NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE SÉCULO

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    NO VOS CONFORMEIS COM ESTESCULO

    Rm 12:2

    INTRODUO: Paulo ao escrever a Igreja de Roma os chama para no seconformarem com a ordem presente (sistema maligno que governa o mundo), e oschama para transformar esta ordem presente a comearem por eles mesmos.

    1 - O que significa conformar?R.: Concordar, conciliar ou se tornar idntico. Quando me conformo com algo?

    Quando eu concordo com o que vejo, me torno passivo ao que estou assistindo ou metorno idntico ao sistema, isto , passo a praticar os mesmos hbitos da maioria.

    Paulo est dizendo para a Igreja: no seja idntica ao mundo, no seja

    passiva diante do mundo, no se concilie com este mundo.

    O que significou estas palavras para aquela Igreja e o que significa para nshoje?

    2 Pano de fundo do Imprio RomanoNos dias de Paulo, O Imprio Romano vivia um momento de Paz. Esta paz

    custava caro para os cidados de todo imprio, principalmente as provnciasconquistadas pelo Imprio. Estas eram obrigadas a pagar altos tributos para manter oImprio. O Imprio crescia a custa de tributos. Estes tributos eram mais pesados sobreaqueles que trabalhavam no campo.

    Roma era a Capital do Imprio Romano. A cidade de Roma era a So Paulo denossos dias. Ela comeou a experimentar um glorioso crescimento, um extraordinriodesenvolvimento em relao as demais cidades de sua poca. Como So Paulo,comeou a atrair muitas pessoas que j no conseguiam sobreviver pagando altostributos para o Imprio. Muitos pobres e gentios provindos dos mais diversos cantos seespalhavam pela cidade na busca de uma vida melhor. Entretanto, Roma noconseguia atender a todas estas pessoas.

    3 Problemas internos da IgrejaA) CONFLITOS DE IDIAS -A Igreja pelo que tudo indica era composta de

    gentios e de judeus-cristos. Os gentios aceitavam a Cristo, mas no aceitavam asleis judaicas. Os judaizantes aceitavam a Cristo como Messias e Salvador, contudoqueriam que a Igreja guardasse algumas das leis judaicas.

    Detectamos um conflito dentro da Igreja de Roma. Como o mundo secularresolveria este problema? Com certeza a minoria deveria aceitar a posio da maioria,dos mais fortes, ou cair fora do grupo. Vejamos como Paulo trata com esseconflito: (Rm 14:1 15:13).Paulo prope algo diferente: Paulo coloca como fraco osque estavam se judaizando (Rm 14:2), voltando pratica da lei. O conflito se encontranesta questo, pois os judeus-cristos no queriam abandonar a prtica da lei. Pauloadverte ambos os grupos a no desprezarem um ao outro.

    Em nossos dias somos tendenciosos a desprezarmos um ao outro. Dentro daIgreja h irmos que despreza o outro, porque o outro no acredita como ele napredestinao, na perseverana dos santos, no modo de batismo, no uso dos dons.Agimos conforme o mundo. Julgamos o outro baseado em nossa crena, em nossacosmoviso. Passamos a definir como verdades absolutas o que Deus no definiu.Criamos uma teologia dogmtica que no foi criada pelos apstolos. Julgamos muitas

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    vezes no pela palavra, mas pela constituio, pela confisso de f; nos tornamosnovos catlicos, tudo que os reformadores no queriam. Se algum no pensar comons queremos, fazemos como o mundo: expulsamos de nosso meio.

    Essa uma realidade das diversas denominaes. Em nossos dias nospreocupamos demais em no perder a identidade da denominao e no nos

    preocupamos se estamos perdendo nossa identidade crist (Rm 14:4-12). Nosabemos conviver em paz com os mais diversos pensamentos. Fazemos de tudo paraobstruir qualquer pensamento diferente do nosso. Tudo que no ferir princpiosabsolutos devem ser tolerado por amor a Cristo, por amor a sua Igreja. Jamais existirunidade se no houver amor. O amor tudo suporta, tudo espera, tudo cr.

    B)CONFLITOS SOCIO ENCONOMICO - Existia outro problema na Igreja deRoma. Problema socioeconmico. Pelas informaes extradas da carta de Paulo aosromanos podemos pensar que alguns destes irmos possuam algum bem ou algumacondio socioeconmica a ponto de poder distribui-los, exercendo assimmisericrdia (Rm 12:8, 13). Para que algum possa dar seus bens ou alguma esmola

    necessrio que ele possua recursos. Possivelmente alguns destes irmos possuamestabelecimentos comerciais na cidade, pois o apstolo pede para que todospagassem os tributo devido (Rm 13:6-8).

    Por outro lado, diante a real situao da cidade, bem possvel quehouvessem muitos pobres e at mesmo escravos dentro da Igreja. Com certeza,diante dessa realidade que Paulo pede para que aquele que contribua o faa comliberalidade, diante dessa realidade Paulo adverte para que todos pudessem tratarcordialmente uns aos outros, no se julgando melhor do que ningum (Rm 12:10,16).Temos visto em nossos dias Igrejas feitas somente para ricos, s para brancos ousomente para negros. Penso que nenhuma delas deveriam ser chamadas de Igreja.Em nossos dias esto buscando os princpios de negcios seculares e trazendo para

    dentro da Igreja. Algumas coisas at podem ser usadas, mas devem estar sempredebaixo da orientao de Deus. Devemos cuidar, pois como podemos dizer queamamos a Deus se no conseguimos abraar um menino de rua, uma prostituta.Como levaremos o Evangelho a toda criatura se escolhemos apenas um tipo decriatura para ser alcanada? Como aprenderemos a amar o pobre se no existeespao para ele em nossa igreja? Por outro lado alguns partem para o outro extremo edizem que todo rico j est condenado e acham que pobreza sinnimo de salvao.

    At quando faremos acepo de pessoas? O mundo faz acepo de pessoas. AIgreja mundana faz acepo de pessoas. O cristo mundano faz acepo de pessoa.Paulo diz que Deus no faz acepo de pessoas (Rm 2:11). Ser que estamos nostornando conciliares com o mundo?

    C) CONFLITOS DE CULTOS - Existia ainda mais um conflito na Igreja deRoma. Existia o conflito de culto. A Igreja declarava que somente Jesus era Senhor edigno de ser adorado; O Imprio Romano declarava que Csar era o Senhor e dignode ser adorado. Este era um conflito externo.

    O culto, a Csar, era adorao ao Imperador. Estes homens eram adoradoscomo deuses. Tais homens representavam a divindade na terra.

    Vrias passagens no N.T. se erguem contra as pretenses dos soberanos de sefazerem honrar como deuses; Mt 22:21; At 12:23; Ap 2:12-17. Para os cristos haviaum nico Senhor (Kyrios), este era Jesus Cristo. Desta forma os cristos serecusavam a participar do culto que considerava o imperador como Senhor. Isto no

    significava que os cristos eram rebeldes ao imperador, pelo contrrio entendiam quedeveriam se submeter a sua autoridade, desde que essa no ferisse os princpios de

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    Deus. Paulo exorta os irmos para que obedecessem as autoridades superiores (Rm13:1-7).

    Em nossos dias ainda existem muitos cultos a Csar, a homens, embora hojeno sejam declarados como cultos. Apenas para pensarmos: Muitas pessoas cultuamcantores, jogadores, pessoas famosas. Algumas pessoas colocam imagens de seus

    dolos em tudo que possui: cadernos, paredes do quarto, camisetas, etc.Fazem issopara que todos saibam quem so seus dolos. Tal atitude demonstra onde est o seucorao.Outra forma de cultuar a Csar aparece dentro das Igrejas. H pessoas que cultuamhomens de Deus em vez de cultuarem o prprio Deus. H pessoas que vo Igrejapor causa do pastor e no por causa de Jesus. Um pastor pode at ser um motivopositivo para voc ir a Igreja, mas no a razo para se ir a Igreja.

    H pessoas que trocaram os dolos do mundo pelos dolos da Igreja. Artistas ecantores famosos se convertem, mas continuam querendo ser estrelas. No suportama idia de serem apenas cooperadores do Reino, querem ser as estrelas do Reino.Quantos aos cultos? Ser que nossos cultos tm se identificado ao culto prestado a

    Csar? Csar era um homem. A razo de nossos cultos Deus ou os homens?

    CONCLUSO: No vos conformeis com este sculo, mas transformai-vos pelarenovao de vossa mente. Como est nossa Igreja? Precisamos nos avaliar comoIgreja, comece se auto-avaliando. Como voc est? Conformado com o mundo ouest lutando pela implantao do Reino de Deus.

    Pr. Cornlio Pvoa de Oliveira

    Estudo 19 -No vos conformeis aeste mundo outra rea bem difcil da nossa vida. A sociedade muito envolvente, ele tenta nos arrastar em nome

    da forma moderna de se viver. Ela dita os seus prprios princpios em nome da liberdade humana e ainda

    rejeita por completo os princpios divinos e abraa com muita fora os princpios humanistas. A sociedade

    tem um sistema falido em termos de moral. A maldade, a promiscuidade, a liberalidade so os ditames

    dela, do sistema chamado mundo.

    Como j mencionamos, no h como abandonar este mundo. No h como nos isolarmos dele. vivernele e no para ele. viver nele e no nos conformarmos com ele.

    E no vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovao da vossa mente, para que

    experimenteis qual seja a boa, agradvel, e perfeita vontade de Deus. Rm 12.2.

    No vo s con form eis a este mun do!

    Aqui est a idia de no tomar a forma do mundo, no nos moldarmos a ele, no sermos conforme o

    mundo. No podemos de forma nenhuma aceitar passivamente que o sistema do mundo e sua podrido,

    tirem-nos do objetivo de impact-lo. como se fosse um grito de revolta e inconformismo total com a

    situao degradante dele. O apstolo Paulo faz esse apelo como uma splica, com um rogo ao irmospara que reajam e partam para um guerra. Veja como ele se expressa no versculo um:

    http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349http://www.piba.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=649:estudo-19-nao-vos-conformeis-a-este-mundo&catid=117:discipulado&Itemid=349
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    Rogo-vos pois, irmos, pela compaixo de Deus.

    Eu suplico a todos vocs por amor ao nosso Deus, a que no se conformem de jeito nenhum com

    tudo o que o mundo nos oferece.

    Perigo!!!!

    Muito cuidado! O nosso inimigo, satans, gosta muito de usar a sociedade como instrumento para

    quebrar o impacto que o cristianismo causa. Ele procura tornar aquela linha divisria, clara, estreita e bem

    definida entre o santo e profano, numa linha cinzenta e bem ampla. Ele deseja que esse referencial, essa

    linha seja to ampla, tirando qualquer possibilidade de deixar os homens perplexos com a nitidez entre o

    santo e o profano, entre a verdade e o engano.

