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    Figura 1 - Tambores no esticamento

    Figura 2 - TC com acionamento duplo Figura 3 - TC reversvel

    Figura 4 - Curva convexa

    Figura 5 - Proximidade rolo e estruturas

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    Figura 6 - Guia lateral

    4.2.4 Outros pontos

    So tambm potencialmente perigosos os pontosmostrados nas Figuras 7 a 12.

    4.3 Recomendaes de segurana

    4.3.1 Somente pessoal treinado e qualificado deve serautorizado a operar ou manter transportadores de correia.Estas pessoas devem ter slidos conhecimentos sobre ofuncionamento e operao do equipamento, suas limi-taes e dispositivos de segurana.

    4.3.2 Ao desenergizar um transportador de correia,devem-se manter as chaves eltricas devidamente eti-quetadas e bloqueadas, para garantir que pessoas noautorizadas no coloquem novamente o equipamentoem operao. Se for um TC de mquina de ptio (empi-lhadeira, retomadora ou outra), esta tambm deve serdesenergizada, pois o seu movimento pode provocar o

    movimento do transportador.

    4.3.3Um transportador de correia no deve receber ma-nuteno em locais no protegidos, quando em operao.Porm, quando assim necessrio, somente pessoasexperientes e treinadas, com conhecimento dos perigosa que esto sujeitas, devem execut-la. A rea em manu-teno deve ser devidamente cercada e/ou sinalizada.Esta uma operao de extremo risco.

    4.3.4 Em caso de manuteno com o equipamento emoperao em locais no protegidos, uma segunda pessoahabilitada deve vigiar a pessoa trabalhando, para emcaso de emergncia acionar rapidamente um dispositivode segurana capaz de parar imediatamente o TC.

    4.3.5Um transportador de correia que tenha parado porcausa de alguma emergncia s deve partir novamenteaps cuidadosa inspeo. O sistema de partida deve serbloqueado enquanto a inspeo realizada.

    4.3.6 reas de carregamento ou descarregamento dematerial, quando abertas, devem ser devidamente sina-lizadas, para evitar leses em pessoal.

    4.3.7Ao atravessar de um lado para o outro de um trans-portador de correia, devem ser utilizadas sempre as

    passarelas. Se estas no existirem, devem ser instaladas.

    4.3.8 Um transportador de correia no foi feito para otransporte de pessoas. No se deve andar em cima doequipamento, pois graves acidentes podem ocorrer se otransportador entrar ou estiver em operao.

    4.3.9 A lubrificao com o transportador em operaosomente deve ser executada em pontos protegidos eonde no haja necessidade de retirada de guardas deproteo.

    4.3.10Deve-se identificar de forma bem visvel um localadequado para emenda e reparos da correia.

    4.4 Cores de segurana

    4.4.1 Tambores, rolos e suportes dos rolos devem serpintados nas seguintes cores:

    a) tambores: alaranjado Munsell 2.5 YR 6/14;

    b) rolos: alaranjado Munsell 2.5 YR 6/14;

    c) rolos de balana: amarelo Munsell 5 Y 8/12;

    d) suportes dos rolos: azul Munsell 2.5 PB 4/10.

    4.4.2Corrimos e obstculos, devido ao p-direito insu-ficiente, devem ser tambm pintados na cor amarela, se-gurana indicada para os tambores e rolos. Os obstculosdevem ser sinalizados conforme 4.6. Para indicar o mo-vimento da correia, estas devem estar marcadas nas bor-das na cor alaranjada, em retngulos de 50 mm de larguramnima, a cada 5 m.

    4.5 Poluio ambiental

    4.5.1A gerao de p devido a transportadores de correiapode ser muito grande. A perda deste material traz no

    somente graves prejuzos ambientais, como tambmgrandes perdas econmicas. Um ambiente sujo tambmsujeito mais facilmente a acidentes. Devem ser mantidosem boas condies:

    a) coberturas de transportadores;

    b) chutes, calhas, moegas e silos;

    c) guias laterais;

    d) raspadores;

    e) sistemas de despoeiramento e outros sistemascontroladores de poluio.

