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Negócios Empreendedorismo Inovação JORGE CABRAL Aprendizabem organizacional HANS HAGENBECK Self storage e as oportunidades de mercado THIAGO NORONHA Tecnologia e o Direito A TECNOLOGIA COMO CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO INOVAÇÃO A influência da inovação para o crescimento DICAS DE LEITURA: livros sobre Empreendedorismo e Competências ABRIL 05

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NegóciosEmpreendedorismoInovação

JORGE CABRAL

Aprendizabemorganizacional

HANS HAGENBECK

Self storage e asoportunidades de mercado

THIAGO NORONHA

Tecnologiae o Direito

A TECNOLOGIA COMO CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTOINOVAÇÃOA influência da inovação para o crescimento

DICAS DE LEITURA: livros sobre Empreendedorismo e Competências

ABRIL

05

2 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Revista eletrônica deNegócios

EmpreendedorismoInovação

Ano 1 • Edição 05Abril 2018

Editor responsávelJOSELITO MIRANDA

DRT/SP 014509

AdministrativoROSEILDE REIS

Os artigos e anúncios aqui publicados são de inteira responsabiidade de seus autores e não expressam

necessariamente o pensamento do editor.

Esta revista é uma publicação de propriedade

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EDITORA

Olá!

A edição de abril da revista Negócios • Empreendedo-

rismo • Invação traz em seu primeiro artigo a ex-celente exposição sobre aprendizagem organiza-cioal com Jorge Cabral. Aqui ele aponta algumas questões de como a tec-nologia do coaching pode gerar resultados.

Em seu primeiro artigo na revista, Joery Costa fala sobre Internet Business. Nada mais atual não é mes-mo? Especialmente em tempos de busca de espaço para crescer no comércio.

Trouxemos nessa edição um caso de sucesso muito especial: Hans Hagenbeck comenta sobre Self Storage, um negócio promissor e uma inovadora oportunidade de mercado.

Ente outros assuntos, falamos também de inovação e dicas de leitura.

Divulgue e compartilhe a revista entre seus conta-tos. Indique o site para baixar as edições anteriores: http://artner.com.br/ - e só clicar nesse link. Querendo emitir a sua opinião ou uma contribuição, envie sua men-sagem para o nosso e-mail: [email protected]

Abraço e boa leitura

JOSELITO MIRANDADE SOUZA

Empreendedor editorial da ArtNer Comunicação

3Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

JORGE CABRALAdministrador (CRA

2166-01), Palestrante, Educador, Empreendedor,

Estrategista, Coach (comportamental,

executivo e de carreira), Mestre pela

UFPE, Especialista em Gestão Empresarial,

Especialista em Docência Universitária, Master Practitioner em PNL

AV*NLP/EUA.Possui mais de 30 anos

de experiência em Gestão, Estratégia, Liderança e

Educação.Conselheiro Efetivo e

Diretor de Fiscalização do Conselho Regional de

Administração de Sergipe.Coordenador do curso

de Administração da Estácio Sergipe.

ESPECIAL

A união de teorias e práticas baseadas na Aprendizagem organizacional e do coaching como uma tecnologia que te oferece excelentes resultados

A aprendizagem organizacional está relacionada a uma série de conhecimentos, que contribuem positivamente para o desempenho das equipes. No entanto, a gestão de conhe-

cimento e pessoas é vista como uma grande dificuldade no em-preendedorismo.

Segundo a pesquisa Desafios dos Empreendedores Brasilei-ros, realizada pela Endeavor em 2016, o maior desafio para o empreendedor está na gestão de pessoas.

A principal dificuldade, apontada pelo estudo, indica a for-mação de liderança.

Uma possível saída para esse tipo de dor, comum aos empre-endedores, se encontra no Coaching. Com ele, os profissionais passam a acessar valiosas técnicas e metodologias alinhadas ao crescimento pessoal e liderança.

Líderes criativos e empresas inovadoras veem na aprendiza-gem uma estratégia prática e constante para conquistar a alta competitividade. O conhecimento é valorizado como um recurso indispensável para as melhores decisões.

Neste sentido, a aprendizagem organizacional e o Coaching podem, juntos, oferecer excelentes resultados a partir de hoje. Quer saber como? Continue lendo e descubra o que essa união pode fazer pelo seu negócio!

4 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

O QUE É APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL?“A aprendizagem individual não garante a apren-dizagem organizacional. Entretanto, sem ela, a aprendizagem organizacional não ocorre”.

Peter Senge

A aprendizagem, voltada à organização, pode ser definida como a conquista de novos conheci-mentos sobre as dinâmicas corporativas. Esse processo pode acontecer de forma direta e/ou indireta, interna ou externamente à empresa.

De acordo com a teoria cognitiva, a aprendi-zagem é um meio dinâmico de codificação, pro-cesso e recodificação de informações. Cada pro-fissional interage com o meio e, ao longo dessa relação, ele aprende.

Peter Senge, autor do livro A Quinta Disci-plina, introduziu o conceito de organizações que aprendem. Em sua obra, ele explica algumas disciplinas que são verdadeiros caminhos para a aprendizagem e sucesso de uma organização. Acompanhe-as a seguir:

1 - DOMÍNIO PESSOALO domínio pessoal é uma característica do in-divíduo, que significa “encarar a vida como um trabalho criativo, vivê-la da perspectiva criativa, e não reativa”. Nesta disciplina, aspectos como autoconhecimento e criatividade são essenciais.

