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Licenga de “so exclusiva para P&rob& S.A. (DEZ./I~~ ( EB-2200 Extremidades de IaGos de cabos de aqo Especifica@o Origem: Projeto 07:000.01-l 82/91 CB-07 - Corni@ Brasileiro de Construqso Naval CE-07:000.01 Comissao de Estudo de Casco e Acess&ios de Casco EB-2200 Wire rope slings Specification Descriptor: Sling Esta Norma foi baseada na IS0 7531 Palavra-chave: laqo 3 piginas SUM&‘IlO 1 Objetivo 2 Oocumento complementar 3 Defini@es 4 Condiq6es gerais 5 Condi+s especlficas 6 Inspe@o 1 Objetivo Esta Norma fixa os requisites minimos exigiveis para aceita@o e/w recebimento de extremidades de la$os da cabos de ago. 2 Document0 complementar Na aplica$Bo desta Norma, 6 necessBri0 consultar: EB-471 Cabo de a$o para uses gerais - Especifi- cage 3 Defini@es Para OS efeitos desta Norma s80 adotadas as defini@es de 3.1 a 3.4. 3.1 Olhal Extremidade de la~o de cabo de a$o formada corn uma volta do pr6prio cabo em forma de Alma. 3.2 Olhal tranqado flamengo (corn presilhas) Olhal cujo tranqado Bfeito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pemas. trfis a trCs, e curvando-se uma metade para formar urn olhal, entre- laqando-sea outra metade, em seguida, no espa~o vazio da primeira, fixado corn presilha. 3.3 Olhal dobrado Extremidade onde o cabo ccun~ urn todo 6 dobrado para formar uma al@, sendo sua extremidade fixada ao corpo do cabo mediante uma presilha de aluminio. 3.4 Olhal tranqado manualmente Olhal cujo tranqado Bfeito formando-se tuna al$a e fazen- do-se corn que as pernas da extremidade morta sejam tran@as corn o pr6prio cabo, pelo menos, cinco pas- SOS. 4 CondiGGes gerais 4.1 Classifica@o As extremidades de la$osde cabo de a$o dividem-se em: a) tipo 1 trancado flamengo corn presilha de ago; 13) tip0 2 - tran?ado flamengo corn presilha de alumi- nio; c) tipo 3 tran$ado manualmente(sem presilha); d) tipo 4 - dobrado corn presilha de aluminio.

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Licenga de “so exclusiva para P&rob& S.A.

( DEZ./I~~ ( EB-2200

Extremidades de IaGos de cabos de aqo

Especifica@o

Origem: Projeto 07:000.01-l 82/91 CB-07 - Corni@ Brasileiro de Construqso Naval CE-07:000.01 Comissao de Estudo de Casco e Acess&ios de Casco EB-2200 Wire rope slings Specification Descriptor: Sling Esta Norma foi baseada na IS0 7531

Palavra-chave: laqo 3 piginas

SUM&‘IlO 1 Objetivo 2 Oocumento complementar 3 Defini@es 4 Condiq6es gerais 5 Condi+s especlficas 6 Inspe@o

1 Objetivo

Esta Norma fixa os requisites minimos exigiveis para aceita@o e/w recebimento de extremidades de la$os da cabos de ago.

2 Document0 complementar

Na aplica$Bo desta Norma, 6 necessBri0 consultar:

EB-471 Cabo de a$o para uses gerais - Especifi- cage

3 Defini@es

Para OS efeitos desta Norma s80 adotadas as defini@es de 3.1 a 3.4.

3.1 Olhal

Extremidade de la~o de cabo de a$o formada corn uma volta do pr6prio cabo em forma de Alma.

3.2 Olhal tranqado flamengo (corn presilhas)

Olhal cujo tranqado B feito abrindo-se a ponta do cabo em

duas metades, separando-se as pemas. trfis a trCs, e curvando-se uma metade para formar urn olhal, entre- laqando-se a outra metade, em seguida, no espa~o vazio da primeira, fixado corn presilha.

3.3 Olhal dobrado

Extremidade onde o cabo ccun~ urn todo 6 dobrado para formar uma al@, sendo sua extremidade fixada ao corpo do cabo mediante uma presilha de aluminio.

3.4 Olhal tranqado manualmente

Olhal cujo tranqado B feito formando-se tuna al$a e fazen- do-se corn que as pernas da extremidade morta sejam tran@as corn o pr6prio cabo, pelo menos, cinco pas- SOS.

