Nata Do Leite 138

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SCOT CONSULTORIA - 17 3343 5111 ou fax 17 3342 5590 - Caixa postal 14 - 14700-970 - Bebedouro - SP - [email protected] www.scotconsultoria.com.br R$0,79/l R$0,86/l R$0,86/l R$0,70/l 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 138 z SCOT CONSULTORIA z edição mensal z ano 12 z setembro de 2009 z O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA PREÇOS DO LEITE - Preços brutos pela produção de julho, pagos em agosto de 2009. . Fonte: Scot Consultoria Leite B Leite C Médias Regionais U.F. Região Mínimo Máximo Mínimo Máximo B C R$ / litro de leite R$/l US$/l R$/l US$/l SP Avaré 0,875 0,900 0,650 0,900 0,885 0,4810 0,800 0,4349 Campinas 0,920 0,940 0,640 0,940 0,930 0,5054 0,828 0,4499 Mococa - - 0,700 0,870 - - 0,774 0,4207 Sorocaba 0,790 0,970 0,750 0,970 0,850 0,4620 0,818 0,4444 Vale do Paraíba 0,790 0,920 0,760 0,850 0,856 0,4652 0,808 0,4391 Oeste Paulista 0,810 0,860 0,660 0,923 0,835 0,4538 0,754 0,4097 São Carlos 0,850 0,900 0,660 0,850 0,875 0,4755 0,780 0,4239 Alta Mogiana 0,830 0,940 0,600 0,830 0,885 0,4810 0,703 0,3820 São J. Rio Preto - - 0,680 0,983 - - 0,825 0,4484 MG Sul de Minas 0,650 0,910 0,610 0,870 0,779 0,4231 0,753 0,4093 Gov. Valadares - - 0,500 0,891 - - 0,770 0,4184 Belo Horizonte - - 0,550 0,920 - - 0,795 0,4318 Montes Claros - - 0,600 0,808 - - 0,704 0,3827 Triângulo Mineiro - - 0,700 0,910 - - 0,813 0,4420 RJ Rio de Janeiro 0,930 0,940 0,640 0,950 0,935 0,5082 0,815 0,4429 ES Espírito Santo - - 0,700 0,980 - - 0,861 0,4679 GO Goiânia - - 0,630 0,970 - - 0,775 0,4214 Rio Verde - - 0,573 0,880 - - 0,769 0,4181 Catalão - - 0,570 0,782 - - 0,715 0,3888 MS Campo Grande - - 0,600 0,696 - - 0,656 0,3566 MT Mato Grosso - - 0,590 0,820 - - 0,678 0,3687 RO Rondônia - - 0,600 0,740 - - 0,672 0,3652 PA Pará - - 0,440 0,500 - - 0,470 0,2554 PR Maringá 0,776 0,860 0,660 0,900 0,829 0,4504 0,797 0,4334 Castro - - 0,560 0,939 - - 0,844 0,4588 SC Santa Catarina - - 0,500 0,820 - - 0,758 0,4122 RS Porto Alegre - - 0,590 0,900 - - 0,746 0,4056 BA Feira de Santana - - 0,600 0,750 - - 0,653 0,3548 Itabuna - - 0,490 0,740 - - 0,644 0,3500 PE Pernambuco - - 0,690 0,780 - - 0,738 0,4011 CE Ceará - - 0,590 0,710 - - 0,666 0,3620 AL Alagoas - - 0,630 0,750 - - 0,707 0,3841 MA Maranhão - - 0,450 0,600 - - 0,520 0,2826 MERCADO rafael ribeiro de lima filho ZOOTECNISTA · O mercado do leite esfriou. · A queda do consumo entre julho e a primeira quinzena de agosto (prolongamento das férias escolares em função da gripe H1N1) contribuiu para a queda dos preços dos lácteos no atacado e no varejo. Veja mais na página 16. · Além disso, a produção aumentou no Centro-Sul, fato que diminuiu a concorrência entre os laticínios. · A captação subiu em 42% dos laticínios pesquisados e em 46% deles o volume ficou estável. · Dessa forma, a alta do preço do leite ao produtor foi menor no pagamento de agosto, que diz respeito ao leite entregue em julho. · A média nacional ficou em R$0,758/litro, aumento de 2% em relação ao mês anterior. Vale destacar que nos dois últimos meses o reajuste mensal foi de aproximadamente 9%. · No Nordeste, a produção caiu por causa da entressafra e o reflexo foi a alta do preço do leite ao produtor em praticamente todas as praças. · No mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias), considerando as médias de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, o litro do leite ficou cotado em R$0,79/litro, queda de 7,8% em relação a julho (figura 1). · Em São Paulo o preço do leite “spot” caiu pouco mais de 10% em função do aumento da oferta. · Os negócios ocorreram, em média, em R$0,80/litro na maioria das regiões do Estado. · Por fim, a expectativa para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de setembro, é de queda, de acordo com 56% das empresas consultadas. Entretanto, 30% acreditam em manutenção de preços. · O principal fator de baixa daqui para frente é justamente o aumento da oferta de leite conforme se aproxima o fim da entressafra. A queda das cotações dos lácteos também deve pesar no preço do leite pago ao produtor. z NESTA EDIÇÃO U COLUNA DO OTALIZ: AI... MEUS SAIS MINERAIS U TÉCNICA: CONTROLE LEITEIRO: COMO E POR QUE FAZER U INSUMOS: TANQUES DE EXPANSÃO, MOURÕES, COCHO PARA RAÇÃO, COCHO PARA SAL, ARAMES E ACESSÓRIOS, CALCÁRIO, TRONCO DE CONTENÇÃO, FERTILIZANTES, HERBICIDAS, SEMENTES DE FORRAGEIRAS E LEGUMINOSAS, VACINAS, HORMÔNIOS, ANTIMASTÍTICOS, SUCEDÂNEOS, MATA BICHEIRA, VOLUMOSOS, CONCENTRADOS PROTEICOS, CONCENTRADOS ENERGÉTICOS, SUPLEMENTOS MINERALIZADOS E NÚCLEO, SUPLEMENTO MINERAL COM URÉIA, VITAMINAS E MINERAIS. U SÉRIE HISTÓRICA: POLPA CÍTRICA PELETIZADA U O LEITE NA SUA REGIÃO: PRODUÇÃO COMEÇA A AUMENTAR NO CENTRO-SUL E O MOVIMENTO DE ALTA PERDE FORÇA U CONJUNTURA: A QUESTÃO DAS COTAS DE PRODUÇÃO DE LEITE NA EUROPA U BALANÇA COMERCIAL DE LÁCTEOS: DÉFICIT NOS PRIMEIROS SETE MESES É O PIOR DESDE 2002 U LEITE NA LINHA: QUEDA DE PREÇO DO FOSFATO BICÁLCICO DA SINAIS DE ESTAR CHEGANDO AO FIM U PECUÁRIA DE CORTE: O BOI VAI A R$90,00/@ EM OUTUBRO DE 2009? U O LEITE NO MUNDO: DO URUGUAI PARA O BRASIL U ATACADO E VAREJO Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br Figura 1. Preço do leite “spot”, média de São Paulo, Minas Gerias e Goiás em R$/litro. ISSN 1808-1231 CIRCULAÇÃO NACIONAL número LEITE A NATA DO

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Informativo Agropecuario

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R$0,79/l

R$0,86/lR$0,86/l

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SCOT CONSULTORIA edição mensal ano 12 setembro de 2009

O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA

PREÇOS DO LEITE - Preços brutos pela produção de julho, pagos em agosto de 2009.

.

Fonte: Scot Consultoria

Leite B Leite C Médias Regionais U.F. Região Mínimo Máximo Mínimo Máximo B C

R$ / litro de leite R$/l US$/l R$/l US$/l

SP Avaré 0,875 0,900 0,650 0,900 0,885 0,4810 0,800 0,4349 Campinas 0,920 0,940 0,640 0,940 0,930 0,5054 0,828 0,4499 Mococa - - 0,700 0,870 - - 0,774 0,4207 Sorocaba 0,790 0,970 0,750 0,970 0,850 0,4620 0,818 0,4444 Vale do Paraíba 0,790 0,920 0,760 0,850 0,856 0,4652 0,808 0,4391 Oeste Paulista 0,810 0,860 0,660 0,923 0,835 0,4538 0,754 0,4097 São Carlos 0,850 0,900 0,660 0,850 0,875 0,4755 0,780 0,4239 Alta Mogiana 0,830 0,940 0,600 0,830 0,885 0,4810 0,703 0,3820 São J. Rio Preto - - 0,680 0,983 - - 0,825 0,4484

MG Sul de Minas 0,650 0,910 0,610 0,870 0,779 0,4231 0,753 0,4093 Gov. Valadares - - 0,500 0,891 - - 0,770 0,4184 Belo Horizonte - - 0,550 0,920 - - 0,795 0,4318 Montes Claros - - 0,600 0,808 - - 0,704 0,3827 Triângulo Mineiro - - 0,700 0,910 - - 0,813 0,4420

RJ Rio de Janeiro 0,930 0,940 0,640 0,950 0,935 0,5082 0,815 0,4429

ES Espírito Santo - - 0,700 0,980 - - 0,861 0,4679

GO Goiânia - - 0,630 0,970 - - 0,775 0,4214 Rio Verde - - 0,573 0,880 - - 0,769 0,4181 Catalão - - 0,570 0,782 - - 0,715 0,3888

MS Campo Grande - - 0,600 0,696 - - 0,656 0,3566

MT Mato Grosso - - 0,590 0,820 - - 0,678 0,3687

RO Rondônia - - 0,600 0,740 - - 0,672 0,3652

PA Pará - - 0,440 0,500 - - 0,470 0,2554

PR Maringá 0,776 0,860 0,660 0,900 0,829 0,4504 0,797 0,4334 Castro - - 0,560 0,939 - - 0,844 0,4588

SC Santa Catarina - - 0,500 0,820 - - 0,758 0,4122

RS Porto Alegre - - 0,590 0,900 - - 0,746 0,4056

BA Feira de Santana - - 0,600 0,750 - - 0,653 0,3548 Itabuna - - 0,490 0,740 - - 0,644 0,3500

PE Pernambuco - - 0,690 0,780 - - 0,738 0,4011

CE Ceará - - 0,590 0,710 - - 0,666 0,3620

AL Alagoas - - 0,630 0,750 - - 0,707 0,3841

MA Maranhão - - 0,450 0,600 - - 0,520 0,2826

MERCADO rafael ribeiro de lima filho

ZOOTECNISTA

· O mercado do leite esfriou.

· A queda do consumo entre julho e a primeira quinzena de agosto (prolongamento das férias escolares em função da gripe H1N1) contribuiu para a queda dos preços dos lácteos no atacado e no varejo. Veja mais na página 16.

· Além disso, a produção aumentou no Centro-Sul, fato que diminuiu a concorrência entre os laticínios.

· A captação subiu em 42% dos laticínios pesquisados e em 46% deles o volume ficou estável.

· Dessa forma, a alta do preço do leite ao produtor foi menor no pagamento de agosto, que diz respeito ao leite entregue em julho.

· A média nacional ficou em R$0,758/litro, aumento de 2% em relação ao mês anterior. Vale destacar que nos dois últimos meses o reajuste mensal foi de aproximadamente 9%.

· No Nordeste, a produção caiu por causa da entressafra e o reflexo foi a alta do preço do leite ao produtor em praticamente todas as praças.

· No mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias), considerando as médias de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, o litro do leite ficou cotado em R$0,79/litro, queda de 7,8% em relação a julho (figura 1).

· Em São Paulo o preço do leite “spot” caiu pouco mais de 10% em função do aumento da oferta.

· Os negócios ocorreram, em média, em R$0,80/litro na maioria das regiões do Estado.

