NBR IEC 60694 - 2006v1

115
 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60694 Primeira edição 04.12.2006 Válida a partir de 04.01.2007 Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards  Palavras-cha ve: Equipamento de m anobra de alta tensão. Mecanismos de comando. Descriptors: High-voltage switchgear. Controlgear. ICS 29.130.10 Número de referência ABNT NBR IEC 60694:2006 109 páginas  ©ABNT 2006

Transcript of NBR IEC 60694 - 2006v1

  • NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR IEC

    60694

    Primeira edio 04.12.2006

    Vlida a partir de 04.01.2007

    Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismos de comando

    Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards

    Palavras-chave: Equipamento de manobra de alta tenso. Mecanismos de comando. Descriptors: High-voltage switchgear. Controlgear.

    ICS 29.130.10

    Nmero de referncia ABNT NBR IEC 60694:2006

    109 pginas

    ABNT 2006

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.

    Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br

    Impresso no Brasil

    ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Sumrio Pgina

    Prefcio Nacional.................................................................................................................................................vi

    1 Geral .........................................................................................................................................................1 1.1 Escopo .............................................................................................................................................1 1.2 Referncias normativas...................................................................................................................1

    2 Condies normais e especiais de servio ............................................................................................6 2.1 Condies normais de servio........................................................................................................6 2.2 Condies especiais de servio .....................................................................................................8

    3 Definies.................................................................................................................................................9 3.1 Termos gerais ..................................................................................................................................9 3.2 Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando ..........................................11 3.3 Partes dos conjuntos.....................................................................................................................11 3.4 Dispositivos de chaveamento .......................................................................................................12 3.5 Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando...........................................12 3.6 Operao ........................................................................................................................................17 3.7 Grandezas caractersticas .............................................................................................................20 3.8 ndice de definies.......................................................................................................................20

    4 Caractersticas nominais .......................................................................................................................23 4.1 Tenso nominal (Ur) .......................................................................................................................23 4.2 Nvel de isolamento nominal .........................................................................................................24 4.3 Freqncia nominal (fr) ..................................................................................................................28 4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura..............................................28 4.5 Corrente suportvel nominal de curta durao (Ik) ......................................................................31 4.6 Valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)......................................................................31 4.7 Durao nominal do curto-circuito (tk)..........................................................................................31 4.8 Tenso nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura

    e dos circuitos auxiliar e de controle (Ua).....................................................................................31 4.9 Freqncia nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura

    e de circuitos auxiliares.................................................................................................................33 4.10 Presso nominal de alimentao de gs comprimido para isolao e/ou operao..................33

    5 Projeto e construo..............................................................................................................................33 5.1 Requisitos para lquidos em equipamento de manobra e mecanismo de comando ..................33 5.2 Requisitos para gases em equipamento de manobra e mecanismo de comando......................34 5.3 Aterramento do equipamento de manobra e mecanismo de comando ......................................34 5.4 Equipamento auxiliar e de controle ..............................................................................................34 5.5 Operao no manual dependente ...............................................................................................45 5.6 Operao por energia acumulada .................................................................................................45 5.7 Operao manual independente ...................................................................................................46 5.8 Operao dos disparadores ..........................................................................................................46 5.9 Dispositivos para monitoramento e intertravamento de baixa e alta presso............................47 5.10 Placas de identificao..................................................................................................................47 5.11 Dispositivos de intertravamento ...................................................................................................48 5.12 Indicador de posio .....................................................................................................................49 5.13 Graus de proteo pelos invlucros.............................................................................................49 5.14 Distncias de escoamento ............................................................................................................50 5.15 Estanqueidade ao gs e ao vcuo ................................................................................................51 5.16 Estanqueidade aos lquidos ..........................................................................................................52 5.17 Inflamabilidade...............................................................................................................................52 5.18 Compatibilidade eletromagntica (CEM) ......................................................................................52

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    6 Ens 6.1

    aios de tipo.......................................................................................................................................53 Consideraes gerais ..................................................................................................................53

    6.2 Ensaios dieltricos.......................................................................................................................55

    6.3 Ensaio de tenso de radiointerferncia ......................................................................................63

    6.4 Medio da resistncia dos circuitos..........................................................................................64

    6.5 Ensaios de elevao de temperatura ..........................................................................................65

    6.6 Ensaios de corrente suportvel de curta durao e valor de crista da corrente suportvel....68

    6.7 Verificao da proteo ...............................................................................................................70

    6.8 Ensaios de estanqueidade...........................................................................................................70

    6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagntica (CEM) ..................................................................73

    6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle ..........................................................77 7 En saios de rotina ...................................................................................................................................81

    7.1 Ensaio dieltrico no circuito principal ........................................................................................81

    7.2 Ensaios nos circuitos auxiliar e de controle...............................................................................82

    7.3 Medio da resistncia do circuito principal ..............................................................................83

    7.4 Ensaio de estanqueidade.............................................................................................................83

    7.5 Verificaes visuais e de projeto ................................................................................................84 8 Guia para seleo de equipamento de manobra e mecanismo de controle........................................84

    9 Informaes a serem fornecidas junto s solicitaes, propostas e pedidos ....................................84

    10 Regras para transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno ....................................84 10.1 Condies durante o transporte, armazenagem e instalao....................................................84 10.2 Instalao .....................................................................................................................................84 10.3 Operao ......................................................................................................................................85 10.4 Manuteno ..................................................................................................................................86

    11 Segurana...............................................................................................................................................90 11.1 Aspectos eltricos .......................................................................................................................90 11.2 Aspectos mecnicos....................................................................................................................90 11.3 Aspectos trmicos .......................................................................................................................90 11.4 Aspectos de operao .................................................................................................................90

    Anexo A (normativo) Identificao da amostra sob ensaio ..............................................................................94

    Anexo B (normativo) Determinao do valor eficaz equivalente de uma corrente de curta durao durante um curto-circuito de uma dada durao .................................................................................96

    Anexo C (normativo) Mtodo para ensaio de intemprie para equipamento de manobra e mecanismo de comando para uso externo ...............................................................................................................97

    Anexo D (informativo) Informao a respeito dos nveis de isolamento e ensaios .......................................100

    Anexo E (informativo) Estanqueidade (informao, exemplo e orientao)...................................................103

    Anexo F (informativo) Ensaio dieltrico de equipamento de manobra e mecanismo de controle autoprotegido .......................................................................................................................................105

    Anexo G (informativo) Bibliografia ...................................................................................................................108

    Anexo H (informativo) Medies de compatibilidade eletromagntica no campo .........................................109

    Figura 1 Fator de correo para altitude (ver 2.2.1) .......................................................................................91

    Figura 2 Diagrama de conexes de um dispositivo de manobra tripolar (ver 6.2.5.1)..................................92

    Figura 3 Diagrama de um circuito de ensaio para ensaio de tenso de radiointerferncia em dispositivos de manobra (ver 6.3)................................................................................................................93

    Figura 4 Exemplos de classes de contatos ....................................................................................................39

    Figura 5 Exemplo de sistema secundrio em cubculo de mdia tenso .....................................................43

    Figura 6 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com mecanismo simples........................................44

    Figura 7 Exemplo de sistema secundrio de disjuntor com cubculo de controle separado ......................44

    Figura 8 Exemplo de sistema secundrio num vo de subestao isolada a gs (GIS) ..............................45

    iv ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Figura 9 Exemplo de escolha da classe de severidade de CEM....................................................................53

    Figura B.1 Determinao da corrente de curta durao ................................................................................96

    Figura C.1 Arranjo para ensaio de intempries..............................................................................................98

    Figura C.2 Bico para ensaio de intempries...................................................................................................99

    Figura E.1 Exemplo de um grfico TC de coordenao de estanqueidade para um sistema de presso fechado ..........................................................................................................................................103

    Figura E.2 Sensibilidade e aplicabilidade de diferentes mtodos de deteco de vazamento para ensaios de estanqueidade .......................................................................................................................104

    Figura F.1 Exemplos de formas de onda de tenso de impulso com dispositivos limitadores de tenso incorporados ...................................................................................................................................107

    Tabela 1a Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie I .................................25

    Tabela 1b Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie II (utilizado na Amrica do Norte) .........................................................................................................................26

    Tabela 2a Nveis de isolamento nominal para tenses nominais da classe II ..............................................27

    Tabela 2b Nveis de isolamento nominal utilizados na Amrica do Norte para classe II .............................28

