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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR…………………………………………………………………………….. 3

DESTAQUES………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 3

ENQUADRAMENTO E ANÁLISE DA ATIVIDADE…………………………………………………………………………………………………….. 4

FACTOS RELEVANTES DOS PRIMEIROS NOVE MESES DO ANO ………………………………………………………………….………….. 5

RESULTADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS CONSOLIDADOS………………………………………………………………………….……….. 6

AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 3º TRIMESTRE DE 2014……………………………………….………….... 9

INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA INTERCALAR............................................................................ 11

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA ___________________________________________ 11

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADA SEPARADA ________________________________________ 13

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL _________________________________________ 15

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÔES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS _____________________________ 16

DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ______________________________________________ 17

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS _________________________________________________ 20

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR

AO FINAL DO 3º TRIMESTRE DE 2014

(contas não auditadas)

DESTAQUES

O resultado consolidado atribuível ao Grupo, ao final do 3º trimestre de 2014, é de -5,5 milhões de Euros, o que compara favoravelmente com o resultado ao final do 1º semestre (-6,5 milhões de Euros) e com o resultado reexpresso do período homólogo do ano anterior (-16,0 milhões de Euros);

O EBITDA foi de -0,6 milhões de Euros (+6,4 milhões no final do 3º trimestre de 2013, um resultado que foi fortemente determinado pelas vendas de imobiliário em Angola sem repetição em 2014);

Os ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial) contribuem positivamente para o resultado em 7,6 milhões de Euros mas de forma menos expressiva do que no ano anterior (+12,6 milhões de Euros);

O resultado financeiro de -9,1 milhões de Euros (que compara com -9,9 milhões de Euros no ano transato) incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -9,8 para -8,8 milhões de Euros), mas não beneficia do contributo de mais-valias e ganhos em participações registados no ano anterior (associados à venda das concessões na Costa Rica);

Já posteriormente ao final do 3º trimestre registem-se a contratação da alienação das participações na Indáqua (ainda dependente de autorizações externas às partes) e a alienação da Energia Própria.

Síntese de Indicadores Consolidados

(milhares de Euros) 9M2014 9M2013 (*) Variação

Volume de negócios total 9.165,2 35.516,8 -74,2%

Volume de negócios do segmento imobiliário 3.716,9 23.437,9 -84,1%

EBITDA -570,8 6.365,0 -109,0%

Resultado operacional das atividades continuadas -3.655,2 2.000,0 -

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos 7.609,7 12.590,0 -39,6%

Resultado financeiro -9.058,3 -9.863,2 8,2%

Resultado antes de impostos -5.103,8 4.726,8 -

Resultado líquido das atividades continuadas -5.302,7 5.566,7 -

Resultado líquido das atividades descontinuadas -989,7 -21.712,4 -

Resultado consolidado atribuível ao Grupo -5.484,3 -16.028,9 65,8% (*) reexpresso Atividades continuadas: compreende as sociedades consolidadas integralmente (imobiliária, concessões de parques de estacionamento, energia e empresas dos Estados Unidos com exceção da Prince); Associadas e empreendimentos conjuntos: entidades com participação compreendida entre 20% e 50% consolidadas por equivalência patrimonial (essencialmente participadas das concessões rodoviárias e águas); Atividades descontinuadas: área de construção – Soares da Costa Construção, SGPS, SA e suas subsidiárias (2013) e a Prince (2013 e 2014); (Vide organigrama de participações e as políticas contabilísticas e notas explicativas às demonstrações financeiras)

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ENQUADRAMENTO E ANÁLISE DA ATIVIDADE

As projeções de crescimento da economia mundial1 foram recentemente revistas em baixa pelo Fundo Monetário

Internacional em resultado da conjugação dos legados da crise financeira global que ainda se fazem sentir e pela manutenção de um clima de incertezas que se manifesta, em particular, em perspetivas de menores taxas de crescimento potencial das economias emergentes. Assim, para 2014, largamente devido a uma atividade global menor do que a esperada ocorrida durante o primeiro semestre do ano, projeta-se uma taxa de crescimento mundial de 3,3%, ou seja idêntica à ocorrida em 2013, mas refletindo uma revisão em baixa de 0,4 pontos percentuais relativamente às projeções feitas em abril (-0,1 p.p relativamente a julho) e sendo agora de 3,8% a projeção de crescimento para 2015.

Em Portugal, seguindo o Boletim de Outono do Banco de Portugal2, a economia registou durante o primeiro semestre de 2014

uma relativa estabilização face ao semestre anterior e apresentou um crescimento de 0,9% face ao semestre homólogo (1,0% e 0,9%, nos 1º e 2º trimestres, respetivamente). Esta evolução decorre de uma recuperação da procura interna privada, com destaque para o consumo e para o investimento em máquinas, equipamento e material de transporte, conjugada com um menor crescimento das exportações.

Esta evolução da atividade tem sido acompanhada por uma diminuição gradual das taxas de juro aplicadas aos novos empréstimos bancários, registando-se uma diminuição dos diferenciais face às taxas de referência no mercado monetário embora se mantenham em níveis elevados em relação à sua média histórica. Já em resultado da conjugação das regras de supervisão bancária, dos rácios de solvabilidade e da liquidez disponível dos bancos, por um lado, e do processo de desalavancagem ainda em curso do setor privado, por outro lado, regista-se um agravamento da redução dos empréstimos bancários concedidos ao sector privado não financeiro, em especial, às empresas privadas não financeiras cuja taxa de variação anual, em agosto de 2014, se situa em -7,6%

3 o que constitui um sintoma revelador da persistência de dificuldades

ao nível do financiamento da economia.

Ainda de acordo com o Banco de Portugal projeta-se, para o conjunto de 2014, um crescimento do PIB de 0,9 por cento, o que representa uma revisão em baixa de 0,2 pontos percentuais face à projeção apresentada no Boletim Económico de junho. Esta revisão é essencialmente explicada por uma redução das estimativas para o consumo público, bem como pela incorporação de informação mais recente relativa ao comércio externo.

No setor da construção prossegue o ciclo recessivo com o registo no índice de produção de uma variação média nos últimos 12 meses, aferida em setembro, de -11,0%

4, em resultado da conjugação das variações de -9,9% na “construção de edifícios e

de -12,6% na “engenharia civil”. Ao longo do ano tem-se verificado uma desaceleração deste ritmo de decrescimento (variação homóloga de -6,9% em setembro, face a -8,3% no mês anterior e -13,8% em janeiro) que se deve aos níveis sucessivos cada vez mais baixos de produção das respetivas bases de referência e não a efetivos sinais de alteração de tendência ou recuperação do setor.

Com referência especificamente ao universo de atuação da Sociedade, uma vez concretizada em 12 de fevereiro de 2014 a operação de restruturação societária da Soares da Costa Construção, SGPS, SA, com a inerente perda de posição de controlo por parte da SDC Investimentos, SGPS, SA (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, SA), a atividade tem-se focalizado na gestão do portfólio de participações e na reestruturação financeira.

Na esteira das alienações concretizadas (Prince) e em fase de concretização (concessionária de Moçambique) já divulgadas nos anteriores relatórios intercalares do ano em curso, tendo por objetivo a desalavancagem financeira da empresa, a Sociedade acaba de anunciar as alienações das participações detidas na Indáqua (com a concretização plena ainda dependente de autorizações de entidades externas às partes) e da Energia Própria, conforme comunicados feitos ao mercado nos dias 1 e 6 de outubro, cujos efeitos ainda não se representam nas demonstrações financeiras relativas ao 3º trimestre.

1 World Economic Outlook, october 2014, Legacies, Clouds, Uncertainties, IMF 2 Boletim Económico – outubro de 2014, Banco de Portugal 3 Relatório do OE 2015, Ministério das Finanças, citando fonte do Banco de Portugal 4 Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção, setembro de 2014 – INE 11 de novembro de 2014

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FACTOS RELEVANTES DOS PRIMEIROS NOVE MESES DO ANO

Adjudicação de obras em Moçambique: em 16 de janeiro a sociedade informa que à participada Sociedade de Construções Soares da Costa, SA foi adjudicada pela CDN - Corredor de Desenvolvimento do Norte, uma outra obra no Corredor Ferroviário de Nacala, no norte de Moçambique. Esta adjudicação surge na sequência do contrato celebrado com a mesma entidade e comunicado ao mercado em 12 de abril de 2013 e a obra consiste no reforço de quatro pontes e na construção de oito novas pontes ferroviárias, com um valor de 30,5 milhões de Dólares (22,4 milhões de Euros);

Conclusão, em 12 de fevereiro de 2014, da operação de capitalização da área de negócios da Construção. Nesse âmbito procedeu-se ao aumento de capital de 20.335 895,42 Euros para 90.335 895,42 Euros mediante a entrada em dinheiro de 70 milhões de Euros subscrito e realizado integralmente pela sociedade de direito luxemburguês GAM Holdings, SA, na sequência da qual esta sociedade passou a deter 66,7% do capital social da Soares da Costa Construção, SGPS, SA, e a SDC Investimentos SGPS, SA (ao tempo ainda designada Grupo Soares da Costa, SGPS, SA) os restantes 33,3%;

Em abril de 2014, a subsidiária Soares da Costa America Inc. estabeleceu um acordo com uma subsidiária do Grupo “Dragados” para alienação da totalidade do capital da sociedade de direito americano “Prince Contracting LLC”, pelo valor de 18 milhões de Dólares (cerca de 13,1 milhões de Euros) e que decorre da estratégia da SDC Investimentos em concentrar a sua atividade de construção na parceria celebrada com a GAM Holdings, formalizada em 12 de fevereiro passado, com a capitalização da sociedade Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., que lidera aquela atividade. Este facto foi objeto de comunicado de informação privilegiada em 22 de abril de 2014; a alienação, uma vez obtidas as necessárias aprovações de entidades externas às partes, foi concretizada em 15 de maio de 2014;

Através de comunicado de 29 de abril de 2014 a Sociedade informou sobre os resultados anuais de 2013;

Em maio de 2014 a subsidiária “Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A” estabeleceu acordo com uma sociedade do Grupo “Mota-Engil” para lhe alienar a participação de 40% detida na sociedade concessionária das Estradas do Zambeze e na respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros. Esta transação, que ainda está sujeita a aprovação de entidades externas às partes, não envolve qualquer alteração no agrupamento construtor das obras da concessão;

Realizou-se em 27 de maio de 2014 a Assembleia Geral de Acionistas que, entre outras deliberações, aprovou o relatório de gestão, as contas individuais e as contas consolidadas do exercício de 2013, a aplicação do resultado líquido individual, a autorização para a aquisição e alienação de ações próprias e a alteração da denominação da sociedade, com a consequente alteração dos estatutos, para SDC Investimentos, S.G.P.S., S.A..

Já posteriormente ao fecho do terceiro trimestre de 2014:

A participada da Sociedade, SDC – Concessões, SGPS, SA celebrou, em 1 de outubro de 2014, acordo com uma sociedade do grupo alemão “Talanx AG”, para lhe alienar a participação de 28,57% detida no capital social da sociedade “INDÁQUA – Indústria de Gestão de Águas, S. A.”, bem como os créditos detidos sobre esta sociedade. No âmbito da mesma transação foi também celebrado acordo com a INDÁQUA para lhe alienar a totalidade das participações detidas, direta ou indiretamente, nas participadas da INDÁQUA (INDÁQUA Feira, INDÁQUA Matosinhos e INDÁQUA Vila do Conde), que representam, respetivamente 1%, 1% e 0,57% dos seus capitais sociais. O preço global destas alienações é de 29,41 milhões de Euros, e será pago na data das respetivas transmissões, as quais estão ainda dependentes de autorizações ou consentimentos de entidades externas às partes.

Em 6 de outubro de 2014 a Sociedade alienou integralmente a participação que detinha na sociedade Energia Própria, SA, (adiante E.P.) e que representava 57,26% do respetivo capital social a uma sociedade detida por um dos fundadores da E.P. A alienação foi efetuada pelo preço de um Euro, mantendo a sociedade a titularidade de suprimentos e de outros créditos sobre a E.P., com quem celebrou um acordo para o seu pagamento. Esta operação, inserindo-se na estratégia de reestruturação financeira da SDC Investimentos, justifica-se ainda pela alteração substancial do contexto e do modelo de negócio que havia motivado a aquisição da participação.

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RESULTADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS CONSOLIDADOS

Transcrevem-se de seguida as principais componentes de formação dos resultados para o período findo em 30 de setembro de 2014 e para o período homólogo do ano anterior:

Demonstração dos Resultados

(milhares de Euros) 9M2014 % GO 9M2013* % GO Variação

Atividades Continuadas:

Volume de Negócios 9.165 99,50% 35.517 158,90% -74,20%

Variação da produção -149 -1,60% -15.469 -69,20% -99,00%

Outros ganhos operacionais** 194 2,10% 2.299 10,30% -91,60%

Total de rendimentos e ganhos operacionais (GO) 9.211 100,00% 22.346 100,00% -58,80%

Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 21 0,20% 505 2,30% -95,90%

Fornecimentos e serviços externos 6.054 65,70% 5.997 26,80% 0,90%

Gastos com o pessoal 2.177 23,60% 7.274 32,60% -70,10%

Outras perdas operacionais 1.529 16,60% 2.205 9,90% -30,60%

EBITDA -571 -6,20% 6.365 28,50% -109,00%

Amortizações, provisões e ajust. (líquidos de reversões) 3.084 33,50% 4.365 19,50% -29,30%

Resultado operac. das atividades continuadas (EBIT) -3.655 -39,70% 2.000 9,00% -282,80%

Ganhos e perdas em associadas e empr. conjuntos 7.610 82,60% 12.590 56,30% -39,60%

Resultado financeiro -9.058 -98,30% -9.863 -44,10% -8,20%

Resultado antes de impostos -5.104 -55,40% 4.727 21,20% -208,00%

Imposto sobre o rendimento -199 -2,20% 840 3,80% -123,70%

Resultado líquido das atividades continuadas -5.303 -57,60% 5.567 24,90% -195,30%

Resultado líquido das atividades descontinuadas -990 -10,70% -21.712 -235,70% -95,40%

Resultado consolidado do período -6.292 -68,30% -16.146 -175,30% -61,00%

Atribuível ao grupo -5.484 -59,50% -16.029 -174,00% -65,80%

* Valores de 2013 reexpressos ** Sem reversões de ajustamentos tratados a jusante

Volume de negócios (VN)

Conforme já se referiu em relatórios anteriores, a conjugação do facto dos interesses da Sociedade na área da construção terem passado a estar expressos, desde finais de 2013, pelo justo valor da participação e com a da cessação da consolidação proporcional nas participadas conjuntamente controladas (passando o resultado destas a ser apreendido através do método da equivalência patrimonial), determinou que a demonstração de resultados tenha passado a refletir um volume de negócios que é praticamente circunscrito (i) ao reconhecimento da atividade imobiliária, (ii) de gestão de parques de estacionamento e (iii) de energia, cujas subsidiárias se mantinham a 30 de setembro de 2014 consolidadas pelo método integral.

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Distribuição do Volume de Negócios por Áreas de Negócio

(milhares de Euros) 9M2014 % 9M2013 (*) % Var.%

Concessões

4.589,7 50,1%

4.502,6 12,7%

1,9%

Imobiliário

3.716,9 40,6%

23.437,9 66,0%

-84,1%

Energia

438,6 4,8%

1.087,3 3,1%

-59,7%

SDC Investimentos e outros

705,4 7,7% 8.105,2 22,8% -91,3%

Eliminações de consolidação

-285,4 -3,1% -1.616,2 -4,6% -82,3%

Totais 9.165,2 100,0% 35.516,8 100,0% -74,2% (*) Valores reexpressos

O VN apresenta, assim, ao final dos primeiros nove meses do ano, a expressão de apenas 9,2 milhões de Euros (6,5 milhões de Euros ao final do 1º semestre do ano), face ao valor do período homólogo de 2013 de 35,5 milhões de Euros que, neste último caso, foi expressivamente influenciado pelas vendas de imobiliário em Angola referentes ao empreendimento da Talatona, no valor de 19,2 milhões de Euros. Importa também referir que os “Serviços Partilhados” e o staff corporativo que durante 2013 ainda pertenciam ao domínio direto da Sociedade deixaram de o integrar em 2014, justificando-se assim a redução do VN da “SDC investimentos e outros”, com a simultânea redução verificada na demonstração de resultados dos “Gastos com o Pessoal”. As eliminações de consolidação também se reduzem pelo mesmo motivo.

