NBR 9732 NB 958 - Projeto de Terraplenagem - Rodovias

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN PROJETO DE TERRAPLENAGEM - RODOVIAS PrOC8dimfUlt0 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condi@es para projeto de terraplenagem para rodovias, in - cluindo as fases de projeto bkico e de projeto executive. 2 DEFlNl@kS Para OS efeitos desta Norma sio addfadas as definiG6es de 2.1 a 2.3. 2.1 Projeto biisi co de terraplenagem Projeto que reune OS elementos e as discriminagoes tknicas necessSrias e sufi cientes 2 contratagao da execuc$o dos servi$os de terraplenagem. 2.2 Projeto executive de terraplenage m +rojeto que reune 0s elementos necessaries e suficientes a execu$o completd dos services de terraplenagem. 2.3 Graus de de talhamento OS graus de detalhame ntos correspondem aos diferentes niveis de aprofundamento do projeto de terraplenagem, sendo decrescentes do primeiro ao terceiro. 3 XONDICC)ES GERAIS 3.1 0 projeto de terraplenagem deve ser desenvolv ido de maneira a se obter, pz ra movimentaSao de volumes, solu$jes tecnico-economicas compativeis sob o ponto de vista geo logico, geotecnico, de drenage m, paisagistico e de prote $o ao meio ambiente. 3.1.1 As compensa@es de volume longitudinais e laterais devem ser otimizad as. As areas destinad as a empr6stimos e bota-foras devem ser indicad as atendendo-se a aspectos tecnicos-econ6micos e propiciando, sempre que possivel, me1 hores condi@es de visibilidade, drenagem, estabilidade de taludes e de preservasao da natureza. &gem: ABNT - 16:02.14-661 /66 CB-16 - Comiti? Brasileiro de Transpo rter e ir&fego CE-16:02.14 - Cornis& de Estudo de Projeto de Terraplenagem SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT - ASSOCIACAO BRASILEI RA DE NORMAS TECNICAS I @ Palavfas-chave: projeto. terrap lenagem. rodovias. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA COU: 6&.74:62k.13 Todos 01 direitos reservados 7 pagina, Cópia não autorizada

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    PROJETO DE TERRAPLENAGEM - RODOVIAS

    PrOC8dimfUlt0

    1 OBJETIVO

    Esta Norma fixa as condi@es para projeto de terraplenagem para rodovias, in -

    cluindo as fases de projeto bkico e de projeto executive.

    2 DEFlNl@kS

    Para OS efeitos desta Norma sio addfadas as definiG6es de 2.1 a 2.3.

    2.1 Projeto biisico de terraplenagem

    Projeto que reune OS elementos e as discriminagoes tknicas necessSrias e sufi

    cientes 2 contratagao da execuc$o dos servi$os de terraplenagem.

    2.2 Projeto executive de terraplenagem +rojeto que reune 0s elementos necessaries e suficientes a execu$o completd

    dos services de terraplenagem.

    2.3 Graus de de talhamento OS graus de detalhamentos correspondem aos diferentes niveis de aprofundamento

    do projeto de terraplenagem, sendo decrescentes do primeiro ao terceiro.

    3 XONDICC)ES GERAIS

    3.1 0 projeto de terraplenagem deve ser desenvolvido de maneira a se obter, pz

    ra movimentaSao de volumes, solu$jes tecnico-economicas compativeis sob o ponto

    de vista geologico, geotecnico, de drenagem, paisagistico e de prote$o ao meio

    ambiente.

    3.1.1 As compensa@es de volume longitudinais e laterais devem ser otimizadas.

    As areas destinadas a empr6stimos e bota-foras devem ser indicadas atendendo-se

    a aspectos tecnicos-econ6micos e propiciando, sempre que possivel, me1 hores

    condi@es de visibilidade, drenagem, estabilidade de taludes e de preservasao

    da natureza.