    Tabela 3 Limites de temperatura e elevao de temperatura para diferentes partes, materiais e dieltricos de equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismo de comando ..................................29

    Tabelas 4 e 5 (retiradas)

    Tabela 6 Graus de proteo ............................................................................................................................50

    Tabela 7 Fatores de aplicao para distncias de escoamento ....................................................................51

    Tabela 8 Exemplo de agrupamentos de ensaios de tipo ...............................................................................54

    Tabela 9 Condies de ensaio no caso geral .................................................................................................58

    Tabela 10 Condies de ensaio freqncia industrial para isolamento longitudinal ................................59

    Tabela 11 Condies de ensaio de impulso para isolamento longitudinal ..................................................59

    Tabela 12 Taxa de vazamento temporrio permitida para sistemas a gs....................................................71

    Tabela 13 (retirada)

    Tabela 14 Tenso em corrente contnua.........................................................................................................32

    Tabela 15 Tenso em corrente alternada........................................................................................................32

    Tabela 16 Classes de contatos auxiliares.......................................................................................................39

    Tabela 17 Aplicao de tenso em ensaio de transitrios eltricos rpidos/trem de pulsos ......................75

    Tabela 18 Aplicao de tenso em ensaio de amortecimento de ondas oscilatrias ..................................76

    Tabela 19 Critrio de avaliao de ensaios de imunidade a distrbios transitrios ....................................76

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados v

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Prefcio Nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR IEC 60694 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Clusulas Comuns a Equipamentos de Manobra de Alta Tenso (CE-03:017.16). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 01.03.2006, com o nmero de Projeto 03:017.16-001.

    Esta Norma uma traduo idntica da IEC 60694:2002, que foi elaborada pelo Comit Tcnico High-voltage switchgear and controlgear (IEC/SC 17A).

    Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 10478:1988 Clusulas comuns a equipamentos eltricos de manobra de tenso nominal acima de 1 kV.

    Esta Norma contm os anexos A a C, de carter normativo, e os anexos D a H, de carter informativo.

    A correspondncia entre as normas listadas na seo 1.2 Referncias normativas e as Normas Brasileiras aplicveis a seguinte:

    IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques Part 1: General definitions and test requirements

    ABNT NBR 5389:1992 Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso

    IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination Part 1: Definitions, principles and rules

    ABNT NBR 6939:2000 Coordenao de isolamento Procedimento

    IEC 60669-1:2000, Switches for household and similar fixed-electrical installations Part 1: General requirements

    ABNT NBR NM 60669-1:2004 Interruptores para instalaes eltricas fixas domsticas e anlogas Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60669-1:2000, MOD)

    vi ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60694:2006

    Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismos de comando

    1 Geral

    1.1 Escopo

    Esta Norma se aplica a equipamentos de manobra de c.a. e a mecanismos de comando, projetados para instalao interna e externa e para operaes com freqncia de servio at e incluindo 60 Hz em sistemas que possuam tenses acima de 1 000 V.

    Esta Norma se aplica a todos os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando, exceto se especificado de outro modo em normas IEC pertinentes para o tipo particular do equipamento de manobra e mecanismo de comando.

    1.2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    ABNT NBR IEC 60269-1:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso Parte 1: Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 60269-2:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusvel para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusveis principalmente para aplicao industrial)

    ABNT NBR IEC 60529:2005 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)

    ABNT NBR IEC 60947-2:1998 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso Parte 2: Disjuntores

    ABNT NBR IEC 60947-7-1:2004 Dispositivos de manobra e controle de baixa tenso Parte 7: Dispositivos auxiliares Seo 1: Conectores eltricos para condutores eltricos de cobre

    ABNT NBR IEC 60947-7-2:2004 Dispositivos de manobra e controle de baixa tenso Parte 7: Dispositivos auxiliares Seo 2: Conectores eltricos para condutores de proteo em cobre

    IEC 60034-1:2004, Rotating electrical machines Part 1: Rating and performance

    IEC 60038:2002, IEC standard voltages

    IEC 60050(131):2002, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 131: Electrical and magnetic circuits

    IEC 60050(151):2001, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 151: Electrical and magnetic devices

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    IEC 60050(191):1990, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 191: Dependability and quality of service

    IEC 60050(301):1983, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 301: General terms in measurements in electricity

    IEC 60050(351):1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 351: Automatic control

    IEC 60050(441):1984, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses

    IEC 60050(446):1983, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 446: Electrical relays

    IEC 60050(581):1978, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 581: Electromechanical components for electronic equipment

    Amendment 1 (1998)

    IEC 60050(604):1987, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 604: Generation, transmission and distribution of electricity Operation

    Amendment 1 (1998)

    IEC 60050(811):1991, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 811: Electric traction

    IEC 60050(826):2004, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Chapter 826: Electrical installations of buildings

    IEC 60051-2:1984, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories Part 2: Special requirements for ammeters and voltmeters

    IEC 60051-4:1984, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories Part 4: Special requirements for frequency meters

    IEC 60051-5:1985, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories Part 5: Special requirements for phase meters, power factor meters and synchroscopes

    IEC 62271-100:2003, High-voltage switchgear and controlgear Part 100: High-voltage alternating-current circuit-breakers

    IEC 60059:1999, IEC standard current ratings

    IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques Part 1: General definitions and test requirements1)

    IEC 60064:2005, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes; Performance requirements

    IEC 60068-2 (all parts): Environmental testing Part 2: Tests

    IEC 60068-2-1:1990, Environmental testing Part 2: Tests. Tests A: Cold

    Amendment 1 (1993)

    Amendment 2 (1994)

    1) NOTA DE TRADUO Ver informaes no Prefcio Nacional desta Norma

    2 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    IEC 60068-2-2:1974, Environmental testing Part 2: Tests. Tests B: Dry heat

    IEC 60068-2-3:1969, Environmental testing Part 2: Tests. Test Ca: Damp heat, steady state

    IEC 60068-2-17:1994, Environmental testing Part 2: Tests - Test Q: Sealing

    IEC 60068-2-30:2005, Environmental testing Part 2: Tests. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic (12 + 12-hour cycle)

    IEC 60068-2-63:1991, Environmental testing Part 2: Tests - Tests Eg: Impact, spring hammer

    IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination Part 1: Definitions, principles and rules2)

    IEC 60071-2:1996, Insulation coordination Part 2: Application guide

    IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification coding principles for indicating devices and actuators

    IEC 60081:2002, Double-ccapped fluorescent lamps Performance specifications

    Amendment 1 (2003)

    Amendment 2 (2005)

    IEC/TR 60083:2006, Plugs and socket-outlets for domestic and similar general use standardised in member countries of IEC

    IEC 60085:2004, Thermal evaluation and classification of electrical insulation

    IEC 60115-4:1982, Fixed resistors for use in electronic equipment Part 4: Sectional specification: Fixed power resistors

    IEC 60130 (all parts): Connectors for frequencies below 3 Mhz

    IEC 60227 (all parts): Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V

    IEC 60228:2004, Conductors of insulated cables

    IEC 60245 (all parts): Rubber insulated cables Rated voltages up to and including 450/750 V

    IEC 60255-5:1977, Electrical relays - Part 5: Insulation tests for electrical relays

    IEC 60255-8:1990, Electrical relays - Part 8: Thermal electrical relays

    IEC 60255-21-1:1988, Electrical relays Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays and protection equipment Section One: Vibration tests (sinusoidal)

    IEC 60255-21-3:1993, Electrical relays Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays and protection equipment Section 3: Seismic tests

    IEC 60255-23:1994, Electrical relays Part 23: Contact performance

    2) NOTA DE TRADUO Ver informaes no Prefcio Nacional desta Norma

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 3

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    IEC 60269-2-1:2004, Low-voltage fuses Part 2-1: Supplementary requirements for fuses for use by authorised persons (fuses mainly for industrial application) Sections I to V: Examples of types of standardised fuses for use by authorised persons

    IEC 60270:2000, Partial discharge measurements

    IEC 60296:2003, Specification for unused mineral insulating oils for transformers and switchgear

    IEC 60309-1:2005, Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes Part 1: General requirements

    IEC 60309-2:2005, Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes Part 2: Dimensional interchangeability requirements for pin and contact-tube accessories

    IEC 60326(all parts): Printed boards

    IEC 60376:2005, Specification and acceptance of new sulphur hexafluoride

    IEC 60393-1:1989, Potentiometers for use in electronic equipment Part 1: Generic specification

