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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 SENSOR das MPE Catarinenses - Ano IV - Nº 7 - Setembro 2014

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADEE DESEMPENHO DO PRIMEIRO

SEMESTRE DE 2014

SENSOR das MPE Catarinenses - Ano IV - Nº 7 - Setembro 2014

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SENSOR DAS MPE CATARINENSES: ÍNDICE PARA MEDIR A COMPETITIVIDADE E

DESEMPENHO SEMESTRALFonte: Sebrae/SC

2014

SENSOR DAS MPE

É um levantamento de informações sobre o desempenho semestral das micro e pequenas empresas (MPE) catarinenses, da qualidade da gestão empresarial e das expectativas para o próximo semestre, desenvolvido pelo Sebrae/SC, que propicia a geração de um índice de competitividade para micro e pequenas empresas.

Índice de Competitividade das MPE (ICP-mpe)

O ICP-mpe é um índice que objetiva acompanhar o desempenho competitivo das micro e pequenas empresas de Santa Catarina, proveniente do somatório de pontos atribuídos a cada um dos indicadores avaliados, podendo variar de 0 a 100. São 44 indicadores distribuídos em nove dimensões: Liderança; Estratégia e Planos; Clientes; Sociedade; Informações e Conhecimento; Pessoas; Processos; Controle de Resultados; e Desempenho no Período.

Avaliação do Desempenho no Período

O desempenho do período é acompanhado em relação ao comportamento das variáveis Faturamento, Investimentos, Empréstimos, Poupança, Inovação, Rotativi-dade de Pessoal e Acesso a Novos Mercados.

Expectativas

De modo a perceber a visão do empresário sobre o cenário futuro de curto prazo, são levantadas também as expectativas quanto à economia e ao desempenho de seu negócio para o semestre subsequente ao avaliado.

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METODOLOGIA DA PESQUISA

Público-Alvo: microempresas (ME), com faturamento de até R$ 360.000,00, e

pequenas empresas (PE), com faturamento de até R$ 3.600.000,00, ambas em

situação formal e com CNPJ ativo em Santa Catarina.

Tipo de Pesquisa: a pesquisa tem caráter quantitativo, realizada pela técnica de

survey, por levantamento amostral.

Plano Amostral: amostragem aleatória estratificada de 500 empresas por cotas

representativas ao número de ME e PE dos setores de agronegócios, comércio,

indústria e serviços nas regiões de Foz do Itajaí, Grande Florianópolis, Extremo

Oeste, Meio Oeste, Oeste Norte, Serra, Sul e Vale do Itajaí.

Margem de Erro: a pesquisa possui erro amostral máximo de 4,4% para o estado e

nível de confiança de 95%.

Período de Coleta: 7 de julho a 14 de agosto de 2014.

Frequência de Medições: semestral.

Fundamentação: segue o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), utilizado na

premiação MPE Brasil para as empresas que se destacam quanto a sua

competitividade. O MEG compõe-se de oito dimensões, tendo sido acrescentada

uma nona, referente ao desempenho no período, como ilustrado na figura a seguir.

Plano Amostral por Setor:

Indústria

Comércio

Serviços

74

210

201

Agronegócio 15

Total 500

Setor Amostra

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Forma do cálculo do ICP-mpe

Perguntas das dimensões Liderança, Estratégia e Planos, Clientes, Sociedades, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Controle de Resultados correspondem a 70% do valor do índice. Cada questão vale a pontuação de 1,891891, sendo esse o resultado da opção informada (0% para a opção A, 30% para a opção B, 70% para a opção C, e 100% para a opção D). Todas as perguntas sempre têm quatro alternativas de resposta nessa mesma escala.

Perguntas da dimensão Desempenho do Período correspondem a 30% do índice. Cada questão vale a pontuação de até 4,285714, com o mesmo critério informado anteriormente, segundo a opção informada (0% para a opção A, 30% para a opção B, 70% para a opção C, e 100% para a opção D). Todas as perguntas sempre têm quatro alternativas de resposta nessa mesma escala.

O índice final é resultado do somatório da pontuação gerada pelas questões.

Desempenho no Período

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DESTAQUE DOS RESULTADOS

O índice de competitividade geral das MPE catarinenses no primeiro semestre de 2014 foi de 50,54 pontos, valor 1,83 ponto menor que o registrado no segundo semestre de 2013.

A baixa do índice foi puxada por resultados piores, principalmente quanto às dimensões Clientes e Pessoas, que também impactaram no desempenho pior do período.

