NBR 14096 - 1998 - Viaturas de Combate a Incendio

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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 14096MAIO 1998

Viaturas de combate a incêndio

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Chassi e componentes veiculares6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos agrega-

dos7 Tanque d’água8 Carroçaria, compartimentos e acomodação de

mangueiras9 Equipamentos acessórios para viaturas de combate a

incêndio10 Sistemas auxiliares11 Informações de ensaio e condições de entrega

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é oFórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),formadas por representantes dos setores envolvidos, de-las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros(universidades, laboratórios e outros)

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis parao projeto, construção e desempenho de viaturas de com-bate a incêndio.

1.2 Esta Norma se aplica às viaturas novas para combatea incêndio urbano com bombeamento e apoio às ope-rações associadas aos Corpos de Bombeiros públicos eprivados. Esta viatura consiste em um veículo equipadocom bomba de combate a incêndio, tanque d’água, man-gueiras e equipamentos. O veículo ainda pode ser equi-pado com uma torre d’água opcional.

1.3 Esta Norma se aplica também como subsídio parauma especificação técnica de aquisição e recebimentode viatura de combate a incêndio. Os contratantes podemavaliar suas necessidades individuais e o propósito deuso da viatura, usando os requisitos básicos desta Normapara elaborar uma especificação completa e atender àscondições operacionais locais.

1.4 Esta Norma não se aplica às viaturas de salvamentoe resgate.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nomomento desta publicação. Como toda norma está sujeita

Palavras-chave: Viatura de combate a incêndio. Extinção deincêndio. Incêndio

37 páginas

Origem: Projeto 24:302.07-001:1997CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra IncêndioCE-24:302.07 - Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a IncêndioNBR 14096 - Pumper fire apparatusDescriptors: Pumper fire apparatus. Fire extinction. FireEsta Norma foi baseada na NFPA 1901:1991Válida a partir de 29.06.1998

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a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordoscom base nesta que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informação das normas em vigorem um dado momento.

NBR 5667:1980 - Hidrantes urbanos de incêndio -Especificação

ANSI/UL 92:1988 - Standard for Fire Extinguisher andBooster Hose

ANSI B 40.1:1985 - Gauges-Pressure Indicating DialType-Elastic Element

ASNT SNT-TC-1A:1988 - Recommended Practice

ASTM B647:1984 - Test Method for IndentationHardness of Aluminum Alloys by Means of a WebsterHardness Gauge

ASTM B 648:1984 - Test Method for IndentationHardness of Aluminum Alloys by Means of a BarcolImpressor

ASTM E 6:1989 - Standard Definitions of TermsRelating to Methods of Mechanical Testing

ASTM E 10:1984 - Test Method for Brinell Hardnessof Metallic Materials

ASTM E 18:1989 - Test Methods for RockwellHardness and Rockwell Superficial Hardness ofMetallic Materials

ASTM E 92:1987 - Test Method for Vickers Hardnessof Metallic Materials

ASTM E 114:1990 - Practice for Ultrasonic Pulse-Echo Straight-Beam Examination by the ContactMethod

ASTM E 165:1983 - Practice for Liquid PenetrantInspection Method

ASTM E 268:1989 - Definitions of Terms Relating toElectromagnetic Testing

ASTM E 269:1988 - Definitions of Terms Relating toMagnetic Particle Examination

ASTM E 270:1990 - Definitions of Terms Relating toLiquid Penetrant Inpection

ASTM E 500:1986 - Standard Terminology Relatingto Ultrasonic Examination

ASTM E 569:1985 - Practice for Acoustic EmissionMonitoring of Structures During Controlled Stimulation

ASTM E 586:1988 - Standard Definitions of TermsRelating to Gamma and X-Radiography

ASTM E 610:1989 - Definitions of Terms Relating toAcoustic Emission

ASTM E 650:1985 - Guide for Mounting PiezoelectricAcoustic Emission Sensors

ASTM E 709:1985 - Practice for Magnetic ParticleExamination

ASTM E 797:1990 - Standard Practice for MeasuringThickness by Manual Ultrasonic Pulse-Echo ContactMethod.

ASTM E 1004:1984 - Test Method for ElectromagneticMeasurements of Electrical Conductivity

ASTM E 1032:1985 - Method for RadiographicExamination of Weldments

AWS D1.1:1990 - Structural Welding Code - Steel.

AWS D1.2:1983 - Structural Welding Code -Aluminum

NEMA WD 6:1988 - Dimensional Requirements forWiring Devices

NFPA 70:1990 - National Electrical Code

NFPA 1914:1988 - Standard for Testing FireDepartment Aerial Devices

NFPA 1931:1989 - Standard on Design of and DesignVerification Tests for Fire Department Ground Ladders

NFPA 1961:1987 - Standard for Fire Hose

SAE J348:1968 - Standard for Wheel Chocks

SAE J541:1989 - Voltage Drop for Starting MotorCircuits

SAE J551:1985 - Performance Levels and Methodsof Measurement of Electromagnetic Radiation fromVehicles and Devices (30-1000 MHZ)

SAE J595:1983 - Flashing Warning Lamps forAuthorized Emergency, Maintenance, and ServiceVehicles

SAE J683:1985 - Tire Chain Clearance-Trucks,Buses, and Combinations of Vehicles

SAE J845:1990 - 360 Degree Warning Lamp forAuthorized Emergency, Maintenance, and ServiceVehicles

SAE J994:1985 - Alarm-Backup-Electric-Performance, Test, and Application

SAE J1128:1988, Low Tension Primary Cable

SAE J1292:1981, Automobile, Truck, Truck-Tractor,Trailer, and Motor Coach Wiring

SAE J1318:1986, Gaseous Discharge Warning Lampfor Authorized Emergency, Maintenance, and ServiceVehicles

SAE J1849:1989 - Emergency Vehicle Sirens

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49 CFR 178C - Specifications for Cylinders.

49 CFR 393.94(c) - Test Procedure for Vehicle InteriorNoise Leve

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinições.

3.1 AB; autobomba: Viatura equipada com bomba decombate a incêndio, com capacidade mínima de2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura ecom acomodação para transporte de material.

3.2 ABE; autobomba de escada: Viatura equipada comescada elevatória, bomba de combate a incêndio, aco-modação para transporte de material, tubulação para torred’água e cabina única para acomodação de no mínimocinco tripulantes.

3.3 ABP; autobomba de plataforma: Viatura equipadacom plataforma elevatória, bomba de combate a incêndio,acomodação para transporte de material, tubulação paratorre d’água e cabina única para acomodação de nomínimo cinco tripulantes.

3.4 ABQ; autobomba química: Viatura equipada combomba de combate a incêndio, agente extintor específico,acomodação para transporte de material, com ou semtubulação para torre d’água e cabina única para aco-modação de no mínimo cinco tripulantes.

3.5 ABS; autobomba de salvamento: Viatura equipadacom bomba de combate a incêndio ou motobomba,tanque com capacidade mínima de 800 L e máxima de2 000 L de água, acomodação para transporte de materialde combate a incêndio, material de salvamento e cabinapara acomodação de cinco tripulantes.

3.6 ABT; autobomba de tanque: Viatura equipada combomba de combate a incêndio, com capacidade mínimade 2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura,tanque com capacidade de até 6 000 L de água, acomo-dação para transporte de material e cabina única paraacomodação de no mínimo cinco tripulantes.

3.7 ACA; autocomando de área: Viatura equipada commaterial de exploração, com ou sem bomba de combatea incêndio e com ou sem tanque de água.

3.8 aceitação: Aquela que ocorre quando a autoridadecontratante concorda com o fornecedor que os termosdas condições do contrato foram atendidas.

3.9 admissão da bomba: Bocal de entrada da bomba decombate a incêndio.

3.10 admissão do tanque: Bocal de abastecimento dotanque.

3.11 AE; auto-escada: Viatura equipada com escadaelevatória, acomodação para transporte de material, comou sem tubulação para torre d’água.

3.12 AG; autoguincho: Viatura equipada com materialde guindagem e arrastamento.

3.13 AI; auto-iluminação: Viatura equipada com materialde iluminação com ou sem gerador.

3.14 alarme de ré: Dispositivo de alarme sonoro, com in-tensidade mínima de 97dB, projetado para advertir que aviatura está engatada em marcha ré.

3.15 alcance conveniente: Possibilidade do operadormanipular controles e comandos a partir da posição dedirigir, sem afastar-se do encosto de seu assento e semperda de contato visual com a pista.

3.16 ângulo de entrada: Ângulo medido entre o plano dopiso e a linha que parte do ponto frontal de contato nopiso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal daviatura, adiante do eixo dianteiro.

3.17 ângulo de saída: Ângulo medido entre o plano dopiso e a linha que parte do ponto mais a ré em contatocom o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima proje-ção da viatura, atrás do eixo traseiro.

3.18 AP; autoplataforma: Viatura equipada com plata-forma elevatória, acomodação para transporte de mate-rial, com ou sem tubulação para torre d’água.

3.19 APP; autoprodutos perigosos: Viatura equipadacom material especializado para atuação em ocorrênciasenvolvendo produtos perigosos.

3.20 aprovado: Aceitação pela autoridade competenteou contratante.

NOTA - A ABNT não aprova, inspeciona ou certifica qualquerinstalação, procedimento, equipamento ou material. Também nãoaprova ou avalia laboratórios de ensaio. A autoridade competentedeve basear a aceitação das instalações, procedimentos, equi-pamentos ou materiais no atendimento às Normas pertinentes.

3.21 AQ; autoquímico: Viatura equipada com sistema decombate a incêndio e agente extintor específico, comacomodação para transporte de material.

3.22 AS; auto-salvamento: Viatura equipada commaterial para atuação em salvamento terrestre, aéreo eaquático e cabina única para acomodação de no mínimocinco tripulantes.

3.23 ASE; auto-salvamento especial: Viatura equipadacom material especializado para atuação em salvamentoterrestre, aéreo, aquático e torre de iluminação.

3.24 ATB; autotanque de bomba: Viatura equipada comtanque de capacidade superior a 6 000 L de água, bombade combate a incêndio ou motobomba e acomodaçãopara transporte de material.

3.25 ATR; autotanque de reboque: Viatura composta porveículo trator e semi-reboque, tanque de água com ca-pacidade mínima de 18 000 L e acomodação para ma-terial, com ou sem motobomba.

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3.26 autoridade competente: Autoridade, organização,divisão, seção ou indivíduo, responsável pela aprovaçãode um equipamento, instalação ou procedimento.

3.27 bomba auxiliar: Bomba d’água montada na viaturade forma a permitir seu uso portátil e usada indepen-dentemente ou em conjunto com a bomba de combate aincêndio.

3.28 bomba de combate a incêndio: Bomba d’água, cen-trífuga permanentemente montada na viatura comcapacidade nominal mínima de 2 839 LPM (750 GPM) a1 035 kP a (150 psi) de pressão líquida na bomba e usadapara combate a incêndio.

3.29 cabina única de tripulantes: Compartimento de mo-torista e passageiros de uma viatura de combate a in-cêndio, que proporciona total fechamento com portas efechaduras, teto, piso e quatro lados.

3.30 capacidade de elevação dinâmica por sucção;capacidade de escorvamento: Soma das perdas decarga resultantes da elevação vertical e atrito resultantesdo fluxo de água passando por ralos de entrada, tubu-lação, mangueiras e demais componentes hidráulicos,expressa em quilopascals (milímetros de mercúrio).

3.31 carga por eixo: Valor especificado da capacidadede carga de um sistema de eixo simples medido na inter-face do pneu com o piso.

3.32 chassi: Veículo autopropelido com ou sem cabina,construído de longarinas principais e com equipamentoque permita seu deslocamento em vias de rolamento.

3.33 circuitos de baixa voltagem; equipamentos ousistemas: Designação usada nesta Norma que descreveo sistema elétrico padrão de 12 V ou 24 V, C.C., usadopara partida do veículo e para alimentar luzes, sirenes,rádios e outros acessórios veiculares.

3.34 circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas:Designação usada nesta Norma que descreve ossistemas elétricos e seus componentes para 110 V ou220 V.

3.35 compartimento externo fechado: Área confinadade seis lados com fechadura e portas de acesso pro-jetadas para a guarda de materiais e protegê-los contra aintempérie.

3.36 contratado: Pessoa ou empresa responsável pelocumprimento do contrato. O contratado pode não sernecessariamente o fabricante da viatura ou de qualquerparte dela, porém é responsável pelo fornecimento,entrega e aceitação da unidade completa.

3.37 contratante: Pessoa, empresa ou entidade respon-sável pela aquisição do bem.

3.38 defeito: Descontinuidade ou falha de funcionamentode um componente, que interfere no desempenho ou naconfiabilidade para o qual esse componente foi projetado.

3.39 ensaio de aceitação: Ensaio executado por inte-resse do contratante no momento da entrega paradeterminar o atendimento às especificações desta Norma.

3.40 equipamentos certificados: Equipamentos oumateriais com selo de inspeção, etiquetas, símbolos, ououtras marcas de identificação de uma organização acei-tável pela autoridade competente e relativa à avaliaçãodo produto. Estes equipamentos estão sujeitos a inspeçãoperiódica e requerem a etiquetagem de quem o fabricanteindicar como órgão normalizador.

3.41 expedição: Bocal de saída das bombas de combatea incêndio.

3.42 fabricante: Pessoa(s), companhia, empresa, socie-dade ou outra organização responsável pela aquisiçãode matéria-prima ou componentes para construção e/oumontagem de um produto final.

3.43 fatores de conversão: Unidades de medida usadasnesta Norma que seguem os padrões do sistema métricoconhecido como sistema internacional de unidades. Vi-sando facilitar o relacionamento com medidas estran-geiras, a tabela 1 fornece fatores de conversão para asunidades mais utilizadas.

Tabela 1 - Fatores de conversão

Litro por minuto = 0,264 galões por minutoQuilopascal = 0,145 libras por polegada quadradaBar = 14,50 libras por polegada quadradaCentímetro = 0,032 pésCentímetro = 0,393 polegadasQuilopascal = 0,295 polegadas de mercúrioBar = 29,41 polegadas de mercúrioCentímetros 0,155 polegadas quadradasquadrados =Quilômetros 0,621 milhas por horapor hora =Quilograma = 2,20 librasQuilowatt = 1,34 cavalos vaporGraus Celsius = 9/5 (°F - 32)

3.44 galões: Galões norte-americanos equivalentes a3,78 L.

3.45 gerador fixo: Fonte elétrica acionada mecanica-mente, com potência mínima de 7 kW, e permanentementefixa na viatura.

3.46 gerador portátil: Fonte elétrica acionada meca-nicamente, com potência menor que 7 kW, operada emlocais distantes da viatura. O dispositivo possui um painelde distribuição com tomadas e proteção de sobrecarga.

3.47 GPM: Galões por minuto.

3.46 kPa: Pressão em quilopascal.

3.49 linha pré-conectada: Linha de mangueira destinadaa ataque rápido, que está sempre conectada a uma expe-dição da bomba de combate a incêndio e que pode serativada através de uma das válvulas da expedição.

3.50 listados: Equipamentos ou materiais incluídos emuma lista, publicada por uma organização aceitável pelaautoridade competente e relativa à avaliação do produtoe que mantém uma inspeção periódica da elaboraçãodos equipamentos ou materiais listados. Esta listagemestabelece que o equipamento ou material atende deter-minada norma.

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3.51 LPM: Litros por minuto.

3.52 luzes de intersecção: Luzes de emergência e ad-vertência, intermitentes e localizadas o mais baixo e maisdianteiro possível, fixadas na lateral de uma viatura deemergência e projetadas para proporcionar uma préviaadvertência quando a viatura se aproxima de umaintersecção. Essas luzes emitem o máximo de iluminaçãoem um plano perpendicular à lateral da viatura.

3.53 mangote: Tubo flexível de diâmetro igual ou superiora 63 mm, capaz de resistir a pressão de vácuo compatívelcom a tabela 2.

3.54 mangotinho: Tubo flexível de diâmetro inferior a38 mm, não sujeito a dobras e dimensionado para umapressão de trabalho compatível com a bomba de incêndio.

3.55 manômetro composto; manovacuômetro: Instru-mento de medição de pressão positiva e negativa, con-jugando escalas de vácuo de 0 a 101,6 kPa (30 pol Hg) eescalas positivas de zero ao máximo.

3.56 peso bruto total, PBT: Peso da viatura mais a cargae/ou tripulantes.

3.57 peso bruto total combinado; PBTC: Valor do pesototal do veículo trator mais o seu reboque.

3.58 peso máximo no eixo dianteiro; PMED: Valor espe-cificado como capacidade máxima sobre o eixo dianteiro,medido na interface do pneu com o piso.

3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET: Valor espe-cificado como capacidade máxima sobre o eixo traseiro,medido na interface do pneu com o piso.

3.60 pode: Termo usado para definir o uso permissivo ouum método alternativo a um requisito específico.

3.61 posição do operador da bomba: Área em umaviatura que contém manômetros, controles e outros ins-trumentos instalados principalmente para operação econtrole da bomba.

3.62 pressão líquida da bomba: Soma de pressão desaída e da elevação dinâmica de sucção, convertidas emquilopascals, quando bombeando de um tanque, ou adiferença entre a pressão de saída e a pressão de ad-missão, quando bombeando de um hidrante ou outra fontede água sob pressão positiva.

3.63 psi: Libras por polegada quadrada.

3.64 psig: Pressão manométrica por polegada quadrada(pressão acima da atmosférica).

3.65 PTO: Tomada de força.

3.66 Roscas para mangote: Rosca para mangueiras oumangotes cujas dimensões de rosca para conexõesinterna e externa atendem à NBR 5667.

3.67 RPM: Rotações por minuto.

3.68 sirene elétrica; sirene eletromecânica: Dispositivode advertência sonora que produz o som através de ummotor elétrico que aciona um disco giratório aletado. So-mente é produzido um tipo de advertência sonora, porémo nível pode ser variado de acordo com a velocidade domotor.

3.69 sirene eletrônica: Dispositivo de advertência sonoraque produz o som eletronicamente, através de ampli-ficadores e alto-falantes eletromagnéticos. Vários tiposde sons podem ser produzidos tais como: contínuos, inter-mitentes ou simulação de buzinas a ar.

3.70 válvula de alívio na entrada: Válvula de alívioconectada à admissão da bomba e projetada para drenarautomaticamente a água para o ambiente, com a finali-dade de diminuir o excesso de pressão.

3.71 viatura: Conjunto de equipamentos, acessórios econstruções utilizado para a conversão de um veículooriginal de fábrica em “viatura de combate a incêndio”.

3.72 viaturas de combate a incêndio: Veículos deemergência equipados com bomba de combate a incên-dio, destinados ao uso dos Corpos de Bombeiros públi-cos e privados, para prevenção, controle e extinção deincêndios.

4 Requisitos gerais

4.1 Responsabilidade do contratante

É responsabilidade do contratante especificar os detalhesda viatura, seus requisitos de desempenho, o númeromáximo de tripulantes, mangueiras, escadas ou equipa-mentos necessários para serem transportados na viaturae que excedam o número requerido nesta Norma.

4.2 Responsabilidade do contratado

4.2.1 A proposta deve ser acompanhada por uma des-crição detalhada da viatura, com relação dos equipa-mentos a serem fornecidos e outros detalhes de cons-trução e desempenho que a viatura deve atender, in-cluindo-se, mas não limitando-se a: PBT, PBTC, PMED,PMET, relação peso/potência, distância entre eixos, di-mensões principais, relação de eixo de transmissão edesenho técnico-dimensional. A finalidade dessas espe-cificações do fornecedor é definir o que o contratado pre-tende fornecer e entregar ao contratante.

4.2.2 O contratado deve fornecer no momento da entregapelo menos duas cópias de um manual completo de ope-ração e manutenção com cobertura completa da viaturaconforme entregue e aceita, incluindo-se, mas não limi-tando-se a: chassi, bomba, diagramas elétricos, mapasde lubrificação e equipamentos de combate a incêndioentregues junto com a viatura.

4.2.3 A responsabilidade pela viatura, materiais e equi-pamentos fornecidos deve permanecer com o fornecedoraté que sejam aceitos pelo contratante.

4.2.4 Um representante indicado e qualificado pelo forne-cedor deve instruir pessoal especificado do contratantenas operações de cuidados de operação e manutençãoda viatura e seus equipamentos entregues.

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4.2.5 Quando forem necessárias ferramentas especiaispara aplicação e manutenção rotineira de qualquer com-ponente da viatura, estas devem ser fornecidas pelo con-tratado junto com a viatura.

4.2.6 A viatura deve ser construída levando-se em consi-deração a natureza e a distribuição da carga a ser trans-portada e as características gerais do serviço ao qual aviatura está sujeita quando colocada em operação. Todosos componentes da viatura devem ser suficientementeresistentes para atender ao serviço sob carga máxima.A viatura deve ser projetada de forma que seus várioscomponentes sejam facilmente acessíveis para lubrifica-ção, inspeção, ajustes e reparos. Detalhes menores deconstrução e materiais que não foram especificados de-vem ser deixados a critério do contratado, que é o únicoresponsável pelo projeto e construção de todos os de-talhes.

4.2.7 A viatura deve estar em conformidade com as leisfederais, estaduais e municipais aplicáveis a veículos mo-torizados.

4.3 Desempenho do veículo

4.3.1 A viatura deve atender aos requisitos desta Norma,considerando operações em até 610 m de altitude acimado nível do mar e rampas de até 10%.

4.3.2 Quando a viatura for operar em altitudes superioresa 610 m acima do nível do mar, o contratante deve espe-cificar a máxima altitude na qual este desempenho éexigido. O contratado deve assegurar que a viatura atendea todos os requisitos desta Norma, na máxima altitudeespecificada.

4.3.3 Quando a viatura for operar em rampas que excedam10%, o contratante deve especificar a rampa máxima emque este desempenho é exigido.

4.3.4 A viatura, quando totalmente equipada e carregadaconforme 5.1, deve ser capaz do seguinte desempenhoem boas condições de pista, seca e em nível (excetopara a alínea d)), em boas condições:

a) a partir do repouso, a viatura deve atingir umavelocidade real de 56 km/h em 25 s;

b) a partir de uma velocidade uniforme de 24 km/h, aviatura deve acelerar para uma velocidade real de56 km/h em 30 s; isso deve ser atingido sem mudançade marcha;

c) a viatura deve atingir pelo menos a velocidademáxima de 80 km/h; e

d) a viatura deve ser capaz de manter uma velocidadede pelo menos 32 km/h em qualquer rampa de subidaaté e incluindo 10%.