    Amendment 1 (1992)

    IEC 60417(all parts): Graphical symbols for use on equipment

    IEC 60445:1999, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules for an alphanumeric system, including general rules for an alphanumeric system

    IEC 60480:2004, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF6) taken from electrical equipment

    IEC 60485:1974, Digital electronic d.c. voltmeters and d.c. electronic analogue-to-digital converters

    IEC 60502-1:2004, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV) and 3 kV (Um = 3,6 kV)

    IEC 60507:1991, Artificial pollution tests on high-voltage insulators to be used on a.c. systems

    IEC 60512-2:1985, Electromechanical components components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methds Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests,insulation tests and voltage stress tests

    IEC 60617, Graphical symbols for diagrams

    IEC 60669-1:2000, Switches for household and similar fixed-electrical installations Part 1: General requirements3)

    IEC 60721 (all parts), Classification of environmental conditions

    IEC 60730-2-9:1992, Automatic electrical controls for household and similar use Part 2: Particular requirements for temperature sensing controls

    IEC 60730-2-13:2001, Automatic electrical controls for household and similar use Part 2: Particular requirements for humidity sensing controls

    IEC 60815:1986, Guide for the selection of insulators in respect of polluted conditions

    3) NOTA DE TRADUO Ver informaes no Prefcio Nacional desta Norma

    4 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    IEC 60816:1984, Guide on methods of measurement of short-duration transients on low-voltage power and signal lines

    IEC 60947-3:2005, Low-voltage switchgear and controlgear Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units

    IEC 60947-4-1:2002, Low-voltage switchgear and controlgear Part 4: Contactors and motor-starters Section One: Electromechanical contactors and motor-starters

    Amendment 2 (2005)

    IEC 60947-4-2:2002, Low-voltage switchgear and controlgear Part 4: Contactors and motor-starters Section 2: AC semiconductor motor controllers and starters

    IEC 60947-5-1:2003, Low-voltage switchgear and controlgear Part 5: Control circuit devices and switching elements Section One: Electromechanical control circuit devices

    IEC 61000-4-1:2000, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement techniques Section 1: Overview of immunity tests - Basic EMC publication

    IEC 61000-4-4:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement tech-niques Section 4: Electrical fast transient/burst immunity test - Basic EMC publication

    IEC 61000-4-12:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4: Testing and measurement tech-niques Section 12: Oscillatory waves immunity test - Basic EMC publication

    IEC 61000-4-17:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-17: Testing and measurement tech-niques Riple on d.c. input power port immunit test

    IEC 61000-4-29: 2000, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-29: Testing and measurement tech-niques Voltage dips, short interruptions and voltage variations on d.c. input power ports, immunity tests

    IEC 61000-5(all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) Part 5: Installation and mitigation guide-lines

    IEC 61000-5-1:1996, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 5: Installation and mitigation guide-lines Section 1: General considerations Basic EMC publication

    IEC 61000-5-2:1997, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 5: Installation and mitigation guide-lines Section 2: Earthing and cabling

    IEC 61000-6-5, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 6-5: Generic standards Immunity for power station and substation environments

    IEC 61020-4 (all parts), Electromechanical switches for use in electronic equipment Part 4: Sectional specification for lever (toggle) switches

    IEC 61166:1993, High-voltage alternating current circuit-breakers Guide for seismic qualification of high-voltage alternating current circuit breakers

    IEC 61180-1:1992, High-voltage test techniques for low-voltage equipment Part 1: Definitions, test and procedure requirements

    IEC/TS 61634: 1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear

    IEC 61810-1(all parts), Electromechanical relays

    IEC 61810-7:2006, Electromechanical all-or-nothing relays Part 7: Test and measurement procedures

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 5

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    CISPR 11:2004, Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment - electromagnetic disturbance characteristics - limits and methods of measurement

    Amendment 2 (2006)

    CISPR 16-1-1:2006, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus

    Amendment 1 (2006)

    CISPR 18-2:1996, Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits

    Amendment 2(1996)

    Outras normas internacionais so referidas para informao nesta Norma. Elas esto listadas no anexo G.

    2 Condies normais e especiais de servio

    Se no especificado de outra maneira, os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando, incluindo os dispositivos de operao e equipamentos auxiliares que formam parte dele, so previstos para serem utilizados de acordo com as suas caractersticas nominais e as condies normais de servio especificadas em 2.1.

    Se as reais condies de servio forem diferentes das condies normais, os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando, assim como os dispositivos de operao e equipamentos auxiliares associados, devem ser projetados para atender a qualquer condio especial de servio especificada pelo usurio, ou devem ser feitos arranjos apropriados (ver 2.2).

    NOTA 1 Para essas condies, a fim de assegurar a correta operao de outros componentes, tais como rels, recomendvel que sejam tomadas aes apropriadas.

    NOTA 2 Informaes detalhadas sobre a classificao das condies ambientais esto especificadas na IEC 60721-3-3 (para interior) e IEC 60721-3-4 (para exterior).

    2.1 Condies normais de servio

    2.1.1 Equipamentos de manobra e mecanismos de comando para interior

    a) A temperatura do ar ambiente no excede 40C e o seu valor mdio, medido num perodo de 24 h, no excede 35C.

    A temperatura mnima do ar ambiente de 5C para a classe menos 5 para interior, 15C para a cl asse menos 15 para interior, e 25C para a classe m enos 25 para interior.

    b) Os efeitos da radiao solar podem ser desprezados. c) A altitude no excede 1 000 m.

    d) O ar ambiente no significativamente poludo com poeira, fumaa, gs corrosivo e/ou inflamvel, vapores ou sal. e) As condies de umidade so as seguintes:

    o valor mdio da umidade relativa, medida num perodo de 24 h, no excede 95%; o valor mdio da presso de vapor dgua, num perodo de 24 h, no excede 2,2 kPa;

    o valor mdio da umidade relativa, medida num perodo de um ms, no excede 90%;

    6 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    o valor mdio da presso de vapor dgua, medida num perodo de um ms, no excede 1,8 kPa.

    Para estas condies, pode ocorrer ocasionalmente condensao.

    NOTA 1 Pode ocorrer condensao onde houver mudanas bruscas de temperatura durante perodos de alta umidade.

    NOTA 2 Para suportar os efeitos da alta umidade e condensao, tais como falhas da isolao ou corroso metlica, recomendvel que sejam usados equipamentos projetados e ensaiados de acordo com essas condies.

    NOTA 3 A condensao pode ser prevenida por intermdio de projeto especial da edificao ou invlucro, por ventilao adequada e por aquecimento da instalao ou pelo uso de equipamento desumidificador.

    f) Vibraes devido a causas externas ao equipamento de manobra e mecanismo de comando ou devido a tremores de terra so desprezveis.

    g) Perturbaes eletromagnticas induzidas nas interfaces do sistema secundrio, como resultado de manobras no sistema de alta tenso, no excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal, e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.

    NOTA 4 Os valores mximos de tenso induzida podem ser excedidos nas interfaces com transformadores de instrumentos. Consultar as normas de transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses dispositivos.

    2.1.2 Equipamento de manobra e mecanismo de comando para exterior

    a) A temperatura do ar ambiente no excede 40C e o seu valor mdio, obtido num perodo de 24 h, no excede 35C.

    A temperatura mnima do ar ambiente 10C para a classe menos 10 para exterior, 25C para a cla sse menos 25 para exterior, e 40C para a classe m enos 40 para exterior.

    recomendvel que sejam consideradas mudanas rpidas de temperatura.

    b) No recomendvel que a radiao solar exceda 1 000 W/m2 num dia claro ao meio dia.

    NOTA 1 Sob certas condies de radiao solar, medidas apropriadas, como, por exemplo, abrigo, ventilao forada etc., podem ser necessrias, ou a reduo da caracterstica nominal pode ser adotada, com o objetivo de no exceder a elevao de temperatura especificada.

    NOTA 2 Detalhes da radiao solar global so fornecidos na IEC 60721-2-4.

    c) A altitude no excede 1 000 m.

    d) O ar ambiente pode estar poludo com poeira, fumaa, gs corrosivo, vapor ou sal. A poluio no excede o nvel II de poluio - mdio, conforme a tabela 1 da IEC 60815.

    e) A espessura da camada de gelo no excede 1 mm para a classe 1, 10 mm para a classe 10 e 20 mm para a classe 20.

    f) A velocidade do vento no excede 34 m/s (correspondente a 700 Pa numa superfcie cilndrica).

