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ANO III - Nº 140 | 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | www.jornalnational.com | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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editorialOPINIÃO6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 33333www.jornalnational.com

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T H E B R A Z I L I A N N E W S P A P E R

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� As opiniões expressas em artigos e colunas sãode responsabilidade dos autores e não refletemnecessariamente a opinão do jornal

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índice

O sonho não acabouO New York Times publicou matéria dizendo que

o sonho de milhares de brasileiros na Américaacabou, e por isto muita gente está indo

embora. O texto traz a opinião de brasileiros comexpressão na comunidade.

Tanto o texto, quanto as opiniões publicadas nãocondizem com a realidade absoluta dos fatos. Sim, énotório que muitos têm desistido de permanecer nosEstados Unidos, pois não vêem nenhuma possibilidadede legalização num curto espaço de tempo, e este semdúvida tem sido o maior motivo para que se deseje irembora definitivamente.

A questão é muito mais profunda do que a exposta ehá outras variantes que deixaram de ser consideradas. Aprimeira delas é que a vida para imigrantes de qualquerlugar na América nunca foi fácil, e as mesmas agrurasenfrentadas pelos imigrantes dos séculos 20 e 21 atribula-ram milhões de estrangeiros que aportaram nos EstadosUnidos em busca de uma vida melhor e mais digna.

É só consultar qualquer material de pesquisa queexiste aos milhares nas bibliotecas americanas para seconstatar isto. Do mesmo modo, as autoridades deimigração sempre bateram duro nos indocumentados.Carteira de motorista sempre foi o gargalo de 10 entre10 imigrantes indocumentados.

Discriminação, desprezo e preconceito sempreexistiram, e às vezes temos de fazer de conta que nãoos enxergamos para poder viver com o mínimo dedignidade. Sempre houve deportações e os passíveisdela são buscados desde sempre.

Agora há outros fatores e agravantes. Com oendurecimento das medidas de segurança nas frontei-ras, especialmente com a mexicana, as milhares depessoas que se aventuravam na perigosa travessiadiminuiram sensivelmente. Antes disto, os que conse-guiam passar eram estimulados a se entregar às autori-dades de imigração e, quando eram soltos, trataram de

jamais comparecer às audiências nas côrtes. Por causadisso, passaram a ser procurados, e uma vez capturadossão mandados embora aos milhares todos os meses.

Um outro agravante que fez com que muitosbrasileiros considerassem ir embora é a crise imobiliária.Com dinheiro sobrando e crédito farto, milhares debrasileiros investiram na compra da casa própria sem sedar conta da armadilha que estavam entrando. Dívidasforam contraídas sem o devido lastro financeiro e quandoa crise chegou, veio a triste realidade: ter uma casa ouuma propriedade nos Estados Unidos não é para qual-quer um, e quem às vezes ousa contrariar este princípiopaga caro. E é exatamente isto o que está acontecendocom a nossa comunidade. Queimaram etapas e agoradescobrem que o custo vai além do prejuízo financeiro.

Há dos nossos que perderam tudo o que pensavamque haviam conquistado em terras americanas. Foi osonho de uma noite de verão. Este sonho, diga-se depassagem, é efêmero e quando passa deixa um rastrode decepção, amargura, desapontamento, e sobretudo,uma vontade imensa de voltar para casa.

Outros antes de nós passaram pelas dificuldadescom documentos e com as autoridades imigratórias, enem por isso desistiram.

A América ainda é – e será por muito tempo, a terradas oportunidades, que em tempos globalizados exigesempre alguma coisa a mais do que a vontade detrabalhar. Há a necessidade de que a nossa gente sejaincentivada a se especializar, a se aprimorar, a não entrarem armadilhas como a da compra da casa própria, queinfelizmente arrastam muita gente para o buraco.

Com todo o respeito e carinho que merece, o nossoBrasil ainda é – e será por muito tempo, a terra das desigual-dades sociais, da violência, da corrupção e da ladroagem.Por isso, vale a pena tentar mais um pouco, ter esperança deque o dia de amanhã será melhor do que o de hoje, esonhar. Afinal, para que é que estamos aqui? Para desistir?

04 ...................... PONTO DE VISTA

05 ...................... BRASIL

06 ...................... EUA/MUNDO

08 ...................... CULTURA

09 ...................... COTIDIANO

10-19 ................. COMUNIDADE

20 ...................... IMIGRAÇÃO

21 ...................... NEGÓCIOS

22 ...................... GUIA NATIONAL

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PONTO DE VISTA44444 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Domingo de choroPOR JEHOZADAK PEREIRA

O domingo, 2 de dezembro, será ines-quecível para a nação corintiana e parteda nação venezuelana. Para a primeira, atragédia foi o rebaixamento do Corinthianspara a disputa do Campeonato Brasileiroda Série B em 2008, o que causou umaimensa comoção, principalmente em SãoPaulo, onde se concentra a maior parteda torcida corintiana.

O rebaixamento do time reflete os pro-blemas administrativos que o clubepaulista vem enfrentando des-de que assinou um contrato deparceria com a MSI, envolvidacom denúncias de formação dequadrilha, lavagem de dinheiro,entre outras acusações.

Depois que ganhou o Campe-onato Brasileiro da Série A em2005, o Corinthians que contavacom jogadores como os argentinosTevez e Mascherano, e as estrelasCarlos Alberto e Roger, passou porum desmonte e os escândalos se su-cederam numa rapidez impressionan-te, culminando com a renúncia de pre-sidente Alberto Dualib, que ficou nocargo durante 14 anos.

Literalmente, o Corinthians virouum caso de polícia, e o reflexo foi ofraco rendimento do time em campo,na pior campanha do clube na históriado campeonato brasileiro. Jogadoresfracos e longe de representar o clubedignamente, negócios escusos comempresários, sucessivas trocas de técnicospara desespero e decepção da Fiel torcida.

A televisão mostrou o grau dedesespero, frustração, dor e choro datorcida quando o time foi rebaixado, ehouve quem tivesse pena dos torcedo-res. Alguns torcedores estavam tãochocados que entre lágrimas diziam queaquele era o pior dia das suas vidas.

Isso tudo trará prejuízos enormes equase que irreparáveis, sem contar agozação dos adversários que nãoperderão a oportunidade de tripudiarem cima do drama alheio. É esperar

para ver se a torcida vai levar tudo naesportiva, e suportar as brincadeiras, oupartir para a briga e aumentar o nível deviolência nos estádios brasileiros.

Outro que tem motivos de sobrapara lamber as feridas e se lamentar é ocoronel Hugo Chávez, aprendiz deditador que a cada dia isola ainda mais aVenezuela, impondo um regime basea-do na truculência e na soberba.

Querendo plenos poderes para seperpetuar na presidência da república,Chávez tem mudado com frequência aconstituição venezuelana impondo a suavontade. Uma das marcas do governoChávez é a intolerância com a imprensa

livre, e como contraponto o ditador tem oseu programa na televisão onde fala porhoras seguidas sabe-se-lá para quem.

Os olhos do mundo civilizado têm sevoltado para a Venezuela chavista epara as suas recentes aquisições dearmamento de ponta e a sua implicân-cia com as mandatários das nações queousam contestá-lo, a exemplo dopresidente George W. Bush, alvo

frequente de xingamentos e impropérios.Chávez injustamente é saudado

como o líder da nova esquerda mundial,principalmente a brasileira, que vê neleuma liderança a ser seguida, mesmo queele seja um aprendiz de incendiário emestágio avançado.