    Veja de forma mais particular como o nosso inimigo age, sugerindo aos crentes maneiras de se

    adequarem ao mundo:

    Eu posso freqentar qualquer lugar e sair ileso de qualquer contaminao.

    Eu no quero ser radical.

    Eu acho que no tem nada a ver.

    Qual o problema eu freqentar uma festa mundana, eu sei me guardar.

    Eu no vejo problema beber socialmente.

    Eu acho que preciso testemunhar em todos os lugares.

    Eu no vou deixar os meus amigos de muito tempo.

    Os meus pais permitem.

    Eu no vou viver o tempo todo na igreja.

    Afinal, eu dependo da sociedade.

    Acho que deu para perceber o que o inimigo quer. Ele quer que o mundo nos transforme e no que ns

    transformemos o mundo. Olhem para alguns alertas da Bblia:

    Aquele, pois, que pensa estar em p, olhe para que no caia. 1 Co 10.12

    No abandonando a nossa congregao , como costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos

    outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hb 10.25.

    Todas as coisas me so lcitas, mas nem todas as coisas

    convm. 1 Co 6.12a

    E todo o que tiver deixado casas, ou irmos, ou irms, ou pai, ou me, ou filhos, ou terras, por amor do

    meu nome, receber cem vezes tanto, e herdar a vida eterna. Mt 19.29.

    O vinho escarnecedor, e a bebida forte alvoroado; todo aquele que neles errar no sbio. Pv 20.1.

    Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Fp 4.13

    Transformai-vos pela renovao da vossa mente. Rm 12.1

    A vida crist uma constante renovao espiritual. Nessa renovao de mente, assumimos ocompromisso de no permitir que as coisas do mundo poluam nosso pensar. Ns podemos transformar o

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    mundo pela renovao das nossas mentes, trabalhando nas nossas faculdades mentais para que elas se

    tornem mais puras. a renovao da nossa alma, do nosso esprito no desejo de sermos como o nosso

    querido Salvador. Na prtica a renovao se faz atravs de:

    Meditar na Bblia,

    Vida de orao Obedincia aos princpios da Bblia

    Vida pura

    Pratica do amor fraternal

    Resultado:

    Perceba que toda essa atividade espiritual desenvolvida at aqui traz resultados compensadores, pois

    passamos a experimentar a vontade boa, perfeita e agradvel de Deus.

    Uma das coisas que mais queremos saber :

    Qual a vontade de Deus para a minha vida?

    Como posso ter a compreenso da vontade de Deus nas mais variadas decises da minha vida?

    O prprio texto traz a resposta.

    No me conformando com este mundo.

    Transformando a minha mente.

    Apoiando-me nos conselhos de crentes maduros

    Se voc levar a srio as ordens deste texto, ser bem mais fcil entendere aceitara vontade de Deus.

    Quando surgir alguma situao de deciso e voc ficar em dvida, faa as seguintes perguntas para vocmesmo:

    Isto bom para mim e para Deus?

    Contribuir para a glria dele?

    Isto perfeito aos olhos do meu Deus?

    No fere nenhum de seus princpios?

    Isto agradvel ?

    Deixa Deus satisfeito?

    Sempre Servindo a Cristo

    Pr. Mendes

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    BUSCANDO UMA AUTNTICA

    CONTEXTUALIZAOCOMO EVITAR QUE A IGREJA SE TORNE COMO O MUNDO

    USANDO A SUFICINCIA E PODER DO EVANGELHO DE CRISTO PARATRANSFORMAR O MUNDO EM QUE VIVEMOS, EM VEZ DE SER

    CONFORMADO A ELE

    "Rogo-vos, pois, irmos, pelas misericrdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo porsacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus, que o vosso culto racional.

    E no vos conformeis com este sculo, mas transformai-vos pela renovao da vossamente, para que experimenteis qual seja a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus."

    Romanos 12:1,2

    TESE:

    OBJETIVOS BSICOS DESTE ESTUDO

    Provar que o evangelho de Cristo suficiente e sempre relevante em qualquer contextoe qualquer poca, mesmo que seja rejeitado por grande parte do que chamado de"modernidade", esta rejeio preconceituosa [j esperada] no diminui sua relevncia eimportncia vital, pois esta rejeio no final das contas baseada no na sua ineficinciamas na recusa do homem natural e carnal de pagar o alto preo exigido pelo evangelho;

    Mostrar que no precisamos contextualizar pragmaticamente o evangelho para torn-lorelevante ao homem moderno;

    - Contextualizar pragmaticamente o evangelho, como temos historicamenteobservado, significa diluir e por a perder a formula original e vital de um remdio ques trar cura, se for tomado na sua frmula original, sem acrscimos, decrscimos,aucaramentos ou diluies. O evangelho pragmtico "outro evangelho", ineficaz parasalvar o perdido.

    Mostrar que a contextualizao pragmtica moderna, em vez de tonar o evangelhorelevante, torna-o enganoso, atrativo por um tempo mas depois terrivelmentedecepcionante para muitos, alm de torn-lo ridculo para mentes pensantes que

    percebem as metodologias antropolgicas e humansticas enganosamente camufladas nomeio das tcnicas e do palavrrio neo-religioso-evanglico dos pastores e mestres

    modernos;

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    Que a contextualizao pragmtica, tanto mundanacomosincretista, de modo, que amedida que progressivamente afasta do centro da f bblica, vai aproximando do mundoe das religies pags, onde os envolvidos neste engodo cativante, sem perceber soarrastados para os abismos espirituais da apostasia.

    Provar que a ameaa e terrveis estragos causados ao Cristianismo pelo movimentomodernistade quase um sculo atras, a mesma ameaa a causar terrveis estragadosno Cristianismo pela contextual izao do evangelical ismo pragmti co.

    OUTROS IMPORTANTES OBJETIVOS DESTES ESTUDO

    Encorajar e desafiar os crentes fundamentalistas bblicos, a manterem a simplicidade epureza da pregao e ministrio conformados a Bblia e no a este sculo mau;

    Encorajar e desafiar os crentes neo-evanglicos a repensarem a sua posio em relaoao evangelismo pragmtico. No deve haver medo e nem vergonha, de voltar a

    simplicidade do evangelho. Algum j disse: "Errar humano, continuar no erro insensatez". Por isto, queridos irmos, ainda h tempo, voltem, o Senhor aguarda com ocorao aberto o filho prdigo, que volta realmente arrependido.

    Porque temos bases diferentes de evangelismo e ministrio, no podemos trabalharjuntos com os neo-evanglicos, mas isto no razo para lhes desejar o mal. Antesdesejamos, com este estudo, ajudar muitos a voltarem a fidelidade bblica.

    INTRODUO:

    1CONCEITOS BSICOS RELATIVOS A CONTEXTUALIZAO

    CONTEXTO: Encadeamento das idias dum escrito; Contextura: "Todo ocontexto enfim da vida, / por diversos pedaos repartida"...; Aquilo que constitui o textono seu todo; composio; Conjunto; todo, totalidade: "A incorporao do romantismono contexto nacional haveria de processar-se em termo de um conciliao"; Argumento,assunto. {Dicionrio Aurlio]

    No sentido teolgico-religioso - contexto tem os seguintes sentidos:

    Contexto Bblico o texto completo, do qual alguns versculos ou captulos fazemparte;

    Contexto Cultural o ambiente caracterizado por uma certa cultura ou influenciadopor vrios fatores culturais. Neste sentido, o contexto cultural exerce grande pressosobre os cristos.

    CONTEXTURA: Ligao entre as partes de um todo; encadeamento, o

    mesmo que contexto.

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    CONTEXTUALIZAO: Ato de conformar, adaptar, ou encaixar, uma idia,conceito, atividade, procedimento, a um contexto cultural imediato ou remoto.Contextualizao tem sido vista tambm, como uma atualizao de coisas e

    procedimento obsoletos a uma realidade mais dinmica e relevante.

    CULTURA HUMANA sempre umprocesso dinmicopara oenredo da vida. Rene as tradies do passado, corresponde e se acomoda modernidade de uma sociedade tecnolgica e cada vez mais urbana, e estem interao constante com os principados e potestades supraculturais....Cada gerao aprende de novo e formula sua prpria cultura.H,

    portanto , um grau considervel de flexibilidade e relatividade no centrofocal da cultura humana[Bruce J. Nicholls em Contextualizao:umaTeologia do Evangelho e Cultura Pg.42,43]

    CULTURALRelativo a Cultura humana, ou algo ligado a Culturadeste lado de c do mundo natural em contraste com o mundo sobrenatural.

    SUPRA-CULTURAL Relativo a coisas, seres e fatos do mundosobrenatural, ou seja, que influenciam a cultural, mas esto acima e almdela, e de uma percepo e explicao cultural. Por exemplo a influnciados demnios.

    TRANS-CULTURAL> Termo missionrio relativo a comunicao

    entre duas culturas diferentes.TEOLOGIA BBLICA DOGMTICA Teologia baseada nosfundamentos bblicos, tendo-os como verdades absolutas e eternas. Demodo, que vence as presses culturais que tentam mud-la.

    TEOLOGIA CONTEXTUALIZADANo julgamento de Bruce J.Nicholls: A teologia contextualizada de modo distinto da teologia bblicadogmtica, sempre relativa. Bruce acrescenta um aspecto importante dacontextualizao. Qual deve ser o ponto de partida da contextualizao ?Parte-se o evangelho para a cultura, ou da cultura para o evangelho?Examinemos esta questo mais adiante.

    EVANGELHO CONTEXTUALIZADO o evangelho que sofreuadaptaes e mudanas para se tornar mais aceitvel e poder se encaixar aum determinado contexto formado por culturas, filosofias, teologias, econceitos religiosos, sociolgicos e antropolgico que de alguma maneiraconflitam ou no valorizam muito a Bblia.

    EVANGELHO PRAGMTICONos tempos atuais, quasesinnimo de evangelho contextualizado, porque, especialmente no meio

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    neo-evanglico e liberal, a contextualizao quase sempre baseada nopragmatismo filosfico e antropolgico, ou seja, o evangelismo feito demodo que agrade ao homem, lhe proporcionando conforto, entretenimento,sucesso, mesmo que tenha de se valer de metodologias mundanas de

    psicologia popular e entretenimento , alm das tcnicas comerciais demarketing enganoso, para fisgar o candidato.

    2OS CONCEITOS BSICOS RELACIONADOS COMPRAGMATISMO

    EXISTENCIALISMO FILOSFICO E TEOLGICO: o sistema filosficoque abandonou a maneira bblica de verdades absolutas, e conceitos de certo e errado,

    bom e ruim, verdadeiro e falso, como verdades que no mudam nunca, por um conceito,de verdades relativas que mudam alheiatoriamente, porque so estabelecidas pelomutvel e mutante contexto imediato, ou seja, a verdade, algo que muda conforme ocontexto, a situao, a onda da moda, e o humor das pessoas.