    NOTA 3 As caractersticas do vento esto descritas na IEC 60721-2-2.

    g) recomendvel que a presena de condensao ou precipitaes seja considerada.

    NOTA 4 As caractersticas de precipitao esto definidas na IEC 60721-2-2.

    h) Vibraes devido a causas externas aos equipamentos de manobra e mecanismos de comando ou devido a tremores de terra so desprezveis.

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 7

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    i) Perturbaes eletromagnticas induzidas nas interfaces do sistema secundrio, como resultado de manobras no sistema de alta tenso, no excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal, e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.

    NOTA 5 Os valores mximos de tenso induzida podem ser excedidos nos circuitos secundrios de transformadores de instrumentos. Consultar as normas para transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses dispositivos.

    2.2 Condies especiais de servio

    Quando os equipamentos de manobra de alta tenso e mecanismos de comando forem utilizados em condies diferentes das descritas em 2.1, recomendvel que a especificao do usurio se refira aos itens normalizados a seguir.

    2.2.1 Altitude

    Para instalao a uma altitude superior a 1 000 m, o nvel de isolamento da isolao externa, sob condies atmosfricas de referncia normalizadas, deve ser determinado pela multiplicao das tenses suportveis de isolamento requeridas no local de servio pelo fator Ka, conforme a figura 1.

    NOTA 1 Para isolao interna, as caractersticas dieltricas so idnticas em qualquer altitude e nenhuma precauo especial necessita ser tomada. Para isolao interna e externa, ver IEC 60071-2.

    NOTA 2 Para equipamentos auxiliares e de controle de baixa tenso, nenhuma precauo especial necessita ser tomada se a altitude for inferior a 2 000 m. Para altitude superior, ver IEC 60664-1.

    2.2.2 Poluio

    Para instalao em ambientes poludos, recomendvel que seja especificado um nvel de poluio III Pesado, ou IV - Muito pesado, da IEC 60815.

    2.2.3 Temperatura e umidade

    Para instalao em local onde a temperatura ambiente pode estar significativamente fora da faixa das condies normais de servio descritas em 2.1, recomendvel que as faixas preferenciais de temperatura mnima e mxima a serem especificadas sejam:

    50C e + 40C para climas muito frios;

    5C e + 50C para climas muito quentes.

    Em certas regies com ocorrncia freqente de ventos quentes e midos, podem ocorrer mudanas bruscas na temperatura, resultando em condensaes mesmo em locais abrigados.

    Em locais tropicais abrigados, o valor mdio da umidade relativa medido num perodo de 24 h pode ser de 98%.

    2.2.4 Vibraes

    Para as instalaes onde existe a possibilidade de ocorrncia de abalos ssmicos, recomendvel que o nvel de severidade seja especificado pelo usurio conforme IEC 61166.

    2.2.5 Outros parmetros

    Quando prevalecerem condies ambientais especiais no local onde o equipamento de manobra e mecanismo de comando para ser colocado em servio, recomendvel que tais condies sejam especificadas pelo usurio conforme IEC 60721.

    8 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies das IEC 60050(151), IEC 60050(191), IEC 60050(441), IEC 60050(604) e IEC 60050(826).

    Algumas destas definies so repetidas abaixo, para facilitar seu uso.

    As definies dadas abaixo so tambm aplicveis. Elas esto classificadas de acordo com a IEC 60050(441). As definies da IEC 60050(441) no so repetidas, mas feita referncia ao nmero da subseo especfica. As referncias de outras normas alm da IEC 60050(441) so classificadas na mesma linha da classificao usada no Vocabulrio Eletrotcnico Internacional (IEC 60050(441)).

    3.1 Termos gerais

    3.1.1 equipamento de manobra e mecanismo de comando [IEV 441-11-01]

    3.1.2 isolao externa distncias na atmosfera e as superfcies em contato com o ar ambiente de uma isolao slida do equipamento que estejam submetidas s solicitaes dieltricas e aos efeitos da condio atmosfrica e a outras condies externas, tais como poluio, umidade, pequenos animais etc. [IEV 604-03-02]

    3.1.3 cdigo IP sistema de codificao para indicar os graus de proteo proporcionados por um invlucro contra o acesso a partes perigosas, penetrao de objetos slidos estranhos, penetrao de gua e para dar informaes adicionais associadas com tais protees [3.4 da ABNT NBR IEC 60529]

    3.1.4 proteo proporcionada por um invlucro contra o acesso a partes perigosas a proteo de pessoas contra:

    o contato com partes mecnicas perigosas; o contato com partes vivas de baixa tenso; a aproximao a partes vivas de alta tenso numa distncia inferior a adequada, dentro de um invlucro

    [3.6 da ABNT NBR IEC 60529]

    3.1.5 manuteno combinao de todas as aes tcnicas e administrativas, incluindo aes de superviso, de modo a manter ou restabelecer um determinado item a um estado no qual ele possa executar as funes requisitadas [IEV 191-07-01]

    3.1.6 manuteno programada manuteno preventiva executada de acordo com um programa estabelecido [IEV 191-07-10]

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 9

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.1.7 inspeo investigao visual peridica, em servio, dos principais pontos dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando, sem desmont-los. Esta investigao geralmente direcionada para as presses e/ou nveis de fluidos, estanqueidade, posio dos rels, poluio de partes isolantes, como tambm para aes como lubrificao, limpeza, lavagem etc., as quais possam ser executadas com os equipamentos de manobra e mecanismo de comando em servio

    NOTA As observaes resultantes de uma inspeo podem levar deciso de se executar um recondicionamento.

    3.1.8 ensaios de diagnstico ensaios comparativos dos parmetros caractersticos dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando, para verificar o desempenho de suas funes, por medio de um ou mais de seus parmetros

    NOTA Os resultados dos ensaios de diagnstico podem levar deciso de se executar um recondicionamento.

    3.1.9 verificao inspeo com desmontagem parcial adicional, conforme solicitado, suplementada por medies e ensaios no destrutivos, de modo a avaliar com confiabilidade as condies dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando

    3.1.10 recondicionamento trabalho executado com o objetivo de reparar ou substituir partes, as quais foram encontradas fora da tolerncia pela inspeo, ensaios, exames, ou conforme solicitado pelo manual de manuteno do fabricante, de modo a restabelecer o componente e/ou o equipamento de manobra e mecanismo de comando a uma condio aceitvel

    3.1.11 tempo de indisponibilidade intervalo de tempo durante o qual um item permanece indisponvel [IEV 191-09-08]

    3.1.12 falha trmino da capacidade de um determinado item em executar a funo solicitada [IEV 191-04-01]

    NOTA 1 Aps uma falha o item apresenta um defeito.

    NOTA 2 Falha um evento, diferentemente de defeito, o qual um estado.

    NOTA 3 Este conceito, conforme definido, no se aplica aos itens constitudos somente de programas computacionais.

    3.1.13 falha maior (do equipamento de manobra e mecanismo de comando) falha do equipamento de manobra e mecanismo de comando que ocasiona a parada de uma ou mais das suas funes fundamentais

    Uma falha maior resultar em uma imediata alterao das condies operacionais do sistema, por exemplo, os equipamentos de proteo de retaguarda sero solicitados a eliminar a falta, ou implicar uma retirada obrigatria de servio dentro de 30 min para manuteno no programada

    3.1.14 falha menor (do equipamento de manobra e mecanismo de comando) qualquer falha de um elemento construtivo ou de um subconjunto, a qual no cause uma falha principal do equipamento de manobra e mecanismo de comando

    10 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.1.15 defeito imperfeio no estado de um item (ou fragilidade inerente), a qual possa resultar em uma ou mais falhas do prprio item, ou de outro item sob as condies especficas de servio ou ambientais ou de manuteno, por um determinado perodo de tempo

    3.1.16 temperatura do ar ambiente [IEV 441-11-13]

    3.1.17 nvel de servio nvel do solo ou de uma plataforma permanentemente fixa do qual uma pessoa habilitada pode operar um dispositivo

    3.1.18 tipo no-exposto tipo de componente cujas partes vivas no podem ser facilmente tocadas

    3.1.19 monitorizao observao da operao de um sistema ou parte de um sistema para verificar o seu correto funcionamento pela deteco de funcionamento incorreto; isto efetuado pela medio de uma ou mais variveis do sistema e comparao dos valores medidos com os valores especificados [IEV 351-18-24, modificada]

    NOTA Vrias definies so dadas para este termo na IEV. Elas so relacionadas a diferentes casos de aplicao. A referncia dada acima para ser aplicada no caso atual.