· Por fim, a expectativa para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de setembro, é de queda, de acordo com 56% das empresas consultadas. Entretanto, 30% acreditam em manutenção de preços.

· O principal fator de baixa daqui para frente é justamente o aumento da oferta de leite conforme se aproxima o fim da entressafra. A queda das cotações dos lácteos também deve pesar no preço do leite pago ao produtor.

Fonte: Scot Consultoria

NESTA EDIÇÃO U COLUNA DO OTALIZ: AI... MEUS SAIS MINERAIS U TÉCNICA: CONTROLE LEITEIRO: COMO E POR QUE FAZER U INSUMOS: TANQUES DE EXPANSÃO, MOURÕES, COCHO PARA RAÇÃO, COCHO PARA SAL, ARAMES E ACESSÓRIOS, CALCÁRIO, TRONCO DE CONTENÇÃO, FERTILIZANTES, HERBICIDAS, SEMENTES DE FORRAGEIRAS E LEGUMINOSAS, VACINAS, HORMÔNIOS, ANTIMASTÍTICOS, SUCEDÂNEOS, MATA BICHEIRA, VOLUMOSOS, CONCENTRADOS PROTEICOS, CONCENTRADOS ENERGÉTICOS, SUPLEMENTOS MINERALIZADOS E NÚCLEO, SUPLEMENTO MINERAL COM URÉIA, VITAMINAS E MINERAIS. U SÉRIE HISTÓRICA: POLPA CÍTRICA PELETIZADA U O LEITE NA SUA REGIÃO: PRODUÇÃO COMEÇA A AUMENTAR NO CENTRO-SUL E O MOVIMENTO DE ALTA PERDE FORÇA U CONJUNTURA: A QUESTÃO DAS COTAS DE PRODUÇÃO DE LEITE NA EUROPA U BALANÇA COMERCIAL DE LÁCTEOS: DÉFICIT NOS PRIMEIROS SETE MESES É O PIOR DESDE 2002 U LEITE NA LINHA: QUEDA DE PREÇO DO FOSFATO BICÁLCICO DA SINAIS DE ESTAR CHEGANDO AO FIM U PECUÁRIA DE CORTE: O BOI VAI A R$90,00/@ EM OUTUBRO DE 2009? U O LEITE NO MUNDO: DO URUGUAI PARA O BRASIL U ATACADO E VAREJO

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Figura 1. Preço do leite “spot”, média de São Paulo, Minas Gerias e Goiás – em R$/litro.

ISSN 1808-1231

CIRCULAÇÃO NACIONAL

número LEITE A NATA DO

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SCOT CONSULTORIA - 17 3343 5111 ou fax 17 3342 5590 - Caixa postal 14 - 14700-970 - Bebedouro-SP - [email protected] – www.scotconsultoria.com.br

2 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

expressão que serve de título para este artigo foi utilizada há anos por pessoas surpreendidas por observações ou

fatos incoerentes na sua rotina. Algo como “Jesus me abana”

divulgado diariamente na atual novela da Rede Globo. Pois bem, deixando de lado expressões idiomáticas, quero me referir diretamente aos sais minerais destinados aos rebanhos leiteiros deste país.

Como não há uma eficiente fiscalização dos órgãos oficiais, a comercialização de sais minerais se transformou numa “zorra total”.

Pelo menos na região Sul deste país, sabe-se que a principal carência mineral do rebanho leiteiro está vinculada aos minerais cálcio e fósforo.

Como as fontes naturais desses elementos são de baixa palatabilidade para os bovinos, é natural que sejam misturadas com o sal comum, que ao contrário das fontes de cálcio e fósforo, é apreciado pelo paladar dos bovinos.

Então, num sal mineralizado, o sal comum entra como tempero para estimular o consumo das fontes de cálcio e fósforo. Mas não é o que acontece na prática.

Considerando que o sal comum é

mais barato que as fontes de cálcio e fósforo, alguns fabricantes exageram na relação sal comum X fonte de cálcio e fósforo, a ponto de em alguns casos, na formulação do sal mineralizado, o sal comum representar 90% da mistura.

É claro que neste tipo de formulação os minerais essenciais, como cálcio e fósforo, participam em porções ínfimas. Dentro deste quadro, o produtor está investindo na mineralização do seu rebanho, e, no entanto, esse rebanho continua com deficiências minerais que se refletem no desempenho produtivo e reprodutivo

Segundo técnicos e pesquisadores, um sal mineralizado deveria conter 23% de cálcio e 17% de fósforo na sua formulação. Você, leitor, já mandou analisar o sal mineral que está comprando para o seu rebanho? Acredite... essa análise laboratorial não é cara. É possível que você venha a se surpreender negativamente.

ARTIMANHAS UTILIZADAS PELAS

EMPRESAS

Apostando na ingenuidade dos produtores, algumas empresas fazem propaganda surrealista de seus produtos. Não me surpreende mais apelos comerciais irresponsáveis que afirmam categoricamente que o sal

mineral marca “X” é capaz de: V Reduzir o conteúdo de células

somáticas no leite;

V Aumentar a taxa de espermatogênese nos machos e de ovulação nas fêmeas;

V Aumentar em até 20% a produção leiteira;

V Reduzir a presença de bactérias no leite;

V E outras virtudes possíveis apenas na fértil imaginação de “empresários” desonestos.

É claro que as afirmações acima não estão e nunca estarão amparadas pela pesquisa científica. Ou seja, não têm nenhum fundamento técnico.

PAGAMENTO POR QUALIDADE DO LEITE

Brevemente, entre os fatores que balizam os preços do leite pago aos produtores, será incluído o teor de sólidos totais. Com certeza aparecerão no mercado sais minerais que, à título de apelo comercial, aumentarão significativamente esse teor. Não acredite nisso. Os minerais não têm nada a ver com o teor de proteína, gordura e carboidratos do leite.

Produtor leiteiro, fique atento e se aproxime cada vez mais de técnicos e instituições idôneas, pois sempre haverá alguém tentando explorar a sua ingenuidade.

A

AI... MEUS SAIS

MINERAIS

A NATA DO LEITE - INFORMATIVO PECUÁRIO MENSAL - SCOT CONSULTORIA ISSN 1808-1231

Editor-chefe substituto: Rafael R. de Lima Filho Equipe Técnica: Alcides de Moura Torres Jr., Alex Lopes Silva, Cristiane de Paula Turco, Fabiano R. Tito Rosa, Lygia Pimentel, Maria Gabriela Tonini e Rafael R. de Lima Filho Jornalista Responsável: Isabel Torres MTB – 10097 A reprodução de dados e artigos publicados nesta edição é permitida sob consulta formal. Este relatório foi preparado pela Scot Consultoria para uso exclusivo de seus assinantes e colaboradores, não podendo ser reproduzido ou distribuído por estes a qualquer pessoa sem a expressa autorização (Artigo 184 do Código Penal).

otaliz de vargas montardo é médico veterinário e instrutor do senar – rs 55 3332 2209 [email protected]

COLUNA DO OTALIZ otaliz de vargas montardo é médico veterinário e instrutor do senar – rs 55 3332 2209 [email protected]

Divulgação

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A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 3

controle leiteiro é uma ferramenta de aferição da capacidade de produção de leite de uma vaca. Somente por meio dele é

que se pode ter uma estimativa segura da produtividade. A melhor maneira de se obter informações sobre as quantidades de leite e seus constituintes produzidos por uma vaca durante a lactação é através de pesagens e amostragens diárias. Isto, entretanto, é impraticável, em virtude dos custos e dos transtornos advindos de um controle diário.

O controle de um dia no mês tem sido considerado suficiente para se obter uma estimativa precisa da produção na lactação. Entretanto, alguns cuidados devem ser observados, para se ter segurança de que os controles mensais representam as quantidades médias diárias de leite e dos constituintes, para um período de 24 horas. Além disso, uma equipe treinada e o uso adequado dos equipamentos são também necessários.

FINALIDADES DO CONTROLE LEITEIRO

O controle leiteiro tem várias finalidades, mas dentre elas destacam-se:

V O fornecimento de alimentos, principalmente o concentrado, de acordo com a produção de leite.

Conhecendo-se portanto, o potencial de produção de uma vaca, não estaremos fornecendo alimentos além do necessário para algumas e aquém para outras. Isso resultará em maiores produções e custos reduzidos. Este fornecimento de concentrado pode ser feito individualmente no cocho, ou para

facilitar o manejo, em grupos de animais do mesmo nível de produção. O volumoso também pode ser diferenciado, tanto em qualidade como em quantidade, de acordo com o potencial de produção dos animais.

V O provimento de informações que auxiliem no melhoramento genético animal. Este melhoramento é decorrente do acasalamento dos melhores indivíduos e, para se saber quem são os melhores, é necessário avaliá-los pela sua produção. O controle leiteiro periódico permite calcular a produção de uma vaca durante toda a lactação, sendo esta produção utilizada para se estimar o valor genético dessa vaca, de seus pais e mesmo de seus irmãos, usando-se modelos estatísticos específicos. Conhecendo-se a produção dos animais e seu valor genético, pode-se então selecionar os melhores e usá-los intensivamente nos acasalamentos ou então descartar aqueles que não são de interesse.

Outra finalidade é o uso das informações do controle leiteiro para propaganda do rebanho, e esta utilização comercial certamente induzirá a uma maior disseminação dos genótipos superiores, principalmente através da venda de tourinhos ou de sêmen de touros provados.

QUANDO ORDENHAR

a) observe a regularidade de horários na ordenha. Para se ter o controle de um dia, as ordenhas deverão começar sempre em um mesmo horário;

b) estimule a descida do leite, por prazo não superior a um minuto; atrasos podem reduzir o teor de gordura;

c) efetue a ordenha o mais rápido possível, sem ser excessiva e sem a preocupação em retirar a última gota. Um indicador de fluxo poderá mostrar quando o leite deixa de escoar;

d) ordenhe as vacas na mesma ordem, todos os dias.

PESAGEM DO LEITE APÓS ORDENHA

Balança: zere a balança para excluir o peso do recipiente com o leite, registrando-se os pesos em quilogramas (kg), com uma casa decimal;

Garrafões medidores: leia o peso do leite na escala do próprio garrafão que reterá todo o leite da vaca recém-ordenhada. É preciso esperar a dissipação da espuma antes da leitura;

Misture o leite, antes da amostragem. O leite, no início da ordenha, é pobre

em gordura e, no final, é bastante rico. Para se ter uma amostra representativa, todo o leite deve ser ordenhado e misturado.

Balde: misture o leite com movimentos de cima para baixo, evitando-se movimentos de rotação que podem separar gordura na superfície do leite.

Garrafões medidores: inverta o fluxo de vácuo, após a ordenha. O leite no garrafão irá borbulhar, homogeneizando-se em poucos segundos.

IDENTIFICAÇÃO DOS FRASCOS PARA A

COLETA DE AMOSTRAS

Os frascos são específicos para as amostras e contêm três divisões de mesmo volume, sendo o total de leite de aproximadamente 60ml. Deve-se rotular os frascos com etiquetas, identificando a data da amostragem, o nome e o ...

O

CONTROLE

LEITEIRO: COMO E POR QUE

FAZER

TÉCNICA

Divulgação

rogério m. coan é zootecnista, doutor em produção animal, diretor da coan consultoria e coordenador da divisão técnica da scot consultoria. [email protected]

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4 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

...número da vaca.

OBTENHA AMOSTRAS SIGNIFICATIVAS

Quando o sistema de ordenha for com o uso de balde, obtém-se a amostra por meio de coletor. Quando for por tubulação, abre-se o registro dos garrafões medidores ou desvia-se o leite para um aparelho (milk meter) que, além de fornecer o peso do leite, possibilita a retirada de amostra de leite para análise.

