Nepomuceno

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1864 - 1964

HUwL tttto)

j IUO

EXPOSIO

COMEMORATIVADO

CENTENRIO DO NASCIMENTO

DE

ALBERTO NEPOMUCENO

DE JANEIRO ORTALEZA -

BIBLIOTECA

NACIONAL DO CEAR

UNIVERSIDADE

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o teria sido possvel esta Exposio Comemorativa do Centenrio do Nascimento de Alberto Nepomuceno sem que a Biblioteca Nacional contasse com a colaborao da Universidade do Cear. Em si mesma, eeito do material reunido, retlete a contribuio do artista definitivamente situado no quadro geral da cultura brasileira. Compositor e regente, pesquisador e intrprete, pde atender em consequncia da sensibilidade e da formao a uma das exigncias mais fortes de nossa vida social: foi, em verdade, um dos iniciadores da pesquisa sobre o folclore musical brasileiro. A Biblioteca Nacional, que guarda grande parte do seu trabalho, no poupou esforos para, nesta exposio, concentrar a sua obra completa. Decisiva, porm, a colaborao d a Universidade do C e a r to responsvel pela exposio quanto a Biblioteca Nacional que, atravs do intersse do Reitor Antnio Martins Filho, ps a assist-la o professor Aloysio de Alencar Pinto. Inmeras peas aue a compem de bibliotecas de entidades e colees particulares, demonstram o carinho com que se preservam a obra e o nome do ex-diretor do Instituto Nacional de Msica. A Biblioteca agradece, finalmente, a participao da famlia do compositor representada por seu neto Srgio Nepomuceno Alvim Correia. Em introduo crtica, especialmente escrita para o catlogo, o pro. Mozart de Araujo no justifica apenas a exposio ao reerguer as principais atividades do compositor. Revela indiretamente como a Biblioteca Nacional prossegue cumprindo o dever de zelar pelo patrimnio humano dos valores artsticos brasileiros. Alberto Nepomuceno, nsse patrimnio, um dos valores mais altos.ADONIAS FILHO

ara comemorar o transcurso do primeiro centenrio de nascimento de Alberto Nepomuceno, a Biblioteca Nacional rene, nesta exposio, a obra completa do mestre, dando-lhe, pela primeira vez, ordenao cronolgica e exibindo, tanto quanto possvel, os prprios documentos originais do autor. Rende-se, desfarte, a merecida homenagem a um dos mais ilustres compositores do Brasil, cuja vida, inteiramente devotada Msica, foi, particularmente, um comovente exemplo de dedicao Msica Brasileira. No se pretende, porm, que os autgraos que se alinham nestas vitrines revelem apenas a atividade do compositor. Alberto Nepomuceno foi, antes de tudo, um Msico, no mais completo e universal sentido da expresso. Compositor, regente, professor e virtuose, seria difcil resumir nesta pequena notcia as principais facetas da sua incansvel atividade e da sua extraordinria capacidade de trabalho. Recordemos, porm, que a le devemos de pesquisa cientfica do folclore musical os primeiros brasileiro. trabalhos

A le se deve a restaurao de grande parte da obra do Padre Jos Maurcio, obra que encontrou em estado de completo abandono. Como pedagogo e como organizador do ensino da msica em nosso pas, foi Alberto Nepomuceno um dos mais profcuos diretores do Instituto Nacional de Msica, hoje Escola Nacional de Msica da Universidade do Brasil, cargo que exerceu de 1902 a 1903 e de 1906 a 1916 e ao qual emprestou um alto teor de dignidade administrativa. Autor da verso vocal do Hino Nacional Brasileiro e laureado, com Leopoldo Miquz, no concurso de composio do Hino da Proclamao da Repblica, Alberto Nepomuceno tambm o autor do hino de sua terra natal, o Cear.

Incentivador e divulgador da msica sinfnica, sua atuao como regente caracterizou-se pelo propsito de revelar, no pas, obras de autores europeus ainda desconhecidas, e de levar s platias do velho mundo, quando em viagem pela Europa, obras de autores nacionais como Carlos Gomes, Leopoldo Miguez, Henrique Osvaldo, Francisco Braga. Sua criao se estende a todos os gneros da composio musical : da pera msica sinfnica, da opereta msica sacra, da msica de cmara ao coral e cano artstica. O que mais enobrece essa criao, porm, o esforo que desenvolveu paro dar msica brasileira uma caracterstica nacional, uma personalidade prpria. Vencendo a incompreenso e os preconceitos de um meio em que s havia receptividade para a msica vocal que contivesse texto italiano, alemo ou trancez, Nepomuceno no se arreceiou dos perigos e percalos da ingrata tarefa de dar aos brasileiros o direito de ouvir msica n a sua prpria lngua materna. Datam de 1894 as suas primeiras canes em vernculo. Mas j em 1888, como provam os documentos aqui, expostos, o eminente msico dava em audio pblica, no Club Iracema, de Fortaleza, a verso original para piano da "Dana dos Pretos", pea que incorporou depois, em verso sinfnica, "Srie Brasileira", com o nome de "Batuque", em 1895. De ento at a sua morte, ocorrida em 1920, a msica brasileira foi o tema condutor de sua atividade : como compositor, desvendando os mistrios e descobrindo os segredos da ento inexistente tcnica de compor em brasileiro; como artista consciente da sua funo histrica e social, formando e transformando a sensibilidade de um meio indiferente e at mesmo hostil a tudo o que no trouxesse a etiqueta europia. Para Nepomuceno a arte tinha ptria e da a sua preocupao constante e obstinada de construir o nosso patrimnio artstico, tal como j o haviam feito, ao longo de sua histria, os povos de civilizao mais realizada. O nosso dever de pas jovem era

a sua tse no era o de permanecer copiando a cultura povos, mas o de imit-los na construo de uma cultura Ressalta do sentido e da significao de sua obra que a antes de ser uma mensagem de beleza para o prazer do uma linguagem. E, como os idiomas, ela tem o seu social e os seus dicionrios prprios.

