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Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 5647-1 SET 1999 Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 1: Requisitos gerais Palavras-chave: Tubo de PVC. Conexão 15 páginas Origem: Projeto 02:111.02-002:1998 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:111.02 - Comissão de Estudo de Sistemas de Adução e Distribuição de Água - Tubos e Conexões de PVC NBR 5647-1 - Water main and water distribution systems - Poly (vinyl chloride) PVC 6,3 plastic pipes and fittings with elastic joints and with nominal diameter until DN 100 - Part 1: General requirements Descriptors: PVC plastic pipe. Fitting Esta Norma substitui a NBR 5647:1977 Válida a partir de 01.11.1999 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Recebimento 7 Marcação e unidade de compra ANEXO A Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma introduz conceitos modificadores com res- peito à NBR 5647:1977, no que concerne à: a) introdução de controle sobre a matéria-prima (composto); b) introdução de requisitos de desempenho mais adequados; c) introdução da verificação sistemática periódica e permanente dos requisitos da qualidade. Esta Norma está dividida em quatro partes, sob o título geral “Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100”: - Parte 1 - Requisitos gerais - Parte 2 - Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa - Parte 3 - Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa - Parte 4 - Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa Esta Norma, em conjunto com as NBR 5647-2, NBR 5647-3 e NBR 5647-4, substitui a NBR 5647:1977. Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, idêntico à NBR 7676:1996, exceto onde explicitamente men- cionado.

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Copyright © 1999,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 5647-1SET 1999

Sistemas para adução e distribuiçãode água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetrosnominais até DN 100

Parte 1: Requisitos gerais

Palavras-chave: Tubo de PVC. Conexão 15 páginas

Origem: Projeto 02:111.02-002:1998CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:111.02 - Comissão de Estudo de Sistemas de Adução e Distribuição deÁgua - Tubos e Conexões de PVCNBR 5647-1 - Water main and water distribution systems - Poly (vinyl chloride)PVC 6,3 plastic pipes and fittings with elastic joints and with nominal diameteruntil DN 100 - Part 1: General requirementsDescriptors: PVC plastic pipe. FittingEsta Norma substitui a NBR 5647:1977Válida a partir de 01.11.1999

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos6 Recebimento7 Marcação e unidade de compraANEXOA Requisitos exigidos para os anéis de borracha não

toroidais empregados em tubos de PVC

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma introduz conceitos modificadores com res-peito à NBR 5647:1977, no que concerne à:

a) introdução de controle sobre a matéria-prima(composto);

b) introdução de requisitos de desempenho maisadequados;

c) introdução da verificação sistemática periódica epermanente dos requisitos da qualidade.

Esta Norma está dividida em quatro partes, sob o títulogeral “Sistemas para adução e distribuição de água -Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e comdiâmetros nominais até DN 100”:

- Parte 1 - Requisitos gerais

- Parte 2 - Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 1,0 MPa

- Parte 3 - Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 0,75 MPa

- Parte 4 - Requisitos específicos para tubos compressão nominal PN 0,60 MPa

Esta Norma, em conjunto com as NBR 5647-2,NBR 5647-3 e NBR 5647-4, substitui a NBR 5647:1977.

Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, idênticoà NBR 7676:1996, exceto onde explicitamente men-cionado.

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2 NBR 5647-1:1999

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos econexões de PVC 6,3 e respectivas juntas elásticas, aserem empregados na execução de sistemas de distri-buição de água, com pressão de serviço de 1,0 MPa,0,75 MPa e 0,60 MPa, à temperatura de 20°C. Os requi-sitos específicos para as diversas classes de pressãodos tubos são estabelecidos nas NBR 5647-2,NBR 5647-3 e NBR 5647-4.

1.2 Os tubos utilizados em sistemas para adução e dis-tribuição de água devem ser fabricados por processo deextrusão e as conexões devem ser fabricadas por pro-cesso de injeção, exceção feita às curvas e peças detransição, que podem ser fabricadas a partir de tubosextrudados. Os tubos devem ser fabricados com ponta ebolsa para junta elástica dotada de anel de borracha eas conexões devem ser fabricadas com ponta e bolsa oubolsas dotadas de anel de borracha.

1.3 Os tubos, conexões e juntas elásticas devem serempregados na condução de água sob pressão paratemperatura até 45°C, sendo que a pressão de serviçoda tubulação deve ser reduzida em função da temperaturada água conduzida.