Duas ordenhas: use 2/3 do frasco para amostra do leite da primeira ordenha da manhã e o restante para amostra da ordenha da tarde.

Três ordenhas: Uue 1/3 do frasco por ordenha.

Verifique, ao final de cada coleta, os frascos para se ter certeza de que o leite de todas as vacas foi amostrado e de que os frascos correspondentes às vacas secas, que deixaram o rebanho, estão vazios.

Garanta qualidade da amostra. Cada frasco deverá conter uma

pastilha de dicromato de potássio, como conservante do leite. Para se obter a eficiência esperada, a concentração de dicromato na amostra deve ser de 1 mg/ml de leite.

Agite levemente o frasco após a adição do leite. A pastilha irá se dissolver em poucos segundos.

Cuide para que a amostra não esquente muito. Principalmente nos meses mais quentes, é muito importante que o conservante se dissolva e desapareça no leite.

Cuide para que o tempo entre a coleta e a entrada das amostras no laboratório de análises seja o mínimo, devendo-se também, se possível, conservá-las resfriadas em geladeira, caso não sejam enviadas para o laboratório no mesmo dia. O prazo máximo entre a coleta e a análise é de sete dias.

Encaminhe os frascos ao laboratório de análises em recipientes (caixas de papelão, maletas, etc.) com separações internas, tendo-se o cuidado de mantê-los na posição vertical.

COMO EXECUTAR O CONTROLE LEITEIRO

1- O controle leiteiro deve ser feito em duas ou três ordenhas diárias, conforme o sistema adotado na propriedade e, em quaisquer dos casos, recomenda-se fazer a esgota total na tarde anterior ao dia do controle leiteiro;

2- O controle deve ser feito em todas as vacas em lactação do rebanho, e por controladores credenciados pelas organizações responsáveis pelo Serviço

de Controle Leiteiro, para serem oficializados, ou pelo próprio criador, para uso próprio ou em pesquisa;

3- Ao iniciar o controle leiteiro em um rebanho, recomenda-se controlar inicialmente apenas as vacas recém-paridas, isto é, com mais de cinco e menos de 45 dias pós-parto, que serão controladas até o fim desta lactação. Mensalmente, novas vacas recém-paridas entrarão em controle e, ao final de aproximadamente um ano, todas as vacas já estarão sob controle leiteiro;

4- Todos os animais devem ser bem identificados, fazendo-se uso de tatuagens, de brinco na orelha, ou marcação a ferro etc., para que as anotações sejam precisas;

5- Como a produção é medida em 24 horas, recomenda-se, dentro do possível, um intervalo próximo a 12 horas entre as duas ordenhas e oito horas entre as três ordenhas, para melhor padronização dos dados;

6- Recomenda-se como ideal que, tanto na ordenha de esgota como nas ordenhas do controle leiteiro, as vacas sejam ordenhadas aleatoriamente, isto é, sem nenhuma preferência para determinadas vacas serem ordenhadas no início ou fim da ordenha;

7- As ordenhas devem ser completas, ou seja, retirar todo o leite possível, não deixando nada para o bezerro no caso de ordenhas com bezerros ao pé. Trabalhos experimentais comprovam que o jejum de um dia por mês não prejudica, nem interfere na criação de bezerros;

8- As produções de leite em cada ordenha (em kg, com um decimal), assim como o sistema de alimentação e ocorrências diversas observadas no intervalo de um controle com o anterior (assim como parto, secagem, venda, doença, aborto, etc.) devem ser anotadas individualmente, em formulário ou livro próprio;

9- Sempre que possível, coletar amostra individual de leite para determinação de gordura, proteína ou outro tipo de análise, como por exemplo a contagem de células somáticas.

Deve-se utilizar frascos apropriados, limpos, previamente marcados com as proporções de leite a serem coletadas em cada ordenha (2/3 pela manhã e 1/3 à tarde), e devidamente etiquetados para identificação dos animais, e enviados para análise no laboratório, cooperativa mais próxima ou na própria fazenda.

DATA E CAUSA DA SECAGEM DOS ANIMAIS

Assim como a data do parto, quando se inicia a lactação é importante anotar a data e causa da secagem, o que define a duração e a normalidade ou não daquela lactação.

Entre as principais causas de secagem, podemos citar:

V Secagem - por estar próxima ao parto (60 dias para o próximo parto);

V Secagem - por baixa produção (produzindo pouco, de acordo com a raça ou critérios do produtor; secou sozinha; secou normal; secou naturalmente; vaca não deu leite etc.);

V Aborto após o nono mês de lactação ou sétimo mês de gestação, com início de nova lactação;

V Morte ou separação do bezerro; V Doença, morte ou venda da vaca; V Parto subseqüente, sem período seco; V Peitos perdidos por mastite, etc. No Brasil, poucas são as fazendas que

realizam o controle leiteiro, enquanto nos países desenvolvidos a maioria delas o faz rotineiramente.

É necessário que o controle seja implementado no maior número possível de fazendas, independentemente da raça ou grau de sangue do animal, devido à sua grande importância para o melhoramento animal e gerência das fazendas.

Para obtenção higiênica do leite e manutenção da saúde do úbere da vaca, a linha de ordenha e a completa higiene das tetas e dos utensílios utilizados são condições indispensáveis, pois reduzem os índices de infecção nos rebanhos e possibilitam obter leite de boa qualidade.

A ocorrência de mastite será diretamente ligada ao manejo correto da ordenha.

Os cuidados higiênicos necessários só poderão ser tomados mediante participação efetiva de ordenhadores capacitados.

Resultados de pesquisa nos Estados Unidos indicam que os rebanhos participantes do controle leiteiro oficial têm maior produtividade por vaca do que aqueles que não o executam, certamente devido ao retorno em informações que lhes possibilitam aplicar as vantagens do controle

leiteiro.

VVV

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A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 5

INSUMOS AGROPECUÁRIOS

TANQUES DE EXPANSÃO Capacidade (Litros)

Horas R$ Depreciação anual R$/ litro armazenável

200 24 6.623,00 819,60 0,0112 200 48 6.623,00 819,60 0,0112 250 24 7.805,00 965,87 0,0106 250 48 7.805,00 965,87 0,0106 300 24 10.185,00 1.260,39 0,0115 300 48 8.513,10 1.053,50 0,0096 350 24 8.784,00 1.087,02 0,0085 350 48 8.763,00 1.084,42 0,0085 500 24 9.438,00 1.167,95 0,0064 500 48 8.800,00 1.089,00 0,0060 650 24 11.002,00 1.361,50 0,0057 650 48 10.714,00 1.325,86 0,0056 750 24 12.138,50 1.502,14 0,0055 750 48 10.527,00 1.302,72 0,0048 800 24 12.960,00 1.603,80 0,0055 800 48 12.125,00 1.500,47 0,0051 1.000 24 13.339,60 1.650,78 0,0045 1.000 48 12.463,00 1.542,30 0,0042 1.250 24 15.188,00 1.879,52 0,0041 1.250 48 14.209,00 1.758,36 0,0039 1.270 24 15.638,00 1.935,20 0,0042 1.270 48 14.947,00 1.849,69 0,0040 1.300 24 17.701,95 2.190,62 0,0046 1.300 48 16.692,90 2.065,75 0,0044 1.500 24 15.730,00 1.946,59 0,0036 1.500 48 15.125,00 1.871,72 0,0034 1.600 24 17.424,00 2.156,22 0,0037 1.600 48 16.589,00 2.052,89 0,0035 2.000 24 18.205,00 2.252,87 0,0031 2.000 48 17.228,00 2.131,97 0,0029 2.500 24 22.858,00 2.828,68 0,0031 2.500 48 18.812,00 2.327,99 0,0026 3.000 24 24.250,00 3.000,94 0,0027 3.000 48 21.446,00 2.653,94 0,0024 4.000 24 35.000,00 4.331,25 0,0030 4.000 48 29.155,00 3.607,93 0,0025 5.000 24 39.000,00 4.826,25 0,0026 5.000 48 34.305,00 4.245,24 0,0023 6.000 24 50.054,00 6.194,18 0,0028 6.000 48 42.077,00 5.207,03 0,0024

ARAMES E ACESSÓRIOS

Marca Referência R$ R$/km 1

BALANCIM BELGO BEKAERT cento 111,00 444,00

BALANCIM GERDAU cento 140,00 560,00

CATRACA HM unidade 2,90 23,20

CATRACA CAÇULA unidade 3,00 24,00

CORDOALHA BELGO BEKAERT 250 m 456,00 -

CORDOALHA BELGO BEKAERT 500 m 1.210,00 -

CORDOALHA GERDAU 500 m 1.030,23 -

CORDOALHA GERDAU 250 m 375,00 -

FARPADO MOTTO - BELGO BEKAERT 500 m 155,80 1.246,40

FARPADO MOTTO - BELGO BEKAERT 400 m 162,00 1.620,00

FARPADO VARJÃO - BELGO BEKAERT 400 m 175,00 1.750,00

FARPADO RODEIO - BELGO BEKAERT 500 m 144,90 1.159,20

FARPADO NELORE - MORLAN 500 m 200,00 1.600,00

GRAMPO AROEIRINHA GIOMETTI kg 7,39 44,34

GRAMPO GALVANIZADO GERDAU kg 4,90 29,40

GRAMPO GALVANIZADO BELGO BEKAERT kg 5,20 31,20

GRAMPO POLIDO BELGO BEKAERT kg 5,61 33,66

GRAMPO POLIDO GERDAU kg 4,40 26,40

LISO Z-700 - BELGO BEKAERT 1.000 m 260,00 1.040,00

LISO PANTANAL - MORLAN 1.000 m 310,00 1.240,00

LISO OVALADO - GERDAU 500 m 149,30 1.194,40

LISO OVALADO - GERDAU 1.000 m 279,30 1.117,20

PARA CERCA ELÉTRICA ** GERDAU 500 m 136,92 547,68

PARA CERCA ELÉTRICA** GERDAU 1.000 m 261,00 522,00

PARA CERCA ELÉTRICA ** BELGO ELETRIX 500 m 114,87 459,48

PARA CERCA ELÉTRICA ** BELGO ELETRIX 1.000 m 197,00 394,00

Cerca com 4 fios de Arame ** Cerca elétrica com dois fios 1 Os custos por quilometro de cerca correspondem apenas aos gastos com cada item separadamente.

