NBR 5101 (Abr 1992) - Iluminação pública

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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Iluminação. Via pública 22 páginas Iluminação pública NBR 5101 ABR 1992 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Condições particulares 7 Inspeção ANEXO - Figuras 1 Objetivo Esta Norma fixa requisitos, considerados como mínimos necessários, à iluminação de vias públicas, os quais são destinados a propiciar algum nível de segurança aos trá- fegos de pedestres e veículos. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5123 - Relés fotoelétricos para iluminação pú- blica - Especificação NBR 5181 - Iluminação de túneis - Procedimento NBR 5434 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica - Padronização NBR 5461 - Iluminação - Terminologia CIE nº 25 - Procedures for the measurement of luminous flux of discharge lamps and for their calibration as worthing standards IES-LM-61 - Approved guide for identifying operating factor for installed high intensity discharge (HID) Nota: Illuminating Engineering Society of North America - IES. 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.25, complementadas pelos termos pertinentes definidos na NBR 5461. 3.1 Altura de montagem (AM) Distância vertical entre a superfície da rodovia e o centro aparente da fonte de luz ou da luminária (ver Figura correspondente da NBR 5434 e Figura 1-(a) do Anexo). 3.2 Avanço Distância transversal entre o meio-fio ou acostamento da rodovia e a projeção do centro de luz aparente da lumi- nária. 3.3 Diagrama de distribuição Descrição, em forma de diagrama, da distribuição da luz de uma luminária. CDU: 628.971.6:625.711.1 Origem: Projeto 03:340.01-001/1990 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:340.01 - Comissão de Estudo de Iluminação Pública NBR 5101 - Public lighting - Procedure Descriptors: Lighting. Public street Esta Norma substitui a NBR 5101/1985 Incorpora a Errata nº 1 de JUL 1998 Procedimento

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  • Cpia im

    Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Palavras-chave: Iluminao. Via pblica 22 pginas

    Iluminao pblicaNBR 5101ABR 1992

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficas6 Condies particulares7 InspeoANEXO - Figuras

    1 ObjetivoEsta Norma fixa requisitos, considerados como mnimosnecessrios, iluminao de vias pblicas, os quais sodestinados a propiciar algum nvel de segurana aos tr-fegos de pedestres e veculos.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5123 - Rels fotoeltricos para iluminao p-blica - Especificao

    NBR 5181 - Iluminao de tneis - Procedimento

    NBR 5434 - Redes de distribuio area de energiaeltrica - Padronizao

    NBR 5461 - Iluminao - Terminologia

    CIE n 25 - Procedures for the measurement of luminousflux of discharge lamps and for their calibration asworthing standards

    IES-LM-61 - Approved guide for identifying operatingfactor for installed high intensity discharge (HID)

    Nota: Illuminating Engineering Society of North America - IES.

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.25, complementadas pelos termos pertinentesdefinidos na NBR 5461.

    3.1 Altura de montagem (AM)

    Distncia vertical entre a superfcie da rodovia e o centroaparente da fonte de luz ou da luminria (ver Figuracorrespondente da NBR 5434 e Figura 1-(a) do Anexo).

    3.2 Avano

    Distncia transversal entre o meio-fio ou acostamento darodovia e a projeo do centro de luz aparente da lumi-nria.

    3.3 Diagrama de distribuio

    Descrio, em forma de diagrama, da distribuio da luzde uma luminria.

    CDU: 628.971.6:625.711.1

    Origem: Projeto 03:340.01-001/1990CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:340.01 - Comisso de Estudo de Iluminao PblicaNBR 5101 - Public lighting - ProcedureDescriptors: Lighting. Public streetEsta Norma substitui a NBR 5101/1985Incorpora a Errata n 1 de JUL 1998

    Procedimento

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    3.3.1 Distribuio lateral

    Linha de intensidade traada na superfcie de determina-do cone que contm a luminria no seu vrtice.

    3.3.2 Distribuio vertical

    Linha de intensidade traada num determinado planoperpendicular rodovia e que contm a luminria.

    3.4 Espaamento

    Distncia entre sucessivas unidades de iluminao medi-da paralelamente ao longo da linha longitudinal da via.

    3.5 Fator de operao

    Razo entre os fluxos luminosos, do conjunto lmpada-lu-minria e reator, quando so usados um reator comerciale um reator de referncia, ou com o qual a lmpada teveseu fluxo calibrado e aferido (ver IES-LM-61).

    3.6 Fator de uniformidade da iluminncia (U) (emdeterminado plano)

    Razo entre a iluminncia mnima e a iluminncia mdiaem um plano especificado:

    E E

    Umd.

    mn.=

    Onde:

    Emn. = iluminncia mnima

    Emd. = iluminncia mdia

    3.7 Iluminncia mdia horizontal

    Iluminncia em servio, da rea delimitada pela malha de7.1 ou 7.2 (conforme o tipo de verificao), ao nvel da via,sobre o nmero de pontos considerados.

    3.8 Linha isocandela

    Linha traada em uma esfera imaginria, com a fonte ocu-pando seu centro. Esta linha liga todos os pontos cor-respondentes quelas direes nas quais as intensida-des luminosas so iguais. Usualmente, a representao feita num plano.

