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______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012 NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-007 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS RURAIS

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NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-007

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS

RURAIS

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1

2. APLICAÇÃO.................... .................. ........................................................................ 1

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO .............................................................................. 1

4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 1

4.1. Alimentador de Distribuição .................................................................................. 1

4.2. Alimentador Exclusivo ........................................................................................... 1

4.3. Carga Instalada ..................................................................................................... 2

4.4. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica ................ 2

4.5. Consumidor Atendido ............................................................................................ 2

4.6. Demanda .............................................................................................................. 2

4.7. Demanda Diversificada ......................................................................................... 2

4.8. Demanda Máxima ................................................................................................. 2

4.9. Derivação de Distribuição ..................................................................................... 2

4.10. Fator de Agrupamento de Medidores.................................................................... 3

4.11. Fator de Carga ...................................................................................................... 3

4.12. Fator de Coincidência ........................................................................................... 3

4.13. Fator de Demanda ................................................................................................ 3

4.14. Fator de Diversidade ............................................................................................. 3

4.15. Fator de Potência .................................................................................................. 3

4.16. Fator de Utilização ................................................................................................ 4

4.17. Ramal de Alimentador ........................................................................................... 4

4.18. Rede Primária ....................................................................................................... 4

4.19. Tensão Primária de Distribuição ........................................................................... 4

4.20. Tronco do Alimentador .......................................................................................... 4

5. TIPOS DE PROJETOS .............................................................................................. 4

5.1. Projetos de Rede Nova ......................................................................................... 4

5.2. Projeto de Extensão de Rede de Distribuição Primária ........................................ 5

5.3. Projetos de Reforma / Melhoramento de Rede ..................................................... 5

5.4. Projetos de Reforço .............................................................................................. 5

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6. OBTENSÃO DE DADOS PRELIMINARES ................. .............................................. 5

6.1. Planejamento Básico ............................................................................................ 5

6.2. Traçado Preliminar ................................................................................................ 6

6.3. Traçado Definitivo ................................................................................................. 6

6.4. Levantamento de Carga e Estimativa de Demanda .............................................. 9

6.5. Previsão de Crescimento de Carga .................................................................... 12

7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ESTADIMETRICO ......... ................................ 12

7.1. Lançamento do Traçado ..................................................................................... 12

7.2. Planta do Traçado ............................................................................................... 12

7.3. Levantamento e Nivelamento ............................................................................. 13

7.4. Determinação da Altura de Condutores Transversais......................................... 19

8. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO........................ ................................................... 19

8.1. Configuração Básica ........................................................................................... 19

8.2. Níveis de Tensão ................................................................................................ 20

8.3. Dimensionamento dos Condutores ..................................................................... 20

8.4. Desequilíbrio de Carga ....................................................................................... 21

8.5. Transformadores ................................................................................................. 22

8.6. Controle de Tensão e de Compensação de Reativos ......................................... 22

8.7. Proteção contra Sobrecorrentes ......................................................................... 22

8.8. Proteção contra Sobretensões ............................................................................ 25

8.9. Aterramento ........................................................................................................ 26

8.10. Seccionamento ................................................................................................... 26

9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ....................... .................................................. 27

9.1. Esforços Mecânicos ............................................................................................ 28

9.2. Determinação das Estruturas .............................................................................. 30

9.3. Características Gerais ......................................................................................... 33

10. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO ............... ........................................... 35

10.1. Relação de Materiais .......................................................................................... 35

10.2. Mão-de-Obra ....................................................................................................... 37

11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ....................... .................................................... 37

11.1. Documentos do Projeto ....................................................................................... 37

11.2. Desenho do Projeto ............................................................................................ 37

11.3. Formato e Tipo de Papel ..................................................................................... 39

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11.4. Cálculo de Queda de Tensão ............................................................................. 39

11.5. Cálculo de Flecha de Tensão ............................................................................. 39

11.6. Tabela de Locação.............................................................................................. 40

11.7. Simbologia .......................................................................................................... 41

11.8. Dados que Devem Constar no Projeto ................................................................ 41

11.9. Relação de Materiais e Determinação da Mão-de-Obra ..................................... 42

11.10. Desenhos e Informações Complementares ........................................................ 42

11.11. Atualização Cadastral da RDR Construídas ....................................................... 43

11.12. Travessia, Aproximação de Aeroportos e Casos Especiais ................................ 44

12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS ........ ................................... 45

13. NOTAS COMPLEMENTARES .......................... ...................................................... 46

14. ANEXO I – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM ............. ............................................ 47

15. ANEXO II – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO ..... ..................................... 48

16. ANEXO III – CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO . ................................... 49

17. ANEXO IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABI LIDADE MÚTUA . 51

18. ANEXO V – INSPEÇÃO DA OBRA .................... ..................................................... 53

19. TABELAS ....................................... ......................................................................... 54

20. DESENHOS ............................................................................................................. 82

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1. INTRODUÇÃO

Essa norma tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos necessários para

elaboração de projetos de linhas aéreas de distribuição rural, na classe de tensão de 15kV

e 25 kV, na área de concessão da ENERGISA, de modo a assegurar as condições

técnicas, econômicas e de segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia

elétrica.

2. APLICAÇÃO

Aplicam-se aos projetos de redes novas, extensões, reformas/melhoramentos e

modificações.

São apresentados os critérios básicos para levantamento de carga,

dimensionamento elétrico e mecânico, proteção, interligação, seccionamento, além de

metodologia para elaboração e apresentação de projetos.

Aborda também os aspectos que devem ser observados quando da apresentação

do projeto para aprovação da ENERGISA.

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO

TENSÃO PRIMÁRIA

TENSÃO (kV) ENERGISA 22/12,7 Minas Gerais

13,8/7,96 Borborema Sergipe Paraíba 11,4/6,58 Nova Friburgo Minas Gerais

4. DEFINIÇÕES

4.1. Alimentador de Distribuição

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que

alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição

da concessionária e/ou de consumidores.

4.2. Alimentador Exclusivo

Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que atende

somente a um ponto de entrega.

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4.3. Carga Instalada

Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-se os

equipamentos de reserva.

4.4. Concessionária ou Permissionária de Distribuiç ão de Energia

Elétrica

Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço público de

energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo Concessionária (Energisa

Nova Friburgo, Energisa Minas Gerais, Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa

Paraíba).

4.5. Consumidor Atendido

Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da

Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica-

ANEEL.

4.6. Demanda

Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por consumidores,

durante um período de tempo especificado.

4.7. Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma

classe, tomando em conjunto a soma das demandas máximas individuais, dividida pelo

número de consumidores considerados.

4.8. Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado.

4.9. Derivação de Distribuição

Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um alimentador,

ramal de alimentador, transformador de distribuição ou ponto de entrega.

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4.10. Fator de Agrupamento de Medidores

Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência das

demandas máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo, que

definirão a demanda dessa edificação.

4.11. Fator de Carga

Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de

tempo especificado.

4.12. Fator de Coincidência

É o inverso do fator de diversidade.

Fc = 1 / Fdi

4.13. Fator de Demanda

Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação

considerada:

FD = Dmáx. / Cinst

4.14. Fator de Diversidade

Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo

de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, a razão entre a

demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada.

Fdi = Dmáx. indiv. / Dd

4.15. Fator de Potência

Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação:

FP = Pativa / Paparente

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4.16. Fator de Utilização

Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um sistema.

4.17. Ramal de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco do

alimentador.

4.18. Rede Primária

Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição

e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal.

4.19. Tensão Primária de Distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores

padronizados iguais ou superiores a 1 kV.

4.20. Tronco do Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga

total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, caracterizado por

um dos seguintes fatores:

• Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo alimentador;

• Alimentação ao principal consumidor do alimentador;

• Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre os

alimentadores.

5. TIPOS DE PROJETOS

5.1. Projetos de Rede Nova

São aqueles que visam a implantação de todo o sistema de distribuição para o

atendimento a uma determinada localidade (vila, assentamento, povoado, distrito, conjunto

habitacional).

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5.2. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição P rimária

Novo circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária de

distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede existente.

5.3. Projetos de Reforma / Melhoramento de Rede

São aqueles que visam a substituição de parte ou mesmo total da rede existente,

por motivo de segurança, evolução tecnológica, qualidade de serviço, saturação ou

adequação das instalações ao meio ambiente.

5.4. Projetos de Reforço

São aqueles que visam a mudanças das características físicas da rede existente

visando aumentar a sua capacidade.

6. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES

Consiste na obtenção de dados necessários à elaboração do projeto tais como:

mapas, plantas, definição dos pontos de saída e chegada, traçado preliminar, análise das

condições locais, levantamento de dados característicos do sistema elétrico de

alimentação, etc.

6.1. Planejamento Básico

A elaboração do projeto deverá ser precedida de uma análise das condições locais

pela Concessionária, a partir de levantamentos de dados característicos do sistema

elétrico de alimentação e da obtenção de elementos básicos tais como: mapas e plantas

atualizadas, projetos em andamento ou ainda não construídos, traçado preliminar,

definição do tipo de projeto, ponto de alimentação, aquisição de linhas e ramais pela

Concessionária, passagem em terrenos de terceiros definindo a faixa de servidão

conforme desenho 49 da NDU - 005 .

No caso de projetos para ligação de consumidores rurais deverão ser analisadas as

possibilidades de eletrificação a curto prazo das propriedades da área, devendo ser feito o

levantamento de carga de acordo com os critérios estabelecidos no item 6.4.

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Deverão ser verificados, também, se existem planos diretores para a área, oriundos

dos respectivos órgãos da Administração Pública.

6.2. Traçado Preliminar

Ainda, nesta fase, devem ser avaliadas todas as condições existentes e futuras, do

projeto e do terreno, para definir os possíveis traçados para a linha, de forma que se

proceda a escolha da melhor solução levando em consideração aspectos mecânicos,

elétricos e econômicos.

6.3. Traçado Definitivo

Consiste em definir o traçado ideal da linha, a partir do estudo preliminar, definindo-

se os pontos de chegada nos consumidores e identificando os terrenos pelos quais o

traçado da linha foi definido.

Atendidos os requisitos estabelecidos para elaboração do traçado preliminar, esses

devem ser confirmados no local, fazendo-se um reconhecimento do caminhamento,

embandeiramento dos ângulos, derivações e dos pontos de saída e chegada da linha em

cada consumidor.

Devem ser relacionados também, os nomes dos proprietários dos terrenos em que

a linha vai passar, obtendo dos mesmos a assinatura da “Autorização de Passagem”,

Anexo 01, permitindo a Concessionária ou suas empreiteiras a realizarem o levantamento

topográfico, construção e manutenção da linha.

O traçado da linha deverá ser escolhido, procurando atender, ainda a uma média de

fatores que, aliados ao bom senso do explorador, devem proporcionar a melhor solução. O

traçado ideal é o que apresenta o menor custo global, observando-se os requisitos

ecológicos, proteção ambiental, técnicos e de segurança, necessários à elaboração do

projeto.

Os fatores a considerar na escolha do traçado são:

a) Não existindo rodovias para serem tomadas como diretriz do traçado, deve-se

optar o mais possível pela linha reta;

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b) Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, ele deve ser,

em princípio, o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas

rodovias;

c) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas apresentarem as faixas

bem definidas, o traçado deverá, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das

respectivas faixas, caso em que deve ser obtida previamente a “Autorização de

Passagem”. Neste caso deverão ser obedecidas as normas próprias de ocupação dos

órgãos responsáveis pelas faixas;

d) Nos casos em que as rodovias que forem escolhidas não apresentem faixas

bem definidas ou apresentem faixas muito estreitas, o traçado deverá observar um

afastamento mínimo da margem das mesmas, para permitir a colocação de estais, sem o

risco de obstrução das respectivas pistas de rolamento. No caso do traçado fazer ângulo,

observar o recomendado no item “m” adiante;

e) Havendo necessidade, o traçado poderá afastar-se da diretriz escolhida. No

caso da diretriz ser uma rodovia, o traçado poderá de ela afastar-se ou mesmo cruzá-la a

fim de cortar as curvas ou desviar de obstáculos;

f) No caso da diretriz ser uma rodovia deve-se evitar que, o afastamento da rede

fique superior a 50 m, para facilitar o acesso à construção, operação e manutenção

futuras;

g) O traçado deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais:

- Mata densa;

- Áreas de preservação ambiental;

- Reserva florestais;

- Pomares, culturas muito valorizadas, canaviais;

- Áreas sujeitas a inundações;

- Lagoas, lagos, represas, açudes, nascentes d’água, manguezais;

- Locais impróprios para fundação, afloramento de rochas;

- Erosões;

- Casas ou qualquer tipo de edificação;

- Terrenos com inclinação transversal superior a 50%;

- Locais com alto índice de poluição atmosférica;

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- Locais onde normalmente são detonados explosivos;

- Terrenos muito valorizados;

- Benfeitorias em geral;

- Aeródromos.

h) Manter uma distância suficiente para a segurança da linha em relação a

pedreiras, fornos de cal, usinas ou fábrica de produtos químicos etc.;

i) Caso o traçado tenha que, forçosamente, atravessar loteamentos ou terrenos

muito valorizados, ele deve aproveitar, ao máximo, os arruamentos procurando, dessa

forma, minimizar as desapropriações. Nestes casos a RDR deve ter características de

RDU;

j) No caso específico das benfeitorias serem edificações, o mesmo deverá

contornar ou desapropriar a benfeitoria para dar continuidade ao traçado, o que for técnica

e economicamente mais viável;

k) Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos, deverão ser

observadas as normas de proteção ao vôo conforme desenho 01 ;

l) Os ângulos deverão ser limitados ao mínimo indispensável, visando a

otimização do traçado, já que, nos casos de ângulos é necessário o uso de estruturas

especiais, o que onera, sobremaneira, o custo dos projetos;

m) Deverão ser evitados ângulos com valores compreendidos entre 60° e 90° e

ângulos reversos;

n) Para cada trecho em alinhamento deverá ser fornecido um rumo azimute;

o) Deve-se cuidar também para que as travessias sobre ferrovias, rodovia, e etc.,

tomada como diretriz, restrinjam-se ao mínimo possível, principalmente as travessias que

implicarem em estruturas especiais que oneram o custo do projeto, e sejam o mais

próximo possível de 90° conforme desenhos 02 a 05 ;

p) No caso de travessias de linhas em geral, o traçado deve ser lançado de modo a

permitir que a linha de tensão mais alta fique sempre em nível superior ao da tensão mais

baixa e que possam ser satisfeitas as distâncias mínimas de segurança. Caso a linha a ser

transposta tenha cabo muito leve (telefônica, telegráfica, etc.) deve ser considerada a

possibilidade de inversão de flecha, ocasionada pelo vento;

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q) No caso de travessias de rios, canais, córregos, etc., deve-se, de preferência,

lançar o traçado por locais pouco afetados por inundações, para não onerar o custo da

obra.

r) O lançamento do traçado deve ser tal, que permita a existência de uma faixa

livre com 7,5 m para cada lado, perfazendo 15 m de largura. Eventualmente, desde que

exista alguma razão especial, a largura da faixa poderá ser alterada a critério da

Concessionária;

s) No caso de ocupação de faixas de rodovias, o lançamento do traçado deverá

atender rigorosamente as normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas. Na

prática, a faixa ocupada, normalmente não garante os 7,5 m livres de cada lado do

traçado, sendo necessário complementá-la à custo das propriedades à beira da estrada;

t) No caso de ocupação de faixa de linhas de transmissão da própria

Concessionária, em especial nas proximidades de subestações congestionadas, deverão

ser consultados previamente os órgãos responsáveis pelas mesmas;

u) No caso de paralelismo com outras linhas existentes, deverá ser previsto um

afastamento mínimo de 15m entre o traçado e o eixo da linha existente.

