Nematodeos

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Alongados Nao alongados machos e femeas semelhantes. O Corpo: uma parede externa que delimita uma cavidade cheia de fluido onde estão os órgãos Parede do corpo : formado por cutícula, hipoderme e células musculares. Cuticula : revestimento não celular, transparente e flexível, contituida de proteínas. Hipoderme : camda de células que secretam a nova cutícula durante a ecdise, reservatório de nutrientes (lipídeos e glicogênio) Cordas longitudinais : estão os feixes nervosos. Pseudoceloma : preenchido pelo fluido pseudocelomatico, esta sob pressão, e um esqueleto hidrostático onde estão imerso os orgas. Aparelho digestivo: compreende a abertura oral e lábios cavidade bucal ou estomas. Nos fitonematoides a cavidade bucal e substituída pelo estilete. Esofago: conectado ao estilete, divido em: Procorpo: liga o estilete ou cavidade bucal ao metacorpo. Metacorpo ou buldo mediano: estrutura esferoidal muscular, funciona como uma bomba que permite a injeção de substancias nas células vegetais e retirada de alimentos. Istmo: região curta do esôfago. Bulbo basal: porção terminal, onde estão as glândulas dorsal e subventrais Valvula cárdia: entre o esôfago e o intestino, evita o regurgitamento de alimentos. Intestino: um tubo oco com microvilosidades que aumentam a absorção de nutrientes.

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Alongados

Nao alongados

machos e femeas semelhantes.

O Corpo: uma parede externa que delimita uma cavidade cheia de fluido onde estão os órgãos

Parede do corpo : formado por cutícula, hipoderme e células musculares.

Cuticula : revestimento não celular, transparente e flexível, contituida de proteínas.

Hipoderme : camda de células que secretam a nova cutícula durante a ecdise, reservatório de nutrientes (lipídeos e glicogênio)

Cordas longitudinais : estão os feixes nervosos.

Pseudoceloma : preenchido pelo fluido pseudocelomatico, esta sob pressão, e um esqueleto hidrostático onde estão imerso os orgas.

Aparelho digestivo: compreende a abertura oral e lábios cavidade bucal ou estomas.

Nos fitonematoides a cavidade bucal e substituída pelo estilete.

Esofago: conectado ao estilete, divido em:

Procorpo: liga o estilete ou cavidade bucal ao metacorpo.

Metacorpo ou buldo mediano: estrutura esferoidal muscular, funciona como uma bomba que permite a injeção de substancias nas células vegetais e retirada de alimentos.

Istmo: região curta do esôfago.

Bulbo basal: porção terminal, onde estão as glândulas dorsal e subventrais

Valvula cárdia: entre o esôfago e o intestino, evita o regurgitamento de alimentos.

Intestino: um tubo oco com microvilosidades que aumentam a absorção de nutrientes.

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Reto: tudo curto que conecta o intestino ao anus (fêmea) ou cloca (machos)

Aparelhos respiratórios e circulatórios : não existem em nematóides, as trocas gasosas são feitas pela cutícula e a circulação e feita pelo liquido pasedocelomatico.

Sistema Excretor: glandular tubular.

Glandular: uma glândula excretora desemboca no poro excretor na superfície do nematóide.

Tubular : tubos que se estendem pelo corpo e se abrem no poro excretor.

Sistema nervoso : Constituido pelo anel nervoso com ramificações para todo o corpo

Órgãos sencoriais

As papilas – projeções com função tátil

Os afídeos – receptores de estímulos químicos e secretores

Os fasmideos – função quimiorreceptora.

Sistema reprodutot.

Femea

Ovario – onde se formam os oocitos.

Oviduto – tudo que conecta o ovário ao útero.

Espermateca – pode ou não estar presente entre o oviduto e o útero.

Armazena espermatozóides para fertilizar os óvulos ao passarem pelo oviduto.

Útero – onde os ovos permanecem ate serem postos pela fêmea ocorre a formação da casca em algum desenvolvimento embrionico.