Os líderes podem ajudar seus colaboradores a desenvolverem o domínio pessoal, promovendo um clima organizacional que estimula o empode-ramento e ao mesmo tempo o autodesenvolvi-mento e a autoresponsabilidade.

Uma forma de medir o nível de domínio pessoal dentro de uma organização, é pela avaliação de desempenho humano de uma forma mais contex-tualizada, inserindo ferramentas de coaching e menos estruturadas por sistemas de informação.

2 - MODELOS MENTAISOs modelos mentais influenciam a percepção das pessoas, visto que cada indivíduo possui um pa-radigma sobre a realidade. Por isso, é fundamen-tal que:

1. A cultura da organização seja trabalhada com cada colaborador;

2. Que os líderes possam acompanhar a perfor-mance de seus colaboradores.Dessa maneira, a tendência é que o modelo da organização seja melhor compreendido e seguido.

Ah, é importante deixar claro que podem acontecer alguns conflitos entre os modelos mentais dos líderes e dos membros da equipe. Nesse caso, é preciso estabelecer um equilíbrio, que traga melhorias para a organização e para as relações de trabalho, por isso é importante conectar essa disciplina com a próxima, a visão compartilhada.

3 - VISÃO COMPARTILHADAA visão compartilhada é uma disciplina essencial para aprendizagem contínua e melhores resulta-dos. Ela se refere ao comprometimento comum que os colaboradores têm com a organização e ajuda no compartilhamento dos objetivos organi-zacionais.

Para construir uma visão compartilhada, os líderes devem estimular o engajamento da equi-pe, no que diz respeito ao futuro da organização mediante seus objetivos. Além disso, é necessá-rio criar diretrizes para alcançar os resultados desejados.

4 - APRENDIZAGEM EM EQUIPEDefinida como o processo de alinhamento e de-senvolvimento da capacidade que uma equipe tem, para criar os resultados que seus membros realmente desejam, a aprendizagem deve estar alinhada com o domínio pessoal e a visão com-partilhada.

Essa é uma forma de se pensar coletivamen-te sobre o alcance dos objetivos empresariais. Para avaliar a aprendizagem em equipe, os líde-res devem acompanhar e mensurar os efeitos que essa disciplina está trazendo à organização.

ESPECIAL

5Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

5 - PENSAMENTO SISTÊMICOO pensamento sistêmico equivale à consciência de que o trabalho de cada colaborador afeta o de-sempenho de toda a equipe e, consequentemente, toda a organização.

Aqui, a empresa é vista como um sistema com informações e relações conectadas entre si. Cada profissional desempenha influências nesse siste-ma, promovendo o crescimento, a estabilidade ou a queda dele.

Um dos segredos da teoria das cinco disci-plinas, proposta por Peter Senge, é que os co-laboradores, os quais irão fazer o bom uso dela tenham a capacidade de visualizar as cinco disci-plinas de forma integrada, outro ponto crucial é que apesar de sua estrutura ser simples e bem detalhada, colocá-la em prática exige mudanças organizacionais, muitas vezes, consideradas com-plexas pelos líderes.

CONECTANDO O COACHING NESSA ESTRUTURAPara algumas organizações, a principal dificuldade na implementação efetiva da gestão do conheci-mento, tem sido ajustar-se ao modelo de gestão participativa.

Para isso, as cinco disciplinas podem ser co-nectadas com ferramentas de Coaching com PNL Programação Neurolinguística .

Essa conexão permite a geração de resultados mais ágeis e eficientes no ambiente de trabalho. Mudanças de crenças limitantes, desenvolvimen-to da comunicação na liderança e aperfeiçoamen-to do pensamento sistêmico são alguns dos be-nefícios.

Assim, tanto o líder quanto a sua equipe po-dem estabelecer melhores relações, bem como resolver possíveis conflitos entre o grupo de modo mais prático.

O resultado pode ser: a sua equipe começa a assumir desafios com mais segurança e ferra-mentas adequadas. Falando nisso...

As ferramentas que potencializam o aprendi-zado

A aprendizagem organizacional é uma mistura de conceitos, que possibilita aos colaboradores passar por um processo de “oxigenação” de co-nhecimentos, visando a entrega de melhores re-sultados.

Quando os profissionais são convidados a aprender, eles conseguem cada vez mais atingir resultados efetivos nas organizações. Isso acon-

tece porque eles aumentam seu nível de compro-misso, liderança e produtividade.

Portanto, conectar a aprendizagem organiza-cional com tecnologias de Coaching, aqui abrimos um parênteses para que possamos entender o coaching como um conjunto de técnicas, ou seja, um meio e não um fim para as coisas, deste modo, capaz de proporcionar o uso de ferramentas que potencializam um aprendizado mais rápido e signi-ficativo. Veja a seguir algumas delas:

PERDAS E GANHOSEssa abordagem visa avaliar quais são os prós e contras de tomar uma decisão, reconhecendo os fatores motivadores e sabotadores do processo de aprendizagem.