    4.5.2 As placas de desgaste devem ser trocadas antesque os chutes, guias, etc. furem. As chapas de fechamentodas guias e as lminas de borracha devem ser mantidasajustadas. As cortinas de fechamento dos chutes e guiastambm devem ser mantidas em boas condies.

    4.6 Sinais visuais

    4.6.1 Placas ou sinais visuais devem ser utilizados emlocais perigosos. Quando possvel e conveniente, as reas

    perigosas devem ser delimitadas com faixas pintadas nopiso. Os sinais visuais devem ser mantidos limpos e embom estado.

    4.6.2 Placas indicativas de p-direito insuficiente (mnimo2100 mm) devem ser colocadas onde necessrio.

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    Figura 11 - Limpadores

    Figura 7 - Esticamento

    Figura 8 - Passagens de pessoal

    Figura 9 - Componentes girantes do acionamento

    Figura 10 - Chute semi-aberto

    Figura 12 - Raspadores

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    4.6.3 Todos os painis locais de controle devem sermarcados com o nmero do transportador de correia con-trolado.

    4.6.4As janelas de inspeo de chutes que no devemser abertas quando o transportador estiver em funcio-namento devem ser indicadas de forma adequada.

    4.6.5 Placas devem ser utilizadas convenientementelocalizadas, contendo recomendaes tais como:

    a) S TRABALHE NO TRANSPORTADOR QUANDOESTIVER DESENERGIZADO;

    b) PARA ATRAVESSAR DE UM LADO PARA OOUTRO DO TRANSPORTADOR, UTILIZE ASPASSARELAS;

    c) ANDAR EM CIMA DO TRANSPORTADOR,NUNCA!;

    d) CUIDADO! ALTURA INSUFICIENTE.

    4.6.6 Deve-se identificar o transportador nos pontos dechegada de escadas, passadios e outros, noscontrapesos, nos retornos, nos acionamentos e a cada100 m ao longo do TC.

    4.7 Iluminao

    Principalmente os locais potencialmente perigosos devemser bem iluminados. As luminrias devem ser mantidaslimpas e as lmpadas queimadas devem ser trocadas.

    4.8 Limpeza

    4.8.1No s o equipamento, mas tambm as reas aoseu redor, devem ser limpos regularmente. Deve-se lem-brar que, entretanto, melhor do que limpar, evitar sujar.

    4.8.2Quaisquer pontos onde haja vazamento excessivode material devem ser corrigidos. Os raspadores, lim-padores e guias devem ser verificados. Os locais ao redordos dispositivos de segurana devem ser mantidos bemlimpos.

    4.8.3 Se para a execuo de alguma limpeza for ne-cessria a retirada de alguma guarda de proteo, esta

    limpeza s deve ser executada se o equipamento estiverparado, desenergizado e bloqueado.

    4.9 Treinamento

    4.9.1 Qualquer sistema de segurana estar compro-metido se o pessoal envolvido com o equipamento nofor adequadamente treinado. Treinamentos peridicosdevem ser realizados.

    4.9.2 Um programa bsico de treinamento deve conterinformaes sobre o funcionamento e operao, disposi-tivos de proteo, pontos perigosos, inspeo rotineira,etc. O manual do fornecedor do equipamento deve tam-

    bm ser utilizado no treinamento.

    4.9.3Pessoal envolvido em operaes complementares,como limpeza, tambm devem receber um treinamentoobrigatrio sobre o funcionamento dos TCs, pontos peri-gosos e dispositivos de segurana.

    5 Condies especficas

    5.1 Dispositivos de segurana eltricos e mecnicos

    Para garantir a segurana do pessoal e do equipamento,os dispositivos de segurana devem ser rigorosamentemantidos em bom estado. Testes regulares devem serrealizados para avaliar as suas condies. No se deveretirar ou contornar (baipassar) uma chave sem ter cer-teza de sua funo e conseqncias desta modificao.

    5.1.1 Chaves de emergncia

    As chaves de emergncia devem ser instaladas junto aoacionamento e em ambos os lados do TC, exceto quandoo acesso for de um s lado, a uma distncia entre duaschaves adjacentes no superior a 50 m. Os cabos de pu-xamento devem estar em bom estado, correndo facilmentee tensionados por molas, sendo seu comprimento mximoigual a 25 m.

