NBR 14851-2-2002 - Revestimento de Pisos - Mantas (Rolos) e Placas de Linóleo - Parte 2 -...

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2002, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados MAIO 2002 NBR 14851-2 Revestimentos de pisos - Mantas (rolos) e placas de linóleo Parte 2: Procedimentos para aplicação e manutenção Origem: Projeto 02:116.09-002:2001 ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:116.09 - Comissão de Estudo de Mantas (rolos) e Placas de Linóleo para Revestimentos de Pisos NBR 14851-2 - Linoleum floor coverings - Procedure for application and maintenance Descriptors: Linoleum. Floor. Covering. Linoleum plate. Blanket Válida a partir de 01.07.2002 Palavras-chave: Linóleo. Revestimento. Piso. Manta. Placa de linóleo 11 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Definições 4 Diretrizes 5 Requisitos para a base do linóleo 6 Aplicação do linóleo 7 Emendas e juntas 8 Arremates e componentes 9 Limpeza 10 Recebimento dos serviços 11 Manutenção ANEXO A Ferramentas e equipamentos Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR 14851 contém as seguintes partes, sob o título geral "Revestimentos de pisos - Mantas (rolos) e placas de linóleo": Parte 1 - Classificação e requisitos; Parte 2 - Procedimentos para aplicação e manutenção. Esta parte da NBR 14851 contém o anexo A, de caráter informativo.

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NBR 14851-2-2002 - Revestimento de Pisos - Mantas (Rolos) e Placas de Linóleo - Parte 2 - Procedimentos Para Aplicação e Manutenção

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  • Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

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    MAIO 2002 NBR 14851-2Revestimentos de pisos - Mantas(rolos) e placas de linleoParte 2: Procedimentos para aplicaoe manuteno

    Origem: Projeto 02:116.09-002:2001ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:116.09 - Comisso de Estudo de Mantas (rolos) e Placas de Linleopara Revestimentos de PisosNBR 14851-2 - Linoleum floor coverings - Procedure for application andmaintenanceDescriptors: Linoleum. Floor. Covering. Linoleum plate. BlanketVlida a partir de 01.07.2002

    Palavras-chave: Linleo. Revestimento. Piso. Manta.Placa de linleo

    11 pginas

    SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncia normativa3 Definies4 Diretrizes5 Requisitos para a base do linleo6 Aplicao do linleo7 Emendas e juntas8 Arremates e componentes9 Limpeza

    10 Recebimento dos servios

    11 Manuteno

    ANEXOA Ferramentas e equipamentos

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    A NBR 14851 contm as seguintes partes, sob o ttulo geral "Revestimentos de pisos - Mantas (rolos) e placas de linleo":

    Parte 1 - Classificao e requisitos;

    Parte 2 - Procedimentos para aplicao e manuteno.

    Esta parte da NBR 14851 contm o anexo A, de carter informativo.

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    1 Objetivo1.1

    Esta parte da NBR 14851 estabelece os procedimentos para a instalao, limpeza, recebimento dos servios emanuteno de revestimentos de pisos com mantas (rolos) e/ou placas de linleo.1.2

    Esta parte da NBR 14851 se aplica s bases constitudas de:

    a) concreto ou contrapisos de argamassa; eb) assoalho de madeira.

    1.3 Esta parte da NBR 14851 no se aplica s bases constitudas de tacos ou parkets de madeira ou assoalhos de

    madeira no convenientemente ventilados em sua face inferior.

    1.4 Outros tipos de bases no cobertas por esta parte da NBR 14851 podem se tornar adequadas mediante projetosespecficos estabelecidos em comum acordo entre o projetista e o fabricante.2 Referncia normativa

    A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaparte da NBR 14851. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita areviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a ediomais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 14851-1:2002 - Revestimento para pisos - Mantas (rolos) e placas de linleo - Parte 1: Classificao e requisitos3 Definies

    Para os efeitos desta parte da NBR 14851 aplicam-se as definies da NBR 14851-1 e a seguinte:

    instalador: Pessoa jurdica ou autnoma treinada pelo fabricante ou distribuidor de revestimento de pisos base de

    linleo.