MOURÕES R$/Dúzia US$/Dúzia

AROEIRA - ESTICADOR 2,5m 1.200,00 652,17

AROEIRA - LASCA 280,00 152,17

ESTICADOR DE CIMENTO - 1,5m 372,00 202,17

ESTICADOR DE CIMENTO - 2,5m 408,00 221,74

ESTICADOR DE CIMENTO - 2,8m 432,00 234,78

ESTICADOR DE CIMENTO – 3 m 528,00 286,96

EUCALIPTO - 12 a 15cm 144,00 78,26

EUCALIPTO - 17 a 20cm 336,00 182,61

EUCALIPTO - 6 a 8cm 63,60 34,57

EUCALIPTO - 9 a 12cm 110,00 59,78

EUCALIPTO - ESTICADOR 10 a 13cm; 2,5m 110,00 59,78

EUCALIPTO - ESTICADOR 12 a 14cm; 2,5m 185,00 100,54

EUCALIPTO - ESTICADOR 13 a 16cm; 2,5m 252,00 136,96

EUCALIPTO - ESTICADOR 14 a 17cm; 2,5m 280,00 152,17

EUCALIPTO - ESTICADOR 16 a 20cm; 2,5m 336,00 182,61

EUCALIPTO - LASCA 72,00 39,13

ITAÚBA - ESTICADOR 2,7m 1.320,00 717,39

ITAÚBA – LASCA 250,00 135,87

MASSARANDUBA - LASCA 240,00 130,43

MOURÃO DE AÇO - 2,20m 302,11 164,19

MOURÃO DE AÇO - 2,20 m galvanizado 433,35 235,52

MOURÃO DE CIMENTO - 2,2m 288,00 156,52

MOURÃO DE CIMENTO - 2,5m 372,00 202,17

MOURÃO DE CIMENTO - 2,8m 336,00 182,61

MOURÃO DE CIMENTO - 3m 432,00 234,78

COCHOS PARA RAÇÃO Material Módulo R$/Módulo R$/m

ITABIRA Concreto 1,5 m 300,00 200,00 ITABIRA Concreto 2 m 335,00 167,50 ITABIRA Concreto 3 m 450,00 150,00 PRÁTICO MAXXI 2.0 Madeira 2 m 1.760,00 880,00 PRÁTICO TRADICIONAL 2.0 Madeira 2 m 1.590,00 795,00

COCHOS PARA SAL Material Módulo R$/

Módulo R$/m

ITABIRA Concreto 2,5 m 1.075,00 430,00

PRÁTICO MAXXI 2.0 Madeira 2 m 1.760,00 880,00

PRÁTICO TRADICIONAL 2.0 Madeira 2 m 1.590,00 795,00

UNICOCHO Polietileno 1,91 m 122,02 63,88

ZILOTTI Concreto 2,5 m 220,00 88,00 \

CALCÁRIO R$/t US$/t

CALCÍTICO - CENTRO OESTE 42,00 22,83 CALCÍTICO - MINAS GERAIS 23,50 12,77 CALCÍTICO - PARANÁ 35,00 19,02 DOLOMÍTICO - CENTRO OESTE 32,00 17,39 DOLOMÍTICO - MINAS GERAIS 23,00 12,50 DOLOMÍTICO - PARANÁ 13,00 7,07 DOLOMÍTICO - SÃO PAULO 33,00 17,93 MAGNESIANO - CENTRO OESTE 42,00 22,83 MAGNESIANO - MINAS GERAIS 23,50 12,77

TRONCOS DE CONTENÇÃO

Marca Preço

R$ Preço US$

Americano Fixo* Coimma 9.650,00 5.244,57

Americano Fixo* Açores 9.000,00 4.891,30

Convencional Fixo* Coimma 10.700,00 5.815,22

Convencional Fixo* Açores 9.500,00 5.163,04

Fixo* Beckhauser 10.848,00 5.895,65

Padrão* Valfran 9.970,00 5.418,48

Parede móvel* Beckhauser 12.288,00 6.678,26

Trapézio* Beckhauser 14.285,00 7.763,59

Tronco PH* Beckhauser 14.333,00 7.789,67

VF Premium Parede móvel* Valfran 7.990,00 4.342,39

* Preço na fábrica

Scot Consultoria

Desenvolver e fortalecer o agronegócio

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6 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

INSUMOS AGROPECUÁRIOS

FERTILIZANTES % Nutriente R$/t R$/kg US$/t US$

NITROGENADOS N % kg N

Nitrato de Amônio 32,0 590,00 0,59 320,65 1,00

Sulfato de Amônio 20,0 415,00 0,42 225,54 1,13

Uréia 44,0 690,00 0,69 375,00 0,85

POTÁSSICO K2O % kg K2O

Cloreto de Potássio 60,0 1.310,00 1,31 711,96 1,19

Cloreto de Potássio granulado 60,0 1.200,00 1,20 652,17 1,09

FOSFATADOS Solúveis P2O5 % (água +CNA) kg P2O5

Dap 45,0 800,00 0,80 434,78 0,97

Map 48,0 800,00 0,80 434,78 0,91

Super Simples Gr. 18,0 400,00 0,40 217,39 1,21

Super Simples Pó 18,0 420,00 0,42 228,26 1,27

Super Triplo 41,0 640,00 0,64 347,83 0,85

FOSFATADOS DE BAIXA SOLUBILIDADE kg P2O5

Reativos P2O5 % (total+ác. Cítrico)

F.R. Daoui 32,0 950,00 0,95 516,30 1,61

F.R. Gafsa 29,0 480,00 0,48 260,87 0,90

Fosmag 464 18,0 444,00 0,44 241,30 1,34

Fosmag 509 24,0 469,00 0,47 254,89 1,06

Fosmag 530 M4 16,0 707,00 0,71 384,24 2,40

Fosmag 572 M4 18,0 760,00 0,76 413,04 2,29

Termofosfatos P2O5 % (total+ác. Cítrico)

Yoorin Master 17,5 800,00 0,80 434,78 2,48

Yoorin Master S 17,0 820,00 0,82 445,65 2,62

Natural P2O5 % total

Fosfato de Araxá (ensacado) 24,0 225,00 0,23 122,28 0,51

Fosfato de Araxá (granel) 24,0 125,00 0,13 67,93 0,28

MICRONUTRIENTES Soma de Micronutrientes kg *

FTE - BR 12 16,8 680,00 0,68 369,57 2,20

FTE - BR CENTROESTE 23,2 790,00 0,79 429,35 1,85

FORMULADOS Soma de Nutrientes kg *

04-14-08 26,0 538,00 0,54 292,39 1,12

04-14-08 + Zn 26,0 558,00 0,56 303,26 1,17

04-20-20 44,0 700,00 0,70 380,43 0,86

04-30-10 44,0 650,00 0,65 353,26 0,80

04-30-16 50,0 800,00 0,80 434,78 0,87

04-30-16 + Zn 50,0 820,00 0,82 445,65 0,89

05-20-20 45,0 720,00 0,72 391,30 0,87

05-25-25 55,0 830,00 0,83 451,09 0,82

08-20-20 + Zn 48,0 720,00 0,72 391,30 0,82

08-28-16 52,0 750,00 0,75 407,61 0,78

08-28-16 + Zn 52,0 770,00 0,77 418,48 0,80

10-10-10 30,0 640,00 0,64 347,83 1,16

10-15-15 40,0 800,00 0,80 434,78 1,09

14-07-28 49,0 850,00 0,85 461,96 0,94

15-20-20 55,0 900,00 0,90 489,13 0,89

20-05-05 30,0 730,00 0,73 396,74 1,32

20-00-15 35,0 700,00 0,70 380,43 1,09

20-00-20 40,0 806,00 0,81 438,04 1,10

20-00-30 50,0 1.060,00 1,06 576,09 1,15

25-00-25 50,0 900,00 0,90 489,13 0,98

GESSO úmido - 21,00 0,02 11,41 -

* Soma dos Elementos da fórmula

HERBICIDAS Produto Fabricante Princ. Ativo Embalagem R$/Embalagem US$/Embalagem US$/ha Dose/ha

AMINOL Milenia 2,4 D 20 l 204,69 111,24 8,34 1,5 l/ha

DMA 806 Dow 2,4 D 20 l 241,00 130,98 9,82 1,5 l/ha

GESAPAX 500 Novartis Ametryne 20 l 215,00 116,85 23,37 4,0 l/ha

HERBIPAK Milênia Ametryne 20 l 200,00 108,70 16,30 3,0 l/ha

DOMINUM Dow Aminopiralide+Fluroxipir 20 l 1.432,00 778,26 97,28 2,5 l/ha

TRUPER Dow Fluroxipir meptílico+Triclopir butotílico 20 l 1.626,00 883,70 132,55 3,0 l/ha

PLENUM Dow Fluroxipir MHE+Picloram 5 l 450,00 244,57 122,28 2,5 l/ha

GLIFOSATO NORTOX Nortox Glyphosate 10 l 106,22 57,73 11,55 2,0 l/ha

GLIZ 480 CS Dow Glyphosate 20 l 160,00 86,96 13,04 3,0 l/ha

ROUNDUP Monsanto Glyphosate 20 l 200,00 108,70 10,87 2,0 l/ha

ROUNDUP WG Monsanto Glyphosate 1 kg 22,44 12,20 24,39 2,0 kg/ha

PADRON Dow Picloram 20 l 2.020,00 1.097,83 - indefinido

TORDON Dow Picloram+2,4 D 20 l 820,00 445,65 89,13 4,0 l/ha

TOGAR Dow Piridiniloxialconóico+Picloram 5 l 200,00 108,70 130,43 6,0 l/ha

SEMENTES DE FORRAGEIRAS E LEGUMINOSAS

VC R$/kg US$/kg US$/kg de VC

ALFAFA CRIOULA 70 25,00 13,59 19,41

ANDROPOGON 18 3,76 2,04 11,35

ANDROPOGON CV Baet 15 3,50 1,90 12,68

ARIES 35 10,08 5,48 15,65

ARUANA 35 5,40 2,93 8,39

AVEIA PRETA 70 1,00 0,54 0,78

AVEIA PRETA 80 1,50 0,82 1,02

B. BRIZANTHA 60 4,65 2,53 4,21

B. BRIZANTHA 50 3,90 2,12 4,24

B. BRIZANTHA 40 3,15 1,71 4,28

B. DECUMBENS 40 2,82 1,53 3,83

B. DECUMBENS 50 3,90 2,12 4,24

B. HUMIDÍCOLA 25 14,35 7,80 31,20

B. HUMIDÍCOLA 30 14,00 7,61 25,36

B. RUZIZIENSIS 40 3,38 1,84 4,59

B. RUZIZIENSIS 56 4,42 2,40 4,29

BRAC. DICTYONEURA 35 12,90 7,01 20,03

BRAC. DICTYONEURA 50 22,90 12,45 24,89

BRAC. MG-4 51 5,77 3,14 6,15

BRAC. MG-5 51 4,40 2,39 4,69

BRAC. MG-5 Xaraes 34 3,04 1,65 4,86

CALOPOGÔNIO 65 4,95 2,69 4,14

CALOPOGÔNIO 60 4,89 2,66 4,43

CROTALÁRIA 64 6,00 3,26 5,10

CROTALÁRIA 65 6,00 3,26 5,02

FEIJÃO DE PORCO 65 3,50 1,90 2,93

FEIJÃO DE PORCO 70 2,75 1,49 2,14

GIRASSOL CATISSOL 01 71 4,50 2,45 3,44

GUANDÚ 65 3,00 1,63 2,51

GUANDÚ 73 3,53 1,92 2,63

GUANDÚ-ANÃO 64 2,75 1,49 2,34

LAB - LAB 70 2,75 1,49 2,14

LAB - LAB 76 3,47 1,89 2,48

LEUCENA 74 10,00 5,43 7,34

MASSAI 20 8,48 4,61 23,04

MASSAI 34 9,70 5,27 15,51

MILHETO BRS1501 75 1,60 0,87 1,16

MILHETO COMUM 70 1,00 0,54 0,78

MILHETO COMUM 76 3,50 1,90 2,50

MOMBAÇA 32 4,40 2,39 7,47

MOMBAÇA 40 5,69 3,09 7,73

MUCUNA ANÃ 60 2,50 1,36 2,26

MUCUNA PRETA 76 4,50 2,45 3,22

NABO FORRAGEIRO 75 3,50 1,90 2,54

PENSACOLA 57 12,96 7,04 12,36

PIATÃ 50 4,90 2,66 5,33

POJUCA 35 6,26 3,40 9,72

PUERÁRIA 60 22,50 12,23 20,38

PUERÁRIA 90 25,94 14,10 15,66 SOJA PERENE 70 32,00 17,39 24,84 SOJA PERENE 90 26,00 14,13 15,70

TANZÂNIA 32 4,30 2,34 7,30

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A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 7

