NBR 5419_2015-Parte 1-Proteção Contra Descargas Atmosfericas-Princípios Gerais

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    1/78

    NORMA

    BRASILEIRA

    ABNT NBR

    5419 1

    Primeira

    edi9aO

    22.05.2015

    Valida a partir de

    22 62 15

    Protec;;ao

    contra

    descargas atmosfericas

    Parte 1:

    Principios

    gerais

    Lightning protection

    Part

    1.

    General pn nciples

    les 91120 40

    ASSOClAt; AO

    BRASILEtRA

    Of NORMAS

    TECNICAS

    ISBN 978 85 07 05501 3

    Numero

    de

    r e f e r ~ n c i

    ABNT

    NBR

    5

    19 1 2015

    67

    paglnas

    e ABNT 2015

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    ABNT

    NBR 54191 :2015

    Cl ABNT 2015

    Todos os dlreltos reservados. A menos que especllicado de outro modo nenhuma parte

    dests

    u b t i c ~ o pode sar

    reproduzlda ou uillizada por qualquer meio eletrOnico

    U mec nico,

    inclulndo fOloc6pia e microfilme . sem permlssao por

    es

    ento da ABNT

    A8NT

    Av Treze de Maio. 13 - 28

    andar

    20031901 RIo de

    Janeiro

    RJ

    Te l 55 21 3974-2300

    Fa) .: 55

    21

    39742346

    [email protected]

    br

    www

    .sbnt.org.br

    ii

    C

    ABNT

    2015 -

    ToOos

    os

    direitos reservados

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    ABNT NBR

    5419-1 2015

    Sumario

    Pagina

    Pr

    efac

    io

    ...............................................................................................................................

    . .

    ............

    vii

    n t r o d u ................. ... ....................................................................................................................... ix

    1 Escapo ................................ ... .... .. .......................... .. .................................. .................. ....... 1

    2 Referencias normativas .......................................... ....... ... ................... .... .

    ..

    ...... ................. 1

    3

    Termo

    s e def inic;oes ................................................................ ............................... ............2

    4

    Parametros da

    corrente

    da descarga

    atmosferica

    ..........................................................

    8

    5 Danos devido

    as

    descargas atmosfe

    ricas

    ................ .......................................................8

    5.1

    Danos aestrutura

    ....................................................................... ...................... ................ 8

    5.1.1 Efei tos

    da

    s

    descargas atmosfericas

    sobre uma

    estrutura

    ..............................

    ..

    . ...........9

    5.1.2

    5.

    2

    6

    61

    6 2

    7

    71

    72

    73

    74

    7 5

    8

    81

    82

    83

    Fontes e t ip os

    de

    danos a uma estrutura ..................... .. ...............................................10

    Tipos

    de

    pe

    rdas

    ....

    ..

    .... ..... ..........................

    ..

    ..

    ....................

    .. ..

    ............... ..........

    ..

    ................

    11

    Necessidade e vantagem economica da prote

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    ABNT NBR 54191 :2015

    Anexo C informativo) Simula

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    ABNT NBR 5419-1:2015

    E.3.1 Surtos devido as

    descargas

    atmosfericas nas linhas (fonte de danos 53) ...............62

    E.3.2 Surtos devida

    s descargas atmosfericas proximas s

    linhas (fonte de

    danos

    54)

    .................................................................

    ..

    ............ , ....... " ................................ 63

    E.4

    Surtos

    devida

    aos efeitos de

    induC;ao

    (fontes de

    danos 51 ou 52) ............................64

    E.4.1

    eral

    ............................................................................................................................ ...... 64

    E.4.2 Surtos

    dentro

    de uma ZPR 1

    nao

    blindada ....................................................................

    64

    E.4.3 Surtos dentro de ZPR blindadas .....................................................................................64

    E.5 Informar;oes gerais relativas aos DPS ....... .... ................................................................64

    Bibliografia .......................................................... ..... .. .................................................... .................... 66

    Figuras

    Figura 1 - Conex6es entre as partes da

    ABNT

    NBR 5419 ............ .............. .................................... ix

    Figura 2 - Tipos de perdas e riscos correspondentes que resultam de diferentes tipos de

    danos ........................ ... ...................................................................................................... 13

    Figura 3 ZPR definidas por urn SPOA (ABNT NBR 5419-3) ...................................... .................20

    Figura 4 ZPR definidas por MPS (ABNT NBR 5419-4) ................................................................

    21

    Figura A .1 - Oefinic;6es dos parametros de urn impulso de corrente (tipicamente

    T

    < 2 ms) .......................... ...... .......... ....... .........................................................................24

    Figura A.2 - Oefinic;oes

    dos

    panlmetros da

    componente

    longa

    (tipicamente

    2 ms < Tlonga < 1 s) ........................ .................... ................ .......................... ...... ............... 25

    Figura A.3 - Possiveis eomponentes de deseargas atmosferieas deseendentes (lipieas em

    loeais p

    ianos

    e em

    estruturas

    baixas) ............. .............................................................. 25

    Figura A.4 - Po

    ssiveis

    eomponentes de descargas

    atmosfericas

    ascendentes (tipicas de

    estruturas mais altas ou expos tas) ............

    ..

    ..................................................................26

    Figura A .5 -

    Oistribui

    r;ao

    eumulativa

    de frequl ncia dos parametros das

    correntes das

    descargas atmosfericas (Iinhas com va lores de 95 % a 5 %).....................................30

    Figura B.1 - Forma de onda da elevar;ao da corrente do primeiro impulso positivo .................35

    Figura 8

    .2

    - Forma de onda da cauda da corrente do primeiro impulso positivo .....................

    35

    Figura B .3 - Forma de onda da elevar;

    ao

    da

    corre

    nte do

    primeiro

    impulso

    negativo

    ............... 36

    Figura B.4 - Forma de onda da cauda da corrente do primeiro impulso negativo ....................36

    Figura B.5 - Forma

    de onda

    da elevar;ao

    da corrente

    do impulso negativo subsequente ........ 37

    Figura B.6 -

    Forma de onda da

    cauda da corrente

    do

    impulso

    negativo subsequente

    .............37

    Figura B

    .7

    - Oensidade da

    amplitude

    da corrente da descarga

    atmosferica

    de

    acordo

    com 0 NP I .........................................................................................................................38

    Figura C.1 - Exemplo de

    gerador

    de ensaio para simulaljao da energia especifica do

    primelro

    impulso positivo e da carga da componente lo nga ......................... ...........................40

    Figura C.2 - Oefini r;ao para a taxa de variar;ao da

    corrente

    de acordo com a Tabela C.3 .........

    41

    Figura C .3 - Exemplo de

    gerador

    de ensaio para a s imular;ao da taxa de variar;ao da frente

    de onda do prlmeiro impulso p o s t v ~ para Itens sob ensaio de grande porte ......... 42

    Figura C.4 - Exemplo de

    gerador

    de ensaio para a simular;ao da taxa de varialjao da frente

    de onda

    dos impulsos

    subsequentes negativos

    para

    itens

    sob ensaio

    de

    grande

    porte ..................................... .............................................................................................42

    Figura D1 Arranjo geral de dois

    condutores

    para 0 calculo da forr;a

    eletrodinamica

    ............ 51

    Cl AS ,jT 20 15 . Tcdos 5 dlrl: ltos reserltados

    v

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    ABNT NBR 5419-1:2015

    Figura 0.2 -

    Arranjo

    de condutor tipico em urn SPDA ........................................ .........................51

    Figura 0.3 - Oiagrama de esforttos F para a c o n f i g u r ~ o da Figura 0 2 ................................ ..5

    Figura 0.4 - Forc;a por unidade de comprimento F ao longo do

    condutor

    horizontal

    da Figura 0.2 ......................................................................................... ...... _ ...................

    52

    Tabelas

    Tabela 1 - Efeitos

    das

    descargas

    atmosfericas nos varios tipos

    de

    estruturas

    ..... ...................... 9

    Tabela 2 - Danos e perdas relevantes

    para

    uma estrutura para diferentes pontes de

    impacto

    da descarga

    atmosferica

    ................................................ ... .......................... .................... 12

    labels

    3 - Valores

    maximos dos

    parametros

    das

    descargas

    atmosfericas correspondentes

    aos nlveis de proteryao NP) .................................. ..........................................................17

    labels 4 - Valores

    minimos dos

    parametros

    das

    descargas atmosfericas e respectivos raios

    da esfera rolante ,

    correspondentes

    aos

    niveis

    de proteryao NP) .............................. 18

    labels 5 - Probabilidades para os limites dos para metros das correntes das descargas-

    atmosfericas ........................................................ ............................................................18

    labela A.1 -

    Valores tabulados

    dos

    parametros

    da

    corrente das descargas atmostericas

    obtidos do

    CIGRE Electra No. 41 ou No.