5 Chassi e componentes veiculares

5.1 Capacidade de carga

A PBT, PBTC, PMED e PMET do chassi devem ser ade-quadas para suportar a viatura totalmente equipada, in-cluindo-se tanques completos de água ou outros tanques,o conjunto de mangueiras, o peso da tripulação sem

equipamento, as escadas móveis e uma combinaçãoadicional de equipamentos e acessórios até o limite de908 kg. É responsabilidade do contratante informar aocontratado os pesos dos equipamentos que serão colo-cados quando estes ultrapassarem o valor de 908 kgespecificado nesta Norma.

5.1.1 O peso da tripulação sem equipamento deve sercalculado como 90 kg por tripulante, multiplicado pelonúmero máximo a ser transportado pela viatura, conformeespecificado em 5.1.

5.1.2 O fornecedor deve emitir um certificado final de fa-bricação com PBT, PBTC, PMED e PMET em uma placapermanentemente fixada à viatura.

5.2 Motor e projeto do sistema de motorização

5.2.1 O motor de propulsão fornecido deve ser alimentadopelo combustível definido pelo contratante.

5.2.1.1 Deve ser instalado um controlador de velocidadedo motor (RPM) de forma a limitar a velocidade máximaestabelecida pelo fabricante do motor, sob todas as con-dições de operações.

5.2.1.2 Devem ser instalados alarmes audíveis e visíveisda posição do motorista, que alertem altas temperaturasdo motor e baixa pressão do óleo do motor.

5.2.1.3 Não são permitidos sistemas com desligamentoautomático do motor.

5.2.1.4 A instalação do conjunto motor e transmissão deveatender às recomendações de instalação do fabricantedo motor e da transmissão, de acordo com a aplicaçãopretendida.

5.2.2 Sistema de refrigeração e arrefecimento

5.2.2.1 O sistema de refrigeração e arrefecimento do motordeve ser adequado para manter a temperatura do motorde forma a não exceder a máxima temperatura especifi-cada pelo fabricante, para todas as condições de opera-ção da viatura (ver também 6.2.5).

5.2.2.2 Quando forem instaladas válvulas automáticaspara radiadores, deve estar previsto dispositivo que re-torne estas válvulas para a posição aberta em caso de fa-lha do controle automático. Se isto não for possível, devemser fornecidos controles manuais.

5.2.2.3 Devem ser instaladas válvulas de drenagem ade-quadas e de fácil acesso no ponto mais baixo do sistemade resfriamento e em tantos pontos quantos forem neces-sários para a total remoção do líquido de arrefecimentodo sistema. O projeto das válvulas de drenagem deveimpedir que elas se abram acidentalmente devido àvibração.

5.2.2.4 O radiador deve ser montado de forma a preveniro surgimento de vazamentos causados por torção ouestrangulamentos quando a viatura tiver que trabalharem piso desnivelado. As colméias devem ser compatíveiscom as soluções comerciais anticongelantes.

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5.2.3 Sistema de lubrificação

5.2.3.1 O motor deve possuir um elemento filtrante de óleo,descartável, do tipo aprovado pelo fabricante do motor.

5.2.3.2 O bocal de abastecimento do óleo lubrificantedeve ser suficientemente grande e localizado de forma afacilitar o acesso.

5.2.3.3 O fornecedor deve afixar na cabina do motoristauma placa permanente, especificando a quantidade e otipo dos seguintes fluidos usados na viatura:

a) óleo lubrificante;

b) mistura de arrefecimento;

c) fluido da transmissão do veículo;

d) fluido lubrificante de transmissão da caixa detransferência da bomba;

e) fluido da bomba de escorva, quando existir; e

f) fluido lubrificante do eixo de transmissão.

5.2.4 Combustível e sistema de ar

5.2.4.1 Motores diesel

5.2.4.1.1 Deve ser fornecido filtro de ar tipo seco. As res-trições da tomada de ar não podem exceder as reco-mendações do fabricante do motor. A tomada de ar deveestar protegida contra entrada de água e resíduos dequeima.

5.2.4.1.2 O sistema de alimentação do diesel deve ser dotipo injetor, fornecido pelo fabricante do motor, e deve serdimensionado para desenvolver a potência nominal. Ofornecedor deve assegurar que as linhas de alimentaçãode combustível e seus filtros estão de acordo com asrecomendações do fabricante do motor.

5.2.4.1.3 Quando for instalado um sistema elétrico deescorva para combustível, suas válvulas e tubulaçõesdevem ser identificadas de forma que somente possamser operadas para escorvar o sistema de alimentação docombustível. Quando o sistema não for para ser operadointencionalmente, ele deve ser isolado do sistema normalde combustível e tornar-se inoperante.

5.2.4.2 Motores a gasolina e a álcool

5.2.4.2.1 Deve ser fornecido um filtro de ar do tipo seco oubanho de óleo. As restrições da tomada de ar não devemexceder as recomendações do fabricante do motor. Atomada de ar deve estar protegida contra entrada de águae resíduos de queima.

5.2.4.2.2 As linhas de combustível ou filtros e malhas queatendem às recomendações do fabricante do motor de-vem ser do tipo desmontável para manutenção e colo-cadas de forma a permitir fácil acesso. Quando foreminstaladas duas ou mais linhas de combustível, devemser fornecidas bombas de combustíveis separadas, ope-rando em paralelo com válvulas e dispositivos de filtragemcompatíveis. As linhas de combustível devem ser loca-lizadas ou protegidas de forma a não estarem sujeitas acalor excessivo proveniente de qualquer componente dosistema de escapamento do veículo. As linhas de com-bustível devem ser protegidas contra danos mecânicos.

Válvulas e drenos compatíveis devem ser instalados.Quando existir(em) carburador(es) do motor, deve(m) serdo tipo auto-ajustável, exceto quanto à marcha lenta, edeve(m) ser dimensionado(s) para atingir a potência no-minal. Deve(m) estar localizado(s) de forma a não estarsujeito(s) a bolsões de vapor ou calor excessivo. Quandoforem fornecidos carburadores, deve também ser forne-cido afogador manual ou automático. O sistema de alimen-tação de combustível deve incluir uma bomba elétrica decombustível localizada próxima ou adjacente ao tanquede combustível.

5.2.5 Sistema de escape

A tubulação de escape de gases deve estar localizadade forma a não expor nenhuma parte da viatura ou equi-pamento a calor excessivo. O tubo da expedição do es-cape deve estar afastado da posição do operador dabomba e devem ser fornecidos dispositivos silenciadores.A pressão de retorno do escape não pode exceder oslimites especificados pelo fabricante do motor. Onde partesdo sistema de escape forem expostas, e que possam cau-sar risco ao pessoal de operação, devem ser instaladosprotetores.

5.2.6 Acessibilidade para manutenção

A viatura deve ser projetada de forma que toda manu-tenção diária recomendada possa ser executada facil-mente pelo operador, sem a necessidade de ferramentasmanuais. Os componentes da viatura que interferirem como reparo ou remoção de outros componentes maioresdevem ser montados com fixadores (parafusos comcabeça, porcas, etc.), de forma que estes componentespossam ser removidos e instalados com ferramentas ma-nuais normais. Estes componentes não podem estar sol-dados ou fixados de nenhuma forma permanente no lugar.

5.3 Sistema elétrico da viatura e seus dispositivos

5.3.1 Generalidades

5.3.1.1 Todos os componentes elétricos, tais como alter-nador, motor de partida, fiação de ignição, distribuidor oubobina de ignição, devem ser resistentes a umidade eprotegidos contra calor excessivo.

5.3.1.2 A interferência/supressão eletromagnética deveobedecer ao limite estabelecido pela SAE J 551.

5.3.1.3 Toda a fiação do circuito elétrico de alimentaçãofornecido e instalado pelo fabricante da viatura deve serpor condutores em liga de cobre com bitola suficientepara conduzir 125% da corrente máxima de proteção docircuito. A isolação deve estar de acordo com asSAE J 1128, tipo SXL ou GXL, e conectada à SAE J 1292,para as devidas cargas nos potenciais empregados. Aqueda de tensão em toda a fiação desde a fonte de ener-gia até o dispositivo usado não deve exceder 10%. Ascapas de revestimento dos condutores devem ser retar-dantes à chama até 143°C e resistentes a umidade. Todasas conexões serão executadas com conectores ou ter-minais mecanicamente fixos aos condutores. A fiaçãodeve ser totalmente fixada em seu local e devidamenteprotegida contra calor, óleo e danos físicos. A fiação deveser codificada por cores ou por impressão com código defunção no circuito, em toda a extensão de cada condutor.

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5.3.1.4 Os circuitos devem ser fornecidos com dispositivosde proteção contra sobrecorrente, de capacidade ade-quada para baixa tensão. Estes dispositivos devem serfacilmente acessíveis e protegidos contra calor excessivo,danos físicos e respingos de água. Interruptores, relés,terminais e conectores devem estar dimensionados parauma corrente contínua de 125% da máxima corrente deproteção do circuito.

5.3.2 Fonte de energia

5.3.2.1 O alternador deve ter uma capacidade mínima afrio de 130 A, 12 V ou 24 V. Este deve ter capacidade sufi-ciente para fornecer uma carga elétrica contínua conformeespecificado pelo fabricante da viatura, a uma temperaturaambiente de 93°C (sob o capuz do motor), fornecido comregulagem totalmente automática. Este deve suprir omínimo de 60°C a 93°C com o motor em marcha lenta.

5.3.2.2 No painel de instrumentos deve haver um voltí-metro, além dos demais instrumentos originais do chassi.

5.3.2.3 Se houver instalação de gerador elétrico com linhade 110 V ou 220 V, sua instalação deve obedecer aoestabelecido em 10.2.

5.3.3 Baterias

5.3.3.1 As baterias devem ser do tipo alto ciclo. Estasdevem estar seguramente montadas e adequadamenteprotegidas contra danos físicos e vibração, respingos deágua e calor do motor e do escapamento. Quando for ins-talada em compartimento fechado, esta deve ter venti-lação adequada contra o excesso de calor e gases ex-plosivos. As baterias devem ser facilmente acessíveispara exame e ensaios de manutenção. Se a bateria forlocalizada no compartimento do motor ou adjacente aoscomponentes do escape, deve ser providenciada pro-teção térmica.

5.3.3.2 Deve ser fornecido um condicionador ou carre-gador de bordo para baterias e/ou uma entrada polarizadapara recarga das baterias. Quando for instalado um con-dicionador ou carregador de bordo, o circuito de potênciaassociado deve obedecer a 10.2.

5.3.3.3 Deve ser fornecido um interruptor mestre entreo(s) solenóide(s) da partida e o circuito de carga elétrica,com as baterias conectadas diretamente ao(s) sole-nóide(s) da partida. O alternador deve estar conectadodiretamente às baterias através de um amperímetro“shunt”, se este for instalado, e não através do interruptorgeral. Deve ser fornecida uma luz-piloto na cor verde,indicativa de bateria ligada e que seja visível da posiçãodo motorista.

5.3.3.4 A capacidade da bateria e dos circuitos, incluindo-se a chave de partida, seu circuito e conexões devematender ou exceder as recomendações mínimas do fa-bricante do motor. A capacidade mínima do sistema debaterias deve ser de 1 000 A de partida a frio.

5.3.4 Dispositivo de partida

Deve ser fornecido um dispositivo de partida elétrica parao motor. Suas características devem ser tais que, quandooperando sob carga máxima, a queda de tensão noscondutores esteja de acordo com a SAE J 541.

5.3.5 Luzes e dispositivo de avisos

5.3.5.1 Cada viatura deve possuir uma ou mais luzesgiratórias, oscilantes ou intermitentes, visíveis por 360°no plano horizontal e montadas sobre o teto da cabina,no plano mais alto possível. Adicionalmente deve ser ins-talado à frente do veículo, sob o nível do pára-brisas, umpar de luzes intermitentes, oscilantes ou rotativas e outropar similar fixado à traseira do veículo, voltado para trás.Também deve ser colocada entre a roda dianteira e afrente do veículo uma luz de intersecção em cada lado.As cores das luzes de emergência devem ser especifi-cadas pelo contratante. Todas as luzes de advertênciasolicitadas devem ser de acordo com a SAE Classe 1,conforme definido na SAE J 595, J 845 e J 1318, para ostipos de aplicação das luzes. Todas luzes de advertênciadevem estar listadas pela AAMVA - American Associationof Motor Vehicle Administrators (Associação Norte-Ame-ricana dos Administradores de Veículos Automotores) ouseu equivalente nacional.

5.3.5.2 Deve ser instalado um interruptor geral das luzesde advertência.

5.3.5.3 Deve ser instalado um equipamento sonoro deadvertência na forma de pelo menos uma buzinaautomobilística de tráfego e uma sirene elétrica, eletrônicaou eletropneumática. A sirene deve ter potência mínimade 100 W e atender aos requisitos da SAE J 1849 e de-ve constar na lista corrente da AAMVA. Os controles deoperação da sirene devem estar colocados ao alcancedos tripulantes alojados tanto nos assentos dianteiro,direito e esquerdo. Outros dispositivos de sinalização,tais como sirenes, sinos, buzinas a ar, cigarras ou luzes,podem ser colocados, quando solicitado pelo contratante.

5.3.5.4 Quando forem instalados buzinas a ar, sirenes(s)elétrica(s) e alto-falante(s) de sirene eletrônica, estesdevem ser montados o mais baixo e o mais a frente pos-sível da viatura. Nenhum equipamento sonoro deve sermontado sob o teto da viatura.

5.3.5.5 Devem ser montadas na parte traseira da viaturaduas luzes articuladas transparentes (claras), com ummínimo de 50 W para iluminação da área de trabalho natraseira e nos compartimentos das mangueiras.

5.3.5.6 A viatura deve possuir iluminação suficiente nocompartimento da tripulação, painel de operação dabomba, compartimento do motor e cada compartimentode ferramentas e equipamentos, assim como áreas detrabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptoresconvenientemente localizados. As luzes devem ser mon-tadas de forma a evitar sua quebra acidental.

5.3.5.7 No campo visual do motorista, deve ser instaladauma luz intermitente ou rotativa que se iluminará auto-maticamente sempre que se abrir qualquer porta do com-partimento de passageiros ou de equipamentos.

5.3.5.8 Deve ser instalado um alarme de ré elétrico oueletrônico que atenda ao tipo D (87 dB) conformeSAE J 994.

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5.3.5.9 Os equipamentos devem ser montados de formaque não interfiram com as luzes traseiras, de freio oudirecionais. Nas viaturas com comprimento superior a10 m, deve ser montada uma luz de mudança de direçãona altura da linha dos pára-lamas e aproximadamentena metade de seu comprimento.

5.4 Componentes veiculares

5.4.1 Sistema de freio

5.4.1.1 Os freios de serviço e de estacionamento devempossuir sistemas independentes e separados. Todos osfreios devem ser facilmente acessíveis para manutençãoe regulagem.

5.4.1.2 Quando usado o sistema de freio a ar, este deveincluir:

a) um dreno automático de umidade;

b) um secador de ar;

c) uma válvula de proteção de pressão mínima paraprevenir o uso de ar do sistema, por buzinas a ar ououtros acessórios a ar, quando a pressão cair abaixode 552 kPa (80 psi);

d) um dispositivo que permita uma rápida elevaçãoda pressão no reservatório de ar, de forma a permitiro deslocamento da viatura em no máximo 30 s dapartida do motor, considerando-se o sistema de arde forma que a viatura não sofra arrasto de freio eesteja em condições de operação, considerando-seo sistema de ar completamente descarregado. Emchassi que não possa ser equipado com o sistemade recarga rápida do sistema de freio a ar, deve serprevisto um compressor elétrico automático a bordocom uma tomada elétrica externa automaticamenteejetável ou um engate para a linha de ar comprimidodo posto de bombeiros, para manter uma pressãototal operacional quando o veículo não estiver emoperação.

5.4.1.3 Os freios de estacionamento devem controlar asrodas traseiras ou todas as rodas e devem ser do tipopositivo, de atuação mecânica. Os freios de estacio-namento devem ter a capacidade de suportar a viaturaparada, totalmente carregada, em um declive de pelomenos 20%. Não devem ser aceitos dispositivos de reten-ção de pressão aplicados pelos freios hidráulicos deserviço nem o uso de colocação da alavanca da trans-missão automática em park (estacionado) ou engatadopara câmbio mecânico, como substituto do sistemaseparado do freio de estacionamento.

5.4.1.4 O desempenho dos freios deve atender aos regu-lamentos aplicáveis, incluindo-se todas as exigênciasestaduais e federais para a classe de veículo que estejaem vigência na data da aquisição. Os freios de serviçodevem ser capazes de trazer o veículo carregado a umaparada total de uma velocidade inicial de 32 km/h, emuma distância não superior a 10,7 m, medida sobre a pis-ta nivelada, livre de materiais soltos, óleo ou graxas.

5.4.1.5 O contratante pode especificar freio motor parasua viatura.

5.4.2 Suspensão e rodas

5.4.2.1 Cada pneu e aro da viatura não deve estar sujeitoa carga superior àquela recomendada pelos fabricantesde pneus e aros. O aferimento a esta determinação deveser feito através da pesagem da carga suportada pelospneus em cada eixo, incluindo-se todas as cargas móveisque integram a viatura em serviço.

5.4.2.2 Eixos e qualquer outro componente, exceto rodase pneus, devem deixar uma distância livre do piso depelo menos 203 mm.

5.4.2.3 Deve ser mantido um ângulo de entrada e de saí-da de pelo menos 20° na dianteira e na traseira da viatura,considerando-se totalmente carregada, conforme indi-cado em 5.1.

5.4.2.4 Pára-lamas e protetores devem ser enrijecidos efirmemente fixados. Deve ser previsto espaço para a colo-cação de correntes nos pneus, de acordo com aSAE J 683.

5.4.2.5 O mecanismo de direção deve ser capaz de es-terçar as rodas dianteiras em um ângulo de pelo menos30° para ambos os lados em eixos frontais não tracio-nados e 28° para eixos tracionados. O mecanismo dadireção deve ser servo-assistido (hidráulico).

5.4.3 Embreagem

Deve-se dar preferência à transmissão automática. Sefor solicitada a transmissão mecânica pelo contratante,esta deve prever a mudança de marcha e a embreagematravés de operação precisa e suave em todas ascondições de serviços.

5.4.4 Tanque de combustível

5.4.4.1 O tanque de combustível deve conter pelo menos190 L. A capacidade deve ser suficiente para permitir aoperação da viatura por no mínimo 2 h com a bomba nasua capacidade nominal de vazão e pressão. O bocal deabastecimento do tanque deve estar identificado de formavisível quanto ao combustível utilizado.

5.4.4.2 Quando a capacidade do tanque for até 190 L,deve ser fornecido um único tanque. O indicador de com-bustível dever ser capaz de indicar o nível de combustívelcontido no tanque em qualquer momento.

5.4.4.3 A tubulação de abastecimento do tanque deveestar montada de forma protegida contra danos mecâ-nicos durante o uso normal da viatura. O tanque e a tubu-lação de abastecimento também devem estar protegidoscontra o calor do escape do motor ou outras fontes deignição. O tanque deve estar colocado de forma a ser fa-cilmente removível para reparos. Deve ser prevista umaforma de drenagem do tanque sem a sua remoção.

5.4.5.5 Chassi

5.4.5.1 Devem ser colocados na estrutura do chassiganchos ou olhais de ancoragem dianteiro e traseiro parapermitir o reboque (não levantamento) da viatura semcausar danos.

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5.4.5.2 Deve ser previsto um pára-choque para serviçopesado na dianteira do chassi, devidamente reforçado efixo à estrutura do chassi.

5.4.6 Compartimento do motorista e tripulação

5.4.6.1 Deve ser previsto um compartimento do motoristatotalmente fechado com capacidade para não menos quedois tripulantes sentados.

5.4.6.2 O número máximo de seis tripulantes a seremtransportados pela viatura deve ser especificado pelo con-tratante (ver 4.1). O fabricante deve prover assentos comcintos de segurança de qualidade aprovada pela Normavigente e para o total de tripulantes especificados. Deveser previsto um aviso, localizado em uma área visível aomotorista, informando o número de tripulantes para quala viatura foi projetada.

5.4.6.3 Em qualquer localização do assento, o nívelmáximo de ruído deve ser de 90 dB sem a operação dequalquer dispositivo de advertência, medido conforme oprocedimento de ensaio definido no título 49 CFR - Codeof Federal Regulations (Código de Regulamentos Fede-rais), parágrafo 393.94 (c), exceto que o ensaio sejarealizado com a viatura movimentando-se a uma velo-cidade constante de 72 km/h em nível, sobre superfíciedura e estrada lisa.

5.4.6.4 Todas as maçanetas interiores do compartimentodo motorista e tripulação devem ser projetadas e insta-ladas para proteção contra aberturas acidentais ou im-previstas.

5.4.6.5 O vão livre sobre o topo do assento deve ser nomínimo de 940 mm, medido do assento até o teto com oassento comprimido de 25 mm. Cada espaçamento dosassentos deve ter um mínimo de 560 mm no nível doombro. Os assentos estofados devem ter um mínimo de458 mm de largura e 381 mm da frente do estofado até aface do encosto vertical. O encosto deve ser estofado. Oencosto estofado pode possuir um vão para acomodarum equipamento de respiração autônoma com suporte.Onde houver vão no encosto, deve ser fornecido um apoiode cabeça.

5.4.6.6 Deve ser instalado um aviso que indique “OSOCUPANTES DEVEM ESTAR SENTADOS E COM OSCINTOS AFIVELADOS QUANDO A VIATURA ESTIVEREM MOVIMENTO”. Este aviso deve ser visível de cadaassento. Se existir degrau na traseira da viatura, deve sercolocado um aviso para prevenção de acidentes, adver-tindo a tripulação que a permanência em pé no degrauda viatura em movimento é proibida.