Vagina – que se liga o útero a vulva.

Vulva- fenda na superfície do corpo.

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As femeas podem ser:

Monodelfas – com um ovario

Dielfas – com dois ovarios

Quanto a posicao do ovario em relacao a vulva podem ser.

Prodelfas – ovario anterior a vulva

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Opistodelfas ovario posterior a vulva

Anfidelfas – ovario anterior e outro podeterior a vulva.

Machos\

Testiculos – producao de espermatozoides

Vesicula seminal – armazenar os espermatozoides.

Vaso deferente – da origem ao canal ejaculador.

Canal ejaculador – se abre no reto

Cloaca – onde estao os orgaos de copula.

Espiculo – orgaos pares escleorizados, moveis e curtos forma a passagem para o esperma durante a copula.

Gubemaculos – peca movel que guia os espiculos

Ala caudais ou burso – reter a femea durante a copula.

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Reproducao

Fertilizacao cruzada (anfimixia)

Partenogenese.

Ovos depositados no solo ou tec, do hospedeiro.

Quantidade varivel media de 500 ovos

Nematoides na agricultura

Parasitas de plantas, controle biologico de insetos, vetores de viroses

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Fitonematoides.

Tipos de parasitismo.

Ectoparasitas apenas o estilete e introduzido na planta.

Endoparasitas : todo o corpo do nematoide entra no hospedeiro.

Sintomas

Confundem com deficiencia nutricional

Sintomas em reboleira – em determinados locais da cultura.

Plantas amareladas

Producao reduzida

Pouca resistencia ao estresse hidrico

Morte prematura.

Sintomas na parte aerea

Nanismo

Necrose, descoloracao, manchas, galhas em folhas e sementes, morte de ponteiros.

Obs podem ser reflexos de danos nas raizes.

Sintomas em orgaos subterraneos

Sistema radicular, excesso de raizes laterias, rachaduras nas raizes, rizomas e tuberculos, galhas, deformidades.

CICLO DE VIDA DOS NEMATODEOS.

O ciclo de vida do nematóide de cisto da soja tem três estágios principais: ovo, período juvenil, e adulto. O ciclo de vida pode durar de 24 a 30 dias sob condições ótimas, no verão. Consequentemente, duas a quatro gerações por estação de crescimento são possíveis. Os juvenis do nematóide de cisto da soja na forma de larva eclodem dos ovos no solo quando os níveis adequados da temperatura e de umidade ocorrem na primavera. A fase de juvenis é o único estágio da vida do nematóide capaz de infectar raízes da soja. Os juvenis eclodidos que não penetram nas raízes do hospedeiro e não começam a alimentar-se morrerão de fome, por predação, ou pelo parasitismo dentro de alguns dias ou semanas.

Após ter penetrado nas raízes da soja, os juvenis movem-se dentro da raiz até encontrarem o tecido vascular. Lá param de mover-se, perdem a maioria dos músculos de seu corpo, e começam a alimentar-se. Para alimentar-se, os nematóides injetam as secreções que modificam algumas células radiculares, transformado-as nos locais de alimentação especializados chamados sincítios.

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Enquanto os nematóides se alimentam, incham. Geralmente, as fêmeas tornam-se tão inchadas que passam através do tecido da raiz, ficando expostas na superfície da raiz. Os nematóides masculinos, que não ficam inchados quando adultos, migram para fora das raízes e, no solo, fertilizam as fêmeas adultas, que ficam com a forma de limão, nas raízes. Após a fertilização, os machos morrem, mas as fêmeas permanecem unidas às raízes e continuam a se alimentar. As fêmeas inchadas começam a produzir ovos, inicialmente em uma massa ou saco de ovos fora do corpo e mais tarde dentro da cavidade do corpo da fêmea. A cavidade inteira do corpo da fêmea adulta torna-se cheia de ovos, e a fêmea morre. É o corpo da fêmea cheio de ovos que é conhecido como cisto. Os cistos são desalojados das raízes e se tornam livres no solo. As paredes do cisto tornam-se muito resistentes e fornecem a proteção excelente para os 200 a 400 ovos ali contidos. Os ovos do nematóide de cisto da soja sobrevivem dentro do cisto até que as circunstâncias se tornem apropriadas para eclodir. Embora muitos dos ovos possam eclodir no primeiro ano, alguns também sobreviverão dentro dos cistos por muitos anos.

