Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

83
Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público

Transcript of Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Page 1: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Netweaving

AUGUSTO DE FRANCO

Inverno de 2009

Trabalho entregue ao Domínio Público

Page 2: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

NetweavingPor que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las

Tecelões de Amsterdam

Rembrandt

Page 3: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Por que?

Por que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las

Page 4: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Três respostas possíveis

Porque não sabemos o que são redes. Porque, mesmo quando

compreendemos o que são redes sociais, não conseguimos vivenciá-las.

Porque não fazemos netweaving.

Page 5: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Sobre a palavra netweaving

Não sabemos sua origem Evoca a “arte de tecer redes” Significa articulação e animação de

redes É melhor que networking

Networking não é netloving. Netweaving pode ser.

Page 6: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede = Fluição

Fluxos “luminosos” e intermitentes...

Page 7: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes: Nodos e Conexões

Grafo: representação estática

Page 8: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes: o grafo não é a rede

Espalhamento de partículas

Page 9: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Exemplos de redes: Neural

Rede neural

Page 10: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Exemplos de redes: Urbana

Rede urbana

Page 11: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Exemplos de redes: Social

Rede social

Page 12: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

O que são redes sociais

Redes sociais são pessoas interagindo segundo um padrão de organização de rede distribuída.

Page 13: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Topologias de rede

Diagramas de Paul Baran (1964)

Page 14: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Três “sociedades” diferentes?

Os nodos são os mesmos, mas os entes são diferentes...

Page 15: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede e Hierarquia

Rede = Hierarquia

Mundo de 2 elementos

Page 16: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede e Hierarquia

Hierarquia = caminho único

Rede = Múltiplos caminhos

Mundo de 3 elementos

Page 17: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede e Hierarquia

Hierarquia = caminho único

Rede = Múltiplos caminhos

Mundo de 5 elementos

Page 18: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

O que são redes distribuidas

Redes distribuídas são redes mais distribuídas do que centralizadas. Redes mais centralizadas do que distribuídas são hierarquias.

É uma convenção (razoável).

Page 19: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Índice de Distribuição de Rede

I = (C – D).C/E

C = Número de conexões

D = Número de nodos desconectados com a eliminação do nodo mais conectado

E = Número de conexões eliminadas com a eliminação do nodo mais conectado

Page 20: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Imin Imax

I = Imin = 0 => rede totalmente centralizada (100% de centralização = 0% de distribuição)

I = Imax => rede totalmente distribuída (100% de distribuição = 0% de centralização)

Imax Cmax (número máximo de conexões)

Page 21: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Número máximo de conexões

Cmax = (N – 1). N/2

N = número de nodos

Page 22: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede centralizada

I = 0

(rede totalmente centralizada,

correspondendo a 0% de

distribuição)

Page 23: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede descentralizada -

I = 3(rede com 25% de distribuição)

Mais centralizada do que distribuída

Page 24: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede descentralizada -

I = 4(rede com 33% de distribuição)

Mais centralizada do que distribuída

Page 25: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede descentralizada +

I = 8(rede com 67% de distribuição)

Mais distribuída do que

centralizada

Page 26: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede descentralizada +

I = 8,3(rede com 69%

de distribuição)

Mais distribuída do

que centralizada

Page 27: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede distribuída

I = 12(rede com 100% de

distribuição; ou seja, rede totalmente distribuída)

Page 28: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes ≠ Hierarquias

Redes sociais são padrões de organização em que há abundância de caminhos. Hierarquias são o oposto: um campo onde se gerou (artificialmente) escassez de caminhos.

Page 29: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Múltiplos caminhos

Page 30: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Interação ≠ Participação

Redes sociais são ambientes de interação, não de participação.

Page 31: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Social ≠ Digital ou Virtual

Redes sociais não são sites de relacionamento. Como o nome está dizendo, elas são sociais mesmo, não digitais ou virtuais.

