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i PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS Projeto de ALTERAÇÃO CURRICULAR do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Juiz de Fora Campus de Governador Valadares UFJF/GV. Governador Valadares, Julho de 2014 (versão atualizada em fevereiro de 2019)

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    PROJETO PEDAGÓGICO

    DO CURSO

    DE GRADUAÇÃO EM

    CIÊNCIAS ECONÔMICAS

    Projeto de ALTERAÇÃO CURRICULAR do

    Curso de Ciências Econômicas da Universidade

    Federal de Juiz de Fora – Campus de

    Governador Valadares – UFJF/GV.

    Governador Valadares, Julho de 2014 (versão atualizada em fevereiro de 2019)

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    SUMÁRIO 1. DETALHAMENTO DO CURSO ................................................................................. 1

    2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1

    3. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO ........................................................... 3

    I. PÚBLICO ALVO ...................................................................................................... 3

    II. QUANTIDADE DE VAGAS ..................................................................................... 3

    III. PROCESSO SELETIVO ........................................................................................ 3

    IV. JUSTIFICATIVA PARA A OFERTA DO CURSO ................................................... 4

    V. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................ 4

    4. O PROJETO PEDAGÓGICO ..................................................................................... 5

    I. CONCEPÇÃO GERAL ............................................................................................ 5

    II. PERFIL PROFISSIONAL ....................................................................................... 6

    III. PRINCIPAIS NORTEADORES DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................... 6

    IV. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................ 7

    V. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................ 12

    VI. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................ 13

    VII. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................. 14

    VIII. EMENTAS ........................................................................................................ 15

    DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS .............................................................................. 15

    DISCIPLINAS ELETIVAS ........................................................................................ 30

    5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................................................................... 59

    I. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ........................................ 61

    II. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .................................................... 61

    III. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .................................................. 62

    6. ADAPTAÇÃO AO NOVO CURRÍCULO ................................................................... 63

    7. DIPLOMAÇÃO ......................................................................................................... 63

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 63

    ANEXO A. Tabela de Equivalência de Disciplinas Obrigatórias ................................... 64

    ANEXO B. Tabela de Disciplinas Eletivas...................................................................... 65

    ANEXO C. Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso.................................. 67

    ANEXO D. Regimento da Comissão Orientadora de Estágios....................................... 83

    ANEXO E. Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................... 87

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    1. DETALHAMENTO DO CURSO

    NOME DO CURSO: Ciências Econômicas CÓDIGO e-MEC: 1178683

    TURNO: Integral MODALIDADE: Presencial

    VAGAS ANUAIS: 100 (50 a cada semestre). PERIODICIDADE: Semestral

    GRAU: Bacharel em Ciências Econômicas CARGA HORÁRIA: 3075 horas

    MANTENEDORA: Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

    LOCALIZAÇÃO: Governador Valadares, Minas Gerais – Brasil.

    INTEGRALIZAÇÃO: Recomendada de 4 anos (8 semestres) e Máxima de 6 anos (12

    semestres).

    CRIAÇÃO DO CURSO: O Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de

    Juiz de Fora, Campus de Governador Valadares, foi criado por meio da Resolução

    02/2012 do Conselho Superior - CONSU/UFJF, de 27 de fevereiro de 2012.

    DATA DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO: 19 de novembro de 2012.

    AUTORIZAÇÂO DO CURSO: O curso foi autorizado via Portaria SERES/MEC Nº 212

    de 17 de Maio de 2013, publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. de 20 de maio de

    2013, seção 1, pág. 31.

    RECONHECIMENTO DE CURSO: O curso foi reconhecido por meio da portaria

    SERES/MEC N° 34 de 17 de janeiro de 2018, publicada no Diário Oficial da União -

    D.O.U. de 18 de janeiro de 2018, seção 1, pág.13

    WEBSITE DO CURSO: http://www.ufjf.br/ecogv/

    2. INTRODUÇÃO

    A Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares, está

    localizada em Governador Valadares, Vale do Rio Doce, Minas Gerais. A cidade é

    considerada um polo regional, exercendo significativa influência sobre a mesorregião do

    Vale do Rio Doce.

    A inserção de Minas Gerais na região Sudeste do Brasil, com extensas linhas

    fronteiriças com outros Estados que têm alavancado o processo de desenvolvimento

    nacional, confere ao Estado a responsabilidade de buscar seu crescimento e afirmar

    seus valores, preparando seus quadros e instituições para as novas matrizes do

    desenvolvimento mundial.

    O Estado de Minas Gerais tem um número expressivo de municípios (853), com

    os quais distribui as responsabilidades sócio-econômico-político-administrativas. Seu

    Produto Interno Bruto (PIB) corresponde a 10% do PIB nacional per capita, situando-se

    a média nacional. Como principais setores de desenvolvimento estão o setor

    agropecuário (24%), comércio de mercadorias (13%), indústria de transformação (12%),

    prestação de serviços (19%), atividades sociais (10%) e construção civil (7%).

    Atualmente, o Estado é responsável por mais de 12% das exportações do Brasil.

    A população economicamente ativa de Minas Gerais corresponde a 10% do total

    do País, com expectativa de vida ao nascer de 74 anos para as mulheres e 67 anos para

    os homens, apresentando taxa de mortalidade infantil de 26 para mil nascidos vivos.

    Cabe ressaltar que cerca de 30% da população mineira tem menos de 24 anos de idade,

    o que evidencia a potencial demanda por Educação nos próximos anos, sobretudo se

    considerar que a região Sudeste tem grau de urbanização de mais de 90% (82% em

    Minas Gerais e 92% na região metropolitana).

    O Vale do Rio Doce é uma das doze mesorregiões do Estado de Minas Gerais,

    reunindo pouco mais de 100 municípios, agrupados em sete microrregiões: Aimorés,

    http://www.ufjf.br/ecogv/

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    Caratinga, Governador Valadares, Guanhães, Ipatinga, Mantena e Peçanha. A região

    teve sua ocupação marcada historicamente pela visão extrativista, contribuindo para a

    expansão do eixo econômico do Sudeste ao longo dos séculos através da exploração

    de suas riquezas naturais: animais, carvão vegetal (fruto da derrubada das matas

    nativas), madeira, mica, minério de ferro e pedras preciosas. A abrupta expansão

    populacional vivida nas décadas de 1940 a 1960 transformou a região, a ponto de ser

    considerada, na época, a mais populosa do Estado de Minas Gerais segundo as

    informações levantadas pela Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE).

    Dentre as cidades que compõem a meso e microrregiões do Vale do Rio Doce,

    Governador Valadares destaca-se ainda como a mais populosa, com estimativa de

    263.689 habitantes (IBGE, 2010), sendo a 9° cidade mais populosa do estado de Minas

    Gerais. Situada no leste mineiro, a 324Km de Belo Horizonte e a 410Km de Vitória,

    Governador Valadares ocupa uma área de 2.342,319km², sendo que a maior parte de

    seu território situa-se na margem esquerda do Rio Doce. Uma das grandes vantagens

    comparativas de Governador Valadares frente a outras cidades da região reside em seu

    posicionamento geográfico estratégico: a cidade encontra-se em um importante

    entroncamento rodoferroviário, sendo servida pela ferrovia Vitória-Minas, da CVRD

    (Companhia Vale do Rio Doce) e pela rodovia Rio-Bahia (BR-116), estando também

    ligada à capital mineira pela BR-381. Isso significa que a cidade está localizada entre os

    centros produtores e consumidores do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em função

    disso, Governador Valadares se posicionou historicamente como um entreposto

    comercial. Dadas essas vantagens de posição, o município possui um setor logístico

    com excelentes oportunidades de alavancagem.

    Adicionalmente, o destacado desenvolvimento da cidade, comparado aos

    municípios vizinhos, nos setores da economia, agropecuária comércio e indústria, faz de

    Governador Valadares uma cidade polo regional, exercendo significativa influência sobre

    essa mesorregião em que se situa, bem como municípios do estado do Espírito Santo.

    O PIB da cidade apresentou crescimento na ordem de 35% desde 2002 a 2005,

    com valor absoluto ultrapassando a casa dos 2 bilhões de reais, sendo que o PIB per

    capita atingiu R$12.687,47. Dados adicionais exibem o valor do rendimento nominal

    médio mensal dos domicílios particulares permanentes na zona urbana de 2.228,33

    reais e na zona rural de 1.193,56 reais. Apesar disso, a incidência da pobreza é de

    24,6%, com limites que variam de 15,7% a 33,6%. Isso se reflete no índice de Gini

    (indicador que mede a distribuição de renda de uma determinada localidade) cujo valor

    para o município é de 0,41 e valores mais próximos de 1,0 são considerados indicativo

    de maior desigualdade de distribuição de renda.

    Adicionalmente, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) da

    cidade é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

    (PNUD), seu valor de 0,772 é pouco superior à média nacional (0,766), ocupa o 157°

    lugar dentre as 853 cidades do estado de Minas Gerais; o 579° lugar da região Sudeste

    (1666 municípios) e o 1260° lugar nacional (5.507 municípios). Considerando os índices

    relacionados à Educação, Longevidade e Renda, aqueles obtidos para a Governador

    Valadares (0,867, 0,638 e 0,730 respectivamente) acompanham a média nacional, em

    que os valores são 0,849 para Educação, 0,638 para Longevidade e renda 0,723. Cabe

    ressaltar que, tal como no resto do país, a melhora desse indicador coincide

    principalmente com a expansão de políticas assistenciais como o Bolsa Escola e, mais

    recentemente, o Bolsa Família. Se a melhoria do IDH fosse devido às condições de

    desenvolvimento da economia local, ou seja, se fosse um fenômeno endógeno à sua

    estrutura, a localidade não apresentaria números tão discrepantes como aqueles citados

    no aspecto distribuição de renda.