    4 Diretrizes

    4.1 Planejamento dos trabalhosO instalador deve considerar, no local de instalao, os seguintes aspectos antes de iniciar os trabalhos:

    a) verificar em cada ambiente a disposio dos panos, as cores, as dimenses, a geometria, a direo da entrada deluz natural pelas janelas, atendendo ao projeto;b) o projeto deve prever a instalao do linleo de forma que os raios de luz incidentes pelas janelas sejam paralelosao maior comprimento da manta;

    c) instalar em cada ambiente mantas ou placas de mesmo lote, observando-se ainda a seqncia da numerao dosrolos ou das caixas de cada lote;

    d) programar um intervalo de tempo de 24 h para aclimatao do material antes da instalao;e) marcar os eixos longitudinais e transversais dos ambientes, quando for aplicar placas; ef) no instalar o linleo em ambientes com temperatura inferior a 18oC.

    4.2 Armazenamento

    4.2.1 As mantas (rolos) devem ser sempre armazenadas na vertical, nunca deixando-as na horizontal. As placas devem

    ser armazenadas somente na posio horizontal.

    4.2.2 Os rolos e caixas do mesmo nmero do lote devem ser armazenados de forma que se mantenha inclusive a

    seqncia numrica de cada rolo e /ou caixa.

    4.2.3 Evitar danos s bordas durante o manuseio e transporte.

    4.2.4 Dobrar naturalmente as mantas durante o manuseio, evitando a formao de dobras.

    4.2.5 Recomenda-se no formar pilhas com mais de 10 caixas.

    4.3 Ferramentas e equipamentos

    As recomendaes constam no anexo A.

    4.4 Materiais

    Antes de iniciar os servios, verificar a disponibilidade dos seguintes materiais:

    a) adesivo conforme recomendao do fabricante do linleo;b) linleo em mantas (rolos) e/ou placas;

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    c) nivelador ou autonivelador da base;d) cordes para juntas ou emendas (opcional);e) rodaps, cantos internos e externos (opcional);f) tabeiras ou bordas decorativas ou inseres (opcional); eg) produtos para limpeza e apetrechos.

    NOTAS

    1 Devido ao processo de secagem, comum aparecer na superfcie do linleo uma colorao amarelada, causada pela oxidaotemporria do leo de linhaa, sendo mais visvel nas cores azul, acinzentada e claras. Ao expor o linleo luz, essa colorao tende adesaparecer num perodo de algumas horas, caso a luz seja natural, e de algumas semanas, caso seja artificial.2 O linleo volta sua cor natural mesmo aps ter recebido o tratamento superficial de limpeza.

    5 Requisitos para a base do linleo5.1 Base de assoalho de madeira5.1.1

    Devem ser lisos e planos, suspensos, com a superfcie inferior bem ventilada, permanentemente secos e no sujeitosa movimentao.5.1.2

    A ventilao adequada e permanente deve ser garantida pelo proprietrio ou usurio do local.5.1.3

    Quando necessrio, deve-se nivelar o assoalho com chapa de madeira compensada, com a face corrugada paracima, e colando-a com adesivo e pregando-a ao longo das bordas com pregos farpados e sem cabea.5.2 Base de concreto ou contrapiso de argamassa5.2.1

    Deve estar liso, nivelado, resistente, homogneo e no oco.5.2.2

    Deve estar seco e permanentemente isento de umidade ascendente, cabendo ao engenheiro responsvel pela obraassegurar a existncia de membranas impermeveis para os substratos em contato com o solo ou que possam gerarumidade ascendente.

    NOTA - O tempo necessrio para que uma base de concreto se torne seca depende de muitos fatores, tais como projeto da laje,temperatura ambiente e umidade, especificaes do concreto, a relao de gua/cimento empregada, acabamento superficial etc. Devidoa essas variveis torna-se difcil estabelecer o tempo exato de secagem; assim sendo, recomenda-se uma semana por centmetro deespessura do concreto como sendo um intervalo de tempo razovel.

    5.2.3 Devem ser reparadas as eventuais fissuras e imperfeies do substrato por meio de um nivelador ou autonivelador

    conforme especificaes do projeto, procedendo-se s alteraes das cotas de nvel.6 Aplicao do linleo6.1 Preparo

    Iniciar a aplicao aps concludos todos os servios de revestimento e fechamento de caixilharias, protegendo-se olinleo, se a pintura for executada aps a sua aplicao.Limpar cuidadosamente as reas e os ambientes.Seguir o disposto em 4.1-b) e 4.1-e) antes de instalar.Transferir para o cho as dimenses das bordas e tabeiras e desenhos conforme projeto.6.1.1 Placas

    Marcar com linhas (por exemplo, giz), os eixos dos ambientes e o centro geomtrico M.Dispor as placas em linhas e colunas a partir de M, procurando alternar o sentido de produo, conforme indicado nafigura 1.