    RELATIVISMO PRAGMTICO- Foi a conseqncia lgica da filosofia e teologiaexistencialista, tudo passa a ser bom ou ruim, verdadeiro ou falso, conforme o resultado

    prtico que produz. Mesmo que seja algo classicamente tido por errado e ruim, mais seem certas circunstncias traz algum resultado bom, deve ser encarado como normal edecente.

    "PRAGMATISMO: a noo de que o significado ou o valor determinadopelas conseqncias prticas. muito similar ao UTILITARISMO, acrena de que a utilidade estabelece o padro para aquilo que bom." [J.F.MACARTHUR Jr. - Do livro: "Com Vergonha do Evangelho - pg. 7]

    PRAGMATISTAS/UTILITARISTAS: "Para um pragmatista/utilitarista, seuma determinada tcnica ou um curso de ao resulta no efeito desejado, autilizao de tal recurso vlida. Se parece no produzir resultados, ento

    tem valor."[J.F. MACARTHUR Jr. - Do livro: "Com Vergonha do Evangelho - pg. 7]

    Breve Resumo Para o pragmatismo o importante no o conceito, a doutrina, ou meioutilizado para atingir um objetivo, um importante, que o objetivo seja atingido demodo eficaz, produtivo, e que possa ser encarado como um sucesso. A NFASERECAI SOBRE PRTICASQUE PRODUZEM RESULTADOS, A QUESTODOUTRINRIA TORNA-SE IRRELEVANTE.

    Por isso,Francis Schaefferno livro "O Deus que intervm" afirmouqueo problemamaior da igreja moderna recai sobre RELATIVISMO PRAGMTICO, e isto fatalmente

    prioriza PRTICASacima de DOUTRINAS, mas a METODOLOGIA do que

    a TEOLOGIA. O perigo jaz no fato do ataque no ser frontal e nem direto, umterrvel ataque do pragmatismo a Teologia e a Doutrina, s que de forma sutil e

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    dissimulada como previram os apstolos Pedro e Judas em suas epstolas (II Pe 2:1;Judas 1:4).

    3Exemplos atuais da Contextualizao Perigosa do Relativismo Pragmtico

    [baseados na tese de que os f insjustificam ou santificam os meios] ou seja,um meio[mtodo, maneira de fazer], no importa qual seja, mesmo que normalmenteseja tido por ruim, mal e imoral, se for possvel contextualiz-lo[enverniz-lo com tintagospel] de modo que pessoas se decidam a ser "evanglica", ou faa a igreja crescer",

    por causa deste resultado ou fim ser tido como bom, justo e santificado.

    Uma tarefa espiritualmente impossvel- Justifi car o mundoesantificar acarne. Os que tentam justificar e santificar o mundanismo e acarne, empreendem um tarefa espiritualmente impossvel, pois a carne[as coisas

    produto da natureza pecaminosa, cada, admica, que tem se crucificada, arrancada pelaraiz, enfim morta] e o mundo[o sistema mpio inspirado por Satans, a quem somosordenados a no nos conformar nem amar], jamais podero ser justificados ou mesmosantificados sob qualquer pretexto religioso ou "gospel".

    Usar BLOCO DE CARNAVALpara evangelizar. [Carnaval = Clmax de carnalidade emundanismo]

    meio: ruim, duvidoso, carnal, mundano, pecaminoso, associado a imoralidade e ao

    pecado;

    conseqncias prticas ou resultados ou fins usados como pretexto ou desculpa: depregar o evangelho ao pecador no seu contexto carnavalesco, assim conseguindo"alcanar" muitos para Cristo.

    Usar SHOWSDE ROCK IN ROLL e RITMOS MUNDANOScomo Jazz, Samba,Forr, Timbalada, etc... para evangelizar. [Este ritmos quentes, sensuais, psicodlicos,exploram e alimentam ao mximo o que a carne e o mundo tm para oferecer]

    meio: ruim, duvidoso, carnal, mundano, pecaminoso, associado a imoralidade e ao

    pecado;

    conseqncias prticas ou resultados ou fins usados com o pretexto ou desculpadepregar o evangelho ao pecador no seu contexto musical, assim conseguindo "alcanar"muitos para Cristo.

    Usar shows com DANASpara evangelizar. [Esta contextualizao danante, pag,carnal, mundana, psicodlica, erotizante e nova-erina o cmulo do absurdo.]

    No meio da cristandade [no me refiro a cristianismo e sim a cristandade, que envolvetudo que se diz ligado ao cristianismo] as danas de um passado recente, para ser

    exato, foi somente em 1912 que a catlica romana Ruth St. Denis introduziu a danacomo forma de louvor e adorao em algumas igrejas catlicas.

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    Os evanglicos carismti cosforam o seguinte seguimento da cristandade a abraar adana, e aqui no Brasil, s nesta ltima dcada que estamos vendo moas e rapazes seexibindo em coreografias danantes nas plataformas de igrejas e palcos de "showsevangelsticos". Esta a chamada "dana ritual", que sempre foi usada e serviu de

    caracterstica das religies pags, e modernamente para o movimento Nova Era.

    Como o Movimento Nova Era tem afetado sensivelmente o contexto cultu raldestefinal de sculo XX, tornando-se modelo para quem anda atrs de novidade pragmticas,e tendo em vista que este o movimento tem ressuscitado o paganismo com suas danasrituais, os "neo-evanglicos e carismticos" passaram a infeliz tarefa de contextualizaras danas rituais para o j catico ambiente "evanglico" deste final de milnio.

    absurdo pensar em dana como instrumento de evangelizao. Os gestos da danapodem significar muitas coisas, inclusive so de um carter to relativista que podesignificar qualquer coisa para qualquer um, como j ocorre com as artes modernas.

    Portanto, as danas rituais [com conotao religiosa, ou de louvor e adorao so:

    meio: ruim, duvidoso, carnal, mundano, pecaminoso, associado ao paganismo e aopecado;

    conseqncias prticas ou resultados ou fins usados como pretexto ou desculpa: depregar o evangelho ao pecador no seu contexto "danante", assim conseguindo"alcanar" muitos para Cristo que gostam e so adeptos das danas.

    Usar MISTICISMOS PAGO, CATLICO ROMANO, NOVA-ERINOatravs dacontextualizao Pentecostal-Carismtica para "evangelizar" e fazer a igreja "crescer".

    O misticismo no chamado meio "evanglico" uma praga que se alastra devorandoigrejas e at denominaes inteiras, fazendo-as conformar-se a prticas pags, catlicasromanas, e prticas tanto do "baixo" como do "alto espiritismo", de modo que, podia-sequase chamar muito do que ocorre nos cultos "evanglicos " de "esoterismo

    gospel[evanglico]" ou ainda, de "macumba gospel".

    Na realidade uma mi stur a diabli ca entr e o santo e o profano, entre as coisas deJeov e as coisas de Baal, cabe, repetir o que disse o Missionrio Reinold

    Federof : " Deus no gosta de mistura". E no adianta vir com a sada astuciosa de quefalar estas coisas blasfemar contra o Esprito Santo, por que so exatamente estas"prticas" que so uma verdadeira blasfmia contra o Esprito Santo. Exemplos destacontextualizao ao misticismo deste sculo XX:

    A "GUA BENTA" milagrosa oferecida pelo padre e pelo espiritismo ecumnico daLBV , agora oferecida atravs do "copo d'gua" milagroso orado pelos pastoresevanglicos.

    Os RETRATOSlevados ao macumbeiro para desfazer despachos agora so levadosaos milagreiros evanglicos orarem sobre os retratados para desfazerem "olho gordo", e

    maldies;

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    Os "BANHOS PARA DESCARREGO" receitados pelos pais de santos[macumbeiros] e casas de umbanda, hoje so substitudos pelos "Saboneteconsagrados" por pastores "evanglicos".

    Os "DENTES DE OURO" - outro exemplo de contextualizar o misticismo da

    macumba dentro das igrejas evanglicas visto no livro "Evanglicos em Cristo" [PauloRomero, pg.67]: "As comentadas obturaes em ouro parecem ser um fenmenotipicamente brasileiro. ... H informaes de que tais fatos tambm ocorram em centrosde macumba, mesmo antes de aparecem em muitas igrejas evanglicas".

    Admiro Paulo Romero, pela sua coragem em denunciar alguns erros no meioevanglico, mas igualmente me decepciono com ele, por causa de sua relutncia emtomar uma posio firme e sria coerente com a Bblia em relao aos erros que ele

    prprio denuncia. Eu sei que essa uma das caractersticas do meio neo-evanglico epentecostal, alguns poucos podem at ter coragem para denunciar o erro, porm na datomada de deciso, ficam neutros. E para Cristo este um pecado abominvel,

    como tentar dizer " sim" e " no" sobre a mesma questo, e isto "vem do maligno"(Mt 5:37).

    Exemplo de relativismo pragmtico moderno: O interessante na citao de PauloRomero, a dificuldadeque ele tem como pentecostal carismtico e neo-evanglico, deno tomar uma posio clara contra tal procedimento anti-bblico, sua atitude pecul iar ao relativismo pragmticoem que caram os "evanglicos", que mesmo depoisde ver claramente uma ligao entre os "dentes de ouro da macumba" e os "dentes deouro evanglicos", toma uma posio de neutralidade. Mais na frente Romero deixa emdvidas se os "dentes de ouro" milagrosos, so ou no algo genuno: "Pode at ser quealgum tenha de fato recebido algo sobrenatural de Deus ou que tenha havidoalguma interveno angelicalnesse aspecto", ou seja, o que ele condenou com um cantoda boca, favoreceu com o outro canto, e isto confunde muito.

    ANJOS- Os desvio da f simples e bblica que focaliza sua ateno em Deus,para a fmstica focalizada nos ANJOS j existia no paganismo, catolicismo e maisrecentemente no Movimento Nova Era, agora este o desvio peculiar de grande partedo "meio evanglico". Anjos so vistos e ouvidos a toda ora, e so usados comoexplicao para um monte de coisas esquisitas que acontecem no meio carismtico eneo-evanglico, tais como "dente de ouro" como sugeriu Paulo Romero.

    Curiosa ausncia de intervenes anglicas na histria eclesistica antes dosculo XX. O interessante que parece que os anjos durante quase toda a histria daigreja estavam dormindo ou de frias, e que de repente acordaram, com a missoespecifica de se revelaram ao meio pentecostal carismtico e neo-evanglico. O absurdodisto tudo, que, com exceo da igreja Catlica, e religies pags, os evanglicosatravs da histria pouca nfase deram ao ministrio dos anjos, eles no apareciam nemeram ouvidos, embora todos acreditavam na sua existncia e atuao como a invisvel

    providncia Divina. Grandiosos homens de Deus da histria da igreja, nunca deramtestemunho de que tinham esta faculdade de ver, falar e perceber os anjos. Por exemplo:Spurgeon, Moody, William Carey,. Etc...

