ( ) 30-130 cm

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 1) MESA 01: NÃO FAÇA SUJEIRA NA SALA DE AULA. LIMPE OS DEDOS COM ÁGUA ENTRE UMA AMOSTRA E OUTRA PARA NÃO MISTURAR AS AMOSTRAS. A textura corresponde à proporção relativa das frações granulométricas (areia, silte, argila) da terra fina do solo. Identificar as amostras conforme o grupamento textural (arenosa, siltosa, média, argilosa, muito argilosa). A avaliação expedita dos grupamentos texturais de uma amostra de solo é feita pela sensação que uma porção de solo oferece ao tato, depois de umedecida e trabalhada entre os dedos. Manusear amostras umedecidas (não secas) entre os dedos e sentir a sensação ao tato. O solo arenoso é mais áspero ao tato e com partículas maiores, e, além disto, produz mais barulho ao ser esfregado entre os dedos. O solo argiloso possui partículas menores, e usualmente é mais pegajoso ao tato. No solo argiloso ainda se percebe poucas partículas de areia ao tato, enquanto no solo muito argiloso não se percebe praticamente nenhuma partícula de areia. O solo de textura siltosa apresenta sensação semelhante ao talco (mais macia e sedosa). O solo de textura média apresenta sensação intermediária entre o arenoso e o argiloso.

NÚMERO DA AMOSTRA TEXTURA DO SOLO

Arenosa

Média

Siltosa

Muito argilosa

MESA 02: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS ESTRUTURAS DESTA MESA. A estrutura é a agregação das partículas primárias (areia, silte, argila) em unidades estruturais compostas chamadas agregados, que são separadas entre si pelas superfícies de fraqueza. Identificar os tipos de estruturas (laminar, prismática, blocos angulares, blocos subangulares, granular) de cada uma das amostras de solo. Veja o esquema que está na mesa.

NÚMERO DA AMOSTRA TIPO DE ESTRUTURA DO SOLO

Grãos simples (ausência de agregação)

Maciça (ausência de agregação)

Granular

Blocos angulares

Blocos subangulares

Prismática

Laminar

MESA 03: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS ESTRUTURAS DESTA MESA. Nesta mesa todas as amostras são de estruturas em blocos. Identificar as classes de estruturas (muito pequena, pequena, média, grande, muito grande) de cada uma das amostras de solo. Veja o esquema que está na mesa.

NÚMERO DA AMOSTRA CLASSE DE ESTRUTURA DO SOLO

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MESA 04: A porosidade é o volume do solo ocupado pela solução do solo (fração líquida do solo) e pelo ar do solo (fração gasosa do solo). Nesta mesa veja a porosidade do solo, com o auxílio da lupa. Quanto ao tamanho os poros podem ser classificados em: 1) Sem poros visíveis: não apresenta poros visíveis, mesmo com o auxílio da lupa; 2) Muito pequenos: poros com diâmetro inferior a 1 mm; 3) Pequenos: poros com diâmetro de 1 a 2 mm; 4) Médios: poros com diâmetro de 2 a 5 mm; 5) Grandes: poros com diâmetro de 5 a 10 mm; 6) Muito grandes: poros com diâmetro superior a 10 mm. Use a lupa que está na mesa.

NÚMERO DA AMOSTRA TAMANHO DOS POROS VISÍVEIS

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MESA 05: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS AMOSTRAS DESTA MESA. Identificar se as amostras têm ou não cerosidade. A cerosidade é o aspecto brilhante e ceroso que ocorre na superfície dos agregados do solo.

NÚMERO DA AMOSTRA CEROSIDADE DO SOLO

Presença

Ausência

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 2) MESA 06: Os nódulos e concreções são corpos cimentados (usualmente arredondados) que podem ser removidos intactos do solo. Nódulos e concreções têm origem pedogenética (formados dentro do próprio solo) e não devem ser confundidos com resíduos da decomposição da rocha.

NÚMERO DA AMOSTRA NÓDULOS E/OU CONCREÇÕES

Presença

Ausência

MESA 07: A dureza de um solo é a sua resistência à desagregação. Identificar os graus de dureza (consistência do solo seco) das amostras. Para avaliar a dureza deve-se pegar um torrão de solo seco e apertar o mesmo entre o polegar e o indicador. Os graus de dureza são: 1) solta: não coerente entre o polegar e indicador; 2) Macio: a massa do solo é fracamente coerente e frágil; quebra-se em material pulverizado ou grãos individuais sob pressão muito leve; 3) ligeiramente dura: fracamente resistente à pressão; facilmente quebrável entre o polegar e indicador; 4) dura: moderadamente resistente à pressão, podendo ser quebrado nas mãos (sem dificuldade), mas dificilmente quebrável entre o indicador e polegar; 5) muito dura: muito resistente. Somente com dificuldade é quebrável com as mãos; 6) extremamente dura: extremamente resistente. Não pode ser quebrado com as mãos.

NÚMERO DA AMOSTRA DUREZA DO SOLO

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MESA 08: NÃO FAÇA SUJEIRA NA SALA DE AULA. A pegajosidade é a tendência do solo a aderir aos objetos. Identificar os graus de pegajosidade (consistência do solo molhado) das amostras Molhe uma amostra de solo (não é para encharcar), amasse bem na mão (até homogeneizar), e aperte entre o polegar o indicador na posição horizontal. As classes de pegajosidade são: 1) não pegajosa: após cessar a compressão, não se verifica praticamente nenhuma aderência da massa ao polegar e indicador; 2) ligeiramente pegajosa: após cessar a pressão, o material adere a ambos os dedos, mas desprende-se de um deles perfeitamente; 3) pegajosa: Após cessar a pressão, o material adere a ambos os dedos e, quando estes são afastados, tende a alongar-se um pouco e romper-se (ficando grudado nos dois dedos); 4) muito pegajosa: após a pressão, o material adere fortemente a ambos os dedos, e alonga-se perceptivelmente quando eles são afastados.

NÚMERO DA AMOSTRA CLASSE DE PEGAJOSIDADE DO SOLO

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MESA 09: NÃO FAÇA SUJEIRA NA SALA DE AULA. A plasticidade é a tendência do solo a ser moldado quando molhado. Identificar os graus de plasticidade (consistência do solo úmido) das amostras. Molhe uma amostra de solo (não é para encharcar), amasse bem na mão (até homogeneizar). Em seguida tente formar um fio ou cilindro (minhoquinha) com 4 cm de comprimento. Quanto mais fina a minhoquinha de 4 cm, mais plástico é o solo. As classes de plasticidade são: a) Não plástica: não forma um cilindro; b) Ligeiramente plástica: forma um fio com 6 mm de diâmetro, mas não forma um fio de 4 mm; c) Plástica: forma um fio de 4 mm de diâmetro, mas não forma um fio de 2 mm; d) Muito plástica: forma um fio de 2 mm de diâmetro que suporta seu próprio peso. NÚMERO DA AMOSTRA CLASSE DE PLASTICIDADE DO SOLO

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MESA 10: NÃO ABRA OS FRASCOS COM AS AMOSTRAS. A cor é determinada com o auxílio da Carta de Munsell (Munsell Soil Color Charts), na qual serão identificados matiz, valor e croma (por exemplo: 2,5YR 5/6, o matiz será 2,5 YR, o valor será 5, e o croma será 6). Em cada amostra, identifique matiz, valor, croma, e nome da cor seca em português. O nome da cor está no verso de cada página da carta de Munsell. Deve ser anotada a cor seca do solo. Na mesa estão as traduções padronizadas dos nomes das cores encontradas na Munsell Soil Color Charts. Também veja nesta mesa uma coleção com solos de diferentes cores.

NÚMERO DA AMOSTRA MATIZ, VALOR, CROMA, E NOME DA COR SECA EM PORTUGUÊS.

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 3) MESA 11: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS AMOSTRAS DESTA MESA. Alguns horizontes do solo são minerais (A, B, C, E, F) enquanto outros são orgânicos (O e H). Identifique qual horizonte é um horizonte mineral (horizonte A) e qual é um horizonte orgânico (horizonte H após drenagem). Normalmente os solos orgânicos apresentam menor densidade que os solos minerais (levante a caixa de cada amostra com as mãos).

NÚMERO DA AMOSTRA HORIZONTE ORGÂNICO OU HORIZONTE MINERAL

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MESA 12: Identifique qual(is) amostra(s) corresponde(m) a qual horizonte do solo. Alguns horizontes tem mais de uma amostra. Todas as amostras desta mesa devem ser identificadas.

HORIZONTE DO SOLO

NÚMERO(S) DA(S) AMOSTRA(S)

HORIZONTE DO SOLO

NÚMERO(S) DA(S) AMOSTRA(S)

O C H E A F B CAMADA R

MESA 13: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS ESTRUTURAS DESTA MESA. Identificar os graus de estrutura: a) Sem estrutura em grãos simples (grãos soltos, não coerentes); b) Sem estrutura - maciça (material coerente, sem superfícies naturais de fraqueza); c) Fraca (há pouco material estruturado em relação ao material solto); d) Moderada (há mais material estruturado do que material solto); e) Forte (quase não se observa material solto).

NÚMERO DA AMOSTRA GRAU DE ESTRUTURA DO SOLO

Sem agregação

Estrutura fraca

Estrutura moderada

Estrutura forte

MESA 14: CUIDADO COM O ÁCIDO, POIS PODE SER NOCIVO A PELE E OLHOS. A presença de carbonatos é uma característica morfológica do solo. Descubra qual amostra tem carbonatos em sua composição, e qual não tem. Depois lave a placa de Petri. O solo com carbonatos vai apresentar reação (efervescência) com ao reagir com o ácido. Os carbonatos são encontrados em solos alcalinos, ou seja, com pH acima de 7,0.

NÚMERO DA AMOSTRA DE SOLO CARBONATOS

Presença

Ausência

MESA 15: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS AMOSTRAS DESTA MESA. A cimentação diz respeito à consistência quebradiça e dura do material do solo, determinada por agentes cimentantes como: carbonato de cálcio, sílica, óxidos de ferro e/ou alumínio. O material cimentado não se desmancha com água.

NÚMERO DA AMOSTRA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE CIMENTAÇÃO NO SOLO

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MESA 16: NÃO TOQUE NAS AMOSTRAS DE SOLO. APENAS VEJA COM A LUPA. As eflorescências são ocorrências de cristalização de sais, observáveis após período seco, normalmente constituídas de cloreto de sódio, ou sulfatos de cálcio, magnésio e sódio. As eflorescências de sais são mais comuns em ambientes de clima árido ou semiárido. Qual amostra apresenta eflorescência e qual não apresenta?