    3.9 Linha isolux

    Lugar geomtrico dos pontos de uma superfcie onde ailuminncia tem o mesmo valor.

    3.10 Linha de largura

    Linha radial (linha que faz maior ngulo com a linha de re-ferncia) que passa pelo ponto de meia intensidade m-xima na linha de distribuio lateral de intensidade, traa-da na superfcie do cone de mxima intensidade (ver Fi-gura 1-(b) do Anexo).

    3.11 Linha longitudinal da via (LLV)

    Qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista.

    3.12 Linha de referncia

    Qualquer uma das linhas radiais onde a superfcie do co-ne de mxima intensidade interceptada por um planovertical paralelo linha do eixo da pista ou linha do acos-tamento e contendo o centro de luz da luminria. , tam-bm, o traado do citado plano vertical com o plano dapista (ver Figura 1-(b) do Anexo).

    3.13 Linha transversal da via (LTV)

    Qualquer linha transversal da via, perpendicular ao eixoda pista.

    3.14 Vias arteriais

    Vias exclusivas para trfego motorizado, que se carac-terizam por grande volume e pouco acesso de trfego,vrias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamentocontnuo, elevada velocidade de operao e estacio-namento proibido na pista. Geralmente, no existem oofuscamento pelo trfego oposto nem construes aolongo da via. O sistema arterial serve mais especificamen-te a grandes geradores de trfego e viagens de longasdistncias, mas, ocasionalmente, pode servir de trfegolocal.

    3.15 Vias coletoras

    Vias exclusivamente para trfego motorizado, que se ca-racterizam por um volume de trfego inferior e por umacesso de trfego superior queles das vias arteriais.

    3.16 Vias especiais

    Acessos e/ou vias exclusivas de pedestres a jardins,praas, calades, etc.

    3.17 Vias irregulares

    Passagens criadas pelos moradores, de largura, piso, de-clive e arruamento variveis, que do acesso a pedestrese, em raros casos, a veculos, com traado irregular, namaioria dos casos, determinado pelos usurios do localou pelas prprias construes.

    3.18 Vias de ligao

    Ligaes de centros urbanos e suburbanos, porm nopertencentes classe das vias rurais. Geralmente, s tmimportncia para trfego local.

    3.19 Vias locais

    Vias que permitem acesso s propriedades rurais, comgrande acesso e pequeno volume de trfego.

    3.20 Vias normais

    Avenidas e ruas asfaltadas ou caladas, onde h predo-minncia de construes residenciais, trnsito de vecu-los (no to intenso) e trnsito de pedestres.

    3.21 Vias principais

    Avenidas e ruas asfaltadas ou caladas, onde h predo-

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    minncia de construes comerciais, assim como trnsi-to de pedestres e de veculos.

    3.22 Vias rurais

    Vias mais conhecidas como estradas de rodagem e quenem sempre apresentam, exclusivamente, trfego mo-torizado.

    3.23 Vias secundrias

    Avenidas e ruas com ou sem calamento, onde h cons-trues, e o trnsito de veculos e pedestres no inten-so.

    3.24 Vias urbanas

    Aquelas caracterizadas pela existncia de construes ssuas margens, e a presena de trfego motorizado e depedestres em maior ou menor escala.

    Nota: No obstante apresentarem outros aspectos, alm da in-tensidade de trfego, com a devida influncia nas carac-tersticas de iluminao, tal intensidade o fator prepon-derante e deve servir como base desta classificao.

    3.25 Volume de trfego

    Nmero mximo de veculos ou de pedestres que pas-sam numa dada via, durante o perodo de 1 h.

    4 Condies gerais

    4.1 Classificao das vias pblicas

    Esta Norma classifica as vias pblicas (ver Figura 2 doAnexo) a serem iluminadas, conforme sua natureza, em:

    a) classe A (vias rurais),

    A1 - vias arteriais;

    A2 - vias coletoras;

    A3 - vias locais;

    b) classe B (vias de ligao);

    c) classe C (vias urbanas),

    C1 - vias principais;

    C2 - vias normais;

    C3 - vias secundrias;

    C4 - vias irregulares;

    d) classe D (vias especiais).

    4.2 Classificao do volume de trfego em viaspblicas

    Dividem-se os valores de trfegos, tanto para veculos,quanto para pedestres, conforme Tabelas 1 e 2, respec-tivamente.

    Tabela 1 - Trfego motorizado

    Volume de trfego noturno(A) deClassificao veculos por hora, em ambos os

    sentidos(B), em pista nicaLeve (L) 150 a 500Mdio (M) 501 a 1200Intenso (I) Acima de 1200

    (A) Valor mximo das mdias horrias obtidas nos perodos

    compreendidos entre 18 h e 21 h.(B)

    Valores para velocidades regulamentadas por lei.

    Nota: Para vias com trfego menor do que 150 veculos por ho-ra, devem ser consideradas as exigncias mnimas dogrupo leve e, para vias com trfego muito intenso, superiora 2400 veculos por hora, devem ser consideradas asexigncias mximas do grupo de trfego intenso.