5.4.6.7 Quando forem utilizadas unidades de respiraçãoautônoma, montadas no compartimento da tripulação,devem ser previstas fixações mecânicas e positivas paraestas unidades. O sistema de fixação deve ser projetadode forma a minimizar a possibilidade de ferimentos à tripu-lação no evento de rápida aceleração ou desaceleraçãoda viatura.

5.4.6.8 O assento do motorista deve ser facilmenteajustável e o ajuste deve ter um curso de no mínimo76 mm da frente para trás.

5.4.6.9 Os seguintes instrumentos e controles devem serinstalados na cabina do motorista e devem ser claramenteidentificáveis e visíveis pelo motorista quando sentado.Todos os controles e interruptores que devem ser ope-rados pelo motorista com a viatura em movimento devemestar ao alcance conveniente do motorista:

a) velocímetro;

b) contagiros;

c) odômetro;

d) horímetro;

e) indicador da pressão do óleo do motor ou instru-mento;

f) indicador de temperatura do motor;

g) indicador de temperatura da transmissão auto-mática (se existir);

h) voltímetro;

i) indicador com luz de porta aberta;

j) indicador de pressão do ar do sistema de freio (seexistir);

k) luzes de direção (pisca);

l) luzes dos faróis - interruptor;

m) indicador de luz alta;

n) instrumento medidor do nível de combustível;

o) chave geral de ignição (se for com chave, esta nãodeve ser removível da cabina);

p) controle do aquecedor ou desembaçador;

q) interruptores de sirenes e luzes de advertência;

r) interruptor geral da carga elétrica;

s) luz indicadora da bateria; e

t) interruptor do limpador de pára-brisas e lavador.

6 Bomba de incêndio veicular e equipamentosagregados

6.1 Requisitos de projeto e desempenho

6.1.1 A bomba de incêndio deve ser montada sobre ochassi da viatura e possuir capacidade mínima de2 835 LPM (750 GPM). Bombas de maior capacidadedevem possuir capacidades de: 3 780 LPM, 4 725 LPM,5 670 LPM, 6 615 LPM, 7 560 LPM, 8 505 LPM,9 450 LPM (1 000 GPM, 1 250 GPM, 1 500 GPM,1 750 GPM, 2 000 GPM, 2 250 GPM ou 2 500 GPM). Se aviatura for equipada com uma torre d’água, a capacidademínima da bomba deve ser suficiente para proporcionaros fluxos requeridos em 10.5.3 com uma pressão deentrada máxima de 138 kPa (20 psi). O acionamento dabomba de incêndio pode ser realizado pelo motor daviatura ou através de motor independente.

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6.1.2 Capacidade do sistema de bombeamento

6.1.2.1 A bomba de incêndio deve atender às relações depressão e vazão nas porcentagens a seguir descritas:

- 100% da vazão nominal em 1 035 kPa (150 psi) depressão efetiva na bomba;

- 70% da vazão nominal em 1 380 kPa (200 psi) depressão efetiva na bomba;

- 50% da vazão nominal em 1 725 kPa (250 psi) depressão efetiva na bomba.

6.1.2.2 Quando em seco, a bomba de escorva deve sercapaz de aspirar e descarregar água em tempo máximode 30 s (em série ou paralelo), através de mangote de6 m de comprimento, com diâmetro e alturas especifi-cados em 6.1.3.1-a) e tabela 2. Para bombas de5 670 LPM ou maiores, o tempo de escorva máximo seráde 45 s.

6.1.2.3 O sistema de bombeamento da viatura deve sercapaz de desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)por meio de uma bomba de escorva e mantê-lo por umtempo mínimo de 5 min com perda máxima de 33,9 kPa(10 pol Hg). Isto deve ser demonstrado com todas asadmissões tamponadas e todas as tampas da expediçãoremovidas.

6.1.3 Capacidade do sistema de sucção

6.1.3.1 O fabricante da bomba de incêndio deve assegurarque esta deve ser capaz de bombear 100% da capaci-dade nominal em 1 035 kPa (150 psi) de pressão efetiva,a partir da sucção de um reservatório estático, através deum mangote de 6 m de comprimento, com filtro, sob asseguintes condições:

a) altitude de até 610 m acima do nível do mar;

b) pressão atmosférica de 101,2 kPa (29,9 pol Hg)corrigida para o nível do mar;

NOTA - Em uma altitude de 610 m, a pressão atmosféricaequivalente (não corrigida), de 101,2 kPa, ao nível do mar,é de 94,5 kPa.

c) temperatura da água de 15,6°C;

d) dimensões do mangote e altura de sucção conforme a tabela 2;

e) perda de carga no mangote conforme especificadona tabela 3.

Tabela 2 - Dimensões do mangote e altura de sucção

Capacidade nominal Diâmetro do mangote Número de linhas de sucção Desnível máximo

GPM LPM mm pol m pés

750 2 835 113 4 ½ 1 3 10

1 000 3 780 125 5 1 3 10

1 250 4 725 150 6 1 3 10

1 500 5 670 150 6 1 ou 2 3 10

1 750 6 615 150 6 2 2,4 8

2 000 7 560 150 6 2 1,8 6

2 250 8 505 150 6 2 1,8 6

2 500 9 450 150 6 2 1,8 6

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Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m de mangote, incluindo o filtro

101,6 mm 113 mm 125 mm 150 mm 2 x 113 mm 2 x 125 mm 2 x 150 mm

m mm m mm m mm m mm m mm m mm m mm

H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg H2O Hg

2 835 3,45 (0,87) 248,92 2,42 (0,48) 180,34 1,42 106,68 0,57 (0,12) 43,18

1 985 1,66 (0,45) 124,46 1,18 (0,21) 86,36 (0,27) 50,8 0,27 (0,06) 20,32

1 417 0,84 (0,21) 63,5 0,60 (0,12) 45,72 0,69 27,94 0,15 (0,03) 12,7

(0,15)

0,36

(0,06)

3 780 4,39 (0,84) 317,5 2,54 187,96 1,03 (0,18) 76,20

2 646 2,12 (0,42) 157,48 (0,48) 93,98 0,51 (0,09) 38,1

1 890 1,09 (0,24) 81,28 1,24 48,26 0,27 (0,06) 20,32

(0,24)

0,63

(0,12)

4 725 3,93 292,10 1,57 (0,27) 119,38 1,66 (0,36) 124,46

3 307 (0,72) 144,78 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,21) 61,25

2 362 1,96 73,66 0,39 (0,09) 27,94 0,42 (0,09) 29,4

(0,36)

0,99

(0,21)

5 670 2,30 (0,42) 170,18 2,42 (0,48) 180,34 1,42 (0,27) 106,68 0,57 (0,12) 43,18

3 969 1,12 (0,21) 83,82 1,18 (0,24) 86,36 0,69 (0,15) 50,8 0,27 (0,09) 20,32

2 835 0,57 (0,12) 43,18 0,60 (0,12) 45,72 0,36 (0,06) 27,94 0,15 (0,03) 12,7

6 615 3,15 (0,54) 236,22 3,33 (0,66) 246,38 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42

4 670 1,51 (0,27) 116,84 1,60 (0,33) 119,38 0,93 (0,21) 68,58 0,36 (0,09) 27,94

3 307 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,18) 63,5 0,48 (0,12) 35,56 0,21 (0,06) 15,24

7 560 4,39 (0,84) 317,5 2,54 (0,48) 187,96 1,03 (0,18) 76,2

5 292 2,12 (0,42) 157,48 1,24 (0,24) 93,98 0,51 (0,09) 38,1

3 780 1,09 (0,24) 81,28 0,63 (0,12) 48,26 0,21 (0,06) 20,32

8 505 3,27 (0,66) 241,3 1,30 (0,24) 96,52

5 953 1,60 (0,33) 119,3 0,66 (0,12) 48,26

4 252 0,84 (0,15) 63,5 0,33 (0,06) 25,4

9 450 3,93 (0,72) 292,10 1,57 (0,27) 119,38

6 615 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42

4 725 0,99 (0,21) 73,66 0,39 (0,09) 27,94

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6.1.3.2 O fabricante da bomba de incêndio deve certificarque ela é capaz de bombear sua capacidade nominal a1 035 kPa de pressão efetiva em qualquer das condiçõesespecíficas seguintes, quando estas condições foremespecificadas pelo contratante:

a) altitude maior que 610 m;

b) em desníveis maiores que os relacionados natabela 2 e/ou através de mangotes com comprimentomaior que 6 m; e

c) para bombas com capacidade nominal maior ouigual a 5 670 LPM (1 500 GPM), com sucção por so-mente um mangote ou através de dois mangotesfixos a um lado da viatura.

6.2 Requisitos do motor de bombeamento

6.2.1 O fabricante da viatura deve aprovar o uso do motorem bombeamento estacionário.

6.2.2 O motor deve ser capaz de desempenhar o ensaiode bombeamento aqui especificado, sem exceder arotação máxima regulada do motor, conforme mostradoem uma curva de ensaio por dinamômetro. A certificaçãoda curva de potência por dinamômetro deve ser assinadapor técnico responsável do fabricante do motor.

6.2.3 O motor deve ter potência suficiente para que abomba atinja sua capacidade nominal à pressão efetivada bomba de 1 138 kPa (165 psi).

6.2.4 Quando a viatura for equipada com motobomba,esta deve obedecer às exigências de 5.2.1.1, 5.2.1.2,5.2.2, 5.2.3.1, 5.2.3.2 , 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6, 5.3.3 e 5.3.4.

6.2.5 O motor da viatura deve ser capaz de manter a tem-peratura ideal de trabalho, quando em operação de bom-beamento estacionário, ou possuir um sistema de refri-geração auxiliar independente do sistema de refrigera-ção do motor, equipado com válvulas de expediçãod’água, que circula através do sistema, sem misturar como líquido de arrefecimento do motor.

6.2.6 Quando for utilizado um motor em separado paraacionar a bomba, deve ser instalado no painel da viaturauma luz-piloto na cor amarela, indicadora de motor ligado.Deve estar rotulada “IGNIÇÃO DO MOTOR DA BOMBA”.

6.3 Requisitos de construção

6.3.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga,com eixo impulsor em aço inoxidável. O(s) impulsor(es)deve(m) ser construído(s) em material resistente à oxida-ção. Em bombas que utilizarem caixa multiplicadora oude acionamento, a carcaça da caixa deve ser construídaem material com resistência mínima à tração mecânicade 41 200 kPa.

6.3.2 A bomba deve ser desenhada e construída para re-sistir a um ensaio hidrostático de 3 450 kPag (500 psig)durante 10 min. O fabricante da bomba deve certificar oensaio conforme os valores acima.

6.3.3 Quando for fornecida uma bomba auxiliar em com-binação com a bomba principal e onde as bombas foreminterconectadas de modo que a pressão de uma bombapossa ser transmitida para outra bomba, devem ser pre-vistas válvulas de retenção apropriadas, válvulas de ad-missão de segurança e/ou descarga, relações de engre-nagens de acionamento de bombas ou outros meios auto-máticos que previnam a pressurização de cada bombaalém de sua pressão nominal de ensaio.

6.3.4 Todo sistema de escoamento e de tubulação deadmissão, válvulas, registros de escoamento e tubos, fe-chamento de entrada e saída, excluído o tanque de abas-tecimento, devem ser dimensionados para uma pressãode 3 450 kPag (500 psig).

6.4 Conexões de entrada das bombas

6.4.1 A bomba deve possuir introduções em quantidadescompatíveis com as expedições, de diâmetros iguais oumaiores que o mangote, conforme especificado na ta-bela 2.

6.4.1.1 As introduções especificadas em 6.4.1 devem terrosca macho (padrão NBR 5667).

6.4.1.2 Se os acoplamentos dos mangotes da viatura foremde diâmetros diferentes (ou tiverem outros meios de co-nexão) das admissões, devem ser fornecidos adaptadoresadequados em cada admissão.

6.4.2 As admissões devem possuir um ralo removível ouacessível dentro de cada admissão externa.

6.4.3 Pelo menos uma admissão auxiliar com válvulasdeve ser fornecida, de modo que seja controlada atravésdo painel de operação da bomba. A válvula e a tubulaçãodevem ser de um diâmetro mínimo de 63 mm e devem serequipadas com rosca macho (padrão NBR 5667).

6.4.3.1 Podem ser fornecidas admissões adicionais emoutros locais da viatura. Estas podem ser de um diâmetromaior que 63 mm e devem ser equipadas com roscamacho (padrão NBR 5667).

6.4.3.2 Quando for instalada uma válvula de admissão de76 mm ou maior, exceto na admissão do tanque para abomba, o mecanismo da válvula não deve permitir mu-dança de posição do elemento de regulagem de fluxo daválvula de totalmente fechado para totalmente aberto, ouvice-versa, em menos de 3 s.

6.4.4 Cada válvula de admissão deve ser equipada comdreno de 19 mm, localizado próximo à admissão para ex-pulsar a água e o ar de um mangote conectado nela. Odreno deve ser operado sem que o operador tenha deposicionar-se sob a viatura.

6.4.5 Todas as admissões devem ser fornecidas com tam-pões adequados, capazes de resistir a 3 450 kPa. Quandoforem instalados adaptadores para rosca especiais nasadmissões, estes devem possuir tampões apropriados.

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6.4.6 Todos os tampões para admissões ou expediçõesdevem ser fixados na viatura por cabos ou correntes apro-priadas.

6.5 Sistema de alívio de pressão na admissão

Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão ajus-tável nas admissões de 63 mm ou maior. O sistema deveser projetado para rearmar automaticamente quando apressão excessiva deixar de existir.

6.5.1 O ajuste de pressão deve permitir o controle de515 kPa a 1 715 kPa.

6.5.2 O contratante deve especificar se o sistema seráregulável no campo durante a operação e, neste caso,onde está localizado o controle. O fabricante da viaturadeve pré-ajustar o sistema de alívio de admissão em862 kPa (125 psi).

6.5.3 O local da descarga do excesso de água da bombadeve ser posicionado distante da posição do operadorda bomba e terminar em uma conexão macho visível aooperador (rosca padrão NBR 5667). Deve ser afixadapróxima à saída uma placa permanente que indique:“DESCARGA DO EXCESSO DE PRESSÃO - NÃOTAMPE”.

6.5.4 Não devem ser permitidas válvulas de fechamentoou outros meios que impeçam a operação do sistema dealívio.

6.6 Ligação tanque-bomba

O tanque de água deve ser conectado na admissão dabomba com uma válvula controlada no painel de ope-ração.

6.6.1 O conjunto da tubulação e válvula deve ser capazde manter um fluxo de água para a bomba em uma pro-porção de escoamento mínimo de 1 890 LPM (500 GPM).Este fluxo deve ser mantido enquanto estiver bombeandoum mínimo de 80% da capacidade do tanque.

6.6.2 Devem ser fornecidos meios automáticos na conexãotanque-bomba que previnam o retorno não intencionalda água do tanque pela tubulação. Deve ser previstauma tubulação com válvula que permita o retorno da águada bomba para o tanque quando todas as expediçõesestiverem fechadas.

6.6.3 A ligação tanque-bomba deve ser convenientementeprojetada para prevenir a retenção de ar durante bom-beamento da água do tanque. Deve ser prevista umacaixa para decantação de detritos com válvulas de fechorápido, com diâmetro mínimo de 51 mm. Deve ainda pos-suir um ralo construído em material resistente à corrosão,instalado em local acessível para limpeza.

6.7 Expedições da bomba

6.7.1 Devem ser fornecidas expedições de 63 mm oumaiores, na quantidade suficiente para permitir a des-carga de acordo com a capacidade nominal da bomba,nas vazões indicadas na tabela 4.

Tabela 4 - Vazões das expedições da bomba

Diâmetro interno Vazão de escoamento de expedição

mm (pol) LPM (GPM)

63 (2 ½) 945 (250)

76 (3) 1 417 (375)

89 (3 ½) 1 890 (500)

100 (4) 2 362 (625)

113 (4 ½) 2 835 (750)

125 (5) 3 780 (1 000)

150 (6) 5 670 (1 500)

6.7.1.1 Devem ser fornecidas expedições com diâmetrointerno mínimo de 63 mm.

6.7.1.2 Todas as expedições devem ser equipadas comrosca macho conforme a NBR 5667 e adaptador roscafêmea para engate rápido (STORZ) com tampão.

6.7.2 Pode ser instalada uma ou mais expedições de38 mm ou maior, alimentada por tubulação mínima de51 mm, com válvula de fechamento rápido para linha demangueira pré-conectada. Estas expedições devem estarlocalizadas na área destinada ao berço de mangueiras.

6.7.3 Todas as expedições, exceto aquelas das linhaspré-conectadas, devem ser equipadas com tampões defechamentos adequados, capazes de resistir à pressãode 3 450 kPa (500 psi). Tampões ou fechamentos paraexpedições de 89 mm ou menores devem ser afixadosna viatura com correntes ou cabos adequados.

6.7.4 Todas as expedições devem ser equipadas comválvulas que possam ser abertas e fechadas suavementee rapidamente nos fluxos mostrados na tabela 4, na pres-são da expedição da bomba de 1 724 kPag (250 psig). Oelemento de regulagem do fluxo de cada válvula nãodeve mudar sua posição em qualquer condição de ope-ração que envolva pressões da expedição até a pressãomáxima da bomba. Os meios para prevenir uma mudançana posição devem ser incorporados no mecanismo deoperação e podem ser de controle manual ou automático.Cada válvula da expedição de 76 mm ou maior devepossuir um mecanismo operacional que não permita amudança da posição do elemento de regulagem do fluxoda válvula de totalmente fechado para totalmente aberto,ou vice-versa, em menos de 3 s.

6.7.5 Todas as expedições de 63 mm ou maiores devemser equipadas com drenos de 19 mm ou maior.

6.7.6 Todas as linhas de expedição devem possuir vál-vulas comandadas do painel de operação da bomba. Acritério do contratante podem ser fornecidas válvulas se-cundárias nas linhas de expedição para aplicações es-peciais.

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6.7.7 Deve ser fornecida uma tubulação de retorno bomba-tanque com diâmetro mínimo de 25 mm para tanques deaté 4 000 L. Para tanques com capacidade superior a4 000 L, o diâmetro da tubulação de retorno deve ser de51 mm ou maior. Deve ser fornecida uma válvula de fechorápido compatível com a tubulação e comandável pelopainel de operação da bomba.

6.7.8 No painel de operação da bomba não pode haverexpedição com diâmetro maior que 63 mm.

6.8 Dreno da bomba

6.8.1 Deve ser instalada uma válvula de drenagem comdiâmetro mínimo de 19 mm, a fim de possibilitar a dre-nagem da bomba, tubos e acessórios. Esta válvula deveser comandada sem que o operador tenha que posi-cionar-se sob a viatura.

6.9 Painel de comando da bomba

6.9.1 Deve haver uma área onde se localizem os controlesde operações da bomba, medidores e demais instru-mentos. Esta área é conhecida como painel de comandoda bomba.

6.9.2 Todos os medidores, expedições, admissões e co-mandos da bomba devem possuir iluminação adequada.

6.9.3 Todas as identificações devem ser do tipo perma-nente, resistir aos efeitos de intempéries e ser segura-mente fixadas.

6.10 Controles da bomba

6.10.1 O sistema de acionamento da bomba deve ser defácil e rápido manuseio. A alavanca ou outros dispositivosdevem indicar claramente a posição correta de bombea-mento.

6.10.1.1 Quando a viatura for equipada com chassi detransmissão automática, deve ser instalado um sistemade bloqueio que assegure o engate adequado da bomba,de forma a permitir uma operação segura, a partir dopainel de comando.

6.10.1.2 Quando a viatura for equipada com transmissãoretardante ou freio motor, estes devem ser automati-camente desligados para a operação de bombeamento.

6.10.2 O sistema de acionamento da bomba deve pos-suir um dispositivo de segurança que impeça o desengateacidental.

6.10.3 Deve haver no berço da alavanca de transmissão,claramente visível pelo motorista, uma placa indicadorada posição a ser usada para o acionamento da bomba.

6.10.4 Quando a bomba for acionada através de caixa detransferência, deve ser colocada na cabina uma luz verde,que se acenderá toda vez que a bomba for acionada.Esta deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBAENGATADA”. Quando o chassi for de transmissão auto-mática, deve haver uma segunda luz verde, indicadorana cabina, e outra luz verde, indicadora no painel dabomba, que se acenderão quando ambos, engate da

bomba e transmissão, estiverem na posição de bombear.A luz da cabina deve estar etiquetada com os dizeres:“PRONTO PARA BOMBEAR”. A luz do painel de comandodeve ser posicionada próximo e preferencialmente acimado controle de aceleração. Deve ser etiquetada com osdizeres: “AVISO: NÃO ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”.A luz verde no painel de comando da bomba não podeacender quando a bomba estiver ligada e a transmissãoautomática estiver em neutro.

6.10.5 Quando o chassi for de transmissão automática equando a bomba for acionada por tomada de força frontalou tomada de força do volante e usada para bom-beamento estacionário com a transmissão em neutro, ouusada para bombear em movimento com a transmissãoem qualquer marcha, as luzes indicadoras da alavancade transmissão devem ser fornecidas conforme espe-cificado a seguir:

a) duas luzes verdes indicadoras na cabina: umadas luzes deve acender quando o comando dabomba estiver engatado. Deve ser etiquetada comos dizeres: “BOMBA ENGATADA”. A segunda luzdeve acender quando o acionamento da bombaestiver engatado e a transmissão do chassi estiverem neutro. Deve ser etiquetada com os dizeres:“PRONTO PARA BOMBEAR”;

b) uma luz verde indicadora e uma vermelha nopainel de comando da bomba: a luz verde deveacender quando o acionamento da bomba estiverengatado e a transmissão do chassi estiver em neutro.A luz verde deve ser posicionada próxima e pre-ferencialmente acima do controle de aceleração.Deve ser etiquetada com os dizeres: “AVISO: NÃOACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”. A luz vermelhadeve acender quando a transmissão do chassi nãoestiver em neutro e a chave de ignição ligada deveser localizada próximo e preferencialmente acima docontrole de aceleração. Deve ser etiquetada com osdizeres: “PERIGO: NÃO ACELERE”.

6.10.6 Quando o chassi for de transmissão mecânica equando a bomba for acionada por tomada de força datransmissão, frontal ou de volante, e usada para bom-beamento estacionário, deve ser instalada uma luz ver-de na cabina, indicadora da posição de "bomba enga-tada". Deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBAENGATADA”.