EBITDA/EBIT

Por sua vez, o quadro seguinte apresenta a estratificação dos indicadores EBITDA e EBIT pelos diferentes segmentos de negócio:

Distribuição do EBITDA e EBIT por Áreas de Negócio

(milhares de Euros) 9M2014 % Margem 9M2013 (*) % Margem Var.%

EBITDA -570,8 100,0% -6,2%

6.365,0 100,0% 17,9%

-109,0%

Concessões 910,2 -159,5% 19,8%

686,4 10,8% 15,2%

32,6%

Imobiliário 1.636,9 -286,8% 44,0%

5.811,6 91,3% 24,8%

-71,8%

Energia Própria

-422,0 73,9% -96,2%

-539,7 -8,5% -49,6%

-21,8%

SDC Investimentos e outros -2.957,3 518,1% -419,2%

-443,2 -7,0% -5,5%

567,2%

Eliminações de consolidação 261,4 -45,8% -91,6%

849,9 13,4% -52,6%

-69,2%

EBIT -3.655,2 100,0% -39,9%

2.000,0 100,0% 5,6%

-282,8%

Concessões -1.143,9 31,3% -24,9%

-1.881,4 -94,1% -41,8%

-39,2%

Imobiliário 726,5 -19,9% 19,5%

4.775,3 238,8% 20,4%

-84,8%

Energia Própria

-543,3 14,9% -123,9%

-735,5 -36,8% -67,6%

-26,1%

SDC Investimentos e outros -2.962,7 81,1% -420,0%

-1.093,0 -54,7% -13,5%

170,8%

Eliminações de consolidação 268,1 -7,3% -94,0%

935,4 46,8% -57,9%

-71,3%

(*) Valores reexpressos

O EBITDA durante os primeiros nove meses de 2014 situou-se em -0,6 milhões de Euros, o que cede perante o valor de 6,4milhões de Euros obtido no período homólogo do ano passado. Por sua vez, com a consideração das amortizações, provisões e ajustamentos de valor, o EBIT atingiu -3,6 milhões de Euros, face ao valor de +2,0 milhões de Euros ocorrido no período homólogo do ano passado.

Os efeitos já referidos a propósito da evolução do VN voltam a fazer-se sentir neste âmbito. Assim, observam-se relevantes reduções nas vendas – e no reconhecimento de margens operacionais – no setor imobiliário (por efeito das transações de ativos do empreendimento da Talatona, em Angola, durante 2013); o subsegmento “SDC Investimentos e outros” abrange a atividade da própria Sociedade e, bem assim, das participações remanescentes dos Estados Unidos, mas deixou de integrar os “serviços partilhados” (e, concomitantemente, a margem positiva do seu contributo que se fez sentir ainda em 2013).

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Ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos

A rubrica de ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos, com a alteração contabilística já referida neste relatório, ganha maior expressão na demonstração de resultados por passar a incluir o reconhecimento da proporção dos interesses da Sociedade nos resultados das entidades conjuntamente controladas e que antes, pelo exercício da opção então vigente, eram incorporados através da consolidação proporcional.

Assim, esta rubrica influencia os resultados dos primeiros nove meses do ano de 2014 num saldo positivo de 7,6 milhões de Euros (face a 12,6 milhões de Euros nas contas reexpressas dos primeiros nove meses de 2013). O quadro infra apresenta a origem especificada por participada dos principais contributos.

Ganhos e Perdas em associadas e empreendimentos conjuntos

(milhares de Euros) 9M 2014 9M 2013

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 6.798,5 7.767,0

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. 1.287,7 2.192,7

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. -1.339,0 1.212,9

OPERESTRADAS XXI S.A. 324,8 847,0

Outros 537,7 570,4

Total 7.609,7 12.590,0

Resultado financeiro

O resultado financeiro consolidado registou durante os primeiros nove meses do corrente ano um valor de -9,1 milhões de Euros, o que compara com -9,9 milhões de Euros, ao final do período homólogo de 2013.

Releva-se uma redução do custo líquido de financiamento que se situou em -8,8 milhões de Euros em comparação com o valor homólogo de -9,8 milhões de Euros mas, em contrapartida, no período homólogo do ano transato os rendimentos e mais-valias de participações de capital contribuíram positivamente com um valor relevante de 3,4 milhões de Euros

5, sem

paralelismo em 2014.

O somatório dos gastos com fianças e serviços bancários é de 2,9 milhões de Euros reduzindo ligeiramente a sua expressão numérica face aos 9 meses de 2013 em que atingiram 3,2 milhões de Euros.

As diferenças cambiais que contribuíram, durante o ano corrente, favoravelmente para o resultado financeiro, no valor líquido de 2,6 milhões de Euros (face ao efeito negativo de 0,2 milhões de Euros, em 2013), completam o leque das componentes com variações mais relevantes na demonstração do resultado financeiro.

Resultados antes de Impostos e Resultado Atribuível ao Grupo

O resultado antes de imposto (das atividades continuadas), proveniente da conjugação das vertentes operacionais e financeiras acima analisadas, traduz um prejuízo de 5,1 milhões de Euros (face ao valor positivo reexpresso de 4,7 milhões de Euros do ano passado). Tomando em consideração os impostos e, bem assim, o resultado das atividades descontinuadas que, particularmente em 2013 teve um efeito negativo muito substancial (relacionado com a atividade da construção), o resultado consolidado atribuível ao Grupo situou-se nos primeiros nove meses do ano corrente no valor de -5,5 milhões de Euros, substancialmente menos desfavorável do que o valor homólogo de -16,0 milhões de Euros em 2013.

Dívida Líquida

A dívida líquida refletida na demonstração da posição financeira consolidada à data de 30 de setembro de 2014 é de 315,7 milhões de Euros que corresponde a uma redução em relação ao valor comparável (reexpresso) à data de referência de 31 de dezembro de 2013, que era de 323,1 milhões de Euros. Esta evolução deve-se fundamentalmente à amortização de dívida na subsidiária SDC America, Inc., na sequência da venda da Prince.

5 Essencialmente provenientes da alienação da posição na concessão San José – San Ramón, na Costa Rica.

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O valor nominal da dívida contratada pela casa-mãe, SDC Investimentos SGPS, SA, à data de 30 de setembro de 2014, é de 162,5 milhões de Euros, correspondendo a responsabilidades financeiras que o conselho de administração pretende sejam objeto de adequada restruturação, cuja negociação com os principais credores está em fase adiantada.

AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 3º TRIMESTRE DE 2014

Ações Próprias

À data de 30 de setembro de 2014 a Sociedade não detinha ações próprias, uma situação inalterada face a 31 de dezembro de 2013 e a 30 de junho de 2014.

Comportamento em Bolsa

Durante o terceiro trimestre de 2014 a cotação da ação da SDC Investimentos desceu marginalmente 1,1% face ao final do 1º semestre. A cotação fechou nos 0,183 Euros, tendo no entanto recuperado do mínimo de 0,141 Euros que atingiu no trimestre (e que é também o mínimo do ano). Em termos comparativos, o principal índice do mercado português, PSI 20, perdeu 16% no trimestre julho-setembro, colocando a evolução year-to-date em -12%.

Em termos de liquidez, o número de ações transacionadas decresceu neste trimestre face ao anterior, em que a mesma tendência já tinha sido registada. Em média foram transacionadas 422 mil ações por sessão, o que compara com 786 mil no 2º trimestre e com 1.392 mil ações no 1º trimestre. Ainda assim este número do 3º trimestre ultrapassa o registado em 2013, provando que 2014 continua a ser um ano forte em termos de liquidez da ação.

Alguns Indicadores Comportamento da Ação

2014 2013

3T 2T 1T 2013 4T 3T 2T 1T 2012

Cotação início período (Euro) 0,185 0,410 0,330 0,130 0,250 0,210 0,190 0,130 0,370

Cotação final período (Euro) 0,183 0,185 0,410 0,330 0,330 0,250 0,210 0,190 0,130

Cotação máxima (Euro) 0,231 0,410 0,590 0,390 0,390 0,290 0,250 0,290 0,440

Cotação mínima (Euro) 0,141 0,185 0,340 0,130 0,250 0,190 0,160 0,130 0,130

Ações transacionadas (mil ações) 27.821 48.730 87.673 87.075 22.947 18.932 16.647 28.549 12.902

Valor acumulado ações transacionadas (milhões de Euros) 4,9 14,1 43,3 21,9 7,5 4,8 3,5 6,1 2,6

Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) 422 786 1.392 341 359 287 264 460 50

Valor ações transacionadas por sessão (média; mil Euros) 74,9 226,8 687,2 85,8 117,9 72,7 55,1 97,7 10,3 Fonte: NYSE Euronext

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10

Evolução da Cotação (Euros) e Número Ações Transacionadas (mil ações) em 2014

Fonte: NYSE Euronext

Porto, 20 de novembro de 2014

O conselho de administração,

António Sarmento Gomes Mota, António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques, Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, Jorge Domingues Grade Mendes, José Manuel Baptista Fino, Jorge Armindo de Carvalho Teixeira, Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro

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11

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Valores em unidades de Euro)

31.12.2013

reexpresso

NÃO CORRENTE

Goodwi l l - - 28.128.844

Ativos intangíveis 39.928.280 40.988.969 216.957.192

8 e 10 39.928.280 40.988.969 245.086.036

Ativos fixos tangíveis :

Terrenos e edi fícios 11 65.908.232 66.886.366 66.886.366

Equipamento bás ico 11 1.230.347 1.645.756 1.736.062

Outros ativos fixos tangíveis 11 443.093 514.715 1.038.515

8 67.581.672 69.046.837 69.660.943

Propriedades de investimento 8 e 12 26.515.139 26.349.207 26.349.207

Empresas associadas e conjuntamente controladas :

Investimentos financeiros 7 e 8 87.271.530 79.152.056 9.401.069

Empréstimos 7 e 8 44.691.086 64.183.207 18.772.421

131.962.616 143.335.264 28.173.490

Outros investimentos financeiros 8 e 13 3.647.819 3.647.819 3.647.819

Outros ativos financeiros 8 e 14 38.500.000 38.500.001 38.500.001

Ativos por impostos di feridos 8 e 29 19.886.432 20.025.420 31.247.787

Dívidas de terceiros - - 346.841.971

Outros ativos não correntes 8 e 17 7.866.000 7.866.000 7.866.000

Total do ativo não corrente 335.887.958 349.759.516 797.373.255

CORRENTE

Inventários 8 e 15 26.783.610 27.087.363 27.087.363

Dívidas de terceiros :

Cl ientes 16 31.607.449 32.299.260 32.400.623

Imposto sobre o rendimento do exercício 454.138 851.483 3.597.830

Outras dívidas de terceiros 16 25.190.229 22.652.900 15.365.114

8 57.251.815 55.803.643 51.363.568

Outros ativos correntes 8 e 17 9.064.465 8.843.780 13.845.723

Caixa e seus equiva lentes 8 e 18 2.446.185 2.212.173 51.504.023

Total do ativo corrente 95.546.075 93.946.960 143.800.677

Ativos detidos para venda (Prince) 8 - 36.804.379 36.804.379

Total do ativo 8 431.434.033 480.510.855 977.978.311

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

A T I V O Notas 30.9.2014 31.12.2013

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12

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Valores em unidades de Euro)

31.12.2013

reexpresso

CAPITAL PRÓPRIO

Capita l socia l 19 160.000.000 160.000.000 160.000.000

Ajustamentos de partes capita l em fi l ia is , associadas e entidades

conjuntamente controladas2 e 7 (23.645.300) (5.874.060) 1.416.183

Reservas e resultados trans i tados relacionados com atividades continuadas (123.781.947) (69.965.429) (77.255.671)

Reservas de conversão e de justo va lor detidos para venda (Prince) - 767.526 767.526

Resultado l íquido do período (5.484.278) (50.725.951) (50.725.951)

Capital próprio atribuível ao Grupo 7.088.475 34.202.087 34.202.087

Interesses não controlados pelo Grupo (1.321.276) 8.849 8.849

Total do capital próprio 5.767.198 34.210.935 34.210.935

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 24 1.010.224 1.001.387 110.197

Empréstimos:

Empréstimos obrigacionis tas 20 98.666.293 98.303.502 98.303.502

Empréstimos bancários 20 149.427.668 162.374.270 543.683.670

Outros empréstimos obtidos - - 23.184.000

248.093.961 260.677.773 665.171.173

Dívidas a terceiros 22 12.499.213 12.848.361 10.314.862

Instrumentos financeiros derivados 21 7.754.200 5.446.063 32.515.465

Pass ivos por impostos di feridos 29 5.185.532 6.291.306 10.648.895

Total do passivo não corrente 274.543.131 286.264.889 718.760.592

CORRENTE

Empréstimos:

Empréstimos bancários 20 69.540.821 64.107.474 91.938.956

69.540.821 64.107.474 91.938.956

Dívidas a terceiros :

Fornecedores 19.941.894 22.779.527 34.091.165

Fornecedores de investimento 720.023 801.419 812.043

Adiantamentos de cl ientes 1.996 1.996 3.229

Imposto sobre o rendimento do exercício 6.417.199 8.046.801 8.173.097

Outros dívidas a terceiros 22 27.059.426 20.261.894 21.549.530

54.140.538 51.891.638 64.629.064

Instrumentos financeiros derivados 21 2.062.571 1.974.023 11.896.671

Outros pass ivos correntes 23 25.379.775 19.077.033 33.557.230

Total do passivo corrente 151.123.704 137.050.168 202.021.921

Pass ivos detidos para venda (Prince) 8 - 22.984.863 22.984.863

Total do passivo 8 425.666.835 446.299.920 943.767.375

Total do capital próprio e passivo 431.434.033 480.510.855 977.978.311

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30.9.2014 31.12.2013

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13

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E DE 2013

(Valores em unidades de Euro)

Atividades continuadas:

Vendas e prestações de serviços (Volume de negócios ) 8 9.165.217 35.516.763

Variação nos inventários da produção (148.834) (15.469.411)

Outros ganhos operacionais 26 218.992 2.309.794

Rendimentos e ganhos operacionais 8 9.235.375 22.357.146

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (20.779) (504.995)

Fornecimentos e serviços externos (6.054.133) (5.997.295)

Gastos com o pessoal (2.177.218) (7.274.076)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas por imparidade 8 (3.077.288) (4.026.405)

Provisões e a justamentos de va lor 8 (31.955) (349.750)

Outras perdas operacionais 26 (1.529.221) (2.204.642)

Gastos e perdas operacionais 8 (12.890.594) (20.357.163)

Resultado operacional das atividades continuadas 8 (3.655.219) 1.999.983

Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos 27 9.007.134 12.673.460

Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos 27 (1.397.454) (83.487)

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos 8 e 27 7.609.680 12.589.973

Juros e rendimentos s imi lares obtidos 8 e 28 1.800.125 4.670.843

Juros e gastos s imi lares suportados 8 e 28 (10.569.529) (14.519.896)

Custo líquido do financiamento (8.769.404) (9.849.053)

Rendimentos e mais va l ias de participações de capita l 28 37.815 3.429.061

Outros ganhos financeiros 28 3.118.073 766.869

Outras perdas financeiras 28 (3.444.766) (4.210.075)

Outros ganhos e perdas financeiros 8 (288.879) (14.145)

Resultado financeiro 28 (9.058.283) (9.863.198)

Resultado antes de impostos (5.103.822) 4.726.758

Impostos sobre o rendimento 8 e 29 (198.916) 839.909

Resultado líquido das atividades continuadas 8 (5.302.738) 5.566.666

Resultado líquido das atividades descontinuadas 8 (989.711) (21.712.387)