    3.1.20 superviso atividade efetuada manual ou automaticamente, para observar o estado de um item [IEV 191-07-26]

    NOTA Vrias definies so dadas para este termo na IEV. Elas so relacionadas a diferentes casos de aplicao. A referncia dada acima para ser aplicada no caso atual.

    3.2 Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando

    3.2.1 equipamento de manobra autoprotegido equipamento de manobra e mecanismo de comando que incorporam integralmente dispositivos limitadores de tenso

    3.2.2 amostra de ensaio um equipamento de manobra e mecanismo de comando completo quando os plos so acoplados mecanicamente (isto , um nico mecanismo de operao) ou quando os ensaios de tipo so principalmente ensaios tripolares. Se este no for o caso, uma amostra de ensaio um plo do equipamento de manobra e mecanismo de comando completo. Onde permitido nas normas IEC pertinentes, uma amostra de ensaio pode ser um subconjunto representativo

    3.3 Partes dos conjuntos

    3.3.1 unidade de transporte parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando apropriada para transporte sem desmontagem

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 11

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.4 Dispositivos de chaveamento

    Sem definio particular.

    3.5 Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando

    3.5.1 invlucro parte que propicia proteo do equipamento contra certas influncias externas e, em qualquer direo, proteo contra contato direto [IEV 826-03-12]

    NOTAS Para o escopo desta Norma, esta definio extrada da IEC 60050(826) precisa das seguintes explicaes:

    1 Invlucros proporcionam proteo de pessoas ou animais contra o acesso a partes perigosas.

    2 Barreiras, formas de abertura ou quaisquer outros meios, se acoplados ao invlucro ou constitudos por componentes internos adequados para prevenir ou limitar a penetrao de corpos-de-prova especficos so considerados como parte do invlucro, exceto quando eles podem ser removidos sem o uso de chaves ou ferramentas. [3.1 da ABNT NBR IEC 60529].

    3.5.2 parte perigosa parte que perigosa aproximao ou ao toque [3.5 da ABNT NBR IEC 60529]

    3.5.3 contato [IEV 441-15-05]

    3.5.4 circuito auxiliar [IEV 441-15-04]

    3.5.5 circuito de controle [IEV 441-15-03]

    3.5.6 chave auxiliar [IEV 441-15-11]

    3.5.7 chave de controle [IEV 441-14-46]

    3.5.8 contato auxiliar [IEV 441-15-10]

    3.5.9 contato de controle [IEV 441-15-09]

    3.5.10 conexo (aparafusada ou equivalente) dois ou mais condutores projetados para assegurar a continuidade permanente de um circuito quando unidos por meio de parafusos, pinos ou algo equivalente

    12 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.5.11 dispositivo indicador de posio [IEV 441-15-25]

    3.5.12 dispositivo de monitoramento dispositivo previsto para observar automaticamente o estado de um item [IEV 191-07-26]

    3.5.13 chave-piloto [IEV 441-14 -48]

    3.5.14 contato de baixa energia contato projetado para ser utilizado em circuitos de energia muito baixa, por exemplo, para tecnologias de monitoramento ou de informao

    NOTA Aplicaes tpicas so contatos inseridos em um circuito de carga no qual flui uma corrente de alguns miliamperes a uma tenso no excedendo 10 V entre terminais.

    3.5.15 entrada de cabos parte do invlucro contendo aberturas para permitir a passagem de cabos ao seu interior

    3.5.16 tampa removvel parte de um invlucro que utilizada para fechamento de uma abertura ou acesso. projetada para ser fixada por meio de parafusos ou forma similar. Normalmente, no removida aps a colocao do equipamento em servio.

    3.5.17 divisria uma parte de um invlucro que separa um compartimento de outros compartimentos [IEV 441-13-06]

    3.5.18 elemento de comando parte de um sistema de comando no qual uma fora de comando externa aplicada

    NOTA O elemento de comando pode tomar a forma de um punho, maaneta, puxador, botoeira etc. [IEV 441-15-22]

    3.5.19 dispositivo de indicao (de um instrumento de medio) conjunto de componentes de um instrumento de medio para indicar o valor da grandeza medida

    NOTA Por extenso, o meio de indicao ou dispositivo indicador de algum instrumento tal como indicador de medio ou um gerador de sinal. [IEV 301-07-01]

    3.5.20 emenda dispositivo de conexo com luva(s) para acomodao de condutor(es) eltrico(s) com ou sem provises adicionais para acomodar e garantir o isolamento [IEV 581-05-11]

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 13

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.5.21 terminal ponto de um circuito eltrico para executar uma conexo [IEV 131-01-02]

    3.5.22 bloco terminal conjunto de terminais num invlucro ou corpo de material isolante para facilitar a interconexo entre condutores mltiplos [IEV 581-06-36]

    3.5.23 condutor neutro (smbolo N) condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a conduo de energia eltrica [IEV 826-01-03]

    3.5.24 condutor de proteo (smbolo PE) condutor requerido por algumas medidas de proteo contra choque eltrico para qualquer conexo eltrica das seguintes partes:

    partes metlicas expostas; partes condutoras extrnsecas;

    terminal principal de aterramento; eletrodo de terra;

    ponto aterrado da fonte ou neutro artificial. [IEV 826-04-05]

    3.5.25 condutor PEN condutor aterrado combinando as funes de condutor de proteo e condutor neutro

    NOTA O acrnimo PEN resulta da combinao dos smbolos PE para condutor de proteo e N para o condutor Neutro. [IEV 826-04-06]

    3.5.26 rel de tudo ou nada rel eltrico que se destina a ser energizado por uma grandeza cujo valor est dentro da sua faixa de operao ou efetivamente zero [IEV 446-11-02]

    3.5.27 rel eltrico trmico rel de medio dependente do tempo que se destina a proteger um equipamento contra danos trmicos de origem eltrica pela medio do fluxo de corrente atravs do equipamento protegido e por uma curva caracterstica simulando o seu comportamento trmico [IEV 446-15-16]

    14 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.5.28 contator (mecnico) dispositivo de manobra mecnico que possui apenas uma posio de descanso, operado de outra forma que no seja manual, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condies normais de circuito, incluindo as condies de operao em sobrecarga

    NOTA Os contatores podem ser projetados de acordo com o mtodo segundo o qual fornecida a fora para fechamento dos contatos principais. [IEV 441-14-33]

    3.5.29 dispositivo de partida combinao de todos os meios de manobra necessrios para partir e parar um motor em associao com uma proteo adequada de sobrecarga

    NOTA Os dispositivos de partida podem ser projetados de acordo com o mtodo no qual fornecida a fora para fechamento dos contados principais. [IEV 441-14-38]

    3.5.30 disparador em derivao disparador energizado por uma fonte de tenso

    NOTA A fonte de tenso pode ser independente da tenso do circuito principal. [IEV 441-16-41]

    3.5.31 chave componente provido de um elemento de comando e contatos para estabelecer e interromper uma conexo [IEV 581-10-01]

    3.5.32 circuito de distribuio (de edificaes) circuito que alimenta um quadro de distribuio [IEV 826-05-02]

    3.5.33 circuito terminal (de edificaes) circuito conectado diretamente a equipamentos ou tomadas eltricas [IEV 826-05-03]

    3.5.34 chave tipo alavanca chave que possui uma alavanca, cujo movimento resulta direta ou indiretamente na conexo ou desconexo das terminaes da chave de maneira especificada. Qualquer ao indireta atravs de um mecanismo de atuao deve ser tal que a velocidade de conexo e/ou desconexo seja independente da velocidade de movimento da alavanca [IEV 581-10-11]

    3.5.35 seccionador dispositivo de chaveamento mecnico que assegura, na posio aberta, uma distncia de isolao de acordo com os requisitos especificados

    NOTA Um seccionador capaz de abrir e fechar quando uma corrente desprezvel interrompida ou estabelecida, ou quando ocorre uma tenso insignificante atravs dos terminais de cada um dos seus plos. tambm capaz de conduzir correntes sob condies normais de circuito e conduzir correntes por um perodo de tempo especificado, sob condies anormais, tais como aquelas de curto-circuito. [IEV 441-14-05]

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 15

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.5.36 contador de operaes dispositivo que indica o nmero de ciclos de operao efetuado por um dispositivo de manobra mecnico

    3.5.37 lmpada de sinalizao lmpada utilizada como um sinalizador [IEV 811-31-06]

    3.5.38 plugues e tomadas meios que permitem conectar, vontade, um cabo flexvel a uma fiao fixa

    NOTA A aplicao destes meios mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.