A última de Chavez foi um plebiscitopara saber se a população venezuelanaconcordava em lhe conferir superpoderespara modificar a constituição ao seu belprazer. Certo de que seria vitorioso,ameaçou a oposição, os Estados Unidos –como sempre, setores da igreja, daimprensa e culpou o imperialismo como acausa de todos os males do mundo.

Tentou criar fatos e cantou vitóriaantes da hora, e em alguns sites brasilei-ros ligados à esquerda foi possível vermatérias veiculando a “consagração” deChávez. Só que as urnas mostraram ocontrário e a derrota do coronel Hugo foiacachapante e humilhante.

Por algum tempo, ambos –Corinthians e Chávez, lembrarão que arealidade é diferente dos sonhos e desejos; acerteza é a de que a agonia do Corinthianssó depende dele para terminar. Já o fim doreinado de Chávez fica por conta do povovenezuelano, que mandou o recado de quese depender da democracia, Chávez serávarrido para a lata de lixo mais próxima.

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BRASIL6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 55555www.jornalnational.com

Renan Calheiros renuncia àPresidência e se livra da cassação

Governadores negociam CPMF

Jobim apresenta planopara evitar nova crisenos aeroportos

O ministro da Defesa, Nelson Jobim,apresentou um plano para evitar umacrise nos aeroportos brasileiros no períododa alta temporada, que vai de 21 dedezembro a 15 de março. O pacote demedidas prevê aumentar a tarifa que ascompanhias pagam para estacionar osaviões no Aeroporto de Guarulhos (SP).Para diminuir os atrasos de vôos, oministério estuda também aumentarprogressivamente as tarifas de pouso.Com isso, as companhias que atrasarem asaída do avião terão de pagar mais.

Lula critica caso deadolescente presa emcela masculina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticouduramente o delegado-geral da Polícia Civil do Pará,Raimundo Benassuly, que permitiu que uma adoles-cente de 15 anos ficasse presa em uma cela com 20homens, na cidade de Abaetetuba, no Pará. “O queaconteceu é abominável, não é possível a gentecontar, porque parece uma coisa de ficção”, disse. Nasexta-feira, 30, o Conselho Nacional de Justiça abriuum procedimento administrativo para apurar umaeventual omissão da Justiça do Estado diante do caso.

Os governadores do PSDBmantêm negociações internascom a bancada do partido noSenado sobre a votação daproposta que prorroga acobrança da CPMF até 2011.Os senadores são contra, masos governadores são a favorda cobrança.

Em troca do apoio dostucanos, Lula autorizou oMinistério da Fazenda a

negociar com os governado-res o atendimento de algunspedidos dos Estados, comoaumento de repasse derecursos da Cide (contribuiçãodestinada à manutenção derodovias) e aprovação de umprojeto que limite o aumentodos gastos com pessoal e demanutenção da máquinapública em 2,5% reais (acimada inflação) por ano.

O plenário do Senado absolveuna terça-feira, 4, o senador RenanCalheiros (PMDB-AL) da acusação deter usado "laranjas" para comprarveículos de comunicação emAlagoas. Assim, ele pode continuarexercendo o mandato de senador.Houve 48 votos contra a cassação, 29 afavor e três abstenções. Antes dojulgamento, ele renunciou ao cargo depresidente da Casa. Em discurso, Renandisse que não pediu a renúncia no inícioda crise porque “poderia sugerir naquele

momento uma aceitação das infâmias edas inverdades”.

Apesar de ter sido absolvido emplenário, Calheiros não está livre dosprocessos de perda de mandato. OConselho de Ética analisa outras duasrepresentações contra ele: a queinvestiga a participação num esquemade espionagem de inimigos políticos e aque investiga envolvimento emcorrupção em ministérios comandadospelo PMDB. As duas aguardamdefinição de relator.

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MUNDO/EUA66666 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Venezuelanos rejeitamreforma constitucional

EUA diz que manterá planopara demissão de imigrantes ilegais

Michael Chertoff, secretáriode Segurança Interna dosEstados Unidos, disse que oGoverno americano nãoabandonará seu plano deobrigar a empresas a demitirfuncionários que não verifi-quem a autenticidade dodocumento de Seguro Social.Milhares de empresas receberão

cartas de advertência paradespedir ou corrigir qualquerdivergência ou erro nos núme-ros de Seguro Social que seusempregados forneçam em umprazo de 90 dias. Chertoffafirmou em comunicado que oplano não prejudica os traba-lhadores legalizados e "é umgrande passo para prevenir a

Os eleitores daVenezuela disseram “não” àreforma constitucionalproposta por Hugo Chávez,no referendo realizado nodomingo, 2. A reformapermitiria que o presidentedisputasse a presidênciaquantas vezes quisesse. Avotação doi apertada: o"não" recebeu 50,7% dosvotos e o "sim", 49,29%.

Hugo Chávez considera

que a derrota se deve aofato de a sociedadevenezuelana ainda não estarmadura para assumir umaproposta socialista. "Épossível que ainda não fosseo momento. Será precisoamadurecer mais, e continu-ar construindo o nossosocialismo", disse, reafir-mando que o projeto desociedade socialista continuano seu programa de governo.

Policial que mentiusobre morte de JeanCharles renuncia

O chefe da divisão antiterror dapolícia metropolitana de Londres,Andy Hayman, renunciou ao cargo naterça-feira, 4. Recentemente, ele foicriticado por uma comissão queinvestigou a morte do eletricistabrasileiro Jean Charles de Menezes,assassinado por engano durante umaoperação antiterror da polícia londrina.O policial alegou motivos pessoais aoanunciar a decisão de deixar o cargo.Segundo o jornal The Guardian, ooficial estaria preocupado com o efeitoque sua crescente aparição em públicoestava tendo sobre sua família.

Bush: Irã foi, é e será perigosoO presidente

americano, George W.Bush, afirmou hoje queo Irã "foi, é e seráperigoso" se desenvol-ver seu programa deenriquecimento deurânio. Em entrevistacoletiva realizada naCasa Branca, Bush falou sobre o relatório da Inteligênciadivulgado nos Estados Unidos, no qual se afirma que oIrã paralisou seu programa nuclear em 2003. "Acho que orelatório é um sinal de advertência, porque poderiamreiniciá-lo. Tiveram o programa e o paralisaram", afirmou."O relatório nos dá uma oportunidade para continuarunindo a comunidade internacional e pressionar o regimeiraniano para suspender seu programa", insistiu.

contratação de imigrantesilegais". A União de LiberdadesCivis dos Estados Unidos (ACLU)entrou com processo contra oGoverno. Se for aplicado, oplano poderá afetar cerca de 8milhões de trabalhadores nopaís, e as empresas que nãoresponderem às cartas poderi-am sofrer multas e até prisão.

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CULTURA88888 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Imigração vira tema dereality show americanoPrograma “WhoWants to Marry a USCitizen” pretende uniramericanos eestrangeiros, mas nãopromete quecasamento resultaráem cidadania

DA REDAÇÃO COM AGÊNCIAS

Imigração é mesmo o temado momento nos Estados Unidos.Além de gerar as mais polêmicasperguntas e respostas no debateentre republicanos, promovido nasemana passada pela rede de TVCNN e pelo site de vídeos YouTube, o assunto motivou a cria-ção de um novo reality show.

