NBR 14534 - Torneira de Boia Para Reservatorios Prediais de Agua Potavel - Requisitos e Metodos d

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados JUN 2000 NBR 14534 Torneira de bóia para reservatórios prediais de água potável - Requisitos e métodos de ensaio Origem: Projeto 02:110.10-039:1999 ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:110.10 - Comissão de Estudo de Aparelhos e Componentes Sanitários - Metais NBR 14534 - Ball cock faucet for building potable water reservoirs Descriptors: Water tank. Water. Cock faucet Esta Norma cancela e substitui as NBR 10135:1987, NBR 10136:1987 e NBR 10137:1987 Válida a partir de 31.07.2000 Palavras-chave: Reservatório para água. Água. Torneira 18 páginas Sumário Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXOS A Verificação da vazão mínima B Verificação da estanqueidade C Verificação da dispersão do jato D Verificação da resistência ao uso E Verificação da resistência da haste F Verificação da resistência mecânica de acoplamentos bóia haste e haste corpo G Verificação da estanqueidade da bóia H Verificação da resistência da bóia ao impacto Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma cancela e substitui as NBR 10135 - Torneira de bóia para reservatórios prediais - Verificação das características mecânicas - Método de ensaio, NBR 10136 - Torneira de bóia para reservatórios prediais - Verificação das características hidráulicas e acústicas - Método de ensaio e NBR 10137 - Torneira de bóia para reservatórios prediais - Especificação. Também estão incorporados no corpo da norma, sob a forma de anexos, os respectivos métodos de ensaio para avaliação dos requisitos específicos. Esta Norma contém os anexos A a H, de caráter normativo.

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Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28º andarCEP 20003-900 – Caixa Postal 1680Rio de Janeiro – RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT – AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2000,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

JUN 2000 NBR 14534

Torneira de bóia para reservatóriosprediais de água potável - Requisitose métodos de ensaio

Origem: Projeto 02:110.10-039:1999ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:110.10 - Comissão de Estudo de Aparelhos e Componentes Sanitários- MetaisNBR 14534 - Ball cock faucet for building potable water reservoirsDescriptors: Water tank. Water. Cock faucetEsta Norma cancela e substitui as NBR 10135:1987, NBR 10136:1987 eNBR 10137:1987Válida a partir de 31.07.2000

Palavras-chave: Reservatório para água. Água. Torneira 18 páginas

SumárioPrefácioIntrodução1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos6 Inspeção7 Aceitação e rejeiçãoANEXOSA Verificação da vazão mínimaB Verificação da estanqueidadeC Verificação da dispersão do jatoD Verificação da resistência ao usoE Verificação da resistência da hasteF Verificação da resistência mecânica de acoplamentos bóia haste e haste corpoG Verificação da estanqueidade da bóiaH Verificação da resistência da bóia ao impacto

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma cancela e substitui as NBR 10135 - Torneira de bóia para reservatórios prediais - Verificação dascaracterísticas mecânicas - Método de ensaio, NBR 10136 - Torneira de bóia para reservatórios prediais - Verificação dascaracterísticas hidráulicas e acústicas - Método de ensaio e NBR 10137 - Torneira de bóia para reservatórios prediais -Especificação. Também estão incorporados no corpo da norma, sob a forma de anexos, os respectivos métodos de ensaiopara avaliação dos requisitos específicos.

Esta Norma contém os anexos A a H, de caráter normativo.

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Introdução

As torneiras de bóia de que trata esta Norma são aquelas utilizadas para controlar o nível operacional de água potável emreservatórios prediais.

Esses aparelhos se caracterizam pelo automatismo de abertura e fechamento do fluxo de água em função das variações dademanda do sistema hidráulico predial, garantindo sempre que o nível operacional de água no reservatório predial sejamantido.

As torneiras de bóia abrangidas nesta Norma podem ser basicamente de funcionamento, mecânico ou por servocomando,geralmente hidráulico.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece as exigências e recomendações para torneiras de bóia instaladas em reservatórios prediais deágua potável, para alimentação dos sistemas hidráulicos prediais.

Esta Norma abrange as torneiras de bóia de funcionamento mecânico nas bitolas DN 15, DN 20, DN 25, DN 32, DN 40 eDN 50 e de funcionamento por servocomando nas bitolas DN 15 e DN 20.