As pequenas empresas tiveram o melhor desempenho desde 2011, com 57,8 pontos; já as microempresas tiveram seu pior resultado, com 48,6 pontos.

O setor que teve o resultado mais alto foi o de serviços, com 51,57 pontos, contudo todos os setores tiveram queda do índice, se comparado ao semestre anterior.

O número de empresas que registraram diminuição do faturamento comparado ao mesmo período do ano anterior alcançou 38% das micro e pequenas empresas no primeiro semestre de 2014, o mais alto da série iniciada em 2011. As que tiveram aumento foram 30,60%.

Diminuíram, ainda, as ações de inovação, restritas agora a 47% das empresas, e o acesso a novos mercados, somente 16% das MPE.

As micro e pequena empresas, contudo, estão menos endividadas. Os empréstimos para capital de giro diminuíram, realizados por apenas 26% das empresas entrevistadas.

Os investimentos aumentaram (79% das MPE) e foram realizados prioritariamente com recurso próprios, 62%. Outro ponto de melhoria foi quanto à rotatividade de pessoal, que ficou restrita a 39% das empresas.

Os empresários estão mais otimistas quanto à economia do país para o 2º sem. 2014, principalmente pelo fim da Copa do Mundo e pelas eleições.

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RESULTADOS PARA O ICP-mpe 1º SEMESTRE DE 2014

Nesta 7ª edição percebe-se nova queda do índice, resultante das dimensões Liderança, Clientes, Pessoas e Desempenho no Período, levando o índice para o patamar de 50,54 pontos. Ao longo de pouco mais de três anos, as empresas aumentaram a competitividade em 0,99 ponto (em valores absolutos), o que representa um ganho relativo de 2,0% desde 2011.

Gráfico 1: Evolução do índice de competitividade das MPE catarinenses

Índice de competitividade das MPE Catarinenses

60

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

55

50

45

40

49,55 50,0851,35

53,6651,60 52,37

20131º Sem.

20141º Sem.

50,54

20132º Sem.

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Gráfico 2: Distribuição do índice de competitividade por faixas

Alta competitividade: Entre 60 e 100 pontos

Média competitividade: Entre 40 e 59,99 pontos

Baixa competitividade: Entre 0 e 39,99 pontos

60%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

48,20%

20131º Sem.

20132º Sem.

50%

40%

30%

20%

10%

0%

49,40%

44,60%

37,60%45,40%

28,40% 26,40% 37,20%

16,20%

29,00%

21,80%

27,40%

70%

20141º Sem.

65,60%

18,20%

41,00%

28,00%33,60%

36,40%

24,20%23,40%

18,20%

No primeiro semestre de 2014, as empresas que registraram competitividade acima de 50 pontos totalizaram 47,8%. Nas medições anteriores (1º e 2º Sem. 2011, 1º e 2º Sem. 2012, e 1º e 2º Sem. 2013), 48,6%, 46,6%, 52,8%, 59,0%, 54,0% e 58,7% das empresas, respectivamente, pontuavam nesse intervalo.

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Gráfico 3: Desempenho das empresas atendidas e não atendidas pelo Sebrae

Empresa atendidapelo SEBRAE

Empresa NÃO atendida pelo SEBRAE

Competitividade dasMPE no período

60

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

58

56

54

52

50

48

46

44

42

40

52,55

20131º Sem.

20132º Sem.

62

64

54,11

46,79

49,1550,06

50,6849,65 50,11

56,24

61,27

55,42 55,86

52,69

49,47

20141º Sem.

Analisando a diferença de resultados entre as empresas atendidas pelo SEBRAE e aquelas que nunca receberam atendimento, observa-se que as primeiras apresentam maior valor para o índice de competitividade em todas as edições, pontuando nesta última leitura 52,69. A diferença entre o desempenho das empresas atendidas e o das não atendidas apresentou queda em relação à última medição, registrando 3,22 pontos. De qualquer forma, as empresas não atendidas pela instituição registraram competitividade próxima da média do período, enquanto as atendidas pontuaram acima, distanciando-se da média, o que confirma que a ação do SEBRAE impacta positiva e significativamente na competitividade das empresas.

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Gráfico 4: Desempenho por porte em pontos de 0 a 100 (ICP-mpe)

Microempresa Pequena Empresa Competitividade das MPE Catarinenses

60

58

56

54

52

50

48

46

442011

1º Sem.2011

2º Sem.2012

1º Sem.2012

2º Sem.2013

1º Sem.2013

2º Sem.