Em “Who Wants to Marry aUS Citizen” um cidadão ameri-cano entrevista três imigrantes

e escolhe um deles para sair. Oscandidatos devem estar legal-mente no país, possuindo vistostemporários ou green cards, masnão têm a cidadania americana.

O idealizador do programa,Adrian Martinez, gravou um pi-loto e agora procura uma emis-sora que queira transmití-lo. Eledisse que está em negociaçãocom uma rede de TV a cabo eque já inscreveu concorrentespara seis episódios.

"Trata-se de um 'DatingGame' da nova geração, mas comuma novidade: o novo programatem o intuito de mostrar que oamor não conhece fronteiras", de-clarou Martinez, referindo-se a umprograma do mesmo estilo trans-mitido pela ABC por mais de duasdécadas a partir dos anos 60.

Ativitas pró-imigrantes criti-caram a idéia, afirmando que oshow se aproveita do polêmico

debate sobre imigração e do de-sejo dos imigrantes de se tor-narem cidadãos americanos.Martinez discorda:

“Nós não somos o governoamericano. Nós não distribuimosgreen cards. Nós não vamos ca-sar ninguém no show. Tudo quequeremos fazer é brincar decupido. Ninguém precisa se pre-ocupar com nada: nós não vamosmudar a política de imigraçãocom alguns participantes”, disseMartinez, em entrevista ao EarlyShow, da CBS.

Apesar de não haver garan-tia de casamento, Martinez afir-ma que a produção do progra-ma pagará pela festa de casa-mento e lua-de-mel, caso aunião seja consumada.

“Nós concluimos que é ominímo que podemos fazer seconseguirmos criar uma uniãofeliz entre duas pessoas”, disse.

Piloto Hélio Castronevesconquista americanos

A simpatia e o gingado dobrasileiro Hélio Castronevesagradou aos telespectadoresdo popular programa da redeABC, “Dance with the Stars”.O piloto, duas vezes campeãodas 500 Milhas deIndianapolis, ao lado dabailarina profissional JulianneHough, venceu a quintaedição da competição,transmitida ao vivo na terça-feira, 27. Ele superou acantora Melanie Brown, dogrupo Spice Girls, e a cantoraMarie Osmond, que ficaramcom a segunda e terceiracolocação, respectivamente.

Castroneves não sóarrancou elogios dos jurados,que chegaram a compará-lo aFred Asteire em algumasapresentações, mas tambémdo público americano, quenão resistiu ao sorriso e àsimpatia do piloto.

Em seu site, antes da final,Castroneves afirmou: “Nossa,não acredito que estou nafinal. Para um piloto, nada

mal! Se alguém tivesse meperguntado no começo se euchegaria à final, teria dito quenão, pois não tenho nenhumaexperiência em dança”.

Na terça-feira, 27 quandoaconteceu a final, “DanceWith the Stars” foi assistidopor 22,8 milhões de pessoas,permanecendo na liderançaentre os programas maisvistos nos Estados Unidos. Ovencedor é escolhido pela somade votos dos jurados etelespectadores, que votamatravés de ligações ou internet.

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COTIDIANO6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 99999www.jornalnational.com

Brasileiros mantêm a tradiçãode presentear, mesmo à distânciaQuem despachou caixascom presentes para todaa família planejou oNatal há 3 meses.

POR JULIANA MELO

Os imigrantes que têm a tradição demandar presentes para amigos e paren-tes que estão no Brasil começaram apensar no Natal há três meses. Em se-tembro, muitos foram às compras, fize-ram pacotes caprichados e despacharamas lembranças por empresas de mudan-ças. Agora, começam a receber ligaçõese e-mails de agradecimentos de quemfoi presenteado.

Apesar de o brasileiro ser conhecidopor deixar tudo para a última hora, háum grupo de pessoas que planeja os mi-mos que serão enviados com grande an-tecedência, por saber que as caixas de-moram aproximadamente 90 dias parachegar ao local de destino. Quem ga-nha com isso são as empresas de mu-danças, que têm um aumento conside-rável no despacho de pacotes nos me-

ses de setembro e outubro. “As pessoasse programam e enviam os presentesantes, para dar tempo de chegar até oNatal”, diz Fabiano Bezerra, proprietá-rio da Adonai Express Moving.

O empresário conta que os últimosmeses foram movimentados, e a criseeconômica vivida pelo país não afetou

os negócios. “O mercado se comportasempre da mesma maneira: no últimotrimestre do ano, as pessoas despachammais produtos para o Brasil por causado Natal. Este ano foi como nos anteri-ores, dentro da média”, afirma.

Tradição de NatalA catarinense Dulce Cunha pertence

ao grupo de brasileiros que anualmentese prepara para comprar e mandar pre-sentes aos seus pais, irmãos e sobrinhos.“Estou aqui há quatro anos e nunca fa-lho; no Natal eles sempre recebem pre-sentes que escolho com carinho”, diz.

Segundo ela, a atitude é uma formade lembrar o quanto eles são importan-tes, mesmo estando distantes. “Eu nãosou de mandar dinheiro ou produtos praeles ao longo do ano, mas fiz um com-promisso comigo mesma de mandar umalembrancinha no Natal. É uma forma deme sentir mais próxima e de comparti-lhar a felicidade de ter escolhido viveraqui”.

Não são apenas os brasileiros que es-tão aqui há muitos anos que mantêm essa

tradição. A Au Pair Gabriela Calze está háoito meses em Atlanta (GA) e tambémdecidiu no mês passado mandar algunsmimos para seus dois irmãos e para os pais.“Comprei lembrancinhas e mandei pelocorreio. Para meu irmão mais novo, quetem 10 anos, escolhi umas guloseimas tí-picas americanas. Tenho certeza que elesvão adorar”, conta.

Presentes de láReceber encomendas vindas do Bra-

sil também faz a alegria de muitos quepassam o Natal sozinhos nos Estados Uni-dos. Rodrigo Ramos está há três anos emMiami (FL) e lembra que no ano passa-do se emocionou com o presente querecebeu de sua mãe. “Ela mandou umlivro e um DVD de música brasileira.Confesso que me senti acolhido quan-do recebi aquele presente”, afirma.

Rodrigo conta que está ansioso como que está por vir este ano. “Ela já medisse pelo telefone que vai mandar umpresente e estou curioso pra saber o queé, pois, seja lá o que for, sei que foi es-colhido com carinho, para que eu melembre dela e do Brasil”, diz. Dessa vez,no entanto, ele também decidiu presen-tear. “O meu presente está indo pelocorreio ainda esta semana”, completa.

Fabiano Bezerra, da Adonai ExpressMoving, diz que brasileiros se programame despacham caixas com presentes para oNatal nos meses de setembro e outubro.

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COMUNIDADE1010101010 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Álvaro Lima, Diretor de PesquisasEconômicas e Sociais da Prefeitura de Boston

Estudo mostra perfil dosimigrantes brasileiros nos EUAObjetivo é divulgar aimportância e o impacto daimigração brasileira no país.

POR KARINE PORCEL

Embora freqüentemente classificadoscomo imigrantes hispânicos, os brasileiros quevivem nos Estados Unidos formam um gru-po com características particulares, que os dis-tinguem de outras comunidades latinas e oscolocam numa posição de grande importân-cia para muitas cidades americanas.

