Neocolonialismo

20
Neocolonialismo e Imperialismo: o mundo às vésperas da Primeira Guerra Mundial

Transcript of Neocolonialismo

Page 1: Neocolonialismo

Neocolonialismo e Imperialismo:

o mundo às vésperas da Primeira Guerra Mundial

Page 2: Neocolonialismo
Page 3: Neocolonialismo

WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU, 1883

The Motherland and her dependant colonial offspring. (A pátria mãe e sua prole colonial dependente).

Page 4: Neocolonialismo

Neocolonialismo

Entre os anos de 1870 e 1945, as nações ricas e industrializadas, patrocinadas pela grande burguesia, avançaram sobre vastos territórios da África e da Ásia. A ocupação pelas empresas capitalistas assumiu caráter colonialista – daí a designação neocolonialista, pois as áreas dominadas tornaram-se fornecedoras de matérias-primas e de mão de obra barata, além de atenderem a demanda de um excedente populacional europeu por novas terras.

Em 1905, potências imperialistas dominavam quase toda a Oceania, 91% da África e 57% da Ásia.

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.

Page 5: Neocolonialismo

Neocolonialismo

A colonização exigia ações violentas dos países imperialistas contra as populações dominadas. A justificativa foi o “salvacionismo religioso”, uma missão imposta por Deus aos homens brancos e civilizados para salvar as “almas impuras” dos povos “bárbaros”.

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.

Page 6: Neocolonialismo
Page 7: Neocolonialismo
Page 8: Neocolonialismo

Partilha da Ásia

Page 9: Neocolonialismo

Regiões dominadas

• Índia • China• Japão• Ilhas do Oceano Pacífico

Page 10: Neocolonialismo

Imperialismo na Ásia

“O principal colonizador da Ásia foi a Inglaterra, excessivamente violenta e cruel não só pelas guerras de conquistas, mas também por ter desestruturado os modos de produção que garantiam o abastecimento das populações dominadas.”

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.

Page 11: Neocolonialismo

Índia

Na segunda metade do século XVIII, com a criação da Companhia das Índias Orientais, os ingleses passaram a realizar a progressiva conquista da Índia. Nesse processo, entraram em luta contra a presença dos franceses na região subcontinental e impuseram sua força contra os príncipes locais. Até a primeira metade do XIX, os ingleses já realizavam a cobrança de impostos, praticavam o comércio e vigiavam a população local com o uso de tropas nativas, conhecidos como cipaios.

In.: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/imperialismo-na-asia.htm

Page 12: Neocolonialismo

Índia: hindus x muçulmanos

Com o intuito de evitar novas rebeliões os ingleses ainda instigaram a rivalidade entre hindus e mulçumanos, dividindo a população. Por fim a rainha Vitória foi coroada imperatriz da Índia em 1877 sem nunca ter colocado os pés na Índia.

Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html

Page 13: Neocolonialismo

Índia

O domínio britânico na Índia perdurou até a metade do século XX. A Índia foi a primeira grande experiência imperialista do século XIX e acabou formatando um modelo que de uma forma geral foi seguido posteriormente por outras potências:

Se necessário utilizar de forte repressão. Buscar alianças com líderes locais. Utilizar das disputas locais de acordo com os seus interesses. Praticar o intensivo controle militar das regiões conquistadas. Por meio de empréstimos potencializar o controle dos territórios e a obtenção de lucros. Mapear e explorar as riquezas locais a exaustão, sem levar em conta os interesses das populações locais.

Os imensos lucros obtidos pelos ingleses na Índia possibilitaram que eles estendessem seus domínios em grande parte do continente asiático, incluindo parte da China.

Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html

Page 14: Neocolonialismo

China

Da mesma forma que a Índia, a China causou fascinação aos europeus por centenas de anos. Os produtos chineses durantes séculos foram apreciados pelos europeus, que importavam as especiarias chinesas, movimentando a economia local. Enquanto a Europa atravessava o período feudal, marcado pela ruralização e pela descentralização do poder, o China esbanjava uma cultura refinada e altamente organizada.

Vários países passaram a estabelecer contatos comerciais com os chineses, destacando-se a Inglaterra a partir do século XVIII, por intermédio da Companhia das Índias Orientais. Os estrangeiros eram vistos com desprezo pelos governantes chineses, e os produtos ocidentais não despertavam a sua cobiça, sendo vistos no máximo com curiosidade. Isso fazia com que – mesmo obtendo lucros fabulosos revendendo os produtos chineses na Europa – a balança comercial entre ingleses e chineses sempre fosse favorável a China, na medida em que não se interessavam pelos produtos ocidentais.

In.: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html

Page 15: Neocolonialismo

ChinaContudo essa situação começaria a mudar no começo do século XIX, uma vez

que os europeus descobriram um produto para ser vendido na Índia com grandes lucros: o ópio.

(...) O seu consumo em território chinês havia sido proibido em 1800, mas, mesmo assim, os traficantes ingleses vendiam o produto, que era cultivado pelos ingleses na Índia.

Como resposta aos traficantes e ao governo inglês, os chineses tomaram medidas energéticas em 1839 e confiscaram cargas de ópio de navios ingleses lançando-as ao mar. Alegando prejuízo, a Inglaterra bombardeou inúmeras cidades chinesas, no que ficou conhecido como a Guerra do Ópio, que durou de 1839 a 1842 e que foi vencida pelos ingleses, amparados por sua supremacia naval.

A derrota chinesa teve como conseqüência a assinatura do Tratado de Nanquim (1842) que obrigava os chineses a abrirem 5 de seus portos ao comércio estrangeiros, legalizava o comércio de ópio na China e cedia o controle da ilha de Hong Kong aos ingleses.

Mais do que isso a derrota chinesa alertou as demais potências européias para a fraqueza da China, que passou a ser acossada e humilhada por inúmeros países.

In.: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html

Page 16: Neocolonialismo

Hong Kong

“Em 1982, a China e o Reino Unido iniciaram conversações para a devolução da soberania sobre Hong-Kong à primeira. Um acordo assinado em 1984, em Pequim, determinou que a China tomaria conta do território a partir de 1 de Julho de 1997. Em conformidade, o regresso de Hong-Kong à soberania chinesa após 156 anos de administração colonial britânica deu-se às 24:00 daquele dia.”

In.: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hong_Kong

Page 17: Neocolonialismo
Page 18: Neocolonialismo

Imperialismo na África

“Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a “partilha amigável” do continente africano. As maiores beneficadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de colônias em áreas economicamente mais interessantes.

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.

Page 19: Neocolonialismo

Imperialismo na África

“A chegada do europeu desintegrou a maioria das sociedades africanas. Formas seculares de produção foram destruídas e modelos de organização social e política foram desintegrados. O estilo de vida, os modos de produção e de organização política europeus foram impostos aos diversos grupos.”

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.

Page 20: Neocolonialismo

Imperialismo na África

“Em 1910, foi fundada a União Sul-Africana, Estado ligado à Coroa britânica. Uma série de leis segregacionistas foi promulgada pela minoria branca, iniciando, assim, a política do apartheid, termo africânder que significa “separação”.

Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.