    O controvertido"DOM DE LNGUAS", que existiu no incio da igreja apostlica, eque logo desapareceu do cristianismo antes de terminar o primeiro sculo, como registra

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    pessoa acabou de receber o espr ito do Leo da Tribo de Jud, por isso est urrandoassim. Entretanto, ningum explica a que se refere o latir como cachorro" ["Evanglicosem Crise"- Pg. 82 - Paulo Romero].

    Para Justifi car as METODOLOGIAS Pragmticas, M ISTI F ICAS e Absurdasque

    usava, Rodney Browne, um pastor pentecostal-carimtico famoso nos E.U.A, que fezgrande sucesso, com os cultos da gargalhada, da cola do Esprito, do cair no cho, etc...disse:

    "Enquanto alguma coisa estiver acontecendo, na verdade no impor ta se de Deus, dohomem ou do diabo. Eu prefi ro estar numa igreja onde o diabo e a carne semanifestam do que estar numa igreja onde nada acontece, pois as pessoas soamedrontadas demais para manifestar qualquer cisa,. Toda vez que h um mover deDeus, algumas pessoas ficam entusiasmadas, exageram e ficam na carne. Outras nogostam, dizendo no pode ser de Deus. No se preocupe com isso tambm. Alegre-se deque pelo menos alguma coisa esteja acontecendo." [Pg. 83]

    4O QUE H DE ERRADO COM O PRAGMATISMO?

    [Esta pergunta foi feita e respondida por J.F. MacArthur - no livro supra citado -Pg 7]

    A) PONTOS A FAVOR DO PRAGMATI SMO

    1. "...o BOM SENSO requer uma dose de pragmatismo legtimo em coisas simples ecorriqueiras da vida.

    a) Uma torneira que vasa, a soluo esta num bom "reparo";

    b) Um remdio receitado que no ajuda na curo, no bom.

    2. Fazer de coisas de modo prtico, eficiente e funcional, por si mesmo no tem nadade errado.

    B) O QUE H DE ERRADO COM O PRAGMATI SMO?

    Quando se torna a FILOSOFIA que define o certo e o errado - para a vida, a teologia, oministrio e a conduta tica - acaba conflitando com a Bblia;

    Conflita com a Bblia, porque a verdade espiritual e bblica no determinada pelo que"funciona" ou "no funciona".

    C) CARATERSTI CASBSICASDO PRAGMATISMO

    [J. F. MacArthur Jr - RESUME BEM AS CARACTERSTICAS DOPRAGMATISMO em seu livro: "Com Vergonha do Evangelho pg. 7]

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    umaexperincia r eli giosa msticano racionalalgo lhe d motivos para continuarexistindo.

    Escutemos o SCHAEFFERtem a dizer sobre o ataque fundamental quesofr ido pelo verdade:

    ...Quais eram estas pressuposies? A bsica era que na realidadeexistem coisas taiscomo absolutos. Aceitavam a possibilidade de um absoluto na rea do Ser (ouconhecimento) e na rea da Moral. Por isso, porque aceitavam a possibilidades deabsolutos, ainda que pudessem discordar no que estes fossem, poderiam contudoargumentar entre si na base clssica da anttese.Assim, se algo era verdade, ocontrrio era falso. Na moralidade, se algo era verdade, o contrrio era errado. Este o

    primeiro passo na lgica clssica: Se A certo, ento no-A falso. Se voc entendeat que ponto isso no tem mais influncia, voc entender a nossa situao atual... A

    mudana foi tremenda. H trinta ou mais anos atrs, voc poderia dizer coisascomoIsto verdadeouIsto certoe estaria sintonizado com todos.

    No que todos concordassem com o que voc achava ser a verdade, mais que erapossvel se chegar a verdade, e o que voc dizia, tinha chance de ser verdade.Porm, depois da cr iao da f i losofia existencial ista, a sociedade moderna, perdeu aesperanana existncia de uma verdade que sempre verdade em todas ascircunstncias [caiu no relativismo pragmtico]. Se tentar dizer que voc tem a verdade,ela entende que voc conhece algo que funciona naquele momento para voc somente, eisso autentica sua existncia, mas que no serve para todo mundo.

    Analisando a situao trgica de um mundo sem verdadesabsolutasSCHAEFFERdiz a seguir:

    A TRAGDI A DA NOSSA SITUAO HOJE que homens e mulheres estosendo fundamentalmente afetados por esta nova maneira de encarar a verdadee,contudo, nunca sequer analisaram o desvio ocorr ido. Os jovens nos lares cristos soeducados dentro da velha estrutura da verdade e depois so submetidos estruturamoderna. Com o tempo ficam confusosporque no conseguem compreender asalternativas que lhe esto sendo apresentadas. A confuso se transforma emperplexidadee em pouco tempo esto completamente subjugados

    [pelo RELATI VI SMO PRAGMTICO]. Isto infelizmente a verdade no s para osjovens, mas tambm para muitos pastor es, educadores cr istos e mesmo missionrios.Assim, esta mudana no conceito de como chegamos ao conhecimento da verdadeO PROBLEMA MAI S CRUCI AL , conforme entendo, que o Cri stianismo enf rentaatualmente. (Do livro: O Deus que Intervm, Pg. 13,14).

    Francis Schaeffertinha razo ao dizer que o RELATIVISMOPRAGMTICOcausadopela filosofia e teologia existencialista AQUESTO [PROBLEMA, PERIGO, AMEAA] MAI S IMPORTANTE que oCri stiani smo enfr enta atualmente, pois sem esta fi losofi a existenciali sta, os telogosliberais modernos no teriam como implantar

    suas teologias, prticas e metodologias CONTEXTUAL IZADAS de modo pragmtico,l iberal , hedoni sta e mundano, que destroem sutilmente os fundamentos do

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    Cristianismosem serem imediatamente identificados como hereges. Issoporque oconceito de verdade ficou relativizado, tudo depende do contexto socil -cul tur al-humanstico, eles podem deformar e descaracterizar o cristianismo impunemente semserem identificados como verdadeiros destruidores da s doutrina e do verdadeiroEvangelho.

    O PRAGMATISMO COMO PSICOLOGIA DA RELIGIO: WiliamJames(Tido como pai da psicologia, tambm filsofo) [1842-1910], mais doisintelectuais Jonh Deweye George Santayana.

    WILLIAN JAMESdeu as BASES PARA O MODERNO MOVIMENTO DECONTEXTUALIZAO FILOSFICA E TEOLGICA, quando "em 1907 ele

    publicou uma srie de prelees intituladas: "UMA NOVA NOMENCLATURA PARAALGUMAS VELHAS FORMAS DE PENSAR". [J.F. MACARTHUR Jr. - Do livro:"Com Vergonha do Evangelho, pg. 7]

    - Esta nova nomenclatura proposta por James, que requer dar novos nomes a velhasidias ou tentar atualizar velhos conceitos e definies, pode dar certo quando se tratade cincias humanas, porm, quando est CONTEXTUAL I ZAOLINGSTICAe CONCEPTUAL usada para tentar atuali zar a teologia bblicaouem outras palavras, tentar torn-la relevante, como se faz atualmente mas, na maioriadas vezes o resultado desastroso para a s doutrina e para a sade espiritual da igreja.

    O CARTER PRAGMTICO DA RELIGIO de William James que priorizaa EXPERINCIA RELIGIOSA acima da TEOLOGIA BBLICA descrito porPaul E. Johnson, no livro "Psicologia da Religio" [Pg. 27]. "James procurou descobriro que nico na experincia religiosa das pessoas, individualmente, por mais instvelou anormais que fossem. Esperava encontrar o que mais pessoal e autntico, naexperincia religiosa,sem se incomodar com o fato de parecer extremado, de acordocom os padres convencionais[aquelas verdades absolutas determinadas pela Bblia.Comentrio do autor desta apostila]".

    - Paul E. Johnsonfalando do pragmatismo religioso de James diz: "O empirismoradical de James reduz-se a afirmar que nada to importante como a EXPERINCIACONCRETA. No fenmeno religioso, os interesses vitais so ultra-racionais e devemser determinados, no pelo raciocnio abstrato das filosofias e DOUTRINAS, mas pelosMOMENTOS DA EXPERINCIA VIVIDA". , [Do livro "Psicologia da Religio" [Pg.

    27]

    Pelas citaes acima, podemos perceber que no pragmatismo idealizado por James, elarga e desavisadamente praticado pelo evangelicalismo hodierno, A EXPERINCIARELIGIOSAganha mais destaque e importnciado que o que ele chamou de "padresconvencionais", ou doutrinas daTEOLOGIA BBL ICA DOGMTICA .

    De fato, William James, e grande do evangelicalismo moderno, avaliam a experinciareligiosa, basicamente pelo CRITRIO EMPRICO(prtico ou pragmtico) - noimportando se a tal experincia religiosa foi ilusria, demonaca ou genuna, oimportante so os frutos ou resultado prticos na vida do religioso.

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    6OS MALES E AS BASES DA CONTEXTUALIZAO DO EVANGELHO

    PRAGMTICO

    A PARTIR DA FILOSOFIA CONTEMPORNEA.

    - O telogo CARL S.H. HENRY chamou a ateno para O PERIGO daCONTEXTUALIZAO DO EVANGELHO A PARTIR DA FILOSOFIACONTEMPORNEA.

    - Denuncia RUDOLF BULTMANN, um dos telogos liberais que grandes prejuzos eapostasia causou e ainda causa ao meio cristo com sua contextual izao fi losfica do

    evangelho, que para tornar o Evangelho "mais relevante" ao homem moderno, chamou

    de mito[mentira] tudo que o homem moderno com sua mente racionalista no pudesseaceitar, inclusive o Jesus Histrico, como est nos Evangelhos, para era umafigura mtica[irreal, criada pela fantasia dos evangelistas]. Vejamos:

    - "Bultmann definiu como sendo tarefa daEXEGESE[parte da teologia que estuda ocontexto original do texto bblico] a promoo do entendimento EXISTENCIAL doNovo Testamentoe, em conseqncia, ele realou muito o papel daANTROPOLOGIA: 'O Evangelho me proporciona uma nova compreenso de mimmesmo.' Mas, 'os Evangelhos esto eivados de teologia e nos proporcionam novacompreenso de Deus", objeta JEREMIAS, um dos mais ardorosos defensores

    das posies esposadas pela tradio conservadora.

    - JEREMIAS, comenta que "a histria da Igreja tem demonstrado que SEMPREPERIGOSOquando a EXEGESE do Novo Testamento adota MTODOS DAFILOSOFIA CONTEMPORNEA, seja esta a filosofia idealista do sculo dezenove,seja a filosofia existencialista do sculo vinte" - [CARL S.H. HENRY no livro"Fronteiras da Teologia moderna" - Pg. 27]

    Rufolfo Bultmann[1884-1976], tido como um dos telogos liberais mais influentesdo sculo XX, inspirou milhares de telogos e igrejas e denominaes liberais com suacontextualizao filosfica existencialista, que com seu relativismo pragmtico e

    antropolgico [baseado no que agrada o homem] deu as bases para o evangelismopragmtico que est to em moda na atualidade.

