Negócios - Quando os cliques não vendem
-
Upload
ilton-vieira -
Category
Business
-
view
18 -
download
0
Transcript of Negócios - Quando os cliques não vendem
CLIQUES Quando os cliques... não vendem
QuandooscliquesnaovendemPor Ilton Vieira
Apesar da informá�ca ter facilitado muitas a�vidades empresariais, as vendas, em alguns casos ainda
dependem de interação pessoal com o consumidor ou cliente para o fechamento dos contratos de for-
necimento dos produtos e serviços.
Temos duas possibilidades a considerar: as empresas de e-commerce e as outras.
Nas empresas de e-commerce (comércio eletrônico) um compromisso de compra e venda é pactuado
entre as partes num clique. A inicia�va da compra é por parte do consumidor e a compra é feita eletro-
nicamente. Para a empresa de e-commerce cada clique no campo pedido pode ser uma venda efetuada.
E faz todo sen�do ter um site aprimorado para isso.
Nas outras empresas não e-commerce também há um compromisso de compra e venda pactuado entre
as partes. Entretanto a inicia�va da compra não é do consumidor ou cliente. E é nesse caso que um site
tem pouca u�lidade prá�ca para vendas pois até gerar um compromisso de compra e venda deve haver
um telefonema por parte do ofertante, uma visita pessoal e outras tantas a�vidades antes de pactuar
um contrato ou compromisso de compra e venda. Nesse caso, para a empresa, cada clique não repre-
senta uma venda efetuada. E neste caso faz pouco sen�do inves�r muito num site, pois a ferramenta
de vendas é outra e se chama Estrutura Comercial, onde o site é só mais um componente cujo foco na
maioria das vezes é induzir o cliente ou consumidor a preencher um cadastro ou entrar em contato.
Só há geração de receita num site quando o clique está diretamente vinculado a um compromisso de
compra e venda, seja imediato ou contratual (patrocínio por exemplo). E esta receita deve pagar impos-
tos, remunerar os custos fixos e variáveis e, posteriormente ser conver�da em lucro.
Caso o clique somente indique a quan�dade de visitantes e não de contratos fechados, isso já é o sufici-
ente para repensar o tempo e inves�mento, pois esse é o caso onde os cliques não vendem, onde o cli-
que não é sinônimo de venda efetuada.
Segundo a entrevista de Brad Smallwood para a revista exame - Primeiro é preciso entender que cliques
não significam relevância. Eles não representam nada efe�vo em termos de audiência. Fizemos uma pes-
quisa há alguns anos e descobrimos que apenas 10% das pessoas que veem um anúncio na internet en-
tram no site da empresa e compram algo.
Enquanto o anunciante está focado nesses cliques, ele está concentrado em menos de 10% das vendas.
Honestamente, essa não é a melhor maneira de medir a eficácia da publicidade — sobretudo no mundo
digital, onde a audiência está muito mais fragmentada. Eles deveriam focar as impressões.
Estamos trabalhando com os anunciantes e com as grandes empresas de medição para mudar esses sis-
temas de referência. Temos projetos com as empresas de pesquisa Ibope e também com a Nielsen. Ofe-
recemos nossa base de dados para eles estruturarem um sistema de métrica melhor.
Fonte: h2p://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1092/no�cias/as-marcas-nao-sao-mais-as-mesmas-depois-do-facebook