A constatação é resultado de um estu-do de autoria de dois brasileiros – Álvaro Lima,Diretor de Pesquisas Econômicas e Sociais daPrefeitura de Boston, e Eduardo Siqueira, Pro-fessor Assistente da Universidade de Lowell(MA), que será publicado pelo InstitutoGaston, da Universidade de Massachusetts.

“Brazilians in the U.S. and Massachusetts- A Demographic and Economic Profile” uti-liza dados do Censo americano de 2000 paratraçar um perfil dos brasileiros que vivem nosEstados Unidos e, em especifíco, no estadode Massachusetts.

O objetivo da pesquisa, segundo osautores, é não só mapear a imigração brasi-leira no país, como também mostrar a suaimportância e impacto. Apesar dos dadosutilizados serem de oito anos atrás, ÁlvaroLima acredita que o perfil da comunidadenão tenha sofrido mudanças significativas.

“As mudanças não são grandes porquea imigração segue padrões bastante está-veis. Recentemente, eu fiz uma pesquisa jun-to a 250 brasileiros de Massachusetts, e asdiferenças em termos de gênero, idade, etcnão são grandes”, afirma.

Quem somosO censo de 2000 registrou a presença

de 212,636 brasileiros vivendo nos Esta-

dos Unidos, o que representa 0.7% dapopulação estrangeira do país, que é calcu-lada hoje em torno de 31 milhões de pesso-as. Contudo, dados não oficiais dos consu-lados brasileiros nos EUA apontam para maisde 1.2 milhões de brasileiros no país.

O estudo de Lima e Siqueira observouque os imigrantes brasileiros são, em gran-de parte, naturais de cinco estados: Mi-nas Gerais, Espírito Santo, Goiás, SantaCatarina e Paraná, respectivamente. Po-rém, outros estados brasileiros tambémexportam números significativos de imi-grantes para os EUA.

Flórida é o destino preferido dos imi-grantes brasileiros, abrigando 22% deles. Oestado é seguido por Massachusetts (17%),Califórnia (11%), New York (10%) e NewJersey (10%). Esses cinco estados juntos re-presentam 70 % da população total de bra-sileiros entrevistados pelo Censo de 2000.

De acordo com a pesquisa, a idade mé-dia dos imigrantes brasileiros é de 33.7 anos.A maioria é casada e o grupo de mulheres éum pouco maior do que o de homens.

Em relação à educação, o estudo mos-tra que os imigrantes brasileiros com maisde 25 anos têm um nível de instrução maisalto, se comparados a outras comunidadeslatinas. 80% deles possuem diploma do highschool ou equivalente e mais da metade têmpelo menos alguns anos de curso superior.

Eles também aprendem a falar inglêscom proficiência. Metade dos entrevista-dos pelo Censo disse que fala inglês “me-nos que muito bem”. Contudo, entre osbrasileiros com mais de cinco anos, 8.7falam apenas inglês em casa.

Status migratórioA pesquisa observou que 21% dos

brasileiros entrevistados são naturalizados.Mas deve-se enfatizar que há uma ten-dência maior dos residentes legais res-

ponderem ao Censo do que osindocumentados. No entanto, Álvaro Limadestaca que isso não afeta o resultado do es-tudo.

“O perfil dessas duas populações nãosão tão diferentes, mesmo porque elesfazem parte da mesma família, vêm damesma região e, às vezes, mudam de umstatus para outro”, adiciona.

Situaçãosócio-econômica

O Censo mostra que 61.8% dos brasi-leiros com mais de 16 anos estavam em-pregados em 2000. A taxa de desem-prego é de 3.7%.

A ocupação mais comum entre essesimigrantes é a de prestação de serviços,que corresponde a 1/3 de todos os traba-lhos realizados pela comunidade. Umaporção significativa dos trabalhadores bra-sileiros é classificada como autonôma,13%, índice considerado alto quandocomparado ao de outras comunidades.80% são empregados por empresas pri-vadas e 7% pelo governo.

A renda média anual dos brasileirosentrevistados é de $38,570. A porcenta-

gem de famílias brasileiras viven-do abaixo da linha de pobreza éde 14% e de brasileiros é de19%. Entretando, um estudo di-vulgado na semana passada peloCenter for Immigration Studies,de Washington, afirma que 10%dos imigrantes brasileiros vivemabaixo da linha de pobreza, esta-

tística que sobe para 33% se incluídas aspessoas que vivem na pobreza ou pouco aci-ma da linha de pobreza.

Os brasileiros são, na sua maioria, in-quilinos: 68% alugam imóveis e 32% sãoproprietários.

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6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 1111111111www.jornalnational.comCOMUNIDADEContribuiçãodos brasileirospara a economiaamericana

Em 2000, os brasileiroseram proprietários de maisde 3.700 negócios no país.Massachusetts, que abriga asegunda maior população debrasileiros, de acordo com apesquisa, é líder na concentra-ção de negócios brasileiros,com 28% do total. O estado éseguido por New Jersey (27%) e Flórida (21%).

Esses negócios juntosgeram vendas de um bilhãode dólares anualmente. Elesempregam mais de 10 milpessoas, geram 14 miltrabalhos indiretos e contribu-em com $108 milhões emimpostos estaduais e federais.

Os brasileiros tambémcontribuem com a economiaamericana gastando em tornode 4 bilhões anualmente, oque gera $1 bilhão emimpostos federais e estaduais, eimpulsionam a criação de maisde 94 mil trabalhos indiretos naeconomia americana.

The New York Times:brasileirosvoltam para casa

Um artigo publicado pelo jornal New York Timesde terça-feira, 4, destaca o aumento do fluxo debrasileiros retornando ao país de oigem. A reporta-gem entrevistou agências de viagens que afirmamestarem vendendo um número muito grande depassagens só de ida para o Brasil. Dados dos consu-lados brasileiros destacados na matéria tambémnotam a saída definitiva de muitos imigrantes.

Para Álvaro Lima, ainda é cedo afirmar queestá havendo um êxodo de brasileiros do país.“Existe algum movimento de volta de brasileiros.Não se sabe realmente se é grande ou se é algo sómomentâneo”, afirma.

O pesquisador compara dados do Censo que mos-tram que a população de brasileiros em Massachusetts,por exemplo, diminuiu de 2005 para 2006 ( 94,460 para84,178), mas a do resto do país cresceu no mesmoperíodo (346,293 para 358,634). “Isto não quer dizer quenão há volta, mas também não há um êxodo”.

Contudo, Lima concorda que alguns fatores estãocontribuindo para a decisão dos imigrantes brasilei-ros. “A imigração mais rígida, a desvalorização dodólar, a crise econômica americana e a melhorperformance da economia brasileira sao fatoresimportantes”, conclui.

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COMUNIDADE1212121212 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Yes Brazil TV: informação em temporeal ao alcance da comunidadeInstaladas em locais comgrande fluxo de pessoas,telas passam informações deutilidade pública e anúnciosdirecionados aos brasileiros.