Assim, pontos de melhorias são trabalhados para mudanças de comportamentos e de crenças limitantes.

TRÍADE DO TEMPOA técnica tríade do tempo ajuda no gerenciamen-to do tempo de forma mais eficiente. O profissio-nal passa a se organizar, separando suas ativida-des por ordem de prioridade, aumentando os seus resultados.

As ferramentas de Coaching com PNL supor-tam e auxiliam o desenvolvimento do autoconhe-cimento, qualidade, excelência, pertencimento e adaptabilidade. Isso garante um processo de aprendizagem organizacional mais consciente e eficaz.

O CAMINHO DAS REALIZAÇÕES“Grandes líderes mudam de estilo para levantar a autoestima de suas equipes. Se as pessoas acre-ditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar”. – Sam Walton

Em geral, equipes, líderes e organizações que aprendem, conseguem realizar muito mais. Essa é uma estratégia simples, que pode ser utilizada em qualquer contexto corporativo.

O processo de conhecimento ajuda a superar desafios e conquistar novas oportunidades. As-sim, aprendizagem organizacional e Coaching po-dem trabalhar juntos oferecendo excelentes re-sultados para o seu negócio.

Afinal, o Coaching é uma ferramenta decisi-va no processo de aprendizagem organizacional. Quer saber mais? Entre em contato comigo pelo WhatsApp: 55(79) 991293696 ou pelo e-mail: [email protected] e veja como isso é possível!

ESPECIAL

6 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

A refilmagem de um clássico de 82 agora conta com gráfi-cos e efeitos de primeira linha, chegando a faturar o Os-car de melhores efeitos visuais em 2018. O filme retrata

um futuro hiper-tecnológico apocalíptico, causado pela invenção de robôs com inteligência artificial e habilidades sobre-huma-nas, chamados de Replicantes.

Por se passar em uma época caótica, nos é mostrado al-guns desafios gerenciais enfrentados pelas organizações e so-ciedade, que podem sim ocorrer em um possível futuro hiper--tecnológico. Elenquei 5 para que possamos refletir sobre as limitações e problemáticas envolvendo a tecnologia e gestão.

ARMAZENAMENTO DE DADOS

Em um acontecimento chamado de blackout, todos os dados em do planeta foram perdidos. A sociedade entrou em colapso e tudo pareceu começar do zero, pois até as contas nos bancos desapa-receram, não existia a figura do rico e pobre. Você pode imaginar por 10 segundos se todos os seus dados fossem apagados? O tanto de informações que seria perdido é quase inimaginável.

ADMINISTRAÇÃO

JORGE ALBUQUERQUE

Graduado em Administração pela

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) .

Articulista do portal Administradores.

Blade Runner 2049: 5 desafios gerenciais de um futuro hiper-tecnológico

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Por se passar em uma época caótica, nos é mostrado alguns desafios gerenciais enfrentados pelas organiza-ções e sociedade, que podem sim ocorrer em um possí-vel futuro hiper-tecnológico

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ADMINISTRAÇÃO

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Vivemos hoje em um momento de migração dos dados físicos para os digitais e dos digi-tais para a nuvem achando que esta é a melhor opção. A sociedade hoje se organiza e baseia--se em números e letras de um computador. Prático hoje, possivelmente caótico amanhã.

DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA E INTERNET DAS COISAS

A Pirâmide de Maslow coloca como a base ge-ralmente aspectos fisiológicos e de necessi-dade básica para vida tal como alimentação. Porém na prática o caos também impera quan-do não temos internet ou eletricidade. O que faremos uma noite sem energia? No mesmo princípio do armazenamento de dados, esta-mos cada vez mais migrando as nossas neces-sidades para a tecnologia resolver, atualmente é uma ótima saída, no entanto, a dependência pode causar problemas, se ocorrerem proble-mas com aquele que tudo resolve.

Centralização demais nunca é bom.

ESCASSEZ DE RECURSOS PARA O AVANÇO TECNOLÓGICO

No ano de 2049 e até menos que isso, o mun-do desenvolve tecnologias que apenas sonha-mos hoje. Passamos a colonizar fora da terra! Porém, não importa o quão avançados esteja-mos, para pôr em prática tal conhecimento, ainda necessitamos de recursos físicos, e do jeito que o consumo vem ocorrendo atualmen-te, é bem possível que exista sim escassez de recursos tanto para subsistência quanto para evolução tecnológica. Os mais otimis-tas afirmam que a ciência dará um jeito nisso, produtos artificiais por exemplo, mas os mais realistas/pessimistas fazem uma previsão di-ferente, onde lutaremos até por água potável.

No filme existe a limitação devido à impos-sibilidade de reprodução dos robôs, eles só podem ser produzidos artificialmente, gerando assim, a escassez de recursos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: AS 3 LEIS DA ROBÓTICA DE ASIMOV

Esse ponto pode parecer um exagero mas calma lá, vou explicar… O desenvolvimento de algo com uma capacidade de pensar similar aos seres humanos pode trazer reflexos ne-

gativos para a sociedade. Para tanto, Isaac Asimo declarou as 3 Leis da Robótica, visando antecipar uma possível… desavença entre nós e as máquinas. O cientista Stephen Hawking declarou temer que a IA se desenvolva mais rápido que nós. A organização das empresas já passa hoje mudanças que inclusive vemos no filme de maneira mais acentuada. Os proble-mas enfrentados pela sociedade originaram-se no homem e transpassam sua resolução e en-redo na figura de robôs.