    Tabela 2 - Trfego de pedestres(A)

    Classificao Pedestres cruzando viascom trfego motorizado

    Sem (S) Como nas vias de classe A1Leve (L) Como nas vias residenciais mdiasMdio (M) Como nas vias comerciais secundriasIntenso (I) Como nas vias comerciais principais

    (A) O projetista deve levar em conta, para fins de elaborao do

    projeto, a Tabela 2, como orientativa.

    4.3 Parmetros tcnicos

    4.3.1 Classificao das distribuies de intensidadesluminosas de luminrias (em relao s vias)

    4.3.1.1 Introduo

    4.3.1.1.1 A distribuio apropriada das intensidades lumi-nosas das luminrias um dos fatores essenciais de ilu-minao eficiente em vias. As intensidades emitidas pelasluminrias so controladas direcionalmente e distribudasde acordo com a necessidade para visibilidade adequada(rpida, precisa e confortvel). Distribuies de intensida-des so geralmente projetadas para uma faixa tpica decondies, as quais incluem altura de montagem de lumi-nrias, posio transversal de luminrias (avano), espa-amento, posicionamento, largura das vias a serem efe-tivamente iluminadas, porcentagem do fluxo luminoso napista e reas adjacentes, mantida a eficincia do sistema.4.3.1.1.2 Vrios mtodos tm sido estabelecidos paramostrar o tipo de distribuio das intensidades das lu-minrias (ver Figuras 3 a 8 do Anexo). Por motivos prti-cos, a altura de montagem das luminrias pode ser man-tida constante dentro de sua faixa de utilizao. Por estemotivo, torna-se necessrio haver vrias distribuies deintensidades luminosas, a fim de iluminar, eficientemente,diferentes larguras de rodovias, usando vrias distnciasentre luminrias para uma dada altura de montagem.

    4.3.1.1.3 Toda luminria deve ser classificada de acordocom sua forma de distribuio lateral e vertical.

    4.3.1.1.4 Diferentes distribuies laterais so disponveispara diferentes relaes entre a largura da via e a alturade montagem.

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    4.3.1.1.5 Diferentes distribuies verticais so disponveispara diferentes relaes entre o espaamento e a alturade montagem.

    4.3.1.1.6 Distribuies com linha de intensidade mximasituada em ngulo vertical alto so necessrias para obtera desejada uniformidade de iluminao onde so empre-gados espaamentos mais longos (como nas ruas re-sidenciais de pouco trfego). Os ngulos de distribuiovertical mais altos produzem uma iluminao de pistafavorvel, a qual pode ser desejada para viso de silhue-ta, onde o volume de trfego relativamente leve. Dis-tribuies com ngulos verticais mais baixos, de emissode mxima intensidade luminosa, so usadas para redu-zir o ofuscamento do sistema. Este problema torna-semais importante quando so usadas lmpadas de eleva-do fluxo luminoso.

    4.3.1.1.7 Quanto mais baixo o ngulo de emisso, menordeve ser o espaamento entre as luminrias, a fim de seobter uniformidade da iluminncia. Portanto, para seconseguirem resultados especficos de iluminao, tor-na-se necessrio, como parte do projeto de qualquer sis-tema de iluminao, levar em considerao, e verificar, auniformidade da iluminncia pelo exame da relao entrea iluminncia mnima e a iluminncia mdia, conformeestabelecido em 5.1.3.1 a 5.1.3.9.

    4.3.1.1.8 A distribuio de intensidade luminosa da lumi-nria em relao via classificada de acordo com trscritrios:

    a) distribuio longitudinal (em plano vertical);b) distribuio lateral;c) controle de distribuio (acima do ngulo de inten-

    sidade mxima).4.3.1.1.9 A classificao de distribuio de intensidadeluminosa deve ser feita na base de um diagrama de iso-candela, sobrepondo-se sobre um sistema retangular decoordenadas uma srie de linhas longitudinais da via(LLV) em mltiplos da altura de montagem (AM) e uma s-rie de linhas transversais da via (LTV) tambm em mlti-plos da altura de montagem (ver Figuras 3 e 4 do Anexo).4.3.1.1.10 A fim de facilitar o uso de traamento mecnicode dados no computador, necessrio usar apresenta-o em forma de tela retangular de coordenadas.

    4.3.1.1.11 A Figura 5 do Anexo mostra uma tela retangularsuperposta numa tela esfrica. Por motivos de compara-o, valores idnticos de linhas de isocandelas, linhastransversais e linhas longitudinais de vias so traadosem ambos os grficos. As informaes essenciais quedevem aparecer nos diagramas isocandelas so asseguintes:

    a) linhas LLV de 1,0 AM; 1,75 AM; 2,75 AM;b) linhas LTV de 1,0 AM; 2,25 AM; 3,75 AM; 6,0 AM; e

    8,0 AM;

    c) posio das linhas de mxima intensidade e demeia mxima intensidade;

    d) linhas de intensidades luminosas iguais numerica-mente aos valores de 10% e 30% do fluxo lumi-noso, em lumens, da lmpada.