POR JULIANA MELO

Os brasileiros que vivem na Nova In-glaterra provavelmente já viram telas ins-taladas em centros comerciais, com umaprogramação de notícias, informações deutilidade pública e anúncios. Poucos sabem,mas se trata de um projeto criado por umbrasileiro e feito para toda comunidade: aYes Brazil TV. “São telas em alta resolução,localizadas nos principais centros comerciaisbrasileiros nos EUA, transmitindo em temporeal, em português, publicidade e informa-ções sobre a cotação do dólar, previsão dotempo, esportes, imigração, agronegócios,notícias do Brasil e do mundo”, explicaAnselmo Cassiano, idealizador do projeto.

A Yes Brazil TV conta com o conheci-mento de Anselmo, que tem sólida forma-ção em comunicação, e com a experiênciade Humberto Buniotto, que possui vasta ex-periência no mercado multi-cultural ameri-

cano, tendo exercido consultoria paraComcast, Dish Network e Directv. Além dosprofissionais gabaritados, a empresa estabe-leceu alianças com as principais agências denotícias, para apresentar informações de fon-tes sérias. “Essa preocupação permite que aYes Brazil TV ofereça sempre ao yespectadorque frequenta os comércios brasileiros in-formação em tempo real, com credibilidadedas fontes mais confiáveis do mundo”, diz.Os boletins metereológicos, por exemplo,são fornecidos pela Agência de Meteorologiadas Nações Unidas (WMO).

Atualmente, as telas da Yes Brazil TV

estão localizadas em supermercados, pa-darias, restaurantes, casas noturnas, cen-tros de estética, lavanderias e prédios con-sulares de Massachusetts. A empresa pre-tende expandir a atuação para as demaisáreas do país, a fim de atingir a comuni-dade como um todo.

Aprovado poryespectadores

A Yes Brazil TV vem ganhando o res-peito de anunciantes e de telespectadores,por oferecer uma mídia de resultados, eprestar serviços aos brasileiros em geral.

Helbert Barbosa, morador da cidadede Lowell (MA), é um dostelespectadores e considera que o siste-ma auxilia a comunidade. “Com essenovo conceito de propaganda e presta-ção de serviços da Yes BrazilTV, eu pos-so dizer que posso aproveitar melhor omeu tempo ocioso e de espera obriga-tória”, conta. “Antes, eu ficava mexen-do no telefone celular enquanto as mi-nhas roupas estavam sendo lavadas esecadas na lavanderia, agora, com essastelas instaladas em locais como esse porexemplo, eu posso ter acesso a cotação

do dólar, saber a previsão do tempo.”.Helbert lembra que outro dia estava

numa padaria movimentada de Lowell e,enquanto tomava seu cafézinho, pôdeassistir resumos dos acontecimentos doBrasil e do mundo. “Definitivamente, anossa comunidade estava há muito tem-po precisando de um instrumento de co-municação de altíssima qualidade e, aci-ma de tudo, compromissado em levar aosnossos conterrâneos, o melhor da infor-mação e da prestação de serviços em tem-po real”, completa.

Mais informações sobre a Yes Brazil TVpodem ser obtidas no site www.yesbraziltv.comou pelo telefone 1877-9000-937.

Tela da Yes Brazil TV instalada na ChurrascariaTudo na Brasa, em Woburn (MA).

Anselmo Cassiano,MBA em Comunicaçãopela USP, é idealizadordo sistema.

Humberto Buniotto,responsável pelasoperações daYes Brazil TV.

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Ana CarolinaentrevistaHeloísa Alves Caio Castro, diretor artístico do concurso, Miss

Brasil USA 2006, Debora Moretto, e Cacá Santos

NEGÓCIOS6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 1515151515www.jornalnational.com

NATIONAL reúneempresáriosem Massachusetts

1 -1 -1 -1 -1 - David Funnel, da empresaSurgicaltools.com, e LourivalSampaio, da empresa 505 Inglês.

2 - Renato Sbrana e Desirre, da empresaAtlantis Financial.

3 - Álvaro Lima, Director of Research doBoston Redevelopment Authorithy, PabloMelo, diretor do National, e Fausto Rocha,do Brazilian Immigration Center.

4 - Vidomar Silva, da empresa HoraCerta, e Vera, da Vera Jewelers.

5 - A equipe da Bramas tambémcompareceu ao evento.

6 - Renato Sbrana, da Atlantis Financial, eWellington Rossi, da Construction System.

7 - Anselmo Cassiano, daYesBrazil TV, e amigo.

8 - Maurício Filho, diretor da AgênciaIntermídia, e seu amigo fotógrafo.

9 - Jehozadak Pereira, jornalista doNational, e Pr. Roberto Silveira, daUniversal Charity Foundation.

Na sexta-feira, 30, o jornalNATIONAL promoveu um café damanhã com empresários deMassachusetts. O evento aconte-ceu no Brazzille Restaurante, nacidade de Framingham, e reuniuaproximadamente 70 pessoas.

Os diretores da BRMedia,Beatriz Leitzke e Pablo Melo,enfatizaram a importância detodo empresariado se unir parafortalecer os negócios desenvolvi-dos nos Estados Unidos. “Se nosaproximarmos, teremos umacomunidade mais segura e osempresários ficarão encorajadospara enfrentar qualquer obstáculo.Acreditamos que encontros comoesse nos fortalecem e nos ajudama prosperar”, afirmou Melo.

O café da manhã, que contoucom a presença de empreende-dores brasileiros e de autoridadescomo o chefe de polícia deFramingham, apresentou pales-tras de Fausto da Rocha, funda-dor e diretor do Centro doImigrante Brasileiro emMassachusetts, e de Álvaro Lima,diretor de Pesquisas Econômicase Sociais da Prefeitura de Boston.Rocha falou sobre a importância

da participação dos brasileiros noprocesso político, a fim deaumentar a representatividade, eLima apresentou dados sobre apresença da comunidade emtodo país.

O jornal NATIONAL pretenderealizar periodicamente eventoscomo esse, em diferentes regiõesdo país. Para Pablo Melo, o saldodo encontro é valioso. “Essasreuniões fazem com que umajude o outro; dessa forma,contribuimos para o crescimentodos negócios conduzidos porbrasileiros, ganhando maismotivação para trabalhar em prolda comunidade”, completou.

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6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 1717171717www.jornalnational.comCOMUNIDADE

Press Award iniciavotação popularCerimônia de premiaçãoacontecerá entre os dias 9 e11 de maio de 2008

DA REDAÇÃO

A décima-primeira edição do BrazilianInternational Press Award, referente à tem-porada de 2007, teve início na quarta-fei-ra, 5 de dezembro, com a abertura davotação popular, que pode ser feita pelosite www.pressaward.com.

Um dos eventos mais tradicionais dacomunidade brasileira, o Press Award ho-menageia anualmente a imprensa local epessoas da comunidade que se destaca-ram nas áreas de arte e cultura. Apremiação foi criada pelo jornalista e pro-dutor Carlos Borges e acontece há 11 anosconsecutivos.

Este ano, uma das novidades do even-to está na premiação da imprensa. Comapoio da Associação Brasileira de Impren-sa Internacional – ABI-Inter, as homena-gens do Press Award para este setor terãoum novo formato. Atendendo a centenasde sugestões de veículos e profissionais que

Carlos Borges, criador do PressAward, e Roberto Menescal, um doshomenageados do ano passado.

Press Award inicia programação da sua décima-primeira edição.