Page 32: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes sociais ≠ Ferramentas

Blogs nada têm a ver com redes. Já a blogosfera, sim, pode ser um bom exemplo de rede distribuída. Mas também não é uma rede social. Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas de publicação ou de interação.

Page 33: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Blogosfera

Page 34: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes ≠ Plataformas interativas

Mas plataformas interativas podem ser boas ferramentas de articulação e animação de redes.

Page 35: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes = Redes de pessoas

Redes sociais são sempre redes de pessoas. Redes de instituições hierárquicas não podem ser redes distribuídas.

Page 36: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Pessoa ≠ Indivíduo

Fractal: pessoa já é rede! (Ou, como captou Novalis, em 1789: “Cada ser humano é uma pequena sociedade”)

Page 37: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Controle Hierarquia

Uma imagem aterrorizante?

Page 38: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Zigurat Marduk

Organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-humanos.

Zigurat Marduk

Page 39: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Marduk “Marduk”

Marduk “Marduk”

Page 40: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Repressão ao caos Controle

Marduk mata Tiamat “Marduk” (Vader) controla tudo

Page 41: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Rede = Fluição

A rede – tal como a fonte daquele heraclítico Goethe – só existe enquanto flui.

Page 42: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Fenomenologia das redes

Os fenômenos que ocorrem nas redes independem do conteúdo do que flui. Esses fenômenos – como o clustering, o swarming e o crunching – dependem dos graus de distribuição e conectividade da rede em questão.

Page 43: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Clustering

A tendência que têm dois conhecidos comuns a um terceiro de conhecer-se entre si

Page 44: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

ClustersClusters centralizados e descentralizados

Page 45: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

AglomeramentoTudo clusteriza: a tendência ao aglomeramento é função da distributividade e da conectividade da rede

Page 46: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Swarming

Insetos enxameando

Page 47: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Enxameamento

Nuvem de insetos

Page 48: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Cupins enxameandoCupinzeiro africano

Page 49: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Swarming civil ou societário

Distintos grupos e tendências, não coordenados explicitamente entre si, vão aumentando o alcance e a virulências de suas ações...

Exemplo: 11 a 13 de março de 2004 na Espanha (papel do SMS = celular)

Page 50: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

11-M España en la calle

Page 51: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Crunching

Redução do tamanho (social) do mundo

Page 52: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Amassamento

A redução do tamanho social do mundo é função da distributividade e da conectividade da rede social

Page 53: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Experimento de Stanley Milgran

Milgram-Travers (1967): 5,5 graus de separação:

Milgram: 160 pessoas que moravam em Omaha tentaram enviar cartas para um corretor de valores que trabalhava em Boston utilizando apenas intermediários que se conhecessem pelo nome de batismo.

Page 54: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Experimento de Duncan Watts

Duncan Watts et all. (2002): 6 graus de separação.

Watts: 60 mil usuários de e-mail tentaram se comunicar com uma de dezoito pessoas-alvo em 13 países, encaminhando mensagens a alguém conhecido.

Page 55: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Mundo pequeno

Small is powerfull

Quanto menor o tamanho do mundo mais empoderante é o campo social

Page 56: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Desconstituição de hierarquia

Tal como a democracia é um movimento de desconstituição de autocracia, as redes devem ser vistas como movimentos de desconstituição de hierarquia.

Agora atenienseTorre de Babel

Page 57: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Distribuição Democratização

A uma “estrutura” distribuída corresponde um “metabolismo” democrático: o grau de distribuição acompanha o grau de democratização.

Page 58: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

+Democracia = Pluriarquia

Em redes altamente distribuídas e conectadas a democracia passa a ser pluriarquia.

Page 59: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Redes Cooperação

Redes sociais distribuídas são sempre redes de cooperação: tal como a liberdade, a cooperação é um atributo do modo como os seres humanos se organizam e nada mais.