Não são objetos desta Norma as torneiras de bóia aplicáveis em caixas de descarga que se acoplam ou alimentam baciasou vasos sanitários.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaNorma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5023:1982 - Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo - Especificação

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria

NBR 6314:1982 - Peças de ligas de cobre fundidas em areia - Especificação

NBR 6941:1983 - Peças de ligas de cobre fundidas em coquilhas - Especificação

NBR 8133:1983 - Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca - Designação, dimensões e tolerâncias -Padronização

ASTM B 124:1996 - Specification for copper and copper alloy forging rod, bar and shapes

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 5626 e as seguintes:

3.1 corpo: Componente principal da torneira de bóia, onde se aloja o mecanismo de vedação, constituído de uma únicapeça ou mais de uma peça montadas solidamente, apresentando, posteriormente, uma rosca externa, para instalação noreservatório de água e conexão com a tubulação de abastecimento e, anteriormente, saída de água para alimentação doreservatório, conforme a figura 1.

3.2 bóia: Componente flutuante que comanda a abertura ou fechamento do mecanismo de vedação, conforme a figura 1.

3.3 haste: Componente que, acoplado à bóia, propicia o acionamento do mecanismo de vedação, conforme a figura 1.

3.4 mecanismo de vedação: Sistema mecânico ou de servocomando, geralmente hidráulico, para a abertura oufechamento do fluxo de água.

3.5 silenciador: Componente, opcional, para reduzir o ruído na alimentação de água no reservatório. Geralmente consti-tuído por tubo, ligado à saída da torneira de bóia, que propicia a entrada de água submersa e junto à parede lateral doreservatório predial.

3.6 vedante: Componente do mecanismo de vedação, geralmente elastômero, que trabalhando junto à sede propicia aestanqueidade do aparelho, conforme a figura 1.

3.7 sede: Região interna do corpo, sobre a qual se assenta o vedante do mecanismo de vedação para abertura oufechamento do fluxo de água, conforme a figura 1.

3.8 torneira de bóia: Aparelho para controlar o nível operacional de água em reservatórios prediais, com ciclo de aberturae fechamento automáticos.

3.9 nível operacional de água do reservatório predial: Nível correspondente ao volume ideal de água do reservatório,para o adequado abastecimento do sistema hidráulico predial.

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3.10 nível máximo de água do reservatório predial: Nível acima do qual há transbordamento de água pelo extravasor doreservatório predial.

3.11 pressão de serviço: Máxima pressão estática de alimentação da rede pública em que a torneira de bóia pode operar,normalmente, para o abastecimento de reservatórios prediais.

3.12 torneira de bóia de alta vazão: Torneira de bóia cuja concepção construtiva propicia uma vazão mais elevada para oabastecimento dos reservatórios prediais. Desta forma as torneiras de bóia, objeto desta Norma, se distinguem em duascategorias no que tange aos valores das vazões disponíveis.

3.13 diâmetro nominal (DN): Número que serve para classificar em dimensões a torneira de bóia e que corresponde aaproximadamente o diâmetro interno, em milímetros, da tubulação de alimentação.

4 Requisitos gerais

4.1 Materiais

4.1.1 Generalidades

Os materiais empregados na torneira de bóia devem atender aos seguintes requisitos:

a) os materiais utilizados devem ser resistentes à corrosão e às solicitações dos esforços mecânicos que os compo-nentes estarão sujeitos;

b) a potabilidade da água não pode ser alterada pelos materiais empregados;

c) os materiais não devem facilitar o desenvolvimento de atividade biológica.

NOTA - Os materiais não mencionados e aqueles desconhecidos por ocasião da elaboração desta Norma poderão ser empregados, desdeque atendam os requisitos desta Norma, bem como os princípios que a norteiam.

4.1.2 Materiais metálicos

Na fabricação dos componentes da torneira de bóia os materiais metálicos devem ser os recomendados na tabela 1,podendo, contudo, ser substituídos por outros, desde que os novos materiais apresentem qualidade equivalente ou su-perior aos indicados e que atendam os requisitos desta Norma.

4.1.3 Materiais plásticos

Na utilização de componentes fabricados em material plástico, recomenda-se verificar as variações das característicasfísicas e mecânicas, segundo os esforços e as temperaturas a que os mesmos estarão submetidos.