    Figura 1 - Disposio em xadrez

    NOTA - Recomenda-se deslocar placa localizada no eixo central para propiciar efeito esttico agradvel quando as dimenses doambiente no forem mltiplas inteiras equivalentes ao tamanho das placas.

    Para disposio em diagonal, o incio tambm o ponto M, colando as placas de 1 a 6 e verificando se o canto da placa 6coincide com o eixo da linha conforme indicado na figura 2, observando-se o encontro dos cantos.

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    Figura 2 - Disposio em diagonal

    6.1.2 MantasAntes de cortar, deve-se calcular o comprimento da manta em funo do ambiente, prevendo-se um acrscimo de 5 cm a10 cm de cada lado, observando-se as salincias e reentrncias.Marcar no avesso da cabeceira das mantas o sentido de calandragem ou de produo do linleo, a fim de garantir umefeito visual contnuo e agradvel.6.2 Cortes6.2.1 Placas

    As ltimas placas podem ser marcadas e cortadas com o traador longo (ver A.3.3), obedecendo aos mesmos princpiosdescritos para as mantas.NOTA - Nos casos de disposio em diagonal, especial ateno deve ser dada aos cortes das placas das bordas, recomendando-se aexecuo de um molde prvio.6.2.2 Mantas

    Ajustar a primeira manta na posio mais prxima possvel da parede ou rodap, permitindo que o comprimento adicionalsuba pela parede.Colocar o traador longo (ver A.3.3) e deixar uma folga de no mnimo 5 mm entre a parede ou rodap e a manta,transferindo e desenhando no linleo a linha (forma) da parede.Cortar o material, exatamente na linha traada, utilizando a faca tipo gancho (ver A.3.5), ligeiramente inclinada para dentro(chanfrados), resultando num corte conforme indicado na figura 3.NOTAS

    1 Os cortes necessrios para as emendas devem obedecer ao detalhe indicado na figura 3.

    2 Para cortes longitudinais ou de pequenas tiras pode-se adotar tambm a refiladeira manual (ver A.3.1).3 Quando se deseja efetuar cortes estando as mantas j coladas a distncias no menores do que 500 mm do rodap ou parede, pode-selanar mo do traador de parede (A.3.2).

    Figura 3 - Corte previsto para dilataoAjustar a manta firmemente contra a parede, traando no cho um risco a lpis ao longo da lateral da manta; traartambm uma perpendicular no cho e na manta perto do final.Puxar a manta para trs at que a outra extremidade fique sobre o cho.A distncia entre as duas linhas, aquela marcada no cho e aquela da manta, agora transferida para o traador longo.Com o traador fixado nesta medida, lev-lo outra extremidade, marcando e cortando.

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    Repetir este processo na outra extremidade e, quando finalizado, a manta estar perfeitamente cortada, esquadrejada epronta para ser colada.

    A prxima manta cortada da mesma forma caso a rea a ser coberta seja menor do que a largura de duas mantas.Caso a rea seja maior, somente as extremidades das mantas intermedirias so cortadas conforme o processo descrito.Para cortar as juntas longitudinais, deve-se sobrepor uma sobre as outras, usando-se o traador curto (ver A.3.3) e a faca(ver A.3.5).Os trs lados das mantas devem ser cortados como descrito, e para o quarto lado deve ser usada a refiladeira (ver A. 3.1).6.3 Colagem de placas e mantas

    Limpar e varrer muito bem o piso.

    Executar a colagem em duas etapas (para mantas), acompanhando exatamente as linhas previamente traadas, a lpis egiz, no cho, cuidando de passar o adesivo em reas de at 4,00 m2 no mximo.

    Utilizar a desempenadeira de ao (ver A.5.2), espalhando uniformemente o adesivo especificado pelo fabricante do linleo.O excesso de adesivo deve ser removido imediatamente.

    Antes da colagem final, nas extremidades das mantas, deixar pelo menos 5 cm sem passar cola.

    Estender a manta e passar o rolo compactador (ver A.5.1) vrias vezes, primeiro no sentido da largura e em seguida nosentido do comprimento.

    NOTA - Devido ao processo de secagem durante fabricao h possibilidade de surgir regies nas mantas (rolos) mais rgidas, noconstituindo um defeito. Nestas condies, cuidar de passar o adesivo tanto na face do linleo quanto na face da base, passando o roloem ambas as direes at que no haja ar debaixo do material. Fazer presso, se necessrio, nessas zonas com ajuda de sacos de areiaou pesos.

    6.4 Soldagem

    Deve-se executar este procedimento naqueles casos nos quais se deseja perfeita estanqueidade devido a processos delimpeza com gua.