    69

    *) [20], [21] ...............................................27

    labela A.2 -

    Oistribui/iao logaritmica

    normal

    dos

    parametros da

    corrente das deseargas

    atmosfericas - Media

    p

    e dispersao J:og ealeulados para 95 e 5 dos valores

    a

    partir do

    CIGRE

    Electra

    No. 41 ou No. 69) [20], [21] .................................................28

    labela

    A.3 -

    Valores

    da

    probabilidade

    P

    em fun fao

    da

    corrente

    I da

    descarga atmosferiea

    ....

    29

    labels B.1 - Para

    metros

    para a equa faO B.1 .................................................................................34

    labela

    C.1

    - Para

    metros

    de

    ensaios

    para 0

    primeiro impulso positivo

    ...................................... 40

    labela C.2 - Parametros de ensaios para a eomponente longa ................................................... 40

    labels C.3 - Parametros de

    ensaios dos

    impulsos .......................................................................41

    labels

    0.1 -

    Resumo

    dos

    para

    metros

    da

    descarga atmosferica

    a

    serem considerados nos

    calculos

    dos

    valares de

    ensaio

    para diferentes

    componentes

    do SPOA e para

    diferentes niveis

    de prote fao ....................................................................

    ..

    ................... 44

    labela 0.2 - Caraeteristicas fisieas de materiais

    tipieos utilizados

    em camponentes

    de SPOA ............................................................................................................................48

    labels

    0.3

    - Elevaryao

    de temperatura

    para

    condutores

    de diferentes

    se foes

    em funryao de

    W R

    ............................................................................................................ 48

    labels E.1 - Valores de impedancias eonveneionais de aterramento Z e Z1 de acordo eom

    a

    resistividade do

    solo ........................ .. .. ........................................................................

    61

    labela E.2 - Surtos de

    correntes devido

    as

    deseargas

    atmosfericas

    previstos el1 sistemas

    de baixa tensao ................................................................................................................62

    labela E.3 - Surtos de

    correntes devido

    as descargas atmosferieas

    previstos

    em sistemas

    de sinais ........................................................................................................................... 63

    vi

    o ABNT 2015 Tooos os direitos reservados

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    7/78

    ABNT

    NBR

    5419-1:2015

    Prefacio

    AAssociacao Brasileira de Normas

    Tecnicas

    (ABNT)

    e

    0 Foro Nacional de Normalizacao.

    As

    Normas

    Brasileiras, cujo conteudo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNT/CB). dos Organismos

    de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comiss6es de Estudo

    Especiais

    (ABNT/CEE , sao

    elaboradas por Comlss6es de Estudo (CE), farmadas pelas partes inleressadas no lema objeto da

    normalizacao.

    Os Documentos

    Tecnicos

    ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte

    2.

    AABNT chama a

    atencao

    para Que, apesar

    de

    ter sido solicitada manifeslac;ao sabre eventuais direilos

    de palentes durante a Consulta Nacional , estes podem acerrer e devem ser comunicados

    a

    ABNT a

    qualquer momenta (Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996).

    Ressalta-se que Normas Brasileiras podem 5er objeto de cila9ao

    em

    Regulamentos Tecnicos. Nestes

    casas. os Orgaos respons8veis pelos Regulamentos TecnlCos podem determinar outras datas para

    exigencia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vJgor

    A ABNT NBR 5419-1 foi elaborada no Comite Braslleiro de Eletricidade (ABNT/CB-03

    .

    pela

    Comissao de Estudo de Prote9aO contra

    oescargas

    Atmosfericas

    CE

    -03:064.1O).

    0

    Projelo circulou

    em Consulta Nacional conforme Edital

    n

    08 , de 12.08.2014 a 10.12.2014, com 0 numero de

    Projelo

    03:064.10-100/1

    Esta parte da ABNT NBR 5419 e as ABNT NBR 5419-2 _

    ABNT NBR

    5419-3 e ABNT NBR 5419-4

    cancelam e substituem a ABNT

    NBR

    5419:2005.

    As instala90es elEHricas cobertas pela ABNT NBR 5419 estao suj9ltas tambem, naquilo que for

    pertinente, as norm as para fornecimento de energia estabelecidas petas autoridades reguladoras e

    pelas empresas distribuidoras de eletricidade,

    A ABNT NBR 5419, sob 0 titulo geral Prote98o contra descargas atmosfericas . tern previsao de

    conter as segUlntes partes

    Parte 1. Principlos gerais;

    Parte 2: Gerenciamento de risco;

    Parte 3 Danos fisicos a estruturas e perigos a vida

    Parte 4: Sistemas eletricos e eletr6nicos internos na estrutura

    o Escopo desta Norma Brasileira em ingles e 0 seguinte:

    Scope

    This part of BNT

    NBR 5419

    establishes the requirements for lightning protection determination,

    This part of

    BNT NBR 5419

    provides grants for use m projects of lightning protection

    he applicability

    of

    this part of

    BNT

    NBR

    54 9

    may have restrictions specially

    in

    human life protection

    when It is based on indirect effects of lightning

    C AS/\; T 20 15

    odos os e re tos

    r e s e r ~ d o s

    vii

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    BNT

    NBR 54191 :2015

    This part of BNTNBR 5419 does not apply on Railway systems: Vehicles aircraft ships and offshore

    platforms; High pressure underground pipes Pipes and supply Imes and telecommunications placed

    outside

    of

    the structure.

    NOTE

    Usually these systems comply with the speCial regula/Ions established by specdic authorities.

    viii

    C> BNT 2015 - Todos os d,re,toS reserv3dos

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    ABNT NBR 5419-102015

    Introduao

    Nac hi

    disposilivos au melodes capazes de

    modlflcar

    as fen6menos climaticDs naturais a ponto

    de

    se

    prevenir a ocorrencia de descargas atmosfericas. As descargas almosfericas

    Que

    atingem estruturas

    au linhas eletricas e tubula90es metalicas que adentram nas estruturas) au que atingem a terra em

    suas proximldades sao perigosas as pessoas, as pr6prias estruluras, seus conteudos e instala

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    NORMA BR SILEIR

    Prote9ao contra descargas atmosfericas

    Parte 1:

    Principios

    gerais

    1

    Escopo

    BNT NBR 5419-1 :2015

    Esla Parte da ABNT NBR 5419 estabelece 5 requisitos para a delermm8

    y

    6o de prote

    y

    < o contra

    descargas atmosfericas.

    Esla Parte da BNT

    NBR

    5419 fornece subsfdios para 0 usa em projetos de proteC;30 contra descargas

    atmosfericas.

    A aplicabilidade desta Parte da ABNT NBR 5419 pode ter restriryoes especialmente na prote

    y

    80 da

    vida humana quando for baseada em efeito5 indiretos de descargas atmosfericas.

    Esia Parte da ABNT NBR 5419 nao se aplica a sistemas ferrovia rios; veiculos, avioes. navios e

    plataformas

    offshore. tubulacoes

    subterraneas de alta pressao, tubulayoes e linhaS de energia

    e de sinal colocados fora da estrutura.

    NOTA Usualmente, estes sistemas ebedecem a regulamentos especiais elaborados per auleridades

    especificas.

    2

    Ref

    e

    renci

    as

    normativas

    Os documentos relacionados a seguir sao indispensBveis

    a

    p l i c ~ o

    deste documento. Para referen

    cias dataaas. aplicam-se somente as edi96es citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as

    edi90es mais recentes do referido documento incluindo emendas).

    ABNT NBR 5410,

    Insta/aryoes eletricas

    de

    baixa tensao

    ABNT NBR 5419-2:2015, Proteryao contra descargas atmosfericas - Parte 2: Gerenciamento de risco

    ABNT NBR 5419-3:2015.

    Proter;;ao contra descargas atmosfericas - Parte : Danos fisicos

    a

    estruturas

    e perigos a vida

    ABNT NBR 5419-4:2015,

    Proter;ao contra descargas atmosfericas - Parte 4: Sistemas eletricos

    e

    eletronicos internos na estrutura

    ABNT NBR 6323,

    Galvanizar;ao de produtos de ByO ou

    ferro

    fundido - Especificar;ao

    ABNT NBR 1357

    1

    Haste de aterramento ar;;o-cobreado e acess6rios

    ABNT NBR lEG 60079-10-1,

    Atmosferas exploslVas - Parte 10-1: Classlficar;;ao

    e

    areas

    Atmosferas

    explosivas de gas

    ABNT NBR lEe 60079-10-2,

    Atmosferas explosivas - Parte 102: Classificar;ao de areas

    Atmosferas

    de

    poeiras combustiveis

    ABNT NBR lEG 60079-14,

    Atmosferas explosivas - Parte

    14:

    Projeto seler;;ao

    e

    montagem de

    instalar oes eletricas

    ABNT 2015

    Todos

    05 dlfelt03 reservados

    1

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

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    ABNT

    NBR

    5419-1 :2015

    3 Termos e definh; es

    Para os efeitas desle documento, aplicam-se os seguinles lermos e definic;:6es .