Figura 1 - Torneira de bóia

Tabela 1 - Materiais metálicos

Materiais Referência Processo para produção da peça

C-83600 NBR 6314 Fundição em areia ou casca

C-84300 NBR 6314 Fundição em areia ou casca

C-84400 NBR 6314 Fundição em areia ou casca

C-85400 NBR 6314 Fundição em areia ou casca

C-86500 NBR 6314 Fundição em areia ou casca

Liga 1 NBR 6941 Fundição em molde permanente

Liga 2 NBR 6941 Fundição em molde permanente

Liga 3 NBR 6941 Fundição em molde permanente

- ASTM B 1241) Perfil para forjamento

CuZn36Pb3 NBR 5023 Perfil para fácil usinagem

CuZn40Pb3 NBR 5023 Perfil para fácil usinagem1) Cu: 58/62%; Pb: 1,2/2,5%; Fe: 0,3% (máx.); outros elementos: 0,5% (máx.); Zn: restante.

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4.2 Identificação

4.2.1 A torneira de bóia deve ser identificada de forma indelével com o nome ou a marca de identificação do fabricante e oDN.

4.2.2 Os materiais empregados na fabricação dos componentes devem ser indicados na embalagem ou folheto deinstrução.

4.3 Instruções para instalação

O fabricante deve fornecer, junto com a torneira de bóia, um folheto de instruções, que contenha as seguintes informações:

a) adequado procedimento de instalação no reservatório predial, de acordo com os requisitos de proteção contra orefluxo de água estabelecido em 5.1.3;

b) valor da maior pressão estática admissível, da instalação, para o perfeito funcionamento do aparelho. Este valorpode estar acima do estipulado nesta Norma;

c) orientações para regulagem da altura da bóia em função do nível operacional de água do reservatório e da posiçãorelativa do tubo extravasor.

4.4 Unidade de compra

A unidade de compra é a própria torneira de bóia.

4.5 Características construtivas

4.5.1 O ajuste do nível operacional de água do reservatório deve ser obtido através de ligeiro dobramento da haste ou dedispositivo de regulagem específico.

4.5.2 A concepção construtiva da torneira de bóia deve permitir a fácil substituição do vedante ou outros componentessujeitos a desgaste.

4.5.3 O corpo da torneira de bóia deve ser provido de região resistente e de formato apropriado para aplicação de ferra-menta quando seu uso for necessário para a instalação.

4.5.4 As torneiras de bóia compreendidas por esta Norma devem ter desempenho adequado à pressão de serviço de até1 000 kPa, podendo, portanto, ser especificadas para regiões onde a pressão da rede de abastecimento público atinja essevalor.

4.6 Dimensões

A torneira de bóia deve ter rosca externa paralela de comprimento adequado, conforme os valores da tabela 2, com a duplafunção:

a) fixação no reservatório predial através de porca arruela e guarnição de vedação;

b) acoplamento à tubulação de entrada através de niple ou conexão rosqueada.

4.7 Acabamento das superfícies

A torneira de bóia deve apresentar, em todas as suas partes, acabamento uniforme sem defeitos, tais como: trincas,fissuras, bolhas, rebarbas, cantos vivos, rugosidades, que indiquem má qualidade de fabricação ou que ponham em risco ousuário por ocasião da instalação ou manutenção.

4.8 Maleabilidade da haste ao dobramento

A haste metálica da torneira de bóia, que não apresenta dispositivo para regular a altura da bóia, deve permitir o seudobramento a 45º, com raio mínimo de 50 mm, sem apresentar ruptura ou fissuras em toda a região curvada.

Tabela 2 - Comprimento de rosca externa

Comprimento mínimo

mm

Diâmetronominal

DN

Designação da roscasegundo a NBR 8133

Sem flange Com flange

15 G1/2 18 55

20 G3/4 20 62

25 G1 23 65

32 G1 1/4 25 70

40 G1 1/2 28 75

50 G2 33 80

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5 Requisitos específicos

5.1 Características funcionais

5.1.1 Vazão mínima

A torneira de bóia deve apresentar vazão mínima conforme especificado na tabela 3, à pressão dinâmica de 50 kPa,quando submetida ao ensaio previsto no anexo A. Este ensaio simula condição de baixa pressão de abastecimento deágua.

5.1.2 Estanqueidade

A torneira de bóia submetida à pressão estática de 1 500 kPa deve ser capaz de fechar normalmente e, estando fechada,em repouso, não apresentar qualquer vazamento, conforme método de ensaio previsto no anexo B.