    &gem: ABNT - 16:02.14-661/66

    CB-16 - Comiti? Brasileiro de Transporter e ir&fego

    CE-16:02.14 - Cornis& de Estudo de Projeto de Terraplenagem

    SISTEMA NACIONAL DE

    METROLOGIA, NORMALIZACAO

    E QUALIDADE INDUSTRIAL

    ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

    DE NORMAS TECNICAS

    I @

    Palavfas-chave: projeto. terraplenagem. rodovias. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

    COU: 6&.74:62k.13 Todos 01 direitos reservados 7 pagina,

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    4 CONDlCdES ESPECI-FICAS PARA ELABORACAO DE PROJETO B&lCO

    4.1 SepTes transversais tip0

    As set$es transversais tipo devem ser definidas em fungao dos seguintes elemec

    tos :

    a) largura da plataforma, que considere niimero de faixas, acostamentos,

    disposi tivos de drenagem, de seguransa e obras complementares;

    b) inclinagoes de taludes, considerando-se OS estudos geotknicos e 0s as

    pectos de compensa$ao de volumes, seguranga e paisagistico; e

    c) necessidade; espa$amento vertical (altura), declividades e larguras. de

    banquetas e bermas, fixadas a partir de estudos geotknicos, projetos

    de drenagem e condigoes de acessibilidade as equipes de conservagao.

    4.2, PerfiZ ZongitudinuZ de terrapZenagem

    0 perfil longitudinal de terraplenagem deve ser elaborado, respeitadas as condi

    @es impostas pelo projeto geometrico, considerando:

    a) estudo prel iminar de compensa$o de volumes, a partir de cotas verme

    1 has;

    b) volumes significativos de compensaGao lateral;

    c) o conhecimento pr&io e a pre-classificagZo de materiais;

    d) condi$oes de drenagem superficial; e

    e) profundidade do lenGo freatico.

    4.3 Fator de empolamento

    4.3.1 0 fator de empolamento deve ser definido, considerando:

    a) regioes homog&eas de solos; e

    b) resultados dos ensaios de compactagao e densidade in situ.

    4.3.1 Para OS projetos de 25 grau e 3? grau podem ser utilizados fatores de em

    polamento representativos de solos corn caracteristicas semelhantes.

    4.4 Empr&timos e beta-foras

    4.4.1 OS emprestimos e bota-foras devem ser estudados, considerando:

    a) as necessidades ao longo do trecho;

    b) as disponibil idades de sreas; e

    c) o atendimento aos aspectos tknico-econ6micos.

    4.4.2 Para OS projetos basicos de 20 grau e 3? grau, a menos de cases em clue

    OS mesmos sejam condicionantes da concepsao da terraplenagem, nso h5 necess i da

    de de indicaSao dos locais. Neste case devem ser estimadas as distsncias mgdias

    de transporte.

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    4.5 Quadra resume de quantidades

    0 quadro resumo de quantidades deve ser elaborado, considerando:

    a) quantidades levantadas a partir do perfil longitudinal, das se@es tipo

    e da localiza$o de emprktimos e bota-foras; e

    b) OS itens e unidades significativos para OS fins de planilha de contrata

    +0.

    4.6 Especifica@es particulares

    As especifica@es particulares devem ser elaboradas, quando necessGrias, consi

    derando OS aspectos construtivos nao abordados na especificagio geral de :;refe

    &ncia do projeto.

    4.7 Apresenta@o

    4.7.1 SepTes transversais tip0

    As sec$es transversa i s tipo devem ser apresentadas em numero suficiente e

    escala adequada de modo a caracterizar perfeitamente OS criterios de var i ac;Zo

    de larguras e declividades de plataformas, taludes, bermas e banquetas de terra

    plenagem, bem coma a correla$ao dos mesmos corn OS critgrios relativos 2 plats

    forma acabada da pavimentasao ou revestimento primario.

    4.7.2 Perfil longitudinal de terraplenagem

    0 perfil longitudinal de terraplenagem nao deve ser apresentado. Sua elaboragao

    deve servir coma apoio ao projeto geometrico, onde deve ser apresentado em fey

    ma def ini tiva.

    4.7.3 Planta corn ZocaZiza@o de emprhtimos e bota-foras

    Esta planta deve ser apresentada de forma esquemstica, amarrada ao estaqueamel

    to corn indicagao do acesso, quando for o case. Para OS projetos bkicos de i?

    grau e 3? grau, a menos de cases particulares, nao deve ser apresentada.