Em resumo, espero que todos os futuros robôs inteligentes possam seguir as 3 leis de Asimov e que vivamos em paz.

TENDÊNCIAS DE DIVINIZAÇÃO

Nas organizações um CEO, gerente ou super-visor já se considera o maioral simplesmen-te pelo cargo que ocupa, imagine um mundo onde o ser humano é capaz de produzir outros semelhantes... Curar doenças antes incurá-veis… Expandir-se para outros mundos.... Se desenvolver com partes eletrônicas…Escravi-zamos uma sociedade inteira apenas pela sua cor distinta. Imagine o que faríamos se eles dependessem de nós para sobreviver? A prin-cípio até parecem boas coisas, mas geralmen-te quem consegue tais feitos possui interesse bélico, autoritarismo, objetivo de lucro e muito mais. A cada passo para frente que o ser hu-mano dá, ele acredita cada vez mais em sua onipotência, subjugando os animais, a flora e até outros seres humanos.

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NEGÓCIOS

JOERY COSTA OLIVEIRA

Sócio e cofundador da Agência Marketing EXP

Há cerca de oito anos atrás, Peter Drucker, um dos maiores gênios do mundo dos negócios, profetizava um cenário que hoje é comum para todos. Observamos

maravilhados e atônitos as mudanças que a internet trouxe para o mundo. Impulsionados pelo smartphone e e-commer-ce vimos produtos (e empresas) desaparecerem e novos ne-gócios inteiros serem criados.

“O Comércio Eletrônico, emergência explosiva da Internet como importante (e talvez com o tempo, o mais importante) canal mundial de distribuição de bens, serviços e empregos (...), está provocando transformações profundas na econo-mia, nos mercados e nas estruturas de indústrias inteiras; nos produtos, serviços e em seus fluxos; na segmentação, nos valores e no comportamento dos consumidores; nos mer-cados de trabalho e emprego. Mas talvez seja ainda maior o impacto exercido sobre a sociedade, a política e, sobretu-do, sobre a visão que temos do mundo e de nós mesmos.” (Peter Drucker)

Internet Business, a cultura do novo mundo dos negócios

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NEGÓCIOS

As empresas mais importantes já são do setor de tecnologia e várias delas basea-das em softwares. As redes sociais, como Facebook, são um software, o UBER é um software. Esse último tem uma frota imen-sa de carros, sem dono de nenhum deles. A AIRBNB chegou e está se tornando o UBER da locação de casa e quartos de hotel. A Mi-crosoft, o Google são softwares.

Muitas empresas não acordaram para esse mundo novo e correm o risco de serem devoradas sem ter muito que fazer. O UBER foi só o primeiro software a mudar um seg-mento, o dos transportes.

Além dessas mudanças no modus ope-randi de muitos negócios, a internet trou-xe grande mudança no comportamento da sociedade, incluindo o comportamento de consumo. No Livro Eletrônico produzido pela Google, chamado ZMOT (Zero Moment Of Truth, em tradução livre Momento Zero da Verdade), diz

“Os compradores hoje querem explorar e pensar sobre como os produtos podem melhorar suas vidas. Eles pesquisam para ter ideias de suas necessidades e são mo-tivados a se conectar com outras pessoas e enriquecer os relacionamentos conforme aprendem. Eles são movidos por um desejo de tomar conta de suas próprias identida-des e do bem-estar de suas famílias e suas casas.”

Essa nova forma de consumir é um reflexo do efeito da internet no comportamento das pessoas. Elas decidem a compra em frente a uma tela e depois vão ao ponto de vendas para efetuar a compra, seja ele on-line ou físico. O consumidor conhece o produto mais a fundo que o próprio vendedor que o atende. Enquanto está em uma loja física ele com-para em seu celular se o preço está justo, considerando o valor do frete e o prazo de entrega que ele precisaria caso comprasse aquele produto online.

É preciso entender que a Revolução do Conhecimento não trouxe apenas novas fer-ramentas ou agilizou os processos empre-sariais, ela criou um novo consumidor, que exige, mais do que nunca, que as marcas relacionem com ele. Isso vale para a empre-sa nacional ou global, mas também para a pequena empresa local. Até porque se você não prestar um bom atendimento, uma em-presa do outro lado do país vai vender seu produto para o cliente que reside no bairro que sua empresa atua.

Para adequar um negócio a esse novo ce-nário, é necessário trazer a cultura digital para dentro da empresa. Falando em marke-ting e vendas, por exemplo, é preciso estar onde o consumidor está. Não se apegar a ferramentas apenas, como redes sociais ou um site, mas traçar uma estratégia sobre um tripé: captação, relacionamento e ofer-ta. Fazer isso de forma constante, se ade-quar a forma e plataformas onde o cliente costuma navegar. Usar todo potencial de comunicação que o mundo virtual oferece. Fazer isso através de conteúdos diversos, que eduquem, enquanto vendem.