Excepcionalmente, este afastamento poderá ser reduzido, quando houver justificativa

técnica e econômica para isso;

v) No caso de paralelismo com linhas de transmissão existentes deverá ser

previsto um afastamento mínimo de 7,5m entre o traçado e o limite da faixa de segurança

da linha de transmissão existente, e no mínimo 15m do eixo das linhas. Eventualmente, se

houver necessidade de reduzir esta distância, deverão ser feitas consultas ao órgão

responsável pela linha de transmissão;

w) A distância vertical mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis, na

condição de flecha máxima, será de H + 2m, onde H corresponde à altura do maior mastro

e deve ser fixada pela autoridade responsável pela navegação na via considerada.

6.4. Levantamento de Carga e Estimativa de Demanda

Consiste no levantamento ou medições de cargas, quando necessário, verificação

das condições locais para estimativa de crescimento e determinação das demandas atuais

e futuras dos consumidores.

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Esta etapa consiste no levantamento da carga e estimativa das demandas atuais e

futuras de tal modo a possibilitar o dimensionamento elétrico da RDR. Estão indicadas

nos itens seguintes as técnicas a serem empregadas para o caso de levantamento de

carga e estimativa das demandas.

No atendimento a uma nova localidade, o levantamento de carga e a determinação

das demandas dos consumidores a serem ligados no secundário e deverão ser definidos

conforme critérios de projeto de redes de distribuição aéreas urbanas.

6.4.1 - Levantamento de Carga

A consideração de carga em projetos de RDR está associada à necessidade de

atendimento a uma carga concentrada ou a uma série de cargas distribuídas ao longo da

RDR ou ainda a ambos os casos simultaneamente.

Em caso de melhoria no sistema existente, com previsão de novos consumidores, a

carga será definida em função das cargas existentes, com prováveis aumentos

expressivos adicionadas às previsões de crescimento vegetativo, mais a parte planejada

em função dos novos consumidores.

Quando o projeto da RDR se destinar a atender consumidores individuais, devem

ser consideradas as cargas de acordo com o cadastramento das propriedades.

Além dos dados básicos no cadastro da RDR, deverá ser anotada a existência de

aparelhos que possam ocasionar oscilações de tensão na linha ou outro tipo de influência

considerada anormal.

6.4.2 - Estimativa de Demanda

6.4.2.1 - Consumidores já Ligados

A demanda da Rede Primária será determinada de acordo com os dados elétricos

dos circuitos de Média Tensão existentes, levantados em campo, ou no caso da

Concessionária através do Sistema de Gestão da Distribuição - SGD e Medições.

a) Cargas Distribuídas

Determinar a demanda a partir do fator de demanda médio e a capacidade instalada

de transformadores, conforme estabelecido a seguir:

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• Obter medição do alimentador, ou parte da RDR;

• Obter o fator de demanda médio das cargas distribuídas pela fórmula:

Fd = Dd / Cid

Fd = fator de demanda médio;

Dd = demanda máxima coincidente das cargas distribuídas;

Cid = carga instalada distribuída.

• Multiplicar o valor total em kVA dos transformadores de cada carga distribuída

pelo fator de demanda para obter a respectiva demanda.

b) Cargas Concentradas

Determinar a demanda coincidente com a ponta de carga do alimentador através de

conversão kWh para kW, ou ainda através da demanda faturada em kW. Nos dois últimos

casos a demanda coincidente é estimada a partir do regime de funcionamento das cargas

do consumidor.

6.4.2.2 - Novos Consumidores

A determinação da demanda pode ser feita por três processos:

• No caso de consumidores similares aos existentes, considerar, como referência,

o valor da demanda apurada de acordo com o no item anterior.

• Determinação da demanda aplicando-se o fator de demanda (ver tabela nº 1 )

pelo valor total dos kVA dos transformadores previstos.

• Determinação da demanda através da conversão kWh para kW, adotando-se o

kWh de consumidores similares na região, e na falta de conhecimento do fator de carga,

adotar 30% (trinta por cento).

No caso de consumidores com carga concentrada deve ser adotada a demanda

máxima prevista, dividida pelo fator de coincidência, estimado a partir do regime de

funcionamento das cargas do consumidor.

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Na falta destas informações, adotar um fator de demanda típico, já levando em

consideração o regime de funcionamento das cargas.

A determinação da demanda final poderá ser obtida aplicando-se os fatores de

multiplicação contidos na tabela n.º 2 , em função da taxa de crescimento para o horizonte

considerado. Caso o horizonte de projeto adotado seja diferente dos valores da tabela, os

fatores de multiplicação deverão ser recalculados com base no horizonte considerado.

O procedimento para a determinação da demanda para possibilitar o

dimensionamento da RDR no secundário será conforme definido na norma Critérios de

Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas.

6.5. Previsão de Crescimento de Carga

Em todos os projetos torna-se necessário estimar o crescimento da carga para

efeito de dimensionamento da RDR. A estimativa da taxa anual de crescimento será

baseada em estudos de planejamento existentes, ou no índice de crescimento de

consumo característico da região.

No caso de novas extensões, a previsão da carga será baseada nas necessidades

atuais, expandidas ao horizonte considerado.

7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ESTADIMÉTRICO

Consistem no levantamento topográfico pelo processo estadimétrico e respectivos

desenhos planialtimétricos.

7.1. Lançamento do Traçado

O lançamento do traçado no terreno é da competência exclusiva do topógrafo e

deve atender às exigências e diretrizes do projetista.

7.2. Planta do Traçado

Concomitantemente à locação física, o topógrafo deverá ir lançando o traçado em

planta. Essa planta deve ser posteriormente desenhada a nanquim ou digitalizada, em

papel de boa qualidade, na escala 1:25.000 indicando os detalhes necessários à

atualização da planta detalhe de linha rural.

Na referida planta deverão ser indicadas a direção do norte magnético, detalhes de

saída e de chegada e os acidentes principais existentes nessa faixa, tais como: casas

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(com nome do proprietário), córregos, estradas de ferro e de rodagem, linhas telefônicas,

telegráficas e de energia elétrica existentes, cercas, etc.

7.3. Levantamento e Nivelamento

7.3.1 - Considerações Gerais

O levantamento da faixa e o nivelamento dos perfis correspondentes ao traçado

serão executados concomitantemente com o lançamento deste último no terreno.

A faixa a ser levantada deverá ter, salvo instrução em contrário, 15 m de largura,

sendo 7,5 m para cada lado do traçado.

7.3.1.1 - Requisitos Mínimos

Colocação de piquetes e estacas numeradas seqüencialmente em todos os pontos

de estação, a intervalos próximos a 100m, de preferência em saliências do terreno, e

obrigatoriamente nas divisas de propriedades e nos pontos de mudança de tipo de

vegetação ou cultura, sendo dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas. Em ramais,

a numeração das estações deve ser iniciada a partir de zero.

Os piquetes deverão ser fincados firmemente no terreno, devendo ser

confeccionados com madeira de boa qualidade, conforme desenho 06, mod.01 .

Nos pontos de partida e chegada, em todos os ângulos e em trechos retos,

superiores a 1,5 km de traçado, deverão ser fincados piquetes maiores, amarrados a

detalhes bastante visíveis e irremovíveis, tais como árvores isoladas, grandes pedras,

postes, quinas de casas, etc., a fim de facilitar a localização do traçado mesmo decorrido

algum tempo após o levantamento, conforme desenho 06, mod.02 .

Cada piquete deverá possuir uma estaca testemunha que deverá ser fincada, no

máximo, a 80 cm de distância dos mesmos. A testemunha deverá ser fincada no máximo

30 cm no solo e de modo que a numeração fique voltada para o piquete correspondente,

conforme desenho 06, mod.03 .

A numeração crescerá no sentido do encaminhamento, ou seja, do ponto de partida

para o ponto de chegada.

As estações consecutivas serão amarradas entre si, tanto nas distâncias como nas

cotas, por visadas diretas ou inversas.

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As visadas intermediárias deverão estar afastadas em média de 50m, segundo a

natureza do terreno, sendo mais próximas umas das outras nas cumeadas dos morros e

dispensáveis nos fundos das grotas e gargantas.

7.3.2 - Levantamento de Travessias

7.3.2.1 - Travessias de Rodovias e Ferrovias

Deverão constar todos os detalhes planialtimétricos, dados para identificação da

estrada, inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas por ela servidas, posição

quilométrica a mais exata possível do ponto de cruzamento, cotas do eixo da estrada e

das cristas dos cortes ou pés de aterro, ângulos do cruzamento e posições relativas das

cercas e postes das linhas telefônicas existentes e indicação do norte magnético.

7.3.2.2 - Travessias de Linhas

Deverão constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e cotas

relativas dos postes ou estruturas próximas, inclusive croqui com as dimensões principais,

sua altura e as dos cabos e fios mais baixos no ponto de cruzamento, tensão de operação

e as localidades mais próximas por ela servidas e a quem pertence (nome do

concessionário ou proprietário no caso de ramal particular) a indicação do norte magnético

e a numeração das torres de transmissão.

7.3.2.3 - Travessias de Águas Navegáveis ou Não

O ângulo mínimo entre o eixo da linha e o curso da água será de 15°.

7.3.3 - Levantamentos Complementares

Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas imediações

que possam interessar ao projeto da linha deverão ser executados com precisão de

detalhamento compatíveis com cada caso. A seguir estão enumerados os casos mais

comuns com respectivos requisitos mínimos:

• Acidentes isolados importantes

Entram nesta categoria as edificações, os blocos de pedra, etc.; e deverá constar

posição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza.

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• Curso d’Água

Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc., deverão constar, direção da

correnteza, sua denominação, nível d’água por ocasião do levantamento, bem como

estimativa do nível máximo provável.

• Terrenos impróprios para fundação

Entram nesta categoria, brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco consistentes,

rochas, etc., deverão constar: posição relativa, delimitação e indicação de sua natureza.

• Tipo de vegetação e cultura

Entram nesta categoria, vegetação de pequeno porte, caatinga, capoeira, pasto,

pinheiral, cafezal, milharal, etc., deverão constar tipos de divisas e sua posição dentro da

faixa.

• Tipo de divisas de propriedades

Entram nesta categoria, muros, cercas e valas divisórias, etc., deverão constar tipo

de divisa e sua posição dentro da faixa.

• Nomes de proprietários

Entre duas divisas consecutivas qualquer deverá constar sempre o nome do

proprietário do trecho de faixa a ser levantada.

• Outros acidentes

Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento do

traçado deverá ser levantado. De modo geral, deverão constar, posição e cotas relativas,

altura, delimitação e indicação de sua natureza conforme a importância que possa ter para

o desenvolvimento do traçado.

• Levantamento especial

Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com

maior fidelidade, deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão, em escala

apropriada.

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7.3.4 - Caderneta de Campo Durante o levantamento topográfico, deverão ser anotados os seguintes dados:

• Valor dos respectivos ângulos;

• Altura do aparelho;

• As observações ao sol, cálculo do norte magnético e os rumos verdadeiros das

tangentes;

• O levantamento planimétrico (planta baixa) do traçado e também o dos detalhes,

quando necessários, indicando cercas, rios, córregos, vales, erosões, brejos, matas, tipos

de cultura, lagoas, estradas de rodagem e de ferro, edificações, rede telefônica, telegráfica

e de energia elétrica (transmissão e distribuição). Nas indicações de cercas deve ser

incluído o número de fios e se o arame é farpado ou liso;

• Limites de propriedades e seus respectivos nomes, natureza do terreno e tipo de

vegetação;

• Todos os demais elementos colhidos no terreno, para estabelecimento do

traçado.

Em caso de travessias que necessitem de desenho, deverão ser anotados outros

detalhes, a saber:

• Altura dos condutores que se encontram no nível mais alto e no mais baixo em

relação ao solo, das linhas de distribuição ou de transmissão existentes;

• Distância entre trilhos (bitola) da estrada de ferro;

• Largura das estradas de rodagem;

• Denominação do órgão envolvido;

• Quilometragem da interferência considerada;

• Indicação de referência da localidade anterior e posterior à travessia;

• Ângulo da travessia, entre eixos;

• Número dos postes ou das estruturas anterior e posterior à travessia;

• Distância do eixo da linha às estruturas;

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• Deverá ser dada especial atenção em travessias sobre grandes rios, áreas

vazantes e alagadiças nas quais no perfil do trecho correspondente deverá ser indicada a

cota nível de Água, na condição de cheia máxima;

• O nome completo do responsável, número de registro no CREA da Região, a

data dos trabalhos e o tipo de aparelho utilizado.

7.3.5 - Desenho da Planta Baixa e do Perfil

Uma vez concluído em campo o levantamento da faixa e o nivelamento do perfil do

traçado, o topógrafo deverá, utilizando os dados levantados em campo, desenhar a planta

e o perfil do levantamento executado, procurando seguir as exigências mínimas seguintes:

7.3.5.1 - Tipo de Papel e Tinta

O perfil e a planta baixa do levantamento executado deverão ser desenhados em

traço cheio, com tinta nanquim, em papel vegetal de boa qualidade de preferência

milimetrado na parte referente ao perfil e liso na parte referente à planta, ou digitalizado

através de software específico.

7.3.5.2 - Dimensões do Papel

Deverão ser utilizados os formatos padronizados pela ABNT, conforme a extensão

da linha.

7.3.5.3 - Escalas Adotadas

As escalas adotadas serão sempre:

Horizontal 1:5.000

Vertical 1:500

No caso do perfil ser muito inclinado serão permitidas mudanças de referência de

cota para que o traçado possa ficar todo contido no papel.

Não serão, portanto, aceitas modificações nas dimensões do papel que deverão

estar de acordo com o item anterior.

No caso de travessia e/ou detalhes poderá ser utilizada escala mais conveniente

ou, a indicada pelo órgão responsável pelo elemento a ser atravessado.

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7.3.5.4 - Detalhes do Perfil

Deverá constar do desenho do perfil o número de piquetes de estação (estacas), as

cotas, pontos quilométricos e a divisão dos quilômetros de 100 em 100 metros.

Serão indicadas também as saídas de ramais e de eventuais deflexões da linha

com seus respectivos ângulos.

7.3.5.5 - Detalhes da Planta

Deverão constar no desenho da planta todos os acidentes geográficos levantados

na faixa, todas as legendas, simbologias e anotações relativas às técnicas de construção e

montagem da linha em consonância com as condições do perfil do terreno ao longo do

trajeto.

7.3.5.6 - Articulação das Folhas

Cada folha, exceto a primeira e a última, deverá conter no início 200 m do perfil

anterior e no fim 200m do perfil seguinte, em linha tracejada, para permitir a articulação

das folhas, exceto quando o projeto for digitalizado.

7.3.5.7 - Cortes do Perfil

No caso de cortes do perfil, deverão ser desenhados, 100 m de perfil em linha

tracejada para cada referência de cota.

7.3.6 - Entrega dos Trabalhos Topográficos

Os trabalhos topográficos a serem entregues para o projetista são:

• Planta definitiva do traçado, inclusive detalhes planimétricos da interconexão às

subestações e/ou RD’s e das faixas das construções ou benfeitorias existentes na faixa,

original em papel vegetal, a tinta nanquim e normógrafo ou digitalizada, através de

software aceito pela CONCESSIONÁRIA;

• Dados do Levantamento;

• Desenho da planta e do perfil do levantamento da faixa;

• Eventuais levantamentos especiais na escala 1:1.000.

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7.4. Determinação da Altura de Condutores Transvers ais

Existindo cruzamento com outras linhas de qualquer natureza, deverá ser feito um

levantamento de perfil para determinar a altura dos condutores em relação ao solo.

8. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

Consiste na definição do tipo do sistema, bitola dos condutores, localização e

potência dos transformadores, equipamentos de proteção e seccionamento, equipamentos

de regulação de tensão e compensação de reativos, etc.

8.1. Configuração Básica

As linhas de distribuição terão uma configuração radial e serão constituídas

preferencialmente de troncos trifásicos a quatro fios e ramais trifásicos ou monofásicos,

com neutro, sendo este multiaterrado e conectado à malha de terra da subestação,

quando a origem da RDR for a subestação, ou às malhas de terra a intervalos regulares ao

longo da linha, quando no ponto de derivação ainda não se dispuser de neutro para a

conexão com o neutro contínuo do sistema.