dsses prpria. msica, homem, "status"

Artista de slida formao intelectual e de aprimorada cultura, foi na Europa, ao contato das personalidades mais eminentes dc msica universal que Alberto Nepomuceno adquiriu a convico de afirmar entre as outras naes a personalidade musical do seu povo, levando msica universal a contribuio sonora do Brasil. Creio que foi o Jornal do Comrcio de 30 de Agosto de 1906 que atribuiu a Alberto Nepomuceno o ttulo de Fundador da Msica Brasileira. Esta exposio, que devemos ao esprito esclarecido de Adonias Filho, Diretor desta casa e ao esforo abnegado de Mercedes Reis Pequeno, Chefe da Seo de Msica, vem confirmar aquele ttulo que recebe hoje, nesta oportunidade, a sua definitiva consagrao histrica.MOZART DE ARAUJO

RELAO

DE

ENTIDADES NA

E

PESSOAS

QUE

GENTILMENTE

COLABORARAM

EXPOSIO

NEPOMUCENO *

C. F. N. E. N. M. M. T. M. M. C.

COLEO FAMLIA ESCOLA NACIONAL MUSEU DO TEATRO MUSEU DA CIDADE

NEPOMUCENO DE MSICA MUNICIPAL

A. A, P. A. O. B. C. A. C. C. M. A. C. S. A. N. B. N.

PfiOF. ALOYSIO ARQUIVO COLEO COLEO

DE ALENCAR

PINTO

OCTVIO ABRAHO

BEVILACQUA DE CARVALHO

MOZART DE

ARAUJO ARAUJO NETTO

DR. CARLOS DA SILVA PROF. NAIR B. BARROZO

*

As peas sem indicao do proprietrio, pertencem ao acervo d a Seo de Msica d a Biblioteca Nacional.

INFNCIA VITRINA N. I

Casa d a rua Amlia (hoje Senador Pompeu) em Fortaleza ( C e a r ) onde, a 6 de julho de 1864, nascia Alberto Nepomuceno. C.F.N. Certido do batismo de Alberto Nepomuceno, a 15 de janeiro de 1865, n a Catedral da cidade d e Fortaleza. C.F.N. Fotografias d a cidade de Fortaleza em fins do sculo p a s s a d o : O Passeio Pblico e o antigo Mercado. A.A.P. Praa da S em dia de festa, vendo-se a antiga Catedral onde Nepomuceno foi batizado. Pgina manuscrita com apontamentos autobiogrficos do compositor. C.F.N.

11

JUVENTUDE E FORMAO

VITRINA

N. II

6 Reproduo fotogrfica de duas litogravuras editadas por F. H. Caris; a cidade de Recife ao tempo em que a famlia Nepomuceno para l se transferiu (1872). 7 Estatutos do Clube Carlos Gomes, em Pernambuco. Recife Tip. Mercantil, 1863.Aos 18 anos de idade, o jovem Alberto Nepomuceno oi nomeado Diretor dos concertos desta organizao musical, em substituio ao Maestro Euclides Fonseca.

8 Retrato do Maestro Euclides Fonseca. C.F.N. 9 Diploma concedendo a Alberto Nepomuceno o ttulo de Scio honorrio do Clube Carlos Gomes, em Pernambuco. Datado de 7/9/1880. C.F.N. 10 Fotografia da sde do Clube Beethoven, em 1888, na Glria ( a o lado do antigo Hotel Suisso no Rio de Janeiro)Durante cerca d e 10 anos esta sociedade reuniu em seus concertos a elite musical do Rio de Janeiro. Aqui chegando, em 1885, apresenta-se Nepomuceno como pianista, participando d e vrios concertos patrocinados pelo Clube.

11 Notcia do 78. concerto do Clube Beethoven quando o pianista Nepomuceno, recm-chegado do norte do pas, foi apresentado como "novidade da noite", executando peas de Rubinstein, Chopin e Clementi. "Gazeta de Notcias" de 1/11/1885. 12

12 Programa do 100. concerto do Clube Beethoven, realizado em 27/6/1886, do qual participaram vrios artistas, dentre les o pianista Arthur Napoleo, o violoncelista Frederico Nascimento, e Nepomuceno ao piano, executando o 3. Concerto de Beethoven. 13 Notcia sobre o concrto acima citado, publicada na "Gazeta de Notcias" de 28/6/1886. 14 Crtica do concrto realizado por Nepomuceno no "Imperial Conservatrio de Msica", assinada por O. Guanabarino. "O Paiz" de 24/7/1887.O compositor executou a o piano s u a "Romana" em mib, Mazurka em r menor. Berceuse e um "Scherzo Fantstico".