NÚMERO DA AMOSTRA EFLORESCÊNCIAS DE SAIS

Presença

Ausência

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 4) MESA 17: NÃO ABRA OS FRASCOS COM AS AMOSTRAS. A magnetita é um mineral primário encontrado em alguns solos. Verifique nesta mesa a atração magnética do mineral magnetita (é atraído pelo ímã). Com o auxílio do ímã, descubra qual amostra de solo tem magnetita em sua composição, e qual não tem.

NÚMERO DA AMOSTRA DE SOLO MAGNETITA

Presença

Ausência

MESA 18: VEJA COM A LUPA. Nestas amostras da fração areia de dois solos distintos: a) em qual predomina quartzo (transparente e vítreo) e óxidos de ferro (vermelho ou amarelado)?; b) em qual predomina a vermiculita (na forma de lâminas) e clorita (esverdeada)?

NÚMERO DA AMOSTRA DE AREIA DO SOLO MINERAIS PREDOMINANTES

Quartzo e óxidos de ferro

Vermiculita e clorita

MESA 19: Observe as amostras dos minerais que estão na mesa com seus respectivos nomes. Com o auxílio da lupa identifique quais são os três minerais predominantes na amostra de granito (rocha) que está na mesa. O granito é uma rocha que forma diversos solos no Paraná. Após a intemperização do granito, estes minerais podem permanecer principalmente na fração areia do solo.

QUAIS SÃO OS TRÊS MINERAIS PREDOMINANTES NO GRANITO

MESA 20: ATENÇÃO: CUIDADO COM ESTE REAGENTE, POIS PODE IRRITAR A PELE E OLHOS. Coloque algumas gramas de cada solo na placa de Petri, e pingue uma gota de hidrogênio peróxido (20 volumes) em cada amostra. Descubra qual tem mais manganês em sua composição (ocorre reação), e qual não tem. Depois lave a placa de Petri.

NÚMERO DA AMOSTRA DE SOLO MANGANÊS

Presença

Ausência

MESA 21: Verifique nesta mesa a dureza do mineral quartzo (risca o vidro) e seu brilho (vítreo). Com o auxílio da lupa, descubra qual amostra de solo tem bastante quartzo em sua composição, e qual não tem.

NÚMERO DA AMOSTRA DE SOLO QUARTZO

Presença

Ausência

MESA 22: NÃO ABRA OS FRASCOS COM AS AMOSTRAS. Verifique nesta mesa o traço do mineral hematita (ao riscar a porcelana deixa um traço vermelho). Através da cor, descubra qual amostra de solo tem mais hematita em sua composição, e qual não tem.

NÚMERO DA AMOSTRA DE SOLO HEMATITA

Presença

Ausência

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 5) MESA 23: Esta atividade visa demonstrar que: a) os solos são derivados de rochas; b) as rochas precisam ser alteradas (intemperizadas) para que ocorra a formação do solo. A alteração da rocha se dá pela ação da água da chuva e pelo calor, sendo um processo que leva muito tempo para ocorrer. Nesta mesa tem: a) Amostra da rocha arenito não alterado; b) Amostra de arenito alterado (intemperizado); c) Amostra de um solo originado de arenito. Identifique cada uma. AMOSTRA DE ARENITO NÃO ALTERADO: a) dureza e granulometria - o arenito é duro e áspero ao tato como uma lixa; b) cor - o arenito apresenta coloração clara, pois é constituído principalmente por grãos do mineral quartzo; c) densidade – o arenito é mais pesado que o solo porque possui pouca porosidade e praticamente nenhuma matéria orgânica. AMOSTRA DE ARENITO ALTERADO (INTEMPERIZADO): a) facilidade de desagregação da rocha alterada comparativamente à rocha não alterada, mais ainda sem a incorporação de matéria orgânica; b) diferença na cor e na granulometria em comparação à rocha não alterada. AMOSTRA DO SOLO ORIGINADO DE ARENITO: a) Diferença na cor – os grãos de areia do solo derivado de arenito são claros porque tem muito quartzo, porém como o solo já recebeu matéria orgânica apresenta-se mais escuro; b) Se a amostra de solo derivado de arenito for umedecida e esfregada entre os dedos, percebe-se que há maior quantidade de areia do que de argila, pois é um solo mais arenoso; c) Utilizando amostras secas e bem destorroadas, o solo de arenito não é atraído pelo ímã (pois a rocha praticamente não tem ferro).

NÚMERO DA AMOSTRA MATERIAL

Amostra de arenito não alterado

Amostra de arenito alterado (intemperizado)

Amostra de solo originado do arenito

MESA 24: Esta atividade visa demonstrar que: a) os solos são derivados de rochas; b) as rochas precisam ser alteradas (intemperizadas) para que ocorra a formação do solo. A alteração da rocha se dá pela ação da água da chuva e pelo calor, sendo um processo que leva muito tempo para ocorrer. Nesta mesa tem: a) Amostra da rocha basalto; b) Amostra de basalto alterado (intemperizado); c) Amostra de um solo originado de basalto. Identifique cada uma. AMOSTRA DE BASALTO NÃO ALTERADA: a) dureza e granulometria - o basalto é uma rocha dura, porém não é tão áspero ao tato como o arenito (ver mesa 20); b) cor - o basalto apresenta cor escura, pois é constituído principalmente por minerais de coloração escura; d) densidade - o basalto é uma rocha relativamente pesada, pois tem grande quantidade de ferro na sua composição. AMOSTRA DE BASALTO ALTERADO (INTEMPERIZADO): a) facilidade de desagregação do basalto alterado comparativamente à rocha não alterada; b) diferença na cor em comparação à rocha não alterada, pois começam a se formar óxidos de ferro, dando coloração avermelhada ou amarelada à rocha alterada. SOLO DERIVADO DO BASALTO: a) Diferença na cor - o solo derivado de basalto tem cor vermelha devido ao fato dessa rocha ser rica em ferro; b) Se a amostra de solo for umedecida e esfregada entre os dedos, percebe-se que há maior quantidade de argila. O solo de basalto é fino ao ser esfregado úmido entre os dedos, além de grudar nos dedos; c) Utilizando amostras secas e bem destorroadas, mostrar que o solo de basalto adere a um imã (devido à presença do mineral denominado de magnetita que tem atração magnética).

NÚMERO DA AMOSTRA MATERIAL

Amostra de basalto não alterado

Amostra de basalto alterado (intemperizado)

Amostra de solo originado do basalto

MESA 25: LEVANTE OS FRASCOS ANTES DE ABRIR. FECHE OS FRASCOS ANTES DE SAIR DA MESA. NÃO RETIRE O SOLO DOS FRASCOS. Depois abra os frascos e veja qual tipo de solo existe dentro do frasco (textura arenosa, textura argilosa, ou orgânico). Todos os frascos tem volume aproximado de 1000 cm3. Sabe-se que o frasco com maior massa tem 1265 g de solo. O frasco com massa intermediária tem 908 g de solo. O frasco com menor massa tem 750 g de solo. Qual é a densidade do solo de textura arenosa, de textura argilosa e do solo orgânico em g/cm3. Veja o capítulo “Densidade do Solo” no guia didático da disciplina.

DENSIDADE SOLO

(argiloso, arenoso, orgânico) NÚMERO DA

AMOSTRA DENSIDADE DO SOLO

(g/cm3)

Maior densidade

Densidade intermediária

Menor densidade

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EXERCÍCIO – COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E FÍSICA DO SOLO (Folha 6) MESA 26: NÃO ESQUEÇA AS FERRAMENTAS NO PERFIL DE SOLO. Identificar as espessuras e as profundidades dos horizontes do perfil de solo em frente ao Departamento de Solos. Também indique a classe de profundidade (raso, pouco profundo, profundo, muito profundo) deste solo, considerando que abaixo do horizonte C já se encontra o lençol freático. Os horizontes existentes já estão indicados na tabela abaixo. Após utilizar o martelo, a trena, a faca e o enxadão, deixe os mesmos de volta na mesa.

HORIZONTE PROFUNDIDADE (cm) ESPESSURA (cm)

A (mais escuro)

AB

BA

Bi (mais vermelho)

BC

C (mais cinza)

CLASSE DE PROFUNDIDADE DO SOLO (raso, pouco profundo, profundo, muito profundo) - VEJA O CONTEÚDO PERFIL DO SOLO

MESA 27: NÃO AGITE OS FRASCOS. Ambos os frascos foram previamente agitados e deixados em repouso. Veja o que aconteceu. Em qual frasco foi colocado um solo com maior grau de floculação? Em qual frasco foi colocado um solo com maior grau de dispersão. Veja o capítulo “Textura do Solo” no guia didático da disciplina.

GRAU DE FLOCULAÇÃO GRAU DE DISPERSÃO NÚMERO DA AMOSTRA

Maior Menor

Menor Maior

MESA 28: A cor é um dos mais importantes atributos morfológicos do solo. A cor de um solo reflete o componente que tem maior capacidade de colorir um determinado horizonte do solo. Com base nas cores observadas nas amostras de solo desta mesa, identifique qual componente do solo predominantemente definiu a cor do solo. Veja o capítulo “Cor do Solo” no guia didático da disciplina.

COMPONENTE DO SOLO QUE MAIS CONTRIBUIU PARA A COR DA AMOSTRA

NÚMERO DA AMOSTRA

Quartzo

Hematita

Goetita

Matéria orgânica

MESA 29: Nesta mesa há amostras de areias que foram retiradas de diferentes solos durante a análise granulométrica realizada no Laboratório de Física do Solo. Com base na observação destas amostras de areias de solos, assinale com um “X” a ÚNICA alternativa correta. Veja o capítulo “Textura do Solo” no guia didático da disciplina.

Estas areias de solos apresentam a mesma granulometria (diâmetro das partículas).

Estas areias de solos apresentam a mesma composição mineralógica.

Estas areias de solos tem distinta granulometria, mas semelhante composição mineralógica

Estas areias de solos tem semelhante granulometria, mas distinta composição mineralógica

Estas areias de solos têm distinta granulometria e distinta mineralogia

MESA 30: CUIDADO PARA NÃO QUEBRAR AS AMOSTRAS DESTA MESA. Relacione as amostras com os respectivos horizontes e camadas subordinados. Veja o capítulo “Perfil do Solo” no guia didático da disciplina.