O tronco dos alimentadores deverá passar o mais próximo possível dos centros de

carga, e seus traçados deverão observar as recomendações do item 6.3. Os traçados dos

ramais devem ser planejados de forma a evitar extensões desnecessárias, observando

também as recomendações do item 6.3, na escolha do traçado. Os “flying taps”, caso

necessários, serão projetados conforme desenho n.º 07 .

A seqüência de fases na saída da subestação, considerando-se o observador de

costas para o pórtico de saída, será da esquerda para a direita:

Fase A placa vermelha

Fase B placa azul

Fase C placa branca

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A confirmação do faseamento deverá ser feita observando-se as placas indicativas

nas saídas dos alimentadores, dos pórticos das subestações, uma vez que em algumas

subestações a seqüência de fases poderá estar invertida em relação à indicada acima.

Os ramais monofásicos deverão ser projetados de modo a se conseguir o melhor

equilíbrio possível entre as três fases e indicando no projeto a fase de onde se deve

derivar.

A extensão máxima da RDR deve ser tal que não comprometa a qualidade do

serviço prestado, no que diz respeito aos níveis de tensão e confiabilidade.

8.2. Níveis de Tensão

A tensão nominal da rede primária será de 13.800 / 7.960 V; 22000/12702V e 11400

/ 6582V.

O fornecimento em tensão primária, conforme legislação em vigor; admite uma

variação no ponto de entrega, em relação à tensão nominal de + 5 % e –7 %.

Quando uma RDR alimenta uma localidade, a máxima queda de tensão primária

será a soma das quedas de tensão na RDR e na RDU da localidade.

O ramal monofásico, com comprimento superior a 26km e/ou que possua carga

instalada maior que 75kVA, deverá ser submetido à análise e aprovação da

CONCESSIONÁRIA, através do estudo e emissão da viabilidade técnica.

Para o cálculo de queda de tensão deverá ser usado o formulário próprio, conforme

modelo da tabela 3 . Os coeficientes de queda de tensão a serem usados estão indicados

na tabela 4 .

O limite máximo de queda de tensão para projeto é de 3%.

8.3. Dimensionamento dos Condutores

Os condutores a serem utilizados nos projetos de linha rural primária serão em

cabos de alumínio com alma de aço, CAA, nas bitolas 1/0, 4/0 AWG e 336,4MCM, cujas

características elétricas e mecânicas, estão na tabela 5 . A utilização do cabo CAA 4 e 2

AWG , será feita apenas em ramais de eletrificação rural.

O alimentador rural (tronco ou ramal) deverá ser dimensionado, observando-se os

seguintes detalhes:

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• Crescimento de carga no horizonte de projeto considerado, através da área de

planejamento da concessionária;

• Máxima queda de tensão permitida;

• Corrente admissível pelo condutor;

• Custo global mínimo, que inclui a análise dos custos de instalações e das

perdas.

A queda de tensão deve ser considerada para horizonte de projeto, em condições

normais e de emergência, já considerando a instalação de equipamentos de regulação de

tensão.

A capacidade térmica dos condutores (corrente admissível) deve ser considerada

em função do carregamento em condições de emergência.

8.4. Desequilíbrio de Carga

O desequilíbrio máximo permissível em qualquer ponto da RDR será de 15%.

O desequilíbrio deve ser calculado como se segue:

100×−

= ||%M

MF

I

IIId

3CBA

M

IIII

++=

IM = Corrente média das fases; IF = Corrente da fase; Id %= Índice de desequilíbrio por fase.

Nos projetos de reforço e reforma/melhoramento, quando o desequilíbrio verificado

for superior ao valor máximo permissível, deve, sempre que possível, ser ajustado de

forma que seja atendido o limite de desequilíbrio.

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8.5. Transformadores

Deverão ser utilizados transformadores trifásicos e monofásicos com as relações

de tensão e potência definidas na tabela 6 . Os transformadores devem ser instalados o

mais próximo do centro de carga do consumidor em local de fácil acesso para veículos.

8.6. Controle de Tensão e de Compensação de Reativo s

Nos grandes projetos de reforma, melhoramentos e extensão, juntamente com o

dimensionamento do condutor, deverão ser analisadas as seguintes alternativas:

• Troca de taps nos transformadores;

• Mudança de bitola de condutores;

• Conversão de RDR monofásica ou bifásica, em trifásica;

• Instalação de banco de capacitores;

• Instalação de reguladores de tensão.

Sob o aspecto técnico, a análise deve ser feita para atender aos critérios de máxima

queda de tensão permitida e máximo carregamento permitido.

Sob o aspecto econômico, devem ser abordados os custos dos investimentos e das

perdas.

A instalação de reguladores de tensão e banco de capacitores deverá ser conforme

determinação da Concessionária.

8.7. Proteção Contra Sobrecorrentes

As diretrizes detalhadas de proteção, incluindo critérios de instalação,

dimensionamento, ajustes e coordenação de equipamentos de proteção, constam na

Norma de Proteção contra sobrecorrente em Sistema de Distribuição. As principais

diretrizes critérios de instalação estão resumidas a seguir:

• Na saída dos alimentadores nas SE de distribuição (conforme tabela 7 ):

- Religadores ou equipamentos com proteção de terra.

• Nos troncos dos alimentadores:

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- Em troncos interligáveis normalmente não devem ser previstos dispositivo de proteção.

• Nos ramais e sub-ramais com extensão superior a 150m, ou em áreas

arborizadas: - A proteção de ramais que derivam do tronco dos alimentadores deve ser feita

mediante o emprego de chaves fusíveis cujos elos são definidos de acordo com os

estudos de coordenação da proteção. Para os casos em que o estudo de coordenação do

alimentador ainda não tenha sido elaborado, os elos dos ramais devem ser determinados

preliminarmente da seguinte forma:

Demanda do ramal (sub-ramal).

Produto da extensão total do ramal (sub-ramal) pela demanda;

Dispositivo de proteção de retaguarda;

Coordenação com a proteção de retaguarda.

8.7.1 - Chaves - fusíveis

8.7.1.1 - Local de instalação

Serão instaladas chaves fusíveis nos seguintes casos:

• Em princípio, em todos os ramais derivados do alimentador tronco;

• Após cargas cuja importância recomende maior continuidade;

• Em todos os ramais particulares, identificando a derivação (desenho n.º 8 ).

• Em alguns sub-ramais derivados de ramais longos, ou derivados de ramais

protegidos por religadores ou seccionalizadores, ou ainda quando tenham, em sua

derivação, chaves de faca.

• Ramal com transformadores monofásicos (fase/neutro).

• Ramais (sub-ramais) com extensão inferior a 150 m.

Neste caso não serão instalados dispositivos de proteção de derivação,

excetuando-se o caso de ramais monofásicos derivados de circuitos trifásicos, ou em

áreas arborizadas.

• Nas derivações para atendimento a clientes em MT

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Poderão ser instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a partir da

demanda do cliente, de acordo com a tabela 11 , exceto quando se tratar de alimentador

exclusivo para um cliente.

• Nos transformadores de distribuição

Deverão ser sempre instaladas chaves fusíveis, sendo os elos dimensionados a

partir da capacidade do transformador, de acordo com as tabelas 8 e 9 .

• Nos bancos de capacitores

• Deverão ser instaladas chaves fusíveis, com o elo dimensionado de acordo com

a tabela 10 .

• No início dos ramais com extensões até 500m, que possuem apenas um

transformador, dispensando a instalação da chave no ponto de transformação, desde que

exista visualização do ponto de transformação a partir do ponto de derivação.

OBS.: Em princípio não deverão ser instalados mais que 3(três) chaves fusíveis em

série (sem considerar a chave fusível do transformador).

Em derivação de ramal que não necessita a instalação de chave fusível, deverá ser

instalado o grampo de linha viva.

8.7.1.2 - Escolha das Chaves

Os tipos de chaves fusíveis, projetadas, deverão ser conforme NDU-010, des. N.°

42 e 43, observando-se os seguintes aspectos:

• Deve ser seguido o mesmo critério na escolha da tensão nominal de isolamento

que o utilizado para as chaves seccionalizadoras.

8.7.1.3 - Determinação dos Elos-Fusíveis

• Na proteção de ramais devem-se utilizar elos fusíveis, conforme tabela 11 ;

• Em ramais exclusivamente com transformadores de distribuição e/ou prédios

residenciais ligados em MT, os elos serão determinados de acordo com a carga instalada

no ramal (kVA) e a demanda (kW);

• Ramal com transformadores trifásicos, conforme tabela 9 e notas abaixo:

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Notas :

Para determinação do elo fusível, considerar:

• Carga: IN(ELO) > Icarga, considerar sempre que possível a evolução do sistema

para 3 anos.

• Coordenação: Os elos fusíveis deverão coordenar entre si para o valor da

máxima corrente de curto circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor.

• Sensibilidade: A corrente nominal do elo fusível deve ser menor ou igual à

quarta parte da corrente curto-circuito fase-terra mínimo no fim do trecho protegido pelo

fusível.

• O elo fusível deve suportar a corrente transitória de magnetização durante, pelo

menos, 0,1 segundo.

8.8. Proteção contra Sobretensões

A proteção contra sobretensões na rede será feita através de pára-raios polimérico

ZnO, de tensão nominal, conforme NDU – 010, classe 71 desenho 01 .

Deverão ser projetados nos seguintes pontos:

• Em estruturas que contenham reguladores, religadores, seccionalizadores e

banco de capacitores e transformadores;

• Em pontos de transição de rede aérea para subterrânea ou vice-versa;

• Em estruturas em final de circuito primário que contenham transformadores de

distribuição ou não;

• Os pára-raios devem ser instalados o mais próximo possível da bucha primária

do equipamento a ser protegido;

• Em pontos de transição de rede aérea convencional para rede aérea protegida

ou vice-versa;

• Na transição de RDR para RDU ou vice-versa, instalados dos dois lados;

• Em chaves normalmente abertas, instalar nos dois lados.

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8.9. Aterramento

O aterramento da rede de distribuição obedecerá aos seguintes critérios:

• Deverão ser aterrados com haste conforme NDU-005, item 7 , todos os pára-

raios e carcaças dos religadores, seccionalizadores, reguladores, capacitores, chaves a

óleo e dos transformadores com uma malha de no mínimo 3 hastes, conforme desenhos

52 e 53 da NDU - 005. O valor da resistência de terra no local de aterramento deverá ser

menor ou igual a 20 ohms.

• A ligação do condutor neutro, dos pára-raios e das carcaças dos equipamentos

a serem protegidos à terra, deverá ser comum e estar conectada ao condutor de

aterramento.

• O condutor neutro deverá ser contínuo, multiaterrado e conectado à malha da

subestação.

• Em redes de distribuição da Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais, o

neutro deve ser em cabo # 4 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 4 AWG CAA, #

2 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 2 AWG CAA e # 1/0 AWG para as demais,

estar a um metro abaixo das fases, e aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m,

através de 03 hastes, conforme desenho n.º 52 da NDU-005 , de modo que nenhum ponto

da rede se distancie mais de 200 m de um ponto de aterramento.

• Em redes de distribuição da Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa

Paraíba, o neutro deve ser em cabo # 4 AWG CAA quando as fases forem em cabo # 4

AWG CAA e # 2 AWG CAA para as demais, estar a um metro abaixo das fases, e

aterrado em intervalo de aproximadamente 300 m, através de 1(uma) haste, conforme

desenhos n.º 52 e 53 ( Energisa Borborema e Energisa Paraíba ) e n.º53 ( Energisa

Sergipe ) da NDU-005 , de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de 200 m

de um ponto de aterramento.

• Todo fim de rede, de MT, terá o seu neutro aterrado com uma malha.

• Conectar o estai ao condutor neutro.

8.10. Seccionamento

O seccionamento deve ser encarado como um complemento aos recursos

operativos, e seu projeto executado depois de concluído o estudo da proteção. Deve-se

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proceder a uma análise criteriosa da localização e dos tipos de chaves a serem utilizados,

de modo a assegurar maior eficiência na continuidade e segurança no fornecimento de

energia.

Serão utilizadas as chaves seccionadoras unipolares de 400 A, para 15 kV e 25 kV

com gancho para abertura em carga tipo “loadbuster”, chaves a óleo e chaves de

transferência automática comandadas à distância. As chaves com isolamento para 15 kV

só poderão ser utilizadas após o limite de 0,5 km da orla marítima.

A localização das chaves deve permitir a minimização do tempo e das áreas

afetadas pela interrupção, durante os serviços de manutenção ou situações de

emergência, bem como nos casos de transferência de carga de um alimentador para outro

nas interligações.

As chaves seccionadoras devem ser previstas onde não for possível a instalação de

dispositivo de proteção, seja por problema de nível de curto-circuito ou de coordenação,

nos troncos de alimentadores, nos pontos de interligação e ao longo dos mesmos, de tal

forma a dividi-los em quatro ou seis trechos, de cargas aproximadamente iguais. Devem-

se instalar as chaves em locais de fácil acesso e identificação.

Os critérios e o esquema básico de seccionamento e proteção estão mostrados nos

desenhos n.º 19 e 20 .

Ramais longos, de uma forma geral, deverão ser seccionados aproximadamente de

5 em 5 km por chaves tipo faca, ou outros equipamentos, conforme estudos específicos.

9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Consiste na locação e dimensionamento dos postes e definição do tipo de

estruturas, em função do vão, do vento, temperatura, ângulo de deflexão, bitola dos

condutores e tipo da linha.

Uma vez definido o melhor traçado da RDR, tronco, ramais, pontos de derivação e

realizado o levantamento topográfico, deverão ser locadas, com o auxílio do gabarito, nos

desenhos de perfil e planta as estruturas necessárias ao suporte da linha ou através de

programas específicos.

A fim de que durante a construção não surjam motivos que obriguem a modificação

nas posições das estruturas, o que refletiria no custo final da obra, essa locação deverá

ser feita atendendo a possíveis fatores restritivos, que poderão estar presentes na locação

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dos postes no campo, como por exemplo: locais de difícil acesso, cruzamento de rodovias,

ferrovias, linhas aéreas, pontos de derivação, localização dos pontos de carga

(transformadores), instalação de chaves e etc. Esses fatores devem ser identificados e se

possível eliminados na exploração preliminar e no anteprojeto.

A estrutura é considerada como o conjunto dos seguintes elementos básicos ou

suas combinações: postes, cruzetas, isoladores, ferragens, equipamentos e acessórios.

A configuração e dimensionamento das estruturas dependem basicamente dos

seguintes fatores:

• Espaçamento mínimo entre as partes energizadas e destas com as

desenergizadas ou aterradas;

• Afastamento mínimo entre condutores e outros circuitos;

• Instalação de equipamentos;

• Existência de circuitos físicos de telecomunicação ou sua previsão;

• Esforços mecânicos sobre a estrutura e nos condutores.

9.1. Esforços Mecânicos

As solicitações a que estarão submetidas as estruturas de suporte da linha serão

devidas: aos esforços de tração dos condutores, à ação do vento sobre as estruturas e

os condutores, ao peso dos cabos, próprio e eventualmente de equipamentos.

Considerando-se as curvas de vento máximo e temperatura mínima, as redes de

distribuição, na área da Concessionária, serão dimensionadas para valores regionais das

velocidades de ventos e temperaturas conforme descrito abaixo:

Velocidade dos Ventos Máximos

(km/h)

Energisa Sergipe

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo

Energisa Paraíba / Energisa Borborema

105 95 105

Temperatura Regional

(°C) Energisa Sergipe Energisa Minas Gerais /

Energisa Nova Friburgo Energisa Paraíba /

Energisa Borborema

Mínima 15 5 / 0 15 Média 25 20 25

Máxima 60 60 60 C/ Vento Máximo

Coincidente 20 15 20

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As trações máximas de esforço axial nos cabos recomendadas em Norma deverão

ser as seguintes:

1) Na hipótese de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial nos cabos

não poderá ser superior a 50% da carga nominal de ruptura dos mesmos.

2) Na condição de temperatura mínima, o esforço de tração axial nos cabos não

deverá ultrapassar 33% da carga de ruptura dos mesmos.