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    A criação do campus em Governador Valadares foi aprovada pelo Conselho

    Superior da UFJF (Consu) no dia 16 de fevereiro de 2012, iniciando suas atividades no

    dia 19 de novembro do mesmo ano. Tal projeto de implantação do campus da UFJF na

    cidade de Governador Valadares surgiu com o objetivo de colaborar com a formação de

    profissionais de excelência para a cidade e todo polo regional. Além disso, busca-se

    atender às necessidades da mesorregião do Vale do Rio Doce, nos âmbitos de ensino,

    pesquisa e extensão, visando fornecer serviços de qualidade à população, além de

    desenvolver ciência e tecnologia, setores de significativa demanda nessa região.

    Até então, a cidade de Governador Valadares não possuía curso de graduação

    em Ciências Econômicas sendo ofertado por nenhuma das instituições de ensino

    superior, quer públicas quer privadas, o que, por um lado, facilitou sua implantação, haja

    vista a demanda latente, por outro lado, exige um maior esforço no sentido de divulgação

    sobre o papel do economista na sociedade e as perspectivas de atuação deste junto ao

    público em geral.

    O curso de Ciências Econômicas funcionou em seus primeiros dois anos nas

    dependências da Faculdade Pitágoras, localizada na Avenida Dr. Raimundo Monteiros

    Rezende n° 330, no centro de Governador Valadares, juntamente com os demais cursos

    oferecidos pela UFJF. Visando à formação discente de qualidade, o modelo de ensino

    do campus Governador Valadares segue aquele proposto pelo curso da sede da UFJF

    em Juiz de Fora, as orientações do MEC e as da Associação Nacional de Ensino de

    Graduação em Ciências Econômicas - ANGE.

    3. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO

    I. PÚBLICO ALVO

    Jovens que encerraram seus estudos de Ensino Médio e profissionais já atuantes

    no mercado de trabalho que visem a aprofundar suas formações. Geograficamente,

    pode-se dizer que o curso atende à comunidade da mesorregião do Rio Doce,

    primariamente, e a toda a população discente do país, em um caráter secundário.

    II.QUANTIDADE DE VAGAS 100 vagas anuais – 1ª entrada: 50 vagas e 2ª entrada 50 vagas.

    Horário integral: até 8 horas-aula diárias.

    III. PROCESSO SELETIVO As formas de acesso ao Curso de Ciências Econômicas da UFJF, tanto no

    campus Sede como no campus Governador Valadares, estão previstas no Regulamento

    Acadêmico da Graduação - RAG, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

    Extensão - CEPE da UFJF, através da Resolução 11/1997, e alterações. Desse modo,

    as modalidades de ingresso são, em ordem de prioridade: “I. por processo seletivo

    público de ingresso originário, com classificação no limite das vagas definidas para cada

    curso; II. para o segundo ciclo em cursos de dois ciclos; III. por reinscrição ao curso de

    origem; IV. por mudança de curso no âmbito da UFJF; V. por transferência de curso de

    mesma área de outras IES; VI. para obtenção de nova graduação na mesma ABI; VII.

    para obtenção de outra graduação; VIII. pelos programas de convênio; IX. por

    transferência de aceitação obrigatória.”

    O RAG/UFJF ainda estabelece que “ingresso nas formas previstas nos incisos

    de I a VII, além das condições previstas no RAG, observa as regras estabelecidas em

    edital próprio.” Além disso, a distribuição das vagas ociosas obedece aos seguintes

    critérios: “I. Para os cursos que ainda não cumpriram pelo menos uma vez o seu ciclo

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    completo de períodos, as vagas ociosas são destinadas aos excedentes no último

    processo seletivo de ingresso originário, de acordo com o grupo de ingresso gerador das

    vagas. II. Metade das vagas é destinada a candidatos classificados além do limite das

    vagas oferecidas para cada curso no mais recente processo seletivo público, realizado

    pela UFJF, observada a ordem de classificação e respeitada a proporção de alocação

    de vagas definidas pelo órgão competente. III. A outra metade observa a seguinte ordem

    de prioridade dos candidatos: a) reinscrição em cursos da UFJF; b) inscrição em outro

    curso de segundo ciclo da mesma ABI; c) mudança de curso no âmbito da UFJF; d)

    graduados da UFJF, havendo cursado, com aproveitamento, pelo menos 50% da carga

    horária total do curso pretendido; e) transferência de mesma área de outras IES; f)

    graduados em geral.”

    IV. JUSTIFICATIVA PARA A OFERTA DO CURSO

    Ainda que a demanda pelo profissional qualificado de Ciências Econômicas seja

    histórica na região, esta não se encontrou atendida pelas instituições de ensino até a

    instauração do campus da UFJF em Governador Valadares. Assim, o Curso de Ciências

    Econômicas da UFJF- Campus Governador Valadares oferece a formação de

    profissionais em caráter local, sobretudo para atender ás necessidades de profissionais

    em senso estrito no ramo de conhecimento Economia.

    O curso de Economia enfatiza a formação de profissionais capazes de utilizar as

    categorias do pensamento econômico, os instrumentos da política econômica e que

    tenham uma aguçada sensibilidade para compreender os fenômenos econômicos.

    Busca-se, neste curso, a formação do economista como cientista social, de

    caráter flexível, diversificado e conhecedor das premissas básicas da Ciência

    Econômica. Contudo, destaca-se a necessidade de conhecimento na manipulação do

    aparato quantitativo propiciado pela matemática, estatística e econometria, associadas

    ao uso da informática, privilegiando o respeito ao homem real, de forma a impedir que o

    mesmo seja tratado como uma mera abstração numérica ou um fator matematizado,

    disponível às práticas de laboratório.

    Baseado nessa concepção, o Curso de Ciências Econômicas da UFJF, Campus

    de Governador Valadares, volta-se para a formação de um profissional economista

    capaz de humanizar as relações do sistema de produção e acumulação de riqueza.

    Assim, a proposta do curso é a formação de um profissional economista capaz de refletir,

    questionar e apresentar forte intervenção social quer seja nos setores público e privado,

    quer no promissor campo do Terceiro setor, ao tempo em que investiga e analisa as

    questões científicas de forma realista.

    Uma das funções mais nobres das Ciências Econômicas é o estudo das matrizes

    de desenvolvimento, permitindo-se, a um só tempo, um diagnóstico preciso da realidade

    atual e se apontar caminhos para uma nova realidade econômica e social.

    Na interseção entre as Ciências Humanas e Exatas, com a possibilidade de

    construção de modelos econômicos, a implantação do curso poderá auxiliar a Cidade e

    a Mesorregião a encontrar sua vocação econômica e propiciar a formação de quadros

    aptos a atuar em uma nova realidade, com a modernização da gestão econômica. A

    qualidade da proposição e formulação de política e planejamento de mercado também

    pretende sofrer incremento, com a proposição do curso.

    V. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Segundo o Regulamento Acadêmico da Graduação – RAG da UFJF, o período

    de integralização de curso deve incluir “todas as atividades acadêmicas necessárias

    para a colação de grau da discente ou do discente que deve ocorrer até o prazo máximo

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    permitido. O prazo recomendado de cada curso é definido pelo número de períodos de

    sua matriz curricular e o prazo máximo é limitado ao dobro do prazo recomendado,

    sendo ambos estabelecidos no PPC.”

    No caso do curso de Ciências Econômicas da UFJF, campus Governador

    Valares, tem-se que as atividades necessárias à integralização do curso, suas

    respectivas cargas horárias e o período recomendado e máximo para a finalização

    destas atividades estão descritas na Tabela a seguir.

    TABELA 1. ATIVIDADES NECESSÁRIAS À INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO DE

    CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFJF-GV ATIVIDADES ACADÊMICAS Carga Horária Participação na CHT

    Disciplinas obrigatórias (Formação Básica) 2235 72.7% Formação Geral 615 20.0% Formação Teórico-Quantitativa 900 29.3% Formação Histórica 360 11.7% Formação Teórico-Prática 360 11.7%

    Disciplinas Eletivas* 600 19.5% Disciplinas Optativas** 240 7.8%

    Carga Horária Total (CHT) 3075 100%

    PERÍODO PARA A INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

    Período Recomendado 8 (oito) semestres Período Máximo 12 (doze) semestres

    * Lista de disciplinas eletivas no ANEXO B; ** a carga horária destinada às disciplinas optativas pode ser substituída pelas atividades complementares descritas no Quadro 2.

    4. O PROJETO PEDAGÓGICO

    I. CONCEPÇÃO GERAL

    As Diretrizes da Associação Nacional do Cursos de Graduação em Ciências

    Econômicas - ANGE (2010) destacam que “os cursos de graduação em Ciências

    Econômicas deverão contemplar, em seus Projetos Pedagógicos e em sua organização

    curricular, conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional e

    internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada dos diferentes

    fenômenos relacionados com a economia, utilizando tecnologias inovadoras”.

    Segundo tais diretrizes, a carga horária total mínima de um curso de ciências

    econômicas deve ser de 3000 horas. Além disso, a ANGE (2010) determina que, no

    mínimo, 50% da carga horária mínima total (1500 horas) deve contemplar os seguintes

    conteúdos de formação básica (obrigatórios): Conteúdos de Formação Geral, Teórico-

    quantitativa, Histórica e Conteúdos Teórico-Práticos, que incluem o Trabalho de

    Conclusão de Curso (Monografia). As orientações da ANGE, que estão baseadas nas

    diretrizes do MEC, fora utilizadas na concepção da separação do conjunto de disciplinas,

    ou unidades de estudo, previstas neste projeto pedagógico.