Resultado consolidado do período (6.292.449) (16.145.721)

Atribuível ao Grupo 8 e 30 (5.484.278) (16.028.900)

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 8 (808.171) (116.821)

Resultado por ação das actividades continuadas :

Bás ico 30 (0,028) 0,036

Di luído (0,028) 0,036

Resultado por ação:

Bás ico 30 (0,034) (0,100)

Di luído (0,034) (0,100)

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30.9.201430.9.2013

reexpresso

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14

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA

PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores em unidades de Euro)

3º Trimestre 3º Trimestre

2014 2013

Atividades continuadas:

Vendas e prestações de serviços (Volume de negócios ) 2.622.108 5.938.792

Variação nos inventários da produção 628 (254.976)

Outros ganhos operacionais 71.172 396.229

Rendimentos e ganhos operacionais 2.693.909 6.080.046

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (2.988) (407.613)

Fornecimentos e serviços externos (2.028.171) (2.226.403)

Gastos com o pessoal (564.043) (2.087.017)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas por imparidade (1.015.044) (1.355.185)

Provisões e a justamentos de va lor (868) (141.444)

Outras perdas operacionais (347.099) (421.746)

Gastos e perdas operacionais (3.958.213) (6.639.409)

Resultado operacional das atividades continuadas (1.264.304) (559.363)

Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos 3.228.822 4.601.036

Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (575.603) 15.254

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos 2.653.218 4.616.290

Juros e rendimentos s imi lares obtidos 596.960 847.286

Juros e gastos s imi lares suportados (3.290.134) (3.633.970)

Custo líquido do financiamento (2.693.174) (2.786.684)

Rendimentos e mais va l ias de participações de capita l 603 1.043.834

Outros ganhos financeiros 2.632.887 371.914

Outras perdas financeiras (885.587) (2.136.622)

Outros ganhos e perdas financeiros 1.747.903 (720.874)

Resultado financeiro (945.271) (3.507.558)

Resultado antes de impostos 443.643 549.369

Impostos sobre o rendimento 229.254 1.001.520

Resultado líquido das atividades continuadas 672.897 1.550.889

Resultado líquido das atividades descontinuadas - (8.431.044)

Resultado consolidado do período 672.897 (6.880.155)

Atribuível ao Grupo 1.034.171 (6.791.265)

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo (361.274) (88.891)

Resultado por ação 0,004 (0,043)

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

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15

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E DE 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL

PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2014 E 2013

(Valores em unidades de Euro)

30.9.2013

reexpresso

Resultado consolidado líquido do período (6.292.449) (16.145.721) (16.145.721)

Outros rendimentos integrais:

Di ferenças cambia is decorrentes da transpos ição de demonstrações

financeiras expressas em moeda estrangeira (2.571.474) (1.774.673) (1.805.293)

Reservas de conversão cambia l associada à unidade

descontinuada e detida para venda (Prince) - -

Variação no justo va lor de instrumentos financeiros derivados 19 (2.396.685) 4.019.936 19.866.289

Variação nos impostos di feridos de instrumentos financeiros derivados 19 564.053 (1.021.329) (5.321.402)

Ajustamentos de investimentos financeiros em equiva lência patrimonia l 7 (17.771.240) 11.506.289 (9.371)

Outras variações (158) (26.579) (26.579)

Total Rendimento Consolidado Integral (28.467.952) (3.442.076) (3.442.076)

Atribuível:

a interesses não controlados pelo Grupo (1.331.237) (183.887) (183.887)

ao Grupo (27.136.715) (3.258.189) (3.258.189)

Notas 30.9.2014 30.9.2013

(Valores em unidades de Euro)

3º Trimestre 3º Trimestre

2014 2013

Resultado consolidado Líquido do período 672.897 (6.880.156)

Outros rendimentos integrais:

Di ferenças cambia is decorrentes da transpos ição de demonstrações

financeiras expressas em moeda estrangeira (2.492.133) (1.882.531)

Variação no justo va lor de instrumentos financeiros derivados (526.219) 16.228.9070 0

Variação nos impostos di feridos de instrumentos financeiros derivados 122.214 (4.396.364)0

Ajustamentos de investimentos financeiros em equiva lência patrimonia l (4.292.303) (10.655.254) 0

Outras variações - (12.371)

Total Rendimento Consolidado Integral (6.515.543) (7.597.768)

Atribuível:

a interesses não controlados pelo Grupo (837.540) (170.013)

ao Grupo (5.678.003) (7.427.755)

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

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16

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E DE 2013

(Valores em unidades de Euro)

Notas Capital socialAções

próprias

Reservas e

resultados

transitados

Reserva de

conversão

cambial

Reservas de

operações de

cobertura

Ajustamentos

em capital de

empresas

associadas e

conjuntamente

controladas

Outros

Capital

próprio

atribuível aos

acionistas da

empresa mãe

Interesses

não

controlados

pelo Grupo

Total dos

capitais

próprios

Saldo a 1/janeiro/2014 19 160.000.000 - (105.533.176) 2.275.332 (24.076.833) 1.416.183 120.580 34.202.086 8.849 34.210.935

Efei to da reexpressão ano 2013 - - (11.256.129) 122.127 18.424.244 (7.290.242) - - - -

Dividendos - - - - - - - - - -

Ações próprias - - - - - - - - - -

Outros - - 1.643.172 (1.620.069) - - - 23.103 1.112 24.215

Rendimento consol idado integra l 7 e 19 - - (5.484.278) (2.048.407) (1.832.632) (17.771.240) (158) (27.136.715) (1.331.237) (28.467.952)

Saldo a 30/setembro/2014 160.000.000 - (120.630.411) (1.271.017) (7.485.221) (23.645.299) 120.422 7.088.474 (1.321.276) 5.767.198

Capital socialAções

próprias

Reservas e

resultados

transitados

Reserva de

conversão

cambial

Reservas de

operações de

cobertura

Ajustamentos

em capital de

empresas

associadas e

conjuntamente

controladas

Outros

Capital

próprio

atribuível aos

acionistas da

empresa mãe

Interesses

não

controlados

pelo Grupo

Total dos

capitais

próprios

Saldo a 1/janeiro/2013 160.000.000 (172.526) (54.644.827) (1.887.152) (52.598.724) 344.730 (109.422) 50.932.079 2.276.539 53.208.618

Efei to da reexpressão a 1/Janeiro/2013 - - (8.927.247) 67.425 41.039.023 (32.179.200) - - -

Dividendos - - - - - - - - - -

Ações próprias - 172.526 (91.359) - - - - 81.167 - 81.167

Outros - - (71.039) 49.306 - - - (21.733) (161.067) (182.800)

Rendimento consol idado integra l - - (16.028.900) (1.707.606) 2.998.607 11.506.289 (26.579) (3.258.189) (183.887) (3.442.076)

Saldo a 30/setembro/2013 reexpresso 160.000.000 - (79.763.372) (3.478.027) (8.561.094) (20.328.181) (136.001) 47.733.324 1.931.584 49.664.908

Capital socialAções

próprias

Reservas e

resultados

transitados

Reserva de

conversão

cambial

Reservas de

operações de

cobertura

Ajustamentos

em capital de

empresas

associadas e

conjuntamente

controladas

Outros

Capital

próprio

atribuível aos

acionistas da

empresa mãe

Interesses

não

controlados

pelo Grupo

Total dos

capitais

próprios

Saldo a 1/Janeiro/2013 160.000.000 (172.526) (54.644.827) (1.887.152) (52.598.724) 344.730 (109.422) 50.932.079 2.276.539 53.208.618

Dividendos - - - - - - - - - -

Ações próprias - 172.526 (91.359) - - - - 81.167 - 81.167

Outros - - (71.039) 49.306 - - - (21.733) (161.067) (182.800)

Rendimento consol idado integra l - - (16.028.900) (1.738.227) 14.544.888 (9.371) (26.579) (3.258.189) (183.887) (3.442.076)

Saldo a 30/setembro/2013 160.000.000 - (70.836.125) (3.576.073) (38.053.836) 335.359 (136.001) 47.733.324 1.931.584 49.664.908

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

Rubrica

Rubrica

Rubrica

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17

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2014 E DE 2013 E TRIMESTRE DE 1 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2014

(Valores em unidades de Euro)

30.9.2014 30.9.2013 reexpresso 3º Trimestre 2014

Atividades operacionais:

Recebimentos de cl ientes 14.119.864 31.463.450 5.791.869

Pagamentos a fornecedores (9.676.897) (7.350.402) (3.455.197)

Pagamentos ao pessoal (2.426.001) (6.694.405) (1.142.103)

2.016.966 17.418.643 1.194.569

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (1.745.916) (153.036) (661.232)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 406.095 (8.518.285) (2.379.191)

(1.339.821) (8.671.321) (3.040.423)

Fluxos das actividades operacionais 677.145 8.747.322 (1.845.854)

Atividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 13.550.291 3.675.110 498.465

Empréstimos concedidos - 1.998.608 -

Ativos fixos tangíveis 5.125 448 -

Dividendos 40.531 13.595.947 2.388.188 8.062.355 - 498.465

Pagamentos respeitantes a :

Investimentos financeiros 480.063 9.590.269 -

Empréstimos concedidos 265.000 3.464.802 265.000

Ativos fixos tangíveis 159.545 29.501 14.163

Ativos intangíveis - 904.608 - 13.084.571 - 279.163

Fluxos das actividades de investimento 12.691.339 (5.022.216) 219.303

Atividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 5.038.914 328.868.907 3.184.571

Venda de ações (quotas) próprias - 81.167 -

Juros obtidos 659 5.039.573 1.416.766 330.366.840 32 3.184.603

Pagamentos respeitantes a :

Empréstimos obtidos 16.150.344 324.538.171 2.884.482

Amortização de contratos de locação financeira 98.801 407.391 23.433

Juros e gastos s imi lares 2.580.019 11.830.254 623.261

Dividendos - 116 -

Aquis ições de ações (quotas) próprias - 18.829.165 - 336.775.931 - 3.531.176

Fluxos das actividades de financiamento (13.789.591) (6.409.092) (346.573)

Variação de ca ixa e seus equiva lentes (421.107) (2.683.987) (1.973.125)

Efei to das di ferenças de câmbio 222.174 (132.405) 1.172.288

Efei to das a l terações de participação - 8.536.087 -

Ca ixa e seus equiva lentes no início do período 1.409.123 73.272.076 2.011.026

Efei to das atividades em descontinuação - (69.615.279) -

Ca ixa e seus equiva lentes no fim do período 1.210.190 9.376.493 1.210.190

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

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18

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 15.600.000 Dólares, equivalente a 12.397.679 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Prince Contracting, LLC”.

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia equivalente a 1.058.305 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Hotti-Angola Hoteis, S.A.”.

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia equivalente a 94.307 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia, Lda”.

Realização de suprimentos na sociedade “Estradas do Zambeze, S.A.” da quantia de 300.063 Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

Realização de suprimentos na sociedade “Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.” da quantia de 180.000 Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

Outras Operações

Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante 51.000 Dólares, equivalente a 40.531 Euros, pagos pela sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.” à “SDC Concessiones Costa Rica”.

Fluxos atividades de investimento 30.9.2014 30.9.2013

Recebimentos provenientes de investimentos financeiros e a empréstimos concedidos:

- pela a l ienação da participação na sociedade "Prince Contracting, LLC.” 12.397.679 -

- pela a l ienação da participação na sociedade "Hotti -Angola Hoteis , S.A.” 1.058.305 -

- pela a l ienação da participação na sociedade "Sustentável Desafio - Produção de Energia , Lda.” 94.307 -

- pela a l ienação da participação na sociedade “Global Azoague, S.L.” - 401.800

- pela a l ienação da participação na sociedade “Hotti -Angola Hoteis , S.A.” - 1.423.160

- pela a l ienação da participação na sociedade “Imokandandu Lda.” - 19.680

- devolução dos “aportes extraordinários de capita l” na sociedade “Autopis tas Del Va l le, S.A.” - 1.830.471

- de empréstimos concedidos à sociedade "Soares da Costa Construção, SGPS S.A." - 1.487.264

- de empréstimos concedidos à sociedade "Clear - Insta lações Electromecânicas , S.A." - 511.344

13.550.291 5.673.719

Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros e a empréstimos concedidos:

- de suprimentos na sociedade “Estradas do Zambeze, SA.” 300.063 -

- de suprimentos na sociedade “Metropol i tan Transportation Solutions , Ltd.” 180.000 4.448.000

- de prestações acessórias na sociedade “Elos - Ligações de Al ta Velocidade, S.A.” - 2.156.157

- entrada no capita l da Sociedade "sel f Energy Angola , Lda" - 37.203

- de suprimentos na sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia , Lda.” - 57.924

- de suprimentos na sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia , Lda.” - 2.887.819

- de empréstimos concedidos na sociedade "Soares da Costa Construção, SGPS S.A." 265.000 1.760.481

- de empréstimos concedidos na sociedade "Clear - Insta lações Electromecânicas , S.A." - 1.704.120

- outros - 3.366

745.063 13.055.071

30.9.2014 31.12.2013

Numerário 38.994 40.755

Depós itos bancários imediatamente mobi l i záveis 2.407.191 2.171.418

Descobertos bancários (1.235.996) (803.050)

Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa 1.210.190 1.409.123

Descobertos bancários 1.235.996 803.050

Caixa e seus equivalentes na demonstração da posição financeira 2.446.185 2.212.173

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20

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2014

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A sociedade atualmente denominada SDC - Investimentos, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.

Em 30 de dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a Empresa assumiu a denominação de Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas”, passando a desenvolver a sua atividade essencialmente nas áreas de construção, imobiliária e das concessões de infra estruturas (transportes, parques de estacionamento, água e energia).

Em 12 de fevereiro de 2014, é concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- Investimentos, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings,S.A.. O interesse do GRUPO SDC - Investimentos na entidade Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%) é reconhecido como um investimento financeiro mensurado ao seu justo valor (Nota 14).

Adicionalmente, a atividade da sociedade Prince Contracting, LLC (segmento de negócio da área da construção nos Estados Unidos da América) foi também considerada, em 2013, como uma unidade operacional descontinuada, como consequência do processo de alienação, concretizado em 15 de maio, e nos termos constantes do comunicado anunciado ao mercado em 22 de abril de 2014.

Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 27 de maio de 2014, a denominação social da Empresa é alterada para SDC- Investimentos, SGPS, S.A..

A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo, constituindo tal estrutura o denominado “GRUPO SDC - Investimentos”.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.

Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.

As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2014, foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.

A realçar, os efeitos da aplicação da IFRS11 – referente ao relato financeiro dos acordos conjuntos – em que as demonstrações financeiras de 2013 foram reexpressas, de forma a refletir o registo dos interesses do grupo em entidades conjuntamente controladas, nomeadamente as do segmento das concessões rodoviárias, pelo método da equivalência patrimonial (MEP), em lugar da aplicação do método de consolidação proporcional. Os principais impactos nas demonstrações financeiras consolidadas de 2013 podem ser resumidos como segue:

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21

NÃO CORRENTE

Goodwi l l - 28.128.844 28.128.844

Ativos intangíveis 40.988.969 175.968.223 216.957.192

40.988.969 204.097.067 245.086.036

Ativos fixos tangíveis :

Terrenos e edi fícios 66.886.366 - 66.886.366

Equipamento bás ico 1.645.756 90.306 1.736.062

Outros ativos fixos tangíveis 514.715 523.800 1.038.515

69.046.837 614.106 69.660.943

Propriedades de investimento 26.349.207 - 26.349.207

Empresas associadas e conjuntamente controladas :

Investimentos financeiros 79.152.055 (69.750.986) 9.401.069

Empréstimos 64.183.207 (45.410.787) 18.772.421

143.335.263 (115.161.773) 28.173.490

Outros investimentos financeiros 3.647.819 - 3.647.819

Outros ativos financeiros 38.500.001 - 38.500.001

Ativos por impostos di feridos 20.025.420 11.222.367 31.247.787

Dívidas de terceiros - 346.841.971 346.841.971

Outros ativos não correntes 7.866.000 - 7.866.000

Total do ativo não corrente 349.759.516 447.613.739 797.373.255

CORRENTE

Inventários 27.087.363 - 27.087.363

Dívidas de terceiros :

Cl ientes 32.299.260 101.363 32.400.623

Imposto sobre o rendimento do exercício 851.483 2.746.347 3.597.830

Outras dívidas de terceiros 22.652.900 (7.287.786) 15.365.114

55.803.643 (4.440.076) 51.363.568

Outros ativos correntes 8.843.780 5.001.943 13.845.723

Caixa e seus equiva lentes 2.212.173 49.291.850 51.504.023

Total do ativo corrente 93.946.960 49.853.717 143.800.677

Ativos detidos para venda (Prince) 36.804.379 - 36.804.379

Total do ativo 480.510.855 497.467.456 977.978.311

A T I V O 2013 publicado2013 reexpressoefeitos da

alteração (MEP)

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22

As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de dezembro de 2013.

