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8/12/2019 NBR IEC 60079-5 http://slidepdf.com/reader/full/nbr-iec-60079-5 1/14  ©ABNT 2006  NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-5  Primeira edição 17.07.2006 Válida a partir de 17.08.2006 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 5: Imersão em areia “q” Electrical apparatus for gas explosive atmospheres Part 5: Powder filling “q” Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Ex-q. Descriptors: Explosive atmospheres. Ex-q. ICS 29.260.20 Número de referência  ABNT NBR IEC 60079-5:2006 10 páginas mpresso por: PETROBRAS

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©ABNT 2006

  NORMABRASILEIRA

ABNT NBRIEC

60079-5

 Primeira edição17.07.2006

Válida a partir de17.08.2006

Equipamentos elétricos para atmosferas

explosivasParte 5: Imersão em areia “q”

Electrical apparatus for gas explosive atmospheresPart 5: Powder filling “q”

Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Ex-q.Descriptors: Explosive atmospheres. Ex-q.

ICS 29.260.20

Número de referência ABNT NBR IEC 60079-5:2006

10 páginas

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Sumário Página 

Prefácio Nacional ....................................................................................................................................................... iv 1 Objetivo .......................................................................................................................................................... 1 2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 3 Definições ....................................................................................................................................................... 2 4 Requisitos construtivos ................................................................................................................................ 2 

4.1  Invólucro ................................................................................................................................................ 2 4.2  Material de preenchimento .................................................................................................................. 3 4.3  Distâncias .............................................................................................................................................. 4 4.4  Utilização de materiais ......................................................................................................................... 5 4.5  Entradas de cabo e buchas ................................................................................................................. 5 4.6  Dispositivos de armazenamento de energia ...................................................................................... 5 4.7  Limitações de temperatura .................................................................................................................. 5 4.8  Condições de falha ............................................................................................................................... 5 

5 Verificações e ensaios .................................................................................................................................. 8 5.1  Verificações e ensaios de tipo ............................................................................................................. 8 5.2  Verificações e ensaios de rotina ......................................................................................................... 9 

6 Marcação ........................................................................................................................................................ 9 Tabelas 1 Distâncias internas do material de preenchimento ................................................................................... 4 2 Distâncias de escoamento e distâncias através do material de preenchimento ................................... 7 Figura

1 Disposição para o ensaio de resistência elétrica no material de preenchimento ................................ 10 

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Prefácio Nacional

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas porComissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

 A ABNT NBR IEC 60079 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão deEstudo de Requisitos Gerais, Equipamentos àa Prova de Explosão (Ex-d), Imerso em Areia (Exq), Imerso em Óleo(Ex-o), Encapsulado em Resina (Ex-m) e Prensa-Cabos (CE-03:031.02). O Projeto circulou em Consulta Nacionalconforme Edital nº 12, de 30.12.2005, com o número de Projeto 03:031.02-001.

Esta Norma é uma tradução idêntica da IEC 60079-5:1997 (e Amendment 1:2003), que foi elaborada peloComitê Técnico Electrical apparatus for explosive atmospheres (IEC/TC 31).

Esta Norma deve ser utilizada em conjunto com a IEC 60079-0.

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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas

Parte 5: Imersão em areia “q”

1 Objetivo

Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contém os requisitos específicos para o projeto, construção, inspeção emarcação de equipamentos elétricos, parte de equipamentos elétricos e componentes Ex com tipo de proteçãopreenchido com areia “q”, destinados a utilização em ambientes com atmosferas explosivas.

NOTA Equipamentos elétricos com tipo de proteção preenchido com areia e componentes Ex podem conter circuitoseletrônicos, transformadores, fusíveis de proteção, relés, aparelhos elétricos com segurança intrínseca, aparelhos elétricosassociados, chaves etc.

Esta Norma acrescenta à IEC 60079-0 os requisitos que são aplicáveis a aparelhos elétricos com tipo de proteçãopreenchido com areia.

Esta Norma é aplicável a aparelhos elétricos, partes de aparelhos elétricos e componentes Ex com:

    corrente nominal menor ou igual a 16 A;

    consumo nominal menor ou igual a 1 000 VA, previsto para ser ligado à rede de alimentação nãoexcedendo 1 000 V.

2 Referências normativas

 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência dese usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas emvigor em um dado momento.