    Ademais, o presente Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas da

    UFJF de Governador Valadares visa a desenvolver as competências e habilidades do

    aluno para que ao final do curso ele tenha: (a) desenvolvido raciocínios logicamente

    consistentes; (b) lido e compreendido textos econômicos; (c) apreendido os

    conhecimentos que lhe permitam elaborar pareceres, relatórios, análises, trabalhos e

    textos na área econômica; (d) desenvolvido a capacidade para utilizar adequadamente

    conceitos teóricos presentes nos diversos paradigmas fundamentais da ciência

    econômica; (e) seja capacitado para utilizar o instrumental econômico e o conhecimento

    histórico para analisar situações históricas concretas; (f) seja capaz de utilizar

    formulações matemáticas e estatísticas na análise de fenômenos socioeconômicos; e

    (g) consiga diferenciar correntes teóricas presentes nas distintas políticas econômicas.

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    Conforme mencionado, a definição da carga horária mínima necessária para a

    integralização da formação do Economista é de 3000 horas e consta na Resolução do

    MEC/CNE 02/2007 e nas diretrizes da ANGE (2010). Portanto, o curso de Ciências

    Econômicas da UFJF-Campus de Governador Valadares atende ao definido ao oferecer

    uma carga horária total de 3075 (três mil e setenta e cinco) horas para integralização

    em, pelo menos, 200 dias letivos por ano.

    II. PERFIL PROFISSIONAL

    Com relação aos aspectos gerais, espera-se que, ao final do curso, o formando

    de Ciências Econômicas apresente as seguintes características: (a) uma ampla base

    cultural que possibilite o entendimento de questões econômicas no seu contexto

    histórico e social; (b) capacidade de tomar decisões e encontrar soluções para

    problemas em uma realidade diversificada e em constante transformação; (c)

    capacidade analítica e visão crítica; (d) competência para adquirir novos conhecimentos

    e repensar paradigmas teóricos; e (e) domínio das habilidades relativas à efetiva

    comunicação e expressão oral e escrita.

    Já em relação aos aspectos específicos o formando deve possuir: (a)

    capacidade de compreender questões científicas, técnicas, sociais e políticas

    relacionadas com a economia; (b) sólida consciência social indispensável ao

    enfrentamento de situações emergentes na sociedade politicamente organizada; (c)

    capacidade de interagir e opinar diante das transformações político-econômicas e

    sociais contextualizadas na sociedade brasileira e na economia mundial; (d) sólida

    formação geral e com domínio técnico dos estudos relacionados com a formação teórico-

    quantitativa e teórico-prática; e (e) visão histórica do pensamento econômico aplicado à

    realidade brasileira e ao contexto mundial.

    De posse dessas capacidades, o profissional economista pode desenvolver as

    seguintes atividades: planejamento, projeção, programação e análises econômico-

    financeira de investimentos de qualquer natureza; estudos, análises e pareceres

    pertinentes a questões econômicas; perícias, avaliações e arbitramentos; ensino de

    estatística, economia e finanças em cursos técnicos e superiores podendo atuar em

    consultoria e assessoria econômica de empresas e no desenvolvimento e análises do

    projeto.

    Em síntese, objetiva-se capacitar um profissional para atuar no mercado privado

    e público, em âmbito local, regional e nacional. Com domínio de uma base teórico-

    histórica e quantitativa suficientemente sólida que o credencia ao entendimento e à

    interpretação dos processos econômicos, conectando-os com outras áreas de

    conhecimento, visando, em última instância, à análise e gestão dos conflitos decorrentes

    desses processos, sobretudo no que se refere à promoção do desenvolvimento

    econômico em seus diversos aspectos.

    A profissão é regulamentada pela Lei Federal nº 1.411 de 13/08/51 com nova

    redação dada pela Lei Federal nº 6.021, de 13/01/74.

    III. PRINCIPAIS NORTEADORES DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

    O presente projeto pedagógico busca atender as determinações curriculares

    para os Cursos de Ciências Econômicas (Parecer 095/2007) expostos na Resolução do

    MEC/CNE 02/2007 e nas diretrizes da Associação Nacional dos Cursos de Graduação

    em Ciências Econômicas (ANGE 2010). Dessa forma, a elaboração do currículo foi

    norteada pelos seguintes princípios:

    a) O comprometimento com o estudo da realidade brasileira, sem prejuízo de uma

    sólida formação teórica, histórica e instrumental, dando especial ênfase em uma

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    formação teórica plural lastreada em conhecimento histórico e instrumental, de modo a

    tornar possível ao economista a compreensão e a solução dos problemas concretos.

    b) O pluralismo metodológico, em coerência com o caráter plural das Ciências

    Econômicas formada por correntes de pensamento e paradigmas diversos, permitindo

    o acesso do estudante ao conhecimento das diversas formas de pensar o funcionamento

    da economia, de modo a não privá-lo do debate real que existe entre os economistas de

    diferentes matizes, evitando impor-lhe uma única forma de pensar que prejudicaria no

    futuro, já como profissional, sua capacidade de reação criativa diante da realidade

    complexa que o mundo real lhe apresentará, quando então, teorias tidas como verdades

    incontestáveis, pouco lhe servirão, ou deverão ser repensadas.

    c) A ênfase nas interrelações dos fenômenos econômicos com o todo social em que

    se inserem, destacando-se as relações dos fenômenos econômicos e a forma de pensá-

    los, segundo os diversos paradigmas teóricos, com o contexto social e político em que

    estão inseridos.

    d) A ênfase na formação de atitudes, do senso ético para o exercício profissional e

    para a responsabilidade social, indispensáveis ao exercício da profissão. Economia é

    uma ciência social e, como tal, envolve relações humanas e afeta, direta e indiretamente,

    a vida das pessoas, o que torna fundamental sua base ética.

    IV. ESTRUTURA CURRICULAR

    Seguindo as Diretrizes da ANGE (2010), que norteiam os Cursos de Ciências

    Econômicas, o presente PPC respeita a definição de que, ao menos, 50% da carga

    horária total seja destinada aos conteúdos de formação básica (obrigatórios). Sendo

    eles: Conteúdos de Formação Geral, Teórico-quantitativa, Histórica e Teórico-prática

    (Monografia). No caso específico do curso de Ciências Econômicas da UFJF- Campus

    Governador Valadares, esses conteúdos somam 2235 horas, correspondentes a,

    aproximadamente, 72,7% da carga horária total do curso.

    Os Conteúdos de Formação Geral contemplam as disciplinas ou unidades de

    estudo que fazem parte da formação introdutória do Economista, bem como as

    disciplinas ou unidades de estudo afins de formação adjacente. Segundo a ANGE

    (2010), tais conteúdos devem conter as seguintes unidades de estudos ou disciplinas:

    Introdução à Economia; Ciências Sociais e Políticas; Ética e Filosofia; Administração;

    Direito; Contabilidade; Matemática e Estatística. A este conjunto deve-se destinar,

    segundo as Diretrizes da ANGE (2010), pelo menos, 10% da carga horária do curso.

    Este projeto pedagógico propõe que 615 horas sejam destinadas aos conteúdos

    supracitados, ou seja, 20% da carga horária total do curso.

    Os Conteúdos de Formação Teórico-Quantitativa constituem o cerne do curso

    de Ciências Econômicas. Contempla tanto a formação teórica, como técnica e

    instrumental, indispensáveis para a formação de um profissional com capacidade de

    atuar em um mundo econômico complexo e em constante transformação. Vale ressaltar

    que são esses conteúdos que evidenciam o princípio de “Pluralismo Metodológico”, não

    devendo atender a modismos, a ideologias prontas ou a uma única forma de pensar,

    apresentando ao estudante as diversas teorias econômicas e suas aplicações práticas

    bem como a relação entre elas. Segundo a ANGE (2010), este conjunto engloba as

    seguintes disciplinas ou unidades de estudo: Contabilidade Social; Microeconomia;

    Macroeconomia; Economia Política; Economia Internacional; Economia do Setor

    Público; Economia Monetária, Desenvolvimento Socioeconômico; Estatística

    Econômica; Econometria. A este conjunto de Unidades ou disciplinas deve-se destinar

    um mínimo de 20% da carga horária do curso. O atual projeto propõe um total de 900

  • PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFJF/GV Projeto proposto em 2014, aprovado em 2015 e revisado em 2019.

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    horas para este agrupamento, o que representa, aproximadamente, 29,3% da carga

    horária total do curso.

    Os conteúdos de Formação Histórica envolvem disciplinas ou Unidades de

    estudo ligadas, de um lado, à história econômica geral, voltada para a compreensão da

    formação, evolução e desenvolvimento do capitalismo no mundo e suas relações com o

    Brasil, e de outro, a história e realidade brasileira. É que a compreensão de fatos

    econômicos relacionando-os ao presente é o caminho que possibilita ao Economista não

    apenas entender o passado, mas compreender melhor o próprio presente, evitar erros e

    enriquecer sua interpretação sobre a realidade; permite-lhe especular com fundamentos

    sólidos as possibilidades futuras, o que lhe será cobrado tanto em atividades acadêmicas

    como profissionais. De acordo com a ANGE (2010), este agrupamento deve conter as

    seguintes disciplinas ou unidades de estudo: História Econômica Geral; Formação

    Econômica do Brasil; Economia Brasileira Contemporânea; História do Pensamento

    Econômico. Ao conjunto destas Unidades ou disciplinas deve-se destinar, conforme as

    Diretrizes da ANGE (2010), um mínimo de 10% da carga horária do curso. O presente

    projeto propõe um total de 360 horas para este agrupamento, o que representa,

    aproximadamente, 11,7% da carga horária total do curso.

    Quanto às disciplinas de Conteúdo Teórico-Prático do curso de Ciências

    Econômicas, entende-se que sua função curricular é abordar as questões práticas

    necessárias à preparação do graduando, tanto para leituras, interpretações e trabalhos

    disciplinares de rotina, quanto para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou

    Monografia. Com relação a esse último, o Parecer CNE/CES Nº 95/2007 define, assim,

    a Monografia: “A monografia é o momento de síntese em que o aluno tem a oportunidade

    de reunir na sua estrutura cognitiva os grandes temas, as grandes questões que foram

    debatidas no curso. É o momento em que os conhecimentos adquiridos são reunidos,

    inter-relacionados e também o momento de aplicação prática de conhecimentos teóricos

    no estudo de um objeto concreto da realidade econômica escolhido pelo próprio aluno.”.