    5.1.2 Chaves de desalinhamento da correia

    As chaves de desalinhamento devem estar instaladas detal forma a impedir que a correia ultrapasse limites lateraispreestabelecidos. De um modo geral, no devem permitirque a correia, ao desalinhar, venha a tocar em estruturas.

    5.1.3 Chaves de velocidade

    Devem garantir que o transportador no ultrapassarlimites previamente definidos. Devem evitar que o trans-portador atinja velocidades abaixo ou acima do valor deprojeto.

    5.1.4 Chaves-sonda

    Para evitar o entupimento de chutes, silos e moegas,devem estar instaladas chaves-sonda. H casos de gra-ves acidentes, com queda de grandes estruturas, devidoao no funcionamento de chaves sonda.

    5.1.5 Detector de rasgo na correia

    O rasgo longitudinal em correias transportadoras podese propagar facilmente. O no funcionamento de um de-tector de rasgo pode significar um grande prejuzo.

    5.1.6 Chaves limitadoras de curso

    Toda e qualquer chave limitadora de curso deve ser man-tida como previsto em projeto. Podem se passar anossem a sua atuao, mas repentinamente pode ser a di-ferena entre a ocorrncia de um acidente ou no.

    5.1.7 Sirenes

    Devem ser audveis em qualquer ponto ao longo do trans-portador, para indicar quando este vai partir. A sirenedeve comear a tocar alguns segundos antes da partidado transportador, e no junto com sua partida.

    5.1.8 Freios e contra-recuos

    Os freios e os contra-recuos evitam o enchimento doschutes, o retorno do material, etc. Especial ateno deveser dada a estes componentes.

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    5.2 Guardas de proteo

    5.2.1Para se evitar o contato com os pontos perigososindicados em 4.2, guardas de proteo devem estar ins-taladas. Quando no previstas em projeto, devem ser fa-bricadas e instaladas.

    5.2.2 As guardas de proteo devem ser sempre reco-locadas em seu local original aps serem retiradas, devido manuteno do equipamento ou a qualquer outra razo.

    5.2.3As guardas de proteo nunca devem estar fora doseu local, se o equipamento estiver em operao.

    5.2.4Devem estar sempre protegidos:

    a) tambores;

    b) roletes, em alguns casos especficos (ver 4.2);

    c) acoplamentos;

    d) freios;

    e) volantes;

    f) correias em V, correntes e cabos de ao;

    g) ao longo de carros de esticamento;

    h) roldanas;

    i) correias transportadoras, quando expostas emreas de passagem de pessoal;

    j) torres de contrapeso;

    l) amostradores;

    m) qualquer rea ou componente onde haja perigoem potencial.

    5.2.5Em transportadores elevados, devem ser instaladasprotees em tela, chapa expandida ou chapa xadrez,contra a queda de roletes (anteparos de segurana), poisos roletes de retorno podem se soltar das estruturas ecair. Chapas lisas no devem ser utilizadas com esta fi-nalidade, pois so escorregadias.

    5.3 Transportadores mveis e tripers

    5.3.1As chaves-limite de curso e sobrecurso devem serverificadas periodicamente.

    5.3.2Os batentes e os pra-choques devem ser mantidosnos seus lugares. Em caso de danos devido a algum aci-dente ou outro motivo, devem ser trocados ou reparados.

    5.3.3 Se houver limpa-trilhos, estes devem ser mantidosajustados. Devem ser trocados quando necessrio.

    5.3.4 A rea do movimento deve ser delimitada com faixase sinais, caso no seja possvel instalar protees ade-quadas. Uma boa prtica delimitar a rea com corrimostelados entre as suas barras superior e intermediria.

    5.3.5 Pontos onde houver possibilidade de queda depessoal devem ser protegidos (aberturas de silos, porexemplo).

    5.4 Estruturas de acesso

    O acesso para manuteno deve ser fcil. Todos os pas-sadios, passarelas, escadas, plataformas e corrimosdevem ser mantidos livres, desimpedidos e em bom es-tado. A no existncia de acessos adequados pode pro-vocar atitudes perigosas, colocando em risco a vida daspessoas.

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