Naturalismo
-
Upload
matheus-italo -
Category
Documents
-
view
1.502 -
download
3
Transcript of Naturalismo
![Page 1: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/1.jpg)
![Page 2: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/2.jpg)
NATURALISMO
![Page 3: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/3.jpg)
NATURALISMO
Contexto Histórico;
Naturalismo no Brasil
Origem;
![Page 4: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/4.jpg)
![Page 5: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/5.jpg)
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO/NATURALISMO
Apego à objetividade
Crença na razão
Materialismo
Cientificismo
Determinismo
Problemas patológicos
![Page 6: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/6.jpg)
PRINCIPAL AUTOR
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em 14 de abril de 1857 em São Luís (MA). O
autor é fruto da união da mãe com o vice-cônsul português, após abandonar o marido. Como
sempre foi muito bom caricaturista e desenhista, Aluísio ingressou na Academia Imperial de
Belas-Artes no Rio de Janeiro quando terminou os estudos no Liceu de Maranhão.
Durante a época em que viveu na cidade carioca, aproveitou-se de seu talento e tornou-se
chargista até que o pai faleceu e foi obrigado a regressar à cidade natal para ficar com a
mãe.
Em 1881 publicou o livro “O mulato”, que daria ao autor o título de “precursor do
Naturalismo no Brasil”.
Esta obra foi um verdadeiro escândalo para a época, pois incitou polêmicas, como o racismo
e a corrupção dos padres.
![Page 7: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/7.jpg)
![Page 8: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/8.jpg)
Registra-se em 1893 o início do Simbolismo, mas não o
término do Realismo e suas manifestações na prosa, com os
romances realistas e naturalistas, e na poesia, com o
Parnasianismo.
Diferenças entre o realismo e o Naturalismo:
Realismo: Retrato fiel do personagem, lentidão narrativa,
interpretação do caráter, materialização do amor,
veracidade, determinismo.
Naturalismo: visão mecanicista do homem, cientificismo,
personagens patológicos, incorporação de termos
científicos e profissionais, determinista, evolucionista,
positivista.
![Page 9: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/9.jpg)
Momento Histórico: A revolução industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase e
transforma a sociedade. Esta serve de plano de fundo para uma nova
interpretação de realidade. Numa sequência cronológica temos o positivismo de
Augusto Comte, preocupado com o fato, defendendo do cientificismo no
pensamento filosófico e a conciliação da “ordem e progresso”. É nesse momento
que surge o Realismo, Naturalismo e Parnasianismo. Os escritores passam a
abordar de outra forma a realidade: menos idealizada e mais objetiva, critica.
Romance Naturalista:
A narrativa Naturalista é marcada pela forte análise social a partir de grupos
humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A constante repressão leva às
taras patológicas, tão o gosto naturalista; em consequência esses romances são
mais ousados e erroneamente tachados por alguns de pornográficos, apresentando
descrições minuciosas de atos sexuais, tocando, inclusive, em temas então
proibidos, como o homossexualismo: tanto o masculino, como em “ O Atneu”,
quanto o feminino, em “O Cortiço”.
![Page 10: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/10.jpg)
O CORTIÇO
O cortiço é um romance de autoria do escritor brasileiro Aluísio Azevedo
publicado em 1890.
É um marco do naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os
moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas.
O autor descreve a sociedade brasileira da época.
Embalando pela onda científica, Aluísio escreve "O Cortiço" sob as bases do
determinismo e do darwinismo, com a teoria do evolucionismo.
Foi a primeira obra brasileira a expor um relacionamento lésbico.
No início do romance a ação se concentra no português João Romão,
comerciante que engana uma escrava chamada Bertoleza, foi João também que
construiu o cortiço.
![Page 11: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/11.jpg)
![Page 12: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/12.jpg)
Miranda, vizinho rico de Romão. João constrói uma pedreira e
contrata Jerônimo para supervisionar os trabalhadores.
Jerônimo tem atração muito grande por Rita Baiana e por isso briga
com Firmo namorado de Rita, é esfaqueado e vai para o hospital.
Após sair de lá, embosca Firmo com a ajuda de dois amigos e o mata
a pauladas.
O cortiço é destruído por um incêndio, e João o reconstrói com o
dinheiro do seguro que ele tinha acabado de fazer.