3) Na condição de trabalho de maior duração (EDS), caso não tenham sido

adotadas medidas de proteção contra efeitos da vibração, o esforço de tração axial dos

cabos máximo deverão ser conforme tabela n.º 16.

A resultante dos esforços calculada será transferida para 10cm do topo do poste e

comparada com sua resistência nominal, devendo ser, no máximo, igual a esta.

Os esforços excedentes a esse valor deverão ser absorvidos através de estais

(limitados a 20% do esforço nominal do poste).

O esforço resultante deve ser calculado pelo processo gráfico ou vetorial, nas

seguintes situações:

• Diferenças de tração;

• Em ângulos;

• Fins de rede;

• Mudança de bitolas de condutores;

• Mudança de quantidade de condutores;

• Esforços resultantes de cabos de telecomunicação telefônicos.

Redução de Tração nos Condutores

O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer

tipo ou bitola de condutor, desde que observadas as condições locais e normas vigentes.

Este método consiste em reduzir a tração de montagem. Aplica-se quando os esforços

resultantes exigem postes com carga nominal acima das padronizadas.

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bb

r TV

VTr ×

=

2

Tb = Tensão para o vão básico (kgf)

Vb = Vão básico (m)

Tr = Tensão para o vão reduzido (kgf)

Vr = Vão reduzido (m)

9.2. Determinação das Estruturas

9.2.1 - Tipos de Estruturas e Critérios de Utilização

As estruturas primárias a serem utilizadas em RDR e os critérios de utilização estão

definidos na tabela 17 , e na NDU-005.

Os gráficos para escolha de estruturas conforme desenhos 17 a 21 ( Energisa

Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba ) e desenhos 22 a 28 ( Energisa Nova

Friburgo e Energisa Minas Gerais ) determinam para as situações de tangência e em

ângulos, a limitação máxima de cada estrutura de acordo com o vão, a bitola dos

condutores e o ângulo de deflexão da linha.

Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos previstos nos

gráficos, deverá ser especificada estrutura especial, cujo desenho deve fazer parte do

projeto, de preferência constando da própria folha do perfil onde está projetada.

Tipos e Comprimento de Postes:

Os postes a serem utilizados deverão ser de concreto duplo T. A tabela n.º 12

mostra os comprimentos e resistências dos postes e contra-postes normalmente utilizados.

Em extensões com rede secundária, deverão ser observados os critérios definidos

na norma de para Projetos de Rede Urbana.

O comprimento dos postes nos projetos de RDR é determinado pelo perfil do

terreno e pelo gabarito. Os comprimentos de postes mais usuais empregados são: 10 e 11

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m. Eventualmente, poderão ser empregados postes de maior altura de modo a atender

uma das seguintes condições:

• Travessias sobre rodovias, ferrovias e hidrovias;

• Quando o perfil do terreno exigir poste mais elevado e, economicamente for

mais vantajoso que intercalar outra estrutura.

O comprimento e a resistência mínima dos postes para sustentar equipamentos

estão definidos na tabela n.º 13 .

9.2.2 - Gráficos de Escolha de Estruturas

Os gráficos para escolha das estruturas, desenhos n.º 17 a 21 ( Energisa

Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba ) e desenhos n.° 22 a 28 ( Energisa

Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais ), foram calculados segundo os seguintes

parâmetros:

• Tração de projeto calculada para condição de vento máximo e temperatura

mínima;

• Pressão do vento atuando sobre a superfície dos condutores e estruturas;

• Resistência mecânica do solo, poste, estais, isoladores e ferragens em geral;

• Resistência mecânica do engastamento;

• Vão máximo devido ao balanço dos condutores;

• Velocidade do vento, para efeito de projeto, adotado o valor máximo.

9.2.2.1 - Engastamento

A profundidade de engastamento em função do comprimento do poste será:

E = Engastamento (m)

L = Comprimento nominal do poste (m)

E = L / 10 + 0,6

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Nota: Na área de concessão da Energisa Sergipe, os postes com resistência

nominal =>600daN deverão ter sua base concretada ou reforçada.

9.2.2.2 - Estaiamento

Os critérios de estaiamento de estruturas estão mostrados nos desenhos n.º 17 a

21 (Energisa Borborema, Energisa Sergipe e Energisa Paraíba) e desenhos n.° 22 a 28

(Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais), nos gráficos para escolha de

estruturas.

Para redes monofásicas utilizar estai com cabo 6,4mm e para as redes trifásicas o

cabo 9,5mm.

Por questão de segurança, as estruturas com equipamentos só poderão ser

projetadas com estais sob consulta e aprovação escrita da concessionária.

9.2.3 - Emprego de Gabaritos

Os gabaritos para definição de altura e localização das estruturas deverão seguir os

seguintes requisitos:

• Calculados para os tipos e seções de condutores empregados nos projetos, para

os seguintes vãos básicos de 150 m para vãos reguladores até 250 m e 400 para vãos

reguladores superiores a 250 m;

• Cálculo do vão regulador

O vão regulador deve ser calculado para toda a linha.

Os vãos reguladores, cujos limites são as estruturas de ancoragem, são calculados

através da seguinte fórmula:

n321

3n

33

32

31

a......aaa

a......aaaVR

++++++++

=

Os gabaritos são construídos em material transparente de plástico, indeformável. As

curvas do gabarito serão traçadas considerando-se as escalas 1:5.000 na horizontal e

1:500 na vertical, conforme definido a seguir:

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• A curva do condutor (superior) representa a catenária do condutor calculada

para a temperatura de 60° C.

• A curva de linha de solo (inferior) que define a distância mínima de 6m do

condutor fase ao solo, a qual deverá no máximo tangenciar o perfil. Deve ser paralela a

curva do condutor.

• Curva de arrancamento para vãos contínuos, correspondente à catenária do

condutor para uma temperatura mínima de 15° C. Considera-se que haverá arrancamento

da estrutura, quando a curva estiver acima do topo do poste, conforme mostrado no

desenho n.º 29 .

• O manuseio do gabarito deve ser sempre na vertical sobrepondo-o ao perfil, o

desenho n.º 29 ilustra sua utilização.

9.3 Características Gerais

9.3.1 - Disposição dos Condutores

Nos circuitos trifásicos, os condutores fase serão dispostos num mesmo plano

horizontal ou na disposição triangular.

9.3.2 - Altura Mínima dos Condutores

Os afastamentos mínimos entre o condutor e o solo, na condição de flecha máxima,

constam na tabela 18 .

Em travessias com rodovias, ferrovias e áreas navegáveis deverão ser projetadas e

aprovadas conforme Normas específicas dos respectivos órgãos.

9.3.3 - Seqüência para o Dimensionamento Mecânico

Durante o desenvolvimento do projeto deverão ser observados ainda os seguintes

critérios:

• Definir as estruturas nos pontos forçados, na saída de derivação e nos ângulos;

• Determinar o tipo e a altura da estrutura em função do maior vão entre o anterior

e o posterior consultando o gráfico correspondente;

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• Existindo diversas alternativas de projeto, em caso de trechos duvidosos, deverá

ser feita uma análise econômica com os custos comparativos das estruturas;

• Sendo inevitável o emprego de vãos e ângulos superiores aos previstos,

poderão ser utilizadas estruturas especiais, devendo, entretanto, serem observados os

seguintes detalhes:

- Vão máximo devido ao balanço dos condutores;

- Esforços atuantes sobre os estais laterais e longitudinais.

• Quando for necessário o emprego de estruturas em situações de arrancamento,

deverá ser usada estrutura de ancoragem com os estais correspondentes ou estrutura de

apoio, mais alta;

• No caso de estrutura de apoio, deverão ser respeitados os ângulos de deflexão

vertical;

• O comprimento máximo entre estruturas ancoradas deverá ser de 1,5 km para

condutor de bitola até 1/0 AWG e 1,0 km para os condutores de bitola maior;

• Em caso de derivação da linha tronco sem a utilização de estai, o primeiro vão

do ramal deverá ser com tração reduzida e possuir comprimento máximo de 80m;

• Aterrar e secionar as cercas transversais e paralelas à RDR nos limites da faixa

conforme desenhos 050 e 051 da NDU - 005 ;

• Aumentar a distância do condutor fase à linha de solo em 0,50 m quando for

projetada com vãos acima de 300 m, porque nestas condições, o neutro da estrutura

deverá ser rebaixado em 0,50 m;

• A distância entre os cabos fase e o neutro, em qualquer condição vento e

temperatura, não poderá ser inferior a 0,50m;

• Deve-se evitar projetar transformadores nos postes dos troncos das RDR;

• A última estrutura do ramal não deverá ser U2, N2 e T2 para cabos com alma;

• Para condutores a partir de 1/0 AWG, deve ser projetada uma estrutura de

ancoragem na penúltima estrutura, utilizando-se tração reduzida entre esta e a última

estrutura, desde que o vão não ultrapasse 80 m;

• Indicar no desenho do projeto a posição dos postes ao longo da RDR nas

diversas situações, conforme desenho n.º 32 ;

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• Tipo de todas as estruturas;

• Número, seção, tipo dos condutores e tensão nominal;

• Distância entre vãos;

• Numerar seqüencialmente todas as estruturas;

• Distância da estaca mais próxima ao local da estrutura;

• Indicação do vão regulador calculado conforme item 9.2.3 desta norma;

• Corrente nominal das chaves fusíveis;

• Potência dos transformadores;

• Título e número da RDR;

• Aterramento de estruturas e cercas;

• Notas que se fizerem necessárias.

10. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO

Consiste em relacionar os materiais necessários à construção da linha e elaborar o

orçamento correspondente.

10.1. Relação de Material

10.1.1 - Material Orçado

Na elaboração da lista de materiais devemos observar os seguintes tópicos:

• Na relação de materiais deverão ser previstos todos aqueles necessários para a

execução da obra, já descontados os itens e (ou) quantitativos dos materiais da rede

existente, em condições de serem reaplicados. Também devem ser relacionados, à parte,

todos os materiais retirados da rede existente, que não serão aproveitados na mesma

obra.

• No caso dos condutores, acrescentar 2,5% no total do comprimento encontrado.

A tabela 20 de constantes dos condutores já inclui esse percentual. (No caso de se estar

utilizando o programa SIAGO, o mesmo já prevê o cit ado acréscimo).

• Os materiais necessários para concretagem da base de postes e recomposição

de calçadas não devem ser relacionados.

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10.1.2 - Material Salvado

Devem ser observados os seguintes critérios nos projetos que envolvam retiradas

de materiais da rede existente:

• Materiais aproveitáveis e devolvidos ao almoxarifado

São os materiais retirados e não aproveitados na mesma obra, mas em bom estado

de conservação e devolvidos ao almoxarifado.

O valor unitário destes materiais deve ser depreciado de acordo com a Resolução

em vigor. Tomar como referência a data de fabricação dos materiais de concreto e data

de instalação dos equipamentos.

Devem ser incluídos neste caso, também, os materiais fora de padrão em bom

estado de conservação e em condições de reutilização.

• Materiais não aproveitáveis

São materiais em mau estado de conservação, que entram no almoxarifado como

sucata.

Estas sucatas são separadas em:

- Sucata de CA nu;

- Sucata de CA isolado;

- Sucata de CAA;

- Sucata de cobre nu;

- Sucata de cobre isolado;

- Sucata de ferro (cinta, parafuso, armação, sela, etc.);

- Sucata de madeira (cruzeta, contra-poste, poste);

- Sucata de porcelana (isoladores);

- Sucata de concreto (poste, cruzeta, vigas, defensas, etc.).

Estas sucatas devem ser também relacionadas no formulário resumo de orçamento,

especificando somente a quantidade dos materiais.

Não devem ser considerados os materiais de difícil retirada (haste de terra, tora de

madeira, etc) que serão abandonados no local em que estão instalados.

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10.2. Mão-de-Obra

O cálculo de mão-de-obra é feito identificando-se os diversos tipos de serviços

previstos na execução da obra, conforme tabela da Concessionária.

11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

11.1. Documentos do Projeto

Os seguintes documentos devem fazer parte de um projeto:

• Desenhos do projeto assinados pelo responsável técnico;

• Demonstrativo do levantamento do(s) circuito(s);

• Folha de cálculo de queda de tensão e corrente;

• Relação de material;

• ART do projeto;

• Memorial descritivo;

• Diagrama unifilar;

• Autorização de passagem, quando for o caso;

• Desenhos e informações complementares, quando for o caso;

• Travessias;

• Desenhos especiais;

• Licença dos Órgãos competentes para construções em áreas de proteção

ambiental, ou atividades que necessitem de autorização dos mesmos.

11.2. Desenho do Projeto

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Deverá constar do projeto, a planta geral ou mapa chave, a planta do traçado, o

desenho do perfil e planimetria do terreno com a linha projetada, desenhos especiais e de

travessias.

11.2.1 - Planta Geral ou Mapa-Chave Deverá ser desenhada na escala 1:25.000 e tem como finalidade dar uma visão

global do traçado da RDR, sua localização geográfica e interligação do sistema.

Serão indicadas a direção norte e os principais obstáculos que podem influir na

escolha do traçado.

Apresentar o traçado da rede de distribuição rural indicando:

• Ponto de derivação, linha ou subestação existente e suas características;

• Características dos condutores e tensão de operação;

• Localização dos equipamentos de proteção e manobra;

• Assinalar os consumidores previstos e/ou prováveis;

• Determinar as localidades (vilas e povoados) ou grupo de consumidores a serem

atendidos.

11.2.2 - Planta do Traçado

Conforme o item 7.

11.2.3 - Perfil e Planimetria

O desenho do perfil e planimetria deverão ser executados conforme item 7. Em

uma planilha à parte, tabela 14 , deverão ser relacionados: numeração seqüencial das

estacas, distância intermediária, distância progressiva e cotas das estacas, número do

projeto e nome dos consumidores.

11.2.4 - Desenhos Especiais

Serão apresentados sempre que se fizerem necessários, por imposição de

circunstâncias especiais, quando o simples desenvolvimento planimétrico não for

suficiente para definir com precisão a montagem das estruturas, a disposição dos

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condutores, dos estais, estruturas não padronizadas, saída de alimentadores em

subestações, etc.

11.2.5 - Desenho de Travessia

Conforme as necessidades e as escalas recomendadas pelos órgãos envolvidos.

Ver itens 11.9, 11.10 e desenhos n.º 02 a 05 .

11.2.6 - Desenhos Complementares

Deverão ser apresentados, desde que haja necessidade para melhor elucidação:

• Detalhe da chegada e saída;

• Detalhes de seccionamento e aterramento de cercas, etc..

11.3. Formato e Tipo de Papel

A nanquim ou plotado, o desenho do projeto deve ser feito nos formatos A1, A2, A3

ou A4 em papel vegetal.

No caso de projetos para atendimento a novas localidades, grandes loteamentos e

grandes reformas, deve ser usada cópia reproduzível do mapa semi-cadastral para o

desenho do projeto.

Havendo complexidade no projeto de reforma ou modificação, dois desenhos

devem ser feitos, sendo um para a situação de “retirar” e outro para “a instalar”.

11.4. Cálculo de Queda de Tensão

Deve constar do projeto o cálculo de queda de tensão obedecendo aos limites

fixados anteriormente. Este cálculo será efetuado utilizando os “Coeficientes Unitários de

Queda de Tensão” (% para MVA x km), correspondentes às bitolas dos condutores,

conforme indicado na tabela 4 , e levando em conta o horizonte do projeto. Os cálculos

deverão ser feitos utilizando-se a tabela 3 .

11.5. Cálculo de Flecha e Tensão

Deverá ser apresentado conforme tabela 15 .

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11.5.1 - Forma de preenchimento

• Trecho de Ancoragem

Deverão ser anotados os trechos com estruturas de ancoragem.

• Vão Regulador

Anotar o valor do vão regulador calculado para o referido trecho de ancoragem.

• Vãos Básicos

Deverá ser anotado o valor do vão básico (gabarito) utilizado no trecho.

• Tensões

Nas colunas de tensões correspondentes a cada temperatura, os valores a serem

preenchidos serão aqueles existentes em tabela para o vão adotado (tabelas 21e 22).