    No caso específico do curso de Ciências Econômicas da UFJF – Campus de Governador

    Valadares, a monografia possui caráter individual, e possibilita ao aluno relacionar

    questões práticas ao aprendizado adquirido ao longo do curso, elevando sua capacidade

    analítica, fundamental para qualquer economista.

    Segundo a ANGE (2010), as disciplinas ou unidades de estudo incluídas nesta

    área são: Metodologia e Técnica de Pesquisa em Economia e a própria Monografia.

    Recomenda-se um mínimo de 300 horas para o conteúdo teórico-prático, sendo 60 horas

    para a disciplina Técnicas de Pesquisa em Economia e 240 horas para a realização da

    Monografia, sob o risco de comprometer sua qualidade e objetivo. Este projeto respeita

    tal recomendação ao reservar 360 horas a estes conteúdos, o que representa,

    aproximadamente, 11,7% da carga horária total do curso.

    As Atividades Complementares, segundo as novas Diretrizes, contemplam a

    formação extraclasse do aluno e se tornaram obrigatórias aos cursos de Ciências

    Econômicas por estimularem práticas e estudos independentes, voltadas ao interesse

    acadêmico ou profissional do formando. Esta proposta permite maior flexibilização

    curricular e também é estimulada no Regulamento Acadêmico de Graduação da UFJF

    (Art. 1º, XVIII). Contudo, a ANGE (2010) recomenda que tal flexibilização não ultrapasse

    20% da carga horária total do curso. Neste sentido, o presente projeto respeita a

    determinação imposta ao reservar um total de 240 horas para atividades de flexibilização

    curricular, o que representa, aproximadamente, 7,8% da carga horária total do curso. As

    atividades complementares, previstas neste projeto pedagógico, a título de flexibilização

    curricular, encontram-se na seção V do capítulo 4 (Quadro 2).

    Cabe destacar que: a) a disciplina de LIBRAS E EDUCAÇÃO PARA SURDOS é

    oferecida aos alunos do curso, fazendo parte da grade curricular, como conteúdo

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    opcional; b) Conteúdos transversais sobre questões étnico-raciais estão presentes na

    disciplina obrigatória de Formação Econômica do Brasil. c) Conteúdos transversais

    relacionados à questão da educação ambiental estão presentes na disciplina obrigatória

    de Introdução à Economia. d) Conteúdos transversais relacionados à questão dos direitos

    humanos estão presentes na disciplina obrigatória de Desenvolvimento Socioeconômico.

    Adotou-se o regime acadêmico seriado semestral, que inclui disciplinas com carga

    horária obrigatória/fixas, obrigatória/eletivas e obrigatórias/optativas. São elas:

    Disciplinas obrigatórias/fixas (2235 horas): são aquelas que obrigatoriamente

    precisam ser cursadas pelo corpo discente a fim de integralizar o curso. Inclui-se neste

    grupo os conteúdos de formação básica, ou seja, todas as disciplinas de Formação Geral,

    Formação Teórico-Quantitativa, Formação Histórica e Teórico-Práticas.

    As disciplinas que se encontram na categoria de obrigatória/fixas do curso de

    Ciências Econômicas da UFJF, campus Governador Valadares, podem ser visualizadas

    na Tabela a seguir:

    TABELA 2. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS/FIXAS AGRUPADAS POR CATEGORIA DE FORMAÇÃO

    (Total alocado em conteúdos de formação básica: 2235 horas) Geral

    (615 horas) Teórico-Quantitativa

    (900 horas) Histórica

    (360 horas) Teórico-Prática

    (360 horas)

    - Introdução à Economia - Fundamentos de

    Macroeconomia

    - Sociologia - Política I - Instituições de Direito - Contabilidade Geral e

    Introdutória

    - Elementos de Cálculo I - Elementos de Cálculo II - Álgebra Matricial - Estatística Econômica I

    - Macroeconomia I - Macroeconomia II - Macroeconomia III - Microeconomia I - Microeconomia II - Microeconomia III - Matemática Financeira - Economia Política - Economia Internacional - Economia do Setor

    Público I

    - Economia Monetária I - Desenvolvimento

    Socioeconômico

    - Estatística Econômica II - Econometria I - Econometria II

    - História Econômica - HPE I - HPE II - FEB - Economia Brasileira

    Contemporânea I

    - Economia Brasileira Contemporânea II

    - Monografia I - Monografia II - TPE

    Glossário: HPE - História do Pensamento Econômico; FEB - Formação Econômica do Brasil; TPE - Técnicas de Pesquisa em Economia. Nota: Todas as disciplinas incluídas nesta tabela possuem carga de 60 horas, exceto Instituições de Direito (75 horas) e as Monografias I e II (150 horas cada).

    Disciplinas obrigatórias/eletivas (600 horas): são disciplinas que visam o

    aprimoramento em determinada área do conhecimento econômico e são ofertadas dentro

    do princípio da flexibilização curricular, com o propósito de complementar a carga horária

    obrigatória para a integralização do curso. Tais disciplinas possuem ementas, planos de

    ensino e bibliografia previamente definidos no Projeto Pedagógico do Curso e,

    respeitando-se a carga horária mínima de 600 horas, podem ser escolhidas livremente

    pelo discente ao longo do curso. Ressalta-se que ao menos 60% desta carga horária

    (360 horas) deve ser proveniente de disciplinas eletivas oferecidas pelo próprio curso de

    Ciências Econômicas da UFJF-GV. As 240 horas restantes (40% do total) podem advir

    de quaisquer disciplinas listadas no ANEXO B, independentemente do curso ofertante.

    Dentre as disciplinas eletivas, incluem-se as intituladas “Tópicos Especiais de

    Economia”, as quais não possuem ementas e planos de ensino previamente definidos.

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    Os tópicos especiais estão relacionados a temas emergentes da Economia e, portanto,

    possuem ementa aberta com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento dos conteúdos

    relevantes em determinado tempo e espaço. Por fim, destaca-se que a carga horária das

    disciplinas eletivas, que extrapolar as 600 horas obrigatórias, poderá ser utilizada como

    equivalente às disciplinas optativas.

    A lista de disciplinas eletivas do Curso de Ciências Econômicas da UFJF, campus

    Governador Valadares, está disponível no ANEXO B deste projeto pedagógico.

    Disciplinas obrigatórias/optativas (240 horas): essa modalidade de disciplina

    faz parte da flexibilização curricular e se refere às disciplinas de formação de cultura

    geral, de qualquer área do conhecimento, de livre escolha do discente (não previstas

    neste projeto pedagógico). Ressalta-se, ainda, que: a) as disciplinas optativas não

    poderão ser consideradas como equivalentes às disciplinas eletivas, incluindo os tópicos

    especiais; b) a carga horária atribuída às disciplinas optativas pode ser substituída pelas

    atividades complementares descritas na seção V do Capítulo 4 do presente projeto

    pedagógico (Quadro 2).

    A seguir, apresenta-se a matriz curricular regular, proposta aos discentes do curso

    de Ciências Econômicas da UFJF, campus Governador Valadares:

    QUADRO 1. MATRIZ CURRICULAR

    DISCIPLINAS POR PERÍODO

    (Carga Horária Total: 3075 horas)

    1º Período

    Carga Horária Semestral: 375

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    CSO005GV Sociologia I 60 --

    ECO073GV Introdução à Economia 60 --

    MAT001GV Elementos de Cálculo I 60 --

    ECO003GV História Econômica 60 --

    CAD002GV Contabilidade Geral e Introdutória 60 --

    DPR001GV Instituições de Direito 75 --

    2º Período

    Carga Horária Semestral: 360

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    MAT005GV Matemática Financeira 60 --

    CSO006GV Política I 60 --

    ECO074GV Fundamentos da Macroeconomia 60 ECO073GV

    MAT003GV Elementos de Cálculo II 60 MAT001GV

    EST001GV Estatística Econômica I 60 MAT001GV

    -- Eletiva 60 --

    3º Período

    Carga Horária Semestral: 360

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO015GV Microeconomia I 60 MAT003GV / ECO073GV

    ECO016GV Macroeconomia I 60 MAT003GV / ECO074GV

    ECO007GV História do Pensamento Econômico I 60 ECO073GV / ECO003GV

    MAT004GV Álgebra Matricial 60 --

    ECO009GV Formação Econômica do Brasil 60 ECO003GV

    EST004GV Estatística Econômica II 60 EST001GV

    Continua na próxima página

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    Continuação

    4º Período

    Carga Horária Semestral: 360

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO018GV Microeconomia II 60 ECO015GV

    ECO019GV Macroeconomia II 60 ECO016GV

    ECO017GV Econometria I 60 EST004GV / MAT004GV

    ECO008GV História do Pensamento Econômico II 60 ECO007GV

    -- Eletiva 60 --

    -- Eletiva 60 --

    5º Período

    Carga Horária Semestral: 360

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO022GV Microeconomia III 60 ECO018GV

    ECO023GV Macroeconomia III 60 ECO019GV

    ECO075GV Economia Política 60 ECO018GV/ECO019GV /ECO008GV

    ECO021GV Econometria II 60 ECO017GV

    -- Eletiva 60 --

    -- Eletiva 60 --

    6º Período

    Carga Horária Semestral: 360

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO025GV Economia Internacional 60 ECO015GV/ECO019GV

    ECO010GV Economia Brasileira Contemporânea I 60 ECO009GV/ ECO023GV

    ECO020GV Economia Monetária I 60 ECO016GV

    ECO024GV Técnicas de Pesquisa em Economia 60 ECO018GV/ ECO023GV

    -- Eletiva 60 --

    -- Eletiva 60 --

    7º Período

    Carga Horária Semestral: 450

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO011GV Economia Brasileira Contemporânea II 60 ECO010GV

    ECO012GV Monografia I 150 ECO024GV

    ECO049GV Economia do Setor Público I 60 ECO016GV

    -- Eletiva 60 --

    -- Eletiva 60 --

    -- Eletiva 60 --

    8º Período Carga Horária Semestral: 450

    Código Disciplina Carga Horária Pré-requisito

    ECO013GV Monografia II 150 ECO012GV

    ECO014GV Desenvolvimento Socioeconômico 60 ECO008GV/ ECO011GV

    -- Optativa 60 --

    -- Optativa 60 --

    -- Optativa 60 --

    -- Optativa 60 --

    Notas:

    a) A alocação das disciplinas expostas nesta tabela é meramente sugestiva. Cabe

    ao discente definir a distribuição ótima das mesmas.

    b) O discente do curso de Ciências Econômicas deverá cursar:

    2235 horas de disciplinas obrigatórias: 129 créditos + Monografias I e II.