6.10.7 Quando forem instaladas bombas centrífugas emsérie ou paralelo, o comando das operações paralelo(volume) e série (pressão) deve ser claramente iden-tificado. O controle para mudar a bomba da série paraparalelo e vice-versa deve ser operável no painel decontrole da bomba.

6.10.8 Deve ser instalado um mecanismo para controlar apressão da expedição da bomba, seja através de umaválvula automática de alívio ou através de um reguladorde pressão que controle a rotação da bomba. Este dis-positivo deve ser capaz de regular a pressão entre620 kPag a 2 070 kPag (90 psig a 300 psig) de pressãoda expedição. Deve também limitar o aumento da pressãoao máximo de 2 070 kPag (30 psi). A válvula automáticade alívio deve ser equipada com uma luz de cor amarela

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para indicar quando a válvula estiver aberta. O reguladorde pressão deve ser equipado com uma luz verde que in-dique sua ativação. Estes mecanismos devem ser con-troláveis por uma única pessoa no painel de controle dabomba.

6.10.9 Deve ser instalado um dispositivo de escorvacontrolado a partir do painel de controle da bomba. Estedispositivo deve ser capaz de atender aos requesitos de6.1.2.2 e desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)em uma altitude de 610 m. Não é aceita escorva porarraste de escapamento.

6.10.10 Todos os controles e dispositivos da bomba de-vem ser construídos em materiais resistentes às intem-péries e instalados de forma protegida contra danos mecâ-nicos.

6.11 Comandos do motor

6.11.1 Deve ser fornecido um controle manual de ace-leração inicial para controlar a rotação do motor. Estecontrole deve ser instalado de modo que possa ser co-mandado no painel de comando da bomba, permitindo ocontrole e visibilidade total dos instrumentos, e equipadocom dispositivo de desaceleração rápida em situaçõesde emergência.

6.11.2 Quando o motor da viatura acionar a bomba atravésde uma transmissão mecânica, deve ser previsto umsistema de segurança que impeça o desengate acidentalda bomba.

6.12 Medidores e instrumentos

6.12.1 Devem ser instalados no painel de comando dabomba medidores de pressão negativa e positiva, sendono mínimo um para admissão e outro para a expediçãoda bomba. Se os medidores usados forem redondos,estes devem ter uma área de visão clara (mostrador) deno mínimo 100 mm. Se medidores digitais forem usados,os dígitos devem ser de tamanho mínimo de 16 mm dealtura. A escala de leitura deve ser desde 101,6 kPa(30 pol Hg), até pelo menos 2 070 kPa (300 psi), mas nãomais que 4 140 kPa (600 psi). A precisão desses instru-mentos é definida como no mínimo grau 1-A conforme aANSI B 40.1. Os manômetros devem estar identificadoscomo “admissão da bomba” e “expedição da bomba” para,respectivamente, manômetro de admissão e manômetrode expedição.

6.12.2 Deve ser instalado em cada expedição um manô-metro ou fluxômetro com diâmetro mínimo de 38 mm eidentificado com a expedição ao qual está conectado. Seforem utilizados instrumentos redondos, estes devempossuir diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½ pol) conforme afigura 6 da ANSI B 40.1:1985 com área mínima devisibilidade de 63 mm. Se for utilizado instrumento digital,os dígitos devem possuir tamanho mínimo de 16 mm.Quando utilizados manômetros, estes devem estarconectados no lado externo da válvula. Manômetros oufluxômetros devem estar colocados o mais próximo pos-sível da válvula que eles controlam. A precisão dessesinstrumentos é definida como no mínimo grau B conformea ANSI B 40.1.

6.12.3 Todos os manômetros e instrumentos devem sermontados e fixados de forma a estarem protegidos contradanos acidentais e vibração excessiva. O mecanismo dosmanômetros analógicos deve estar imerso em líquido,livre de vibração e para operação contínua em até - 40°C,sem danos.

6.12.4 Todos os instrumentos devem estar posicionadosde forma a serem facilmente visíveis pelo operador nopainel de comando da bomba.

6.12.5 Devem ser colocadas no painel de operação dabomba conexões apropriadas para o ensaio de instru-mentos. Uma deve estar conectada na admissão dabomba e a outra conectada ao manifolde de expediçãoda bomba. Elas devem possuir rosca compatível com opadrão utilizado nos manômetros, devendo ser identifi-cadas e protegidas através de plugues.

6.12.6 Devem ser instalado no painel de comando dabomba um tacômetro à prova de intempérie, para indicara velocidade de rotação do motor da bomba.

6.12.7 Devem ser colocados no painel de operação dabomba medidores para pressão do óleo do motor e tem-peratura do líquido de arrefecimento do motor, com avisosaudíveis e visuais. Estes instrumentos devem estar agru-pados em conjunto com o tacômetro.

7 Tanque d’água

7.1 Capacidade do tanque

7.1.1 Deve ser fornecido um tanque ou tanques de águacom uma capacidade combinada nominal não inferior a1 900 L (500 galões). Deve ser instalada uma placa per-manente, indicativa da capacidade do tanque.

7.1.2 Deve ser fornecido um indicador de nível de tanque,localizado no painel de operação da bomba, que indiqueo nível ou volume de água no(s) tanque(s). O indicadordeve ser facilmente visível e possuir escala que determinea quantidade de água remanescente.

7.2 Construção do tanque

7.2.1 Todos os tanques de água devem ser construídosde material não corrosivo ou de outros materiais que se-jam protegidos contra corrosão e deterioração.

7.2.2 Todos os tanques de água devem ser construídos einstalados independentes da carroçaria e dos compar-timentos, devendo ser equipados com um dispositivoapropriado para içamento do(s) tanque(s) para fora dacarroçaria.

7.2.3 Devem ser previstas, na parte mais baixa do tanque,uma ou mais caixas coletoras de resíduos, construídasde forma a não permitir a passagem desses resíduospara a entrada da bomba. As dimensões mínimas dessascaixas devem ser de 200 mm x 200 mm e estas devemser equipadas com uma válvula de fecho rápido com pelomenos 50,8 mm de diâmetro. Quando a conexão tan-que/bomba for a partir desta caixa, a tomada de águadeve estar localizada pelo menos a 100 mm do fundo dacaixa.

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7.2.4 Qualquer tanque de água deve ser dotado de nomínimo um quebra-ondas. Cada tanque de água deveter um número suficiente de quebra-ondas, de forma quea dimensão máxima de quaisquer espaços dentro do tan-que, seja transversal ou longitudinal, não exceda1 220 mm e não tenha menos de 584 mm.

7.2.5 Os quebra-ondas devem ser parte estrutural dotanque, não sendo aceitos fixações por parafusos, rebitesou similares, e devem possuir aberturas adequadas tantona parte inferior como na superior, para permitir o movi-mento de ar e água entre os espaços, conforme neces-sário para satisfazer aos requisitos de fluxos especifica-dos em 6.6.1.

7.3 Conexões do tanque

7.3.1 Deve ser prevista uma abertura superior paraabastecimento de água, com tampa, com área mínima de12 900 mm2, projetada para evitar derramamento e quepermita o acoplamento de uma ou mais mangueiras de63 mm (2 ½) com conexão do tipo engate rápido (Storz).A tampa deve ser etiquetada com os dizeres: “ABAS-TECIMENTO DE ÁGUA E LIMPEZA”. Deve ainda serprevista uma tela (ralo) de fácil remoção.

7.3.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivos pararespiro (ladrão) dos tanques. Os respiros/drenos devemter uma abertura de no mínimo 100 mm. O dreno deve serprojetado de forma que, quando o veículo estiver emmovimento, o excedente da água seja drenado para trásdo último eixo, de forma a não interferir na tração dasrodas.

7.3.3 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-binados ultrapassar 3 785 L (1 000 galões), devem serprevistas duas saídas, uma em cada lado, com válvulade fecho rápido que permita a transferência de água dotanque para uso externo a uma vazão de 3 785 LPM(1 000 GPM). O contratante deve indicar o tipo de conexãodesejada.

7.3.4 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-binados ultrapassar 6 000 L, deve ser prevista uma aber-tura ou conexão direta ao tanque para abastecimento.Esta conexão deve permitir uma vazão mínima deabastecimento de 3 785 LPM (1 000 GPM) de fontes exter-nas. Essa conexão de abastecimento deve ser dotada deuma tela removível ou acessível (ralo), com válvula defechamento rápido, um cotovelo de 30° de percurso, posi-cionado para baixo, e uma tampa rosqueada. O contra-tante deve indicar a localização desejada.

8 Carroçaria, compartimentos e acomodação demangueiras

8.1 Carroçaria e compartimentos

8.1.1 Devem ser previstos compartimentos com um mínimode 0,85 m3 para acondicionamento de equipamentos.Estes compartimentos devem ser à prova de intempérie.

8.1.1.1 A compartimentação especificada deve ser venti-lada, iluminada e ter previsão para drenagem de umi-dade.

8.1.1.2 Todas as conexões elétricas e fiação dentro docompartimento devem ser protegidas contra danos mecâ-nicos que possam ser causados pelos equipamentosacondicionados no seu interior.

8.1.2 Deve estar previsto um compartimento ou espaçoconvenientemente protegido para instalação de equipa-mentos de rádio e comunicação. O contratante deveespecificar qualquer necessidade especial para equi-pamentos de comunicação ou sua localização.

8.1.3 Devem ser providenciadas fixações para todas asferramentas, equipamentos e outros itens que o contra-tante especifique como fornecimento na viatura. Os supor-tes dos equipamentos devem ser firmemente fixados eprojetados de forma que o equipamento permaneça emseu local sob todas as condições operacionais, devendo,entretanto, ser rapidamente removível para seu uso. Paraoutros equipamentos a serem instalados, porém não ad-quiridos com a viatura, o contratante deve indicar, duranteo processo de aquisição, na especificação técnica, o tipodo equipamento e requisitos de montagem a serem soli-citados ao contratado.

8.1.4 Devem ser previstos degraus, plataformas ou esca-das seguras, de forma a permitir acesso a todas áreas detrabalho e de guarda de materiais. A máxima altura dedegraus não deve exceder 450 mm, com exceção ao pri-meiro degrau a partir do piso. Todos os degraus, plata-formas e escadas devem suportar uma carga estática de230 kg, sem deformação, com piso antiderrapante. Todosos degraus devem possuir área mínima de 22 582 mm2 eem uma disposição que permita um vão livre de 203 mmentre a face frontal do degrau e qualquer obstrução. Todasas plataformas devem possuir uma profundidade mínimade 203 mm desde a face frontal da plataforma e qualquerobstrução. Todas as escadas devem possuir pelo menos178 mm de folga entre o degrau e qualquer corpo deobstrução.

8.1.5 Devem ser previstos corrimãos de acesso em todasas entradas para a cabina ou compartimento da tripu-lação e em qualquer local onde o bombeiro possa ternecessidade de subir na viatura para acesso aos equi-pamentos. Corrimãos de acesso externos devem serconstruídos ou recobertos com materiais antideslizantese não corrosivos. Os corrimãos devem possuir diâmetroentre 25 mm e 40 mm, com distância mínima entre eles equalquer superfície de pelo menos 50 mm. Todos os corri-mãos devem ser projetados e montados de forma a re-duzir a possibilidade de deslizamento da mão e de formaa evitar o enrosco de mangueiras, equipamentos ou rou-pas.

8.2 Acondicionamento de mangueiras

8.2.1 Deve ser previsto um compartimento para acomo-dação de mangueiras, carretéis e outros acessórios emáreas contíguas ou não, com área mínima de 1,56 m3. Sefor utilizado como depósito de mangueiras, este não deveter menos que 1 525 mm de comprimento.

8.2.2 O piso do compartimento das mangueiras deve serfabricado em seções removíveis de material não cor-rosivo. A base deve ser construída de forma a prevenir aacumulação de água e permitir a ventilação para auxiliarna secagem das mangueiras. O interior deve ser liso elivre de qualquer projeção tais como: porcas, ângulosafiados ou suportes que possam danificar as mangueiras.Carretéis, corrimãos, escadas e suporte de equipamentosnão devem obstruir a acomodação das mangueiras nocompartimento.

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8.3 Acabamento das partes metálicas

8.3.1 Todas as superfícies metálicas ferrosas, exceto ascromodas e de aço inoxidável, devem ser completamentelimpas e preparadas para pintura na(s) cor(es) espe-cificada(s) pelo contratante. Se componentes não ferrososforem fornecidos na carroçaria, o contratante deve espe-cificar quais superfícies devem ser pintadas. A pintura,incluindo o primer, deve ser aplicada de acordo com asrecomendações do fabricante da tinta.

8.3.2 Uma faixa refletiva com largura mínima de 100 mmdeve ser afixada no perímetro da viatura. Ela deve estarposicionada 1 525 mm acima do nível do solo e estar deacordo com os critérios de refletividade da legislação vi-gente. No mínimo 60% do comprimento do perímetro decada lado e da largura da traseira e pelo menos 40% dalargura da parte frontal da viatura devem ter a faixarefletiva.

8.3.3 Inscrições, numerações e faixas decorativas de-vem ser providas, quando especificadas pelo contratante.

9 Equipamentos acessórios para viaturas decombate a incêndio

9.1 Equipamentos fornecidos pelo contratado

Desde que não haja especificação contrária do con-tratante, os seguintes equipamentos devem ser forneci-dos e montados pelo contratado. O contratado tambémdeve providenciar suportes e compartimentos conformea necessidade para sua fixação.

9.1.1 Escadas portáteis: uma escada reta com o mínimode 4 m de extensão, equipada com ganchos para teto euma escada prolongável com o mínimo de 7 m de com-primento. Todas as escadas devem atender à NFPA 1931.

9.1.2 Mangote de sucção: devem ser colocados, pelomenos, dois mangotes de 3,0 m no diâmetro da "admissãoda bomba". O contratante deve especificar se o mangotede sucção será rígido ou flexível, o diâmetro do mangotee o tipo das conexões. O mangote deve atender aos re-quisitos da NFPA 1961.

Quando for adotado mangote de sucção semi-rígido ouflexível, devem ser fornecidos filtros (ralo), conexão gira-tória fêmea de manopla longa com rosca padrãoNBR 5667 em uma extremidade e rosca macho na outra.

9.2 Equipamentos requeridos para viaturas de combatea incêndio

Os equipamentos constantes na lista a seguir devemestar presos em suportes adequados, antes de sua colo-cação em operação. Eles podem ser fornecidos pelo con-tratado ou pelo contratante. Cabe ao contratante indicarquando desejar, ele próprio, fornecer estes equipamen-tos. Qualquer equipamento que for colocado no compar-timento do motorista ou da tripulação deve ser fixado emsuportes ou amarrado adequadamente para minimizarpossibilidades de ferimentos aos tripulantes, no eventode rápida aceleração ou desaceleração da viatura.

Relação dos equipamentos:

- um machado de cabeça chata de 2,7 kg;

- um machado picareta de 2,7 kg;

- um croque com cabo isolado com no mínimo 4 m;

- duas lanternas portáteis com suportes na viaturarecarregáveis na corrente elétrica da viatura;

- dois extintores com suportes na viatura, sendo umde pó químico seco de 12 kg e um de CO2 de 6 kgfabricado conforme normas brasileiras vigentes;

- uma conexão giratória, dupla fêmea, com roscapadrão NBR 5667 no diâmetro do mangote;

- um aparelho de máscara autônoma de pressãopositiva conforme norma brasileira vigente; montadauma para cada posição de tripulante sentado, masnunca menos de quatro aparelhos;

- um cilindro reserva para cada aparelho autônomoinstalado;

- um kit de primeiros socorros, composto de nomínimo 24 itens, na variedade usada por Corpos deBombeiros;

- duas chaves para hidrantes;

- uma caixa de ferramentas com os itens a seremespecificados pelo contratante;

- um adaptador duplo fêmea giratória de 63 mm comrosca padrão NBR 5667;

- dois adaptadores de 63 mm com rosca fêmea padrãoNBR 5667 para engate rápido;

- um adaptador de 63 mm com rosca macho padrãoNBR 5667 para engate rápido;

- 120 m de mangueira de 63 mm;

- 200 m de mangueira de 38 mm;

- dois esguichos reguláveis de 38 mm, vazão mínimade 360 LPM;

- um derivante com uma entrada de 63 mm e três saí-das de 38 mm, com válvulas de fecho rápido emcada uma delas;

- um martelo de borracha de 500 g;

- duas lonas para proteção de salvados com o mínimode 3,0 m x 4,0 m;

- dois calços de rodas, montados em local acessível.Os calços de rodas devem atender ou exceder aexigência da SAE J348 e ser adequados ao diâme-tro da roda em que for utilizado;

- três gadanhos com no mínimo cinco dentes, comcabo;

- duas enxadas com cabo;

- uma pá de bico;

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- uma pá reta;

- uma marreta de 5 kg com cabo;

- uma alavanca pé-de-cabra, comprimento mínimo de 1,0 m;

- um mangotinho semi-rígido, diâmetro mínimo de25 mm, comprimento de 30 m, pré-conectado, comesguicho regulável, com comando de abertura nopainel de operação da bomba;

- um par de protetor metálico para passagem daviatura sobre duas mangueiras, suficiente para supor-tar o peso de no mínimo 20 000 kg;

- duas chaves combinados do tipo engate rápido(Storz) para mangueiras de 38 mm e 63 mm.

10 Sistemas auxiliares

10.1 Bomba auxiliar

Se a viatura for equipada com uma bomba auxiliar, osseguintes requisitos devem ser aplicados.

10.1.1 Geral

O contratante deve indicar o tipo de operação e o de-sempenho requerido pela bomba auxiliar.

10.1.2 Capacidade do conjunto de motorização

10.1.2.1 O contratante deve indicar o tipo de acionamentodesejado.

10.1.2.2 Todos os componentes do conjunto de aciona-mento, desde o motor até a bomba, devem ser capazesde transmitir a potência nominal requerida pela bombadurante 50 min na máxima capacidade de vazão e pres-são.

10.1.2.3 Quando em bombeamento na capacidade nomi-nal de vazão e pressão, a temperatura do lubrificante emqualquer componente do conjunto de acionamento nãopode exceder a máxima temperatura recomendada pelofabricante do componente.

10.1.3 Requisitos de construção

10.1.3.1 O tipo de bomba auxiliar deve ser especificadopelo contratante.

10.1.3.2 A bomba e sua tubulação devem ser ensaiadashidrostaticamente a uma pressão 690 kPa (100 psi) acimada pressão máxima de trabalho e o contratado devecertificar os resultados dos ensaios por escrito.

10.1.4 Conexões da admissão da bomba

10.1.4.1 O contratante deve indicar a quantidade, diâmetroe localização das conexões de admissão da bomba oudas combinações de conexões desejadas. Cada conexãode admissão deve estar equipada com uma válvula decontrole no painel de operação e deve ser suficiente emtamanho, de forma a atingir o desempenho especificadoem 10.1.1.

10.1.4.2 As admissões externas devem estar equipadascom o seguinte:

a) roscas para mangote com diâmetro até 63 mm,conforme a NBR 5667, e diâmetro igual ou maiorque 100 mm, conforme NSFHT;

b) um ralo removível ou acessível em cada admissãoexterna; e

c) uma conexão de dreno para eliminar o ar de linhasde alimentação.

10.1.4.2.1 Admissões externas que tenham roscas machodevem estar equipadas com tampas. Admissões externasque tenham roscas fêmea devem estar equipadas complugues (tampão macho).

10.1.4.2.2 Tampas e plugues com diâmetro de até 89 mmdevem ser fixados à viatura por meio de correntes oucabos.

10.1.5 Conexões da expedição da bomba

10.1.5.1 Cada linha de expedição da bomba deve estarequipada com válvula de controle no painel de operação.

10.1.5.2 Qualquer saída da expedição que for alimentadapor linhas de ambas, bomba auxiliar e bomba principal,deve possuir válvulas de retenção em ambas as linhasde alimentação.

10.1.5.3 Todas saídas da expedição devem estar equi-padas com roscas-macho para mangueiras, conforme aNBR 5667. O comprador pode solicitar adaptadores ouacoplamentos com roscas especiais ou outros disposi-tivos para conexão de mangueiras em qualquer ou todasas saídas da expedição.

10.1.5.4 Todas as saídas da expedição, exceto a saídaonde a mangueira for pré-conectada, devem possuir tam-pas ou fechamentos adequados, capazes de resistir apressões de 3 450 kPa (500 psi). Quando forem fornecidosadaptadores, estes devem possuir vedação adequada.Tampas ou fechamentos para saídas de até 89 mm de-vem estar fixados à viatura por meio de correntes ou ca-bos.

10.1.5.5 Quando a instalação for permanente, deve serinstalada uma linha de retorno (ligação tanque-bomba)com diâmetro mínimo de 6 mm com válvula de alívio depressão automática.

10.1.5.6 Se for colocada uma linha de abastecimento dotanque, esta linha deve ser conectada do manifolde daexpedição da bomba ao tanque de água e deve incluiruma válvula controlável no painel da bomba.

10.1.5.7 O Contratante pode especificar a instalação doesguicho-canhão.

10.1.6 Painel de operação da bomba

10.1.6.1 Deve ser prevista iluminação adequada para todosos instrumentos e controles localizados no painel de ope-ração da bomba e bomba auxiliar, quando houver.

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10.1.6.2 Todas as identificações necessárias devem serfixadas de forma permanente e segura, e devem ser re-sistentes aos efeitos das intempéries.

10.1.7 Controles da bomba

10.1.7.1 Deve haver previsão para acionamento da bombade forma fácil e rápida. Uma alavanca com trava ou outrodispositivo deve estar identificada, a fim de indicar a po-sição de operação.

10.1.7.2 Com bombas centrífugas série-paralelo, devehaver indicação clara quanto à posição para operaçãoparalelo (volume) ou operação em série (pressão). Ocontrole para mudança de bomba em série para bombaem paralelo ou vice-versa deve estar localizado no painelde operação da bomba.

10.1.7.3 Quando houver mais de uma expedição de saída,deve ser prevista a instalação de uma válvula de alívioou outro dispositivo de controle de pressão que sejacapaz de limitar a pressão da expedição da bomba.