    Deve ser usado o cordo para soldagem especificado pelo fabricante do linleo.

    NOTA - Caso as bordas no estejam danificadas, no preciso nenhum servio preliminar; caso contrrio, as bordas devem ser refiladasAps 24 h da colagem, abrir os sulcos nas juntas com a fresadeira (ver A.4.1) ou com a fresa manual (ver A.4.4), conformeindicado na figura 4.

    Figura 4 - Dimenses dos sulcos

    O sulco deve ter largura mxima de 3,5 mm e sua profundidade no deve atingir a fibra da base (juta ou polister), nodevendo ser superior a 2/3 da espessura.

    Retirar a poeira e quaisquer restos de material da junta aberta antes da aplicao do cordo de solda.Para a soldadura manual deve ser utilizado o soprador de ar quente com bico de solda (ver A.4.2).Estando o equipamento aquecido, o fluxo de ar sai por trs e o cordo de solda introduzido atravs do bico; pressionarpor alguns segundos o cordo antes de prosseguir com o deslocamento do equipamento.

    Controlar a velocidade de deslocamento em funo do total derretimento do cordo na junta, de tal maneira a no queimarnem a manta nem o cordo, o qual deve sair ligeiramente para fora da junta para ambos os lados.Imediatamente depois de o cordo ter sido inserido na junta, o material em excesso deve ser retirado com a faca em formade lua crescente (ver A.4.5), usando tambm a respectiva guia para desbaste de solda (ver A.4.3), com movimentoscontnuos; em seguida, quando o cordo esfriar, continuar o desbaste somente com a faca em forma de lua crescente.

    NOTA - Deve-se permitir pequeno excesso de cordo sobre a junta necessrio o suficiente para compensar a natural retrao.

    O piso pode ser usado assim que os excessos de material tiverem sido desbastados e removidos.

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    7 Emendas e juntas7.1

    Existem dois mtodos para executar os cortes para as emendas e juntas.7.1.1 Mtodo A

    Estando a primeira manta j colada, sobrepor a segunda cerca de 10 mm sobre a primeira.Com o traador curto (ver A.3.3), transferir a forma da borda para a superior e cortar.

    7.1.2 Mtodo B

    As trs faces da primeira manta so cortadas como descrito, e para a quarta face usar a refiladeira (ver A.3.1).Estando a primeira manta j colada, sobrepor a segunda cerca de 10 mm sobre a primeira, efetuando um corte na partesobreposta a cerca de 100 mm do rodap ou parede e ligeiramente atrs da junta da pea j colocada. Deste ponto a juntada pea de cima pode ser cortada com a refiladeira at 100 mm do fim da junta.Usar a face cortada da pea como guia encostando o cortador de encontro a esta face.

    Cortar manual e enviesadamente as bordas.

    Quando as emendas forem soldadas, no h necessidade de cortes chanfrados, bastando para tanto cortes refilados oude fbrica, desde que no estejam danificados.As figuras 3 e 4 indicam a forma geomtrica dos sulcos e juntas de dilatao.Nos locais onde a fresadeira (ver A.4.1) no alcanar, os sulcos devem ser manualmente feitos com fresa (ver A.4.4).8 Arremates e componentes

    Em funo do projeto os seguintes tipos de arremates e componentes podem estar disponveis:a) rodaps hospitalares moldados;b) cantos internos e externos, com largura e altura conforme projeto;c) tabeiras e bordas; ed) inseres conforme desenhos especficos.

    Aplicam-se os mesmos princpios utilizados para os pisos quando se tratar de cortes e colagem dos arremates e compo-nentes, conquanto que para os rodaps e cantos deve-se prever suas aplicaes antes da colagem do piso.

    9 Limpeza

    Remover todos os traos de excesso de adesivo com esptula.

    Aps a instalao o piso deve ser limpo com pano mido e detergente neutro diludo em gua na proporo de 2,5 cm3 porcada litro de gua limpa e tpida.

    10 Recebimento dos servios

    Os seguintes itens devem ser verificados pelo proprietrio quando da entrega dos servios pelo instalador:

    a) alinhamento dos arremates junto s paredes, cantos e rodaps;b) aderncia completa e ausncia de bolhas de ar;c) linearidade do acabamento nas emendas ou juntas;d) homogeneidade visual, acompanhamento do desenho; ee) remoo de todos os traos de excesso de adesivo.

    11 Manuteno

    Para um bom desempenho e maior durabilidade do linleo deve-se proceder a uma manuteno diria, espordica eperidica, devendo-se seguir as instrues fornecidos pelo fabricante, em funo das necessidades de usos e classes.

