News abrasel 54

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Notícias Abrasel #54.

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NOTÍCIAS ABRASEL#54

O S E T O R D E A L I M E N T A Ç Ã O F O R A D O L A R E M R E V I S T A

Abrasel RS | Março 2015 | www.rs.abrasel.com.br | Twitter: @AbraselRS | Facebook: abraselrsTelefone: 51.30129922

u sempre quis fazer um curso de in-glês, só que os cursinhos são muito caros e eu não tinha como pagar”,

conta a técnica em Nutrição Mariana Branco Proença, que há quatro anos trabalha no Bar Ocidente, em Porto Alegre. O antigo desejo começou a tornar-se realidade quando Maria-na recebeu um email da Abrasel RS comuni-cando inscrições gratuitas para um curso de inglês através do Programa Nacional de Aces-so ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec): “Foi aí que aproveitei a oportunidade e fiz mi-nha inscrição”.Por meio de uma parceria com a Secretaria Estadual do Turismo (Setur), a Abrasel RS atua na articulação de cursos de qualificação profissional em áreas estratégicas para o de-senvolvimento do setor de alimentação fora do lar, além de captar alunos. O projeto co-meçou alguns anos antes da Copa do Mundo no Brasil, com o objetivo de suprir a deman-da por mão de obra qualificada para o evento internacional. Após o evento, a Abrasel RS, que já apoiava a iniciativa, “abraçou” as vagas

disponíveis nos cursos e iniciou um trabalho mais ostensivo para o seu preenchimento.De acordo com a diretora-executiva da Abra-sel RS, Thaís Kapp, o sucesso do projeto deve--se ao trabalho conjunto entre diferentes ór-gãos e instituições. “Isso é resultado da união que a Abrasel defende: o Senac, a Setur e a Abrasel resolveram se unir para ofertar esta qualificação, e assim conseguimos fechar essa turma”, afirma a diretora.O curso de inglês frequentado por Mariana, por exemplo, é executado pelo Senac, e tem ajudado a profissional em suas atividades no estabelecimento. “Existem muitos termos téc-nicos, além de artigos e matérias na área da Nutrição, que são em inglês. Fora os turistas, que vêm bastante no Ocidente, e sempre têm perguntas sobre o cardápio”, relata ela. Além da língua estrangeira, a Abrasel RS tra-balha atualmente na articulação de outros dois cursos: Produção Cultural e Libras. No que de-pender da vontade de Mariana, a qualificação não para por aqui: “Se houverem outros cursos, certamente vou buscar o aperfeiçoamento”.

A Abrasel está levantando informações sobre a conjuntura econômica do setor de bares e restaurantes. Por isso, em parceria com a Fispal, a associação realiza uma pesquisa com objetivo de apoiar o processo de decisão de empresários e formuladores de políticas públicas relaciona-das ao Setor de Alimentação Fora do Lar.

Para responder, basta acessar ao lado. O tempo médio de resposta não ultrapassa 10 minutos. A pesquisa terá periodicidade trimestral e ren-derá créditos para os participantes, que podem ser conferidos direta-mente com a Abrasel RS. Nenhum dado individual será divulgado e a Abrasel assegura o sigilo das informações prestadas.

PARCERIA ENTRE ABRASEL E SETUR GARANTE QUALIFICAÇÃO GRATUITA VIA PRONATEC

PESQUISA SOBRE A CONJUNTURA ECONÔMICA DE BARES E RESTAURANTES PESQUISA:

Oportunidade de qualificar mão de obra: A viabilização de oportuni-dades de desenvolvimento profissional de mão de obra de seus associados é uma das diretrizes da Abrasel.

Responda a pesquisa acessan-do o endereço:

https://pt.surveymonkey.com/s/MercadoAFL1-15

Ou através de um aplicativo que leia o QR Code abaixo:

PARTICIPE!

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PERFIL SHANA POLETTODESDE JOVEM APAIXONADA POR COZINHAR, A ADMINISTRADORA DE EMPRESAS SHANA POLETTO VIU A OPORTUNIDADE DE EMPREENDER EM UMA PEQUENA PASTELARIA DA QUAL ERA CLIENTE. NESTE BATE-PAPO, A PORTO-ALEGRENSE CONTA SUA TRAJETÓRIA E OS PLANOS PARA O FUTURO.

Usina do Pastel: Shana Poletto, proprietária da Usina do Pastel, já pensa em ampliar sua atuação através de franquias.