INSUMOS AGROPECUÁRIOS

VACINAS Fabricante ml R$

Frasco R$

Dose

Indicação

ABORVAC Fort Dodge 30 4,41 0,29 Brucelose

AFTOBOV OLEOSA Merial 250 55,00 1,10 Aftosa

AFTOBOV OLEOSA Merial 50 12,16 1,22 Aftosa

ALURABIFFA Merial 40 5,00 0,25 Raiva

ANABORTINA B 19 Merial 30 7,24 0,48 Brucelose

BIOABORTOGEN H Biogenesis 125 96,50 3,86 IBR/BVD/Vibrio/HS

BIOBRUCELOSE Biogenesis 20 4,89 0,49 Brucelose

BIOCLOSTRIGEN J5 Biogenesis 125 14,25 0,57 Clostridioses + J5

BIOLEPTOGEN Biogenesis 125 12,68 0,51 7 Leptospiras

BIOQUERATOGEN Biogenesis 120 65,84 1,65 Ceratoconjuntivite

BOTULINA Vallée 100 8,63 0,43 Botulismo

BOTULINA Vallée 250 10,00 0,20 Botulismo

BOVICEL Vallée 50 11,00 1,10 Aftosa

BOVICEL Vallée 250 62,67 1,25 Aftosa

BRUCELINA B-19 Vallée 20 7,63 0,76 Brucelose

CATTLE MASTER 4 Pfizer 50 94,17 3,77 IBR - BVD - PI3 - BRSV

FORTRESS 7 Pfizer 250 29,68 0,59 Clostridiose

LEPTOBAC 6 Fort Dodge 90 18,28 0,61 Leptospirose

LEPTO-BOV-6 Vallée 100 13,03 0,65 Leptospirose

LINOVAC Merial 100 15,84 0,79 Botulismo

OLEOVAC Schering Plough 250 56,00 1,12 Aftosa

POLISINTO-VAC Fort Dodge 90 15,00 0,50 Clostridiose

POLI-STAR Vallée 100 17,82 0,89 Clostridiose

POLIVACINA Vallée 100 4,65 0,14 Clostridiose

RAIVACEL Vallée 100 11,03 0,55 Raiva

ROTATEC J5 Biogenesis 120 96,20 2,41 Diarréia neonatal +J5

SINTOXAN Merial 100 12,50 0,63 Clostridiose

SINTOXAN (polivalente) Merial 40 12,72 0,64 Clostridiose

TRIANGLE 9 Fort Dodge 250 272,07 5,44 IBV-BVD-BRSD

VAXALL Fort Dodge 500 66,36 0,66 Botulismo

ANTIMASTÍTICOS Fabricante Embalagem Via R$/Frasco Princípio Ativo

CEFA-DRI Fort Dodge 10 ml Tetos 4,39 Cefapirina benzatina

CEFA-LAK Fort Dodge 10 ml Tetos 4,90 Cefapirina sódica

SPECTRAMAST LC Pfizer 10 ml Tetos 6,00 Ceftiofur

FLUMAST Fort Dodge 100 ml Tetos 24,27 Flumetasona

NEWMAST Pearson 100 ml Tetos 19,04 Flumetasona

GENTOCIN MASTITE 250mg Schering Plough 10 ml Tetos 6,12 Gentamicina

GENTOCIN MASTITE VACA SECA Schering Plough 5 g Tetos 4,80 Gentamicina

GENTATEC Chemit 10 ml Tetos 2,80 Gentamicina

GENTATEC VACA SECA Chemit 10 g Tetos 3,50 Gentamicina

TERGENVET Univet 250 ml Tetos 9,30 Lauril dietileno glicol sulfato de sódio

MASTIJET VACA SECA Intervet 9 g Tetos 6,40 Penicilina+Neomicina

GENTOCIN - 150mg Schering Plough 10 ml Tetos 5,01 Sulafto de Gentamicina

MASTIFIN Ouro Fino 10 ml Tetos 3,34 Sulafto de Gentamicina

MASTIFIN Vaca seca Ouro Fino 10 ml Tetos 5,00 Sulafto de Gentamicina

MASTIJET FORTE Intervet 8 g Tetos 7,20 Tetraciclina+Neomicina+Prednisolona+Bacitracina

TYLAN 200 Elanco 50 ml Injetável 12,30 Tilosina

SUCEDÂNEOS Saco MS% PB% R$/saco R$/kg US$/kg Diluição em água

R$/Litro R$/dia/Bezerra US$/dia/Bezerra

BEZELAC 10 kg 88 22 54,00 5,40 2,49 1 : 14 0,39 1,54 0,71 BOVILAC 10 kg 98 20 28,62 2,86 1,32 1 : 9 0,32 1,27 0,59 EUROMILK 15 10 kg 86 20 35,00 3,50 1,61 1 : 14 0,25 1,00 0,46 LACTAL 10 kg 98 20 47,73 4,77 2,20 1 : 9 0,53 2,12 0,98 MILKSWEET 10 kg 96 20 36,64 3,66 1,69 1 : 9 0,41 1,63 0,75 PURILAC 10 kg 88 25,5 31,80 3,18 1,47 1 : 9 0,35 1,41 0,65 TERNERON 10 kg 94 15 23,00 2,30 1,06 1 : 9 0,26 1,02 0,47 TERNERON plus 10 kg 94 18 25,00 2,50 1,15 1 : 9 0,28 1,11 0,51 TERNERON stander 10 kg 94 20 22,00 2,20 1,01 1 : 9 0,24 0,98 0,45

MATA BICHEIRA Fabricante Princípio Ativo ml R$/Frasco US$/Frasco

AVOTAN LA Intervet ABAMECTINA 1.000 100,00 54,05

LEPECID BR Dow CLORPIRIFÓS 300 4,75 2,57

CREOLINA Pearson CREOSOTO 1.000 16,45 8,89

COOPER Cooper DICLORFENTION 500 14,00 7,57

CIDENTHAL Mogivet FENITROTHION 250 3,50 1,89

TANIDIL Bayer TIOFOSFATO METILCARBAMATO 200 18,48 9,99

BERTAC Allvet Química TRICLORFON+DICLORVÓS+VG 500 6,24 3,37

HORMÔNIOS Fabricante Princípio Ativo Volume R$/

Frasco R$/

Dose

CONCEPTAL Intervet A-Buserelina 10 ml 73,00 18,25

CRESTAR - APLICADOR Intervet aplicador 1 uni 162,00 162,00

CIDR - aplicador Pfizer aplicador 1 uni 52,79 52,79

PRIMER - APLICADOR Tecnopec Aplicador 1 uni 15,00 15,00

CRONIBEST Biogenesis B-estradiol 20 ml 5,45 0,55

ECP Pfizer C-estradiol 10 ml 9,00 1,80

PRELOBAN Intervet D-Cloprostenol 10 ml 36,27 7,25

CRONIBEN Biogenesis D-Cloprostenol 20 ml 28,50 2,85

CIOSIN Coopers D-Cloprostenol Sódico 2 ml 12,95 12,95

CIOSIN Coopers D-Cloprostenol Sódico 20 ml 55,00 5,50

NOVORMON Syntex eCG 25 ml 114,76 6,89

FOLLIGON Intervet eCG 25 ml 120,00 7,20

PLUSET Calier FSH/LH 20 ml 286,00 71,50

FOLLTROPIN Bioniche FSHp 20 ml 258,00 64,50

FERTAGYL Intervet GnRH 5 ml 49,00 24,50

GESTRAN PLUS ARSA GnRH 20 ml 78,00 3,90

LUTROPIN Bioniche LHp 5 ml 66,00 52,80

LUTROPIN Bioniche LHp 20 ml 59,00 11,80

PROGESPON Syntex Medroxiprogesterona 25 uni 116,00 4,64

CRESTAR Intervet Norgestomet/V-estradiol 5 uni 107,60 21,52

OCITOCINA Univet Ocitocina sintética 5 ml 1,24 0,50

CIDR Pfizer Progesterona 10 uni. 266,70 26,67

DIB Pfizer Progesterona 10 uni. 175,00 17,50

CRONIPRESS Biogenesis Progesterona 10 uni. 217,00 21,70

PRIMER Tecnopec Progesterona 1 uni. 17,00 17,00

SINCROCIO Ouro Fino Prostaglandina 4 ml 12,70 6,35

SINCROCIO Ouro Fino Prostaglandina 20 ml 35,00 3,50

PROLISE ARSA Prostaglandina 20 ml 29,50 2,95

VETEGLAN Calier Prostaglandina 20 ml 41,50 4,15

LUTALYSE Pfizer Prostaglandina 30 ml 35,00 5,83

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8 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

INSUMOS AGROPECUÁRIOS

VOLUMOSOS Volume R$ MS % R$/t de MS US$/t de MS US$/kg

BAGAÇO DE CANA HIDROLIZADO tonelada 50,00 40,0% 125,00 67,93 0,0679

FENO DE ALFAFA fardo de 20kg 17,00 88,0% 965,91 524,95 0,5250

FENO DE COAST CROSS tonelada 380,00 88,0% 431,82 234,68 0,2347

FENO DE COAST CROSS fardo 30kg 11,40 88,0% 431,82 234,68 0,2347

FENO DE COAST CROSS fardo 12kg 5,00 88,0% 473,48 257,33 0,2573

FENO DE JIGGS fardo 12kg 5,00 88,0% 473,48 257,33 0,2573

FENO DE TIFTON 68 tonelada 380,00 88,0% 431,82 234,68 0,2347

FENO DE TIFTON 68 fardo de 12kg 5,00 88,0% 473,48 257,33 0,2573

FENO DE TIFTON 85 tonelada 380,00 88,0% 431,82 234,68 0,2347

FENO DE TIFTON 85 fardo de 30kg 11,40 88,0% 431,82 234,68 0,2347

FENO DE TIFTON 85 fardo de 12kg 5,00 88,0% 473,48 257,33 0,2573

PRÉ-SECADO DE ALFAFA tonelada 320,00 45,0% 711,11 386,47 0,3865

CUSTOS DE PRODUÇÃO * Volume R$/tonelada MS % R$/t de MS US$/t de MS US$/kg

CANA-DE-AÇÚCAR tonelada 44,14 30,0% 147,14 79,97 0,0800

SILAGEM DE BRAQUIARÃO (1) tonelada 56,92 24,0% 237,17 128,90 0,1289

SILAGEM DE MILHO tonelada 84,21 33,0% 255,19 138,69 0,1387

SILAGEM DE MOMBAÇA (1) tonelada 51,01 22,0% 231,84 126,00 0,1260

SILAGEM DE NAPIER (1) tonelada 45,62 22,5% 202,74 110,18 0,1102

SILAGEM DE NAPIER + PCP tonelada 65,92 33,0% 199,75 108,56 0,1086

SILAGEM DE SORGO tonelada 74,62 33,0% 226,13 122,89 0,1229

SILAGEM DE TANZÂNIA (1) tonelada 52,58 22,0% 239,01 129,90 0,1299

(1) Com inoculante bacteriano * não estão incluídos os custos de enchimento, esvaziamento, manutenção e depreciação do silo