    - O engano da contextualizao "moderna" que ela apresentada como se fosse algonovo e contraste com o que chamam de "tradio", porm, a verdade que acontextualizao pragmtica e filosfica uma velharia milenar, que vem sendoenvernizada e reeditada com fachada de nova por Satans desde o comeo da revelaodivina. Portanto, a contextualizao apostata da revelao de Deus to antiga quandoo prprio Diabo.

    - Quais as implicaes das palavras de Bultmannquando diz que a tar efa da exegeseou do estudo da Bbl ia a promoodo entendimento EXI STENCI AL do NovoTestamento com realce ou nfase para o papel ou

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    metodologias ANTROPOLGICAS:

    Um entendimento EXISTENCI AL do Novo Testamento- Significa vrias coisas:

    Relativizar a verdade procurando conciliar conceitos e idias conflitantes;

    abandonar verdades absolutas [que so sempre verdade e no mudam nunca] e troc-las por verdades, conceitos e prticas que mudam conforme o mutante contextoimediato;

    trocar a compreenso de que algo no pode ser certo e errado ao mesmo tempo, pelodesnorteante entendimento de que uma coisa no certa e nem errada por si mesmo,mas sempre depende da situao, do contexto, dos fatores humanos e psicolgicosenvolvidos.

    I NTERPRETAO DA BBL IA COM GRANDE REALCE AO PAPELDA ANTROPOLOGIA - Significa:

    ANTROPOLOGIZAR A BBLIA Fazer o que Pr. Caio Fbio props em seu livroNovos Ministros para uma Nova Realidade, onde ele se enche de admirao porDietrich Bonhoeffer [1906-1945 - O telogo alemo do Cristianismo sem Religio ouda interpretao no religiosa do Cristianismo, que serviu de base, para os telogos quecriaram a Teologia da Morte de Deus, propondo a completa retirada do nome e da

    pessoa de Deus e da religio. Caio Fbio usa um homem deste como modelo para osnovos ministros brasileiros. Ouamos o que ele diz:

    ...tenho uma profunda admirao por Dietrich Bonhoeffer... Ele v tudo aolonge, percebe que a maneira mais prpria de comunicar Cristo nos seusdias era a forma irreligiosa; era transformar a linguagem religiosaem cdigos de assimilao seculares, para o homem do seu tempo o

    percebesse. Mas ele faz isso tudo sem perder o vnculo profundo com acomunidade (Pg. 38).

    - Absorvendo esta COSMOVISO SECULARIZANTE de Bonhoeffer,Caio Fbio prope um rebaixamento da TEOLOGIA claramente e

    exclusivamente fundamentadas nas Escrituras Sagradas por umacosmoviso, ou maneira de ver a vida fundamentadas nas CINCIASHUMANISTAS SECULARES. Vejamos o 17 desafio que ele lana Aos

    Novos Ministros Para uma Nova Realidade: Discernir que, num tempocomo este nosso, o que menos interessa Teologia ela mesma. ...importante olhar a vida em perspectivas antropolgicas, sociolgicas,

    psicolgicas; importante olhar a vida em ticas polticas; fundamentalver a vida por ticas distintas. E a Teologia serve apenas para amarrar as

    pontas (Pg.68).

    *Na citao acima ocorre uma destrutiva contextualizao do evangelho,

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    contextuali zar a Bblia ao CONTEXTO IMEDIATOem que est vivendovai ter queabandonar a interpretao literal das Escrituras, que tem princpios claros e literais,mandando no se conformar ao contexto deste mundo (Rm 12:2)

    Da podemos tirar SRIAS CONCLUSES:

    CONCLUSO 1: No podemos contextualizar a mensagem bblica pelos padres domundo, sem tir-la de seu prprio contexto histrico-gramtico-literal-sacro.

    CONCLUSO 2: Tirar a Bblia de seu contexto histrico-gramtico-literal-sacroequivale a ADULTERAR sua mensagem ou em outras palavras a iniciar umPROCESSO DE APOSTASIA que difcil prever aonde vai parar.

    EXEMPLO DO MAL FEITO PELA ADAPTAO DA MENSAGEM AOCONTEXTO IMEDIATO - No caso o contexto poltico de ideologia marxista

    "A MORTE DE UMA IGREJA"- [Ttulo de um livro do Dr. McIntire em que mostra atentativa falida dos adeptos da confisso de f de 1967 de contextuali zar o evangelho adoutrina do comunismo marxista. Porm, todos ns sabemos hoje, que tudo o que elesconsegui ram foi seculari zar o pol iti zar o evangelho, alm de atrelar este evangelhocontextuali zado a uma barca fur ada(o comunismo) que estava prestes em breves anosa afundar, arrastando junto tudo que estava atrelado a ele.

    - interessante notar que os contextualizadores do evangelho marxista, justificaram suametodologia dizendo est tornando o evangelho mais relevante ao mundo comunista,

    porm estavam, seguindo o contexto imediato da poca, em que o comunismo ainda erauma esperana, e muitos intelectuais, especialmente nas universidades mostravamsimpatia pelo socialismo, de modo que para agrad-los, tentaram colorir o evangelho demarxismo, chegando mesmo a dizer: "Marx e Linin no estavam totalmente errados".

    - Em 1966 o "The Marxiste Quartely" no Canad, dedicado ao "Cristianismo eMarxismo em dilogo". O Dr. McIntire cita algo deste dilogo apostata:

    "Sob a iniciativa da Conferncia da Igreja Unida da Colombia Britnica no Canad,ministros e trabalhadores... Dirigidos sem parti darismos e com TODO RESPEI TOPELAS DIVERSAS OPIN IES EXPRESSAS no DILOGO, este comit, conjuntode lderes da igreja e do comunismo deu muita nfase procura de AREAS DE

    CONCORDNCIAS, ao invs de enfatizar DIFERENAS TEOLGICAS eMATERIAIS.

    Todos sabemos o resultado deste dilogodos cristos liberais com a ondamarxista. A onda passou e grandioso estrago deixou nas igrejasque foram nesta ondacontextualizadora.

    A QUESTO DA CONTEXTUALIZAO DA LINGUAGEM PARATORNAR O EVANGELHO MAIS RELEVANTES OU ACEITVEL AOHOMEM MODERNO

    PERIGOSA E PODE RESULTAR NO OPOSTO DO QUE SE PRETENDE

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    - CAIO FBIOtenta fazer uma CONTEXTUALIZAOPRAGMTICA DASALVAO, USANDO A TICA E A LINGUAGEM DA PSICOLOGIAMODERNAcomo base. Como sempre usa termos confusos como "salvao da

    psiqu" [Psiqupara Freudera mente ou o conjunto de faculdades psicolgicas vistascomo produto da evoluo, j para o crente, significa alma ou parte espiritual do

    homem, para Caio Fbioora no sentido de mente ora no sentido de alma, oraconfunde tudo], ainda, como seu estilo literrio cheio de termos pomposos esofisticados que ou no dizem nada, ou confundem, mas mesmo assim do a impressode dizerem algo importante, por exemplo quando, fala de "est margem dos processosda f", "que a salvao em Cristo tambm cura a psiqu", "transformando a teologiacrist num dado psicolgico existencial", "O processo de cura da esquizofrenia primal","A adoo como cura para orfandade psquica".

    - Menciono este fato sobre a linguagem supostamente contextuali zadade CaioFbio, para chamar ateno ao fato, de que ele com sua contextualizao pragmtica ehumanista, e com seus termos estapafrdios o mnimo que consegue impressionaros

    que no procuram refletir direito nos disparates teolgicos bblicos que ele diz, e o restoque consegue deixar as pessoas mais conf usas. O interessante, alm disso, que elesutilmente culpa a igreja do atesmo de Freud e Lacan. Veja o que ele diz:

    "Freud, Lancan, todos quantos se dedicaram pesquisa da psiqu humana poderiamno ter estado margem dos processos histricos da f se ns, como Igreja,houvssemos entendido desde o princpio que a salvao em Cristo tambm cura a

    psiqu." [pg. 37]

    - Diz que Paulo ao se converter "...deixou de atemorizar-se com a lei e passou a olhar aDeus como Pai, transformando a teologia cri sttambm num dado psicolgicoexistencial. [Pg. 37]

    bom neste ponto perguntar, em que a teologia cr ist se torna maisrelevante ou de mais valor para o homem do sculo XX, ou maiscompreensiva em associ-la a fi losofia e psicologia existencial, me dorelativismo pragmtico e do desespero existencial em que vive o homem dosculo XX?

    Outra pergunta : Em que sentido a salvao na teologia cr ist[que

    toda a s doutrina ou ensino cristo Bblico sobre a salvao] pode servista como um dado psicolgico existencial? - a resposta dado por eleprprio to relativista, pragmtica e vaga quanto a terminologia paraexplicar o que era este dado psicolgico existencial, a resposta pode sersintetizada nos ttulos de pargrafos que ele usou para descrever essa"salvao psicolgica existencial", que ele tambm chamou de "salvaointegral" e de "salvao em processo". Vejamos. "Os nveis de salvao: "Asalvao Psicolgica", "O processo de cura da esquizofrenia primal", "Aadoo como cura para orfandade psquica", "A cura das doenas

    Psicossomticas", "A salvao fsica", "A dimenso carismtica" [que eledefiniu como "o ministrio de cura"]. Vale a pena nota, que nesta

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    descrio salvao, ele no diretamente, nenhuma de salvao do pecado edo juzo [inferno].

    Esta salvao contextual izada pela fi losofia, pelas cincias

    humanas[psicologia, sociologia, etc..] e pelo misticismo carismtico, asalvao pregada por Caio Fbio, e pregadores contextualizadospragmaticamente de um modo geral. De fato, o evangelho, produto destacontextualizao, "outro evangelho", portanto, antema [Gl 1:8,9].[Livro:"Igreja: Evangelizao, servio e transformao histrica" - Cap II - Evangelizando asalvao integral - Pg. 33-42]

    EXEMPLOS BBLICOS DE QUE NEM SEMPRE A BBLIA PRODUZ OUMESMO ESPERA RESULTADOS PRAGMTICOS, OU FUNCIONAISemtermos de aceitao ou compreenso da Palavra de Deus.

    Os exemplos a seguir mostram que no precisamos enfeitar, travestir, ou tentar ajudar aPalavra de Deus a ser forte, ou a cumprir o seu propsito, pois o evangelho por simesmo, o poder de Deus para a Salvao, temos apenas de ser fiis na sua transmisso,e Deus mesmo far o resto.

    8EXEMPLOS NO VELHO TESTAMENTO

    Do confronto entre a PALAVRA DE DEUS e o PRAGMATISMO

    * Nestes exemplos a Palavra de Deus a Sua vontade relevada que deve seraceita com , mesmo que os efeitos do que est sendo dito ou mandado fazer sejam

    pouco prticos, ou paream antiquados em relao a prticas mais modernas queoferecem melhores resultados. O pragmatismo, aquele de prtica que tem porfinalidade produzir os melhores resultados por quaisquer meios disponveis.