• Estruturas

Nesta coluna deverão ser anotados os tipos de estruturas existentes nos intervalos

de ancoragem. Caso não exista será o próprio trecho de ancoragem.

• Vãos

Preencher nesta coluna os comprimentos reais entre vãos.

• Flechas

Para determinação das flechas que não existam nas tabelas, utilizar a expressão

abaixo: 2

1

212

=

a

aFF

F1 – Flecha do vão básico adotado (m)

F2 – Flecha a calcular (m)

a1 – Vão básico adotado (m)

a2 – Vão desejado (m)

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- 41 -

11.6. Tabela de Locação

Deverá ser apresentada conforme tabela 14 .

11.6.1 - Forma de preenchimento

Nesta tabela, deverão ser colocados em seqüência: a numeração das estruturas

consideradas no perfil, tipo da estrutura, existência de aterramento, número de estais

longitudinais e laterais e valor do ângulo. Na coluna de locação deverá ser colocado o

número da estaca mais próxima ao perfil e sua distância com relação à estaca que neste

caso deverá ser notificado se a distância é para mais ou para menos.

11.7. Simbologia

Deverá ser usada a simbologia constante nos desenhos nº 31 a 33 , bem como os

detalhes construtivos apresentados no desenho nº 34 .

11.8. Dados que Devem Constar nos Projetos

Devem constar no desenho do projeto todos os detalhes mencionados nos itens 8 e

9 ( Dimensionamento Elétrico e Dimensionamento Mecânico ), ou seja:

• Comprimento e resistência dos postes;

• Especificação das estruturas;

• Especificação de estaiamento;

• Indicação dos vãos, em metros;

• Tipo dos condutores;

• Número de fases e potências dos transformadores;

• Número de fases, bitola e tensão do primário e neutro;

• Especificação das fases;

• Indicação do vão regulador, quando existir mais de um vão contínuo;

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• Número seqüencial das estruturas;

• Corrente nominal das chaves-fusíveis dos ramais;

• Especificação dos elos-fusíveis dos ramais;

• Corrente nominal das chaves seccionadoras;

• Pára-raios e aterramento;

• Corrente nominal das bobinas série e terra, seqüência de operação e ajustes de

religadores e seccionalizadores;

• Capacidade e ajustes de reguladores de tensão;

• Capacidade, tipo de ajustes do comando do banco de capacitores;

• Título e número do projeto;

• Observações que se fizerem necessárias;

• Assinatura do responsável técnico e número de registro no CREA.

11.9. Relação de Materiais e Determinação da Mão-de -Obra

Devem ser preparados para todos os projetos, segundo os critérios descritos no

item 10.

11.10. Desenhos e Informações Complementares

Desenho na Planta Detalhe da Linha Rural:

• Critérios para Elaboração

Para fins de cadastramento, todas as extensões ou modificações devem ser

desenhadas na planta detalhe, escala 1: 25.000.

• Formatos e Tipos de Papel

O desenho do projeto deve ser feito a tinta nanquim, em papel vegetal no original

em formatos padronizados ou digitalizado em papel de tamanho adequado.

• Simbologia

Deve ser usada a constante nos desenhos 31 a 33 .

• Dados a Constar

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Devem constar no desenho da planta detalhe de rede rural os seguintes dados:

- Usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão, todas elas com indicação

de nome e propriedade e tensão de operação das linhas de transmissão;

- Rede de Distribuição, com indicação da propriedade, caso seja particular;

- Tensão de operação;

- Número de condutores fase e neutro e bitola dos mesmos;

- Especificação das fases do primário.;

- Indicação de todos os postes e tipo de estruturas;

- Número de fases e potência do transformador;

- Corrente nominal e número operativo das chaves-fusíveis de derivações;

- Especificação dos elos-fusíveis das derivações;

- Corrente nominal de chaves seccionadoras, número operativo e indicação de

operação (NA ou NF);

- Capacidade da bobina série e bobina terra, seqüência de operação e ajustes de

religadores e seccionalizadores;

- Pára-raios e aterramento, inclusive de transformadores;

- Capacidade e ajustes de reguladores de tensão;

- Potência e tipo de ajustes do comando de banco de capacitores;

- Indicação de especificações especiais;

- Notas que se fizerem necessárias;

- Indicação do nome de todo consumidor novo no lugar reservado para os mesmos.

11.11. Atualização Cadastral das RDR Construídas

• Projetos Elaborados pela Concessionária

Ao ser vistoriada a obra, após sua conclusão, o setor de fiscalização deverá

verificar se a construção foi executada conforme o projeto. Nesse caso dar o certificado de

“como construído” na cópia do projeto e enviá-la ao setor de mapeamento e

cadastramento. Caso contrário, mas aprovada a obra, anotar na cópia, todas as

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modificações efetuadas no projeto indicando o “como construído” e enviar a cópia ao setor

de mapeamento e cadastramento, para atualização.

• Projetos Elaborados por Empreiteiros e Aprovados pela CONCESSIONÁRIA

Os procedimentos para apresentação e aprovação desses projetos na

Concessionária estão descritos no item 12.

Da mesma forma, o setor de fiscalização, ao vistoriar a obra, após sua conclusão,

deverá verificar a conformidade desta com o projeto.

Em caso positivo, dar o certificado “Como Construído” na cópia do projeto e enviá-la

ao setor de mapeamento e cadastramento. Caso contrário, o empreiteiro deverá atualizar

o projeto, conforme construído e enviar para a Concessionária para que a mesma o envie

ao setor de mapeamento e cadastramento, para atualização.

11.12. Travessias, Aproximação de Aeroportos e Caso s Especiais

• Deverão ser preparados os detalhes relativos a projetos de travessias sempre

que estas ocorrerem sobre ou sob estradas de rodagem federal e estadual, estradas de

ferro, rede de telecomunicações, linhas de transmissão, de distribuição, oleodutos,

gasodutos, etc.

• Os critérios vigentes para elaboração dos desenhos de travessias constam nos

desenhos n.º 02 a 05 . A aprovação dos desenhos de travessias será feita pelo setor de

projetos, que o encaminhará para as providências legais pertinentes. Quando o projeto

não for elaborado pela Concessionária, os desenhos das travessias deverão ser

apresentados para análise já aprovados pelo respectivo órgão.

• Onde houver cruzamento da rede de distribuição com cerca de arame esta

deverá ser aterrada e o seccionamento deverá localizar-se próximo ao limite da faixa de

servidão, 7,5 m de cada lado do eixo da rede, conforme desenho 51 da NDU-005 .

Quando a cerca de arame for paralela à rede de distribuição, a uma distância de até 20 m,

a cerca deverá ser aterrada a cada 250 m, conforme desenho 50 da NDU-005 .

• Não serão permitidas emendas no vão da travessia.

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- 45 -

• No caso de águas não navegáveis a distância mínima nas condições do item

anterior deverá ser de 6 m.

• Para a execução da travessia deverá ser previamente solicitada licença ao

órgão responsável.

• No caso de projetos nas proximidades de aeroportos, deverá ser observado o

plano básico de zonas de proteção a Aeródromos, conforme desenho 01 .

12. PROJETO DE RDR ELABORADO POR TERCEIROS

Os procedimentos a serem seguidos, depois de mantidos os entendimentos

preliminares com os consumidores, deverão ser os descritos a seguir:

• A empreiteira deverá elaborar o projeto da RDR, para atendimento aos

consumidores, conforme os critérios estabelecidos nesta norma.

• Apresentar o projeto ao setor competente da Concessionária, para análise e

aprovação. O projeto deve ser apresentado conforme o disposto no item 11 dessa norma,

em duas vias impressas ou em arquivos eletrônicos, através de carta solicitando a

aprovação de projeto (2 vias) impressas ou em arquivo eletrônico, mostrada no anexo 2 .

• O setor competente da Concessionária terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos

para analisar e devolver o projeto ao solicitante. Caso o projeto seja aprovado e haja

necessidade de reforma, modificação e/ou instalação de equipamentos na rede existente,

para absorver as novas cargas, sua execução fica condicionada ao atendimento dos

prazos exigidos pela legislação. Caso o projeto seja reprovado, o setor competente

indicará os motivos da reprovação para providências do solicitante, que deverá representá-

lo, depois de corrigido, conforme indicado no item “b” anterior.

• Anexo ao projeto deverá ser entregue, devidamente preenchido e registrado em

Cartório o termo de “Constituição Amigável de Servidão” (anexo 3 ), quando a rede tiver

que atravessar por propriedades de terceiros.

• Quando a rede a ser construída derivar de rede particular, deverá ser entregue

com o projeto o “Termo de Autorização e Responsabilidade Mútua”, anexo 4 , devidamente

registrada em Cartório.

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• Após a conclusão da obra a empreiteira deverá entrar com o “Pedido de

Inspeção”, conforme anexo 5 .

13. NOTAS COMPLEMENTARES

• Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá

sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido a

modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,

periodicamente, consultar a Concessionária.

• Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características

exigirem tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à concessionária,

através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área de projetos / área de

estudos.

• É parte integrante desta norma a NDU-021 (Adendo às Normas de Distribuição

Unificadas da ENERGISA à Norma Regulamentadora Nº010 – NR 010).

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14. ANEXO I – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM

Pelo presente instrumento de AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM, Eu,

__________________________________________________, proprietário do imóvel

denominado _____________________________________________________________,

localizado no ________________________________________________, no Município de

_____________________________________, autorizo de forma irretratável e irrevogável

que a CONCESSIONÁRIA, ou através da firma empreiteira autorizada para execução de

tal serviço, venha a utilizar o terreno de minha propriedade para a passagem de rede

elétrica, renunciando a qualquer forma de indenização financeira ou material,

comprometendo-me ainda a não plantar qualquer forma de vegetação cuja cultura venha a

atingir os condutores elétricos, e não utilizar o método de queimada de vegetação dentro

da faixa de 7,5 m de cada lado do eixo da rede de distribuição elétrica destinado a

passagem da mesma, bem como, na hipótese de alienação da propriedade, comunicar ao

eventual comprador, sobre a presente transação, de forma tal a mantê-la de forma boa,

firme e valiosa qualquer tempo, inclusive com herdeiros.

______________________________, de _______________de _________.

________________________________________________ Assinatura

RG:___________________________ CPF: ______________________________ CÔNJUGE: _______________________________________________________________ RG:___________________________ CPF: ______________________________ TESTEMUNHAS:

____________________________ _______________________________ Assinatura Assinatura CPF: ___________________________ CPF: __________________________

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15. ANEXO II – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO

(Modelo) TIMBRE DA EMPREITEIRA

______________,_____ de ___________________de ______

A Concessionária: ___________________________________________________________ DEPD: ___________________ Assunto: Pedido de Aprovação de Projeto Prezado Senhor:

Vimos pelo presente solicitar a Vossa Senhoria a aprovação do projeto __________________________________________________________para atender ao(s) cliente(s)_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ramal Urbano Trifásico ( ) Monofásico ( ) Ramal Rural Trifásico ( ) Monofásico ( ) Projeto n.º ( ) Obra da CONCESSIONÁRIA ( ) Obra de Terceiros ( ) N.º da ART ( ) Localidade: Endereço:________________________________________________________________________________________________________________________________________ Atenciosamente,

_________________________________________________

Responsável Técnico CREA N.º ___________

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16. ANEXO III – CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO

CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE SERVIDÃO OUTORGANTE:_________________________ CPF:_____________________________ PROPRIEDADE: ________________________ REG. INCRA: ______________________ REGIÃO: _______________________________ MUNICÍPIO: _________________________ OUTORGADO:__________________________ CPF:_____________________________ PROPRIEDADE: __________________________REG. INCRA:_____________________ REGIÃO: ______________________________ MUNICÍPIO: _______________________

Pela presente “Constituição Amigável de Servidão”, e na melhor forma de direito, fica justo e combinado entre as duas partes acima, o seguinte: 1. O OUTORGANTE declara que, na qualidade de senhor e possuidor do imóvel acima

citado, foi solicitado pelo OUTORGADO para lhe permitir utilizar-se de parte do aludido imóvel a fim de sobre ele atravessar e construir uma linha de distribuição elétrica, ligando a linha de distribuição da (Empresa Energética de Sergipe – CONCESSIONÁRIA) a sua propriedade rural, ao que ele OUTORGANTE aquiesce, estabelecendo-se, como estabelecida fica, em favor do OUTORGADO uma servidão predial.

2. A servidão ora constituída, será exercida sobre o imóvel do OUTORGANTE em uma

faixa de terreno de 15 (quinze) metros de largura, e cujo comprimento será igual ao da rede elétrica, sendo vedado qualquer tipo de construção ou plantação de elevado porte na referida faixa.

Parágrafo Único: Fica contratado ainda que, os OUTORGANTES, continuarão utilizando da área objeto da presente servidão, abstendo-se em conseqüência de erguerem quaisquer benfeitorias ou fazerem plantações de porte elevado na área objeto do presente contrato e, em paralelo à faixa de servidão, de árvores cujo porte seja maior que a referida faixa, tais como Eucalipto, com o intuito de evitar a projeção das mesmas sobre a rede.

3. Dentro da área da faixa de servidão referida, o OUTORGADO poderá, por seus

propostos, atravessar e construir a linha mencionada, ampliá-la quando julgar conveniente, e fazer todas as obras necessárias à conservação da linha.

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4. Fica estabelecido entre as duas partes, que o contido neste instrumento é de caráter irrevogável, independente de outros entendimentos e será garantido para cada um, seus herdeiros e sucessores.

E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 04(quatro) vias de igual teor, que depois de lidas e achadas conforme, irão assinadas pelas partes juntamente com as testemunhas abaixo, a tudo presentes. Este instrumento será isento de imposto pelo Decreto-Lei n.º 2.281, de 05.06.40. Dão à este, para efeitos legais, o valor de R$ ______________. _____________________________, de ________________de __________.

_________________________ _________________________ OUTORGANTE ESPOSA

_________________________ _________________________ OUTORGADO ESPOSA

TESTEMUNHAS:

_________________________ _________________________ CPF: CPF:

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17. ANEXO IV - TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE

RESPONSABILIDADE MÚTUA

TERMO DE AUTORIZAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE MÚTUA CEDENTE:________________________________ CPF:___________________________ PROPRIEDADE:___________________________ REG. INCRA:____________________ REGIÃO:__________________________________MUNICÍPIO:_____________________ CESSIONÁRIO:____________________________CPF:___________________________ PROPRIEDADE: ___________________________ REG. INCRA:____________________ REGIÃO:_________________________________ MUNICÍPIO:_____________________

Pelo presente “Termo de Autorização e de Responsabilidade Mútua” e na melhor forma de direito, fica estabelecido, entre as partes acima, o seguinte: 1. O CEDENTE possuidor de uma linha condutora de energia elétrica, que serve a sua

propriedade acima citada, concorda e autoriza ao CESSIONÁRIO a ligar na referida linha, um ramal para fornecimento de energia à sua propriedade.

2. O CEDENTE desde já concorda e autoriza que sejam feitas em sua linha as

modificações que se fizerem necessárias inclusive troca de postes e acessórios para a saída do novo ramal que irá servir a propriedade do CESSIONÁRIO.

3. O CESSIONÁRIO, ao receber, como de fato recebe, esta concordância e autorização

do CEDENTE, por sua parte concorda que todas as despesas decorrentes de serviços de manutenção, reparos, acidentes, danos a terceiros, ou qualquer outro tipo de despesa que hajam no trecho da linha do Cedente, que vai do ponto de partida do seu ramal até a derivação do ramal na rede da Concessionária, sejam divididas em partes iguais entre o CEDENTE e o CESSIONÁRIO.

4. Ambas as partes concordam que o fornecimento de energia elétrica à propriedade de

uma das partes seja suspenso pela CONCESSIONÁRIA, caso a mesma constate defeito na linha de distribuição e/ou ramal, ou mesmo quando na instalação interna de uma das partes, se estiver prejudicando a outra.