10.1.7.4 Todos os controles e dispositivos da bomba de-vem ser instalados de forma a estarem protegidos contradanos mecânicos ou efeitos resultantes de condiçõesclimáticas adversas durante sua operação.

10.1.7.5 Para permitir a drenagem da bomba e das linhasde abastecimento, deve ser providenciada uma válvulade drenagem, montada de forma que ambas as posições,aberta e fechada, sejam claramente indicadas. O(s) dre-no(s) deve(m) ser controlado(s) sem a necessidade dooperador colocar-se sob a viatura.

10.1.8 Controle do motor

Um acelerador manual do tipo que mantém sua posiçãoe que controla o suprimento de combustível ao motordeve ser instalado de forma a ser manipulado pelo ope-rador com todos os instrumentos sob sua visão. Este podeser o mesmo controle de aceleração usado para a bombaprincipal.

10.1.9 Instrumentos e mostradores

10.1.9.1 Todos os instrumentos e mostradores devem sermontados e fixados de forma a estarem protegidos contradanos acidentais e vibração excessiva. Todos os manô-metros de pressão da água analógicos devem ser preen-chidos com líquido, livres de vibração e capazes de operarcontinuamente até - 40°C sem danos.

10.1.9.2 Deve ser colocado, no painel de operação dabomba, um medidor mestre de pressão de saída, comdiâmetro mínimo de 89 mm (conforme a figura 6 daANSI B 40.1:1985) e com uma área visível e transpa-rente não menor que 89 mm. O manômetro de saída devepossuir escala de zero a pelo menos 2 070 kPag (300psig), mas não menos que 690 kPa (100 psi) acima dapressão máxima que possa ser desenvolvida pela bombaquando estiver operando com pressão de entrada iguala zero. Se a viatura estiver equipada com bocais deexpedição com diâmetro de 38 mm ou maior, que so-mente possam ser supridos pela bomba auxiliar, estesbocais da expedição devem estar equipados com manô-metros e fluxômetros. Se forem utilizados medidoresredondos, estes devem ser de no mínimo 63 mm (con-forme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985) e devem possuir

uma área visível transparente não menor que 63 mm. Seforem utilizados medidores digitais, os dígitos devem terpelo menos 16 mm de altura. A precisão do medidormestre deve ser pelo menos grau 1A e a precisão dequalquer dos medidores da linha deve ser de pelo menosgrau B, conforme definido pela ANSI B 40.1.

10.1.9.3 Quando a bomba for acionada por uma tomadade força da transmissão, tomada de força do girabrequimdo motor ou tomada de força do volante, deve-se aplicaro previsto em 6.10.4, 6.10.5 e 6.10.6.

10.1.9.4 Quando a bomba for acionada por uma tomadade força montada na transmissão do chassi, deve serinstalado um dispositivo de advertência visível e audívelno painel do operador e que seja ativado quando a tem-peratura do lubrificante da transmissão do chassi excederaquela recomendada pelo fabricante da transmissão.

10.1.9.5 Quando o acionamento da bomba for através demotor separado, deve ser colocada uma luz vermelha,indicadora da ignição do motor da bomba, no comparti-mento do motorista, a qual deve estar etiquetada “IGNI-CÃO DO MOTOR DA BOMBA”.

10.2 Sistema elétrico auxiliar (110 V e/ou 220 V)

Quando houver um circuito elétrico auxiliar, deve-seaplicar o seguinte.

10.2.1 National Electrical Code (NT - Código ElétricoNacional)

Exceto onde requerido pelo estabelecido em 10.2, todosos componentes, equipamentos e procedimentos de ins-talação devem estar conforme a NFPA 70. Onde houverdiscrepância entre o estabelecido em 10.2 e a NFPA 70,o estabelecido em 10.2 deve prevalecer.

10.2.2 Responsabilidade do contratante

10.2.2.1 Generalidades

O contratante deve fornecer uma lista com cada equi-pamento e respectivo consumo que será alimentado pelosistema elétrico. Para cada equipamento o contratantedeve fornecer as seguintes informações:

a) o tipo de corrente elétrica requerida, ou seja, corren-te contínua (C.C.), corrente alternada (C.A.) ou am-bas C.C. e C.A.;

b) se for C.A., informar a tensão nominal de operação,a máxima amperagem e se monofásico ou trifásico.Para equipamentos eletrônicos e alguns motores, aqualidade requerida da corrente alternada tambémdeve ser informada, inclusive os limites de voltagemsuperior e inferior e a variação permitida de fre-qüência e forma de onda;

c) se for C.C., informar a tensão nominal e a máximacorrente de operação. Para equipamentos especiais,deve ser declarada a qualidade requerida da cor-rente contínua, inclusive os limites de voltagemsuperior e inferior e o nível de flutuação da voltagem;

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d) nos casos de equipamentos permanentementemontados na viatura ou removíveis, porém nela trans-portados e conectados ao seu sistema elétrico, deveser informado o consumo mínimo requerido pelafonte elétrica que aciona o sistema. Se for requeridomais de um tipo de corrente ou tensão, deve ser infor-mado o máximo consumo de cada tipo de correnteou tensão.

10.2.2.2 Plugues, tomadas e interruptores

O contratante deve especificar o número e localizaçãode plugues, tomadas e interruptores que serão neces-sários para operar os equipamentos que serão alimen-tados pelo sistema. Conforme o requerido em 10.2.7 e10.2.8, o contratante deve especificar o fabricante, númeroNEMA, modelo e, se for desejável um plugue específico,tomada ou interruptor.

10.2.2.3 Luzes

Quando for requerida uma linha de tensão para luzes, ocontratante deve especificar:

a) localização e quantidade;

b) potência de cada ponto de luz;

c) tipo de montagem de cada ponto de luz; e

d) tipo de lâmpada a usar.

10.2.2.4 Enrolador de cabo

Quando for requerido um enrolador de cabo (carretel)para linha de tensão permanentemente montada, o con-tratante deve especificar:

a) localização;

b) corrente e tensão do dispositivo e do cabo;

c) comprimento e tipo de cabo;

d) tipo de conector ou caixa de conexão prevista noextremo do cabo; e

e) tipo desejável para o acionamento do enrolador.

10.2.2.5 Fonte

Considerando-se que a seleção da fonte de alimentaçãodo circuito de tensão é amplamente determinada pelotipo e quantidade de corrente desejada, em muitos casoshaverá escolhas alternativas e o contratante deve espe-cificar sua preferência.

10.2.3 Segurança elétrica

10.2.3.1 Listagem

O equipamento elétrico e o material da viatura contra in-cêndio devem ser listados. Não pode ser usado qualquersistema não aterrado. Todos os produtos somente podemser usados na forma para a qual foram testados e com-patíveis com o uso que se pretende.

10.2.3.2 Aterramento

O aterramento deve estar de acordo com o item 250-6 daNEC - National Eletric Code, Portable and VehicleMounted Generators - Geradores Portáteis e Montadosem Veículos. O termo aterramento de equipamento signi-ficará sempre estar de acordo com o item 250-91 da NEC,Grounding Conductor Material (Materiais Condutores deAterramento). Os condutores de aterramento de equipa-mentos devem ser verdes, verdes com listras amarelas,ou ser conduítes de metal rígido. O circuito condutor deaterramento (neutro) deve ser isolado dos condutores deaterramento dos equipamentos, dos encapsulamentos eoutros componentes aterrados. O condutor neutro deveser na cor branca ou cinza, de acordo com o item 200-6Means of Identifying Grounding Conductors (Formas deIdentificação de Condutores de Aterramento) da NEC. Osterminais de aterramento do circuito (neutro) no painel dedistribuição devem ser isolados dos encapsulamentos.Parafusos de fixação ou correias no painel de distribuiçãoou em dispositivos entre o neutro e o condutor de aterra-mento dos equipamentos devem ser removidos e descar-tados. A adesão interna do fio neutro à estrutura da fontede energia será fornecida pelo fabricante da fonte de ener-gia na maioria dos conjuntos geradores portáteis mono-fásicos. Em geradores maiores a responsabilidade daadesão do neutro ao conjunto gerador deve ser do insta-lador. Todas as partes metálicas expostas, não condu-toras de corrente e que possam ser energizadas, devemser efetivamente conectadas ao terminal de aterramentodo equipamento ou ao encapsulamento do painel de dis-tribuição. O condutor de ligação deve conectar qualquerpainel de distribuição a um terminal acessível no chassi,usando um condutor de cobre de dimensões adequadas.

10.2.3.3 Resistência à água

Exceto quanto aos dispositivos e componentes montadosno interior do compartimento dos passageiros ou em outrocompartimento à prova d’água, todos os dispositivos ecomponentes do circuito elétrico de tensão devem seradequados para uso em ambiente úmido.

10.2.3.4 Tensão máxima

A máxima tensão entre condutores ou aterramento nãodeve exceder 250 V.

10.2.4 Fontes de energia

10.2.4.1 Generalidades

A fonte de energia deve ser instalada com ventilação deacordo com as instruções do fabricante e deve ser ade-quadamente presa ao chassi da viatura. Deve ser previstoacesso adequado para a manutenção de rotina e parasua remoção em caso de reparos maiores.

10.2.4.2 Geradores acionados a gasolina e a diesel

Qualquer gerador, seja fixo ou portátil, que for montado eoperado no veículo deve:

a) ser instalado de forma que a fumaça, vapores,calor, barulho excessivo e vibrações não penetremno interior do compartimento dos tripulantes;

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b) ter escapamento voltado para longe de onde o veículo normalmente é operado;

c) atender ao item 445 da NEC (National Eletric Code)(Geradores).

10.2.5 Painéis de distribuição

10.2.5.1 Toda fonte elétrica permanentemente montada,deve estar conectada a um painel de distribuição per-manentemente montado. Deve ser previsto o uso de dis-juntores para cada circuito e dimensionados para estecircuito de acordo com o item 240-3 Protection of Con-ductors (Proteção de condutores) da NEC. Os disjuntoresindividuais devem ser facilmente acessíveis e etiquetadoscom uma placa do tipo permanente, indicando qual cir-cuito ele protege.

10.2.5.2 Fontes portáteis

As fontes de energia elétrica portáteis podem ser co-nectadas aos circuitos e dispositivos, usando as tomadasde saída que foram fornecidas pelo fabricante.

10.2.6 Métodos de fiação

10.2.6.1 Generalidades

Os sistemas de fiação das linhas elétricas devem ser limi-tados aos seguintes métodos:

a) conduítes; ou

b) cabo (cabo com resistência de 600 V, 150°C)nas áreas expostas, retardante a chama e resistenteà umidade.

10.2.6.2 Condutores

Devem ser usados somente condutores de cobre. Oscondutores devem ser dimensionados de acordo com atabela T310-16 Conductor Capacity (Capacidade doCondutor) da NEC. Condutores de alumínio ou cobreadonão podem ser usados.

10.2.6.3 Caixas

As caixas devem atender e ser montadas de acordo como artigo 370 Outlet, Device, Pull and Junction Boxes,Conduit, Bodies, and Fittings (Tomadas, Dispositivos,Caixas de Passagem, Conduítes e Pertences) da NEC. Omáximo número de condutores permitidos nas caixasdeve estar de acordo com o item 370-6.

10.2.6.4 Proteção adicional

Quando sujeitos a danos físicos, os cabos expostos devemser protegidos por canaletas, ressaltos, recessos ou ou-tros meios.

10.2.6.5 Emendas

As emendas de condutores e conexões nos terminaisdevem estar de acordo com o item 110-14 ElectricalConnections (Conexões Elétricas) da NEC.

10.2.7 Plugues e tomadas

10.2.7.1 Generalidades

Todas as tomadas externas usadas para energizar dispo-sitivos externos devem ser do tipo à prova de intem-péries, aterradas e instaladas de acordo com o item210-7 Receptacles and Cord Connectors (Receptáculose Conectores) da NEC. As tomadas permanentementemontadas no interior do compartimento de tripulantes eusadas somente para alimentar dispositivos operadosneste compartimento podem ser do tipo não à prova deintempéries, porém aterradas. Não deve haver tomadainstalada na posição de face para cima. Plugues e toma-das podem ser do tipo com ou sem trava.

10.2.7.2 Conexões mecânicas

Quando houver aplicação de carga severa nos terminaisconectores, deve ser providenciada uma transferênciaexterna desta carga sobre os encapsulamentos para evi-tar a desconexão ou excessivo esforço no terminal co-nector.

10.2.7.3 Configurações permissíveis

Todos os plugues e tomadas monofásicas de até 30 Adevem ter a configuração NEMA - National EletricManufacturers Association - apropriada para o serviçopretendido (ver tabela 5 para as configurações apropria-das).

Para tensões em corrente alternada e amperagensdiferentes daquelas especificadas em 10.2.7.3, aconfiguração correta deve ser selecionada pela NEMAWD 6. Para tensões em corrente contínua, devem-se usarplugues e tomadas dimensionados de acordo com oserviço.

Tabela 5 - Tensões de corrente alternada e monofásica

Amperagem Tipo de lâmina 125 125/50 250

15A Travante L5-15 Não há L6-15

Não travante 5-15 14-15 6-15

20A Travante L5-20 L14-20 L6-20

Não travante 5-20 14-20 6-20

30A Travante L5-30 L14-30 L6-30

Não travante 5-30 14-30 6-30

NOTA - A letra “R”, seguindo o número de configuração, indica uma tomada. A letra “P” indica um plugue.Por exemplo, a tomada aterrada não travante de 15 A, encontrada em muitas residências, tem configuração5-15R e aceita um plugue de três pinos na configuração 5-15P.

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10.2.7.4 Conectores de baixa voltagem (12 V ou 24 V, C.C.)

Os plugues e tomadas usados em sistemas de baixa vol-tagem não podem adaptar-se de nenhuma forma aos co-nectores incorporados no sistema elétrico de linha. Ne-nhum plugue ou tomada de qualquer configuração mos-trada acima ou de qualquer configuração admitida parao uso em sistemas de linha deve ser utilizado no circuitode baixa voltagem da viatura. Todos os plugues e tomadasde baixa voltagem devem ser MILSPEC MS3112E12-3Pou do tipo tomada-acendedor de cigarros. As tomadasdo tipo acendedor de cigarros devem ser limitadas a umaamperagem máxima de 10 A.

10.2.7.5 Etiquetagem de tomadas

Todas as tomadas devem ser etiquetadas com placaspermanentes indicando a voltagem, tipo de corrente, fasese amperagem.

10.2.8 Interruptores

10.2.8.1 Generalidades

Todos os interruptores devem estar dimensionados paraas cargas previstas e, se localizados no exterior da via-tura, devem ser à prova de intempéries. Todos os interrupto-res devem estar permanentemente etiquetados quanto àfunção.

10.2.8.2 Se o circuito for controlado por sistema de baixavoltagem (12 V ou 24 V), sua distribuição deve ser atravésde relés apropriadamente dimensionados e montadosem caixa à prova de intempéries. Toda a fiação de energiadeve ser controlada pelos relés. Os condutores neutro ede aterramento não podem ser interrompidos.

10.2.8.3 Interruptores usados para o controle de tensãoem C.C. devem ter um dimensionamento adequado.

10.3 Sistema proporcionador de espuma

Se a viatura estiver equipada com um sistema proporcio-nador de espuma, deve-se atender aos parâmetros defini-dores aplicáveis em10.3.1.

10.3.1 Definições

10.3.1.1 espuma classe A: Espuma para combate aincêndio, de expansão baixa a média, especialmente de-senvolvida para uso em combustíveis classe A (celulosee materiais fibrosos). Ela pode ser usada para ataquedireto a um incêndio para suprimi-lo ou extingui-lo, oupara retardar o alastramento do fogo. A taxa de expansãoe a consistência da espuma pode variar para atenderuma determinada situação através do uso de vários dis-positivos da expedição, incluindo-se os sistemas de es-puma por ar comprimido (CAFS), esguichos de médiaexpansão, esguichos aerados e esguichos de jato regu-lável. A cobertura de espuma fornece uma alimentaçãoprolongada de solução de espuma penetrante no fogoou substrato, sobre o qual foi aplicado, enquanto ao mes-mo tempo está isolando e refletindo o calor radiante deforma a retardar ainda mais a propagação do fogo. Estasespumas são fornecidas em formas de líquido concen-trado (LGE) para serem proporcionadas com água, sendoa concentração típica de 0,5% (ao invés das espumasclasse B, que são de 3% ou 6%). As espumas classeA não são apropriadas para usar em combustíveisclasse B.

10.3.1.2 espuma classe B: Espuma para combate a in-cêndio de combustíveis classe B. Dentro do escopo destaNorma, é de baixa expansão (até 20:1), de agregaçãoestável em pequenas bolhas de densidade menor queóleo ou água e que mostra tenacidade para cobrir su-perfícies horizontais. A expansão da espuma é feita pelamistura de ar em uma solução de água contendo líquidogerador de espuma (LGE) por meio de equipamento ade-quadamente projetado. Ela flui livremente sobre uma su-perfície líquida em chamas e forma um filme aquoso con-tínuo sem ar, isolando os vapores voláteis combustíveisdo ar. O filme é resistente à ruptura pelo vento, calor ouataque de chama e deve ser capaz de reagregar-se paravedação em caso de ruptura mecânica. As espumas decombate a incêndio classe B retêm estas propriedadespor período de tempo relativamente longo.

10.3.1.3 concentração: Porcentagem do LGE contida emuma solução de espuma. O tipo de LGE a ser usado de-termina a porcentagem de concentração requerida. Porexemplo, uma concentração de espuma a 3% significamisturar 97 partes de água com três partes de LGE paraformar uma solução de espuma. Um concentrado a 6%significa misturar uma relação de 94 partes de água paraseis partes do LGE para formar uma solução de espuma.

10.3.1.4 espuma: Espuma de combate a incêndio que éuma mistura de ar, água e LGE. As espumas são classi-ficadas como classe A ou classe B, correspondendo ao ti-po de combustível que ela deve proteger. Cuidado: espu-mas para materiais perigosos não são feitas com o pro-pósito de combater incêndio.

10.3.1.5 expansão: Relação entre o volume de espumaexpandida e o volume original da solução de espumaantes de adicionar ar. Por exemplo, 3 785 L (1 000 galões)de espuma expandida a partir de 378 L de solução deespuma em uma expansão igual a 10 ( 3 785 : 378 = 10).

10.3.16 espuma para materiais perigosos: Espuma pro-duzida para selar vapores ou mudanças de composiçãoquímica de alguns materiais perigosos e não para combatea incêndio.

10.3.1.7 Gás expelente: Gás sob pressão, não inflamável,usado para expelir solução de espuma pré-misturada apartir de um tanque pelo sistema de expedição. Geral-mente utiliza-se o nitrogênio, embora possa ser usadotambém o dióxido de carbono ou ar seco.

10.3.1.8 líquido gerador de espuma (LGE): Agente usadopara misturar com uma quantidade recomendada de águae ar para produzir espuma.

10.3.1.9 proporcionador de linha “Entre linhas”: Dispo-sitivo que usa o princípio Venturi para introduzir umaquantidade proporcional de LGE em um fluxo de água.Quando a água pressurizada alimenta o edutor, cria-seuma região de baixa pressão, succionando o LGE esto-cado, à pressão atmosférica, para a corrente de água.

10.3.1.10 solução de espuma: Mistura homogênea de águae LGE na proporção adequada.

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10.3.2 Tipos de sistemas

10.3.2.1 Proporcionador de linha

É um sistema proporcionador de espuma tipo edutor emlinha e que atende aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6e 10.3.7.

10.3.2.2 Esguicho proporcionador de espuma

É um esguicho lançador e proporcionador de espumaque, ao ser montado na viatura, deve atender aos requi-sitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e 10.3.7.

10.3.2.3 Sistema around the pump (ao redor da bomba)

O sistema proporcionador de espuma ao redor da bombadeve atender aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e10.3.7.

10.3.2.4 Sistema de espuma pré-misturado

O sistema de espuma pré-misturado deve atender aosrequisitos de10.3.3, 10.3.4, 10.3.5 10.3.6 , 10.3.8 e 10.3.9.

10.3.2.5 Sistema de pressão balanceada

O sistema proporcionador de espuma de pressão ba-lanceada deve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.8e 10.3.10.

10.3.2.6 Sistema de injeção direta

O sistema proporcionador de espuma de injeção diretadeve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.7 e 10.3.10.

10.3.3 Requisitos de projeto e desempenho

10.3.3.1 A viatura deve ser capaz de fornecer a potênciarequerida pelo sistema proporcionador de espuma, in-dependentemente da potência necessária para outrossistemas nela instalados.

10.3.3.2 O contratante deve especificar o tipo de LGE aser usado no sistema proporcionador de espuma insta-lado na viatura.

10.3.3.3 O sistema proporcionador de espuma deve serprojetado para operar com o tipo de LGE especificadopelo contratante.

10.3.3.4 Os materiais usados na construção do sistemaproporcionador de espuma devem estar de acordo comas recomendações do fabricante do LGE.

10.3.3.5 O fabricante da viatura deve certificar o desem-penho projetado para o sistema proporcionador de es-puma, como parte integrante do sistema de bombeamentoda água. Este certificado deve incluir:

a) máxima capacidade da expedição de solução daviatura, a uma dada vazão em LPM e a uma taxa deinjeção expressa em porcentagem. Exem-plo: 3 785 LPM (1 000 GPM) a uma porcentagem de10%;

b) máxima pressão de operação do sistema propor-cionador de espuma;

c) perda de pressão em cada dispositivo proporcio-nador, considerando a máxima vazão de solução deespuma especificada pelo fabricante; e

d) vazão mínima e máxima de solução de espumadisponível em cada expedição individual equipadacom dispositivo proporcionador de espuma.

10.3.3.6 A tubulação de expedição (pressurizada) do sis-tema de proporcionamento deve ser dimensionada e ins-talada de forma que a velocidade não exceda 7,6 m/s navazão máxima.

10.3.3.7 As linhas de sucção no sistema proporcionadorde espuma devem ser projetadas e instaladas de formaque a velocidade do LGE nessas linhas não exceda4,6 m/s na máxima vazão de projeto.

10.3.3.8 A queda de pressão causada pelos dispositivosproporcionadores de espuma instalados no lado de ex-pedição da bomba, exceto nos proporcionadores em linha,não deve exceder 138 kPa (20 psi) na máxima vazãoprevista no projeto, para saídas de 63 mm ou maiores.