 ABNT NBR IEC 60269-1:2003, Dispositivos-fusíveis de baixa tensão – Parte 1: Requisitos gerais

 ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

IEC 60079-0:1983, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 0: General requirements 

IEC 60079-1:2001, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 1: Flameproof enclosures 'd'  

IEC 60079-7:1990, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 7: Increased safety “e”  

IEC 60079-11:1991, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 11: Intrinsic safety “i”

IEC 60127-1:1988, Miniature fuses – Part 1: Definitions for miniature fuses and general requirements for miniaturefuse-links 

ISO 565:1990, Test sieves – Metal wire cloth, perforated metal plate and electroformed sheet – Nominal sizes ofopenings 

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3 Definições

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR IEC 60079, aplicam-se as definições da IEC 60079-0 e as seguintes.

3.1 preenchido com areia “q”: Tipo de proteção na qual as partes que podem provocar uma ignição daatmosfera explosiva estão em posição fixa e envoltas completamente pelo material de preenchimento paraprevenir a ignição de uma atmosfera explosiva externa. 

NOTA O tipo de proteção pode não impedir que a atmosfera explosiva penetre no equipamento ou componente Ex e queseja inflamado pelo circuito. Contudo, uma explosão externa é impedida, devido ao pequeno volume livre no material depreenchimento e ao resfriamento da chama ao se propagar através do material de preenchimento.

3.2 material de preenchimento: Partículas de quartzo ou vidro. 

3.3 máxima tensão externa aplicada, U m: Máxima tensão eficaz c.a. ou c.c. como especificado pelo fabricante,que pode ser aplicada aos terminais de conexão do equipamento sem invalidar o tipo de proteção. 

3.4 tensão de trabalho: Valor eficaz mais elevado, c.a. ou c.c., que pode ocorrer (localmente) através dequalquer isolação à tensão nominal de alimentação, considerando transitórios, em condição de circuito aberto oude operação normal. 

3.5 distância de escoamento: Distância mais curta entre duas partes condutoras ao longo da superfície domaterial isolante. 

3.6 distância de escoamento sob revestimento:  A menor distância entre duas partes condutoras ao longo dasuperfície de um material coberta por um revestimento isolante.

3.7 distância através do material de preenchimento: Menor distância através do material de preenchimentoentre duas partes condutoras.

3.8 corrente nominal do fusível, I n: Corrente nominal do fusível, de acordo com a IEC 60127-1 ou com asespecificações do fabricante. 

4 Requisitos construtivos

4.1 Invólucro 

4.1.1 Rigidez mecânica 

Os equipamentos parte de equipamentos elétricos e componentes Ex com tipo de proteção “q”, imersos em areia,devem estar conforme os requisitos de energia de impacto correspondente ao alto risco de dano mecânico daIEC 60079-0 (ver ensaios mecânicos) e devem satisfazer os ensaios de pressão conforme os requisitosespecificados em 5.1 e 5.2 desta Norma.

Equipamento e componentes Ex a serem montados dentro de outro invólucro que atenda aos requisitos parainvólucros definidos na IEC 60079-0 só precisam obedecer aos requisitos de ensaio de pressão especificadosem 5.1 e 5.2 desta Norma. Este equipamento deve ser marcado com o símbolo “X”, de acordo com a IEC 60079-0,se não for um componente Ex. 

4.1.2 Grau de proteção do invólucro

O invólucro do equipamento preenchido com areia, parte do equipamento preenchido com areia ou componenteEx preenchido com areia em condição normal de serviço, ou seja, com todas as aberturas fechadas como em uso

normal, deve possuir grau de proteção de no mínimo IP54, como definido na ABNT NBR IEC 60529. Se o grau deproteção for IP55 ou superior, o invólucro deve possuir respiro. O invólucro equipado com o respiro deve atenderao grau de proteção IP54, conforme ABNT NBR IEC 60529.

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Invólucros de equipamento preenchidos com areia ou partes de equipamento preenchidas com areia para usorestrito a locais limpos e secos devem obedecer a no mínimo o grau de proteção IP43, como definido na ABNT NBR IEC 60529. Estes invólucros devem ser marcados com o símbolo “X”.

Quando invólucros de equipamento preenchidos com areia, partes de equipamento preenchidas com areia oucomponentes Ex preenchidos com areia são especificados para uso dentro de outro invólucro em conformidadecom a IEC 60079-0, este invólucro externo deve possuir grau de proteção de no mínimo IP54. Não é necessáriodeclarar o grau IP do invólucro interno.

