NASCIMENTO, D.A.; PEDROSA, L.F.C.; MEDEIROS, A.C.Q.; LIMA, K.C.; TINOCO, L.S.;

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NASCIMENTO, D.A.; PEDROSA, L.F.C.; MEDEIROS, A.C.Q.; LIMA, K.C.; TINOCO, L.S.; FERREIRA, D.Q.C.; PEREIRA, G.T.C. Quanto à fibra da dieta, 25% dos homens consumiram mais de 25g/dia, e entre as mulheres não foi atingida a recomendação diária. A maioria dos indivíduos não atingiu a EAR para vitamina C, E, ácido fólico, Mg e Zn, e a AI para o Ca. Concluindo, estes resultados revelam dados de inadequação alimentar, inseridos no contexto das evidências associadas às DCNT. O conhecimento sobre padrão dietético, nível de atividade física e estilo de vida dos indivíduos faz parte das recomendações da OMS e Ministério da Saúde (Brasil) na estratégia de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). As relações peso/altura apresentam grande precisão, pois utilizando-se padronizações adequadas, suas medições oferecem baixa margem de erro e podem ajudar a predizer riscos para as DCNT. Nutrientes são necessários para o desenvolvimento e crescimento normais dos indivíduos, entretanto podem ajudar a proteger o organismo contra os riscos por agressões genéticas e do meio ambiente, incluindo hábitos alimentares errados. O objetivo deste estudo foi analisar a dieta habitual de estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) quanto à energia, macronutrientes, fibras e micronutrientes. Para este estudo, o universo amostral foi proporcional ao número de alunos matriculados nos Centros de Biociências e Ciências da Saúde. Foram avaliados 41 estudantes, ambos os gêneros, idade entre 19 e 34 anos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN. A investigação da dieta foi feita pelo recordatório alimentar de 24h e análise pelo Virtual- Nutri 1.0. Foi realizada a avaliação antropométrica pelo Índice de Massa Corporal (IMC). A adequação de energia foi estimada com base na FAO (1989) e dos micronutientes segundo as DRIs (Necessidade média estimada-Estimated Average Requirements-EAR; ou Ingestão Adequada-Adequate Intake-AI). O gênero feminino representou 61,0% da amostra e o masculino, 39,0%, com médias de idade respectivamente iguais a 21,7±2,2 e 23,1±3,3 anos. O sobrepeso foi identificado em 10,7% das mulheres e 21,1% dos homens. Verificou-se ampla variação na ingestão de energia e de nutrientes. A adequação média da ingestão energética no grupo feminino foi de 91,2±26,6% e, no masculino, 91,3±28,9%. A distribuição percentual dos INGESTÃO Média + DP Intervalo Energia (kcal) 2071,3 + 636,3 987,8 - 3680,8 Proteína (%) 16,78 + 3,91 11,17 – 28,48 Lipídeos (%) 31,53 + 8,77 13,71 – 51,76 Carboidratos (%) 51,55 + 9,33 27,79 – 69,71 TABELA 1 – Valores de ingestão diária de energia e nutrientes dos estudantes da UFRN, participantes da pesquisa OPCIONAL FIGURA 1: Média de ingestão dos micronutrientes segundo as DRI´s Distrito Sanitário Sul USF Planalto 2ª Mostra de Saúde Natal

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AVALIAÇÃO DIETÉTICA E ANTROPOMÉTRICA DE ESTUDANTES DA UFRN. 2ª Mostra de Saúde Natal. Distrito Sanitário Sul USF Planalto. NASCIMENTO, D.A.; PEDROSA, L.F.C.; MEDEIROS, A.C.Q.; LIMA, K.C.; TINOCO, L.S.; FERREIRA, D.Q.C.; PEREIRA, G.T.C. - PowerPoint PPT Presentation

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FERREIRA, D.Q.C.; PEREIRA, G.T.C.

Quanto à fibra da dieta, 25% dos homens consumiram mais de

25g/dia, e entre as mulheres não foi atingida a recomendação diária.

A maioria dos indivíduos não atingiu a EAR para vitamina C, E,

ácido fólico, Mg e Zn, e a AI para o Ca.

Concluindo, estes resultados revelam dados de inadequação

alimentar, inseridos no contexto das evidências associadas às DCNT.

O conhecimento sobre padrão dietético, nível de atividade física e

estilo de vida dos indivíduos faz parte das recomendações da OMS

e Ministério da Saúde (Brasil) na estratégia de prevenção das

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

As relações peso/altura apresentam grande precisão, pois

utilizando-se padronizações adequadas, suas medições oferecem

baixa margem de erro e podem ajudar a predizer riscos para as

DCNT.

Nutrientes são necessários para o desenvolvimento e

crescimento normais dos indivíduos, entretanto podem ajudar a

proteger o organismo contra os riscos por agressões genéticas e do

meio ambiente, incluindo hábitos alimentares errados.

O objetivo deste estudo foi analisar a dieta habitual de

estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

quanto à energia, macronutrientes, fibras e micronutrientes.

Para este estudo, o universo amostral foi proporcional ao

número de alunos matriculados nos Centros de Biociências e

Ciências da Saúde. Foram avaliados 41 estudantes, ambos os

gêneros, idade entre 19 e 34 anos. O projeto foi aprovado pelo

Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN.

A investigação da dieta foi feita pelo recordatório alimentar de

24h e análise pelo Virtual-Nutri 1.0. Foi realizada a avaliação

antropométrica pelo Índice de Massa Corporal (IMC). A adequação

de energia foi estimada com base na FAO (1989) e dos

micronutientes segundo as DRIs (Necessidade média estimada-

Estimated Average Requirements-EAR; ou Ingestão Adequada-

Adequate Intake-AI).

O gênero feminino representou 61,0% da amostra e o

masculino, 39,0%, com médias de idade respectivamente iguais a

21,7±2,2 e 23,1±3,3 anos.

O sobrepeso foi identificado em 10,7% das mulheres e 21,1%

dos homens.

Verificou-se ampla variação na ingestão de energia e de

nutrientes. A adequação média da ingestão energética no grupo

feminino foi de 91,2±26,6% e, no masculino, 91,3±28,9%. A

distribuição percentual dos macronutrientes mostrou-se

consideravelmente adequada.

INGESTÃO

Média + DP Intervalo

Energia (kcal) 2071,3 + 636,3 987,8 - 3680,8

Proteína (%) 16,78 + 3,91 11,17 – 28,48

Lipídeos (%) 31,53 + 8,77 13,71 – 51,76

Carboidratos (%) 51,55 + 9,33 27,79 – 69,71

TABELA 1 – Valores de ingestão diária de energia e nutrientes

dos estudantes da UFRN, participantes da pesquisa

OPCIONAL

FIGURA 1: Média de ingestão dos micronutrientes segundo as DRI´s

Distrito Sanitário SulUSF Planalto

2ª Mostra de Saúde Natal