52,5

48,949,6

49,1

53,7

50,1 50,2

53,9

51,4

52,7

56,9

53,7

50,8

54,7

51,651,0

57,6

52,4

48,6

57,8

50,6

20141º Sem.

Após sete medições, confirma-se a característica mais competitiva das pequenas empresas em relação às microempresas. Nesta medição, as primeiras alcançaram 57,8 pontos em competitividade, enquanto as microempresas registraram 48,6, diferença de 9,2 pontos entre os portes, a maior já apurada.

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Gráfico 5: Desempenho por setor de atuação

2011/1º Sem. 2011/2º Sem. 2012/1º Sem. 2012/2º Sem. 2013/1º Sem. 2013/2º Sem. 2014/1º Sem.

65

60

55

50

45

40

35

30

25

51,03 49,0651,57

37,76

49

,39

49,

54

50,

61

53,

71

52,4

0

51,7

6

49,1

5

50

,59

50,

01

49,5

5

52,

11

54,4

7

49

,60

50

,64

53,3

6

54,7

3

52

,39

52,

82

53

,85

47,2

3

45,

34

58

,69

40,6

5

46,1

3

Comércio Indústria Serviço Agronegócio

O índice de competitividade da micro e pequena indústria catarinense foi o que sofreu a maior queda, 5,41 pontos em relação ao último semestre, interrompendo uma tendência de crescimento que se desenhava nos últimos semestres. Os setores de comércio e de serviços registraram pequena queda, porém se mantendo estáveis. A análise comparativa no setor do agronegócio deve ser evitada por tratar-se de um universo muito restrito (15 entrevistas).

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Tabela 2: Evolução do índice de competitividade por dimensão

Das nove dimensões avaliadas, quatro delas (44,4%) apresentaram indicadores acima da média apurada para o período. São elas: Liderança, Desempenho no Período, Sociedade e Processos. Estas duas últimas revelam a interrupção de tendência de queda e recuperação de competitividade. A dimensão que mais evoluiu nesta medição foi Controle de Resultados, retomando a tendência positiva que se desenhava desde a primeira medição. A maior queda foi percebida na dimensão Pessoas, voltando a aproximar-se do índice mensurado nas primeiras medições.

Dimensão

Liderança

Estratégia e Planos

Clientes

Sociedade

53,74

43,44

50,97

57,26

Índice de Competitividade

20111º Sem.

20121º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

1ª med. à7ª med.

54,49

44,09

53,13

56,59

55,69

48,20

54,00

62,32

56,47

48,15

56,21

58,40

52,19

46,66

47,19

59,87

-1,55

3,22

-3,78

2,61

Pessoas

Processos

Resultados

43,32

55,42

26,66

45,18

56,30

39,33

54,57

57,32

45,10

54,11

56,11

36,84

42,71

58,43

45,08

-0,61

3,01

18,42

Informações e Conhecimento 45,23 46,33 50,79 47,30 46,21 0,98

ICP-mpe 49,55 51,35 51,60 52,37 50,56 1,01

Desempenho no Período 57,28 54,74 48,11 54,63 53,87 -3,41

Evolução

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ANÁLISE DO DESEMPENHO DAS MPE NO 1º SEMESTRE/2014

Faturamento

Nesta medição, o índice de empresas que afirmaram ter aumentado seu faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior caiu para 30,6%, o índice mais baixo no histórico das medições. Da mesma maneira, o volume de empresas que registrou queda aumentou para um patamar jamais alcançado, 37,8%, mesmo se tratando do primeiro semestre, historicamente com índices mais altos.

Gráficos 6 e 7: Variação do faturamento comparado ao mesmo período do ano anterior (geral) e por setor no primeiro semestre de 2014

Menor Igual Maior

55%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

50%

45%

40%

30%

10%

15%

25%

20%

35%

37,80%

31,60%

30,60%

20141º Sem.

45,0%

40,0%

35,0%

30,0%

25,0%

20,0%

Menor Igual Maior

Comércio Indústria Serviço Agronegócio

40,5%

37,8%

35,3%

33,3%

31,4%

29,7%

31,8%

40,0%

28,1%

32,4% 32,8%

26,6%

50,0%

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Tabela 3: Motivos da queda do faturamento

Motivo para a queda do faturamento Percentual

Copa do Mundo

Mercado em crise / queda da demanda

Crise econômica / inflação

18,5%

18,5%

17,5%

Queda do poder aquisitivo / população endividada 11,6%

Política do Governo / impostos / juros

Concorrência

Clima / enchentes

6,9%

6,3%

4,2%

Aumento dos gastos 4,2%

Sem justificativa

Total

12,2%

100,0%

Como principais motivos para a queda das vendas foi apontada a Copa do Mundo e aspectos inerentes à diminuição da atividade econômica, inflação e menor poder aquisitivo da população.