    3.5.39 acoplador de cabos meios que permitem conectar, vontade, dois cabos flexveis

    NOTA A aplicao destes meios mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.

    3.5.40 acoplador de equipamentos meios que permitem conectar, vontade, um cabo flexvel a um equipamento

    NOTA A aplicao destes meios mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.

    3.5.41 conector componente colocado na extremidade de condutores, a fim de permitir a conexo e desconexo a outro componente compatvel [IEV 581-06-01]

    3.5.42 bobina conjunto de espiras, normalmente coaxiais, conectadas em srie [IEV 151-01-21]

    3.5.43 componente esttico de chaveamento dispositivo em que a ao de chaveamento desenvolvida atravs de meio eletrnico, magntico, tico ou outros componentes sem movimento mecnico.

    3.5.44 sistema secundrio sistema constitudo pelos: circuitos de controle e auxiliares, montados sobre ou prximo a equipamento de manobra ou mecanismo de

    controle, incluindo os circuitos em cubculos de controle; equipamento para monitoramento, diagnstico etc., que integrante dos circuitos auxiliares do equipamento de manobra ou mecanismo de controle; circuitos ligados ao terminal secundrio de transformadores de instrumentos, que so integrantes do equipamento de manobra ou mecanismo de controle.

    16 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.5.45 subconjunto (de um sistema secundrio) parte de um sistema secundrio, com respeito funo ou posio. Um subconjunto normalmente instalado num invlucro separado e deve ter sua prpria interface

    3.5.46 subconjunto intercambivel (de um sistema secundrio) subconjunto planejado para ser instalado em vrias posies de um sistema secundrio, ou planejado para ser substitudo por outros subconjuntos similares. Um subconjunto intercambivel tem interface acessvel

    3.6 Operao

    3.6.1 operao no-manual dependente [IEV 441-16-14]

    3.6.2 operao por energia acumulada [IEV 441-16-15]

    3.6.3 operao efetuada corretamente operao que, de acordo com os requisitos especificados, prevista para assegurar que contatos auxiliares de um dispositivo mecnico de manobra estejam nas respectivas posies correspondentes posio de abertura ou fechamento dos contatos principais [IEV 441-16-12, modificado]

    NOTA Um dispositivo que assegura uma operao correta feito pela associao de uma parte mvel

    (ligada mecanicamente ao contato principal do circuito primrio, sem a utilizao de molas) e um elemento sensor. No caso dos contatos auxiliares mecnicos, esse elemento sensor pode ser simplesmente o contato fixo, diretamente conectado ao terminal secundrio. No caso onde a funo obtida eletronicamente, o elemento sensor pode ser um transdutor esttico (tico, magntico etc.) associado a uma chave esttica com um elemento transmissor eletrnico ou eletrotico.

    3.6.4 Definies relativas presso (ou densidade)

    3.6.4.1 presso de enchimento nominal para isolamento pre (ou densidade re)

    presso em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida s condies atmosfricas padro de + 20C e

    101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o conjunto enchido antes de ser colocado em servio, ou reenchido automaticamente

    3.6.4.2 presso de enchimento nominal para operao prm (ou densidade rm)

    presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade) , que

    pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o dispositivo de comando enchido antes de ser colocado em servio, ou reenchido automaticamente

    3.6.4.3 presso de alarme para isolamento pae (ou densidade ae)

    presso em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida s condies atmosfricas padro de + 20C e

    101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal de monitoramento pode ser usado para indicar a necessidade de reenchimento em um tempo relativamente curto

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 17

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.6.4.4 presso de alarme para operao pam (ou densidade am )

    presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade) , que

    pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal de monitoramento pode ser usado para indicar a necessidade de reenchimento do dispositivo de comando em um tempo relativamente curto

    3.6.4.5 presso mnima funcional para isolamento pme (ou densidade me)

    presso em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida s condies atmosfricas padro de + 20C e

    101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as caractersticas nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando so mantidas e um reenchimento torna-se necessrio

    3.6.4.6 presso mnima funcional para operao pmm (ou densidade mm)

    presso em Pascal (Pa), referida s condies atmosfricas padro de + 20C e 101,3 kPa (ou densidade) ,

    que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as caractersticas nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando so mantidas e um reenchimento do dispositivo de comando torna-se necessrio. Essa presso freqentemente designada como presso de bloqueio

    3.6.5 Definies relativas estanqueidade de gs ou vcuo

    Essas definies so aplicveis a todo equipamento de manobra e mecanismo de comando que usem vcuo ou gs, exceto o ar presso atmosfrica, como isolante, meio de interrupo ou fluido de operao

    3.6.5.1 compartimento preenchido a gs compartimento de um equipamento de manobra e mecanismo de comando no qual a presso de gs mantida por um dos seguintes sistemas:

    a) sistema de presso controlado;

    b) sistema de presso fechado;

    c) sistema de presso selado.

    NOTA Alguns compartimentos preenchidos a gs podem ser permanentemente interconectados para formar um sistema de gs comum (conjunto estanque a gs).

    3.6.5.2 sistema de presso controlado para gs volume que automaticamente reposto por uma fonte de gs externa ou interna

    NOTA 1 Exemplos de sistema de presso controlado so os disjuntores a ar comprimido ou mecanismos de operao pneumticos.

    NOTA 2 O volume pode ser constitudo de vrios compartimentos preenchidos a gs permanentemente interconectados.

    3.6.5.3 sistema de presso fechado para gs volume que reposto, quando necessrio, por uma conexo manual a uma fonte externa de gs

    NOTA Exemplos de sistema de presso fechado so os disjuntores a SF6 de presso nica.

    18 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.6.5.4 sistema de presso selado volume para o qual nenhum processamento posterior de gs ou vcuo necessrio durante a vida til esperada

    NOTA 1 Exemplos de sistema de presso selado so ampolas de disjuntores a vcuo ou alguns disjuntores a SF6.

    NOTA 2 Sistemas de presso selados so completamente montados e testados na fbrica.

    3.6.5.5 taxa de vazamento absoluta, F quantidade de gs escapado por unidade de tempo, expressa em Pa.m3/s

    3.6.5.6 taxa de vazamento permitida, Fp mxima taxa de vazamento absoluta de gs permitida, especificada pelo fabricante para uma parte, um componente ou um subconjunto, ou pelo uso do grfico de coordenao de estanqueidade (TC), para uma combinao de partes, componentes ou subconjuntos conectados em um nico sistema de presso

    3.6.5.7 taxa de vazamento relativa, Frel taxa de vazamento absoluta relacionada com a quantidade total de gs em um sistema na presso nominal de enchimento (ou densidade). expressa em percentagem por ano ou por dia

    3.6.5.8 tempo entre reenchimentos, T tempo decorrido entre dois reenchimentos realizados manual ou automaticamente quando a presso (densidade) alcana o nvel de alarme, para compensar a taxa de vazamento absoluta F

    3.6.5.9 nmero de reenchimentos por dia, N nmero de reenchimentos para compensar a taxa de vazamento absoluta F. Esse valor aplicado a sistemas de presso controlados

    3.6.5.10 queda de presso, p

    queda de presso, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absoluta F, sem reenchimento

    3.6.5.11 grfico de coordenao de estanqueidade, TC documento fornecido pelo fabricante para demonstrar a relao entre a estanqueidade do sistema completo e a de partes, componentes ou subconjuntos, durante a realizao de ensaios

    3.6.5.12 medio de vazamento cumulativa medio que leva em considerao todos os vazamentos de um dado conjunto para determinar taxas de vazamento

    3.6.5.12 rastreamento de vazamento ao de mover vagarosamente a ponta de prova do medidor de vazamento em torno de um conjunto para localizar vazamentos de gs

    3.6.6 Definies relativas estanqueidade de lquidos

    Essas definies so aplicveis a todos os equipamentos de manobra e mecanismos de comando que usem lquidos como isolante, meio de interrupo ou fluido de operao, com ou sem presso permanente.