10.3.3.9 Componentes permanentemente em contato como LGE devem ser construídos em materiais resistentesao ataque do LGE. Reações adversas com o LGE incluemcorrosão, formação de resíduos sólidos danosos, dete-rioração de juntas e vedação, adesão de partes móveis ea própria deterioração do LGE proveniente do contatocom materiais incompatíveis.

10.3.3.10 Os componentes que possam ser lavados comágua após o uso devem ser construídos com materiaisresistentes à corrosão, após terem sido lavados e deixa-dos secar. Estes componentes devem também ser cons-truídos com materiais resistentes à deterioração no conta-to com LGE, especialmente quanto a juntas, vedação eadesão de partes móveis.

10.3.4 Controles

10.3.4.1 Todos os controles do sistema proporcionadorde espuma devem ser claramente identificados e devemestar localizados no painel da bomba, a não ser que con-trariamente especificado pelo contratante.

10.3.4.2 Os sistemas proporcionadores de espuma queincorporam uma bomba de LGE e um tanque devem in-cluir controles que permitam sua operação a partir dotanque ou de uma fonte externa.

10.3.4.3 Os sistemas proporcionadores de espuma querequeiram lavagem após o uso devem incluir controlesfacilmente acessíveis que permitam ao operador lavarcompletamente o sistema com água, de acordo com asinstruções do fabricante.

10.3.4.4 Os sistemas proporcionadores de espuma queincorporam dispositivos automáticos de proporciona-mento devem estar equipados com controles que per-mitam ao operador isolar o dispositivo automático e operaro sistema no modo manual.

10.3.4.5 Nos sistemas proporcionadores de espuma queincorporam válvulas dosadoras de LGE, estas devem sercalibradas e marcadas para indicar a faixa de dosagemde LGE disponível, de acordo com o projeto do sistema.

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10.3.5 Instrumentos, fluxômetro e indicadores

10.3.5.1 Todos os instrumentos, fluxômetro e indicadoresdevem estar localizados de forma a serem facilmente vi-síveis pelo operador no painel da bomba. Todos osinstrumentos ou fluxômetros devem ser montados empainel, de forma a proteger o instrumento de danos físicose de vibração excessiva.

10.3.5.2 Todos os manômetros analógicos devem ser com-pletados com líquido, livres de vibração e capazes deoperação contínua de até - 40°C sem danos.

10.3.5.3 Todo manômetro-mestre e analógico devem terdiâmetro mínimo de 114 mm conforme a figura 6 daANSI B 40.1:1985 e devem permitir uma visão clara emárea não inferior a 114 mm. A precisão deste instrumentodeve ser no mínimo conforme grau 1A, de acordo com odefinido na ANSI B 40.1.

10.3.5.4 Para os sistemas proporcionadores de espumado tipo pressão balanceada, deve ser fornecido um manô-metro duplex ou dois manômetros de escala simples,ambos com escala não menor que 0 a 2 758 kPa(0 a 400 psi).

10.3.5.5 No painel de operação da bomba deve haver umindicador que informe o nível de LGE em tanques atmos-féricos com capacidade acima de 375 L.

10.3.6 Placas de identificação e instrução

10.3.6.1 Todas as etiquetas e marcações devem ser dotipo permanente para manter e ser capaz de suportar osefeitos extremos do clima e temperatura e ser fixadas deforma a requerer meios mecânicos para sua efetivaremoção.

10.3.6.2 Para cada controle, manômetro ou indicadorrelativo ao sistema proporcionador de espuma, deve haveruma placa indicativa, claramente marcada, identificandosua função.

10.3.6.3 Deve ser fornecida uma placa de instrução parao sistema proporcionador de espuma que inclua, comomínimo, o esquema de tubulação do sistema e as ins-truções básicas operacionais. As classes de LGE nãodevem ser substituídas por taxas porcentuais de soluçãode espuma.

10.3.6.4 Em qualquer bocal de abastecimento dos tanquesde espuma deve haver uma etiqueta com os dizeres“ABASTECIMENTO DE ESPUMA”.

10.3.7 Tanque atmosférico de LGE

Se o sistema proporcionador de espuma incorporar umtanque de concentrado atmosférico, deve-se aplicar oseguinte.

10.3.7.1 O tanque de LGE e sua tubulação devem serconstruídos com materiais que não sejam afetados peloconcentrado estocado no tanque (ver 10.3.3.2).

10.3.7.2 O tanque de LGE deve ser fornecido com umbocal de abastecimento protegido e projetado de forma afacilitar ao operador o abastecimento do tanque a partirde recipientes-padrão de 20 L. O bocal do tanque deveser protegido com uma tampa e tela removíveis. A tampadeve ser fixada ao tanque por meios mecânicos, tais comotampa rosqueada ou tampa pivotada com mecanismo detravamento.

10.3.7.2.1 Tanques de LGE maiores que 757 L devem in-corporar uma abertura de abastecimento com área mínimade 232 cm2.

10.3.7.2.2 Tanques de LGE com capacidade de até 757 Ldevem incorporar uma abertura de abastecimento comárea de no mínimo 26 cm2. Quando uma abertura de abas-tecimento for menor que 232 cm2, deve ser fornecido umfunil de abastecimento com tela e pescoço que encaixena abertura de abastecimento com área mínima de232 cm2 no bocal do funil.

10.3.7.3 Quando o tanque de LGE for maior que 151 L,este deve incorporar um compartimento de expansão oudomo, localizado de forma que o LGE entre nesse com-partimento somente após encher completamente o tan-que principal. O volume desse compartimento de ex-pansão não pode ser menor que 2% do volume do tanquede LGE.

10.3.7.4 O tanque de LGE deve ser equipado com umaválvula de alívio de pressão/vácuo que permita ao tanqueajustar-se automaticamente às mudanças de pressão ouvácuo, quando em abastecimento ou descarga do tanque.O alívio de pressão/vácuo não deve permitir a entradaexterna de ar livremente para o tanque, exceto durante aoperação ou para mudanças normais em volume devidoà mudança da temperatura.

10.3.7.5 O tanque de LGE não deve estar equipado comtubo ladrão ou qualquer abertura direta para a atmosfera,a menos que equipado com válvula de inspeção vedada.

10.3.7.6 O tanque de LGE deve ser projetado e fabricadode forma a facilitar a limpeza interna do tanque conformesua necessidade.

10.3.7.6.1 Tanques de LGE com capacidade superior a757 L e com mais de um compartimento interno devemincorporar uma escotilha removível com diâmetro mínimode 508 mm, para acesso de uma pessoa. Tanques equi-pados com escotilha para acesso de uma pessoa devempossuir passagens internas com diâmetro mínimo de508 mm através de qualquer quebra-ondas.

10.3.7.6.2 Tanques de LGE com um único compartimentodevem incorporar uma escotilha removível ou aberturade abastecimento que permita o acesso de uma pessoano interior do tanque.

10.3.7.7 O tanque de LGE deve possuir um número sufi-ciente de divisões quebra-ondas, de forma que a máximadimensão em qualquer espaço do tanque seja transversalou longitudinal, não exceda 1 220 mm e não seja menorque 584 mm. Esses quebra-ondas devem ser parte es-trutural do tanque, não sendo aceitos fixações por para-fusos, rebites ou similares. As divisões dos quebra-on-das devem possuir alívios adequados e aberturas no topoe no fundo para permitir o movimento do ar e do LGE en-tre compartimentos, de forma que atendam às necessida-des de vazão máxima do sistema proporcionador de es-puma.

10.3.7.8 A conexão externa do tanque de LGE deve serconectada a um poço localizado no fundo do tanque, do-tado de um dispositivo antivórtice, quando a vazão doLGE exceder 19 LPM.

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10.3.8.6 Em todo vaso-tanque de pressão deve ser insta-lada uma conexão com válvula de drenagem com diâ-metro mínimo de 25 mm.

10.3.8.7 Deve ser fornecido e instalado na posição dooperador um manômetro que indique a pressão internado vaso de pressão.

10.3.9 Gás expelente

Quando o sistema de espuma utilizar gás para pressurizare expelir solução de espuma, deve-se aplicar o seguinte.

10.3.9.1 Os cilindros devem ser fabricados de acordo comas normas brasileiras vigentes e equipados com dispo-sitivo de alívio de pressão que atenda aos requisitos danorma brasileira vigente.

10.3.9.2 A quantidade de gás deve ser suficiente paradescarregar totalmente a carga pré-misturada do tanquee limpar todas as linhas após o uso.

10.3.9.3 Os cilindros devem ser seguramente montadosna viatura de forma que não se movam durante os deslo-camentos e operações da viatura. A fixação desses cilin-dros deve ser de forma a permitir sua remoção com faci-lidade, para fins de recarga.

10.3.9.4 Cada cilindro deve estar equipado com um manô-metro e válvula de fechamento. Deve ser prevista umaforma rápida de abertura e ativação do sistema.

10.3.9.5 Deve ser fornecido um regulador de pressão en-tre os cilindros e o tanque, para reduzir a pressão docilindro a uma pressão de trabalho do vaso. O(s) regula-dor(es) deve(m) estar dimensionado(s) de forma a mantero fluxo nominal de todos dispositivos de descarga simul-tâneos. Cada regulador deve ser projetado para uma pres-são de entrada de pelo menos 20 000 kPa (3 000 psi) edeve ser ajustado e selado para enviar gás comprimidona pressão de trabalho requerida. O regulador deve sercapaz de operar com segurança em variações de tem-peratura de - 40°C a 70°C.

10.3.9.6 Cada regulador ou manifolde de segurança deveser equipado com uma válvula de alívio de pressão pormola.

10.3.9.7 O sistema de tubulação, sujeito à pressão de tra-balho especificada no sistema, deve estar dimensionadopara uma pressão de duas vezes a pressão de trabalho.

10.3.10 Bomba de LGE

Quando o sistema proporcionador de espuma incorporaruma bomba de LGE, deve-se aplicar o seguinte.

10.3.10.1 A bomba de LGE deve operar a uma velocidadede projeto que previna a cavitação e a formação de es-puma no sistema do concentrado, quando desenvol-vendo a máxima vazão de projeto.

10.3.10.2 Os componentes do conjunto propulsor, neces-sários para transmissão de força para a bomba do LGE,devem ser capazes de transmitir a potência requeridapela bomba sob a máxima condição de projeto.

10.3.10.3 A bomba de LGE deve prover a vazão e pressãorequerida, quando o sistema estiver operando na máximacapacidade, com uma reserva de 10%.

10.3.7.9 A conexão de entrada do LGE deve terminar51 mm acima do fundo do tanque para prevenir aeraçãodo LGE.

10.3.7.10 Deve ser fornecido um dreno com válvula de nomínimo 25 mm no poço de qualquer tanque de LGE igualou maior que 76 L. Para tanques menores que 76 L, odreno com válvula deve ter no mínimo 13 mm. O drenodeve estar ligado por um tubo diretamente à superfíciesob a viatura, sem contato com a carroçaria ou compo-nentes do chassi.

10.3.7.11 O tanque de LGE deve ser construído de forma aser independente da carroçaria e dos compartimentosda viatura.

10.3.8 Vasos de pressão para LGE ou solução de espuma

Se o sistema proporcionador de espuma incorporar umtanque pressurizado para LGE, ou se a solução de es-puma estiver contida em um vaso de pressão, deve-seaplicar o o seguinte.

10.3.8.1 O tanque deve ser em construção soldada, pro-jetado, fabricado e estampado de acordo com os re-quisitos da ASME - Boiler and Pressure Vessal Code, se-ção VIII, Divisão 1 (Código para Caldeiras e Vasos dePressão), para a pressão determinada. Todos os tanquesde pressão e tubulações associadas devem ser pro-jetados para uma pressão mínima de 1,5 vez a pressãode trabalho e ensaiados para a pressão de projeto apósinstalação.

10.3.8.2 O vaso-tanque de pressão deve estar protegidocontra corrosão pelo LGE armazenado, através de umdos seguintes métodos:

a) o tanque deve ser fabricado em aço-liga quenão seja afetado pelo LGE;

b) o tanque deve ser fabricado com revestimentointerno que não seja afetado pelo LGE;

c) o tanque deve ser equipado com um diafragmainterno ou câmara, feito em materiais que resistamao ataque, ruptura ou perda de flexibilidade, quandoem contato prolongado com o LGE.

10.3.8.3 O tanque deve possuir uma abertura de abaste-cimento com o diâmetro interno mínimo de 51 mm.

10.3.8.3.1 A tampa do bocal de abastecimento deve possuirroscas não cônicas e uma junta compressível.

10.3.8.3.2 Qualquer ferramenta ou chave necessária paraapertar a tampa de abastecimento, deve ser fornecidapelo contratado e seguramente montada adjacente à tam-pa.

10.3.8.3.3 Um dreno de segurança deve estar localizadona tampa de abastecimento, de forma que alivie a pressãodo tanque mesmo com três voltas e meias rosqueadas.

10.3.8.4 Pelo menos uma válvula de alívio com diâmetromínimo de 25 mm deve ser instalada em todos os vasosde pressão.

10.3.8.5 Deve ser fornecido no tanque uma válvula dealívio aprovada pela ASME, devidamente ajustada, paraprevenir que a pressão do tanque não ultrapasse 110%da pressão máxima de trabalho.

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10.3.10.4 Deve ser fornecida uma válvula de alívio ou outrodispositivo limitador de sobrepressão no sistema pro-porcionador de espuma, para proteger a bomba de LGE.

10.3.10.5 Deve ser instalado um filtro removível (ralo) nolado de entrada da bomba de LGE, de forma que todoconcentrado colocado no sistema passe por esse filtro.

10.3.10.6 Quando a bomba de LGE for usada com um sis-tema de pressão balanceada, deve ser prevista a colo-cação de uma conexão com válvula de entrada externacom diâmetro mínimo de 63 mm. Deve ser fornecido umdispositivo (pick-up) de 51 mm, com adaptador de63 mm, para alimentar o sistema a partir de tambores,através dessa conexão de entrada externa.

10.3.10.7 Quando a bomba de LGE for usada com um sis-tema de pressão balanceada, deve ser prevista uma co-nexão externa com válvula, para descarga do LGE, comum mínimo de 38 mm.

10.4 Mangotinho

Quando a viatura estiver equipada com mangotinho, de-ve-se aplicar o seguinte.

10.4.1 Deve ser fornecido um carretel junto com a tubu-lação e conexões necessárias. O(s) carretel(éis) do man-gotinho deve(m) ter a capacidade de acondicionar no mí-nimo 30 m de mangotinho de 25 mm de diâmetro e comsistema de rebobinamento manual ou motorizado.

10.4.2 A tubulação entre a bomba e o carretel deve ter umdiâmetro mínimo de 38 mm e deve estar equipada comuma válvula de fechamento rápido, controlável no painelda bomba.

10.4.3 Devem ser fornecidos pelo menos 30 m de ma-ngotinho com diâmetro interno de 25 mm e esguicho comjato regulável, para pressão de 690 kPa (100 psi). Omangotinho deve atender aos requisitos da ANSI/UL 92.

10.5 Torre d’água

Quando a viatura for equipada com torre d’água, deve-seaplicar o seguinte.

10.5.1 Definições

10.5.1.1 cabo: Cabo de aço usado para transmitir forçasde um componente a outro, com o propósito de estenderou retrair um dispositivo aéreo.

10.5.1.2 calço da sapata: Placa de metal ou madeira co-locada sob a sapata estabilizadora para aumentar a su-perfície de suporte.

10.5.1.3 capacidade nominal: Peso das pessoas e seusequipamentos de proteção individual, que pode ser su-portado no limite extremo de um equipamento aéreo (es-cada ou plataforma) totalmente estendido.

10.5.1.4 carga morta: Peso da estrutura da torre d’água etodos materiais, componentes, mecanismos ou equipa-mentos permanentemente fixados a ela.

10.5.1.5 cargas móveis: Forças atuantes na torre d’água,provenientes de pessoas, equipamentos portáteis, águae reação de esguicho

10.5.1.6 corpo de escada: Membro estrutural normalmenteprojetado em forma de “U”, treliçado, que inclui o contornoe compreende a base ou lance e degraus da escada aé-rea.

10.5.1.7 desarmar: Operação contínua de recolhimento dodispositivo aéreo de uma posição elevada para o solo.

10.5.1.8 estabilizador: Dispositivo usado para prevenir otombamento da torre d’água.

10.5.1.9 força hidráulica auxiliar: Aquela constituída porum pequeno motor a gasolina, diesel ou elétrico, queaciona a bomba hidráulica, usada para operar um dis-positivo aéreo em uma emergência ou em lugar do sistemahidráulico principal.

10.5.1.10 indicador do alinhamento da mesa de giro: Indi-cador que facilita o alinhamento da torre d’água com osuporte da lança para a posição de repouso.

10.5.1.11 instabilidade: Condição de uma unidade móvelna qual a soma dos momentos resistentes ao tombamentoexcede a soma dos momentos que resistem ao tomba-mento.

10.5.1.12 intertravamento: Dispositivo que só permite ofuncionamento de uma parte pelo funcionamento de outra.

10.5.1.13 junções: Ponto de conexão entre as lanças supe-rior e inferior de um dispositivo articulado; ponto onde aslanças superior e inferior são articuladas.

10.5.1.14 lança: Seção montada da torre d’água. A cons-trução da lança pode ser com seção tipo caixa ou treli-çada.

10.5.1.15 lança articulada: Dispositivo aéreo constituído porduas ou mais seções de lanças dobráveis cuja extensãoe retração são acompanhadas pelo ajuste do ângulo dasjuntas pivotadas.

10.5.1.16 lances: Qualquer seção de um dispositivo aéreotelescópico que não seja seção de base.

10.5.1.17 mesa de giro: Componente estrutural giratórioque permite a rotação de um dispositivo aéreo através demancais giratórios que conectam o dispositivo aéreo aochassi e sistema estabilizador. É normalmente projetadopara permitir uma rotação contínua de 360° e pode ounão conter uma estação de controle.

10.5.1.18 patolar: Operação de extensão das sapatas paraprevenir instabilidade da torre d’água.

10.5.1.19 pressão de ruptura: Pressão medida em quilo-pascal ou psi, na qual um componente hidráulico falhadevido à tensão induzida por aplicação de uma pressão.

10.5.1.20 reação do esguicho: Força que ocorre quandoum jato de água é descarregado no esguicho. A força dereação é função do diâmetro e pressão do esguicho. Aequação para calcular a força de reação é:

F = 1,5 D2P

onde:

F é a força de reação, em libras;

P é a pressão de descarga no esguicho, em psi;

D é o diâmetro do esguicho, em polegadas.

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10.5.1.21 resistência plástica: Tensão na qual um materialapresenta uma deformação permanente.

10.5.1.22 sapata estabilizadora: Sapata permanentementemontada em um estabilizador, que proporciona área decontato com o solo.

10.5.1.23 seção de base: Primeira seção inferior de umdispositivo aéreo.

10.5.1.24 suporte de lança: Componente estrutural fixadoà estrutura do chassi e utilizado para suportar o dispositivoaéreo quando na posição patolada.

10.5.1.25 superposição de comandos: Retomada de con-trole das funções por um operador de todos os movi-mentos de um dispositivo aéreo através de uma segundaestação de controle.

10.5.1.26 tensão máxima: Máxima tensão de um materialsob tração, compressão ou cisalhamento, respectiva-mente a máxima tensão, compressão ou cisalhamentoque o material pode suportar, calculado com base nomáximo carregamento, nas dimensões originais.

10.5.1.27 tensão plástica: Tensão na qual um material exi-be ou mostra uma deformação permanente.

10.5.1.28 torre d’água: Dispositivo permanentementemontado que consiste em lanças motorizadas e com tu-bulação de água projetada para conduzir jatos de águamóveis e elevados em grande capacidade. As lanças po-dem ser de projeto articulado ou telescópico, podendoestar equipadas com escada.

10.5.2 Requisitos gerais

10.5.2.1 A torre d’água deve consistir em duas ou maislanças com movimento telescópico articulado ou ambos,incorporando um duto de água projetado para suprir umjato de água de grande elevação.

10.5.2.2 O alcance vertical do conjunto torre d’água deveser medido em um plano vertical a partir do ponto de saí-da do esguicho ao solo, com o esguicho posicionado emsua máxima elevação.

10.5.2.3 O alcance horizontal do conjunto torre d’águadeve ser medido em um plano horizontal a partir da linhade centro de rotação da mesa de giro, até o ponto de saí-da do esguicho, com a torre d’água estendida ao máxi-mo alcance horizontal.

10.5.2.4 As dimensões de altura e alcance devem ser me-didas com a torre d’água montada sobre um chassi, queatenda às especificações veiculares mínimas recomen-dadas pelo fabricante da torre d’água, com a viaturanivelada no solo, e estabilizadores posicionados conformeinstruções do fabricante.

10.5.2.5 A torre d’água pode ser fornecida com uma es-cada fixada à lança. Quando fornecida uma escada, estadeve atender às especificações de 10.5.2.5.1 a 10.5.2.5.7.

10.5.2.5.1 Os degraus da escada devem ter um espaça-mento de 356 mm de centro a centro e devem possuirsuperfície ou revestimento antiderrapante. Quando forcolocado revestimento, este deve ser fixado de forma anão sofrer torção e deve cobrir pelo menos 60% do com-primento de cada degrau. Quando forem utilizados de-

graus de seção redonda, estes devem ter um diâmetroexterno mínimo de 32 mm, incluindo-se a superfícieantiderrapante ou revestimento. Quando forem utilizadosdegraus não redondos, estes devem possuir uma seçãocom área mínima de 775 mm2, dimensão externa máximada área seccional (altura ou largura) de 81 mm, incluindo-se a superfície ou revestimento antiderrapante, e umadimensão mínima externa de 19 mm, incluindo-se asuperfície ou revestimento antiderrapante. A carga mínimade projeto por degrau deve ser de 227 kg, distribuídasobre uma área com largura de 89 mm, medida no centrodo comprimento do degrau, com o degrau colocado nasua posição mais fraca.

10.5.2.5.2 A escada deve ter uma largura interna mínimade 457 mm entre as longarinas, medida no ponto maisestreito, excluindo-se qualquer equipamento nela mon-tado.

10.5.2.5.3 Os corrimãos da escada devem ter uma larguramínima de 25 mm e devem ter uma altura mínima de305 mm acima da linha de centro dos degraus.