Miranda consegue o título de nobre. João começa a inveja-lo e se
interessa em casar com a filha de Miranda para virar nobre também,
mais para isso ele tinha que se livrar de Bertoleza. Bertoleza se mata,
enfaquiando-se com a faca em seu ventre. Lodo após ,João recebe um
diploma de sócio benemérito de uma comissão de abolicionistas.
![Page 13: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/13.jpg)
O MULATOO romance O Mulato, de Aluísio Azevedo, foi publicado
em 1881 e causou escândalo na sociedade maranhense.
Não só pela crua linguagem naturalista, mas sobretudo
pelo assunto de que tratava: o preconceito racial.
A obra teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte e
tomado como marco do Naturalismo no Brasil.
Na época, a obra foi muito mal recebida pela sociedade
maranhense e Aluísio Azevedo, que já não era visto com
bons olhos, tornou-se o "Satanás da cidade".
![Page 14: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/15.jpg)
Os protagonistas então decidem fugir, mas o Cônego Diogo
juntamente com Dias impedem.
Raimundo fica desesperado e por sua vez o clérigo incita
Dias a dar cabo da vida do rapaz.
Anos se passam e no final, o leitor é surpreendido com
Dias casado com Ana Rosa, felizes e com três filhos.
O Romance mostra-se com características híbridas,
romantismo mais naturalismo. Mostra a hipocrisia da
sociedade maranhense. Traz a tona o anticlericalismo, visão
da mulher como procriadora. Descrição forte das cenas e
impactante.
![Page 16: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/16.jpg)
O enredo centra-se na história dos protagonistas,
Ana Rosa e Raimundo.
Raimundo filho de José da Silva com uma escrava.
Ana Rosa filha de Manuel Pescada.
Por não conseguirem corresponder um ao outro,
passa o tempo e Raimundo viaja para a Corte e
posteriormente viaja a Europa. Forma-se em direito e
volta para o Maranhão.
Com sua volta, vai de encontro com Ana Rosa e vai
pedir a Pescada a mão de sua filha para casar--se com
a amada. Mas o preconceito impede o casório.
![Page 17: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/17.jpg)
CASA DE PENSÃONarrado em terceira pessoa do singular, Casa de Pensão inicia com a chegada do jovem maranhense Amancio ao Rio De Janeiro, que para ali se muda no intuito de estudar medicina na Corte. Chegando à cidade, Amâncio procura o Sr. Luís Campos, comerciante, amigo de seu pai, que lhe oferece pouso no interior. O Sr. Campos era casado com D. Maria Hortênsia, que não se mostra muito a vontade com a chegada do menino à sua casa, mas que acaba aceitando a decisão do marido.Embora fosse mais econômico, Amâncio não se mostra muito satisfeito com o fato de se hospedar na casa da família, pois ele fora para a Capital com o sonho de também viver a noite, as mulheres, de viver plenamente os seus 20 anos.
![Page 18: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/18.jpg)
![Page 19: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/19.jpg)
Sobre a trajetória de Amâncio, ele apanhava do pai na infância e tinha uma aparência frágil. Na escola, ele parecia soltar todos a repressão de casa. Até que um dia ele bate num menino. O seu professor bate em Amâncio, em contrapartida, e ainda diz para o menino que apanhara também bater no seu algoz. Amâncio não aceita a vingança e discute com o professor, dando-lhe uma bofetada. Além de apanhar na escola, ao chegar em casa, ele também apanha do pai. Este acontecimento faz com que Amâncio se torne medroso, apesar das carícias, cuidados e proteção da mãe, D. Ângela (ou talvez por isso mesmo).
Então, no Rio de Janeiro, Amâncio sentia-se só, até encontrar um colega (nem tão íntimo) do Maranhão, Paiva Rocha. Eles se encontram na rua, e Amâncio o convida para almoçar. No caminho do Hotel dos príncipes, os dois encontram dois amigos de Paiva Rocha, Salustiano Simões e João Coqueiro. Os quatro vão almoçar. Amâncio mostra-se maravilhado com a vida na Corte, com o almoço, com o cardápio em francês. E não economiza neste primeiro almoço, pagando a conta para todos. João Coqueiro, ao fim da refeição, convida Amâncio para visitá-lo.
![Page 20: Naturalismo](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062418/556d7867d8b42acd0a8b54c7/html5/thumbnails/20.jpg)