    3.1

    descarga

    atmo

    sferica para terra

    lightnin g fla sh to ea

    rth

    )

    descarga ele trica

    de

    origem atmosferica entre nuvem e terra, consistindo de uma

    ou

    mais componentes

    da descarga atmosferica

    3.2

    descarga

    atmosferica

    d e

    scendente downward flash)

    descarga atmosfenca inlciada por urn lider descendente de uma nuvem para terra

    3.3

    descarga

    atmosf

    eri ca

    ascendente

    upward

    flash

    )

    descarga atmosferica iniciada por urn lider ascendente de uma estruluia a errada para uma nuvem

    3.4

    componente da descarga atmosferica lightn;ng s troke)

    descarga

    ele-

    Inca singela de uma descarga atmosferica para a terra

    3.5

    componente curta da

    descarga atmosferica

    parte de uma descarga atmosterica para a terra que corresponde a

    urn

    impulso de corrente

    NOTA Acorren:e ern questao

    tem urn

    lempo para 0

    meio valor

    T2tipicamente inferior a 2 ms

    ver Figura

    A.1).

    3.6

    c

    omponente longa

    da descarga

    atmoster

    i

    ca

    long

    stroke)

    parte de uma descarga atmosferica para a terra que corresponde a componente

    da

    corrente de

    continwdade

    NOTA

    A durayao

    Tlongo

    (intervalo entre 0 valor 10 na frente ate 0 valor 10

    na

    cauda)

    desta

    corrente

    de continuidade e tipicamente supenor a 2 ms e menor

    Que

    1 s (ver Figura A.2).

    3.7

    multiplos componentes da descarga atmoste rica multiple strokes)

    descarga atmosferica para a terra que consiste em media de Ires a quatro componentes , com urn

    intervalo de tempo tipico entre eles de cerea de 50 ms

    NOTA Ha relatos de eventos Que tf m algumas dezenas de componentes com Interva:os entre eles entre

    10 ms e 250

    ms.

    3.8

    ponto

    de

    impa

    c

    to point of strike) .

    ponto onde uma descarga atmosferica aUnge a terra, ou um objelo elevado (par exemplo. estrutura.

    SPDA. servit;Os, arvore, etc.)

    NOTA

    Uma

    descarga atmosferica

    para

    a

    terra pode ter

    diversos

    ponlOs

    de impacto.

    2

    C A8NT 201 5 .

    Tod os

    os d rellos reservedos

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    13/78

    3.9

    corrente

    da

    descarga atmosferica

    lightning

    current)

    i

    corrente que flui no ponto de impacto

    3.10

    valor de

    pica

    da corrente

    I

    maximo valor da corrente

    de descarga

    atmosferica

    3.11

    taxa

    media

    de variac;ao da frente de cnda do impulso de corrente

    ABNT NBR

    5419U015

    taxa media de v r i ~ o da corrente em sua frente de onda

    no

    intervale entre as instantes em que sao

    atingidos 10 e 90 do valor de pico (ver Figura A.i)

    NOTA Esle pariimetro e expresso pela diferen9a dos valores da corrente

    l t.i =

    ;((2) -

    , ,

    no inlcio e no

    final do mterva o '" 12 - I" dividido pelo valor do intervalo ill.

    3.12

    tempo de frente da

    onda

    de

    corrente

    de impulso

    T

    parametro virtual deftnido como i .25 vez

    0

    intervalo de tempo entre as instantes

    em

    que as alores de

    10 % e 90

    do

    valor

    de

    pico sao atingidos (ver Figura A 1)

    3.13

    origem virtual da

    corrente

    de impulso

    0

    ponto de intersecC30 com 0 elxo

    dos

    tempos de uma linha reta tr

    acada

    por melo dos pontos de

    refere ncia de 10 e 90

    do valor

    de pica (ver Figura A.1): ele

    precede em

    0 1

    T,

    do instante no qual

    a corrente alinge 10 % do seu valor

    de

    pica

    3.14

    tempo ate 0 meio valor da cauda da onda de corrente de impulso

    T

    parl imetro virtual

    definido

    como um intervalo de tempo entre a origem virtual

    0 eo

    instante

    no

    qual a

    corrente decresceu

    a

    metade

    do

    valor de pico (ver Figura A.1)

    3.15

    duracyao da

    descarga

    atmosferica

    flash

    duration)

    T

    intervalo de tempo durante 0 qual a corrente da

    descarga

    atmosfenca flul no

    ponto

    de impacto

    3.16

    duracyao da

    componente longa

    da de

    scarga

    atmosferica

    duration

    of ong stroke

    current)

    Tlooga

    intervalo de tempo durante 0 quat a corrente em uma descarga atmosferica 16nga permanece entre

    10

    do

    valor

    de PICO

    no

    inicio

    do crescimento da corrente de contlnuidade e 10 % do valor de pico ao

    final do decrescimo desta corrente (ver Figura A 2)

    3.17

    carga de uma desca rga

    atmosterica

    fla sh

    charge)

    Qflash

    valor resuitante

    da

    integral

    da

    corrente no tempo de urna

    descarga

    atmosferica

    Cl

    ABNT

    2015 . lodes os

    alrell05 reservados

    3

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    14/78

    ABNT NBR 5419 1 :2015

    3.18

    carga do impulso

    Qcurta

    valor resultante da mtegral da corrente no tempo do Impulso relaclonado

    a

    descarga atmosferica

    3 .19

    c arga da componente

    longa

    da descarga atmosferic a long

    stroke c harge)

    Ql009a

    valor resultante da integral da corrente no tempo da componente longa da descarga atmosferica

    3.20

    energia especi fica

    WIR

    valor resultante da in tegral da corrente ao quadrado da descarg8 atmosferica no tempo

    NOTA Esle partlmetro represents a energia dissipada pela corrente d descarga atmosferica

    em urn

    resisUmcia de valor unitario.

    3 21

    energia especifica de urn impulso de corrente

    valor resultante da integral da corrente ao quadrado no tempo p ra a duracao de uma descarga

    atmosferica curt

    NOTA

    energla

    especfflca da componente longa da corren

    te

    de uma descarga atmosfemca e desprezlvel.

    3.22

    estrutura

    a

    ser protegida

    est rutura para qual a prate

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    15/78

    ABNT NBR 5419-1 :2015

    3. 7

    descarga

    atmosterica perto

    de urna

    estrutura

    l ightning

    flash

    near a structure)

    descarga atmosfenca que ocorre perta

    0

    suficiente de urna estrutura a ser protegida e que pode

    causar $obretensOes pengosas

    3.28

    sistema ehHri

    co

    sistema

    que

    .ncorpora

    co

    mponen tes de

    allmentac;:ao

    em balxa lensaD

    3.29

    sistema eletronlco

    sistema que incorpora as componentes de urna instalacao eletrica de smal. por exemplo,equipamenlos

    etetrOnicos de telecomunicacaes ,

    co

    ntroladores microprocessados. sistemas de instrumenlacao,

    sistemas de radio

    3.30

    sistemas Internas

    sistemas

    eletricos

    e eletrOnicos dentro de urna estrutura

    3.3

    dan as fisicos

    danas a urna estrutura (au a seu conteudo) au a urna hnha devido aos efel los mecanicos, termicos ,

    qulm:cos ou explosivos da descarga atmosferica

    3.32

    ferimentos a seres vivos

    ferimentos, incluinde perda da vida,

    em

    pessoas ou animals devido a tensoes

    de

    toque e

    de

    passe

    causadas pelas descargas atmosfilricas

    NO

    TA

    Apesar dos

    se re

    s vivos

    pod ere

    m

    se

    machucar de oul

    ras

    formas, nesta Parte

    da ABNT NBR 5419

    ,

    c

    term

    a

    f e n m e n t o

    a seres

    se

    IImita a amea98 devido a choque eltHnco (dano Ilpo 01).