15 Retrato de Frederico Nascimento, violoncelista, professor, homem de grande cultura e inseparvel companheiro de Nepomuceno at sua morte. Juntos fizeram uma "tourne" de concrtos pelo norte do Brasil, angariando meios para a projetada viagem Europa do compositor C.F.N. 16 Retrato do pianista Arthur Napoleo, outro grande amigo do compositor. 17 Programa do concrto dirigido por R. Kinsman Benjamin no Imperial Teatro D. Pedro II, a 6/6/1887, em benefcio das vtimas dos terremotos da Itlia. Nepomuceno executou na ocasio com Carlos de Mesquita, a dois pianos, a Rapsdia Espanhola de Chabrier. O frontispcio do programa desenho de Angelo Agostini. 18 Carto de Suas Altezas a Serenssima Princesa Isabel, e seu Augusto Esposo, datado de 12/10/1886, convidando o compositor para um ch no Palcio Isabel. C.F.N. 13

VITRINA

N III

19 Primeiras composies de Nepomuceno: Mazuica para violoncelo Nascimento. dedicada a Frederico E. N. M.

Manuscrito original datado de Juiz de Fra, 27/4/1887.

l. a Mazuica p a r a piano "Une Fleui" romance para piano 20 Retrato de Rodolfo Bernardelli. Escultor e grande amigo do compositor. Muito contribuiu p a r a que Nepomuceno realizasse sua ambicionada viagem ao exterior. C.F.N. 21 Grupo fotografado em 1888, por ocasio de um piquenique no stio de Gulter Silva, nos arredores de Fortaleza. C.F.N.Vm-se Nepomuceno (ainda sem barba), ento em excurso artstica pelo norte do pas com Frederico Nascimento, s u a noiva Riria com seus pais os anfitries, o governador d a Provncia Caio Prado, Antonio Martins, o poeta d a Abolio, Thomaz Lopez (ainda menino), Antonio Salles e outros amigos.

22 Notcias dos concertos realizados por Nepomuceno e Nascimento no "Clube Iracema" em Fortaleza, em abril de 1888, "Gazeta do Norte" de 30 de abril, 7 e 11 de maio de 1888.Nepomuceno executou sua "Prire" e uma "Dana d e negros". curioso salientar o q u e j em 1888 dizia o comentarista referindo-se a Nepomuceno : "como musico erudito, procura colecionar e assimilar a s canes, a s rias, a s melodias populares. . "

23 Nepomuceno fotografado antes de partir para a Europa. C.F.N. 24 Rodolfo Bernardelli e Angelo Agostini, com Nepumoceno e outros familiares. C.F.N. 25 Instantneo de Nepomuceno com Frederico Nascimento. C.F.N. 14

26 Passaporte de Alberto Nepomuceno. C.F.N.Em agosto d e 1888, partiu p a r a a Europa a bordo do vapor Adria, d e s e m b a r c a n d o em Gnova.

27 Carta a Frederico Nascimento, escrita de bordo em 27 de agosto. C.F.N.J muito saudoso Nepomuceno trumentao do "Preldio" de sua e iniciado a "Marcha dos ndios" a i n d a ter composto "Perch" p a r a Rapsdia. comenta ter concludo a insprojetada pera "Porangaba", e "Preldio do 3. ato". Diz canto e piano e revisto s u a

28 Manuscrito do compositor com o roteiro da pera "Porangaba". C.F.N. 29 Liceo Musicale di Santa Cecilia, em Roma, onde Nepomuceno estudou sob a orientao do Maestro Eugnio Terziani.Por morte deste, p a s s o u a estudar com o Maestro De Sanctis.

30 Outra carta a Frederico Nascimento datada de Capri, 30/5/1890. C.F.N.Trata d e seus estudos, prximos e x a m e s no Conservatrio de Berlim, e cogita de traduzir desinteressadamente p a r a o portug u s o "Tratado de Harmonia" de De Sanctis, sondando com o amigo a s possibilidades d e fazer adota-lo no Instituto de Msica. Comenta a i n d a o compositor, ter iniciado um "Concertstck" p a r a piano e orquestra, uma suite d e p e q u e n a s p e a s p a r a piano e uma sonata p a r a piano s ou piano e violino ou violoncelo, p a r a o Concurso Rubinstein.

31 Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (Sol menor). C.F.N.Manuscrito original.

32 Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (Si menor). Roma, 1890. C.F.N.Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez.

15

33 "Un soneto del Dante Tanto gentile tanto onesta per canto e violino con accompagnamento di pianoforte." Para mezzo soprano. Roma, 1889. C.F.N.Manuscrito original.

34 "Deux Morceaux pour piano-II Mazurka e Nina Nana". C.F.N.

VITRINA

N. IV

35 Nepomuceno com Hermnio Barroso. Retrato tirado em Zurich. C.F.N. 38 Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (R menor). Berlim, 1891. C.F.N.Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez.

37 _

"Der Wnde Ritter". Versos de H. Heine. C.F.N.Manuscrito original p a r a canto e piano.

33 "Albumbltter"

n. 1 L M. Publicada como suplemento n. 9 de 15/12/1891 da revista "Arte Musical" (Rio de Janeiro)

A nota gue a c o m p a n h a a msica refere-se a seis Folhas d'Album enviados da Europa pelo compositor. S temos conhecimento de trs.

n. 2 R b M. Publicada como 2. suplemento musical da revista "Renascena' de 1904. n. 3 Si b m. Publicada por E. Bevilacqua, que tambm imprimiu as duas anteriores. 39 Grupo de brasileiros fotografados na Alemanha por volta de 1892. Identificados Nepomuceno, Felix Otero e Silvio Deolindo Fres. C.F.N. 16

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40 "Souvenir"

p a r a orquestra de cordas. C.F.N.