Agora, antes disso é necessário estar atento se o seu negócio ainda vai existir no futuro. Acompanhe as tendências e caso

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THIAGO NORONHA

Advogado. Sócio do escritório

Álvares Carvalho & Noronha – Advocacia

especializada. Pós-Graduando em Direito Empresarial

pela PUC/MG. Membro da Escola

Superior de Advocacia (ESA/SE).

JURÍDICO

A (des)regulação das inovações tecnológicas e os desafios ao direito: breves apontamentos“Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”. (Antoine de Saint-Exupéry)

A revolução tecnológica das últimas décadas que trouxeram consigo os smartphones, a internet das coisas e as startups. Empresas ágeis, negó-

cios inovadores, produtividade a mil. Todas essas novi-dades têm colocado toda humanidade frente a desafios maiores a medida que velhas dificuldades são deixadas para trás. A comunicação e interação se tornaram em

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JURÍDICO

tempo real, fazendo todo o globo se co-nectar. Os negócios, agora escaláveis, encontram o desafio de expandir para vá-rios países e resolver problemas na palma da mão.

Entretanto, nem tudo são flores.No meio desse grande avanço, encon-

tramos novos problemas que surgem e precisam ser tratados. Novos conflitos emergem no seio da sociedade e clamam por uma resposta, sobretudo, do judiciá-rio. As notícias falsas (Fake News) espa-lham-se e mostram o potencial destrutivo que a comunicação em rede pode trazer, destruindo imagens, carreiras e pessoas. O caso mais recente, por exemplo, foi a vereadora Marielle Franco assassinada no Rio de Janeiro1.

A notícia do vazamento de dados ile-gais que podem ter influenciado os resul-tados das eleições dos EUA e do Brexit, no Reino Unido, através do facebook2, trouxe à tona a importância da transpa-rência e da segurança dos dados de seus usuários. N’outra ponta, os golpes atra-vés de smartphones representam mais de 15% das fraudes na internet3, mostrando que a ilicitude e a prática de crimes já alcançaram o meio digital. Nos EUA, por exemplo, tivemos notícia sobre um atro-pelamento com morte de um dos carros autônomos da empresa Uber , fazendo-a

suspender todos os testes na América do Norte.

Em tempos de grandes mudanças, muitas dúvidas surgem nas pessoas e, quase sempre, as respostas demoram a vir. Sobretudo do poder judiciário. Infeliz-mente, as leis não acompanham o dina-mismo social, impondo aos cidadãos e à advocacia, por exemplo, o dever de pro-vocar e trazer esses novos conflitos para promover a função precípua do direito que é, objetivamente, pacificá-los.

1 - https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/acao-na-justica-pede-retirada-de-videos-contra-marielle-valor--da-causa-e-de-r-1-milhao.ghtml

2 - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/entenda-o-escandalo-do-uso-de-dados-do-facebook.shtml

3 - https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/golpes-aplicados-por-meio-de-smartphones-representam-15-das-fraudes-na-internet.ghtml

12 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

NEGÓCIOS

Self Storage: como esse conceito se tornou uma inovadora oportunidade de mercado

Sabe aquela história de mudar a rotina em busca de melhores resultados? Pois, bem. Em tempos de crise esse comportamento, que por muitas vezes nos soa

involuntário, pode ser a chave para um mundo novo e repleto de possibilidades. Enquanto gestor, administrador de em-presas, especialista em marketing, acredito que tenho uma certa bagagem para empreender, para desenvolver novos negócios e alcançar o tão almejado sucesso. Mas, até ser pioneiro em Sergipe no seguimento de self storage, através da Guarde Mais, uma franquia que se tornou um grande su-cesso no país, o caminho percorrido foi árduo. E o que me ajudou a tomar a decisão por investir em novo seguimento de negócio como esse? O crescimento da rede em todo o país. Em 2016, a empresa registrou um crescimento de 160%, com aumento expressivo em 2017 de 223%. Para 2018, a meta é atingir a marca de 40 lojas no país.

Para começo de conversa, esse conhecimento, adquirido em universidades e cursos de especialização, claro, fazem a diferença no mundo corporativo. Mas, sem sensibilidade, sem a percepção de que muitas vezes as ‘mudanças’ podem ser mais simples e eficazes do imaginamos, e que elas, nem sempre nos são ensinadas no ambiente acadêmico, não con-seguimos enxergar além do óbvio. É aquela máxima: observar as entrelinhas, olhar para uma folha em branco, e visualizar um campo aberto para um novo conceito. Arriscar.

E como o empreendedorismo nos convida sempre a seguir em frente, estou então atento (sempre), às alternativas que os novos negócios nos mostram diante de um cenário, esse, econômico, social, comportamental... E que estão sempre prontas para atender à uma necessidade de consumo. Foi

HANS HAGENBECK

Em Sergipe, a Guarde Mais está localizada na Avenida Tancredo Neves, número 3543, Bairro Jabotiana, Aracaju. Para outras in-formações, entre em con-tato pelos telefones (79) 3247-3625 e (79) 99602-2254 ou através do e-mail: [email protected]. Através do site www.guardemais.com.br você também pode conhecer melhor o serviço.

13Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

NEGÓCIOS

assim que uma ideia, que não amadureceu assim da noite para o dia. Não, definitiva-mente, não. Surgiu. Imagina um grande es-paço vazio. Pode ser uma garagem, um ter-reno, ou mesmo um galpão, imenso.

Por muito tempo, tive em minhas mãos esse último item: o galpão. Um espaço enor-me, completamente vazio, muito bem loca-lizado e pronto para receber e atender a necessidade de uma empresa. Trilhei então, um caminho tradicional e bem óbvio até, re-conheço: anunciar nos classificados, buscar imobiliárias, publicar em sites de compra, venda e aluguel de imóveis. Meu objetivo era de fato alugar e tornar o espaço produtivo. Não deu certo. Resultado: espaço vazio, por um longo, longo tempo e onerando custos com IPTU.

Foi quando me deparei com um novo con-ceito: self storage. Algo que muitos, assim como eu, nunca tinham ouvido falar. Arris-quei. Pesquisei tudo a respeito desta reali-dade e percebi que a chave para transformar aqueles muitos metros quadrados, que por tempos ficaram ociosos, em algo produtivo em todos os sentidos. O conceito parte do princípio de que ter espaço disponível pode ser um grande desafio para alguns ramos empresariais. Escritórios de contabilidade, de advocacia, concessionárias, imobiliárias e construtoras, por exemplo, demandam es-tocar arquivos em grande volume dos seus clientes, como contratos e documentos por, pelo menos, cinco anos. É aí que necessida-de encontrou a oportunidade, afinal, espa-ço disponível eu tinha sobra, não é verdade? Assim, neste ano me tornei um franqueado da Guarde Mais, empresa pioneira no servi-ço de self storage no Brasil, e que atua no mercado desde 2008, com 30 unidades em 13 estados. E é claro que apostar em uma

franquia, com expertise no mercado, é muito mais seguro. Então, assim o fiz. Visitei vá-rias unidades já consolidadas em outros es-tados do país para obter um conhecimento vasto sobre o negócio.

O serviço é simples. O cliente paga uma taxa única por mês, sem precisar se preocu-par com gastos de condomínio, IPTU e ener-gia, por exemplo, que o cliente poderia ter caso alugasse uma sala comercial ou outro tipo de espaço, para servir como depósito. Atualmente, a Guarde Mais oferece quatro tipos de espaços, que variam no tamanho e podem ser alugados por mensalidades a partir de R$ 120. O aluguel para depósito de pertences e mercadorias traz o conceito de autosserviço de armazenamento, ou seja, o próprio cliente armazena, tranca e leva a chave. O espaço, possui 61 boxes, de 3 me-tros cúbicos a 33 metros cúbicos, prepara-dos para atender a diversos tipos de públi-co. Além disso, o local possui segurança 24 horas, monitoramento de câmeras e seguro. E, aí? Que tal esse conceito? Pois, bem, pos-so afirmar que ele tem sido uma inovação no mercado em Aracaju (SE) e é muito bom poder dizer sou pioneiro em Sergipe. E, em-presarialmente falando, sim, tenho certeza que essa foi a escolha mais acertada.

14 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

ADSON PITA

Analista Comportamental;

Leader Coach e Mestre em Administração

GESTÃO DE PESSOAS

Pessoas nãosão recursos

Um dos grandes desafios dos gestores nas organiza-ções é atuarem como gestores de capital humano. Mas o que é isso? É enxergar as pessoas de uma

organização não como “recursos” mas como “possuido-ras de recursos”, ou seja, ver as pessoas como seres pensantes – capazes de criar, inovar, empreender, sonhar – bem como estimular o uso dessas capacidades para o bem da organização.

As empresas modernas e inteligentes são aquelas que se preocupam em ter em seus quadros seres pensantes/cérebros e não seres autômatos/braços. Uma frase atri-buída a Henry Ford em que ele dizia “quando o que mais necessitamos é de um bom par de braços e mãos, temos de levar um humano cheio de vontades junto” resume bem o que muitos gestores também pensam dos seus empre-gados. Naquela época – há mais de um século – talvez esse pensamento fizesse algum sentido, hoje não mais. Os gestores devem lembrar que ao contratar um empre-gado também estão levando seu cérebro, emoções, von-tades e uma personalidade.

15Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

GESTÃO DE PESSOAS

É inadmissível que uma empresa nos dias de hoje tenha a mesma filosofia de administração do século passado, que en-xergava as pessoas somente como instru-mentos de produção. Não é por acaso que o termo “Recursos Humanos” tem caído em desuso. Recurso dá ideia de coisa, ob-jeto, peça, algo que pode ser usado, explo-rado e substituído quando for conveniente.

Percebe-se que muitas empresas in-vestem em prédios modernos, tecnologia de última geração e marketing agressivo, mas esquecem de investir no seu maior bem: as pessoas. Tais empresas ainda es-tão no passado e se não mudarem rapida-mente, não terão futuro.

