Natal, Nascimento De Cristo Ou Paganismo? Qual é a Verdade?
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Rio de Janeiro,
26 de Dizembro 2009
Michelle Rocha
Todo mês de dezembro oferece uma oportunidade ao homem de celebrar o
Nascimento de Cristo.
Para muitos, porém, esse período é marcado por consumismo e secularismo.
Mas qual é o verdadeira razão da celebração do Natal? Seria esta uma data
pagã?
Um dos argumentos contra a celebração do Natal é mais ou menos assim: a
data 25 de dezembro coincide com um festival romano, possivelmente o Sol
Invictus, e por isso a celebração do nascimento de Cristo neste dia tem
associações com o paganismo e não deve ser celebrada por Cristãos.
Primeiramente, precisamos reconhecer que há divergências entre
historiadores cristãos quanto à real razão da escolha da data de 25 de
dezembro. Alguns argumentam que a data foi escolhida por marcar 9 meses
da concepção de Maria, segundo a Festa da Anunciação. Outros ainda
acreditam que a data foi escolhida por marcar o solstício vernal no hemisfério
Norte que torna o dia mais longo, sendo assim um símbolo desejável do
Advento de Cristo que trouxe “luz ao mundo”.
Por outro lado, há indícios de que o nascimento do Sol transformou-se em um
símbolo de Jesus para Cristãos na época em que o Natal foi instituído. Fatos
históricos mostram que a simbologia de Cristo como SOL INVENCÍVEL (do
festival romano do Sol Invictus) surgiu no Cristianismo já no ano de 250 A.D.,
como pode ser vista em uma pintura descoberta em uma ruína de um
mausoléu sob a Catedral de São Pedro no Vaticano.
Essa prática parece ter-se baseado em Malaquias 4:2:
“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça,
trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da
estrebaria.”
Esse simbolismo de Jesus Cristo como Sol Invictus contrapondo o festival
romano de mesmo nome se deve possivelmente ao fato de que os cristãos
fiéis na época do surgimento do Natal (3-4 Séculos) viviam em constante
conflito com o estabelecimento romano e muitos desses símbolos, em vez de
representar um sincretismo religioso, proviam na realidade de uma
contrafação cristã à simbologia idólatra romana.
A rejeição das celebrações de Natal devido a supostas “origens pagãs” carece
de respaldo histórico.
Veja também como o argumento acima contra o Natal também está baseado
na falácia lógica da culpa por associação, ou seja, se a data da celebração do
Natal coincide com um festival pagão, então essa associação com o
paganismo desqualifica o Natal. Ou seja, não importa QUAL significado demos
ao Natal, suas origens são pagãs e pronto!
Símbolos têm o significado que damos a eles.
A Bíblia tem vários exemplos de símbolos pagãos que foram usados para
expressar verdades eternas, como a serpente no deserto que era símbolo de
um Deus egípcio e símbolo do Dragão (Apo. 12) mas que Deus usou como
símbolo de Cristo (João 3:14). A cruz era símbolo de tortura e opressão pelos
romanos mas Deus a usou para realizar a expiação. O uso cristão desses
símbolos modificou suas conotações.
Invertendo um pouco a analogia, o arco-íris foi usurpado pelo movimento
homossexual e tem hoje fortes associações pagãs. Por que não vemos os
críticos do Natal rejeitando o arco-íris como um símbolo da promessa
divina por causa dessa associação?
É certo que a Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo e muitos se
apegam a isso também para rejeitar o Natal. Mas não temos na Bíblia
tampouco uma condenação de celebrações da Natividade. Saber a data é
irrelevante, pois comemoramos o evento e não uma data! Quem sabe Deus
velou a data para nos concentrarmos justamente no evento, já pensou nisso?
Aliás, a grande celebração que houve no céu e na terra naquela ocasião nos
autoriza cristãos em todo o mundo a repetir o “cântico de Belém”. Veja:
“Glória a Deus nas alturas,
Paz na Terra, boa vontade para com os homens.” Luc. 2:14.