No frontispcio d a partitura original l-se: "2 Stcke fr Streichorchester: Erinnerung-Spinnlied." S conhecemos a primeira d a s d u a s citadas, que foi executada no Rio de Janeiro em 30 de abril d e 1892, conforme notcia n a "Gazeta Musical" a. 8 d e maio do mesmo ano, p g . 124.

41 Retrato d a pianista norueguesa Walborg Bang, discpula de Grieg e Leschetizky, com quem Nepomuceno casou-se em 1893. C.F.N. 42 Retratos dos filhos do compositor: Eivind, Sigrid e Astrid. C.F.N.Vrias composies d e Nepomuceno p a r a piano foram escritas especialmente p a r a sua filha Sigrid que, como pianista, apresentava-se em concertos.

43 Carta de Nepomuceno a seu filho Eivind, d a t a d a de 1/12/1907, q u a n d o este se a c h a v a estudando n a Suia. C.F.N. 44 _ "Dromd Lycka". Berlin, 1893. C.F.N.Manuscrito original p a r a canto e piano.

45 Peas Lricas para piano, ( Anhelo-Valsa-Dialogo-Galhof e i r a ) op. 13. 45 "Valse-lmpromptu" p a r a piano. C.F.N.Manuscrito original.

47 "Dsirs d'hiver". 1894.

Posie de M. Maeterlinck. Paris, Maio, C.F.N.

Manuscrito original p a r a canto e piano.

43 Caderno manuscrito de Nepomuceno, com varias de s u a s canes escritas entre 1893-1897: a l g u m a s delas, seus primeiros ensaios de canto em lingua portuguesa. C.F.N. 17

Medroso de amor Tu s o Sol. 1894 (J. G a l e n o ) Dsirs d'hiver Oraison. 1894 (M. Maeterlinck) Eu no te posso dizer mais n a d a (Amo-te) Ora dize-me a verdade. 1894 (J. de Deus) Mater Dolorosa ( G . Crespo ) Desterro. 1894 ( O . Bilac) Dromd Lycka. 1893. Einklang Herbst Gedicht Sehnsucht nach vergessen. 1894 (N. Lenau) Les yeux lus Au jardim des rves Il flotte dans l'air. 1895 (H. Piazza) Morta (A. Salles) Cantos de Sulamita. 1897 (M. Teixeira) Ave Maria. Pascoa 1897 (J. Galeno) Ecce Panis. (1911) 49 "Zeugniss des Stern'schen Konservatoriums der Musik in Berlin. Berlin den 21sten Mrz 1894." C.F.N.Diploma dos cursos de piano, orgo e composio. Nepomuceno apresentou dois trabalhos n a s provas finais do Conservatrio de Berlim, onde permaneceu d e 1892 a 1394: Suite p a r a orquestra d e cordas e Scherzo, regendo, com sucesso, a Orquestra Filarmnica de Berlim.

50 Scherzo. Berlin, 1894. C.F.N.Manuscrito original p a r a orquestra.

51 Suite

Antique. E.N.M.Manuscrito p a r a orquestra d e cordas. Supomos q u e esta p e a e a anterior tenham sido os trabalhos a p r e s e n t a d o s por Nepomuceno, n a s provas finais do Conservatrio de Berlim.

52 Notcia do concerto de msica brasileira realizado n a Salle d'Harcourt em Paris, em 5/2/895 em benefcio d a Sociedade Brasileira de Beneficncia, sob a direo de Francisco Braga e com a participao de Nepomuceno regendo duas de suas obras sinfnicas: Suite Antique e Scherzo d a Sinfonia em sol. Publicada na revista "A Semana" de 23/3/1895. 18

VITRINA

N. V Instrumentado de M.C.

53 Hino da Proclamao da Repblica. memria por Francisco Braga.Manuscrito original do instrumentador.

54 Retrato do Maestro Francisco Braga, companheiro de Nepomuceno e grande divulgador de sua obra, no Brasil e no estrangeiro. 55 Declarao do compositor sobre penses e auxlios recebidos para custear sua viagem de estudos Europa. Publicada no "Jornal do Comercio" de 9/8/1895.

VITRINA

N. VI

56 Ttulo de nomeao de Alberto Nepomuceno p a r a professor de orgo do Instituto Nacional de Msica. Datado de 17 de abril de 1894, tendo o compositor tomado posse n a Legao do Brasil em Paris, a 27 de junho de 1895. C.F.N. 57 Msica incidental de Nepomuceno p a r a a "Electra" de Sfocles, em verso francesa, de C. Chabault. C.F.N.Rascunho manuscrito.

58 Programa de apresentao em Sainte Barbe des Champs, do drama "Electra' de Sofocles em traduo francesa de Charles Chabault, professor naquela localidade, com msica de A. Nepomuseno. Datado de 30 de maio de 1895. C.F.N. 53 Crtica publicada no jornal "La Plume" de Paris e transcrita no "Jornal do Comercio" de 3 de agosto de 1895."O Sr. Alberto Nepomuceno comps p a r a e s s a notvel traduo, u m a msica de c e n a original e muito arcaica, ora tocante, ora faustosa, sempre a p r o p r i a d a situao e a o texto q u e ela acompanha."

19

60 Carta de C. Chabault, datada de Paris 13/7/1899, referindo-se a uma possvel apresentao d a pea acima citada na capital francesa.No conseguimos mais esclarecimentos confirmando esia apresentao.