CAPITAL PRÓPRIO

Capita l socia l 160.000.000 - 160.000.000

Ajustamentos de partes capita l em fi l ia is , associadas e entidades

conjuntamente controladas(5.874.060) (7.290.242) 1.416.183

Reservas e resultados trans i tados relacionados com atividades continuadas (69.965.429) 7.290.242 (77.255.671)

Reservas de conversão e de justo va lor detidos para venda (Prince) 767.526 - 767.526

Resultado l íquido do período (50.725.951) (50.725.951)

Capital próprio atribuível ao Grupo 34.202.087 - 34.202.087

Interesses não controlados pelo Grupo 8.849 - 8.849

Total do capital próprio 34.210.935 - 34.210.935

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 1.001.387 (891.190) 110.197

Empréstimos:

Empréstimos obrigacionis tas 98.303.502 - 98.303.502

Empréstimos bancários 162.374.270 381.309.400 543.683.670

Outros empréstimos obtidos - 23.184.000 23.184.000

260.677.773 404.493.400 665.171.173

Dívidas a terceiros 12.848.361 (2.533.500) 10.314.862

Instrumentos financeiros derivados 5.446.063 27.069.402 32.515.465

Pass ivos por impostos di feridos 6.291.306 4.357.590 10.648.895

Total do passivo não corrente 286.264.889 432.495.702 718.760.592

CORRENTE

Empréstimos:

Empréstimos bancários 64.107.474 27.831.482 91.938.956

64.107.474 27.831.482 91.938.956

Dívidas a terceiros :

Fornecedores 22.779.527 11.311.638 34.091.165

Fornecedores de investimento 801.419 10.623 812.043

Adiantamentos de cl ientes 1.996 1.233 3.229

Imposto sobre o rendimento do exercício 8.046.801 126.296 8.173.097

Outros dívidas a terceiros 20.261.894 1.287.636 21.549.530

51.891.638 12.737.426 64.629.064

Instrumentos financeiros derivados 1.974.023 9.922.648 11.896.671

Outros pass ivos correntes 19.077.033 14.480.198 33.557.230

Total do passivo corrente 137.050.168 64.971.753 202.021.921

Pass ivos detidos para venda (Prince) 22.984.863 - 22.984.863

Total do passivo 446.299.920 497.467.456 943.767.375

Total do capital próprio e passivo 480.510.855 497.467.456 977.978.311

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 2013 publicado2013 reexpressoefeitos da

alteração (MEP)

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23

3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, à exceção das alterações introduzidas pela IFRS11, conforme descrito na nota anterior. Deste modo, a nota 2.2 - Princípios de consolidação, alínea b), passará a ter a seguinte redação:

“b) Empresas controladas conjuntamente - Método da equivalência patrimonial:

A partir de 2014, os investimentos financeiros em entidades controladas conjuntamente passaram a ser registados nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo no rendimento integral (incluindo o resultado líquido) dessas empresas por contrapartida do rendimento integral do Grupo ou de ganhos ou perdas do exercício, conforme aplicável, e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas de imparidade acumuladas.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis na data de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d) e mantido no valor do investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício após reconfirmação do justo valor adquirido.

É feita uma avaliação dos investimentos em empresas conjuntamente controladas quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto na demonstração dos resultados as perdas por imparidade que se demonstre existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são objeto de reversão.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da empresa conjuntamente controlada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a participada.

Os ganhos não realizados em transações com as empresas conjuntamente controladas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo nas referidas entidades por contrapartida do investimento nessa mesma entidade. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de imparidade.”

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS

As cotações utilizadas para a conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Câmbio em Câmbio médio Câmbio em Câmbio médio

30.9.2014 3º trim.2014 31.12.2013 3º trim.2013

Dólar Americano EUR/USD 1,2583 1,3487 1,3791 1,3184

Metica l de Moçambique EUR/MZN 39,225 42,099 41,355 39,702

Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 24.500 24.500 24.500 24.500

Kuanza de Angola EUR/AOA 123,82 131,71 134,51 126,88

Shekel Is rael EUR/ILS 4,6474 4,7279 4,7880 4,7892

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24

6. EMPRESAS E ENTIDADES DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas e entidades do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, são as seguintes:

Direta Indireta Total Direta Indireta Total

SDC - INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto Empresa Mãe - - Empresa Mãe - -

Soares da Costa América, Inc.7270 N.W. 12 TH Street, Sui te PH3 - Miami -

Florida - 33126 U.S.A.100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00%

Prince Contracting, LLC 1 e 2 10210 Highland Manor Dr - Sui te 110, Tampa,

Florida 33610 – USA- - - - 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, LLC7270 N.W. 12 TH Street, Sui te #207 - Miami -

Florida - 33126 U.S.A.- 60,00% 60,00% - 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services , LLC751 Park of Comm. Drive, Suite #108 - Boca

Raton - Florida - 33487 U.S.A.- 80,00% 80,00% - 80,00% 80,00%

Soares da Costa CS, LLC6205 Blue Lagoon Drive, Suite 310 - Miami -

Florida - 33126 U.S.A.- 80,00% 80,00% - 80,00% 80,00%

Soares da Costa Contractor, LLC7270 N.W. 12 TH Street, Sui te PH3 - Miami -

Florida - 33126 U.S.A.- 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Energia Própria

Energia Própria , S.A. Estrada de Ta la íde, lote 27, Ta la íde 2785-734

S. Domingos de Rana57,26% - 57,26% 57,26% - 57,26%

Self Energy Uk 3 Southbank Technopark, 90 London Road,

London, SE1 6LN- - - - 78,10% 78,10%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.Rua de Fundões 151 Centro Empresaria l e

Tecnológico 3700-121 São João da Madeira- 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Construção 1 e 4

Soares da Costa Construção SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 33,33% - 33,33% 100,00% - 100,00%

1 Unidade operacional descontinuada no exercício de 2013;

2 al ienação concretizada no segundo trimestre de 2014;

3 Conclusão do processo de venda da sociedade no

primeiro trimestre de 2014; 4

investimento financeiro mensurado ao seu justo va lor (Nota 14).

Denominação social SedePercentagem do capital detido

30.9.2014 31.12.2013

Percentagem do capital detido

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25

Durante o período findo em 30 de setembro de 2014 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

Conclusão do processo de venda, no primeiro trimestre, da sociedade Self Energy UK e consequente alienação do ativo detido para venda;

Alienação, concretizada em 15 de maio de 2014, da totalidade de participação na sociedade de direito americano Prince Contracting, LLC, por um valor de 18 milhões de Dólares.

Dissolução, a 10 de julho de 2014, da sociedade Soares da Costa Concessions USA, Inc. detida a 100% pela SDC-Concessões, SGPS, S.A.

Direta Indireta Total Direta Indireta Total

Imobiliária

SDC IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00%

CIAGEST - Imobi l iária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comercia is ,

Lda.Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA , S.A Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobi l iária , S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Imobi l iária , Lda.Estrada Farol das Lagostas Município da

Sambízanga, C. do N'Golaki luange - Luanda- 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos

Imobi l iários , S.A.Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

NAVEGAIA - Insta lações Industria is , S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

IMOSEDE, LdaRua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 -

Luanda- 98,00% 98,00% - 98,00% 98,00%

Costa Sul Sociedade de Promoção

Imobi l iária , Lda

Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 -

Luanda- 98,00% 98,00% - 98,00% 98,00%

IMOSDC - Investimentos , Lda Rua Cónego Manuel das Neves , 19 Luanda - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

TESC - Produtos Tecnológicos , Lda Rua Cónego Manuel das Neves , 19 Luanda - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Talatona Imobi l iária , Lda Rua Cónego Manuel das Neves , 19 Luanda -

Repúbl ica de Angola- 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Concessões

SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00% 100,00% - 100,00%

Soares da Costa Conces iones - Costa Rica ,

S.A.

100 Est,200 Sul , 50 Oest - H. de La Mujer - San

José - Costa Rica- 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos , S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de

Estacionamento, S.A.Rua Jul ieta Ferrão, nº 12, 14º 1649 Lisboa - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração

de Centra is Hidroeléctricas , Lda.

Av. Repatriamento dos Poveiros , nº 67,

Edi fício Cecominsa, Póvoa de Varzim- 75,00% 75,00% - 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, LimitadaAvenida Água Grande, São Tomé - S. Tomé e

Príncipe- 45,00% 45,00% - 45,00% 45,00%

Soares da Costa Hidroenergia , S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,00% 75,00% - 75,00% 75,00%

Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05% - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05% - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05% - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05% - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Concess ions USA, Inc.7270 NW 12 Street, Sui te 860, Miami , Florida

33126 EUA - - - - 100,00% 100,00%

30.9.2014 31.12.2013

Denominação social SedePercentagem do capital detido Percentagem do capital detido

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7. EMPRESAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

As empresas e entidades conjuntamente controladas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, são as seguintes:

Durante o período findo em 30 de setembro de 2014 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método de equivalência patrimonial:

Com a entrada em vigor da IFRS11, as empresas e entidades conjuntamente controladas passaram a ser consolidadas pelo método de equivalência patrimonial (MEP), tendo as demonstrações financeiras do exercício anterior sido reexpressas nessa conformidade;

A 9 de maio de 2014, a SDC- Investimentos, SGPS, S.A. informa sobre estabelecimento de acordo para a alienação da participação (40%) na sociedade concessionária das Estradas do Zambeze e respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros, e que se encontra a aguardar a aprovação de entidades externas às partes;

Direta Indireta Total Direta Indireta Total

Energia Própria

Sel f Energy Moçambique, S.A.Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo –

Moçambique- 45,00% 45,00% - 45,00% 45,00%

UTE Efacec – Sel f Energy, Ley 18/1982Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C 28108

Alcobendas - Madrid- 50,00% 50,00% - 50,00% 50,00%

Sustentável Desafio - Produção de Energia

LDA.

Avenida do Forte, nº 8, fracção P1, Carnaxide -

Oeiras- - - - 35,00% 35,00%

Imobiliária

Sel f-Energy Angola , LdaRua Cônego Manuel das Neves , casa 19,

Ba irro Patrice Lumumba - Angola- 49,00% 49,00% - 49,00% 49,00%

Concessões

empresas e entidades conjuntamente controladas:

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior,

S.A.Praça de Alva lade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33% - 33,33% 33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 46,00% 46,00% - 46,00% 46,00%

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 49,9996% 49,9996% - 49,9996% 49,9996%

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária ,

S.A.Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 46,00% 46,00% - 46,00% 46,00%

Estradas do Zambeze, S.A.Dis tri to Urbano 1, Ba irro Centra l , Av. Ho Chi

Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique- 40,00% 40,00% - 40,00% 40,00%

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.Dis tri to Urbano 1, Ba irro Centra l , Av. Ho Chi

Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique- 40,00% 40,00% - 40,00% 40,00%

MRN - Manutenção de Rodovias

Nacionais , S.A.

Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direi to 6005-001

Alca ins - Castelo Branco- 33,33% 33,33% - 33,33% 33,33%

Portvias - Portagem de Vias , S.A.Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto, 6005 001

Alca ins - Castelo Branco- 33,33% 33,33% - 33,33% 33,33%

empresas associadas:

Metropol i tan Transportation Solutions ,

Ltd.

14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'in

Is rael- 20,00% 20,00% - 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de

Parques de Estacionamento, Lda.Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 25,00% 25,00% - 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas ,

S.A.

Rua Antero de Quental , 221-3º Sa la 303 - 4455-

586 Perafi ta- 28,57% 28,57% - 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas

de Matos inhos , S.A.Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956 Matos inhos - 28,14% 28,14% - 28,14% 28,14%

Indáqua Vi la do Conde - Gestão de Águas

de Vi la do Conde, S.A.

Praça Luís de Camões , 9, 3º 1480-719 Vi la do

Conde- 28,00% 28,00% - 28,00% 28,00%

Indáqua Feira - Indústria de Àguas de

Santa Maria da Feira , S.A.

Rua Dr. El ís io de Castro, nº 37 - Santa Maria

da Feira- 27,07% 27,07% - 27,07% 27,07%

31.12.2013

Percentagem do capital detidoDenominação social Sede

Percentagem do capital detido

30.9.2014

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27

Alienada, no decurso do segundo trimestre, a totalidade da participação na sociedade “Sustentável Desafio – Produção de Energia, Lda.”, sociedade que era detida a 35% pela Energia Própria, S.A..

Durante os exercícios findos em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, o movimento ocorrido no valor das empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial, foi o seguinte:

A rubrica "Alienações durante o exercício" respeita à alienação da associada Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA..

A rubrica "Efeito em reservas" reflete a variação dos instrumentos financeiros derivados das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. e Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A., bem como, o impacto cambial da conversão das demonstrações financeiras das associadas com reporte em moeda estrangeira.

O saldo da rubrica "Dividendos distribuídos" reflete os dividendos distribuídos pelas entidades conjuntamente controladas MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A., Portvias - Portagem de Vias, S.A. e Operestradas XXI S.A..

Saldo inicial 79.152.056 64.183.207 75.234.017 44.220.089

Atividade descontinuada (AN Construção) - - (3.334.505) (4.337)

Empréstimos concedidos no período - 1.194.036 - 4.904.339

Consti tuição durante o exercício - - 39.169 -

Al ienações durante o exercício - (57.924) - (1.107.959)

Liquidações durante o exercício (100.000) - (403) (78.984)

Efei tos em resultado do exercício 8.932.329 (1.339.033) 7.662.132 (2.876.257)

Efei to em reservas 1.517.961 (19.289.201) 4.690.376 19.126.316

Dividendos dis tribuídos (2.231.073) - (4.990.809) -

Efei to cambia l - - (147.921) -

Transferências 256 - - -

Saldo final 87.271.530 44.691.086 79.152.056 64.183.207

30.9.2014 31.12.2013

Empresa Investimento Empréstimos Investimento Empréstimos

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28

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o valor das participações em empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial é detalhado como segue:

Encontram-se registados a valor nulo, os investimentos financeiros nas associadas GAYAEXPLOR, Lda. e Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982. Os montantes, que excedem o valor do investimento, na proporção do Grupo nos prejuízos acumulados destas associadas, são de 59.504 Euros e 528.476 Euros respetivamente.

Relativamente à empresa conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento financeiro é nulo, foi constituída uma provisão na parte que excede o valor do investimento (Nota 24).