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    /ANEXO A

  • NBR 14851-2:2002 7

    Anexo A (informativo)

    Ferramentas e equipamentos

    A.1 Introduo

    As ferramentas e equipamentos recomendados fazem parte de um sistema completo, abrangendo transporte, instalao,execuo de juntas ou emendas dos revestimentos de linleo para pisos.A.2 Ferramentas para transporte

    A.2.1 Carro

    Utilizado para transportar, armazenar verticalmente e desenrolar as mantas manualmente por um nico instalador, commnimo esforo.

    Seu mecanismo basculante previsto para carregar e descarregar os rolos sem causar danos (ver figura A.1).

    Figura A.1 - Carro para transporte

    A.2.2 Cavalete para rolos

    Utilizado para transportar, manusear e desenrolar os rolos no ambiente de trabalho, constitudo de um encaixe central edois cavaletes laterais com funo de travar e permitir desenrolar a manta, tem por funo evitar riscos e arranhes noproduto ao desenrolar (ver figura A.2).

    Figura A.2 - Suporte para rolos

    A.3 Equipamentos e ferramentas para cortes

    A.3.1 Refiladeira manual

    Utilizada para refilar e marcar as bordas, cortar tiras com larguras predeterminadas de 10 mm, 15 mm, 20 mm e 30 mm(ver figura A.3).

  • NBR 14851-2:20028

    Figura A.3 - Refiladeira manual

    A.3.2 Traador de parede

    Utilizado para marcar in loco a linha de corte das extremidades das mantas do linleo junto s paredes, de tal forma aacompanhar o seu alinhamento sem necessidade de retirar a manta do local; possui rodzios e espaadores sincronizadoscom o riscador ou marcador de sulcos (ver figura A.4).

    Figura A.4 - Traador de parede

    A.3.3 Traadores longo e curto

    Utilizados para transferir linhas ou contornos de uma manta ou parede para outra manta (ver figura A.5).

    Figura A.5 - Traadores longo e curto

  • NBR 14851-2:2002 9

    A.3.4 Facas tipo reta

    Utilizadas para guiar e marcar (ver figura A.6).

    Figura A.6 - Facas tipo reta

    A.3.5 Faca tipo gancho

    Utilizada para cortar em vrias inclinaes (ver figura A.7).

    Figura A.7 - Faca tipo gancho

    A.4 Equipamentos e ferramentas para soldagem

    A.4.1 Fresadeira

    Utilizada para preparar as emendas e juntas aparentes, constituindo um passo anterior soldagem, possui dispositivoregulador de profundidade do sulco, em funo da espessura do linleo (ver figura A.8).NOTA - Quando utilizada em conjunto com a pistola de ar quente, facilita a fresagem.

    Figura A.8 - Fresadeira

    A.4.2 Soprador de ar quente com bico de solda

    Utilizado para guiar o cordo plstico de solda (ver figura A.9)

    Figura A.9 - Soprador de ar quente com bico de solda

  • NBR 14851-2:200210

    A.4.3 Guia para desbaste de solda

    Utilizada para afastar a salincia resultante da solda plstica, prevenindo inerente retrao, e propiciar acabamentosuperficial s emendas (ver figura A.10).

    Figura A.10 - Guia para desbaste de solda

    A.4.4 Fresa manual

    Utilizada para abrir sulcos em aplicaes decorativas (ver figura A.11).

    Figura A.11 - Fresa manual

    A.4.5 Tipo faca em forma de lua crescente

    Utilizada para arremate rente superior das soldas nas emendas (ver figura A.12).

    Figura A.12 - Faca tipo lua crescente

    A.5 Ferramentas diversas

    A.5.1 Rolo compactador

    Utilizado para propiciar aderncia e compresso uniforme do linleo com a base, sendo dotado de um sistema de cabogiratrio de 180 ao redor de um cilindro com massa maior do que 70 kg (ver figura A.13).

    Figura A.13 - Rolo compactador

  • NBR 14851-2:2002 11

    A.5.2 Desempenadeira de ao denteada

    Utilizada para espalhar o adesivo na base, possuindo formato trapezoidal com cabo de madeira (ver figura A.14).NOTA - Periodicamente os dentes devem ser verificados quanto profundidade recomendada pelo fabricante do adesivo, inutilizando-seaquela que apresentar desbastes excessivos.

    Figura A.14 - Desempenadeira denteada

    A.5.3 Rgua metlica

    A.5.4 Desempenadeira de ao lisa

    ________________

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