1.4 Os tubos e conexões devem ser fabricados comcomposto de poli (cloreto de vinila) PVC 6,3 que assegurea obtenção de um produto que satisfaça as exigênciasdesta Norma, avaliado através de ensaios permanentesdurante a fabricação e ensaios de desempenho, de formaa garantir uma vida útil mínima de 50 anos para o sistema.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normas ci-tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5647-2:1999 - Sistemas para adução e dis-tribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais atéDN 100 - Parte 2: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 1,0 MPa

NBR 5647-3:1999 - Sistemas para adução e dis-tribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais atéDN 100 - Parte 3: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 0,75 MPa

NBR 5647-4:1999 - Sistemas para adução edistribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3com junta elástica e com diâmetros nominais atéDN 100 - Parte 4: Requisitos específicos para tuboscom pressão nominal PN 0,60 MPa

NBR 5683:1999 - Tubos de PVC - Verificação daresistência à pressão hidrostática interna

NBR 5685:1999 - Tubos e conexões de PVC - Veri-ficação do desempenho da junta elástica

NBR 5687:1999 - Tubos de PVC - Verificação da es-tabilidade dimensional

NBR 6483:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãodo comportamento ao achatamento

NBR 6565:1982 - Elastômero vulcanizado - Ensaiode envelhecimento acelerado em estufa

NBR 6588:1981 - Anel de borracha do tipo toroidalpara tubulações de PVC rígido para adutoras e redede água - Dimensões e dureza

NBR 7231:1999- Conexões de PVC - Verificação docomportamento ao calor

NBR 7318:1982 - Elastômero vulcanizado para usoem veículos automotores - Determinação da dureza

NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Determi-nação da resistência à tração

NBR 7588:1985 - Anéis de borracha para juntas detubos de ferro fundido centrifugado - Ensaios

NBR 7673:1982 - Anéis de borracha para tubulaçõesde PVC rígido para adutoras e redes de água -Especificação

NBR 7676:1996 - Anel de borracha para junta elás-tica e mecânica de tubos e conexões de ferro fundidotipos JE, JM e JE2GS - Especificação

NBR 8218:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãoda resistência à pressão hidrostática interna

NBR 8219:1999 - Tubos e conexões de PVC - Veri-ficação do efeito sobre a água

NBR 11407:1990 - Elastômero vulcanizado - Deter-minação das alterações das propriedades físicas,por efeito da imersão em líquidos

NBR 14262:1999 - Tubos de PVC - Verificação daresistência ao impacto

NBR 14264:1999 - Conexões de PVC - Verificaçãodimensional

NM 82:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determi-nação da temperatura de amolecimento “Vicat”

NM 83:1996 - Tubos e conexões de PVC -Determinação da densidade

NM 84:1996 - Tubos e conexões de PVC - Determi-nação do teor de cinzas

NM 85:1996 - Tubos de PVC - Verificação dimen-sional

ISO 812:1991 - Rubber, vulcanized - Determinationof low temperature brittleness

ISO 3384:1991 - Rubber, vulcanized orthermoplastic - Determination of stress relaxation incompression at ambient and at elevatedtemperatures

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3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintesdefinições:

3.1 anel integrado à bolsa: Anel de borracha, não remo-vível manualmente, já alojado no sulco apropriado,quando do fornecimento dos tubos.

3.2 composto de PVC: Material resultante da incorpo-ração de aditivos à resina de PVC.

3.3 comprimento de montagem (CM): Distância medidaentre a extremidade da bolsa de um tubo até a extremi-dade da bolsa de outro tubo de mesmo diâmetro nominal(DN), quando os dois tubos estão conectados.

3.4 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o perí-metro externo do tubo e o número 3,1416, aproximadopara o décimo de milímetro mais próximo.

3.5 diâmetro nominal (DN): Simples número que servecomo designação para projeto e para classificar, em di-mensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões,anéis de borracha e acessórios) e que corresponde, apro-ximadamente, ao diâmetro interno dos tubos em mi-límetros.

NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição,nem ser utilizado para fins de cálculos.

3.6 espessura de parede (e): Valor da espessura de pa-rede, medido em qualquer ponto ao longo da circunfe-rência do tubo, arredondado para o décimo de milímetromais próximo.

3.7 junta elástica (JE): Junta constituída pela ponta deum tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tubo e/ou co-nexão e anel de vedação alojado em sulco apropriado,situado na bolsa, montados de forma deslizante.

3.8 peça de transição: Peça destinada à ligação de umatubulação à outra tubulação distinta ou a registros, vál-vulas e demais acessórios.

3.9 pressão nominal (PN): Pressão de dimensionamentodos tubos, das conexões e das juntas, conduzindo águaa C,20 3

2ο+

− relacionada com a tensão circunferencialadmissível ( σ ), calculada conforme a equação abaixo:

- 2

ed

ePN

em

σ=

onde:

e é a espessura mínima de parede, em milímetros;

dem é o diâmetro externo médio, em milímetros.

3.10 pressão de serviço (PS): Máxima pressão (in-cluindo as variações dinâmicas) que os tubos, conexõese juntas podem suportar em serviço contínuo, conduzindoágua numa temperatura de até 45°C em sistemas dedistribuição, sendo proporcional à pressão nominal (PN),através do coeficiente de segurança (Cs), conforme aequação abaixo:

PS = PN x Cs

3.11 tensão circunferencial ( σ ): Tensão tangencial pre-sente ao longo de toda a parede de um tubo, decorrenteda aplicação de uma pressão hidrostática interna.

3.12 tensão circunferencial admissível ( σ ): Máximatensão circunferencial que um tubo de PVC 6,3 pode sersubmetido continuamente, em condições ideais de serviçoe na temperatura de C20 3

2ο+

− , com a garantia de resistirno mínimo por 50 anos e igual a 6,3 MPa.