10.5.2.5.4 Quando houver uma obstrução sólida comlargura superior a 203 mm por debaixo da escada, devehaver uma folga mínima de 178 mm entre a linha de cen-tro do degrau e a obstrução. Quando a obstrução sólidafor igual ou maior que 203 mm de largura, a folga entre olimite da linha de centro do degrau e a obstrução podeser menor que 178 mm, desde que haja pelo menos152 mm de largura do degrau e 178 mm de profundidadesob a linha de centro do degrau em cada lado da obs-trução.

10.5.2.5.5 A viatura deve estar equipada com degrausantiderrapantes que proporcionem um apoio firme emqualquer grau de elevação, desde o primeiro degrau daescada até o solo. Os degraus da viatura devem ter umespaçamento de no máximo 457 mm entre os centros,exceto do primeiro degrau ao solo. Também devem sercolocados corrimãos a um alcance conveniente em cadadegrau.

10.5.2.5.6 Devem ser colocados na ponta da escada doisdegraus rebatíveis com superfície antiderrapante, a fimde possibilitar o operador usar o controle do esguichona extremidade da escada. Cada degrau rebatível deveter uma resistência mínima de 227 kg e uma área mínimade 22 582 mm2. Pode ser usado um único degrau que te-nha uma resistência mínima de 227 kg e uma área mínimade 64 516 mm2 no lugar de dois degraus.

10.5.2.5.7 Devem ser previstos meios que permitam aopessoal que trabalha na escada fixar cintos de segurança.

10.5.3 Capacidades nominais

10.5.3.1 A torre d’água deve ser capaz de produzir um jatode água com vazão mínima de 3 785 LPM a uma pressãode 690 kPa (1 000 GPM a 100 psi) no esguicho da torrecom as lanças ou seções e o esguicho posicionado emqualquer configuração permitida pelo fabricante.

10.5.3.2 Quando a torre d’água for dimensionada paraconfigurações, múltiplas, o fabricante deve descrever cla-ramente estas configurações, incluindo a capacidade decarga nominal em cada configuração, em operações ma-nuais e colocadas a vista do operador no painel de con-trole.

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10.5.3.3 A torre d’água, com seus estabilizadores colo-cados, quando requerido, deve ser capaz de ser elevadadesde a posição de repouso até a máxima elevação,máxima extensão e giro de 90° em tempo não superior a105 s. Podem ser realizadas duas ou mais dessas fun-ções simultaneamente.

10.5.3.4 Quando a torre d’água for fornecida com uma es-cada, devem ser observadas as especificações prescritasem 10.5.3.4.1 a 10.5.3.4.3.

10.5.3.4.1 A capacidade nominal da torre d’água deve con-siderar uma carga mínima de 114 kg aplicada no extremoda última lança com a torre d’água colocada na posiçãohorizontal e na extensão máxima. A torre d’água deveser capaz de operar em qualquer posição com aplicaçãoda carga nominal na extremidade da última lança. Acapacidade de carga de 114 kg deve ser consideradasem água no sistema.

10.5.3.4.2 A torre d’água deve ter sua capacidade no-minal mínima de 114 kg, com a torre em sua extensãomáxima, elevação de 45° e descarregando 3 780 LPM(1 000 GPM) de água, utilizando-se todos os movimentosdo monitor conforme especificado pelo fabricante do mo-nitor.

10.5.3.4.3 Todas as capacidades nominais devem ser di-mensionadas adicionando-se 114 kg a qualquer equi-pamento de combate a incêndio, instalados na torre d’águapelo fabricante.

10.5.4 Mecanismos operacionais

10.5.4.1 Devem ser fornecidos dispositivos motorizadospara elevação e extensão da torre. Estes devem serprojetados com potência adequada para permitir mo-vimentos múltiplos das lanças ou seções da torre d’água,simultaneamente, sob condições de carga nominal. Quan-do forem utilizados componentes hidráulicos, estes devematender às especificações de 10.5.8. Deve ser fornecidoum dispositivo de bloqueio automático que mantenha aposição elevada desejável. Deve haver mecanismos deproteção que previnam danos nos limites superior e infe-rior.

10.5.4.1.1 Deve ser previsto um travamento que mantenhaas lanças ou seções da torre d’água em seu berço, quan-do a viatura estiver em movimento.

10.5.4.2 Deve ser fornecida uma mesa giratória motorizadaque permita a rotação contínua em qualquer direção sobcondições nominais de carga. Os rolamentos de giro damesa devem ser acessíveis para lubrificação e reapertode parafusos.

10.5.4.2.1 O mecanismo de giro da mesa deve possuirfreio automático ou acionamento autotravante. Ele devepossuir capacidade de frenagem com todo sistema moto-rizado fora de operação para prevenir giro da mesa sobqualquer condição de carregamento nominal.

10.5.5 Estabilidade

10.5.5.1 Os seguintes requisitos de estabilidade devemser atendidos pela viatura torre d’água, quando estiverem condições de serviço, mas com todos os itens removí-veis fora da viatura, tais como: água, mangueiras, escadasmóveis e equipamentos soltos. Os itens montados na torred’água ou escada pelo fabricante devem permanecermontados.

10.5.5.1.1 A torre d’água deve ser capaz de suportar umacarga estática de uma vez e meia sua capacidade no-minal, em qualquer posição, considerando-se a viaturaem terreno firme e nivelado com o propósito de se deter-minar o atendimento aos quesitos de estabilidade. Podeser considerada a existência de estabilizadores prolon-gáveis como parte da definição de configuração.

10.5.5.1.2 A torre d’água deve ser capaz de suportaruma carga estática de 1 1/3 vez sua capacidade nominalem qualquer posição que a torre possa ser colocada coma viatura em um declive de 5° na direção mais possívelde causar tombamento. Para atender a este requesito deestabilidade, pode ser considerada a colocação de esta-bilizadores prolongáveis como parte de definição de con-figuração. Se houver outros dispositivos fornecidos como propósito de nivelar a mesa de giro para minimizar oefeito de declive, então estes dispositivos podem ser utili-zados para determinar se o veículo atende aos requi-sitos de estabilidade.

10.5.5.1.3 Nenhum dos ensaios de estabilidade pode pro-duzir instabilidade da viatura ou causar qualquer defor-mação permanente em qualquer componente.

10.5.5.2 Quando necessário, podem ser fornecidos estabi-lizadores para atender aos requisitos de estabilidade de10.5.5.1.

10.5.5.2.1 Quando os estabilizadores forem motorizados,os controles devem ser colocados de forma que o ope-rador possa ver os estabilizadores em movimento. Podemser colocados alarmes sonoros com pelo menos 87 dB,que devem soar quando o estabilizador estiver em movi-mento.

10.5.5.2.2 O sistema de estabilização deve ser arvoradoem não mais que 90 s, desde a posição de recolhimentoaté a posição operacional.

10.5.5.2.3 A área de contato com o solo para cada estabi-lizador deve ser tal que a pressão unitária não seja maiorque 5,27 kgf/m2 (75 psi), a ser exercida sobre a área decontato com o solo quando a viatura estiver totalmentecarregada e o dispositivo aéreo também carregado nasua capacidade nominal, em qualquer posição dentro dafaixa de operação. Isto pode ser acrescido por placas deapoio em conjunto com as sapatas estabilizadoraspermanentemente montadas para atender ao requisitode carga de 5,27 kgf/m2 (75 psi). A sapata estabilizadoradeve ser capaz de articular em pelo menos uma direção.Se a sapata articular em somente uma direção, ela devearticular em um eixo paralelo ao eixo longitudinal daviatura.

10.5.5.2.4 Todos os estabilizadores que se projetam alémdo perímetro da viatura devem ser pintados com faixasou com material refletivo, de forma a indicar claramenteuma obstrução ou risco.

10.5.5.2.5 Todos os estabilizadores que se projetam alémdo perímetro da viatura devem prever a colocação deuma ou mais luzes vermelhas de advertência, que acom-panhem o estabilizador.

10.5.6 Dispositivo de controle

10.5.6.1 O controle de transferência de força para o dispo-sitivo aéreo deve estar localizado ao alcance do motorista.Deve ser previsto um sinal visual que indique quando omecanismo operacional estiver ativado.

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10.5.6.2 Deve ser colocado um sistema de segurançaque impeça a operação da torre d’água até que seja ati-vado o bloqueio da suspensão e a transmissão estejacolocada em neutro ou a transmissão esteja na posiçãoengatada, porém com o eixo de transmissão desa-coplado.

10.5.6.3 Deve ser previsto um controle de velocidade domotor que acione o dispositivo aéreo em velocidades deoperação normal, conforme especificado pelo fabricantee por esta Norma. Este controle de velocidade do motordeve ser neutralizado automaticamente quando a bombade incêndio estiver operando.

10.5.6.3.1 Com qualquer controle de velocidade do motor,deve ser previsto um bloqueio que somente permita aoperação desse controle se o bloqueio de suspensãoestiver ativado e a transmissão neutralizada.

10.5.6.4 Deve ser prevista a colocação de um sistema desegurança que impeça a elevação do dispositivo aéreodesde a posição de transporte até que os estabilizadoresestejam na configuração que atenda aos requisitos deestabilidade previstos em 10.5.5. O sistema de segurançadeve também impedir a movimentação dos estabiliza-dores até que o dispositivo aéreo esteja na posição detransporte.

10.5.6.5 Deve ser previsto na viatura um local para ope-ração do dispositivo aéreo de forma que o operador nãoesteja em contato com o solo. Deve ser previsto umdispositivo que impeça que o operador da bomba entreem contato com o solo. Devem ser colocadas placas desinalização advertindo o operador para os riscos de cho-que elétrico.

10.5.6.6 Devem ser previstos no painel do operador con-troles adequadamente iluminados, claramente iden-tificados e convenientemente dispostos, de forma a:

a) elevar e baixar as lanças;

b) estender e retrair as lanças, se aplicável;

c) girar a mesa em qualquer direção;

d) operar as funções do esguicho; e

e) operar intercomunicação, se aplicável.

10.5.6.6.1 Deve existir um sistema de segurança que impe-ça o movimento não intencional do dispositivo aéreo.

10.5.6.6.2 Os controles devem permitir que o operadorregule a velocidade de movimento da lança e mesa degiro dentro dos limites determinados pelo fabricante epor esta Norma. Todos os controles devem estar dispostosde forma que o operador possa manipulá-los com luvassem interferir com os demais controles.

10.5.6.6.3 Quando for utilizado sistema com três alavan-cas para controlar as funções básicas da torre d’água,estas alavancas devem ser significativamente diferentesdos demais controles do painel e montadas próximasuma das outras, devendo o controle de extensão ser aalavanca da esquerda, o controle de rotação a alavancacentral e o controle de elevação a alavanca da direita.

10.5.6.7 A disposição das alvacancas de controle deveser conforme prescrito a seguir (ver figura 1).

10.5.6.7.1 A torre d’água deve estender quando o controlede extensão for empurrado para cima ou para frente(afastando-se do operador).

10.5.6.7.2 Se o controle de giro for do tipo alavanca commovimento para cima e para baixo ou para frente e paratrás, a mesa de giro deve girar no sentido horário quandoa alavanca for empurrada para cima ou para frente (afas-tando-se do operador). Caso contrário, a manopla de con-trole de giro deve mover-se no sentido da rotação.

10.5.6.7.3 O dispositivo aéreo deve baixar quando o con-trole de elevação for empurrado para cima ou para frente(afastando-se do operador).

10.5.6.8 Quando for prevista uma alavanca de controlemultifunção, ela deve mover-se no mesmo sentido dafunção que ela controla, quando possível.

10.5.6.9 Todos os controles que regulam o movimento dodispositivo aéreo devem retornar automaticamente à po-sição neutra, quando liberados pelo operador.

Figura 1 - Disposição das alavancas de controle

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10.5.6.10 Devem ser previstos no painel do operador con-troles adequadamente iluminados, claramente identifi-cados e convenientemente dispostos, de forma a:

a) indicar que os degraus estão alinhados parasubida, quando aplicável;

b) indicar o alinhamento da lança com o berço deapoio; e

c) indicar a elevação, extensão e capacidades no-minais ou prever um sistema de indicação de car-gas equivalentes.

10.5.6.11 Quando a torre d’água incorporar uma escada,deve ser fornecido um segundo painel de controle próxi-ma ao esguicho e acessível ao pessoal da escada, paracontrolar todas as funções do esguicho.

10.5.6.12 Quando for colocado um segundo painel decontrole no esguicho da torre d’água, deve ser previstoum sistema de comunicação de voz à prova de intem-péries, colocado entre o painel do esguicho e o painel decontrole da torre. O alto-falante/microfone no painel decontrole do esguicho deve permitir operação sem o usodas mãos.

10.5.7 Segurança

10.5.7.1 Se o painel de operação estiver na mesa de giro,a plataforma giratória deve possuir um guarda-corpo comaltura mínima de 1 070 mm.

10.5.7.2 Quando a torre d’água incluir cilindros ou outraspartes móveis, devem ser previstas folgas suficientes paraas mãos ou protetores que previnam acidentes.

10.5.7.3 Deve ser colocado na base da torre d’água umsistema de iluminação adequado para qualquer posiçãode operação.

10.5.7.4 Deve ser colocado na viatura um refletor com nomínimo de 75 000 candelas, de forma que o operadorpossa observar os efeitos do jato de água do esguicho.

10.5.7.5 Deve ser previsto um sistema auxiliar de energiapara nos casos de falha do sistema principal. Essa fonteauxiliar de energia deve ser capaz de retornar o dispositivoaéreo para a posição de transporte.

10.5.7.6 Quando a operação da torre d’água for atravésde meios hidráulicos, os sistemas devem estar equipadoscom dispositivos apropriados que impeçam o movimentoda torre d’água em caso de ruptura de qualquer man-gueira hidráulica.

10.5.7.7 Todos os componentes utilizados para estabilizara viatura devem ser projetados para prevenir instabilidadeno evento de ruptura de mangueira hidráulica ou falhaenergética.

10.5.7.8 Quando o projeto do dispositivo aéreo incorporaruma articulação, esta deve estar equipada com luzes deposição ou continuamente iluminada pelas luzes da lança.As articulações devem ser pintadas com tinta refletiva ourevestidas com faixas refletivas.

10.5.8 Sistemas hidráulicos

10.5.8.1 Todos os componentes hidráulicos cuja falha pos-sa resultar em movimento do dispositivo aéreo devempossuir resistência mínima à ruptura de pelo menos quatrovezes a pressão máxima de operação à qual o equipa-mento está sujeito.

10.5.8.2 Todas as mangueiras hidráulicas, tubulações econexões devem ter uma resistência mínima de rupturade pelo menos três vezes a pressão de operação máximaà qual o equipamento está sujeito.

10.5.8.3 Todos os demais equipamentos hidráulicos de-vem ter uma resistência mínima de pelo menos duas ve-zes a máxima pressão de operação à qual o equipa-mento está sujeito.

10.5.8.4 O sistema hidráulico deve possuir um manômetrode pressão de óleo colocado no painel de operação.

10.5.8.5 Deve ser prevista uma forma rápida de verificaçãoe abastecimento do reservatório hidráulico, o qual devepossuir marcação clara: “SOMENTE ÓLEO HIDRÁULI-CO”. O fabricante deve prever instruções adequadas paraverificação e abastecimento de reservatório de óleohidráulico.

10.5.8.6 Os componentes do sistema hidráulico devemser capazes de manter, sob todas as condições operacio-nais, a limpeza e a temperatura adequadas do óleo, paraatender às recomendações do fabricante do óleo hidráu-lico.

10.5.9 Sistema de expedição de água

10.5.9.1 Deve ser colocado no topo da torre e abastecidopor um sistema permanente de água um monitor comesguicho automático de fluxo variável capaz dedescarregar uma vazão de pelo menos 1 136 LPM a3 780 LPM. O monitor deve ser acionado de forma a per-mitir que o operador controle a direção desejada. O moni-tor, independente da lança suporte, deve ser capaz deum giro de pelo menos 45° para cada lado a partir dalinha do centro. O monitor deve também permitir movi-mento vertical do esguicho de pelo menos 30° para cimae 105° para baixo, a partir da linha de centro da lança. Asreações horizontais e verticais do monitor não devemexceder as recomendações do fabricante da torre d’água.Se for previsto tipo variável de jato, deve ser colocado naposição do operador um controle para selecionar o tipodo jato desejado.

10.5.9.1.1 Quando mais de um conjunto de controles forcolocado, o conjunto no painel de operação da torred’água deve prevalecer sobre os demais.

10.5.9.1.2 Quando a torre d’água estiver equipada comuma escada, o monitor e o esguicho devem ser montadosde forma a não ultrapassar o último degrau da seção aé-rea mais distante, ou com capacidade de girar comple-tamente fora do caminho, de forma a não criar obstáculosa pessoas subindo ou descendo da ponta da escada,quando esta estiver posicionada sobre uma janela ououtra localização.

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10.5.9.2 Deve ser instalado um sistema permanente deágua, capaz de prover 3 780 LPM a 690 kPa de pressãono esguicho com a torre d’água e esguicho posicionadosem qualquer configuração permitida pelo fabricante. Paratorres d’água com altura até 33,5 m, a perda de carga(a perda total do sistema, excluído o esguicho) entre aexpedição do monitor e um ponto imediatamente inferiorao pivotamento da linha d’água não deve exceder690 kPa, a uma vazão de 3 785 LPM. Deve ser instaladono painel de operação um fluxômetro para o sistema deexpedição de água.

10.5.9.3 O sistema, incluindo seu monitor, deve ser pro-jetado para resistir à máxima pressão operacional ne-cessária para uma vazão de 3 780 LPM a 690 kPa depressão no esguicho com a máxima elevação e extensão.

10.5.9.4 Uma conexão permanente com válvula, capazde permitir vazão de 3 785 LPM, deve ser prevista entre abomba de incêndio e o sistema de linha d’água. Deve serprevista também uma tomada auxiliar com válvula para alinha de água, permitindo o suprimento de água por umafonte externa. Nessa tomada deve ser colocado um ma-nômetro ou fluxômetro.

10.5.9.5 Deve ser prevista a colocação de uma válvula dealívio pré-calibrada para proteger o sistema de linhad’água por alívio de pressão, através de expulsão deágua para o ambiente. Esta expulsão deve ser atravésde um sistema de tubulação, terminando em uma áreaafastada da posição do operador. A ponta da descargada tubulação não pode ser rosqueada.

10.5.9.6 No ponto mais baixo do sistema de linha d’águadeve ser colocada uma válvula de drenagem com diâ-metro mínimo de 38 mm.

10.5.10 Estrutura

10.5.10.1 Todos os elementos estruturais de resistênciadevem ser fabricados em materiais dúcteis, com tensãode projeto não superior a 50% da tensão mínima de elas-ticidade do material, baseados na combinação de cargamóvel e peso próprio.

10.5.10.2 Todos os elementos estruturais de resistênciada torre d’água que forem feitos de materiais não dúcteisdevem ter uma tensão de projeto não superior a 20% datensão de ruptura do material, baseado na combinaçãode carga móvel e peso próprio do suporte estrutural.

10.5.10.3 Cabos de aço, correntes e sistemas de fixaçãousados para estender e retrair a torre d’água telescópicadevem ter fator de segurança de 5 para 1, baseado natensão de ruptura, sob condições normais de operação.O fator de segurança para cabos de aço deve permaneceracima de 2 para 1 durante qualquer travamento da ex-tensão ou retração do sistema. A mínima relação de diâ-metro do cabo de aço/diâmetro da polia deve serde 1 para 12.

10.5.11 Controle de qualidade

10.5.11.1 O contratado deve possuir um programa com-pleto e documentado de controle de qualidade, que as-segure o completo atendimento aos requisitos desta Nor-ma.

10.5.11.2 O programa de controle de qualidade deve in-cluir 100% de ensaios não destrutivos de todos os compo-nentes estruturais críticos da torre d’água. O contratantedeve determinar os tipos de ensaios não destrutivos (END)a serem conduzidos. Os procedimentos usados pelosEND devem atender às normas apropriadas e definidasem 10.5.11.4. Todos os procedimentos dos END devemser completamente documentados com respeito à exten-são dos exames, métodos de ensaio e técnicas de inspe-ção. Todos os END devem ser realizados de acordo comas práticas recomendadas pela American Society for Non-Destructive Testing ASNT SNT-TC-1A (Sociedade Ame-ricana para Ensaios Não Destrutivos).

10.5.11.3 Todas as soldas em elementos de suportes es-truturais de carga devem ser realizadas por soldadorescertificados com base nas AWS D1.1 e AWS D1.2. Solda-gens realizadas por máquinas devem ser consideradasequivalentes às soldagens realizadas por soldadores cer-tificados. O contratado deve estabelecer procedimentosque assegurem a qualidade das soldas efetuadas. Osmétodos de END devem estar descritos nos procedi-mentos de qualidade assegurada do contratado. O con-tratado deve designar as soldas a serem examinadas, aextensão do exame e o tipo de ensaio.

10.5.11.4 Os procedimentos para ensaios não destrutivossão prescritos a seguir.

10.5.11.4.1 Todas as inspeções ultra-sônicas devem serconduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 114,ASTM E 797 e ASTM E 500.

10.5.11.4.2 Todas as inspeções por partículas magnéticasdevem ser conduzidas de acordo com os padrões dasASTM E 709 e ASTM E 269.

10.5.11.4.3 Todas as inspeções por líquido penetrantedevem ser conduzidas de acordo com os padrões dasASTM E 165 e ASTM E 270.

10.5.11.4.4 Todas as inspeções radiográficas devem serconduz idas de acordo com os padrões dasASTM E 1032 e ASTM E 586.

10.5.11.4.5 Todas as medidas de condutividade elétricadevem ser conduzidas de acordo com os padrões dasASTM E 1004 e ASTM E 268.

10.5.11.4.6 Todas as medições de dureza devem ser con-duzidas de acordo com os padrões das ASTM E 6,ASTM E 10, ASTM E 18, ASTM E 92, ASTM B 647 eASTM B 648.

10.5.11.4.7 Todas as inspeções de emissão acústica de-vem ser conduzidas de acordo com os padrões dasASTM E 610, ASTM E 569 e ASTM E 650.