Muitos gestores referem-se aos seus empregados como “colaboradores” mas no fundo eles os enxergam como mão-de--obra (MOb). A única colaboração é sua força de trabalho. E qual a diferença? O empregado MOb faz o que lhe é mandado, o colaborador faz o que é necessário. O MOb cumpre tarefas, o colaborador cum-pre projetos. O MOb tem habilidades, o colaborador possui competências. Porém, para que o empregado seja, de fato um colaborador é preciso que ele seja visto e tratado como parceiro; que lhe sejam atri-buídas responsabilidades e não apenas ta-refas; e que haja um ambiente em que ele possa desenvolver seu potencial.

As empresas mais valiosas são aque-las que investem em cérebros, ou seja, em criatividade, inovação, ideias. O ser huma-no deve ser prioridade para qualquer em-presa, para qualquer gestor.

Engana-se quem pensa que gerir bem as pessoas e enxergá-las como seres hu-manos e não como meros recursos é coisa de grande empresa. Qualquer organização,

por menor que seja, pode ser um modelo de gestão de pessoas se colocar em prá-tica alguns princípios básicos:

SELECIONAR TALENTOS: isso signi-fica que na hora de contratar um funcioná-rio é preciso levar em conta seu perfil e o conjunto de seus conhecimentos, habilida-des e atitudes;

COMUNICAÇÃO EFICIENTE: a maio-ria dos problemas nas organizações ocorre por falhas na comunicação. Se a empresa consegue se comunicar de forma eficiente com seus colaboradores gera um clima de maior confiança e credibilidade;

MELHOR REMUNERAÇÃO: não signi-fica necessariamente pagar altos salários, mas oferecer sempre uma recompensa e incentivo extras como forma de premiar o bom trabalho, celebrar os resultados al-cançados e estimular a melhoria contínua.

Tornar o ser humano uma prioridade deve ser a tarefa principal de qualquer gestor, e isso não ocorre mudando termos mas mudando o comportamento e por ve-zes a cultura de toda organização. Quer preparar sua empresa para o futuro? Tro-que os recursos humanos por pessoas.

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16 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

INOVAÇÃO

Com inovação, Brasil pode mudar em cinco ou dez anos, diz diretora do MIT

O Brasil tem conseguido “progresso significativo” na agenda de inovação, mas os ganhos associados com essas

políticas têm sido limitados, foi o que afir-mou a diretora executiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Industrial Per-formance Center (IPC), Elizabeth Reynolds.

A pesquisadora apresentou alguns fato-res que contribuem para os ganhos limita-dos da inovação no Brasil.

O principal deles é que o Brasil é pouco integrado à economia mundial e precisa es-treitar esses laços.

Outra questão é que os programas de inovação são muito amplos e é preciso uma estratégia mais especializada. A diretora ressaltou ainda que os custos e riscos as-sociados à inovação são muito altos.

A recente crise econômica e política ame-aça “descarrilar” a agenda de inovação bra-sileira, disse a diretora do MIT, destacando que o Brasil não pode se permitir ficar atrás dos progressos tecnológicos mundiais. Por isso, é preciso aproveitar a retomada da ati-vidade econômica para voltar a avançar com a agenda.

“Inovação não acontece só em laborató-rios ou na universidade, acontece em todo lugar.” “O Brasil precisa de novos modelos e parcerias”, disse ela.

Uma das principais recomendações do MIT é que o Brasil precisa assegurar que a

política industrial apoie a inovação. Outra é reforçar o papel das universidades como fo-mentadoras de inovação. A diretora ressal-tou ainda que é preciso apoiar inovações que estimulem um “ecossistema de inovações”. Além disso, o País precisa se integrar mais ao mundo, ter acesso a fornecedores mun-diais e aos centros internacionais de inova-ção.

O Brasil tem tido sucesso na inova-ção, mas criou “ilhas” no País, um modelo que é difícil de sustentar, na medida em que o processo precisa ser mais integrado. Eli-zabeth destacou a necessidade de se esti-mular a trajetória de empreendedores, que estimulem negócios dentro do país e que essas empresas nascentes também operem no exterior. Ela ressaltou que nos Estados Unidos, empreendedores vendem suas star-tups a empresas e com o dinheiro levantado empreendem novamente e criam novas com-panhias.

A diretora ressaltou que é preciso que o Brasil crie estratégias de longo prazo em áreas que o País tenha vantagem compara-tiva, como energia renovável e extração de petróleo de águas profundas. “Com progres-sos nessas áreas vamos ver o Brasil em um lugar diferente em cinco a dez anos”, dis-se ela ao concluir a explicação da agenda de seis prioridades.

Por Altamiro Silva Júnior - O Estado de S.Paulo

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17Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

O 1º Encontro de Comunica-ção do Sistema Comércio em Sergipe tem o objetivo

de aproximar as equipes a Feco-mércio/Sesc/Senac, Sindicatos Patronais filiados, entidades e empresas correlatas, para de-bater os diversos assuntos, que abrangem a visibilidade da marca, o relacionamento com a mídia, o associativismo e o fu-turo do Sistema Comércio. Uma excelente oportunidade de ne-tworking e o compartilhamento de conhecimentos.