O interstício máximo de um invólucro deve ser no mínimo 0,1 mm menor que a menor dimensão do material depreenchimento, não passando de 0,9 mm, de forma a impedir perda do material de preenchimento. 

4.1.3 Procedimento de preenchimento

O preenchimento deve ser efetuado de forma a impedir espaços vazios dentro do material de preenchimento(por exemplo, por agitação). Os espaços livres dentro do equipamento preenchido com areia, parte doequipamento ou componente Ex devem ser completamente preenchidos com o material de preenchimento

(ver também 4.3.2).

4.1.4 Fechos

Invólucros de equipamento preenchido com areia, parte de equipamento preenchida com areia oucomponente Ex preenchido com areia devem ser selados na fabricação e não devem poder ser abertos semdestruir o invólucro ou o fecho. Os orifícios para preenchimento devem ser fechados da mesma forma.

NOTA Formas adequadas de montagem são, por exemplo, soldagem, brasagem, junta colada, rebites, parafusoscom lacre. 

4.2 Material de preenchimento

4.2.1 Documentação

 A documentação apresentada pelo fabricante e verificada pelo laboratório de ensaios, de acordo com IEC 60079-0(ver verificações de tipo de documentos), deve descrever precisamente o material de preenchimento, bem como oprocesso de preenchimento e as medidas tomadas para assegurar um preenchimento apropriado.

 A descrição deve incluir:

    o nome e endereço do fabricante do material de preenchimento;

    referência exata e completa do material de preenchimento; 

    tamanho dos grãos (ver 4.2.2).

4.2.2 Requisitos

O tamanho das partículas deve se situar entre os seguintes limites de crivo de acordo com ISO 565:

    limite superior: tela de arame ou chapa de metal perfurado com tamanho nominal de abertura de 1 mm;

    limite inferior: tela de arame com tamanho nominal de abertura de 0,5 mm.

Somente são permitidas partículas de quartzo ou vidro sólido.

O laborátorio de ensaios não é obrigado a verificar a conformidade do material com 4.2.1 e 4.2.2.

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4.2.3 Ensaio

O material de preenchimento deve ser submetido ao ensaio de rigidez dielétrica especificado em 5.1 e 5.2.

4.3 Distâncias

4.3.1 Exceto quando especificado em contrário nesta Norma, a distância mínima entre partes condutoras doequipamento e componentes isolados através do material de preenchimento ou entre estas e a superfície internado invólucro deve atender à tabela 1. Isto não se aplica a condutores utilizados para conexões externas quepenetram a parede do invólucro. Estes devem estar em conformidade com 4.3.3. 

Tabela 1 — Distâncias internas do material de preenchimento 

Tensão eficaz máxima a.c. ou c.c.V

Distância mínimamm

U   275

275 < U   420

420 < U   550

550 < U   750

750 < U   1 000

1 000 < U   3 000

3 000 < U   6 000

6 000 < U   10 000

5

6

8

10

14

36

60

100

 A tensão de trabalho e as condições de falha de acordo com 4.8 devem ser consideradas ao se determinar atensão eficaz a.c. ou c.c. máxima interna.

NOTA Embora esta Norma seja aplicável a equipamentos com tensão nominal de alimentação não superior a 1 000 V, atabela 1 leva em conta tensões maiores que 1 000 V que possam ser geradas ou desenvolvidas dentro do equipamento. 

4.3.2 Se o equipamento contiver componentes que tenham volume interno livre sem material de preenchimento

(por exemplo, relé), os seguintes requisitos se aplicam: 

    se o volume interno livre do componente for menor que 3 cm3, a distância mínima através do material depreenchimento entre a parede do componente e a superfície interna do invólucro deve estar em conformidadecom a tabela 1;

    se o volume interno livre do componente estiver entre 3 cm3 e 30 cm3, a distância mínima através do materialde preenchimento entre a parede do componente e a superfície interna do invólucro deve estar emconformidade com a tabela 1, mas com um mínimo de 15 mm;

    o componente deve ser fixo, tal que não seja possível qualquer movimento próximo à parede do invólucro;

    não são permitidos volumes livres maiores que 30 cm3;

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    o invólucro do componente deve resistir aos esforços mecânico e térmico a que será submetido (mesmo sobcondições de falha de acordo com 4.8), ou seja, não deve haver qualquer dano ou distorção que possareduzir a proteção dada pelo material de preenchimento.

4.3.3 Dispositivos ou componentes elétricos que não atendam aos requisitos de 4.3.1 ou 4.3.2 devem possuirum dos tipos de proteção listados na IEC 60079-0.