Usina do Pastel(Av. Cristóvão Colombo, 2614, Porto Alegre).www.usinadopastel.com.br / Telefone: (51) 30290142

Usina do Pastel

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Como surgiu a Usina do Pastel?

Faz sete anos que estamos na Cristóvão. Mas come-çou no Jardim Planalto, compramos a ideia de um pessoal do interior do qual éramos clientes. A gente comeu e adorou. Era nos fundos de uma casa, o pastel era da família deles. Eles queriam se mudar e fizeram uma proposta. Já era Usina, mas não tinha layout, não tinha imagem. Alguns sabores tradicionais a gente manteve, outros mudamos bastante. Demos uma cara pra ela no início. Desde então deu muito certo. Co-meçamos só com tele-entrega, mas clientes do bairro pediam muito um espaço pra comer no local. Então mudamos pra uma loja um pouquinho maior. Logo depois resolvemos ir pra um ponto na avenida Adda Mascarenhas. Foi onde quintuplicou o nosso movi-mento. Fechamos uma semana pra mudar o equipa-mento e ficamos com aquele medo. Antes fazíamos 110 pastéis (diários), e aí na reabertura a gente fez 630, isso no primeiro dia.

Você já havia trabalhado com alimentação?

Eu sou formada em administração e ex-bancária. Foi meu primeiro negócio. Eu tenho aquele ritmo desde garota, era sempre eu que ia para a cozinha. Então diziam: “Tu tem que abrir um estabelecimento co-mercial de alimentos”, e eu respondia: “Eu não, vou

ganhar dinheiro pra não poder gastar”. Acabei mor-dendo a língua naquela época.

O que inspira o cardápio, já que tem outras coisas além do pastel?

O foco sempre foi o pastel. Há o diferencial da massa, que é levemente adocicada, e o diferencial de ser um pastel arte. Ele é feito na hora. Normalmente quando tu comes um pastel que é produzido antes, uma espe-ciaria mais forte como cebola ou azeitona contamina o sabor do produto. A minha ideia é tu conseguires sentir todos os sabores, e isso se consegue com ele fei-to na hora. Com todos os recheios na bancada, onde a gente monta na hora, veio junto a batata (assada e recheada). Ela foge do glúten e não é frita. E a mesma massa (do pastel), a gente faz assada. Não é uma mas-sa diferente, a mesma massa a gente assa. O diferen-cial de tudo é a massa.

Que planos tem para o futuro da Usina?

Quero franquear. Já dei um passo que foi separar a tele-entrega da loja, porque estava com uma demanda muito grande. Então uma consultoria do Sebrae reco-mendou essa solução. Hoje está em uma outra unida-de, funciona como produção durante o dia e à noite é somente tele. A minha meta é em julho fechar o con-trato das franquias, e até o final do ano ter a primei-

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A PARTIR DA CRISE HÍDRICA QUE ATINGE GRAVEMENTE SÃO PAULO DESDE O ANO PASSADO E PREOCUPADA COM A FALTA DE ÁGUA QUE AMEAÇA TAMBÉM OUTRAS REGIÕES DO PAÍS, A ABRASEL ESTÁ ORIENTANDO SEUS ASSOCIADOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UMA UTILIZAÇÃO MAIS RACIONAL DA ÁGUA.

Opções para quem está de dieta: De olho em quem está de olho na balança, a Usina do Pastel oferece opções de pastéis integrais, feitos no forno.

ra na Zona Sul. Tem muita gente da Zona Sul que vem aqui e pergunta: “Tu não vais abrir lá perto de casa?”. Eles brincam que a gasolina subiu muito, dizem: “Shana, eu vou começar a te cobrar a gasolina, porque eu venho aqui uma vez por semana e a gasolina não dá” (risos). Também estou empenhada nessa parte do Food Truck, que eu acho o máximo, acompanho bastante. É uma coisa que veio pra ficar. São meus dois objetivos, a franquia e o Food Truck.

A Usina foi assaltada recentemente. É um problema recorrente?

A nossa segurança está muito ruim. A gen-te tem segurança (privada) aqui, tem alar-me monitorado, tem câmeras. É um custo fixo bem alto. Não tem como evitar. Nós estamos aqui há sete anos e já entraram três vezes. Cada vez estou me “gradeando” mais, gastando mais com isso. A gente foi fazer a ocorrência e a moça da delegacia comentou que agora os policiais não podem mais fazer

hora extra, então tem menos polícia ainda. O policial que veio nos atender na madru-gada teve que sair correndo, que tinha dado outro problema. Então, o que a gente pode pedir? Segurança é uma coisa que a gente precisa. E, por mais que a gente gaste com particular, ainda não é suficiente.