5. Ambas as partes concordam em que a linha serve ao CEDENTE e a que servirá ao

CESSIONÁRIO ficarão definitivas como intermediárias de transporte de energia

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elétrica, ainda que aos mesmos não mais interesse, por qualquer motivo, que as obrigações e responsabilidades relativas ao novo ramal ficarão a cargo do CESSIONÁRIO.

6. Fica estabelecido entre as partes que o contido no presente TERMO é de caráter irrevogável, independente de outros entendimentos e será garantido por si, seus herdeiros e sucessores.

E, por haverem ajustado e combinado, mandaram elaborar este instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor, que depois de lidas e achadas conforme, irão assinadas pelas partes juntamente com as testemunhas abaixo, a tudo presentes. _________________________________, de _________________ de _________.

___________________________ _______________________ CEDENTE ESPOSA

___________________________ _______________________ CESSIONÁRIO ESPOSA

TESTEMUNHAS:

___________________________ _______________________ CPF: CPF:

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18. ANEXO V – INSPEÇÃO DA OBRA

(Modelo) TIMBRE DA EMPREITEIRA

______________,_____ de ___________________de ______

A Concessionária: Setor: Assunto: Inspeção da obra Prezado Senhor:

Vimos pelo presente, solicitar a V. S.a a inspeção dos serviços referentes ao

projeto,

________________________________________________________________________.

Responsável pela Obra: _____________________________________________________ Solicitante da Obra:_________________________________________________________ Local da Obra:_____________________________________________________________ N.º do Projeto:_____________________________________________________________ Descrição da Obra:_________________________________________________________ N.º ART de Construção:_____________________________________________________ Atenciosamente,

____________________________________ Responsável Técnico:

CREA Nº :

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19. TABELAS

TABELA 01 - Fatores de demanda

TABELA 02 - Fatores de multiplicação

TABELA 03 - Cálculo de queda de tensão

TABELA 04 - Coeficiente unitário de queda de tensão (%MVA x km)

TABELA 05 - Características dos cabos de alumínio CAA/CA

TABELA 06 - Características dos transformadores

TABELA 07 - Critérios orientativos para instalação de dispositivos de proteção em

RDR

TABELA 08 - Elos fusíveis para transformadores monofásicos

TABELA 09 - Elos fusíveis para transformadores trifásicos

TABELA 10 - Elos fusíveis para bancos de capacitores

TABELA 11 - Dimensionamentos dos elos fusíveis

TABELA 12 - Postes padronizados

TABELA 13 - Comprimento e resistência mínimos de poste para instalação de

equipamentos

TABELA 14 - Tabela de locação

TABELA 15 - Tabela de regulação de cabos

TABELA 16 - Condição de EDS(%) máxima por tipo de cabo

TABELA 17 - Critério de utilização de estruturas

TABELA 18 - Distâncias entre os condutores e o solo

TABELA 19 - Distâncias entre os condutores de circuitos diferentes

TABELA 20 - Pesos dos cabos

TABELA 21 - Flecha, tensão e esforço em postes (Energisa Borborema, Energisa

Sergipe e Energisa Paraíba)

TABELA 22 - Flecha, tensão e esforço em postes (Energisa Nova Friburgo e

Energisa Minas Gerais)

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TABELA 1

FATORES DE DEMANDA

NÚMERO DE TRANSFORMADORES

F.D. (%)

1 100 2 70 3 60

4 a 5 50 6 a 10 40

ACIMA DE 10 30

TABELA 2

FATORES DE MULTIPLICAÇÃO

TAXA DE CRESCIMENTO (%)

ANOS

5

10

1 1,051 1,105 2 1,104 1,219 3 1,159 1,344 4 1,217 1,480 5 1,276 1,629 6 1,388 1,791 7 1,403 1,967 8 1,469 2,159 9 1,539 2,367

10 1,611 2,594

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- 56 -

TABELA 3 - CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

ORGÃO:__________ FOLHA: __________ DATA: ___________

TÍTULO DO PROJETO : NÚMERO : PRIM. : F.T. (Alimentador) PROJETISTA :

TRECHO CARGA CONDUTOR

QUEDA DE TENSÃO

Descrição Comprimento Distribuída no Trecho

Acumulada no fim do

Trecho Total Unitária No Trecho TOTAL

A B C D E=(C/2+D) B F G H =E x G I Primário km MVA MVA MVA x km

AWG % % % Secundário 100m kVA kVA kVA x 100m

DEMANDA :

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- 57 -

TABELA 4 ( TRIFÁSICO )

COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO

( % PARA MVA x km )

MT TRIFÁSICO

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA TRIFÁSICO V = 11,4 kV - e . e. = 1,322 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 1,240 1,216 1,317 1,294 2 0,781 0,841 0,866 0,935

1/0 0,491 0,600 0,574 0,699 4/0 0,245 0,392 0,303 0,461

336,4 0,154 0,309 0,157 0,306

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA TRIFÁSICO V = 13,8 kV - e . e. = 1,322 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 0,846 0,830 0,899 0,883 2 0,533 0,574 0,591 0,638

1/0 0,335 0,410 0,392 0,477 4/0 0,167 0,267 0,207 0,315

336,4 0,105 0,211 0,107 0,223

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA TRIFÁSICO V = 22 kV - e . e. = 1,322 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 0,333 0,327 0,354 0,348 2 0,210 0,226 0,233 0,251

1/0 0,132 0,161 0,154 0,188 4/0 0,066 0,105 0,081 0,124

336,4 0,041 0,083 0,042 0,082

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- 58 -

TABELA 4 ( MONOFÁSICO )

COEFICIENTES UNITÁRIOS DE QUEDA DE TENSÃO

( % PARA MVA x km )

MT MONOFÁSICO

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA MONOFÁSICO V = 6,58 kV - e . e. = 0,8 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 7,442 7,192 7,904 7,660 2 6,062 6,063 6,551 6,582

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA MONOFÁSICO V = 7,9 kV - e . e. = 0,8 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 5,078 4,980 5,394 5,299 2 3,198 3,444 3,547 3,828

BITOLA DO

CONDUTOR

SISTEMA MONOFÁSICO V = 12,7 kV - e . e. = 0,8 m

CONDUTOR CA CONDUTOR CAA COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

4 1,998 1,931 2,122 2,057 2 1,628 1,629 1,759 1,767

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- 59 -

TABELA 5

CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CAA

DIG

O

BIT

OLA

DO

CO

ND

UT

OR

FO

RM

ÃO

SE

ÇÃ

O N

OM

INA

L

DIÂ

ME

TR

O T

OT

AL

DO

CA

BO

PE

SO

NO

MIN

AL

DO

CA

BO

TR

ÃO

DE

RU

PT

UR

A

RE

SIS

NC

IA E

LÉT

RIC

A

70°

C –

60

Hz

REATÂNCIA INDUTIVA

AM

PA

CID

AD

E T

=30°

C

AM

B+4

0°C

ELE

V.

ΩΩΩΩ / km

CIR

C. M

ON

OF

ÁS

ICO

e.e

= 0

,80

m

CIR

C. B

IFÁ

SIC

O 2

FIO

S

e.

e =

2,20

m

CIR

C. B

IFÁ

SIC

O 3

FIO

S

e.

e =

1,69

3 m

CIR

C. T

RIF

ÁS

ICO

e.

e =

1,32

2 m

AW

G

/

M

CM

FIO

S

mm

2

mm

kg /

km

Da

N

ΩΩ ΩΩ /

km

A

SWAN 4 6/1 24,68 6,36 85,4 809 1,7121 0,4825 0,5587 0,5390 0,5203 127 SPARROW 2 6/1 39,24 8,01 135,9 1229 1,1259 0,4860 0,5622 0,5425 0,5238 171

RAVEN 1/0 6/1 62,43 10,11 216,3 1882 0,7461 0,4814 0,5576 0,5379 0,5192 230 QUAIL 2/0 6/1 78,68 11,35 272,3 2338 0,5962 0,4709 0,5472 0,5275 0,5088 267

PIGEON 3/0 6/1 99,20 12,75 343,6 2914 0,4816 0,4588 0,5351 0,5153 0,4967 309 PENGUIN 4/0 6/1 125,10 14,31 433,2 3677 0,3944 0,4355 0,5118 0,4920 0,4734 358 LINNET 336,4 26/7 198,30 18,31 688,7 6200 0,2039 0,3528 0,4290 0,4093 0,3906 488

CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO - CA

DIG

O

BIT

OLA

DO

CO

ND

UT

OR

FO

RM

ÃO

SE

ÇÃ

O N

OM

INA

L

DIÂ

ME

TR

O T

OT

AL

D

O C

AB

O

PE

SO

NO

MIN

AL

D

O C

AB

O

TR

ÃO

DE

RU

PT

UR

A

RE

SIS

NC

IA E

LÉT

RIC

A

70°C

(60

Hz)

REATÂNCIA INDUTIVA

AM

PA

CID

AD

E T

=30°

C

AM

B+4

0°C

ELE

V

ΩΩΩΩ / km

CIR

C. M

ON

OF

ÁS

ICO

e

.e =

0,8

0 m

CIR

C. B

IFÁ

SIC

O 2

FIO

S

e.

e =

2,20

m

CIR

C. B

IFÁ

SIC

O 3

FIO

S

e.

e =

1,69

3 m

CIR

C. T

RIF

ÁS

ICO

e.

e =

1,32

2 m

AW

G

/

M

CM

FIO

S

mm

2

mm

Kg

/ km

Da

N

ΩΩ ΩΩ /

km

A

ROSE 4 7 21,15 5,88 58,3 393 1,6118 0,4472 - - 0,4853 125 IRIS 2 7 33,63 7,42 92,7 602 1,0145 0,4292 - - 0,4679 168

POPPY 1/0 7 53,51 9,36 147,5 883 0,6375 0,4122 - - 0,4505 227 ASTER 2/0 7 67,44 10,51 185,9 1113 0,5062 0,4032 - - 0,4417 264 PHLOX 3/0 7 85,03 11,80 234,4 1369 0,4019 0,3942 - - 0,4331 305 OXLIP 4/0 7 107,20 13,25 295,6 1726 0,3184 0,3852 - - 0,4237 355 TULIP 336,4 19 170,50 16,90 470,0 2813 0,2006 0,3632 - - 0,4026 480

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- 60 -

TABELA 6

CARACTERÍSTICAS DOS TRANSFORMADORES

DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

TENSÃO NOMINAL (V) 11.400 6,582

CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 ; 15 e 25

TENSÃO SUPERIOR (V) 12.000; 11.400; 10.800 e 10.200 6.928; 6.582, 6.235 e 5.889

TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115

TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO

TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES

DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

TENSÃO NOMINAL (V) 13.800 7,967

CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 e 15

TENSÃO SUPERIOR (V) 14.400; 13.800; 13.200 e 12.600 8.314; 7.967; 7.621 e 7.275

TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 OU 380 / 220 230 / 115 OU 230

TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO

TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES

OU 2 CONDUTORES

DESCRIÇÃO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

TENSÃO NOMINAL (V) 22.000 12.700

CAPACIDADE EM (kVA) 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 5; 10 ; 15 e 25

TENSÃO SUPERIOR (V) 23.100; 22.000; 20.900; 19.800 13.337;12.702;12.067 e 11.432

TENSÃO INFERIOR (V) 220 / 127 230 / 115

TIPO DE LIGAÇÃO DELTA/ESTRELA COM NEUTRO ATERRADO

TAP CENTRAL A 3 CONDUTORES

Nota : Na área de concessão da Energisa Sergipe, os transformadores com classe 15kV,

deverão possuir as buchas de média tensão classe 25kV.

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- 61 -

TABELA 7

CRITÉRIOS ORIENTATIVOS PARA INSTALAÇÃO

DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM RDR

PONTO EXTENSÃO(m)

km x kVA Demanda

PROTEÇÃO DE

RETAGUARDA

COORDENAÇÃO

COM A PROTEÇÃO

DE RETAGUARDA

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

OBSERVAÇÕES

DISJ. RELIG. SECC. CH. FUS.

Saída do Alimentador Qualquer Qualquer

Proteção do

Barramento A Estudar X X

Ajuste segundo

a norma de proteção

Tronco Qualquer Qualquer

Disjuntor X

Número máximo de

dispositivo: 4

Religador X X

Ramal ou

Sub-Ramal

>150 >1600

Disjuntor

Fus. Coordena X

No caso de

chave-fusível Utilizar,

de preferência, Elo tipo K

Fus. Não coordena X X

Religador

Fus. Coordena X

Fus.

Não coordena X X

Seccionalizador

Fus. Coordena X

Fus. Não coordena X

<1600 Qualquer X

<150

Derivação p/ Cliente Qualquer

≤ 225* ≤ 300**

Qualquer X

Utilizar

elo tipo K

Derivação p/ Cliente Qualquer > 225*

> 300** Qualquer X

Transformador Capacitor Qualquer X

Utilizar elo tipo H e K

(Ver tabelas 8, 9 e 10)

* Energisa Nova Friburgo / Energisa Minas Gerais / Energisa Sergipe

** Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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- 62 -

TABELA 8

ELOS - FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS

POTÊNCIA EM kVA ELO- FUSÍVEL

6.582 V 7.964 V 12.700 V 25 3 H 3 H 2 H 15 2 H 2 H 1 H 10 1 H 1 H 1 H 5 0,5 H 0,5 H 0,5 H

TABELA 9

ELOS - FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

POTÊNCIA EM kVA ELO- FUSÍVEL

11.400 V 13.800 V 22.000 V

15 0,5 H 0,5 H 0,5 H 30 1 H 1 H 1 H 45 2 H 2 H 1 H 75 3 H 3 H 2 H

112,5 5 H 5 H 2 H 150 8 K 8 K 3 H 225 12 K 10 K 5 H 300 15 K 12 K 8 K

TABELA 10

ELOS - FUSÍVEIS PARA BANCOS DE CAPACITORES

TABELA 10A: ELOS - FUSÍVEIS PARA BANCOS DE CAPACITO RES

POTÊNCIA DO BANCO

( kVAr )

ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL ELO- FUSÍVEL

6.582 V 7.964 V 12.700 V 150 6 K 6 K 3 K 300 12 K 10 K 6 K 600 25 K 20 K 12 K

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- 63 -

OBS: 1) Nas áreas de concessão da Energisa Borborema, Energisa Sergipe e

Energisa Paraíba, quando instalados em redes existentes sem neutro contínuo, e o

mesmo não esteja interligado a malha da respectiva subestação supridora a ligação

deverá ser do tipo estrela aberta.

2) Para banco de 50 e 100 kVAr, deverá ser verificada a corrente de curto-

circuito no local de instalação antes de ser adotado este tipo de proteção, conforme

abaixo:

TABELA 10B: BANCO CAPACITOR DE 50 E 100 KVAr

Banco com unidade capacitiva (kVAr) Máxima corrente de curto-circuito admissível (A)

50 4000 100 5000

TABELA 11

DIMENSIONAMENTO DOS ELOS-FUSÍVEIS

ELOS DO TIPO K

CORRENTE NOMINAL

(A)

CORRENTE MÁXIMA PERMANENTE ADMISSÍVEL

(A)

10 10 15

15 15 22,5

25 25 37,5

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- 64 -

TABELA 12 - POSTES PADRONIZADOS

COMPRIMENTO DO POSTE

(m)

RESISTÊNCIA NOMINAL - daN

CONCRETO CIRCULAR CONCRETO DUPLO T Face (a/b)

10

150 75/150

300 150/300

600 300/600

1000 500/1000

1500 750/1500

11

300 150/300

600 300/600

1000 500/1000

1500 750/1500

12

300 150/300

600 300/600

1000 500/1000

1500 750/1500

13

600 300/600

1000 500/1000

1500 750/1500

TABELA 13

COMPRIMENTO E RESISTÊCIA MÍNIMAS DE POSTE PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO TIPO / POTÊNCIA COMPRIMENTO

MÍNIMO (m)

RESISTÊNCIA (daN)

C.C. D.T.