    600 horas de disciplinas eletivas: 40 créditos (lista de eletivas no ANEXO B).

    240 horas de disciplinas optativas: 16 créditos.

    c) Dentre as disciplinas optativas encontra-se Libras e Educação para Surdos.

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    V. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

    De acordo com o Regulamento Acadêmico de Graduação da UFJF (Art. 1º,

    XVIII), a Flexibilização Curricular consiste no conjunto de “atividade(s) acadêmica(s)

    prevista(s) no projeto pedagógico de cada curso, que permite(m) à discente ou ao

    discente participar da construção de seu próprio currículo e que incentive(m) a produção

    de formas diversificadas e interdisciplinares do conhecimento.”. Segundo as diretrizes

    da ANGE (2010), “Estas atividades se tornaram componente curricular obrigatório,

    visando estimular práticas e estudos independentes, de acordo com o interesse

    acadêmico ou profissional do formando. O objetivo é enriquecer a formação.”

    Essas atividades e suas cargas horárias devem estar explicitadas no Projeto

    Pedagógico, como um Componente Curricular que complementa a carga horária de

    formação do curso. O atual projeto prevê que o discente do curso de Economia da UFJF,

    campus Governador Valadares, poderá, em caráter opcional, aproveitar até 240 horas

    de atividades complementares à título de flexibilização curricular. Neste caso, as horas

    computadas em atividades complementares serão utilizadas no abatimento da carga

    horária destinada às disciplinas optativas.

    As Atividades Complementares, destinadas à flexibilização curricular, estão

    descritas na Tabela a seguir:

    QUADRO 2. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR: ATIVIDADES COMPLEMENTARES PREVISTAS

    (carga horária máxima aproveitada como flexibilização curricular: 240 horas)

    ATIVIDADES CARGA HORÁRIA

    Iniciação científica e extensão

    30 horas p/ semestre

    (máximo 60 horas p/atividade)

    Monitoria e Iniciação à docência

    15 horas p/ semestre

    (máximo 30horas p/ atividade)

    Disciplina optativa

    60 horas p/ disciplina

    (máximo 240 horas)

    Estágio não obrigatório(a)

    60 horas p/800 horas de estágio

    (máximo de 150 horas)

    Participação em Eventos

    (na área de Economia)

    Congresso(b)

    Apresentação(c)

    15 horas p/título

    (máximo 30 horas)

    Organização

    5 horas p/ evento

    (máximo 15 horas)

    Participação

    Proporcional à carga horária

    (máximo 15 horas)

    Apresentação em Seminário (interno)

    Proporcional à carga horária

    (máximo 15 horas)

    Programa ou Grupo de Educação Tutorial

    15 horas p/ semestre

    (máximo 30 horas)

    Participação em Empresa Júnior

    15 horas p/ semestre

    (máximo 30horas)

    Treinamento Profissional ou administrativo

    15 horas p/ semestre

    (máximo 60 horas)

    Atividades de transferência de tecnologia

    30 horas p/ semestre

    (máximo 60 horas)

    (a) ver seção VII do capítulo 4; (b) Inclui congresso, simpósio, colóquio, encontro, palestra, oficina e curso de curta

    duração; (c) apenas artigos completos.

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    Portanto, os alunos do Curso de Ciências Econômicas UFJF – Campus de

    Governador Valadares têm a oportunidade de aproveitar suas participações em

    atividades de Extensão Universitária (através dos projetos de extensão), Programas de

    Monitoria, e Programas de Iniciação Científica na integralização do curso.

    Os Programas de Monitoria permitem aos acadêmicos acompanharem as

    atividades de docentes em uma disciplina ou conjunto de disciplinas, colaborando no

    processo de ensino-aprendizagem e dando aos bolsistas a oportunidade de terem um

    primeiro contato com a "docência" superior.

    Os programas de Iniciação Científica (PIBIC, BIC, PROBIC e outros), permitem

    aos acadêmicos atuarem em projetos individuais de docentes ou em projetos

    relacionados aos laboratórios existentes junto ao Departamento. O Programa de Bolsas

    de Iniciação Científica (BIC/UFJF) é destinado a graduandos da UFJF, com recursos

    orçamentários da Instituição. Esse programa tem por objetivo inserir os graduandos nas

    diversas etapas da pesquisa científica, visando à formação diferenciada de recursos

    humanos qualificados. Já o PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

    Científica é financiado pelo CNPq e objetiva, dentre outros, despertar a vocação

    científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação,

    contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores, propiciar à

    instituição um instrumento de formulação de política de iniciação à pesquisa para alunos

    de graduação. Por fim, o PROBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

    Científica e Tecnológica é financiado pela FAPEMIG, que concede uma quota de bolsas

    à instituição. Assim como os demais, o PROBIC objetiva, dentre outros, desenvolver nos

    estudantes de graduação o interesse pela pesquisa científica e tecnológica e

    complementar sua formação acadêmica, sob orientação de pesquisador experiente

    integrante de instituição de ensino e pesquisa sediada no estado de Minas Gerais. Em

    todos os casos mencionados, as atividades dos discentes são regularmente

    acompanhadas por um ou mais docentes que as avaliam.

    Há também a possibilidade de aproveitamento de disciplinas não previstas neste

    PPC (disciplinas optativas), oferecidas tanto pela UFJF quanto por outras Instituições de

    Ensino Superior - IES (desde que reconhecidas pelo MEC). Embora o estágio não seja

    obrigatório para o curso (ver seção VII do capítulo 4 deste Projeto Pedagógico), é

    possível utilizá-lo para fins de flexibilização curricular. O mesmo ocorre no caso de

    participações em: Empresa Júnior, congressos e eventos da área de Economia,

    programas ou grupos de educação tutorial, treinamento profissional ou administrativo e

    atividades de transferência tecnológica. Em todos os casos, a carga horária aproveitada

    deve ser convalidada pelo coordenador de curso.

    VI. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Em se tratando dos Trabalhos de Conclusão de Curso, o Regimento Acadêmico

    Geral da UFJF (Título IV, Capítulo VIII, artigo 53), estabelece que, além das normas

    específicas previstas no PPC, o mesmo deve observar as seguintes regras: a) o

    orientador deve ser professor vinculado à UFJF; b) o trabalho deve ser avaliado e

    registrado documentalmente, observadas as normas pertinentes. c) Somente discentes

    do curso podem se matricular em atividade acadêmica de trabalho de conclusão de

    curso. d) a orientação pode ser externa à UFJF, desde que aprovada pelo órgão

    competente e haja corientação de professor vinculado à UFJF.

    No caso do curso de Ciências Econômicas da UFJF-GV, o trabalho de conclusão

    do curso, consiste na realização de um trabalho monográfico obrigatório. Sua elaboração

    se dá por meio das disciplinas de Monografia I e II, ambas com carga horária semestral

    de 150 horas, totalizando 300 horas de atividades relacionadas à monografia. O

    desenvolvimento do trabalho ocorre em duas etapas: a) elaboração de um projeto de

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    pesquisa (Monografia I), em um semestre; b) a execução do projeto com a apresentação

    da versão final da monografia (Monografia II), em outro semestre. O curso conta com

    uma Comissão Coordenadora de Monografia, que é responsável pela distribuição dos

    orientadores, recebimento e aprovação dos projetos e constituição das bancas

    responsáveis pela avaliação das monografias em sua versão finalizada.

    O regulamento dos trabalhos de conclusão de curso (versão completa),

    utilizado no curso de Ciências Econômicas da UFJF-GV, encontra-se no ANEXO C do

    presente projeto pedagógico.

    VII. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO De acordo com o Regulamento Acadêmico da Graduação – RAG/UFJF (Art. 47):

    “Entende-se por estágio o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

    ambiente de trabalho, dentro ou fora da Universidade Federal de Juiz de Fora, que visa

    à preparação do estudante para o trabalho, ao aprendizado de competências próprias da

    atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento da

    discente ou do discente para a vida cidadã e para o trabalho, nos termos da legislação

    em vigor, compreendendo as seguintes modalidades: I – Estágio obrigatório: é aquele

    previsto como tal no currículo do curso, cuja carga horária é requisito para sua

    integralização; II – Estágio não obrigatório: qualquer outro que atenda aos objetivos do

    caput deste artigo, desenvolvido como atividade opcional ou eletiva.”. Independente da

    modalidade escolhida, as aulas práticas das disciplinas do Curso não podem ser

    computadas como estágio. Em qualquer caso, o estágio será desenvolvido sob a

    responsabilidade e coordenação da Universidade.