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Empréstimos para Capital de Giro

Ao longo das quatro primeiras medições, a maioria dos empreendimentos pesqui-sados afirmou que a empresa não pegou empréstimo para capital de giro no período. No primeiro semestre de 2013 esse índice caiu para 36,0%, mas voltou a subir, mostrando que no primeiro semestre de 2014 74,20% não recorreram a empréstimos para capital de giro.

Gráfico 8: Existência de empréstimos para capital de giro

Pegou empréstimo para capital de giro Não pegou empréstimo para capital de giro

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

75,40% 73,60% 76,00%

74,40%

64,00% 69,60% 74,20%

24,60% 26,40% 24,00%

26,40%

36,00% 30,40% 25,80%

80,00%

70,00%

60,00%

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

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Gráfico 9: Realização de investimentos no período

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

Não realizou investimentos Realizou investimentos

85,00%82,20%

76,80%

82,80%

71,60%

78,00%

15,00%17,80%

23,20%

17,20%

40,60%

28,40%22,00%

59,40%

Investimentos

Com o nível de endividamento tendo voltado à normalidade, os empresários continuaram a investir nesse semestre, e 78,0% realizaram algum tipo de investimento, o que significou um aumento de 6,5% em relação ao semestre anterior. Além disso, entre os que investiram, o montante foi superior ou igual à média do ano anterior em 79,5% dos casos.

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Fonte de Recursos

Neste período os investimentos foram novamente realizados, em sua maioria, com capital próprio, inclusive tendo superado os resultados registrados em 2011/1 e 2012/2 (60,8% e 60,0% respectivamente). Os recursos próprios, que responderam por 45,4% do capital investido na última medição, neste semestre representaram 62,2%, indicando recuperação das poupanças e/ou dificuldades para acesso ao crédito. Os recursos de terceiros, que haviam sido utilizados por 7,8% dos empresários na medição anterior, neste período caíram para praticamente a metade (3,8%).

Gráfico 10: Fontes de recursos dos investimentos realizados

Não realizou investimentos Totalmente com recursos de terceiros

Parte com recursos próprios e parte com terceiros Totalmente com recursos próprios

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

60,8% 60,0%

19,2%

14,6%

5,4%

17,8% 17,6%

4,6%

55,8%

40,6%38,0%

45,4%

62,2%

34,4%

23,2%21,6%

20,8% 20,8%

17,2%

6,2%7,8%

13,6%

3,8%

28,4%

22,5% 23,2%

10,8%

3,8%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

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Substituição de empregados (Turnover)

A rotatividade de funcionários caiu neste período, comparado ao semestre anterior: 61,0% dos empresários declaram não ter realizado substituições em seu quadro funcional.

Gráfico 11: Substituição de funcionários na empresa

Não substituiu funcionários Substituiu funcionários

65%

60%

55%

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

60%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

59% 58%

40% 41% 42%

55% 55%

45% 45%

49% 51%

61%

39%

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Inovação

Houve diminuição no percentual de empresários que realizaram ações de inovação, contudo, entre os 46,8% que realizaram tais ações, todos não obtiveram nenhum impacto negativo; pelo contrário, em sua grande maioria tiveram impactos positivos em seus negócios.

Tabela 4: Evolução da realização de inovações e seu impacto

Opção

Não realizou ações de inovação no período 50,60%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

49,60% 48,20% 44,40% 49,40% 47,1%

Impactaram negativamente no seu negócio 1,40% 0,80% 2,00% 1,00% 3,00% 1,8%

Não impactaram (nem positiva nem negativamente) 8,80% 8,00% 9,20% 7,80% 10,60% 9,7%

Impactaram positivamente no seu negócio 39,20% 41,60% 40,6% 46,80% 37,00% 41,4%

20141º Sem.

53,2%

0,0%

11,2%

35,6%

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Gráfico 12: Realização de ações de acesso a novos mercados

Acesso a Novos Mercados

A queda do percentual de empresas que promoveram ações de acesso a novos mercados é significativa, fruto de menores ações de venda pela internet e da atuação em outras cidades do estado. Do empresariado entrevistado, 83,6% informaram não realizar ações dessa natureza.