5.1.3 Proteção contra o refluxo de água

5.1.3.1 Torneira de bóia sem dispositivo silenciador

O dispositivo mais efetivo para prevenção de refluxo de água é a separação atmosférica. Para essa condição a torneira debóia deve ser instalada, no reservatório predial, observando-se os requisitos previstos em 5.2.7.4, 5.4.3.2 e figura 1 (quedefine a altura mínima da separação atmosférica) da NBR 5626:1998.

5.1.3.2 Torneira de bóia com dispositivo silenciador

No caso particular de torneira de bóia que empregue tubo de saída como dispositivo silenciador, conforme descrito em 3.5,outros dispositivos de proteção contra o refluxo, como quebradores de vácuo, devem ser aplicados e nesses casos en-saiados conforme método de ensaio previsto no anexo B da NBR 5626:1998, relativo a procedimentos de ensaio paraverificação da proteção contra retrossifonagem em dispositivos de prevenção ao refluxo.

5.1.3.3 Tubulação de extravazão

Quando da instalação da torneira bóia no reservatório predial, devem ser observados requisitos relativos à tubulaçãoextravasora, conforme 5.2.8.5 e 5.2.8.6 da NBR 5626:1998.

5.1.4 Dispersão do jato

Para que não haja uma dispersão excessiva, o jato de saída de água da torneira de bóia, sob pressão dinâmica de200 kPa, deve estar contido em um diâmetro de 300 mm distante 150 mm da saída, não podendo haver jatos secundáriospara cima ou pela haste da torneira de bóia, conforme método de ensaio previsto no anexo C.

NOTA - Este requisito não se aplica às torneiras de bóia com tubo silenciador, conforme previsto em 3.5.

5.1.5 Ruído e vibração

As torneiras de bóia, em geral, operam com velocidades de escoamento da água, na região da sede, muito altas.

Como a pressão de abastecimento da rede pública em certas regiões é muito mais elevada que o valor de 400 kPa,estabelecido como pressão máxima para a rede predial em 5.3.5.3 da NBR 5626:1998, a velocidade nesses casos atingevalores críticos, muito acima do limite máximo de 3 m/s fixado na NBR 5626 para o escoamento da água em tubulaçõesprediais.

Nessas circunstâncias são gerados efeitos indesejáveis nos aparelhos, como ruídos e vibrações.

Para atenuar esses problemas é importante observar as recomendações do anexo C da NBR 5626:1998, especificamenteem relação à placa abafadora para prevenir ou reduzir oscilações excessivas do conjunto bóia haste. Requisito prático eadequado é a instalação de uma válvula redutora de pressão, quando for constatada excessiva pressão na rede dealimentação pública.

Tabela 3 - Vazão mínima

Tipo de funcionamento

Convencional Alta vazãoDiâmetro nominal

DN Vazão mínima

L/s

Vazão mínima

L/s

15 0,08 0,25

20 0,11 0,40

25 0,14 -

32 0,58 -

40 1,16 -

50 1,74 -

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5.2 Características mecânicas

5.2.1 Resistência ao uso

A torneira de bóia deve atender aos requisitos estabelecidos em 5.1.2 após ter sido submetida a 100 000 ciclos de abrir efechar, à pressão estática de 400 kPa, conforme método de ensaio previsto no anexo D.

5.2.2 Resistência da haste à flexão, para as torneiras de bóia de funcionamento mecânico

As hastes, geralmente longas, das torneiras de bóia com princípio de funcionamento mecânico não devem apresentarquaisquer deformações residuais, quando a bóia for totalmente submersa, conforme método de ensaio previsto no anexo E.

5.2.3 Resistência mecânica dos acoplamentos, bóia haste e haste corpo

Para quaisquer tipos de acoplamentos empregados, entre a bóia e a haste e entre a haste e o corpo, da torneira de bóia, osconjuntos montados devem resistir às solicitações especificadas na tabela 4, conforme método de ensaio previsto noanexo F.

5.2.4 Estanqueidade da bóia

A bóia não deve permitir a penetração de água para o seu interior, quando submetida ao método de ensaio previsto noanexo G.

5.2.5 Resistência da bóia ao impacto

As bóias ocas, de material plástico, devem resistir a impactos moderados contra o solo conforme método de ensaio previstono anexo H.

6 Inspeção

6.1 A conformidade aos requisitos de desempenho deve ser atestada através dos resultados dos ensaios efetuados, porentidades neutras, ou expressa declaração do fabricante, quando solicitado.