4 CondiGGes gerais

4.1 Classifica@o

As extremidades de la$os de cabo de a$o dividem-se em:

a) tipo 1 trancado flamengo corn presilha de ago;

13) tip0 2 - tran?ado flamengo corn presilha de alumi- nio;

c) tipo 3 tran$ado manualmente (sem presilha);

d) tipo 4 - dobrado corn presilha de aluminio.

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2 EB-2200/1991

4.2 Condi~des para utiliza@o

4.21 Olhal tip0 1

Este tipo de olhal B o mais seguro, uma vez que parte da

resistf?nciadoolhal edado pelo tran~adoen8odependen.

do exclusivamente da presilha.

4.22 Olhal tip0 2

Apresenta as mesmas caracteristicas do tipo 1, corn as

seguintes restri@es:

a) altas temperaturas;

b) em contato corn aguas salgadas;

c) em contato con- superficies abrasivas.

4.2.3 Olhal tip0 3

Possui resist&n&a mais baixa que os demais e nao devem

ser utilizados em situa@s em que o la$o possa sofrer rota@es ou cargas ciclicas.

4.2.4 Olhal tip0 4

Este tipo de olhal B o menos seguro, apesar de possuir resist&& igual aos tipos 1 e 2, pois a resistencia do olhal

depende exclusivamente da presilha. Nao deve ser utili-

zado nas seguintes situa@es:

a) em cargas suspensas que envolvam riscos huma-

nos;

b) em altas temperaturas;

c) em contato corn dguas salgadas:

d) em contato corn superficies abrasivas.

4.3 Controle da qualidade

4.3.1 A operapHo de tranqamento manual dew ser feita apenas por pessoal qualificado. 0 fornecedor dew ser

respons&w em assegurar que os seus tran$adores se-

jam treinados e qualificados.

4.3.2 OS tubas das presilhas devem ser inspecionados pelos fabricantes de &OS, para assegurar que es?& livre

de falhas ou defeitos. OS fabricantes dos tubas devem

fornecer urn certificado a cada lote.

4.3.3 As presilhas tamb&m devem ser inspecionadas pe- los fabricantes de Lagos desde o cork do tubo at6 a sua

aplicaq8o final, para assegurar que estejam livres de fa-

lhas ou defeitos, e que foram prensadas de acordo corn o

Capitulo 5 desta Norma.

4.3.4 OS fabricantes de lavx devem assegurar e certificar,

quando solicitado pelo comprador, que as presilhas u- tilizadas parafabrica$So dos Lagos devem possuiras mes-

mas caracteristicas. dentro das tolerancias normais de

fabrica@o, daquelas que foram aprovadas em ensaio de

prot6tipo descritas em 6.1.

5 Condi@es especificas

5.1 Fabrica@o

5.1.1 OS cabos devem ser cortados de tal maneira que os

arames das extremidades n8o sejam endurecidos nem

soldados entre si.

5.1.2 No case de laces tipos 1 e 2, as presilhas devem ter

format0 cilindrico e acabamento cZlnico na extremidade

oposta ao olhal.

5.1.3 As extremidades corn presilhas, de cabos corn

38 mm de diimetro nominal e acima, devem ser feitas

corn cabo de avo corn alma de aqo.

5.2 ExtremidadescomtranFadoflamengo, corn presilha

de a$o (tip0 1)

5.2.1 As presilhas de ago para “so em tranGado flamengo devem ser feitas a partir de tubos sem costura.

5.2.2 As presilhas nHo devem ter nenhum defeito quo pos-

sa prejudicar seu desempenho. Ap6s a prensagem, a presilha dew estar livre de trincas.

5.2.3 As extremidades mortas das pernas devem ser lon-

gas osuficiente para permitir que a presilha seja colocada sobre ela, abrangendo todo o comprimento de sua parte

cilindrica.

5.2.4 A carga de ruptura da extremidade corn tran$ado

flamengo, corn presilha de ago, dew ser de, pelo menos, 90% da carga de ruptura do cabo de aqo respective.

5.3 Extremidade corn presilha de aluminio (tipos 2 e 4)

5.3.1 As presilhas de aluminio devem ser produzidas a

partir de urn tuba sem costura.

5.3.2AspresilhasnHodevem ternenhumdefeitoquepossa prejudicarseudesempenho.Ap6saprensagem. apresilha

deve estar livre de trincas verific&eis atravgs de ensaio de

liquido penetrante.

53.3 0 comprimento total da presilha, no case de laqos corn olhal dobrado, deve canter a extremidade morta do

cabo, de maneira que a mesma seja visivel ap6s a pren- sagem.

5.3.4 A carga de ruptura da extremidade corn presilha de aluminio dew ser de, pelo menos, 90% da carga de

ruptura do cabo de ago respective.