4 Requisitos gerais

4.1 Composto de PVC 6,3

4.1.1 O composto de PVC 6,3 deve estar aditivado so-mente com produtos necessários à sua transformação eà utilização dos tubos e conexões de acordo com estaNorma.

4.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente dis-perso no composto a ser empregado na fabricação dostubos e conexões.

4.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem mini-mizar as alterações de cor e das propriedades dos tubose conexões durante a sua exposição às intempéries, nomanuseio e na estocagem em obra.

4.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido,desde que gerado pelo próprio fabricante, originado dafabricação do mesmo tipo de tubo e/ou conexão e com amesma formulação do composto dos tubos e/ouconexões conforme esta Norma. Material reprocessadoou reciclado, obtido de fontes externas, não pode serempregado na fabricação dos tubos e conexões.

4.1.5 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricaçãodos tubos e conexões deve ser de cor marrom, permi-tindo-se nuanças devidas às naturais diferenças de cordas matérias-primas.

4.1.6 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricaçãodos tubos e/ou conexões deve preservar o padrão depotabilidade da água no interior da tubulação, sem trans-mitir sabor e odor, e não deve provocar turvamento oucoloração à água.

4.2 Tubos

4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com composto depoli (cloreto de vinila) PVC 6,3, que assegure a obtençãode um produto que satisfaça às exigências desta Norma,avaliado através de ensaios permanentes durante afabricação e ensaios de desempenho para garantir umavida útil mínima de 50 anos para o sistema.

4.2.2 Os tubos devem ser fabricados com ponta ebolsa para junta elástica nos diâmetros nominais DN 50,DN 75 e DN 100, para as pressões nominais de 1,0 MPa,0,75 MPa e 0,60 MPa, com diâmetros externos médios(dem), espessuras de parede (e) e massa aproximadapor metro, conforme estabelecido nas NBR 5647-2(PN 1,0 MPa), NBR 5647-3 (PN 0,75 MPa) ouNBR 5647-4 (PN 0,60 MPa).

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4 NBR 5647-1:1999

4.2.3 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corposestranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuaisque indiquem descontinuidade do material e/ou doprocesso de extrusão.

4.2.4 Os tubos devem ser fabricados com comprimentototal de 6,0 m, com tolerância de + 1% e - 0,5%.

NOTA - Dependendo do acordo prévio entre fabricante e usuário,os tubos podem ser fornecidos com comprimento diferente doestabelecido acima.

4.2.5 Os tubos devem ter comprimento de montagem (CM)mínimo para cada DN, conforme indicado na tabela 1 efigura 1.

4.2.6 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsapara junta elástica. As bolsas devem ter profundidademínima de encaixe (Pb), conforme indicado na figura 2 etabela 2.

Figura 1 - Comprimento de montagem dos tubos de PVC 6,3

Tabela 1 - Comprimento de montagem mínimo dos tubos de PVC 6,3

Diâmetro nominal Comprimento de montagem mínimo

DN CM

m

50 5,88

75 5,85

100 5,83

Figura 2 - Tubo de PVC 6,3 com bolsa para junta elástica

Tabela 2 - Profundidade mínima da bolsa para juntasde tubos de PVC 6,3

Diâmetro nominal Profundidade mínima da bolsa

DN Pb

mm

50 64,0

75 75,0

100 78,0

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4.3 Conexões

4.3.1 As conexões devem ser fabricadas com compostode PVC 6,3 de cor marrom, com bolsas para junta elásticaou bolsa para junta elástica e ponta para serem acopladasa tubos de PVC 6,3.

4.3.2 As conexões do tipo peça de transição devem serfabricadas com composto de PVC 6,3 de cor marrom,com uma das extremidades em ponta com rosca ou flangee a(s) outra(s) extremidade(s) com bolsa(s) para juntaelástica para serem acopladas a tubos de PVC 6,3.

4.3.3 Cada conexão deve ter cor uniforme e ser livre decorpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros de-feitos visuais que indiquem descontinuidade do materiale/ou do processo de fabricação.

4.3.4 As conexões injetadas devem ser fabricadas comas dimensões: espessura mínima de parede da bolsa(e1), espessura mínima de parede no corpo (e2) eprofundidade mínima da bolsa (Pb), conforme indicadona figura 3 e tabela 3.

4.3.5 As conexões fabricadas por outros processos devemser feitas a partir de tubos de PVC 6,3 com PN 1,0 MPa.

4.4 Juntas

4.4.1 As bolsas dos tubos e das conexões devem serfabricadas com sulcos apropriados para alojamento doanel de borracha (virola) e as pontas dos tubos e/ou dasconexões devem ser convenientemente chanfradas.

4.4.2 Os anéis de borracha para juntas elásticas devemser fornecidos pelo fabricante dos tubos e/ou das co-nexões, devendo estar inclusos no fornecimento dosmesmos. A junta elástica deve ser montada segundo asrecomendações do fabricante dos tubos e/ou das co-nexões e deve ter desempenho conforme estabelecidoem 5.1.3 e 5.2.3.