Propagação

O nematóide de cisto da soja pode mover-se através do solo somente algumas polegadas por ano com suas próprias forças. Entretanto, pode ser espalhado a grandes distâncias, de maneiras variadas. Geralmente, qualquer coisa que move mesmo quantidades pequenas de solo é capaz de disseminar o nematóide de cisto da soja. A propagação pode ocorrer pelo solo movido pela maquinaria da fazenda, pelos veículos e pelas ferramentas, pelo vento, pelos animais, pela água, e pelos trabalhadores da fazenda. Torrões de solo do tamanho de sementes, chamados ervilhas do solo, contaminam freqüentemente a semente colhida em áreas infestadas. O nematóide de cisto da soja pode ser espalhado se esta semente for plantada em lavouras não infestadas. Há também evidências de que os cistos contendo ovos viáveis do nematóide de cisto da soja que podem ser espalhados por pássaros. Obviamente, somente algumas das formas de propagação deste nematóide podem ser impedidas. Por exemplo, as enchentes no Meio-Oeste americano expandiram a distribuição do nematóide de cisto da soja por toda a região.

Manejo

Na prática, o nematóide de cisto da soja nunca pode ser eliminado do solo uma vez que está ali presente. Entretanto, há coisas que podem ser feitas para controlar o nematóide a fim de maximizar rendimentos e minimizar a reprodução do nematóide. As práticas de manejo para o nematóide de cisto da soja estão classificadas em cinco categorias:

1. Minimizar outros stresses na lavoura da soja

A umidade e a fertilidade adequadas permitem às plantas suportar melhor a infecção pelo nematóide de cisto da soja. Consequentemente, manter a fertilidade e o pH do solo em níveis apropriados é mais crítico em áreas infestadas, do que em áreas não infestadas. Também, é importante controlar outras doenças da planta bem com, as pragas e ervas daninhas que enfraquecem as plantas e as fazem mais suscetíveis a redução no rendimento por efeito do nematóide.

2. Minimizar o movimento do solo no campo

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As práticas comuns de sanidade podem ser muito eficazes em impedir ou atrasar a propagação do nematóide de cisto da soja para terras não infectadas. Se somente determinados campos em uma fazenda estão infestadas, o cultivo e o plantio da área infestada devem ser feitos somente depois que as áreas não infestadas forem trabalhadas. O equipamento deve ser limpado completamente com água ou a vapor de alta pressão, se disponível, após trabalhar em campos infestados. Também, não se deve usar a semente colhidas na terra infestada para plantar a menos que a semente tenha sido corretamente limpa. Como mencionado previamente, o nematóide de cisto da soja pode ser espalhado pelos torrões na forma de ervilha associados às sementes. Entretanto, a propagação do nematóide de cisto da soja através da semente comercializada é extremamente improvável devido as tolerâncias estritas que os orgãos de fiscalização tem com a semente fiscalizada.

3. Resistência do hospedeiro

As variedades resistentes de soja constituem a ferramenta mais eficaz disponível para o manejo do nematóide de cisto da soja. Plantando soja resistente no solo infestado, a reprodução do nematóide é suprimida. A maioria de nematóide de cisto da soja no período juvenil será incapaz de alimentar-se e reproduzir-se nas raízes de variedades resistentes, mas alguns nematóides sobreviverão e se reproduzirão. Uma conseqüência direta da reprodução reduzida do nematóide na planta resistente da soja é o rendimento melhorado.