HORIZONTE OU CAMADA SUBORDINADO NÚMERO DA AMOSTRA

Bc

Bs

Hd

Bf

Cg

Bh

Bm

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EXERCÍCIO - MORFOLOGIA DO SOLO II 01) Complete as frases: a) A ___________________corresponde à proporção relativa das frações granulométricas (areia, silte, argila) do

solo. É determinada com o auxílio do triângulo textural. b) A _______________é a agregação das partículas primárias do solo em unidades estruturais compostas,

separadas entre si pelas superfícies de fraqueza c) A ________________é o volume do solo ocupado pela solução do solo e pelo ar do solo. d) A ________________é o aspecto brilhante e ceroso que pode ocorrer na superfície das unidades de estrutura,

manifestada freqüentemente por um brilho. e) A __________________ deve ser observada com o solo seco (dureza), úmido (friabilidade) e molhado

(plasticidade e pegajosidade). f) Os _________________________ e __________________________ são corpos cimentados que podem ser

removidos intactos do solo. g) As _________________________ são ocorrências de sais cristalinos, observáveis após período seco,

normalmente constituídas de cloreto de sódio, sulfato de cálcio, magnésio e sódio. 02) Na descrição morfológica do horizonte A de um solo consta: 0-10 cm; 2,5 Y 5/6 (úmido); franco argilo arenosa; fraca pequena granular; poros muito pequenos e poucos; ligeiramente duro, firme, não plástico e pegajoso. Relacione as colunas: (a) Textura ( ) fraca pequena granular (b) Estrutura ( ) ligeiramente duro, firme, não plástico e ligeiramente pegojosa (c) Consistência ( ) 2,5 Y 5/6 (d) Cor ( ) franco argilo arenosa (e) Porosidade ( ) muito pequenos e poucos 03) Na descrição morfológica do horizonte A de um solo consta: 0-10 cm; 2,5 Y 5/6 (úmido); franco argilo arenosa; fraca pequena granular; poros muito pequenos e poucos; ligeiramente duro, firme, não plástico e pegajoso. Relacione as colunas: (a) Grau da estrutura do horizonte A ( ) ligeiramente duro (b) Pegajosidade do horizonte A ( ) 6 (c) Dureza do horizonte A ( ) 0-10 cm (d) Plasticidade do horizonte A ( ) firme (e) Friabilidade do horizonte A ( ) 5 (f) Tamanho dos poros visíveis do horizonte A ( ) granular (g) Quantidade de poros visíveis no horizonte A ( ) não plástico (h) Profundidade do horizonte A ( ) poucos (i) Matiz da cor do horizonte A ( ) franco argilo arenosa (j) Valor da cor do horizonte A ( ) fraca (k) Croma da cor do horizonte A ( ) 2,5 Y (l) Tipo da estrutura do horizonte A ( ) muito pequenos (m) Classe da estrutura do horizonte A ( ) pequena (n) Classe textural do horizonte A ( ) pegajoso 04) Complete as frases: a) Solta, macia, ligeiramente dura, dura, muito dura, extremamente dura são classes de _______________ b) Laminar, colunar, prismática, blocos angulares, blocos subangulares, granular, são ____________ de estrutura. c) Solta, muito frável, friável, friável, firme, muito firme, extremamente firme são classes de _____________ d) Muito pequena, pequena, média, grande, muito grande são ____________________ de estrutura. e) Fraca, moderada, forte são _________________________ de estrutura. f) Não plástica, plástica, ligeiramente plástica, e muito plástica são classes de ________________________ g) Não pegajosa, ligeiramente pegajosa, pegajosa, muito pegajosa são classes de ____________________ h) Na carta de Munsell devem ser observados os seguintes aspectos descritivos da cor: ____________,

_____________ e ____________, além do nome da cor do solo.

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EXERCÍCIO – FÍSICA DO SOLO I

Foram estudados os solos de três áreas distintas. Em cada uma destas áreas foram coletadas amostras do horizonte A

e enviadas ao laboratório para realização de análises físicas. O laboratório disponibilizou os resultados analíticos que constam

na tabela abaixo:

ÁREA PROFUNDIDADE

(cm)

AREIA SILTE ARGILA TOTAL

ARGILA DISPERSA EM ÁGUA

DENSIDADEDO SOLO

(gcm3)

DENSIDADE DE

PARTÍCULAS

(gcm3)

UMIDADE VOLUMÉTRICA (cm3 água/cm3

solo) (gkg) (gkg) (gkg) (gkg)

01 0-20

02 0-20

03 0-20

01) Preencha a tabela abaixo. Não é necessário mostrar os cálculos.

ÁREA GRAU DE

DISPERSÃO (%)

GRAU DE FLOCULAÇÃO

(%)

RELAÇÃO SILTE/ARGILA

GRUPAMENTO TEXTURAL(1)

CLASSE TEXTURAL(2)

POROSIDADE TOTAL

(cm3 poros/cm3 solo)

01

02

03

(1) Ver o quadro dos grupamentos texturais; (2) Ver o triângulo textural. 02) Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas abaixo:

( ) A erosão certamente deve ser maior na área 01, pois apresenta mais partículas finas (argila), as quais são carreadas pela

enxurrada com maior facilidade que as partículas de silte e areia. ( ) Os solos argilosos, normalmente, são melhor estruturados que os solos arenosos e siltosos, pois as partículas argilosas (por serem menores) apresentam maior área superficial específica e mais cargas nas suas superfícies, o que favorece o processo de agregação. Assim, devido à maior agregação dos solos argilosos (especialmente neste caso o grau de floculação da área 01 é 100%), a área 01 deverá ser o menos susceptível à erosão, e a área 02 deverá ser o mais susceptível à erosão, por ser o mais arenoso (menos agregado). ( ) Levando em consideração apenas a porosidade total, a área 03 é o que apresenta menos poros (25% do volume do solo),

portanto é o que mais terá dificuldade para a infiltração da água, permitindo que a mesma permaneça na superfície do terreno, facilitando a erosão. ( ) Na área 03 ocorre a menor porosidade total (25%), bem como a maior densidade do solo (1,8 g/cm3), que são fatores que desfavorecem tanto a penetração das raízes, quanto de água e ar no solo. ( ) A área cujo solo apresenta-se mais velho é a área 03, pois possui maior relação silte/argila. A relação silte/argila é um índice de intemperismo no solo. Quanto menor a relação silte/argila, possivelmente mais jovem é o solo. ( ) Na área 01 as argilas do solo devem estar mais agregadas. ( ) O solo da área 03 deve estar totalmente seco pois a Pt é 0,25 cm3/cm3 e a umidade volumétrica também é 0,25 cm3/cm3. Portanto todos os poros estão ocupados pelo ar do solo. ( ) Na área 3 observa-se que 25% do volume do solo são poros e 75% do volume do solo é matéria sólida (matéria orgânica e matéria mineral). ( ) Para calcular o Ea na área 3 deve-se substituir na fórmula o Var pelo valor zero. Assim, Ea = Var / Vporos = 0 cm3/cm3, ou seja, nenhum dos poros tem ar e todos os poros estão ocupados pela solução do solo (fase líquida do solo). ( ) Se o solo da área 03 fosse completamente seco (Var igual ao Vporos), então Ea = Var / Vporos = Var / Var = 1 cm3/cm3, ou seja, todos os poros do solo estariam ocupados pelo ar do solo (fase gasosa do solo). ( ) Em 1,0 ha de terreno, na profundidade de 0-20 cm há um volume de 20 m3 de solo. ( ) Em 1,0 ha de terreno na profundidade de 0-20 cm a área 02 tem uma massa de 2.400 t de solo.

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EXERCÍCIO FÍSICA DO SOLO II 01) Complete as frases: a) A _____________ corresponde às proporções relativas de silte, areia e argila na fração terra fina do solo,

identificada através do triângulo textural. Existe um número de ______ classes texturais. b) O grau de __________________ corresponde à proporção da argila do solo que se encontra dispersa, ou seja,

que não está agregada. c) O grau de ___________________ corresponde à proporção da argila do solo que se encontra floculada, ou

seja, agregada no solo. d) A relação ___________________ é um índice de intemperização do solo, pois quanto menor esta relação,

normalmente mais intemperizado (velho) é o solo. e) A ___________________ do solo corresponde à massa de solo (Ms) seco por unidade de volume de solo (Vs),

expressa em g/cm3, também chamada de densidade aparente ou densidade global. f) A densidade de ___________________ corresponde à massa de partículas (Mp) por unidade de volume de

partículas (Vp) de solo seco, expressa em g/cm3, também chamada de densidade real. g) A _________________ total do solo corresponde ao volume do solo não ocupado por partículas sólidas,

incluindo todo o espaço poroso ocupado pelo ar do solo e solução do solo. h) O _______________________________ é o volume ocupado pelo ar do solo em relação ao volume de poros, e

varia de 0,0 a 1,0 cm3/cm3. i) A __________________ do solo é a sua resistência à desagregação, sua moldabilidade e sua tendência de

aderir a outros objetos, em consequência da manifestação das forças de adesão e coesão. j) A ____________________ é um estado de consistência do solo, e refere-se à aderência do mesmo a outros

objetos, quando molhado. k) A _______________ é um estado de consistência do solo, observada quando o material do solo, no estado

molhado, ao ser manipulado, pode ser modelado constituindo diferentes formas. l) A expressão da consistência quando o solo está seco é a _________________, a qual é a resistência à ruptura

dos torrões. m) A ______________________ do solo é o arranjo das partículas sólidas individuais (areia, silte, argila) em

agregados naturais, formando unidades estruturais que são separadas entre si por planos de fraqueza. 02) Relacione as colunas: (a) Porosidade total ( ) Ds (b) Densidade do solo ( ) Dp (c) Densidade de partículas ( ) Pt (d) Grau de dispersão ( ) GF (e) Grau de floculação ( ) GD 03) Relacione as colunas: (a) g/cm3 ( ) areia, silte, argila total (b) % ( ) grau de dispersão (c) g/kg ( ) densidade do solo (d) adimensional (sem unidade) ( ) densidade de partículas (e) cm3/cm3 ( ) grau de floculação ( ) relação silte/argila ( ) porosidade total ( ) espaço aéreo