    O Curso de Ciências Econômicas da UFJF-GV segue as diretrizes da ANGE

    (2010) e adota a modalidade de Estágio não obrigatório. Apesar disso, o estágio se

    insere na proposta de flexibilização curricular deste projeto pedagógico e, caso o

    discente deseje participar de atividade de estágio, a mesma será integralizada como

    atividade complementar, por meio da creditação em disciplinas optativas. Segundo a

    Resolução Nº 11/97, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE/UFJF “Os

    estágios não-curriculares poderão substituir a exigência de creditação em disciplinas

    optativas, no limite máximo de 5% (cinco por cento) da carga horária total do Curso, por

    proposta da COE e aprovação da Comissão Geral de Estágios - CGE.” Sendo assim,

    caso algum discente apresente comprovação de estágio, a mesma será submetida ao

    colegiado do curso para aprovação e creditação de, no máximo, 10 créditos (150 horas)

    em disciplinas optativas, sendo 800 horas de estágio correspondentes a 4 créditos (60

    horas) de disciplina optativa (ver Quadro 2 deste PPC).

    Cabe ressaltar que o estágio curricular tem carga horária mínima de 200 horas

    (equivalente a 1 crédito, ou 15 horas, de disciplina optativa) e deve ser cumprido em

    instituições públicas ou privadas, bem como em organizações da sociedade civil de

    interesse público (OSCIP) ou organizações não-governamentais (ONG) que sejam

    conveniadas a UFJF. Além disso, o acadêmico matriculado em estágio curricular deverá

    ser assistido por um orientador, devidamente capacitado, e ter firmado, junto à

    instituição, um termo de compromisso (seguindo as determinações da Lei nº 11.788 de

    25/09/2008). O relatório das atividades do estagiário deverá ser aprovado pela

    Comissão Organizadora de Estágios - COE do Departamento e precisará conter: a)

    descrição das atividades realizadas, com a aprovação do orientador da instituição na

    qual elas foram desenvolvidas; b) o certificado de conclusão, contendo a carga hora

    durante o estágio. O material deverá ser analisado e um conceito formalmente atribuído.

    O regimento da Comissão Orientadora de Estágios (versão completa),

    utilizado no curso de Ciências Econômicas da UFJF-GV, encontra-se no ANEXO D do

    presente projeto pedagógico.

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    VIII. EMENTAS

    DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

    1º PERÍODO

    INTRODUÇÃO A ECONOMIA - 60 HORAS Ementa: Introdução à Economia, Introdução à microeconomia, Introdução à macroeconomia. O curso tem como principal objetivo iniciar o aluno na Teoria Econômica, fornecendo uma ampla visão sobre os conceitos micro e macroeconômicos e suas respectivas extensões teóricas que serão objeto de estudo mais detalho em outras disciplinas. Especificamente, serão abordados todos os conceitos que compõem a base e o objeto do estudo em economia, como escolha, escassez, necessidades, recursos, produção e distribuição. Bibliografia Básica: MANKIW, N.G. Introdução à Economia, tradução da 6ª ed. Norte-americana. São Paulo: Thomson. 2014. PINHO, D. e VASCONCELLOS, M. Manual de economia: equipe de professores da USP. São Paulo: Saraiva, 2004. VASCONCELLOS, M.A.S. Economia - Micro e Macro. São Paulo: Atlas. 5ª edição, 2011. Bibliografia Complementar: CARVALHO, J.; GWARTNEY, J.; STROUP, R. & SOBEL, R. Fundamentos de economia: Vol. I: Macroeconomia. São Paulo: Cengage, 2008. CARVALHO, J.; GWARTNEY, J.; STROUP, R. & SOBEL, R. Fundamentos de economia: Vol. II: Microeconomia. São Paulo: Cengage, 2008. KRUGMAN, P. & WELLS, R. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PASSOS, C & NOGAMI, O. Princípios de economia. São Paulo: Thomson, 2005. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20ed. São Paulo: Atlas, 2003. VASCONCELLOS, M. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2005. VICECONTI, P. & NEVES, S. Introdução à economia. São Paulo: Frase, 2003 WESSELS, W. Economia. São Paulo: Saraiva, 1999.

    HISTÓRIA ECONÔMICA - 60 HORAS Ementa: História dos modos de produção desde a antiguidade até a atualidade. Importância da análise histórico-econômica. Interface da História com a Economia, dentro da compreensão do desenvolvimento das sociedades. Bibliografia Básica: DOBB, Maurice. A evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: LTC,1987. RESENDE, Cyro. História Econômica Geral. São Paulo: Papiros, 2012. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 12ª. ed. São Paulo. Zahar, 1982. Bibliografia Complementar: ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: UNESP, 1996. BLOC, Marc. A sociedade feudal. 1ª ed. Lisboa. Edições 70. 2009. HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções 1789-1848. São Paulo: Cia das Letras, 1995. HOBSBAWM, Eric. A Era do Capital 1848-1875. São Paulo: Cia das Letras, 1995. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios 1875-1914. São Paulo: Cia das Letras, 1995. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995. WEBER, Max. História Econômica Geral. Brasília: UNB, 2010 HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao Imperialismo. São Paulo: Forense-Universitárias, 2003.

    SOCIOLOGIA I - 60 HORAS Ementa:

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    A disciplina introduz o aluno às questões básicas da sociologia, tais como: a construção do objeto, sua diferenciação frente ao senso comum e outras disciplinas. Contextualiza a emergência do pensamento sociológico, assim como as mudanças associadas à modernidade enfocadas pela disciplina. Bibliografia Básica: DURKHEIM, Emile. Da Divisão do Trabalho Social. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. (Coleção Tópicos). MARX, K.; ENGELS, F. O Manifesto do Partido Comunista. Penguin – Companhia: São Paulo, 2012. WEBER, Max. A Ética Protestante e o “Espírito do Capitalismo”. Companhia das Letras: São Paulo, 2004. Bibliografia Complementar: ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Penso, 2012. LAKATOS, E. M. Sociologia Geral. São Paulo: Editora Atlas. POLANYI, Karl. Livro - A Grande Transformação: as Origens da Nossa Época. Campus – Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de; OLIVEIRA Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª ed. ver. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002

    ELEMENTOS DE CÁLCULO I - 60 HORAS Ementa: Introduzir os conceitos básicos da teoria de conjuntos necessários para o desenvolvimento da teoria de funções; Apresentar os tópicos principais da geometria analítica, familiarizando os alunos com as técnicas de construção e caracterização de certos objetos geométricos via coordenadas cartesianas; Abordar o estudo das funções elementares, apresentando a análise gráfica e propriedades características de cada função; Introduzir a noção intuitiva de limite buscando a apresentação do conceito formal; discutir métodos para cálculo de limites e também o cálculo pela definição. Consequentemente, utilizar a teoria de limites no estudo das funções contínuas; a apresentar a noção geométrica de derivada, expondo a relação entre os conceitos de derivada, limite e de reta tangente ao gráfico de uma função; introduzir o conceito formal de derivada e desenvolver as técnicas de cálculo diferencial via regras de derivação e propriedades. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol.1. Ed. 5. LTC Editora. LEITHOLD L. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.V1 STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Editora Pioneira, 2009. Vol.1. Bibliografia Complementar: ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,2007. V1. CHIANG, A. Matemática para Economistas. McGraw-Hil. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo: Um curso moderno e suas aplicações. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. SWOKOWSKI. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. Editora Makron Books, 1994. THOMAS, George Brinton. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

    INSTITUIÇÕES DE DIREITO - 75 HORAS Ementa: Trata-se de disciplina cujo conteúdo programático consiste em apresentar as instituições de Direito, compreendendo os limites e os desafios da lei para lidar com os diferentes conflitos sociais e as diferentes demandas sociais. Bibliografia Básica: FERES, Marcos Vinício Chein et elli (orgs.). Instituições de Direito. Juiz de Fora:

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    Editora da UFJF, 2011. Bibliografia Complementar: BANKOWSKI, Zenon. Vivendo plenamente a lei. Tradução de Lucas Dutra Bortolozzo, Luiz Reimer Rodrigues Rieffel e Athur Maria Ferreira Neto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DWORKIN, Ronald. O império do Direito. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MacCORMICK, Neil. Institutions of Law: an essay in legal theory. Oxford: Oxford University Press, 2008.

    CONTABILIDADE GERAL E INTRODUTÓRIA - 60 HORAS Ementa: Técnicas de leitura dos Demonstrativos Contábeis, entendimento e interpretação das posições dos elementos que compõem as peças contábeis, bem como, uso de técnicas para elaboração de demonstrações financeiras de acordo com dispositivos legais atualizados. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso básico de Contabilidade. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. IUDICIBUS, Sérgio de...[et.al.]. Contabilidade Introdutória. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar: BRAGA, Hugo Rocha e CAVALCANTI, Marcelo Almeida. Mudanças na lei Societária: Lei n º 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2008. BRASIL. Lei nº 11.638, de 04 dezembro de 2008. Altera e revoga dispositivos da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Publicada no DOU de 28.12.2007 - Edição extra. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm Acesso: 02 de abr. de 2012. IUDICIBUS, Sérgio de...[et.al.]. Manual de contabilidade societária. FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras, FEA/USP. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. PADOVEZE. Clóvis Luís. Manual de Contabilidade Básica, Contabilidade Introdutória e Intermediária. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2012. SANTOS, Ariovaldo. Demonstração do Valor Adicionado. Como elaborar e analisar a DVA. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. SANTOS, José Luiz dos ... ...[et.al.]. Manual de praticas contábeis: aspectos societários e tributários. 2. ed. Atualizada pela Lei n º 11.941/09 e pelas Normas do CPC. São Paulo: Atlas, 2011, RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

    2º PERÍODO

    FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA - 60 HORAS Ementa: O curso introduz os principais conceitos e princípios que norteiam a teoria Macroeconômica. São abordadas questões que envolvem a contabilidade nacional, o balanço de pagamentos, a taxa de câmbio, a moeda e a inflação. Além disso, são apresentados os fundamentos da teoria clássica e Keynesiana e algumas questões relacionadas às finanças públicas. Ao final do curso, espera-se que os alunos tenham o conhecimento inicial necessário para avançar no estudo da Macroeconomia. Bibliografia Básica: VICECONTI, P. E. V. e NEVES, S. Introdução à Economia. 12a ed. Saraiva, 2013.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm

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    MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 6ª ed. Cengage Learning, 20014. LOPES, L. M. & VASCONCELLOS, M A S. Manual de Macroeconomia: Básico e Intermediário. 3a ed. Atlas, 2008. Bibliografia Complementar ABEL, A. B.; BERNANKE, B. S. CROUSHORE, D. Macroeconomia. 6a ed. Prentice Hall, 2008. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. 10ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana, 2009. FROYEN, R. Macroeconomia: Teoria e Aplicações. 2a ed. Saraiva, 2013. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 7a ed. Rio de Janeiro, LTC 2010. SIMONSEN, M. H. e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 4a ed. Rio de Janeiro: Atlas,2009.