4.4.2.1 No caso de a junta elástica utilizar anéis deborracha do tipo toroidal, estes devem atender aos requi-sitos das NBR 6588 e NBR 7673.

4.4.2.2 No caso de a junta elástica utilizar anéis integradosàs bolsas, estes devem estar de acordo com os requisitosdo anexo A, até a publicação da revisão da NBR 7673.

4.4.2.3 No caso de a junta elástica utilizar outros tipos deanéis removíveis, estes devem atender aos requisitos doanexo A, até a publicação da revisão da NBR 7673. Nestecaso, as bolsas dos tubos deverão ser objeto de norma-lização específica que garanta a intercambialidade entreos diferentes tipos de anéis.

4.5 Condições de utilização

A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas deadução e distribuição de água com tubos e conexões dePVC 6,3 com junta elástica deve levar em consideraçãoa temperatura da água conduzida, relacionada com apressão nominal (PN), através do coeficiente desegurança (Cs), de acordo com o indicado no gráfico dafigura 4 e com a equação abaixo:

PS = PN x Cs

Figura 3 - Principais dimensões das bolsas elásticas

Tabela 3 - Principais dimensões das conexões injetadas de PVC 6,3

Diâmetro nominal Espessura mínima Espessura mínima Profundidade mínimade parede da bolsa de parede do corpo de bolsa

DN e1 e2 Pb

mm mm mm

50 4,7 5,4 60,0

75 6,6 7,6 70,0

100 8,6 9,8 75,0

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6 NBR 5647-1:1999

Figura 4 - Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressãode serviço (PS) em função da temperatura da água

5 Requisitos específicos

5.1 Tubos de PVC 6,3

5.1.1 Caracterização do composto de PVC 6,3

5.1.1.1 Efeito sobre a água

O composto empregado na fabricação dos tubos dePVC 6,3 não deve transmitir à água quantidades de me-tais acima dos limites estabelecidos a seguir:

- na água da primeira extração, quantidade máximade chumbo de 1 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade chumbo de 0,3 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade estanho de 0,05 ppm;

- na água das três extrações, quantidades médiasmáximas individuais de cádmio e mercúrio de0,05 ppm.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de tubo de acordo com a NBR 8219.

NOTA - Este ensaio não tem o objetivo de avaliar a potabilidadeda água para consumo humano, que deve atender a regulamen-tações específicas.

5.1.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação dos tubos dePVC 6,3 deve ter ponto de amolecimento Vicat maior ouigual a 79°C.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosde tubo de acordo com a NM 82.

5.1.1.3 Densidade

O composto empregado na fabricação dos tubos dePVC 6,3 deve apresentar uma densidade na faixa de1,40 g/cm3 a 1,55 g/cm3, medida na temperatura de

C20 32

ο+− . O valor especificado pelo fabricante do com-

posto, em relação ao resultado do ensaio, pode ter va-riação máxima de 0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosde tubo de acordo com a NM 83.

5.1.1.4 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação dos tubos dePVC 6,3 deve ter o teor de cinzas de no máximo 8%.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosde tubo de acordo com a NM 84 - Método A, na tempera-tura de (1 050 ± 50)°C.

5.1.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longaduração

O composto deve propiciar a fabricação de tubos dePVC 6,3 que devem resistir às condições e às pressõeshidrostáticas internas decorrentes das tensões circun-ferenciais, conforme indicado na tabela 4, empregando-se a seguinte equação:

- 2

ed

eP

em

σ=

onde:

P é a pressão de ensaio, em megapascals;

σ é a tensão circunferencial, em megapascals;

dem é o diâmetro externo médio, em milímetros, es-pecificado nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ouNBR 5647-4;

e é a espessura mínima de parede, em milímetros,especificada nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ouNBR 5647-4.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.

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5.1.2 Ensaios durante a fabricação

5.1.2.1 Visual

O exame visual deve ser realizado de acordo com 4.2.3e 7.1.

5.1.2.2 Dimensões

Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem) e es-pessura de parede (e) de acordo com os valores espe-cificados nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ou NBR 5647-4,e profundidade mínima da bolsa (Pb) conforme indicadona tabela 2.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.

5.1.2.3 Estabilidade dimensional

Os corpos-de-prova dos tubos, quando submetidos àtemperatura de (140 ± 4)°C, em banho termoestabilizadoou estufa, devem apresentar variação longitudinal menorou igual a 5%.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.

5.1.2.4 Resistência ao impacto

Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir, na tem-peratura de C20 3

2ο+

− , aos impactos de um percussor me-tálico com ponta de impacto semi-esférica de raio de12,5 mm, estabelecidos na tabela 5, sem apresentarfissuras, trincas ou quebra.

Depressões na região do impacto não devem ser consi-deradas como falhas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.

5.1.2.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curtaduração

Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir às pressõeshidrostáticas internas decorrentes das tensões circun-ferenciais aplicadas conforme indicado na tabela 6, em-pregando-se a seguinte equação:

ede

Pem -

2

σ=

onde:

P é a pressão de ensaio, em megapascals;

σ é a tensão circunferencial, em megapascals;

dem é o diâmetro externo médio, em milímetros,especificado nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ouNBR 5647-4;

e é a espessura mínima de parede, em milímetros,especificada nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ouNBR 5647-4.