    4.3.1.2 Distribuies longitudinais verticais de intensidadeluminosa contidas em planos verticais

    As distribuies longitudinais verticais de intensidade lu-minosa dividem-se em trs grupos (ver Figura 6 do Anexo):

    a) distribuio curta (C)- quando o seu ponto de mxima intensidade lu-

    minosa encontra-se na regio C do sistema decoordenadas, isto , estando entre 1,0 AM LTV e2,25 AM LTV (ver Figura 3 do Anexo);

    b) distribuio mdia (M)- quando o seu ponto de mxima intensidade lu-

    minosa encontra-se na regio M do sistema decoordenadas, isto , estando entre 2,25 AM LTVe 3,75 AM LTV (ver Figura 3 do Anexo);

    c) distribuio longa (L)- quando o seu ponto de mxima intensidade lu-

    minosa encontra-se na regio L do sistema decoordenadas, isto , estando entre 3,75 AM LTVe 6,0 AM LTV (ver Figura 3 do Anexo).

    4.3.1.3 Classificao das luminrias quanto s distribuieslaterais de intensidade luminosa

    A classificao transversal ou lateral definida pelarea cortada por segmento da linha de meia intensidademxima. So considerados dois grupos de luminriaspela posio delas em relao rea a iluminar; as queso localizadas prximas ao centro ou as que esto namargem da rea a iluminar:

    a) tipo I- quando a linha de meia intensidade mxima no

    ultrapassa as linhas LLV 1,0 AM, tanto do ladodas casas como do lado da via, caindo emambos os lados da linha de referncia na reados trs tipos de distribuio vertical (curta,mdia e longa, conforme Figura 7 do Anexo);

    b) tipo II- quando a linha de meia intensidade mxima fica

    compreendida entre a LLV 1,75 AM e a linha dereferncia na rea dos trs tipos de distribuiovertical (curta, mdia e longa). A linha de refern-cia no limite fixo, pode ser ultrapassada; quan-to mais prxima desta linha de referncia esti-ver a linha de meia intensidade, melhor (ver Figu-ra 7 do Anexo);

    c) tipo III- quando a linha de meia intensidade mxima ultra-

    passa parcial ou totalmente a LLV 1,75 AM, po-rm no ultrapassa a LLV 2,75 AM na rea dostrs tipos de distribuio vertical (curta, mdia elonga). Para o lado das casas, a linha de refe-rncia um limite no fixo (ver Figura 7 do Anexo);

    d) tipo IV- quando parte da linha de meia intensidade m-

    xima ultrapassa parcial ou totalmente a LLV2,75 AM (ver Figura 7 do Anexo).

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    4.3.1.4 Controle de distribuio acima do ngulo de mximaintensidade luminosa.

    4.3.1.4.1 Apesar de a iluminncia na pista geralmente au-mentar com o crescimento do ngulo vertical de emissodo fluxo luminoso, deve ser salientado o fato de o ofus-camento tambm aumentar. Por este motivo, diferentesgraus de controle de intensidade luminosa so necess-rios na parte superior da faixa acima da mxima inten-sidade luminosa. Este controle de distribuio de intensida-de luminosa dividido em trs categorias, como segue:

    a) distribuio limitada- quando a intensidade luminosa acima da LTV li-

    mitante no excede, numericamente, 10% doslumens nominais da fonte luminosa empregada.As LTV limitantes para efeito de ofuscamento soas seguintes:

    . curta - 3,75 AM;

    . mdia - 6,00 AM;

    . longa - 8,00 AM;

    b) distribuio semilimitada- quando a intensidade luminosa acima de LTV li-

    mitante situa-se, numericamente, entre 10% e30% dos lumens nominais da fonte empregada;

    c) distribuio no-limitada- quando no h limitao de intensidade lumino-

    sa na zona acima da mxima intensidade lumi-nosa, isto , quando excede numericamente 30%dos lumens nominais da fonte empregada.

    Nota: Com as variaes na largura das vias, tipos de superfcies,alturas de montagens de luminrias e espaamentos quepodem ser encontrados na prtica, pode existir grandenmero de distribuies laterais (ideais).

    4.3.1.4.2 Para aplicaes prticas, porm, a existnciade alguns tipos de distribuio lateral deve ser prefervela muitos arranjos complexos. Esta simplificao dos ti-pos de distribuio deve ser mais facilmente compreen-dida e, conseqentemente, deve haver confiana e segu-rana maior de uma instalao correta e manutenomais segura.

    4.3.1.4.3 Quando as luminrias so inclinadas para cimaem 5 ou mais, aumenta o ngulo de distribuio do ladoda via. A cobertura da via aumenta, transversal e longitu-dinalmente, no lado da via e decresce no lado das ca-sas. Caractersticas como limitaes de distribuio ouclassificao de largura podem ser alteradas aprecia-velmente.

    4.3.1.4.4 Quanto inclinao planejada, a luminria deve serfotometricamente medida e classificada na posio na qualdeve ser instalada. Distribuies laterais dos tipos I, II, III e IVdevem considerar medies em outras linhas transversais davia, alm daquela que inclui a mxima intensidade luminosaa fim de fornecer cobertura adequada da rea retangular davia em questo. A cobertura do ngulo lateral de distribuionecessria para cobrir, adequadamente, uma largura tpicade via varia com o ngulo vertical ou comprimento da distri-buio, conforme demonstrado pela LTV. Para LTV 4,5 AM,

    o ngulo lateral de distribuio para cobertura de via obviamente mais estreito que aquele desejado paraLTV 3,0 AM ou para LTV 2,0 AM.