10.5.12 Placas de sinalização

10.5.12.1 Devem ser instaladas placas de instruções, legí-veis e permanentes com dados de advertência e cuida-dos, e instaladas em posição facilmente visível pelo opera-dor.

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10.5.12.1.1 As placas de operação devem descrever afunção de cada controle e proporcionar instruções deoperação.

10.5.12.1.2 Avisos de advertência e precaução devem in-dicar os riscos inerentes à operação da torre d’água. Estesriscos devem incluir, porém não limitados a:

a) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’águanão tiver proteção para o pessoal em contato oupróximo a um condutor eletricamente energizado;

b) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’águanão tiver proteção para o pessoal de solo que podeentrar em contato com a viatura quando este estiverem contato com condutores eletricamente energi-zados;

c) riscos de instabilidade;

d) riscos resultantes da falha por não seguir as instru-ções operacionais do fabricante.

10.5.12.2 As placas de identificação devem proporcionaras seguintes informações relativas à torre d’água:

a) fabricante;

b) modelo;

c) isolado ou não isolado;

d) número de série;

e) data de fabricação;

f) capacidade nominal de carga;

g) altura nominal vertical;

h) alcance nominal horizontal;

i) pressão máxima do sistema hidráulico, se aplicá-vel;

j) requisitos de óleo hidráulico, se aplicável.

11 Informações de ensaio e condições de entrega

11.1 Ensaios de certificação da autobomba

A viatura de combate a incêndio deve ser ensaiada eminstalações aprovadas do fabricante e certificada por umórgão de ensaios independente, aprovado pelo contra-tante. A certificação deve incluir no mínimo o ensaio debombeamento (11.2), ensaio de sobrecarga do motoracionador da bomba (11.3), ensaio do dispositivo de con-trole de pressão (11.4), ensaio da bomba de escorva(11.5), ensaio de vácuo (11.6) e ensaio de fluxo d’águado tanque para a bomba (11.7). Quando a viatura decombate a incêndio estiver equipada com torre d’água,os ensaios definidos em 11.8 também devem ser reali-zados e certificados.

11.2 Ensaios de bombeamento

11.2.1 Condições para ensaio

11.2.1.1 O local do ensaio deve ser próximo a um pontode abastecimento de água limpa de no mínimo 1,2 m deprofundidade. O desnível entre a admissão da bomba e onível d’água não deve exceder 3 m. O mangote da ad-missão deve ter comprimento de 6 m e o filtro de sucçãodeve estar submerso a uma profundidade mínima de0,6 m.

11.2.1.2 Os ensaios devem ser efetuados nas seguintescondições:

- temperatura do ar: - 18°C a 38°C;

- temperatura da água: 2°C a 32°C;

- pressão barométrica (corrigida ao nível do mar):98,2 kPa (736 mm Hg) mínimo.

11.2.1.3 Durante os ensaios, os acessórios acionadospelo motor devem estar conectados e operantes. Se omotor da viatura acionar a bomba, todos os faróis, luzesde sinalização e advertência e condicionadores de ar(quando houver) devem estar funcionando durante o en-saio de bombeamento.

11.2.1.4 Todos os materiais internos dos armários, taiscomo estrados e grades, devem ser mantidos em seus lu-gares durante o ensaio.

11.2.2 Equipamentos

11.2.2.1 O mangote de sucção deve ser de bitola com-patível com a capacidade nominal da bomba (ver 6.1.3.1).

11.2.2.2 Deve ser fornecido um filtro de sucção que permitaa vazão especificada, com as perdas de carga não su-periores àquelas especificadas na tabela 3.

11.2.2.3 Devem ser fornecidas mangueiras de incêndiosuficientes que permitam a vazão nominal dos esguichosou outros equipamentos de medição de vazão sem exce-der a velocidade da vazão de 10,7 m (aproximada-mente 1 900 LPM (500 GPM) para mangueira de 63 mm).

11.2.2.4 Quando forem utilizados esguichos, estes devemter acabamento interno liso e os diâmetros internos de-vem ser de 19 mm a 63 mm. Quando for usado tubo Pitot,o mesmo deve ser aprovado pela autoridade competente.Outros equipamentos, tais como medidores de vazão,tanques volumétricos ou tanques de pesagem, usadospara a medição de vazão, devem ter aprovação da autori-dade competente.

11.2.2.5 Todos os medidores usados durante os ensaiosdevem atender aos requisitos para medidores grau A,como definidos na ANSI B40.1, Manômetros - Indicadoresde Pressão do Tipo Agulha - Elemento Elástico, e devemter diâmetro mínimo de 89 mm, conforme a figura 6 daANSI - B 40.1:1985. O manômetro de sucção deve teruma escala de 100 kPa (30 pol Hg) de vácuo até zero pa-ra o vacuômetro, ou 100 kPa a 1 035 kPag para o medidorcomposto (manovacuômetro). O medidor da pressão derecalque deve ter uma escala de zero a 2 758 kPag (0 a400 psig). O tubo Pitot deve ter uma escala de no mínimozero a 1 103 kPag. Um manômetro de mercúrio poderáser usado em lugar do vacuômetro. Todos os medidores

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devem ter sido calibrados até 30 dias antes do ensaio.Os equipamentos de calibragem devem consistir em me-didor aferidor a peso morto ou medidor mestre, aten-dendo aos requisitos da tabela 3A ou 4A como os medi-dores definidos na ANSI B 40.1:1985 e que tenham sidocalibrados pelos fabricantes dentro do ano anterior.

11.2.2.6 Todas as conexões para medidores devem pos-suir meios amortecedores de vibração, tais como válvulasde agulha, para amortecer rápidos movimentos do pon-teiro, a menos que o medidor esteja completamente imer-so em líquido.

11.2.2.7 O equipamento de medição de velocidade deveconsistir em um tacômetro para medição de rotações porminuto, ou de um conta-giros e cronômetro. Quando foremusados conta-giros e cronômetro, este deve estar equi-pado com indicador de segundos ou ser do tipo leituradigital. Todas as medidas de velocidade devem ser toma-das na saída do eixo conferido.

11.2.2.8 Quando os ensaios forem realizados no interiorde ambientes fechados com limitação de circulação dear, deve ser previsto um equipamento monitor de monó-xido de carbono.

11.2.3 Procedimentos

A temperatura do ar ambiente, temperatura da água, alturavertical, elevação do local do ensaio e pressão atmosférica(corrigida ao nível do mar) devem ser determinadas e re-gistradas antes e depois de cada ensaio da bomba. Omotor, a bomba de incêndio, a transmissão e todas aspartes da aparelhagem não podem apresentar um aque-cimento excessivo, perda de potência, excesso de velo-cidade ou outro defeito durante todo o ensaio. A viaturacom bomba deve ser submetida por 3 h a ensaio de bom-beamento, consistindo em 2 h de bombeamento contínuocom capacidade nominal a 1 035 kPa (150 psi) de pres-são da bomba, seguido de 30 min de bombeamentocontínuo com 70% da capacidade nominal a 1 380 kPa(200 psi) de pressão da bomba e 30 min de bombea-mento contínuo a 50% da capacidade nominal a1 725 kPa (250 psi) de pressão da bomba. A bomba nãodeve ser desligada antes de completar 2 h de ensaio nacapacidade nominal, a menos que se torne necessáriopara limpeza de filtros. A bomba pode também serparalisada entre os ensaios para permitir troca demangueiras, esguichos, limpeza do filtro e adicionar com-bustível. A capacidade da bomba, pressão de expedição,pressão da admissão e rotação do motor devem serregistradas a cada 15 min. O ganho médio de pressão dabomba deve ser calculado e registrado, baseado nosvalores médios da pressão de expedição e da pressãode admissão.

11.3 Ensaio de sobrecarga do motor acionador dabomba

A viatura equipada com bomba de incêndio deve ser sub-metida a um ensaio de sobrecarga consistindo no bom-beamento na capacidade nominal a 1 138 kPa (165 psi)de pressão líquida na bomba, durante pelo menos10 min. Este ensaio deve ser realizado após o ensaio debombeamento de 2 h na capacidade nominal a1 035 kPa (150 psi). A capacidade, pressão de expedi-ção, pressão de admissão e rotação do motor devem serregistradas durante o ensaio de sobrecarga.

11.4 Ensaio do dispositivo de controle da pressão

O dispositivo de controle da pressão da bomba de incên-dio deve ser ensaiado como segue:

a) a bomba deve ser operada em sucção na capa-cidade nominal a uma pressão de expedição de1 035 kPag (150 psig);

b) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus-tado de acordo com as instruções do fabricantepara manter a pressão de expedição a 1 035 kPag(150 psig);

c) todas as válvulas de saída devem ser fechadasem um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressãode expedição não deve exceder 207 kPa e deveser registrado;

d) tendo restabelecidas condições originais, a capa-cidade nominal de bombeamento a 1 035 kPag tam-bém deve ser restabelecida. A pressão de expedi-ção deve ser reduzida a 620 kPa (90 psi) pelo acele-rador do motor, sem mudar a posição das válvulasde saída, mangueiras ou esguichos;

e) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus-tado de acordo com as instruções do fabricante, afim de manter a pressão de expedição em 620 kPa(90 psi);

f) todas as válvulas de saída devem ser fechadasentre 3 s e 10 s. O aumento da pressão de expediçãonão deve exceder 207 kPa (30 psi) de pressão deexpedição;

g) a bomba deve ser operada em sucção, bombeandoa 50% da capacidade nominal, a 1 725 kPa de pres-são de expedição;

h) o dispositivo de controle de pressão deve ser ajus-tado de acordo com as instruções do fabricante paramanter a pressão de expedição em 1 725 kPag(250 psig);

i) todas as válvulas de saída devem ser fechadasem um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressãopressão de expedição não deve exceder 207 kPa edeve ser registrado.

11.5 Ensaio do dispositivo de escorva

11.5.1 Com todas as aberturas da bomba fechadas, a es-corva deve ser operada de acordo com as instruções dofabricante. O vácuo máximo atingido deve ser de no mí-nimo 74,5 kPa (22 pol Hg). Em altitudes acima de 610 m, ovácuo atingido pode ser menor que 74,5 kPa (22 pol Hg)em 3,4 kPa (1 pol Hg) em cada 305 m de altitude acima de610 m.

11.5.2 Com a viatura preparada para o ensaio de bom-beamento, a escorva deve ser operada de acordo comas instruções do fabricante até que a bomba de incêndioesteja escorvada e recalcando a água. O intervalo detempo entre a partida da escorva até o recalque da águada bomba deve ser anotado. Para bombas com ca-pacidade nominal até 4 725 LPM (1 250 GPM), seu tempode escorva não deve exceder 30 s. Quando a capacidadenominal da bomba for igual ou superior a 5 670 LPM(1 500 GPM), o tempo de escorva não deve exceder 45 s.

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Devem ser admitidos 15 s adicionais aos tempos reque-ridos, quando a viatura estiver equipada com tubulaçãode entrada auxiliar dianteira ou traseira, com diâmetro de100 mm ou maior.

11.6 Ensaio de vácuo

O ensaio de vácuo deve ser conduzido com as admissõestamponadas, as expedições abertas e deve consistir emsubmeter o interior da bomba a um vácuo de 74,5 kPa(22 pol Hg) por meio do dispositivo de escorva da bomba.O vácuo não deve cair mais do que 33,9 kPa (10 pol Hg)em 5 min. A escorva não pode ser utilizada após o ensaiode 5 min ter se iniciado. O motor não deve ser aceleradoa nenhuma rotação acima da rotação governada semcarga durante este ensaio.

11.7 Ensaio do fluxo d’água do tanque para a bomba

O ensaio do fluxo d’água do tanque para a bomba deveser conduzido da seguinte forma:

a) o tanque d’água deve ser abastecido até seutransbordamento;

b) todas as admissões da bomba devem estarfechadas;

c) a linha de abastecimento do tanque e a linha deretorno bomba-tanque devem estar fechadas;

d) mangueiras e esguichos apropriados paradescarga de água ajustada a um fluxo de 1 900 LPM(500 GPM) devem estar conectados a uma ou maisexpedições da bomba;

e) a válvula entre o tanque e a bomba e as válvulasde expedição para as mangueiras e esguichos de-vem estar totalmente abertas;

f) o acelerador do motor deve ser ajustado até queuma vazão de 1 900 LPM (500 GPM) comseja atingida. A pressão de expedição deve serregistrada;

g) as válvulas de expedição devem ser fechadas eo tanque reabastecido. A linha de retorno bomba-tanque pode ser aberta temporariamente, se neces-sário, para manter a temperatura d’água da bombadentro dos limites aceitáveis;

h) as válvulas de expedição devem ser reabertasinteiramente e o tempo anotado. Se necessário, o acelerador do motor deve ser ajustado para mantera pressão de recalque conforme registros anotadosem f);

i) quando a pressão de recalque cair em 34 kPa(5 psi) ou mais, o horário deve ser anotado e o tempodecorrido desde a abertura da válvula de expediçãocalculado e registrado. Deve ser mantido um fluxonominal de 1 900 LPM (500 GPM) do tanque para abomba até que 80% da capacidade nominal dotanque tenha sido descarregado. O volume descarre-gado deve ser calculado pela multiplicação da vazãonominal, em litros por minuto, pelo tempo gasto, emminutos, desde a abertura das válvulas de expediçãoaté a queda da pressão de pelo menos 34 kPa(5 psi).

11.8 Ensaios de certificação da torre d’água

O aparato completo da torre d’água deve ser ensaiadono local aprovado pelo fabricante e certificado por um ór-gão independente de ensaio, aprovado pelo contratante.

11.8.1 A torre d’água deve ser inspecionada e ensaiadade acordo com as exigências para torres d’água contidasna NFPA 1914, incluindo-se todos os ensaios não destru-tivos, submetidos previamente aos ensaios definidos em11.8.2 a 11.8.5.

11.8.2 A viatura deve ser colocada em uma superfície nive-lada, horizontal e firme. Se o uso do patolamento for parteda configuração, deve ser usado para um posicionamentofirme. Uma carga de 1 1/2 vez a capacidade nominal deveser suspendida do topo da torre d’água, quando estaestiver em posição de pior estabilidade. O veículo nãodeve apresentar sinais de instabilidade.

11.8.3 A viatura deve ser colocada em uma rampa descen-dente em superfície firme com 5° de inclinação na direçãomais desfavorável para tombamento. Se o uso dopatolamento for parte do projeto, as patolas devem serusadas para um assentamento firme. Uma carga de 1 1/3vez a capacidade nominal deve ser suspendida do topoda torre d’água, quando esta estiver em posição de piorestabilidade. O veículo não deve apresentar sinais deinstabilidade.

11.8.4 Quando a torre d’água tiver altura nominal verticalaté 33,5 m, devem ser fornecidos ao contratante os dadospadrões para ensaios de vazão. Quando o sistema d’águativer sido modificado em relação à configuração do modelopadrão, deve ser conduzido um novo ensaio de fluxo paradeterminar as perdas por frição no sistema d’água entrea base da conexão giratória e o monitor de expedição.Este valor não deve exceder 690 kPa (100 psi) a um fluxode 3 780 LPM (1 000 GPM), com o sistema d’água emsua máxima extensão.

11.8.5 O ensaio de vazão deve ser realizado para garan-tir que o sistema d’água é capaz de fluir 3 780 LPM(1 000 GPM) a 690 kPa (100 psi) de pressão no esguichocom a torre d’água, em máxima elevação e máxima ex-tensão, quando abastecida pela própria bomba de in-cêndio da viatura. A pressão de expedição da bombanão deve exceder 138 kPa (20 psi).

11.9 Ensaios de pré-entrega

O contratado deve realizar os seguintes ensaios antes daentrega da viatura. Quando o contratante especificar, estesensaios também devem ser certificados por órgão de en-saios independente, aprovado pelo contratante.

11.9.1 Ensaios de capacidade do tanque d’água

Os ensaios de capacidade do tanque d’ água devem serda seguinte forma:

a) abastecer o tanque até que a água saia pela bocade abastecimento ou o tanque transborde;

b) pesar a viatura para determinar sua massa com otanque cheio (PTC), em quilogramas;

c) esvaziar o tanque d’água;

+ 5 % 0

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d) pesar o veículo para determinar a massa com otanque vazio (PTV), em quilogramas;

e) a capacidade nominal do tanque deve ser cal-culada pela diferença entre (PTC) e (PTV). É admi-tida uma tolerância de ± 2% nas medições em escalacomercial.

11.9.2 Ensaio hidrostático da tubulação

11.9.2.1 A bomba e o sistema de tubulação conectadadevem ser ensaiados hidrostaticamente a uma pressãode 1 725 kPa (250 psi). O ensaio hidrostático deve serrealizado com a válvula de abastecimento do tanque, aválvula de retorno bomba-tanque e a válvula tanque-bomba, todas fechadas. Todas as válvulas de expediçãodevem estar abertas, porém tamponadas. Todas as vál-vulas de admissão devem estar fechadas e as admis-sões não valvuladas devem estar tamponadas. Esta pres-são deve ser mantida durante 3 min.

11.9.2.2 Quando a viatura estiver equipada com torred’água, a tubulação do sistema de água, incluindo-se omonitor, deve ser ensaiada hidrostaticamente à pressãosão máxima requerida, para descarregar 3 780 LPM(1 000 GPM) a uma pressão no esguicho de 690 kPa emelevação e extensão máximas.

11.9.3 Ensaios do sistema elétrico

Quando a viatura estiver equipada com um sistema elé-trico de 110 V ou 220 V, a fiação e o equipamento associa-do devem ser ensaiados.

11.9.3.1 A fiação e terminais associados devem ser sub-metidos e resistir a um ensaio de tensão dielétrica de900 V durante 1 min, com todas chaves do circuito fecha-das entre partes energizadas, incluindo o neutro e o chas-si do veículo. Este ensaio deve ser realizado quando todosos trabalhos na carroçaria tiverem sido completados.

11.9.3.2 Uma verificação da polaridade elétrica deve serfeita nos equipamentos com fiação permanente e termi-nais, para verificar que as ligações foram corretamentefeitas.

11.9.3.3 Um ensaio operacional deve ser realizado paraassegurar que todo equipamento de ligação com conexãopermanente ao sistema elétrico está corretamente ligadoe com funcionamento em ordem.

11.9.3.4 Os resultados dos ensaios exigidos em 11.9.3.1a 11.9.3.3 devem ser registrados e entregues ao contra-tante no momento da entrega.

11.9.4 Ensaios do sistema de espuma

Quando a viatura for equipada com sistema de espuma,deve ser ensaiada a precisão do sistema proporcionadorde espuma.

11.9.4.1 O sistema de espuma deve dosar LGE com águadentro das recomendações de concentração previstasno projeto, com tolerância de ± 10% .

11.9.4.2 A tubulação do sistema de espuma pressurizadoa gás, sujeito à pressão de trabalho do sistema especifi-cado, deve ser ensaiada na pressão de trabalho do sis-tema especificado.

11.10 Ensaios de estrada

11.10.1 Os ensaios de "direção" devem ser realizadosantes da entrega ou até 10 dias após a entrega da viatura.O ensaio deve ser realizado por representante do con-tratado, na presença de pessoas que o contratante desig-nar para o recebimento da viatura. Os ensaios devem serrealizados em locais apropriados, de forma a não violarlegislação de trânsito municipais, estaduais ou federais.

11.10.2 A viatura deve estar completamente equipada ecarregada conforme definido em 5.1.1. Os ensaios de-vem ser realizados em via seca, pavimentadas e em boascondições. O motor não deve estar operando com excessode rotação em relação à velocidade máxima governadasem carga.

11.10.3 Os ensaios de aceleração devem consistir emduas saídas em direções opostas sobre a mesma via.

11.10.3.1 A partir do repouso, a viatura deve atingir umavelocidade real 56 km/h dentro de 25 s.

11.10.3.2 A partir de uma velocidade inicial de 24 km/h, aviatura deve ser capaz de acelerar para uma velocidadereal de 56 km/h em 30 s, sem troca de marcha.

11.10.3.3 A viatura deve ser capaz de atingir pelo menos80 km/h como velocidade máxima.

11.10.4 Os freios de serviço devem ser capazes de para-lisar a viatura completamente carregada, a partir da velo-cidade inicial de 32 km/h em uma distância máxima de10,7 m. Esta medição deve ser realizada em uma vianivelada, de superfície firme e livre de materiais soltos,óleos e graxas.

11.11 Ensaios de entrega

Quando forem desejados ensaios de aceitação no localda entrega, estes devem ser realizados de acordo comas exigências da seção 11, duplicando-se as partes dosensaios que o contratante especificar. Os ensaios deestabilidade do dispositivo aéreo não devem ser reali-zados em outro local que não seja as instalações do fa-bricante.

11.12 Dados exigidos do contratado

11.12.1 O contratado deve fornecer, no prazo de forneci-mento, no mínimo uma cópia de:

a) curva de potência do motor certificada pelo fabri-cante do motor, mostrando a rotação máxima semcarga;

b) registros do fabricante dos detalhes da construçãoda viatura, e quando equipada com torre d’água,todas as informações técnicas exigidas para ainspeção pela NFPA 1914;

c) certificado do fabricante da capacidade de sucçãoda bomba (ver 6.1.3.1);

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d) certificado de ensaio hidrostático do fabricante dabomba (ver 6.3.2);

e) certificado de inspeção e ensaio emitido porórgão de ensaio aprovado pelo contratante (ver 11.1);

f) cópia da aprovação do fabricante da viatura paraaplicação em bombeamento estacionário (ver 6.2.1);

g) documento da pesagem em balança certificadapor órgão nacional competente, mostrando a cargareal no eixo dianteiro, eixo(s) traseiro(s) e viaturatotalmente equipada (com o tanque cheio d’água,

porém sem tripulação, os equipamentos soltos emangueiras). Estes documentos devem ser forneci-dos após a viatura terminada, para atender aodisposto em 5.1.

11.12.2 Deve ser colocada no painel de operação dabomba uma placa que indique a vazão e pressão nomi-nais com a rotação do motor conforme consta no certifi-cado do ensaio de cada unidade, a posição de série-pa-ralela da bomba, quando utilizada, e a rotação sem cargado motor conforme especificado pela curva de potênciacertificada pelo fabricante. A placa com todas as infor-mações deve ser gravada na fábrica e afixada ao veículoantes do embarque.