    Deus manda NOpregar uma mensagem que para o povo da poca era piada e coisa deexcntrico ou irracional, e cujo resultado do ponto de vista de aceitao foi um totalfracasso, No mal conseguiu convencer sua famlia (I Pe 3:20; II Pe 2:5)

    Deus manda JOSUdizer ao povo para destruir uma muralha com recursoscompletamente anti-pragmticos: dar voltas em torno da muralha e tocar trombetas ( Js6:2-5;)

    GIDEOrecebe a ordem de Deus que parecia absurda, de fato, nada pragmtica, ouseja, Gideo deveria lutar contra milhares de midianitas com apenas 300 homens,usando trombetas, cntaros vazios, e tochas (Jz 7:7,8,16)

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    JOSAFrecebeu de Deus a ordem para enfrentar um exrcito grandemente armado,sem fazer nada, o que sem dvida como estratgia militar no nada prtico (II Cr20:21,22)

    OBJEO: Algum pode objetar que esses casos foram /excees, onde Deus

    interviu sobrenaturalmente para salvar I srael, e que em outras ocasies Israel teve deusar armar e estratgias militares comuns.

    REPOSTA:

    Concordamos que estes casos foram excees, mas h um detalhe aqui que no exceo, ou seja, a obri gator iedade de cumprir o que Deus manda, mesmo que istoparea ri dculo, ir relevante, ou anti -cul tural,segundo a perspectiva do mundo ou dacultura filosfico-teolgica-psicolgia-sociolgica da moda.

    Este tipo de ordem anti-pragmtica de Deus, no se Deus apenas em situaes militares,

    ou de exceo, o exemplo a seguir, enfoca diretamente a questo da pregao, e dodever dos pregadores serem fiis, independentemente dos resultados, ou at mesmo, jsendo avisado que o resultado vai ser um fracasso do ponto de vista da aceitao dosouvintes.

    Deus mandaSEUS PROFETASpregarem, mesmo j lhes avisando do grande fracassoque enfrentariam. (Is 6:8-10; Ez 2:3-5) - Disto, podemos tirar vrias lies:

    Mostra que, no temos direito de tornar "mais relevante a Palavra de Deus" pelo fato desabermos de antemo que ela vai ser rejeitada, pelo contrrio devemos continuar

    pregando-a fielmente, quer ouam quer deixem de ouvir (I Tm 4:2-5);

    Mostra, tambm que o valor de um servo de Deus no deve ser medido pelo seu"sucesso" ministerial aos olhos do homem, mas sim por sua fidelidade na transmissoda Palavra de Deus.

    A FIDELIDADE DA PREGAO DO PROFETA JEREMIAS EM UMCONTEXTO HOSTIL

    [C. C. Ryrie em "A BBLIA ANOTADA". ]"O Profeta [JEREMIAS]: Freqentemente chamado de "o profeta choro (9:1; 13:17)ou o "profeta solitrio" (por ter recebido a ordem de no se casar, 16:2), Jeremias foichamado tambm o "profeta relutante"(1:6). No entanto, por mais de 40 anos eleproclamou [pregou] f ielmente o jul gamento divino contra o reino apstata de Jud,suportando durante todo esse tempo oposio, espancamento e aprisionamento (11:18-23; 12:6; 18:18; 20:1-3; 26:1-14; 37:11-38-28". (A BBLIA ANOTADA - Pg. 919)

    Apesar de saber que sua mensagem era impopular, descontextuali zada e irrelevantepara a casa rebelde de I srael, JEREMIAS foi fi el na sua proclamao da Palavra de

    Deus, em nenhum momento o vemos tentando imitar os falsos profetas de sua poca,

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    que contextualizavam a sua mensagem para agradar o povo, e lhes enchia o corao deesperanas vs e mundanais.

    Todavia, O CASTI GO DE DEUS terrvel sobre os profetas falsos(toda espcie depregadores de vs esperanas) e sobre os que se desviam para seguir o pregadores

    contextuali zados segundo o mundoe cheios de misticismo carismtico-pentecostais,com revelaes, vises que fazem da Bbl ia uma revelao insuf iciente e obsoleta,desviando o povo do fato, de que "a LEI DO SENHOR PERFEITA [completa] e [sela] restaura a alma] . (Jr 5:12,13,31; 14:12-16; 23:9,14-22,25,26,31; Lm 2:14)

    O profeta falso age baseado na GANNCI A , como vemos em Miquias 3:5: "Assimdiz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz,quando tm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhesmetem na boca.:

    O falso profeta(pregador anti-bblico ou que contextualiza sua mensagem segundo o

    mundo) se desviou ou apostatou seguindo o ERRO DA DOUTRINA DE BALA O,que por interesses gananciosos mudou a sua mensagem e com levou muita gente ao

    pecado e a runa inclusive a si prprio (Judas 1:11; Ap 2:14)

    9EXEMPLOS NO NOVO TESTAMENTO

    Do confronto entre a PALAVRA DE DEUS e o PRAGMATISMO

    O EVANGELHOnem sempr e produz uma resposta positi va, nem diz que devemosesperar isto. O prprio Cristo e tambm Paulo, pela tica pragmtica doevangelicalismo moderno foram um completo fracasso em termos de resultadosaparentes.

    Cristo no se preocupou em pragmatizar nem em contextuali zar a suamensagem.

    - Conf rontava seus seguidores de modo radical e direto. Aps importante pregaode CRISTO, confrontou seus seguidores com a deciso de se decidirem por uma real e

    total identificao com Ele("comer minha carne" e "beber do meu sangue" - (Jo 6.53-56, 60-68)

    - O resul tado desta mensagem nada pragmtica nem contextuali zada foi negativo:" vista disso, muitos dos seus discpulos o abandonaram e j no andavam com ele." -Como se isto no bastasse, provocou seus discpulos, a tomarem uma deciso radical, dese identificarem totalmente como Ele, ou ento irem embora. Vejamos o que NossoSenhor disse: "...Porventura, quereis tambm vs outros retirar-vos?" (Mt 6:66,67);

    A MENSAGEM DE CRISTO, SE DESVINCULAVA DE PREOCUPAES

    SOCIOLGICAS, ANTROPOLGICAS E POLTI CAS[portanto, nocontextualizada nem pragmtica].

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    SEM O NOVO NASCIMENTO, NINGUM PODE CONTEMPLARas glrias doReino de Deus, nem as glrias do evangelho puro e simples como est na Bblia, at

    porque, o homem natural est espiritualmente cego, e com certeza no ser umametodologia pragmtica que o far enxergar, isto obra milagrosa do espirito santo, ouseja, uma obra sobrenatural [impossvel por meios, tcnicas e metodologias naturais].

    (Jo 3:3; Jo 16:7-11; I Co 2:9-13,14).

    O EVANGELHO DE SATANS SEMPRE SE MOSTROU MUITO PRAGMTICO

    AS MENTIRAS E FALSOS ENSINOS DE SATANS PARECEM SER MAISEFICIENTESem termos de resultados imediatos do que o evangelho de Cristo. (Mt24:23,24; II Co 4:3,4)

    POR ISTO O EVANGELHO PRAGMTICO, POR CAUSA DE SEUSRESULTADOS IMEDIATOS, bem a gosto do homem cado um grande atrativo

    para as multides (Gl 1:6; II Ts 2:10-12; Ap 13:7-8,14)

    MACARTHUR diz: - "O PRAGMATISMO COMO UMA FILOSOFIANORTEADORA DO MINISTRIO INERENTEMENTE DEFEITUOSO ECOMO UMA PROVA PARA A VERACIDADE SATNICO".

    11METODOLOGIA TRADICIONAL X METODOLOGIAPRAGMTICA

    A METODOLOGIA TRADICIONAL[Norteada por fidelidade a s doutrina]Caracteriza-se por:

    1. Centralizar-se na Pregao[f que s o evangelho o poder de salvar]

    2. A teologia Bbl ica a matria-prima do pregador [A Bblia suficiente]

    3. Prioriza qualidade: Verdadeira Converso vista em arrependimento verdadeiro quereflete uma f totalmente submissa ao Senhorio de Cristo.

    4. Considera o Mundanismo como pecado. [Que no meio

    5. Fica satisfeita com as quatro prioridades da igreja vistas em Atos 4:42 - "a doutrinados apstolos", "a comunho", "o partir do po", e as "oraes"

    * A METODOLOGIA PRAGMTICA[Baseada nas cinciashumanascomo antropologia, sociologiae psicologia, e teologia li beral centraliza nohomem etendo como objetivo o sucesso rpido e eficaz] - tem as seguintescaractersticas:

    1. Centralizada na Liturgia[forma do culto - especialmente a que agrada]

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    2. A Metodologia pragmtica a matria-prima do pregador [por isso precisa usar amuleta das cincias humansticas como:

    a) PSICOLOGIA POPULAR[que ensina auto-ajuda, como ser bem sucedido e a amara si mesmo],

    b) PSIQUIATRIA FREUDIANA[que suaviza o conceito de pecado e de culpa], c)Sociologia [que transforma em tabus e preconceitos, vrios valores cristo, tais comomundanismo, posicionamento srio sobre comportamento profissional incompatvelcom a f, vesturio, msica, etc...],

    d) TCNICAS DE MARKETING[que ensina como fazer para que algum compre asua idia ou mercadoria, usando a isca do egocentrismo e do hedonismo para conquist-la, ou seja, tentar agrad-la primeiro, para depois fisg-la]

    3. Prioriza quantidade: Muitas adeses e pessoas no culto

    4. Considera o Mundanismo como um meio lcito de contextualizao

    5. Substitui o culto tradicional cristo conforme as prioridades de Atos 4:42, por umculto hedonista-religioso de entretenimento e recreao onde o destaque recai sobre ascoisas que divertem, emociocional, o provocam misticismo, tais como: dramatizao,msica de boite, danas sensuais, testemunhos mirabolante

    12"O EVANGELHO DE HOJE: AUTNTICO OU SINTTICO?"

    [Pergunta Ttulo do livro de Walter Chantry]

    Perguntas cruciais levantadas sobre a autenti cidade do evangelho:

    O que est errado em nosso evangelismo?

    O que preciso para ganhar almas para Cristo?

    Onde est o poder dos primeiros missionrios, dos evangelistas deoutrora?" [Pg 9],

    "O que na realidade o Evangelho de Cristo? [Pg.11]

    Crescimento numrico e ativismo religioso sinal de que o Esprito deDeus est operando e que Deus est Aprovando ?

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    da a enfase, sem colocada sobre "o amor" eno na verdade.

    da a enfase, colocada sobre "o amor" ecumplicidade com os que vivem no erro eapostasia.

    Fez separao entre doutrinaeprtica

    - conserva um mnimo de doutrinas[nomticas, ou seja, basicamente a tica dosermo do monte] e aprticapode sertotalmente definida pelo contexto imediato.