    4.3.2 Classificao quanto instalao

    Os padres da NBR 5434 podem ser adotados para asinstalaes de iluminao pblica, quanto ao afastamentoem relao ao poste e altura de montagem da luminria.Essa classificao deve ser complementada pelo tipo IV(outras configuraes possveis, por exemplo: luminriastipo ptala, outros tipos de lmpadas, etc.).4.3.3 Desempenho energtico

    Os tipos de iluminao pblica podem ser classificadosquanto ao seu desempenho energtico (tanto em nvel deprojeto, como em laboratrio ou no campo). Esteprocedimento destina-se a qualificar a forma como estestipos de iluminao utilizam a energia (em geral, a energiaeltrica) para atingir seu objetivo, que iluminar de formaeficiente determinada rea, e tambm procura identificarpossveis diferenas entre o projeto e as especificaes.Desta forma, pretende-se atribuir figuras de mrito ao con-junto lmpada-luminria-reator.4.3.3.1 Fator de operao (Fo)

    O procedimento detalhado, para sua determinao, nocaso de lmpadas descarga de alta intensidade, podeser encontrado no documento IES-LM-61. Mas de formageral, este fator representa a variao porcentual que oconjunto lmpada-luminria-reator (llr) apresenta quandoem funcionamento com reator convencional (de linha deproduo - llrc) e no com o reator de referncia (no casode ensaio em laboratrio - llrr). Portanto, o Fo a razoobtida entre o fluxo luminoso do conjunto com reatorconvencional (llrc) e o fluxo do conjunto com reator dereferncia (llrr), nas mesmas condies de rede (tensoconstante) e temperatura ambiente.4.3.3.2 Fator de desempenho (Fd)

    calculado pela frmula a seguir:

    Fd = x Fo

    Onde:

    Fd = fator de utilizao

    r = fluxo nominal da(s) lmpada(s)Wab = potncia ativa absorvida da rede pelo conjuntoFo = fator de operao (definido em 4.3.3.1)

    4.3.3.3 Fator de durao da carga (Fc)

    No estgio atual da capacidade de gerao nacional, tor-na-se relativamente relevante o uso racional de energia.Visto que a carga de iluminao pblica fica energizadapor perodo de aproximadamente 12 h (a NBR 5123 esta-belece os nveis de iluminncia do ambiente para este fim),considera-se nesta Norma que redues na potnciaabsorvida, aps transcorridas pelo menos 6 h da suaenergizao, em at 20% da potncia nominal, podem serimplementadas. Ficando definido o fator de durao decarga (Fc) como sendo a razo entre o tempo efetivo dereduo de potncia absorvida, pelo perodo de 12 h.

    Wab

    Fu . r

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    5 Condies especficas

    5.1 Iluminncia e uniformidade

    5.1.1 Iluminncia de pontos adjacentes

    A variao da iluminncia entre dois pontos adjacentesquaisquer (distncia mxima entre eles de 1,5 m), situa-dos na pista de rolamento da via de trfego motorizado,deve ser tal que a razo da menor para a maior iluminn-cia obedea aos valores mnimos da Tabela 3.

    Tabela 3 - Razo de iluminncia entre pontos adjacentes

    Classificao do Razo mnima entre iluminnciastrfego da via de pontos adjacentes

    Leve 0,40

    Mdio 0,50

    Intenso 0,70

    5.1.2 Iluminncia mdia mnima

    5.1.2.1 As iluminncias mdias mnimas (Emd.mn.), citadasem 5.1.3.1 a 5.1.3.9, so valores obtidos pelo clculo damdia aritmtica das leitura realizadas, em plano horizon-tal, sobre o nvel do piso e sob condies estabelecidasconforme o Captulo 7, para as fontes luminosas j sa-zonadas e luminrias novas.

    5.1.2.2 O menor valor de iluminncia (Emn.) obtido das lei-turas realizadas, conforme o Captulo 7, quando referenteaos pontos situados sobre a pista de rolamento da via detrfego motorizado, deve atender, simultaneamente, sseguintes exigncias:

    a) fator de uniformidade indicado conforme o tipo devia (ver 5.1.3.1 a 5.1.3.9);

    b) iluminncias entre pontos adjacentes, conforme5.1.1;

    c) ser necessariamente superior ou igual a 1,0 lux.5.1.3 Requisitos de iluminncia e uniformidade

    Em funo do tipo de via e volume de trfego.

    Notas: a) Emd.mn. = iluminncia mdia mnima.

    b) Umn. = fator de uniformidade de iluminncia mnimo.