    3.33

    falha

    de

    sistemas

    eletroeletronicos

    danos permanentes de sistemas eletroeletrOnicos devido aos

    L MP

    3.34

    pulso

    eletromagnetico

    devido

    as

    descargas atmosfericas

    lightning

    efectromagnectic impulse)

    LEMP

    todos os efetlos eletromagneticos causades pe la corrente das descargas almosfilricas per meio de

    acoplamento resisti ve Indutlvo e capacitive que criam sunos e campos eletromagnEHlcos rad lados

    3.35

    surto

    efeitos transtt6rios causados

    por LEMP que

    aparecem

    na

    forma

    de

    sobretens:io

    e/ou

    sobrecorrente

    3.36

    zona

    de p r o t e ~ o contra descarga

    atmosterica

    raio

    l ightning protection

    zone -

    LPZ)

    ZPR

    zona onde 0 amblente eletromagne

    ti

    co causado pelo raia e definido

    NOTA 0 conlorno de uma ZPR nao e necessariamente dado por elemenlos ffsicos (par exemplo, paredes,

    piso e lelo.

    C ABNT 2015 - Tooos os aore\os reservl dos

    5

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    16/78

    ABNT NBR 54191 :2015

    3 37

    risco

    valor da perda media anual provavel (pessoas e bens) devido a descarga atmosferica em relacao ao

    valor total (pessoas e bens) da estrutura a 5er protegida

    3 38

    risco tolenivel

    Rr

    valor maximo do risco

    que

    pade ser toleravel para a estrutura a ser protegida

    3 39

    nivel de p r o t e ~ o

    contra

    descargas atmosfericas l ightning protection level - LPL)

    NP

    numero associado a

    urn conjunto

    de para metros da corren

    1e

    e h ~ t r j c para garantir

    que

    as valares

    especificados em projeto nao estao superdimenslonados au subdimensionados quando da ocorrencia

    de urna descarga atmosfenca

    3 40

    medidas de prot

    et;;ao

    medldas a serem adotadas na eslrutura a ser proteglda, com 0 objelivo de reduzir as riscos

    3 41

    protec;ao

    contra

    desca

    rgas atmosfericas

    l ightning protection

    - LP)

    PD

    sistema completo para proteC;80 de estruturas contra as descargas atmosfericas. incluindo seus

    sistemas internos e conteudo, assim como as pessoas, em geral consistindo em

    SPDA

    e MPS

    3 42

    sistema

    de protec;:ao contra

    descargas

    atmostericas l ightning protection system -

    LPS

    )

    SPD

    sistema utifizado para reduzir danos fisicos devldo as descargas atmosfericas em uma estrulura

    NOTA

    3 43

    Um SPDA conslste em sistemas externo e mterno

    de

    protecao contra descargas atmosfericas.

    SPDA

    extemo

    external

    l ightning protection system)

    parte do SPDA composto pelos subsistemas de captac;13o descida e aterramento

    3 44

    SPDA

    interno interna/lightning protection

    system)

    parte do SPDA consistindo em ligac;oes equipotenciais

    e/ou

    isola9130

    eletrica do SPDA externo

    3

    45

    subsistema

    de capta-;ao a ir-termination

    system)

    parte de um

    SPDA

    externo usando elementos metalicos como hastes, condutores em malha ou cabos

    em catenaria, projetados e posicionados para inlerceplarem descargas atmosfericas

    3 46

    s

    ubsistema de descida down-conductor s

    ystem

    )

    parte de um SPOA externo que tern como objetivo conduzlf a descarga atmosferica do subsis ema de

    captac;:ao

    ao subslstema de aterramento

    3 47

    subsistema

    de aterramento earth-termination system)

    parte de urn

    SPOAexterno

    que tern como obje\ivo conduzir e dispersar a descarga atmosferica no solo

    6

    C ABNT

    2 i

    5 - Todos os chreit08 reservadoa

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    17/78

    ABNT NBR 5419 1 :

    2015

    3.48

    part es condutoras extern as

    elementos metalicos que penetram ou

    saem

    da estrutura a ser prolegida que

    podem

    se tornar urn caminho

    para parte da corrente da descarga atmosferica, como

    t u b u l a ~ s

    linhas

    metaHcas,

    dutos meUtlicos etc,

    3.49

    ligac;:ao equipotenci al para descargas atmosferi cas l ightning equipotential bonding)

    EB

    ligacao ao SPDA de partes melalicas separadas, par conexOes condutoras di retas au por melo de

    dlsposihvos de protecao

    contra

    surtos,

    para

    reduzir

    dlferenc;:as

    de

    potenclais causadas

    pelas correntes

    das descargas aimosfericas

    3.50

    imp

    e

    dan

    cia co

    nve ncional de aterramento conventional earthing

    impedance)

    rela

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    18/78

    ABNT N R 54191:2015

    3.57

    plano

    de referencia

    superficie, geralmente plana, sabre a qual se faz a projeC;8o

    do

    volume

    de

    protec;.3o

    de

    elementos do

    subsistema de

    capta

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    19/78

    ABNT

    NBR 5419-1 :2015

    5.1.1 Efeitos

    das des

    cargas

    atmosfericas sabr

    e urna

    estrutura

    As

    principals caracteristicas das estruturas felevant

    es

    para

    aS

    efeitos das descargas atmosfericas incluem:

    a} construcao (por exemplo. madeira. alvenaria, concreto, concreto armada , estrutura em aco):

    b) fun((ao (residencia. escritor io. comercio. rural, leatro, holel, escola , hospital, museu, igreja. prisao.

    shopping center

    banco. fabrica, area industrial, area de praticas esportiv8S);

    c ocupantes e conteudos (pessoas e animais. presem;a

    ou

    nao de ma terials combustiveis U

    explosivos, sistemas eletricos e elelrOnicos de baixa tensao ou alta tensao):

    d) IInhas eletricas e tubuiacoes melalicas

    que

    adentram a estrutu ra (lin has

    de

    energia. Hnhas de

    smal. tubulacoes) ,

    e) medidas de protecao existentes ou providas (por exemplo. medidas de pro tecao para reduzir

    danos fisicos e risco a vida,

    me

    didas de prolecao para reduzlr falhas

    em

    sistemas in ternos);

    f) dimensao do risco (estrutura com dificuldade de evacuacao ou estrutura na qual pode haver

    panico. estrutura perigosa as redondezas . estrutura pengosa ao amblente).

    g} A

    Tabeia 1 apresenta os efeltos

    das

    descargas atmosfericas nos varios tipos de estruturas.

    j

    Tabela 1 -

    Efeitas das descargas .tmasferic.s nos varios tipas d estrutur.s

    Tipo

    de

    estrutura

    de acordo com s ua

    finalidade e/

    ou

    conte udo

    Casa de moradia

    Edificacao em zona rural

    Teatro

    ou

    cinema

    Hotel

    Escala

    Shopping centers

    Areas de esportes

    Banco

    Empresa de seguros

    I

    Estabelecimento comercial

    Efe itos das desc

    argas

    atmosfe

    ricas

    Perfuracao

    da

    isolacao

    das

    instalacoes ehHricas. incendio e danos

    materiais.

    Danos normal mente limitados a objelos expostos ao ponlo

    de

    impacto

    ou no caminho da corrente da desca rga atmosferica.

    Falha de equlpamentos e sistemas eletncos e elelrOnlcos instalados

    (exemplos: aparelhos de TV. computadores , modems. telefones etc.).

    RIsco malor de incendio e tensoes

    de

    passo perigosas. assim como

    danos materia s.

    Risco secunda rio devido a perda de energia eletrica e risco

    de

    vida

    dos

    animais de criacao devido a falha

    de

    sistemas

    de

    cantrale

    eletrOnicos de ventilacao e suprimenlo de alimenlas elc.

    Danos em instalacoes eltHricas

    que

    tendem a causar panico

    por exemplo, iluminacao eletrica)

    j

    Falhas em sistemas de alarme de incendio. resultando em atrasos

    I

    nas aCDes de eombate a incendio. .

    Conforme aeima. adicionando-se problemas resultantes da perda de

    comunicacao. falha

    de

    computadores e perda

    de

    dados.

    elc.

    _

    - - - - - - - - - - - - - - -

    C ABNT

    2015

    Todos os

    di

    re tos

    re

    servad

    os

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    ABNT NBR 54191 :2015

    Neste casa, devem ser adotadas medidas de protec;ao de modo a reduzir 0 risco R R1 a R3) ao nivel

    aleravel Rr:

    Se puder aparecer mais de urn tipo de perda, a condit;:ao s

    RT

    deve ser satisfeita para cada tipo de

    perda (L1. L2 e L3).

    NOTA

    Informar;Oes

    detalhadas sabre avalia980 de risco e do procedimenlo para escolha das medidas de

    prOley80 sao reiatadas na ABNT NBR 5419-2.

    6.2 Vantagem economica da protec;ao

    contra descargas

    atmosfericas

    Alem da necessidade de prote(fao contra descargas atmasfericas para a eslrutu

    ra

    a ser protegida,

    pOde ser vantajoso avaliar as beneffcios econ6micos de se adotar

    medid

    as de proteC80 de modo a

    reduzlf a perda econOmica L4.