4.4 Utilização de materiais

Os materiais utilizados entre as partes eletricamente condutoras e a parede do invólucro (com exceção do isolanteda fiação externa e do material de preenchimento) na região especificada em 4.3 devem estar conforme o ensaiode flamabilidade especificado em 5.1.3.

4.5 Entradas de cabo e buchas

 As entradas de cabos e buchas utilizadas em invólucros de equipamentos preenchidos com areia, partes

preenchidas com areia de equipamentos ou componentes Ex preenchidos com areia não devem invalidar o graude proteção do invólucro especificado em 4.1.2.

 As entradas de cabos e buchas de equipamentos elétricos devem ser protegidas e seladas conforme especificadoem 4.1.4. Nos invólucros preenchidos com areia que são contidos em outro invólucro que atenda aos requisitos de4.1.2, os requisitos para as entradas de cabos e eletrodutos da IEC 60079-0 não se aplicam às entradas de cabose buchas no invólucro preenchido com areia.

4.6 Dispositivos de armazenamento de energia

 A energia total de todos os capacitores em um invólucro de equipamento elétrico, parte do equipamento elétrico oucomponente Ex preenchidos com areia não deve exceder 20 J em operação normal.

 Acumuladores e baterias que possam anular o tipo de proteção não são permitidos.

NOTA Os requisitos para acumuladores e baterias estão sob análise. 

4.7 Limitações de temperatura

Cada equipamento elétrico, parte do equipamento elétrico ou componente Ex com preenchimento de areia deveser protegido contra condições de falha tais como curto-circuito ou sobrecarga térmica, de forma que o limitepermitido para a classe de temperatura aplicável não seja ultrapassado tanto na parede do invólucro como dentrodo material de preenchimento até uma profundidade de 5 mm desde a parede do invólucro.

4.8 Condições de falha

O tipo de proteção "q" deve ser mantido mesmo em caso de sobrecargas previstas em qualquer norma de produtorelevante especificada pelo fabricante e de qualquer falha elétrica interna única que possa causar sobretensão ousobrecorrente, como, por exemplo:

    curto-circuito de qualquer componente;

    abertura de circuito devido a qualquer falha;

    falha em circuito impresso;

    etc.

Se uma falha puder levar a uma ou mais falhas subseqüentes, por exemplo sobrecarga de um componente, aprimeira falha e as subseqüentes devem ser consideradas uma falha única.

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Quando não existir norma de produto, as sobrecargas citadas acima devem ser aquelas especificadas pelofabricante.

 A tensão U m deve ser assumida como aplicada aos terminais de alimentação, quando considerando condições de

falha e exclusões de falha.

4.8.1 Exclusões de falha 

 As seguintes falhas não precisam ser consideradas.

a) Valores de resistência abaixo dos valores nominais para:

    resistores tipo película;

    resistores de fio enrolado e bobinas com camada única em forma helicoidal;

quando são usados a não mais que 2/3 de seus valores nominais de tensão e potência especificados pelofabricante dos respectivos componentes.

b) Condições de curto-circuito em:

    capacitores de película plástica;

    capacitores cerâmicos;

    capacitores de papel;

quando são usados a não mais que 2/3 de seus valores nominais de tensão especificados pelo fabricante dosrespectivos componentes.

c) Falha de isolação:

    fotoacopladores e relés projetados para separação entre circuitos;

quando a soma U  do valor eficaz das tensões dos dois circuitos não ultrapassa 1 000 V e a tensão nominal doscomponentes entre os dois circuitos é no mínimo 1,5 vez U .

Transformadores, bobinas e enrolamentos, que atendam aos requisitos da IEC 60079-7 ou transformadores queatendam a 8.1 da IEC 60079-11 não são sujeitos a falha.

Não é necessário considerar a possibilidade de curto-circuito se as distâncias ou distâncias de escoamento entreas barras energizadas ou trilhas de circuitos impressos forem ao menos iguais aos valores da tabela 2

(para métodos de medição das distâncias de escoamento, consultar IEC 60079-7 e IEC 60079-11).

Como tensão de pico, de acordo com a tabela 2, deve ser considerada a máxima tensão entre as partes emquestão. Se as partes forem eletricamente isoladas, deve ser considerada como tensão de pico a soma dastensões de pico máximas dos dois circuitos. A máxima tensão de pico deve ser obtida considerando as condiçõesnormais de operação (transientes são desconsiderados) e as condições de falha conforme especificado nestaNorma.