NOTA - No caso de falha do corpo-de-prova no ensaio de 0,1 hde duração, um novo corpo-de-prova deve ser submetido aoensaio de 1,0 h.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.

5.1.3 Ensaios de desempenho

Os ensaios de desempenho dos tubos estão especifi-cados nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ou NBR 5647-4 edevem ser realizados de acordo com a NBR 5685.

5.1.4 Periodicidade dos ensaios para os tubos de PVC 6,3

Os ensaios de caracterização da matéria-prima, ensaiosdurante a fabricação e ensaios de desempenho dos tubosde PVC 6,3 devem ser realizados conforme a periodi-cidade estabelecida na tabela 7.

Tabela 4 - Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial de ensaio Duração do ensaio

°C MPa h

12,5 1060 ± 2

10,0 200

Tabela 5 - Características do impacto

Diâmetro nominal Massa do percussor Altura da queda Quantidade deimpactos

DN kg m

50 2,0 2,0 3

75 2,0 2,0 4

100 3,0 2,0 6

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8 NBR 5647-1:1999

Tabela 6 - Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração

Temperatura de ensaio Tensão circunferencial de ensaio Duração do ensaio

°C MPa h

37,4 0,1

3220+

− 33,4 1,0

Tabela 7 - Periodicidade dos ensaios para os tubos de PVC 6,3

Itens Ensaio Tamanho da amostra Periodicidade

Efeito sobre a água 3 Anual

Temperatura de 3 Trimestralamolecimento “Vicat”

Caracterização docomposto de PVC 6,3 Densidade 3 Trimestral

Teor de cinzas 3 Trimestral

Pressão hidrostática 3 Anualinterna de longa duração

Visual - Contínua

Dimensional 6 A cada 2 h paracada máquina

Ensaios durante Estabilidade dimensional 3 A cada 8 h paraa fabricação cada máquina

Resistência ao impacto 3 A cada 8 h paracada máquina

Pressão hidrostática interna 3 Uma vez ao dia parade curta duração cada máquina

Desempenho da junta 3 Trimestral paraelástica cada DN

Ensaios dedesempenho Estanqueidade da junta 3 Trimestral para

elástica cada DN

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que ofabricante adote o plano de inspeção de seu programa da qualidade.

5.2 Conexões de PVC

5.2.1 Caracterização do composto de PVC 6,3

5.2.1.1 Efeito sobre a água

O composto empregado na fabricação das conexões dePVC 6,3 não deve transmitir à água de extraçãoquantidades de metais acima dos limites estabelecidosa seguir:

- na água da primeira extração, quantidade máximade chumbo de 1 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade chumbo de 0,3 ppm;

- na água da terceira extração, quantidade máximade estanho de 0,05 ppm;

- na água das três extrações, quantidades médiasmáximas individuais de cádmio e mercúrio de0,05 ppm.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de conexão injetada, de acordo com a NBR 8219.

NOTA - Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidadeda água para consumo humano, que deve atender a regula-mentações específicas.

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5.2.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat”

O composto empregado na fabricação das conexões in-jetadas de PVC 6,3 deve ter ponto de amolecimento“Vicat” maior ou igual a 74oC. Para conexões moldadas apartir de tubo, o ponto de amolecimento “Vicat” deve sermaior ou igual a 79°C.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de conexão de acordo com a NM 82.

5.2.1.3 Densidade

O composto empregado na fabricação das conexõesinjetadas de PVC 6,3 deve apresentar uma densidadena faixa de 1,38 g/cm3 a 1,45 g/cm3 e de 1,40 g/cm3 a1,55 g/cm3 para as conexões moldadas a partir de tubo,medidas na temperatura de 3

220+− °C. O valor especificado

pelo fabricante do composto, em relação ao resultado doensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de conexão de acordo com a NM 83.

5.2.1.4 Teor de cinzas

O composto empregado na fabricação das conexões dePVC 6,3 deve ter teor de cinzas de no máximo 3% paraconexões injetadas e de no máximo 8% para conexõesmoldadas a partir de tubos.

O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidosa partir de conexão de acordo com a NM 84 - Método A,na temperatura de (1 050 ± 50)°C.

5.2.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longaduração

O composto deve propiciar a fabricação de conexões dePVC 6,3 que resistam às condições indicadas na ta-bela 8.

Os corpos-de-prova devem ser constituídos por conexõescujas dimensões obedeçam aos valores especificadosna tabela 3.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8218.

5.2.2 Ensaios durante a fabricação

5.2.2.1 Visual

O exame visual deve ser realizado de acordo com 4.3.3 e7.2.

5.2.2.2 Dimensões

As conexões injetadas devem ter espessura mínima deparede na bolsa (e1), espessura mínima de parede nocorpo (e2) e profundidade mínima de bolsa (Pb) conformeindicado na tabela 3.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14264.