    4.7.4 Quadro reswno de quantidades

    0 quadro resumo de quantidades deve ser apresentado discriminado-se OS itens

    que devem fazer parte dos criterios de medir$o e pagamento, acompanhados de

    quantidades previstas e unidades correspondentes.

    4.7.5 EspecificaCo"es particuhes

    As especifica@es particulares devem ser apresentadas em forma de texto, quando

    necessario, ou atravk de notas nos desenhos.

    4.7.6 ReZatchio

    A apresentagao dos itens acima deve ser complementada por urn relatorio texto,

    descrevendo a concepgao do projeto e OS critGrios adotados.

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    5 CON&kS ESPECI-FICAS PARA ELABORACAO DE PROJETO EXECUTIVO

    0 projeto executive deve ser desenvolvido a partir do projeto bkico. Quando

    n;io houver projeto basic0 , no projeto executive devem ser obedecidas as diretri -

    zes contidas em 3.1.

    5.1 Se~&s transversais tip0

    As se@es transversais tipo devem ser as definidas no projeto bkico, salvo r?o,

    difica@es que se fagam necessirias decorrentes da evolu@o do projeto.

    5.2 SecOes transversais individuais

    A cada estaca locada do projeto devem ser definidas se$es transversais conside

    rando :

    a) convenigncia do estabelecimento de segmentos geometricamente

    neos ;

    homogE

    b) conf iguragao de terreno natural ;

    c) configuragao da plataforma, dos taludes, das bermas e das banquetas;

    impeza; d) St-ea de torte e/au aterro, ja considerada a 1

    e) at-eas de remogao e substitui$o de materiais;

    f) cotas do terreno natural e do projeto no eixo

    cia;

    e/au linhas de refer&

    g) configuragao de emprestimos e bota-foras laterais;

    h) configuraSao e/au indicagao de dispositivos de drenagem que envolvam rng

    vimentos de terra incluidos na terraplenagem;

    i) configuraGao da remoc;ao e substituigao de material de fundagao de ater -

    ro e dos tortes abaixo do greide de terraplenagem.

    0 mesmo tratamento deve ser dado 2s estacas fracio&rias, sempre que necesss -

    rias para melhor caracteri zaGao da terraplenagem.

    Para OS projetos de 3? grau, o espagamento entre seg6es individuais pode ser au

    mentado, a criteria do contratante do projeto, consideradas as condi@es top2

    gr5ficas locais.

    5.3 PerfiZ geoZZgic0 e geot&nico

    0 perfil geol6gico e geotecnico deve ser elaborado corn base nas informa@es geg

    logicas obtidas nos respectivos estudos, de modo a permitir classificagzo dos

    materiais e adequada orientagao da terraplenagem.

    Para OS projetos de 2? grau e 3? grau pode ser dispensado, sendo substi tuido pz

    la tabulasao de resultados de sondagens e ensaios correspondentes aos es tudos

    geolegico-geotknicos.

    5.4 Diagrama de mesa (Briickner)

    Neste diagrama devem ser estudadas as compensa@es de Volumes a0 long0 do eixo,

    volumes de emprestimos e/au volumes de bota-foras, bem coma suas origens e/au destinos.

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    As compensagoes laterias devem ser analisadas quando da elaboraGao do quadro de

    orienta$!io da terraplenagem.

    Para OS projetos de 3? grau pode ser dispensado, sendo substituido por analise

    dos volumes acumulados apresentados na folha de cSlcu10 de volumes.

    5.5 Quadra de orientagiio de terraplenagem

    Este quadro deve ser elaborado visando informar:

    a) origem e destino dos materiais, por categoria;

    b) volumes envolvidos, por categoria;

    c) dist%cias de transpoite, por categoria; e

    d) momentos de transporte, por categoria.

    5.6 Notus de servipo

    5.6.1 As notas de servigo devem ser calculadas a cada estaca do projeto, intei

    ra ou fracion5ria , quando necessario, visando informar:

    a) cotas do terreno natural no eixo;

    b) cotas do projeto em pontos que definam perfeitamente a se@o transver -

    sal.

    5.6.2 Para OS projetos de 3? grau podem ser dispensadas, desde que OS e 1 emen - tos necessaries para marcaCao de off-sets e execuczo da terraplenagem sejam

    definidos pelas se@es transversais tipo ou individuais.