6.2 Os requisitos de desempenho, descritos em 5.1 a 5.2 devem ser analisados com um número de amostras, baseado naNBR 5426, para amostragem dupla-normal, NQA 6,5 e nível de inspeção S3.

7 Aceitação e rejeição

Para que a torneira de bóia seja considerada em conformidade com esta Norma é necessário que, depois de inspecionadaconforme a seção 6, apresente resultados que satisfaçam a todos os requisitos estabelecidos nas seções 4 e 5.

Tabela 4 - Solicitações por esforços de torção dos acoplamentos, bóia haste e haste corpo

Tipo de funcionamento da torneira de pressão

Convencional Alta vazãoDiâmetronominal

DN Torção

N.m

Torção

N.m

15 a 25 2 1

32 a 50 3 -

_________________

/ANEXO A

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Anexo A (normativo)Verificação da vazão mínima

A.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar a capacidade da torneira de bóia de alimentar o reservatório predial comvazão adequada .

A.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde a uma torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em per-feitas condições de funcionamento.

A.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

A.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, conforme esquema apresentado na figu-ra A.1, alimentada por sistema hidráulico capaz de fornecer água pressurizada, sob controle, podendo manter vazões deaté 2 L/s, devendo dispor de registros para regular a pressão dinâmica em 50 kPa.

A.3.2 Cronômetro.

A.3.3 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 200 kPa, com resolução igual ousuperior à classe B2 (2%).

A.3.4 Recipiente volumétrico.

A.4 Procedimento

A.4.1 Instalar o corpo-de-prova na bancada e ligar a alimentação de água, garantindo que não haja formação de bolhas dear que eventualmente se formem na tubulação de alimentação.

A.4.2 Com o corpo-de-prova mantido totalmente aberto, manobrar o registro para que a pressão dinâmica lida nomanômetro se estabilize em 50 kPa.

A.4.3 Determinar a vazão na saída do corpo-de-prova através do cronômetro e do recipiente volumétrico e considerar queo tempo mínimo para a validade do ensaio é de 60 s.

NOTA - Alternativamente é facultado o emprego de outros instrumentos de medição de vazão, com variação máxima de 5%.

A.4.4 Repetir o ensaio três vezes.

A.5 Expressão dos resultados

A vazão é calculada pela seguinte expressão:

onde:

Q é a vazão, em litros por segundo;

V é o volume, em litros;

t é o tempo, em segundos.

O resultado deve ser expresso pela média aritmética, obtida das vazões em litros por segundo com pelo menos dois alga-rismos significativos.

A.6 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

QVt

=

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c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) em caso de não-conformidade, indicar o valor da vazão aferida;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.

Dimensões em milímetros

Figura A.1 - Esquema da bancada do ensaio

_________________

/ANEXO B

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Anexo B (normativo)Verificação da estanqueidade

B.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar a estanqueidade da torneira de bóia quando totalmente fechada.

B.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde a uma torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em per-feitas condições de funcionamento.

B.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

B.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo-de-prova a ensaiar, conforme esquema apresentado na figu-ra B.1 alimentada por sistema hidráulico capaz de fornecer água, sob controle à pressão estática de 1 500 kPa.

B.3.2 Tanque de água, onde é instalado o corpo-de-prova, simulando reservatório predial e as efetivas condições defuncionamento.

B.3.3 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 2 000 kPa, com resolução igual ousuperior à classe B2 (2%).

B.4 Procedimento

B.4.1 Instalar o corpo-de-prova com a haste na posição original em que é fornecido pelo fabricante, sem sofrer dobra-mento.

No caso de haste com regulagem de altura, fixar na posição mais alta.

B.4.2 Acionar o sistema hidráulico e regular para a pressão estática em 1 500 kPa.

B.4.3 Encher o tanque até que o corpo-de-prova feche totalmente sem que a água tenha atingido qualquer parte do corpodo corpo-de-prova.

B.4.4 Verificar se não houve qualquer tipo de vazamento ou exsudação, 60 s após o fechamento completo do corpo-de-prova.

B.5 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) em caso de não-conformidade, indicar o valor do vazamento constatado;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.

Figura B.1 - Esquema da bancada do ensaio

_________________

/ANEXO C

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Anexo C (normativo)Verificação da dispersão do jato

C.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar se a dispersão do jato de água, na saída da torneira de bóia, não atingeamplitude (abertura) excessiva.