    Neste casa,

    deve

    ser avaliado 0 risco R de perda de val

    or

    econOmico. Aavalla9aO do risco

    Ripermile

    avaliar a cuslo da perda economica com e sem ad09aO das medidas de protec;8o .

    A proleC;8o contra descargas almosfericas

    e

    conveniente se a soma

    do

    cuslo CRL das perdas residuais

    na presenc;a das medidas de proteC;80 e 0 cuslo CPM das medidas de prolec;ao for menor que 0 cuslo

    CL da perda total sem as medidas de

    proteC;8o

    :

    NOTA InformacOes delalhadas

    da

    avalia

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    25/78

    '

    ABNT NBR 5419-1 :2015

    7.3 Medidas de p r o t e

    para

    reduc;ao de danos f isicos

    A proteifflo e alcancada por

    melO

    de urn sistema de protecao contra descargas atmosfericas

    S

    PDA)

    o qual inclui as seguinles caracteristicas:

    a) subsistema

    de

    captS1(ao:

    b subsistema de descida;

    c subsistema de alerramenlo ,

    d) equiponcializac:'o para descargas

    atmosfericas

    (

    EB

    :

    e isolacao eletrica (e dai a dlstancia de seguranca).

    NOTA 1 Quando for Inslalado urn SPDA, a equipotencializ8t;Ao e urna medida essencial para reduZif os

    Derigos de incendio e

    de

    explosao e 0 risco de vida. Para mais detalhes, ver ABNT NBR 54193.

    NOTA 2 A reducliio

    de

    danos fisicos pode ser obtida por medldas

    que

    limilem 0 desenvolvimento e

    propagsiflilo de fogo como compartimentos aprove de fogo, extintores_ hidrantes, instalac;oes

    de

    alarme

    de

    inc6ndio e

    extlnc;ao de

    fogo_

    NOTA

    3 A

    Instalac;Ao

    de rotas oe fuga minimlzsm os riseos de dan

    os

    fisicos

    7.4 Medidas de protegao para redugao de falhas dos sistemas ehHricos e eletr6nicos

    Medidas de protec;lio contra surtos (MPS) possiveis:

    a) medidas de aterramento e equipotencializacao;

    b) blindagem magnetica:

    c) roteamento da fiac;ao;

    d) interfaces isolantes:

    e) sistema de DPS coordenado.

    Estas medldas podem ser usadas sozinhas ou combinada

    s.

    ~ NOTA

    1

    Ao se

    conslderar uma fonte

    de

    danos

    tlpO S1

    as medldas de protecao sao eficientes somen e

    g em estruturas protegldas por

    urn

    SPOA .

    >

    w

    ~ \ A j W . -

    Prim,l

    I _ componente Ion98

    \

    POSlti

    VO ou negatlvo

    component( s curtas

    subsequel1tes

    Negatlvo

    i

    ; ,

    , ;

    :', r: Somente uma

    ..

    . "

    componente

    Ionga

    Pos

    itivo

    ou

    negativo

    "

    componenle longa

    Posihvo ou negati

    vo

    -

    -

    \ ' ~

    I

    \

    Negatlvo

    lEe

    Ui IO

    Figura A.4

    -

    Possiveis componentes

    de descargas

    atmosfericas

    ascendentes

    (tipicas de estruturas mais altas ou expostas)

    A componente adicional nas descargas atmosfericas ascendentes e a primeira componente longa,

    com au sem impulsos superposlos (ate algo em torna de dez impulsos). Mas lodos as

    parametros

    de urn

    impulso de corrente de uma descarga atmosferica ascendente sao inferiores aqueles das

    descargas atmosfericas descendentes. Urna carga superior de uma componente longa de descargas

    almosfericas ascendentes naD foi confirmada ate a revisao desta Norma. Desta forma, os parametros

    da corrente de descargas atmosfericas ascendentes sao considerados cobertos peios valores

    maximos das descargas atmosfericas descendentes. Uma

    v l i ~ o

    mais precisa dos para metros

    da

    corrente de descargas atmosfericas e da dependencia destes para metros com relac ::ao a altura estao

    em estudo, tanto para descargas atmosfericas descendentes como para ascendentes.

    26

    10

    ABNT 2015 - rodos os d:reito5 reservados

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    37/78

    ABNT NBR 5419-1 :2015

    A.2 Parametros

    da

    corrente

    da

    descarga atmosferica

    Os parametros

    da

    corrente da descarga atmosferica

    na

    ABNT NBR 5419 sao baseados

    nos resultados

    do

    Mnternationaf Council

    on

    Large Electrical Systems

    (CIGRE)" fornecidos na TabelaA.1 .A distribui

    1;80

    estatistica destes

    pa ra

    metros pade ser assumida como sendo a dlstribuit;:ao logaritmica normal.

    o valor media

    J

    e a dispersao Olog correspondentes cons am na Tabela A.2 , e a funtyao de distribui9ao

    eapresentada na Figura A.5.

    Com

    base nisto. a probabiltdade de ocorrllncia de qualquer valor de cada

    pa

    ra

    metro pade

    ser de

    terminada.

    Urna relacso de polaridade de 10 de descargas atmosfencas positivas e 90 negativas

    e assumida . A relacao de polaridade e funcao do local. Se nenhuma

    i n f o r m a ~ a o

    e disponivel, e

    recomendada a relacao fornecida .

    Os

    va

    lores da probabilidade de ocorrencia de valores de pico

    da

    corrente de descarga atmosferica

    que excedem os valores previamente considerados estao descritos na Tabela A.3.

    Tabel a A.1 - Valores

    tabulados

    dos

    para metros da

    corrente

    das

    descargas atmosfericas

    obtidos

    do CIGRE (Electra No.

    41

    ou No. [20] , [21]

    Valor

    fixado

    Valores

    Tipo

    de

    componente

    da

    I

    Linha

    na

    Paroim e tro

    para NP I 95 50

    5 ,

    descarga atmosferica Figura A.S

    4'

    20'

    ,

    90

    Primelra curta negat lva

    b

    1A 1B

    IlkA)

    50

    4,9

    11.8

    26.6

    Subsequente negativ8 cu rta

    b

    2

    200

    4,6

    35

    250

    Primelra curta positiva (singeJa )

    3

    ;

    1,3

    7,5 40

    Oescarga atmosferica negativa

    4

    .Oflasn (C)

    300 20 80 350

    Oescarga atmosferica posit

    iv

    a

    5

    1 1

    4,5 20

    Primelra curta negativa

    6

    Qcurta

    (C)

    I

    0,22

    0,95

    4

    Subsequente negativ8 curta

    7

    100 2 16

    ,

    150

    Primeira curta positiva (singela) 8

    6 55 550

    Primeira curta negativa ,

    9

    WR

    (kJ/O) 0,55

    6

    52

    Subsequente curta negativa

    10

    10

    000

    25

    650

    15000 Primeira curta positlva

    11

    di

    /dtmax

    ,

    9,1 24,3

    65

    Primei

    ra

    curta negatlva

    O

    12

    I

    kAJf.ls)

    9,9

    39,9

    161 ,5

    Subsequente curta negativa

    b

    13

    20

    0,2

    ,

    2.4 32

    Pnmelra curta positlva 14

    dif

    dt

    30,90

    200

    4,1

    20,1

    98,5

    Subsequente curta negativa

    b

    I

    15

    (kAJIIS)

    ,

    0; ,,, Ie)

    200

    i longa

    T

    oflOa

    (s)

    D,S

    longa

    ,

    1,8

    55

    18 Primelra curta negativa

    . Dura930 da frente

    I

    0.22

    1,1

    4,5 Subsequente curta negativa

    ;

    de onda ( s)

    ,

    ,

    , 3,5

    22

    200

    Primelra curta positive (slngela)

    30

    75

    200

    Primeira curta negativa

    Dura9ao da

    6,5

    32

    140

    Subsequente cu rta negativa

    ,

    componente (,IS)

    I

    Primeira curta posit

    iv

    a (singela) I5

    230 2000

    Ii >

    A8NT 2015 - Todos os direllos reserv

    ad

    os

    27

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    38/78

    ABNT NBR 54191 :2015

    ,

    j

    :

    Tabela A .1 (continuac;:ao)

    Valor

    Valores

    Tipo

    de

    comp

    one

    nt

    e

    Linha

    na

    I

    Par

    ametro

    fixado

    ,

    Fi

    gura

    A.S

    para NP I

    95 50 %

    ,

    5

    da

    descarga atmo

    s

    fer

    ica

    ,

    i

    Intervalo de

    ,

    7 33 150

    ,

    Multiplos negativDs

    tempo (ms)

    ,

    ,

    ,

    ,

    0,15 13 1 100

    descarga atmosferica

    OuraC;ao

    total

    negativa

    da descarga

    31

    I

    180

    900

    descarga atmosfenca negativa

    atmosferica (ms) (sem

    0

    impulso singelo)

    14 85

    :

    500 descarga atmosferica posiliva

    I

    ,

    Os

    alores 1= 4 kA e

    1=

    20 kA correspondem as probabilidades de

    98

    %

    e 80

    %,

    respectivamente.

    b

    Panlmelros e valares relevantes descrilOS na Electra N69 [21].