Embora o nematóide de cisto da soja esteja presente nos EUA desde 1952, até poucos anos atrás haviam poucas variedades de soja resistentes ao nematóide de cisto da soja naquele país. Nos anos recentes, entretanto, muitas variedades públicas e privadas foram liberadas. Quase todas as variedades de soja resistentes ao nematóide de cisto da soja disponíveis em Iowa obtiveram a resistência de " Peking " ou de " PI88788 ". No Brasil, a presença de nematóide de cisto da soja é mais recente (desde 1992), mas já são disponíveis variedades resistentes, especialmente para a região Cento-Oeste.

4. Culturas não hospedeiras

Embora o uso de variedades resistentes seja a estratégia mais eficaz de manejo para o nematóide de cisto da soja, as mesmas variedades resistentes ninca devem ser plantadas ano após ano. Se as mesmas variedades resistentes forem plantadas por diversos anos em uma mesma área, eventualmente uma população (ou raça) do nematóide de cisto da soja pode tornar-se capaz de se reproduzir nas variedades resistentes (quebrando a resistência). Os produtores são incentivados a alternar o uso de variedades de soja com fontes diferentes de resistência ao nematóide de cisto da soja. Além disso, recomenda-se que uma variedade de soja suscetível seja plantada depois que todos os tipos de resistência disponível foram usados, para deslocar o efeito do cultivo das variedades resistentes. Um esquema de rotação de culturas e de cultivares de seis anos é recomendado, usando os dois tipos de resistência da soja extensamente disponíveis conjuntamente com variedades suscetíveis e culturas não hospedeiras, para o manejo integrado do nematóide de cisto da soja. Os produtores devem consultar o pessoal da extensão do local, e os representantes da companhia da semente adquirida, para a informação de variedades resistentes apropriadas de soja e suas fontes da resistência ao nematóide de cisto da soja ou para discutir outros aspectos de esquemas efetivos de rotação de culturas.

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Esquema geral recomendado para o manejo do Nematóide de Cisto da Soja:

1º ano - cultura não hospedeira;

2º ano – variedade de soja com resistência do tipo ‘PI88788’;

3º ano - cultura não hospedeira;

4º ano - variedade de soja com resistência do tipo ‘Peking’;

5º ano - cultura não hospedeira;

6º ano – variedade de soja suscetível com alto rendimento.

5. Culturas não hospedeiras

O nematóide de cisto da soja é um parasita obrigatório. O nematóide é incapaz de amadurecer-se e reproduzir na ausência de raízes do hospedeiro. Consequentemente as densidades de população do nematóide de cisto da soja declinam durante qualquer ano que se utilize culturas não hospedeiras. Nos EUA, as culturas não hospedeiras mais comuns são a alfafa, o milho, e a aveia, e as densidades do nematóide de cisto da soja declinam similarmente quando qualquer uma destas três culturas são cultivadas em lavouras infestadas. No Brasil, o milho é a cultura mais comum para se utilizar neste esquema de rotação. As densidades de população do nematóide de cisto da soja declinam geralmente de 10 a 50% durante um ano que uma cultura não hospedeira é utilizada, mas o valor do declínio varia de ano a ano e é extremamente influenciado por circunstâncias ambientais.

6. Nematicidas

Existem nematicidas que são recomendados para o uso no controle do nematóide de cisto da soja. Estes materiais freqüentemente não dão o controle durante toda a estação. Quando aplicados no plantio, o efeito dos nematicidas pode durar o suficiente para fornecer um benefício econômico com relação a produtividade. Entretanto, no final da estação de crescimentoos a quantidade de NCS podem ser tão elevada quanto, ou até mais alta, do que estava no plantio. Nenhum nematicida matará todos os nematóide no solo. O desempenho do nematicida dependerá das condições do solo, das temperaturas, e da quantidade de chuvas. O benefício na produtividade não é garantido, e os nematicidas são caros. Consequentemente, os produtores são recomendados a considerar fatores econômicos, ambientais, e pessoais de saúde antes da utilização de nematicidas para o manejo do nematóide de cisto da soja.

Meloidogena e heterogena

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Valvula cárdia : entre o esôfago e o intestino, evita