C.F.N. 61 Programa do concerto realizado por Nepomuceno no Instituto Nacional de Msica, a 4 de agosto de 1895. Recm-chegado d a Europa, aps uma ausncia d o sete anos, apresentou-se Nepomuceno como organista e pianista, num programa onde figuravam vrias de suas obras em primeira audio; Sonata p a r a piano, trechos de msica de cena para a "Electra" de Sfocles, canes com versos de N. Lenau, H. Piazza, Joo de Deus ( O r a dize-me a verdade e Amo-te muito) G. Crespo (Mater Dolorosa) e J. Galeno (Tu s c sol) C.F.N.

62 Crtica do concerto acima citado, publicada no "Jornal do Comercio" de 5/8/1895."O concerto foi um triunfo esplndido p a r a o Sr. A. Nepomuceno, que foi c o n s a g r a d o artista superior pelo pblico que o aclamou em um entusiasmo d e l i r a n t e . . . "

63 Sonata em f menor para piano. C.F.N.Manuscrito original.

64 2 Canes para meio soprano com acompanhamento de piano: 1. Ora dize-me a verdade. 2. Amote- muito. Versos de Joo de Deus. CM.A. 65 2 Canes p a r a canto com acompanhamento de piano: Mater Dolorosa (G. Cresoo) e Tu s o sol (J. Galeno). C.M.A. 20

6S Nepomuceno e o canto em portugus. A propsito de uma cano de Gabriel Dufriche. "Jornal do Comrcio" de 24/9/1895.Recm-chegado d a Europa e j trazendo consigo a l g u m a s canes em lingua portuguesa, Nepomuceno inicia logo, contra a opinio geral d a poca, s u a c a m p a n h a em prol do canto em lingua verncula, p a r a a q u a l contribuiu com a s mais b e l a s p g i n a s de seu estro musical.

67 Carta de Alexandre Guilmant, de 18 de outubro de 1895, acompanhando uma declarao sua sobre os mritos musicais de Nepomuceno, que com le fizera estudos de aperfeioamento de orgo, em Paris. C.F.N. 68 Nmero de 31 de Maio de 1896 da revista "Amphion" (Lisboa) com extensa biografia do jovem e talentoso msico cearense.Transcrita do "Comrcio de Pernambuco" de dezembro 1895. A s s i n a d a : I . P . de

69 Programa do concerto no Cassino Fluminense, a 27 de outubro de 1895, com orquestra regida por Nepomuceno. O compositor apresentou duas d e suas obras : "Souvenir", j ouvida anteriormente no Rio, e "Intermezzo" d a Suite Brasileira, obra esta executada completa, em primeira audio, dois anos mais tarde. 70 Crtica do concerto no Cassino Fluminense, publicada no "Jornal do Comercio" d e 29/10/1895. 71 Retrato de Nepomuceno tirado n a poca que regressou da Europa. 72 Programas d a l. a Srie de 8 concertos com a Orquestra da "Associao de Concertos Populares", sob a regncia de A. Nepomuceno, realizados de junho a setembro de 1896. No ltimo concerto d a srie, foi ouvida a "Dana de pretos" ( b a t u q u e ) da Suite Brasileira, a qual, segundo nota no programa, j fra executada durante a estada do compositor n a Europa, no "Tonhalle" de Zurich, "onde teve as honras do bis." 21

73 Comentrio de Vianna da Motta sobre a srie de Concertos Populares realizada em 1896, no artigo "Musica no Brazil" "Amphion" (Lisboa) n. :8 de 30/9/1896, pg. 140. 74 Crticas sobre esses concertos, publicadas no "Jornal do Comrcio" de 15 e 23/6/1896 e 21/9/1896."O Maestro Nepomuceno, a o subir o estrado p a r a comear o concerto, foi recebido pelo pblico e p e l a orquestra com uma m a n i f e s t a o . . . Somos solidrios com esses a p l a u s o s q u e revelam da parte do pblico o reconhecimento dos esforos extremos e do trabalho infatigavel e perseverante do jovem Maestro p a r a dar-nos boas sesses s i n f n i c a s . . . "

22

M A T U R I D A D E

VITRINA

N. VII

75 Programa do 15. Concerto histrico de Luigi Chiaffarelli. em 10/7/1897, guando a ento menina Antonieta Rudge executou a "Galhofeira" da suite de "Peas lricas", d e Nepomuceno. 76 Programas da 2 Srie de 5 concrtos com a Orguestra d a "Associao de Concrtos Populares", sob a regncia de A. Nepomuceno, realizados de junho a agosto de 1897. 77 Programa do Concrto-Alberto Nepomuceno no salo do Instituto Nacional de Msica em 1/8/1897. Foram ouvidas em primeira audio as seguintes obras: Sinfonia em sol menor. Suite Brasileira, Uiras, Suite An tique ( v e r s o p a r a orguestra d e c o r d a s ) e Epitalmio. 78 Crtica do concrto acima citado no "Jornal do Comrcio" de 2/8/1897."Em tempo a ptria do jovem maestro fez-lhe a generosidade de uma penso, gue lhe permitisse o estudo d a arte nos grandes centros e u r o p e u s . . . O talentoso cearense a c a b a de resgatar cabalmente essa dvida, doando a sua ptria, p a r a o escrnio d a s suas glrias, essa joia musical, cujos reflexos diamantinos iro levar gueles centros de cultura artstica, a luz do talento genial e da inspirao a l e v a n t a d a de um brasileiro, cujo nome est definitivamente g r a v a d o n a pgina destinada pela histria gueles gue engrandecero seu pas pelas mais sublimes produes da inteligncia."

23

79 Sinfonia em sol menor.

E.N.M.

Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez. No frontispcio l-se: "Para a Biblioteca do Instituto Nacional de Msica o Autor. Rio, 18 agosto 1913." Manuscrito original d a reduo p a r a piano a quatro mos feita pelo compositor, doado Biblioteca Nacional pela Sra. Laura O. Rodrigo Octvio.

80 "Suite Antique"

pour le piano forte. op. 11. C . F N.

Dedicada a Henrique Bernardelli.

81 Suite Brasileira p a r a orquestra. E.N.M.Manuscrito.

82 Epitalamio. Soneto de Antonio Salles. Verso para canto e orquestra. C.F.N.Manuscrito original.

83 rtemis. Verso francesa de Iwan d'Hunac e Luiz de Castro. Representada pela primeira vez no Theatro Lyrico do Rio de Janeiro, em 14 de outubro de 1898, por iniciativa do Centro Artstico, sob a regncia de Leopoldo Miguz. Manuscrito original dedicado a Luiz de Castro. E.N.M. 84 Retrato de Leopoldo Miguz. 85 "Artmis". pisode lyrique en un acte. Livret de Coelho C.F.N.Cpia manuscrita do compositor.

Netto. Musique de Alberto Nepomuceno.

86 Programa de apresentao do episdio lrico "rtemis" pelo Centro Artstico, em 18 de outubro de 1898 (2. rcita) no Teatro S. Pedro de Alcntara. C.F.N. 24

87 Noticirio e crtica sobre a apresentao de "rtemis". "O Paiz" de 16/10/1898 e "Gazeta de Notcias" de 16/10/1898."Parece q u e a impresso g e r a l do pblico foi d e s u r p r e s a diante d e s s a msica, escrita num estilo q u e novo p a r a le e q u e est em formal oposio com tudo quanto estamos acostumados a ouvir no Lrico. De fato, o talentoso Maestro, tendo d e pr em msica o poemeto de Coelho Netto, inspirou-se n a moderna escola w a g n e r i a n a e acompanhou pari passu o libreto, traduzindo em harmonias e s t r a n h a s e misteriosas o estranho e doloroso episdio..."

88 Carto de Nepomuceno a Coelho Netto, enviando exemplar impresso de sua obra "rtemis." 89 Retrato de Nepomuceno datado de Petrpolis, 5 de agosto 1889. C.F.N.

VITRINA

N. VIII

90 Retratos de Nepomuceno tirados em Cristinia (antiga capital d a Noruega) 1901. C.F.N. 91 Programa do concerto de Barrozo Netto, no salo do Instituto Nacional de Msica, em 24 de novembro de 1901. Foram executadas em primeira audio por Carlos de Carvalho, incansvel intrprete de Nepomuceno, "Sono" e "Le Miroir d'or". 92 Carta de Nepomuceno a Luiz de Castro, d a t a d a de Berlim, 27/6/1901. C.F.N.Referindo-se questo d a sucesso Miguz, no Instituto d e Msica assim se manifesta o compositor : "Qualquer idia neste sentido d e v e vir do Governo mesmo, pois eu quero ter liberdade completa de agir, e quero ter sempre a c a b e a l e v a n t a d a p a r a poder g u a r d a r com dignidade o decoro do cargo q u e o Miguz honrou e do q u a l firmou a tradio."

93 Notcia sobre o banguete oferecido a Nepomuceno por ocasio de sua nomeao p a r a Diretor do Instituto Nacional de Msica. "Gazeta de Notcias" 27/7/1902. 94 Bilhete de A. Napoleo, de 25/7/1902, congratulando-se com o amigo, na data festiva de sua nomeao. C.F.N. 25

95 Nepomuceno. Caricatura de Raul Pederneiras publicada no "Tagarela" de 4/6/1903. 96 Hymno do Cear na comemorao de seu tricentenrio 1603-1903. Poesia de Thomaz Lopes. C.M.A.Feito por encomenda do Baro Studart, celebrando o tricentenrio d a vinda dos primeiros portugueses a o C e a r .

97 Hymno do Cear. Versos de Thomaz Lopez. C.F.N.Manuscrito original do poeta.

98 Carta de Coelho Netto, datada de Campinas, 3 de setembro de 1903. Demonstra seu entusiasmo pelo Hino acima citado e j faz referncia sua projetada "Pastoral". C.F.N."Belo! Belssimo! o teu Hino do C e a r . . . uma p g i n a soberba, cheia de sol e de heroismo, bem nossa, do nosso Norte ardente!"

99 Variations sur un thme original pour piano. Op. 29.Manuscrito original dedicado a o pianista Alfredo O s w a l d e doado Biblioteca Nacional pela Sra. Sissy Oswald.

100 Serenata

para quinteto de cordas. C.F.N.Manuscrito original.

101 Cartas de Coelho Netto a Nepomuceno, de 9/3 e 17 4/902 sobre o projeto de criao de um "Instituto de Educao Artstica" em Campinas, com o intuito de incrementar o gsto artstico na cidade paulista. Pede-lhe composies suas, inclusive "Uiaras", para execuo em concerto. C.F.N. 102 Philomela. Versos de Raymundo Corra. Op. 18 n. 2. Verso para canto e orquestra. C.F.N.Manuscrito original.

26

103 Corao indeciso.

Versos de Frota Pessoa. Op. 30 n. 1. C.F.N.

Manuscrito original p a r a canto e piano.

VITRINA

N. IX

104 A. Nepomuceno. Desenho original de R. Bernardelli. 1904. C.F.N. 105 Argumento d a "Pastoral" de Coelho Netto. C.F.N.Manuscrito original do escritor.