Page 60: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Verdade nas redes sociais

Na democracia vale um conceito político de verdade: verdade é tudo que nos faz mais livres. Analogamente, nas redes, verdade é tudo que nos faz mais cooperativos.

Page 61: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

A “rede-mãe”

Se existe sociedade, então existe uma “rede-mãe”, independentemente de nossos esforços conectivos. Dependendo do grau de distribuição e conectividade que conseguirem alcançar, redes sociais voluntariamente construídas podem ser interfaces para “conversar” com essa “rede-mãe”.

Page 62: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

A “rede-mãe”: uma imagem

As redes que articulamos voluntariamente são como interfaces para “conversar” com a “rede-mãe”!

Page 63: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Intermitência

Como na concepção hindu do universo, as redes que existem independentemente de nossos esforços conectivos renascem a cada momento.

Page 64: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Dificuldades de entender redes

Falamos, falamos, falamos sobre redes, mas – naquilo que julgamos fundamental para nossa sobrevivência e para nossa carreira – ainda nos organizamos hierarquicamente.

Page 65: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Comando-e-controle

Page 66: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Por que não entendemos?

Estudar as redes, investigá-las, escrever sobre elas ou tentar usá-las para obter algum resultado adianta muito pouco se continuarmos nos organizando hierarquicamente.

Page 67: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Não é falta de informação

Ninguém pode ter um entendimento do que são as redes sociais enquanto não for capaz de experimentá-las. Ninguém pode experimentar redes sociais enquanto se relacionar em organizações hierárquicas ou do tipo “cada um no seu quadrado”.

O reizinho no seu quadradinho

Page 68: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Ado, a-ado, cada um no seu...

Page 69: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Desconfiança das redes

Desconfie dos que desconfiam das redes. São, quase sempre, hierarcas.

Page 70: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Quem não gosta de redes?

Seis tipos de gente que costumam não gostar de redes: colecionadores de diplomas, vendedores de ilusões, aprisionadores de corpos, construtores de pirâmides, fabricantes de guerras e condutores de rebanhos.

Page 71: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

O indivíduo perdido?

Page 72: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Novas igrejas?

Esoterismo digital, elitismo free software e pedantismo hacker não nos aproximam – antes nos afastam – do entendimento das redes sociais.

Page 73: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Os novos papéis sociais

Hubs Inovadores Netweavers

Na sociedade em rede os indicadores de sucesso não serão mais a acumulação de riqueza, de poder e de conhecimento atestado por títulos. Estão emergindo novos papéis sociais:

Page 74: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Modelos mentais são sociais

Page 75: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Ah!... O insight fundamental

A rede não é um instrumento para fazer a mudança: ela já é a mudança.

Page 76: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Pessoas, sempre pessoas

Nas redes, as pessoas são muito mais importantes do que as instituições.

4 bilhões de anos de evolução

X

20 ou 30 anos (?) de organização

Page 77: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Semente de rede é rede

Não adianta tentar fazer netweaving a partir de organizações hierárquicas. Somente redes podem gerar redes.

Page 78: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

TAZ

Redes distribuídas funcionam, em relação aos ambientes hierárquicos, como aquelas Zonas Autônomas Temporárias (as famosas TAZ, de que falava Hakim Bey).

Page 79: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Não reunir

Nas redes, “não reunir é a derradeira ordenação” (Frank Herbert: 1969).

Page 80: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Não fazer igrejinhas

“Fazer redes” (netweaving) é, de certo modo, abrir mão de ter sua própria turma, sua patota, sua igrejinha.

Page 81: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Compartilhar agendas

Redes extensas só conseguem permanecer com alto grau de distribuição e conectividade a partir da clusterização em torno de agendas compartilhadas.

Page 82: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

A arte da política

Netweaving não é uma ciência: é uma arte. Por incrível que pareça, é a arte da política.

Page 83: Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue ao Domínio Público.

Netweaving

Por que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las

Augusto de Franco (09/2009)

Netweaver da Escola-de-Redes

http://escoladeredes.ning.com