    5.1.3.1 Vias arteriais (qualquer volume de trfego) (A1)

    Tm os seguintes valores:

    Emd.mn. = 20 lux

    Umn. = 0,50

    5.1.3.2 Vias coletoras (qualquer volume de trfego) (A2)

    Tm os seguintes valores:

    Emd.mn. = 20 lux

    Umn. = 0,30

    5.1.3.3 Vias locais (A3)

    Ver o quadro a seguir:

    VeculoL M

    Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn.(lux) (lux)

    L 2 5

    M 5 10

    I 10 0,2 14 0,2

    Classificaodo trfego

    Pedestre

    0,2 0,2

    5.1.3.6 Vias normais (C2)

    Ver o quadro a seguir:

    VeculoL M

    Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn.(lux) (lux)

    L 2 5

    M 5 0,2 8 0,2

    I 8 10

    Classificaodo trfego

    P e d e s t r e

    VeculoL M I

    Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn.(lux) (lux) (lux)

    L 2 5 10 0,2

    M 5 0,2 8 0,2 12 0,2

    I 10 12 16 0,25

    5.1.3.5 Vias principais (C1)

    Ver o quadro a seguir:

    Classificaodo trfego

    Pedestre

    VeculoL M I

    Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn.(lux) (lux) (lux)

    L 2 5 10

    M 5 0,2 10 0,2 14

    I 10 14 17 0,25

    5.1.3.4 Vias de ligao (B)

    Ver o quadro a seguir:

    Classificaodo trfego

    0,2

    Pedestre

  • NBR 5101/1992 7

    5.1.3.7 Vias secundrias (C3)

    Ver o quadro a seguir:

    6 Condies particulares

    6.1 Complexidade de vias

    6.1.1 Os dados representados nos captulos anteriores sedestinam s reas de vias retas e no nvel, e s reas comcurvas de desnveis menores. Contudo, existem muitasreas de vias onde o problema de viso e de manobra deveculos motorizados muito mais complexo, tais como:

    a) cruzamento de nvel;b) curvas e elevaes;c) cruzamento em dois nveis;d) pistas convergentes de trfego;e) pistas divergentes de trfego;f) intercmbios;g) cruzamento de nvel com estrada de ferro;h) tneis e passagens abaixo do nvel.

    6.1.2 Situaes bsicas

    6.1.2.1 Curvas e elevaes (ver Figuras 9-(a) a 9-(e) do Anexo)

    So as seguintes:

    a) geralmente, curvas graduais de grande raio e sua-ves elevaes de nvel ficam iluminadas, satisfato-riamente, se tratadas como reas de vias retas;

    b) curvas cujos raios formam ngulos bem agudos,em subidas mais acentuadas, especialmenteaquelas que terminam nos cumes de colinas, jus-tificam menor espaamento de luminrias, a fimde que se obtenham iluminncias mais uniformesnas vias. Para iluminao de curvas, as luminriasdevem ser colocadas preferencialmente nos la-dos externos das curvas;

    c) em certos casos de vias em declive, recomend-vel a anlise do ofuscamento resultante.

    6.1.2.2 Cruzamento de nvel (ver Figuras 10-(a) e 10-(b) doAnexo)

    Estes cruzamentos podem ter trfego livre em ambas asvias, restrio do trfego por meio de sinais de paradanuma ou em ambas as vias, controle de trfego por po-liciais ou por outros meios. Existem cruzamentos que tm,adicionalmente, complicaes de trfego de pedestres,alm dos veculos. Fundamentalmente, porm, o proble-ma de iluminao o mesmo para todos estes casos. Re-comenda-se que a iluminncia destas reas seja, no mni-mo, a soma das iluminncias das duas vias que formamo cruzamento. Tais iluminncias so obtidas em 5.1.3.1a 5.1.3.9.

    6.1.2.3 Cruzamentos em dois nveis (ver Figura 10-(c) doAnexo)

    So os seguintes:

    a) cruzamentos curtos, como aqueles encontradosonde uma via passa por baixo de uma outra via de

    5.1.3.8 Vias irregulares (qualquer volume de trfego) (C4)

    O valor de Emd. deve ser, no mnimo, 2,0 lux. O valor de Umn.no fixado.

    5.1.3.9 Vias especiais (D)

    Emd.mn. = 10 lux e Umn. = 0,2

    5.2 Projeto e manuteno

    5.2.1 Na ocasio de projetar uma instalao de iluminaocom valores de iluminncia conforme as exigncias de5.1.3.1 a 5.1.3.9, supem-se os seguintes bons preceitosde manuteno:

    a) operao da fonte de luz, nos valores nominais decorrente ou tenso;

    b) substituio das lmpadas depreciadas, em pe-rodos regulares;

    c) limpeza peridica das luminrias.

    5.2.2 A fim de manter estes valores recomendados de ilu-minncia, devem ser adotados esquemas de manuten-o que estejam pelo menos iguais aos assumidos noprojeto de instalao da iluminao. A eficincia das lm-padas na data de substituio pode ser determinada pe-los dados publicados pelos fabricantes. O fator de ma-nuteno das luminrias varia conforme as condieslocais e densidade de trfego, sendo indicada a realiza-o de manuteno quando a iluminncia mdia atingir,no mximo, 70% do valor inicial.

    5.2.3 Condies de visibilidade dependem largamente daspropriedades (difusa ou especular) de reflexo da superf-cie da via e das caractersticas de distribuio luminosa dasluminrias.