CONCENTRADOS PROTÉICOS R$/t MS R$/t

PB %

PB R$/t

PB R$/kg

AMIRÉIA 100s 983,00 983,00 100 983,00 0,98 AMIRÉIA 150s 1.056,00 1.056,00 150 704,00 0,70

AMIRÉIA 180s 1.080,00 1.080,00 180 600,00 0,60

CAROÇO DE ALGODÃO BA 320,00 363,64 23,9 1.521,49 1,52 CAROÇO DE ALGODÃO GO 430,00 488,64 23,9 2.044,50 2,04 CAROÇO DE ALGODÃO MT 300,00 340,91 23,9 1.426,40 1,43 CAROÇO DE ALGODÃO SP 400,00 454,55 23,9 1.901,86 1,90 CASCA DE SOJA MG 250,00 287,36 10 2.873,56 2,87 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 520,00 565,22 28 2.018,63 2,02 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 490,00 532,61 28 1.902,17 1,90 FARELO DE ALGODÃO 28 SP 470,00 510,87 28 1.824,53 1,82 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 620,00 673,91 38 1.773,46 1,77 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 585,00 635,87 38 1.673,34 1,67 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 560,00 608,70 38 1.601,83 1,60 FARELO DE AMENDOIM 670,00 728,26 38 1.916,48 1,92 FARELO DE SOJA GO 750,00 842,70 46 1.831,95 1,83 FARELO DE SOJA MG 800,00 898,88 46 1.954,08 1,95 FARELO DE SOJA MS 840,00 943,82 46 2.051,78 2,05 FARELO DE SOJA MT 650,00 730,34 46 1.587,69 1,59 FARELO DE SOJA PR 800,00 898,88 46 1.954,08 1,95 FARELO DE SOJA RO 840,00 933,33 46 2.028,99 2,03 FARELO DE SOJA RS 810,00 910,11 46 1.978,51 1,98 FARELO DE SOJA SP 805,00 904,49 46 1.966,29 1,97 FARINHA DE CARNE E OSSOS 650,00 706,52 38 1.859,27 1,86 FARINHA DE SANGUE 900,00 989,01 80 1.236,26 1,24 GLUTENOSE 60 MG 1.450,00 1.647,73 60 2.746,21 2,75 GLUTENOSE 60 SP 1.523,00 1.730,68 60 2.884,47 2,88 PROMILL 21 MG 380,00 431,82 21 2.056,28 2,06 PROMILL 21 SP 400,00 454,55 21 2.164,50 2,16 PROTENOSE 1.540,00 1.750,00 68 2.573,53 2,57 REFINAZIL 410,00 465,91 23 2.025,69 2,03 URÉIA PECUÁRIA * 1.166,00 1.166,00 280 416,43 0,42

PB equivale a NNP (nitrogênio não protéico)

SUPLEMENTO MINERAL COM URÉIA kg/Saco Uréia

% R$/Saco

BELLCRIA URÉIA 30 20 28,60

CAROL PHÓS COM URÉIA 30 30 23,73

CONNAN URÉIA 15 30 15 29,02

CONNAN URÉIA 20 30 20 31,57

CONNAN URÉIA 30 30 33 33,94 GUABIPHOS 40 URÉIA 30 20 28,57 GUABIPHOS 55 URÉIA 30 20 29,56 MINERTHAL URÉIA 10 30 10 29,07 MINERTHAL URÉIA 20 30 20 31,38

CONCENTRADOS ENERGÉTICOS

R$/t MS R$/t

NDT %

NDT R$/t

FARELO DE ARROZ MG 433,00 475,82 60 793,04 FARELO DE ARROZ SP 380,00 417,58 60 695,97 FARELO DE TRIGO RS 333,34 374,54 74 506,13 FARELO DE TRIGO SP 375,00 421,35 74 569,39 MELAÇO em pó (SP) 843,00 887,37 80 1.109,21 MELAÇO in natura 600,00 800,00 72 1.111,11 MILHO GRÃO GO 250,00 284,09 85 334,22 MILHO GRÃO SP 300,00 340,91 85 401,07 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 250,00 274,73 82 335,03 SORGO GRÃO GO 216,70 243,48 72 338,17 SORGO GRÃO SP 216,70 243,48 72 338,17

* Calculado com 65% de grãos

SUPLEMENTO MINERALIZADO E NÚCLEO

kg/ Saco

P g/kg

Ca g/kg R$/Saco

AGROCRIA DU LEITE 100 CROMO 30 100 180 41,30 BELLMILK ANIÔNICO 30 35 201 37,20 BELLMILK SUPER 30 49 176 39,70 BELLVITA 30 100 170 33,10 BOVIGOLD 30 90 230 42,18 CAROLFÓS LACTAÇÃO 30 90 162 25,53 DAMHA - PHÓS LEITE 180 30 75 180 31,00 FOSQUIMA LEITE 30 96 130 34,65 LACTO BOVI 25 51 155,80 37,64 LEITE ADE - MANAH 30 90 181 34,33 MANAFÓS LACTAÇÃO 25 60 125 42,23 MANAFÓS LEITE 30 90 181 30,17 MINERTHAL NÚCLEO LEITE 30 36 331 35,58 NÚCLEO LEITE 25 73 190 27,30 VUALAC FÓS ADE 25 100 200 36,95 ZOOMILK 30 80 180 27,50

VITAMINAS E MINERAIS

ml R$/

Frasco R$/

Dose Dose/ UA

ADE HERTAPE 200 20,78 0,52 5ml ADE PFIZER 250 121,00 1,94 4ml CALCIOTRAT/ORAL 1.000 18,46 5,54 300ml

CALFON 200 9,40 9,40 200ml

CATOSAL B12 100 54,00 10,80 20ml COBALZAN 100 8,62 2,16 25ml FERRODEX 50 5,32 1,06 10ml

MONOVIN B-12 20 8,87 2,22 5ml

POTEMAX ORAL 1.000 38,56 3,47 90ml POTENAY 10 4,91 4,91 10ml

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itro

de

A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 9

RELAÇÃO DE TROCA

2,9

0

3,5

7

3,9

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3,50

4,00

4,50

jul/

08

ago

/08

set/0

8

ou

t/08

nov/

08

dez

/ 08

jan

/09

fev /

09

mar

/09

abr/

09

mai

/09

jun/

0 9

j ul/0

9

a go

/09

qu

ilo

de

po

lpa

cítr

ica

/ li

tro

de

Preço do leite de agosto: preliminar

250,

00

220,

00

220,

00

360,

00

220,

00

220,

00

320,

00

330,

00

250,

00

200,

00

210,

00

200,

00 220,

00

210,

00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

jul/0

8

ago/

08

set/0

8

out/0

8

nov/

08

dez/

08

jan/

09

fev/

09

mar

/09

abr/

09

mai

/09

jun/

09

jul/0

9

ago/

09

R$/

tone

lada

SÉRIE HISTÓRICA – FIGURA 1 POLPA CÍTRICA – R$/ tonelada

POLPA CÍTRICA PELETIZADA rafael ribeiro de lima filho

O preço da polpa cítrica peletizada está subindo desde junho deste ano.

De lá para cá a cotação subiu 25% e, em agosto, a tonelada foi vendida por R$250,00 (figura 1).

A maior demanda, em função da entressafra e dos bons preços do insumo (os atuais valores estão 24% abaixo do verificado no mesmo período de 2008), são os principais fatores altistas.

No mais, a baixa disponibilidade de polpa no mercado contribui para os recentes aumentos de preço.

Dessa forma, apesar da alta do preço do leite ao produtor, o poder de compra piorou nos dois últimos meses.

Em agosto, o produtor comprou quase 3,5 quilos de polpa cítrica com o valor de um litro de leite B, 12% menos que em julho.

No entanto, quando comparado ao mesmo período de 2008, a relação de troca melhorou 40% (figura 2).

O preço baixo do milho e a alta do leite permitiram ao produtor comprar 62% mais produto em relação a agosto de 2008. Veja a figura abaixo.

A situação é diferente para o farelo de soja. Mesmo com a queda de preço nos dois últimos meses o insumo está 25% acima do verificado em agosto do ano passado.

Com isso, o poder de compra do produtor de leite caiu 10% em agosto deste ano na comparação com o mesmo período de 2008.

Média=R$245,00 / t

Preço do leite de agosto: preliminar

Média=3,26 quilos de polpa cítrica / litro de leite B

RELAÇÃO DE TROCA – FIGURA 2 quilo de polpa cítrica / litro de leite B

Média= 2,85 quilos de polpa cítrica / litro de leite C

RELAÇÃO DE TROCA – FIGURA 3 quilo de polpa cítrica / litro de leite C

1,12

1,44

0,38

1,41

1,67 1,76

2,13

1,56

1,01

1,98

0,70

2,14

2,71

2,17

3,25

2,03

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

3,30

3,60

Farelo de soja Far. proteinosode milho

Uréia pecuária Farelo dearroz

Milho Farelo de trigo Polpa Cítrica Caroço dealgodão

ago/08 ago/09

Quilos de alimentos concentrados adquiridos com o valor de 1 litro de leite (SP) – ago/08 e ago/09.

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10 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

movimento de alta do preço do leite ao produtor perdeu força no pagamento de agosto, referente à

produção de julho.

SUDESTE

Em Minas Gerais, o produtor recebeu, em média, R$0,779/l, alta de 3,57% em relação ao mês anterior.

Os recentes aumentos (27% nos quatro últimos meses) certamente permitiram realizar investimentos em alimentação.

Com isso, a produção subiu. Em cerca de 54% dos laticínios pesquisados no Estado, o volume captado aumentou.

O aumento da oferta de leite diminuiu os negócios no mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias).

Dessa forma, o preço do leite “spot” caiu 6,5% em agosto e os negócios ocorreram, em média, em R$0,78/l.

Para o próximo pagamento, metade das empresas consultadas aponta para manutenção do preço, enquanto que em quase 40% a expectativa é de baixa.

Em São Paulo, o reajuste foi mais tímido, pouco mais de 1%. O produtor recebeu, em média, R$0,838/l (figura 1).

A produção ficou estável em 74% dos laticínios pesquisados.

Diante de uma pressão menor do lado da oferta a tendência para o próximo mês é de queda, segundo 67% das empresas consultadas.

SUL

O preço do leite ao produtor ficou praticamente estável no Paraná e no Rio Grande do Sul.

O aumento da produção em quase 100% das empresas consultadas, aliado à menor demanda em julho e primeira quinzena de agosto, contribuiu para a manutenção das cotações.

Em Santa Catarina, inclusive, o produtor recebeu 0,6% menos em

relação ao pagamento de julho. A tendência é de queda para o

próximo pagamento.

NORDESTE

No Nordeste a captação está em queda em função da entressafra (produção começa a aumentar a partir de outubro).

Com isso, o preço do leite ao produtor subiu em praticamente todas as regiões.

Na Bahia o leite subiu em média 3,5% em agosto.

Apesar da produção em baixa, o mercado de lácteos menos aquecido deve segurar os preços ao produtor.

O

PRODUÇÃO COMEÇA A

AUMENTAR NO CENTRO-SUL E O

MOVIMENTO DE ALTA

PERDE FORÇA

O LEITE NA SUA REGIÃO rafael ribeiro de lima filho, zootecnista e consultor da scot consultoria. [email protected]

0,758

0,520

0,707

0,666

0,738

0,648

0,7460,758

0,820

0,470

0,6720,6780,656

0,8610,875

0,760

0,779

0,838

0,46

0,49

0,52

0,55

0,58

0,61

0,64

0,67

0,70

0,73

0,76

0,79

0,82

0,85

0,88

0,91

SP

MG

GO RJ

ES MS

MT

RO PA PR SC RS

BA PE CE

AL

MA

Bra

sil

Figura 1. Preços pagos em agosto, pelo leite entregue em julho, nos principaisEstados produtores e a média nacional ponderada – em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

0,758

0,520

0,707

0,666

0,738

0,648

0,7460,758

0,820

0,470

0,6720,6780,656

0,8610,875

0,760

0,779

0,838

0,46

0,49

0,52

0,55

0,58

0,61

0,64

0,67

0,70

0,73

0,76

0,79

0,82

0,85

0,88

0,91

SP

MG

GO RJ

ES MS

MT

RO PA PR SC RS

BA PE CE

AL

MA

Bra

sil

Figura 1. Preços pagos em agosto, pelo leite entregue em julho, nos principaisEstados produtores e a média nacional ponderada – em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

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A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 11

mercado internacional de lácteos viveu dois momentos distintos nos últimos tempos. Até meados de 2008,

houve um aumento considerável na demanda mundial por leite e derivados, principalmente entre os países asiáticos.