C.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde a uma torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em perfeitascondições de funcionamento.

C.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

C.3.1 Bancada que permita a instalação adequada do corpo-de-prova, conforme esquema apresentado na figura C.1, ali-mentada por sistema hidráulico capaz de fornecer água, sob controle, permitindo manter a pressão dinâmica em300 kPa.

C.3.2 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 1 000 kPa, com resolução igual ousuperior à classe B2 (2%).

C.3.3 Aro circular com diâmetro interno de 300 mm que se constitui no gabarito para medição da dispersão do jato de água.

C.4 Procedimento

C.4.1 Instalar o corpo-de-prova na bancada e ligar a alimentação de água.

C.4.2 Com o corpo-de-prova mantido totalmente aberto, manobrar o registro para que a pressão dinâmica, lida nomanômetro, se estabilize em 200 kPa.

C. 4.3 Posicionar o gabarito de medição da dispersão do jato de água, horizontalmente, 150 mm abaixo do orifício de saídado corpo-de-prova, de forma que os centros do gabarito e do orifício de saída estejam compreendidos em uma mesmavertical, conforme a figura C.2.

C.4.4 Verificar se a totalidade do jato de saída de água do corpo-de-prova passa internamente ao gabarito.

C.4.5 Repetir o ensaio três vezes.

C.5 Relatório do ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

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NBR 14534:2000 11

Dimensões em milímetros

Figura C.1 - Esquema da bancada do ensaio

Dimensões em milímetros

Figura C.2 - Gabarito de medição da dispersão do jato de água

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/ANEXO D

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NBR 14534:200012

Anexo D (normativo)Verificação da resistência ao uso

D.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar a ocorrência de vazamento, desgaste ou qualquer outra anomalia após bateriade testes cíclicos.

D.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde a uma torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em perfeitascondições de funcionamento.

D.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

D.3.1 Equipamento para acionamento cíclico do corpo-de-prova, com força F de fechamento.

O sistema de ciclagem deve propiciar a regulagem da temporização, para ajustes do tempo de abertura ou fechamento docorpo-de-prova.

O valor da força F, para o ensaio de resistência ao uso, deve ser igual ao dobro da força necessária para obter estan-queidade à pressão estática de 1 000 kPa.

A força de fechamento F deve ser aplicada verticalmente e na direção do centro de gravidade da bóia, conforme a figura D.1.

D.3.2 Sistema hidráulico para alimentação da bancada, capaz de fornecer água pressurizada, sob controle, permitindomanter a pressão estática em 400 kPa.

D.3.3 Contador de ciclos apropriadamente instalado no equipamento de ciclagem ou no corpo-de-prova.

D.3.4 Cronômetro.

D.3.5 Manômetro instalado na tubulação de alimentação, para pressão máxima de 750 kPa, com resolução igual ou superiorà classe B2 (2%).

D.3.6 Dinamômetro.

D.4 Procedimento

D.4.1 Instalar o corpo-de-prova no equipamento de ciclagem.

D.4.2 Ligar a alimentação de água e regular para pressão estática de 400 kPa, com o corpo-de-prova fechado.

D.4.3 Ajustar a temporização do equipamento de ciclagem, para a abertura e fechamento do corpo-de-prova, conformeespecificado abaixo:

a) após a abertura total do corpo-de-prova, assegurar parada mínima de 2 s;

b) após o fechamento total do corpo-de-prova, assegurar parada mínima de 4 s;

c) tempo de acionamento máximo, 2 s.

D.4.4 Zerar o contador de ciclos.

D.4.5 Submeter o corpo-de-prova aos requisitos estabelecidos em 5.2.1.

D.4.6 O ensaio deve ser interrompido no caso de ocorrerem vazamentos, deformações de componentes ou ruptura.

NOTA - Deve ser anotada a irregularidade e o número de ciclos realizados até a sua ocorrência.

D.5 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

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NBR 14534:2000 13

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) em caso de não-conformidade, indicar o número de ciclos em que houve a ocorrência de falha;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.

Figura D.1 - Força de fehamento

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/ANEXO E

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NBR 14534:200014

Anexo E (normativo)Verificação da resistência da haste à flexão

E.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar se a haste não sofre deformação residual, estando a bóia totalmentesubmersa.

E.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde à haste da torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada emperfeitas condições de funcionamento.