    .

    Tabela A.2 -

    Distribuic;ao log

    a

    ritmica normal dos

    para

    metros

    da

    corrente das

    descargas

    atmosfericas - Media

    j

    e dispersao

    (1

    9 calculados para

    95

    % e 5 % dos valares a partir

    do

    CIGRE (Electra No. 41 ou No. 69) [20], [21]

    28

    Pa

    rametro

    I J kA)

    I Owns (C)

    W R (kJln)

    I

    (kAl.us)

    di/dt30190 %

    (kA J,ls)

    OJon a (C)

    I

    Media

    Di sp

    e

    rsiio Tip

    o de compo ne

    nt

    e da descarga

    Ii 11109 atmosM

    r

    lc

    a

    (61 ,1)

    0 576

    Primeira curta negat,va (80 )b

    33,3

    I

    0,263

    Primelra curta negativa

    (80 )b

    11,8 0,233 Subsequente curta negaliva

    b

    33,9 0,527 ' Primeira curta positiva (s ingels)

    I 7,21

    0,452 descarga atmosferica negativa

    83,7 0,378 descarga atmosfenca posit

    iva

    4,69

    0,383 Primelra curta negativa

    0,938

    0,383

    Subsequente curta negallva

    17,3

    0,570 Prlmelra curta posltiva (singela)

    57,4 0,596

    Prime ira curta negativa

    5,35

    0.600

    Subsequente curta negativa

    612

    0.844 Primeira curta posiliva

    : 24,3

    0.260 Primelra curta negativa

    b

    140,0 0,369 SubsequGnle curta negat a

    b

    2,53

    10,670 Primeira curta positiva

    20,1

    i

    0.420

    Subsequente curta negativa

    b

    200

    I Longa

    T

    On

    a

    s) D,S i Longa

    Linha

    na

    Figur

    a

    A.

    S

    1A

    IS

    2

    3

    4

    5

    i 7

    8

    9

    10

    12

    13

    I

    15

    Durar;:ao da C 5 ~ . ~ 6 9 : ; ; . _ t : ; 0 ~ 3 ~ 0 ~ 4 ~ ~ r ; m : " , e ~ i r a : . . - : , " ~ , ~ " ~ o ~ e ~ 9 ~ ' ~ i V ~ ' ' : : c c : : - - - - -

    - 1 - - - - i

    frente de onda

    c ~ . ~ 9 9 ~ 5 , - - 3 ~ 9 ~ 8

    b ~ , ~ , ~ q ~ " ~ o ~ I ~ ' ~ r t ~ , , : , , o e ~ 9 ~ ~ ~ : - c c - - - - - - - - i

    (J,ls) 26,5 0,534 Primelra curta posiliva (singela)

    Durar;:ao

    da

    . 5 ' - _ + , 0 ~ . 2 ~

    5 ~ 0

    t ~ P ~

    a - - ~ r t

    ' ~ O ~ ' ~ 9 ~ ' ~

    i V ~

    , - - _ - - - - - 1 - - - - 1

    componenle i

    da descarga 30,2

    atmosferica (flS)

    : 0,405

    ,

    Subsequante curta negativa

    C ABNT 2015 Todos os direi:os 'eservaoos

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    ABNT NBR 5419-1:2015

    labels

    A.2 (continu8 ;ao)

    Media

    Dispersao

    Tipo de

    co

    mponente da

    descarga

    Padimetro

    "

    .,

    atmosf

    erlca

    I

    224

    0 578 Primeira

    cur

    Ia positiv8 (singela)

    Intervalo de

    0,405

    ,

    Mli

    ltiplas negativas

    tempo

    (msj

    32.4

    I

    12.8 1.175

    Descarga almasfer lca negativ8

    Ourarvao

    total

    (Iodos as tiposJ

    da oescarga

    Descarga atmosferica negatill8 (sem 0

    almasferica

    167 0,445

    (ms)

    impulso singelo)

    ,

    i

    83.7 0,472

    Descarga atmos erica positi

    va

    ,

    (liog '

    log(X16

    /oj

    -log(Xso

    o ,

    onde X e 0 va lor do pararnetro

    Parametros e valores relevantes de scntos

    na

    Electra N 9 [21 J.

    ,

    linha

    na

    Figura

    A.S

    i

    Tabela A.3 - Valores da probabilidade P em func;ao da corrente da descarga atmosferica

    I

    p

    (kA)

    I

    I

    1

    3

    0,99

    5 0,95

    10

    0,9

    i

    20

    I

    0,8

    I

    30

    0,6

    I

    35

    0,5

    40 0,4

    ,

    50

    0,3

    I

    60

    0,2

    I

    80 0,1

    I

    100 0,05

    i

    150 0,02

    200

    0,01

    300

    0,005

    i

    400

    0,002

    600 0,001

    ASNT 2015 - Todos os direilos reser,ados

    29

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    ABNT

    NBR 5419-1 :2015

    99,8

    j

    00.'

    I

    I

    I

    ,

    ,

    I

    ,

    "

    ,

    ,

    "

    Fa

    "

    l ,etro,

    _I

    I

    I

    i

    "

    00

    >

    .,

    "

    '

    '

    "

    "

    "

    ,

    ,

    , , ~

    I -@

    m -

    '-

    "

    ,

    1

    ,

    '-....; "

    '

    ,

    ~ .

    i

    I

    . .

    .

    ..

    ,

    '

    I

    , ~

    l \-

    I

    1

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    .. ..

    .. 'it;

    ..

    .'

    Y

    ~ N

    I

    .. .. . . . . .. . .

    . . . .

    I

    , ,

    , , ,

    ~

    0-

    \

    ~ , 18

    '-

    " '

    . . . .

    .

    . , . . .

    .

    ..

    . . , . .

    0:G5'

    P0

    .. .. . . .

    . . . . .

    .. . . .

    ,

    ,

    ,

    ,

    "

    0 ,

    \;

    ~

    ,

    ,

    I

    ,

    ,

    I

    I

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    ,

    0

    .'

    I

    2 3 " 6 8 1

    0'

    2346810>

    2346810

    2345810

    NOTA Para a numera1;ao das curvas, ver Tabelas A.1 e A.2 .

    Figura

    A.S -

    t r i b u i

    c

    umulativa

    de

    frequlmcia

    dos

    para

    metros

    das

    correntes

    das

    desca

    rgas

    atmosfericas (lin

    has

    com valores de 95

    %

    a 5 %)

    Todos as valores estabelecidos para as n{'Ieis

    de

    prole9:30 NP fornecidos nesta Norma refe rem-se

    tanto a descargas atmosfericas ascendentes como descendentes.

    NOTA Os valores dos parametros das descargas atmosferlcas sao geralmenle obtidcs par medivoes

    efetuadas

    em

    estruturas de grande al tura.

    A d r i b u i ~ a o

    estatistica dos valores de pico

    da

    corrente

    de

    descarga

    atmosferica ,sem considerar 0 efeito das esiruturas de grande altura,

    pode

    serobtida de estimativas dos sistemas

    de

    l o c a l i z a ~ a o

    de descargas atmosfericas.

    A.3 Estabelecendo

    OS

    parametros maximos

    da

    corrente de descarga

    atmosterica

    para

    0

    nivel

    de prote930 NP

    A.3 .1 Impulso p o s i t i v ~

    Os efeitos mecanicos

    das

    descargas atmosfericas estao relacionados com a co rren te de pico (I) e

    com a energia especifica

    WIR). Os

    efeitos termicos estao relacionados com a energia especifica

    WIR)

    quando ocorre um acoplamento resistivo e com a ca rga (0 ) quando ocorrem centelhamentos

    na

    instalalYao. Sobretens6es e centelhamentos perigosos causados par acoplamento indutivo estao

    relacionados com a taxa media de inciinalYao

    dildt)

    da frente de onda da corrente da descarga

    atmosfemca.

    Os

    parametros individuais I,

    Q ,

    WIR, dildt

    tendem a

    ser

    dominantes em cad a mecanismo de

    defe ito. Recomenda-se que isto seja evado

    em c o n s d e r a ~ a o

    por ocasiao do estabelecimento dos

    procedimentos de ensaios.