Para distâncias de escoamento sob o revestimento de acordo com a tabela 2, aplicam-se as seguintes condições:

    o revestimento deve garantir a selagem dos condutores em questão contra a penetração da umidade;

  

  o revestimento deve aderir às partes condutoras e ao material de isolação;

    se o revestimento for aplicado por pulverização, devem ser aplicadas duas demãos de revestimento;

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    outros métodos de aplicação requerem apenas uma camada, por exemplo, impregnação por imersão, a pincel,a vácuo, mas o propósito é obter uma selagem efetiva, duradoura e sem falhas;

    máscara de solda é considerada uma das duas demãos, desde que não seja danificada durante a soldagem.

Partes condutoras que emergem da isolação (incluindo terminais soldados de componentes) não devem serconsideradas revestidas, a menos que medidas especiais tenham sido adotadas para obtenção de uma selagemefetiva sem falha.

Onde condutores vivos emergem do revestimento, o Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS) natabela 2 se aplica tanto à isolação quanto ao revestimento.

Tabela 2 — Distâncias de escoamento e distâncias através domaterial de preenchimento 

Tensão de

pico

V

Distância de

escoamento

mm

Valor

mínimo

ICRS

Distância de

escoamento sobrevestimento

mm

Distância

através domaterial depreenchimento

mm

10 1,5     0,6 1,5

30 2 100 0,7 1,5

60 3 100 1 1,5

90 4 100 1,3 2

190 8 175 2,6 3

375 10 175 3,3 3

550 15 175 5 3

750 18 175 6 5

1 000 25 175 8,3 5

1 300 36 175 12 10

1 575 49 175 13,3 10

Tensões acima de 1 575 V (pico) são sempre consideradas sujeitas à falha.

NOTA Para tensões até 10 V (pico), o ICRS não precisa ser especificado.

4.8.2 Dispositivos de proteção para imitação de temperatura

 A limitação de temperatura pode ser obtida através de um dispositivo de proteção interno ou externo, elétrico outérmico. O dispositivo não pode ser do tipo que se auto-rearme.

Quando fusíveis são utilizados como dispositivos de proteção, o elemento fusível deve ser do tipo enclausurado,por exemplo, em vidro ou cerâmica. Para tensões acima de 60 V, os fusíveis devem possuir uma capacidade deinterrupção de acordo com as IEC 60127-1 e ABNT NBR IEC 60269-1.

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4.8.3 Corrente de curto-circuito presumida de fonte de alimentação

Os equipamentos, partes de equipamentos e componentes Ex preenchidos com areia, projetados para seremconectados a uma fonte de alimentação que não exceda 250 V c.a., devem ser adequados para uma corrente de

curto-circuito presumida de 1 500 A, a menos que a marcação inclua o valor de corrente de curto-circuitopresumida permitida. Correntes presumidas maiores que 1 500 A podem estar presentes em algumas instalações,por exemplo, a tensões mais altas.

Caso seja necessário um dispositivo para limitação da corrente presumida em um valor não maior que acapacidade de interrupção nominal do fusível, o dispositivo deve ser um resistor de acordo com 4.8.1 a) e seusvalores nominais devem ser:

    corrente nominal 1,5 x 1,7 x I n do fusível;

    tensão nominal máxima aplicável U m;

    potência nominal 1,5 x (1,7 x I n do fusível)2 x resistência do dispositivo limitador.

5 Verificações e ensaios

5.1 Verificações e ensaios de tipo

5.1.1 Ensaio de pressão no invólucro

Independentemente do volume, o invólucro deve ser submetido a um ensaio de tipo com uma sobrepressãode 0,5 bar (50 kPa) sem a ocorrência de deformação permanente superior a 0,5 mm em qualquer de suasdimensões. A pressão deve ser aplicada por 60+5 s.

Para invólucros preenchidos com areia, sem aberturas para respiro e alívio, e que contenham capacitoresdiferentes de tipo folha plástica, papel ou cerâmica e em que o volume do material de preenchimento seja menorque oito vezes o volume dos capacitores, deve ser realizado um ensaio de pressão com uma sobrepressão de15 bar (1,5 MPa) durante 60+5 s.

Os ensaios devem ser realizados com o equipamento em suas condições normais de uso, porém pode ser feitosem o material de preenchimento presente.