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EXERCÍCIO - AULA PRÁTICA DE CAMPO (COLOMBO E PIRAQUARA) – FOLHA 1 01) Em relação ao PERFIL 01 assinale a ÚNICA alternativa CORRETA: ( ) As cores deste solo são consequência do elevado teor do mineral “goetita” ( ) O horizonte B apresenta uma estrutura predominantemente do tipo “granular” ( ) Na carta de Munsell o matiz da cor do horizonte B deve ser é 2,5Y ou 5Y ( ) O grau de dureza e de friabilidade no horizonte B deste solo é “solta” ( ) A cor mais escura do horizonte A, em relação ao horizonte B deste solo, é devida à presença da matéria orgânica 02) Em relação ao PERFIL 02 assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA: ( ) As cores acinzentadas deste solo caracterizam a expressiva redução do ferro no solo ( ) Em sua condição original, este solo se originou em condições de boa drenagem, com adequada oxigenação do solo ( ) O horizonte subsuperficial deste solo é caracterizado como Cg, sendo que o “g” indica “gleização” ( ) O espesso horizonte A, observado neste perfil é consequência das condições de reduzida mineralização da matéria orgânica, em função da reduzida disponibilidade de oxigênio nas condições originais deste solo. ( ) Não há horizonte B neste solo. 03) No PERFIL 03 sabe-se que o teor de argila é 233 g/kg, e no horizonte B o teor de argila é 476 g/kg. Em relação ao perfil 03 assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA: ( ) Já se observa oxidação do ferro neste solo ( ) Se observa a presença do horizonte “Bh” neste solo ( ) O horizonte B deste solo é um “Bt” ( ) As cores amareladas do horizonte B são devidas à presença do mineral “goetita” ( ) Abaixo do horizonte B se observa a presença do horizonte C 04) No PERFIL 04 assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA: ( ) Houve retirada do horizontes superficiais deste solo, com exposição do horizonte C na superfície do terreno ( ) O horizonte C apresenta-se muito susceptível à erosão hídrica causada pela chuva ( ) Se observe nesta área a ocorrência de erosão por impacto da gota da chuva ( ) A falta de cobertura vegetal nesta área não é um fator determinante na ocorrência da erosão ( ) Se observa a ocorrência de erosão em sulcos e voçorocas nesta área 05) No PERFIL 05 sabe-se que o teor de argila no horizonte SUPERFICIAL é de 290 g/kg e no horizonte B de 440

g/kg, e que o teor de carbono orgânico no horizonte SUPERFICIAL é 59,4 g/kg. Assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA:

( ) O horizonte B deste solo pode ser considerado um “Bt” ( ) Se observa expressiva quantidade de areia grossa no horizonte superficial deste solo ( ) A areia grossa observada no horizonte superficial deste solo é predominantemente quartzo, conforme visto na

aula prática realizada no Laboratório Didático de Solos ( ) Considerando o teor de carbono orgânico este solo possui um horizonte orgânico, denominado horizonte “O” ( ) Se observa a existência de horizonte transicionais (AB e BA) neste solo ( ) O horizonte B deste solo tem consistência úmida mais firme que o horizonte superficial deste solo. 06) Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas abaixo, referentes ao PERFIL 06: ( ) O perfil apresenta os seguintes horizontes principais A - B - C. ( ) Por se tratar de um solo jovem não possui o horizonte B. ( ) É um solo classificado como “profundo”. ( ) Este perfil apresenta os seguintes horizontes e camadas A – C – R. ( ) É um solo raso pois apresenta menos de 50 cm de espessura. ( ) Certamente este solo é cuja profundidade não prejudica o crescimento do sistema radicular das plantas. ( ) “R” não é uma horizonte, é uma camada, pois ainda não se transformou em solo

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EXERCÍCIO - AULA PRÁTICA DE CAMPO (COLOMBO E PIRAQUARA) – FOLHA 2 07) No PERFIL 06 identifique os horizontes ou camadas principais, a profundidade e espessura dos mesmos.

HORIZONTE OU CAMADA PROFUNDIDADE

(cm)

ESPESSURA

(cm)

08) Na tabela abaixo consta a análise granulométrica realizada no PERFIL 06,de acordo com os dados obtidos preencha a tabela:

HORIZONTE PROFUNDIDADE

(cm)

AREIA SILTE ARGILA RELAÇAO SILTE/ARGILA

CLASSE TEXTURAL g/kg

613 213 175

750 88 163

09) Na descrição morfológica do horizonte SUPERFICIAL do PERFIL 06 consta: preto (5Y 2/1, úmido) e cinzento muito escuro (2,5Y 3/1, seco); franco arenoso; moderada grande blocos subangulares e muito pequena granular; ligeiramente dura, firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa. De acordo com esta descrição preencha:

TIPO DA ESTRUTURA

GRAU DA ESTRUTURA

MATIZ DA COR ÚMIDA

VALOR DA COR ÚMIDA

CROMA DA COR ÚMIDA

CONSISTÊNCIA SECA

CONSISTÊNCIA ÚMIDA

CONSISTÊNCIA MOLHADA

10) Sabe-se que o perfil 07 apresenta-se com um horizonte A e uma sequência de vários horizontes “C”. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas abaixo, referentes ao PERFIL 07: ( ) Neste solo se observa grande diversidade de granulometria entre os diferentes horizontes “C” ( ) Neste solo se observa grande diversidade de mineralogia entre os diferentes horizontes “C” ( ) Este solo foi formado pela contínua adição de materiais coluviais provenientes das eventuais cheias do rio Curralinho ( ) Em um dos horizontes C deste solo se observa a presença de estrutura do tipo prismática e classe muito grande ( ) O rio Curralinho é um manancial de abastecimento de água de Curitiba

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EXERCÍCIO - QUÍMICA DO SOLO I

Um solo apresenta somente um horizonte superficial seguido da camada R. Foi coletada uma amostra do

horizonte superficial deste solo, e enviada a um laboratório para análise. O laboratório disponibilizou os resultados

analíticos que constam na tabela abaixo:

Profun-didade

C Cátions trocáveis Acidez potencial

(H+Al)

Frações granulométricas

Ca+2 Mg+2 K+ Na+ Al+3 Argila total Silte Areia

% meq/100g mmolc/kg ppm mg/kg cmolc/kg mmolc/kg g/kg % dag/kg

0-30 cm

01) Indique se o horizonte superficial deste solo é “O” ou “A”. Transforme os resultados da tabela acima para as

unidades indicadas na tabela abaixo. Através da tabela periódica dos elementos, sabem-se as massas atômicas:

Ca=40, Mg=24, Na=23, K=39, Al=27, H=1. Não é necessário mostrar os cálculos.

Horizonte(1) C Cátions trocáveis Acidez potencial

(H+Al)

Frações granulométricas

Ca+2 Mg+2 K+ Na+ Al+3 Argila total Silte Areia

g/kg cmolc/kg cmolc/kg cmolc/kg cmolc/kg cmolc/kg cmolc/kg g/kg g/kg g/kg

(1) Veja a definição de horizonte “O” e horizonte “A” no conteúdo perfil do solo.

02) Assinale com um “X” qual é a classe de profundidade deste solo (ver o conteúdo perfil do solo)?

____ Raso ____ Pouco profundo ____ Profundo ____ Muito profundo

03) Preencha a tabela abaixo. Não é necessário mostrar os cálculos.

Horizonte(1) Espessura(1)

M.O.(2) SB CTC Atividade da argila

V Sat. Al

g/kg ------------------- cmolc/kg ------------- ---------------------- % --------------------

(1) Veja as definições dos horizontes e de espessura do horizonte no conteúdo perfil do solo (2) M.O. = matéria orgânica (ver o conteúdo composição do solo)

04) Assinale abaixo com um “X” a interpretação dos resultados encontrados:

Atividade de argila _____ Ta _____ Tb

Saturação de bases _____ Alta _____ Baixa

Saturação de Al ___ Alítico ___ Alumínico ____ Álico ____ Nenhum

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EXERCÍCIO QUÍMICA DO SOLO II

Foram estudados dois perfis de solos localizados em Palmas (PR) e Souza (PB). Em cada um destes

perfis foram coletadas amostras dos horizontes A e B e enviadas ao laboratório. Nas tabelas abaixo constam os

resultados analíticos que foram obtidos.

AMOSTRA Argila total

(g/kg) pH em água

C

(gkg)

Ca Mg K Na Al H+Al Condutividade elétrica (CE)

dS/m ---------------------------------cmolckg-------------------------------

PERFIL 01

Horizonte A 80 5,7 1,9 1,0 0,08 2,0 2,9

Horizonte B 330 9,2 3,8 4,2 0,24 0,0 7,9

PERFIL 02

Horizonte A 610 4,6 0,7 0,5 0,24 26,8 < 1,0

Horizonte B 580 4,9 0,1 0,1 0,03 9,4 < 1,0

01) Preencha a tabela abaixo. Ao fazer os cálculos observe sempre as unidades. Não é necessário mostrar os

cálculos. AMOSTRA SB CTC Atividade da

argila(1) V Sat. Al PST Matéria orgânica

(g/kg)

-------------------------cmolckg--------------------- ----------------%----------------

PERFIL 01

Horizonte A XXXXXX

Horizonte B

PERFIL 02

Horizonte A

Horizonte B (1) Lembre-se que não se determina a atividade da argila em solos de grupamento textural arenoso (ou classe textural areia ou areia franca), como é o caso do horizonte A do perfil 01.

02) Assinale com um “X” os atributos encontrados em cada um dos horizontes destes perfis de solo:

PERFIL 01 PERFIL 02

Horizonte A Horizonte B Horizonte A Horizonte B

Extremamente ácido

Fortemente ácido

Moderadamente ácido

Praticamente neutro

Moderadamente alcalino

Fortemente alcalino

Eutrófico

Distrófico

Ta

Tb

Alítico

Alumínico

Álico

Sódico

Solódico

Salino

Sálico

03) Um dos perfis se localiza em Palmas (PR) a 1100 m de altitude em clima subtropical frio e úmido. O outro perfil

se localiza em Souza (PB) a 230 m em clima semiárido quente e seco. Qual perfil corresponde a qual local? Por

quê? Responda no verso desta folha.

04) Comparando os dois solos, quais são as vantagens químicas do perfil 01, em comparação ao perfil 02, para o

crescimento de um vegetal? Responda no verso desta folha.

05) Comparando os dois solos, quais são as vantagens químicas do perfil 02, em comparação ao perfil 01, para o crescimento de um vegetal? Responda no verso desta folha.