    POLÍTICA I - 60 HORAS Ementa: A natureza, principais características, transformações, alcance e limites da intervenção estatal à luz das relações entre Economia, Estado e Sociedade no Brasil contemporâneo. Bibliografia Básica: Draibe, Sonia. (1985). Rumos e Metamorfoses: um estudo sobre a constituição do Estado e as alternativas de industrialização no Brasil. Rio de Janeiro. Paz e Terra. Introdução. p. 11 a 55. Sallum Jr., B. (1996). Labirintos: dos generais à Nova República. São Paulo: Hucitec. DINIZ, Eli A difícil rota do desenvolvimento: empresários e a agenda pós-neoliberal. Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2007. Bibliografia Complementar AVRITZER, Leonardo. Reforma Política no Brasil. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2006. FIORI, Jose Luis. 60 Lições dos 90 - Década de Neoliberalismo. Editora Record: Rio de Janeiro, 2 ª ed., 2002. DINIZ, Eli (org.). Globalização, Estado e Desenvolvimento: Dilemas do Brasil no Novo Milênio. Editora FGV: São Paulo, 2007. MENEZES, Marilde Loiola de. Ética na política brasileira. In: biblioteca.clacso.edu.ar /ar /libros/anpocs00/gt17/00gt1713.doc. SCHWARTZMAN, Simon. A questão da ética na política (ou, o que havia de errado com a UDN?). IN: http://www.schwartzman.org.br/simon/etica.pdf SANTOS, Wanderley G. O EX-LEVIATA BRASILEIRO, DO VOTO DISPERSO AO CLIENTELISMO CONCENTRADO. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2006.

    ESTATÍSTICA ECONÔMICA I - 60 HORAS Ementa: Apresentação de técnicas para resumo de dados, apresentação dos mesmos, utilização de medidas estatísticas associadas a variáveis quantitativas, diagrama de Tukey, e Introdução ao cálculo de probabilidades, variáveis aleatórias unidimensionais e bidimensionais (discretas e contínuas). Bibliografia Básica: David P. Doane, Lori E. Seward. Estatística Aplicada à Administração e à Economia. 1ª ed. Editora Mcgraw Hill Interamericana, 2008. David R. Anderson, Dennis J. Sweeney e Thomas A. Williams. Estatística Aplicada à Administração e Economia. 2ª Ed. Editora Thomson Pioneira, 2007. John E. Freund. Estatística Aplicada à Economia, Administração e Contabilidade 11ª ed. Editora Bookman. Bibliografia Complementar: Allen L. Webster. Estatística Aplicada à Administração, Contabilidade e Economia. 3ª ed. Editora Mcgraw Hill Interamericana, 2006.

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    Gilberto A. Martins, Osmar Domingues. Estatística Geral e Aplicada. 4ª ed. Editora Atlas, 2011. Morettin, Pedro Alberto; Bussab, Wilton de Oliveira; Estatística Básica. 8ª ed. Editora Saraiva, 2013. Triola, Mario F.; Introdução à Estatística - Atualização da Tecnologia - 11ª Ed.. Editora LTC, 2013 Ermes M. da Silva; Elio M. da Silva; Valter Gonçalves; Afrânio C. Murolo; Estatística para os cursos de: Administração, Economia, Ciências Contábeis. 3ª ed. Editora Atlas, 1999.

    MATEMÁTICA FINANCEIRA - 60 HORAS Ementa: Juros Simples. Desconto Simples. Equivalência de Capitais. Juros Composto. Desconto Composto e Equivalência de Capitais. Rendas. Rendas Constantes e Rendas variadas. Bibliografia Básica: HAZZAN, Samuel, José Nicolau Pompeo. Matemática Financeira. 6ª edição. São Paulo: Saraiva, 2007. Puccini, Abelardo de Lima - Matemática Financeira (Objetiva e Aplicada) - Editora Saraiva, 2011. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Atlas. 1993. Bibliografia Complementar: SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira - Aplicação à Análise de Investimentos. 2. ed. São Paulo: Makron Books. 1999. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas. 1993. VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989. MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1993. GUERRA, Fernando. Matemática Financeira através da HP-12C. 2ª ed. Florianópolis: UFSC, 2001.

    ELEMENTOS DE CÁLCULO II - 60 HORAS Ementa: Desenvolver a extensão dos conceitos trabalhados na disciplina Elementos de Cálculo I para funções de várias variáveis, por meio de técnicas da geometria analítica. Contemplando: 1- aplicações da derivada, 2- integrais, 3- funções de várias variáveis. Bibliografia Básica: GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol.1. Ed. 5. LTC Editora. LEITHOLD L. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.V.1 LEITHOLD L. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.V.2 Bibliografia Complementar: KAPLAN, W. Cálculo Avançado, Vol.I Edgard Blucher, 1991. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage-Learning, Vol. 1 STEWART, J. Cálculo. 6. ed. Cengage-Learning, Vol. 2 GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol.2. Ed. 5, LTC Editora. CHIANG, A. Matemática para Economistas. McGraw-Hill.

    3º PERÍODO

    FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – 60 HORAS Ementa: História e análise da formação da economia brasileira, do período colomial à década de 30; Ciclos e modos de produção; A economia da escravidão; As questões da mãode-obra, abolição e migração; A transição para República, Café e Industrialização. Bibliografia Básica: FIGUEIREDO, J. Modos de Ver a Produção no Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2004.

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    FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. SOUZA, L. Formação Econômica do Brasil: tópicos especiais. São Paulo: LCTE, 2005. Bibliografia Complementar: BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico no Brasil, 1930 – 1964. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010. GORENDER, J. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1996. HOLANDA, S. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PIRES, M. e PAULINO, L.(orgs.) Economia Brasileira: da Colônia ao Governo Lula. São Paulo: Saraiva, 2010. PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. PRADO JÚNIOR, C. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1995. SODRÉ, N. Formação Histórica do Brasil. São Paulo: Graphia, 2010.

    HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I - 60 HORAS Ementa: A disciplina busca apresentar aos estudantes as ideias contextualizadas dos pensadores da economia desde a Antiguidade Clássica até meados do século XIX. Bibliografia Básica: COUTINHO, MAURÍCIO CHALFIN. Lições de Economia Política Clássica. Editora UNICAMP, Campinas - SP, 1993. FEIJÓ, RICARDO. História do pensamento econômico: de Lao Zi a Robert Lucas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MARX, KARL. O capital: crítica da economia política. Livro I, Volumes I e II. 30ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. Bibliografia Complementar: BIANCHI, ANA MARIA. A Pré-História da Economia: de Maquiavel a Adam Smith. São Paulo: Hucitec, 1988. BRUE, STANLEY L. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Learning, 2006. HEILBRONER, ROBERT L. História do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas). HUME, DAVID. Escritos sobre Economia. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os Economistas). NAPOLEONI, CLAUDIO. Smith, Ricardo e Marx: considerações sobre a história do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. SMITH, ADAM. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua Natureza e suas Causas. Volumes I e II. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas).

    ÁLGEBRA MATRICIAL – 60 HORAS Ementa: Matrizes e sistemas lineares. Determinantes. O espaço vetorial Rn. Transformações lineares. Autovalores e autovetores. Bibliografia Básica: ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8.ed. PORTO ALEGRE: Bookman, 2008. BOLDRINI, José Luiz; COSTA, Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO, Vera Lúcia; WETZLER, Henry G.. ÁLGEBRA linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1986. Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, Luiz Manoel; CUNHA, Marisa Ortegoza da. Álgebra Linear I. Vol 1, 2ª Ed. Fundação Cecierj/Consórcio Cederj, 2005. COELHO, Flávio Ulhoa; LOURENÇO, Mary Lilian. Um Curso de Álgebra Linear. 2a ed., São Paulo: EdUSP, 2005. HOFFMAN, Kenneth; KUNZE, Ray. Álgebra linear. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1970.