    5.7 Folha de c~lcuto de volumes

    A folha de c5lculo de volumes deve ser elaborada corn base nas secoes transver

    sais individuais, considerando:

    a) area das se@es transversais de tortes, aterros e substituigoes de mate

    riais;

    b) semi-distsncias entre as estacas;

    c) volumes parciais entre as estacas;

    d) fator de empolamento considerado;

    e) volumes acumulados.

    5.8 Detalhamentos de empr&timos e bota-foras

    5.8.1 Este deve ser desenvolvido, cons i derando e caracteri zando:

    a) levantamento planialtimetrico;

    b) informa@es obtidas atravk dos estudos geologicos e geotecnicos para

    emprktimos e, quando necessSrio, para as Sreas de bota-foras;

    c) se@es transversais e/au perfis do terreno suficientes para definigao

    do volume e configura@es de Greas de emprktimos e bota-foras;

    d) indicagao de volumes estereis e volumes aproveitaveis;

    e) aprovei tamento de areas junto ao corpo da estrada.

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    3.8.2 Para OS projetos de.29 grau e 3? grau, a menos de cases particulares, OS

    bota-foras e OS emprkktimos fora da faixa de dominio podem ficar sem detalhamen -

    to.

    5.9 Apresentagao

    5.9.1 Se&es transversais tip0

    Caso nao ocorram alteragoes entre a elaboragao dos projetos bkicos e executive

    as se@es transversais tipo devem ser as mesmas; ocorrendo qua i squer a 1 tera$es

    durante a elabora@o do projeto executive as novas se@es devem incorpor&las.

    5.9.2 SegOes transversais individuais

    As seg6es das estacas inteiras, e fracionirias quando necessarias, devem ser

    apresentadas contend0 OS elementos citados em 5.2.

    5.9.3 PerfiZ geoZZgic0 e geot&nico

    Este perfil pode ser apresentado devidamente convencionado, junto ao perfil car

    respondente ao projeto geomgtrico, ou sob forma de tubula$ao para projetos de

    2? grau e 3? grau.

    5.9.4 FoZhas de c~lcuZo de volumes

    Estas folhas podem ser apresentadas sob a forma de quadro ou listagens.

    5.9.5 Diagrama de massas (BrUckner)

    0 diagrama de massas deve ser apresentado quantificando volumes, dist%cias e

    momentos de transportei convencionando-se OS movimentos longitudinais; as corn

    pensasoes laterais podem ser indicadas no quadro de orienta$ao de terraplena

    gem; o diagrama pode ser dispensado para projetos de 3? grau.

    5.9.6 Quadra de orienta&o de terraplenagem

    Este quadro deve ser apresentado contend0 OS elementos citados em 5.5 distin

    guindo-se compensa@es laterais e longi tudinais.

    5.9.7 dotas de serviGo

    As notas de servigo podem ser apresentadas sob a forma de quadro, listagens ou

    desenhos; para OS projetos de 3? grau podem ser dispensadas, se atendidas as

    exig2ncias de 5.6.

    5.9.8 Detai%amento de emphtimos e bota-foras

    5.9.8.1 0 detalhamento de emprtktimos e bota-foras deve ser apresentado em de

    senhos que definam a posigao dos mesmos em rela@o ao corpo da estrada; as con

    formagaes do terreno natural e final devem ser apresentadas em planta corn cur _

    vas de nivel e conven@es de corte/aterro; quando estiver fora da faixa de domi

    nio, deve constar o nome do proprietario.

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    5.9.8.2 Atravk de segoes transversais especificas devem ser caracterizados OS

    volumes e qualidades dos materiais no case de emprktimos, fora da faixa de do

    minio, para projetos de l? grau e 2? grau.

    5.9.8.3 Quando na faixa de dominio, OS emprktimos e bota-foras devem ser deta

    lhados nas se@% transversais individuais.

    5.9.8.4 OS bota-foras quando fora da faixa de,dominio somente devem ser de ta _

    lhados em cases particulares.

    5.9.9 ReZat&io e especificap?es

    OS relat&ios e especificagks devem ser apresentados contend0 OS cri t6rios ado

    tados e a concepc;ao final do projeto, levando em conta eventuais x al teragoes

    ocorridas em relagso ao projeto bkico.

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