1- Igreja do Evangelho

Quadrangular de Newark

Ministério: Pastores Orlei e Joara de Souza.Uma Família em Cristo Jesus.Local: 474 Market St. #2 - Newark - N.J. USA.Fone: 201-2467560.www.quadrangularnewark.comProgramação de dezembro/2007*9º Aniversárioda Igreja:-08 - 8:00 pm - Pr. Edson Teixeira-09 - 7:00 pm - Pra. Maria Rueda.-16 - 6:00 pm - Cantor David Quinlan-23 - 7:00 pm - Cantata de Natal.-29 e 30 – sábado às 8:00 pm e domingo às7:00 pmCampanha "Meu Projeto de Vida".-31 - 9:00 pm - Culto da Virada de Ano.

2- Igreja Ebenézer

Ministério: Pr. Assuero A. Braz557 Kearny Ave.Kearny, NJ 07032Phone: (973) 202 67434o. feira 8PM - Culto de Oração5o. feira 8PM - Culto da Vitória- Survivor's Club - Culto em inglês paracrianças e adolescentesDomingo 6.30pm - Culto de Adoração.

3- Momento Empresarial

Ouça pela rádio 1430AM, 11:30 hrs, todamanhã, o Programa Momento Empresarial.Informações, alegria, prêmios e diverções paraa sua alma. Um programa de utilidade pública.Apresentação: Pastor Antonio GenerosoIMPERDIVEL!!!

4- Igreja Betel

Assembléia de Deus

Ministério: Pastor Narciso Santos561 Ferry st, Newark, NJ.-Quarta-feira 8:00pm-Culto de Libertação-Sexta-feira 8:00pm-Círculo de oração dasmulheres-Domingo 10:00am-Café Comunhão10:30am Escla Dominical6:00pm Culto de Louvor e Adoração

atuam nas mídias brasileiras, que são apro-ximadamente 150 nos Estados Unidos, apremiação passa a ser totalmente voltadapara os profissionais da área e seus traba-lhos em jornais, revistas, web-sites, pro-gramas de rádio e TV.

Uma comissão julgadora formada porpessoas completamente desligadas de to-dos os veículos de comunidade escolherá

os premiados. Os próprios veículos ou osprofissionais independentemente, pode-rão inscrever seus trabalhos que devem tersido publicados ou exibidos até 31 de de-zembro de 2007.

As inscrições para os prêmios de im-prensa também começaram no dia 5 dedezembro e estarão abertas até a meia-noite do dia 15 de fevereiro de 2008. Maisdetalhes sobre o regulamento dapremiação, categorias e processo de inscri-ção estão no site www.pressaward.com.

A entrega dos prêmios já tem datamarcada. Entre os dias 9 e 11 de maio, de2008, acontecerá no Broward Center forthe Performing Arts, em Fort Lauderdale(FL), a cerimônia do Press Award.

Entre as pessoas que votarem, 50 ga-nharão dois convites VIP, cada, para a noi-te de premiação do Press Award.

Ponta-pé inicialNo dia 31 de janeiro, a programação

do Press Award começa com a realizaçãodo show “Maria Creuza interpreta BadenPowell”, premiadíssimo projeto da canto-ra-musa de Vinicius de Moraes, no qualrepresenta o violonista e compositor BadenPowell. O show acontecerá no TeatroManuel Artime, em Miami (FL). Logo de-pois haverá um cocktail party em local ain-da a ser divulgado.

Mais informações sobre o Press Awardpodem ser obtidas pelos telefones (954)779.3072 e (305) 423.1806 ou pelo e-mail: [email protected]

colunacristã

Por Pastor [email protected]

"Pois todo o que é nascido deDeus vence o mundo. Esta é avitória que vence o mundo: anossa Fé" 1 João 5:4

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COMUNIDADE1818181818 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

estrelinhas Ana Paula Avelar |[email protected]

"Você criança,que vive a correr,é a promessaque vai acontecer...é a esperançado que poderíamos ser...é a inocênciaque deveríamos ter..."

Beatrice Braga completando seus 14aninhos de muito sucesso. Ela foi eleitaMiss Philadelphia Teen 2007, e este fimde semana estréia na Banda Teens atRisk. Parabéns e sucesso sempre!

Antony curtinho seu primeiroaninho de vida!!! Parabéns

O anjinhoGabriel estáchegando. Veja acobertura dobaby shower nojujubakids.com

Caroline Braga fez uma lindaapresentação no Prudencial Center, emNewark (NJ), e encantou a todos comsua linda voz. Parabéns!

Aguardem...Dia 09 de dezembro Ana

Bella Kids Christmas PartyVenham se divertir e

ganhar uma foto com PapaiNoel de presente.

Informações:(973) 755-2474

A AnnaLarah veioantecipadae nasceu naúltimasegunda-feira muitolinda esaudável.

Embreve,fotosdestaprincesa.

Rachel Souza,uma linda eencantadoramenina.

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america em focoCOMUNIDADE6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 1919191919www.jornalnational.com

Harvest Institutecomemoraoito anos comuma grande festa

TV Globo realiza tradicional feijoadaNo último sábado, Jô e Iara Cavaignac, da

Superstation, empresa responsável pelomarketing da TV Globo Internacional nos EstadosUnidos, receberam amigos, empresários e váriosartistas “globais” para a tradicional feijoada de fim deano. O evento aconteceu no Porcão Rio’s e contoucom a presença de atores como Juliana Paes, DantonMello, Gisele Itiêe DanieleSuzuki. Confiraas fotos queforam gentil-mente cedidaspelo colunistaArtur Rodrigues.

1 - Dr. Hedimo e

Luciana

2 - IL Choi e Ana Choi

3 - Os anfitriões, Iara

a Jô Cavaignac

4 - Christian e

família - Real Glass.

5 - Dr. Neri Frazon e

uma amiga

6 - Wagner e Inês

Perugini, da Interact

Moving

7 - Equipe da

Fastway Moving

8 - Equipe da

Superstation

9 - O colunista Artur

Rodrigues com a

atriz Daniele Suzuki

10 - Atriz Gisele Itiê

com equipe do

escritório de advoca-

cia Wites&Kapetan

11 - Os atores Juliana

Paes e Danton Mello

Sr. Benedito DoCarmo e Jane

No sábado 1° dedezembro, a escolaHarvest Institutecomemorou oitoanos com umagrande festa, organi-zada pelos seusdiretores. Além defuncionários e fran-queados, váriosempresários dacomunidade deNewark (NJ) e deoutras regiõescompareceram aoevento que aconte-ceu em New Jersey.

Jerry e Ana DoCarmo,do Harvest Institute

Henry Rodrigues, doSeabras Group, e Znejana Opacic, do Harvest Institute Equipe administrativa das escolas Harvest Institute

Cintia e Loui Leoni, da Harvest de Malden (MA)

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IMIGRAÇÃO2020202020 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Imigração alcança nível recordeEstudo mostra que os últimossete anos registraram a maiorentrada de imigrantes nosEstados Unidos do quequalquer outros sete anosda história do país

DA REDAÇÃO COM AGÊNCIAS

Cerca de 10 milhões de estrangeirosse mudaram para os Estados Unidos entre2000 e 2007, sendo que mais da metadedeles permaneceram no país sem statuslegal. Os números são resultado de umapesquisa realizada pelo Center forImmigration Studies, de Washington,divulgada na última semana.