Quem dera que a família humana pudesse hoje reconhecer este cântico! A
declaração então feita, a nota vibrada então, avolumar-se-á até ao fim do
tempo, e ressoará até aos extremos da Terra. Quando se erguer o Sol da
Justiça, trazendo salvação sob Suas asas, esse cântico há de ecoar pela voz
de uma grande multidão, como a voz de muitas águas, dizendo:
“Aleluia, pois já o Senhor Deus todo-poderoso reina.” Apoc. 19:6.
A história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas as
“profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de
Deus”. Rom. 11:33.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 48)
E também: “A nota vibrada então, avolumar-se-á até ao fim do tempo, e
ressoará até aos extremos da Terra.”
“Satanás aborrecera a Cristo no Céu, por causa de Sua posição nas
cortes de Deus. Mais O aborreceu ainda quando se sentiu ele próprio
destronado. Odiou Aquele que Se empenhou em redimir uma raça de
pecadores.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 49)
Será que não corremos o risco de cair no mesmo espírito do inimigo ao nos
opormos ao Natal com um “engano satânico” apesar de toda a beleza de seu
significado cristão? Também não é cristão impor nossos devaneios quanto ao
“paganismo” do Natal sobre outros irmãos que estão querendo usar esse
período para celebrar a Cristo.
Não, pois não há na celebração da Natividade “origens pagãs”. Apesar de
o Natal possivelmente coincidir com outras datas seculares, em si, seu
estabelecimento celebra um evento profundamente Cristão, a encarnação de
Jesus Cristo.
O EVENTO celebrado é que cristianiza a data.
Alguns acham que o Natal deve ser celebrado, mas de maneira diferente: não
como uma celebração do nascimento de Cristo mas fazendo obras de
caridade, cuidando de enfermos, mendigos, etc.
• Com quem se originou o pecado ?
“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto Se manifestou o Filho de Deus, para
destruir as obras do Diabo.” I S.João 3:8
• Foi Satanás criado pecador ?
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que
se achou iniquidade em ti.” Ezeq. 28:15.
Esta declaração e a de S. João 8:44, de que ele “não se firmou na verdade”,
mostra que Satanás a princípio fora perfeito e estivera na verdade. S. Pedro
fala dos “anjos que pecaram” (II Pedro 2:4); e Judas alude “aos anjos que não
guardaram o seu principado” (Judas 6); ambas as passagens mostram que
esses anjos estiveram em estado de pureza e inocência.
A Origem do cáos
• Que levou Satanás ao pecado, rebelião e queda?
“Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura.” Ezeq. 28:17. “Tu dizias
no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu
trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do
Norte;... serei semelhante ao Altíssimo.” Isa. 14:13 e 14.
Numa palavra, orgulho e exaltação própria produziram a queda de Satanás,
e para estes não há justificação ou escusa adequada.
“A soberba procede a Ruina, e altivez de espírito precede a queda.” Prov.
16:18. Por isso, visto conhecermos a origem, causa, carater e resultados do
mal, não existe boa ou suficiente razão ou escusa que pode ser apresentada
para o mal. Desculpá-lo equivale a justificá-lo, e desde o momento em que seja
justificado, deixa de ser pecado. Todo pecado é manifestção de orgulho sobre
alguma forma, e seus resultados constituem o oposto dos produzidos pelo
amor.
A experiência que o pecado resultará no seu final e completo abandono e
banimento para sempre, por todos os seres criados, em todo o Universo de
Deus. Somente aqueles que tola e persistentemente se apegam ao pecado
serão com ele destruídos. Os ímpios serão “como se nunca tivessem sido”
(Obad. 16), “e os justos resplandecerão, como resplendor do firmamento”, e
“refugirão como as estrelas sempre e eternamente.” Dan. 12:3 “Não se
levantará por duas vezes a angústia.” Naum 1:9.
Fonte de pesquisa:
Bíblia Sagrada
“Origem, História e Destino de Satanás”, na pág. 358.
“Primeiros Escritos”, White, Ellen G., pág. 149-453
Site: www.advir.com.br