5.4 Extremidades corn tranGado manual (sem presilha) (tip0 3)

5.4.1 As extremidades dos arames das pemas trayadas devem ser cob&as corn “ma prote@o adequada para

evitar danos pessoais.

5.4.2 A carga de ruptura da extremidade corn tranGado

manual deve ser de, pelo menos, 70% da carga de ruptu-

ra do cabo de ago respective.

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Licenga de use exclusiva para P&rob& S.A.

ES220011991 3

6 Inspe@o

6.1 Certiiicar;io de protbtipo (ensaio de tip@

6.1.1 Generalidades

8.1.1.1 OS ensaios de prot6tipo t&m como objetivo de- monstrar que a extremidade de @OS de cabo de a$o

fomecidas pelo fabricante e certificada de acordo corn

este item pode suportar a carga mkima imposta nas

condi@es normais de use. Estes ensaios devem ser di- vididos em duas etapas:

a) carga de ruptura;

b) fadiga.

6.1.1.2 A certificasao dew ser feita por uma entidade independente.

g.1.2.1 Para cada tipo, tamanho. extremidade e alma de cabo de ago devem sei feitos dois ens&s de carga de

ruptura corn cabo de ago de classifica@o 6 x 19 ou 6 x 37 e resistencia dos arames 1764 MPa a 1960 MPa.

6.1.2.2 As extremidades corn olhais devem ser formadas

sern sapatilho. A carga dave ser aplicada atrav& de dispositivo redondo corn diimetro de, no minimo, 3 “ezes

o diimetro do cabo.

6.1.2.3 No ensaio de carga deve haver urn comprimento

livredecabode, pelomenos,30”ezesodi~metronominal

do cabo de ago. entre as presilhas ou final do tranwdo.

6.1.2.4 A carga pode ser aplicada rapidamente at8 serem

atingidos OS seguintes percentuais da carga de ruptura

minima requerida:

a) para extremidades corn olhais. corn Wan&ado ma-

nual: 60%:

b) para extremidades corn olhais, corn presilhas (de aqo ou de aluminio): 70%.

6.1.2.5 Ap6s isso, a carga deve ser aplicada a uma taxa

constante de, no mkdmo, 10 MPa/s at8 a ruptura real ser

alcan$ada.

8.1.2.6 A extremidade de la~o de cabo de aqo corn olhais

deve ser considerada aprovada se ambas as amostras

romperem a uma carga maior ou igual & carga de ruptura minima estipulada em 5.2.4, 5.3.4 e 54.2.

6.1.3 Ensaio de fadiga

6.1.3.1 OS ensaios devem ser feitos para cada tipo de ex-

tremidade, em tr& tamanhos de cabos de aqo que devem

representar, respectivamente, o menor, o intermediario e

o maior daqueles tamanhos para o qua1 o sistema B re- comendado.

6.1.3.2 0 cabo usado para este ensaio deve ter as se-

gllintes caracteristicas:

a) classifica@io 6 x 19 ou 6 x 37:

b) grau de ago 1764 MPa a 1960 MPa;

c) alma de fibra para DN at8 35 e alma de ago de

DN 38 em diante.

6.1.3.3 0 ensaio dew ser feito em dois Lagos de cada dii-

metro nominal selecionado. Ambos os olhais dos dois la-

$0~ devem ser fixados corn sapatilhos sblidos. 0 com-

primento livre no ensaio de fadiga deve ser o mesmo

utilizado no ensaio de carga de ruptura.

6.1.3.4 OS ensaios devem ser feitos em “ma miquina de

ensnio de fadiga que tenha capacidade de produzir substancialmente a mesma tenSo em ambas as ex-

tremidades (fixa e mbvel).

6.1.3.6 Cada conjunto deve estar sujeito a uma tensSo

ciclica ao longo do cab0 de 15% a 30% da carga de rup- tura minima efetiva estipulada na EB-471.

6.1.3.6 A freq@ncia da maquina nHo dew exceder a

15 Hz.

6.1.3.7 0 la~o deve ser aprovado se cada urn dos @OS

ensaiados satisfizerem as seguintes condi@es:

a) olhais tipos 1, 2 e 4,

- suportar 75.000 ciclos. send0 que apbs isso de-

ve suportar em urn ensaio de carga de rupture,

pelo menos, 80% da carga de ruptura minima efetiva. conforme estipulada na EB-471,

b) olhal tipo 3,

suportar 20.000 ciclos, sendo que ap6s isso de-

ve suportar em urn ensaio de carga de ruptura, pelo menos, 70% da carga de ruptura minima

efetiva, conforme estipulada na EB-471.