Concessões

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária Transmontana, S.A. - 16.709.101 - 36.877.336

Estradas do Zambeze, S.A. 1.053.021 940.063 843.166 640.000

GAYAEXPLOR - Const. Exploração de Parques de Estacionamento, Lda. - 27.500 - 27.500

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas , S.A. 9.438.434 10.240.349 9.235.625 9.989.836

INDÁQUA FEIRA - Ind. Àguas de Santa Maria da Feira , S.A. 24.950 120.055 24.950 116.678

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão Águas de Matos inhos , S.A. 2.500 4.513 2.500 4.430

Metropol i tan Transportation Solutions , Ltd. 12.054 8.756.054 11.700 8.576.054

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais , S.A. 1.307.699 - 1.052.446 -

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. 174.164 - 177.859 -

OPERESTRADAS XXI S.A. 3.113.825 - 3.831.974 -

Portvias - Portagem de Vias , S.A. 167.280 - 175.684 -

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 71.905.986 7.893.451 63.669.858 7.893.451

Imobiliária

Sel f Energy Angola , Lda. 39.574 - 36.429 -

Energia Própria

Sel f Energy Moçambique, S.A. 32.043 - 89.865 -

Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA. - - - 57.924

UTE Efacec – Sel f Energy, Ley 18/1982 1 - 1 -

Total 87.271.530 44.691.086 79.152.056 64.183.207

30.9.2014 31.12.2013

Empresa Investimento Empréstimos Investimento Empréstimos

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29

À data de 30 de setembro de 2014, o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são, respetivamente, como segue:

30.9.2014

Empresas

empresas e entidades conjuntamente controladas:

Auto-estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. 785.552.291 828.865.032 (43.312.741) 36.877.249 33.966.307 (2.910.941)

Estradas do Zambeze, S.A. 41.007.116 38.374.563 2.632.553 24.220.832 24.603.000 382.168

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. 5.882.499 7.865.514 (1.983.014) 445.162 313.482 (131.680)

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais , S.A. 25.902.603 21.979.114 3.923.489 4.130.293 7.993.782 3.863.489

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. 3.942.738 3.507.328 435.410 2.082.449 2.274.447 191.998

Operestradas XXI, S.A. 13.516.801 6.747.617 6.769.184 3.794.578 4.500.643 706.065

Portvias - Portagem de Vias , S.A. 5.607.894 5.106.005 501.890 5.195.372 5.637.262 441.890

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 740.814.264 609.469.703 131.344.561 72.191.895 92.589.443 20.397.548

empresas associadas:

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques

Estacionamento, Lda. (a) 5.922 243.938 (238.016) - - -

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas , S.A. 76.313.147 56.895.534 19.417.614 7.116.713 7.826.580 709.867

Indáqua Matos inhos , S.A. 72.289.455 75.083.591 (2.794.136) 15.542.713 15.056.754 (485.959)

Indáqua Feira , S.A. 109.857.178 103.106.751 6.750.427 11.116.999 10.543.891 (573.108)

Indáqua Vi la do Conde, S.A. 60.718.965 62.053.234 (1.334.269) 12.142.381 11.866.657 (275.724)

Metropol i tan Transportation Solutions , Ltd. (b) 50.110.568 50.050.298 60.270 - - -

Sel f-Energy Angola , Lda. 80.762 - 80.762 - - -

Sel f Energy Moçambique S.A. 2.223.882 2.152.676 71.206 450.675 320.851 (129.824)

Ute Efacec/Sel f Energy, Ley 18/1982 53.815 1.110.765 (1.056.950) 12.580 - (12.580)

(a) contas a 31 de Dezembro de 2013; (b) contas a 30 de Setembro de 2010

Resultado

LíquidoAtivo Passivo RendimentosGastos

Capitais

Próprios

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30

8. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados e dos ativos e passivos por segmentos a 30 de setembro de 2014:

Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo SDC e

OutrasEliminações

Consolidado

30.9.2014

Réditos :

Vendas externas 3.505.731 4.585.182 438.624 635.681 - 9.165.217

Vendas intersegmentais 211.154 4.500 - 69.717 (285.371) -

Réditos Totais 3.716.885 4.589.682 438.624 705.398 (285.371) 9.165.217

Resultado segmentado 726.516 (1.143.927) (543.257) (2.962.679) 268.128 (3.655.219)

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas726.516 (1.143.927) (543.257) (2.962.679) 268.128 (3.655.219)

Gastos de juros (1.261.533) (9.987.340) (208.800) (4.988.870) 5.877.014 (10.569.529)

Proveitos de juros 182.511 1.786.858 122 5.707.648 (5.877.014) 1.800.125

Ganhos e perdas em associadas e

empreendimentos conjuntos- 7.651.717 (42.037) - - 7.609.680

Outros ganhos e perdas financeiros 507.694 (692.790) (13.600) 252.100 (342.283) (288.879)

Impostos s/ lucros (362.397) 579.915 - (429.320) 12.887 (198.916)

Resultado líquido das atividades continuadas (207.210) (1.805.566) (807.573) (2.421.121) (61.269) (5.302.738)

Resultado líquido das atividades descontinuadas (989.711)

Interesses não controlados pelo Grupo (682) (252.756) - (554.732) - (808.171)

Resultado líquido atribuível ao grupo (206.528) (1.552.809) (807.573) (1.866.389) (61.269) (5.484.278)

Outras Informações:

Ativos do segmento 141.389.335 243.723.368 13.461.288 296.042.511 (263.182.469) 431.434.033

Ativos totais consolidados 431.434.033

Pass ivos do segmento 71.720.534 327.756.157 15.554.944 226.512.657 (215.877.457) 425.666.835

Passivos totais consolidados 425.666.835

Gastos de depreciação e de amortização

e perdas por imparidade 1.002.739 1.980.629 95.298 5.395 (6.772) 3.077.288

Provisões e a justamentos de va lor (67.529) 73.484 26.000 - - 31.955

Reversão de a justamentos (24.845) - - (24.845)

Aquis ições de activos fixos

tangíveis e intangíveis no período - 9.596 - - - 9.596

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31

O detalhe dos resultados por segmentos a 30 de setembro de 2013 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de dezembro de 2013 é como segue:

Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo e

OutrasEliminações

Consolidado

30.9.2013

Réditos :

Vendas externas 20.369.215 4.246.917 1.087.307 379.959 - 26.083.397

Vendas intersegmentais 3.068.652 255.733 - 8.168.843 (2.059.863) 9.433.365

Réditos Totais 23.437.867 4.502.650 1.087.307 8.548.802 (2.059.863) 35.516.763

Resultado segmentado 4.775.343 (1.881.356) (735.509) (1.093.889) 935.394 1.999.983

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas4.775.343 (1.881.356) (735.509) (1.093.889) 935.394 1.999.983

Gastos de juros (1.645.057) (9.679.984) (229.257) (8.922.798) 5.957.201 (14.519.896)

Proveitos de juros 322.237 2.112.442 139 8.193.226 (5.957.201) 4.670.843

Ganhos e perdas em associadas e

empreendimentos conjuntos (30.990) 12.643.907 (22.944) - - 12.589.973

Outros ganhos e perdas financeiros 1.249.086 1.669.522 (92.780) (2.839.972) - (14.145)

Impostos s/ lucros (2.201.031) 1.604.330 - 1.684.489 (247.879) 839.909

Resultado líquido das atividades continuadas 2.469.587 6.468.860 (1.080.351) (2.978.945) 687.515 5.566.667

Resultado líquido das atividades descontinuadas (21.712.387)

Interesses não controlados pelo Grupo - - 335 (117.156) - (116.821)

Resultado líquido atribuível ao grupo 2.469.587 6.468.860 (1.080.686) (2.861.789) 687.515 (16.028.900)

Outras Informações:

Ativos do segmento 145.328.388 110.839.680 13.095.150 299.661.144 (307.053.150) 261.871.211

Investimento em associadas e empresas

conjuntamente controladas36.429 143.151.045 147.790 - - 143.335.263

Outros ativos financeiros (AN Construção) 38.500.000

Ativos detidos para venda (Prince e SE UK) 36.804.380

Ativos totais consolidados 480.510.855

Pass ivos do segmento 75.106.735 316.634.010 14.827.031 259.879.656 (243.132.375) 423.315.057

Pass ivos detidos para venda (Prince) 22.984.863

Passivos totais consolidados 446.299.920

Gastos de depreciação e de amortização e

perdas de imparidade 1.036.217 2.139.111 207.173 650.676 (6.772) 4.026.405

Provisões e a justamentos de va lor - 349.971 (221) - - 349.750

Reversão de a justamentos - - (11.151) - - (11.151)

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32

- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis e intangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue, a 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, respetivamente:

Portugal Angola E.U.A. Moçambique OutrosTotal

30.9.2014

Ativos líquidos:

- Ativos intangíveis 39.927.697 - - - 583 39.928.280

- Ativos fixos tangíveis 66.353.949 - 1.203.822 - 23.901 67.581.672

- Propriedades de investimento 19.905.699 6.609.440 - - - 26.515.139

- Empresas associadas , conjuntamente controladas e

outros investimentos financeiros124.195.193 39.574 - 2.199.291 9.176.377 135.610.435

- Outros ativos financeiros 38.500.000 - - - - 38.500.000

- Inventários 23.929.273 2.854.337 - - - 26.783.610

- Dívidas de terceiros 25.499.589 17.139.901 5.106.595 422.094 9.083.636 57.251.815

- Disponibi l idades 1.264.983 1.093.620 70.152 - 17.430 2.446.185

- Ativos por impostos di feridos 19.395.707 426.029 - - 64.696 19.886.432

- Outros activos correntes e não correntes 16.909.546 - 198 - 20.721 16.930.465

Totais 375.881.636 28.162.901 6.380.767 2.621.385 18.387.344 431.434.033

Investimentos realizados no 3º trim.2014:

- Ativos fixos tangíveis e intangíveis 9.443 - - - 153 9.596

Totais 9.443 - - - 153 9.596

Portugal Angola E.U.A. Moçambique OutrosTotal

31.12.2013

Ativos líquidos:

- Ativos intangíveis 40.988.969 - - - - 40.988.969

- Ativos fixos tangíveis 67.912.568 - 1.109.104 - 25.165 69.046.837

- Propriedades de investimento 20.146.298 6.202.909 - - - 26.349.207

- Empresas associadas , conjuntamente controladas e

outros investimentos financeiros136.199.741 36.429 - 1.750.890 8.996.023 146.983.083

- Outros ativos financeiros 38.500.000 - - - - 38.500.000

- Inventários 24.892.782 2.194.581 - - - 27.087.363

- Dívidas de terceiros 25.925.233 17.345.254 3.036.939 573.913 8.922.304 55.803.643

- Disponibi l idades 1.424.774 702.041 43.227 - 42.131 2.212.173

- Ativos por impostos di feridos 18.450.994 502.028 1.015.155 - 57.243 20.025.420

- Outros activos correntes e não correntes 16.573.360 - 87.481 - 48.939 16.709.780

- Ativos detidos para venda (Prince e SE UK) - - 36.804.379 - 1 36.804.380

Totais 391.014.718 26.983.242 42.096.285 2.324.803 18.091.806 480.510.855

Investimentos realizados no exercício de 2013:

- Ativos fixos tangíveis e intangíveis 1.120.173 - - - 342.100 1.462.273

Totais 1.120.173 - - - 342.100 1.462.273

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33

9. CLASSES DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 2.6 das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, foram classificados como segue:

30.9.2014

Ativos não correntes

Empréstimos a empresas associadas e

conjuntamente controladas 7 e 8 44.691.086 - 44.691.086

Outros investimentos financeiros 8 e 13 - 3.647.819 3.647.819

Outros ativos financeiros (AN Construção) 8 e 14 - 38.500.000 38.500.000

Outros ativos não correntes 8 e 17 7.866.000 - 7.866.000

52.557.086 42.147.819 94.704.905

Ativos correntes

Cl ientes 16 31.607.449 - 31.607.449

Outras dívidas de terceiros 16 25.190.229 - 25.190.229

Caixa e seus equiva lentes 8 e 18 2.446.185 - 2.446.185

59.243.863 - 59.243.863

111.800.949 42.147.819 153.948.768

31.12.2013 reexpresso

Ativos não correntes

Empréstimos a empresas associadas e

conjuntamente controladas 7 e 8 64.183.207 - 64.183.207

Outros investimentos financeiros 8 e 13 - 3.647.819 3.647.819

Outros ativos financeiros (AN Construção) 8 e 14 - 38.500.001 38.500.001

Outros ativos não correntes 8 e 17 7.866.000 - 7.866.000

72.049.207 42.147.820 114.197.027

Ativos correntes

Cl ientes 16 32.299.260 - 32.299.260

Outras dívidas de terceiros 16 22.652.900 - 22.652.900

Caixa e seus equiva lentes 8 e 18 2.212.173 - 2.212.173

57.164.333 - 57.164.333

129.213.541 42.147.820 171.361.361

Empréstimos e

contas a receberAtivos financeiros TotalNotas

Disponíveis para

venda

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34

Instrumentos Financeiros reconhecidos a justo valor

Em 2013 o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor. Esta norma requer que o justo valor seja divulgado de acordo com a hierarquia de justo valor em que se encontra:

Nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo para idênticos ativos e passivos;

Nível 2: o justo valor é determinado com base em outros dados que não sejam os preços de mercado identificados no nível 1, mas que sejam possíveis de ser observáveis; e

30.9.2014

Passivos não correntes

Empréstimos obrigacionis tas 20 - 98.666.293 98.666.293

Empréstimos bancários 20 - 149.427.668 149.427.668

Dívidas a terceiros 22 - 12.499.213 12.499.213

Instrumentos financeiros derivados 21 7.754.200 - 7.754.200

7.754.200 260.593.174 268.347.375

Passivos correntes

Empréstimos bancários 20 - 69.540.821 69.540.821

Fornecedores - 19.941.894 19.941.894

Fornecedores de investimento - 720.023 720.023

Adiantamentos de cl ientes - 1.996 1.996

Outros dívidas a terceiros 22 - 27.059.426 27.059.426

Instrumentos financeiros derivados 21 2.062.571 - 2.062.571

Outros pass ivos correntes 23 - 25.379.775 25.379.775

2.062.571 142.643.935 144.706.505

9.816.771 403.237.109 413.053.880

31.12.2013 reexpresso

Passivos não correntes

Empréstimos obrigacionis tas 20 - 98.303.502 98.303.502

Empréstimos bancários 20 - 162.374.270 162.374.270

Dívidas a terceiros 22 - 12.848.361 12.848.361

Instrumentos financeiros derivados 21 5.446.063 - 5.446.063

5.446.063 273.526.134 278.972.197

Passivos correntes

Empréstimos bancários 20 - 64.107.474 64.107.474

Fornecedores - 22.779.527 22.779.527

Fornecedores de investimento - 801.419 801.419

Adiantamentos de cl ientes - 1.996 1.996

Outros dívidas a terceiros 22 - 20.261.894 20.261.894

Instrumentos financeiros derivados 21 1.974.023 - 1.974.023

Outros pass ivos correntes 23 - 19.077.033 19.077.033

1.974.023 127.029.343 129.003.366

7.420.086 400.555.477 407.975.564

Passivos financeiros Total

Passivos

financeiros

registados pelo

custo amortizado

DerivadosNotas

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35

Nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado.

10. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante o exercício findo em 30 de setembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

O valor em ativos intangíveis respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12).

Em virtude dos projetos de desenvolvimento das mini-hídricas (em Portugal e S. Tomé e Príncipe) se encontrarem com graus de desenvolvimento residuais, o Grupo interrompeu, em 2013, a capitalização dos encargos financeiros com os empréstimos contraídos para financiar a aquisição e construção daquelas concessões, tendo procedido ao “abate” do montante capitalizado nos anos anteriores, no valor de 1.978.174 Euros.

Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 30 de setembro de 2014 encontram-se capitalizados encargos financeiros como parte integrante do custo líquido de ativos relacionados com as concessões dos parques de estacionamento, a quantia de 3.645.933 Euros (3.839.855 Euros a 31 de dezembro de 2013).