Realizou ações Não realizou ações

100,0%

90,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

78,2%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

20141º Sem.

90,2%

79,0%

69,8%66,6%

64,1%

83,6%

21,8%

9,8%

21,0%

30,2% 33,4%35,9%

16,4%

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EXPECTATIVAS PARA O 2° SEMESTRE DE 2014

Situação Econômica do País

O otimismo que vinha sendo observado entre os micro e pequenos empresários com relação à situação econômica do país voltou a ganhar força, baseando-se em duas situações: o fim da Copa do Mundo, apontada por muitos como fator de queda de faturamento no primeiro semestre do ano, e a realização de eleições, que poderão configurar um cenário mais promissor.

Tabela 5: Otimismo do empresário para o 2° Sem. 2014 em relação à situação econômica do país

Situação econômica do paísno próximo período

Melhor

Igual

Pior

Não sabe

Total

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

36,00%

42,00%

15,00%

7,00%

100,0%

40,80%

35,60%

15,20%

8,40%

100,0%

38,40%

24,00%

22,40%

15,20%

100,0%

26,4%

35,5%

32,8%

5,3%

100,0%

38,40%

38,60%

16,60%

6,40%

100,0%

20141º Sem.

55,2%

13,0%

24,2%

7,6%

100,0%

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Desempenho do Seu Negócio

A expectativa dos micro e pequenos empresários catarinenses em relação ao desempenho do negócio no próximo período (julho a dezembro de 2014), mesmo apresentando queda no índice, continua otimista para a maioria, sendo que 63,0% acreditam que o período será melhor que o anterior.

Gráfico 13: Otimismo do empresário para o 2° Sem. 2014 em relação ao desempenho de seu negócio

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%Otimista

79%

Nem otimista,nem pessimista

Pessimista Não sabe

2011/2º Sem. 2012/1º Sem. 2012/2º Sem. 2013/1º Sem. 2013/2º Sem. 2014/1º Sem.

79%

71% 72%

77%

63%

4% 6% 5% 7% 8%11%

16%

21% 21%

13%

15%

14%

1% 3% 3%5%

2%

6%

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CONCLUSÕES

O índice de competitividade das MPE catarinenses caiu pelo segundo semestre consecutivo e está agora em 50,54 pontos. Os maus resultados quanto ao desempenho do faturamento foram sentidos com intensidade em alguns indicadores de melhoramentos da gestão. As dimensões Clientes e Pessoas tiveram as maiores diminuições e foram decisivas para a queda do índice.

Pelo porte, as pequenas empresas seguem tendo aumento de seu índice de competitividade, o qual está em 57,8 pontos. Esse foi o único segmento que mostrou melhora dos resultados no primeiro semestre de 2014 comparado ao mesmo período do ano anterior.

As micro e pequenas empresas que registraram diminuição do faturamento chegaram a 38%. O setor comercial continua sendo o mais impactado pelas baixas nas vendas, sendo a Copa do Mundo lembrada como um dos fatores, assim como a diminuição do poder de compra em geral por aspectos como a inflação e a diminuição da atividade econômica. Há de se acrescentar nesse cenário dados estatísticos do CAGED que mostram que de maio de 2014 em diante tanto o Brasil como Santa Catarina obtiveram saldo negativo para novos empregos.

As dificuldades para acesso a novos mercados e a realização de inovação foram maiores no primeiro semestre de 2014. Com menos recursos no caixa e com menor acesso ao crédito, essas ações foram prejudicadas; apenas 16,4% acessaram novos mercados, e ações de inovação baixaram para 46,8%. Por outro lado, diminuiu o endividamento, usaram-se mais recursos próprios para a realização de investimentos e substituíram-se menos os empregados, o que mostra perspectivas positivas para quando o panorama econômico for mais favorável.

A confiança no futuro da situação econômica do país avançou significativa-mente, com 55% acreditando que ela vai ser melhor. Os relatos para esse otimismo devem-se, em grande parte, às eleições de outubro e ao fato de o segundo semestre ser historicamente um período de melhor resultados em função das vendas de dezembro.

O número de micro e pequenas empresas que realizaram investimentos no 1° Sem. 2014 foi de 78%. Esse dado consolida junto ao público pesquisado uma visão mais otimista para o curto prazo, uma vez que há continuidade na realização de investimentos, chegando próximo ao registrado em janeiro de 2011, melhor índice de todas as medições, com 85%. Portanto, são esperados resultados mais positivos para o segundo semestre de 2014.

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