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EXERCÍCIO QUÍMICA DO SOLO III 01) Complete as frases: a) A __________________________ corresponde à soma dos moles de carga dos cátions trocáveis Ca+2, Mg+2,

K+ e Na+. b) A _______________________________________________________ corresponde à capacidade que o solo

possui em reter os cátions trocáveis. c) A _______________________________ corresponde à porcentagem da CTC que é ocupada pelos cátions

básicos (Ca+2, Mg+2, K+, Na+). d) A ______________________________________ fornece uma idéia da CTC da fração argila, o que ajuda a

inferir sobre a possível mineralogia do solo, pois se sabe que os argilominerais 2:1 expansivos apresentam maior CTC, e os argilominerais 1:1 e oxihidróxidos apresentam menor CTC.

e) A ___________________________________ corresponde à porcentagem da CTC, ao pH atual do solo, que é ocupada pelo cátion Al+3.

f) A ___________________________________ corresponde à proporção da CTC que é ocupada pelo cátion Na+. g) Os tipos de acidez do solo são __________________ e ____________________. h) O solo __________________ apresenta pH da solução do solo acima de 7,0. i) A _______________________ do solo refere-se ao teor de sais facilmente solúveis. 02) Relacione as colunas: (a) Capacidade de troca de cátions ( ) SB ou valor S ou S (b) Saturação de bases ( ) Sat. Al ou valor m (c) Saturação de alumínio ( ) V (d) Porcentagem de sódio trocável ( ) pH (e) Soma de bases ( ) PST (f) Atividade do íon hidrogênio em solução ( ) CTC ou valor T (g) Condutividade elétrica ( ) CE 03) Relacione as colunas: (a) cmolc/kg ( ) Atividade da argila (b) g/kg ( ) CTC (c) % ( ) PST (d) dS/m ( ) Sat. Al ( ) V ( ) SB ( ) areia, silte, argila ( ) Condutividade elétrica 04) Preencha os parênteses indicando aqueles atributos químicos do solo que são favoráveis (+) ou desfavoráveis (-) para as maioria das espécies vegetais: ( ) Caráter eutrófico ( ) Caráter distrófico ( ) Caráter alítico, alumínico ou álico ( ) Alta soma de bases (SB) ( ) Caráter sódico ou solódico ( ) Caráter salino ou sálico ( ) Alta capacidade de troca de cátions (CTC) ( ) Classe de reação extremamente ácido ( ) Classe de reação fortemente alcalino ( ) Classe de reação moderadamente ácido

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EXERCÍCIO - FORMAÇÃO DO SOLO I 01) Relacione as colunas: (a) Fator de formação do solo ( ) Clima (b) Processo de formação do solo ( ) Adições ( ) Material de origem ( ) Perdas ( ) Relevo ( ) Transformações ( ) Tempo ( ) Transportes ( ) Organismos vivos 02) Complete as lacunas: a) As rochas, através do processo do ____________________________ físico, químico e biológico, poderão formar o solo. b) As rochas __________________ são aquelas que se originam da massa ígnea do interior da crosta terrestre, ou seja, são produtos da consolidação do magma através do seu resfriamento. c) As rochas __________________ são originadas pelo acúmulo e consolidação de materiais provenientes da degradação de de rochas pré-existentes, ou pela precipitação de elementos químicos, ou ainda pelo acúmulo de restos orgânicos. d) As rochas _____________________ são aquelas que surgem do metamorfismo (transformação) de outras rochas, devido principalmente a calor, pressão e fluídos. e) O __________________ é um fator que influi na formação do solo através de suas diversas manifestações como: precipitação, temperatura, vento, insolação, umidade relativa, etc. f) Os __________________________________ são um fator de formação que atuam na pedogênese através dos seguintes mecanismos: a) biociclagem (ciclagem biológica dos nutrientes); b) adição de matéria orgânica; c) proteção do solo; d) agregação do solo; e) bioturbação (mistura de horizontes do solo). g) Os elementos da paisagem são: ________________________, _______________________, ______________________, _______________________, e __________________________________________. h) Normalmente os solos mais ___________________são encontrados nos relevos mais declivosos (por favorecerem a erosão natural), e os solos mais ______________________________ em relevos mais planos. 03) Relacione as colunas, referente aos processos específicos de formação do solo: (a) Carbonatação ( ) Adição de material orgânico na superfície do solo (b) Bissialitização ( ) Redução do ferro em condições anaeróbicas (c) Solonização ( ) Principal processo de formação dos Latossolos (d) Salinização ( ) Acumulação de sais solúveis no solo. (e) Melanização ( ) O resultado deste processo é o acúmulo de argila no horizonte B. (f) Paludização ( ) Escurecimento dos minerais claros pela introdução de matéria orgânica (g) Gleização ( ) Relacionado à acumulação de íons sódio. (h) Ferratilização ( ) Acumulação de carbonatos de cálcio. (i) Sulfidização ( ) Adição de partículas minerais na superfície do solo. (j) Laterização ( ) Formação de argilominerais 2:1 em condições de reduzida perda de silício. (k) Desargilização ( ) Fe2O3 + 4SO4

= + 8CH2O + 1/2O2 ↔ 2FeS2 + 8HCO3- + 4H2O

(l) Cumulização ( ) Forma plintita, concreções ferruginosas, ou petroplintita contínua (horizonte F).

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EXERCÍCIO – CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS I 01) Complete as frases: a) Os níveis categóricos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos são seis: _________________________, _____________________, ___________________________, ____________________________, _____________________ e ________________________________. b) Os solos são classificados no Sistema Brasileiro de Classificação de solos com base em ______________________ e ___________________________ diagnósticos c) No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (2013) atualmente existe um número de _______ ordens. d) No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos as _____________ foram separadas pela presença ou ausência de atributos, horizontes diagnósticos ou propriedades que são características passíveis de serem identificadas no campo, mostrando diferenças no tipo e grau de desenvolvimento de um conjunto de processos que atuaram na formação do solo. 02) Relacione as colunas, referentes ao Sistema Brasileiro de Classificação de Solos: (a) Ordens ( ) B-textural, C-glei, B-latossólico, B-espódico, B-plânico, etc. (b) Horizontes diagnósticos superficiais ( ) Alítico, sódico, sálico, Ta, eutrófico, etc. (c) Horizontes diagnósticos subsuperficiais ( ) A-chernozêmico, A-proeminente, A-húmico, etc. (d) Atributos diagnósticos ( ) Latossolo, Argissolo, Cambissolo, Neossolo, Gleissolo, etc. 03) Relacione as colunas, referentes às ordens do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos: (a) Latossolo ( ) Solo com A chernozêmico, além de B incipiente ou B textural ou horizonte cálcico (b) Neossolo ( ) Solo com horizonte B nítico Tb ou alítico (c) Cambissolo ( ) Solo com horizonte B latossólico (d) Organossolo ( ) Solo com horizonte B textural Tb ou B textural alítico ou B-textural Ta distrófico (e) Argissolo ( ) Solo com horizonte B plânico (f) Gleissolo ( ) Solo com horizonte glei (g) Vertissolo ( ) Solo com horizonte vértico (h) Espodossolo ( ) Solo sem presença de horizonte diagnóstico subsuperficial (i) Planossolo ( ) Solo com horizonte B espódico (j) Nitossolo ( ) Solo com horizonte B incipiente (k) Chernossolo ( ) Solo com horizonte B textural Ta eutrófico (l) Plintossolo ( ) Solo com horizonte O ou H expressivos (m) Luvissolo ( ) Solo com horizonte plíntico, concrecionário ou litoplíntico 04) Relacione as colunas, associando a ordem de solo ao processo de formação do solo: (a) Latossolo ( ) Paludização (b) Neossolo ( ) Podzolização (c) Cambissolo ( ) Desargilização e incompleta ferralitização (d) Organossolo ( ) Gleização (e) Argissolo ( ) Pedoturbação física (f) Gleissolo ( ) Intensa desargilização (g) Vertissolo ( ) Intensa ferralitização (h) Espodossolo ( ) Reduzida atuação dos processos pedogenéticos, sem formação de horizonte B (i) Planossolo ( ) Reduzida atuação dos processos pedogenéticos, com formação de horizonte B (j) Nitossolo ( ) Laterização (k) Chernossolo ( ) Ferralitização (l) Plintossolo ( ) Bissialitização e desargilização (m) Luvissolo ( ) Bissialitização

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EXERCÍCIO – CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS II HORIZONTE DIAGNÓSTICO SUPERFICIAL (Assinale somente uma alternativa para cada perfil)

02 2-A 6-A 47 135 65 67 71 77 103

Horizonte hístico

A chernozêmico

A proeminente

A húmico

A fraco

A moderado

ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS (Podem ter várias alternativas para cada perfil)

02 2-A 6-A 47 135 65 67 71 77 103

Plintita

Caráter argilúvico

Mudança textural abrupta

Caráter eutrófico

Caráter distrófico

Caráter alítico

Caráter sódico

Caráter sálico

Caráter carbonático

Ta

Tb

Caráter ebânico

Caráter crômico

Caráter flúvico

HORIZONTE DIAGNÓSTICO SUBSUPERFICIAL (Assinale somente uma alternativa para cada perfil)

02 2-A 6-A 47 135 65 67 71 77 103

B espódico

B plânico

Horizonte plíntico

Horizonte concrecionário

Horizonte litoplíntico

Horizonte vértico

Horizonte glei

Horizonte B textural

Horizonte B latossólico

Horizonte B nítico

Horizonte cálcico

Horizonte sulfúrico

Horizonte B incipiente

Não possui horizonte diagnóstico subsuperficial

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EXERCÍCIO – CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS III

Para responder a este exercício observe os seguintes passos: A) Leia com a atenção quais horizontes diagnósticos e atributos diagnósticos o solo possui (conforme respondido no exercício “Classificação de Solos II”); B) Classifique observando a sequência na qual as ordens são apresentadas no guia didático da disciplina; C) Leia com muita atenção a “definição” da ordem; D) Caso encontre a ordem do solo, procure a respectiva subordem, também observando a ordem na qual estas são apresentadas no guia didático da disciplina.

NÚMERO DO PERFIL DE SOLO ORDEM E SUBORDEM DO SOLO

02

2-A

6-A

47

135

65

67

71

77

103

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EXERCÍCIO – FATORES LIMITANTES E POTENCIAIS PARA O USO DO SOLO (Folha 1)

01) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, algum deles apresenta melhor condição de fertilidade química? Qual deles? Por quê? Responda no verso desta folha. 02) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, algum deles apresenta melhores condições de reter e fornecer água às plantas? Qual deles? Por quê? Responda no verso desta folha. 03) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, algum deles apresenta menores restrições para a mecanização? Qual deles? Por quê? Responda no verso desta folha. 04) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, algum deles apresenta menor risco de erosão? Qual deles? Por quê? Responda no verso desta folha. 05) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, algum deles apresenta menos problemas falta de oxigenação do solo? Qual deles? Por quê? Responda no verso desta folha. 06) Comparando o perfil 204 e o perfil 202, e considerando todos os potenciais e limitações, qual é o solo que você considera melhor? Por quê? Responda no verso desta folha.