Transformador Monofásico De 5 a 25 kVA

11

300 300 Transformador

Trifásico De 15 a 112,5kVA

≥≥≥≥ 150 kVA 1000 1000

Religador 6 H e 4 H KF 300 300

Seccionalizador GH e GN3 Capacitor Banco de 300 e 600 11 300 300

Regulador Monof. até 76,2kVA ou Banco Monof. 11 600* 600*

Chave-Fusível Qualquer 10

300 300 Pára-Raios Qualquer 150 150

Chave-Faca Uinipolar Qualquer 300 300

Chave a Óleo Qualquer 11

* Para estruturas compostas com dois ou três postes.

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- 65 -

TABELA 14 - TABELA DE LOCAÇÃO

TABELA DE LOCAÇÃO TÍTULO DO PROJETO: MUNICÍPIO: PROJETISTA: TENSÃO: ORGÃO: FOLHA: DATA:

POSTE LOCAÇÃO

N.º

DA

ES

TR

UT

UR

A

TIP

O D

A E

ST

RU

TU

RA

ALT

UR

A

ES

FO

O

ÂN

GU

LO

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EIT

A /

ES

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N.º

DA

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TA

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M M

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S

N.º

DE

ES

TA

I

AT

ER

RA

ME

NT

O (

S/N

)

OB

SE

RV

ÃO

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- 66 -

TABELA 15 – TABELA DE REGULAÇÃO DE CABOS

ÓR

O:

FO

LHA

:

DA

TA

:

F L

E C

H A

S (

m)

T E

M P

E R

A T

U R

A (

°C) 45

40

35

30

25

TA

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LA D

E R

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ULA

ÇÃ

O D

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AB

OS

CO

ND

UT

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___

____

____

____

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____

____

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____

____

____

_kV

A

TÍT

ULO

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OJE

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:

P

RO

JET

IST

A:

20

15

Vãos

ES

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S (

daN

)

T E

M P

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A T

U R

A (

°C) 45

40

35

30

25

20

15

Vão Básico

Vão Reg.

Tre

cho

de

Anc

orag

em

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- 67 -

TABELA 16

CONDIÇÃO DE EDS (%) MÁXIMA POR TIPO DE CABO

CABO % Alumínio CA 21

Alumínio CAA 20 Liga de Alumínio 18

TABELA 17

CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS

UT

ILIZ

ÃO

TA

GE

NT

E E

ÂN

GU

LO

ÂN

GU

LO E

FIM

DE

RE

DE

DE

RIV

ÃO

E F

IM D

E L

INH

A

TA

NG

EN

TE

E Â

NG

ULO

AT

É 6

TA

NG

EN

TE

E Â

NG

ULO

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ER

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OT

A 5

)

TA

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GU

LO E

FIM

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DE

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ÃO

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NG

ULO

TA

NG

EN

TE

E Â

NG

ULO

ÂN

GU

LO D

E 9

O

XIM

O

300

300-

150

600

600

600-

150

280

280

280

280

400

600

600

600

CO

ND

UT

OR

(A

WG

)

4 a

2

4 a

2

4 a

2

4 a

2

4 a

2

4 a

336

,4

4 a

336

,4

4 a

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,4

4 a

336

,4

4 a

336

,4

4 a

336

,4

4 a

336

,4

4 a

336

,4

CO

MF

IGU

RA

ÇÃ

O

MO

NO

SIC

O

MO

NO

SIC

O

MO

NO

SIC

O

MO

NO

SIC

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MO

NO

SIC

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SIC

A

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IFÁ

SIC

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SIC

A

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SIC

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SIC

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TR

IFÁ

SIC

A

TR

IFÁ

SIC

A

ES

TR

UT

UR

A

U1

U2

U3

U4

U3-

2

T1

/ N1

T2

/ N2

N3

N4

TE

HT

HT

E

HT

T

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- 68 -

TABELA 18

DISTÂNCIAS ENTRE OS CONDUTORES E O SOLO

TENSÃO NOMINAL U(V)

NATUREZA DO LOGRADOURO

DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm)

CIRCUITO DE

COMUNICAÇÃO E CABO DE

ATERRADOS

U ≤ 1.000 1000 < U ≤ 36.200

Vias exclusivas de pedestres em áreas rurais

3.000 4.500 5.500

Vias exclusivas de pedestres em áreas urbanas

3.000 3.500 5.500

Estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas agrícolas

6.500 6.500 6.500

Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000 Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos

4.500 4.500 6.000

Rodovias federais 7.000 7.000 7.000 Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis

6.000 6.000 9.000

Notas:

1) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12m para tensões até 36,2 kV, conforme ABNT NBR 14165;

2) Para tensões superiores a 36,2 kV, consultar a ABNT NBR 5422; 3) Em rodovias estaduais, a distância mínima do condutor ao solo deve obedecer à

legislação específica do órgão estadual. Na falta de regulamentação estadual, obedecer aos valores da tabela 18.

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- 69 -

TABELA 19

DISTÂNCIAS ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES

TENSÃO NOMINAL U(V)

DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm)

CIRCUITO SUPERIOR

CIRCUITO INFERIOR

U ≤ 1.000 1000 < U ≤ 15.000 15.000 < U ≤ 36.200 36.200 < U ≤ 69.000

COMUNICAÇÃO 600 1.500 1.800 2.000 U ≤ 1000 600 800 1.000 1.700

1000 < U ≤15.000 - 800 900 1.700 15.000 < U ≤ 35.000 - - 900 1.700

TABELA 20

PESO DOS CABOS

Bitola kg/km 2,5% TOTAL(kg/km)

ALUMÍNIO

CA

4 58,30 1,458 59,8

2 92,70 2,318 95,0

1/0 147,50 3,688 151,2

4/0 295,60 7,390 303,0

336,4 470,00 11,750 481,8

477 666,40 16,660 683,1

CAA

4 85,40 2,135 87,5

2 135,90 3,398 139,3

1/0 216,30 5,408 221,7

2/0 272,30 6,808 279,1

4/0 433,20 10,830 444,0

266 546,80 13,670 560,5

336,4 688,70 17,218 705,9

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- 70 -

TABELA 21

FLECHAS, TENSÕES E ESFORÇOS EM POSTES

(ENERGISA BORBOREMA, ENERGISA SERGIPE E ENERGISA

PARAÍBA)

TEMP (ºC)

VÃO (m) 50 100 150 200 250 300

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 17,7 EDS(%) = 14,3 EDS(%) = 12,8 EDS(%) = 12 T

(daN) F (m) T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 205 0,13 201 0,53 172 1,39 133 3,22 114 5,85 105 9,13

20 187 0,14 185 0,58 160 1,50 127 3,37 111 6,01 103 9,30

25 169 0,16 169 0,63 149 1,61 121 3,54 108 6,18 101 9,49

30 151 0,18 154 0,69 139 1,72 116 3,69 105 6,35 99 9,68

35 134 0,20 140 0,76 130 1,84 111 3,86 102 6,54 97 9,88

40 118 0,23 128 0,84 122 1,96 107 4,00 100 6,67 96 9,98

45 102 0,26 116 0,92 114 2,10 104 4,12 98 6,81 94 10,19

50 88 0,30 106 1,01 108 2,22 100 4,28 96 6,95 93 10,30

55 76 0,35 97 1,10 102 2,35 97 4,42 94 7,10 92 10,41 60 66 0,41 90 1,19 97 2,47 94 4,56 92 7,25 90 10,64 20º

c/vento 215 256 278 278 278 278 Adotada 215 256 278 278 278 278

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

1#4(4) Poste 10m

238 442 278 506 301 549 301 549 301 549 301 549

1#4(4) Poste 11m

241 435 282 513 304 555 304 555 304 555 304 555

1#4(4) Poste 12m 246 442 287 520 309 563 309 563 309 563 309 563

2#4(4) Poste 10m 450 641 531 759 576 824 576 824 576 824 576 824

2#4(4) Poste 11m

454 648 535 766 580 831 580 831 580 831 580 831

2#4(4) Poste 12m

459 655 540 773 585 839 585 839 585 839 585 839

3#4(4) Poste 10m 662 854 784 1012 851 1.099 851 1099 851 1099 851 1099

3#4(4) Poste 11m 666 860 788 1019 855 1.106 855 1106 855 1106 855 1106

3#4(4) Poste 12m

672 867 794 1027 861 1.114 861 1114 861 1114 861 1114

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

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- 71 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 350 400 450 500 550 600

EDS(%) = 11,6 EDS(%) = 11,3 EDS(%) = 11,16 EDS(%) = 11,05 EDS(%) = 10,95 EDS(%) = 10,91 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 101 12,96 97 17,54 96 22,47 95 28,01 93 34,57 93 41,29 20 100 13,09 96 17,72 95 22,71 94 28,31 93 34,57 93 41,29

25 98 13,36 95 17,91 94 22,95 93 28,62 92 34,94 92 41,74

30 96 13,64 94 18,10 93 23,20 92 28,93 91 35,32 91 42,19

35 95 13,78 93 18,29 92 23,45 92 28,93 91 35,32 91 42,19

40 94 13,93 92 18,49 92 23,45 91 29,24 90 35,71 91 42,19

45 93 14,08 91 18,69 91 23,71 91 29,24 90 35,71 90 42,66

50 92 14,23 91 18,69 91 23,71 90 29,57 90 35,71 90 42,66

55 91 14,39 90 18,90 90 23,97 90 29,57 89 36,11 90 42,66 60 90 14,55 89 19,11 89 24,24 89 29,90 89 36,11 89 43,14 20º

c/vento 278 278 278 278 278 278

Adotada 278 278 278 278 278 278 TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

1#4(4) Poste 10m

301 549 301 549 301 549 301 549 301 549 301 549

1#4(4) Poste 11m 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555 304 555

1#4(4) Poste 12m 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563 309 563

2#4(4) Poste 10m

576 824 576 824 576 824 576 824 576 824 576 824

2#4(4) Poste 11m

580 831 580 831 580 831 580 831 580 831 580 831

2#4(4) Poste 12m

585 839 585 839 585 839 585 839 585 839 585 839

3#4(4) Poste 10m 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099 851 1099

3#4(4) Poste 11m 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106 855 1106

3#4(4) Poste 12m

861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114 861 1114

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

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______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012

- 72 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 50 100 150 200 250 300

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 17,88 EDS(%) = 16 EDS(%) = 15,02 T

(daN) F (m) T (daN)

F (m)

T (daN) F (m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 315 0,13 308 0,55 298 1,28 257 2,65 221 4,80 204 7,50

20 287 0,15 283 0,60 278 1,37 244 2,79 214 4,95 199 7,69

25 258 0,16 258 0,66 258 1,48 231 2,95 206 5,14 194 7,89

30 230 0,18 235 0,72 240 1,59 219 3,11 199 5,32 189 8,10

35 203 0,21 214 0,79 224 1,71 209 3,26 193 5,49 185 8,28

40 178 0,24 195 0,87 209 1,83 200 3,40 187 5,67 182 8,41

45 154 0,28 178 0,95 196 1,95 192 3,55 182 5,82 178 8,60

50 133 0,32 162 1,05 185 2,07 184 3,70 177 5,98 175 8,75

55 114 0,37 149 1,14 174 2,20 177 3,85 173 6,12 171 8,95

60 99 0,43 138 1,23 165 2,32 171 3,98 168 6,30 168 9,11 20º

c/vento 318 368 413 426 426 426 Adotada 318 368 413 426 426 426

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

1#2(2) Poste 10m 340 623 389 717 434 802 446 826 446 826 446 826

1#2(2) Poste 11m 343 630 393 725 437 810 450 834 450 834 450 834

1#2(2) Poste 12m 349 638 398 733 443 819 455 843 455 843 455 843

2#2(2) Poste 10m 654 937 753 1081 842 1210 867 1246 867 1246 867 1246

2#2(2) Poste 11m 658 945 757 1089 846 1218 871 1255 871 1255 871 1255

2#2(2) Poste 12m 664 953 763 1098 852 1228 877 1264 877 1264 877 1264

3#2(2) Poste 10m 968 1252 1116 1444 1250 1618 1287 1667 1287 1667 1287 1667

3#2(2) Poste 11m 972 1259 1121 1453 1254 1627 1292 1676 1292 1676 1292 1676

3#2(2) Poste 12m 978 1268 1127 1462 1261 1637 1298 1686 1298 1686 1298 1686

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

Page 77: NDU-007 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de ... · ndu-007 ese/epb/ebo/emg/enf versÃo 3.0 julho/2012 norma de distribuiÇÃo unificada – ndu-007

______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012

- 73 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 350 400 450 500 550 600

EDS(%) = 14,47 EDS(%) = 14,08 EDS(%) = 13,85 EDS(%) = 13,67 EDS(%) = 13,54 EDS(%) = 13,45 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 194 10,75 187 14,56 183 18,83 179 23,68 178 28,92 176 34,85

20 191 10,91 185 14,72 181 19,04 178 23,81 177 29,09 175 35,04

25 187 11,15 182 14,96 179 19,25 176 24,08 175 29,42 174 35,25

30 184 11,33 179 15,22 177 19,47 174 24,36 173 29,76 173 35,45

35 181 11,52 177 15,39 175 19,69 173 24,50 172 29,93 172 35,66

40 178 11,71 175 15,56 174 19,81 172 24,64 171 30,11 171 35,87

45 176 11,85 173 15,74 172 20,04 171 24,79 170 30,29 170 36,08

50 173 12,05 172 15,84 171 20,16 169 25,08 169 30,47 169 36,29

55 171 12,19 170 16,02 169 20,40 168 25,23 168 30,65 168 36,51

60 168 12,41 168 16,21 168 20,52 167 25,38 168 30,65 168 36,51 20º

c/vento 426 426 426 426 426 426 Adotada 426 426 426 426 426 426

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

1#2(2) Poste 10m

446 826 446 826 446 826 446 826 446 826 446 826

1#2(2) Poste 11m 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834 450 834

1#2(2) Poste 12m 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843 455 843

2#2(2) Poste 10m

867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246 867 1246

2#2(2) Poste 11m 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255 871 1255

2#2(2) Poste 12m 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264 877 1264

3#2(2) Poste 10m

1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667 1287 1667

3#2(2) Poste 11m 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676 1292 1676

3#2(2) Poste 12m 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686 1298 1686

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

TEMP (ºC)

VÃO (m) 50 100 150 200 250 300

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 19,41 EDS(%) = 18,31 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 489 0,14 475 0,57 459 1,33 445 2,43 420 4,02 387 6,29

20 443 0,15 436 0,62 428 1,42 421 2,57 402 4,20 375 6,49

25 398 0,17 398 0,68 398 1,53 398 2,72 386 4,38 364 6,69

30 354 0,19 362 0,75 371 1,64 377 2,87 371 4,56 354 6,87

35 312 0,22 330 0,82 346 1,76 359 3,02 357 4,74 344 7,07

40 272 0,25 301 0,90 324 1,88 342 3,17 345 4,90 335 7,26

45 235 0,29 274 0,99 304 2,00 326 3,32 333 5,08 327 7,44

50 203 0,33 251 1,08 287 2,12 312 3,47 322 5,25 319 7,63

55 175 0,39 231 1,17 271 2,25 299 3,62 312 5,42 312 7,80

60 153 0,44 214 1,27 257 2,37 288 3,76 303 5,58 305 7,98 20º

c/vento 478 536 589 633 656 656 Adotada 489 536 589 633 656 656

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#1/0(2) Poste 10m 1474 1757 1613 1941 1.770 2.138 1900 2279 1969 2348 1969 2348

3#1/0(2) Poste 11m 1479 1766 1618 1950 1.775 2.148 1906 2289 1975 2358 1975 2358

3#1/0(2) Poste 12m

1485 1775 1625 1960 1.782 2.158 1913 2300 1982 2369 1982 2369

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______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012

- 74 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 350 400 450 500 550 600

EDS(%) = 17,6 EDS(%) = 17,14 EDS(%) = 16,8 EDS(%) = 16,6 EDS(%) = 16,42 EDS(%) = 16,29 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 366 9,05 353 12,26 343 15,96 337 20,06 332 24,60 329 29,60