106 Em Bethleem.

Auto Pastoril de M. Coelho Netto. Op. 25. E.N.M.

Manuscrito original.

107 4 Cartas de Coelho Netto datadas de outubro e novembro de 1903. Comenta com entusiasmo a colaborao musical de Nepomuceno na sua "Pastoral". C.F.N."Que beleza! Estamos t r a b a l h a n d o valentemente e creio q u e o Auto f a r um ruidoso sucesso. Tenho pedidos d e bilhetes de vrios pontos do Estado, e o teatro s e r p e q u e n o p a r a conter os q u e d e s e j a m qozar, no o q u e escrevi, m a s o que fizestes: tu, e O s w a l d e o Braga. . . A tua parte, sobretudo, mais a b u n d a n t e e mais bela, a preferida dos msicos.. . Os ensaios so um encanto! Ontem, noite, q u a n d o o Euclides nos a p a r e c e u com a t u a msica, foi um delrio! Esperam-te a q u i em dezembro. .

108 Descrio, com o texto completo de Coelho Netto, do espetculo de estria d a "Pastoral" em Campinas, dirigida por Nepomuceno em 25 de dezembro de 1903, (In Revista do Centro de Cincias, Letras e Artes de Campinas, de 31 de janeiro de 1904. pag. 43-54.)A obra de Coelho Netto foi l e v a d a cena por iniciativa do Club Livro Azul de Campinas, com musica expressamente escrita pelos seguintes compositores brasileiros: Preldio por S a n t ' A n a Gomes, 1. Episdio por H. Oswald, 2. Episdio por Francisco Braga e 3. Episdio por A. Nepomuceno. Com g r a n d e sucesso, foram d a d a s trs apresentaes da pea.

27

109 Notcias sobre a estria d a "Pastoral" em Campinas no "Estado de So Paulo" de 27/12/1903. 110 Notcias sobre a apresentao da "Pastoral", no Parque Fluminense, no Rio de Janeiro, em 1906. " O Paiz" de 17 e 19/10/1906. 111 Retrato de Coelho Netto. 112 12 Canes com acompanhamento de piano. Porto, J. V. Moreira de S e Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia. [1904] 2 cadernos.Com a publicao desta coletnea d e 12 canes em lingua portuguesa, Nepomuceno v consolidados seus dez a n o s de luta em prol do canto em vernculo.

113 Programa de concerto de Carlos de Carvalho no Instituto Nacional de Msica, em 10 de outubro de 1904. 114 _ "Doior Supremus". C.F.N.Manuscrito original dos versos d e O. Duque-Estrada.

115 Carta de Machado de Assis, de 27/7/1904, agradecendo a incluso de "Corao triste" no lbum de canes musicadas por Nepomuceno. C.F.N. 116 Carto de Raymundo Corra agradecendo a Nepomuceno lbum de "Canes". C.F.N. VITRINA N. X

117 Programa do Grande Festival com Orquestra no Teatro Lrico, em 10/6/1S04, com a participao de H. Bauer, P. Casals, E. Schelling e A. Napoleo. Foram apresentadas em primeira audio as "Valsas Humorsticas" (nos. 1, 2, 4 e 6 ) de Nepomuceno, executadas pelo pianista norte-americano Ernesto Schelling, sob a regncia do compositor. 28

118 Crtica do Festival, publicada no "Jornal do Comrcio" de 12/6/1904. 119 Retrato de Ernesto Schelling, pianista norte-americano, aluno de Paderevski. 120 Carta de Schelling a Nepomuceno. C.F.N. 121 "Valses humoristiques pour piano et orchestre. Rduction a deux pianos par Arthur Napoleo." C.A.C.Manuscrito original com a seguinte dedicatria: "Ao excelente amigo, a o eminente autor do Abul, na noite de 16 setembro de 1913, oferece A. Napoleo."

122 Programa do Ccncrto-Festival organizado por Arthur Napoleo no Instituto Nacional de Msica, em 20/10/1904. C.F.N.O concerto foi a d i a d o p a r a o dia 28 do mesmo ms, q u a n d o se executou, em primeira audio, o Preldio de "O G a r a t u j a " comdia lrica extrada do romance de Jos de Alencar. A orquestra sob a regncia do compositor.

123 Garatuja. Comdia lrica extrada do romance de Jos de Alencar, em 3 actos. Preldio. C.F.N.Fotografia d a primeira p g i n a do manuscrito original.

124 Crticas do Concrto-Festival publicadas nos seguintes jornais: Gazeta de Noticicias de 31/10/1904. Jornal do Comrcio de 30/10/1904. O Paiz de 30/10/1904 ( O s c a r Guanabarino). Correio da Manh de 31/10/1904 ( " S " )"A impresso produzida por e s s a curiosa e bela p g i n a musical foi realmente extraordinria. Houve por p a r t e do pblico uma exploso de entusiasmo sincera e vibrante fato este tanto mais digno d e ser registrado que esse Preldio construdo sobre motivos p o p u l a . o s b r a s i l e i r o s . . . E a se nota igualmente a predileo do autor d a Suite Brasileira pelos nossos cantos pop u l a r e s predileo tanto mais p a r a ser elogiada, quanto s assim ser possvel a criao de uma msica brasileira. Ainda um dia se h de reconhecer o servio inestimvel que u nossa arte musical est prestando N e p o m u c e n o . . . "

29

125 Artigo de Osrio Duque-Estrada sobre a estria do Preldio de "O Garatuja", n a "Gazeta de Notcias" de 3/11/1904. 126 Bilhete de Nepomuceno a Joo Itiber da Cunha, datado de 14/10/1907, pedindo emprestado, para estudo, o manuscrito autgrafo da parte de canto do Hino Nacional de Francisco Manuel da Silva. C.A.C.Note-se que os versos de Osrio Duque Estrada (que era amigo de Nepomuceno) d a t a m de 1909. Este manuscrito q u e pertence hoje biblioteca d a Escola Nacional de Msica, talvez tenha sido a ela doado por sugesto de Nepomuceno.