    Faz separao entre doutrinaeprtica

    - conserva o que chamam de doutrinas"essenciais", o resto desenfatizado comoirrelevante, e aprticapode ser quase quetotalmente definida pelo contextoimediato.

    Bases do MODERNISMO:

    1a) "Alta Crtica"- Usou a crtica textualpara negar que a Bblia a Palavra deDeus.

    2a) Teologia l iberal- baseada na "altacrtica" negou quase todos os aspectossobrenaturais da Bblia.

    3a) Uma con textual izao[praticamente,substituio] total da Bblia a partir dascincias humanstica, isto baseadosno casusmo, de que tal substituio, embora

    perigosa, tinha uma boa finalidade, visavapurgar o evangelho do que o homem

    moderno achava mtico;4a) Seculari smo humanista- que via nascincia naturais e no na teologia asrespostas para as ansiedades e inquietaeshumanas.

    Bases do PRAGMATISMO:

    1a) Filosofia Existencialista- queabandonou as verdades absolutas eabraou o relativismo pragmtico nasreas da tica e da verdade;

    2a) Movimento de Contextual izao- Orelativismo por natureza pragmtico e s

    pode ser efetivado com metodologiascontextualizantes.

    3a) Casusmo dos Jesutas: Ensina que"os fins justificam os meios", ou que

    podemos usar prticas duvidosas ouerradas para ganhar pessoas para Cristo.

    [Ex.; bloco de carnaval, msica e danamundanas para Evangelizar]

    4a) M isticismo Humanista- que v nosobrenaturalismo centrado nasnecessidades imediatas do homem arespostas para o homem.

    A CONTEXTUALIZAO MUNDANA FAVORECE O ECUMENISMO

    - A CONTEXTUAL I ZAO vista dento de uma perspectiva ecumnicapode serdefinida como uma FORA[onda] que pega conceitos, tendncias e posies opostos,criando da uma SNTESE PRAGMTICA que possibilite um largo PLURALISMOFILOSFICO-RELIGIOSO-INCLUSIVISTA norteado pela ondas filosficas, polticase/ou teolgicas que atuam com mais fora na poca, ou seja, a onda mais forte mistura earrasta as outras com menos potencial.

    EXEMPLO DESTA CONTEXTUALIZAO QUE CRIA UMA SNTESEPRAGMTICA GERADORA DE ECUMENISMO:

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    - A CONTEXTUALIZAO MODERNA no meio chamado "evanglico", basicamente feita no forte impulso da onda do MISTICISMO pentecostal-carismtico-novaerino-espiritista por um lado, e pelo outro lado, pela forte onda doEVANGELISMO DA PROSPERIDADE [riqueza aqui e agora], e do HEDONISMORELIGIOSO-SECULARIZANTE [tentativa de conciliar o que mundano e o que

    espiritual onde o prazer aqui agora da religio de entretenimento e marketing junto coma promessa do cu so prometidos].

    - O ECUMENISMOpassa a ser um resultado ou subproduto deste DIALTICAemque conceitos opostos so desenfatizados, e conceitos ou mais propriamenteMETODOLOGIAS SINTTICAS [onde os pontos comuns so enfatizados e oscontrrios so descartados ou desenfatizados] tornam-se os elementos que geram estaunio conveniente [pragmtica], mas, quando se trata de Desenfatizar os fundamentosda f bblica, se caracteriza a apostasia da s doutrina [que todo o conselho de Deus,ou todos os ensinamento de Deus na Bblia].

    * SRIAS CONCLUSEStiradas do exposto acima:

    1. A contextualizao moderna baseada numa sutil e mal disfaradarejeio dos absolutos bblicos;

    2. Ao Desenfatizar doutrinas conflitantes para facilitar o ecumenismo,caem na DIALTICA DE HEGEL, onde no h lugar para verdadesabsolutas, que so sempre verdade e que no mudam nunca, independe docontexto onde sejam colocadas, isto leva a iluso de que tudo pode ser

    conciliado por meio de uma SINTESE [uma concordncia no que tem debom e til nos dois lados];

    3. De fato, tudo cai na fatal areia movedia do RELATIVISMOPRAGMTICO, onde qualquer conceito passa ser tido como bom everdadeiro, na medida exata em que se torna til e/ou aceitvel pelacontexto social-politico-filosfico-religioso imediato.

    4. A BBLIA deixa de ser interpretada no seu aspecto literal-gramatical-

    histrico [baseado no fato de que a Bblia plenria e totalmente inspiradapor Deus], e passa a ser usada de modo figurado, ilustrativo, como pretextoou para respaldar praticas e conceitos mundanos.

    5. A APOSTASIA a concluso necessria e lgica destaconstextualizao dialtico-relativista-pragmtica, onde a Bblia passa a servista como irrelevante e obsoleta [atrasada, insuficiente e inadequada paraos tempos modernos];

    6. A BASE DA INTERPRETAO BBLICA PASSA A SER ACINCIAS HUMANISTICAS E A BBLIA ENTRA APENAS PARA

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    SACRAMENTAR O DISCURSO SECULARIZANTE,ANTROPOLGICO E ANTROPOCNTICO. A coisa passa a funcionarcomo o Pr. Caio Fbio propos em um de seus livros. Vejamos o que eledisse:

    O ECUMENISMO INCLUSIVISTA POR NATUREZAPRAGMTICO RELATIVISTA

    E ISTO FATAL PARA O EVANGELISMO.

    A UNIDADE conseguida pelo ECUMENISMO fruto do relati vismo pragmticocontextualizante, que em nome de um f im rebaixa a verdade e desenfatiza a doutri naafim de que por meio de metodologias pragmticas aceitveis por todos os seguimentoscolados ecumenicamente se consiga os objetivos "evangelsticos" desejados.

    "Tendo aceito a teoria de que a unidade uma mxima para oevangelismo em larga escala, tanto a igrejaquando o indivduoso

    forados a rebaixaro seu conceito do valor da verdade" [Walter Chantry -Pg. 10]

    O EVANGELISMO ECUMNICO PRAGMTICO ENFATIZA

    A UNIO ECLESISTICA A CUSTA DE PRECISODOUTRINRIA

    "No podendo insistir em verdades bblicasque possam vir a ofenderoutroirmo evanglico, temos que procurar o menor denominador comumatodos os crentes. Rotula-se ento o resto da Bblia como "no essencial" aevangelizao, pois, no fim das contas, estima-se que a unidade entre oscrentes seja mais i9mportante do que preciso doutrinria. "[ WalterChantry - Pgs. 10-11]

    Da o grande preconceito contra que se firme e decidir defender a s

    doutrina.

    13QUAL O CONTEDO DA GENUNA PREGAO DOEVANGELHO?

    - Hoje em dia qualquer um que abre a Bblia e comea a fala algo sobre um textobblico, diz-se que ele est pregando o evangelho. Cabe aqui a pergunta de Walter

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    ilusria a manter pessoas prisioneiras do erro. Esta iluso faz a infeliz vtimadeste evangelho pragmtico e massificante relaxar quanto a sua verdadeira situaoespiritual, pensando ilusoriamente que est salva, porque um destes "ministros

    balanicos" lhes garantiu uma justificao da alma, onde no se ver regenerao,arrependimento e santificao autnticos.

    A PREGAO DO EVANGELHO MODERNO ESCONDE A VERDADE

    SUBSTITUINDO-A POR INVENES MODERNAS [contextualizaespervertedoras].

    Recentemente vendo a fita que relata a converso de um artista de forr aqui deFortaleza, que diz ter se diz convertido, porm no abandonou o forr, nem seu swing[movimentos erotizantes] e ambiente de barulho,fumaa coloridapor luzes de vriascores, igual ao de qualquer casa show noturna do mundo, me surpreendeu quandoanunciou, as danar inasque o auxiliam no show.

    Ele disse: Agora apresento "as meninas da I grejaBatista... que evangelizamdanando", em seguida elas se apresentam acompanhando o cantor, com a mesmacoreografia erotizante, frentica, psicodlica [que no tem nenhuma mensagem objetiva

    para o intelecto, apenas sensaes sensuais] das danarinas dos shows de forrsmundanos. Parece inacreditvel, um verdadeiro absurdo, ver para crer, inclusive tevegente que chorou quando viu parte desta fita, com um misto de tristeza e revolta peloque esto fazendo com o Evangelho de Cristo. Na fita sobre a Janela Fortaleza, foicolocado uma parte deste show.

    Walter Chantry equaciona bem o que foi dito acima: "Tudo isto est relacionado coma utilizao de uma mensagem em evangelizao que no bblica. A verdadenecessria vida tem sido escondida numa cor ti na de fumaa de inveneshumanas.No espao vazio da lgica humana, grandes quantidades de pessoas tm sidolevadas a acreditar que possuem direito a vida eterna e tmsido presenteadas com uma

    segurana que no lhes pertence. Os evanglicos aumentam as fileiras dosdesiludidoscom um evangelho pervertido. [Pg. 13]

    AS DECISES BASEADAS NO EVANGELHO PRAGMTICO MODERNO

    TEM TANTO VALOR QUANTO AS INDULGNCIAS DE TETZEL.

    "Muitos que "tomaram uma deciso" em igrejas modernas e que receberamproclamao de que seus pecados haviam sido perdoados, se surpreendero como osfregueses de Tetzel quando ouvirem, "Nunca vos conheci, apartai-vos de vim"(Mt7:23)" [ Valter Chantry - Pg 13].

    - Tetzel garantia o perdo dos pecados a quem comprasse o documento papal, chamadoindulgncia. Os evangelistas de hoje, tambm movidos pela mesma ganncia de Tetzel ede seu chefe o papa, com seu evangelho diludo, recortado, travestido e pervertido, soverdadeiros vendedores de indulgncias que iludem e enganam as pobres almas

    perdidas confirmando a sua ida para o inferno.

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    carismticos;

    b) Ausncia ou reduzida importncia, dos materiais litrgicos (vestes, altares, cruzes,imagens etc..)

    Permanente Polarizao Doutrinria em relao ao romanismo e aos erros pentecostais,carismti cos, neo-evanglicos e liberais;

    d) Participao decente e ordeira dos membros das igrejas

    e) Caracterizados pela espontaneidade, ordem e decncia

    f) Chamado de Tradicional - Depois do advento do pentecostalismo-carismtismo -chamado de Renovado ou Carismtico

    2. Acusaes fei tas ao Cul to Tradicional Feitas pelos Car ismticos / L iberai s / Neo-evanglicos

    a) Rotineiro, Pobreza litrgica; Pouca nfase a adorao e ao conceito deadoradores; O culto chamado de "trabalho" - despojado da adorao; Reduzido a uma"reunio de docente" -

    b) nfase na RAZO com prejuzo do SENTIMENTO RELIGIOSO

    c) Os seguidores destes culto so vistos como:

    No como adoradores, mas, como Eternos aprendizes.

    d) Em vez de IGREJA-TEMPLO DE ADORAO reduziu-se a IGREJA-ESCOLA;

    e) IGREJAS CENTRADAS NO ENSINO - transformam o culto em mais uma AULA;

    f) Cnticos, oraes e coletas - Vistos como contrapontos de menor valor.

    g) Sua nfase BIBLIOCNTRICA mal vista e mal interpretada comoBIBLIOLATRIA.

    h) Chamados de "TRADICIONAIS" - Com o significado deturpado de:- fidelidade s velhas idias, como se as velhas idias [verdades] deixassem de ser

    verdadeiras com o passar do tempo [separao, Fundamentalismo,...etc.)