O estudo analisa também a taxa deimigração em cada estado e o uso dos servi-ços públicos pelos imigrantes legais e ilegais.Os resultados foram contestados por algunsespecialistas no tema, que afirmam que oautor da pesquisa, o diretor StevenCamarota, analisou apenas o uso dos servi-ços públicos pelos imigrantes, mas não assuas contribuições para a economia do país.

Uma nação de imigrantesEm cada oito pessoas que vivem hoje

nos Estados Unidos, uma é imigrante, um

total de 37.9 milhões de pessoas – o mai-or número registrado desde a década de1920, quando a adoção de leis de imi-gração mais rígidas diminuiu o fluxo mi-gratório no país. A pesquisa, que foi feitabaseada em dados do Censo de marçodeste ano, confirmou a estimativa de que,desta população, 12 milhões sãoindocumentados.

Os estados que têm recebido o maiornúmero de imigrantes são também os lu-gares onde o tema imigração tem sido de-batido ferozmente. Califórnia, Flórida, Illinois,

New Jersey, Nova York, Arizona, Georgia,Maryland, Pennsylvania e Virginia registra-ram as maiores taxas de imigração.

Em Nova York, por exemplo, um emcada 10 moradores é imigrante. O estadoperde apenas para a Califórnia. New Jerseyficou na terceira colocação, com um imigrantepara cada 20 moradores. Tanto em New Yorkcomo em New Jersey, o número de imigran-tes corresponde a 22% de toda a popula-ção. Na capital do mundo, o número de es-trangeiros cresceu 152 mil entre 1995 e 2000e para mais de 588 mil desde 2000.

Uso de serviços públicosA pesquisa do Center for Immigration

Studies constatou também que os imigran-tes são, em parte, responsáveis pelo aumen-to do número de pessoas sem seguro médi-co no país. De acordo com Camarota, cercade 30% dos imigrantes não têm plano desaúde, comparado a 13% dos americanos.Sob outro ângulo, uma em cada três pesso-as sem seguro médico no país é imigranteou filho de imigrantes.

O estudo mostra ainda que 1/3 das famí-lias imigrantes recebem algum tipo de assis-tência pública. Na maioria, os benefícios ofe-recidos são Food Stamps e Medicaid.

Camarota observou também que 31%dos imigrantes com mais de 25 anos, tan-to legais quanto ilegais, não conseguiramcompletar o high school. Entre os ameri-

canos a taxa é de 8.4%. Entre os adultoshispânicos, o índice pula para 51%.

Conseqüentemente, os imigrantes sãonormalmente empregados em atividadesde baixa remuneração, que exigem umgrau menor de instrução e não oferecemplano de saúde e outros benefícios.

O único estado em que essaconstatação não se aplica a maioria dosimigrantes é em Nova York, onde há umgrande número de estrangeiros com altonível de instrução, em trabalhos mais es-táveis e bem renunerados. Com isso, a di-ferença socio-ecônomica entre imigrantese cidadãos não é tão grande.

Estudo é contestadoPara muitos especialistas em imigração,

a pesquisa de Camarota focou o custogerado pela utilização dos serviços públi-cos pelos imigrantes, mas não analisouas contribuições que eles fazem ao pa-gar taxas e ocuparem atividades de baixaremuneração que os americanos dispen-sam.

Segundo estudos de Dowell Myers,demógrafa da University of SouthernCalifórnia, novos imigrantes do estado daCalifórnia, com o passar dos anos, mo-vem rapidamente para trabalhos mais es-táveis, com mais benefícios, ajudando areduzir o índice de população desprovidade plano de saúde, por exemplo.

Para Wayne Cornelius, professor deciências públicas da Universidade daCalifórnia, o estudo de Camarota obscu-ra o progresso significante que os filhos enetos de imigrantes trazem para o país.

Segundo pesquisa, há quase 38 milhõesde imigrantes nos Estados Unidos,maior índice desde 1920.

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6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 2121212121www.jornalnational.comNEGÓCIOS

O Boticárioinauguranovas lojasem NY e PALojas exclusivas contamcom um SPA para ofereceratendimentos de estética e bem-estar.

DA REDAÇÃO

A melhor palavra paradefinir a atuação da redeO Boticário nos EstadosUnidos é expansão. Nosábado, 1º, o empresárioKlaus Zensen iniciou umasérie de inauguraçõesque consagram a marcano mercado norte-americano. Depois dasduas lojas de Newark(NJ), O Boticário estáagora em Mount Vernon(NY), na Filadélfia (PA) e,a partir do dia 18 destemês, abrirá as portas emFort Lauderdale (FL).

De acordo com astore manager AmandaSmiley, as novas lojasdemonstram que aqualidade e o conceito deO Boticário conquistarambrasileiros, americanos ehispanos. “Até o finaldeste mês teremos cincolojas exclusivas e mais de70 pontos de vendas denossos produtos”, afirma.

O crescimento da rede

não se deve apenas aosprodutos O Boticário. Oempreendedorismo doempresário Klaus Zensenganha destaque: elecriou SPAs em todas aslojas exclusivas,enfatizando o conceitode “sentir-se bem” tãoutilizado pela marca. “Éum espaço onde sãooferecidos atendimentosde massagem, limpezafacial e tanning. Osnorte-americanosadoram”, contaAmanda.

Atualmente, 60%dos clientes da rede sãobrasileiros, 20% sãoamericanos e 20% sãohispanos e de outrasnacionalidades. O fatodos cosméticos e perfu-mes serem produzidosno Brasil, o uso deingredientes e fragrânci-as naturais, e o custosão fatores que fazemde O Boticário umamarca de sucesso nosEstados Unidos.

O empresárioKlaus Zenseninvestiu naexpansão deO Boticárionos EUA. Nosábado, 1º,inaugurou aslojas de NYe da PA.

O Boticáriocom a MissSimpatia eMiss NewJersey na

inauguraçãoda nova loja

de NY.

Amanda Smiley ao centro e mais duas funcionárias da empresaO Boticário durante inauguração da nova loja da Filadélfia.

Ao centro, Klaus,ladeado pela

Miss Simpatia,por funcionáriose por visitantes

Amanda Smiley, store manager(ao centro), ao lado de uma

funcionária e de Klaus Zensen, naloja de Mount Vernon.

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guia nationalGERAL2222222222 6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPERwww.jornalnational.com

Trabalho em casa:cuidado com as fraudes

Alguns esquemas clássicosVeja alguns esquemas clássicos de

trabalho em casa:

� Faturamento médico – Anúncios paracentros de faturamento (billing centers)aparecem em jornais, na televisão e na internet.Se responder a uma dessas ofertas, tentarãoconvencê-lo argumentando que muitos médicosdesejam terceirizar serviços de faturamento paraeconomizar dinheiro. A realidade, no entanto, é bemdiferente: o interessado deverá pagar um valor quevaria de $2,000 a $8,000 dólares, com a promessade receber um programa, treinamento e apoiotécnico. Com o tempo, percebe-se que poucosconseguem encontrar clientes, recuperar seuinvestimento e ganhar um salário alto.