    30

    :0 ABNT

    2015 Todos os direi tos reservados

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    41/78

    g

    u

    o

    ABNT NBR 54191 :2015

    A.3.2 Impulso p o s t v ~ e componente lon9a

    Os valores

    I. Q

    e

    WIR

    relacionados com as efeitos mecanicos e

    termicos

    sao determinados a partir

    de descargas atmosfericas positivas. pois mesma sendo menos frequentes, seus valores a 10

    %

    sao

    bem mals elevados que aquetes correspondenles aos valores para 1 das descargas atmosfericas

    negativas. Da Figura A.S (linhas 3, 5, 8, 11 e 14

    ,

    as seguintes valores com probabilidades inferiores

    a 10 podem ser obtidos:

    a

    =

    200 kA:

    b) Onash = 300 C :

    c

    Qcurta =

    100 C;

    d) WIR

    =

    10 MJtn :

    e) di/dt

    = 20 kAi s.

    Para urn primeiro Impulso positivQ conforme a Figura A.1, estes valores fornecem' urna prime ra

    aproximaC;8o do

    tempo de

    frente :

    T1

    =

    d//dt)

    = 10 T1 e urn parametro de interesse secunda no).

    Para uma componente com decaimento exponencial. as f6 rmulas seguintes sao aplicavels para a

    calculo aproximado da carga e da energia T, T2 :

    OClJrta

    =

    1/0,7) x

    I

    x Tz

    WIR

    =

    (112) x (110.7) x f x T2

    Estas formulas , associadas aos valores anteriormente citados, conduzem a uma primeira aproximaC;ao

    do tempo necessaria ate meio valor:

    Para a componente langa, sua carga pode 5er aproximadamente cal cuiada por:

    Olonga = Onash

    - Ocurta = 200

    C

    Sua durac;ao, segundo a Figura

    A2,

    pode ser estimada a partir dos dados da Tabela

    A.l

    como:

    A.3.3 Primeiro impulso

    negativo

    Para alguns efeltos de acoplamento indutivo, 0 primeiro impulso negativo leva a tens6es induzidas

    mais altas, por exemplo, nos cabos no interior de dutos para cabeamento feitos de concreto armado

    Da

    Figura A.S (Iinhas 1 e 12), as seguintes valores com probabilidades Inferiores a 1 % podem ser

    ulilizados:

    re a) 1=

    100 kA:

    ii

    :

    0. b) di/d t = 100 k A / ~ s

    x

    l

    Cl

    ABNT 2015

    . lodos

    os diroe,tos roeservados

    31

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    42/78

    ABNT

    NBR 5419-1;2015

    Para 0 primeiro impulso negativo de acordo com a FIgura A 1, estes valores daD uma primeira

    aproximac;:ao para as seus tempos de frente

    de

    onda de:

    T = I/ di/dt} =

    1.0)-lS

    Seu tempo ate 0 meio valor pode ser estimado da

    durac;:ao

    da primeira componente de impulsos

    negativos:

    T = 200).15 T2 e urn parametro

    de

    interesse secundario)

    A 3 .4

    Impulso subsequente

    o

    valor

    maximo

    da taxa

    media

    de varia

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    43/78

    BNT

    NBR 5419-1 :2015

    Para urn dado raia da esfera rolante

    r

    pode ser assumido que lodas

    as

    descargas

    atmosrericas

    com

    valores de

    plCO

    maiores que 0 va lor de pi

    ca

    minlma/correspondente

    sao

    interceptadas pelos

    captores natura s au dedicados. Desta forma , a probabilidade para as va lores de pica das primeiras

    componentes poslll'vas e negativas, oblida da Figura A.S (Iinhas 1A e 3 ,

    e

    assumida como sendo a

    probabilidade de inlerceptacao. Levando

    em

    d e r ~ o a razao de polaridade

    de

    10 de descargas

    almosferic

    as

    positivas e 90 de descargas atmosfericas negativas,a probabllidade total de interceptacao

    pode ser calculada (

    ver

    Tabala 5).

    Cl

    ABNT 201

    Todos 05 dueilos reservllO

    OS

    33

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    44/78

    ABNT NBR 541 9-1 :2

    015

    Anexo B

    (informativo)

    q u a ~ a o da corrente da descarga atmosferica em f u n ~ o do tempo para

    efeito de analise

    As formas

    de

    onda da corrente:

    a) do primeiro Impulso

    p o s i t i v ~

    10/350

    .Is:

    b

    do primeiro impulso negativo

    1/200

    Js,

    c) dos impulsos neg ativos subsequentes 0,25/100 Ils

    podem ser definidas como:

    I tlT,110

    i: x 10xexp -tIT2)

    k 1+ I/T,l

    8

    .1l

    onde

    eo valor de pica da corrente ;

    ke ator de correcao para 0 valor de pica de corrente;

    eo tempo:

    T ea constante de tempo de frente;

    T e

    a constante de tempo de cauda.

    Para as formas de onda da corrente do primelfo impulso p o s i t i v ~ , primeiro impulso negativo e para as

    impulsos negatlvos subsequentes para diferentes NP,sao aplicadosos parametrosdados na Tabela B.1 .

    As curvas analiticas em funcao do tempo sao mostradas nas Figuras B.1 a B.6.

    Tabela B .1 - Parmetros para a e q u a ~ a o B

    .1

    I

    I Primeiro

    impulso positivo

    Prime

    iro Impulso

    negat

    ivo

    Impulso

    nega

    tivo

    subsequente

    Parametros

    NP

    NP

    NP

    I

    I

    ,

    I

    "

    IV

    I

    "

    IIIIV

    I

    "

    IIIIV

    I kAI

    200

    150 100 100

    I

    75 50

    50 37,5 25

    0,93 0,93 0,93

    0,986

    i

    0,986

    0,986 0,993

    0.993

    0,993

    T

    (ps)

    19 ,0

    19,0

    19.0 1,82 1.82

    1.82 0,454 0,454 0,454

    T ~ s )

    485

    ,

    485 485 285

    I

    285 285

    143

    i

    143 143

    34

    C ABNT 2015 TOOos os direil

    ol

    reservados

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

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    ABNT NBR 54191 :2015

    HlO %

    I

    11

    1

    I ,

    I

    50

    %

    I

    J

    ,

    I

    I

    I

    I

    /

    I

    I

    I

    I

    10

    % --:

    i

    I

    /

    I

    i

    T.

    ,

    --

    T

    Figura B.1 Forma de onda da elev8 9 o da corrente do primeiro impulso positivo

    100%

    i

    i

    i

    [

    ~

    ,

    I

    200

    ,

    ' ,

    ' I

    j

    I

    ~ 1 5 0

    I ~

    I

    I

    I

    I

    ,

    '

    I

    50

    I

    I

    I

    ,.

    I

    T,

    ,-

    Figura B.2 Forma de onda da cauda da corrente do primeiro impulso positivo

    C ABNT 2015 - l ooos os dlfeios resefVados

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

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    ABNT NBR 5419-1 :2015

    H

    %

    90%

    V-

    I

    7

    '

    so

    ''''

    /

    ,

    o.

    "

    I

    .-t=--- -T

    Figura B.3 Forma de onda da eleva

  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    47/78

    BNTNBR 5419-1 :2015

    "

    0 + - - - t _ _ - - f - - - - - J t - c : o ~ _ + - - - - - - t _ _ - _ 1

    90 -

    0 ,2101$

    50

    % +--- t__--H - -t__--f------j---+----j

    I

    I

    ,-

    f - -

    T

    - - - - -= -=

    l

    U

    Figura 8 .5 - Forma de onda da eJevac;ao da corrente do impulso negativo subsequente

    I

    i

    i

    I

    I

    ,

    100 0

    I

    \\

    I

    I

    50

    'J

    50

    I

    50 ,.

    ~

    i

    I

    ~

    _I

    _

    i

    T

    I

    --

    Figura B.6 - Forma de onda da cauda da corrente do

    impulso

    negativo subsequente

    I ABNT 201 Tooos os oirelos reservados

    37

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    48/78

    BNT NBR 5419-1 ;2015

    A componente long a pode ser descnta como urna forma de onda retangular com urna corrente media

    I

    e a duracao

    Tlonga de acordo

    com a Tabela

    3.

    A densidade da amplitude

    da

    corrente

    da

    descarga almosferica (Fi

    gu

    ra B.7) pode ser derivada das

    curvas analfticas

    em

    funcao

    do

    tempo.