    5.2.4 Ensaios tm demonstrado que luminrias instaladasem vias de trfego muito intenso sofrem uma reduo de20% no seu rendimento luminoso, num perodo de seismeses, enquanto que, no mesmo perodo, nas vias urba-nas a reduo correspondente de apenas 5%.

    5.2.5 Algumas vias urbanas mostraram uma reduo de10% ao fim de seis meses. Perodo mais longo entre asoperaes de limpeza obviamente acarretaria maioresredues.

    VeculoL M

    Emd.mn. Umn. Emd.mn. Umn.(lux) (lux)

    L 2 2

    M 4 5

    Classificaodo trfego

    P e d e s t r e

    0,25 0,2

  • 8 NBR 5101/1992

    duas ou quatro pistas adjacentes, podem ser ge-ralmente iluminados com luminrias do tipo nor-mal, se colocadas corretamente. As luminrias navia inferior devem ser posicionadas de tal modoque sua iluminao sobreponha-se abaixo da es-trutura, a fim de que sejam obtidas as iluminnciasrecomendadas em 5.1.3.1 a 5.1.3.9, sem a ne-cessidade de instalao de luminrias imediata-mente abaixo da pista superior;

    b) passagens inferiores mais longas so aquelas on-de a superposio dos fachos das luminrias davia inferior no pode ser obtida.

    6.1.2.4 Pistas convergentes de trfego (ver Figura 10-(d) doAnexo)

    Tm todos os problemas das curvas abruptas, mais o deiluminao direta sobre os veculos nas pistas adjacentesde trfego. tambm necessria boa iluminao lateraldireta sobre os veculos que entram nas pistas principaisde trfego. Para iluminncias mnimas, ver 5.1.3.1 a5.1.3.9.

    6.1.2.5 Pistas divergentes de trfego (ver Figura 10-(e) doAnexo)

    Exigem consideraes muito cuidadosas, porque nestasreas os motoristas ficam muito confusos. As luminriasdevem ser colocadas para proporcionarem iluminnciassobre os meios-fios, balizas, defensas, veculos na reade divergncia de trfego e tambm na zona de desacelera-o. As vias divergentes, freqentemente, tm todos osproblemas das curvas e devem ser tratadas adequada-mente. Para se obterem iluminncias mnimas, ver 5.1.3.1a 5.1.3.9.

    6.1.2.6 Intercmbios (vias de alta velocidade e alta densidadede trfego (ver Figuras 10-(f) a 10-(i) do Anexo))

    recomendvel a iluminao total do intercmbio, devi-do s suas especiais caractersticas de complexidade.

    6.1.2.7 Cruzamentos de nvel com ferrovias (ver Figura 11)

    6.1.2.7.1 Devem ser iluminados de modo a permitiremidentificao da existncia de um cruzamento, presenaou no de trem no cruzamento e reconhecimento deobjetos ou veculos no iluminados, j prximos ou nodo cruzamento com a ferrovia.

    6.1.2.7.2 O princpio geral a ser seguido na seleo das lu-minrias e na escolha das suas posies, quanto ilumi-nncia, em lux, sobre a rea do leito da ferrovia, recomen-da que a dimenso longitudinal da via iluminada, antes docruzamento, em metros, seja numericamente igual ve-locidade mxima, em km/h, permitida aos veculos nasproximidades do cruzamento.

    6.1.2.8 Tneis e passagens abaixo do nvel

    A iluminao de tneis e passagens abaixo do nvel uma situao especial coberta pela NBR 5181.

    7 Inspeo

    7.1 Malha para verificao detalhada(1)

    Deve ser usada para medies ou clculo de iluminncia,em procedimento que exija detalhamento. Para a distnciaentre luminrias (S) inferior ou igual a 50 m, n igual a10, e para (S) superior a 50 m, n deve ser o maior inteirodado por d 5 (d = (S/n)), que , neste caso, a distncia-limite entre filas transversais.

    Onde:S = espaamento entre luminriasd = espaamento longitudinal entre pontos de medio (ou clculo)n = nmero de pontos transversais

    (1) Recomendao CIE n 30 (1976) obtida do livro Road Lighting - W.J.M. van Bommel/Prof. J.B. Boer - Philips Technical Library

  • NBR 5101/1992 9

    7.2 Malha para verificaes peridicas ou paraconstatao de valores objeto do projeto

    Sendo a iluminncia mdia (Emd.) dada pela seguinte expresso:

    Emd. = + +

    Nota: Deve ser definida a posio dos pontos, em funo de um referencial dado, para que as medies possam ser repetidas. O resul-tado colhido por este procedimento tem incerteza de medio da ordem de 10%, em relao a procedimento com maior grau deacuidade.

    16 8P2 + P4 + P6 + P8P1 + P3 + P7 + P9 P5

    4

    7.3 Determinaes de caractersticas eltricas efotomtricas

    As determinaes ou medies do fluxo luminoso, ren-dimento, potncia absorvida e eficincia (ou dos fatoresque dependam destas grandezas) devem ser realizadaspor vias tradicionais de ensaios. As publicaesIES-LM-61 e CIE n 25 so documentos que abordamdetalhadamente tais assuntos.