Ativos financeiros mensurados a justo valor

Outros ativos financeiros 38.500.000 38.500.001

38.500.000 38.500.001

Passivos financeiros mensurados a justo valor

Instrumentos financeiros derivados não corrente 7.754.200 5.446.063

Instrumentos financeiros derivados correntes 2.062.571 1.974.023

9.816.771 7.420.086

30.9.2014

31.12.2013

reexpresso

Nível 2 Nível 2

Variação de Efeito de Transfer. Saldo Final

Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates 30.9.2014

Acordos de concessão de serviços 58.201.904 - - - - - - 58.201.904

Outros ativos intangíveis 10.405.028 - - - - 61 - 10.405.089

Total 68.606.932 - - - - 61 - 68.606.993

Ativos intangíveis

Ativo Bruto

Atividades

descontinuadas

Variação de Amortizações Efeito de Saldo Final

Saldo Inicial perímetro do exercício Regularizações conv. cambial 30.9.2014

Amortizações acumuladas

Acordos de concessão de serviços 12.284.805 - - 1.023.856 - - - 13.308.661

Outros ativos intangíveis 111.907 - - 36.886 - - 8 148.802

Perdas por imparidade acumuladas

Acordos de concessão de serviços 14.668.000 - - - - - - 14.668.000

Outros ativos intangíveis 553.250 - - - - - - 553.250

Total 27.617.963 - - 1.060.742 - - 8 28.678.713

Ativos intangíveis

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

Atividades

descontinuadas

Perdas de

imparidade do

exercício

Page 36: ÍNDICE - SDC Investimentos 9M2014... · 2014-11-21 · 3 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR AO FINAL DO 3º TRIMESTRE DE 2014 (contas não auditadas) DESTAQUES O resultado

36

A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de setembro de 2014 pode ser analisada como segue:

À data de 30 de setembro de 2014 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

11. ATIVO FIXO TANGÍVEL

Durante o exercício findo em 30 de setembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Concessões Energia Própria Total

Acordos de concessão de serviços 30.225.243 - 30.225.243

Outros ativos intangíveis 9.661.899 41.138 9.703.037

Total de ativos intangíveis 39.887.142 41.138 39.928.280

Variação de Efeito de Transfer. Saldo Final

Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates 30.9.2014

Terrenos e edi fícios 98.886.114 - - - - 304.990 (52.894) 99.138.210

Equipamento bás ico 6.158.172 - - 8.515 - - - 6.166.687

Outros ativos fixos tangíveis 4.158.952 - - 1.081 (31.818) 6.525 (19.248) 4.115.492

Ativos fixos tangíveis em curso 5.120.421 - - - - - - 5.120.421

Total 114.323.658 - - 9.596 (31.818) 311.515 (72.141) 114.540.810

Ativos fixos tangíveis

Ativo bruto

Atividades

descontinuadas

Variação de Amortizações Efeito de Saldo Final

Saldo Inicial perímetro do exercício Regularizações conv. cambial 30.9.2014

Amortizações acumuladas

Terrenos e edi fícios 21.621.201 - - 1.083.293 - - - 22.704.493

Equipamento bás ico 4.512.416 - - 423.924 - - - 4.936.340

Outros ativos fixos tangíveis 3.644.237 - - 61.128 - (36.652) 3.686 3.672.399

Perdas por imparidade acumuladas

Terrenos e edi fícios 10.378.547 - - - (52.894) 199.831 10.525.484

Ativos fixos tangíveis em curso 5.120.421 - - - - - 5.120.421

Total 45.276.821 - - 1.568.344 - (89.545) 203.518 46.959.138

Ativos fixos tangíveis

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

Atividades

descontinuadas

Perdas de

imparidade do

exercício

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37

A informação relativa aos valores líquidos dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de setembro de 2014 pode ser analisada como segue:

À data de 30 de setembro de 2014 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos fixos tangíveis.

12. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 30 de setembro de 2014, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte:

O valor registado em “Alienações”, respeita à alienação de frações do imóvel “Cais da Fontinha”.

O valor registado na coluna de “Transferências e abates”, respeita essencialmente a transferências de frações do imóvel “Cais da Fontinha” classificados na rubrica de “Inventários”.

O justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 38 milhões de Euros.

Durante o período findo em 30 de setembro de 2014 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 1.273.864 Euros (483.663 Euros em 30 de setembro de 2013).

Não existem à data de demonstração da posição financeira obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.

Imobiliário Concessões Energia PrópriaGrupo SDC e

OutrasTotal

Terrenos e edi fícios 54.052.521 10.655.176 - 1.200.535 65.908.232

Equipamento bás ico 39.317 1.031.094 159.936 - 1.230.347

Outros ativos fixos tangíveis 371.228 64.416 3.029 4.421 443.093

Total de ativos fixos tangíveis 54.463.065 11.750.686 162.965 1.204.956 67.581.672

Variação de Efeito de Transfer. Saldo Final

Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates 30.9.2014

Propriedades de investimento 40.791.085 - - (224.987) 485.520 412.258 41.463.875

Total 40.791.085 - - (224.987) 485.520 412.258 41.463.875

Propriedades de investimento

Saldo Final

30.9.2014

Propriedades de investimento 12.334.022 - 426.838 - (8.616) 14.379 12.766.623

Perdas por imparidade 2.107.856 - - 21.363 52.894 - 2.182.112

Total 14.441.878 - 426.838 21.363 44.278 14.379 14.948.736

Saldo InicialVariação de

perímetro

Efeito de

conv. CambialRegularizações

Amortizações

do exercício

Propriedades de investimento

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

Perdas de

imparidade do

exercício

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13. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Em 30 de setembro de 2014 não ocorreram movimentos na rubrica “investimentos financeiros”, sendo o seu detalhe o seguinte:

O montante registado na rubrica “Perdas por imparidade” respeita ao investimento financeiro (partes de capital e empréstimos) na sociedade Montinho Monchique.

14. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

O saldo de 38.500.000 Euros em “Outros ativos financeiros” corresponde ao justo valor do investimento na Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%).

Em 12 de fevereiro de 2014, foi concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A..

Nessa data, iniciou-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- Investimentos, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings,S.A..

O Acordo Acionista tem uma vigência de 6 anos. A partir do 5º ano de vigência do Acordo, a SDC- Investimentos, SGPS, S.A. pode exercer o direito potestativo de venda da sua participação ao Investidor, que, em contrapartida, tem o direito de adquirir potestativamente essa participação, a partir da mesma data, pelo preço de 38,5 milhões de Euros.

A atual estrutura de participações no perímetro de consolidação da Soares da Costa Construção SGPS, S.A. é como segue:

Saldo Final

30.9.2014

Outros investimentos financeiros 3.977.819 - - - - - - 3.977.819

Perdas por imparidade (330.000) - - - - - - (330.000)

Total 3.647.819 - - - - - - 3.647.819

Efeito de

conv. Cambial

Transfer. e

AbatesSaldo Inicial Aumentos Alienações

Outros investimentos

financeiros

Perdas de

imparidade do

exercício

Variação de

perímetro

SDC - Investimentos AN Construção

Soares da Costa Construção SGPS, S.A. 33,33% empresa-mãe

Soc. Construções Soares da Costa, S.A. - 100,00%

Soares da Costa/Contacto - Modernização de Escolas , ACE - 100,00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções , Lda - 100,00%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas , S.A. - 100,00%

Soares da Costa Bras i l - Construções , Ltda. - 100,00%

Soares da Costa Serviços Parti lhados , S.A. - 100,00%

Santol ina Holding B.V. - 100,00%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. - 100,00%

Clear Moçambique, Insta lações Electromecânicas , Lda. - 100,00%

CLEAR - Insta lações Electromecânicas , S.A. - 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda - 100,00%

CLEAR Angola , Lda. - 95,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL - 80,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 60,00%

Denominação socialPercentagem do capital detido

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15. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a rubrica de Inventários detalha-se do seguinte modo:

Durante os três primeiros trimestres de 2014, o Grupo não detinha projetos em desenvolvimento, pelo que não foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos.

À data de 30 de setembro de 2014, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 698.148 Euros de encargos financeiros, respeitante, essencialmente, ao empreendimento imobiliário desenvolvido em Angola pela empresa do grupo Talatona Imobiliária, Lda., à taxa de 19% que correspondia à taxa do financiamento específico para aquele projeto.

SDC - Investimentos AN Construção

GEC - Guinea Ecuatoria l Construcciones , S.A. - 51,00%

CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola , S.A. - 51,00%

Grupul Portughez de Constructi i S.R.L. - 50,00%

CAET XXI - Construções , ACE - 50,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civi l - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 50,00%

TRANSMETRO - Construção do Metropol i tano do Porto, ACE - 50,00%

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda. - 50,00%

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE - 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 50,00%

Linha 3 Construções LTDA. - 50,00%

HidroAlqueva, ACE - 50,00%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias , S.A. - 40,00%

Construção do Estádio de Braga - Acab.e Insta lações/Infraest.Interiores , ACE - 40,00%

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE - 40,00%

CFE Indústria de Condutas , S.A. - 33,33%

LGC - Linha de Gondomar, Construtores , ACE - 30,00%

Israel Metro Bui lders - a Regis tered Partnership - 30,00%

Mota-Engi l , Soares da Costa, MonteAdriano - Matos inhos , ACE - 28,57%

GCVC, ACE - 28,57%

GCF - Grupo Construtor da Feira , ACE - 28,57%

Nova Estação, ACE - 25,00%

GACE - Gondomar, ACE - 24,00%

Normetro - Agrupamento do Metropol i tano do Porto, ACE - 17,90%

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Al ta Velocidade, ACE - 17,25%

Constructora San José - Ca ldera, S.A. - 17,00%

Denominação socialPercentagem do capital detido

Inventários 30.9.2014 31.12.2013

Produtos acabados e intermédios 13.998.790 14.324.558

Mercadorias 15.453.484 15.453.484

Ajustamentos de valor (2.668.663) (2.690.679)

Total 26.783.610 27.087.363

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16. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

A 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de dívidas de terceiros, corrente e não corrente, era como segue:

A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.

O quadro seguinte evidencia, por empresa consolidada e escalões de antiguidade, os saldos de clientes C/C relevados contabilisticamente à data de 30 de setembro de 2014:

Dívidas de terceiros 30.9.2014 31.12.2013

Cl ientes c/c 31.560.003 32.253.571

Cl ientes c/retenções de garantias 47.445 43.290

Cl ientes-títulos a receber - 2.400

Cl ientes de cobrança duvidosa 2.411.024 2.347.043

Ajustamentos de va lor (2.411.024) (2.347.043)

Clientes 31.607.449 32.299.260

Empresas associadas e conjuntamente controladas 18.846.706 17.169.269

Empresas participadas e participantes 266.688 90.089

Adiantamentos a fornecedores/fornecedores investimento 270.183 270.183

Estado e outros entes públ icos (excluído Imposto s/rendimento) 306.822 265.909

Outros devedores 8.038.179 7.369.799

Ajustamentos de va lor (2.538.349) (2.512.349)

Outras dívidas de terceiros - corrente 25.190.229 22.652.900

Descrição da Empresa Por vencer 0 a 180 dias181 a 360

dias

361 a 540

dias

541 a 720

dias+ de 720 dias Total

Segmento Imobiliário

Talatona Imobi l iária , Lda - - 3.804.764 - - 12.065.121 15.869.884

CIAGEST - Imobi l iária e Gestão, S.A. 545.691 42.003 4.509 540 - 90 592.833

IMOSDC - Investimentos , Lda 277.822 - - - - - 277.822

Mercados Novos - Imóveis Comercia is , Lda. 8.223 18.933 6.452 - - - 33.608

SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A. 1.800 - - - - 7.432 9.232

HABITOP - Sociedade Imobi l iária , S.A. 246 4.197 - - - - 4.443

Cais da Fontinha - Investimentos Imobi l iários , S.A. - 3.182 - - - - 3.182

Segmento Concessões

SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. 7.446.861 - - 7.858 7.477 - 7.462.196

Hidroequador Santomense - Exploração de Centra is Hidroeléctricas- - - - - 2.094.744 2.094.744

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. 8.005 297.698 31.683 85.982 3.894 30.975 458.238

Soares da Costa Conces iones - Costa Rica , S.A. 75.499 - - - - - 75.499

COSTAPARQUES - Estacionamentos , S.A. - 27.532 - - - - 27.532

Grupo SDC - Investimento e Outras

Soares da Costa Construction Services , LLC - - - - - 3.064.664 3.064.664

Energia Própria , SGPS, S.A. 258.228 1.290.279 - - - - 1.548.507

Soares da Costa Contractor, INC 47.445 - - - - 12.987 60.433

SDC - Investimentos , SGPS, SA 15.145 - - - - - 15.145

Porto Construction Group, LLC - - - - - 9.485 9.485

Total 8.684.966 1.683.824 3.847.408 94.381 11.371 17.285.498 31.607.449

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Em 30 de setembro de 2014, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

17. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES

O valor de 7.866.000 Euros, na rubrica “Outros ativos não correntes”, a 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, respeita a depósitos a prazo que se destinam a caucionar o aporte de “Capital Contingente”, no âmbito do “Acordo de Subscrição e Realização de Capital da concessão da autoestrada Transmontana”.

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de “Outros ativos correntes” era como segue:

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

18. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de “Caixa e seus equivalentes” era o seguinte:

Os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, descobertos bancários, estão incluídos na demonstração da posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários” (Nota 20).

30.9.2014 31.12.2013

Imposto sobre o valor acrescentado 239.478 265.553

Outros 67.344 356

Total 306.822 265.909

Outros ativos correntes 30.9.2014 31.12.2013

Acréscimos de rendimentos 8.516.471 8.212.884

Gastos a reconhecer 547.994 630.896

Total 9.064.465 8.843.780

30.9.2014 31.12.2013

Acréscimos de rendimentos

Trabalhos executados não faturados 8.178.411 8.172.965

Outros acréscimos de rendimentos 338.060 39.919

8.516.471 8.212.884

Gastos a reconhecer

Outros gastos a reconhecer 547.994 630.896

547.994 630.896

Caixa e seus equivalentes 30.9.2014 31.12.2013

Depós itos bancários 2.407.191 2.171.418

Caixa 38.994 40.755

Total 2.446.185 2.212.173

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19. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS

O capital social da SDC- Investimentos, SGPS, S.A. é de 160.000.000 Euros, representado por:

a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias;

b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor de emissão na liquidação da sociedade.

A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.

Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. A variação, entre 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, do justo valor dos instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:

20. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 27 de novembro de 2012, conforme divulgado ao mercado na mesma data, a SDC- Investimentos, SGPS, S.A., conjuntamente com várias das suas participadas, celebrou um acordo quadro com seis bancos para a reprogramação de respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros. Adicionalmente foi também celebrado um contrato de abertura de crédito, com dois desses bancos, no montante de 47 milhões de Euros, substituindo endividamento de curto prazo por longo prazo. A operação é caraterizada por uma maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos, por uma uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência, por restrição temporária de distribuição de dividendos e propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, em termos ainda a definir, e num montante não inferior a 25 milhões de Euros. No exercício de 2013, e face às negociações em curso no período visando a capitalização do segmento da construção através da entrada de novo investidor, o Grupo obteve, de cada uma das instituições financeiras incluídas no processo de reestruturação, consentimento para a não realização do referido aumento de capital. O acordo quadro tem associados os covenants “Negative Pledge”, “Ownership Clause” e “Pari Passu”.

Entretanto, e na sequência da realização do aumento de capital da sua participada Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., verificada em 12.2.2014, a Sociedade foi desonerada da obrigatoriedade de realização do aumento de capital previsto no acordo quadro, mantendo-se o mesmo vigente para a SDC Investimentos e as empresas por si dominadas.

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. (854.369) 209.320 (645.049)

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. (1.542.316) 354.733 (1.187.583)

(2.396.685) 564.053 (1.832.632)

Total

Instrumentos

financeiros

derivados

Impostos

diferidos

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43

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, os empréstimos obtidos pelo Grupo detalham-se do seguinte modo:

Em 30 de setembro de 2014, são as seguintes, as principais caraterísticas dos empréstimos bancários contratados pelo Grupo:

Holding

Empréstimos bancários

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 2.865 milhares de Euros (2.865 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 1.250 milhares de Euros (1.250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro. Adicionalmente, o financiamento tem como garantia a hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A..