Diante desse mercado aquecido, os preços dos principais produtos batiam recordes na Europa, principal produtor mundial.

No Brasil, as exportações atingiram patamares nunca vistos. Em 2007, o país se beneficiou da seca e conseqüente queda da produção na Nova Zelândia e Austrália, dois grandes exportadores de lácteos, para entrar no mercado internacional.

Com a crise econômica mundial, no entanto, a situação mudou drasticamente. A demanda caiu e os preços dos produtos lácteos recuaram consideravelmente.

Em outubro de 2007 o leite em pó atingiu os maiores valores da história, US$5,5 mil/tonelada.

De julho de 2008 a fevereiro deste ano as cotações caíram 52%. Atualmente a tonelada do leite em pó é negociada por volta de US$2,5mil/tonelada, na Europa.

Países como a Venezuela (principal compradora dos lácteos brasileiros em 2008) e a Rússia diminuíram o ritmo das compras. A China, que até então vinha importando bastante da Europa, também parou de comprar.

O PROBLEMA NA EUROPA

Em maio de 2008, os países-membros da União Europeía concordaram em

aumentar os limites para a produção de leite em 1% ao ano de 2009 a 2013/2014.

A partir de 2015 as cotas de produção seriam suprimidas.

O problema é que a menor demanda mundial vem provocando forte queda dos preços dos lácteos e o produtor europeu cada vez recebe menos pelo leite.

Para se ter uma idéia, o preço do leite pago ao produtor caiu, em média, 30% nos últimos doze meses e, em muitos casos, os atuais valores não cobrem os custos de produção.

No Brasil foi verificado situação semelhante. A menor demanda por parte do mercado internacional fez com que aumentasse a oferta de leite no mercado doméstico, tirando a sustentação dos preços.

Este cenário baixista, somado à crise que vive o setor leiteiro na Europa, tem provocado uma série de protestos em diversos países.

Os produtores são contra o plano da União Européia de pôr fim ao sistema de cotas, fato que aumentaria a oferta de lácteos no bloco.

O aumento da produção intensificaria a queda dos preços, pois o ritmo do consumo não deve acompanhar o incremento da oferta.

Por outro lado, na Itália, Dinamarca e Holanda os produtores e a indústria são a favor do aumento da produção. Inclusive, em 2008, a Itália e a Holanda entre outros países foram multadas por violarem a cota estipulada.

Hoje, 70% da produção de leite na União Européia está concentrada em seis países: Alemanha, França, Reino

Unido, Holanda, Itália e Polônia.

PRÓS E CONTRAS

Algumas considerações devem ser feitas acerca do assunto:

V A eliminação das quotas leiteiras na União Européia geraria, em um primeiro momento, um aumento da produção de leite, o que contribuiria para uma queda do preço ao produtor;

V O aumento da produção poderia representar uma oportunidade de crescimento para a indústria;

V O fim das cotas tornaria o preço do leite volátil. O menor preço ao produtor induziria a uma queda dos preços dos produtos lácteos e, conseqüentemente, um aumento do consumo;

V A questão é que esse aumento de consumo na União Européia seria menos expressivo, visto que a procura por produtos lácteos no bloco é relativamente inelástica.

Por fim, a comissão européia se mantém firme na posição de manter as cotas crescentes até 2015 e depois suspendê-las. O governo do bloco se recusa a reduzir as cotas de produção para os países membros.

Enquanto isso, foi anunciada uma série de medidas para apoiar a indústria de laticínios, tais como: a antecipação de 70% da ajuda direta aos produtores para o custeio da atividade frente aos baixos preços; empréstimos extras; intervenções por meio de compras do excedente de produção e, etc.

A crise da pecuária de leite na Europa parece estar apenas começando e a divergência de opiniões deve contribuir para mais discussões nos próximos meses.

O

A QUESTÃO DAS

COTAS DE PRODUÇÃO

DE LEITE NA EUROPA

otaliz de vargas montardo é médico veterinário e instrutor do senar – rs 55 3332 2209 [email protected]

CONJUNTURA

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rafael ribeiro de lima filho, zootecnista e consultor da scot consultoria. [email protected]

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12 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

balança comercial brasileira de lácteos fechou os primeiros sete meses de 2009 no vermelho.

Em julho, apesar do faturamento com as exportações terem superado os valores do mês anterior, as importações em alta prejudicaram o resultado.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) analisados pela Scot Consultoria, no acumulado de janeiro a julho, o déficit da balança comercial foi de US$50,7 milhões.

É o pior resultado, considerando os primeiros sete meses, desde 2002. Veja a figura 1.

Do lado das exportações, o embarque de leite em pó cresceu quase 2% na comparação com junho, totalizando 4,23 mil toneladas.

Chama a atenção o volume de queijo exportado que aumentou 33% em julho (figura 2).

Com relação às importações, o país comprou quase US$150 milhões em lácteos nos primeiros sete meses do ano.

Em julho as importações totalizaram US$26,9 milhões, isto representa quase 20% do total importado no período.

Destaque para o leite UHT, cujo

volume totalizou 1,18 milhão de toneladas. Esta quantidade é 2,5 vezes maior que o importado em junho.

No caso do leite em pó, as importações praticamente dobraram em julho. O produto representou

42% do total importado pelo Brasil

no mês. O baixo preço dos lácteos nos

países vizinhos, principalmente no Uruguai, tem levado muita indústria brasileira a buscar produto lá fora. Veja mais na página 15.

VVV

A

DÉFICIT NOS

PRIMEIROS SETE MESES

É O PIOR DESDE 2002

BALANÇA COMERCIAL

Figura 1. Balança comercial (janeiro a julho) – em milhões US$.

-50,74

155,80

11,74

5,54

-16,77

-4,17

-47,95

-129,54-121,38

-220,24

-300,00

-200,00

-100,00

0,00

100,00

200,00

300,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Exportação Importação Saldo

Figura 2.

Exportações brasileiras de queijos em 2009 – em toneladas.

461,7

530,8

397,3

346,0

605,9

535,0

501,5

300

350

400

450

500

550

600

650

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

Fonte: MDIC / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

rafael ribeiro de lima filho, zootecnista e consultor da scot consultoria. [email protected]

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A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 13

queda de preço do fosfato bicálcico, que desde janeiro vinha contribuindo de forma positiva para a

diminuição dos custos de produção dos fabricantes de suplementos minerais, parece estar perdendo força. No levantamento de agosto, o

menor preço encontrado para o produto foi de R$41,00 por saco de 50kg. Houve queda de 2% em relação ao

mês anterior. No entanto, a intensidade dos ajustes tem diminuído de forma consistente mês a mês.

A cotação do fosfato havia caído 26% no primeiro trimestre do ano.

Por conta do ajuste bastante comedido no preço do fosfato nesse último mês, as cotações de suplementos minerais, que também vinham em retração, permaneceram praticamente estáveis de julho para agosto.

CLORETO DE POTÁSSIO: PREÇOS JÁ RECUARAM 20%

O preço do cloreto de potássio subiu consideravelmente de maio de 2008 a maio deste ano (pico de preço). Nesse período o preço do

fertilizante teve alta de 50%. O motivo foi o forte aumento da

cotação do insumo no mercado internacional. Como o Brasil depende do mercado externo (90%

do cloreto de potássio é importado) o reflexo aqui foi bastante significativo.

Nos últimos três meses os preços começaram a recuar lá fora. Além disso, o dólar mais barato contribuiu para derrubar os preços em real.

Em maio último um dólar valia, em média, R$2,05, enquanto que em agosto a moeda norte-americana fechou cotada em R$1,84 (desvalorização de 10%).

Com isso, de maio a agosto de 2009 o preço médio do cloreto de potássio passou de R$2.072/tonelada para R$1.648,00/tonelada, o que representa uma queda de 20%.

Vale destacar, no entanto, que foi possível encontrar o produto por até R$1.200,00/tonelada, dependendo do estoque da empresa.

No curto e médio prazos os preços devem permanecer nesses patamares. Na realidade, o aumento da demanda para o plantio da safra 2009/2010 é o que deve dar alguma sustentação as cotações.

Passado esse momento a tendência ainda é de queda, segundo pesquisa realizada junto as empresas de fertilizantes.

NOVA QUEDA DE PREÇOS PARA O MILHO

O preço do milho grão continua mantendo o comportamento de baixa.

O menor preço encontrado para o produto em agosto foi de R$300,00/tonelada, o que representa uma queda de 2,7% em relação a julho.

Este preço, quando comparado ao mesmo período do ano passado, é

cerca de 12% menor. É preciso lembrar que no ano passado o grão teve a valorização recorde de preços juntamente com a soja.

A baixa liquidez do mercado interno e as exportações aquém do previsto continuam derrubando os preços, porém o ritmo de queda já dá sinais de enfraquecimento e as cotações parecem ter atingido o piso mínimo em algumas praças.

MENOR SAFRA DE ALGODÃO FAZ PREÇO DOS SUBPRODUTOS SUBIREM

O farelo de algodão 28 teve alta de aproximadamente 12% em São Paulo entre junho e agosto de 2009.

Considerando somente os dois últimos meses, a alta foi de 2%, e em agosto o insumo ficou cotado em R$470,00/tonelada.

A menor disponibilidade de algodão, que teve queda de 20% na safra 2008/2009 em relação à safra anterior, tem pressionado os preços para cima.

A disponibilidade de caroço de algodão em São Paulo é quase nula.

No Centro-Oeste é possível encontrar o produto, porém como a oferta não é suficiente os preços estão subindo.

De maio a agosto, o preço do caroço de algodão subiu cerca de 7% no Mato Grosso, sendo que somente no último mês a alta foi de 5%.

Em agosto, o insumo ficou cotado, em média, em R$316,00/tonelada.

A

QUEDA DE PREÇO DO

FOSFATO BICÁLCIO DÁ

SINAIS DE ESTAR

CHEGANDO AO FIM

LEITE NA LINHA

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14 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

pergunta acima (título) me foi feita várias vezes ao longo das últimas semanas. E a minha resposta foi sempre a

mesma: “Não sei”. O fato é que essa entressafra

amarrada está deixando todo mundo a ver navios.

Tenho um amigo que trabalha na mesa do boi em uma corretora. Ele disse estar se divertindo com as previsões de mercado que chegam até ele. Segundo esse amigo, as análises podem ser divididas em dois grupos: as que arriscam uma previsão, e normalmente têm errado, e as que ficam enrolando no mesmo ponto sem informar patavina, que têm pouca utilidade.

Realmente o exercício da futurologia é bastante custoso, ainda mais em ano de crise mundial.

DE OLHO NA HISTÓRIA

Mas, voltemos à pergunta inicial. Vamos ver o que a história nos diz.

Acompanhe, na tabela 1, as variações nominais das cotações do boi gordo, em São Paulo, entre agosto e outubro dos últimos anos.

Veja que, na média, o boi reage 4,41% de agosto para outubro.

Este ano, em São Paulo, o boi deve fechar agosto ao redor de

R$79,50/@ (média do mês). Portanto, se tivéssemos 4,41% de alta, ele alcançaria algo próximo de R$83,00/@ em outubro.

A BM&F, por sua vez, aponta algo em torno de R$81,45/@ para outubro de 2009. Mas nesse caso, trata-se do valor à vista. Na prática, está próximo da projeção realizada com base nas variações médias mensais de agosto para outubro entre 1998 e 2008.

Agora vamos analisar “coisa com coisa”. Nós estamos na fase intermediária do ciclo pecuário, saindo da fase de alta para entrar na fase de baixa. A fase intermediária do ciclo anterior ocorreu entre 2000 e 2001, quando a variação média de agosto para outubro ficou em 5,98%.