PERFIL 204 Material de origem: sedimentos argilosos costeiros não consolidados Relevo: plano Drenagem: mal drenado Vegetação primária: campo tropical hidrófilo de várzea Análise morfológica: A 0-25 cm; preto (2,5 Y 2,5/1, úmido) e cinzento muito escuro (2,5 YR 3/1, seco); muito argiloso; moderada

grande prismática; extremamente duro, extremamente firme, muito plástico e muito pegajoso; transição clara e plana.

Cg 25-140+ cm; cinzento (10 YR 5,5/1, úmido e seco); muito argiloso; moderada grande prismática; extremamente duro, extremamente firme, muito plástico e muito pegajoso.

Análises físicas e químicas:

Horizonte Calhau Cascalho Terra fina Areia Silte Argila Relação silte/argila

Grau de floculação

Grau de dispersão

g/kg %

A 0 0 1000 20 200 780 0,25 96 4

Cg 0 0 1000 20 90 890 0,10 100 0

Horizonte Ds Dp Pt pH em água

C CaCO3 C.E.

g/cm3 cm3/cm3 g/kg g/kg dS/cm

A 1,40 2,40 0,42 5,3 47,7 < 10 7,04

Cg 1,40 2,40 0,42 2,5 13,6 < 10 11,25

Horizonte Ca Mg K Na SB Al H+Al CTC

cmolc/kg

A 16,0 12,0 0,16 1,17 29,33 0,4 17,0 46,33

Cg 16,7 13,5 0,27 1,65 32,12 1,9 7,9 40,02

Horizonte V Sat. Al PST Fe2O3 Atividade da argila

% cmolc/kg

A 63,30 1,34 2,52 5,7 59,4

Cg 80,25 5,58 4,12 9,7 45,0

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EXERCÍCIO – FATORES LIMITANTES E POTENCIAIS PARA O USO DO SOLO (Folha 2)

PERFIL 202 Material de origem: argilitos e calcários Relevo: plano Drenagem: bem drenado Vegetação primária: campo cerrado tropical Observação: não foi realizada análise mineralógica neste perfil de solo Análise morfológica: A 0-35 cm; vermelho escuro acinzentado (2,5 YR 3/2, úmido) e bruno avermelhado (5 YR 3/3, seco);

argiloso; moderada pequena a média granular; duro, firme, plástico e pegajoso; transição clara e plana Bw 35-280+ cm; vermelho escuro (2,5 YR 3/6, úmido); muito argiloso; fraca pequena a média blocos

subangulares; cerosidade fraca e pouca; duro, friável, plástico e pegajoso. Análises físicas e químicas:

Horizonte Calhau Cascalho Terra fina Areia Silte Argila Relação silte/argila

Grau de floculação

Grau de dispersão

g/kg %

A 0 0 1000 250 200 550 0,36 50 50

Bw 0 0 1000 210 130 660 0,20 100 0

Horizonte Ds Dp Pt pH em água

C CaCO3 C.E.

g/cm3 cm3/cm3 g/kg g/kg dS/cm

A 1,23 2,94 0,58 5,6 19,5 < 10 < 1

Bw 1,00 2,90 0,66 5,0 6,4 < 10 < 1

Horizonte Ca Mg K Na SB Al H+Al CTC

cmolc/kg

A 3,6 2,2 0,20 0,08 6,08 0,1 6,3 12,38

Bw 1,9 0,2 0,04 0,06 2,2 2,1 5,2 7,4

Horizonte V Sat. Al PST Fe2O3 Atividade da argila

% cmolc/kg

A 49,1 1,6 0,64 7,1 22,5

Bw 29,7 48,8 0,81 8,4 11,2

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EXERCÍCIO PROVA SIMULADA (Folha1)

01) Veja o conteúdo “Principais Atributos Diagnósticos”. Quais destes atributos diagnósticos são encontrados no perfil 101: Ta, Tb, saturação por bases alta, saturação por bases baixa, caráter alítico, mudança textural abrupta, caráter sódico, caráter sálico, caráter carbonático, plintita, caráter crômico, caráter ebânico, caráter argilúvico, caráter flúvico? Responda no verso desta folha. 02) Veja o conteúdo “Principais Atributos Diagnósticos”. Quais destes atributos diagnósticos são encontrados no perfil 102: Ta, Tb, saturação por bases alta, saturação por bases baixa, caráter alítico, mudança textural abrupta, caráter sódico, caráter sálico, caráter carbonático, plintita, caráter crômico, caráter ebânico, caráter argilúvico, caráter flúvico? Responda no verso desta folha. 03) Veja o conteúdo “Principais Horizontes Diagnósticos Subsuperficiais”. Qual é o horizonte diagnóstico subsuperficial do perfil 101? Qual é o horizonte diagnóstico subsuperficial do perfil 102? Responda no verso desta folha. 04) Veja o conteúdo “Principais Horizontes Diagnósticos Superficiais”. Qual é o horizonte diagnóstico superficial do perfil 101? Qual é o horizonte diagnóstico superifical do perfil 102? Responda no verso desta folha. 05) Veja o conteúdo “Aspectos Simplificados sobre as Ordens do SiBCS”. Quais são a ordem e subordem do solo do perfil 101, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos? Quais são a ordem e subordem do solo do perfil 102, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos? Responda no verso desta folha. 06) Veja o conteúdo “Fatores Limitantes e Potenciais ao Uso do Solo”. Justifique qual dos dois solos apresenta melhor fertilidade química. Responda no verso desta folha. 07) Veja o conteúdo “Fatores Limitantes e Potenciais ao Uso do Solo”. Justifique qual dos dois solos apresenta melhor condição de retenção e fornecimento de água às plantas. Responda no verso desta folha. 08) Veja o conteúdo “Fatores Limitantes e Potenciais ao Uso do Solo”. Justifique qual dos dois solos apresenta menor restrição ao manejo mecânico e tráfego de máquinas. Responda no verso desta folha. 09) Veja o conteúdo “Fatores Limitantes e Potenciais ao Uso do Solo”. Justifique qual dos dois solos apresenta menor risco de erosão. Responda no verso desta folha. 10) Veja o conteúdo “Fatores Limitantes e Potenciais ao Uso do Solo”. Justifique qual dos dois solos apresenta menor risco de falta de oxigenação. Responda no verso desta folha.

PERFIL 101 Material de origem: arenito Relevo: suave ondulado Drenagem: bem drenado Observação: Não foi realizada análise mineralógica neste perfil de solo Análise morfológica: A 0-42 cm; bruno escuro (7,5 Y 4/4, úmido) e bruno-claro-acinzentado (10 YR 6/3, seco); areia franca;

estrutura maciça que se quebra em fraca blocos angulares; macio, friável, não plástico e não pegajoso; transição difusa e plana

E 42-80 cm; bruno-claro-acinzentado (7,5 YR 4/4, úmido); bruno (10YR 6/3, seco); areia franca; estrutura maciça que se quebra em fraca blocos subangulares; macio, friável, não plástico e não pegajoso; transição clara e plana.

B 80-125+ cm; vermelho (2,5 YR 4/4, úmido e seco); argila arenosa; forte média a grande blocos angulares e subangulares; duro, firme, plástico e pegajoso.

Análises físicas e químicas:

Horizonte Calhau Cascalho Terra fina Areia Silte Argila total

Relação silte/argila

Grau de floculação

Grau de dispersão

g/kg %

A 0 0 1000 800 120 80 1,50 25 75

E 0 0 1000 780 150 70 2,14 14 86

B 0 0 1000 490 130 380 0,34 34 66

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EXERCÍCIO PROVA SIMULADA (Folha2)

Horizonte pH em água

C CaCO3 C.E.

g/kg g/kg dS/m

A 5,0 2,9 < 10 < 1

E 4,9 2,1 < 10 < 1

B 4,6 2,0 < 10 < 1

Horizonte Ca + Mg K Na SB Al H+Al CTC

cmolc/kg

A 0,3 0,05 0,03 0,4 0,8 2,0 2,4

E 0,1 0,04 0,03 0,2 0,9 2,2 2,4

B 0,5 0,09 0,03 0,6 4,5 7,2 7,8

Horizonte V Sat. Al PST Fe2O3 Atividade da argila

% cmolc/kg

A 17 67 < 1 3,0 Não calculado

E 17 82 < 1 0,7 Não calculado

B 8 88 < 1 4,0 20,52

PERFIL 102 Material de origem: basalto Relevo: forte ondulado Drenagem: bem drenado Observação: não foi realizada análise mineralógica neste perfil de solo Análise morfológica: A 0-26 cm; bruno-avermelhado escuro (5 YR 3/3, úmido e seco); franco-argiloso; fraca pequena a média

granular e fraca pequena blocos subangulares; macio, friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição gradual e ondulada.

B 26-50 cm; bruno-avermelhado escuro (5 YR 3/4, úmido e seco); franco argiloso; fraca pequena a média blocos subangulares; macio friável, plástico e pegajoso; transição gradual e ondulada.

C 50-70+ cm; bruno avermelhado escuro (5 YR 3/4, úmido). Análises físicas e químicas:

Horizonte Calhau Cascalho Terra fina Areia Silte Argila total

Relação silte/argila

Grau de floculação

Grau de dispersão

g/kg %

A 110 320 570 400 320 280 1,14 11 89

B 0 110 890 430 250 320 0,78 22 78

C 0 50 950 490 220 290 0,76 10 90

Horizonte pH em água

C CaCO3 C.E.

g/kg g/kg dS/m

A 6,0 7,3 < 10 < 1

B 6,4 3,6 < 10 < 1

C 6,7 2,0 < 10 < 1

Horizonte Ca Mg K Na SB Al H+Al CTC

cmolc/kg

A 14,1 2,8 0,15 0,05 17,1 0 3,7 20,8

B 19,5 3,8 0,12 0,11 23,5 0 2,2 25,7

C 22,9 5,5 0,18 0,12 28,7 0 1,8 30,5

Horizonte V Sat. Al PST Fe2O3 Atividade da argila

% cmolc/kg

A 82 0 < 1 20,7 74,3

B 91 0 < 1 17,2 80,3

C 94 0 < 1 12,4 105,2

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PERFIL 02 LOCALIZAÇÃO: Município, estado e coordenadas – Estrada São Borja – Butuí a 11 km de São Borja. São Borja - Rs 28º44’ s E 56º06’ WGr. Folha 21-X-A. Situação, Declive e cobertura vegetal sobre o perfil – Trincheira em área de relevo plano sob cobertura de campo modificado, formado por gramíneas, maria-mole e gravatá. Altitude – 59 m Litologia – Sedimentos de Basalto Formação Geológica – Grupo São Bento, Formação Serra Geral. Período – Jurássico – Cretáceo, Mesozóico. Material de Origem – Produto da deposição de sedimentos argilosos do basalto RELEVO LOCAL: plano RELEVO REGIONAL: plano DRENAGEM: muito mal drenado VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Campo modificado (antropismo em área de vegetação pioneira) DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 15 cm; cinzento-escuro (10YR 4/1, úmido); bruno-escuro (10YR 3/3, úmido amassado) com mosqueado pequeno pouco distinto bruno-amarelado-escuro (10YR 4/4 úmido); argila siltosa; fraca pequena e média blocos subangulares; pouco poroso com poros muito pequenos; firme, plástico e pegajoso. Cg – 15-85 cm+ (lençol freático); cinzento (10YR 5/1, úmido), bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmido amassado), com mosqueado grande proeminente e abundante bruno amarelado (10YR 5/6, úmido); argila; fraca média e grande blocos subangulares; cerosidade forte e abundante; apresentando slickensides; sem fendilhamento; não poroso; muito plástico e muito pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-15 0 10 990 40 30 520 410 240 42 12,6