5.2.2.3 Comportamento ao calor

As conexões injetadas, quando submetidas à tempe-ratura de (150 ± 2)°C, durante 30 min em estufa com cir-culação forçada de ar, não devem apresentar, após oresfriamento, bolhas ou escamas com profundidade su-perior a 50% da espessura da parede, assim como fen-das, rachaduras ou fissuras nas linhas de emenda ou emoutra região que ultrapassem, em qualquer ponto, aespessura da parede da conexão, e danos superficiaisnas vizinhanças do ponto de injeção com profundidadesuperior a 50% da espessura da parede.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 7231.

5.2.2.4 Achatamento

As conexões devem resistir a uma deflexão de 20% domaior diâmetro externo na temperatura de C20 3

2ο+

− semestilhaçar. Fissuras ou rasgos não devem ser conside-rados como defeitos.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 6483.

5.2.2.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curtaduração

As conexões devem resistir às condições indicadas natabela 9.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 8218.

5.2.3 Ensaios de desempenho

5.2.3.1 Desempenho da junta elástica

Os corpos-de-prova, quando submetidos às condiçõesestabelecidas na tabela 10, não devem apresentarruptura ou vazamento.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

5.2.3.2 Estanqueidade da junta elástica

A junta elástica das conexões deve ser estanque, natemperatura de C20 3

2ο+

− , quando submetida às condiçõesindicadas na tabela 11.

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.

5.2.4 Periodicidade dos ensaios para as conexões dePVC 6,3

Os ensaios de caracterização da matéria-prima, ensaiosdurante a fabricação e ensaios de desempenho dasconexões de PVC 6,3 devem ser realizados conforme aperiodicidade estabelecida na tabela 12.

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10 NBR 5647-1:1999

Tabela 8 - Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração

Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaios Duração do ensaio

°C MPa h

3220+

− 3,2 1 000

Tabela 9 - Resistência à pressão hidrostática interna de curta duraçãodas conexões de PVC 6,3

Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio

°C MPa h

3220+

− 4,2 1,0

Tabela 10 - Desempenho da junta elástica

Temperatura de ensaio Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio

°C MPa h

3220+

− 1,78 100

Tabela 11 - Estanqueidade da junta elástica

Situação Pressão hidrostática de ensaio Duração do ensaio

MPa h

Pressaão hidrostática interna 1,90 1,0

Vácuo parcial interno - 0,05 0,25

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Tabela 12 - Periodicidade dos ensaios para as conexões de PVC 6,3

Itens Ensaio Tamanho da amostra Periodicidade

Efeito sobre a água 3 Anual

Temperatura de 3 Trimestralamolecimento “Vicat”

Caracterização docomposto de PVC 6,3 Densidade 3 Trimestral

Teor de cinzas 3 Trimestral

Pressão hidrostática 3 Semestralinterna de longa duração

Visual - Contínua

Dimensional 1 por cavidade por molde Início da produção,ou descontinuidadedo processo

Ensaios durante Comportamento ao calor 1 para cada tipo de A cada 8 ha fabricação conexão e DN

Achatamento 1 para cada tipo de A cada 8 hconexão e DN

Pressão hidrostática 3 Semanalinterna de curta duração

Desempenho da junta 3 Semestralelástica

Ensaios dedesempenho Estanqueidade da junta 3 Semestral

elástica

Qualificação das conexões Verificação dimensional Todas as peças Trimestralcompleta (espessura de moldadas em 1 cicloparede e profundidade de injeçãode bolsa)

NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricanteadote o plano de inspeção de seu programa da qualidade.

6 Recebimento

6.1 Responsabilidades

6.1.1 Responsabilidade do fabricante dos tubos e/ouconexões

É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer,implementar e manter atualizado um programa da qua-lidade que envolva os fornecedores de compostos dePVC e de anéis de borracha, capaz de assegurar que osprodutos que fabrica estão de acordo com esta Norma esatisfazem às expectativas do comprador.

6.1.2 Responsabilidade do usuário

É responsabilidade do usuário aplicar os produtossegundo as recomendações das normas.

6.2 Verificação dos requisitos da qualidade

O fabricante e o comprador devem estabelecer, em co-mum acordo, a forma como será feita a verificação dosrequisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ouverificação do programa da qualidade, de acordo com6.2.1 ou através de inspeção de recebimento conformeprevisto em 6.2.2.

6.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade

6.2.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou umaentidade neutra de auditoria da qualidade para qualificaro fabricante ou para efetuar uma auditoria específica.

6.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditorda qualidade, credenciado pelo comprador, os documen-tos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objetode acordo prévio.

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12 NBR 5647-1:1999

6.2.1.3 O comprador ou a entidade neutra de auditoria daqualidade deve verificar o programa da qualidade dofabricante e seus recursos técnicos para a fabricaçãodos produtos de acordo com os requisitos da qualidadeestabelecidos nesta Norma, manifestando-se formal-mente sobre a sua aprovação ou rejeição.

6.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria daqualidade deve efetuar auditorias periódicas, que per-mitam assegurar que o fabricante cumpre com os proce-dimentos estabelecidos em 6.2.1.5 e que os produtosestão de acordo com esta Norma.