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    MICROECONOMIA I – 60 HORAS

    Ementa: Teoria do Consumidor, Teoria da Firma e Equilíbrio em Concorrência Perfeita. Bibliografia Básica: BESANKO, David A.; BRAEUTIGAN, Ronald R. Microeconomia - Uma Abordagem Completa. LTC, 2004. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: http://online.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1922-2 PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7ªed. São Paulo: Prentice-Hall, 2010. VARIAN, Hal R. Microeconomia. Princípios básicos: Uma abordagem moderna. 8ªed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval; OLIVEIRA, Roberto Guerra de. Manual de Microeconomia. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: Dos SANTOS, M. L; VIEIRA, W. C.; Liírio, V. S. Microeconomia Aplicada. Visconde do Rio Branco: Suprema, 2009. MANSFIELD, Edwin; YOKE, Gary. Microeconomia. Teoria e Aplicações. 11ªed. São Paulo: Saraiva, 2006. MAS-COLELL, A. et. al. Microeconomic Theory. New York: Oxford University Press, 1995. NICHOLSON, W.; SNYDER, C. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 12th edition, Cengage Learning, 2016. SCHMIDT, C. A. J. et. al. Microeconomia - Série Questões Anpec. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    MACROECONOMIA I – 60 HORAS Ementa: A disciplina objetiva apresentar os principais agregados macroeconômicos, ou seja, as variáveis e índices que constituem insumo para os modelos macroeconômicos. Bem como as relações existentes entre os agregados via identidades contábeis. O sistema de contas nacionais. O balanço de pagamentos. O modelo-insumo produto. A teoria dos números-índices. Bibliografia Básica: FEIJÓ, C.A.; RAMOS, R.L.O. Contabilidade Social: a nova referência das contas nacional do Brasil. Editora Campus/Elsevier. 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2013. PAULANI, L M.; BRAGA, M B. A nova contabilidade social: uma introdução à macroeconomia. Editora Saraiva, 4ª Edição, São Paulo, 2013. IBGE. Sistema de Contas Nacionais. www.ibge.gov.br Bibliografia Complementar: SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P. Macroeconomia. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. LOPES, L. e VASCONCELLOS, M. (orgs). Manual de Macroeconomia: básico e intermediário, São Paulo: Ed. Atlas, 3ª edição, 2008. GUILHOTO, J.J.M. Análise de Insumo-Produto: Teoria e Fundamentos. Apostila. Departamento de Economia. FEA-USP, cap. 1-3, 2009. Disponível em: http://mpra.ub.uni-muenchen.de/32566/2/MPRA_paper_32566.pdf LEQUILLER, F.; BLADES, D. Understanding National Accounts. OECD, Paris, 2007. LEONTIEF, W. A Economia do Insumo-Produto. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MILLER, R. E.; BLAIR, P. D. Input-Output Analysis: Foundations and Extensions. Cambridge University Press. 2ª Ed., 2009. UNITED NATIONS. System of National Accounts, 1993, 2008. Disponível em: https://unstats.un.org/unsd/nationalaccount/sna.asp. Acesso em: 05 nov. 2018. INTERNATIONAL MONETARY FUND. Balance of payments and international investment position manual. Washington, D.C.: 2009.

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    ESTATÍSTICA ECONÔMICA II- 60 HORAS Ementa: Desenvolver os conceitos de distribuições de probabilidade, amostragem, teste de hipóteses e análise de variância e suas aplicações. Análise de Correlação e introdução à análise de regressão. Bibliografia Básica: SWEENEY, D. J.; WILLIAMS, T. A. ; ANDERSON, D. R. Estatística Aplicada a Administração e Economia, São Paulo: THOMSON PIONEIRA, 2007 DOANE, D. P.; SEWARD, L. E. Estatística Aplicada a Administração e a Economia. São Paulo: MCGRAW HILL - ARTMED. 2008. WEBSTER, A. L. Estatística Aplicada a Administração e Economia. São Paulo: MCGRAW HILL - ARTMED, 2006 Bibliografia Complementar: HOFFMAN, R. Estatística para Economistas. Pioneira. GONÇALVES, V. SILVA, E.M, SILVA, E.M, MUROLO, A.C. Estatística: Para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis - Vol. 1, ATLAS. FABER, L. Estatística Aplicada, 4º Ed. 2010. Pearson Education. SPIEGEL, M.R. Estatística. São Paulo: Makron Books (Coleção Schaum), 3ª edição. 1993. MURTEIRA, B. Probalidades e Estatísticas, Vol 1 e 2. Mc Graw-Hill, 1997.

    4º PERÍODO

    HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II – 60 HORAS Ementa: A disciplina busca apresentar aos estudantes as ideias contextualizadas dos pensadores da economia desde o último quartel do século XIX até a contemporaneidade, delineando a formação das abordagens macroeconômica e microeconômica mainstream, bem como o desenvolvimento de escolas heterodoxas. Bibliografia Básica: BRUE, Stanley. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thompson, 2006. FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico: de Lao Zi a Robert Lucas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas). SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo Universal de Cultura, 1961. Bibliografia Complementar: JEVONS, William Stanley. A Teoria da Economia Política. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Economistas). MAZZUCCHELLI, Frederico. Os anos de chumbo: economia e política internacional no entreguerras. São Paulo: Editora UNESP; Campinas: FACAMP, 2009. MENGER, Carl. Princípios de Economia Política. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Economistas). POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000. SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1997. (Os Economistas).

    MICROECONOMIA II - 60 HORAS Ementa: Estruturas de mercado. Equilíbrio geral. Bem-estar. Externalidades. Bens públicos. Bibliografia Básica: PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7ªed. São Paulo:

  • PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFJF/GV Projeto proposto em 2014, aprovado em 2015 e revisado em 2019.

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    Prentice-Hall, 2010. VARIAN, Hal R. Microeconomia. Princípios básicos: Uma abordagem moderna. 8ªed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval; OLIVEIRA, Roberto Guerra de. Manual de Microeconomia. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: Dos SANTOS, M. L; VIEIRA, W. C.; Liírio, V. S. Microeconomia Aplicada. Visconde do Rio Branco: Suprema, 2009. MANSFIELD, Edwin; YOKE, Gary. Microeconomia. Teoria e Aplicações. 11ªed. São Paulo: Saraiva, 2006. MAS-COLELL, A. et. al. Microeconomic Theory. New York: Oxford University Press, 1995. NICHOLSON, W.; SNYDER, C. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 12th edition, Cengage Learning, 2016. SCHMIDT, C. A. J. et. al. Microeconomia - Série Questões Anpec. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    MACROECONOMIA II – 60 HORAS Ementa: O curso busca aprofundar o conhecimento sobre as principais teorias macroeconômicas de curto e longo prazo. Para tanto, analisa o efeito de políticas econômicas segundo a teoria clássica e a teoria dos ciclos econômicos (IS-LM e Mundell-Fleming). Além disso, discute as principais formas de conduzir a economia e aplicar políticas públicas em diferentes horizontes de tempo. Bibliografia Básica: MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8a ed. Rio de Janeiro, LTC 2015. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 7a ed. São Paulo: Pearson, 2017. FROYEN, R. Macroeconomia: Teoria e Aplicações. 2a ed. Saraiva, 2013. Bibliografia Complementar: LOPES, L. M.; BRAGA, M. B.; VASCONCELLOS, M A S.; TONETO JUNIOR, R. Macroeconomia – Teoria e Aplicações de Política Econômica. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2018. KRUGMAN, P.; WELLS, R. Macroeconomia. 3ª ed. Elsevier – Campus, 2015. DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. Macroeconomia. 11ª ed. São Paulo: McGraw-Hill Interamericana, 2013. SIMONSEN, M. H. e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 4a ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2009. ABEL, A. B.; BERNANKE, B. S. CROUSHORE, D. Macroeconomia. 6a ed. Prentice Hall, 2008. ROMER, D. Advanced Macroeconomics. 5a ed. McGraw-Hill Education. 2018.

    ECONOMETRIA I - 60 HORAS Ementa: Introdução à econometria. Análise de regressão linear simples. Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Hipóteses de MQO. Teorema de Gauss-Markov. Estimação de intervalos e testes de hipóteses. Análise de regressão linear múltipla. Previsão. Formas funcionais. Modelos de regressão com variáveis binárias. Bibliografia Básica: GUJARATI, D.; PORTER, D. Econometria Básica. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Bookman, 2011, 920p. WOOLDRIDGE, J.M. Introdução à Econometria: uma abordagem moderna. 2ª Edição. São Paulo: Editora Cenagage Learning, 2011, 725p. MADDALA, G. S. Introdução à econometria. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2003, 345p. Bibliografia Complementar:

  • PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – UFJF/GV Projeto proposto em 2014, aprovado em 2015 e revisado em 2019.

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    CAMERON, A.C.; TRIVEDI, P.K. Microeconometrics using stata. 2ªed., Texas: Editora Stata Press, 2010, 732p. JOHNSTON, J.; DiNARDO, J. Métodos econométricos. 4ª. Edição. Lisboa: McGrawHill,2001, 573p. KENNEDY, P. Manual de Econometria. 1ª Edição, Editora Campus Elsevier, 2009, 624p. STOCK, J. H.; WATSON, M. W. Econometria. Pearson, 2004. [Disponível na Biblioteca Virtual Universitária]. HEISS, Florian. Using R for Introductory Econometrics, Createspace Independent Publishing Platform, 2016. GREENE, W. H. Econometric analysis. 8a Ed. Pearson. 2017.

    5º PERÍODO

    ECONOMIA POLÍTICA – 60 HORAS Ementa: Estudar o arcabouço que define os processos de decisão social pela ótica da teoria econômica, por meio de modelos que expliquem como arcabouços institucionais formam as políticas econômicas e a organização política, através da decisão dos agentes em situações de não mercado ou de mercado político. Bibliografia Básica: BIDERMAN, C.; AVARTE, P. (orgs). Economia do Setor Público no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. FARO, José Eleno; CASTRO, Luciano: Teoria da Escolha. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 2007. Disponível em: https://impa.br/wp-content/uploads/2017/04/25CBM_08.pdf VARIAN, Hal R. Microeconomia: uma abordagem moderna. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Aluísio. Introdução à Economia Matemática. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 1982. ALESINA, Alberto. Macroeconomic Policy in a two-party system as a repeated game. Quarterly Journal of Economics, n. 102, p.651-679, 1987. BUCHANAN, James M. The economics of politics. Transatlantic Arts, 1978. BUCHANAN, James M.; TULLOCK, Gordon. The calculus of consent. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1962. CRUZ, A. A. A teoria da escolha pública – Uma visão geral de seus elementos sobre a ótica de Gordon Tullock em sua obra “Governement Failure”, 2011. DIAS, Marco Antonio. James Buchanan e