Nesse caso, considerando 5,98% de alta para um boi de R$79,50/@, chegaríamos a R$84,25/@, a prazo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A história nos fornece alguns parâmetros. Eles às vezes funcionam, às vezes não.

De toda forma, uma alta de 13,21% de agosto para outubro, que seria necessária para o boi alcançar os R$90,00/@, poderia ser considerada atípica. Ao longo

do período analisado, tal variação foi superada apenas em 1999.

Este ano, com crise e câmbio em baixa, talvez seja prudente não ser tão otimista. A

O BOI VAI A

R$90,00/@ EM

OUTUBRO DE 2009?

PECUÁRIA DE CORTE

fabiano r. tito rosa é zootecnista, msc. e consultor da scot consultoria [email protected]

Divulgação Scot Consultoria

Tabela 1. Variações nominais do boi gordo entre agosto e outubro dos últimos anos, considerando valores a prazo, em São Paulo.

Ano Variações 1995 0,98% 1996 4,14% 1997 3,54% 1998 2,29% 1999 22,01% 2000 2,15% 2001 9,81% 2002 -0,12% 2003 2,97% 2004 -3,21% 2005 8,50% 2006 10,33% 2007 -1,12% 2008 -0,45%

Média 4,41% Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Tabela 2. Projeções do boi gordo para outubro de 2009, em SP, com base no comportamento histórico dos preços – R$/@ a prazo.

Com base na Projeção Média de 1998 a 2008 83,01 Média de 2000 e 2001 84,25

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

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NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA 15

mercado brasileiro de lácteos sofre grande influência das variações dos preços nos países vizinhos,

especialmente da Argentina e do Uruguai.

Como são mercados próximos, dependendo da ocasião, fica mais interessante sob o ponto de vista de preços importar produtos do Uruguai e da Argentina, a produzir no Brasil. E isso pressiona negativamente os preços no mercado doméstico.

URUGUAI

Os preços dos lácteos no Uruguai baixaram significativamente em 2009. Segundo a Oficina de Programação e Política Agropecuária do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, os preços do leite pago ao produtor caíram 39% entre maio de 2008 e maio de 2009.

O recuo dos preços em dólares foi de 49% e acompanhou a evolução dos preços no mercado internacional. A tendência para os preços do leite no Uruguai é de estabilidade ou até recuo, pois espera-se um aumento de 3% na produção em 2009, na comparação com o ano anterior.

Os preços das principais commodities lácteas exportadas pelo Uruguai também caíram nos últimos meses. Entre junho de 2008 e junho de 2009 o recuo foi de 31% a 51%, dependendo do produto.

Os preços mais baixos acabaram atraindo os compradores brasileiros e

as importações de lácteos do Uruguai cresceram significativamente em 2009. Veja na figura 1 as importações brasileiras de lácteos e a compra de produtos do Uruguai, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Entre os primeiros sete meses de 2008 e o mesmo período de 2009, houve um aumento de quase 700% no volume de produtos uruguaios importados pelo Brasil.

Entre janeiro e julho de 2009, o Brasil importou do Uruguai 816 mil litros de leite UHT, 111,2 milhões de litros equivalente leite em leite em pó, 64,2 milhões de litros de equivalente leite em manteiga e 25,7 milhões equivalente leite em queijos.

No total, o volume de lácteos importados do Uruguai entre janeiro e julho de 2009 corresponde a aproximadamente à captação de um

mês de leite no Rio Grande do Sul, o segundo maior produtor de leite do Brasil e cujo mercado sofre influência direta dos produtos uruguaios pela proximidade geográfica e rota de importação.

IMPACTO E MEDIDAS

A bancada ruralista está reivindicando medidas para reduzir as importações de leite do Uruguai ou Argentina, que muitas vezes chegam com valores inferiores ao custo local, segundo o Conseleite (Conselho Paritário de Produtores e Indústria de Leite).

Nos últimos meses, já houve uma limitação da importação de leite em pó da Argentina para 3 mil toneladas ao mês, na tentativa de regular o mercado e amenizar os reflexos das importações de lácteos.

O

DO URUGUAI

PARA O

BRASIL

O LEITE NO MUNDO

maria gabriela o. tonini é médica veterinária, msc. e consultora da scot consultoria [email protected]

Figura 1. Importação brasileira total de lácteos e do Uruguai (em mil toneladas equivalente leite).

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Fonte: MDIC / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Divulgação

Page 16: Nata Do Leite 138

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16 A NATA DO LEITE O INFORMATIVO DE MERCADO DA PECUÁRIA LEITEIRA 138 setembro de 2009 SCOT CONSULTORIA

MERCADO DE LÁCTEOS

R$ R$ R$ US$ SPOT Mínimo Máximo Preço Médio SÃO PAULO 0,70 1,01 0,80 0,43 MINAS GERAIS 0,68 0,90 0,78 0,42 GOIÁS 0,74 0,93 0,80 0,43

R$ R$ R$ Variação ATACADO Mínimo Máximo Preço Médio LEITE EM PÓ INTEGRAL kg 8,50 11,83 9,53 -6,27% LEITE EM PÓ INTEGRAL 25 kg 212,50 225,00 219,17 -5,67% LEITE EM PÓ DESNATADO kg 9,00 11,00 10,06 -2,76% LEITE EM PÓ INTEGRAL 0,4 kg 4,08 5,15 4,77 -5,40% LEITE EM PÓ INTEGRAL INSTANTÂNEO 0,4 kg 4,89 5,15 5,00 -0,83% LEITE EM PÓ DESNATADO 0,4 kg 3,00 5,15 4,06 -1,93% LEITE LONGA VIDA INTEGRAL l 1,50 1,90 1,68 -13,91% LEITE LONGA VIDA DESNATADO l 1,50 1,90 1,68 -13,91% LEITE B PASTEURIZADO SAQUINHO l 1,25 1,70 1,42 -2,74% LEITE B PASTEURIZADO ENCARTADO l - - 1,90 0,00% LEITE C PASTEURIZADO SAQUINHO l 1,20 1,60 1,35 -3,37% MANTEIGA COM SAL 250g 1,50 3,60 2,13 0,05% MANTEIGA COM SAL 0,5 kg 3,50 5,50 4,60 6,45% MANTEIGA COM SAL kg 7,12 12,10 10,03 -4,93% MANTEIGA SEM SAL kg 11,00 12,10 11,55 0,00% QUEIJO GORGONZOLA kg 19,00 21,98 20,49 0,00% QUEIJO MINAS FRESCAL kg 7,90 12,50 8,99 -4,96% QUEIJO MINAS PADRÃO kg 10,80 15,80 13,36 -0,05% QUEIJO MUSSARELA kg 8,80 15,80 11,31 -4,33% QUEIJO PARMESÃO kg 17,00 25,90 20,72 -0,10% QUEIJO PRATO kg 9,80 16,20 12,04 -2,27% QUEIJO PROVOLONE kg 13,00 17,20 14,84 0,00% RICOTA FRESCA kg 4,95 8,08 6,07 -3,12% IOGURTE NATURAL 200ml 0,68 0,80 0,74 -7,88% COALHADA 200 g 0,50 0,80 0,65 -10,34% BEBIDA LÁCTEA l - ensacado 1,04 1,30 1,21 -1,83% BEBIDA LÁCTEA l - encartado 2,22 2,50 2,36 6,31% CREME DE LEITE 200g 0,95 1,30 1,12 0,90% REQUEIJÃO kg 7,25 13,00 9,52 -13,01% REQUEIJÃO 250g 1,65 3,78 2,45 2,20% REQUEIJÃO 250g Light 2,05 2,75 2,49 9,71% REQUEIJÃO 3,6 kg 28,72 40,26 34,49 0,00% LEITE FERMENTADO 80g 0,34 0,37 0,36 -5,33%

R$ R$ R$ Variação VAREJO Mínimo Máximo Preço Médio LEITE LONGA VIDA PREMIUM 2,49 2,59 2,54 -14,04% LEITE LONGA VIDA INTEGRAL – l 1,85 2,56 2,06 -14,55% LEITE LONGA VIDA DESNATADO – l 1,85 2,56 2,06 -14,55% LEITE B PASTEURIZADO – l 1,59 2,40 2,07 -4,56% LEITE C PASTEURIZADO – l 1,95 2,30 2,10 2,77% LEITE A – l 2,39 3,45 2,92 -4,88% LEITE DE CABRA - l 4,99 6,59 5,49 -0,92% IOGURTE NATURAL – 200ml 0,89 1,40 1,15 -2,58% QUEIJO PRATO – kg 8,29 36,67 21,98 -5,54% MUSSARELA – kg 14,90 36,67 22,35 5,00% PROVOLONE – kg 21,20 42,50 28,02 -5,79% PARMESÃO – kg 10,79 69,40 43,62 4,94% GORGONZOLA – kg 8,55 49,43 32,86 1,63% MINAS FRESCAL – kg 5,59 25,29 15,88 -9,46% MINAS PADRÃO – kg 18,66 33,71 25,58 -14,21% RICOTA – kg 9,59 20,55 12,97 -10,93% COALHADA – 200g 1,07 1,38 1,17 -0,21% REQUEIJÃO – 250g 2,99 5,70 4,13 11,68% MANTEIGA – 200g 2,78 4,48 3,63 8,10% CREME DE LEITE - 250g 1,37 2,58 2,13 1,80% LEITE EM PÓ INTEGRAL – kg 11,23 18,73 15,21 1,50% COCA COLA / PEPSI – l 1,29 1,87 1,48 -0,87% GUARANÁ – l 1,04 1,58 1,27 2,89% ÁGUA MINERAL COM GÁS - l 0,91 1,50 1,18 0,85% ÁGUA MINERAL SEM GÁS - l 0,74 1,43 1,00 12,77% SUCO DE LARANJA – l 2,99 5,71 3,81 -4,76% CERVEJA NACIONAL - 355ml 0,95 1,77 1,20 2,97% CERVEJA NACIONAL - 600ml 1,59 2,23 1,90 2,86%

ATACADO E VAREJO

A cotação do leite longa vida caiu pelo segundo mês consecutivo.

A indústria trabalha menos pressionada, uma vez que a captação está se estabilizando nas principais bacias leiteiras.

Além disso, diante de um consumo fraco, típico do período de férias, as empresas vêm derrubando os preços do UHT, a fim de tentar reanimar as vendas.

Desde junho, quando foram registrados os maiores preços para o produto, as cotações despencaram 30% no atacado. O preço médio vigente hoje, R$1,68/l, está 14 % menor em relação a julho.

Outro fator que contribuiu para que a demanda não evoluísse foi o alongamento do período de férias escolares em função da gripe A.

Considerando todos os produtos lácteos pesquisados, os preços no mercado atacadista caíram 2,71%.

A produção de leite em ligeira recuperação aumenta a oferta de matéria-prima para a indústria, que, em alguns casos, já paga menos pelo leite do produtor.

Os queijos também trabalharam pressionados em agosto. No varejo, a queda chegou a 4,5%, comportamento atípico, já que nesse período do ano, época fria, o consumo desse tipo de produto tende a aumentar. Provavelmente a demora da volta às aulas também impactou sobre esse mercado.

Para o consumidor, nos dois últimos meses (junho e agosto) o preço do longa vida caiu 14,6%. Se desconsiderarmos o período entre maio e junho deste ano, pico de preço, a cotação atual cujo valor é de R$2,06/l só é menor do que a vigente entre julho e agosto de 2007.

Para o curto prazo, a tendência é de queda dos preços dos produtos lácteos, em especial o leite UHT.

alex lopes da silva zootecnista e consultor da scot consultoria [email protected]