6.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documen-tada, estabelecendo no mínimo a organização e os pro-cedimentos no que diz respeito a:

a) garantia do desempenho dos compostos de poli(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricaçãodos produtos;

b) garantia de um processamento adequado doscompostos;

c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-primas;

d) controle de equipamentos de inspeção, mediçãoe ensaios;

e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

f) disposição final de produtos não-conformes;

g) ações corretivas;

h) marcação e rastreabilidade;

i) armazenamento, manuseio, embalagem e expedi-ção do produto final;

j) registro da qualidade.

6.2.2 Avaliação dos requisitos da qualidade por inspeçãode recebimento

6.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabadodeve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévioentre comprador e fabricante, pode ser realizada em outrolocal.

6.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma antece-dência mínima de 10 dias da data na qual deve ter inícioa inspeção de recebimento.

6.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data esti-pulada para acompanhar os ensaios de recebimentoconforme 6.2.3 e não apresente justificativa para essefato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaiosprevistos nesta Norma e tomar as providências para aentrega do produto com o correspondente laudo deinspeção emitido pelo controle da qualidade da fábrica.

6.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricantedeve colocar à disposição do comprador equipamentose pessoal especializado para a execução dos ensaiosde recebimento.

6.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabri-cante em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN) e cujasquantidades estejam de acordo com as tabelas 13 e 14.De cada lote formado devem ser retiradas as amostras,de forma representativa, sendo a escolha aleatória e nãointencional.

6.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanhoinferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévioentre fornecedor e comprador.

6.2.3 Ensaios de recebimento

6.2.3.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes deproduto acabado apresentados pelo fabricante.

6.2.3.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra,conforme a tabela 13 para os ensaios não destrutivos econforme a tabela 14 para os ensaios destrutivos.

6.2.3.3 Os tubos constituintes das amostras devem sersubmetidos aos ensaios não destrutivos: visual conforme4.2.3 e 7.1, e dimensional conforme 4.2.2, 4.2.4, 4.2.5 e4.2.6; e aos ensaios destrutivos: estabilidade dimensionalconforme 5.1.2.2, resistência ao impacto conforme 5.1.2.3,resistência à pressão hidrostática interna de curta duraçãoconforme 5.1.2.4 e estanqueidade da junta elástica con-forme especificado nas NBR 5647-2, NBR 5647-3 ouNBR 5647-4.

6.2.3.4 As conexões constituintes das amostras devemser submetidas aos ensaios não destrutivos: visual con-forme 4.3.3 e 7.2, e dimensional conforme 4.3.4; e aosensaios destrutivos: comportamento ao calor conforme5.2.2.2, achatamento conforme 5.2.2.3, resistência àpressão hidrostática interna de curta duração conforme5.2.2.4 e estanqueidade da junta elástica conforme5.2.3.2.

6.2.3.5 Os ensaios não destrutivos devem ser efetuadosde acordo com o plano de amostragem definido na ta-bela 13.

6.2.3.6 O lote de tubos e/ou conexões aprovado nos en-saios não destrutivos deve ser submetido aos ensaiosdestrutivos previstos em 6.2.3.3 e/ou 6.2.3.4, conformeplano de amostragem estabelecido na tabela 14.

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Tabela 13 - Plano de amostragem para ensaios não destrutivos

Tamanho do lote Tamanho da amostra (un) Primeira amostragem Segunda amostragem

(un) Primeira Segunda Aceitação (Ac) Rejeição (Re) Aceitação (Ac) Rejeição (Re)

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 500 32 32 2 5 6 7

501 a 1 200 50 50 3 7 8 9

1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13

3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

Tabela 14 - Plano de amostragem para ensaios destrutivos

Tamanho do lote Tamanho da amostra (un) Primeira amostragem Segunda amostragem

(un) Primeira Segunda Aceitação (Ac) Rejeição (Re) Aceitação (Ac) Rejeição (Re)

26 a 150 3 - 0 1 - -

151 a 3 200 8 8 0 2 1 2

3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4

6.2.4 Aceitação e rejeição

6.2.4.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento doslotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme 6.2.4.2a 6.2.4.7, aplicada para cada tipo de ensaio.

6.2.4.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelasque contêm uma ou mais não-conformidades) na primeiraamostragem for igual ou menor que o primeiro númerode aceitação, o lote deve ser considerado aceito.

6.2.4.3 Se o número de unidades defeituosas na primeiraamostragem for igual ou maior que o primeiro número derejeição, o lote deve ser rejeitado.

6.2.4.4 Se o número de unidades defeituosas encontradona primeira amostragem for maior que o primeiro númerode aceitação e menor que o primeiro número de rejeição,uma segunda amostragem de tamanho indicado peloplano de amostragem deve ser retirada.

6.2.4.5 As quantidades de unidades defeituosas encon-tradas na primeira e na segunda amostragens devemser acumuladas.

6.2.4.6 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou menor que o segundo número deaceitação, o lote deve ser aceito.