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 19

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    3.6.6.1 sistema de presso controlado para lquido volume que automaticamente reposto com lquido

    3.6.6.2 sistema de presso fechado para lquido volume que reposto manualmente, quando necessrio, com lquido

    3.6.6.3 taxa de vazamento absoluta, Fliq quantidade de lquido perdido por unidade de tempo, expressa em cm3/s

    3.6.6.4 taxa de vazamento permitida, Fp (liq) mxima taxa de vazamento absoluta permitida, especificada pelo fabricante para um sistema de presso

    3.6.6.5 nmero de reenchimentos por dia, Nliq nmero de reenchimentos para compensar a taxa de vazamento absoluta Fliq. Esse valor aplicvel a sistemas de presso controlados

    3.6.6.6 queda de presso, Pliq

    queda de presso, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absolula Fliq, sem reenchimento

    3.7 Grandezas caractersticas

    3.7.1 distncia de seccionamento [IEV 441-17-35]

    3.7.2 grau de proteo extenso de proteo proporcionada por um invlucro contra acesso a partes perigosas, contra penetrao de objetos slidos estranhos e/ou de gua verificada por mtodos de ensaios normalizados [3.3 da ABNT NBR IEC 60529]

    3.7.3 valor nominal valor quantitativo designado, geralmente pelo fabricante, para uma condio especfica de operao de um dispositivo, componente ou equipamento [IEV 151-04 -03]

    3.8 ndice de definies

    A

    Amostra de ensaio............................................................................................................................... 3.2.2

    C

    Chave auxiliar...................................................................................................................................... 3.5.6 Chave de controle................................................................................................................................ 3.5.7

    Chave-piloto......................................................................................................................................... 3.5.13

    Circuito auxiliar..................................................................................................................................... 3.5.4

    Circuito de controle.............................................................................................................................. 3.5.5

    20 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Cdigo IP............................................................................................................................................. 3.1.3

    Compartimento preenchido a gs........................................................................................................ 3.5.5.1 Conexo............................................................................................................................................... 3.5.10

    Contato................................................................................................................................................. 3.5.3

    Contato auxiliar.................................................................................................................................... 3.5.8

    Contato de baixa energia..................................................................................................................... 3.5.14 Contato de controle.............................................................................................................................. 3.5.9

    D

    Defeito.................................................................................................................................................. 3.1.15 Dispositivo de monitoramento.............................................................................................................. 3.5.12

    Dispositivo indicador de posio.......................................................................................................... 3.5.11

    Distncia de seccionamento................................................................................................................ 3.7.1

    E

    Ensaios de diagnstico........................................................................................................................ 3.1.8

    Equipamento de manobra autoprotegido............................................................................................. 3.2.1

    Equipamento de manobra e mecanismo de comando........................................................................ 3.1.1

    F

    Falha.................................................................................................................................................... 3.1.12

    Falha maior.......................................................................................................................................... 3.1.13 Falha menor......................................................................................................................................... 3.1.14

    G

    Grfico de coordenao de estanqueidade......................................................................................... 3.6.5.11 Grau de proteo................................................................................................................................. 3.7.2

    I

    Inspeo................................................................................................................................................ 3.1.7 Invlucro................................................................................................................................................ 3.5.1

    Isolao externa.................................................................................................................................... 3.1.2

    M

    Manuteno.......................................................................................................................................... 3.1.5

    Manuteno programada...................................................................................................................... 3.1.6

    Medio de vazamento cumulativa....................................................................................................... 3.6.5.12 N

    Nmero de reenchimentos por dia........................................................................................................ 3.6.5.9 e 3.6.6.5

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 21

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    O Operao efetuada corretamente......................................................................................................... 3.6.3 Operao no-manual dependente...................................................................................................... 3.6.1 Operao por energia acumulada........................................................................................................ 3.6.2

    P Parte perigosa....................................................................................................................................... 3.5.2 Presso de alarme para isolamento..................................................................................................... 3.6.4.3 Presso de alarme para operao........................................................................................................ 3.6.4.4 Presso de enchimento nominal para isolamento................................................................................ 3.6.4.1 Presso de enchimento nominal para operao.................................................................................. 3.6.4.2 Presso mnima funcional para isolamento.......................................................................................... 3.6.4.5 Presso mnima funcional para operao............................................................................................ 3.6.4.6 Proteo proporcionada por um invlucro contra o acesso a partes perigosas................................... 3.1.4

    Q Queda de presso................................................................................................................................ 3.6.5.10 e 3.6.6.6

    R Rastreamento de vazamento................................................................................................................ 3.6.5.13 Recondicionamento.............................................................................................................................. 3.1.10

    S Sistema de presso controlado para gs............................................................................................. 3.6.5.2 Sistema de presso controlado para lquido......................................................................................... 3.6.6.1 Sistema de presso fechado para gs................................................................................................. 3.6.5.3 Sistema de presso fechado para lquido............................................................................................. 3.6.6.2 Sistema de presso selado................................................................................................................... 3.6.5.4

    T Taxa de vazamento absoluta................................................................................................................ 3.6.5.5 e 3.6.6.3 Taxa de vazamento permitida............................................................................................................... 3.6.5.6 e 3.6.6.4 Taxa de vazamento relativa.................................................................................................................. 3.6.5.7 Temperatura do ar ambiente................................................................................................................ 3.1.16 Tempo de indisponibilidade.................................................................................................................. 3.1.11 Tempo entre reenchimentos................................................................................................................. 3.6.5.8

    U Unidade de transporte.......................................................................................................................... 3.3.1

    V Valor nominal........................................................................................................................................ 3.7.3 Verificao............................................................................................................................................ 3.1.9

    22 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    4 Caractersticas nominais

    recomendvel que as caractersticas comuns aos equipamento de manobra e mecanismos de comando, incluindo seus dispositivos de operao e equipamentos auxiliares, sejam escolhidas conforme relacionado a seguir:

    a) tenso nominal (Ur)

    b) nvel de isolamento nominal c) freqncia nominal (fr)

    d) corrente nominal de regime contnuo (Ir)

    e) corrente suportvel nominal de curta durao (Ik)

    f) valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)

    g) durao nominal da corrente suportvel de curta durao (tk)

    h) tenso nominal de alimentao dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares (Ua)

    i) freqncia nominal dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares

    j) presso nominal da fonte de gs comprimido para isolamento ou operao. NOTA Outras caractersticas nominais podem ser necessrias e sero especificadas nas normas da IEC aplicveis.

    4.1 Tenso nominal (Ur)

    A tenso nominal corresponde ao limite superior da tenso mxima do sistema onde o equipamento de manobra e mecanismo de comando previsto ser utilizado. Valores nominais padronizados de tenses so apresentados abaixo:

    NOTA Por razes editoriais, principalmente devido s tenses de restabelecimento transitrias, a subdiviso das classes de tenso difere daquela da IEC 60038.

    4.1.1 Classe I para tenses nominais iguais ou inferiores a 245 kV

    Srie I 3,6 kV 7,2 kV 12 kV 17,5 kV 24 kV 36 kV 52 kV 72,5 kV 100 kV 123 kV 145 kV 170 kV - 245 kV.

    Srie II (baseado em valores praticados na Amrica do Norte): 4,76 kV 8,25 kV 15 kV 25,8 kV 38 kV 48,3 kV 72,5 kV.4)

    4.1.2 Classe II para tenses nominais superiores a 245 kV

    300 kV - 362 kV - 420 kV - 550 kV - 800 kV5).

    4) NOTA DE TRADUO No Brasil so praticados os seguintes valores: 24,2 kV 36,2 kV 92,4 kV 242 kV. 5) NOTA DE TRADUO No Brasil praticado o seguinte valor: 460 kV.

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 23

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    4.2 Nvel de isolamento nominal

    O nvel de isolamento nominal de um equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser escolhido de acordo com os valores apresentados nas tabelas 1 e 2.

    Nestas tabelas, os valores de tenso suportvel so vlidos para as condies atmosfricas de referncia normalizadas (temperatura, presso e umidade) especificado na IEC 60071-1. Para as condies especiais de servio, ver 2.2.

    Os valores de tenso nominal suportvel de impulso atmosfrico (Up), tenso de impulso de manobra (Us) (quando aplicvel) e tenso freqncia industrial (Ud) devem ser escolhidos sem o cruzamento de linhas horizontais. O nvel de isolamento nominal especificado pela tenso nominal suportvel de impulso atmosfrico entre fase e terra.