5.1.2 Verificação do grau de proteção do invólucro

O grau de proteção do invólucro deve ser verificado conforme ABNT NBR IEC 60529. Se houver drenos e/ourespiros, devem estar montados no equipamento. Este ensaio deve ser conduzido após o ensaio de sobrepressão

em 5.1.1.

5.1.3 Flamabilidade de materiais

Os requisitos de flamabilidade em 19.3.2 da IEC 60079-1 devem ser aplicados.

5.1.4 Ensaio de rigidez dielétrica do material de preenchimento

 As propriedades isolantes do material de preenchimento devem ser ensaiadas antes do processo depreenchimento, utilizando uma amostra do material de preenchimento. Para este fim, deve ser utilizado o arranjode eletrodos mostrado na figura 1. Os eletrodos devem estar cobertos pelo material de preenchimento em todasas direções com uma espessura mínima de 10 mm.

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 A amostra deve ser condicionada por 24 h a uma temperatura de 23°C ± 2°C e umidade relativa entre 45% e 55%.Deve ser aplicada aos eletrodos uma tensão de ensaio de 1 000 V c.c. + 5% - 0%.

O material de preenchimento está em conformidade com o requisito se a corrente de fuga não exceder 10 -6 A.

Se o material não estiver em conformidade, um novo condicionamento e repetição do ensaio não são permitidos. 

5.1.5 Temperaturas máximas

Onde são utilizados fusíveis como dispositivos de proteção para limitação de temperatura, a temperatura máximasob condições de falha deve ser medida com uma corrente constante que não exceda 1,7 vez I n  através docircuito do fusível.

NOTA Para simular as condições de falha que possam causar temperaturas mais altas que em operação normal, pode serconveniente utilizar componentes de potência montados no equipamento e submetê-los à máxima potência disponível.Tais componentes devem ser escolhidos e estar localizados no equipamento de forma que sejam representativos dascaracterísticas térmicas dos componentes que simulam.

5.2 Verificações e ensaios de rotina

5.2.1 Ensaio de pressão no invólucro

Todo invólucro com um volume maior que 100 cm3  deve ser submetido a um ensaio de rotina com umasobrepressão de 0,5 bar (50 kPa) sem que ocorra deformação permanente superior a 0,5 mm em quaisquer desuas dimensões. A pressão deve ser aplicada por 60+5 s.

Os ensaios devem ser realizados nas condições normais do equipamento, mas podem ser efetuados sem omaterial de preenchimento.

O ensaio de rotina pode ser dispensado se o invólucro tiver sido submetido ao ensaio de tipo com quatro vezes a

pressão de referência indicada em 5.1.1 (0,5 bar ou 15 bar).

5.2.2 Ensaio de rigidez dielétrica do material de preenchimento

 As propriedades isolantes do material de preenchimento devem ser ensaiadas antes do processo depreenchimento, utilizando uma amostra do material de preenchimento. Para este fim, o arranjo de eletrodosmostrado na figura 1 deve ser utilizado. Os eletrodos devem estar cobertos pelo material de preenchimento emtodas as direções, com uma espessura mínima de 10 mm. A tensão de ensaio deve ser de 1 000 V c.c. + 5% - 0%sob as seguintes condições climáticas:

    temperatura 23°C ± 2°C;

    umidade relativa 45% a 55%.

O material de preenchimento está em conformidade com os requisitos se a corrente de fuga não exceder 10-6 A.

Se o material de preenchimento inicialmente não estiver em conformidade com os requisitos, ele pode ser secadoe ensaiado novamente.

6 Marcação

 A marcação deve estar de acordo com a IEC 60079-0 e deve incluir a seguinte informação adicional:

Marcação adicional:

    “Este equipamento vem selado da fábrica. Não abra”;

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    cada dispositivo de conexão (para conexão externa) deve ser marcado com uma identificação clara de tensãoe corrente nominais (por exemplo, “24 V c.c., 200 mA”, “230 V, 100 mA”);

    dados do fusível externo, se o tipo de proteção depender da utilização de tal fusível, por exemplo,

“Fusível externo requerido: 315 mA”;

    capacidade máxima de corrente de curto-circuito permitida da fonte elétrica externa, se o equipamento forprojetado para uma corrente de curto-circuito diferente de 1 500 A, de acordo com 4.8.3, por exemplo,“Corrente de curto-circuito permitida da fonte: 35 A”.

Dimensões em milímetros com uma tolerância de ± 1,0 mm 

Figura 1 — Disposição para o ensaio de resistência elétrica no material de preenchimento