Cg 15-85 0 10 990 50 20 360 570 450 20 6,3

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 4,8 3,6 10,3 4,5 0,21 0,13 15,1 2,9 7,0 25,0 60 16 <1

Cg 6,7 5,2 24,7 9,9 0,09 0,14 34,8 0 0 34,8 94 0 <1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 14,3 1,2 12 209 90 113 28,3 0,5 3,9 < 4 61,0 < 50

Cg 3,6 0,3 12 250 123 135 26,3 0,2 3,5 < 4 61,0 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SH22 Porto Alegre e parte das folhas SH21 Uruguaiana e SI22 Lagoa

Mirim: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. 796 p. (Levantamento de Recursos Naturais, 33).

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PERFIL 2-A LOCALIZAÇÃO: Município de Curitiba, no km 5 da rodovia Curitiba-Piraquara, entrando-se 700 m à esquerda. Situação, Trincheira aberta em topo de elevação, com 4 a 6% de declive em local descoberto. Material de Origem – Resíduos intemperizados de arcozios, afetados por deposições de natureza argilosa. RELEVO LOCAL: suave ondulado com pendentes médias e longas. DRENAGEM: Bem a acentuadamente drenado. COBERTURA VEGETAL: Campo subtropical. ALTITUDE-em torno de 900 m Erosão - Ligeira. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 75 cm - bruno muito escuro (10YR 2,5/2, úmido); argila; moderada média a grande granular; friável, plástico e pegajoso. Bw – 75 a 195 cm; vermelho (2,5YR 4/6, úmido); argila; fraca média a grande blocos subangulares; cerosidade fraca e pouca; firme, plástico e pegajoso. C – 195 a 220 cm+; bruno-amarelado (10YR 5/5, úmido); franco argiloso; firme, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-75 0 0 1000 170 120 150 560 40 93 0,27

Bw 75-195 0 10 990 150 120 140 590 0 100 0,24

C 195-220+ 0 30 970 160 130 120 590 0 100 0,20

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca+ Mg K Na SB Al H CTC

A 4,8 3,8 0,3 0,09 0,06 0,5 4,4 13,6 18,5 3 90 < 1

Bw 5,5 4,3 0,2 0,03 0,05 0,3 0,5 4,5 5,3 6 63 < 1

C 5,3 4,1 0,04 0,04 0,3 1,3 3,5 5,1 6 81 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 24,9 1,9 15 161 144 73 13,9 0,7 1,9 < 4 33,0 < 50

Bw 3,7 0,4 9 181 230 90 13,0 0,3 1,3 < 4 9,0 < 50

C 1,9 0,3 6 205 228 83 12,9 0,4 1,5 < 4 8,6 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: EMBRAPA. SNLCS. Levantamento e reconhecimento de solos do estado do Paraná. Londrina: IAPAR: Rio de

Janeiro: EMBRAPA-SNLCS, 1984. (EMBRAPA-SNLCS. Boletim de pesquisa, 27. IAPAR. Boletim técnico, 16.).

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PERFIL 06-A LOCALIZAÇÃO: Município, estado e coordenadas – Estrada que sai da BR 205 e após Coronel Barros, próximo a foz do Rio Pulador. Ijuí, RS. 28º22’S e 54º07’W Gr. Folha SB 21 X - B Situação e cobertura vegetal sobre o perfil - Trincheira em topo de uma elevação em área de relevo ondulado sob cobertura de floresta. Altitude – 280 m Litologia – Basalto. Formação geológica - Grupo São Bento Formação Serra Geral. Período – Jurácico-Cretáceo - Mesozóico. Material de Origem – Produto de alteração do Basalto. RELEVO LOCAL: suave ondulado. RELEVO REGIONAL: Ondulado a suave ondulado. DRENAGEM: bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta estacional decidual. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 30 cm; bruno avermelhado escuro (5YR 3/2, úmido); argila arenosa com cascalho e alguns calhaus; moderada pequena e média granular; poroso; friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. R - 30 cm+ - Basalto pouco intemperizado com pedras com mais de 15 cm de diâmetro. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-30 0 80 920 250 230 170 350 140 60 0,48

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 6,1 27 28 1,10 0,13 28,51 0,07 13,42 42,0 68 0,24 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 27,1 < 4 120,0 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SH22 Porto Alegre e parte das folhas SH21 Uruguaiana e SI22 Lagoa

Mirim: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. 796 p. (Levantamento de Recursos Naturais, 33).

FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS – 2018- 20 SEMESTRE – UFPR/DSEA–PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA

30

PERFIL 47 LOCALIZAÇÃO: Município, estado e coordenadas – Estrada Terra do Areia a Curumim, a 1 km de Curumim, Osório - RS. 29º48’ S e 49º57’ W Gr. Folha SH 22-X-C. Situação, Declive e cobertura vegetal sobre o perfil – Trincheira em área de pequenas elevações sob cobertura de campo. Altitude – menor que 10 m Litologia – Sedimentos costeiros recentes. Período – Holoceno. Quaternário. Material de Origem – Depósitos marinhos arenosos. RELEVO LOCAL: plano RELEVO REGIONAL: plano a suave ondulado. DRENAGEM: Imperfeitamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Vegetação pioneira de influência marinha. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 20 cm; preto (N 0/2, úmido) com mosqueado claro de grãos de areia lavados; areia franca; fracamente cimentada que se quebra em fraca média e grande blocos angulares; pouco poroso; friável ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. C– 20 a 80 cm; (lençol freático); bruno-amarelado escuro (10YR 3/4, úmido); areia; grãos simples; solto não plástico e não pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-20 0 0 1000 70 720 130 80 10 88 163

C 20-80 0 0 1000 210 760 10 20 0 100 5

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 4,0 3,6 0,8 0,4 0,07 0,13 1,4 3,8 15,6 20,8 7,0 73 0,6

C 5,2 4,3 0,2 0,2 0,02 0,04 0,3 0,3 1,5 2,1 14,0 50 2,0

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 54,7 4,1 13 40 15 3,0 2,1 0,4 < 4 n.d. < 50

C 2,8 0,3 9 10 5,0 4,0 0,7 0,1 < 4 n.d. < 50

FONTE - ADAPTADO DE: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SH22 Porto Alegre e parte das folhas SH21 Uruguaiana e SI22 Lagoa

Mirim: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. 796 p. (Levantamento de Recursos Naturais, 33).

FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS – 2018- 20 SEMESTRE – UFPR/DSEA–PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA

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PERFIL 65 LOCALIZAÇÃO: Fazenda Figueira, a 6 km da sede, próximo ao poço. LITOLOGIA E FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Dolomito da Formação Bocaina Grupo Corumbá, Cambro-Ordoviciano. RELEVO LOCAL: suave ondulado DRENAGEM: bem drenado VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta subcaducifólia( área desmatada). USO ATUAL: Pastagem artificial de capim colonião Altitude: 390 m Situação e declive: Perfil descrito e coletado em trincheira aberta em vale intermontano e sob cobertura vegetal de floresta subcuducifólia. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 25 cm; vermelho escuro acinzentado (2,5YR 3/2, úmido); argila; forte pequena a média blocos angulares e subangulares e moderada muito pequena a pequena granular; muito duro, friável, muito plástico e muito pegajoso. Bt – 55 a 115 cm; bruno avermelhado escuro (2,5YR 3/4, úmido); muito argilosa; moderada muito pequena a pequena blocos angulares e subangulares; cerosidade forte e abundante; friável, muito plástico e muito pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-25 0 0 1000 60 70 320 550 380 31 5,8

Bt 25-115 0 0 1000 40 40 190 730 280 62 2,6

Horizonte Ph Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 6,6 5,8 36,8 1,9 1,08 0,10 39,9 0 4,1 44,0 91 0 < 1

Bt 6,5 4,9 21,8 0,1 0,07 0,07 25,0 0 5,8 30,8 81 0 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 46,9 5,2 9 248 167 75 6,4 2,0 2,5 < 4 80,0 0

Bt 8,1 1,1 7 327 235 91 7,4 0,5 2,4 < 4 42,2 0

FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS – 2018- 20 SEMESTRE – UFPR/DSEA–PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA

32

PERFIL 67 LOCALIZAÇÃO: Município Siqueira Campos, km 299 da Estrada Wenceslau Braz - Siqueira Campos. Situação e cobertura vegetal sobre o perfil - Terço inferior de elevação, com 5% de declive no local e de 15 a 20% na área. Altitude – 700m Litologia e Formação Geológica - Grupo Itararé, da Série Tubarão, do Carbonífero superior( arenitos e siltitos) Material de Origem – Saprólito proveniente da imtemperização das riochas acima citadas. RELEVO LOCAL: suave ondulado. RELEVO REGIONAL: ondulado e forte ondulado. DRENAGEM: bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta subtropical subperenifólia Uso Atual - Cultura de Milho. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA Ap – 0 a 13 cm; bruno - escuro (7,5YR 3/2, úmido); franca; fraca muito pequena granular; muito friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. E – 13 a 36 cm; bruno (7,5YR 4/3, úmido); franco arenoso; fraca pequena e média blocos subangulares; muito friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. Bt - 36 - 190+ cm - bruno avermelhado (5YR 4/5, úmido); franco argiloso; fraca a moderada pequena e média blocos subangulares; cerosidade pouca e fraca; friável, muito plástico e muito pegajoso.

ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra Fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

Ap 0-13 0 0 1000 70 520 290 120 90 25 2,42

E 13-36 0 0 1000 60 480 280 180 130 28 1,56

Bt 36-190+ 0 0 1000 40 380 230 350 290 17 0,68

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

Ap 5,2 4,3 3,8 0,2 0,16 0,01 4,2 0,2 2,9 7,3 58 3,06 < 1

E 4,7 3,8 0,8 0,5 0,06 0,01 1,4 1,9 2,2 5,5 25 3,90 < 1

Bt 4,5 3,7 0,8 0,2 0,06 0,01 1,1 3,5 2,7 7,3 15 4,00 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

Ap 11,4 1,3 9 57 33 17 1,9 2,93 2,21 < 4 60,8 < 50

E 6,2 0,9 7 70 45 18 2,4 2,65 2,11 < 4 30,5 < 50

Bt 4,8 0,8 6 121 102 40 3,7 2,00 1,61 < 4 20,9 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: EMBRAPA. SNLCS. Levantamento e reconhecimento de solos do estado do Paraná. Londrina: IAPAR: Rio de

Janeiro: EMBRAPA-SNLCS, 1984. (EMBRAPA-SNLCS. Boletim de pesquisa, 27. IAPAR. Boletim técnico, 16.).

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PERFIL 71 LOCALIZAÇÃO: Vila Paraíso, Curitiba. Situação: Trincheira aberta em terço superior de encosta com 10% de declive. Altitude – 910 m Litologia e Formação Geológica – Depósitos Pleistocênicos (lacustres e fluviais) da bacia de Curitiba, compostos por Argilitos, arcózios, e argilinos siltosos e conglomerados argilosos. Período – Holoceno. Quaternário. Material de Origem – Argilitos. RELEVO: Suave ondulado. DRENAGEM: Moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Campo com ocorrências esparsas de floresta mista de Araucária. Erosão: Laminar moderada. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A – 0 a 37 cm; bruno muito escuro (10YR 2/2, úmido), bruno escuro (10YR 3/3, úmido amassado) e bruno acinzentado muito escuro (10YR 3/2 seco); argila; forte média granular; ligeiramente duro, friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. Bt – 37 a 107 cm; vermelho (10R 5/6, úmido) e bruno-amarelado (10YR 5/4, seco); muito argiloso; forte média blocos subangulares; cerosidade moderada e comum; muito duro, muito firme, plástico e pegajoso. C - 107 a 135+ cm - vermelho (2,5YR 4/6, úmido) e vermelho (2,5YR 5/6, seco) com mosqueado abundante, médio e proeminente cinzento muito escuro (10YR 3/1) e cinzento (N 5/ ); muito argiloso; forte média blocos angulares; muito duro, firme, plástico e pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra Fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 0-37 0 0 1000 80 180 150 590 80 86 0,25

Bt 37-107 0 0 1000 20 180 140 560 10 99 0,25

C 107-135+ 0 0 1000 10 190 100 700 10 99 0,14

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 4,9 3,8 3,0 1,0 0,30 4,3 8,6 12,0 24,9 17 67 < 1

Bt 5,1 3,6 3,7 1,8 0,06 5,6 14,8 3,0 23,4 24 73 < 1

C 5,0 3,6 8,9 2,2 0,06 11,2 12,9 2,7 26,8 42 54 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 52,4 2,4 < 4 42,2 < 50

Bt 4,1 2,6 < 4 41,8 < 50

C 1,0 2,8 < 4 38,3 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: EMBRAPA. SNLCS. Levantamento e reconhecimento de solos do estado do Paraná. Londrina: IAPAR: Rio de

Janeiro: EMBRAPA-SNLCS, 1984. (EMBRAPA-SNLCS. Boletim de pesquisa, 27. IAPAR. Boletim técnico, 16.).

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PERFIL 77 LOCALIZAÇÃO: – Estrada Curitiba, ; Município da Lapa,; No trevo da Lapa, entrar 250 metros a direita. Trincheira do lado esquerdo, a 50 metros da estrada. Situação e cobertura vegetal sobre o perfil - Terço médio de elevação, com 7% de declive. Altitude – 900 m Litologia e Formação Geológica - siltítos ou folhelhos síltico-argilosos, da Formação Palmeira, do Grupo Tubarão, do Carbonífero Superior. Material de Origem – Saprólito proveniente da intemperização das rochas acima citadas. RELEVO : Suave ondulado com vertentes médias e declives inferiores a 8%. Erosão - Ligeira em sulcos. DRENAGEM: bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Campos subtropicais. Uso Atual - Pastagem melhorada. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA Ap – 0 a 37 cm; bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmido); franco argiloso; moderada pequena e média granular; ligeiramente duro, friável e firme, plástico e pegajoso. Bi - 37 - 79 cm; vermelho amarelado (5YR 4/6, úmido); argila; moderada pequena a média blocos subangulares; firme, ligeiramente plástico a plástico e pegajoso. C - 79 - 200 cm+; vermelho-claro (10YR 6/8); franco-argiloso; ligeiramente plástico e pegajoso.

ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Terra Fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

Ap 0-37 0 0 1000 190 190 230 390 200 49 0,59

Bi 37-79 0 20 980 160 180 220 440 370 16 0,50

C 79-200+ 0 0 1000 130 120 360 390 0 100 0,92

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

Ap 5,4 4,2 2,9 1,9 0,12 0,04 5,0 1,2 7,0 13,2 38 19 < 1

Bi 4,9 4,1 0,2 0,07 0,04 0,3 2,5 4,2 7,0 4 89 < 1

C 5,1 4,0 0,1 0,10 0,05 0,3 4,7 3,8 8,8 3 94 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

Ap 20,7 1,7 12 127 135 49 3,7 1,35 1,09 < 4 33,8 < 50

Bi 7,6 0,6 13 117 164 74 5,3 1,21 0,94 < 4 15,9 < 50

C 0,5 0,4 1 229 160 67 3,3 2,22 1,75 < 4 22,6 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: EMBRAPA. SNLCS. Levantamento e reconhecimento de solos do estado do Paraná. Londrina: IAPAR: Rio de

Janeiro: EMBRAPA-SNLCS, 1984. (EMBRAPA-SNLCS. Boletim de pesquisa, 27. IAPAR. Boletim técnico, 16.).

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PERFIL 103 LOCALIZAÇÃO: Município de Macoré estado do Amazonas, Lat 7º 02’ S e Long 61º 26’ W Gr. Folha SB. 20-Z-D. Situação, Declive e erosão – local com 0 a 2% de declividade e erosão nula Material de Origem – Sedimentos de Holoceno. Quaternário. RELEVO LOCAL: plano. RELEVO REGIONAL: plano. DRENAGEM: mal drenado. COBERTURA VEGETAL: Formações pioneiras das depressões. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA O – 0 a 15 A – 15 a 40 cm; bruno-acinzentado muito escuro (10YR 3/2, úmido); franco arenoso; grãos simples; solto, não plástico e não pegajoso. E – 40 a 125 cm; bruno muito claro-acinzentado (10YR 7/3, úmido); franco arenoso; grãos simples; solto, não plástico e não pegajoso. Bs – 125 a 165 cm; bruno muito claro-acinzentado (10YR 8/4, úmido) com mosqueado pouco médio proeminente amarelo-avermelhado (5YR 6/8, úmido); franco arenoso; grãos simples; solto, não plástico e não pegajoso. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade Calhaus Cascalho Areia muito grosa

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

A 15-40 0 0 71 96 386 51 124 72,9 41 0,41

E 40-125 0 0 15 52 359 10,6 152 124,0 18 0,70

Bs 125-165 0 0 6,7 124 285 2,7 180 11,2 94 0,15

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

A 4,4 3,9 0,18 0,06 0,30 0,06 0,60 2,05 14,18 4 77 < 1

E 4,7 4,3 0,30 0,06 0,01 0,02 0,39 0,39 3,11 12 50 < 1

Bs 5,0 5,0 0,36 0,02 0,56 0,02 0,96 0,10 2,48 39 9 < 1

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

A 55,0 3 < 4 114,4 < 50

E 5,0 4 < 4 20,5 < 50

Bs 1,0 5 < 4 13,8 < 50

FONTE - ADAPTADO DE: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SB20 Purus: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da

terra. Rio de Janeiro: Departamento Nacional da Produção Mineral, 1978. 566 p. (Levantamento de Recursos Naturais, 17).

FORMAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS – 2018- 20 SEMESTRE – UFPR/DSEA–PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA

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PERFIL 135 LOCALIZAÇÃO: Município, estado e coordenadas – Mosaico E – 14, Foto; ano 1964. Esc; 1:60.000 Fx 233ª, nº 21342. Pelotas-RS 30º00’ S e 52º16’ W Gr. Folha SH 22-Y-D. Situação, Declive e cobertura vegetal sobre o perfil – Coletado em área de relevo plano sob cobertura de ciperáceas e gravatá do banhado. Trincheira em área de pequenas elevações sob cobertura de campo. Altitude – 5 m Litologia – Sedimentos lacustres. Período – Holoceno. Quaternário. Material de Origem – Acumulação orgânica sobre sedimentos lacustres. RELEVO LOCAL: plano. RELEVO REGIONAL: plano. DRENAGEM: Muito mal drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Vegetação pioneira de influencia Fluvial. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA H- 0 a 165 cm+; preto (10YR 2/1, úmido); textura de matéria orgânica. Observação: com trado foi-se até 1,65 m e as camadas orgânicas continuavam. ANÁLISES FÍSÍCAS E QUÍMICAS

Horizonte Frações da amostra total (g/kg) Granulometria da terra fina (g/kg)

Argila dispersa

(g/kg)

Grau de floculação

GF (%)

_silte_ argila

Densidade (g/cm3)

Porosidade total (%)

Símbolo Profundidade (cm)

Calhaus Cascalho Terra fina

Areia grossa

Areia fina

Silte Argila total

Solo partículas

H 0-165+

Horizonte pH Complexo sortivo (cmolc/kg) V

(%) Sat. Al

(%) PST (%) Água KCl 1N Ca Mg K Na SB Al H CTC

H 4,8 3,6 0,6 6,1 0,34 1,20 21,2 0,8 45,2 75,4 28,0 4,0 1,6

Horizonte C (g/kg)

orgânico N

(g/kg) C/N Ataque por H2SO4 (1:1) – NaOH (0,8%)

(g/kg) Ki Kr C.E.

(dS/m) Atividade da argila

(cmolc/kg)

CaCO3 (g/kg)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 P2O5 MnO

H 277 23 12 < 4 n.d. < 50

FONTE - ADAPTADO DE: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SH22 Porto Alegre e parte das folhas SH21 Uruguaiana e SI22 Lagoa

Mirim: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. 796 p. (Levantamento de Recursos Naturais, 33).