127 Fotografia de Nepomuceno ao piano. C.F.N. 128 Notcia publicada n a "Tribuna de Petrpolis" de 18/2/1905 sobre o concerto dado por Nepomuceno no Clube dos Dirios, guando foram apresentadas em primeira audio vrias obras s u a s : Tema e variaes op. 28 ao piano o compositor. Devaneio e Improviso op. 27 e Folha d'Album, para piano. Turguesa e Hidrfana (versos de Luis Guimares Junior.) Trovas (versos de O. Dugue-Estrada e Magalhes Azeredo). 129 Improviso para piano. op. 27 n. 2.

1. Prmio do "Concurso de Msica Renascena." Publicado como Suplemento Musical d a Revista "Renascena" n. 10 de dezembro de 1904.

130 Tema e Variaes op. 28. C.M.A.Manuscrito original p a r a piano com o titulo d e "Variaes sobre um tema original".

131 Programa do concerto sinfnico no Instituto Nacional de Msica em 27/8/1906. Audio de obras de A. Nepomuceno.Foram executados em l . a audio "Fragmentos do 3. ato d a a o legendria Abul". O resto do p r o g r a m a constou d a Sinfonia em sol menor, Valsas humorsticas, Suite Brasileira, 4 Canes e Preldio de "O G a r a t u j a . " Orquestra regida pelo compositor.

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132 Devaneio,

op. 27 n. 1 p a r a piano."Renas-

Publicado no 17. Suplemento Musical d a Revista cena" de julho de 1905.

133 Dr sem Consolo. Versos do Conde Afonso Celso. op. 32 n. 2. Verso p a r a canto e orquestra de cordas. C.F.N.Manuscrito original.

134 Despedida. Versos de Carlos Magalhes de Azeredo. Para canto e orquestra de cordas. C.F.N.Manuscrito original.

135 Turquesa. Versos de Luis Guimares Jnior. Orquestrada p a r a voz mdia. C.F.N.Manuscrito original .contendo tambm um esboo d a s "Trovas alegres" com versos d e C. M a g a l h e s de Azeredo.

136 Abul.

3. ato (Esboo) C.F.N.Manuscrito original (incompleto)

137 Noturno p a r a piano. op. 33.Cpia feita pelo compositor d a t a d a de 19/6/1907. Doao d a Sra. Laura O. Rodrigo Octvio.

138 Programa de Concerto do Centro Musical do Rio de Janeiro, em 5/10/1907, sob a regncia de Francisco Braga. Foi executada a "Suite Antique" em verso p a r a orquestra. 139 3 Programas de concrtos com a participao de Alberto Nepomuceno e outros artistas brasileiros. (1906-1908) 140 Programa do concrto de Carlos de Carvalho no Instituto Nacional de Msica, em 14/6/1907. 31

VITRINA

N. XI

141 Programas da Srie de concertos organizada por Alberto Nepomuceno para a Exposio Nacional de 1908 Comemorativa do Centenrio d a Abertura dos Portos.Foram realizados, com g r a n d e sucesso, 26 concertos, de 13 de agosto a 10 de outubro de 1908, regidos por Nepomuceno, Francisco Braga e Assis Pacheco. De Nepomuceno foram executadas em primeira audio: "Romanza e Tarantela" p a r a violoncelo e orquestra em 1 de outubro e "Ao Amanhecer" p a r a orquestra, em 27 de agosto.

142 Ao amanhecei.Manuscrito original p a r a canto e orquestra.

C.F.N.

143 Fotografia do Teatro Joo Caetano ( n o recinto d a Exposio) onde se realizaram os concertos. 144 Crticas sobre os Concrtos na Exposio, publicadas no "Jornal do Comrcio" de 16/8/1908 e 2, 4 e 9/9/1908. 145 3 Programas de concrtos sinfnicos regidos por Nepomuceno em 1909. 146 Retrato de Nepomuceno tirado em Paris. C.F.N. 147 Notcia sobre o Concerto de Msica Brasileira realizado em Bruxelas, publicada no Jornal do Comrcio de 30 de agosto de 1910.Comissionado pelo Governo brasileiro, empreendeu Nepomuceno sua 3. a viagem Europa, com a incumbncia de divulgar a msica brasileira. Aps dois concrtos n a Exposio de Bruxelas, apresentou-se em Genebra, no Parc des Eaux Vives, no dia '7 de setembro, em concrto celebrando a d a t a d a Independncia brasileira. No dia 17 do mesmo ms regeu a Orquestra dos Concertos Colonne, n a Salle G a v e a u .

148 Programa do Concrto de Msica Brasileira realizado na Salle Gaveau em Paris, a 17 de setembro de 1910. Orquestra dos Concrtos Colonne sob a direo de Nepomuceno.Ouviu-se o Concerto p a r a violino d e H. Oswald e de Nepomuceno: Preldio do G a r a t u j a , Sinfonia, Fragmentos de Abul e Suite Brasileira.

32

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