� Trabalho manual – Esses programasexigem que se invistam centenas de dólaresem equipamentos ou materiais. Tambémpodem exigir que se gaste muitas horasproduzindo artigos para uma companhia quetenha concordado comprá-los. Por exemplo,que tenha que comprar uma máquina decostura, ou materiais para fazer artigos comoaventais, sapatos para bebês ou letreiros deplástico. Sem dúvida, depois que comprar osmateriais ou equipamentos e terminar otrabalho, os golpistas não lhe pagarão peloserviço prestado. E mais, para justificar o nãopagamento, as companhias alegam que otrabalho não está de acordo com o padrão dequalidade da empresa, usando de má fé.� Malas diretas – O anúncio pede paraque você envie uma carta pedindo maisdetalhes, e que coloque 2 ou 3 selos dentro

desta carta, para receber a resposta pelocorreio. Se você atender ao pedido, provavel-mente receberá um catálogo contando como éboa a oferta da empresa, e lhe dizendo que sevocê enviar pelo correio mais R$ 15, receberátodas as informações. E se você enviar, receberána verdade um pequeno guia xerocado,mostrando os modelos do próprio catálogo quevocê havia recebido antes, e instruções para quevocê também passe a enviá-los. É isso mesmo, apessoa que lhe enviou o catálogo também caiuno golpe um dia.

Seja precavido!Antes de começar um trabalho em casa,

peça um documento, por escrito, cominformações sobre o programa que estásendo vendido. Faça as seguintes perguntas:� Qual tarefa deverá ser feita?� Eu receberei um salário ou meu pagamen-to será com comissão?� Quem pagará?� Quando receberei meu primeiro cheque?� Qual é o custo total do programa paratrabalho em casa, incluindo materiais,equipamentos e cota para fazer-se sócio? Oque receberei em troca do meu dinheiro?

Investigue a companhia na agência local deproteção ao consumidor e na Oficina de BoasPráticas Comerciais (Better Business Bureau-BBB).Estas organizações poderão informar sereceberam queixas em relação ao programa detrabalho em casa em que você está interessado.

Onde reclamarSe você gastou dinheiro e tempo em um

programa de trabalho em casa, e agorapercebeu que o programa não é sério, entreem contato com a companhia e peça umreembolso. Se não conseguir resolver adisputa, entre com uma reclamação naComissão Federal do Comércio (Federal TradeCommission), pelo telefone 1-877-FTC-HELP(1-877- 382-4357) ou acesse www.ftc.gov. Asqueixas também podem ser feitas no EscritórioGeral de Fiscalização do Estado ou nosEscritórios de proteção ao consumidor.

Golpistas fazem trabalhadores investiremem máquinas, mas não pagam pelo serviçoexecutado. A alegação é que o trabalhoestá fora do padrão de qualidade.

Anúncios para ganhar dinheiro trabalhando em casa estãopor toda parte e são tentadores àqueles que querem terrendimento, sem sair do ambiente doméstico. Ainda quevocê se sinta atraído por essas ofertas, tenha cautela: nemtodas as oportunidades cumprem o que prometem.

FONTE: WWW.FTC.GOV - WWW.EFETIVIDADE.NET

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CADERNO DE IMÓVEIS6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 2323232323www.jornalnational.com

RefinanciamentoComo o próprio termo indica,

a idéia aqui é conseguir umbanco disposto a saldar a dívidaatual substituindo-a por umamais vantajosa para o proprietá-rio do imóvel. Por que um bancofaria isso? Para conquistar ocliente, claro. Como se fosseuma promoção de uma loja devarejo, em que o mercado seajusta pelos próprios concor-rentes lutando por uma porçãomaior do bolo. Quando osbancos competem voce équem ganha.

Entre os benefícios maiscomuns estão: 1.Levantardinheiro aumentando o valorda dívida; 2. Abaixar a taxade juros ou mudar o prazo de pagamento(ex: 15 anos para 30 anos); 3. Comprar a parte deum sócio; 4. Sair de programa com juros variáveispara um com juros fixos; etc…

Cuidados a serem tomados: 1. os gastos deescritura (closing costs) não deveriam levar mais queum ou dois anos para serem recuperados com aeconomia gerada pelo refinanciamento (ex: gastar$10,000 para baixar a prestação $100 por mês nãoé inteligente) ;2. Esteje ciente da presença ouausência de multas por pagamento total antecipado(pre-payment penalty), tanto no empréstimo velhoquanto no novo (ex: oferecem-lhe um juro baixo porum ano mas você não pode refinanciar por 5 anos.Qual será o juros dos próximos 4 anos?); 3. Jurosvariáveis podem ser uma opção lucrativa em muitoscasos, porém podem trazer muitos problemas parao indivíduo mal informado ( quando o juro variável épelo menos 1% mais baixo que o fixo e você nãotem intenção de ficar na casa por muito tempopode valer a pena); Existem outras precauçães aserem tomadas. Por isso é importante que você façanegócio com pessoas reputáveis e de sua confiança.

Quais os requerimentos para se conseguir umrefinanciamento? Como num empréstimo paracompra, um refinanciamento também analisacrédito, valor do empréstimo em relação ao custoda casa e documentação de renda do cliente.Existem alguns casos porém, como empréstimosgarantidos pelo governo federal (FHA), em quenada é requerido do cliente além de ter pago asprestações em dia e o fato de o refinanciamentoestar abaixando o pagamento mensal em pelomenos $50 por mês.

Uma dica para todo empréstimo porém,

especialmente pararefinanciamentos, já que estespodem esperar um pouco se fornecessário, é que o cliente emconjunto com o “MortgageBroker” tratem de trabalhar nocrédito e nas condições necessáriaspara se obter a melhor taxa de jurospossível antes de submeter oempréstimo a um banco ( se dá paramelhorar o crédito um pouco ouacumular alguma reserva de dinheirona poupança, faça-o antes de enviaro empréstimo ao banco).

Se você pensa em refinanciar apropriedade é melhor que a mesmanão esteja à venda no mercado,bancos tendem a não gostar dissoporque logo após o refinanciamento, ocliente talvez venda a casa não dando

prazo suficiente para que recebam juros sobre ocapital investido.

Qual a diferença entre obter um empréstimocom um banco e uma companhia de“Mortgages”?

Bancos tendem a cobrar uma applicação maisbaixa, porém os programas de empréstimos sãolimitados aos que eles oferecem. Companhias de“Mortgages” pagam comissões e tendem a cobrarum taxa de applicação de $500 a $600, porém lhesoferecem “todos” os bancos e programas comoopções. Cada caso é diferente e não custa consultarambos. Se possiível faça-o sem que chequem seucrédito, especialmente se você tem uma idéia dequal seja o seu fator de risco (fico score).

No Cost Refi….propaganda enganosa quedeveria ser proibida! Se existe avaliação, escrituração,etc … há custo. Este porém pode ser pago pelocliente de uma vez (closing costs) ou imbutido nataxa de juros…. e você vai pagar o mesmo pelospróximos 30 anos. Conselho: “ se parece muito bompara ser verdade… não é verdade”. Trabalhe comquem você confia!

Se vender está difícil, deixar como estáimpossível. Considere a possibilidade de umrefinanciamento.

GRÁTIS: “Understanding Real Estate” by Dr.Mortgage para os primeiros 10 leitores que noscontatarem via email. [email protected]á enviamos os livros a todos que nos escreveram nasemana passada.

Antes de qualquer tomada de decisão, consulteprofissionais do ramo que sejam de sua inteiraconfiança.

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CADERNO DE IMÓVEIS6 DE DEZEMBRO DE 2007 | NATIONAL THE BRAZILIAN NEWSPAPER 2525252525www.jornalnational.com

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