6.2.4.7 Se a quantidade acumulada de unidades defei-tuosas for igual ou maior que o segundo número de re-jeição, o lote deve ser rejeitado.

6.2.5 Relatório de resultados da inspeção

Para cada lote inspecionado, o relatório de resultadosda inspeção deve conter no mínimo o seguinte:

a) identificação do produto;

b) código de rastreabilidade do produto;

c) tamanho do lote inspecionado;

d) resultados dos ensaios de recebimento;

e) resultados dos últimos ensaios de caracterizaçãoe de desempenho apresentados pelo fabricante;

f) declaração de que o lote atende ou não às especi-ficações desta Norma.

7 Marcação e unidade de compra

7.1 Tubos

7.1.1 Os tubos devem trazer marcado ao longo de sua ex-tensão e de forma indelével no mínimo o seguinte:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) sigla “PVC 6,3”;

c) pressão nominal: PN...;

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14 NBR 5647-1:1999

d) diâmetro nominal: DN...;

e) termo: “ÁGUA”;

f) código de rastreabilidade do produto;

g) número desta Norma.

NOTA - O código mencionado em f) passará a ser obrigatório apartir de 18 meses a contar da data de publicação desta Norma.

7.1.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e asquantidades a serem solicitadas devem resultar em nú-meros inteiros de barras.

7.2 Conexões

7.2.1 As conexões devem trazer marcado em lugar visível,de forma legível e indelével, no mínimo o seguinte:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) diâmetro nominal (DN);

c) diâmetro nominal (DN) nas bolsas das peças comredução;

d) diâmetro nominal (DN) e diâmetro nominal derosca ou flange (referência) nas peças de transição;

e) número desta Norma.

NOTAS

1 As peças fabricadas a partir de tubos devem trazer a mar-cação do fabricante da conexão.

2 Os fabricantes de conexões fabricadas por injeção que têmem sua marcação a inscrição “NBR 10531” terão um prazo de12 meses, a partir da publicação desta Norma, para ajustar suamarcação de acordo com 7.2.1.

7.2.2 A unidade de compra das conexões é a própria pe-ça.

/ANEXO A

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NBR 5647-1:1999 15

Anexo A (normativo)Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC

A.1 Objetivo

Este anexo é idêntico à NBR 7676:1996, exceto os itensabaixo mencionados, adaptando os requisitos especí-ficos de tubos e conexões de ferro fundido para tubos dePVC.

Em substituição à seção 1 da NBR 7676:1996, este anexofixa as condições exigíveis para anéis de borracha nãotoroidais destinados à execução de juntas elásticas paratubos de PVC 6,3, utilizados em sistemas para adução edistribuição de água.

A.2 Forma e dimensões do anel

Em substituição a 3.1.1 da NBR 7676:1996, os anéis deborracha devem ter forma, dimensões e respectivastolerâncias de acordo com o desenho do fabricante detubos, de forma a promover uma adequada compressãoentre as superfícies externa das pontas e interna dasbolsas para garantir uma perfeita estanqueidade.

A.3 Material

Em substituição a 3.2.4 da NBR 7676:1996, ascaracterísticas dos materiais devem ser as indicadas natabela A.1.

Tabela A.1 - Características dos materiais (Em substituição à tabela 1 da NBR 7676)

Características Unidade Método Requisito Requisito Requisitode ensaio Classe 40 Classe 50 Classe 60

Classificação

- Dureza nominal Shore A - 40 50 60

- Intervalo de dureza Shore A - 36 a 45 46 a 55 56 a 65

Controles obrigatórios

• Tolerância sobre a dureza especificada1) Shore A NBR 7318 ± 5 ± 5 ± 5

• Tensão de ruptura, mínima MPa NBR 7462 9 9 9

• Alongamento de ruptura, mínimo % NBR 7462 400 375 300

• Deformação permanente à compressão

- 72 h a (23 ± 2)°C, máximo % NBR 7588 12 12 12

- 24 h a (70 ± 2)°C, máximo % NBR 7588 20 20 20

• Envelhecimento ao ar, 7 dias a

(70 ± 2)°C, conforme a NBR 6565

- Variação de dureza, máxima Shore A NBR 7588 - 5 a + 8 - 5 a + 8 - 5 a + 8

- Variação de tensão de ruptura, máxima % NBR 7462 - 20 - 20 - 20

- Variação de alongamento de ruptura, % NBR 7462 - 30 a + 10 - 30 a + 10 - 30 a + 10máxima

• Imersão em água

- Variação de volume após imersão % NBR 11407 - 1 a + 8 - 1 a + 8 - 1 a + 8em água destilada ou deionizada - 7 diasa (70 ± 2)°C, máximo

• Variação de deflexão à compressão

- 7 dias a (23 ± 2)°C, máximo % ISO 3384 13 14 15

Controles facultativos

• Variação de deflexão à compressão

- 100 dias a (23 ± 2)°C, máximo % ISO 3384 19 20 22

• Fragilidade a baixa temperatura - ISO 812 Sem ruptura Sem ruptura Sem ruptura(-25°C)

1) Pode ser reduzida para ± 3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1996).