Natália correia

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Natália Correia Dia Municipal da Igualdade – 24 de outubro

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Natália Correia

Dia Municipal da Igualdade – 24 de outubro

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Auto-retrato

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Nasceu em São Miguel, na Fajã de Baixo, a 13 de setembro de 1923 e faleceu em Lisboa, a 16 de março de 1993.

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Na década de 1930, Natália Correia, com a mãe, saiu dos Açores e fixou-se em Lisboa, onde no liceu D. Filipa de Lencastre, já mostrava interesse pelas publicações juvenis.

Na década de 40, foi jornalista na Rádio Clube Português, e assinou as listas do Movimento de Unidade Democrática (MUD), que se opunha ao Estado Novo.

 Em 1946, publicou num jornal o seu primeiro poema, "Manhã Cinzenta”.

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Foi uma intelectual, poeta (a própria recusava ser classificada como poetisa por entender que a poesia era assexuada) e ativista social açoriana, autora de extensa e variada obra publicada, com predominância para a poesia.

Foi Deputada à Assembleia da República (1980-1991), interveio politicamente ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres.

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Aqueles que a rodeavam, amigos e familiares, consideravam-na uma mulher de personalidade vincada, que onde quer que estivesse era o centro das atenções.

Dominadora, encantadora, provocatória, irreverente, afetiva e lutadora são alguns dos adjetivos que mais se utilizam para caracterizar esse grande símbolo da cultura portuguesa do século XX.

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A sua casa, nas décadas de 50 e 60, funcionava como um dos maiores salões particulares onde se reuniam as grandes figuras da cultura portuguesa. As reuniões tendiam sempre a criticar e combater o fascismo. É, portanto, nesse contexto que Natália Correia viu alguns dos seus livros apreendidos pela PIDE, por ser reconhecida como anti-salazarista.

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Fundou, em 1971, O Botequim, que viria a ser um dos centros de conspiração em prol da liberdade, era a animada tertúlia de Natália.

Ali discutia-se política, arte, filosofia, literatura, cantava-se, bebia-se, comia-se a altas horas, namorava-se, faziam-se e desfaziam-se casamentos.

  

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Para ela Portugal não era uma pátria, mas sim uma mátria, titulo de uma das suas obras poéticas editada em 1968.

Defensora dos direitos das mulheres, foi uma das mulheres que mais ergueu a voz contra as injustiças do país, sempre com uma alma de poeta, e que ficou definida para sempre como uma grande figura das letras portuguesas.

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A sua morte precoce deixou um vazio na cultura portuguesa muito difícil de preencher…Legou a maioria dos seus bens à Região Autónoma dos Açores, que lhe dedicou uma exposição permanente na Biblioteca Pública de Ponta Delgada, instituição que tem à sua guarda parte do seu espólio literário (constante de muitos volumes éditos, inéditos, documentos biográficos, iconografia e correspondência, incluindo múltiplas obras de arte e a biblioteca privada).

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Para David Mourão-Ferreira, Natália foi"a irmã que nunca tive”

Para José-Augusto França, ela foi "a mais linda mulher de Lisboa”

Para Ary dos Santos, era a "beleza sem costura” Para Fernando Dacosta “A Natália era um

daqueles seres muito raros que vêm do futuro, que vêm adiantados ao tempo, que não cabem no tempo, nem no espaço, nem no corpo, nem nos comportamentos que nos estão destinados. Ela ultrapassava, extravasava tudo isso.”

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Prémios A 13 de Julho de 1981 foi nomeada Grande-Oficial

da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Em 1991, recebeu o Grande Prémio de Poesia da

Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Sonetos Românticos.

Em 26 de novembro de 1991, foi feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.

Em 1976, recebeu do Centro Internacional de Poesia Néo-Latina e do Comité dos Prémios Petrarca, o prémio literário La Fleur de Laure, que anualmente consagra uma poetisa de língua romântica.

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Algumas das homenagens a Natalia Correia

Por todo o país, existem dezenas de ruas que homenageiam Natália Correia

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Algumas das homenagens a Natalia Correia

Centro de Estudos Natália Correia, na Fajã de Baixo, construido pela CM Ponta Delgada

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Algumas das homenagens a Natalia Correia

BIBLIOTECA MUNICIPAL NATÁLIA CORREIA, EM CARNIDE

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Algumas das homenagens a Natalia Correia

Estátua de Natália Correia, no Parque dos Poetas, projeto da Câmara Municipal de Oeiras que pretende homenagear a cultura portuguesa.

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Em fevereiro de 2o16, o Governo dos Açores inaugurou na Biblioteca Publica e Arquivo de Ponta Delgada, o mausoléu, no qual se encontram as cinzas de Natália Correia, cumprindo o desejo da “poeta”.

Algumas das homenagens a Natalia Correia

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Em sua homenagem, vamos ouvir o seu poema “Queixa das almas jovens censuradas”, que José Mário Branco notabilizou com música e voz.

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Muito obrigada pela vossa atenção!