    Para a maioria das tenses nominais, existem vrios nveis de isolamento nominal para permitir a aplicao de critrios de desempenho diferentes ou padres de sobretenso. recomendvel que a escolha seja feita considerando-se o grau de exposio a sobretenses de frente rpida e frente lenta, o tipo de aterramento do neutro do sistema e o tipo dos dispositivos limitadores de sobretenso (ver IEC 60071-2).

    Os valores comuns utilizados nas tabelas 1a e 1b so vlidos para fase e terra, entre fases e entre os contatos abertos do dispositivo de manobra, se no especificado ao contrrio nesta Norma. Os valores de tenses suportveis entre a distncia de seccionamento so vlidos somente para os dispositivos de manobra onde as distncias entre contatos abertos so projetadas para satisfazer as condies de segurana especificadas para seccionadores.

    Para mais informaes sobre nveis de isolamento, ver anexo D.

    24 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Tabela 1a Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie I6)

    Tenso nominal

    Ur

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de curta durao freqncia

    industrial

    Ud

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico

    Up

    kV (crista) Valor

    comum

    Entre a distncia de

    seccionamento

    Valor comum Entre a distncia de

    seccionamento

    (1) (2) (3) (4) (5) 3,6 10 12 20 23

    40 46

    7,2 20 23 40 46

    60 70

    12 28 32 60 70

    75 85

    17,5 38 45 75 85

    95 110

    24 50 60 95 110

    125 145

    36 70 80 145 165

    170 195

    52 95 110 250 290

    72,5 140 160 325 375

    100 150 175 380 440

    185 210 450 520

    123 185 210 450 520

    230 265 550 630

    145 230 265 550 630

    275 315 650 750

    170 275 315 650 750

    325 375 750 860

    245 360 415 850 950

    395 460 950 1 050

    460 530 1 050 1 200

    6) NOTA DE TRADUO No Brasil so praticados os seguintes valores: 24,2 kV 36,2 kV 92,4 kV 242 kV.

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 25

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Tabela 1b Nveis de isolamento nominais para tenses nominais da classe I, srie II (utilizado na Amrica do Norte)*7)

    Tenso nominal

    Ur

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de curta durao freqncia industrial

    Ud

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de impulso

    atmosfrico

    Up

    kV (crista) Valor comum Entre a distncia

    de seccionamento Valor

    comum Entre a

    distncia de seccionamento

    Seco Sob

    chuva**

    Seco Sob

    chuva **

    (1) (2) (2 a) (3) (3 a) (4) (5) 4,76 19 - 21 - 60 70

    8,25 26 24 29 27 75 80

    35 30 39 33 95 105

    15 35 30 39 33 95 105

    50 45 55 50 110 125

    25,8 50 45 55 50 125 140

    70 60 77 66 150 165

    38 70 60 77 66 150 165

    95 80 105 88 200 220

    48,3 120 100 132 110 250 275

    72,5 160 140 176 154 350 385

    * Para as tenses nominais superiores a 72,5 kV at 245 kV inclusive, so aplicveis os valores da tabela 1a.

    ** A durao da aplicao das tenses sob chuva de 10 s para equipamentos externos. Ver 9.2 da IEC 60060-1.

    7) NOTA DE TRADUO No Brasil praticado o seguinte valor: 460 kV.

    26 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Tabela 2a Nveis de isolamento nominal para tenses nominais da classe II

    Tenso nominal

    Ur

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de curta durao

    freqncia industrial

    Ud

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de impulso de manobra

    Us

    kV (crista)

    Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico

    Up

    kV (crista)

    Fase-terra e entre fases

    (nota 3)

    Entre contatos abertos do

    dispositivo de manobra e/ou entre distncia

    de seccionamento

    (nota 3)

    Entre fase e terra e entre dispositivo de manobra

    aberto

    Entre fases

    (notas 3 e 4) Entre distncia

    de seccionamento

    (notas 1, 2 e 3)

    Fase-terra e entre fases

    Entre contatos abertos do

    dispositivo de manobra e/ou entre distncia

    de seccionamento

    (notas 2 e 3) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) 300 380 435 750 1 125 700 (+ 245) 950 950 (+ 170)

    850 1 275 1 050 1050 (+ 170) 362 450 520 850 1 275 800 (+ 295) 1 050 1 050 (+ 205)

    950 1 425 1 175 1 175 (+ 205) 420 520 610 950 1 425 900 (+ 345) 1 300 1 300 (+ 240)

    1 050 1 575 1 425 1 425 (+ 240) 550 620 800 1 050 1 680 900 (+ 450) 1 425 1 425 (+ 315)

    1 175 1 760 1 550 1 550 (+ 315) 800 830 1 150 1 300 2 210 1 100 (+ 650) 1 800 1 800 (+ 455)

    1 425 2 420 2 100 2 100 (+ 455) NOTA 1 A coluna (6) tambm aplicvel a alguns disjuntores; ver IEC 60056.

    NOTA 2 Na coluna (6), os valores entre parnteses so os valores de crista da tenso freqncia industrial U i 2 3 , aplicada ao terminal oposto (tenso combinada).

    Na coluna (8), os valores entre parnteses so valores de crista da tenso freqncia industrial 0,7 Ur U i 2 3 , aplicada ao terminal oposto (tenso combinada). Ver anexo D.

    NOTA 3 Os valores da coluna (2) so aplicveis:

    a) para ensaios de tipo fase-terra,

    b) para ensaios de rotina fase-terra, fase-fase e entre contatos abertos do dispositivo de manobra. Os valores das colunas (3), (5), (6) e (8) so aplicveis somente para ensaios de tipo. NOTA 4 Esses valores so derivados dos fatores multiplicadores apresentados na tabela 3 da IEC 60071-1.

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 27

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Tabela 2b Nveis de isolamento nominal utilizados na Amrica do Norte para classe II

    Tenso nominal

    Ur

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de curta durao freqncia industrial

    Ud

    kV (eficaz)

    Tenso suportvel nominal de impulso de manobra

    Us

    kV (crista)

    Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico

    Up

    kV (crista)

    Fase-terra e entre fases

    (nota 3)

    Entre contatos abertos do dispositivo de

    manobra e/ou entre distncia de

    seccionamento

    (nota 3)

    Fase-terra e entre dispositivo de

    manobra aberto

    Entre fases

    (notas 3 e 4) Entre distncia de

    seccionamento

    (notas 1, 2 e 3)

    Fase-terra e entre fases

    Entre contatos abertos do

    dispositivo de manobra e/ou entre

    distncia de seccionamento

    (notas 2 e 3) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) 362 520 610 950 1425 800 (+ 295) 1 300 1 300 (+ 205) 550 710 890 1 175 2 210 900 (+ 450) 1 800 1 800 (+ 315)

    As notas so as mesmas da tabela 2a.

    4.3 Freqncia nominal (fr) Os valores normalizados de freqncia nominal so 16 2/3 Hz, 25 Hz, 50 Hz e 60 Hz8).

    4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura

    4.4.1 Corrente nominal de regime contnuo (Ir)

    A corrente nominal de regime contnuo do equipamento de manobra e mecanismo de comando o valor eficaz da corrente que este deve ser capaz de conduzir continuamente sob as condies especificadas de uso e funcionamento.

    conveniente que os valores das correntes nominais de regime contnuo sejam escolhidos da srie R 10, especificada na IEC 60059.

    NOTA 1 A srie R 10 compreende os nmeros 1 - 1,25 - 1,6 - 2 - 2,5 - 3,15 - 4 - 5 - 6,3 - 8 e os seus produtos por 10n.

    NOTA 2 Correntes nominais para servio temporrio ou intermitentes esto sujeitas a acordo entre usurio e fabricante.

    4.4.2 Elevao de temperatura

    A elevao de temperatura de qualquer parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando, a uma temperatura ambiente no superior a 40C, no deve exceder os valores limites de elevao de temperatura especificados na tabela 3, sob as condies especificadas nas sees de ensaio

    8) NOTA DE TRADUO A freqncia nominal do Brasil 60 Hz.

    28 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

  • ABNT NBR IEC 60694:2006

    Tabela 3 Limites de temperatura e elevao de temperatura para diferentes partes, materiais e dieltricos de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismo de comando

    Natureza da parte, do material e do dieltrico (Ver pontos 1, 2, 3) (ver nota)

    Valor mximo Temperatura

    C

    Elevao de temperatura para uma temperatura ambiente no

    excedendo 40C K

    1 Contatos (