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18 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

INOVAÇÃO

Quem chegou primeiro, a Tecnologia ou a Inovação?Como a Tecnologia e a Inovação influenciam uma a outra em um ambiente onde “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”

Nas últimas décadas testemunhamos um espantoso desenvolvimento de no-vas tecnologias que transformaram a

nossa vida como um todo, seja na forma de consumir, se comunicar, trabalhar, se divertir. Essas incessantes transformações tornam o mercado mais competitivo e mais exigente, daí a constante necessidade de se investir em tecnologia – seja de novos produtos ou serviços, novos processos – e não perder o compasso no vertiginoso processo evolutivo.

Empresas inteligentes conseguem acom-panhar esse ritmo. Empresas inovadoras conseguem ditá-lo. E é justamente a capita-lização da tecnologia que sintoniza as organi-zações ao mundo moderno e amplia sua capa-cidade de inovação. Ao inovar, a empresa cria tendências, se diferencia de seus concorren-tes; agrega valor aos produtos e serviços, encanta clientes, aumenta sua participação no mercado, sua lucratividade; possibilita no-vas parcerias e novos conhecimentos.

Fazendo uma analogia até rude, eu par-ticularmente percebo a tecnologia como sendo uma ferramenta, enquanto a inovação poderia ser comparada aos diferentes usos que se dá a esta ferramenta. O novo uso de-manda uma melhoria na ferramenta e a nova ferramenta possibilita novos usos, seguindo um círculo virtuoso, como por exemplo o apa-relho telefônico que evoluiu para o aparelho celular e este para o smartphone.

Seria aquilo que Murilo Gun chama de “combinatividade” ao afirmar que muitas ve-

zes criatividade é combinar coisas já exis-tentes, tomando como exemplo a prensa tipográfica criada pelo alemão Johannes Gu-tenberg por volta de 1450, ao combinar duas invenções distintas: a prensa de uva com a máquina de cunhar moedas. Mais tarde, através de uma série de novas combinações esse equipamento viria a evoluir para nossa atual impressora, revalidando a frase atribu-ída ao francês Lavoisier: “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Você já parou para pensar sobre os mais va-riados usos e combinações dados à roda desde a sua invenção, ainda no final do Neolítico (Pe-ríodo da Pedra Polida)? Seria impossível men-surar. Se uma tecnologia (ferramenta) permite múltiplas funções (inovações) – dependendo da criatividade de quem a possui –, a combinação de tecnologias permite inúmeras inovações. Eis a influência que as apostas em tecnologias exercem sobre as decisões em Inovação, pois quanto mais diversificado o aparato tecnológi-co, maior a capacidade de inovar.

FRANCISCO FÁBIO SANTOS MENEZES GUEDESAdministrador e professor

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Obra: Avaliação de Desempenho: métodos clássicos e contemporâneos, avaliação por objetivos, competências e equipes.

Autor: Benedito Rodrigues Pontes.

Editora: LTr, 2014.

Sinopse: O autor, pro-fissional experiente na área de gestão de pessoas, apresenta uma obra escrita de forma objetiva e fo-cada na avaliação de desempenho, abordando con-ceitos, necessidades e a evolução da avaliação de desempenho, falando dos métodos de avaliação de desempenho clássicos e os mais usados atualmen-te, dando maior ênfase aos métodos por objetivos, de competências e equipes, apresentando formas de avaliação, tanto pelo gestor, como pela autoava-liação, pelos clientes internos e 360 graus. Todos os modelos destacados no livro apresentam exem-plos práticos que facilitam o entendimento. O as-sunto é importante no âmbito da gestão de pesso-as para o alcance dos resultados organizacionais, e o livro apresentado nos levar a ver que a adoção de uma metodologia de avaliação de desempenho fomenta o desenvolvimento das pessoas e, conse-quentemente, ganhos significativos à empresa.

Site/loja para comprar: Livraria da Folha; Saraiva.Valor: de R$ 56,00 a R$ 70,00

Obra: O Desafio de Empreender: coaching para criar e gerir um negócio

Autor: João Marcos Varella

Editora: Elsevier 2009

Sinopse: O autor, pro-fissionalCom base em sua experiência como consultor, de forma inteligente, didática e

prática, o autor desenvolve um diálogo entre um empreendedor e seus gurus, levando em consi-deração variáveis pessoais e profissionais, que orientam o leitor a refletir suas motivações e ap-tidões na hora de empreender um novo projeto. O livro é dividido em cinco fases: a incerteza; pla-nejamento de vida; o coaching; desenvolvendo o negócio; e o sucesso. Todas as fases acontecem num lapso temporal de dezoito dias e tratam de temas importantes para quem deseja ser ou já é um empreendedor, tais como: as incertezas na hora de empreender, transição da carreira de em-pregado/executivo para empresário, se o projeto é viável, se é bom ter sócio, como se preparar, es-truturação de um negócio, como gerir, elaboração e execução de um plano de negócio e os impactos de um negócio na vida pessoal.

Site/loja para comprar: Shoptime; America-nas; Submarino; Saraiva (formato digital ou físico).Valor: de R$ 27,93 a R$ 42,00

INDICAÇÃO DE LEITURA

IÊDO FLÁVIO DE ANDRADE FILHO Administrador da Sergipe Gás S.A. - SERGASPresidente da ACAD-SE - Academia de Ciências de Administração de SergipeDiretor-presidente da Junior Achievement Presidente do Conselho Fiscal do MCS

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