30.9.2014 31.12.2013

Empréstimos bancários

Imobi l iária 3.851.105 15.770.304 998.661 19.045.720

Concessões 27.084.956 99.577.768 23.671.602 104.235.538

Grupo SDC e Outras 6.682.181 34.079.596 7.965.054 39.093.013

37.618.242 149.427.668 32.635.317 162.374.271

Empréstimos obrigacionistas

Grupo SDC e Outras - 98.666.293 - 98.303.502

- 98.666.293 - 98.303.502

Papel comercial

Grupo SDC e Outras 30.686.583 - 30.669.107 -

30.686.583 - 30.669.107 -

Descobertos bancários

Concessões 380.446 - 86 -

Grupo SDC e Outras 855.549 - 802.965 -

1.235.996 - 803.050 -

Total 69.540.821 248.093.961 64.107.474 260.677.774

Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente

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Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros (14.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.471 milhares de Euros (1.471 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como garantia a hipoteca em imóvel sito na Rua Santos Pousada, 316 e 318 da empresa Habitop – Sociedade Imobiliária S.A..

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 500 milhares de Euros (500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 2.500 milhares de Euros (2.500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 1.002 milhares de Euros (1.002 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro. adicionalmente o financiamento tem como garantia as hipotecas das Garagens Sª Luzia e cinemas da Rua Santos Pousada da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A. e, também, a solidariedade das empresas Soares da Costa Construção SGPS, S.A. e Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A..

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto do NCG Banco, S.A., sucursal em Portugal, no montante atual de 194 milhares de Euros (581 milhares de Euros contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 4 prestações, com termo em dezembro de 2014. este empréstimo tem como garantia as hipotecas dos imóveis da Habitop – Sociedade Imobiliária S.A. e Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A..

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.852 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em novembro de 2014.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF-Banco de Investimentos no montante atual de 5.326 milhares de Dólares (15.023 milhares de Dólares a 31 de dezembro de 2013), com reembolsos em prestações semestrais com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do City National Bank of Florida no montante atual de 1.946 milhares de Dólares (1.951 milhares de Dólares a 31 de dezembro de 2013, cujo reembolso será realizado em dezembro de 2014.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BESI, BCP e CGD no montante atual de 1.762 milhares de Dólares (4.900 milhares de Dólares a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em outubro de 2014. Este financiamento tem como garantia o aval das empresas SDC - Investimentos SGPS S.A. e Soares da Costa Construção SGPS, S.A..

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Empréstimos obrigacionistas

Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de Euros (20.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso ocorrerá em novembro de 2015. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.

Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de Euros (80.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso ocorrerá em dezembro de 2017. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.

Papel Comercial

A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. têm contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 30.854 milhares de Euros (30.854 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. Em 30 de setembro de 2014 esta colocação estava titulada na SDC - Investimentos, SGPS, S.A., sendo a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. solidariamente responsável pelo cumprimento das obrigações decorrentes deste financiamento. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantias a participação de 20% do capital da Indáqua, S.A., suprimentos e prestações acessórias constituídos na mesma empresa e a participação de 40% do Capital da Somafel, S.A..

Energia Própria

Empréstimos bancários

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 183 milhares de Euros (275 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em junho de 2022. Este financiamento tem como garantia o aval da SDC - Investimentos SGPS, S.A.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 69 milhares de Euros (100 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em setembro de 2016.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 37 milhares de Euros (98 milhares de Euros a 31 de Dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações mensais, com termo em junho de 2015.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 1.466 milhares de Euros (1.466 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações semestrais, com termo em novembro de 2021. Este financiamento tem como garantia o aval da SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 250 milhares de Euros (250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações semestrais, com termo em novembro de 2021. Este financiamento tem como garantia o aval da SDC - Investimentos, SGPS S.A..

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto da Lisgarante no montante atual de 195 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações mensais, com termo em fevereiro de 2018. Este financiamento tem como garantia o aval da SDC- Investimentos, SGPS SA.

Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto da Lisgarante no montante atual de 25 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações mensais, com termo em fevereiro de 2017. Este financiamento tem como garantia o aval da Energia Própria, SA..

Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 25 milhares de Euros (50 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em junho de 2021. Este financiamento tem como garantia o aval da Energia Própria, S.A..

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Área Imobiliária

Empréstimos bancários

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.048 milhares de Euros (2.048 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. o contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 11.217 milhares de Euros (11.217 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, S.A., sucursal em Portugal no montante atual de 3.385 milhares de Euros (3.429 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 77 prestações com termo em junho de 2020. Este financiamento tem como garantia hipoteca sobre imóveis das empresas Ciagest - Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, S.A., sucursal em Portugal no montante atual de 589 milhares de Euros (628 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 10 prestações com termo em abril de 2015. Este financiamento tem como garantia hipoteca sobre Imóveis das empresas Ciagest - Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados.

Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do NCG Banco, S.A., sucursal em Portugal no montante atual de 2.383 milhares de Euros (2.723 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso ocorrerá em março de 2015. Este financiamento tem como garantia o Empreendimento Cais da Fontinha e ainda uma livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Área Concessões

Empréstimos bancários

Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 15.954 milhares de Euros (15.954 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 18 prestações com termo em novembro de 2024. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como garantia, a hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest.

Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.556 milhares de Euros (2.556 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das cláusulas do acordo financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 7.866 milhares de Euros (7.866 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Ownership Clause”, “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e também um penhor de 2º grau sobre depósito a prazo constituído no Deutsche Bank.

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 27.498 milhares de Euros (27.498 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será em 32 prestações com termo em dezembro de 2028. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross

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Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.125 milhares de Euros (1.125 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI, no montante de 433 milhares de Euros (433 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI, no montante de 386 milhares de Euros (470 milhares contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em março de 2018. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS S.A. e também da SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros (62.258 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em julho de 2028. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de Euros (3.190 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia penhor das participações Soares da Costa Hidroenergia 1T, 4T, 8T e 8C e o aval da SDC - Investimentos, SGPS S.A. e SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A..

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia, S.A., junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 457 milhares de Euros (457 milhares de Euros, contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. Este financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

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O valor nominal dos empréstimos registados na demonstração da posição financeira consolidada à data de 30 de setembro de 2014 tem as seguintes maturidades:

Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência a 30 de setembro de 2014 são como segue:

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de setembro de 2014, venciam juros às seguintes taxas:

Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.

No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”. Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de setembro de 2014, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 2,54 milhões de Euros.

MaturidadesEmpréstimos

bancários

Emprest. por

obrigações

Outros emprést.

obtidos

Descobertos

bancáriosPapel comercial Total

2014 21.878.447 - - 1.235.996 30.686.583 53.801.026

2015 16.365.696 20.000.000 - - 36.365.696

2016 17.056.224 - - - 17.056.224

2017 15.713.670 80.000.000 - - 95.713.670

2018 17.288.851 - - - 17.288.851

2019 11.990.174 - - - 11.990.174

Após - 2019 87.820.659 - - - 87.820.659

Total 188.113.721 100.000.000 - 1.235.996 30.686.583 320.036.300

MaturidadesEmpréstimos

bancários

2014 8.918.685

2015 5.298.161

2016 6.516.318

2017 5.147.162

2018 6.702.180

2019 1.335.014

após 2019 61.129.053

Total 95.046.573

Natureza Mínimo Máximo

Empréstimos bancários 2,412% 7,978%

Empréstimo obrigacionista 1,518% 1,549%

Emissão de papel comercia l 3,083% 3,083%

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21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo SDC – Investimentos respeitam a swaps de taxas de juro destinados a cobrir o risco de taxa de juro de empréstimos.

Na área das Concessões, o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

À data de 30 de setembro de 2014 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do instrumento derivado, pelo que as variações no seu justo valor se encontram registadas na rubrica de “Reservas de operações de cobertura” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados.

Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 04-12-2008

Data de ínicio: 04-12-2008

Data de vencimento: 15-07-2023

Periodicidade: anual

Swap: 3,45

Montante total coberto em 30-09-2014: 43.009.104 euros , amortizável

Referência : Euribor a 12 meses

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 09-06-2009

Data de ínicio: 10-06-2009

Data de vencimento: 10-12-2028

Periodicidade: semestra l

Swap: 4,19

Montante total coberto em 30-09-2014: 18.350.009 euros , amortizável

Referência : Euribor a 6 meses

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O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário, sendo que neste apuramento se entrou em consideração com o risco de crédito das entidades em causa.

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte decomposição:

22. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, as rubricas relativas a dívidas a terceiros têm a seguinte decomposição:

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” acima evidenciada, à data de 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, é como segue:

Instrumentos financeiros derivados 30.9.2014 31.12.2013

Intevias – Serviços e Gestão , S.A. 4.912.822 4.058.453

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento , S.A. 4.903.949 3.361.633

Total 9.816.771 7.420.086

Dívidas a terceiros 30.9.2014 31.12.2013

Empresas associadas e conjuntamente controladas 2.817.221 2.817.221

Fornecedores de investimento 122.200 177.685

Outros credores 9.559.791 9.853.455

Divídas a terceiros - não corrente 12.499.213 12.848.361

Empresas associadas e conjuntamente controladas 4.082.068 4.606.637

Outros acionistas (sócios) 27.298 25.767

Estado e outros entes públ icos (excluído do Imposto s/ rendimento) 346.836 637.253

Outros credores 22.603.224 14.992.238

Outras divídas a terceiros - corrente 27.059.426 20.261.894

30.9.2014 31.12.2013

Imposto sobre o valor acrescentado 242.446 217.389

Contribuições para a segurança socia l 48.961 65.947

Outros 55.430 353.917

Total 346.836 637.253

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23. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, o detalhe de “Outros passivos correntes” é como segue:

Em 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

24. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DAS PERDAS POR IMPARIDADE E DAS PROVISÕES

O movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas, em 30 de setembro de 2014, é como segue:

O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.

O ajustamento, constituído no período, em "Outros devedores" respeita ao saldo com a associada Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982.

Outros passivos correntes 30.9.2014 31.12.2013

Acréscimos de gastos 21.973.912 15.511.529

Rendimentos a reconhecer 3.405.863 3.565.503

Total 25.379.775 19.077.033

30.9.2014 31.12.2013

Acréscimos de gastos

Faturas por rececionar - 11.247

Remunerações a l iquidar 507.887 439.315

Juros a l iquidar 13.741.019 6.609.160

Outros acréscimos de gastos 7.725.006 8.451.807

21.973.912 15.511.529

Rendimentos a reconhecer

Trabalhos faturados não executados 3.010.271 3.088.472

Rendas antecipadas 278.241 373.696

Outros rendimentos a reconhecer 117.352 103.335

3.405.863 3.565.503

Atividades Variação de Efeito Saldo Final

Notas Saldo Inicial descontinuadas perímetro Reforço Reversão Utilização cambial 30.9.2014

Cl ientes cobrança duvidosa 2.347.043 - - - (2.830) - 66.811 2.411.024

Clientes 16 2.347.043 - - - (2.830) - 66.811 2.411.024

Outros devedores 2.512.349 - - 26.000 - - - 2.538.349

Outras dívidas de terceiros 16 2.512.349 - - 26.000 - - - 2.538.349

Produtos acabados e intermédios 722.765 - - - (22.016) - - 700.749

Mercadorias 1.967.914 - - - - - - 1.967.914

Inventários 15 2.690.679 - - - (22.016) - - 2.668.663

Total de ajustamentos de valor 7.550.071 - - 26.000 (24.845) - 66.811 7.618.037

Perdas por imparidade

acumuladas

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52

O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas no período findo a 30 de setembro de 2014 é como segue:

O saldo de provisões da rubrica “Empresas associadas e entidades conjuntamente controladas”, na coluna “Reforço”, respeita à entidade conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento é valorizado pelo método de equivalência patrimonial.

O detalhe das perdas por imparidade e provisões, existentes à data de 30 de setembro de 2014, por segmento de relato primário, é como segue:

25. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transações entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação e que são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota.

Atividades Variação de Saldo Final

Saldo Inicial descontinuadas perímetro Reforço Reversão Utilização 30.9.2014

Pensões e out.encargos c/pessoal 9.670 - - 7.649 - - 1.478 18.797

925.593 - -

65.835 - - - 991.428

Outras provisões 66.124 - - - (67.529) - 1.405 -

Total 1.001.387 - - 73.484 (67.529) - 2.883 1.010.224

Efeito

cambial e

Transfer.

Empresas associadas e entidades

conjuntamente controladas

Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo SDC e

Outras

Total

Consolidado

Produtos acabados e intermédios 700.749 - - - 700.749

Mercadorias 1.967.914 - - - 1.967.914

Inventários 2.668.663 - - - 2.668.663

Cl ientes cobrança duvidosa 1.850.531 - 69.100 491.393 2.411.024

Clientes 1.850.531 - 69.100 491.393 2.411.024

Outros devedores 2.512.349 - 26.000 - 2.538.349

Outras dívidas de terceiros 2.512.349 - 26.000 - 2.538.349

Total de perdas por imparidade 7.031.544 - 95.100 491.393 7.618.037

Pensões e outros encargos com pessoal - 18.797 - - 18.797

Empresas associadas e entidades conjuntamente

controladas - 991.428 - 991.428

Provisões para riscos e encargos - 1.010.224 - - 1.010.224

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53

Os saldos e transações entre o Grupo SDC Investimentos e as empresas associadas e conjuntamente controladas, consolidadas por equivalência patrimonial, não são eliminados e encontram-se discriminados nos quadros abaixo:

Os termos ou condições praticados entre o Grupo SDC – Investimentos e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Os saldos e transações entre o Grupo SDC - Investimentos e as empresas participadas da Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., identificadas na nota 14, encontram-se discriminados no quadro seguinte:

Saldos em 30.9.2014 ClientesOutras dívidas de

terceiros

Empréstimos a

empresas

associadas e

conjuntamente

controladas

Empréstimos de

empresas

associadas e

conjuntamente

controladas

empresas e entidades conjuntamente controladas:

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. - - 19.024.245 -

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. - - - 17.499

OPERESTRADAS XXI S.A. 160.676 - 582.939 3.078.501

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 26.568 - 17.308.413 -

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. - - 5.886.467 3.791.622

Portvias - Portagem de Vias, S.A. - - 398.483 11.665

Estradas do Zambeze, S.A. - - 1.097.053 -

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. - - 115 -

empresas associadas:

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. - - 10.240.349 -

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda - - 27.500 -

Metropolitan Transportation Solutions Ltd. 7.254.924 1.500.238 8.756.054 -

Self Energy Moçambique, S.A. 258.228 - - -

Total 7.700.396 1.500.238 63.321.618 6.899.286

Transações em 30.9.2014Rendimentos e

ganhos

operacionais

Gastos e perdas

operacionais

Ganhos e perdas

financeiros

empresas e entidades conjuntamente controladas:

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. 232.500 5.982 548.473

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. - 65.835 -

OPERESTRADAS XXI S.A. 240.000 - (52.249)

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 21.600 - 922.696

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. - - (8.850)

Estradas do Zambeze, S.A. - - 60.000

empresas associadas:

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. - - 131.692

Self Energy Moçambique, S.A. 157.131 14.949 -

Total 651.231 86.766 1.601.762

Saldos em 30.9.2014 Clientes

Empresas

participadas e

participantes

FornecedoresOutras dívidas a

terceiros

Soc. Construções Soares da Costa, SA 624.345 - 8.103.493 -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. 73.446 - 92.478 -

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. 30.457 - 332.916 -

Soares da Costa Moçambique, SARL 6.761 - - -

SDC Construções SGPS, SA 4.022 266.688 71.928 7.369

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda 626 - - -

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - - 5.424 -

Total 739.657 266.688 8.606.239 7.369

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26. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS

A decomposição da rubrica “Outros ganhos operacionais” nos períodos findos a 30 de setembro de 2014 e 2013 é como segue:

Em 30 de setembro de 2014 e 2013, a rubrica “Outras perdas operacionais” detalha-se como segue:

Transações em 30.9.2014Rendimentos e

ganhos

operacionais

Gastos e perdas

operacionais

Ganhos e perdas

financeiros

Soc. Construções Soares da Costa, SA 2.154.366 840.498 898.093

Soares da Costa Serviços Parti lhados , S.A. 541.008 371.762 -

CLEAR - Insta lações Electromecânicas , S.A. 239.785 164.887 -

SDC Construções SGPS, SA 17.486 545.378 545.142

Soares da Costa Moçambique, SARL 6.761 - -

CAET XXI - Construções , ACE 780 - -

CLEAR ANGOLA, Lda. 700 - -

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções , Lda 626 - -

Total 2.961.512 1.922.525 1.443.235

Outros ganhos operacionais 30.9.2014 30.9.2013

Ganhos em ativos fixos tangíveis 46.629 211.587

Subs ídios à exploração 44.361 86.089

Reversão de a justamentos 24.845 11.151

Beneficios e penal idades contratuais 23.814 148.134

Outros rendimentos e ganhos operacionais 79.343 1.852.833

Total 218.992 2.309.794

Outras perdas operacionais 30.9.2014 30.9.2013

Impostos 558.158 872.087

Perdas em ativos fixos tangíveis 2.052 798.932

Multas 18.146 125.980

Donativos - 1.000

Outros gastos e perdas operacionais 950.864 406.643

Total 1.529.221 2.204.642

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27. GANHOS E PERDAS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS

Os ganhos e perdas em empresas associadas e conjuntamente controladas nos períodos findos em 30 de setembro de 2014 e 2013 podem ser analisados como segue:

Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos

Es tradas do Zambeze, S.A. - 29.553

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária Transmontana, S.A. 1.339.033 -

Sel f-Energy Angola , Lda - 30.990

Sel f Energy Moçambique, S.A. 58.421 22.944

Total 1.397.454 83.487

Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais , S.A. 1.287.701 2.192.717

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 6.798.503 7.766.972

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. 76.799 202.801

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas , S.A. 202.809 306.860

OPERESTRADAS XXI S.A. 324.790 846.955

Portvias - Portagem de Vias , S.A 147.282 144.211

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária Transmontana, S.A. - 1.212.944

Estradas do Zambeze, S.A. 152.867 -

Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA. 16.384 -

Total 9.007.134 12.673.460

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos 7.609.680 12.589.973

30.9.2014 30.9.2013

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28. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de setembro de 2014 e 2013 apresentam a seguinte decomposição:

A rubrica “Rendimentos e mais-valias de participações de capital” reflete a distribuição de dividendos da entidade “Autopistas Del Valle, S.A.” à SDC Concesiones – Costa Rica, S.A., empresa detida a 17% pelo Grupo.

29. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS

A SDC- Investimentos, SGPS, S.A. e as suas subsidiárias nacionais detidas direta ou indiretamente em mais de 75% são tributadas em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS).

Para as empresas não abrangidas pelo RETGS, o imposto corrente é calculado com base nos respetivos resultados tributáveis, de acordo com as regras e regimes fiscais aplicáveis no território da sede de cada empresa.

A partir de 1 de janeiro de 2007 os municípios passaram a poder deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC o que eleva, portanto, a taxa nominal de imposto para 24,5%.

Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de junho, que introduziu designadamente alterações ao Código do IRC, foi introduzida a derrama estadual. Para 2014 a derrama estadual, nos termos do disposto no artigo 87º-A do Código, incide sobre os sujeitos passivos que apurem um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1,5 milhões de Euros. As taxas da derrama estadual são de 3% sobre o lucro tributável de mais de 1,5 milhões de Euros até 7,5 milhões de Euros, de 5% sobre o lucro tributável de mais de 7,5 milhões de Euros até 35 milhões de Euros e 7% sobre valores superiores a 35 milhões de Euros.

De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, conforme as circunstâncias, os prazos podem ser prolongados ou suspensos.

Gastos e Perdas 30.9.2014 30.9.2013

Juros suportados 10.569.529 14.519.896

Di ferenças de câmbio desfavoráveis 511.001 987.308

Descontos de pronto pagamento concedidos 1.145 1.639

Perdas em investimentos financeiros 598 -

Gastos com fianças 1.837.946 2.920.684

Gastos com serviços bancários 1.050.844 257.311

Outros gastos e perdas financeiros 43.232 43.134

Outras perdas financeiras 3.444.766 4.210.075

(1) 14.014.295 18.729.971

Rendimentos e Ganhos 30.9.2014 30.9.2013

Juros obtidos 1.800.125 4.670.843

Rendimentos e mais valias de participações de capital 37.815 3.429.061

Di ferenças de câmbio favoráveis 3.101.086 764.809

Outros rendimentos e ganhos financeiros 16.987 2.059

Outros ganhos financeiros 3.118.073 766.869

(2) 4.956.012 8.866.773

Resultados financeiros (2)-(1) (9.058.283) (9.863.198)

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Assim, as declarações fiscais respeitantes aos exercícios de 2010 e seguintes poderão ser ainda objeto de revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correções não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas.

O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de setembro de 2014 e 2013 decompõe-se do seguinte modo:

Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados na demonstração da posição financeira consolidada têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

30. RESULTADOS POR AÇÃO

O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, sem valor nominal.

Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor de emissão, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

Imposto sobre o rendimento 30.9.2014 30.9.2013

Imposto corrente (536.052) (1.388.020)

Imposto di ferido 734.968 548.111

Total 198.916 (839.909)

Ativos por impostos Diferidos 30.9.2014 31.12.2013

Prejuízo fi sca is reportáveis 7.554.546 8.073.786

Diferença Valorização Ativos Fixos 2.949.239 3.020.057

Diferença Valorização de Propriedades de Investimento 2.904.230 2.910.006

Perdas por imparidade em ativos fixos intangíveis 3.808.297 3.913.673

Perdas por imparidade em inventários 329.688 330.878

Diferença Valorização Investimentos Financeiros - 2.969

Justo Valor dos Instrumentos Financeiros 2.331.549 1.767.497

Outros 8.883 6.554

Total 19.886.432 20.025.420

Passivos por impostos Diferidos 30.9.2014 31.12.2013

Diferença Valorização Ativos Fixos 4.548.243 4.625.564

Perdas por imparidade em inventários 397.164 410.674

Provisões não aceites fi sca lmente 2.425 1.017.368

Mais Val ias com Tributação Di ferida 237.700 237.700

Total 5.185.532 6.291.306

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A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.

31. GARANTIAS PRESTADAS

O detalhe das garantias bancárias prestadas pelo Grupo SDC – Investimentos a terceiros, à data de 30 de setembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, é como segue:

Em 30 de setembro de 2014, o detalhe das garantias prestadas por moeda, é como segue:

32. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

A 1 de outubro de 2014, a SDC – Investimentos, SGPS, S.A, informa que a sua participada SDC-Concessões, SGPS,S.A, prosseguindo a estratégia de reestruturação financeira oportunamente divulgada, celebrou acordo com uma sociedade do grupo alemão “Talanx AG” para lhe alienar a participação de 28,57% detida no capital social da sociedade “INDÁQUA – Indústria de Gestão de Águas, S.A.”, (“INDÁQUA”), bem como os créditos detidos sobre esta sociedade. No âmbito da mesma transação foi também celebrado acordo com a INDÁQUA para lhe alienar a totalidade das participações detidas, direta ou indiretamente, nas participadas da INDÁQUA (INDÁQUA Feira, INDÁQUA Matosinhos e INDÁQUA Vila do Conde), que representam, respetivamente 1%, 1% e 0,57% dos seus capitais sociais. O preço global destas alienações é de 29,41 milhões de Euros, e será pago na data das respetivas transmissões, as quais estão ainda dependentes de autorizações ou consentimentos de entidades externas às partes.

Resultados por ação 30.9.2014 30.9.2013

Resultado das operações continuadas , l íquido de interesses não controlados pelo Grupo (4.494.567) 5.683.487

Resultado operações descontinuadas , l íquido de interesses não controlados pelo Grupo (989.711) (21.712.387)

Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo (5.484.278) (16.028.900)

Número de ações preferencia is 5.518 5.518

Número total de ações ordinárias 159.994.482 159.994.482

Resultado atribuído às ações preferencia is 207 207

Resultado por ação das operações continuadas

Bás ico (0,028) 0,036

Di luído (0,028) 0,036

Resultado por ação

Bás ico (0,034) (0,100)

Di luído (0,034) (0,100)

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 30.9.2014 31.12.2013

Garantias no âmbito de Contratos de Concessão 17.954.155 18.050.302

Garantias Bancárias prestadas a Insti tuições Financeiras 177.220 17.765.209

Outras Garantias 549.282 604.107

Total 18.680.658 36.419.618

EurosDólar

Americano

Shekel

de Israel

Total a

30.9.2014

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 17.925.438 357.220 398.000 18.680.658

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A 6 outubro de 2014, a SDC – Investimentos, SGPS, S.A, informa que alienou integralmente a participação que detinha na sociedade Energia Própria, S.A. (E.P.) - e que representava 57,26% do respetivo capital social - a uma sociedade detida por um dos fundadores da E.P.. A alienação é efetuada pelo preço de um Euro, mantendo a sociedade a titularidade de suprimentos e de outros créditos sobre a E.P., com quem celebrou um acordo para o seu pagamento. Esta operação, inserindo-se na estratégia de reestruturação financeira da SDC Investimentos, justifica-se ainda pela alteração substancial do contexto e do modelo de negócio que havia motivado a aquisição da participação.

33. CONTINGÊNCIAS

Linha Vermelha Metro de Tel Aviv, Israel:

Na execução do Contrato de Concessão instalou-se, em 2010, um litígio entre o Concedente (o Estado de Israel) e a Metropolitan Transportation Solutions (MTS), sociedade concessionária em que o Grupo Soares da Costa detém uma participação de 20%, tal como oportunamente comunicado ao mercado.

Após a assinatura do referido contrato, que ocorreu em maio de 2007, e conforme nele previsto, decorreram, em paralelo, as atividades conducentes ao “Financial Close” e as de desenvolvimento antecipado de trabalhos de projeto. As atividades conducentes ao “Financial Close” foram perturbadas pela ocorrência da crise financeira mundial que determinou a necessidade de modificações a algumas estipulações contratuais. Essas modificações vinham sendo objeto de aturadas e prolongadas negociações entre a Concessionária e o Concedente, com acompanhamento das Entidades Financiadoras.

No decorrer do 3º trimestre de 2010, a MTS foi, entretanto, confrontada com a posição do Concedente de proceder à resolução do Contrato, por alegado incumprimento da Concessionária, salvo se esta, aceitasse um conjunto de contrapartidas ao Concedente e outras condições.

A Concessionária, e os seus acionistas, decidiram rejeitar aquela posição do Concedente e, bem assim, as condições, por este, exigidas - que tornariam o projeto inviável - e remeter o diferendo para decisão por Tribunal Arbitral, constituído no Estado de Israel, desencadeando as formalidades nesse sentido.

Os procedimentos de arbitragem têm decorrido com a normalidade e morosidade típica deste tipo de processos, tendo sido realizadas as audiências em 2013 e terminada já este ano a fase das alegações finais. É nossa convicção ser esperável um desfecho para o processo no decurso do primeiro trimestre de 2015.

Os ativos consolidados expostos a este risco são de 17,5 milhões de Euros, sendo que as verbas reivindicadas no âmbito do referido litígio ultrapassam largamente este envolvimento.

A MTS e os seus acionistas expressaram já a convicção, de que o Conselho de Administração comunga, que o processo se está a desenrolar com a independência necessária e no respeito dos cânones internacionais, pelo que continuam a aguardar um desfecho para o processo. Em virtude de ser convicção do Conselho de Administração da Empresa, suportada nos seus assessores legais, que do desfecho deste litígio não resultarão impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi reconhecida qualquer provisão.

Contrato de Concessão do Troço TGV Poceirão-Caia da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid da participada “Elos – Ligações de Alta Velocidade, S.A.”:

O Tribunal de Contas recusou a 21 de março de 2012, o visto prévio ao contrato de concessão, conduzindo ao cancelamento do projeto.

Na sequência, a empresa iniciou o processo de desvinculação de colaboradores, de desativação do seu escritório e de revogação de todos os contratos firmados para a prossecução do contrato de concessão.

Também na sequência da recusa do visto prévio a empresa iniciou a preparação de um pedido de pagamento do Estado relativo aos custos incorridos com a concessão o qual foi enviado ao Estado em 30 de julho de 2012, reclamando o valor de 159,4 milhões de Euros, à data.

Não tendo o Estado Português respondido ao pedido de pagamento apresentado, a ELOS iniciou a preparação de uma ação em Tribunal Arbitral.

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No que concerne aos contratos de financiamento, foi assinado em junho um acordo (Partial Assignment Agreement) entre a Empresa, o Banco Europeu de Investimento (BEI), e o sindicato bancário constituído pela Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português e Banco Espírito Santo, mediante o qual foram transferidas para os Bancos Comerciais as duas facilidades de crédito contratadas com o BEI, efetuadas através da cessão de posição contratual do BEI para o sindicato bancário. As facilidades cedidas foram a (Part A Loan) no montante de 300.000.000 Euros, ainda por utilizar e a facilidade de 300.000.000 Euros (Part B Loan), com um valor de utilização, à data, de 90.761.574 Euros.

Estes valores não têm impacto nas contas consolidadas da empresa dado que a participação financeira está valorizada ao custo de aquisição.

No segundo semestre do ano de 2012 foi, entretanto, expressa pelo Estado Português, a intenção de aproveitar as condições do pacote financeiro do projeto, incluindo os contratos de swap de taxa de juro, pelo que os restantes contratos foram mantidos pela empresa, tendo sido, a 22 de janeiro de 2013, efetuada a cessão da posição contratual da empresa, em todas as facilidades de crédito não utilizadas e contratos de Swap, à Parpública.

Em 25 de abril de 2013 foi enviada ao Estado Português a Petição Inicial e nomeação do Árbitro da ELOS para constituição do Tribunal Arbitral. O Estado Português já enviou a sua contestação e o processo de arbitragem tem seguido o seu normal desenvolvimento.

Seguir-se-á a fase de produção de prova em audiências de julgamento, sendo expetável que venha a ocorrer uma decisão durante o ano de 2015.

Os ativos consolidados expostos a este risco (participação financeira detida na ELOS e empréstimos de tesouraria concedidos) são de, aproximadamente, 3,1 milhões de Euros, sendo que as verbas reivindicadas no âmbito do referido litígio ultrapassam largamente este envolvimento. Em virtude de ser convicção do Conselho de Administração da Empresa, suportada nos seus assessores legais, que do desfecho deste litígio não resultarão impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi reconhecida qualquer provisão.

Processos fiscais:

1) Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria.

Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfólio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respetiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais e menos valias com relevância fiscal.

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade SDC- Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) notificou em 2005 a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como gastos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como rendimentos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com exceção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento.

2) Em julho de 2012, a sociedade SDC- Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2008 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 2,164 milhões de Euros por força das correções introduzidas pela Autoridade Tributária (AT), fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros e de preços de transferência. A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo.

Paralelamente, em processo de revisão oficiosa, a sociedade obteve, em junho de 2014, decisão da AT que deferiu a sua pretensão em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades e com tributações autónomas, no valor de 403 mil Euros, passando a liquidação para 1.760 mil Euros.

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3) Em junho de 2013, a sociedade SDC- Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante do RETGS, foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2009 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 1,391 milhões de Euros, com data limite de pagamento voluntário de 2013-08-12, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros. A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo.

Paralelamente, em processo de revisão oficiosa, a sociedade obteve, em junho de 2014, decisão da AT que deferiu a sua pretensão em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades e com tributações autónomas, no valor de 222 mil Euros, passando a liquidação para 1.170 mil Euros.

O conselho de administração admite que, se se mantiver o entendimento da AT, possam vir a ocorrer correções da mesma natureza aos exercícios subsequentes, com implicações nas contas da sociedade e das participadas pertinentes.

É expetativa do conselho de administração e dos seus assessores legais e fiscais que estas impugnações judiciais obterão deferimento, facto pelo qual não foi constituída qualquer provisão.

34. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO

Em reunião de 20 de novembro de 2014 o conselho de administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.