    7.4 Equipamento

    7.4.1 Fotmetro

    Deve possuir documento de aferio, ser de cor corrigida(resposta espectral em conformidade com a do observa-dor-padro CIE), possuir correo quanto ao ngulo de in-cidncia (corretor de cosseno) e ter classe de exatido talque sejam assegurados a incerteza de medio e o nme-ro de algarismos significativos declarados nos resultados.

    7.4.2 Esfera integradora

    Ver CIE n 25.

    7.4.3 Goniofotmetro

    Os ensaios para determinao da distribuio de inten-sidade luminosa podem ser realizados pelo uso de gonio-fotmetro; porm, deve ser salientado que nos equipa-mentos com lmpadas descarga de alta intensidade,quando o eixo geomtrico da lmpada sofre movimento detranslao, a exatido das medies afetada, visto havervariao no seu fluxo luminoso.

    7.4.4 Voltmetros, ampermetros e wattmetros

    Devem tambm possuir documento de aferio e terclasse de exatido tal que sejam assegurados a incerte-za de medio e o nmero de algarismos significativosdeclarados nos resultados apresentados.

    /ANEXO

  • 10 NBR 5101/1992

    ANEXO - Figuras

    Figura 1-(a) - Perspectiva de corte de uma superfcie fotomtrica por planos verticais, situados nasdirees que contm os valores mximos da intensidade luminosa

    Figura 1-(b) - Perspectiva da distribuio luminosa segundo um cone contendo os valores mximos deintensidade (75)

    Figura 1

  • NBR 5101/1992 11

    Figura 2 - Classificao das vias pblicas

  • 12N

    BR 5101/1992Figura 3 - Limites recomendados para distribuio lateral de luz representados em projeo retangular (representao de uma esfera). As linhas tracejadas sotraados de linhas de isocandelas

  • NBR 5101/1992 13

    Figura 4-(a) - Tipo I - Limites recomendados para distribuio lateral de luz representados em projeoretangular (representao de uma esfera)

    Figura 4-(b) - Tipo II - Limites recomendados para distribuio lateral de luz representados em projeoretangular (representao de uma esfera)

  • 14 NBR 5101/1992

    Figura 4-(c) - Tipo III - Limites recomendados para distribuio lateral de luz representados em projeoretangular (representao de uma esfera)

    Figura 4-(d) - Tipo IV - Limites recomendados para distribuio lateral de luz representados em projeoretangular (representao de uma esfera)

    Figura 4

  • NBR

    5101/199215Figura 5 - Superposio da representao senoidal sobre um sistema retangular mostrando as formas relativas das linhas isocandelas e das linhaslongitudinais e transversais da via. Para o sistema retangular as linhas indicadas so cheias enquanto que para o senoidal so tracejadas

  • 16 NBR 5101/1992

    Figura 6 - Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de luminrias

  • NBR 5101/1992 17

    Figura 7 - Diagrama mostrando a relao das LTV e LLV na via e na esfera imaginria cujo centro ocupado pela luminria

  • 18 NBR 5101/1992

    Figura 8-(a) - Diagrama mostrando a projeo da intensidade mxima e do trao das isocandelas de meiamxima intensidade de luminria tendo uma distribuio Tipo III - mdia, numa esfera imaginria ena via. As representaes senoidal e retangular da esfera so tambm mostradas com a mximaintensidade luminosa e trao das isocandelas de meia mxima intensidade

  • NBR 5101/1992 19

    Figura 8-(b) - Projeo retangular

    Figura 8

  • 20 NBR 5101/1992

    Figura 9 - Arranjos tpicos para iluminao das curvas horizontais e verticais

    Figura 9-a) - Luminrias orientadas de modo que o plano de referncia seja perpendicularao raio de curvatura da curva

    Figura 9-b) - Curvas horizontais de pequeno raio Figura 9-c) - Limitao da iluminao dos faris dosveculos

    Figura 9-d) - Curva horizontal com raio aproximado de 300 m sobre elevao de 2,0 cm

    Figura 9-e) - Curva vertical com 375 m de raio, 4% de inclinao e 225 m de distncia de viso

    Aspectos de iluminao

  • NBR 5101/1992 21

    Notas: a) As setas indicam o sentido do fluxo de trfego.b) As letras minsculas indicam condies singulares, menos complexas, supracitadas.c) 9-(c) significa Figura 9-(c).

    Figura 10 - Complexidade de vias

    Figura 10-a) - Cruzamento denvel

    Figura 10-b) -Maiores e mais complexoscruzamentos de nvel

    Figura10-c) - Cruzamento emdois nveis

    Figura 10-d) - Pistas convergentes de trfego Figura 10-e) - Pistas divergentes de trfego

    Figura10-f) - Intercmbio de trfego Figura10-g) - Intercmbio de trfego

    Figura 10-h) - Intercmbio de trfego Figura 10-i) - Intercmbio de trfego

  • 22 NBR 5101/1992

    Figura 11 - Cruzamento em nvel com ferrovias

    licenca: Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.Cpia impressa pelo sistema CENWin em 15/08/2001