    - aos velhos ritmos, [msica sacra no contextualizada pelo mundo]

    as velhas formas - que reprime as emoes.

    UM CONFRONTO ENTRE CULTO CRISTO GENUINAMENTEBBLICO

    E CULTO CRISTO CONTEXTUALIZADO A MODA PAG

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    sem evitar mexer e alterar a prpria essncia da mensagem.

    A CONCLUSO LGICA desse raciocnio que se a VERDADE eo EVANGELHO podessem ser contextualizados conforme a CULTURA

    MUNDANA que algo mutante e mutvel por causa da sua prprianatureza flexvel e relativista, logo, a verdade e o evangelho haveriam, dese tornar uma mensagem flexvel e relativista, mudando indiscriminadaconforme o contexto onde tiver de ser pregado, perdendo assim o seu valorreal como base segurar da verdade.

    De modo que, ESTE "EVANGELHO" CONTEXTUALIZADO,FLEXVEL, RELATIVISTA E QUE MUDA CONFORME A CULTURAE CONTEXTO IMEDIATO, COM CERTEZA NO OEVANGELHO DE CRISTO, que uma verdade absoluta, imutvel,declarada na Bblia como : a fuma vez por todos entr egue aos santos[Judas 3]

    [ 2oFator ] O PONTO DE PARTIDA DA TEOLOGIACONTEXTUALIZADA

    PODE GERAR DUAS TRAGDIAS PARA OCRISTIANISMO:

    1a TRAGDIA - Transform-lo em RELIGIO NATURAL baseada naTEOLOGIA NATURAL;

    - USAR O CONTEXTO CULTURAL COMO PONTO DEPARTIDA PARA FAZER O QUE CHAMAM DE CONTEXTUALIZAROU ATUALIZAR O EVANGELHO O CAMINHO FATAL PARA ARELIGIO NATURAL[sem Deus e centralizada no homem] .Esse perigo visto na seguinte citao:

    ...Com o enfraquecimento da certeza do conhecimento docontedo da f crist [isto devido as teologias liberais que pem em duvidaa autoridade da Palavra de Deus], muitos telogos e comunicadores estofazendo, na prtica, com queO CONTEXTO CULTURAL SEJA OPONTO DE PARTIDA. Este o caminho da teologia natural, eleva aum beco sem sada. Mas conforme tem demonstrado a histria da teologianatural desde Toms de Aquino at ao tempo presente, no possvel fazerum salto do Deus dos filsofos para o Deus de Abrao, de Isaque e de Jac,que o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.[Bruce J. Nicholls]

    - A HISTRIA REGISTRA O FRACASSO MILENAR DE TENTAR

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    - Ainda dentro desta temtico do ponto de partida, Bruce, traz a tona umelemento muitas vezes esquecido quando se fala na necessidade decontextualizao da teologia bblica [culturalizar a telogia bblica], o

    elemento esquecido que a cultura humana do homem como seuselementos malignos precisa ser em grande parte DESCULTURALIZADA.voltemos a citao: ...O mistrio proftio do evangelho exige umadesculturalizao, em toda cultura, dos acrscimos a f verdadeira. DesdeMises at Joo Batista,os profetas bblicos condenavam os elementos decultura que eram contrrios a Palavra de Deus... O evangelho renova etransforma aqueles elementos da cultura que so revelao geral de

    Deus... O ponto de partida no a cultura, mas sim, a Palavra de Deus.

    De fato, O evangelho tem o potencial de mudar os elementos nocivos dacultura humanstica, e isto tem acontecido na histria. Todavia, o esforofeito apartir da Bblia, no foi para santificar uma cultura com pontosdivergentes da Bblica, mas o esforo era feito para se transformar oindivduo, e ele uma vez transformado pela graa de Deus, ira ser um fatorde transformao cultural.

    Foi o que aconteceu com a igreja primitiva: ela se preocupou no com asestruturas culturais e sociais do contexto filosfico-religioso-pago doimprio Romano, mas sim com a transformao do indivduo atravs da

    pregao teocntrica do evangelho, com todos os seus obstculos: que deantemo j se sabia, que seria LOUCURA para os GREGOS[pessoas inseridos naquele contexto cultural pago] e ESCNDALO

    para os JUDEUS [pessoas inseridas contexto cultural e religioso dojudasmo farisaico].

    E Paulo, aqui est tratando do problema da COMUNICAO TRANS-CULTURAL, porm, no prope uma CONTEXTUALIZAO DAPALAVRA DA CRUZ, mais diz: CERTAMENTE A PALAVRA DA

    CRUZ LOUCURA PARA OS QUE SE PERDEM... VISTO COMO, NASABEDORIA DE DEUS, O MUNDO NO O CONHECEU POR SUAPRPRIA SABEDORIA, APROUVE A DEUS SALVAR AOS QUECREM, PELA LOUCURA DA PREGAO.

    Sabemos que para atingir esse indivduo temos de falar numa linguagemque ele possa assimilar [a prpria questo da linguagem crucial nacontextualizao e comunicao do evangelho]. Todavia, neste ponto,

    bom lembrar o que que convencesse algum do pecado, da justia e do

    juzo. Veja acitao abaixo:

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    O ESPRITO SANTO sempre o missionrio transcultural. Vai adiante parapreparar o caminho para o evangelho... Convence do pecado e do juzo, atmesmo aqueles que nunca ouviram falar do nome de Cristo.. ****Vale dizerque o Esprito Santo uma realidade supra-cultural, que operou e tem operadoem todas as culturas provocando o novo nascimento em todas a etnias, eestruturas sociais, em todas as pocas.A prpria realidade da salvao umarealidade supra-cultural, est alm do que o homem pode compreender por meioculturais, por isto a salvao uma obra de Deus e no do homem. Como nos dizJoo 1:12-13 Mas a todos quantos receberam deu-lhes o poder de serem feitosfilhos de Deus a saber os : aos que crem no seu nome os quais no nasceram do

    sangue nem da vontade da carne, mas de Deus.

    CONCLUSO

    PRINCPIOS E CRITRIOS DE CONTEXTUALIZAOAUTNTICA:

    OS PROBLEMAS DA COMUNICAO TRANS-CULTURAL

    - Como comunicar o evangelho em uma cultura totalmente diferente dacultura do missionrio ou pregador? Como ensinar coisas que esto naBblia, mas no tem algo equivalente na cultura do ouvinte do evangelho ?Que ponto de partida usar para comunicao do evangelho?

    * AS POSSVEIS SOLUES PARA A COMUNICAO TRANS-CULTURAL

    Todo o fundamento est baseada na posio de NUNCA ABRIR MODOS PRESSUPOSTOS CRISTO BBLICOS EM FAVOR DEELEMENTOS CULTURAIS.

    a) A COMUNICAO TRANS-CULTURALna pregao sobreDEUS

    Deve ser mostrado o Deus da Bblia sem retorques ou maquiagens, naesperana de que o Esprito Santo convencer a o ouvinte da diferenaentre o seu Deus e o Deus da Bblia. Evitando seguir a instruo dada porPaul Yonggi cho, que ensina nortear a pregao sobre Deus, em sua

    bondosa paternidade, para assim ajudar as pessoas a terem sucesso["Grupos familiares e o Crescimento da Igreja - Pg. 163]

    b) A COMUNICAO TRANS-CULTURALna pregao sobre

    VERDADE:

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    por mais que contextualizemos o evangelho, se o fizermos de um modoespiritual [coisas do Esprito], mesmo assim, o homem natural noconseguir aceit-lo e nem mesmo entend-lo. Se fizermos umacontextualizao no espiritual do evangelho, o Esprito Santo, no tomar

    parte nisso, e sem o Esprito Santo no h verdadeira converso.Talvez, seja por isso, que estas igrejas que pregam um evangelho

    contextualizado e secularizado, atravs de msica mundana [samba, rock,e outros bichos], danas, roupas, e jeito do mundo fazer as coisas, logocrescem o seu rol de membros, porm, so elas mesmas, que enchem omundo e o Brasil de crentes professos [que j fizeram uma deciso

    pblica, mas nunca passaram pela obra regeneradora do Esprito Santo, daa razo de tantos escnda-los e afrouxamento espiritual nas igrejas (crentese at pastores roubando, enganando, fornicando antes de casar, traindo eadulterando depois de casados, se divorciando levianamente, praticandoaborto secretamente, homossexualismo, bebendo lcool, e tantas coisasindizveis que at o Diabo se surpreende, numa prova de que o nmero de

    joio est aumentando e talvez j tenha passado do nmero de trigo. Temsido sempre assim na histria eclesistica, quando a igreja afrouxa seus

    padres doutrinrios e troca o evangelho genuno, por outro sincretizado econtextualizado pelas filosofias mundanas e costumes seculares da poca, oresultado sempre desastroso para a igreja, sobra somente um pequenoremanescente fiel, que teima em no arredar dos velhos fundamentos da f,

    ou, o velho, mais todo eficiente evangelho eterno de Cristo.

    e) A COMUNICAO TRANS-CULTURALna pregao sobreMUNDO:

    Do grego Cosmos [sistema organizado, em que os homens devolvemmtodos e esquemas para obter sucesso nas vrias reas da vida: trabalho,lazer, moradia, educao, sade, finanas, religio, poltica etc... - Aexpresso mundo, pode ser traduzida como o jeito do homem cado

    fazer as coisas debaixo do senhorio do maligno. Por isto, a Bblia adverte:No ameis o mundo nem as coisas que h no mundo. Se algum amar omundo, o amor do Pai no est nele... Sabemos que somos de Deus, e que omundo inteiro jaz no maligno (I Jo.2:15; 5:19).

    O MUNDO e sua CULTURA (orientada pelo maligno) tem seu fococentral na flexibilidade e na relatividade, como afirmou Bruce j. Nicholls,quando definia a palavra cultura. Joo fala desta relatividade eefemeridade das coisas do mundo ao dizer Ora, o mundo passa, bem como

    a sua concupiscncia; aquele, porm, que faz a vontade de Deus permaneceeternamente (I Jo.2:17). Eis, ento, impossibilidade de contextualizar um

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    Unio Bblica Fundamentalista

    Todos, em todo lugar e toda o tempo dem toda a glria somente a DEUS. Amm.