Natural e Antinatural

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Natural e Antinatural Temos como seres humanos a dualidade a nos guiar, pois ora estamos indo para as trevas e ora estamos indo para luz. O criador se manifesta para nós e em nós de forma dual, onde temos, dia e noite, claro e escuro, luz e trevas, positivo e negativo, ativo e passivo, masculino e feminino, etc. Além dessa forma de dualidade que se manifesta na humanidade, há também nosso comportamento antinatural que nos afasta do sagrado-natural, pois agimos como se fossemos independentes e isolados da natureza, nos afastamos dela. Criamos em nossas mentes o que é “bom” e o que é o “ruim”, o nosso “céu” e o nosso “inferno”, e os habitamos com todos os nossos traumas e frustrações. Clamamos a Deus que nos tire das trevas e fechamos os olhos para os outros que ainda se encontram nelas, ressaltamos nossas virtudes e tentamos esconder nossos vícios. Vestimos-nos com roupas, moramos em cidade e metrópoles e nos afastamos da natureza, vivemos como se não fizéssemos parte dessa mesma natureza com seus ciclos tão importantes para o nosso biorritmo. Recebemos por herança cultural que o natural é pecado, pois aqueles que nos deram a formação cultural há muito já haviam se afastado da vida natural. Foi assim que o nu natural tornou-se algo a ser escondido e o ato divino de união no amor tornou-se o pecado original. “O interessante que antes da colonização do nosso país os povos que aqui viviam nada disso viam como sendo anormal. Quem interferiu nesse processo cultural?” Vivemos falando de levar luz as trevas e esquecemos-nos de trazer nossas trevas para a luz, a fim de serem trabalhadas, pois ninguém sobe à luz sem antes conhecer as trevas, ninguém vai ao céu sem antes ter estado no inferno. “Muitas psicografias estão por ai de muitos luminares das sociedades antigas e atuais, para nos contar alguns processos desencarnatórios, ou seja, ninguém está salvo, mesmo que pratique as melhores das intenções.” Em nosso comportamento antinatural, esquecemos das divindades naturais, da força da natureza, transformando tudo em simples arquétipos, nos afastamos de nossos pais e mães ancestrais e naturais, tentando nos ligar a Deus em uma verdadeira batalha, como se Ele estivesse muito distante ou como se não fosse natural e parte da evolução, para o ser humano dual, carregar falhas e erros comportamentais a ser trabalhados. Deus esta em tudo e em todos os lugares, pois Deus é natural, está em toda Sua natureza por Ele criada. Somos antinaturais quando criamos um Deus abstrato, “como se só alguns pudessem ter acesso a Ele, limitando a criação”, antes de senti-lo dentro nós mesmos e à nossa volta, passamos a vivenciar uma evolução mental, bem como o poder mental, mas nem

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Deus, Deuses, Divindades e Anjos – Alexandre Cumino – pg. 163, 167 Ed: Madras

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Natural e AntinaturalTemos como seres humanos a dualidade a nos guiar, pois ora estamos indo para as trevas e ora estamos indo para luz. O criador se manifesta para ns e em ns de forma dual, onde temos, dia e noite, claro e escuro, luz e trevas, positivo e negativo, ativo e passivo, masculino e feminino, etc. Alm dessa forma de dualidade que se manifesta na humanidade, h tambm nosso comportamento antinatural que nos afasta do sagrado-natural, pois agimos como se fossemos independentes e isolados da natureza, nos afastamos dela. Criamos em nossas mentes o que bom e o que o ruim, o nosso cu e o nosso inferno, e os habitamos com todos os nossos traumas e frustraes.Clamamos a Deus que nos tire das trevas e fechamos os olhos para os outros que ainda se encontram nelas, ressaltamos nossas virtudes e tentamos esconder nossos vcios.Vestimos-nos com roupas, moramos em cidade e metrpoles e nos afastamos da natureza, vivemos como se no fizssemos parte dessa mesma natureza com seus ciclos to importantes para o nosso biorritmo. Recebemos por herana cultural que o natural pecado, pois aqueles que nos deram a formao cultural h muito j haviam se afastado da vida natural.Foi assim que o nu natural tornou-se algo a ser escondido e o ato divino de unio no amor tornou-se o pecado original. O interessante que antes da colonizao do nosso pas os povos que aqui viviam nada disso viam como sendo anormal. Quem interferiu nesse processo cultural?Vivemos falando de levar luz as trevas e esquecemos-nos de trazer nossas trevas para a luz, a fim de serem trabalhadas, pois ningum sobe luz sem antes conhecer as trevas, ningum vai ao cu sem antes ter estado no inferno. Muitas psicografias esto por ai de muitos luminares das sociedades antigas e atuais, para nos contar alguns processos desencarnatrios, ou seja, ningum est salvo, mesmo que pratique as melhores das intenes.Em nosso comportamento antinatural, esquecemos das divindades naturais, da fora da natureza, transformando tudo em simples arqutipos, nos afastamos de nossos pais e mes ancestrais e naturais, tentando nos ligar a Deus em uma verdadeira batalha, como se Ele estivesse muito distante ou como se no fosse natural e parte da evoluo, para o ser humano dual, carregar falhas e erros comportamentais a ser trabalhados.Deus esta em tudo e em todos os lugares, pois Deus natural, est em toda Sua natureza por Ele criada.Somos antinaturais quando criamos um Deus abstrato, como se s alguns pudessem ter acesso a Ele, limitando a criao, antes de senti-lo dentro ns mesmos e nossa volta, passamos a vivenciar uma evoluo mental, bem como o poder mental, mas nem sempre nos leva a um rumo seguro ascenso, facilmente alcanada pelo processo natural.Que cada um aprenda por si s o que significa ser natural em sua vida, pois esto ai mais uma das chaves de acesso s divindades. Quando nos ligamos s divindades de forma natural, pouco importa os nomes, se so Anjo, Arcanjo, Serafim, Tronos, Orixs, Potestades etc., e/ou as formas, o que importa senti-las de forma natural, sentimo-nos amparados em sua fora e poder, dentro da criao.Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos Alexandre Cumino pg. 163, 167 Ed: Madras.