20 358 9,25 347 12,48 339 16,15 334 20,24 329 24,82 327 29,78

25 350 9,47 341 12,70 334 16,39 330 20,48 326 25,05 324 30,06

30 342 9,69 335 12,92 329 16,64 326 20,73 323 25,28 321 30,34

35 336 9,86 330 13,12 326 16,80 323 20,93 320 25,52 319 30,53

40 329 10,07 325 13,32 322 17,00 320 21,12 318 25,68 317 30,72

45 323 10,26 321 13,49 318 17,22 317 21,32 315 25,92 315 30,92

50 317 10,45 316 13,70 315 17,38 314 21,53 313 26,09 313 31,11

55 312 10,62 312 13,88 311 17,61 311 21,73 311 26,26 311 31,31

60 307 10,79 308 14,06 308 17,78 309 21,87 308 26,51 309 31,52 20º

c/vento 656 656 656 656 656 656 Adotada 656 656 656 656 656 656

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#1/0(2) Poste 10m 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348 1969 2348

3#1/0(2) Poste 11m 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358 1975 2358

3#1/0(2) Poste 12m 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369 1982 2369

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

TEMP (ºC)

VÃO (m) 50 100 150 200 250 300

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T

(daN) F (m) T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

T (daN)

F (m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 937 0,14 937 0,14 873 1,40 843 2,57 821 4,12 806 6,05

20 846 0,16 846 0,16 813 1,50 798 2,71 788 4,29 781 6,24

25 757 0,18 757 0,18 757 1,61 757 2,86 757 4,47 757 6,44

30 670 0,20 670 0,20 706 1,73 719 3,01 728 4,65 735 6,63

35 588 0,23 588 0,23 661 1,84 685 3,16 702 4,82 714 6,82

40 511 0,26 511 0,26 620 1,96 654 3,31 678 4,99 695 7,01

45 441 0,31 441 0,31 583 2,09 626 3,46 656 5,16 677 7,20

50 380 0,36 380 0,36 551 2,21 600 3,61 635 5,33 661 7,37

55 329 0,41 329 0,41 522 2,33 577 3,75 616 5,49 645 7,55 60 288 0,47 288 0,47 496 2,46 555 3,90 598 5,66 630 7,73 20º

c/vento 887 887 1.013 1062 1100 1129 Adotada 937 937 1.013 1062 1100 1129

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#4/0(2) Poste 10m 2803 3087 2803 3087 3028 3397 3174 3553 3286 3665 3372 3751

3#4/0(2) Poste 11m 2810 3097 2810 3097 3035 3408 3181 3564 3294 3677 3380 3763

3#4/0(2) Poste 12m

2818 3107 2818 3107 3043 3420 3189 3576 3302 3689 3388 3775

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

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______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012

- 75 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 350 400 450 500 550 600

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 795 8,34 787 11,01 781 14,04 777 17,42 774 21,16 772 25,24

20 776 8,55 772 11,22 769 14,26 767 17,65 766 21,38 764 25,51

25 757 8,76 757 11,44 757 14,48 757 17,88 757 21,63 757 25,74

30 739 8,97 743 11,66 745 14,71 747 18,12 749 21,86 750 25,99

35 723 9,17 730 11,87 734 14,94 738 18,34 741 22,10 743 26,23

40 708 9,37 717 12,08 724 15,14 729 18,56 733 22,34 737 26,44

45 693 9,57 705 12,29 714 15,35 721 18,77 726 22,56 730 26,70

50 679 9,77 693 12,50 704 15,57 713 18,98 719 22,78 724 26,92

55 666 9,96 682 12,70 695 15,77 705 19,20 712 23,00 718 27,14 60 654 10,14 672 12,89 686 15,98 697 19,42 705 23,23 712 27,37 20º

c/vento 1151 1168 1.181 1191 1200 1206 Adotada 1151 1168 1.181 1191 1200 1206

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#4/0(2) Poste 10m 3438 3816 3488 3867 3526 3905 3556 3935 3583 3962 3601 3979

3#4/0(2) Poste 11m 3445 3828 3505 3879 3534 3917 3564 3947 3590 3974 3608 3991

3#4/0(2) Poste 12m 3453 3840 3504 3891 3542 3929 3572 3959 3599 3986 3617 4004

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

TEMP (ºC)

VÃO (m) 50 100 150 200 250 300

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 1562 0,14 1522 0,57 1472 1,32 1427 2,41 1391 3,87 1365 5,67

20 1419 0,15 1397 0,62 1372 1,41 1350 2,55 1333 4,04 1320 5,87

25 1278 0,17 1278 0,67 1278 1,52 1278 2,69 1278 4,21 1278 6,06

30 1140 0,19 1166 0,74 1192 1,62 1212 2,84 1227 4,38 1238 6,26

35 1007 0,21 1063 0,81 1114 1,74 1153 2,99 1181 4,55 1202 6,44

40 881 0,24 969 0,89 1043 1,86 1098 3,14 1138 4,73 1168 6,63

45 764 0,28 885 0,97 980 1,98 1049 3,28 1099 4,89 1136 6,82

50 660 0,33 811 1,06 923 2,10 1004 3,43 1062 5,06 1106 7,00

55 571 0,38 747 1,15 872 2,22 962 3,58 1028 5,23 1078 7,18 60 497 0,43 691 1,25 827 2,34 925 3,72 997 5,39 1051 7,37 20º

c/vento 1458 1522 1.588 1642 1685 1719 Adotada 1562 1522 1.588 1642 1685 1719

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#336,4(2) Poste 10m 4656 4940 4538 4866 4733 5102 4893 5272 5021 5400 5122 5500

3#336,4(2) Poste 11m 4665 4952 4546 4878 4742 5115 4902 5286 5030 5413 5131 5514

3#336,4(2) Poste 12m 4675 4964 4556 4891 4752 5128 4912 5299 5040 5427 5141 5528

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

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______________________________________________________________________________________ NDU-007 ESE/EPB/EBO/EMG/ENF VERSÃO 3.0 JULHO/2012

- 76 -

TEMP (ºC)

VÃO (m) 350 400 450 500 550 600

EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 EDS(%) = 20 T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m) T

(daN) F

(m)

TENSÃO DE MONTAGEM

(daN)

15 1347 7,83 1333 10,33 1323 13,17 1315 16,36 1309 19,89 1305 23,74

20 1312 8,04 1305 10,55 1300 13,41 1296 16,60 1294 20,12 1291 24,00

25 1278 8,25 1278 10,77 1278 13,64 1278 16,84 1278 20,37 1278 24,24

30 1246 8,46 1252 11,00 1257 13,86 1260 17,08 1263 20,61 1265 24,49

35 1217 8,66 1228 11,21 1237 14,09 1243 17,31 1249 20,84 1253 24,73

40 1189 8,87 1205 11,43 1218 14,31 1227 17,53 1235 21,08 1241 24,96

45 1163 9,06 1184 11,63 1199 14,53 1212 17,75 1222 21,30 1229 25,21

50 1138 9,26 1163 11,84 1182 14,74 1197 17,97 1209 21,53 1218 25,44

55 1115 9,45 1143 12,05 1165 14,96 1182 18,20 1196 21,77 1207 25,67 60 1092 9,65 1124 12,25 1149 15,17 1168 18,42 1184 21,99 1196 25,90 20º

c/vento 1744 1764 1.779 1791 1801 1808 Adotada 1744 1764 1.779 1791 1801 1808

TENSÃO DE PROJETO (daN)

Formação Altura Poste

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

Sem Neutro

Com Neutro

3#336,4(2) Poste 10m 5196 5575 5255 5634 5299 5678 5335 5714 5365 5744 5385 5764

3#336,4(2) Poste 11m

5205 5589 5264 5648 5309 5692 5345 5728 5374 5758 5395 5778

3#336,4(2) Poste 12m 5215 5602 5275 5662 5319 5706 5355 5742 5385 5772 5405 5792

Velocidade Máxima do Vento de Projeto 105 km/h.

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- 77 -

TABELA 22

FLECHAS, TENSÕES E ESFORÇOS EM POSTES

(ENERGISA NOVA FRIBURGO E ENERGISA MINAS GERAIS)

CABO 4 AWG CAA FLECHA (m)

VÃO (m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76 5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01 10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26 15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5 20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75 25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99 30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23 35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47 40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71 45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94 50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) VÃO

(m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 225 223 217 210 207 199 193 190 185 181 179 176 174 173 172 170 170 169 5 209 207 203 197 195 189 184 182 179 176 175 173 171 170 169 168 168 167 10 193 192 189 185 183 179 176 175 173 171 170 169 168 167 167 166 166 165 15 177 176 175 173 172 170 169 168 167 166 166 165 165 165 164 164 164 163 20 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 162 25 146 147 149 151 152 154 155 156 157 158 158 159 159 159 160 160 160 160 30 131 133 137 141 143 146 149 150 152 154 154 156 156 157 157 158 158 159 35 116 119 126 132 135 139 144 145 148 150 151 153 154 154 155 156 156 157 40 102 107 116 124 128 134 139 141 144 147 148 150 151 152 153 154 155 156 45 89 95 107 117 121 128 134 136 140 143 144 147 149 150 151 153 154 154 50 76 84 99 110 115 123 129 132 137 140 142 145 147 148 149 151 151 153

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CABO 2 AWG CAA

FLECHA (m) VÃO

(m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76 5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01

10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26 15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5 20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75 25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99 30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23 35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47 40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71 45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94 50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN)

VÃO (m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 357 355 346 335 329 317 307 302 294 288 285 281 277 276 273 271 270 268 5 332 330 323 314 310 301 293 290 284 280 278 274 272 271 269 268 267 266

10 307 305 300 294 291 285 280 278 275 272 271 269 267 266 265 264 264 263 15 282 281 279 275 274 271 269 267 266 264 264 263 262 262 261 261 261 260 20 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 25 233 234 237 241 242 245 247 248 250 251 251 252 253 253 254 254 255 255 30 209 212 218 225 228 233 238 239 242 245 246 247 249 249 250 251 252 252 35 185 190 201 211 215 223 229 231 235 239 240 243 245 246 247 248 249 250 40 163 170 185 198 204 213 220 223 229 233 235 238 241 242 244 246 245 247 45 141 151 170 186 192 204 213 217 223 228 230 234 237 238 241 243 244 245 50 121 134 157 175 183 195 206 210 217 223 226 230 234 235 238 240 241 243

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CABO 1/0 AWG CAA

FLECHA (m) VÃO

(m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76 5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01

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TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN)

VÃO (m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 568 564 550 533 523 505 488 481 468 458 454 446 441 438 434 431 430 427 5 528 525 513 500 492 478 466 461 452 445 442 436 432 431 428 425 424 423

10 488 486 478 468 463 454 446 443 437 432 430 427 424 423 421 420 419 418 15 449 447 443 438 435 431 427 425 423 420 420 418 417 416 415 415 414 414 20 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 25 371 372 377 383 385 390 393 395 397 399 400 401 402 403 404 404 405 405 30 332 336 347 358 363 371 378 381 385 389 391 393 396 397 398 400 400 401 35 295 302 319 335 342 354 364 368 374 380 382 386 389 391 393 395 396 397 40 259 270 294 314 323 338 351 356 364 371 374 379 383 385 388 390 392 394 45 224 240 270 295 306 324 338 344 355 363 366 372 377 379 383 386 387 390 50 193 213 249 278 290 311 327 334 345 355 359 366 371 374 378 382 383 386

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CABO 4/0 AWG CAA

FLECHA (m) VÃO

(m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76 5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01

10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26 15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5 20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75 25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99 30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23 35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47 40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71 45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94 50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN)

VÃO (m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 1140 1130 1103 1068 1049 1012 978 964 938 918 909 895 884 879 871 864 861 857 5 1059 1052 1030 1002 987 959 935 924 906 891 885 875 867 864 858 853 851 847

10 979 974 958 938 929 910 894 887 876 867 863 856 851 849 845 842 841 838 15 900 897 888 878 873 864 856 853 847 843 841 838 836 835 833 831 831 829 20 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 25 743 747 757 767 772 781 788 791 796 800 802 805 807 808 810 811 812 813 30 666 675 696 718 727 744 758 763 773 780 784 789 793 795 799 801 802 805 35 591 606 640 672 686 710 729 737 751 762 766 774 780 783 788 792 794 797 40 519 541 588 630 648 679 703 713 730 744 750 760 768 772 778 783 785 789 45 450 481 542 592 614 650 678 690 711 727 734 746 756 760 768 774 777 782 50 387 427 500 558 582 623 656 669 693 711 719 733 745 750 758 765 767 774

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CABO 336,4 MCM CAA

FLECHA (m) VÃO

(m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 0,07 0,17 0,49 0,99 1,32 2,14 3,18 3,8 5,19 6,82 7,71 9,68 11,86 13,03 15,54 18,27 19,71 22,76 5 0,08 0,18 0,52 1,05 1,4 2,25 3,337 3,96 5,38 7,02 7,92 9,9 12,09 13,27 15,78 18,51 19,96 23,01

10 0,08 0,2 0,56 1,13 1,49 2,38 3,48 4,12 5,56 7,22 8,13 10,12 12,32 13,5 16,02 18,75 20,2 23,26 15 0,09 0,21 0,6 1,2 1,58 2,5 3,64 4,29 5,75 7,42 8,34 10,33 12,54 13,73 16,26 19 20,44 23,5 20 0,1 0,23 0,65 1,29 1,68 2,63 3,8 4,46 5,93 7,62 8,55 10,55 12,77 13,96 16,49 19,23 20,69 23,75 25 0,11 0,26 0,71 1,38 1,79 2,77 3,95 4,62 6,12 7,82 8,75 10,77 12,99 14,18 16,72 19,47 20,92 23,99 30 0,13 0,28 0,77 1,47 1,9 2,91 4,11 4,79 6,3 8,02 8,95 10,98 13,21 14,41 16,95 19,71 21,16 24,23 35 0,14 0,32 0,84 1,57 2,02 3,05 4,27 4,96 6,49 8,22 9,16 11,19 13,43 14,63 17,18 19,94 21,4 24,47 40 0,16 0,36 0,92 1,68 2,13 3,19 4,43 5,13 6,67 8,41 9,36 11,4 13,65 14,85 17,41 20,17 21,63 24,71 45 0,19 0,4 0,99 1,79 2,25 3,33 4,58 5,3 6,85 8,6 9,55 11,61 13,86 15,07 17,63 20,4 21,86 24,94 50 0,22 0,45 1,08 1,9 2,38 3,47 4,75 5,46 7,03 8,8 9,75 11,81 14,08 15,28 17,85 20,63 22,09 25,18

TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN)

VÃO (m)

GRAU

40 60 100 140 160 200 240 260 300 340 360 400 440 460 500 540 560 600

0 1813 1798 1754 1698 1668 1609 1556 1533 1492 1460 1446 1424 1405 1398 1385 1375 1370 1362 5 1685 1673 1638 1593 1570 1526 1487 1470 1441 1418 1408 1392 1379 1374 1364 1357 1353 1348

10 1557 1549 1523 1493 1477 1448 1422 1411 1393 1378 1372 1362 1354 1350 1344 1339 1337 1333 15 1431 1426 1413 1397 1389 1374 1362 1357 1348 1341 1338 1333 1329 1327 1325 1322 1321 1319 20 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 1306 25 1182 1188 1204 1221 1228 1242 1253 1258 1266 1273 1275 1280 1283 1285 1288 1290 1291 1293 30 1059 1074 1108 1142 1157 1183 1205 1214 1229 1241 1246 1255 1262 1265 1270 1275 1277 1280 35 940 964 1018 1069 1091 1129 1160 1173 1194 1211 1219 1231 1241 1246 1253 1260 1262 1267 40 825 861 936 1002 1031 1079 1118 1134 1161 1183 1193 1209 1222 1227 1237 1245 1249 1255 45 716 766 862 942 976 1033 1079 1098 1131 1157 1168 1187 1203 1209 1221 1231 1236 1243 50 616 680 795 887 926 991 1043 1065 1102 1132 1144 1166 1184 1192 1206 1218 1223 1232

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20. DESENHOS

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