    38

    i

    2

    -

    E

    .-

    ~

    "

    ,,'

    Fal)(3 relevante de

    r e q u ~ n c ; a

    Para &1111105 de LEMP

    10

    i

    . ; ; ;

    '

    ~ Primelra compener'lle negaiiva

    ~

    kA

    11200

    I --...::::::

    f-.-

    10

    1

    ...;

    100

    i

    ,,- j

    10-

    2

    ,

    I

    10

    -

    3

    , , ~

    ,,

    ,,'

    Componente subsequent negal,,,a

    50

    kA

    0 ,251100

    I

    1

    I ~ l _

    Pnmelra componente posrtiva

    7

    200

    kA

    1 135 IlS

    i

    ,,'

    10

    ,

    ,.

    1

    ,

    ,

    _11

    F r e q u ~ n c i a

    f

    (Hz)

    lEe

    2 7 1 O

    Figura B.7 -

    Densidade

    da

    amplitude

    da corrente da

    descarga atmosf

    erica de acordo

    com 0

    NP I

    BNT 2015 - Todos os direilos reser.ados

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    ABNT

    NBR 5419-1 :2015

    Anexo C

    (informativo)

    i m u l a ~ a o

    da

    corrente

    da descarga atmosferica

    com

    a

    finalidade

    de ensaios

    C .1

    Geral

    5e uma estrutura o alinglda par urna descarga atmosferica, a corrente da descarga atmosferica

    distribuida pela eslrutura. Ao ensaiar componentes individuals de prote98o. recomendase que

    is

    lo

    seja levado em

    consideracao

    por meio da escolha apropriada dos

    parametros

    de ensaio para cada

    componente, Para e51a finalidade, convem que seja feila urna analise do sistema.

    C 2

    i m u l a ~ a o da energia especifica do primeiro

    impulso

    p o s i t i v ~ e da carga

    d

    componente long

    Os parametros de ensaies sao definidos nas Tabelas C.1 e C.2, e urn exemplo de gerador de ensaio

    mostrado na Figura C.1, 0 quat pade 5e r utilizado para simular a energia especifica do primelro

    impulso positlvo combinada com a carga da componente longa.

    Os ensaios podem ser usados para avaliar a integridade mecanica . liv

    re

    dos efeitos ad versos de

    aquecimento e fusao.

    Os para metros de ensaios relevantes para a slmulacao do primeiro impulso positivo (valor de pico de

    corrente a energia especffica

    WIR

    e a ca(ga

    Qcurta

    sao dados na Tabela

    C l

    Recomendase que

    estes para metros sejam obtidos em um unico impulso. Isto pode ser atingido por uma corrente com

    decaimento aproximadamente exponencial com T2

    na

    faixa de 350 fls.

    Os para metros relevantes para a slmulacao da componente longa (carga Qionga e duraCao Tlonga sao

    dados na Tabela C.2.

    Dependendo do item sob ensaio e dos mecanismos de danos esperados. os ensaios para 0 primeiro

    impulso positivo ou para a componente longa podem ser aplicados individual mente ou como urn ensaio

    combinado, onde a componente longa segue 0 primeiro impulso imediatamen te. Recomenda -se que

    ensaios para fusao com arco sejam feilos com ambas as polaridades.

    NOTA

    o primeiro impulso negatlvo nao e utllizado

    para

    os prop6sitos de ensaios.

    CI ASNT

    20 15 Todos

    os

    dlre.lOS rese.. .ados

    9

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    ABNT NBR 5419-1:2015

    Chave de part

    ida

    \

    . >4

    l00).lH

    a

    300).LH

    160 kV ten sao de

    ~ ~ ____ ~ R _ - _ o _ _ n _____ ~ _________ ~ V

    G

    L Gerador de co rrente

    para

    a

    prn lll l ' ... compOn&nto curta

    L Gerador de corr

    ente

    para a J

    omponenle Iong8

    NOTA

    Valores aplicavels para NP

    I.

    Figura C.1 - Exemplo de gerador de ensaio para s i m u l ~ o da energia especifica do primeiro

    impulso o s i t i v ~ e da carga da componente longa

    Tabela

    C.1

    - Parametros de

    ensaie

    s para 0

    primeiro

    impulso positlvQ

    Para

    metro

    s de ensa

    lo

    NP

    Tolerancia

    I

    II

    I

    III-IV

    Valor de pica da corrente

    f

    (kA)

    200

    150

    ;

    100

    10

    Ca

    r

    ga

    Qcurta

    (e)

    100 75

    50 20

    Energia especifica W/R

    (MJ

    /n) 10 5,6 2,5

    35

    ;

    Tabela C.2 - Parametros de ensaios

    par

    a a

    component

    e longa

    Para

    metro

    s de ensalo

    ,

    Ni

    ve l de

    p r o t e

    Tolerancia

    I

    II

    III-IV

    Carga Q10nga

    (C) 200 150 1

    20

    Durac;:ao Tlonga

    (s)

    05 0 5 05

    ,

    10

    C,3 Simula9ao da taxa de varia9ao da frente de onda de corrente dos impulsos

    A taxa de varia9ao da corrente determina a tensao induzida magneticamente em

    1890S

    instalados

    perto de condulores que conduzem as correnles das descargas atmosfe ricas.

    A taxa de varia980 da corrente de urn impulso e definida como a elevacao da corrente i durante 0

    tempo de eleva980 t (Figura C.2) .

    Os

    parametros de ensaio pertinentes para a simula9aO desta taxa

    de varia9ao de corrente sao dados na Tabela C.3 . Exemplos de geradores de ensaios sao mostrados

    nas Figuras C.3 e C.4, as quais podem ser utilizados para simular a taxa de variac;:ao da frente de

    onda das correntes associadas as descargas aimosfericas diretas. A simula98a pade ser feita para 0

    primeiro impulso p o s t v ~ e para 0 impulso subsequente negativo.

    4

    ABNT 2015 - TOOo

    os

    direilas rese r ..ados

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    ABNT NBR 5419-1 :2015

    NOTA Esta simula

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  • 7/26/2019 NBR 5419_2015-Parte 1-Proteo Contra Descargas Atmosfericas-Princpios Gerais

    53/78

    g

    .

    ABNT NBR 5419-1 :2015

    Anexo

    0

    (informativo)

    Parametros

    de

    ensaio para

    simular os efeitos da

    descarga atmosferica

    sobre os componentes do SPOA

    0 1 Geral

    Este Anexo fomece as parametros basicos que pOdem ser utiJizados em laborat6rios para s i m u

    dos efeil05 das descargas atmosfericas. Esle Anexo cobre lodos as componentes de urn SPDAsuje itos

    a toda ou a maior parte da corrente

    das

    descargas atmosfericas, e recomenda-se

    que

    seja utitizado em

    conjunto com as normas que especificam as requisites e as ensaios para cada componente especifico.

    NOTA Parametres relevantes a cerlos aspectos do sistema (por exemplo. a

    o o r d e n ~ o

    dos dispositivos

    de proteyao contra surtos) nao sao considerados neste Anexo.

    0 2

    arametros de corrente relevantes

    o

    ponto de impacto

    Os parametros das correntes das descargas atmosfericas que exercem maior n f u ~ n c i a na

    in

    tegridade

    fisi

    ca

    de um SPDA sao. em gera l. 0 valor de plCO da corrente I. a carga O. a energia especifica WIR.

    a duracao ea taxa de variacao media da corrente diJdt Cada para metro tende a dominar diferentes

    mecam sm os de falha . como analisado em detalhe nas se

    c;:6es

    seguintes. Os parametros de corrente

    a serem considerados para ensalos sao combinac6es destes valores. selecionados para representar,

    em

    laborat6rio, 0 mecanisme de falha real da parte do SPDA sob ensaio. Os cnterios para a selecao

    das grandezas importantes sao dados em 0.5.

    A Tabela 0 .1 apresenta os valores maximos de I Q, WIR T e di/dt a serem considerados para ensalos

    em funcao do nive l de protecao requerido.

    Cl A8NT 2015

    -

    To dos S

    d

    ire it0

    5 rtlSI: N

    ad )

    s

    43

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    uso e)lclusivo - IURY RAFAELLY LOPES SI

    LV

    A 081.988286-05 (Pedldo 532705 Impresso: 29/0512015

    Tabela D

    .1

    - Resumo

    dos

    para

    metro

    s da

    descarga

    atmosferica a se rem considcrados nos calculos

    dos

    valores de ensaio para

    diferentes componentes do SPDA e para diferentes

    ni v

    e is de

    p r o t e ~ o

    - - - . - . ~ - - - - -

    ~ - - ~ - - - - - - - - - - ~ .

    Componente

    Problema principal Parametros das descargas atmosfericas N

    otas

    ~ ~

    ~ . ~

    a p l ~

    EIUS30

    no ponto de impacto NP

    . .ICJ

    T

    (por exemplo. chapas

    ,

    200