E em outras demandas, o que o setor pode fazer?

Eu entrei há pouco na Abrasel, porque vi o trabalho da associação. Sou muito ligada ao Sebrae. Acho que o grupo tem que se unir, juntar forças, não só pra a pauta dos impos-tos, como também para a questão de leis trabalhistas. Toda união é muito importan-te, e acho que o sistema da Abrasel tem que ser esse. O setor de alimentos tem uma em-pregabilidade enorme, investimentos, então a gente precisa de mais apoio. Me associei na Abrasel pra me unir ao grupo e juntar forças. Essa é a ideia.

CONFIRA DICAS PARA REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA

Com a adoção de determinadas práticas, é possível aumen-tar a economia deste recurso natural e diminuir custos.Além de dicas sobre o uso da água em banheiros e cozinhas, ambientes onde há maior gasto, existem alguns equipamen-tos que ajudam a reduzir seu consumo. A higienização de utensílios e alimentos é o principal foco nas cozinhas. Nos banheiros, pias e descargas podem ser adaptadas de modo a consumir menos água.

Um dos equipamentos disponíveis no mercado é a bacia sa-nitária VDR (Volume de Descarga Reduzido). A bacia VDR substitui a bacia comum com caixa acoplada e reduz em até 50% o fluxo em descargas. Em pias, recomenda-se a insta-lação do arejador de vazão. A peça mistura ar à água e pode diminuir o consumo em mais de 70%. Há também o redutor de vazão - pequeno anel que controla a saída de água da tor-neira - que chega a reduzir o gasto pela metade.

HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS:Retirar o excesso de sujeira. Umedecer uma esponja em solução detergente. Iniciar a lavagem com água aquecida a 44ºC, constituindo lotes ensaboados de acordo com o espaço disponível. Enxaguar em água corrente, fechando a torneira a cada interrupção do enxágue para iniciar um novo lote.

HIGIENIZAÇÃO DE ALIMENTOS:Preparar um local próprio (bancadas, cubas, panelas, monoblocos), fazendo a desinfecção destes locais. Desfolhar as verduras. Separar as folhas e desprezar as partes estragadas, sempre com a torneira fechada.Desinfetar em cuba específica, imergindo os alimentos em solução clorada a 200 PPM por 20 minutos. (1 colher de sopa de água san-itária a 2,0-2,5% em 1 litro de água potável – mín. 100 e máx. 250 PPM); ou a utilização do hipoclorito (segundo orientação no frasco). Monitorar a concentração de cloro. Não deve estar inferior a 100 PPM. Monitorar a turvação da solução e a presença de resíduos. Enxugar em cuba específica com água potável ou em solução de água e vinagre a 2% (2 colheres de sopa para 1 litro de água potável).

EQUIPAMENTOS PARA REDUZIR CONSUMO:Bacia VDR: substitui a bacia sanitária comum. Reduz cerca de 50%. Arejador de vazão: instalado em torneira de pia. Reduz cerca de 70%. Redutor de vazão: instalado em torneira de uso geral. Reduz cerca de 50%. Válvula automática: instalada no mictório. Reduz cerca de 50%.

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Foto: Luis Francisco Silva / Gaudí Soluções em Comunicação

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ASSOCIOU

QUINTAL ORGÂNICOAv Nilo Peçanha, 633. De terça a sexta das 11h45 às 15h, sábados das 11h45 às 16h. Jantar a partir das 20h.

O que oferece: Menu do dia com couvert, entrada e prato principal. Também tem produtos para levar e espaço para eventos.

Desde: maio de 2013

Associou à Abrasel em: março de 2015

ABRIU

MARYAKI RESTO LOUNGERua Hilário Ribeiro, 292. Todos os dias,

das 11h30 às 15h e das 18h às 2h.

O que oferece: Culinária japonesa e peruana à la carte ( jantar), e buffet variado (almoço). Happy hour com

promoções das 18h às 20h.

Desde: dezembro de 2014.

SEMPRE ATENTA À MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO DE ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR, A ABRASEL RS, ATRAVÉS DO SEU INFORMATIVO, INAUGURA UM ESPAÇO DEDICADO A NOVOS ASSOCIADOS E ESTABELICIMENTOS RECÉM INAUGURADOS.

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Fotos: Divulgação / Quintal Orgânico