E.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

E.3.1 Tanque de água, onde é instalado o corpo-de-prova, simulando reservatório predial e as efetivas condições defuncionamento.

E.4 Procedimento

E.4.1 Instalar o corpo-de-prova com a haste na posição original em que é fornecido pelo fabricante, sem sofrer dobramento.

No caso de haste com regulagem de altura da bóia, fixar na posição mais alta.

E.4.2 Alimentar o tanque com água até que a bóia, da torneira de bóia, fique totalmente submersa, mantendo esta condiçãopor 60 s, conforme mostra a figura E.1.

E.4.3 Retirar o corpo-de-prova do tanque e verificar se não houve deformação residual permanente na haste.

E.5 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) em caso de não-conformidade, indicar o grau de deformação constatado;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.

Figura E.1 - Teste de resistência da haste à flexão com a bóia totalmente submersa

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/ANEXO F

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NBR 14534:2000 15

Anexo F (normativo)Verificação da resistência mecânica dos acoplamentos bóia haste e haste corpo

F.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar a resistência mecânica dos acoplamentos bóia haste e haste corpo, quantoa esforços de torção que podem ocorrer quando a torneira de bóia é instalada ou em operação.

F.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde a uma torneira de bóia inspecionada, visual e dimensionalmente, e considerada em per-feitas condições de funcionamento.

F.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

F.3.1 Chave torquimétrica com fundo de escala de 5 N.m e resolução de 0,01 N.m.

F.3.2 Dispositivo de sujeição da bóia, para aplicação da chave torquimétrica, conforme ilustrado na figura F.2.

F.4 Ensaio de torção

F.4.1 Instalar o corpo-de-prova na bancada, assegurando a perfeita sujeição do corpo na morsa, mantendo a bóia naposição correspondente ao corpo-de-prova fechado.

F.4.2 Aplicar o torque correspondente ao esforço de torção específico para o tipo de corpo-de-prova a ensaiar, conforme atabela 4.

F.4.3 Verificar se não houve ruptura ou fissuramento nos acoplamentos bóia haste e haste corpo e submeter o corpo-de-prova aos requisitos estabelecidos em 5.2.4.

F.5 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) em caso de não-conformidade, indicar o tipo de ocorrência em componentes;

e) local e data da execução dos ensaios;

f) referência a esta Norma.

Figura F.1 - Disposição do corpo-de-prova na bancada para o ensaio de torção

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NBR 14534:200016

Figura F.2 - Dispositivo para aplicação de torque na bóia através de chave torquimétrica

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/ANEXO G

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NBR 14534:2000 17

Anexo G (normativo)Verificação da estanqueidade da bóia

G.1 Objetivo

Verificar se a bóia é internamente estanque à água.

G.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde à bóia da torneira de bóia, inspecionada visual e dimensionalmente, e considerada emperfeitas condições de funcionamento.

G.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

G.3.1 Tanque ou reservatório com nível de água que permita submergir a bóia à profundidade mínima que forneça umapressão de 15 kPa.

G.3.2 Balança com precisão de 0,1 g.

G.4 Procedimento

G.4.1 Pesar o corpo-de-prova.

G.4.2 Mergulhar a bóia no tanque e mantê-la submersa a uma profundidade correspondente à pressão de teste especi-ficada, durante 48 h.

G.4.3 Retirar o corpo-de-prova do tanque e pesar, para verificar se não houve vazamento de água para o seu interior.

G.5 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

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/ANEXO H

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NBR 14534:200018

Anexo H (normativo)Verificação da resistência da bóia ao impacto

H.1 Objetivo

Este anexo estabelece o método para verificar se as bóias ocas de material plástico têm resistência adequada a impactosmoderados contra o solo.

H.2 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova corresponde à bóia da torneira de bóia, inspecionada visual e dimensionalmente, e considerada emperfeitas condições de funcionamento.

H.3 Procedimento

H.3.1 Deixar que a bóia caia em queda livre de uma altura de 1,5 m, sobre um piso de concreto liso.

H.3.1.1 Repetir o ensaio três vezes.

H.3.2 Inspecionar se a bóia não apresenta nenhuma indicação visível ou audível de dano.

H.3.3 Submeter o corpo-de-prova aos requisitos estabelecidos em 5.2.4.

H.4 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante e modelo;

b) DN do corpo-de-prova;

c) conformidade, ou não, do corpo-de-prova;

d) local e data da execução dos ensaios;

e) referência a esta Norma.

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